COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 Bons indicadores domésticos Expectativas A despeito do distanciamento nas negociações entre os EUA e a China e a manutenção da paralisação dos serviços públicos norte-americanos, observou-se uma melhora do apetite ao risco na semana. Após a divulgação da desaceleração do crescimento chinês para 6,6% em 2018, o menor desde 1990, o governo anunciou a injeção de US$ 37 bilhões de liquidez via redução de compulsórios. Com isso, o CDS de cinco anos da economia brasileira caiu 1,95 p.p. para 171,86 pts.. Com uma apreciação de 0,4%, o dólar encerrou cotado a R$ 3,77. O IPCA-15 de janeiro em 0,30%, a menor taxa para o mês desde o início da coleta, levou a uma retração de 0,06 p.p. da taxa real de juros ex-ante para 2,28% a.a.. Em 2018, houve melhora em diversos indicadores domésticos. O Caged apontou a criação líquida de 530 mil empregos formais no ano. A arrecadação federal via impostos e previdência totalizou R$ bilhões no ano, uma alta real de 4,74% a.a., com bom desempenho das modalidades mais sensíveis à atividade econômica. Ainda em 2018, o déficit em transações correntes fechou em US$ 14,51 bilhões enquanto que os investimentos diretos no pais totalizaram US$ 88,31 bilhões. Inflação dos Consumidores Próximos 12 meses 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% Fonte: FGV PIB - Mediana das Projeções Variação anual Fonte: Focus BCB 2,55% 2,53% 2,50% 1,30% 1,28% 1,27% 28/12/ /01/ /01/ ,0% Fonte: Focus BCB Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 25/01/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,40 0,40 0,37 fev/19 0,41 0,42 0, ,00 4,01 4, ,00 4,00 4,00 No Boletim Focus, a mediana das projeções para o IPCA de janeiro ficou estável em 0,40%, enquanto que a de fevereiro caiu 0,01 p.p. para 0,41%. A inflação projetada para 2019 diminuiu 0,01 p.p. para 4,00% sendo que para 2020 segue em 4,00%. Por sua vez, a inflação esperada para os próximos 12 meses aumentou 0,01 p.p. para 4,03%. A mediana das expectativas dos consumidores para a inflação dos próximos 12 meses, elaborada pela FGV, recuou 0,4 p.p. em janeiro para 5,0%. Já a expectativa para o crescimento do PIB em 2019 contraiu-se de 2,53% para 2,50%. A taxa de câmbio esperada para o fechamento do ano manteve-se em R$/US$ 3,75 e a taxa Selic meta para os finais de 2019 e 2020 permanecem em 7,00% e 8,00% a.a., na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 jan-19 Taxa de Juros Swaps DI Pré a.a. 8,6% 8,4% 8,2% 8,0% 7,8% 7,6% 7,4% 7,2% 7,0% 6,8% 6,6% 6,4% 6,2% Fonte: B3 6,40% Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 24/01/ /01/ /12/2018 7,0% 6,5% 6,0% hoje Fonte: B3 Meses Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 3 anos 2,7% 2,5% 2,3% 2,1% 1,9% 1,7% A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias reduziu-se em 0,05 p.p. na semana, fechando em 6,40% a.a.. Como houve uma leve alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante passou de 2,34% para 2,28% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros apresentou um deslocamento para baixo, com quedas de 0,12 p.p. no prazo de dois anos e de 0,11 p.p. no de três. Em consonância, a medida de risco calculada pelo spread das taxas de juros de um e três anos fechou em 1,47 p.p., o que representou uma retração de 0,07 p.p. na semana. 1,5% 1,3% 1,47% Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Dollar Index 4, ,20 4,10 4,00 3, ,79 3,80 3,70 3,60 3,50 3, Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,64 Em movimento distinto de seus principais pares, o real apresentou uma depreciação de 0,4% ante ao dólar e encerrou cotado a R$ 3,77. Em 12 meses, a moeda registra queda de 20,0%, contudo, acumula uma apreciação de 2,8% em O Banco Central manteve a rolagem dos derivativos cambiais com vencimento em fevereiro, mantendo seu estoque em US$ 68,8 bilhões. Em sentido oposto, o Índice Emergentes, que mede o desempenho de suas moedas em relação à divisa norte-americana, elevou-se em 0,46% na semana, para 63,64 pts.. Já o Dollar Index, que mede o desempenho do dólar em relação às moedas de países desenvolvidos, fechou em baixa de 0,56%, aos 95,79 pts.. Nesse caso, pesou a forte apreciação de 2,5% da libra esterlina. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2, ,86 2,7 2,6 2,5 2,76 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ Fonte: Blommberg 61,64 A semana foi novamente marcada pela melhora no apetite ao risco, apesar do distanciamento nas negociações entre os EUA e a China. A injeção de liquidez pelo governo Chinês (US$ 37 bilhões) trouxe um otimismo quanto à evolução da economia global. O prêmio do risco soberano brasileiro, medido pelo CDS de cinco anos, recuou 1,95.p.p, para 171,86 pts.. No mês, o CDS já recuou 39 p.p.. O retorno das T-notes, com vencimento em dez anos, caiu 0,03 p.p. para 2,76% a.a.. Além das dúvidas quanto à velocidade de alta da Fed funds, soma-se os questionamentos sobre a redução do balanço de ativos que pode ser menor que a esperada. Na zona do Euro, o presidente do BCE informou o risco de retração da economia, o que deve evitar uma alta da taxa básica de juros. Por fim, a cotação do barril do petróleo tipo Brent caiu 1,69%, fechando em US$ 61,64. Apesar da instabilidade política na Venezuela e da desvalorização do dólar, pesou o avanço nos estoques da commodity nos EUA, atingindo a máxima em dois meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 ago/17 Atividade Global PIB - China Variação anual em % Produção Industrial - EUA Dessazonalizada =100 6,70 6,80 6,90 6,80 6,70 112,0 110,0 108,0 109,9 6,50 6,40 106,0 104,0 102,0 100,0 Fonte: Bloomberg Fonte: National Bureau of Statistics of China Fundo Monetário Internacional Variação anual em % 2018* 2019** PIB Global 3,7 3,5 Economias Avançadas 2,3 2,0 EUA 2,9 2,5 Zona do Euro 1,8 1,6 Emergentes 4,6 4,5 China 6,6 6,2 Brasil 1,3 2,5 Fonte: FMI Estimado* - Projeção** O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo as suas projeções de expansão da economia global para 3,7% em 2018 e 3,5% em Pesaram para tal: (i) a dúvida quanto à manutenção do ritmo de crescimento da economia chinesa; e (ii) as incertezas decorrentes da guerra comercial entre o país asiático e os EUA. No 4T18, o PIB chinês cresceu 6,4% em base anualizada, acumulando uma expansão de 6,6% em 2018 o menor ritmo desde Para 2019, a expectativa é de que o crescimento do PIB recue para 6,2%. Com isso, o governo chinês injetou US$ 37 bilhões de liquidez na economia, via corte de compulsórios, o que deve ampliar o crédito para pequenas empresas. Entretanto, nos EUA, a economia segue ostentando uma expansão robusta. Em dezembro, a produção industrial cresceu 0,3% na margem para 109,9 pts. Assim, a série com a variação anual do acumulado em 12 meses mostrou aceleração de 2,9% em 2017 para 4,0% em Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 mai/18 fev/18 mai/18 IPCA-15 Variação Mensal 1,11% Variação Mensal Por grupo Comunicação Educação 0,06% 0,31% 0,39% 0,38% 0,21% 0,10% 0,14% 0,64% 0,58% 0,30% 0,13% 0,19% 0,09% Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte Vestuário -0,47% -0,16% 0,43% 0,68% -0,16% Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas 0,08% 0,58% 0,87% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Geral 0,30% Evolução Anual 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Fonte: IBGE IPCA-15 Livres Administrados 6,14% 3,77% 2,96% Em janeiro, o IPCA-15 subiu 0,30% após registrar uma deflação de 0,16% um mês antes. Apesar do avanço, o índice recuou ao menor nível para o mês desde a implantação do Plano Real. No mês, as maiores contribuições altistas foram dos grupos de alimentação e bebidas (0,21 p.p.), cuidados pessoais (0,08 p.p.) e despesas pessoais (0,05 p.p.). Como contraponto, destacam-se os setores: de transportes (-0,09 p.p.), ainda refletindo a queda nos preços dos combustíveis; e o de vestuários (-0,01 p.p.). Vale mencionar a queda de 0,73% em energia elétrica residencial. Considerando-se a variação em 12 meses, o IPCA-15 acumula uma alta de 3,77% ante 3,86% no mês anterior, mantendo-se abaixo do centro da meta oficial (4,25%). Na abertura, os preços administrados fecharam janeiro com deflação de 0,28% na margem e a taxa de 12 meses desacelerou para 6,14% (-0,06 p.p.). Já os preços livres subiram 0,50% na margem e a taxa de 12 meses fechou em 2,96%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 IGMI-R Variação Mensal Variação Anual Acumulado em 12 meses 0,24% 0,03% -0,01% 0,06% 0,02% 0,00% 0,08% -0,04% 0,04% 0,10% 0,08% 0,19% 0,10% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% -0,2% -0,4% -0,6% -0,8% -1,0% 0,64% Fonte: Abecip Fonte: Abecip Abertura por Capitais (Jan-Dez) Brasil Brasília Goiânia Rio de Janeiro Recife Fortaleza Porto Alegre Curitiba Belo Horizonte São Paulo Salvador Fonte: Abecip -1,49% -0,22% 0,64% 0,29% 1,14% 1,31% 0,40% 1,17% 0,27% 1,31% 1,33% O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), calculado pela Abecip, registou uma alta de 0,10% em dezembro, após subir 0,19% no mês anterior. O indicador calcula a evolução dos preços nominais dos imóveis residenciais em dez capitais, (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Brasília), com base nos laudos de financiamentos imobiliários dos Bancos. A série com a evolução anual do acumulado em 12 meses mostrou uma aceleração dos preços, saindo de 0,55% para 0,64% em dezembro. Em igual período de 2017, foi observado uma contração de 0,60%, na mesma base comparativa. Na abertura por capitais, os destaques positivos ficaram para Salvador (1,33%), São Paulo e Fortaleza, com elevações de 1,31% cada. Em contrapartida, Rio de Janeiro apontou uma queda de 1,49%. De maneira geral, em termos reais, os preços dos imóveis residenciais apresentaram reduções em Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 ago/17 Emprego Saldo de Emprego Acumulado no ano* Em milhares Por Setor Acumulado no ano - Em milhares Agropecuária Adm Pública Serviços Comércio Construção Civil Utilidade Pública Ind de Transformação Extrativa Mineral 1 Fonte: Caged/ *Ajustado por declarações fora do prazo Fonte: Caged Salário Real Em R$ mil 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 Fonte: Caged Admissão Demissão 1,73 1,53 Em dezembro, houve o fechamento líquido de 334,4 mil empregos formais, decorrente de 961,1 mil contratações e de 1.295,6 mil demissões, com destaque para a perda de 117,4 mil vagas no setor de serviços. Vale destacar a forte sazonalidade do encerramento de ano. Na série ajustada com as declarações fora do prazo, o Caged apontou a geração líquida de 529,5 mil vagas em 2018 o melhor resultado desde A desagregação setorial mostrou ganhos significativos nos setores de serviço (341 mil) e comércio (83 mil), além de estabilidade no setor manufatureiro. No ano, o saldo do trabalho em modalidade intermitente superou 50 mil postos, representando cerca de 10% do saldo total. No regime de tempo parcial, o saldo ficou em 21,3 mil. Em 2018, com relação aos salários reais, houve aumento nos de admissão (0,3%) e queda nos de demissão (- 1,7%), encerrando em R$ 1.531,28 e R$ 1.729,51, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 fev/18 mai/18 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 Transações Correntes Saldo em Transações Correntes Mensal - em US$ milhões Saldo em Transações Correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi , Fonte: BCB Fonte: BCB Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi Fonte: BCB 88,31 Em dezembro, o saldo em transações correntes foi deficitário em US$ 815,0 milhões ante um déficit de US$ 795 milhões no mês anterior. No mês, destaques para a entrada de US$ 6,18 bilhões na balança comercial e a saída de US$ 3,27 bilhões em serviços. Ainda, os lucros e dividendos remetidos ao exterior foi de US$ 3,13 bilhões, contra US$ 1,16 bilhão em novembro. O forte crescimento pressionou o mercado à vista de câmbio, levando o Banco Central a ofertar leilões de linha. O saldo de linha de recompra saiu de US$ 4,25 bilhões em novembro para US$ 12,25 bilhões. O saldo em transações correntes encerrou 2018 deficitário em US$ 14,51 bilhões, no acumulado em 12 meses, ante um déficit de US$ 7,24 bilhões observado no fechamento de No ano, o saldo da balança comercial (bens e serviços) acumulou US$ 19,64 bilhões, com uma forte entrada de US$ 8,95 bilhões em dezembro. Os investimentos diretos no país totalizaram US$ 88,31 bilhões no acumulado em 12 meses, o que representa altas de 7,14% na margem e de 25,70% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 dez/16 fev/17 jun/17 ago/17 out/17 fev/18 fev/18 mai/18 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 Arrecadação Federal Impostos + Previdência Em R$ bi 137,8 155,6 105,7 105,1 130,8 110,9 106,2 129,6 110,7 109,8 131,9 119,4 141,5 Evolução Anual Acumulada em 12 meses - em termos reais 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% 4,74% 3,41% 0,06% Impostos+Previdência Adm. Pela RFB Previdência Fonte: Receita Federal Fonte: Receita Federal Previdência Acumulado em 12 meses - em R$ bi Fonte: Receita Federal Em dezembro, a arrecadação federal via impostos e previdência foi de R$ 141,5 bilhões ante R$ 119,42 bilhões no mês anterior. Com isso, acumulou R$ 1.039,98 bilhões em 12 meses. Em termos reais, o ritmo de expansão da arrecadação total desacelerou de 5,35% a.a. em novembro para 4,74% a.a.. Na abertura, a administrada pela Receita Federal caiu de 4,04% a.a. em novembro para 3,41% a.a., enquanto que a arrecadação da previdência recuou a 0,06% a.a., contra um avanço de 0,51% no mês anterior, na mesma base de comparação. Assim, o montante arrecadado via previdência caiu para R$ 422,42 bilhões. O comportamento, possivelmente, reflete a elevada taxa de desemprego e também as arrecadações pelas novas modalidades de contratações de trabalho. Vale registrar os bons desempenhos em 2018 nas arrecadações mais sensíveis à atividade econômica, como as altas reais de CSLL (9,85% a.a.), Cofins (6,85% a.a.) e IR (4,83% a.a.). Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jul/17 out/17 ICEI ICEI Condições Atuais , , Geral Economia brasileira Empresa Fonte: CNI Fonte: CNI Expectativas Futuras Geral Economia brasileira 30 Empresa 20 69,9 O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da CNI, apresentou elevação de 0,9 p.p. em janeiro, passando de 63,8 pts. para 64,7 pts, mantendo-se bem acima de 50 pts. - nível considerado como otimista. O movimento do mês foi semelhante nos sub índices das Condições Atuais (CA) e das Expectativas Futuras (EF). Entretanto, observa-se que as EF (69,9 pts.) seguem em nível bem superior ao das CA (54,1 pts.). Os resultados refletem a percepção mais otimista quanto à implementação de reformas estruturais, em especial, a da Previdência. Fonte: CNI Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 set-17 dez-17 mar-18 jun-18 set-18 dez-18 Demanda do Consumidor por Crédito Variação Mensal 13,19% 5,31% 4,33% 3,74% 3,80% 5,80% 1,20% -0,32% -4,18% -4,48% -6,97% -6,50% -13,23% Variação Anual Acumulada em 12 meses 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% 6,90% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian IDC - Por Faixa de Renda Variação acumulada em 12 meses mais de R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ 500 a R$ até R$ 500 3,80% 3,40% 4,30% 5,50% 5,50% 20,60% O indicador de demanda do consumidor por crédito, da Serasa Experian, registrou uma alta de 1,2% em dezembro, contra uma retração de 6,5% no mês anterior. Desta forma, encerrou o ano de 2018 com uma alta acumulada em 12 meses de 6,9% a.a.. No mesmo período de 2017, era observada uma elevação de 4,9%, na mesma base comparativa. Na abertura por renda pessoal mensal, o maior crescimento ficou para a faixa de até R$ 500,00 (20,6%), seguido por quem ganha entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 (5,5%). Já o menor crescimento anual ficou para a faixa entre R$ 5.000,00 e R$ ,00 (3,4%). Considerando a composição por região, em todas houve avanço, com destaques para o Centro- Oeste (14,0% a.a.) e o Nordeste (13,7% a.a.). O Sudeste apresentou a menor taxa, de 3,8% a.a.. Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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