COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 nov/15 Mais um complicador O destaque da semana foi o ajuste na alocação de ativos que foi realizado após a eleição presidencial nos EUA. Com a decisão e em meio de fortes incertezas, as promessas de aumento de gastos e de corte de impostos geraram expectativas do recrudescimento da inflação e, paralelamente, elevaram em 0,36 p.p. as taxas de juros dos Treasuries de 10 anos para 2,15%. Com isso, o movimento de aumento da aversão ao risco foi intensificado e refletido na depreciação das moedas emergentes. A despeito da queda consistente das expectativas inflacionárias e dos favoráveis dados do IPCA de outubro, o novo cenário elevou os prêmios no mercado futuro de juros e, consequentemente, a taxa real de juros ex-ante. A pesquisa mensal de comércio apontou nova retração em setembro. Combinados com os dados da indústria e de serviços, os números sinalizam uma retração do PIB no terceiro trimestre. Finalmente, os indicadores de desempenho do mercado de trabalho, elaborados pela FGV, também não sugerem sinais de reversão do movimento de contração do emprego. Dessa forma, com o aumento dos prêmios de risco, o ritmo da recuperação econômica pode se mostrar mais lento do que o esperado e desejado. Expectativas IPCA Próximos 12 meses 7,3% 6,8% 6,3% 5,8% 5,3% 4,8% Fonte: Focus BC PIB - Mediana das projeções Variação anual Fonte: Focus BC 1,30% 1,20% 1,13% -3,19% -3,31% -3,37% 14/10/ /11/ /11/ ,93% Fonte: Focus BC Projeções IPCA % Mediana-agregado 11/11/16 Há 1 semana Há 4 semanas Nov 0,39 0,40 0,45 Dez 0,60 0,60 0, ,84 6,88 7, ,93 4,94 5,04 Na semana, o Boletim Focus apresentou redução nas expectativas inflacionárias. A inflação projetada para os próximos 12 meses diminuiu 0,02 p.p., encerrando em 4,93%, da mesma forma a mediana para o fechamento de Para o ano de 2016, houve uma queda de 0,04 p.p. para 6,84%. A projeção para a variação do IPCA em novembro é de 0,39%, enquanto a de dezembro permanece em 0,60%. A pesquisa dos indicadores referentes à atividade econômica sinaliza uma deterioração das expectativas. A mediana para o crescimento do PIB em 2016 encerrou em -3,37% ante -3,31% na semana anterior. Já para 2017, a projeção da expansão da economia reduziu-se em 0,07 p.p. para 1,13%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 out/14 out/14 out/14 IPCA Serviços subjacentes Variação anual 11,0% Subjacentes IPCA Difusão MM12M 72% 10,0% 70% 9,0% 8,0% 7,0% 7,9% 68% 66% 66,7% 6,0% 6,7% 64% 5,0% 62% Abertura por núcleos 10% 9% 8% 7% 6% 5% IPCA-EX IPCA-MS IPCA-DP 7,8% 7,6% 6,9% A inflação de outubro ficou em 0,26%, contra 0,08% no mês anterior. Essa é a taxa mais baixa para o mês desde Com uma desaceleração de 2,8 p.p. no ano, a inflação em 12 meses é claramente declinante, encerrando o mês em 7,9%. A alta mensal foi influenciada pelo grupo de transporte que variou 0,75%. Vale ainda destacar a segunda deflação consecutiva no grupo de alimentos e bebidas. Mostrando uma forte queda desde fevereiro de 2015, a média móvel de 12 meses do índice de difusão corrobora o movimento de desinflação. A alta dos preços dos serviços subjacentes (que desconsidera itens mais voláteis como turismo, serviços domésticos, cursos e comunicação) segue em forte arrefecimento, permanecendo abaixo do índice cheio desde setembro de Finalmente, as medidas de núcleo também mostram redução. De forma geral, os indicadores mostram perda de forma da inércia inflacionária. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 nov/15 nov/15 Taxa de Juros Swap DI pré a.a. 16% 15% 14% 13% 12,50% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 7,21% 12% 6,0% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 14,0% 13,5% 13,0% 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% Fonte: BM&FBovespa hoje Meses 11/11/16 04/11/16 14/10/16 A estrutura a termo da taxa de juros reagiu ao resultado da eleição norte-americana e às possíveis implicações para os mercados emergentes. Após alcançar o piso de 12,29% a.a., a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias elevou-se fortemente para 12,50% a.a. com o anúncio da vitória do candidato republicano. O aumento da aversão ao risco no exterior impactou nos vértices de dois e três anos, que subiram 0,30 p.p. e 0,50 p.p., respectivamente. Com a queda de 0,02 p.p. da inflação projetada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante acumulou um crescimento de 0,13 p.p. para 7,21% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 nov/15 Câmbio Real/US$ Volatilidade 4,5 4,0 17% 15% 13% 16,5% 3,5 3,402 11% 9% 3,0 7% Fonte: Bloomberg Fonte: BM&FBovespa Índice Emergentes* ,96 O mercado de câmbio também se ajustou às incertezas geradas pela eleição norteamericana. O temor quanto ao aumento do protecionismo e aos impactos fiscais das medidas anunciadas na campanha refletiu no índice das moedas emergentes que caiu 3,3% na semana, chegando a 65,96 pontos o menor patamar desde fevereiro desse ano. Em relação ao real, o dólar apreciou-se em 5,1%, encerrando a R$ 3,40. A moeda americana não alcançava esse valor desde 21/06/16. Com a volatilidade, o Banco Central suspendeu as ofertas de swap reverso e retomou os leilões do swap tradicional, o que não ocorria desse abril. Decorrente desses fatores, a volatilidade do câmbio mais que dobrou na semana, chegando a 16,5% - o maior valor nos últimos seis meses. Fonte: JP Morgan * Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 nov/15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 Aversão ao Risco Quadro Comparativo CDS Variação em pontos-base País 11/11/16 Semana Mês 12 meses Brasil Reino Unido França Espanha África do Sul Chile México Rússia T-Note 10 anos a.a. 2,40% 2,00% 1,60% 1,20% 2,15% Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent última cotação US$ Fonte: Bloomberg 44,75 Em meio às incertezas do novo governo nos EUA, as promessas de aumento de gastos e de corte de impostos criam expectativas do recrudescimento da inflação e, paralelamente, elevaram as apostas quanto à elevação da taxa de juros. Com isso, a taxa de juros implícita na negociação dos Treasuries de 10 anos elevouse em 0,36 p.p. para 2,15%. Nesse sentido, observou-se um aumento da aversão ao risco, notadamente para as economias emergentes. Os prêmios dos CDS desses países apresentaram altas expressivas, com o do Brasil subindo 16 pontos para 302 pts. O da Rússia foi a exceção, talvez beneficiado pelo possível maior alinhamento político com o novo presidente dos EUA. Também influenciando por esse movimento, a cotação do petróleo tipo Brent apresentou uma baixa de 1,8%, fechando em US$ 44,75, em meio às preocupações quanto o acordo da Opep para o corte de produção e ao aumento dos estoques acima do esperado nos EUA. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 mar/14 jun/14 set/14 mar/15 set/15 mar/14 jun/14 set/14 mar/15 set/15 PMC Evolução das vendas reais Acumulado em 12 meses Volume de vendas Por Setor - índice base jul/2011 = % 120 5% 110 0% ,01-5% -10% -6,6% -10,0% ,00-15% 70 varejista varejista ampliado Setor Renda Setor Crédito Variação mensal Série com ajuste sazonal Com. Varejista ampliado Com. Varejista Mat. Construção Veículos Outros artigos Mat. Escritório Papelaria Art. Farmacêuticos Eletrodomésticos Vestuário Supermecados Combustíveis -4,7% -4,9% -0,1% -2,0% -1,0% -0,8% -3,1% -0,3% -1,3% -2,0% -2,3% -2,6% -2,1% -2,5% -0,7% -0,2% -1,4% -0,5% -1,7% 1,8% 2,9% 0,0% 1,0% 0,6% O comércio varejista encerrou setembro com uma retração de 1,0%, abaixo das expectativas dos analistas de mercado. Considerando-se o comércio ampliado com materiais para construção e veículos a queda foi de apenas 0,1%. No trimestre, com ajuste sazonal, nota-se uma contração de 2,7%. Esse resultado, conjugado com os dados da PIM, apontam um desempenho fraco para o PIB do 3T16. No mês, os únicos grupos que apresentaram altas foram os dos artigos farmacêuticos e veículos. Esse último foi beneficiado pela correção dos efeitos das greves em algumas montadoras e de problemas com alguns fornecedores em agosto. Já para supermercados, a desaceleração da inflação de alimentos e bebidas aparece como fator positivo. O volume de vendas dos setores dependentes da operação de crédito exibiu maior queda na margem (1,1%). As quedas das concessões de crédito e a contração do mercado de trabalho sugerem que a recuperação do setor ainda está distante. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 Veículos Produção anual Acumulado em 12 meses 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% -30% -20,4% Exportações Acumulada em 12 meses 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% -50% 25,0% Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA Estoque MM6M (mil unidades) Fonte: ANFAVEA 219 De acordo com a ANFAVEA, foram produzidos 180 mil veículos em outubro, acumulando-se no ano 1,7 milhão de unidades, bem abaixo da meta de 2,3 milhões. Vale lembrar que em setembro o volume foi impactado negativamente pelas greves em algumas montadoras e problemas no fornecimento de peças. Para que fosse alcançada, seria necessária uma produção de 257 mil veículos nos últimos dois meses de 2016, bem superior à média do ano de 178 mil. Considerando-se a produção acumulada em 12 meses, o mês encerrou com retração menos intensa do que em setembro, 20,4% ante 21,9%, respectivamente. As exportações reduziram o ritmo de expansão de 31,0% a.a. para 25,0% a.a., provavelmente por causa da recente valorização do real. A queda do estoque é persistente conforme aponta a série com a média móvel de seis meses fechando em 219 mil unidades, o que equivaleria a 40 dias de vendas. Finalizando, o percentual de financiamentos no total de vendas ficou em 51,7% - o menor patamar desde Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 out/14 nov/15 Indicadores de Desempenho do Mercado de Trabalho Variação mensal ICD IAEmp 0,6 0,8 Fonte: FGV Evolução , , ICD IAEmp Os indicadores de desempenho do mercado de trabalho da FGV apontam uma deterioração das condições em outubro. O indicador antecedente de emprego (IAEmp) teve redução de 0,8 p.p. no mês, totalizando 92,9 pts. Os componentes que mais contribuíram para a queda foram o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e o ímpeto de contratações nos próximos meses. Já o indicador coincidente de desemprego subiu 0,6 pts para 99,2. Essa é a segunda alta consecutiva, o levando próximo à máxima histórica. A perda de intensidade na velocidade de alta sugere uma atenuação no ritmo de queda do pessoal ocupado. Os dados indicam que a situação do mercado de trabalho ainda é bastante difícil, não havendo sinais de reversão. A leitura conjunta dos índices indica que a recuperação será mais complicada do que a até então esperada. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 fev-15 abr-15 jun-15 ago-15 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 Movimento de Câmbio Comercial Em US$ bilhões Financeiro Em US$ bilhões Exportação Importação Compras Vendas Fonte: BCB Fonte: BCB Posição dos bancos Em US$ bilhões O saldo do câmbio comercial mostrou uma entrada de US$ 2,6 bilhões em outubro, fruto de US$ 13,7 bilhões de exportação e de US$ 11,1 bilhões de importação. No âmbito financeiro, o mês fechou com saldo de US$ 6,1 bilhões, sendo US$ 44,0 bilhões provenientes de compras e US$ 37,9 bilhões de vendas. Esse último favorecido pela as operações referentes à repatriação e regularização de ativos no exterior, conforme a Lei Com isso, o déficit acumulado no ano ficou em US$ 6,9 bilhões ante um superávit de US$ 7,6 bilhões no mesmo período de Os bancos mantém posição vendida em dólar desde agosto de 2013, encerrando outubro com exposição de US$ 27 bilhões, o que significa uma retração de 24,2% na margem. Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO fev/16 abr/16 Expectativas Juros reais em queda Na semana, observou-se a redução do sentimento de aversão ao risco, apesar das dúvidas quanto aos desdobramentos da política monetária nos EUA e na União

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Rompida a barreira psicológica Com as expectativas de um crescimento mais sólido da economia norte-americana e a possibilidade de maiores pressões inflacionárias com o aumento das cotações das commodities,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Inflação nos EUA afeta o dólar Diante dos sinais de que a inflação nos EUA permanece abaixo da meta perseguida pelo Fed, o dólar se depreciou globalmente em razão da menor probabilidade de que ocorra uma

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Persiste o ajuste nas transações correntes Na semana, apesar do anúncio do programa de leilões e concessões por parte do Governo Federal, a taxa de câmbio do real descolou-se dos seus pares emergentes,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Momentaneamente em 6,50% a.a. Com a retirada da menção da permanência temporária dos juros básicos abaixo dos níveis de longo prazo e a afirmação da solidez da atividade, o Federal Reserve indicou quatro

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Selic de 6,75% em fevereiro Na semana, o BCE e o BOJ mantiveram inalteradas suas estratégias de política monetária. Já o FED decidiu pela elevação de 0,25 p.p. na taxa básica de juros para a faixa entre

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Desempenho mais fraco do real Expectativas A semana foi marcada pelo tom de cautela com os possíveis desdobramentos das questões políticas nos EUA, envolvendo temas como o próximo orçamento e as críticas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO IBC-Br cresce 0,3% no 2T17 Na semana, configurou-se um cenário global mais favorável ao apetite por risco, com o aumento dos preços das commodities e apreciação das moedas emergentes. Por outro lado, incertezas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Condições mais favoráveis Embora ainda que não eliminadas, o encontro entre os EUA e a Comissão Europeia serviu para reduzir as tensões no comércio internacional, diminuindo na semana a aversão ao risco.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO dez/17 Sinal positivo da alta dos investimentos Em linha com o aumento dos prêmios de risco pelas incertezas quanto aos rumos da reforma da previdência, o spread entre as taxas de juros de um e três anos

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Risco e dólar caem na semana A semana apresentou uma elevação no apetite ao risco, beneficiada pela divulgação da ata da última reunião do Fed que assinala as dificuldades de que a inflação convirja para

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Cai o custo da dívida mobiliária interna Apesar da apreciação na semana, a divulgação dos dados de inflação nos EUA abaixo do esperado ajudou a conter o avanço do dólar, que encerrou a semana cotado a

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Ventos positivos para a inflação Com a divulgação do IPCA de setembro em 0,08%, bem abaixo do esperado pelo mercado, houve uma correção das expectativas inflacionárias apontadas pelo Boletim Focus. Dessa

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Copom não descarta ritmo mais intenso de queda da Selic A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, em que a taxa básica de juros foi reduzida em 1,00 p.p., não afasta a possibilidade de que

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Mantidos os roteiros Seguindo o roteiro, o Copom manteve a taxa básica de juros inalterada em 6,5% a.a., em linha com as expectativas do mercado. Da mesma forma, o Federal Reserve manteve a taxa básica

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Balanço de risco assimétrico O Copom manteve a taxa Selic em 6,5% a.a., como esperado. Contudo, o seu comunicado veio em um tom mais duro, atribuindo no seu balanço de risco um peso maior ao acompanhamento

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Melhora no ambiente externo A melhora do ambiente externo, com a diminuição dos temores de uma eventual guerra cambial, propiciou o aumento de apetite ao risco, beneficiando as cotações das moedas emergentes,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Novo equilíbrio? Expectativas Constatou-se na semana uma relativa dissipação da volatilidade originada pelos desdobramentos da eleição presidencial norte-americana. Apesar do nível mais elevado da rentabilidade

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Provável finalização do ajuste externo A semana do dia 21 a 28 de outubro não apontou alterações significativas no que tange aos indicadores das expectativas inflacionárias. A taxa do swap DI prefixado

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Atenção aos indicadores de atividade Expectativas A proximidade de um acordo comercial entre EUA e China, alinhada aos dados positivos do mercado de trabalho norte-americano e à recuperação industrial

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