Edição 24, volume 1, artigo nº 2, Janeiro/Março 2013 D.O.I: / /2402
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- Joana Clementino Cavalheiro
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1 dição 24, volume 1, arigo nº 2, Janeiro/Março 213 D.O.I: 1.62/ /242 RORGANIZAÇÃO TRRITORIAL DA CONOMIA FLUMINNS NAS DUAS ÚLTIMAS DÉCADAS TRRITORIAL RORGANIZATION OF TH RIO D JANIRO'S CONOMY IN TH TWO LAST DCADS Paulo Marcelo de Souza 1, Helio Junior de Souza Crespo 2, José Brunoro Cosa 3, José Paccelli Sarme Moreira Rocha 4 1 Universidade sadual do Nore Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil. pmsouza@uenf.br 2 Insiuo Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil. hjunior@iff.edu.br 3 Insiuo Federal do spírio Sano, spírio Sano, Brasil. jbrunoro@cefees.br 4 Universidade sadual do Nore Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil. jps@uenf.br Resumo - O objeivo da pesquisa foi analisar o processo de desconcenração e ineriorização da economia do esado do Rio de Janeiro em duas décadas, mais especificamene o período de 1987 a 27. Com o uso do modelo esruural diferencial, fez-se uma análise da evolução do pessoal ocupado nas diversas mesorregiões geográficas que compõem o esado, considerando-se as vine e seis aividades econômicas definidas pelo IBG. Os resulados evidenciaram a ocorrência de desconcenração indusrial, com redução da paricipação da região meropoliana no emprego, o que se deve, principalmene, ao efeio de encadeameno produzido pela expansão da indúsria exraiva mineral associada ao peróleo no inerior do esado. Palavras-chaves: desenvolvimeno erriorial, desenvolvimeno regional, modelo esruural-diferencial, rabalho e emprego. Absrac - The objecive of he research was o analyze he process of reducion in he concenraion of he Rio de Janeiro's economy, during he las wo decades (from 1987 o 27). I was considered he empolymen in he 26 aciviies named by IBG. The employmen evoluion, by regions of Rio de Janeiro, was sudied wih he shif-share analysis. By he resuls, Rio de Janeiro's economy became less concenraed, reducing he paricipaion of he meropolian region in he empolymen and he income. The growh of he mineral exracion indusry, associae o he oil, is one of he main causes of hese changes. Keywords: erriorial developmen, regional developmen, shif-share analysis, work and employmen. - Página 26 de 26
2 1. Inrodução A cidade do Rio de Janeiro consiuiu-se, no final do século XIX, como principal cenro comercial e financeiro do país. Pelo seu poro eram escoados produos como o café e o açúcar, vindos do inerior da província e de Minas Gerais. Além disso, foi a sede do governo federal aé 196, cenralizando o planejameno e as ações políicas e econômicas que conribuíram para um expressivo crescimeno indusrial (MLO, 21). No início do século XX, o cenro dinâmico da economia nacional começa a migrar para São Paulo, endo em visa a crise cafeeira do Vale do Paraíba e o enfraquecimeno do comércio inernacional, em razão da 1ª. Guerra mundial. A indúsria paulisa, por sua vez, uilizava rabalhadores assalariados e imigranes de regiões cafeeiras. Na enaiva de diminuir os impacos da economia paulisa, o governo do Rio de Janeiro, em fins da década de 195, invese na criação de indúsrias no inerior, enre as quais a Companhia Nacional de Álcalis (Arraial do Cabo), a Companhia Siderúrgica Nacional (Vola Redonda) e a refinaria Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. nreano, essas ações não produziram os efeios de encadeameno econômico esperados e o esado de São Paulo se consolidou como uma mariz indusrial que polarizou a maior pare dos invesimenos indusriais, gerando encadeamenos para oda economia (SIMÕS, 24). A ransferência da capial para Brasília, em 196, orna-se marco imporane no agravameno da condição econômica fluminense. O esvaziameno decisório e econômico que se insalou progressivamene coloca a aé enão sede das políicas nacionais fora da cenralidade. A redução da paricipação do governo federal em apoio ao esado da Guanabara é acenuada com o golpe miliar de Ao invés de unir-se ao seu enorno erriorial, o Rio passou de Disrio Federal a sado da Guanabara, manendo a separação com o anigo sado do Rio de Janeiro. sa siuação ceramene conribuiu para agravar as perspecivas já ruins da economia dos dois esados (Penalva Sanos, apud Simões 24, p.7). m meados dos anos de 197, o presidene em exercício general Geisel realizou a fusão enre os esados da Guanabara e Rio de Janeiro, como pare do - Página 27 de 26
3 projeo Brasil grande poência, que preendia uma indusrialização pesada no erriório nacional. A fusão eria por base a redução da hegemonia paulisa e, para ano, requeria a necessidade de inegração adminisraiva, erriorial e de infraesruura dos dois esados. O ouro argumeno defendido susenava que a criação de um parque de ala ecnologia, baseada na rede cienífica exisene, e a ampliação erriorial, eram elemenos fundamenais para ampliação da economia fluminense. A década de 198, a chamada década perdida, exerceu, sobre o Rio, maiores impacos que nos demais esados do país, pois o poencial de crescimeno da economia esava baseado nos invesimenos públicos nas esaais fluminenses. Com efeio, a políica de compressão de crédios e elevação dos juros levou à reirada dos recursos para pagameno de dívidas inernacionais, conduzindo o seor produivo a uma crise sem precedenes. Seores indusriais como o siderúrgico, o naval, o êxil e ouros segmenos privados foram afeados (OLIVIRA, 23). ssa década foi marcada por políicas econômicas de conrole moneário, fiscal, inflacionário e de exporação e imporação de bens e serviços. sas medidas repercuiram de forma negaiva na capacidade de invesimenos do seor produivo e, enre as conseqüências, houve queda da axa de crescimeno do PIB, acenuada elevação da dívida exerna, redução do emprego e inensificação da inflação (FRNANDS, 27). A década de 199 foi caracerizada por um aprofundameno desa políica nos primeiros anos, associado à reorganização produiva do capial mundial, o que rouxe como conseqüência uma reconcenração das aividades produivas para as proximidades dos cenros de maior base ecnológica e com ampla infra-esruura socioeconômica. Dessa forma, verificou-se um movimeno conrário ao ocorrido na década de 197 quando, na enaiva de inegração nacional, houve uma desconcenração da produção na medida em que pare das aividades produivas foram para regiões menos desenvolvidas (SIMÕS, 24). m meados e fins dos anos de 199 a mudança de posura do sado, bem como os reflexos das políicas neoliberais, gerou novas expecaivas em relação ao crescimeno econômico do sado do Rio de Janeiro. Por fim, a década de 2 vem sendo caracerizada pela reomada de crescimeno econômico, que raz reflexos expressivos no aumeno dos posos de rabalho. A esabilização da moeda, - Página 28 de 26
4 da inflação, os pagamenos da dívida exerna e as expressivas modificações dos padrões ecnológicos abrem novas froneiras espaciais e araem invesimenos para diferenes aividades produivas. Nas úlimas duas décadas, em sido observado um fenômeno de inversão da concenração indusrial na região meropoliana do Rio de Janeiro. A desconcenração indusrial do Rio não ocorreu de forma susenável para o inerior do esado, embora haja um crescimeno da paricipação relaiva da produção no inerior. Faores como ação do esado em ermos de incenivos fiscais, infra-esruura e invesimenos direos, bem como os movimenos das froneiras agrícolas e minerais, precisam ser analisados para compreender a dinâmica da economia fluminense. De um lado, observa-se que as aividades produivas radicionais, como o segmeno êxil, meal-mecânico, de açúcar, álcool e ouras indúsrias, que não se modernizaram, esão em fore decadência, embora algumas esejam empenhadas no esforço de reesruuração do ambiene produivo. De ouro, seores como o poruário, o de peróleo e o de energia elérica vêm se consolidando e expandindo como os pólos indusriais do sul e nore do esado do Rio de Janeiro. 2. Objeivos O presene arigo pare do pressuposo de vem ocorrendo um processo de desconcenração e ineriorização da economia fluminense, radicionalmene baseada na região meropoliana. Tem como objeivo analisar esse processo, descrevendo as mudanças na disribuição regional das aividades econômicas no esado, nas úlimas duas décadas, mais especificamene o período de 1987 a 27. O emprego formal gerado no período, nos diversos seores de aividade econômica, e nas disinas regiões do esado, é uilizado como variável para mensurar o referido processo de desconcenração. - Página 29 de 26
5 3. Maerial e méodos 3.1. O modelo esruural-diferencial Para efeuar a análise descriiva da dinâmica da esruura produiva das mesorregiões do sado do Rio de Janeiro, a parir da variável pessoal ocupado, será empregado o modelo esruural-diferencial. sse modelo disponibiliza informações relevanes sobre problemas regionais específicos, o que oferece consisência para a pesquisa acadêmica, conforme Haddad (1989). Conforme Brown (1969), o méodo esruural-diferencial é uma idenidade formada pela adição e subração simulâneas de axas de crescimeno, as quais são agrupadas para definir os componenes, sendo sempre possível incluir novas variáveis ao modelo e definir ouros componenes, o que possibilia uma análise regional das esruuras produivas dos seores da economia. Segundo o modelo 1, o crescimeno de deerminado seor i, numa dada região j, pode ser decomposo num efeio esruural ou proporcional e num efeio diferencial ou regional. O efeio esruural esá associado à composição seorial regional e, quando posiivo, reflee a predominância de seores mais dinâmicos da economia local. O efeio diferencial ou regional indica, quando posiivo, que o segmeno esá crescendo mais em uma região do que em ouras. Isso evidencia a presença de faores locais propiciadores desse diferencial de crescimeno, o que mosra que deerminada região apresena vanagem expressiva para a produção do referido segmeno, em comparação com ouras regiões do esado. Sejam e o pessoal ocupado no seor i da mesorregião j nos períodos inicial e final, respecivamene. Diane disso, a variação real do pessoal ocupado enre esses períodos ( ) é equivalene a: = - A axa de crescimeno do pessoal ocupado ( e ) no seor i da mesorregião j, enre o empo inicial e final, pode ser expressa por: 1 A descrição do modelo esá baseada em Haddad e Andrade (1989), Pereira (1997) e Pereira e Campanile (1999). - Página 3 de 26
6 e = / O monane de pessoal ocupado no período final, no seor i da mesorregião j ( ), pode ser expresso como o produo do pessoal ocupado inicialmene no seor i da mesorrregião j ( ) pela axa de crescimeno desse seor na mesma mesorregião ( e ) =. =. e Ao subsiuir a equação 3 na equação 1, da variação real do pessoal ocupado no seor i da mesorregião j, enre os períodos inicial e final, em-se: = - =. e - = ( e -1) A axa de crescimeno do pessoal ocupado no seor i no esado ( e i ) pode ser definida como a razão enre o monane do pessoal ocupado no seor i do esado no período final ( ) e o monane inicialmene ocupado no seor i do esado ( ). e i = i / i i Da mesma forma, a axa de crescimeno de pessoal ocupado no esado enre os insanes inicial e final pode ser expressa como a razão enre o oal do pessoal ocupado ao final do período ( ) e o pessoal ocupado no início ( ), ou seja: i e = / Somando-se e subraindo-se as axas de crescimeno das equações 5 e 6 na expressão 4, obém-se: = - = ( e -1+ e - e + ei - e i ) e, muliplicando e reagrupando os ermos, chega-se a: = - = ( e -1) + ( e i - e ) + ( e - e i ) que expressa a decomposição da variação do pessoal ocupado no seor i enre o período inicial e final, na região j. A parir disso, em-se as rês componenes: variação eórica (T), variação esruural (), variação regional (R), como se segue: - Página 31 de 26
7 T= ( e -1) corresponde à variação eórica do pessoal ocupado em nível regional/mesorregião, que seria obida caso a mesorregião crescesse à mesma axa de crescimeno de emprego no esado no período; = ( e i - e ) represena a variação esruural ou proporcional que, se posiiva, represena uma siuação em que o seor i cresce acima da média do esado; e, R= ( e - e i ) é a parcela associada ao efeio diferencial ou regional, indicando a exisência ou não de vanagens locacionais, ou seja, de condições propícias ao crescimeno do seor. Se posiivo, indica que o seor i cresce mais na mesorregião j que em ouras. O efeio oal é obido pela soma dos efeios esruural e diferencial, e mede a diferença enre o crescimeno real ou efeivo apresenado pelo esado e o crescimeno eórico. Dessa forma, a Variação Líquida Toal (VLT) é o resulado do somaório enre a variação diferencial ou regional (R) e a proporcional ou esruural (), refleindo a variação do emprego em uma deerminada região, ou seja: VLT= + R = ( e i - e ) + ( e - e i ) O presene esudo preende analisar as variações de pessoal ocupado no esado do Rio de Janeiro, nas mesorregiões e de municípios do nore fluminense. Desse modo, as regiões ciadas originalmene no méodo correspondem às mesorregiões ou aos municípios, enquano a referência a país equivale, na pesquisa, ao sado do Rio de Janeiro. Dessa forma, valores posiivos de variações eóricas do e indicam crescimeno do oal de pessoal ocupado no esado do Rio de Janeiro, iso é, e >1. A variação esruural ou proporcional (), quando posiiva, indica que a aividade analisada (i) cresce mais do que o oal do pessoal ocupado na economia fluminense (e i > e), ou seja, exibe crescimeno maior do que o observado para o conjuno das aividades consideradas. O efeio diferencial ou regional (R) indica a exisência ou não de condições no inerior das mesorregiões ou dos municípios que favoreçam o aumeno do monane de rabalhadores ocupados em deerminada aividade. Se posiivo, esse efeio indicaria a presença de faores regionais e/ou municipais propícios ao crescimeno - Página 32 de 26
8 de deerminada aividade, que esaria evoluindo a axas mais elevadas nessa (e) mesorregião/município do que na economia do esado (e > e i ). A Variação Líquida Toal (VLT), por sua vez, represena a diferença enre o crescimeno efeivo da mão-de-obra ocupada numa mesorregião ou município e seu crescimeno eórico, iso é, aquele que ele eria caso evoluísse a uma axa idênica à do crescimeno do emprego na economia do esado do Rio de Janeiro. Assim, VLT posiiva represenaria, para uma aividade específica, numa mesorregião ou município específico, um comporameno dinâmico, pois sua evolução seria maior do que o crescimeno do pessoal ocupado na economia do esado Área do esudo e fone de dados Na pesquisa, faz-se uma análise das mudanças no emprego seorial em nível de mesorregiões geográficas. O sado do Rio de Janeiro esá dividido em seis mesorregiões: Noroese Fluminense, com 13 municípios; Nore Fluminense, com 9 municípios; Cenro Fluminense, com 16 municípios; Baixadas Liorâneas, com 1 municípios; Sul Fluminense, com 14 municípios; e, a região Meropoliana do Rio de Janeiro, que oaliza 3 municípios. Os dados sobre o pessoal ocupado nas aividades econômicas, em nível de mesorregiões, são provenienes da Relação Anual de Informações Sociais-RAIS, do Minisério do Trabalho e mprego. As informações provenienes dessas fones são mais adequadas a análises esruurais do mercado de rabalho formal, como é o caso da pesquisa, sendo, porano, mais recomendáveis do que as informações provenienes do Cadasro Geral de mpregados e Desempregados-CAGD, indicadas para análises de conjunura do mercado de rabalho formal (BRASIL, 28). - Página 33 de 26
9 4. Resulados e discussão 4.1. volução do emprego formal na economia fluminense A evolução da economia do sado do Rio de Janeiro RJ, no período de 1987 aé 27, pode ser dividida, basicamene, em rês períodos disinos, com base nas fluuações no nível de emprego formal. ssas fluuações, exibidas na Figura 1, permiem disinguir os períodos. O primeiro período, de 1987 a 1992, sofre influência do processo de globalização produiva e financeira da economia, da redefinição do papel do sado diane da promulgação da nova Consiuição em 1988, e de um ciclo de inovação ecnológica que raz exigências crescenes para inserção no mundo do rabalho. Diane disso, a quesão emprego esá associada a elemenos exernos, ais como as novas ecnologias e as modificações nas rocas inernacionais e, ao mesmo empo, a elemenos inernos, como o nível de qualificação da mão-de-obra, os cusos dos conraos e a proeção social e rabalhisa. Nesse período, o emprego decresceu a uma axa média de 2,1% ao ano 2, alcançando seu pono mínimo em O segundo período, de 1992 a 1999, foi marcado por um processo de esagnação da ofera de empregos formais, quando se consaou apenas um leve crescimeno do emprego, de,12% ao ano. sse momeno eseve associado à implemenação do novo modelo econômico brasileiro, caracerizado pela racionalização e desconcenração do gaso público e, ambém, pela privaização do seor produivo esaal. 2 A axa anual média de variação no emprego (r), em percenagem ao ano, para um período de n anos, foi obida pela seguine expressão: r n 1) x1. m que é o esoque de emprego ao fim do período, e o esoque no início do período. - Página 34 de 26
10 Nº de mpregos Anos Figura 1 volução do emprego oal no sado do Rio de Janeiro, no período de 1987 a 27. A aberura da economia ao comércio e aos fluxos de capiais inernacionais, o programa privaizações e o fim do processo inflacionário deveriam promover um ambiene favorável, minimizando disorções de mercado, gerando incremeno de produividade, proporcionando esabilidade para os invesimenos e razendo, como efeio, possibilidades promissoras ao crescimeno. nreano, essas ações foram ineficazes para mudança da realidade sócio econômica do Brasil e especialmene do RJ 3 (DAMASCNO ARAÚJO, 23). sse período evidencia a crise, iniciada na década anerior, do modelo de desenvolvimeno aé enão adoado pelo governo brasileiro, inrinsecamene vinculado à fore presença esaal nos invesimenos e no planejameno da economia. A redução da presença esaal e a maior aberura do mercado nacional à concorrência inernacional, especialmene a parir dos anos 9, evidenciaram a incapacidade da produção inerna de compeir com os produos esrangeiros, o que levou várias empresas, nacionais ou não, a se reesruurarem organizacional e produivamene (ALMIDA, 22). O erceiro período, de 1999 a 27, reflee o processo de reesruuração produiva do país, bem como do sado do Rio de Janeiro, combinando ampliação do saldo comercial com elevação do nível geral de emprego. Nese período, verificase uma axa média posiiva de crescimeno do emprego formal de 4,18 % ao ano. 3 A axa de crescimeno médio anual do PIB foi de 2,41% no período , e de 2,2% no período , axas que são, inclusive, inferiores à axa de crescimeno da década de 8, de 2,9%, considerada a década perdida. - Página 35 de 26
11 Diagnosicados, porano, rês períodos disinos no que concerne à evolução do emprego formal no esado do Rio de Janeiro, buscou-se verificar, aravés do modelo esuruural-diferencial, como se deu, durane esses períodos, o processo de reorganização regional da economia fluminense. Os resulados dessa análise enconram-se no iem seguine As diferenças regionais na evolução do emprego Nos Quadros 1 e 2, abaixo, são apresenados os resulados da decomposição da variação do pessoal ocupado nas seis mesorregiões do esado do Rio de Janeiro, enre os anos de 1987 e 1992, em variação eórica, variação esruural e variação regional. A variação eórica do pessoal ocupado, que seria obida caso a mão-deobra ocupada se elevasse à axa de crescimeno do oal do pessoal ocupado no esado do Rio de Janeiro, é negaiva nesse período. Tal resulado decorre do fao de que houve, no período, um decréscimo do oal do pessoal ocupado no esado. Pode-se consaar que a variação esruural foi negaiva para a maior pare das aividades. nreano, nove seores iveram comporameno diferene, a saber: calçados, uilidade pública, consrução civil, comércio aacadisa, ranspore e comunicações, serviços médicos, odonológicos e veerinários, ensino e agriculura. Isso evidencia que, durane esse período, o crescimeno do emprego nesses seores se deu a uma axa maior do que a axa de crescimeno do emprego oal, ou seja, esses seores apresenaram maior dinamismo do que os demais nas mesorregiões analisadas do RJ. Com relação ao efeio regional, observam-se valores negaivos para a maioria das aividades econômicas da região meropoliana do esado, com exceção dos seores: indúsria não meálicos, maerial de ranspore, ediorial e gráfica, química farmacêuica e veerinária e perfumaria, alimenos e bebidas, consrução civil, adminisração de imóveis, ranspore e comunicações e agriculura. Desse modo, pode-se já noar, nesse período, menor dinamismo da região meropoliana, o que apona para um processo de desconcenração em direção às demais regiões. - Página 36 de 26
12 Quadro 1 Decomposição da variação oal do pessoal ocupado nos efeios eórico (T), esruural () e regional (R), para as mesorregiões Meropoliana, Nore Fluminense, Noroese Fluminense de Meropoliana Nore Fluminense Noroese Fluminense Aividades T R T R T R xraiva mineral -834,1-645,6-2195,3-739,8-572,5 246,3-12,6-9,8 25,4 I. de prod. min. não meál. -226,1-5441,4 825,5-139,7-336,4-293,9-43, -13,5 233,5 I. mealúrgica -338,8-453, -2694,2-27,2-36,4-73,4-31,7-42,5-23,8 I. mecânica -2841, ,1-95,8-64,2-254,8 22, -1,2-4,6 16,8 I. do ma. lér. e de comunic ,5-4476,4-834,2-1,8-3,3 57,2,,, I. do maerial de ranspore -2833, ,1 974,1-11,6-45,5 88,1-32,1-126,4 57,5 I. da madeira e do mobiliário -1895,1-4464,6-97,3-61,7-145,3-8, -27,9-65,6-39,5 I. do papel, ediorial e gráfica -4115,6-333,1 218,6-121,5-97,5-263, -49,9-4,1 192, I da borracha, fumo, couros -574,2-1487,8-466, -11,1-32,5 5,6-3,7-1,7 26,4 I. quím. farm., veer., perfum ,4-1336,3 245,7-27,4-48,5-9,1-1,9-3,4 4,4 I. êxil ves. aref. de ecidos -8119, ,1-74,4-147,5-322,4-53, -3,2-65,9 119,1 I. de calçados -383,5 62,4-149,9-8,3 1,4 11,9-1,5,2 4,2 I. Ali., bebidas e álcool eílico -444, -2483,6 3341,6-1258, -79,4-2151,6-23,2-114,6-778,2 Serv. ind. de uilidade pública -4378,9 8368,1-524,3-1,4 191,9 63,5-34,7 66,3 141,4 Consruçao civil -113,2 6297,1 4747, -36,8 226,9 514,9-19,6 12,3 191,3 Comércio varejisa , ,9-2513,1-15,5-911,8-539,7-312,9-271,6 665,5 Comércio aacadisa -5881,1 2977,1-898, -125,9 63,7 179,1-68,8 34,8 6, Ins. de crédio, seg. capializ ,9-1251,9-593,2-22,9-247,1 125, -87,2-16,3 4,5 Com. e admin. Imóveis -2244,4-2924,8 2147,3-45,9-53,9-456,3-92,6-12,3 228,9 Transpores e comunicações ,9 416,2 795,7-653,7 165,3 275,3-67,1 17, -64,9 Serv de aloj., ali., repar ,5-1642,7-555,9-76,2-346,2 65,4-234,2-16,6-1,2 Serv. médicos, odon. e veer. -344,2 1527,9-746,8-147,1 45, -356, -71,2 217,9 66,3 nsino -4193,8 3634,5-23,7-59, 51,1 263,9-13,1 11,4-8,3 - Página 37 de 26
13 Admin. públ. direa e auárq ,2-6584, ,3-929,9-1141,8-1717,3-443,3-544,3 4551,6 Agriculura e ouros -269,2 3428,2 96,9-12,1 1299,9-429,8-14, 178, 13, Ouros / ignorado -4521, , 31819,1-255,1 8789,6-581,5-17, 3685,9-2784,9 Fone: dados da pesquisa A região nore fluminense e sul fluminense iveram, respecivamene, onze e quaorze seores econômicos com efeios regionais negaivos. nreano, vale desacar que o seor exraivo mineral, nessa região, cresceu a uma axa posiiva bem maior que os demais seores. Na mesorregião sul os seores mealúrgico e da adminisração pública e auárquica apresenaram desaque em relação aos ouros. Quadro 2 Decomposição da variação oal do pessoal ocupado nos efeios eórico (T), esruural () e regional (R), para as mesorregiões Cenro Fluminense, Baixadas, Sul Fluminense de Aividades Cenro Fluminense Baixadas Sul Fluminense T R T R T R xraiva mineral -42,2-32,7 7,9-172,8-133,7 153,5-34,5-26,7-37,8 I. de prod. min. não meál. -27,3-499,1 487,3-4,5-97,5 29,9-2535,4-614,3-1282,4 I. mealúrgica -32, -44,7-646,3-4,6-6,2 17,8-944, -1264,9 3419,9 I. mecânica -14,3-56,6 54,9-3,5-13,8 7,2-146,1-579,9-5, I. do ma. lér. e de comunic. -25,3-46,3 32,6 -,3 -,5 23,8-3,4-6,2 715,5 I. do maerial de ranspore -197,1-776,1-239,9-1,8-7,2 29, -67,6-2392,7-98,8 I. da madeira e do mobiliário -35,1-82,6 3,7-35, -82,4-58,6-21,7-51,1 244,8 I. do papel, ediorial e gráfica -58,4-46,9 36,3-2,8-2,2 62, -267,4-214,6-246, I da borracha, fumo, couros -88,6-259,5 48,1-8, -23,4 19,4-133,2-39,3 366,5 I. quím. Farm., veer., perfum. -185,6-329,1-35,3-18,6-32,2-142,2-392,5-696, -63,5 I. êxil ves. aref. de ecidos -778,1-17,3 771,4-9,9-21,7 55,6-417,7-912,7-188,6 I. de calçados -5,4,9 19,5 -,9,1 28,7-3,,5 49,5 I. Ali., bebidas e álcool eílico -376,2-212,2 524,4-29,1-16,4 83,5-381,9-215,4-119,7 Serv. ind. de uilidade pública -33,4 63,9 75,5-24,5 46,8 196,7-164,5 314,4 47,1 - Página 38 de 26
14 Consruçao civil -144,7 91, 58,7-81,8 51,5 217,4-169,1 672,3-5729,3 Comércio varejisa -739,7-642,1 783,8-481,5-418, 134,5-1714,7-1488,4 569,1 Comércio aacadisa -96,3 48,7 652,5-48,8 24,7 17,1-195, 98,7-19,7 Ins. de crédio, seg. capializ. -138,8-169,1 125,8-74,5-9,8 144,2-253,6-39, 193,6 Com. e admin. Imóveis -14,9-18,7 467,6-119,1-15,8 259,9-833,1-11,5-2647,4 Transpores e comunicações -31,6 76,3-112,7-89,1 22,5 143,6-813,7 25,8-137,1 Serv de aloj., ali., repar. -459,9-29,4-5,8-356,7-162,4 573,1-19,1-865,2-615,6 Serv. Médicos, odon. e veer. -75,4 23,6-15,3-4,8 124,8-5, -233,1 713,4 1236,7 nsino -56,3 48,8 94,5-33,3 28,8 76,4-83,3 72,2-15,9 Admin. públ. direa e auárq. -786,4-965,6 484,1-783, -961,4 3355,4-1731,5-2126, 3955,5 Agriculura e ouros -48,3 615, 51,3-22,7 289,7-13,9-81,2 134,7-68,5 Ouros / ignorado -242, 8338, -6893, -247,5 8527,3-776,8-491, ,4-9262,8 Fone:dados da pesquisa As demais regiões apresenam maior dinamismo, com efeio regional posiivo para maior pare dos seores, com exceção de: mealurgia, madeira e mobiliário, alimenos e bebidas, ranspore e comunicações, alojamenos e alimenação e ensino, na mesorregião noroese fluminense; mealúrgica, maerial de ranspore, química farmacêuica veerinária e perfumaria, ranspore e elecomunicações, serviços médicos odonológicos e veerinários, na mesorregião cenro fluminense; madeira e mobiliário, química farmacêuica veerinária e perfumaria, serviços médicos odonológicos e veerinários e agriculura, na mesorregião baixadas. sses resulados podem, porano, ser omados como evidência em favor de uma ineriorização da economia do esado do Rio de Janeiro no período em quesão, caracerizada pelo maior dinamismo das economias siuadas fora da região meropoliana. Nos Quadros 3 e 4, abaixo, são apresenados os resulados da decomposição da variação do pessoal ocupado nas mesorregiões do esado do Rio de Janeiro, enre os anos de 1992 e Pode-se observar que a variação eórica do pessoal ocupado é posiiva, porém pouco expressiva. Isso decorre do fao de que houve, no período, um pequeno acréscimo no oal do pessoal ocupado no esado, como viso aneriormene. - Página 39 de 26
15 Pode-se consaar, nesse período, que a variação esruural foi posiiva para os seores: comércio aacadisa, comércio varejisa, adminisração de imóveis, ranspore e comunicações, serviços médicos, odonológicos e veerinários, ensino e agriculura. Isso evidencia que, durane esse período, o crescimeno do emprego nesses seores se deu a uma axa maior do que a axa de crescimeno do emprego oal, ou seja, esses seores apresenaram maior dinamismo do que os demais nas mesorregiões analisadas do RJ. Quadro 3 Decomposição da variação oal do pessoal ocupado nos efeios eórico (T), esruural () e regional (R), para as mesorregiões Meropoliana, Nore Fluminense, Noroese Fluminense de Aividades Meropoliana Nore Fluminense Noroese Fluminense T R T R T R xraiva mineral 42,3-1524,7 757,4 71,4-2574,6-1482,8 1,1-41, 42,9 I. de prod. min. não meál. 14,7-8234,9 317,2 5,8-337,8 1932, 4,5-264,8 575,3 I. mealúrgica 27,8-223,4-4782,4 1,2-1,3 974,1 2, -2,1 125,2 I. mecânica 129,6-4446,2-784,5 3,1-17,5 128,3,2-6,7 14,5 I. do ma. lér. de comunic. 15,1-1937, 27,9,6-43,9,3, -3,1-2, I. do maerial de ranspore 139,1-9267,4-795,7 1,3-85,4 15,1 2, -131,2 258,3 I. da madeira e do mobiliário 112,1-3495,3-1894,9 3, -93,4 18,4 1,3-41,3 135, I. do papel, ediorial e gráfica 31,4-8536,7 33,3 6,6-187,3-334,3 5,3-149,1 25,8 I da borracha, fumo, couros 273,7-1674, -131,8,7-4, 155,3,4-26, 35,5 I. quím. farm., veer., perfum. 476,6-9382,2 135,6 1,7-33,3 78,6,2-3,2 26, I. êxil ves. Aref. de ecidos 489, ,7-4344,1 8,6-256,4 87,8 2,9-85,5 526,6 I. de calçados 29,8-2576,6 37,8,8-66,8 13,1,5-39,7-1,8 I. Ali., bebidas e álcool eílico 357,9-137,1 3264,3 75,9-29,1-4837,8 8,6-3,3 836,7 Serv. ind. de uilidade pública 415,2-9958,3-1562,8 1,2-243,7-334,4 4,5-18,5 9, Consruçao civil 89,9-117,4-9448,5 35, -459,9 66,9 3,3-43,2 436,9 Comércio varejisa 238,4 1211, ,6 71,3 355,4 331,3 28,3 1389, 769,8 Comércio aacadisa 485,8 465,3-2475,1 12,1 115,6 157,3 5,8 55,7-9,6 - Página 4 de 26
16 Ins. de crédio, seg. capializ. 76, ,3 51,1 15,1-375,4-238,8 6,1-151, -18,1 Com. e admin. Imóveis 1748, ,4-1311,7 28, 1551,1 2156,9 9,2 51,6 432,2 Transpores e comunicações 1351, ,8-1749,4 55,8 99,1-165,9 4,9 87,6 33,5 Serv de aloj., ali., repar. 2726, ,6-3789, 62,7-179,7 325, 17,7-35,1 38,4 Serv. médicos, odon. e veer. 356,9 653,9 226,2 12,5 212,9 864,6 8,1 137,7-282,8 nsino 363, 74321, -6552,9 7,4 158,8 842,9,5 93,9 797,7 Admin. públ. direa e auárq. 3588,9 4668, ,6 49,8 647,2 763,1 69,3 91,5 3,2 Agriculura e ouros 58,7 732,3-538, 15,5 1858,5 163, 3,7 446,6 1356,7 Ouros / ignorado 1952, ,5 34,9 45,7-5417,1-7,5 16,2-1917,1-3, Fone:dados da pesquisa Com relação ao efeio regional, observam-se valores negaivos para grande pare das aividades econômicas da região meropoliana do esado, com exceção dos seores 1 (dez) seores, a saber: exraiva mineral, indúsria não meálicos, maerial elérico e de comunicações, ediorial e gráfica, química farmacêuica e veerinária e perfumaria, calçados, alimenos e bebidas, crédios, seguro e capialização, serviços médicos odonológicos e veerinários. De maneira que, nese período, ambém, pode-se observar indicaivos da região ao processo de desconcenração das aividades econômicas. Quadro 4 Decomposição da variação oal do pessoal ocupado nos efeios eórico (T), esruural () e regional (R), para as mesorregiões Cenro Fluminense, Baixadas, Sul Fluminense de Aividades Cenro Fluminense Baixadas Sul Fluminense T R T R T R xraiva mineral 3,2-113,6 3,4 13,9-52, 92,1 2,2-79,3 182,1 I. de prod. min. não meál. 16,4-959,8 342,4 2,7-155, 186,3 139,1-8141, -6143,1 I. mealúrgica 15,1-16,3-51,9,5 -,5 8, 93,4-1,5 415, I. mecânica 1,1-38,4 14,3,2-7,6-6,7 6,7-228,6 454, I. do ma. lér. e de comunic. 1,9-138,6-79,3,2-16,1-1,1 6,3-458,5-179,8 I. do maerial de ranspore 7,1-47,6 762,6,3-22,1 84,7 2,3-1355,4-325, - Página 41 de 26
17 I. da madeira e do mobiliário 2,4-73,3 26, 1,6-49,5 96,9 3,4-15,1 1294,7 I. do papel, ediorial e gráfica 4,6-129,1 134,6,7-2,7 8, 17,4-492,1-137,2 I da borracha, fumo, couros 5,3-321,4 239,1,6-36,9 39,3 1,4-636, -337,4 I. quím. farm., veer., perfum. 11,7-229,9 291,3 1,5-25,7-255,7 24,8-488,1-1175,7 I. êxil ves. aref. de ecidos 54,1-1619,4 3939,3 1,1-32,3 79,2 23,9-716, -288,9 I. de calçados,6-52,1-17,5,3-27,2-8,2,7-57,3-14,4 I. Ali., bebidas e álcool eílico 32,6-12,5-885,1 2,9-1,1 541,2 19,9-7,6 18,7 Serv. ind. de uilidade pública 3,9-92,2 565,4 4, -96,3 695,3 16,2-387,7 627,5 Consruçao civil 12,8-168, 1184,2 8,8-115,5 1,7 42,2-553,9 6219,7 Comércio varejisa 6,1 2954,1 2118,9 43,6 2141,9 2982,6 128,7 6327,2 3717,1 Comércio aacadisa 13,6 13,3 688, 5,5 53, 33,5 15,4 147,7 435,8 Ins. de crédio, seg. capializ. 1,7-265,3-24,4 6,4-158,6-53,8 19,2-477,2 14, Com. e admin. Imóveis 15, 833, 121, 11,6 64,5 2185, 42,9 2378,5 7135,6 Transpores e comunicações 23,7 42,8 1224,5 8,5 151, 45,5 57,7 124,6 251,7 Serv de aloj., ali., repar. 34,8-598,7 252, 31,9-548,8 2373,9 138,7-2387,5-1342,2 Serv. médicos, odon. e veer. 6,7 1133,2 652,2 3,9 658, 82,1 35,1 5955,2-3576,3 nsino 5,7 1166,3 674, 3,5 724,8 549,6 6, 122,2 3688,8 Admin. públ. direa e auárq. 89,1 1158,7 637,3 82,7 175,1 3998,3 153,4 1994,9 5149,8 Agriculura e ouros 9,5 1138,3 832,2 3,4 45,9 782,7 1,1 128,5 76,4 Ouros / ignorado 31,5-3739,6-5,9 32, -3797, -2, 14, ,8-16,5 Fone:dados da pesquisa A região sul fluminense eve dezesseis seores econômicos com efeio regional posiivo. Os dez seores econômicos com efeio regional negaivo foram: indúsria não meálicos, maerial elérico e de comunicações, maerial de ranspore, ediorial e gráfica, borracha fumos e couros, química farmacêuica e veerinária e perfumaria, êxil vesuário e arefaos ecidos, calçados, alojameno e alimenação e serviços médicos odonológicos e veerinários. As demais regiões apresenam maior dinamismo, com efeio regional posiivo para maior pare dos seores, com exceção de: exraiva mineral, ediorial e gráfica, - Página 42 de 26
18 alimenos e bebidas, uilidade pública, crédios seguro e capialização, ranspore e comunicações para região nore fluminense; maerial elérico e comunicações, calçados, aacadisa, crédios, seguro e capialização, serviços médicos odonológicos e veerinários, na mesorregião noroese fluminense; mealúrgica, elérica e comunicações, calçados, alimenos e bebidas, crédios, seguro e capialização, na mesorregião cenro fluminense; e, mecânica, maerial elérico e comunicação, calçados, crédios, seguro e capialização, na mesorregião baixadas. Tal como no período anerior, os resulados mosram que, para a maior pare dos seores, há menor dinamismo das aividades na região meropoliana do que nas demais. sse resulado apona, novamene, para um processo de ineriorização da economia do esado do Rio de Janeiro durane esse período. Os resulados da decomposição da variação do pessoal ocupado nas mesorregiões, enre os anos de 1999 e 27, enconram-se nos Quadros 5 e 6. Nesse caso, observa-se variação eórica posiiva, evidenciando a ocorrência, no período, de elevação do oal do pessoal ocupado no esado. Quadro 5 Decomposição da variação oal do pessoal ocupado nos efeios eórico (T), esruural () e regional (R), para as mesorregiões Meropoliana, Nore Fluminense, Noroese Fluminense de Aividades Meropoliana Nore Fluminense Noroese Fluminense T R T R T R xraiva mineral 165,9 7215,9-879,8 1716,4 752,5 5874,1 199,8 873,2-185,9 I. de prod. min. não meál. 4495,7-3761,3-125,4 884,4-739,9 424,5 328,9-275,2-13,7 I. mealúrgica 7633,8-2934,9-26,9 434,1-166,9 132,8 138,1-53,1 146, I. mecânica 3943,4 4621,9-4485,3 152,4 178,7 3884,9 46,9 55, -177, I. do ma. lér. e de comunic. 2777,7-515,7-342,1 1,9-2,1-8,7,, #DIV/! I. do maerial de ranspore 255, ,5-4773,9 31,8 199, -11,8 14, 876,2-94,3 I. da madeira e do mobiliário 376,4-3682,7 591,3 143,9-172,3-11,6 97,4-116,6 15,2 I. do papel, ediorial e gráfica 1696,6-1696,6-782, 12,4-12,4 227, 194,7-194,7 25, I da borracha, fumo, couros 669,4-3375,2-164,3 74,9-41,6 142,8 23,3-12,9-37,3 I. quím. farm., veer., perfum ,3-1894,4-159,9 95,4-96,5 164,1 16,3-16,5 148,2 - Página 43 de 26
19 I. êxil ves. aref. de ecidos 1519,8-1947,1-2945,7 328,9-237, -5,9 32,6-218, 348,5 I. de calçados 387,9-19,6-92,3 14,7-4,2-14,6 1,6 -,4-2,1 I. Ali., bebidas e álcool eílico 1773,6-1767,2-2733,4 167,4-16,5 343, 719,6-71,8-569,7 Serv. ind. de uilidade pública 14662,1-9375,9-1391,2 244, -156, 97, 169,9-18,6-255,3 Consruçao civil 32847,4 178,3-7963,7 167,7 512,6 175,7 34,1 93,3-283,4 Comércio varejisa , , ,1 5929,4 854,6 7426, 2139,2 38,3 118,4 Comércio aacadisa 2323,3 12,3,4 111,6 435,6 121,8 286,3 123,3 114,5 Ins. de crédio, seg. capializ ,4-188,9-1621,5 458,1-332,1 49, 214,5-155,5-48, Com. e admin. Imóveis 11367, ,9-395,2 2727,7 998,5 975,8 79,1 289,2-2329,4 Transpores e comunicações 798, ,7-5676,2 2889,8-1433,1 2663,3 274,2-136, 137,8 Serv de aloj., ali., repar ,6-1135, , 2597,4-248,4 1433,1 846, -8,9 362,9 Serv. médicos, odon. e veer. 482, ,2-368,7 1734,3-1169,5 132,3 794,4-535,7 65,3 nsino 4313, -1313,4-4931,5 1251,7-38,2 2811,5 367, -11,2 492,3 Admin. públ. direa e auárq , , , 553,5 1621,4 2836,1 3659,8 178,3-2568,1 Agriculura e ouros 3373,1-349,9-99,3 267,9-1869,7-617,2 871,2-787,7 169,5 Ouros / ignorado 155,2-555,2,,4-1,4,,, #DIV/! Fone:dados da pesquisa Nesse período, desacaram-se, os seores: exraiva mineral, indúsria mecânica, indúsria de maerial de ranspore, consrução civil, comércio varejisa, comércio aacadisa, comércio e adminisração de imóveis, adminisração pública e auárquica. Todos eles apresenaram variação esruural posiiva, refleindo o maior dinamismo dos mesmos nese período, já que neles o crescimeno do emprego se deu a uma axa maior do que a axa de crescimeno do emprego oal do RJ. Com relação ao efeio regional, observa-se valor negaivo para a maioria das aividades econômicas da região meropoliana do esado, com exceção de apenas dois seores, a indúsria da madeira e mobiliário, e o comércio aacadisa. Há, porano, nesse período, um acirrameno do processo de reorienação das aividades rumo ao inerior do esado, já indicado nos períodos aneriores. - Página 44 de 26
20 Quadro 6 Decomposição da variação oal do pessoal ocupado nos efeios eórico (T), esruural () e regional (R), para as mesorregiões Cenro Fluminense, Baixadas, Sul Fluminense de Aividades Cenro Fluminense Baixadas Sul Fluminense T R T R T R xraiva mineral 112,9 493,4-263,3 482,5 219,2-2861,7 141,2 617,2-783,4 I. de prod. min. não meál. 516,3-432, -28,3 134,2-112,3 298,1 87,1-727,9-258,1 I. mealúrgica 495,7-19,6 1855,9 52,4-2,1 31,8 5859,2-2252,6-1347,6 I. mecânica 77,2 9,5-17,7 4,7 5,5 185,9 394,5 462,4 69,1 I. do ma. lér. e de comunic. 3,1-5,8 23,7,,, 42,3-78,4 37,1 I. do maerial de ranspore 438,7 2745,2-3252,9 39,6 247,6-361,1 285,5 1786,4 934,1 I. da madeira e do mobiliário 18,8-216,4 133,6 91,5-19,6 74, 616,8-738,3-82,5 I. do papel, ediorial e gráfica 212,2-212,2 281, 28,7-28,7 5, 556,6-556,6-26, I da borracha, fumo, couros 21,2-116,9-248,3 28,7-16, 7,3 11,6-56,5 1199,9 I. quím. farm., veer., perfum. 562,1-568,5 65,5 32,6-36, -55,5 497,3-53, 1142,7 I. êxil ves. aref. de ecidos 339,6-2443,4 3252,8 67,9-48,9 56, 711,4-512,7-66,7 I. de calçados,8 -,2 91,4,8 -,2-2,6 2,7 -,8 2,1 I. Ali., bebidas e álcool eílico 1154, -115,2 114,2 342,5-34,2-33,3 1334, -133,2-27,8 Serv. ind. de uilidade pública 36,7-23,7-27,1 417,4-266,9-227,5 837,9-535,8 1173,9 Consruçao civil 983,7 31,8-27,5 748,6 229,7 2144,7 4141,2 127,6-462,8 Comércio varejisa 4736,6 682,7-1511,3 3995,3 575,9 8735,8 9826,6 1416,3 514,1 Comércio aacadisa 944,9 46,9-359,8 393,3 169,4-39,7 937,5 43,7 162,8 Ins. de crédio, seg. capializ. 39,9-224,7 49,8 211,8-153,6 634,8 75,6-511,5 576, Com. e admin. Imóveis 1481,4 542,3 354,4 1628,4 596,1 4189,5 5667,5 274,6-815,2 Transpores e comunicações 173,4-858,2-523,3 67,8-31,4 726,6 3154,8-1564,5 2671,8 Serv de aloj., ali., repar. 2166,4-27,2 1722,8 2176,9-28,2 3185,4 4944,1-472,9 2536,8 Serv. médicos, odon. e veer. 1,4-674,6 999,2 465,9-314,2 51,3 254,7-1713,4 713,6 nsino 976,3-29,8-658,5 657,5-2,1 878,6 2178,8-66,5 147,7 - Página 45 de 26
21 Admin. públ. direa e auárq. 7,7 262,6-8921,3 5776,5 171, ,6 9838,6 2898,7-4943,3 Agriculura e ouros 122,1-186,9 353,8 617,1-558, 544,9 127,5-191,8 539,3 Ouros / ignorado,,, 1,6-5,6, 1,2-4,2, Fone:dados da pesquisa A região sul fluminense eve dezesseis seores econômicos com efeio regional posiivo. Os seores econômicos com efeio regional negaivo são: exraiva mineral, indúsria de produos não-meálicos, indúsria mealúrgica, indúsria da madeira e do mobiliário, indúsria papel, ediorial e gráfica, indúsria êxil, vesuário e arefaos de ecidos, indúsria de alimenos, bebidas e álcool eílico, consrução civil, comercio e adminisração de imóveis, adminisração pública direa e auárquica. Na região de baixadas dezenove seores econômicos apresenaram efeio regional posiivo. Os resanes, com efeio regional negaivo, foram: exraiva mineral, maerial de ranspore, indúsria química, farmacêuica, veerinária, e perfumaria, calçados, alimenos e bebidas, uilidade pública, comércio aacadisa. Quaorze seores apresenaram efeio regional posiivo na região cenro fluminense. Os doze seores com efeio regional negaivo são: exraiva mineral, indúsria de produos não-meálicos, indúsria mecânica, indúsria maerial de ranspore, indúsria borracha, fumo e couros, uilidade pública, consrução civil, comércio varejisa, comércio aacadisa, ranspore e elecomunicações, ensino, adminisração pública e auárquica. A região noroese eve quaorze seores econômicos com efeio regional posiivo. Por ouro lado, observa-se efeio regional negaivo nos seores: exraiva mineral, indúsria de produos não-meálicos, indúsria mecânica, indúsria maerial de ranspore, indúsria borracha, fumo e couros, indúsria de calçados, indúsria de alimenos e bebidas, serviços de uilidade pública, indúsria da consrução civil, insiuições de crédios, seguro e capialização, comércio e adminisração de imóveis, adminisração pública e auárquica. Dos seores analisados, vine apresenaram efeio regional posiivo na região Nore. Os únicos para os quais ocorreu efeio regional negaivo foram: indúsria do maerial elérico e comunicações, indúsria do maerial de ranspore, indúsria da madeira e do mobiliário, indúsria êxil, vesuário e arefaos de ecidos, indúsria de - Página 46 de 26
22 calçados e agriculura. m sínese, os resulados observados nesse período, refleem a ocorrência de um processo de desconcenração e ineriorização da economia do esado do Rio de Janeiro. sse movimeno se caraceriza pelo maior dinamismo das economias siuadas fora da região meropoliana, com desaque para região nore fluminense, em segmenos como indúsrias ligadas ao seor de peróleo, consrução civil, comércio e serviços públicos. As informações dos Quadros 7, 8 e 9 mosram o efeio oal sobre o pessoal ocupado nas aividades econômicas das mesorregiões do esado do Rio de Janeiro, nos rês sub-períodos considerados. A Variação Líquida Toal (VLT), obida pela soma dos efeios esruural e regional, mede a dinâmica de uma região num deerminado seor. Quando posiiva, para uma aividade específica, indica que o crescimeno do pessoal ocupado nessa região, para essa aividade, é maior do que o crescimeno observado na economia do esado. No Quadro 7, observa-se que, no período de 1987 a 1992, dezessee aividades econômicas da região meropoliana apresenaram VLT negaiva, o que permie afirmar que seu dinamismo foi menor que nas demais regiões do esado do Rio de Janeiro. sse indicador apresena valores posiivos apenas para as aividades: indúsria de alimenos e bebidas; uilidade pública; Indúsria da consrução civil; comércio aacadisa; ranspore e comunicação; serviços médicos odonológicos e veerinários; ensino; agriculura. Quadro 7 - feio oal (efeio esruural mais regional) sobre o pessoal ocupado nas aividades econômicas das mesorregiões do esado do Rio de Janeiro VLT Variação Líquida Toal Aividades MT NF NOF CF BX SF xraiva mineral -284,9 1473,8 15,6-24,8 19,8-64,5 Ind. de prod. minerais nao meálicos -4615,9-63,3 13, -11,7-67,5-7386,6 Indúsria mealúrgica -7224,2-19,8-66,3-151, 11,6 2155, Indúsria mecânica , -232,8 12,2-1,7-6,5-584,9 - Página 47 de 26
23 Ind. do ma. elérico e de comunicaçoes -531,6 53,8, -13,7 23,3 79,4 Ind. do maerial de ranspore -1182, 42,6-68,9-115,9 21,8-331,4 Ind. da madeira e do mobiliário -4561,9-225,3-15,2-51,9-141, 193,7 Ind. do papel, ediorial e gráfica -384,4-36,5 151,9-1,6 59,8-46,6 Ind da borracha, fumo, couros ,8-26,9 15,7-211,4-4, -23,8 Ind química farma., vee., perfumaria ,7-57,6,9-364,4-462,4-759,5 Ind. êxil ves. e arefaos de ecidos ,5-375,5 53,2-928,9 33,9-111,4 Ind. de calçados -87,5 13,3 4,5 2,4 28,9 5, Ind. Ali., bebidas e álcool eílico 858, -2861, -892,8 312,2 67,1-1235,1 Serviços ind. de uilidade pública 7843,9 255,4 27,7 139,4 243,5 361,5 Consruçao civil 1144,2 741,8 23,6 149,7 268,8-556,9 Comércio varejisa , -1451,5 393,9 141,7 616,5-919,3 Comércio aacadisa 279,1 242,9 4,8 71,3 194,8-11, Ins. de crédio, seguros e capializaçao -1314,1-122,2-11,8-43,2 53,5-115,4 Com e admin. de imóveis e ouros -777,6-51,1 216,6 448,9 244,1-2757,9 Transpores e comunicações 4955,9 44,7-47,9-36,4 166,1-831,3 Serv de aloj., ali., reparação e ouros ,5 259,2-17,8-215,1 41,7-148,9 Serv. médicos, odon. e veerinários 9781,2 94,1 284,2 8,4 74,8 195,1 nsino 343,8 315, -68,9 143,3 15,3-78,7 Admin. pública direa e auárquica -869,8-2859,1 47,3 3118,4 2394, 1829,5 Agriculura e ouros 4389,2 87,1 38, 666,3 185,7 426,2 Ouros / ignorado 18768,1 2988,1 91, 1445, 145,5 7675,6 Fone:dados da pesquisa Já na mesorregião de baixadas a VLT apresenou-se posiiva para vine e uma aividades econômicas. m seguida vem a mesorregião noroese, com efeio - Página 48 de 26
24 posiivo em 16 dezesseis aividades econômicas. As informações exibidas no Quadro 8 mosram que a região meropoliana apresenou, no período de 1992 a 1999, VLT negaiva para dezessee aividades econômicas. ssa variação mosrou-se posiiva apenas nos seores: indúsria de alimenos e bebidas; comércio varejisa; comércio aacadisa; comércio e adminisração de imóveis; ranspore e comunicação; serviços médicos odonológicos e veerinários; ensino; adminisração pública e auárquica; agriculura. Quadro 8 - feio oal (efeio esruural mais regional) sobre o pessoal ocupado nas aividades econômicas das mesorregiões do esado do Rio de Janeiro VLT Variação Líquida Toal Aividades MT NF NOF CF BX SF xraiva mineral -767,3 1473,8 379,9-83,2-49,9 12,8 Ind. de prod. minerais nao meálicos -5127,7-63,3 31,5-617,4 31, ,1 Indúsria mealúrgica -55,8-19,8 123, -518,1 79,5 44,6 Indúsria mecânica -523,6-232,8 97,8 65,9-14,2 225,3 Ind. do ma. elérico e de comunicaçoes -1666,1 53,8-5, -217,9-26,2-638,3 Ind. do maerial de ranspore -163,1 42,6 127, 291,9 62,7-168,3 Ind. da madeira e do mobiliário -539,1-225,3 93,7 186,7 47,4 1189,6 Ind. do papel, ediorial e gráfica -8233,4-36,5-123,3 5,4-12,7-629,4 Ind da borracha, fumo, couros ,7-26,9 9,6-82,3 2,4-973,4 Ind química farma., vee., perfumaria ,6-57,6 22,8 61,3-461,5-1663,8 Ind. Têxil ves. e arefaos de ecidos -1916,7-375,5 441,2 232, 46,9-14,9 Ind. de calçados -2538,8 13,3-5,5-69,6-35,3-71,7 Ind. Ali., bebidas e álcool eílico 3127,1-2861, 833,4-897,6 54,1 173,1 Serviços ind. de uilidade pública ,2 255,4-99,5 473,2 599, 239,8 Consruçao civil ,9 741,8 393,7 116,2 885,2 5665,8 - Página 49 de 26
25 Comércio varejisa 87312,7-1451,5 2158,8 572,9 5124,4 144,3 Comércio aacadisa 2175,2 242,9 46,2 818,4 356,5 583,6 Ins. de crédio, seguros e capializaçao -1741,2-122,2-169,1-469,7-212,4-463,2 Com e admin. de imóveis e ouros 8384,8-51,1 942,8 234, 2825,5 9514,1 Transpores e comunicações 22243,4 44,7 121,1 1645,3 556,5 1276,3 Serv de aloj., ali., reparação e ouros -5725,6 259,2 75,3 1453,2 1825,1-3729,7 Serv. médicos, odon. e veerinários 62791,1 94,1 187,9 1785,3 74,1 2378,9 nsino 67768, 315, 891,5 184,3 1274,5 499, Admin. pública direa e auárquica 23295,1-2859,1 121,7 7465,9 573,4 7144,6 Agriculura e ouros 1724,3 87,1 183,3 197,5 1188,6 1914,9 Ouros / ignorado ,6 2988,1-192,2-3745,5-3799, ,3 Fone:dados da pesquisa No período de 1999 a 27, a região meropoliana coninua a apresenar um comporameno menos dinâmico do que as demais regiões. Nesse período, dezesseis aividades apresenaram VLT negaiva. O período foi marcado por variação líquida posiiva nas seguines aividades: indúsria exraiva mineral; indúsria mecânica; indúsria maerial de ranspore; indúsria da consrução civil; comércio varejisa; comércio aacadisa; comércio e adminisração de imóveis; adminisração pública e auárquica. De modo geral, esse movimeno não se verificou nas demais regiões, sobreudo na região nore fluminense, onde a maior pare dos seores apresenou efeio oal posiivo. ssa consaação o que reforça, uma vez mais, o argumeno de maior dinamismo do inerior em relação à região meropoliana. Quadro 9 - feio oal (efeio esruural mais regional) sobre o pessoal ocupado nas aividades econômicas das mesorregiões do esado do Rio de Janeiro VLT Variação Líquida Toal Aividades MT NF NOF CF BX SF - Página 5 de 26
26 xraiva mineral 6336, ,6-212,8 23,1-752,5-166,2 Ind. de prod. minerais nao meálicos -3886,7-315,4-45,9-64,3 185,8-986,1 Indúsria mealúrgica -4941,8 1153,9 92,9 1665,3 11,6-36,2 Indúsria mecânica 136,7 463,6-121,9 72,8 191,4 171,5 Ind. do ma. elérico e de comunicaçoes -5492,7-28,9, 17,9, 228,7 Ind. do maerial de ranspore 193,6 187,2-28, -57,7-113,6 119,5 Ind. da madeira e do mobiliário -391,4-183,9-11,4-82,8-35,5-154,8 Ind. do papel, ediorial e gráfica ,6 124,6 55,3 68,8 21,3-582,6 Ind da borracha, fumo, couros -4439,4 11,1-5,3-365,2-8,7 1143,4 Ind química farma., vee., perfumaria. -245,3 67,6 131,7 36,9-856,6 639,7 Ind. êxil ves. e arefaos de ecidos ,8-287,9 13,4 89,4 7,1-1173,4 Ind. de calçados -21,9-18,7-2,6 91,2-2,8 19,3 Ind. Ali., bebidas e álcool eílico -45,6 3269,6-641,6-1, -67,5-341, Serviços ind. de uilidade pública -1767,1 751, -363,9-437,7-494,4 638,2 Consruçao civil 2114, ,3-19,1 274,3 2374,4-335,2 Comércio varejisa 274,3 828,6 1488,8-828,6 9311,7 193,4 Comércio aacadisa 12,7 557,4 237,7 47,1 129,7 566,5 Ins. de crédio, seguros e capializaçao -2422,4 76,9-23,5-174,9 481,2 64,4 Com e admin. de imóveis e ouros 37483,7 174,3-24,1 896,6 4785,6-594,5 Transpores e comunicações -4841,9 123,2 1,8-1381,4 425,2 117,2 Serv de aloj., ali., reparação e ouros , ,7 282, 1515,6 2977,1 263,9 Serv. médicos, odon. e veerinários , 15,7-47,4 324,6 196,1-999,7 nsino -6245, 2773,3 481,1-688,3 858,5 1341,2 Admin. pública direa e auárquica 32869, ,5-1489,8-6858, ,5-244,6 - Página 51 de 26
27 Agriculura e ouros -44,1-2486,9-618,2-733,1-13,1-552,5 Ouros / ignorado -555,2-1,4,, -5,6-4,2 Fone:dados da pesquisa 5. Conclusões Os resulados da análise permiem inferir que o esado do Rio de Janeiro passou por um processo de desconcenração e ineriorização de sua economia, caracerizado por rês fases, enre 1987 e 27, no que ange ao emprego formal nas diversas aividades econômicas. Tal processo implicou num deslocameno das marizes indusriais e de serviços do cenro meropoliano, onde, radicionalmene, esão concenrados o emprego e a renda, para as aividades siuadas nas regiões do inerior do esado. O primeiro período, de 1987 à 1992, caracerizou-se por decréscimo do emprego na maioria das aividades econômicas das mesorregiões, com desaque para região meropoliana. No segundo período, de 1992 à 1999, houve uma relaiva esagnação, com diferenciação apenas para os seores de comércio e de serviços. O erceiro período, de 1999 à 27, foi marcado por maior geração de renda e emprego. nreano, vale desacar que as aividades econômicas na região meropoliana não iveram o mesmo avanço que as mesmas nas demais mesorregioes do esado. Nesse erceiro período, a indúsria exraiva mineral, o comércio, o serviço e a agropecuária desacaram-se como os seores mais dinâmicos do esado. As mudanças inroduzidas na consiuição 1988 deram maior auonomia aos governos esaduais e municipais, a parir de um fore insrumeno de políica regional, o ICMS, juno com ouras fones de concessão. se pode ser um dos faores que mais conribuíram para o processo de desconcenração econômica. A redução de imposos municipais para arair maiores invesimenos exernos, na chamada Guerra fiscal, pode er incenivado o processo de ineriorização da economia fluminense. Denre os faores que conribuíram para explicar as mudanças observadas, há - Página 52 de 26
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