DESCONCENTRAÇÃO E INTERIORIZAÇÃO DA ECONOMIA FLUMINENSE NO PERÍODO DE 1996 A 2005

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1 DSCONCNTRAÇÃO INTRIORIZAÇÃO DA CONOMIA FLUMINNS NO PRÍODO D 1996 A 25 Paulo M. de Souza 1 Nraldo José Poncano 2 Marlon Gomes Ney 3 Henrque T. C. Maa 4 Resumo O objevo da pesqusa fo analsar o processo de desconcenração e nerorzação da economa do sado do Ro de Janero na úlma década, mas especfcamene o período de 1996 a 25. Com o uso do modelo esruural dferencal, fez-se uma análse da evolução do pessoal ocupado nas dversas mesorregões geográfcas que compõem o sado, consderando-se as avdades: ndúsra exrava mneral, ndúsra de ransformação, servços ndusras de uldade públca, ndúsra da consrução cvl, comérco, servços, admnsração públca e agropecuára. Os resulados evdencaram a ocorrênca de desconcenração ndusral, com redução da parcpação da regão meropolana no emprego e na renda, o que se deve, prncpalmene, à expansão da ndúsra exrava mneral assocada ao peróleo. 1 Douor em conoma Aplcada e Professor na Unversdade sadual do Nore Flumnense, UNF. pmsouza@uenf.br 2 Douor em conoma Aplcada e Professor na Unversdade sadual do Nore Flumnense, UNF. poncano@uenf.br 3 Douor em conoma Aplcada e Professor na Unversdade sadual do Nore Flumnense, UNF marlongomes@homal.com 4 Douor em conoma Aplcada e Professor na Unversdade Federal da Baha, UFBA. hnrmaa@ufba.br Vol. IV n o 7 dezembro de 21 1

2 Palavras-chave: economa regonal, modelo esruural-dferencal, peróleo. Absrac The objecve of he research was o analyze he process of reducon n he concenraon of he Ro de Janero s economy, durng he las decade (from 1996 o 25). I was consdered he empolymen n he acves: mneral exracon ndusry, manufacurng ndusry, ndusral uly servces, consrucon ndusry, rade, servces, publc admnsraon and farmng. The employmen evoluon, by regons of Ro de Janero, was suded wh he shf-share analyss. By he resuls, Ro de Janero s economy became less concenraed, reducng he parcpaon of he meropolan regon n he job and he ncome. The growh of he mneral exracon ndusry, assocae o he ol, s one of he man causes of hese changes. Key-words: regonal economy, shf-share analyss, ol. Inrodução A década de oena, consderada a década perdda, fo caracerzada pela queda da axa de crescmeno do PIB, acenuada elevação da dívda exerna, redução do emprego e nensfcação da nflação. Como desafos, ela legou à década segune as preocupações com a quesão moneára e a reomada da rajeóra de modernzação e crescmeno. (FRNANDS, 27) As reformas por que passou a economa braslera no níco da década de novena, aprofundadas com o Plano Real, não colocaram o país numa rajeóra de crescmeno susenado. A aposa de que a aberura da economa ao comérco e aos fluxos de capas nernaconas, o programa de prvazações e o fm do processo nflaconáro promoveram um ambene compevo, elmnando dsorções de mercado, gerando aumenos de produvdade, proporconando um ambene esável para os nvesmenos e razendo, como resulado, um círculo vruoso de crescmeno com esabldade, mosrou seus equívocos. (DAMASCNO; ARAÚJO, 23) 5 sse período assnala a crse, ncada na década aneror, do modelo de desenvolvmeno aé enão adoado pelo governo braslero, nrnsecamene vnculado à fore presença esaal nos nvesmenos e no planejameno 5 A axa de crescmeno médo anual do PIB fo de 2,41%, no período , e de 2,2%, no período ; axas que são, nclusve, nferores à axa de crescmeno da década de 8, de 2,9%, consderada a década perdda. da economa. A redução da presença esaal e a maor aberura do mercado naconal à concorrênca nernaconal, especalmene a parr dos anos 9, evdencaram a ncapacdade da produção nerna de comper com os produos esrangeros, o que levou váras empresas, naconas ou não, a se reesruurarem organzaconal e produvamene. (ALMIDA, 22) Conforme Barral Neo e Slva Neo (26), o sado do Ro de Janero fo um dos mas mpacados por ese conexo de mudanças, que eve como efeo dreo o agravameno de sua crse. O processo de desenvolvmeno econômco flumnense, em grande pare assocado às ações do Governo Federal, que auava como demandane de suas empresas, ressenu-se da menor presença dese úlmo, num conexo de reforma do sado. Desse conexo fez pare anda a aberura do mercado naconal à ala compeção com produos esrangeros, expondo à compeção mporanes seores produvos, como o naval, o sucro-alcoolero e o mealúrgco. (SILVA NTO, 26) A dspardade econômca enre as regões do sado, caracerzada pela concenração das avdades econômcas e da geração de renda na regão meropolana, é um faor adconal a acrrar os efeos decorrenes das mudanças cadas. A regão meropolana, conforme Sanos (23), responde pracamene por oda a economa flumnense, que não apresena arculação fore enre as suas regões. Segundo o auor, o Ro de Janero é o sado com maor concenração espacal em ermos de produo e de população. Dane da necessdade de reduzr essa concenração, vêm sendo adoadas meddas vsando à nerorzação ndusral, medane a cração de bases ndusras e ssemas de apoo ecnológco em dferenes ponos do erróro flumnense. Abordando o período de 1985 e 21, Alcânara (25) ressala as mudanças ocorrdas nas avdades de exração de peróleo, exração de mneras não-meálcos, vesuáro, couros, madera, celulose, edção, fabrcação de coque e refno de peróleo, borracha e plásco, mneras não-meálcos, meal, as máqunas para escróro e equpamenos de nformáca, maeras elércos, maeral elerônco, os equpamenos médco-hospalares, auomoblísca, móves e ndúsras dversas. Segundo a auora, essas avdades foram responsáves por cera desconcenração da economa do sado. Além de ser uma endênca mundal, o processo de nerorzação ndusral esá relaconado, segundo Barral Neo e Slva Neo (26), aos novos papés dos sados e dos muncípos, surgdos ao fnal da década de 8. A parr da consução 1988, os governos esaduas e muncpas ganharam mas auonoma, passando a não depender exclusvamene do planejameno cenral para formular suas polícas econômcas. 2 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 3

3 Como desacado por Slva (24), a economa flumnense, na década de novena, passou por dos momenos dsnos: de níco, a permanênca do ambene críco vvdo nos anos 198, e a segur uma nflexão posva em sua rajeóra de esvazameno econômco. ssa reversão na rajeóra de esvazameno econômco ocorre a parr da segunda meade da década de 199, quando a economa do sado do Ro de Janero passou a emr alguns snas de recuperação, elevando, nclusve, sua parcpação na economa naconal. ssa nova dnâmca esá relaconada, prncpalmene, ao crescmeno da avdade perolífera, que apresena fore nfluênca sobre a economa, seja pelos ganhos obdos dreamene da avdade exrava e pelo seu efeo mulplcador sobre as demas cadeas produvas, seja por seus efeos sobre o balanço de pagamenos e as conas públcas. (FRNANDS, 27) Tamanha em sdo a nfluênca desse seor que, segundo Slva Neo (26), as perspecvas de reomada do processo de crescmeno econômco do sado relaconam-se, de forma esrea, com a ndúsra do peróleo, suada na Baca de Campos. Tal fao, além dsso, coloca a regão nore flumnense, base desse processo, como um polo de desaque econômco. Objevos O objevo geral da pesqusa é abordar o processo de desconcenração e nerorzação da economa do sado do Ro de Janero na úlma década, mas especfcamene o período de 1996 a 25. Para sso, faz-se uma análse da evolução do pessoal ocupado nas dversas mesorregões geográfcas que compõem o sado, consderando-se as avdades: ndúsra exrava mneral, ndúsra de ransformação, servços ndusras de uldade públca, ndúsra da consrução cvl, comérco, servços, admnsração públca e agropecuára. Meodologa O modelo esruural-dferencal Para analsar a evolução do pessoal ocupado nas dversas avdades que compõem a economa do sado do Ro de Janero, preende-se empregar o modelo esruural-dferencal. sse modelo, em sua forma orgnal ou amplada, em sdo empregado em város esudos, como é o caso de Souza (27), Souza e ouros (27), Sanos (2), Souza e Souza (24) Perera e Campanle (1999). mbora o méodo não perma nferr sobre as causas do maor dnamsmo de deermnado seor ou as vanagens locaconas de deermnada regão, ele represena, conforme Haddad e Andrade (1989), um modelo analíco capaz de gerar nformações mporanes para a realzação de pesqusas adconas sobre problemas de desenvolvmeno regonal. É nessa perspecva, so é, a de gerar nformações que permam embasar pesqusas fuuras sobre a dsrbução espacal da economa flumnense, que esse modelo é empregado. Aravés desse modelo, espera-se poder comparar o crescmeno do pessoal ocupado, nas dversas avdades, bem como denfcar a presença de faores, em nível regonal e muncpal, que conrbuem para explcar esse comporameno. Nesse méodo, cuja descrção basea-se em Haddad e Andrade (1989), Perera (1997) e Perera e Campanle (1999), adme-se que o crescmeno de deermnado seor, numa dada regão j, pode ser decomposo num efeo esruural ou proporconal e num efeo dferencal ou regonal. O efeo esruural reflee a composção seoral regonal, ndcando, quando posvo, a predomnânca de seores mas dnâmcos da economa, ou seja, de seores com axa de crescmeno maor do que a do conjuno da economa. Já o efeo dferencal ou regonal ndca, quando posvo, o seor que esá crescendo mas numa regão do que em ouras, reflendo assm a presença de faores locas propcadores desse dferencal de crescmeno, e evdencando que a regão se apresena especalmene vanajosa para a produção desse seor, relavamene ao país. Sejam e o pessoal ocupado no seor da regão j nos períodos ncal e fnal, respecvamene. Assm, a varação real do pessoal ocupado enre esses períodos ( ) é equvalene a: = (1) Admndo como e a axa de crescmeno do pessoal ocupado no seor da regão j, enre os empos ncal e fnal, obda por e = (2) resula que o monane do pessoal ocupado no período fnal, no seor 4 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 5

4 da regão j ( ), pode ser expresso como o produo do pessoal ocupado ncalmene no seor da regão j ( ) pela axa de crescmeno desse mesmo seor na mesma regão ( e ), ou seja: = = Subsundo a equação (3) na expressão da varação real do pessoal ocupado no seor da regão j enre os períodos ncal e fnal (1), obém-se e = = e = ( e 1) (4) Defne-se a axa de crescmeno do pessoal ocupado no seor no país ( e ) como a dvsão enre o monane do pessoal ocupado no seor do país no período fnal ( ) pelo monane ncalmene ocupado no seor do país ( ), so é, e = (5) Smlarmene, a axa de crescmeno do pessoal ocupado no país enre os nsanes ncal e fnal como a dvsão do oal do pessoal ocupado ao fnal do período ( ) pelo pessoal ocupado no níco ( ), ou seja, e = (6) Somando-se e subrando-se essas axas de crescmeno na expressão (4), ou seja, fazendo = = ( e 1+ e e + e e, mulplcando e reagrupando os ermos, obém-se: = = ( e 1) + ( e e) + ( e e ) e ) (3) (7) que é a expressão para a decomposção da varação do pessoal ocupado no seor enre o período ncal e fnal, na regão j. Nessa expressão: ( e 1) corresponde à varação eórca do pessoal ocupado em nível regonal, que sera obda caso a regão crescesse à axa de crescmeno do emprego naconal; ( e e) é a varação esruural ou proporconal que, se posva, represena uma suação em que o seor cresce acma da méda do país; e, ( e e ) represena o efeo dferencal ou regonal, ndcando a exsênca ou não de vanagens locaconas, ou seja, de condções propícas ao crescmeno do seor. Se posvo, ndca que o seor cresce mas na regão j que em ouras. O efeo oal é obdo pela soma dos efeos esruural e dferencal, e mede a dferença enre o crescmeno real ou efevo apresenado pelo sado e o crescmeno eórco, so é, aquele que sera obdo caso crescesse à axa do país como um odo. Assm, reomando a expressão (7) e fazendo uso da equação (3), demonsra-se que o efeo oal corresponde a: ( e 1) = ( e e) + e ) = e) Da expressão (8), pode-se conclur que os efeos oas posvos correspondem a seores dnâmcos, que esaram crescendo, em ermos reas, mas do que cresceram se esvem evolundo à axa naconal. No presene esudo, o que se busca não é analsar as dferenças de compevdade enre seores ou as especfcdades locaconas/regonas que os favorecem. Assm, a varação eórca do pessoal ocupado em nível regonal (no presene conexo, o ermo regonal poderá referr-se a uma das mesorregões esudadas ou aos muncípos), quando negava, ndcara suações de redução do oal do pessoal ocupado na economa do sado do Ro de Janero, so é (e < 1). A varação esruural ou proporconal, quando posva, ndca que a avdade analsada () cresce mas do que o oal do pessoal ocupado na economa flumnense (e > e), ou seja, exbe crescmeno maor do que o observado para o conjuno das avdades consderadas. Já o efeo dferencal ou regonal ndca a exsênca ou não de condções regonas/muncpas que favoreçam o aumeno do monane de rabalhadores ocupados em deermnada avdade. Se posvo, esse efeo ndcara a presença de faores regonas/muncpas propícos ao crescmeno ( e ( e (8) 6 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 7

5 de deermnada avdade, que esara evolundo a axas mas elevadas nessa (e) regão/muncípo do que na economa do sado (e > e). O efeo oal, por sua vez, represena a dferença enre o crescmeno efevo da mão de obra ocupada numa regão ou muncípo e seu crescmeno eórco, so é aquele que ele era caso evoluísse a uma axa dênca à do crescmeno do emprego na economa do sado do Ro de Janero. Assm, efeo oal posvo represenara, para uma avdade específca, numa regão ou muncípo específco, um comporameno dnâmco, pos sua evolução sera maor do que o crescmeno do pessoal ocupado na economa do sado. Varáves e fone dos dados As nformações sobre o pessoal ocupado nas avdades econômcas, em nível de mesorregões, foram obdas na Fundação CID Cenro de Informações e Dados do Ro de Janero. sses dados correspondem às nformações publcadas orgnalmene na Relação Anual de Informações Socas RAIS, do Mnséro do Trabalho e mprego. As nformações provenenes dessa fone são mas adequadas a análses esruuras do mercado de rabalho formal, como é o caso da pesqusa, sendo, porano, mas recomendáves do que as nformações provenenes do Cadasro Geral de mpregados e Desempregados CAGD, ndcadas para análses de conjunura do mercado de rabalho formal. (BRASIL, 28) Resulados e dscussão Nas Tabelas 1 e 2 são apresenados os resulados da decomposção da varação do pessoal ocupado nas mesorregões do sado, enre os anos de 1996 e 2, em varação eórca, varação esruural e varação regonal. Pode-se observar que a varação eórca do pessoal ocupado, que sera obda caso a mão de obra ocupada se elevasse à axa de crescmeno do oal do pessoal ocupado no sado do Ro de Janero, é posva para odas as avdades consderadas. Tal resulado decorre do fao de que houve, no período, um crescmeno do oal do pessoal ocupado no sado. Observa-se anda que a varação esruural fo negava para a maor pare das avdades, com exceção dos seores de Comérco e Servços. Isso evdenca que, durane esse período, o crescmeno do emprego nesses seores se deu a uma axa maor do que a axa de crescmeno do emprego oal, ou seja, esses seores apresenaram maor dnamsmo do que os demas. Com relação ao efeo regonal, observa-se claramene o menor dnamsmo da regão meropolana do sado, na qual, com exceção do seor Indúsra exrava mneral, esse efeo é negavo para odas as demas avdades. De um modo geral, as demas regões apresenam maor dnamsmo, com efeo regonal posvo para a maor pare dos seores, com exceção de: Servços e Admnsração públca, na regão Noroese; Indúsra exrava mneral, Indúsra de ransformação e Servços ndusras de uldade públca, na regão Nore; Servços ndusras de uldade públca, na regão Serrana; Servços ndusras de uldade públca e Indúsra exrava mneral, nas Baxadas Lorâneas; Indúsra de ransformação e Agropecuára, no Médo Paraíba; Indúsra de ransformação e Indúsra da consrução cvl, no Cenro-Sul; e Indúsra de ransformação, Indúsra da consrução cvl e Agropecuára, na Cosa Verde. sses resulados podem, porano, ser omados como evdênca em favor de uma nerorzação da economa do sado do Ro de Janero no período em quesão, caracerzada pelo maor dnamsmo das economas suadas fora da regão meropolana. Tabela 1 Decomposção da varação oal do pessoal ocupado nos efeos eórco (T), esruural () e regonal (R), para as regões Meropolana, Noroese Flumnense, Nore Flumnense e Serrana, Avdade Meropolana Noroese Nore Serrana T R T R T R T R Ind. xr. Mneral Ind. Transformação Serv. I. U. Públca Ind. Consr. Cvl Comérco Servços Admnsr. Públca Agropecuára Fone: dados da pesqusa Tabela 2 Decomposção da varação oal do pessoal ocupado nos efeos eórco (T), esruural () e regonal (R), para as regões Baxadas Lorâneas, Médo Paraíba, Cenro-Sul Flumnense e Cosa Verde, Avdade Baxadas Lorâneas Médo Paraíba Cenro-Sul Cosa Verde T R T R T R T R Ind. xr. Mneral Ind. Transformação Serv. I. U. Públca Ind. Consr. Cvl Comérco Servços Admnsr. Públca Agropecuára Fone: dados da pesqusa O efeo oal, obdo pela soma dos efeos esruural e regonal, e correspondene à dferença enre a varação efeva e a eórca, é apresenado na Tabela 3. De um modo geral, o efeo oal espelha os valores obdos para 8 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 9

6 o efeo regonal, anerormene descros, o que não ocorre somene nos casos em que o efeo esruural se sobressa. Assm, na regão Meropolana, apenas os seores Comérco e Servços, nos quas o efeo esruural superou o efeo regonal negavo, apresenam efeo oal posvos. Nas demas regões, fo consaado efeo oal negavo nos seores: Servços e Admnsração públca, na regão Noroese; Indúsra exrava mneral, Indúsra de ransformação e Servços ndusras de uldade públca, na regão Nore; Indúsra de ransformação, Servços ndusras de uldade públca e Indúsra da consrução cvl, na regão Serrana; Servços ndusras de uldade públca, Indúsra exrava mneral e Indúsra da consrução cvl, nas Baxadas Lorâneas; Indúsra de ransformação e Agropecuára, no Médo Paraíba; Indúsra de ransformação, Indúsra exrava mneral e Indúsra da consrução cvl, no Cenro-Sul; e Indúsra de ransformação, Indúsra da consrução cvl, Servços ndusras de uldade públca e Agropecuára, na Cosa Verde. Logo, ambém pelo efeo oal, fca evdencado o maor dnamsmo das economas das regões neroranas. Nesse aspeco, desacam-se, prncpalmene, as regões Noroese e Médo Paraíba, nas quas a maora dos seores apresenou crescmeno superor ao observado no sado como um odo, com exceção de Servços e Admnsração públca, na prmera, e da Indúsra de ransformação e da Agropecuára, na segunda. Tabela 3 feo oal (efeo esruural mas regonal) sobre o pessoal ocupado nas avdades econômcas das mesorregões do esado do Ro de Janero, Avdade Meropol. Noroese Nore Serrana Bax. Lor. M. Paraíba Cenro-Sul Cosa Verde Ind. xr. Mneral Ind. Transformação Serv. I. U. Públca Ind. Consr. Cvl Comérco Servços Admnsr. Públca Agropecuára Fone: dados da pesqusa Pela análse fea, pode-se consderar que esse período, caracerzado por um processo de desconcenração e nerorzação, fo ambém marcado pela esagnação econômca e pela menor capacdade de geração de emprego no conjuno da economa flumnense, como fcou evdencado pelo pequeno efeo eórco. A esagnação da ofera de empregos formas eseve assocada à mplemenação do novo modelo econômco braslero, caracerzado pela raconalzação e desconcenração do gaso públco e, ambém, pela prvazação do seor produvo esaal. A aberura da economa ao comérco e aos fluxos de capas nernaconas, o programa de prvazações e o fm do processo nflaconáro deveram promover um ambene favorável, mnmzando dsorções de mercado, gerando ncremeno de produvdade, proporconando esabldade para os nvesmenos e razendo, como efeo, possbldades promssoras ao crescmeno. nreano, essas ações foram nefcazes para promover mudanças na realdade socoeconômca do Brasl, e em parcular do sado do Ro de Janero. (DAMASCNO; ARAÚJO, 23) sse período evdenca a crse, ncada na década aneror, do modelo de desenvolvmeno aé enão adoado pelo governo braslero, nrnsecamene vnculado à fore presença esaal nos nvesmenos e no planejameno da economa. A redução da presença esaal e a maor aberura do mercado naconal à concorrênca nernaconal, especalmene a parr dos anos 9, evdencaram a ncapacdade da produção nerna de comper com os produos esrangeros, o que levou váras empresas, naconas ou não, a se reesruurarem organzaconal e produvamene. (ALMIDA, 22) A suação do período segune (2-25) é dsna, pos, como pode ser observado no Gráfco1, o ano de 2 marca uma reomada sgnfcava do crescmeno da economa flumnense, com possíves reflexos no nível de emprego em suas dversas avdades. As mudanças desse período refleem o processo de reesruuração produva do país, bem como do sado do Ro de Janero, combnando amplação do saldo comercal com elevação do nível geral de emprego. ssa reomada de crescmeno é, segundo algumas análses (FRNANDS, 27; SILVA NTO, 26), reflexo da amplação da expansão da avdade perolífera, que, aravés de seus encadeamenos, exerce fore efeo mulplcador sobre as demas cadeas produvas. Gráfco 1: Índce de crescmeno do PIB do sado do Ro de Janero no período de 1996 a 25 (Base 1996=1) 12, 1, 8, 6, 4, 2,, Fone: dados orgnas da Fundação Cde (elaboração dos auores) 1 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 11

7 Os resulados da decomposção da varação oal do pessoal ocupado, ocorrda no período de 2 a 25, enconram-se nas Tabelas 4 e 5. Nesse período, como no aneror, a varação eórca do pessoal ocupado maném-se posva, evdencando a connudade do crescmeno do emprego oal no sado. sse crescmeno mosra-se, porém, bem mas elevado do que no qunquêno aneror, com efeos eórcos sgnfcavamene superores, reflendo, ceramene, o maor crescmeno econômco expermenado nese qunquêno. Nesse período, a Indúsra exrava mneral, o Comérco e a Agropecuára desacaram-se como os seores mas dnâmcos do sado, com efeo esruural posvo e apresenando, porano, crescmeno superor ao dos demas seores. Tabela 4 Decomposção da varação oal do pessoal ocupado nos efeos eórco (T), esruural () e regonal (R), para as regões Meropolana, Noroese Flumnense, Nore Flumnense e Serrana, 2-5 Avdade Meropolana Noroese Nore Serrana T R T R T R T R Ind. xr. Mneral Ind. Transformação Serv. I. U. Públca Ind. Consr. Cvl Comérco Servços Admnsr. Públca Agropecuára Fone: dados da pesqusa Tabela 5 Decomposção da varação oal do pessoal ocupado nos efeos eórco (T), esruural () e regonal (R), para as regões Baxadas Lorâneas, Médo Paraíba, Cenro-Sul Flumnense e Cosa Verde, 2-5 Avdade Baxadas Lorâneas Médo Paraíba Cenro-Sul Cosa Verde T R T R T R T R Ind. xr. Mneral Ind. Transformação Serv. I. U. Públca Ind. Consr. Cvl Comérco Servços Admnsr. Públca Agropecuára Fone: dados da pesqusa m nível regonal, o período acenua a consaação de menor dnamsmo da regão Meropolana, onde o efeo regonal é negavo para odos os seores. Porém, há dferenças enre o comporameno das demas regões, nem odas elas benefcando-se do processo de nerorzação consaado no período precedene. Assm, observa-se efeo regonal negavo nos seores: Indúsra exrava mneral, Indúsra de ransformação, Servços e Admnsração públca, Indúsra da consrução cvl e Agropecuára, na regão Noroese; em pracamene odos os seores na regão Serrana, com exceção das Indúsras de ransformação e da consrução cvl; Indúsra exrava mneral e Agropecuára, nas Baxadas Lorâneas; e Indúsra exrava mneral, Servços ndusras de uldade públca, Indúsra da consrução cvl, Comérco, Admnsração públca e Agropecuára, no Médo Paraíba. Por ouro lado, esse período é marcado por condções mas propícas ao crescmeno dos seores analsados na regão Nore, e ambém nas regões Cenro Sul e Cosa Verde, nas quas se observa efeo regonal posvo para odos ou quase odos os seores. A soma dos efeos esruural e regonal, correspondene ao efeo oal, resula nas nformações consanes da Tabela 6. sses resulados, que em grande medda refleem o efeo regonal, mosram um comporameno menos dnâmco da regão Meropolana, na qual, com exceção do seor de Comérco, odos os demas apresenam crescmeno nferor ao crescmeno do emprego oal na economa flumnense. Suação semelhane é observada nas regões Noroese, Serrana e Médo Paraíba, nas quas apenas os seores Comérco, Servços e Admnsração Públca, na prmera, Indúsra de Transformação e Comérco, na segunda, e Comérco, Servços e Agropecuára, na ercera, apresenaram efeo oal posvo. Tabela 6 feo oal (efeo esruural mas regonal) sobre o pessoal ocupado nas avdades econômcas das mesorregões do sado do Ro de Janero, 2-25 Avdade Meropol. Noroese Nore Serrana Bax. Lor. M. Paraíba Cenro-Sul Cosa Verde Ind. xr. Mneral Ind. Transformação Serv. I. U. Públca Ind. Consr. Cvl Comérco Servços Admnsr. Públca Agropecuára Fone: dados da pesqusa Por ouro lado, fca evdene o maor dnamsmo da regão Nore, onde o crescmeno do emprego é, em odos os seores, superor ao crescmeno do emprego no sado. Olvera (23) afrmava que as expecavas para o desenvolvmeno do seor exravo eram maores para a regão meropolana, já que nela se enconra a maor pare da esruura ndusral e de servços do sado. De cero modo, anda que 12 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 13

8 não conrarem essa afrmação, os resulados aqu obdos evdencam que a regão Nore em, sm, se benefcado sgnfcavamene desse processo. ssa suação ocorre ambém nas regões Baxadas Lorâneas, Cenro-Sul e Cosa Verde, nas quas o efeo oal é predomnanemene posvo, com exceção dos seores: Indúsra xrava Mneral e Agropecuára, Indúsra de Transformação e Indúsra xrava Mneral, respecvamene. O processo de desconcenração e nerorzação da economa flumnense, denfcado na análse fea, pode ser ambém consaado na Tabela 7, que apresena o comporameno da parcpação das dsnas regões no PIB do sado. Responsável, em 1999, por 72% do PIB flumnense, a regão meropolana reduz expressvamene essa parcpação ao longo do período, respondendo, em 24, por 62% do produo esadual. Traa- -se, porano, de uma desconcenração sgnfcava, consderando-se que ela se deu num período relavamene curo. Conforme Frere, Feó e Carvalho (24), o processo de reesruuração produva na economa flumnense em resulado no desenvolvmeno de cdades médas no neror, denomnadas de capas regonas, as como Vola Redonda (Médo Paraíba) e Macaé (Nore Flumnense), possblando redução da concenração econômca na capal do sado. Tabela 7 - Dsrbução do PIB Flumnense pelas Regões de Governo (%) Regão Baca de Campos 1 1,89 18,57 18,99 16,45 17,77 18,96 Baxadas Lorâneas 2,6 1,8 1,78 1,9 2,17 2,11 Cenro-Sul Flumnense,81,73,69,73,84,79 Cosa Verde 2 1,33 1,12 1,22 1,58 1,33 1,44 Médo Paraíba 6, 5,67 5,94 6,58 7,74 8,41 Meropolana 72,5 66,58 65,9 66,65 63,59 61,9 Noroese Flumnense,87,72,69,65,78,7 Nore Flumnense 2,34 2, 2,28 2,82 2,95 3, Serrana 3,65 2,81 2,52 2,66 2,83 2,69 Obs.: 1 Refere-se à exração de peróleo e gás naural na Baca de Campos; 2 Aé 21, essa regão Obs.: 1 Refere-se à exração de peróleo e gás naural na Baca de Campos; 2 Aé 21, essa regão era denomnada Baa da Ilha Grande Fone: Fernandes (27) No conexo da meodologa aqu empregada, seores crescem ou decrescem mas rapdamene em uma regão do que em ouras em resposa a vanagens ou desvanagens daquela regão relavamene às demas. De acordo com Sanos (2), aspecos como varação nos cusos dos ranspores, esímulos fscas, dferenças de preços relavos de nsumos e faores de produção mas abundanes conrbuem para conferr vanagens locaconas a deermnada regão. Anes, porém, de abordar possíves causas do processo de nerorzação, é mporane desacar que, conforme Barral Neo e Slva Neo (26), al processo, mandas as peculardades regonas, é reflexo de uma endênca mundal, razão pela qual não deve ser percebdo como um movmeno exsene exclusvamene no sado do Ro de Janero. Segundo os auores, as ndúsras êm se afasado dos espaços meropolanos, dreconando-se para o neror, em busca de exernaldades favoráves, as como ncenvos fscas, recursos mas baraos e sndcaos pouco organzados. No caso do sado do Ro de Janero, segundo os auores, esse processo não pode ser vso como uma expansão das avdades ndusras para o neror flumnense, mas sm de um resgae de bases produvas arasadas ecnologcamene e ncapazes de se reesruurar. se processo passa a reesruurar avdades radconas aravés do crescmeno de ouros polos espalhados no erróro flumnense. (BARRAL NTO; SILVA NTO, 26) Por ouro lado, as mudanças nroduzdas na consução 1988 deram maor auonoma aos governos esaduas e muncpas, a parr de um fore nsrumeno de políca regonal, o ICMS, juno com ouras fones de concessão. se pode ser um dos faores que mas conrbuíram para o processo de desconcenração econômca. A redução de mposos muncpas para arar maores nvesmenos exernos, na chamada guerra fscal, pode er ncenvado o processo de nerorzação da economa flumnense. De acordo com Barral Neo e Slva Neo (26), em se raando do sado do Ro de Janero, são relevanes os mpacos provocados pela guerra fscal, na qual mposos muncpas, como ISS, IPTU e axas de água, foram reduzdos ou mesmo senos para as empresas nvesdoras. ssas esraégas fscas conrbuíram para a aração de nvesmenos para as dversas regões do neror do sado, conferndo-lhes maor ndependênca em relação à regão meropolana para melhor confgurarem suas economas. Por ouro lado, os mesmos auores ressalam que as esraégas fscas, soladamene, não explcam a recene recuperação e reesruuração econômca do sado do Ro de Janero e o processo de nerorzação de sua economa. O prncpal faor, de acordo com os auores, fo o aumeno das avdades exravsas, essencas ano no processo de recuperação econômca, quano no aprofundameno da nerorzação. 14 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 15

9 O maor dnamsmo da ndúsra exrava mneral, observado no esudo, é uma evdênca de que a expansão dessa ndúsra, foremene calcada na exploração perolífera, em sdo um faor prmordal no processo de reomada do crescmeno econômco e da geração de empregos no sado. Segundo Frere, Feó e Carvalho (24), após a reomada das avdades econômcas em 1999, houve um aumeno da parcpação do PIB flumnense no PIB naconal. Traa-se, segundo Sobral (27), de uma néda nflexão econômca posva na rajeóra declnane da parcpação do sado na economa do país. Para Frere, Feó e Carvalho (24), esse crescmeno fo mpulsonado pelo aumeno da exração de peróleo e gás e pela fabrcação de maeral de ranspore, com a mplanação de novas monadoras no sado., como revelam os dados da Tabela 7, esse processo acarreou fore elevação da parcpação da Baca de Campos no PIB esadual, que pracamene dobra no período consderado, elevando-se de 1,89% para 18,96%. Isso benefcou anda as regões Médo Paraíba e Nore Flumnense6, cujas parcpações se elevaram em alguma medda, em dermeno, além da regão Meropolana, ambém da regão Serrana, cuja parcpação no PIB esadual sofreu redução no período. As avdades perolíferas êm sdo a base da reesruuração econômca e produva do sado, em parcular da regão Nore Flumnense, por recuperar bases produvas, dar a dnâmca econômca e urbana de seus muncípos, reomando o crescmeno econômco e elevando os orçamenos muncpas, com a dsrbução dos royales. (BARRAL NTO; SILVA NTO, 26) Conclusões Os resulados da análse permem nferr que o sado do Ro de Janero passou por um processo de desconração e nerorzação de sua economa na úlma década. Tal processo mplcou num crescmeno mas elevado do emprego nas avdades suadas nas regões do neror do sado do que na regão meropolana, onde, radconalmene, esão concenrados o emprego e a renda. sse processo aconeceu na segunda meade da década de novena, e se acenuou na prmera meade da década segune. nquano o prmero 6 Como as nformações relavas a peróleo e gás foram desmembradas das mesorregões em que esses produos são exraídos, e colocadas à pare, na Baca de Campos, a parcpação da regão Nore, que concenra a maor pare desas avdades, fca alamene subesmada. período caracerzou-se por relava esagnação, com desaque apenas para os seores de Comérco e de Servços, a prmera meade da década segune fo marcada por maor geração de renda e emprego. Nesse segundo período, a Indúsra exrava mneral, o Comérco e a Agropecuára desacaram-se como os seores mas dnâmcos do sado. As mudanças nroduzdas a parr da consução 1988, que deram maor auonoma aos governos esaduas e muncpas, podem ser um dos faores que conrbuíram para o processo de desconcenração econômca. A redução de mposos muncpas para arar maores nvesmenos exernos, na chamada guerra fscal, pode er ncenvado o processo de nerorzação da economa flumnense. Porém, como relaam alguns esudos, esse faor é ncapaz de, soladamene, explcar as mudanças observadas. Denre ouros faores que conrbuíram para sso, há que se desacar o aumeno das avdades exravsas, seor chave na explcação da recuperação econômca e do aprofundameno da nerorzação da economa do sado. O maor dnamsmo da Indúsra exrava mneral, observado no esudo, é uma evdênca de que a expansão da ndúsra exrava mneral, foremene calcada na exploração perolífera, em sdo um faor prmordal no processo de reomada do crescmeno econômco e da geração de empregos no sado. Os resulados aqu obdos evdencam a desconcenração e a nerorzação da economa flumnense. Porém, em face do eságo ncal em que se enconra a pesqusa, o presene exo não analsa com profunddade as causas das alerações consaadas, que são apenas abordadas como hpóeses, nem os possíves mpacos econômcos e socas delas decorrenes, que serão alvo de fuuros esudos. Referêncas ALCâNTARA, m. M. P. O seor ndusral no esado do Ro de Janero: uma análse espaço emporal f. Dsseração (Mesrado em sudos Populaconas e Pesqusas Socas) - scola Naconal de Cêncas saíscas. Ro de Janero ALMIDA, S. V. A reesruuração produva da ndúsra braslera na década de 199: uma analse dos seores êxl, calçadsa e auomoblísco f. Dsseração (Mesrado em Socologa) - Insuo Unversáro de Pesqusa, Ro de Janero. 16 Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 17

10 BARRAL NTO, J.; SILVA NTO, R. Reesruuração produva e nerorzação da economa no esado do Ro de Janero: uma nova dnâmca para a regão nore flumnense. In: NCONTRO NACIONAL D STU- DOS POPULACIONAIS, 15, 26, Caxambu MG. Anas... Campnas: ABP, 26. BRASIL. Mnséro do Trabalho e mprego. Programa de Dssemnação das saíscas do Trabalho: regsros admnsravos (PDT). Brasl: MT. Dsponível em: <hp:// Pesqusadores/PDT/ RGISTROS.asp> Acesso em: 3 mar. 28. CID. Fundação Cenro de Informações e Dados do Ro de Janero. Dsponível em: <hp:// Acesso em: 31 mar. 28. DAMASCNO, A. O.; ARAÚJO, R. D. Crescmeno econômco e reformas: a economa braslera na década de 9 e perspecvas. Baha Análse & Dados, Salvador, v. 13, n. 3, p , dez. 23 FRNANDS. C. F. A evolução da arrecadação de royales do peróleo no Brasl e seu mpaco sobre o desenvolvmeno econômco do esado do Ro de Janero f. Monografa, (Bacharelado em conoma, Insuo de conoma), - Unversdade Federal do Ro de Janero Ro de Janero, Ro de Janero. FRIR, D. G., FIJÓ, C. A., CARVALHO, P. G. M. A economa do esado do Ro de Janero na segunda meade dos anos 9. NCONTRO NACIONAL D CONOMIA POLÍTICA, 9., 24, Uberlânda. Anas... Uberlânda: SP, 24. HADDAD, P. R., ANDRAD, T. A. Méodo de análse dferencal esruural. In: HADDAD, P. R. (Org.). conoma regonal: eoras e méodos de análse. Foraleza: Banco do Nordese do Brasl, 1989, p OLIVIRA, F. G. Reesruuração produva e regonalzação da economa no erróro flumnense f. Tese (Douorado em Geografa Humana ) Programa de Pós-Graduação em Geografa Humana, Deparameno de Geografa, Faculdade de Flosofa, Leras e Cêncas Humanas, Unversdade de São Paulo, São Paulo. PRIRA, A. S. O méodo esruural-dferencal e suas reformulações. Teora e vdênca conômca, Passo Fundo, v. 5, n.9, p , mao PRIRA, A. S.; CAMPANIL, N. O méodo esruural-modfcado: uma aplcação para o esado do Ro de Janero enre 1986 e Teora e vdênca conômca, Passo Fundo, v. 7, n. 13, p , nov SANTOS, A. M. S. P. conoma, espaço e socedade no Ro de Janero. Ro de Janero: dora FGV, 23. v. 1, 228 p. SANTOS, S. R. O méodo esruural-dferencal amplado: uma aplcação para a regão sul frene à economa do ro grande do sul, enre 1986 e Teora e vdênca conômca, Passo Fundo, v. 8 n. 15 p , nov. 2. SILVA NTO, R. Indúsra e desenvolvmeno na regão Nore Flumnense: crescmeno econômco e o problema da exrema heerogendade econômco-espacal no sado do Ro de Janero. In. CARVALHO, Alon Moa de; TOTTI, Mara ugena Ferrera (Org.). Formação hsórca e econômca do Nore Flumnense. Ro de Janero: Garamond, 26. p SILVA, R. D. Crescmeno, ransformações e sua mporânca para a economa naconal (193 a 2) f. Dsseração (Mesrado) - Programa de Pós-Graduação em Cêncas conômcas, Insuo de conoma, Uncamp, Campnas, 24. SOBRAL, B. L. B. Desconcenração produva regonal no Brasl: análse do esado do Ro de Janero: 197/26. Campnas-SP: Uncamp, Insuo de conoma, 27. SOUZA, M. A. A. Geração de emprego na pesca ndusral em ro grande: uma aplcação do méodo esruural-dferencal. In: CONGRS- SO DA SOBR, 45, 27, Londrna-PR. Anas... Brasíla-DF: SOBR, 27. p SOUZA, N. J.; SOUZA, R. B. L. Dnâmca esruural-dferencal da regão meropolana de poro alegre, 199/2. conoma, v. 3, n. 2, p , jul./dez. 24. SOUZA, P. M. e al. volução da mão-de-obra ocupada na agrculura dos muncípos das regões nore e noroese do esado do Ro de Janero, 197 a Informe Gepec, Londrna, v. 1, p , Nexos conômcos CM-UFBA Vol. IV n o 7 dezembro de 21 19

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12 Colofão Formao Tpologa Papel Impressão Capa e Acabameno Tragem 17 x 24 cm CG Omega 75 g/m 2 (molo) Carão Supremo 25 g/m 2 (capa) Seor de reprografa da DUFBA gráfca SB 3 exemplares

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