COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
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- Cristiana Estrada
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1 Queda nas projeções do PIB Expectativas Apesar do cenário desafiador em 2018, a política monetária cautelosa dos EUA viabilizou a redução da aversão ao risco das economias emergentes, porém não foi suficiente para impulsionar a demanda interna. O crescimento do PIB de apenas 1,1% em 2018 e a alta no 4T18 de 0,13% na série dessazonalizada arrefeceram as expectativas. Os números do Caged de janeiro apontam a criação líquida de 34,3 mil vagas, contudo a taxa de subutilização da força de trabalho encerrou em 24,3%, segundo a Pnad Trimestral. O mercado de trabalho e o baixo carrego estatístico sublinham as dificuldades que estão traduzidas nas projeções da pesquisa Focus que indicaram uma redução de 0,18 p.p. na estimativa da taxa de crescimento do PIB para 2019 (2,30%). A combinação da ancoragem das expectativas inflacionárias, com as surpresas positivas na inflação corrente, o elevado hiato do produto e a limitação de expansão das despesas públicas, propiciada pelo Teto dos Gastos, deverá alimentar o debate acerca da taxa real de juros necessária para intensificar a recuperação cíclica. Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 4,39% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 01/03/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,35 0,34 0,36 0,36 0,35 0, ,85 3,85 3, ,00 4,00 4,00 Fonte: Focus BCB PIB - Mediana das Projeções Variação anual 2,65% 2,70% 2,50% 2,48% 2,30% 01/02/ /02/ /03/2019 Fonte: Focus BCB Após a divulgação do PIB de 2018, as projeções de crescimento da atividade econômica para os próximos dois anos foram revistas. No boletim Focus, a mediana das estimativas de 2019 recuou 0,16 p.p. para 2,30% a.a. e a de 2020 caiu 0,10 p.p. para 2,70% a.a.. As projeções inflacionárias exibiram pequenas oscilações. Para fevereiro e março, houve alta de 0,01 p.p. para 0,35% e 0,36%, na ordem. Já a expectativa para o IPCA de 2019 e 2020 permanece em 3,85% e 4,00%, respectivamente. A inflação esperada para os próximos 12 meses avançou para 4,04% a.a., enquanto que a implícita nas negociações de títulos públicos subiu para 4,39% a.a.. Por fim, as projeções para a taxa Selic e a de câmbio para o final de 2019 permaneceram em 6,50% a.a. e R$ 3,70, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 01
2 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2018.II 2018.III 2018.IV 2017.IV 2018.I 2018.II 2018.III 2018.IV PIB 4T18 PIB Trimestral Série dessazonalizada Variação Anual Acumulado em 4 trimestres 0,28% 0,41% 0,05% 0,53% 0,13% Investimento Administração Pública Consumo Serviços Indústria Agropecuária PIB -2,49% -0,87% -0,46% 4,13% 0,02% 1,90% 1,36% 1,30% 0,52% 0,56% 0,10% 1,12% 1,06% 12,54% Fonte: IBGE Fonte: IBGE FBCF/PIB 17% 16% 15,9% 15% 14% Fonte: IBGE Na série dessazonalizada, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,13% no 4T18 após uma alta de 0,53% no trimestre anterior. O resultado frustrou as expectativas de mercado. Pela ótica da oferta, o resultado foi composto pelas elevações de 0,22% na agropecuária e de 0,24% em serviços, com retração de 0,27% na indústria. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,43%, com recuo de 0,26% da administração pública e queda expressiva de 2,54% nos investimentos. Em 2018, o PIB apresentou alta de 1,12% após 1,06% no ano anterior. Na abertura, o destaque positivo fica para a elevação de 4,13% nos investimentos (FBCF). Com maior peso, o setor de serviços cresceu 1,30% e o de consumo 1,90%. Ademais, destaca-se o fraco desempenho da indústria no ano (+0,56%). Apesar do bom comportamento, o nível dos investimentos em relação ao PIB caiu para 15,9%, após alcançar 16,9% no 3T18, mesmo patamar do 2T16. Comportamento Semanal de Mercado Página 02
3 Taxa de Juros Swap DI Pré a.a. 8,5% 8,0% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 4,5% 4,0% 7,5% 3,5% 7,0% 3,0% 6,5% 2,5% 6,0% 6,40% 2,0% 2,27% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 3,95 3,45 2,95 2,45 1,95 2,18 A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias apresentou uma ligeira elevação de 0,03 p.p. na semana, encerrando em 6,40% a.a.. Com a alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante subiu somente 0,02 p.p. para 2,27% a.a.. Com o comportamento decepcionante do PIB em 2018 alta de 1,1% no ano, abaixo das expectativas do mercado, retoma-se a discussão de um eventual corte na taxa básica de juros. O diferencial da taxa de juros de um e cinco anos subiu 0,09 p.p. para 2,18 p.p.. A baixa volatilidade na taxa de juros reflete a pouca movimentação com o feriado de carnaval e as indefinições quanto à aprovação da reforma da previdência. Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 03
4 Câmbio Real/US$ Dollar Index 4,30 4,20 4, ,527 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3, Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,347 Com uma apreciação de 0,83% na semana, o dólar fechou cotado a R$ 3,78. O índice que calcula a variação das moedas de países emergentes em relação ao dólar caiu 0,55% para 63,35 pts., enquanto que o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa norte americana em relação a uma cesta de moedas de países desenvolvidos subiu somente 0,02% para 96,53 pts.. O Banco Central mantém sua estratégia de rolagem dos swaps cambiais, permanecendo com uma exposição de US$ 68,86 bilhões. Destaque para o leilão de linha no montante de USD 3,0 bilhões realizado em 25/2. 60 Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04
5 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (a.a.%) 320 3, , ,78 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2, ,5 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 65,07 A semana foi de sinais mistos com relação ao apetite ao risco. Por um lado, o adiamento da sobretaxa nas importações chinesas pelos EUA favoreceu, por outro, pesaram os riscos geopolíticos entre os EUA e a Coreia do Norte, assim como entre a Índia e o Paquistão. Com isso, o prêmio ao risco soberano brasileiro, apurado pelo CDS de cinco anos, aumentou um ponto para 164 pts.. Após a divulgação do PIB dos EUA no 4T18 com alta de 2,9% a.a., acima das expectativas, os retornos das T-notes de 10 anos subiram 0,11 p.p. para 2,76% a.a.. Ainda, o mercado levou em consideração a declaração do presidente do Fed, Jeremy Powell, reforçando a abordagem paciente com a política monetária. Por fim, a cotação do petróleo tipo Brent recuou 3,05% na semana, encerrando a US$ 65,07. O baixo crescimento da economia mundial segue pressionando o preço da commodity. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05
6 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 jun/18 IGP-M IGP-M Variação mensal Abertura IPA Variação mensal 0,07% 0,64% 0,57% 1,38% 1,87% 0,70% 0,51% 1,52% 0,89% 0,01% 0,88% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS BENS INTERMEDIÁRIOS -0,30% -0,35% -0,99% 3,23% -0,49% BENS FINAIS 1,19% 0,52% -1,08% IPA - EP -0,26% 1,22% Fonte: FGV Fonte: FGV IGP-M Evolução anual 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% Fonte: FGV 7,60% O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) acelerou seu ritmo de crescimento de 0,01% em janeiro para 0,88% em fevereiro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) exibiu alta de 1,22% após recuar 0,26% no mês passado. Dentre os componentes, as matérias primas brutas avançaram 3,23% após registrar deflação de 0,30% um mês antes. Neste caso, pesaram as altas nos preços de minério de ferro (11,98%) e leite in natura (8,63%). Já os preços dos bens finais subiram 1,19% na margem e dos bens intermediários registraram deflação de 0,35%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,58% para 0,26% e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) saiu de 0,40% para 0,19% neste mês. Em 12 meses, o IGP-M encerrou com uma alta de 7,60% contra 6,74% em janeiro. Na mesma base comparativa, o IPA cresceu 9,50%, o IPC teve alta de 4,13% e o INCC aumentou 4,14%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06
7 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 jun/18 jun/18 jan-15 jul-15 jan-16 jul-16 jan-17 jul-17 jan-18 jul-18 jan-19 Emprego Evolução do Emprego Em milhares Diferença entre Salários Admissão e Demissão em termos reais - MM6M (R$ mil) , Fonte: Caged Fonte: Caged Subutilização da Força de Trabalho 27% 25% 24,3% 23% 21% 19% 17% 15% Fonte: Pnad Trimestral Os dados do Caged para o mês de janeiro apontaram a criação líquida de 34,3 mil vagas de trabalho, decorrente de 1.325,1 mil contratações e 1.290,8 mil demissões. No mês, quase todos os setores tiveram crescimento no número de vagas, com destaque para serviços com o aumento de 43,4 mil postos de trabalho. Por sua vez, o comércio registrou contração de 65,9 mil postos. Contudo, os números contrapõem-se aos resultados da PNAD Trimestral encerrada em, que mostraram uma deterioração no mercado de trabalho. A taxa de subutilização da força de trabalho, que leva em consideração, além da população desocupada, a quantidade de pessoas que trabalham menos de quarenta horas por semana e gostariam de trabalhar mais, atingiu 24,3% da força de trabalho, o que representa uma alta de 0,4 p.p. em relação ao trimestre findo em. Em outras palavras, quase um quarto da força de trabalho está subutilizada. Comportamento Semanal de Mercado Página 07
8 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 jun/18 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 Estatísticas Fiscais Déficit Primário Mensal - Em R$ Bilhões 41 Necessidades do Setor Público Acumulada em 12 meses (R$ bilhões) Evolução da Dívida Em relação ao PIB 88% 78% 68% 58% 48% 38% 28% DLSP DBGG 76,74% 54,03% Em janeiro, o resultado do setor público consolidado voltou a registrar saldo positivo, após acumular déficit por dois meses consecutivos. O superávit primário ficou em R$ 46,8 bilhões ante déficit de R$ 41,1 bilhões em. O déficit total acumulado em 12 meses foi de R$ 108,3 bilhões, situando-se bem abaixo da meta do governo de R$ 139,0 bilhões. Em relação ao PIB, o déficit primário ficou estável em 1,57%. A conta de juros nominal mostrou uma queda mensal de 0,14 p.p. para 5,38%, reduzindo o déficit nominal para 6,95% (-0,14 p.p. na margem). Com o avanço marginal de 1,5 p.p. nas operações compromissadas do Banco Central, o equivalente a 17,9% do PIB, a dívida líquida do setor público apresentou alta de 0,26 p.p. na margem e fechou em 54,03% do PIB em janeiro. Já a dívida bruta do governo geral subiu 0,04 p.p. no mês para 76,74% do PIB. Comportamento Semanal de Mercado Página 08
9 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jun/18 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 Transações Correntes Saldo em Transações Correntes Mensal - em US$ milhões Saldo em Transações Correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi Em janeiro, o saldo em transações correntes foi negativo em US$ 6,54 bilhões. Em, o déficit foi de US$ 815 milhões. A redução do saldo na balança comercial e o aumento do déficit na conta de renda primária contribuíram para tal desempenho. No período, o resultado das contas de bens e de serviços foi deficitário em US$ 928 milhões (US$ 19,09 bilhões no acumulado em 12 meses). Vale destacar que ajustes contábeis em operações no âmbito da Repetro (Regime Aduaneiro Especial de incentivo aos investimentos no setor de óleo e gás) tiveram impacto significativo nos números do comércio exterior. Considerandose o acumulado em 12 meses, o déficit em transações correntes cresceu 1,76% na margem para US$ 14,76 bilhões. As contas externas permanecem em níveis confortáveis. Os Investimentos Diretos no País (IDP) fecharam janeiro com uma entrada de US$ 5,86 milhões, totalizando US$ 85,822 bilhões no acumulado em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 09
10 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 jun/18 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 Balança Comercial Saldo Comercial Mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 70 3,0 6,4 5,9 6,1 5,8 3,9 2,8 5,1 5,9 4,2 6,6 2,2 3, , Fonte: MDIC Fonte: MDIC Balança Comercial Acumulada em 12 meses 25% 15% 5% -5% -15% -25% -35% Fonte: MDIC 16,24% 8,35% Importações Exportações O saldo da balança comercial encerrou fevereiro superavitário em US$ 3,67 bilhões ante US$ 2,19 bilhões do mês anterior. O resultado é fruto de US$ 16,29 bilhões em exportações e de US$ 12,62 bilhões em importações. Em, observou-se um superávit comercial de US$ 3,0 bilhões. No acumulado em 12 meses, a balança somou US$ 58,70 bilhões, o que representa uma elevação marginal de 1,2%. Na mesma base comparativa, as exportações terminaram o período em US$ 240,3 bilhões, sendo uma alta de 8,3% em relação a. Por sua vez, as importações crescem em ritmo mais acelerado, de 16,2% a.a., totalizando US$ 181,6 bilhões. A perspectiva é de que com a retomada do crescimento econômico, tende a acelerar o aumento das importações, reduzindo o saldo da balança comercial e deteriorando as contas transações correntes. Contudo o ritmo lento de expansão, sinalizado pelos dados do PIB 4T18, mitiga essa possibilidade. Comportamento Semanal de Mercado Página 10
11 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Índice de Confiança - Serviços Consumidor Comércio Ind. Transf. 99,0 96, Situação Atual Expectativas IC 102,6 96,5 90,6 Fonte: FGV Fonte: FGV NUCI Ind. Transf. Serviços 82,4 74,1 Os indicadores de confiança elaborados pela FGV apresentaram quedas, em fevereiro, com exceção à indústria de transformação, que subiu 0,8 pts. na margem para 99,0 pts.. A maior contração foi no índice do comércio, caindo 3,8 pts. para 100,0 pts., seguido por: consumidor com retração de 2,6 pts. para 96,1 pts. e serviços com baixa de 1,7 pts. para 96,5 pts. O comportamento dos índices reflete a piora do sentimento quanto às Expectativas Futuras (EF) em detrimento às Condições Atuais (CA). Destaque para as quedas nas diferenças entre EF e CA dos consumidores (29,1 pts.), comércio (13,6 pts.), serviços (12,0 pts.) e indústria (0,4 pts.). Finalizando, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou alta de 1,4 pts. na margem para a indústria de transformação. Em menor proporção, o NUCI dos serviços aumentou 0,3 pts. na margem. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 11
12 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:
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Reprecificando os riscos O IPCA de março abaixo do esperado e os indicadores de atividade interna (IBC-Br, PMC e PMS) não tão favoráveis reforçam o entendimento de que a taxa Selic meta deverá permanecer
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Indícios favoráveis aos emergentes Expectativas A trégua na disputa comercial entre os EUA e a China deve propiciar alívio no apetite ao risco. Da mesma forma, a afirmação do Federal Reserve de que a taxa
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Inflação abaixo da meta em 2017 Apesar dos anúncios de normalização monetária do Fed e BCE, os mercados globais seguem confiante com evolução da atividade econômica, beneficiando a menor percepção ao risco.
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Expectativas Prêmios de risco não reagem significativamente ao rebaixamento Apesar do rebaixamento da nota de rating soberano pela agência Standard Poor s, os prêmios do CDSs de cinco anos permanecem em
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dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 Petróleo e retorno dos T-notes em alta A semana mostrou alterações importantes na precificação de alguns ativos.
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RTI sinaliza novo corte da Selic O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do 4T17 apontou que a inflação segue com comportamento favorável a despeito da recente aceleração dos preços administrados (7,9%
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Melhor performance do real Expectativas O encaminhamento do quadro eleitoral continuou a propiciar a queda dos prêmios de risco, mesmo com condições mais adversas aos países emergentes. A combinação do
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Apostas em um novo corte na Selic Como reflexo das expectativas inflacionárias abaixo das metas e o baixo dinamismo da economia, a aposta majoritária revelada no Boletim Focus da semana é de que ocorra
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Provável queda da Selic A divulgação do relatório trimestral de inflação de setembro sinalizou a ancoragem das expectativas inflacionárias. Os anúncios do Banco Central de que o horizonte de relevância
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A volta da volatilidade O agravamento das tensões entre os EUA e a China, alinhado com o anúncio de dados positivos do mercado de trabalho norte-americano, produziu um impacto significativo na cotação
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Alívio na aversão ao risco Na semana, houve um ajuste na comunicação do Banco Central, após a surpreendente decisão da manutenção da meta Selic em 6,50% a.a.. Segundo a ata do Copom, a decisão foi justificada
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31/12/2018 31/01/2019 28/02/2019 31/03/2019 30/04/2019 31/05/2019 Dissenso entre os analistas Expectativas Livre dos efeitos sazonais, o PIB contraiu-se 0,2% no 1T19 e em 12 meses desacelerou a sua alta
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Real perde para seus pares Expectativas No aguardo do encaminhamento da PEC da Previdência na CCJ, o dólar encerrou a semana cotado a R$ 3,93, com o real se depreciando em 1,17%. Isso significou um pior
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Arrecadação fraca e aumento de imposto Os dados do Caged apontaram a criação líquida de apenas 9,8 mil empregos em junho. Observa-se a deterioração no sentimento de confiança do empresário industrial medido
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Redução lenta nas expectativas inflacionárias Aliadas ao cenário doméstico repleto de incertezas, as condições da economia global sofreram, na semana do dia 01 a 08 de abril, alguma deterioração nas cotações
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Momentaneamente em 6,50% a.a. Com a retirada da menção da permanência temporária dos juros básicos abaixo dos níveis de longo prazo e a afirmação da solidez da atividade, o Federal Reserve indicou quatro
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Cenário eleitoral aprecia o câmbio Expectativas O dólar fechou a semana com uma expressiva queda de 5,20% para R$ 3,84, refletindo o cenário eleitoral favorável ao mercado. Adicionalmente, a queda nos
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Condições financeiras freiam a recuperação Expectativas A semana reforçou o entendimento dos entraves para a recuperação econômica, fundamentalmente, pelo aperto das condições financeiras imposto pelo
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IBC-Br cresce 0,3% no 2T17 Na semana, configurou-se um cenário global mais favorável ao apetite por risco, com o aumento dos preços das commodities e apreciação das moedas emergentes. Por outro lado, incertezas
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Hiato do produto e cenário externo favorecem redução da Selic Expectativas Na semana, o Copom reduziu a meta Selic para 9,25% a.a.. O cenário base para o próximo encontro é de um novo corte de 1,0 p.p..
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Normalização dos preços Apesar da crescente tensão comercial no mercado internacional, houve uma melhora na percepção de risco na semana, com a redução dos prêmios implícitos nos preços dos ativos financeiros.
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Desemprego se eleva e massa salarial sobe A semana foi marcada pela divulgação de vários indicadores da economia doméstica. A forte desaceleração do IGP-M em abril, com uma deflação de 1,1%, indica a manutenção
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fev/16 abr/16 mai/16 jun/16 Espaço para flexibilização monetária Com uma variação de 0,38% a menor para janeiro desde 1994 o IPCA acumulou uma alta de 5,4% em 12 meses, contra 6,3% no fechamento de 2016.
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Condições financeiras comprometem a retomada Expectativas A manutenção da crise cambial na Turquia refletiu-se na alta volatilidade dos ativos financeiros e na aversão ao risco. Assim, o dólar apreciou-se
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jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 Copom surpreende com 0,75 p.p. Expectativas O Comitê de Política Monetária surpreendeu o mercado ao acelerar o
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Provável finalização do ajuste externo A semana do dia 21 a 28 de outubro não apontou alterações significativas no que tange aos indicadores das expectativas inflacionárias. A taxa do swap DI prefixado
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Juros reais em baixa No período entre os dias 06 e 13 de maio, o IPCA projetado para os próximos 12 meses apresentou queda, da mesma forma a estimativa para o fechamento de 2017. A estrutura a termo da
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PIB avança, consumo e investimento decepcionam Com uma alta significativa de 1,0%, o PIB no 1T17 representou a primeira elevação na margem da série dessazonalizada desde o 4T14. A safra recorde e o comportamento
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Redução da Selic no segundo semestre? A semana do dia 15 ao 22 de abril trouxe nova revisão nas projeções de inflação, favorecida pelo forte desaquecimento da economia e pela recente apreciação cambial.
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Lenta retomada Expectativas Ratificando o comunicado do Copom, os mais recentes números da economia real sinalizam uma lenta retomada. A evolução do acumulado em 12 meses do IBC-Br mostra uma acomodação
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jan/15 fev/15 Ligeira deterioração nos principais indicadores Com o feriado da Semana Santa, os principais indicadores para a semana de 18 a 24 de março apresentaram relativa estabilidade, com os mercados
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Semana negativa Com a elevação da aversão ao risco, o dólar apresentou uma apreciação de 2,04%. Contribuíram o reconhecimento do Federal Reserve de que a inflação já esteja na meta e as tensões geopolíticas.
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Reacomodação das variáveis financeiras A semana de 22 a 26 de maio foi caracterizada pela reacomodação das cotações das principais variáveis financeiras, após a materialização de eventos não econômicos.
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Selic de 6,75% em fevereiro Na semana, o BCE e o BOJ mantiveram inalteradas suas estratégias de política monetária. Já o FED decidiu pela elevação de 0,25 p.p. na taxa básica de juros para a faixa entre
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Real mais valorizado Durante a semana do dia 22 a 29 de julho, o mercado ficou à espera da ata do Copom que confirmou a intenção do Banco Central em trazer a inflação para o centro da meta, praticamente
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fev/15 FED sinaliza ritmo mais lento para a alta dos juros Ainda que cercada de incertezas originadas por eventos não econômicos, a semana de 11 a 18 de março sinalizou moderação do processo de normalização
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Dólar mais forte Apesar do Federal Reserve sinalizar o gradualismo do processo de normalização monetária, existe a possibilidade de que as altas dos preços das commodities, em especial petróleo e metálicas,
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Inflação nos EUA afeta o dólar Diante dos sinais de que a inflação nos EUA permanece abaixo da meta perseguida pelo Fed, o dólar se depreciou globalmente em razão da menor probabilidade de que ocorra uma
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Mantidos os roteiros Seguindo o roteiro, o Copom manteve a taxa básica de juros inalterada em 6,5% a.a., em linha com as expectativas do mercado. Da mesma forma, o Federal Reserve manteve a taxa básica
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Assimetria no balanço de riscos para inflação Expectativas A ata da última reunião do Copom assinalou a assimetria no balanço de riscos para a inflação, reconhecendo a dissipação dos efeitos baixistas
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Persiste o ajuste nas transações correntes Na semana, apesar do anúncio do programa de leilões e concessões por parte do Governo Federal, a taxa de câmbio do real descolou-se dos seus pares emergentes,
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Inflação abaixo do piso da meta A semana apresentou um aumento na aversão ao risco por causa das tensões geopolíticas e pelas incertezas quanto à trajetória das contas públicas no Brasil. O índice que
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Parcimônia e juros reais Na semana passada, o Banco Central deu início ao processo de flexibilização monetária, reduzindo a meta da Selic em 0,25 p.p.. Com as alterações na estrutura a termo da taxa de
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IBC-Br diverge das pesquisas do IBGE A despeito das tensões latentes, a comunicação de alguns Bancos Centrais favoreceu uma melhora relativa no apetite ao risco. O BCE manteve sua taxa básica de juros,
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Estabilidade mais longeva para Selic? Expectativas Houve na semana a elevação dos prêmios de risco, como consequência do fortalecimento do dólar no mercado internacional. Em boa medida, o movimento refletiu
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De olho no BREXIT A semana do dia 03 ao 10 de junho ficou marcada pelos impactos na volatilidade dos mercados de risco de uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia (BREXIT). A manutenção da Selic
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Aguardando por Jackson Hole Dados do emprego e da produção propiciam espaço para a elevação dos Fed Funds em setembro. Porém, o comportamento da inflação, a divergência de opiniões dos membros do comitê
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set/14 jan/15 mai/15 set/15 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 jan/18 Alívio momentâneo nas tensões comerciais O aumento das sobretaxas para importação pelos EUA menor que o antecipado pelo mercado serviu
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Ancoragem das expectativas inflacionárias Por motivos internos e externos, na semana de 08 a 15 de abril, o prêmio de risco soberano brasileiro reduziu-se em 48 pontos básicos. A expectativa de um eventual
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Mitigação de riscos reduz prêmios Expectativas Por razões internas, relacionadas às expectativas com o novo governo e a menor pressão no fluxo cambial, o dólar encerrou cotado a R$ 3,72, com uma queda
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Revisão das projeções de inflação pelo Banco Central Com uma nova desaceleração na margem, a inflação medida pelo IPCA saiu de 0,33% para 0,25% em março. As projeções inflacionárias para 2017 e 2018 também
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ago/14 nov/15 Os efeitos da euforia global A semana do dia 05 ao 12 de agosto confirma a euforia global vivenciada pelos mercados e proporcionada pelos estímulos monetários dos bancos centrais. O maior
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Atividade econômica cresce no 3T17 Com a primeira aprovação da reforma tributária na Câmara dos EUA, houve arrefecimento na aversão ao risco dos ativos dos países emergentes. O dólar desvalorizou-se em
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IPCA se mantém abaixo do piso da meta A semana foi marcada pela divulgação do IPCA para o mês de setembro, que ficou em 0,16%. Apesar de figurar acima das expectativas do mercado, no acumulado em 12 meses,
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Recuperação comprometida Após semanas consecutivas em alta, o dólar depreciou-se em 0,32%, cotado em R$ 3,85. A performance superou a das moedas emergentes, mesmo sem o Banco Central não aumentar a sua
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Empecilho para a redução da Selic Durante a semana foi divulgada a inflação de agosto que ficou em 0,44%, ligeiramente acima das expectativas de mercado. Ainda que sinalizem desinflação, as expectativas
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Oferta de linhas de câmbio O comunicado da decisão em manter a meta Selic em 6,50% a.a. ratificou a sinalização de que não há relação automática entre as políticas cambial e monetária e que a calibragem
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Expectativas inflacionárias mantêm-se em queda Na semana entre os dias 22 e 29 de abril, ainda que com menor intensidade, as expectativas inflacionárias voltaram a se reduzir. O comportamento da taxa de
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