COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Queda nas projeções do PIB Expectativas Apesar do cenário desafiador em 2018, a política monetária cautelosa dos EUA viabilizou a redução da aversão ao risco das economias emergentes, porém não foi suficiente para impulsionar a demanda interna. O crescimento do PIB de apenas 1,1% em 2018 e a alta no 4T18 de 0,13% na série dessazonalizada arrefeceram as expectativas. Os números do Caged de janeiro apontam a criação líquida de 34,3 mil vagas, contudo a taxa de subutilização da força de trabalho encerrou em 24,3%, segundo a Pnad Trimestral. O mercado de trabalho e o baixo carrego estatístico sublinham as dificuldades que estão traduzidas nas projeções da pesquisa Focus que indicaram uma redução de 0,18 p.p. na estimativa da taxa de crescimento do PIB para 2019 (2,30%). A combinação da ancoragem das expectativas inflacionárias, com as surpresas positivas na inflação corrente, o elevado hiato do produto e a limitação de expansão das despesas públicas, propiciada pelo Teto dos Gastos, deverá alimentar o debate acerca da taxa real de juros necessária para intensificar a recuperação cíclica. Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 4,39% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 01/03/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,35 0,34 0,36 0,36 0,35 0, ,85 3,85 3, ,00 4,00 4,00 Fonte: Focus BCB PIB - Mediana das Projeções Variação anual 2,65% 2,70% 2,50% 2,48% 2,30% 01/02/ /02/ /03/2019 Fonte: Focus BCB Após a divulgação do PIB de 2018, as projeções de crescimento da atividade econômica para os próximos dois anos foram revistas. No boletim Focus, a mediana das estimativas de 2019 recuou 0,16 p.p. para 2,30% a.a. e a de 2020 caiu 0,10 p.p. para 2,70% a.a.. As projeções inflacionárias exibiram pequenas oscilações. Para fevereiro e março, houve alta de 0,01 p.p. para 0,35% e 0,36%, na ordem. Já a expectativa para o IPCA de 2019 e 2020 permanece em 3,85% e 4,00%, respectivamente. A inflação esperada para os próximos 12 meses avançou para 4,04% a.a., enquanto que a implícita nas negociações de títulos públicos subiu para 4,39% a.a.. Por fim, as projeções para a taxa Selic e a de câmbio para o final de 2019 permaneceram em 6,50% a.a. e R$ 3,70, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2018.II 2018.III 2018.IV 2017.IV 2018.I 2018.II 2018.III 2018.IV PIB 4T18 PIB Trimestral Série dessazonalizada Variação Anual Acumulado em 4 trimestres 0,28% 0,41% 0,05% 0,53% 0,13% Investimento Administração Pública Consumo Serviços Indústria Agropecuária PIB -2,49% -0,87% -0,46% 4,13% 0,02% 1,90% 1,36% 1,30% 0,52% 0,56% 0,10% 1,12% 1,06% 12,54% Fonte: IBGE Fonte: IBGE FBCF/PIB 17% 16% 15,9% 15% 14% Fonte: IBGE Na série dessazonalizada, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,13% no 4T18 após uma alta de 0,53% no trimestre anterior. O resultado frustrou as expectativas de mercado. Pela ótica da oferta, o resultado foi composto pelas elevações de 0,22% na agropecuária e de 0,24% em serviços, com retração de 0,27% na indústria. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,43%, com recuo de 0,26% da administração pública e queda expressiva de 2,54% nos investimentos. Em 2018, o PIB apresentou alta de 1,12% após 1,06% no ano anterior. Na abertura, o destaque positivo fica para a elevação de 4,13% nos investimentos (FBCF). Com maior peso, o setor de serviços cresceu 1,30% e o de consumo 1,90%. Ademais, destaca-se o fraco desempenho da indústria no ano (+0,56%). Apesar do bom comportamento, o nível dos investimentos em relação ao PIB caiu para 15,9%, após alcançar 16,9% no 3T18, mesmo patamar do 2T16. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Taxa de Juros Swap DI Pré a.a. 8,5% 8,0% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 4,5% 4,0% 7,5% 3,5% 7,0% 3,0% 6,5% 2,5% 6,0% 6,40% 2,0% 2,27% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 3,95 3,45 2,95 2,45 1,95 2,18 A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias apresentou uma ligeira elevação de 0,03 p.p. na semana, encerrando em 6,40% a.a.. Com a alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante subiu somente 0,02 p.p. para 2,27% a.a.. Com o comportamento decepcionante do PIB em 2018 alta de 1,1% no ano, abaixo das expectativas do mercado, retoma-se a discussão de um eventual corte na taxa básica de juros. O diferencial da taxa de juros de um e cinco anos subiu 0,09 p.p. para 2,18 p.p.. A baixa volatilidade na taxa de juros reflete a pouca movimentação com o feriado de carnaval e as indefinições quanto à aprovação da reforma da previdência. Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Câmbio Real/US$ Dollar Index 4,30 4,20 4, ,527 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3, Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,347 Com uma apreciação de 0,83% na semana, o dólar fechou cotado a R$ 3,78. O índice que calcula a variação das moedas de países emergentes em relação ao dólar caiu 0,55% para 63,35 pts., enquanto que o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa norte americana em relação a uma cesta de moedas de países desenvolvidos subiu somente 0,02% para 96,53 pts.. O Banco Central mantém sua estratégia de rolagem dos swaps cambiais, permanecendo com uma exposição de US$ 68,86 bilhões. Destaque para o leilão de linha no montante de USD 3,0 bilhões realizado em 25/2. 60 Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (a.a.%) 320 3, , ,78 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2, ,5 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 65,07 A semana foi de sinais mistos com relação ao apetite ao risco. Por um lado, o adiamento da sobretaxa nas importações chinesas pelos EUA favoreceu, por outro, pesaram os riscos geopolíticos entre os EUA e a Coreia do Norte, assim como entre a Índia e o Paquistão. Com isso, o prêmio ao risco soberano brasileiro, apurado pelo CDS de cinco anos, aumentou um ponto para 164 pts.. Após a divulgação do PIB dos EUA no 4T18 com alta de 2,9% a.a., acima das expectativas, os retornos das T-notes de 10 anos subiram 0,11 p.p. para 2,76% a.a.. Ainda, o mercado levou em consideração a declaração do presidente do Fed, Jeremy Powell, reforçando a abordagem paciente com a política monetária. Por fim, a cotação do petróleo tipo Brent recuou 3,05% na semana, encerrando a US$ 65,07. O baixo crescimento da economia mundial segue pressionando o preço da commodity. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 jun/18 IGP-M IGP-M Variação mensal Abertura IPA Variação mensal 0,07% 0,64% 0,57% 1,38% 1,87% 0,70% 0,51% 1,52% 0,89% 0,01% 0,88% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS BENS INTERMEDIÁRIOS -0,30% -0,35% -0,99% 3,23% -0,49% BENS FINAIS 1,19% 0,52% -1,08% IPA - EP -0,26% 1,22% Fonte: FGV Fonte: FGV IGP-M Evolução anual 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% Fonte: FGV 7,60% O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) acelerou seu ritmo de crescimento de 0,01% em janeiro para 0,88% em fevereiro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) exibiu alta de 1,22% após recuar 0,26% no mês passado. Dentre os componentes, as matérias primas brutas avançaram 3,23% após registrar deflação de 0,30% um mês antes. Neste caso, pesaram as altas nos preços de minério de ferro (11,98%) e leite in natura (8,63%). Já os preços dos bens finais subiram 1,19% na margem e dos bens intermediários registraram deflação de 0,35%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,58% para 0,26% e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) saiu de 0,40% para 0,19% neste mês. Em 12 meses, o IGP-M encerrou com uma alta de 7,60% contra 6,74% em janeiro. Na mesma base comparativa, o IPA cresceu 9,50%, o IPC teve alta de 4,13% e o INCC aumentou 4,14%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 jun/18 jun/18 jan-15 jul-15 jan-16 jul-16 jan-17 jul-17 jan-18 jul-18 jan-19 Emprego Evolução do Emprego Em milhares Diferença entre Salários Admissão e Demissão em termos reais - MM6M (R$ mil) , Fonte: Caged Fonte: Caged Subutilização da Força de Trabalho 27% 25% 24,3% 23% 21% 19% 17% 15% Fonte: Pnad Trimestral Os dados do Caged para o mês de janeiro apontaram a criação líquida de 34,3 mil vagas de trabalho, decorrente de 1.325,1 mil contratações e 1.290,8 mil demissões. No mês, quase todos os setores tiveram crescimento no número de vagas, com destaque para serviços com o aumento de 43,4 mil postos de trabalho. Por sua vez, o comércio registrou contração de 65,9 mil postos. Contudo, os números contrapõem-se aos resultados da PNAD Trimestral encerrada em, que mostraram uma deterioração no mercado de trabalho. A taxa de subutilização da força de trabalho, que leva em consideração, além da população desocupada, a quantidade de pessoas que trabalham menos de quarenta horas por semana e gostariam de trabalhar mais, atingiu 24,3% da força de trabalho, o que representa uma alta de 0,4 p.p. em relação ao trimestre findo em. Em outras palavras, quase um quarto da força de trabalho está subutilizada. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 jun/18 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 Estatísticas Fiscais Déficit Primário Mensal - Em R$ Bilhões 41 Necessidades do Setor Público Acumulada em 12 meses (R$ bilhões) Evolução da Dívida Em relação ao PIB 88% 78% 68% 58% 48% 38% 28% DLSP DBGG 76,74% 54,03% Em janeiro, o resultado do setor público consolidado voltou a registrar saldo positivo, após acumular déficit por dois meses consecutivos. O superávit primário ficou em R$ 46,8 bilhões ante déficit de R$ 41,1 bilhões em. O déficit total acumulado em 12 meses foi de R$ 108,3 bilhões, situando-se bem abaixo da meta do governo de R$ 139,0 bilhões. Em relação ao PIB, o déficit primário ficou estável em 1,57%. A conta de juros nominal mostrou uma queda mensal de 0,14 p.p. para 5,38%, reduzindo o déficit nominal para 6,95% (-0,14 p.p. na margem). Com o avanço marginal de 1,5 p.p. nas operações compromissadas do Banco Central, o equivalente a 17,9% do PIB, a dívida líquida do setor público apresentou alta de 0,26 p.p. na margem e fechou em 54,03% do PIB em janeiro. Já a dívida bruta do governo geral subiu 0,04 p.p. no mês para 76,74% do PIB. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jun/18 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 Transações Correntes Saldo em Transações Correntes Mensal - em US$ milhões Saldo em Transações Correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi Em janeiro, o saldo em transações correntes foi negativo em US$ 6,54 bilhões. Em, o déficit foi de US$ 815 milhões. A redução do saldo na balança comercial e o aumento do déficit na conta de renda primária contribuíram para tal desempenho. No período, o resultado das contas de bens e de serviços foi deficitário em US$ 928 milhões (US$ 19,09 bilhões no acumulado em 12 meses). Vale destacar que ajustes contábeis em operações no âmbito da Repetro (Regime Aduaneiro Especial de incentivo aos investimentos no setor de óleo e gás) tiveram impacto significativo nos números do comércio exterior. Considerandose o acumulado em 12 meses, o déficit em transações correntes cresceu 1,76% na margem para US$ 14,76 bilhões. As contas externas permanecem em níveis confortáveis. Os Investimentos Diretos no País (IDP) fecharam janeiro com uma entrada de US$ 5,86 milhões, totalizando US$ 85,822 bilhões no acumulado em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 jun/18 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 Balança Comercial Saldo Comercial Mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 70 3,0 6,4 5,9 6,1 5,8 3,9 2,8 5,1 5,9 4,2 6,6 2,2 3, , Fonte: MDIC Fonte: MDIC Balança Comercial Acumulada em 12 meses 25% 15% 5% -5% -15% -25% -35% Fonte: MDIC 16,24% 8,35% Importações Exportações O saldo da balança comercial encerrou fevereiro superavitário em US$ 3,67 bilhões ante US$ 2,19 bilhões do mês anterior. O resultado é fruto de US$ 16,29 bilhões em exportações e de US$ 12,62 bilhões em importações. Em, observou-se um superávit comercial de US$ 3,0 bilhões. No acumulado em 12 meses, a balança somou US$ 58,70 bilhões, o que representa uma elevação marginal de 1,2%. Na mesma base comparativa, as exportações terminaram o período em US$ 240,3 bilhões, sendo uma alta de 8,3% em relação a. Por sua vez, as importações crescem em ritmo mais acelerado, de 16,2% a.a., totalizando US$ 181,6 bilhões. A perspectiva é de que com a retomada do crescimento econômico, tende a acelerar o aumento das importações, reduzindo o saldo da balança comercial e deteriorando as contas transações correntes. Contudo o ritmo lento de expansão, sinalizado pelos dados do PIB 4T18, mitiga essa possibilidade. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Índice de Confiança - Serviços Consumidor Comércio Ind. Transf. 99,0 96, Situação Atual Expectativas IC 102,6 96,5 90,6 Fonte: FGV Fonte: FGV NUCI Ind. Transf. Serviços 82,4 74,1 Os indicadores de confiança elaborados pela FGV apresentaram quedas, em fevereiro, com exceção à indústria de transformação, que subiu 0,8 pts. na margem para 99,0 pts.. A maior contração foi no índice do comércio, caindo 3,8 pts. para 100,0 pts., seguido por: consumidor com retração de 2,6 pts. para 96,1 pts. e serviços com baixa de 1,7 pts. para 96,5 pts. O comportamento dos índices reflete a piora do sentimento quanto às Expectativas Futuras (EF) em detrimento às Condições Atuais (CA). Destaque para as quedas nas diferenças entre EF e CA dos consumidores (29,1 pts.), comércio (13,6 pts.), serviços (12,0 pts.) e indústria (0,4 pts.). Finalizando, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou alta de 1,4 pts. na margem para a indústria de transformação. Em menor proporção, o NUCI dos serviços aumentou 0,3 pts. na margem. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 11

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