Nota de Crédito. Fevereiro 2018 Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2017

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1 Nota de Crédito Fevereiro 2018 Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2017

2 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 dez/17 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 dez/17 nov/05 nov/06 nov/07 nov/08 nov/09 nov/10 nov/11 nov/12 nov/13 nov/14 nov/15 nov/16 nov/17 CENÁRIO GERAL DO CRÉDITO PESSOAS FÍSICAS Desocupação Trimestre móvel 14% 13% 12% 11% 9% 8% 7% 6% 11,8% Comprometimento da Renda 22% 21% 19% 18% 17% 16% 17,5% Segundo a PNAD Contínua, a taxa de desemprego encerrou o trimestre findo em dez/17 em 11,8% da força de trabalho. O resultado foi 0,2 p.p. abaixo do mês anterior e do valor verificado em dez/16. A quantidade de pessoas fora da força de trabalho teve uma alta de 0,4% na margem, alcançando 64,6 milhões, o que representa um acréscimo de 0,1% em relação a dez/16. Fonte: ibge Rendimento médio real Reais Carteira de Crédito Livre Crescimento Real - Pessoa Física 5% 3% 1% -1% -3% -5% -7% -9% 2,1% Beneficiando-se do processo desinflacionário, a renda real da população empregada elevou-se em 1,6% no 4T17 na comparação com o 4T16. A redução da taxa de juros iniciada a partir de out/16, aliada ao crescimento da massa salarial disponível, propiciou a retração do comprometimento da renda com o endividamento em 1,9 p.p. em relação a dez/16 para 17,5%. Fonte: ibge Concessões - Pessoa Física R$ Bilhões - Sazonalmente Ajustadas Média móvel trimestral 163,8 Ao longo do ano, a relativa melhora no mercado de trabalho com a gradual recuperação da atividade econômica aumentou o consumo das famílias com reflexos positivos no volume de empréstimos concedidos para pessoas físicas (PF). A média da série dessazonalizada indicou tendência crescente desde meados de nov/16. Em dez/17, houve avanços de 3,5% no trimestre e de 10,8% em 12 meses. O crescimento real do saldo das operações de crédito com recursos livres (RL) para PF encerrou o ano com alta real de 2,1% (ante queda de 5,5% em dez/16). Nota de Crédito Página 01

3 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 10, 0% 5,0 % 0,0 % -5,0% -10,0% -15,0% RECURSOS LIVRES PESSOAS FÍSICAS VEÍCULOS -0,2% -4,5% R$ 192,8 R$ 184,1 Carteira de Crédito -12,5% R$ 161,1 R$ 143,5-10,9% 4,3% R$ 149,7 Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses Média móvel 12 meses - R$ Milhões ,0 Dados divulgados pela ANFAVEA evidenciam o melhor cenário para veículos. Em jan/18, foram produzidas 219,5 mil unidades de veículos (incluídas as máquinas agrícolas). Com isso, a variação acumulada em 12 meses acelerou de 23,5% em dez/17 para 24,2%. Segundo os dados da FENABRAVE, as vendas internas acumuladas em 12 meses sustentam recuperação acumulando alta de 4,1%. 30% 0% % Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% Evolução anual Acumulado em 12 meses Inadimplência Produção Vendas 24,2% 4,1% 3,8% 3,5% 7% 8% 8% 7% 5% 5% 5% 50% 51% 53% 53% 53% 49% 48% 5% 2% 2% 2% 2% 38% 39% 37% 38% 40% 44% 45% Fonte: ANEF 28% 27% 26% 25% 24% 23% 22% 21% Modalidades de Pagamento na venda de veículos e comerciais leves 2% 2% à vista leasing financiados consórcio Taxa de Juros 22,2% Conforme dados da ANEF, apesar de mais relevante, a participação dos veículos financiados nas vendas reduziu-se novamente de 49% em 2016 para 48% em Respondendo por 9,5% do total das operações com RL, a modalidade financiamento de veículos exibiu trajetória de recuperação. Pela primeira vez desde dez/13, o ritmo anual de variação nominal fechou em terreno positivo (4,3%), ante queda de 10,9% em dez/16. A média móvel das concessões por dia útil em um período de 12 meses (MM12) indica tendência crescente desde meados de 2016, fechando dez/17 em 23,4% (ante 20,8% em nov/17). Revelando níveis mais baixos quando comparada ao passado recente, a taxa de inadimplência encerrou 2017 situada em 3,8% (-0,8 p.p. em 12 meses). Já a taxa de juros terminou em 22,2%, com recuo de 3,5 p.p. em 12 meses. Nota de Crédito Página 02

4 RECURSOS LIVRES PESSOAS FÍSICAS CARTÃO DE CRÉDITO Carteira Valores nominais - R$ Bilhões Média móvel 12 meses - R$ Bilhões Taxa de Juros dez/15 R$ 34,5 R$ 11,6 R$ 127,3 4,1 4,0 3,9 3,8 4,0 1 1 dez/16 R$ 38,0 R$ 11,1 R$ 135,8 3,7 3,6 3,5 3,4 % 90% dez/17 R$ 32,7 R$ 16,7 R$ 151,8 3,3 3,2 3,1 3,0 80% 70% 70,8% Rotativo Parcelado À vista 2,9 60% Com 12,7% do total das operações com RL, a modalidade cartão de crédito está entre as que estão se recuperando no âmbito da carteira para PF. Em dez/17, a linha encerrou com aumento mensal de 2,4% e de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior (+6,6% em dez/16). A linha à vista que corresponde por 75,5% da modalidade total, configurou altas de 4,2% e de 11,8%. Em linha com este cenário, a MM12 dos novos empréstimos por dia útil mostrou avanço de 1,7% no mês e de 10,6% na comparação com dez/16. A forte queda das taxas de juros das operações refletiu os efeitos do afrouxamento monetário e, fundamentalmente, a mudança na operacionalização das operações com cartão de crédito rotativo. Em dez/17, a taxa terminou em 70,8% (ante 115,2% em dez/16). Nota de Crédito Página 03

5 RECURSOS LIVRES PESSOAS FÍSICAS CRÉDITO PESSOAL Carteira de Crédito 16% 12% 7,9% 8% 5,9% 4% 0% Consignado Crédito Pessoal Crédito Consignado Participação no total de Crédito Pessoal 76% 75% 74% 73% 72% 71% 70% 75,3% 69% A representatividade da modalidade de crédito pessoal no total de crédito com RL aumentou, terminando dezembro em 26,0 % (ante os 25,0% em dez16). A linha crédito consignado, que corresponde por 75,3% do total do crédito pessoal, é responsável por esta dinâmica. Em dezembro, verificaram-se avanços de 0,4% no mês e de 7,9 %. 58,4% R$,9 Bilhões R$ 168,0 Bilhões 35,1% Inadimplência 5% 4% Servidor Público Setor Privado Beneficiário INSS 6,5% R$ 18,7 Bilhões Dezembro 2016 R$ 176,1 Bilhões 56,7% R$ 18,3 Bilhões 5,9% R$ 116,1 Bilhões 37,4% Dezembro ,6% Média móvel seis meses - R$ Milhões Taxa de Juros 3% 2,4% 30% 26,0% 2% 60% 50% 40% 623,8 44,3% A linha mais representativa no crédito consignado, os empréstimos concedidos aos beneficiários do INSS aumentaram a sua participação no ano de 35,1% para 37,4%, com alta mensal de 0,7% e de 15,0% em 12 meses. A MM12 das concessões por dia útil apresenta desempenho positivo e registrou altas de 2,8% no mês e de 30,1% em dez/17, encerrando em R$ 623,8 milhões. Novamente, os novos empréstimos da linha beneficiários do INSS mostraram avanços mais intensos na abertura, +2,8% no mês e +36,8%. A inadimplência do crédito consignado configurou estabilidade durante o ano e terminou em 2,4% (ante 2,3% em dez/16). Para o crédito pessoal, a taxa terminou em 3,6% (ante 4,0% em dez/16). Já a taxa de juros registrou quedas ao longo do ano e terminou 2017 em 26,0% e 44,3% para consignado e crédito pessoal, respectivamente. Consignado Crédito Pessoal Consignado Crédito Pessoal Nota de Crédito Página 04

6 RECURSOS DIRECIONADOS PESSOAS FÍSICAS CRÉDITO IMOBILIÁRIO Carteira de Crédito Variação em 12 meses (%) 32% 27% 22% 17% 12% Média móvel 12 meses - R$ Milhões 7% 350 5,7% 328,3 2% 300 Total Direcionados Total Direcionados à PF 34,5% 71,1% Participações Total Direcionados Total Direcionados à PF 37,6% 70,8% A carteira de crédito imobiliário para PF encerrou o mês de dez/17 com um saldo de R$ 565,2 bilhões, o que representou um crescimento mensal de 0,3% e de 5,7%. Diante do comportamento menos desfavorável quando comparada com as outras linhas, a modalidade ganhou mais espaço em relação ao total de recursos direcionados (RD), respondendo agora por 37,6%, ante 34,5% em dez/16. Contudo, por causa do crescimento mais acelerado de outras linhas, a modalidade perdeu espaço no total das operações com RD para PF (70,8% ante 71,1% em dez/16). A MM12 das concessões por dia útil terminou dez/17 com recuo mensal de 3,3% na e de 0,5%. Total SFN Total SFN para PF 17,2% 34,2% Dezembro 2016 Total SFN Total SFN para PF 18,3% 34,3% Dezembro 2017 A taxa de juros da linha terminou dez/17 situada em 8,0%, mostrando tendência declinante e recuando de 2,9 p.p. em Taxa de Juros 12% Inadimplência 2,4% A inadimplência também mostrou quedas, terminando o ano em 1,7%, e com baixas de 0,3 p.p. em 12 meses e 0,1 p.p. na margem. 11% 2,2% 2,0% 9% 8% 8,0% 7% 1,8% 1,7% 1,6% 1,4% Nota de Crédito Página 05

7 % 25% 15% 5% 0% RECURSOS DIRECIONADOS PESSOAS FÍSICAS CRÉDITO RURAL Carteira de Crédito 26,3% 22,2% Média móvel 12 meses - R$ Milhões ,5 O crédito rural responsável por 11,7% do total de crédito com RD do SFN configura um ritmo de crescimento mais acentuado frente às demais modalidades. 290 R$ 119,6 R$ 146,1 R$ 153,7 R$ 162,5 5,2% 5,7% R$ 176,1 8,4% Em dez/17, apresentou um aumento de 1,5% na margem, ante alta de 0,7% observada em novembro. Em termos anuais, a linha indicou expansão de 8,4% (ante 5,7% em dez/16). Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 250 A MM12 das concessões por dia útil confirma a dinâmica mais favorável da linha, mostrando uma alta de 0,2% na margem, sendo que em 12 meses o avanço é de 12,0%. P R O JE Ç Õ E S IB G E E s ti m a ti v a d e J a n e i ro p a ra ,1 m i l h õ e s d e to n e l a d a s V a ri a çã o s a f ra 2018/ s a f ra ,0% ( - 14,5 m i l h õ e s d e to n e l a d a s ) V a ri a çã o s a f ra 2018/ 3º p ro g n ó s ti co ,8 ( + 1,8 m i l h õ e s d e to n e l a d a s ) Fonte: IBGE 44,0% Fonte: IBGE Cereais, leguminosas e oleaginosas Participação das Regiões na Produção 3,7% 7,4% 9,9% 34,9% Safra ,1% 3,7% 8,3% 9,7% 35,2% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro - Oeste Safra 2018 Estes movimentos positivos refletem, também, os efeitos do aumento da demanda para a safra 2017/2018 iniciada em julho de A primeira estimativa de 2018 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas do IBGE totalizou 226,1 milhões de toneladas, resultado 6,0% inferior ao obtido em 2017 (240,6 milhões de toneladas), representando uma redução de 14,5 milhões de toneladas. Analisando-se a participação das grandes regiões na produção, espera-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (97,4 milhões de toneladas), Sul (79,7 milhões de toneladas), Sudeste (22,0 milhões de toneladas), Nordeste (18,7 milhões de toneladas) e Norte (8,4 milhões de toneladas). Em comparação à safra passada, houve incremento de 4,4% no Nordeste e decréscimos de 8,1% no Centro-Oeste, de 5,1% no Sul, de 7,9% no Sudeste e de 5, Nota de Crédito Página 06

8 CENÁRIO GERAL DO CRÉDITO PESSOAS JURÍDICAS Indústria de Transformação Índice de Faturamento Real (média 2006=) Dessazonalizado , Comércio Varejista Faturamento Real - São Paulo R$ Bilhões ,7 40 out/13 out/14 out/15 out/16 out/17 A partir do início da recessão da economia brasileira, as empresas sofreram com a expressiva queda das receitas de vendas, situação agravada pelo elevado endividamento e pelos impactos do aumento da taxa de juros e da depreciação cambial no fluxo de caixa das empresas. Com o agravamento da situação, grande parte das corporações não conseguiu gerar recursos para cobrir as despesas financeiras, obrigando um ajuste dos balanços patrimoniais, com a desalavancagem financeira e a diminuição nos investimentos, produção e emprego. Fonte: CNI Vendas do Comércio Variação anual 5% 0% -5% - 4,0% 2,0% -15% Fonte: IBGE Restrito Ampliado Fonte: FecomercioSP e Sefaz/SP Crédito Livre e Direcionado Em termos reais Pessoa Jurídica 16% 11% 6% 1% -4% -9% -4,8% -14% -19% -14,2% Recursos Livres Concessões - Pessoa Jurídica R$ Bilhões - Sazonalmente Ajustadas Média móvel trimestral Recursos Direcionados 123,6 Os indicadores de faturamento da indústria e do comércio apontam alguma recuperação. Após dois anos consecutivos de queda, os dados das vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,0% em As vendas do varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, acumularam aumento de 4,0% no ano de Diante deste cenário, nos últimos anos, verificou-se uma forte deterioração da carteira de crédito para PJ. Em termos anuais, o saldo dessas operações caiu 9,6% descontada a inflação. Em 2017, a queda mais intensa foi na carteira PJ com RD - 14,2% em termos reais (ante -15,5% em dez/16). Em menor intensidade, o saldo das operações com RL para PJ terminou com queda de 4,8%. Apesar de ainda se encontrar em terreno negativo, o ritmo de decréscimo da MM3 das concessões para PJ mostrou-se menos intenso, fechando o mês com retração de 2,6% (- 15,2% em dez/16). Nota de Crédito Página 07

9 ,0 % 6,0 % 4,0 % 2,0 % 0,0 % -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% -10,0% -12,0% RECURSOS LIVRES PESSOAS JURÍDICAS CAPITAL DE GIRO 6,0% Carteira de Crédito 3,3% -3,9% R$ 363,0 R$ 375,0 R$ 360,5 R$ 321,8 R$ 293,6-10,7% -8,8% < 365 dias > 365 dias Teto Rotativo Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 79,8% 6,7% 13,5% Dezembro Composição Média móvel 12 meses - R$ Milhões 640, ,4% 4,4% 12,1% Dezembro 2017 A carteira da modalidade capital de giro continua a perder participação no saldo total das operações com RL. Em dez/17, o ritmo de queda era da ordem de 8,8%. Este comportamento ainda é derivado dos efeitos do cenário econômico adverso que atingiu fortemente a saúde financeira das empresas, neste sentido, a modalidade fechou com 18,6% dos RL do SFN ante os 20,7% observados em dez/16. A MM12 das concessões por dia útil da modalidade confirma a tendência declinante da carteira. Em dez/17, a retração anual foi de 14,4%. A média dos novos empréstimos da linha de maior participação da modalidade (prazo >365 dias com 83,4% desse total em dezembro) apresentava declínio de 0,2%. A segunda linha (<365 dias com 12,1% do total) mostrou forte queda (-30,0% ). Taxa de Juros 32% 29% 26% 23% 17% 17,9% 14% Inadimplência 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 6,3% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% A taxa de juros terminou o ano em 17,9%, apresentando recuos de 1,3 p.p. no mês e de 5,8 p.p. em 12 meses. Após alcançar os 7,2% em mai/17, a taxa de inadimplência da linha alcançou 6,3% em dez/17. Nota de Crédito Página 08

10 % 25% 15% 5% 0% -5% - -15% 0,0 % -5,0% -10,0% -15,0% -20,0% -25,0% -30,0% -35,0% -40,0% -45,0% -50,0% RECURSOS DIRECIONADOS PESSOAS JURÍDICAS BNDES 15,2% R$ 514,5 Carteira de Crédito 15,7% 6,4% R$ 595,2 R$ 633,4 R$ 552,3 R$ 487, Média móvel 12 meses - R$ Milhões O total das operações do BNDES fechou o mês de dez/17 em R$ 487,3 bilhões, com um recuo na margem de 1,8%. Em termos anuais, a carteira registra uma forte queda (-11,8% ), enquanto que no mesmo período do ano anterior o ritmo observado era de uma retração da ordem de -12,8%. -12,8% -11,8% Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses Consultas Prévias Acumuladas em 12 meses ,3 Como termômetro da demanda do empresariado por novos investimentos, o indicador de consultas prévias acumuladas em 12 meses do banco caiu 10,1%, para R$ 99,2 bilhões em dez/17. O ritmo de queda é relativamente menos intenso do que o observado em dez/16 (-11,4%). Este desempenho negativo reflete ainda os efeitos da crise econômica. -11,2% -10,1% -14,8% -11,4% R$ 277,4 R$ 236,3 R$ 124,6 R$ 110,4 R$ 99,2-47,3% Consultas Prévias - R$ Bilhões Variação em 12 meses A taxa de juros média para o total dos empréstimos do BNDES em dez/17 foi de 11,2%, apresentando baixa de 0,7 p.p. no mês e alta de 0,7 p.p. em 12 meses. Com representatividade de 94,8% no saldo total das operações, a modalidade de financiamento voltado para o investimento mostra uma taxa de 11,1%, com recuo de 0,7 p.p. no mês e aumento de 0,6 p.p. em 12 meses. Sem alterações na margem, a taxa de inadimplência total da linha terminou o mês em 1,0%, mas com forte recuo em 12 meses (-0,7 p.p.). 14% Taxa de Juros 2,5% Inadimplência 12% 8% 11,2% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 1,0% 6% 0,0% Nota de Crédito Página 09

11 PRINCIPAIS INDICADORES Carteira de Crédito (R$ bilhões) Concessão de Crédito por dia útil (R$ bilhões) Inadimplência (% da Carteira) dez/17 nov/17 Var. mês dez/16 Var. 12 m Part. (%)* dez/17 nov/17 Var. mês dez/16 Var. 12 m dez/17 nov/17 Var. mês dez/16 Var. 12 m Total 3.085, ,6 0,7% 3.105,5-0,6% 16,13 14,62 10,3% 13,66 18,1% 3,3% 3,6% -0,30 3,7% -0,46 Total PF 1.648, ,7 0,5% 1.560,7 5,6% 53,4% 8,34 8,44-1,2% 7,24 15,2% 3,6% 3,8% -0,23 4,0% -0,40 Recursos Livres 850,5 847,7 0,3% 808,8 5,2% 27,6% 7,58 7,70-1,6% 6,34 19,5% 5,2% 5,4% -0,20 6,0% -0,80 Cheque especial 21,7 24,7-12,0% 23,4-6,9% 2,6% 1,46 1,58-7,6% 1,38 6,4% 16,3% 14,2% 2,10 17,4% -1,10 Consignado 310,4 309,3 0,4% 287,6 7,9% 36,5% 0,63 0,69-7,7% 0,43 47,5% 2,4% 2,4% 0,00 2,3% 0,10 Veículos 149,7 147,9 1,2% 143,5 4,3% 17,6% 0,42 0,41 3,2% 0,33 29,0% 3,8% 3,8% 0,00 4,6% -0,80 Cartão de crédito 201,1 196,5 2,4% 184,9 8,8% 23,6% 4,60 4,57 0,5% 3,82 20,4% 6,2% 6,5% -0,30 7,7% -1,50 Recursos Direcionados 798,1 793,0 0,6% 751,8 6,2% 25,9% 0,76 0,74 2,0% 0,89-15,1% 1,7% 2,0% -0,30 1,7% 0,00 Crédito rural 176,1 173,5 1,5% 162,5 8,4% 22,1% 0,35 0,33 5,9% 0,34 1,6% 2,9% 3,2% -0,30 2,2% 0,70 Financiamento imobiliário 565,2 563,4 0,3% 534,4 5,7% 70,8% 0,31 0,31-1,0% 0,45-30,4% 1,4% 1,7% -0,30 1,5% -0,10 Total PJ 1.437, ,9 0,9% 1.544,9-7,0% 46,6% 7,79 6,18 26,0% 6,42 21,3% 2,9% 3,3% -0,36 3,5% -0,54 Recursos Livres 732,1 706,0 3,7% 747,1-2,0% 23,7% 6,91 5,65 22,3% 5,50 25,6% 4,5% 5,1% -0,60 5,2% -0,70 Capital de giro 293,6 292,2 0,5% 321,8-8,8% 40,1% 0,92 0,68 34,5% 0,90 2,4% 6,3% 6,6% -0,30 5,9% 0,40 Conta garantida 28,7 29,8-3,7% 32,5-11,7% 3,9% 0,85 0,85-0,3% 0,87-2,4% 2,2% 2,3% -0,10 2,9% -0,70 Aquisição de bens 23,3 22,8 2,3% 22,0 5,9% 3,2% 0,09 0,07 16,9% 0,07 31,8% 2,5% 2,7% -0,21 4,6% -2,10 ACC 54,7 54,5 0,5% 58,4-6,2% 7,5% 0,39 0,35 12,1% 0,37 7,9% 1,1% 1,4% -0,30 1,4% -0,30 Financiamento às exportações 93,4 96,7-3,5% 91,0 2,7% 12,8% 0,23 0,13 80,5% 0,15 47,2% 1,2% 0,9% 0,30 0,7% 0,50 Recursos Direcionados 704,9 717,9-1,8% 797,7-11,6% 22,8% 0,87 0,52 66,7% 0,92-4,8% 1,2% 1,5% -0,30 1,8% -0,60 Crédito rural 65,7 66,6-1,4% 79,1-16,9% 9,3% 0,35 0,23 55,8% 0,33 7,6% 0,9% 0,9% 0,00 0,9% 0,00 Financiamento imobiliário 59,7 60,8-1,7% 71,3-16,2% 8,5% 0,05 0,03 41,3% 0,06-15,7% 4,0% 4,8% -0,80 2,4% 1,60 BNDES 487,3 496,4-1,8% 552,3-11,8% 69,1% 0,42 0,22 92,0% 0,43-2,3% 1,0% 1,0% 0,00 1,7% -0,70 *Participações dos totais das carteiras por cliente (PF e PJ) e por categoria (Livres e Direcionados) em relação ao total do SFN. Participações dos produtos em relação aos totais das carteiras por categoria (Livres e Direcionados). Nota de Crédito Página 10

12 PROJEÇÕES DO CRÉDITO V a riá v e is d o S is te m a F in a n c e iro E fe tiv o P ro je ç õ e s A B B C O p e r a ç õ e s d e C r é d it o d a C a r t e ir a T o t a l d o S F N 6,7 % - 3,5 % - 0,6 % 4,0 % R e c u r s o s L iv r e s 3,8 % - 5,0 % 1,7 % 6,0 % R e c u r s o s D ir e c io n a d o s 9,8 % - 2,1 % - 3,0 % 1,8 % O p e r a ç õ e s d e C r é d it o p a r a P e s s o a s F ís ic a s 7,0 % 3,2 % 5,6 % 9,0 % R e c u r s o s L iv r e s 2,7 % 0,4 % 5,2 % 8,5 % R e c u r s o s D ir e c io n a d o s 1 2,3 % 6,3 % 6,2 % 9,5 % O p e r a ç õ e s d e C r é d it o p a r a P e s s o a s J u r íd ic a s 6,3 % - 9,5 % - 7,0 % - 1,9 % R e c u r s o s L iv r e s 4,9 % - 1 0,2 % - 2,0 % 3,0 % R e c u r s o s D ir e c io n a d o s 7,8 % - 8,9 % - 1 1,6 % - 7,0 % Nota de Crédito Página 11

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