COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Desemprego se eleva e massa salarial sobe A semana foi marcada pela divulgação de vários indicadores da economia doméstica. A forte desaceleração do IGP-M em abril, com uma deflação de 1,1%, indica a manutenção do processo de desinflação. Os juros prefixados dos vértices mais curtos da estrutura a termo reduziram-se, de modo que a taxa real ex-ante atingiu 4,5% a.a. A despeito de algumas sinalizações positivas para a atividade econômica, em março, a taxa de desemprego alcançou uma nova máxima (13,7%). A boa notícia ficou com a elevação da massa salarial em 1,2% na margem diante da queda da inflação. Com estabilidade no mês, o déficit primário encerrou março em 2,3% do PIB. Já o déficit em transações correntes manteve a trajetória de redução, fechando março em 1,1% do PIB. O movimento foi beneficiado pelo superávit da balança comercial de US$ 51,1 bilhões no acumulado em 12 meses. A arrecadação teve uma queda real de 1,2% na comparação anual, totalizando R$ 99,0 bilhões. Com uma alta de 8,0% em termos reais e uma redução do seu custo nominal para 11,5% a.a., a dívida líquida interna fechou março em R$ 3,1 trilhões. Por último, o índice de confiança do empresário industrial, elaborado pela CNI, apresentou redução na margem, porém permanece em patamar que expressa confiança. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 5,0% 4,9% 4,8% 4,7% 4,6% 4,5% 4,64% Fonte: Focus BC IPCA (%) Mediana - agregado 28/04/17 Há 1 semana Há 4 semanas Abr 0,20 0,21 0,40 Mai 0,52 0,52 0, ,03 4,04 4, ,30 4,32 4,50 PIB - Mediana das projeções Variação anual 0,47% 0,43% 0,46% 2,50% 2,50% 2,50% 31/03/17 20/04/17 28/04/ No Boletim Focus, a mediana das projeções do IPCA para abril recuou 0,01 p.p. para 0,20%. Já para maio, permaneceu em 0,52%. Assim, a estimativa para 2017 diminuiu em 0,01 p.p. para 4,03%, enquanto que a de 2018 saiu de 4,32% para 4,30%. Por sua vez, a inflação esperada para os próximos 12 meses apresentou uma elevação de 0,04 p.p., fechando em 4,64%. A mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2017 teve um novo e ligeiro aumento de 0,03 p.p. para 0,46%. Já a mediana para 2018 permanece em 2,50%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swap DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 13,1% 12,6% 12,1% 11,6% 11,1% 10,6% 10,1% 9,6% 9,1% 9,30% a.a. 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 4,45% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 12,2% 11,8% 11,4% 11,0% 10,6% 10,2% 9,8% 9,4% 9,0% hoje Fonte: BM&FBovespa Meses 28/04/17 21/04/17 31/03/17 Os juros futuros encerraram a semana em queda, principalmente as taxas de prazo mais curto. A taxa do swap pré-fixado em 360 dias recuou 0,08 p.p., terminando em 9,30% a.a.. Com a elevação das expectativas inflacionárias, a taxa real de juros ex-ante encerrou em 4,45% a.a., com uma baixa significativa de 0,12 p.p.. Já a estrutura a termo das taxas de juros indicou queda nos vértices de seis meses e de um ano, de 0,11 p.p. e 0,08 p.p., respectivamente. No que se refere às taxas mais longas, a de dois anos não apresentou alterações, enquanto que a de três anos se elevou em 0,03 p.p.. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Dollar Index 3, , ,3 3,2 3, ,05 3,1 98 3,0 96 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,24 Na semana, o dólar se apreciou em 0,9% frente ao real, encerrando a semana cotado em R$ 3,18. No mês de abril, o ganho foi de 1,7%, o que significou a maior alta mensal desde, quando da ocasião das eleições presidenciais nos EUA. Já o índice que mede o comportamento das moedas de países emergentes em relação ao dólar apresentou uma leve baixa de 0,2%, terminando em 68,24 pts.. Esses movimentos são opostos ao observado no Dollar Index que mede a variação da moeda norte-americana frente às principais divisas globais, que fechou com um recuo de 0,9% aos 99,05 pts.. 64 Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Brasil França Espanha África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base EMBI Pontos-base Na semana Fonte: Bloomberg No mês Fonte: J.P. Morgan Petróleo Brent - última cotação US$ Fonte: Bloomberg 51,73 Na semana, houve uma melhora na percepção de risco global, com os principais indicadores apresentando quedas. O CDS para a economia brasileira teve um recuo de seis pts., terminando em 218 pts.. No mês, a baixa foi de nove pts.. No grupo analisado, a exceção ficou com a África do Sul que apresentou aumentos mensal e semanal de dois pts.. Já o índice que mede o spread do retorno dos títulos soberanos de países emergentes apresentou uma baixa de dez pts., encerrando no patamar de 324 pts.. Quanto ao petróleo, o barril tipo Brent encerrou com uma queda de 0,4% na semana, cotado a US$ 51,73. Prevaleceram as preocupações diante da divulgação de dados conflitantes para os estoques nos EUA, que apontaram uma redução dos estoques da commodity e um aumento para os de gasolina. A incerteza, também, foi alimentada por declarações de autoridades de países membros da Opep no que se refere a possíveis aumentos na produção. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 abr/15 ago/15 abr/16 ago/16 jul/14 nov/14 nov/15 jul/14 nov/14 nov/15 Pnad Contínua Desocupação Trimestre móvel Pessoas Ocupadas Em milhões de pessoas 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 13,7% // 5,0% 6% 85 Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução Massa Salarial Rendimento Habitual real - mar/12= ,0 No 1T17, a taxa de desemprego alcançou 13,7%, o que representa um contingente de 14,2 milhões de pessoas desempregadas um acréscimo de 1,7 p.p. no trimestre. No mesmo período de 2016 a taxa estava em 10,9%. Considerando o volume da ocupação, o trimestre encerrou com 88,9 milhões de pessoas ocupadas o mesmo patamar de abril de Um dos fatores que explica o forte crescimento do desemprego no mês é o aumento da quantidade de pessoas na força de trabalho, refletindo a maior disposição da população em procurar emprego. Do lado positivo, a evolução da massa salarial segue em ritmo de recuperação, com a melhora de 1,2% na margem do rendimento habitual real diante da queda da inflação. Utilizando um índice da massa salarial com base em mar/12, o indicador fechou o mês em 107 pts. o maior patamar desde jan/16. Fonte: IBGE Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 abr/16 mai/16 ago/16 IGP-M IGP-M Variação mensal Variação Mensal Por grupo 1,69% INCC -0,08% 0,36% 0,82% 0,33% 0,18% 0,15% 0,20% 0,16% 0,54% 0,64% 0,08% 0,01% IPC 0,33% 0,38% -0,03% -1,10% IPA -1,77% -0,17% Fonte: FGV Fonte: FGV Abertura IPA Variação mensal MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS -5,22% BENS INTERMEDIÁRIOS Fonte: FGV BENS FINAIS IPA - EP -0,05% -0,39% -0,77% -0,08% 0,36% -0,17% -1,77% Em abril, o IGP-M apresentou uma expressiva queda de 1,10%, ante a ligeira alta de 0,01% no mês anterior. Com isso, a evolução anual segue com forte tendência cadente, encerrando em 3,4%. No acumulado do ano até abril, a retração foi de 0,36% contra a alta de 3,30% em Na abertura, apenas o índice de preços ao consumidor (IPC) registrou alta no mês, embora abaixo do mês anterior (0,33% contra 0,38%) e refletindo o aumento dos preços com alimentação e amortizado pela queda da tarifa de eletricidade residencial. Já o índice nacional de custo da construção (INCC) saiu de uma elevação mensal de 0,36% para uma retração de 0,08% em abril. Já o índice de preços ao atacado (IPA) caiu ainda mais do que em março (-1,77% ante -0,17%). Esse movimento reflete a forte contração de 5,22% das matérias primas brutas, motivada pela retração nos preços de algumas commodities, em especial, nas cotações do minério de ferro, soja e milho. Em 12 meses, o IPA que representa cerca de 60% do IGP-M encerrou com crescimento de 2,7%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 mar/12 ago/12 jan/13 jun/13 nov/13 abr/14 fev/15 mai/16 jun/14 jun/15 jun/14 jun/15 Setor Externo Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi , , Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões Exportações Importações 194,4 143,3 Em março, observou-se um superávit de US$ 1,4 bilhão no saldo das transações correntes, acima do esperado pela autoridade monetária. Esse é o melhor resultado para o mês desde Para isso, favoreceu o saldo da balança comercial. Com isso, no acumulado em 12 meses totalizou um déficit de US$ 20,6 bilhões, equivalente a 1,1% do PIB. Com a entrada de US$ 7,1 bilhões, o investimento direto no país totalizou US$ 85,9 bilhões em 12 meses (4,6% do PIB). A entrada de divisas do exterior segue em nível historicamente elevado. Como destaque, ficam os fluxos positivos de US$ 4,2 bilhões em participação no capital e de US$ 2,9 bilhões de empréstimos intercompanhia. Com relação à balança comercial, observou-se em março um superávit de US$ 51,1 bilhões no acumulado em 12 meses. O resultado é beneficiado pelo bom desempenho das commodities, dos semi manufaturados e da melhora dos termos de troca. O Banco Central projeta para o final de 2017 um déficit em conta corrente de US$ 30,0 bilhões (1,45% do PIB). Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 mar/12 ago/12 jan/13 jun/13 nov/13 abr/14 fev/15 mai/16 set/10 mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 set/10 mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 Política Fiscal Déficit Pimário Acumulado em 12 meeses Déficit Nominal Acumulado em 12 meses 4% 3% 2,3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% 12% 10% 9,2% 8% 6% 4% 2% 0% Evolução da Dívida Em relação ao PIB 78% 73% 68% 63% 58% 53% 48% 43% 38% 33% 28% DLSP DBGG 71,6% 47,8% Em março, o déficit primário do Governo Federal acumulado em 12 meses estabilizou-se em 2,3% do PIB, e com uma queda de 0,1 p.p. no trimestre. O resultado primário é decorrente da queda real das receitas e da alta real das despesas. Porém, essa evolução indica as dificuldades em se alcançar a meta de déficit de R$ 139 bilhões em O déficit nominal acumulado em 12 meses teve uma alta de 0,7 p.p. no mês, encerrando em 9,2% do PIB. Esse movimento foi impactado pela elevação dos juros nominais em 0,7 p.p. na margem, que fecharam em 6,8% do PIB. Assim, a dívida líquida do setor público apresentou um crescimento de 9,5 p.p. em relação a, terminando em 47,8% do PIB. Com uma elevação de 5,3 p.p. em 12 meses, a dívida bruta do governo geral fechou março em 71,6%. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 mar/13 jul/13 nov/13 jul/14 nov/14 nov/15 jun/14 jun/15 jun/14 jun/15 Dívida Pública Federal Dívida Mobiliária Federal Interna Fora do Banco Central - R$ trilhões Custo médio nominal (a.a.) 3,3 3,1 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9 1,7 1,5 17% 16% 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 11,5% Composição da DPMFi 45% 40% 35,9% 35% 30% 33,2% 25% 27,9% 20% 15% 10% 5% 0% Prefixado Selic Preços A dívida pública federal interna fora do Banco Central ficou em R$ 3,1 trilhões em março (49,2% do PIB), indicando uma alta real de 8,0% em 12 meses. O custo médio nominal da dívida pública mobiliária federal reduziu-se em 0,6 p.p. em março, encerrando em 11,5% a.a. ante 12,5% a.a. no mesmo período de Esse movimento é fruto da diminuição da taxa básica de juros da economia e da redução do estoque de derivativos cambiais do Banco Central e, consequentemente, da redução do custo de sua rolagem. Considerando a composição da DPMFi, os títulos indexados à Selic seguem ganhando participação, fechando em 27,9%. Com alta de 0,8 p.p. na margem, os títulos prefixados terminaram com 35,8% de representatividade. Já os títulos indexados a preços estão perdendo atratividade com o arrefecimento da inflação e encerraram com 33,2% de participação, uma diminuição de 0,4 p.p. no mês. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 IR PF IR PJ CSLL CIDE PIS/Cofins IOF jun/14 jun/15 jun/14 jun/15 Arrecadação Acumulado em 12 meses Em RS tri Evolução real Acumulada em 12 meses 1,3 1,2 5% 3% 0% -3% -5% -8% -1,2% 1,1-10% Fonte: Receita Federal Fonte: Receita Federal Variação no mês 30,3% 27,2% 11,6% Fonte: Receita Federal 2,8% 2,5% -15,1% Em março, a arrecadação federal somou R$ 99,0 bilhões contra R$ 92,4 bilhões no mês anterior. Destaque para a alta de 14,2% na margem da arrecadação com impostos sobre a renda, sendo 30,3% só para os impostos de pessoa física e 11,6% para pessoa jurídica. Ainda no mês, a arrecadação via CSLL teve um forte aumento de 27,2% na margem. Já do ponto de vista da tributação do consumo, a arrecadação com a CIDE cresceu 2,8% em março e a com o PIS/Cofins fechou com uma alta de 2,5%. Por outro lado, o imposto arrecadado com as operações financeiras retraiu-se em 15,1% no mês. Assim, a arrecadação federal totalizou R$ 1,3 trilhão no acumulado em 12 meses, o que representa uma queda de 1,2% em termos reais na comparação com o mesmo período de Desconsiderando o montante de R$ 46,8 bilhões arrecadado em outubro do ano passado com o programa de repatriação de recursos do exterior, a arrecadação acumulada em 12 meses recuou 4,8% em termos reis em relação a março de Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 out/15 jan/16 abr/16 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 out/15 jan/16 abr/16 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 out/15 jan/16 abr/16 Índice de Confiança do Empresário Industrial ICEI Diferença entre CA e EF Média móvel de seis meses 55 53, , Fonte: CNI Fonte: CNI Abertura Por porte de empresa Fonte: CNI 55,4 51,6 49,7 Pequenas Médias Grandes Após três meses em alta, o índice de confiança do empresário industrial (ICEI)* reduziu-se em 0,9 pts. em abril, fechando em 53,1 pts. ainda acima do patamar de 50 pts. que indica que os empresários continuam confiantes. Na comparação com o mesmo período de 2016, a melhora é de 16,3 pts.. Considerando a abertura por porte de empresa, todos os grupos tiveram retração no mês, sendo em maior intensidade nas médias (-1,5 pts.). O grupo das grandes empresas segue com um maior nível de confiança (55,4 pts.) seguido pelo das médias (51,6 pts.) e das pequenas (49,7 pts.). Vale destacar que o indicador relativo à expectativa futura (EF) permanece em nível superior ao das condições atuais (CA). Contudo, como descreve a série com a média móvel de seis meses da diferença entre os dois grupos, há uma redução desse hiato que encerrou abril em 11,9 pts. *Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 abr/16 mai/16 ago/16 abr/16 mai/16 ago/16 abr/16 mai/16 ago/16 Indicadores de Confiança FGV Índices de Confiança Dessazonalizados NUCI (%) ,2 76, ,4 62,8 Ind. Transf. Construção Ind. Transf. Construção Fonte: FGV Fonte: FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Fonte: FGV 89,1 84,2 82,2 Serviços Comércio Consumidor Em abril, os indicadores de confiança elaborados pela FGV apontaram direções distintas nas séries com ajuste sazonal. Os setores da indústria de transformação, construção e comércio tiveram melhoras na margem (0,6%, 1,9% e 4,1%, respectivamente), encerrando em 91,2 pts., 76,5 pts. e 89,1 pts., na ordem. Por outro lado, fecharam com queda no mês os indicadores do setor de serviços (-1,3%) e para os consumidores (-3,6%). Assim, a confiança em abril terminou em 84,2 pts. para o de serviços e em 82,2 pts. para os consumidores. Por último, o nível de utilização da capacidade instalada apresentou uma queda de 0,2 p.p. para o setor de construção, encerrando em 62,8% o menor patamar desde o início da série em abr/13. Já a capacidade instalada para o setor da indústria de transformação teve um ligeiro aumento de 0,1 p.p. para 73,4%. Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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