UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UM ESTUDO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE BRASIL E CHINA E DA CONCORRÊNCIA CHINESA EM TERCEIROS MERCADOS ARIANE DANIELLE BARAÚNA DA SILVA RECIFE - PE

2 ARIANE DANIELLE BARAÚNA DA SILVA UM ESTUDO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE BRASIL E CHINA E DA CONCORRÊNCIA CHINESA EM TERCEIROS MERCADOS Dsseração apresenada ao Programa de Pós- Graduação em Economa da Unversdade Federal de Pernambuco em cumprmeno às exgêncas para obenção do Grau de Mesre em Economa. Orenador: Prof. Dr. Álvaro Barranes Hdalgo RECIFE PE

3 Slva, Arane Danelle Baraúna da Um esudo das relações comercas enre Brasl e Chna e da concorrênca chnesa em erceros mercados / Arane Danelle Baraúna da Slva. - Recfe : O Auor, folhas : ab. e fg. Orenador: Profº. Drº Álvaro Barranes Hdalgo Dsseração (Mesrado) Unversdade Federal de Pernambuco. CCSA. Economa, Inclu bblografa e anexos. 1. Exporações. 2. Imporações. 3. Compevdade. 4. Manufaurados. I. Hdalgo, Álvaro Barranes (Orenador). II. Tíulo. 337 CDD (22.ed.) UFPE/CSA

4 3

5 Aos meus pas, razão da mnha vda, pelo apoo consane e ncondconal. 4

6 AGRADECIMENTOS Prmeramene à Deus por me amparar nos momenos dfíces, me dar forças para superar as dfculdades, mosrar os camnho nas horas nceras e me suprr em odas as mnhas necessdades. Aos meus pas e meu rmão, pelo apoo ncondconal, seu supore fo mprescndível para que a mnha esada no mesrado ranscorresse da manera mas ranqüla possível. Ao meu orenador Prof. Álvaro, pelo empenho e dedcação na mnha orenação, seu domíno nelecual e suas sábas ponderações. Às secreáras do PIMES, Paríca e Dense, pela amzade e pacênca ao longo desses dos anos. Aos meus amgos Aníbal e Lauro, pela amzade e apoo nos momenos dfíces, e pelos bons momenos que passamos. Às mnhas amgas, Angélca, Karla e Carla Calxo, que fzeram pare desses momenos, sempre me ajudando e ncenvando. Aos professores Agnaldo Gomes da Slva e Olímpo Galvão, por acearem ser membros da banca e pelas conrbuções. E a odos aqueles que de manera drea ou ndrea conrbuíram para a realzação dese rabalho. 5

7 RESUMO A consoldação da Chna como grande produora e exporadora de produos manufaurados rouxe grandes desafos para odos os países, prncpalmene para as economas em desenvolvmeno, como é o caso do Brasl. Em dversas pares do mundo, varados seores da ndúsra, êm enfrenado dfculdades devdo à ofera dos bens manufaurados chneses. Ese rabalho eve como objevo analsar as relações comercas enre Brasl e Chna de forma dealhada, prncpalmene no que dz respeo às ameaças da concorrênca chnesa, denfcando em quas mercados essa concorrênca é mas fore, e avalando os rscos da enrada de produos chneses para as exporações brasleras em erceros mercados. A análse do fluxo blaeral mosrou que as exporações brasleras desnadas ao mercado chnês esão concenradas em commodes e produos de baxo valor agregado nensvos em recursos nauras, como soja, mnéros e combusíves, já as mporações de orgem chnesa são em grande pare de produos ndusralzados com maor valor agregado e nensvos em mão-de-obra. A análse consruída a parr do Modelo Consan-Marke-Share perme conclur que a concorrênca enre Brasl e Chna é nensa e mosra-se mas expressva no mercado nore-amercano e Sul-Afrcano. Neses mercados em especal, os ganhos chneses foram acompanhados na maora das vezes por perdas de compevdade por pare do Brasl, prncpalmene no seor de maqunara e equpamenos de ranspore. Palavras-Chave: Exporações, Imporações, Compevdade, Manufaurados. 6

8 ABSTRACT The consoldaon of Chna as a major producer and exporer of manufacured producs has brough grea challenges o all counres, especally for developng economes such as Brazl. In many pars of he world, varous ndusry secors have been facng dffcules due o he offer of Chnese manufacured goods. Ths sudy had as objecve examne rade relaons beween Brazl and Chna n deal, especally wh regard o he hrea of Chnese compeon, denfyng markes n whch such compeon s sronger, and assessng he rsks of enry of Chnese producs for expors Brazlan n hrd markes. The analyss of he blaeral flow showed ha he Brazlan expors desned o he Chnese marke are concenraed n commodes and low value added producs nensve n naural resources, lke soy, mnerals and fuels, on he oher hand he Chnese mpors are largely producs ndusralzed wh more added value and nensve hand labor. The analyss bul up from he model of consan marke share shows ha compeon beween Brazl and Chna s nense, and seems o be more expressve n he U.S. marke and Souh Afrca. In hese markes especally, Chnese gans were followed (n mos cases) by loss of compeveness on he par of Brazl, manly n he secor of machnery and ranspor equpmen. Keywords: Expors, Impors, Manufacured, Compeveness. 7

9 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Exporações para a Chna por Faor Agregado ( ) Tabela 02: Imporações orgnadas da Chna por Inensdade Tecnológca Tabela 03 - Índce de Comérco Inra-ndusral ( ) Tabela 04 - Índce de Comérco Inra-ndusral ( ) Tabela 05 - Marke-Share do Brasl e da Chna no NAFTA Tabela 06 - Marke-Share do Brasl e da Chna nos EUA Tabela 07 - Marke-Share do Brasl e da Chna no Méxco Tabela 08 - Marke-Share do Brasl e da Chna no MERCOSUL Tabela 09 - Marke-Share do Brasl e da Chna no Urugua Tabela 10- Marke-Share do Brasl e da Chna na Argenna Tabela 11 - Marke-Share do Brasl e da Chna no Paragua Tabela 12 - Marke-Share do Brasl e da Chna na Áfrca do Sul Tabela 13 - Marke-Share do Brasl e da Chna na Ngéra Tabela 14 - Marke-Share do Brasl e da Chna em Moçambque Tabela 15 - Perdas do Brasl arbuídas à Chna no Mercado Amercano Tabela 16 - Perdas do Brasl arbuídas à Chna na Áfrca do Sul

10 LISTA DE FIGURAS Fgura 1 - Evolução da axa de crescmeno do PIB Fgura 2 - Evolução do Fluxo de Invesmeno Dreo ( ) Fgura 3 - Evolução das Expor. Toas e de Manufaurados ( ) Fgura 4 - Evolução das Impor. Toas e de Manufaurados ( ) Fgura 5 - Evolução da Taxa de Câmbo Chnesa ( ) Fgura 6 - Evolução das exporações, mporações e saldo da balança 21 comercal ( )... Fgura 7 - Saldo da balança comercal por seores de avdade ( )... Fgura 8 - Composção das Exporações por Inensdade Faoral, Fgura 9 - Composção das Imporações Chnesas por Inensdade Faoral, Fgura 10 - Balança Comercal do Seor Têxl ( ) Fgura 11 - Saldo da Balança Comercal do Seor Calçadsa ( ) Fgura 12 - Evolução das mporações e parcpação no oal mporados 31 ( )... Fgura 13 - Dnâmca do índce de Complemenardade ( ) Fgura 14 - Evolução da parcpação nas exporações oas e de manufaurados desnadas ao NAFTA no oal exporado pelo Brasl ( ) Fgura 15: Evolução das exporações do Brasl e da Chna desnadas aos Esados Undos ( ) Fgura 16 Evolução do Toal Exporado para o Méxco por Faor Agregado ( ) Fgura 17 - Evolução das Vendas chnesas para os países do MERCOSUL ( ) Fgura 18 - Evolução no saldo da balança comercal com o Urugua ( ) Fgura 19 - Evolução no saldo da balança comercal com a Argenna ( ) Fgura 20 - Evolução no saldo da balança comercal com o Paragua ( ) Fgura 21 - Evolução do Toal Exporado pelo Brasl e a Chna para a Ngéra ( )

11 SUMÁRIO Capíulo I: INTRODUÇÃO 11 Capíulo II: CARACTERIZAÇÃO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE BRASIL E CHINA Panorama Econômco da Chna Evolução do Comérco enre Brasl e Chna Análse Seoral do comérco Impacos da Concorrênca Chnesa na Indúsra Local Padrão de Complemenardade do Comérco 32 Capíulo III: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Prncípo das Vanagens Absoluas Prncípo das Vanagens Comparavas Teora Neoclássca de Hecksher-Ohln Comérco Inra-Indúsra Análse do Comérco enre Brasl e Chna: Uma Revsão de Leraura 46 Capíulo III: ASPECTOS METODOLÓGICOS Base de Dados e Classfcações Indcadores de compevdade: Algumas Lmações Modelo de Consane de Marke-Share Méodo de Arbução por País Compedor das Varações na Parcpação de Mercado de Deermnado País...52 Capíulo IV: RESULTADOS E DISCUSSÃO Perdas e Ganhos de Compevdade no Nafa Perdas e Ganhos nos Esados Undos Perdas e Ganhos no Méxco Perdas e Ganhos de Compevdade no Mercosul Perdas e Ganhos no Urugua Perdas e Ganhos na Argenna Perdas e Ganhos no Paragua Perdas e Ganhos de Compevdade na Áfrca Perdas e Ganhos na Áfrca do Sul Perdas e Ganhos na Ngéra Perdas e Ganhos em Moçambque Decomposção das perdas por país Compedor 84 Capíulo V: CONSIDERAÇÕES FINAIS 86 REFERÊNCIAS 88 ANEXOS 93 10

12 1 INTRODUÇÃO Desde o fm da década de 70 a economa chnesa ncou um processo de aberura comercal e de reformas voladas para o mercado que lhe permu alcançar uma fore expansão. Segundo dados do banco mundal, nos úlmos 30 anos a Chna em crescdo à axa méda de 10% a.a., sua parcpação no comérco nernaconal que não chegava a 1,5% na década de 1970, em 2006 anga 8%. Ese país assume hoje a posção de maor exporador mundal e se consolda como a segunda maor economa do mundo arás apenas dos Esados Undos. O fenômeno chnês represena para o Brasl não apenas novas oporundades, mas ambém grandes desafos como será vso a segur. A emergênca da Chna como mporane exporadora de produos manufaurados confgura-se como um desafo para os países com maor nível de ndusralzação da Amérca Lana e é de se esperar que surja enre esses países um senmeno ambíguo com relação aos rumos da alocação do comérco nernaconal. A economa chnesa vê os países Lano-Amercanos como fone de recursos nauras, o que pode oferecer rscos ao desenvolvmeno de longo prazo desses países. Segundo LALL E WEISS (2007), uma elevada dependênca em produos nensvos em recursos nauras pode dfcular a elevação do nível ecnológco e a dversfcação da esruura produva. É nesse conexo que a expansão econômca chnesa em mpulsonado as exporações de países com grande dsponbldade de recursos nauras como o Brasl, que oferece uma economa complemenar para a Chna, com recursos nauras e produos prmáros que enconram expressvo consumo enre os chneses, ornando a economa braslera cada vez mas dependene das mporações chnesas, uma vez que elas esão se ornando essencas para a compevdade da ndúsra local, devdo aos preços alamene compevos desses produos. O comérco blaeral enre essas duas economas vem passando por um processo de nensfcação exraordnáro. Embora enham crescdo as exporações ndusras brasleras para a Chna vêm perdendo espaço na paua de mporações chnesas, enquano os produos ndusras chneses ocupam cada vez mas espaço, sendo venddos no mercado braslero a preços basane compevos. Segundo Pres (2008), 11

13 durane o período de 2000 a 2007, o nercâmbo comercal enre Brasl e Chna cresceu quase onze vezes. De acordo com as esaíscas do Mnséro de Desenvolvmeno, Indúsra e Comérco Exeror (MDIC) o valor das exporações brasleras desnadas ao país asáco cresceu de US$1,1 blhão em 2000 para US$16,4 blhões em No mesmo período o valor das mporações provenenes da Chna aumenou de US$ 1,2 blhão para US$ 20 blhões. No período de 2000 a 2009, em méda, 67% das exporações brasleras para a Chna se concenraram em produos de baxo valor agregado, como: soja e seus prncpas dervados, mnéro de ferro e produos sderúrgcos. Já as mporações esão concenradas nos segmenos de ala e méda ecnologa, as como: elerôncos e comuncações, e na ndúsra químca. A ofera chnesa de equpamenos elerôncos, componenes, máqunas, mcrochps, mcroprocessadores, crcuos mpressos, ec., evdenca a complemenardade de processos produvos enre empresas nsaladas no Brasl e fornecedores de componenes da Chna, que acaba por prejudcar os produores brasleros desses produos, que não em condções de fazer frene aos preços alamene compevos pracados pela economa chnesa. Desse modo, o fao da Chna er se ornado uma exporadora relevane de uma gama cada vez maor de produos manufaurados pode ser nerpreado como uma ameaça crescene para a produção ndusral braslera desnada ao mercado nerno, no que se refere ambém ao mpaco das mporações chnesas em segmenos de pouca nensdade ecnológca e nensvos em mão de obra, como as ndúsras êxes, calçadsas, de brnquedos e de confecções, onde não são ncomuns os casos em que fábrcas são fechadas devdo à concorrênca com produos orgnados da Chna, ou enão de argos chneses conrabandeados, falsfcados ou praeados. As exporações desnadas à Chna concenram-se em produos de baxo valor agregado e na maor pare desnam-se à produção de manufaurados que concorrem com os produos brasleros, como calçados e móves, neses seores o Brasl expora maéra-prma e mpora os produos acabados. Deve-se consderar os casos onde há a enrada dos manufaurados chneses em mercados para os quas o Brasl é radconal exporador, prncpalmene nos mercados dos Esados Undos, Chle, Méxco, Argenna e de ceros países do connene afrcano, onde produos de orgem chnesa esão aos poucos subsundo suas conrapares de orgem braslera. Pode-se ver que aos poucos essa economa vem ocupando mercados dos países da Amérca Lana. 12

14 O comporameno do câmbo chnês é um dos prncpas movos de preocupação no conexo aual, pos a moeda chnesa se maném desvalorzada, proporconando ganhos de compevdade para o país. O câmbo chnês desvalorzado se ransforma em um subsído às exporações chnesas, além dsso, cra uma arfa exra que proege seu mercado nerno, dado que os seus produos mporados pela mesma se ornam mas caros e não conseguem concorrer com os naconas chneses. Por ouro lado, as exporações, enram nos países de desno com preços basane compevos, prejudcando a ndúsra local dessas economas. Nese conexo, o presene rabalho em como objevo analsar os fluxos de comérco enre Brasl e Chna, endo como foco as especfcdades da paua de mporações e exporações brasleras provenenes desse país, vsando deecar as possíves conseqüêncas desse padrão de comérco para a economa braslera. Aravés dessa análse será possível, em um segundo momeno, esboçar as meddas necessáras para o conrole do avanço Chnês nos seores mas afeados. Especfcamene o que se busca é avalar a composção das exporações e mporações enre eses dos países, fazendo a classfcação dos fluxos comercas enre Brasl e Chna, por seor, nensdade faoral e ecnológca. Verfcar se esão ocorrendo perdas no grau de peneração dos produos manufaurados exporados pelo Brasl e mensurar as perdas (ou ganhos) comercas do Brasl em erceros mercados (NAFTA, MERCOSUL e os prncpas parceros comercas denro do connene afrcano) para a concorrene chnesa, fazendo uso da exensão do méodo Consan-Marke-Share, aravés do qual é possível dsrbur os ganhos (ou perdas) comercas de deermnado país a seus concorrenes. Além dessa nrodução, o rabalho esá esruurado em cnco capíulos. O segundo faz uma análse mnucosa das relações comercas enre Brasl e Chna, o ercero expõe a fundamenação eórca e lerára do rabalho, no quaro é apresenada a meodologa ulzada na análse, os resulados são apresenados no quno capíulo e por úlmo são feas as consderações fnas. 13

15 2 CARACTERIZAÇÃO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE BRASIL E CHINA Nese capíulo será fea uma análse dnâmca da economa chnesa, endo como foco o processo de nserção nernaconal por que passa o país. Procura-se ambém apresenar as prncpas caraceríscas do padrão de comérco enre Brasl e Chna, analsando as especfcdades da paua, com o objevo de qualfcar mnucosamene a naureza da relação enre as duas economas. Na prmera seção é fea uma caracerzação da evolução hsórca chnesa, do pono de vsa econômco-comercal, na segune é apresenada uma breve explanação das relações comercas sno-brasleras, na ercera é fea uma análse desagregada do fluxo blaeral com o nuo de enender melhor a naureza do padrão de comérco. Na quara seção, são verfcados os mpacos do comérco com a Chna em alguns seores da ndúsra naconal, e na úlma, é analsado o padrão de complemenardade do comérco. 2.1 PANORAMA ECONÔMICO DA CHINA Tercero maor país no mundo, em ermos de área erresre, a Chna ocupa um erróro de aproxmadamene km 2, ambém é a maor nação do mundo em ermos de população, com aproxmadamene 1,3 blhões de habanes em 2009 Tercero maor país no mundo, em ermos de área erresre, a Chna ocupa um erróro de aproxmadamene km 2, ambém é a maor nação do mundo em ermos de população, com aproxmadamene 1.331,46 mlhões de habanes em Desde seus prmórdos aé 1949, ransformou-se de uma socedade agrícola, sem-feudal e sem-colonal, em um ssema econômco socalmene cenralzado, e a parr de 1978 nco um processo de ransformação para uma economa socalsa mas abera e volada para o mercado. As reformas econômcas mplanadas na Chna a parr de 1978, quando o líder Deng Xaopng promoveu a aberura das froneras do país ao mundo capalsa, levaram o país a apresenar um dos mas formdáves processos de crescmeno já vsos, caracerzado por alas axas de crescmeno, em orno de 10% ao ano, e pela susenabldade, mesmo em períodos de crses agudas na economa mundal ou em 1 Organzação Mundal do Comérco (OMC),

16 Cenenas países vznhos. No enano, a suação era oura aé 1979: a Chna cresca em orno de 5% ao ano 2, o PIB varava basane, o que nvablzava as enavas de prevsão do seu comporameno, como mosra a Fgura 1. Desde que as meddas prevsas pelo plano foram colocadas em práca, e o país passou a apresenar axas de varação posvas, a população dexou enão de convver com períodos de depressão e vu em 1984 o melhor desempenho do PIB, com uma varação de +15%. 0,3 0,2 0, ,1-0,2-0,3 Tx. De Crescmeno Fgura 1: Evolução da Taxa de Crescmeno do PIB ( ). Fone: Banco Mundal (2009). A esruura de susenação para a reforma começou a ser formada no governo aneror ao de Deng Xaopng, quando o líder comunsa Mao Tsé-ung lançou a campanha Grande Salo para Frene, enre 1958 e 1960, com o propóso de ransformar o ssema semcolonal vgene e mpulsonar a ndusralzação. O projeo fo dreconado para o seor prmáro e secundáro, objevando aumenar a ofera de áreas voladas ao plano, e com sso, expandr a superfíce culvada e a produção agrícola. 3 A oura frene vsava à ndusralzação, endo como prmero objevo desenvolver as undades produoras de aço. Enreano, essas meddas provocaram fore mgração ao crar uma expecava de vda melhor na cdade e como não era possível absorver o grande conngene mgraóro muos morreram de fome acabando assm com os planos do Grande Salo. 2 Banco Mundal, Embaxada da Chna no Brasl. 15

17 IED em US$Blhões No enano, as ncavas de Mao Tsé-ung prepararam o erreno para as reformas que seram colocadas em práca por Deng Xaonpng, o qual adoou o que chamou de a proposa das quaro modernzações, pos esava focada em quaro seores: agrícola, ndusral, cenífco e ecnológco, servndo para preparar a políca de poras aberas, que nha como objevo a enrada da Chna no mundo capalsa. No governo de Deng Xaonpng fo dado sequênca aos nvesmenos ncados por Mao Tsé-ung no seor agrícola, cedendo loes para ulzação ndvdual, que mesmo assm connuavam perencendo ao Esado. Ese ssema fez com que a produção agrára chegasse a 400 mlhões de oneladas. A possbldade de ober maores lucros esmulou os produores que acabaram por elevar a produção, que no fm de 1980 hava rplcado em relação ao período aneror. (SYDOW, 2004). Para o desenvolvmeno do seor ndusral foram cradas as ZEEs (Zonas Econômcas Especas) em 14 cdades, com localzação esraégca para faclar o escoameno da produção, o governo fez nvesmenos em nfra-esruura, com a consrução de poros, rodovas e aeroporos, e concedeu senção fscal com o objevo de arar empresas para esses locas. Como conseqüênca, o nvesmeno dreo aumenou de US$80 ml em 1979 para US$ 12,1 blhões em A evolução do fluxo de Invesmeno Exerno Dreo (IED) na economa chnesa pode ser observada na Fgura Efeo da Crse Hpoecára dos EUA. IED Fgura 2: Evolução do Fluxo de Invesmeno Dreo ( ). Fone: Organzação Mundal do Comérco (OMC), Elaboração própra. Denro do programa de aberura o governo procurou esabelecer parceras com o capal esrangero para suprr as defcêncas econômcas do país, pos o mesmo não 4 Dados da Organzação Mundal do Comérco (OMC),

18 Expor. em US$Trlhões dspunha de um ssema fnancero capaz de canalzar odos os recursos necessáros para alavancar a avdade produva, o que possblou ao país er acesso às novas ecnologas necessáras à modernzação. Os faores aravos do capal esrangero vão desde os baxos cusos de mão de obra ao amanho e poencal do mercado de consumo nerno que possbla a exploração de economas de escala. Esse fluxo crescene de nvesmeno permu à Chna maner seu processo de ndusralzação sem a necessdade de fazer dívdas. O Esado mpôs condções às mulnaconas que ngressassem no país, exgndo que o capal esrangero se assocasse de alguma forma com a empresa naconal, esaal ou coleva, para que as mesmas pudessem absorver novas ecnologas. Também fo requerda a garana de que oda produção sera volada para o mercado exerno, onde os bens de valor agregado deveram ser desnados ao consumo em ouros países, o que mpulsonou a aberura comercal, jusfcando um elevado crescmeno das exporações como mosra a Fgura 3. 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Demas Bens Manufaurados Expor. Toas Fgura 3: Evolução das Expor. Toas e de Manufaurados ( ). Fone: Organzação Mundal do Comérco (OMC). Elaboração própra. O ngresso na OMC, em novembro de 2001, promoveu anda mas o comérco da Chna. A Fgura 3 mosra a endênca de crescmeno das exporações, que apresenam fore expansão ao longo da sére, declnando enre 2008 e 2009 em vrude da crse fnancera de 2008, gerada por problemas no seor hpoecáro dos Esados Undos, que ao reduzr a demanda exerna provocou uma rupura na endênca de crescmeno do comérco exeror chnês. 17

19 Imporações em US$Trlhões Com o modelo exporador em vgor a balança comercal se maném superavára, o aumeno das vendas exernas fo de aproxmadamene 70% enre 1979 e 1985, e de quase 7501% enre 1979 e Em 2009, o país consumu o equvalene a US$1,0 rlhão em produos esrangeros e exporou para ouros países aproxmadamene US$1,2 rlhão, dos quas US$1,13 rlhão foram de produos manufaurados, o que represena em orno de 94% da paua. As exporações chnesas esão foremene concenradas em produos de alo valor agregado, o país em se consoldado como um dos prncpas produores e exporadores mundas de manufaurados. Incalmene o comérco eseve baseado em grande pare nas exporações de produos nensvos em mão de obra, orgnadas prncpalmene das ndúsras êxes, de vesuáros e de calçados. A parr da década de 1990 a Chna se consoldou como líder mundal na exporação de város produos do complexo elerônco, desde a elerônca de consumo, passando por elecomuncações, ao mesmo empo em que passou a dversfcar suas exporações, englobando um conjuno maor de produos em sua paua, ano no complexo elerônco, como ambém em ouros seores ndusras (HIRATUKA, 2007). As mporações ambém esão concenradas em produos manufaurados como mosra a Fgura 4, mas a parcpação de produos agrícolas vem aumenando ao longo do empo, em 2004 a Chna dexou de ser exporadora líquda de almenos para se ornar mporadora líquda. 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Demas Bens Manufaurados Impor. Toas Fgura 4: Evolução das Impor. Toas e de Manufaurados ( ). Fone: Organzação Mundal do Comérco (OMC). Elaboração própra. 18

20 Como menconado anerormene, a Chna ambém aprovea a grande vanagem comparava nas avdades nensvas em mão-de-obra, devdo ao baxo cuso desse faor. No enano, as vanagens comparavas que o país apresena não são explcadas apenas pelo baxo cuso da mão de obra, dado que ouros países como a Índa, apresenam saláros ão ou mas baxos. As dferenças em relação aos ouros países esão em prmero lugar, na grande ofera de mão de obra, dado o elevado índce populaconal do país, que apresena anda cero grau, anda que baxo, de qualfcação. E segundo, na concepção de herarqua e dscplna dos rabalhadores chneses, em conjuno com a probção da cração de organzações, o que mpede a unão dos mesmos para revndcar aumenos salaras. Nese sendo, pode-se ver que as vanagens da Chna não esão somene no baxo cuso, devem-se consderar as especfcdades da Chna, como seu ssema políco, sua esruura demográfca, e sua esruura educaconal. Vale desacar que mesmo dane desse cenáro de crescmeno vgoroso, no qual a economa chnesa se consolda como uma poênca econômco-comercal há grandes desafos a ser ulrapassados. Uma das maores preocupações relavas ao crescmeno econômco chnês, se refere ao meo ambene, no que dz respeo à polução, esgoameno dos recursos nauras e a escassez de água. Segundo alguns esudos, os chneses ulzam mas recursos que os Esados Undos, o Japão, e a Índa, para produzr a mesma quandade de bens. Essa nefcênca produva leva ao desperdíco de recursos e ao aumeno da polução, gerando exernaldades negavas, como o aumeno de doenças, agravameno de processos de deserfcação e redução da dsponbldade de água para o consumo e para a agropecuára. Há anda a quesão da nsusenabldade do ssema de segurdade socal chnês, dado que o mesmo esá pouco esruurado, consderando o aumeno da expecava de vda da população asáca e as meddas de conrole de naaldade. A não mplanação de meddas que levem em consderação esses faores pode gerar problemas fuuros no ssema. Ouro pono mporane a ser consderado dz respeo à evolução da moeda chnesa. Durane a reforma o governo promoveu a desvalorzação da moeda em eapas. Em 1981 a axa de câmbo em relação ao Dólar era de 1,5, passando a 8,7 em 1994 e fxada em 8,28 aé O Yuan se maném desvalorzado, como mosra a Fgura 5, promovendo mpacos favoráves à compevdade das exporações chnesas. No enano, exse pressão nernaconal, para que a Chna valorze sua moeda, alguns 19

21 Tx. de Câmbo países argumenam que o câmbo desvalorzado se ransforma em um subsído as exporações chnesas, o que em gerado desconenameno em dversos países Câmbo Fgura 5: Evolução da Taxa de Câmbo Chnesa ( ). Fone: Organzação Mundal do Comérco (OMC). Elaboração própra. Desse modo, os faores apresenados conrburão provavelmene para uma redução fuura do rmo de crescmeno da economa chnesa. Segundo projeções da consulora brânca Economs Inellgence Un (EIU), o ggane asáco va passar por um processo gradual de desaceleração e chegará em 2020 com um crescmeno em orno de 5%, o que erá mpacos no nível de comérco dessa economa, gerando efeos em economas como o Brasl, que vem manfesando um alo grau de dependênca da Chna como desno de exporações de commodes. 2.2 EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ENTRE BRASIL E CHINA Os prmeros conaos enre as duas economas começaram a ocorrer a parr formação da Repúblca Popular da Chna em 1949, mas a dsânca enre os dos parceros reduzu o volume de comérco. Ese começou a desenvolver-se a parr de 1974, quando foram formalzadas relações dplomácas enre os dos países, no enano com nensdade abaxo do poencal de seus mercados. A evolução do comérco é lusrada na Fgura 6. 20

22 US$Blhões Prmero pco recorde das exporações. Comérco apresena novo recorde hsórco. Comérco nca uma endênca de fore crescmeno Saldo Exporações Imporações Fgura 6: Evolução da Balança Comercal Brasl-Chna ( ). Fone: UN Comrade. Elaboração própra. O comérco enre os dos países angu seu prmero pco recorde em 1985, quando oalzou US$ 1,41 blhão, respondendo por 55% do comérco oal enre a Chna e a Amérca Lana. No período de 1990 a 1991, as ransações comercas declnaram de forma acenuada. No enano, a parr de 1993, o comérco blaeral volou a crescer, aumenando 80,6% em relação ao ano aneror e angndo o valor oal de US$ 1,06 blhão. O comérco blaeral connuou a crescer aé 1997, quando angu um novo recorde hsórco de US$ 2,5 blhões. A parr de 1998, o comérco enre as duas economas volou a dmnur, porém desde o fnal de 1999, o mesmo vem crescendo de forma conssene e néda. A parr de 2002, o rmo de crescmeno das exporações aumenou, o que se jusfca pela enrada da Chna na OMC e pela esraéga do governo braslero de prorzar o comérco com mercados não radconas como a Chna. Aualmene, as relações sno-brasleras são exremamene sgnfcavas, e ornam-se cada vez mas nensas. As esaíscas do comérco mosram que em 2009 o valor do comérco oal exporações em ambos os sendos chegou a mas de US$36 blhões. As exporações desnadas à Chna êm acumulado varações posvas, e a parcpação nas exporações oas vem aumenando ao longo do empo. No enano, foram nas mporações brasleras orgnadas da Chna que ocorreu uma maor nensfcação nos úlmos anos. A parr de 2002, as mesmas passaram a er um crescmeno médo susenado de aproxmadamene 42% ao ano enre 2002 e 2009, 21

23 acumulando cerca de 924% no período. Em 1996 a parcpação nas mporações oas só chegava a pouco mas de 2%, em 2009 as mesmas já represenavam mas de 12% das mporações oas. Como conseqüênca do avanço connuado das mporações, o saldo da balança comercal vem se deerorando ao longo do empo, apresenando nos anos de 2007 e 2008 saldos negavos. Essas mudanças podem ser jusfcadas de um lado, pela endênca que a Chna segue de mudança na composção de seu comérco, exporando produos de alo valor agregado e mporando maéras-prmas. Por ouro lado, a economa braslera volou a crescer a parr 2004, e cresceu assm sua necessdade de mporação de bens de alo valor agregado. No enano, é mporane analsar as forças por rás desas ransformações para se compreender mas a fundo as jusfcavas de as mudanças de padrões, para sso é necessáro r além da smples observação dos dados do fluxo comercal agregado, deve-se capurar as mudanças da composção do comérco, analsando desagregadamene a evolução do mesmo. 2.3 ANÁLISE SETORIAL DO COMÉRCIO Quando se analsa a composção do comérco Brasl-Chna do pono de vsa seoral, o que mas chama a aenção é o elevado grau de concenração ano das exporações como das mporações em orno de um reduzdo número de segmenos e produos. Aé o momeno os produos da paua exporadora que mas se benefcaram com a nensfcação desse comérco foram os prmáros, como pode ser observado na Tabela 01. Tabela 1: Exporações Brasleras para a Chna por Faor Agregado ( ). Ano Toal Báscos Semmanufaurados Manufaurados US$ Ml US$ Ml Par. US$ Ml Par. US$ Ml Par. (FOB) (FOB) % (FOB) % (FOB) % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,76 22

24 , , , , , , , , , , , , , , ,77 Fone: MDIC/Secex. Embora as exporações ndusras para a Chna enham crescdo, esas seguem um rmo mas leno quando comparado aos bens prmáros, e vêm perdendo espaço na paua. A dferença na composção da paua dessas duas economas mosra a vulnerabldade do seor ndusral braslero. De acordo com Pres (2008), o qulo do produo mporado da Chna é 23 vezes mas valoso do que o qulo que o Brasl expora para a Chna, o valor médo por qulo dos produos chneses é de US$ 2,13, enquano que o dos produos locas é de apenas US$ 0,09. Pode-se perceber que as exporações de produos báscos cresceram subsancalmene, em 1995 represenavam apenas 15,9% das exporações oas, em 2009 essa parcpação chegava a quase 80%, nos segmenos de bens ndusralzados observa-se uma endênca conrára, as exporações de semmanufaurados que represenavam 57% do oal exporado em 1995, represenam em 2009 pouco mas de 15%, os bens manufaurados seguem o mesmo rmo, com uma perda de aproxmadamene 20% das exporações oas enre 1995 e A Fgura 6 mosra o elevado crescmeno do saldo comercal do Brasl com a Chna de produos agrícolas e mneras. No período de 2002 a 2009, as exporações desses seores cresceram 617% e 1395%, respecvamene. Nese período, os preços desas commodes dspararam no mercado nernaconal, enquano a fome chnesa por almenos e maéras-prmas exgu a dversfcação dos seus mercados de mporação. A parr de 2005, os saldos comercas brasleros neses seores connuaram crescendo de forma expressva, mas a axas menores. Já nos produos ndusras, verfca-se uma crescene deeroração do saldo, as exporações desse segmeno cresceram 172%, no período, enquano às mporações cresceram aproxmadamene 1068%. 23

25 Saldo da BC em US$Blhões PRODUTOS AGRÍCOLAS MINÉRIOS INDUSTRIAIS Fgura 7: Saldo da balança comercal por seores de avdade ( ). Fone: MDIC/Secex. Esse padrão de comérco deve-se a crescene necessdade da economa chnesa por recursos nauras para susenar sua ndúsra de base. Em decorrênca dsso, percebe-se uma nensfcação das suas relações comercas com regões radconalmene produoras de bens prmáros, como é o caso do Brasl, que oferece uma economa complemenar para a Chna, com recursos nauras e produos prmáros que enconram expressvo consumo enre os chneses. Ao analsar a composção das exporações por nensdade faoral, consaa-se que 86% das exporações desnadas à Chna são de bens nensvos em recursos nauras, como mosra a Fgura 8. 4% 3% 7% 86% Inensvos em Recursos Nauras Inensvos em Mão-de-Obra Inensvos em Tecnologa Iensvos em Capal Fgura 8: Composção das Exporações Brasleras por Inensdade Faoral, Fone: Alceweb/MDIC. Elaboração própra. Segundo CAMARGO (2009), essa evolução recene pode esar snalzando uma endênca de especalzação regressva da esruura produva do país, concenrando-se na produção de bens de baxo valor agregado. Além das exporações de produos agrondusras para a Chna serem majoraramene consuídas por bens de baxo nível de elaboração, as mesmas esão ambém concenradas em um número reduzdo de 24

26 grupo de produos, apenas semenes e oleagnosas (represenados bascamene pela soja e seus dervados) e mneras represenam 68% do oal de produos exporados para a Chna. As exporações de soja e mnéros foram as que mas evoluíram, a parcpação da Chna nas vendas brasleras de soja passou de 15,24% em 2000 para 54,8% em No caso do mnéro de ferro, essa mudança mosra-se anda mas abrupa: a parcpação chnesa passa de 8,41% em 2000 para 55,5% em Os quaro prncpas produos em ermos de exporações para a Chna represenam junos aproxmadamene 80% do oal exporado para o país. Pode-se se vso que as exporações brasleras para a Chna são composas bascamene por produos de baxo valor agregado. Ao se comparar os anos de 2003 e 2009, percebe-se que a parcpação de produos de baxo valor agregado vem crescendo, já o seor de máqunas e equpamenos perdeu espaço, havendo uma perda em 2009 de 1,61 da parcpação desse seor no oal das exporações comparado à Os maores ganhos de parcpação esão concenrados nos seores de semenes e fruos oleagnosos (79,30%), mneras (91,02%), plásco e borracha (83,39%) e meas comuns (85,51%). Analsando a Fgura 9 pode-se perceber que as mporações são composas prncpalmene por bens nensvos em mão-de-obra, eses represenam mas da meade do oal mporado. Pode-se enender, porano, a preocupação dos produores locas, dado que esses produos são venddos no mercado braslero a preços basane compevos, nvablzando muas vezes a produção local. Nese conexo parece basane plausível ver a expansão chnesa como uma ameaça à ndúsra braslera. 30,50% 6,54% 21,80% Inensvos em Recursos Nauras Inensvos em Capal Inensvos em Mão-de-Obra Inensvos em Tecnologa 41,20% Fgura 9: Composção das Imporações Brasleras por Inensdade Faoral, Fone: Alceweb/MDIC. Elaboração própra. 25

27 Quando se classfcam as mporações de manufaurados provenenes da Chna por nensdade ecnológca, percebe-se que esas esão mas concenradas em seores de ala e méda ala ecnologa, como mosra a Tabela 2. O seor com o maor peso no segmeno de ala ecnologa fo o de elerônca e comuncações, que represenam 53% do oal do seor. No seor de méda ecnologa, desaca-se o seor de máqunas e equpamenos, que represena 42,5% do oal do seor. No seor de Méda-Baxa Tecnologa o maor peso enconra-se no seor de mealurga básca, no de baxa ecnologa, desacam-se os seores de êxes, Confecções, couro e calçado represenando 36,4% do segmeno. Tabela 2: Imporações orgnadas da Chna por Inensdade Tecnológca, Seores Toal Indúsras de Ala Tecnologa 4044,90 Seor Aeroespacal 0,01 Farmaceúcos 329,66 Informáca 362,06 Elerônca e Telecomuncações 2152,91 Insrumenos 1200,25 Indúsras de Méda-Ala Tecnologa 4687,65 Maeral Elérco 1019,76 Veículos Auomoores 224,57 Subsâncas químcas que excluem farmacêucos 1228,71 Ferrováros e de Equpamenos de Transpore 218,58 Máqunas e equpamenos 1996,03 Indúsras de Méda-Baxa Tecnologa 1539,52 Coque e produos Refnados de Peróleo e Conbusíves Nucleares 20,67 Borracha e produos de plásco 285,87 Ouros produos não-meálcos 246,29 Consrução Naval 194,62 Meas báscos 353,00 Mealúrga Básca 439,07 Indúsras de Baxa Tecnologa 1955,71 Ouros Seores e de Recclagem 499,65 Madera, Papel e Celulose, Edoral e Gráfca 79,59 Almenos, Bebdas e Fumo 665,24 Têxes, Confecções, couro e calçado 711,23 Fone: UM Comrade. Cálculos realzados pelo auor. Ao analsar o padrão de comérco desagregadamene fo possível perceber que as exporações brasleras desnadas à Chna são composas em sua maora por produos báscos, nensvos em recursos nauras, já as mporações orgnadas da Chna são 26

28 composas de produos nensvos em mão de obra e com maor grau de ecnologa, esse padrão de comérco rás como consequênca a deeroração do saldo comercal do Brasl, dado o maor valor agregado dos produos mporados. 2.4 IMPACTOS DA CONCORRÊNCIA CHINESA NA INDÚSTRIA LOCAL A Chna vem se consoldando como uma das maores e mas dnâmcas economas do mundo. As conseqüêncas desse desempenho êm sdo movo de preocupação em dversos seores da economa braslera, pos alguns segmenos da ndúsra vêm sofrendo com os preços alamene compevos pracados pelos produores chneses. O fao é que a Chna já represena um dos prncpas mercados de desno para as exporações brasleras, no enano esse comérco em se concenrado em produos prmáros, as exporações de manufaurados embora enham apresenado crescmeno, vêm perdendo sua parcpação na paua. Já as mporações, caracerzamse por benefcar os produos ndusras chneses que ao enrarem no país, concorrem dreamene com os produos naconas. A ndúsra naconal vem sofrendo perdas consderáves no mercado nerno por causa do elevado e crescene número de aqusções de produos chneses. De acordo com pesqusa da Confederação Naconal da Indúsra (CNI), uma em cada quaro empresas brasleras já concorre com mercadora chnesa. Os exporadores ambém conablzam as perdas por cona da concorrênca com os produos de orgem asáca. De acordo com dados da Sondagem Especal da Confederação Naconal das Indúsras (CNI), 54% dessas empresas dexam de vender seus produos no mercado exerno. Pode-se enender que a economa braslera em mas movos para ver a Chna como uma adversára do que como um smples mercado em expansão. A maor preocupação enconra-se nos bens de consumo não duráves, como roupas, brnquedos, calçados, acessóros e uldades para o lar, que saem dos poros dreamene para as praeleras do comérco varejsa, com preços alamene compevos, concorrendo dreamene com os smlares da ndúsra local. Os seores aponados como mas vulneráves são o êxl, de calçados, vesuáro e o de brnquedos. Dado ese conexo, ese capíulo fará uma breve análse do comérco blaeral neses seores. 27

29 US$Mlhões Seor Têxl e Vesuáro A Assocação Braslera da Indúsra Têxl (ABIT) em manfesado preocupação com a enxurrada de produos chneses no Brasl. Segundo a ABIT, a Chna rplcou o nvesmeno no Brasl no úlmo ano e sso eve como conseqüênca a perdas de mercado da ndúsra braslera. Segundo levanameno da mesma nsução, enre 2002 e 2009, as mporações brasleras de produos êxes e confecconados provenenes da Chna cresceram 1.356%. Complea anda, que aualmene cerca de 60% de odo o vesuáro mporado pelo Brasl em como orgem o país asáco. A Fgura 10 mosra o fore rmo de expansão das mporações a parr de 2002, as exporações ao conráro, permaneceram esagnadas ao longo do período, o que êm como conseqüênca um défc crescene na balança comercal desse seor saldo Imporações Exporação Fgura 10: Balança Comercal do Seor Têxl ( ). Fone: Alceweb/MDIC. Elaboração Própra. De acordo com a ABIT, o seor apresenou saldo negavo de 26 ml posos de rabalhos desde a crse, quando foram fechados 38 ml posos de rabalhos no por momeno e aberos 12 ml. A assocação argumena que deve ser levado em cona as vanagens que os chneses êm na exporação, pos o cuso da mão-de-obra braslera é 367% maor que a chnesa e somado ao câmbo arfcalmene desvalorzado, faz com que o produo êxl chnês chegue ao país com um cuso mas baxo que o normal. A dferença no preço do vesuáro de malha chega a 133%; no ecdo de malha, 96%; na calça jeans, 93%; e no ecdo denm, 30%. Enquano o Brasl mpora vesuáro da 28

30 US$Mlhões Chna a US$ 13,63 o qulo, mpora de ouros países a US$ 19,73. Ou seja, a Chna vende com preço 30,91% menor. Couro e Calçados O seor de calçados é ouro segmeno da ndúsra foremene afeado pela concorrênca chnesa no mercado nerno. Para se er uma déa, 20% dos calçados venddos no país em orgem chnesa, pode-se perceber pela Fgura 11 que o Brasl apresena um saldo negavo no comérco de calçados, já para o comérco de couro enre as duas economas há um saldo posvo para o Brasl. As exporações brasleras são bascamene de couros e peles, deplados, maéra-prma para a confecção de calçados, e as mporações são de calçados pronos Calçados Couros Fgura 11: Saldo da Balança Comercal do Seor Calçadsa ( ). Fone: Alceweb/MDIC. Elaboração Própra. De acordo com esudos feos pela Assocação Braslera das Indúsras de Calçados (ABICALÇADOS) o ano de 2009 fo basane negavo para a ndúsra braslera exporadora de calçados, reraída pela crse mundal e pela valorzação do Real durane o ano. Segundo a mesma, o valor exporado cau de US$ 1,9 blhão para US$ 1,4 blhão, uma queda percenual de 27,7%. Em pares, as quandades sofreram uma dmnução de 23,7%, alcançando 126,6 mlhões de pares exporados ane 165,8 mlhões em O preço médo, que enre 2004 e 2008 regsrava aumenos consecuvos, eve uma redução de 5,3% em 2009 comparado com o ano aneror. 29

31 Empresáros lano-amercanos se unram, com o objevo de promover meddas conjunas para se defender das prácas de comérco chnesa que os mesmos consderam desleas, pos segundo eles a compevdade chnesa esá baseada em condções de rabalho e saláros mseráves. Os líderes preendem promover mas o comérco nos própros países da Amérca Lana, vsando reduzr a dependênca do seor de ouros países. Em seembro de 2009, fo esabelecda uma sobreaxa de US$12,47 por par de calçados chneses, devdo à práca de concorrênca desleal, que se caracerza pela exporação de bens para ouros mercados com preços nferores aos pracados no mercado de orgem, com a medda as empresas calçadsas aumenaram o volume de conraação. Nos ses meses de vgênca da sobreaxação foram crados 15 ml posos de rabalho e dexaram de ser mporados cerca de 30 mlhões de pares de calçados da Chna. Poserormene fo aplcado o dreo andumpng sobre a mporação de calçados chnesas, endo vgênca de cnco anos, com alíquoa de US$ 13,85 pelo par de calçado razdo da Chna, que é cobrada dos calçados classfcados nas posções 6402 a 6405, dexando de fora sandálas praanas e sapalhas usadas na práca de espores, panufas, sapalhas para dança, calçados descaráves, calçados ulzados como em de segurança em undades fabrs, calçados fabrcados oalmene em maeral êxl, sapaos de bebês com pare superor fabrcada em ecdo, além de calçados de couro naural. Pode-se ver que as meddas de proeção anda dexam espaço para a práca de concorrênca desleal, pos a mesma não cobru odo seor. Brnquedos A ndúsra braslera de brnquedos apresenou um desempenho posvo na úlma década, superando algumas lmações mposas pela aberura comercal a parr de Um dos problemas enfrenados pelo seor fo o câmbo desfavorável, que fez com que as mporações aumenassem subsancalmene, levando a desesruuração do parque ndusral braslero. A concorrênca chnesa em sdo movo de preocupação para os fabrcanes brasleros de brnquedos. As mporações desse país represenam uma grande parcela do mercado domésco, mesmo com a proeção de 8% sobre as mporações que o país possuía, mplanado na resolução nº 35, da Câmara de Comérco Exeror, de dezembro 30

32 Impor. em US$Mlhões Parcpação em % de 2004, aplca salvaguardas ao seor de brnquedos, encerrando-se no fnal de junho de As prncpas dfculdades do seor de brnquedos no mercado braslero esão relaconadas aos alos juros no Brasl e ao câmbo chnês que orna as exporações desse país basane favoráves. O preço baxo dos produos chneses prejudca os produores brasleros, que procuram dversfcar e dmnur cusos para enfrenar a concorrênca. A Fgura 12 mosra uma fore expansão das mporações de brnquedos orgnadas na Chna, as mesmas represenam aualmene mas 80% do oal de mporações desse segmeno Imporações da Chna Parcpação no Toal Fgura 12: Evolução das mporações Chnesas de Brnquedos e parcpação no oal mporados ( ). Fone: Organzação Mundal do Comérco (OMC). Elaboração própra. O seor ambém concorre com produos praeados, além das mporações ofcas. Dane desses problemas, fo aprovada pelo governo, em julho de 1996, uma salvaguarda que elevou as alíquoas de exporação de 20% em 1995 para 70% em A cração da Norma Braslera de Fabrcação e Segurança de Brnquedos, que zela pela qualdade dos produos naconas e mporados comercalzados no país, ambém vem foralecendo o seor. Dane desses dados, pode-se ver que a ndusral naconal em que adoar meddas para coner os danos causados pela crescene enrada de produos chneses no país, alguns seores já vêm adoando meddas como arfas e salvaguardas, enando mnmzar os prejuízos ncorrdos. No enano, a adoção de meddas de defesa comercal 31

33 pode soluconar no curo prazo as perdas no mercado domésco, mas não oferece solução aos faores que causam baxa compevdade no mercado braslero e dsorcem os preços do lado chnês. 2.5 PADRÃO DE COMPLEMENTARIDADE DO COMÉRCIO Esa seção em por objevo verfcar o padrão de complemenardade do comérco enre Brasl e Chna, com esse objevo serão calculados os índces de complemenardade e de comérco nra-ndúsra Evolução do Índce de Complemenardade Como vso no capíulo aneror, parece exsr cera complemenardade enre as pauas das economas do Brasl e da Chna, podem-se car dos seores prncpas que esão presenes em ambos os fluxos: sderurga e calçados, couros e peles. No prmero caso, é possível observar que as exporações brasleras esão concenradas em lamnados planos e semmanufaurados de ferro e aço, já as mporações são bascamene de produos mealúrgcos acabados. No segundo caso, as vendas brasleras são bascamene de couro e peles, maéra-prma para a confecção de calçados e as compras são de calçados pronos. Para aprofundar as evdêncas desse padrão de comérco fo calculado o índce de complemenardade do Comérco (ICC). O Índce de Complemenardade de Comérco enre duas regões fo obdo comparando-se a paua de exporações dreconada ao mundo do país com a paua de mporações oas do país j. Será possível enão, verfcar em que medda os produos exporados pelo Brasl para o mundo, concdem com os produos mporados pela Chna do mundo. A fórmula que defne o cálculo desse índce será exposa no próxmo capíulo onde será dealhada oda a meodologa ulzada nese rabalho. Para obenção desse índce foram usados dados desagregados por seor. A Fgura 13 mosra a evolução desse índce. 32

34 Índce de Complemenardade Fgura 13: Dnâmca do índce de Complemenardade ( ). Fone: Alceweb/MIDC. Cálculos realzados pela auora. Um índce de complemenardade gual a zero sgnfca que não há complemenardade enre as exporações e mporações das regões analsadas. Por ouro lado, se esse ndcador for gual a 100, quer dzer que as pauas são perfeamene complemenares, nese caso um país expora exaamene aqulo que o ouro deseja mporar. Pela análse da Fgura 14, pode-se ver que o índce se sua no nervalo de 40 a 60, o menor valor fo verfcado em 2003, para os demas períodos o mesmo apresenou valores superores a 50, pode-se consderar que um valor do ICC acma de 50 ponos sgnfca uma ala complemenardade. Desse modo, conclu-se que exse um alo grau de complemenardade enre as duas economas, como era esperado. Nese caso, pode-se nferr que as exporações brasleras para o mundo concdem de cera forma com as mporações globas chnesas, ou seja, os resulados obdos parecem revelar que o Brasl expora o que a Chna deseja mporar. Ouro pono mporane nese conexo é a análse do comérco nra-ndúsra enre as duas economas. O comérco nra-ndúsra ocorre quando há exporação e mporação smulânea de produos perencenes ao mesmo segmeno ndusral. Nese po de comérco é possível explorar as vanagens de mporanes economas de escala na produção de uma mesma ndúsra. A presença de uma elevada parcpação do comérco nra-ndúsra no nercâmbo comercal enre dos países ou blocos econômcos é consderada, assm, um ndcador da exsênca de um padrão de rocas maduro e desenvolvdo. Ese po de comérco, responsável por cerca de um quaro de 33

35 odo o comérco mundal 5, produz ganhos mas sgnfcavos que os ganhos das vanagens comparavas, pos perme que os países sejam benefcados pelo aumeno na escala de produção ao amplarem os mercados para seus produos (BAPTISTA, 2005). Quando esse índce assume um valor gual a zero, odo o comérco é feo nerseores. Desse modo, odo o comérco é explcado pelas vanagens comparavas. Por ouro lado, quando o índce é gual a um, odo o comérco é nra-seoral, e as vanagens comparavas não explcam o comérco, as economas de escalas e a dferencação dos produos podem ser uma fone ndependene do comérco nernaconal Análse do Comérco Inra-Indusral por Seor de Avdade Para complemenar esse esudo, orna-se neressane a análse do padrão de comérco nra-ndúsra, para os prncpas seores do comérco sno-braslero, assm será possível verfcar em quas seores o comérco é explcado pelas vanagens comparavas, e em quas o mesmo é explcado pelas vanagens de economas de escala, dferencação de produos, ec. A formulação ulzada é a de Grubel e Lloyd, será exposa dealhadamene no próxmo capíulo. A consrução fo fea para os prncpas seores do comérco sno-braslero, no período de 1996 a Os resulados são lsados na Tabela 3. Tabela 3: Índce de Comérco Inra-ndusral ( ). PRODUTOS Semenes e Fruos Oleagnosos 0,11 0,01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 Papel e Celulose 0,33 0,16 0,26 0,08 0,08 0,07 0,03 Pláscos e Borracha 0,53 0,72 0,27 0,51 0,90 0,71 0,83 Produos Químcos 0,14 0,56 0,55 0,36 0,22 0,22 0,21 Mneras 0,42 0,47 0,66 0,28 0,40 0,38 0,53 Meas Comuns 0,63 0,35 0,11 0,16 0,10 0,28 0,56 Calçados 0,01 0,00 0,01 0,01 0,03 0,10 0,09 Couros 0,19 0,50 0,53 0,93 0,99 0,75 0,60 Têxl 0,03 0,04 0,02 0,01 0,03 0,03 0,29 Brnquedos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Máqunas e Equpamenos 0,50 0,53 0,58 0,49 0,57 0,18 0,17 Maeral de Transpore 0,45 0,91 0,98 0,60 0,40 0,14 0,34 Óca e Insrumenos 0,07 0,03 0,06 0,08 0,07 0,14 0,13 Fone: Alceweb/MIDC. Cálculos realzados pelo auor. 5 Ver KRUGMAN, P. Op. C., p

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA Paulo Mansur Levy Mara Isabel Fernans Serra Esa noa em como objevo dvulgar resulados relavos ao comporameno das exporações e mporações produos ndusras

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Agosto Perspectivas da Balança Comercial Brasileira Há Risco de Desindustrialização?

Agosto Perspectivas da Balança Comercial Brasileira Há Risco de Desindustrialização? Agoso 2011 Perspecvas da Balança Comercal Braslera Há Rsco de Desndusralzação? 1 Apex-Brasl Maurco Borges Presdene Ana Paula Gumarães Dreora de Gesão e Planejameno Rogéro Belln Dreor de Negócos Ana Paula

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

Palavras-Chave: Método Estrutural-diferencial; Economia regional; Desenvolvimento econômico.

Palavras-Chave: Método Estrutural-diferencial; Economia regional; Desenvolvimento econômico. O méodo esruural-dferencal: aplcação da adapação de Herzog e Olsen para a mcrorregão de Marngá frene à economa paranaense 1994/28 1 Srucural-dfferenal mehod: mplemenaon of he Herzog and Olsen adapaon o

Leia mais

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share*

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share* A Concorrênca enre o Brasl e a Chna no ercado Sul-afrcano: uma Aplcação do odelo Consan-arke-Share* Arane Danelle Baraúna da Slva Álvaro Barranes Hdalgo 2 RESUO: O fore crescmeno da economa chnesa nos

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

Taxa de Paridade: Real (R$)/Dólar Americano (US$) - IPA-OG Índice Dez/98 = 100 Período: Mar/94 a Fev/2003

Taxa de Paridade: Real (R$)/Dólar Americano (US$) - IPA-OG Índice Dez/98 = 100 Período: Mar/94 a Fev/2003 80 Taxa de Pardade: Real (R$/Dólar Amercano (US$ - IPA-OG Índce Dez/98 00 Período: Mar/94 a Fev/2003 60 40 20 Índce 00 80 60 40 20 0 mar/94 jul/94 Fone: IPA nov/94 mar/95 jul/95 nov/95 mar/96 jul/96 nov/96

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA GAÚCHA ENTRE 1998 E 2011

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA GAÚCHA ENTRE 1998 E 2011 1 COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA GAÚCHA ENTRE 1998 E 2011 Área Temáca: 5- Economa Indusral Resol Bender Flho Professor Adjuno do Programa de Pós-Graduação em Admnsração da Unversdade

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil Análses de cclos econômcos no Brasl 1980-2009 Armando Vaz Sampao RESUMO - As sequêncas de expansões e conrações da avdade econômca são conhecdas como cclos econômcos e afeam odos os agenes econômcos. O

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil Evolução do Capal Humano nas Dferenes Regões do Brasl 99-2008 Fernando de Holanda Barbosa Flho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese argo nvesga a evolução do

Leia mais

Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares

Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares SUMÁRIO 1 LISTA DE TABELAS... 3 LISTA DE FIGURAS... 7 Prefáco... 15 1. Capíulo 1 O Ssema de Rsco de Crédo... 17 1.1. Inrodução... 17 1.2. Número e monane das operações... 18 1.3. Taxa de uros... 28 1.4.

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

Competitividade internacional da carne avícola: uma análise de 2003 a 2012

Competitividade internacional da carne avícola: uma análise de 2003 a 2012 Compevdade nernaconal da carne avícola: uma análse de 2003 a 2012 Inernaonal compeveness of poulry: an analyss Of 2003 o 2012 Karm Marn Thomé Unversdade de Brasíla Jehudel Alves Venura de Moura Unversdade

Leia mais

Karim Marini Thomé¹, Lucas Souza Ferreira 2 COFFEE INTERNATIONAL COMPETITIVENESS AND STRUCTURE OF MARKET: ANALYSIS FROM 2003 TO 2012

Karim Marini Thomé¹, Lucas Souza Ferreira 2 COFFEE INTERNATIONAL COMPETITIVENESS AND STRUCTURE OF MARKET: ANALYSIS FROM 2003 TO 2012 184 COMPETITIVIDADE E ESTRUTURA DE MERCADO INTERNACIONAL Thomé, DE CAFÉ: K. M. e al. ANÁLISE DE 2003 A 2012 Karm Marn Thomé¹, Lucas Souza Ferrera 2 (Recebdo: 13 de junho de 2014; aceo: 28 de agoso de 2014)

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década DSCONCNTRAÇÃO INTRIORIZAÇÃO DA CONOMIA FLUMINNS NA ÚLTIMA DÉCADA PAULO MARCLO SOUZA; NIRALDO JOSÉ PONCIANO; MARLON GOMS NY; HNRIQU TOMÉ MATA; UNIVRSIDAD FDRAL DA BAHIA SALVADOR - BA - BRASIL pmsouza@uenf.br

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo 4 A composção do passvo exerno líqudo braslero e o processo de ajuse exerno 4..Movação Há décadas, economsas êm esudado o processo de ajuse do balanço de pagamenos dos países. A eora mas acea caracerza

Leia mais

Transformações e tendências do mercado de trabalho no Brasil entre 2001 e 2015: paradoxo do baixo desemprego?

Transformações e tendências do mercado de trabalho no Brasil entre 2001 e 2015: paradoxo do baixo desemprego? DOI hp://dx.do.org/10.20947/s0102-30982016c0005 Transformações e endêncas do mercado de rabalho no Brasl enre 2001 e 2015: paradoxo do baxo desemprego? Pedro Henrque de Casro Smões * José Eusáquo Dnz Alves

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC

Análise de Projectos ESAPL / IPVC Análse de Proecos ESAPL / IPV Tempo, apal, Juro e Taxa de Juro Juros Smples e Juros omposos apalzação e Facor de apalzação Descono e Facor de Acualzação As aplcações do rendmeno onsumo Não Geram Rendmenos

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 CAPÍTULO : Crculares não Codfcadas 2 CIRCULAR Nº 3.568, DE 2 DE DEZEMBRO DE 20 Alera dsposvos das Crculares ns. 3.36, de 2 de seembro de 2007, 3.388, de 4 de unho de 2008, 3.389, de 25 de unho de 2008,

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP)

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP) EVOLUÇÃO D RRECDÇÃO TRIBUTÁRI MUNICIPL EM MINS GERIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO Cláudo Buran Wanderley ICEG/PUCMnas; CEPP/FJP Resumo: dsrbução do produo, da população, das receas muncpas e das arrecadações

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE PODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 2002 A

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE PODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 2002 A ROSANGELA AARECIDA SOARES FERNANDES ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE ODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 22 A 28 Tese apresenada à Unversdade Federal de Vçosa, como pare das

Leia mais

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015 Revsão dos Modelos de Projeção de Pequeno Pore 05 Os modelos de projeção consuem mporane nsumo para auxlar o processo de omada de decsão do omê de Políca Moneára (opom). Especfcamene denre os modelos de

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física def deparameno de físca Laboraóros de Físca www.def.sep.pp.p Equações de Fresnel Insuo Superor de Engenhara do Poro Deparameno de Físca Rua Dr. Anóno Bernardno de Almeda, 431 400-07 Poro. Tel. 8 340 500.

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ Alejandro Magno Lma Leão Mesre em economa pelo CAEN Audor Fscal da Recea do Esado do Ceará Fabríco Carnero Lnhares Phd

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Demanda de energia na indústria brasileira: efeitos da eficiência energética

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Demanda de energia na indústria brasileira: efeitos da eficiência energética Unversdade de ão Paulo Escola uperor de Agrculura Luz de Queroz Demanda de energa na ndúsra braslera: efeos da efcênca energéca Marlon Bruno alazar Tese apresenada para obenção de Tulo de Douor em Cêncas.

Leia mais

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante?

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante? Decomposção das axas de homcídos no Brasl e seus esados: a demografa é de fao mporane? Ar Francsco de Araujo Junor * Cláudo Djssey Shkda ** Resumo - Ese argo esuda a relação enre faores demográfcos e axa

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

Avaliação das fontes de crescimento da dendeicultura no Estado do Pará no período

Avaliação das fontes de crescimento da dendeicultura no Estado do Pará no período Avalação das fones de crescmeno da dendeculura no Esado do Pará no período 1990-2003 Marcos Anôno Souza dos Sanos Engenhero Agrônomo e Mesre em Economa Técnco Cenífco do Banco da Amazôna Av. Presdene argas,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO º TRIMESTRE MATEMÁTICA ALUNO(a): Nº: SÉRIE: ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /07 Obs.: Esa lsa deve ser enregue resolvda no da da prova de recuperação. Valor: 5,0

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS Unversdade Federal de Vçosa Deparameno de Economa Rural WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL Danel Arruda Coronel, Aron

Leia mais

PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL

PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL danel.coronel@ufv.br Apresenação Oral-Comercalzação, Mercados e Preços DANIEL ARRUDA CORONEL 1 ; AIRTON LOPES AMORIM

Leia mais

DESCONCENTRAÇÃO E INTERIORIZAÇÃO DA ECONOMIA FLUMINENSE NO PERÍODO DE 1996 A 2005

DESCONCENTRAÇÃO E INTERIORIZAÇÃO DA ECONOMIA FLUMINENSE NO PERÍODO DE 1996 A 2005 DSCONCNTRAÇÃO INTRIORIZAÇÃO DA CONOMIA FLUMINNS NO PRÍODO D 1996 A 25 Paulo M. de Souza 1 Nraldo José Poncano 2 Marlon Gomes Ney 3 Henrque T. C. Maa 4 Resumo O objevo da pesqusa fo analsar o processo de

Leia mais

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando Pare Objevo: esudar o deslocameno de um corpo quando esa rolando 1 Coneúdo programáco: 6. Movmeno de Roação Varáves da roação, Relação enre Cnemáca Lnear e Cnemáca Angular, Energa cnéca de roação, nérca

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ Escalonador WF 2 Q O escalonador WF 2 Q [3] é uma aproxmação baseada em pacoes do GP, que em por obevo emular ese escalonador fluído o mas próxmo possível De acordo com Groux e Gan [1], o escalonador WF

Leia mais

DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS

DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS Resumo Bruno de Paula Rocha O Modelo de Faores Dnâmcos Comuns (MFCD) vem sendo largamene usado em recenes rabalhos de macroeconomera.

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido Pró-Reora de Pesqusa, Inovação e Pós-Graduação Resumo Expanddo Tíulo da Pesqusa: Invesmeno Dreo Esrangero e Crescmeno Econômco no Brasl: um esudo de casualdade. Palavras-chave: Invesmeno Dreo Esrangero,

Leia mais

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS. João Alberto De Negri 1 Fernando Freitas 2. Resumo

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS. João Alberto De Negri 1 Fernando Freitas 2. Resumo INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES Resumo BRASILEIRAS João Albero De Negr 1 Fernando Freas Há um amplo enendmeno sobre a necessdade de o Brasl aumenar suas exporações. Enre economsas

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

2 Estabilidade de Tensão

2 Estabilidade de Tensão Esabldade de Tensão. Inrodução O objevo desa seção é mosrar a possbldade de exsênca de fenômenos que se possa assemelhar a aqueles observados na operação de ssemas elércos, e assocados ao colapso de ensão.

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experênca IV (aulas 06 e 07) Queda lvre 1. Obevos. Inrodução 3. Procedmeno expermenal 4. Análse de dados 5. Quesões 6. Referêncas 1. Obevos Nesa experênca esudaremos o movmeno da queda de um corpo, comparando

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS

A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS Nelson Leão Paes PIMES/UFPE Resumo Nese argo, ulzou-se um modelo de equlíbro geral dnâmco para esmar

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

COMPARAÇÃO DE POLÍTICAS DE REVISÃO CONTÍNUA E PERIÓDICA DE ESTOQUES COM APOIO DE MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA

COMPARAÇÃO DE POLÍTICAS DE REVISÃO CONTÍNUA E PERIÓDICA DE ESTOQUES COM APOIO DE MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA Conrbuções da Engenhara de Produção para Melhores Prácas de Gesão e Modernzação do Brasl João Pessoa/PB, Brasl, de 03 a 06 de ouubro de 2016 COMPARAÇÃO DE POLÍTICAS DE REVISÃO CONTÍNUA E PERIÓDICA DE ESTOQUES

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico O Modelo Teórco Nese capíulo serão apresenadas as dversas hpóeses e as abordagens eórcas a serem esudadas nese rabalho. Prmeramene, será apresenado o modelo básco, que supõe separabldade neremporal. m

Leia mais

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano Crescmeno econômco e resrção exerna: Um modelo de smulação pós-keynesano Mara Isabel Busao 1 Maro Luz Possas 2 Resumo O argo busca dscur a dnâmca do crescmeno econômco das economas em desenvolvmeno a parr

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara Insuo de Físca USP Físca V Aula 30 Professora: Maé Bechara Aula 30 Tópco IV - Posulados e equação básca da Mecânca quânca 1. Os posulados báscos da Mecânca Quânca e a nerpreação probablísca de Ma Born.

Leia mais

Sistema de Suporte à Decisão para Predição de Cargas e Modelagem de Dependência em Sistemas Elétricos de Potência

Sistema de Suporte à Decisão para Predição de Cargas e Modelagem de Dependência em Sistemas Elétricos de Potência Anas do XXVI Congresso da SBC SEMISH l XXXIII Semnáro Inegrado de Sofware e Hardware 14 a 20 de julho de 2006 Campo Grande, MS Ssema de Supore à Decsão para Predção de Cargas e Modelagem de Dependênca

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4. CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013 Esabelece os procedmenos para o cálculo da parcela dos avos ponderados pelo rsco (RWA) referene às exposções sueas à varação de axas de uros prefxadas denomnadas

Leia mais

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO 55 O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS Bruno Mlan¹ Paulo Sérgo Cerea² RESUMO O objevo dese argo é precfcar o reorno dos fundos de nvesmeno brasleros

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS Sana Mara/RS 23 e 24 de Seembro de 2013 Exo Temáco: Esraéga e Inernaconalzação de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS THE ARBITRAGE PRICING

Leia mais

Alocação espacial de estabelecimentos e de emprego formal no cultivo de cana-de-açúcar: Brasil

Alocação espacial de estabelecimentos e de emprego formal no cultivo de cana-de-açúcar: Brasil Revsa Economa & Tecnologa (RET) Desenvolvmeno Econômco Volume 10, Número 4, p. 37-50, Ou/Dez 2014 Alocação espacal de esabelecmenos e de emprego formal no culvo de cana-de-açúcar: Brasl 1994-2011 Luís

Leia mais

A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA?

A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Prospecva e Planeameno, 7 2 A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Alda Ro Drecção Geral de Esudos e Prevsão Alexandra Ferrera @ Deparameno de Prospecva e Planeameno

Leia mais

Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos

Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos MENSURAÇÃO DO ODER DE MERCADO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SOJA EM GRÃOS alexandre_gervaso@yahoo.com.br ARESENTACAO ORAL-Economa e Gesão no Agronegóco ALEXANDRE GERVÁSIO DE SOUSA ; MARCELO JOSÉ BRAGA 2..IEA,

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO César Auguso Tbúrco Slva UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Joana Darc Vera de Olvera UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Lucana Barbosa Gomes UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

Texto para discussão nº 03/2005 O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DO REAL

Texto para discussão nº 03/2005 O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DO REAL UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS CENTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FEAC Texo para dscussão O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola Modelo de Precfcação de Capal: Segmeno de Commodes Agrícola Capal Asse Prcng Model: Secor of Agrculural Commodes Táco Auguso Faras 1 Luz Eduardo Nascmeno Fgueredo Fábo Rodrgues Moura 3 Resumo: O objevo

Leia mais

PREÇO DE PETRÓLEO E MERCADO DE AÇÕES: EVIDÊNCIA DO MERCADO BRASILEIRO.

PREÇO DE PETRÓLEO E MERCADO DE AÇÕES: EVIDÊNCIA DO MERCADO BRASILEIRO. FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA PREÇO DE PETRÓLEO E MERCADO DE AÇÕES: EVIDÊNCIA

Leia mais

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,... 5 O Modelo Não-Lnear Como vso no capíulo aneror, há espaço para uma análse mas profunda da função de reação do Banco Cenral do Brasl. Auores como Clarda, Gal e Gerler (2000) e Cogley e Sargen (2001) examnam

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 23.07.2001 COM(2001) 418 fnal 2001/0166 (COD) Proposa de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relavo ao índce de cusos da mão-de-obra (apresenada

Leia mais

4 Premissas quanto aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energia e Comercialização de Energia

4 Premissas quanto aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energia e Comercialização de Energia 61 4 Premssas quano aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energa e Comercalzação de Energa 4.1. Inrodução A remuneração de uma geradora depende do modelo de despacho de geração e formação

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP OTIMIZAÇÃO DA

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços 2. A Medção da Acvdade Económca 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços Ouubro 2007, nesdrum@fe.u. Sldes baseados no guão dsonível no se da cadera 1 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços

Leia mais

A economia política dos fluxos de capitais brasileiros pós-plano Real. Title: The Political Economy of Brazilian Capital Flows after the Real Plan

A economia política dos fluxos de capitais brasileiros pós-plano Real. Title: The Political Economy of Brazilian Capital Flows after the Real Plan A economa políca dos fluxos de capas brasleros pós-plano Real Dvanldo Trches * Soraa Sanos da Slva ** Tle: The Polcal Economy of Brazlan Capal Flows afer he Real Plan RESUMO O presene esudo em como objevo

Leia mais

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DINÂICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COODITIES AGRÍCOLAS CO O FILTRO DE KALAN Flávo Pnhero Corsn (POLI-USP) flavo.corsn@gmal.com Celma de Olvera Rbero (POLI-USP)

Leia mais

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão Lcencaura em Gesão Maemáca Fnancera e Insrumenos de Gesão [] Carlos Francsco Alves 2007-2008. Insrumenos Báscos de Análse de Dados. Conceos Inroduóros População ou Unverso: Uma população (ou um unverso)

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO Poro Alegre 13 CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

Leia mais

Palavras-chave: NEIO, poder de mercado, cimento, organização industrial.

Palavras-chave: NEIO, poder de mercado, cimento, organização industrial. ROBUSTEZ DOS MODELOS DA NEW EMPIRICAL INDUSTRIAL ORGANIZATION (NEIO) COM APLICAÇÃO AO MERCADO BRASILEIRO DE CIMENTO. Rodrgo Marah Zedan Abrl de 2005 RESUMO O rabalho vsa analsar a meodologa NEIO aplcando

Leia mais

Calibração Virtual de Projetores

Calibração Virtual de Projetores Dsseração de Mesrado Calbração Vrual de Projeores Aluno: Orenador: Pablo Alfredo Sap Baer Paulo Cezar Pno Carvalho 9 de Seembro de Sumáro Ø Movação e descrção do problema Ø Objevo Ø Calbração da câmera

Leia mais

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização Renda Básca da Cdadana versus Imposo de Renda Negavo: O Papel dos Cusos de Focalzação Nelson Leão Paes Marcelo Leer Squera Re s u m o O presene argo procura comparar duas polícas socas alernavas de combae

Leia mais