Sobre o teorema de classificação das cônicas pela análise dos invariantes

Documentos relacionados
MATRIZES E DETERMINANTES

Índice. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares. Resumo Teórico...1 Exercícios...5 Dicas...6 Resoluções...7

Matemática. Resolução das atividades complementares. M13 Determinantes. 1 (Unifor-CE) Sejam os determinantes A 5. 2 (UFRJ) Dada a matriz A 5 (a ij

Há uma equivalência entre grau e radiano: π radianos equivalem a 180 graus (π é uma constante numérica equivalente a 3, ).

Vestibular Comentado - UVA/2011.1

ACADEMIA DA FORÇA AÉREA PROVA DE MATEMÁTICA 2000

Definição 1 O determinante de uma matriz quadrada A de ordem 2 é por definição a aplicação. det

OPERAÇÕES ALGÉBRICAS

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES DETERMINANTES

- Operações com vetores:

Aplicações da Integral

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

Linhas 1 2 Colunas 1 2. (*) Linhas 1 2 (**) Colunas 2 1.

EQUAÇÃO DO 2 GRAU ( ) Matemática. a, b são os coeficientes respectivamente de e x ; c é o termo independente. Exemplo: x é uma equação do 2 grau = 9

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON

B ) 2 = ( x + y ) 2 ( ( ) 2 + 2( )( 31 8 MÓDULO 17. Radiciações e Equações

Matrizes. Matemática para Economistas LES 201. Aulas 5 e 6 Matrizes Chiang Capítulos 4 e 5. Márcia A.F. Dias de Moraes. Matrizes Conceitos Básicos

Matemática para Economistas LES 201. Aulas 5 e 6 Matrizes Chiang Capítulos 4 e 5. Luiz Fernando Satolo

DETERMINANTES. Notação: det A = a 11. Exemplos: 1) Sendo A =, então det A = DETERMINANTE DE MATRIZES DE ORDEM 2

Universidade Federal de Pelotas Vetores e Álgebra Linear Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Determinantes

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS

xy 1 + x 2 y + x 1 y 2 x 2 y 1 x 1 y xy 2 = 0 (y 1 y 2 ) x + (x 2 x 1 ) y + (x 1 y 2 x 2 y 1 ) = 0

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse?

Adriano Pedreira Cattai

Lista 5: Geometria Analítica

MATRIZES: INTRODUÇÃO E NOTAÇÃO GERAL

MATEMÁTICA BÁSICA 8 EQUAÇÃO DO 2º GRAU

TRIGONOMETRIA/GEOMETRIA 1 Arcos e ângulos

1.10 Sistemas de coordenadas cartesianas

4. Teorema de Green. F d r = A. dydx. (1) Pelas razões acima referidas, a prova deste teorema para o caso geral está longe

O que é um Ponto de Inflexão?

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

UNITAU APOSTILA DETERMINANTES PROF. CARLINHOS NOME DO ALUNO: Nº TURMA: Bibliografia: Curso de Matemática Volume Único

Exercícios. setor Aula 25

Assíntotas horizontais, verticais e oblíquas

Questão 1 No plano cartesiano, considere uma haste metálica rígida, de espessura desprezível, com extremidades nos pontos A (3,3) e B (5,1).

2.4. Função exponencial e logaritmo. Funções trigonométricas directas e inversas.

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Formas Quadráticas. FUNÇÕES QUADRÁTICAS: denominação de uma função especial, definida genericamente por: 1 2 n ij i j i,j 1.

Formas Lineares, Bilineares e Quadráticas

y 5z Grupo A 47. alternativa A O denominador da fração é D = 46. a) O sistema dado é determinado se, e somente se: b) Para m = 0, temos: = 2 x y

Definição Definimos o dominio da função vetorial dada em (1.1) como: dom(f i ) i=1

7. Autovalores e Autovetores

Unidade 2 Geometria: ângulos

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

Área entre curvas e a Integral definida

Prof. Jomar. matriz A. A mxn ou m A n

um número finito de possibilidades para o resto, a saber, 0, 1, 2,..., q 1. Portanto, após no máximo q passos,

Capítulo Bissetrizes de duas retas concorrentes. Proposição 1

Vectores Complexos. Prof. Carlos R. Paiva

TÓPICOS. Equação linear. Sistema de equações lineares. Equação matricial. Soluções do sistema. Método de Gauss-Jordan. Sistemas homogéneos.

1 ÁLGEBRA MATRICIAL 1.1 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES. Teorema. Sejam A uma matriz k x m e B uma matriz m x n. Então (AB) T = B T A T

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green

IME MATEMÁTICA. Questão 01. Calcule o número natural n que torna o determinante abaixo igual a 5. Resolução:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA

1. Prove a chamada identidade de Lagrange. u 1,u 3 u 2,u 3. u 1 u 2,u 3 u 4 = u 1,u 4 u 2,u 4. onde u 1,u 2,u 3 e u 4 são vetores em R 3.

Aula 6: Determinantes

Cálculo de Limites. Sumário

V ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) { } { } ( r ) 2. Questões tipo exame Os triângulos [ BC Da figura ao lado são semelhantes, pelo que: BC CC. Pág.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

Definimos a unidade imaginária j, como sendo um número não real de tal forma que: PROPRIEDADES: j 4 = j 2 x j 2 = ( -1) x ( -1) = 1 ;

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes

MATEMÁTICA II - Engenharias/Itatiba MATRIZES

6. ÁLGEBRA LINEAR MATRIZES

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1

Teorema de Green no Plano

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 2. Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp x 3 2

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA

Definição 1. (Volume do Cilindro) O volume V de um um cilindro reto é dado pelo produto: V = area da base altura.

As fórmulas aditivas e as leis do seno e do cosseno

Marcone Jamilson Freitas Souza. Departamento de Computação. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

Definição: uma permutação do conjunto de inteiros {1, 2,..., n} é um rearranjo destes inteiros em alguma ordem sem omissões ou repetições.

LISTA GERAL DE MATRIZES OPERAÇÕES E DETERMINANTES - GABARITO. b =

REVISÃO Lista 12 Geometria Analítica., então r e s são coincidentes., então r e s são perpendiculares.

APONTAMENTOS ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Aula 10 Estabilidade

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

Universidade Federal da Bahia

QUESTÃO 01. O lado x do retângulo que se vê na figura, excede em 3cm o lado y. O valor de y, em centímetros é igual a: 01) 1 02) 1,5 03) 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. Tópicos Especiais de Matemática Aplicada

Funções do 1 o Grau. Exemplos

e como . 2 contradomínio e como contradomínio [ 0,π ]. Y = arcsen(x) 1 x Y = arccos(x) -1 1 x A função arccos(x) tem como domínio [ 1,1 ] e como

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

Conceito Representação Propriedades Desenvolvimento de Laplace Matriz Adjunta e Matriz Inversa

Aula 09 Equações de Estado (parte II)

Relembremos que o processo utilizado na definição das três integrais já vistas consistiu em:

Matemática. Resolução das atividades complementares. M24 Equações Polinomiais. 1 (PUC-SP) No universo C, a equação

Material Teórico - Módulo Triângulo Retângulo, Leis dos Cossenos e dos Senos, Poĺıgonos Regulares. Lei dos Senos e Lei dos Cossenos - Parte 2

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

E m Física chamam-se grandezas àquelas propriedades de um sistema físico

MATRIZES. Em uma matriz M de m linhas e n colunas podemos representar seus elementos da seguinte maneira:

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são:

n. 6 SISTEMAS LINEARES

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28

Transcrição:

Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP Sobre o teorem de clssificção ds cônics pel nálise dos invrintes (About the conics clssifiction theorem for the nlysis of the invrints) rco Donisete de Cmpos ; Gutemberg Duques dos Sntos Universidde Federl de to Grosso Sinop T mcmpos@ufmtbr Instituto Universitário do Argui UniArgui Pontl do Argui T gutduques@hotmilcom Abstrct In this work, the conics clssifiction theorem for the nlysis of the invrints, proposed by OLIVA (97), is demonstrted in detils intermedited by illustrtive exmples of ech cse Keywords conics; clssifiction; invrints Resumo Neste trblho, o teorem de clssificção ds cônics pel d nálise dos coeficientes, proposto por OLIVA (97), é demonstrdo em detlhes, intermedido por exemplos ilustrtivos Plvrs-chve cônics; clssificção, invrintes Estudo Gerl ds Cônics Introdução A respost à miori dos problems mtemáticos depende d solução de equções do tipo f(x) = Dentro dos problems de clssificção locl de funções diferenciáveis, um clsse interessnte e importnte é ds cônics, cujo conjunto de zeros determin clsse de equivlênci por rotção e trnslção Um fto não comum! Sej ( O, i, j ) um sistem de coordends crtesins ortogonis no R A equção lgébric do segundo gru f ( x, x ) = x + xx + x + x + x + = () com ij R, determin o conjunto de pontos do plno chmdo cônic, o qul ssocimos mtriz simétric = Agor, o tomrmos um novo sistem de coordends, crtesins ortogonis ( O, e, f ), de mesm orientção que o primeiro e plicrmos à equção () o movimento de rotção e trnslção simultnemente, isto é, x = + cosθ y senθ y, sendo π < θ π, (x,x ), (y,y ) s coordends de um ponto x = + senθ y + cosθ y, genérico X nos sistems ( O, i, j ) O, e, f, respectivmente, (, ) s coordends d e ( )

Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP nov origem em relção o sistem ( O, i, j ), cônic será representd por um nov equção do segundo gru: f ( y, y ) = y + y y + y + y + y + () = À equção () ssocimos um nov mtriz =, que, em gerl, é diferente de Os elementos A = +, A = e A = det chmdos invrintes ortogonis d cônic, são ssim denomindos por serem invrintes por rotção e trnslção, isto é, A = + = +, A = = e A = det = det Centros de um Cônic Um ponto C = ( c, c ) do plno é chmdo centro d cônic k se, pós trnslção de eixos o sistem ( C, i, j ), nov equção não contiver os termos lineres Temos que se ( c, c ) são s coordends do ponto procurdo, s equções de trnslção no plno, dds x = y + c por, qundo substituíds em (), fornecem x = y + c y + y y + y + c + c + y + c + c + y + f c, c () ( ) ( ) ( ) = c Assim, existirá o centro C se, e somente se, o sistem c + + c c + + =, tiver solução = Se A = existe um único centro C = ( ) c, c Agor, se A = e s mtrizes = e = têm crcterístics, respectivmente, e, então cônic k não possui centro Este fto nos motiv o seguinte resultdo: Proposição: A cônic k não possui centro se, e somente se, A = e A Prov: Se não existe centro A = e mtriz = tem crcterístic Rest mostrr que A Se, pelo contrário, considerrmos A det = =, terceir colun de será combinção liner ds dus primeirs, i é, = α + β e, em prticulr, + = α β Como A =, então = tem crcterístic, o que é bsurdo Reciprocmente, se A = e A, mtriz = tem crcterístic e tem crcterístic Portnto, cônic k não possui centro se, e somente se, A = e A Teorem (Clssificção ds cônics pel nálise dos invrintes): Sej k um cônic em relção o sistem de coordends crtesins ortogonis Então, existe um novo

Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP sistem de coordends crtesins segundo o qul cônic k ou tem equção d form A ( + ) x + y, cso este em que = + A e A (prábol sem centro), ou tem = equção λ z + λ z + f ( c, c ) =, cso este em que cônic tem centro λ e λ não nulos simultnemente e λ e λ são s rízes d equção de segundo gru λ det A = = λ A origem do novo sistem é um dos centros (que, no cso A, é único) cujs coordends em relção o sistem originl são ( c,c ) Prov: Se cônic k possui centro, plicndo o movimento de trnslção à equção () obtemos: y + y y + y + f ( c, c ) = () A fim de simplificrmos ind mis equção (), plicmos um movimento de rotção dos eixos, isto é, y = cosθ z senθ z, π < θ π (5) y = senθ z cosθ z Substituindo (5) em () temos, como coeficiente do termo misto, seguinte expressão senθ cos θ + (cos θ sen θ ) + cos θsenθ = ( ) sen θ + cos, com θ π π π Assim, se =, bst que cos θ = e, dess form, θ = ou θ = Logo, θ = Por outro ldo, se, procuremos θ, π < θ π, tl que senθ ( ) senθ + cos θ = Então, = e, ssim, tgθ = cosθ Assim, qulquer que sej θ que stisfç s condições cim, serve os novos propósitos Eliminndo o termo misto, temos um equção do tipo Az + Bz + f ( c, c ) = Dí, A = B, sendo A f ( c ) = A + B e A = A B Notemos que A e B são rízes d seguinte, c equção do segundo gru λ ( A + B) λ + ( A B) =, ou, equivlente, rízes d λ equção det A = = λ Finlmente, equção d cônic se reduz λ z + λ z + f ( c, c ) = No cso em que A = e A temos, pel proposição, que cônic k não possui centro A fim de eliminrmos o termo misto d equção d cônic k, plicmos um movimento de rotção definido n Eq (5) e obtemos um equção do tipo b b b y + b y + b y + b y + = à qul ssocimos mtriz = b b, sendo b b b A = b + b, A = b b e A = det Como, por hipótese, A = então b b = e, dí, b = e b ou b = e b i) Se b = e b então A = b ( b ) e b Obtemos

Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP b y b b b y + by + b y + = b y + + + b y + = b b b b Efetundo seguinte trnslção de eixos, b z = + y e b b b z = y + chegmos à equção b z + bz =, que represent um prábol b ii) Se b = e b então A b b = b Obtemos equção b y + b y + b y + = b y b b b y + + + + = b y b b b b Efetundo trnslção de eixos b = + b z y e z b = y +, chegmos à b b equção b z + bz = que tmbém represent um prábol Assim, qundo A = e A, cônic é um prábol com equção Ax + By =, com A e B A mtriz torn-se ( ) AB = A B = B A = + A A Portnto, se ( + ) x + y obtemos = + Clssificção ds Cônics pelos Invrintes Cso: A = i) Se A, pel proposição, trt-se de um prábol B B B Logo, A = A = + e A = + Aplicção: Sej cônic representd pel equção x + y xy 8 x 8 y = A mtriz é e, ssim, A =, A = e A = 8 Como A = e A, pel proposição, equção represent um prábol = ii) Se A =, existe um ret de centros e s mtrizes = e λ, = à têm crcterístic A equção reduzid é z + λ z + f ( c c ) λ qul ssocimos mtriz = λ e obtemos, A f ( c ) = λ + λ e A = λ λ Como, c A =, temos λ = e λ ou λ e λ = Considerndo λ = e λ e substituindo n equção reduzid temos λ z + f ( c, c ) = Assim, nturez d cônic dependerá de A f ( c, c )

Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP Com efeito, se A f ( c, c ) > então equção reduzid é d form λ z = f ( c, c ), trtndo-se, portnto, do conjunto vzio Se denotrmos A e A os respectivos coftores dos elementos e d mtriz, temos que A = λ f ( c, c ) e A = λ f ( c, c ) No cso prticulr em que A = e A = temos A ( ) ( ) ( ) f c, c = λ + λ f c, c = A + A Aplicção: Sej cônic representd pel equção 8x + 8xy + y + = A mtriz 8 ssocid à equção d cônic é equção dd represent o conjunto vzio Como A = A = e A A > temos que Se f ( c, c ) < λ z = f c,c, trtndo-se portnto, de dus rets prlels Aplicção: Sej cônic representd pel equção x + xy + y = A mtriz A então equção reduzid é d form ( ) é e, ssim, A = 5, A = e A = Como A =, A = e A + A < concluímos que equção represent dus rets prlels Finlmente se A f ( c, c ) =, equção reduzid é d form λ z =, trtndo-se portnto, de um ret Aplicção: Sej cônic representd pel equção x + xy + y x y + = A mtriz é e, ssim, A =, A = e A = Como A = A = e A + A = temos que equção represent um ret No cso em que λ e λ = teremos resultdos nálogos Cso: A Pelo Teorem de Crmer, se A cônic possui um único centro C = ( c, c ) A equção reduzid é d form λ z + λ z + f ( c, c ) = qul ssocimos mtriz λ = λ Dí, f ( c, c ) i) A = se, e somente se, f ( c, c ) = Se A > então λ e λ têm o mesmo sinl Assim, equção λz = λ z represent um ponto Aplicção: Sej cônic representd pel equção x + xy + y + 6y + 9 = A mtriz é e, ssim, A =, A = e A = Como A, A =, A > temos que 9 equção represent um ponto 5

Revist Ffibe On Line n go 7 ISSN 88-699 wwwffibebr/revistonline Fculddes Integrds Ffibe Bebedouro SP Se A < então λ e λ têm sinis opostos Assim, equção λ z = λ z represent dus rets concorrentes Aplicção: Sej cônic representd pel equção x xy + y = A mtriz é e, ssim, A =, A = e A = Como A, A =, A < temos que equção represent dus rets concorrentes ii) A f ( c, c ) Se A > então λ e λ têm o mesmo sinl e, conseqüentemente, A A equção reduzid, nesse cso, é, λ z + λ z = f ( c,c ) Dí, se A A > então λ λ f ( c, c ) + λ λ f ( c, c ) > Assim, se λ > e λ > então f ( c, ) c > e, por outro ldo, se λ < e λ < então f ( c, ) c < Portnto, em qulquer um dos csos teremos λ z + λ z = f ( c ) que represent o conjunto vzio,c Aplicção: Sej cônic representd pel equção 5x + y + xy + = A mtriz 5 é e, ssim, A = 7, A = 9 e A = 8 Como A, A, A > e A A > temos que equção represent o conjunto vzio Por outro ldo, se A A < então λ λ f ( c, c ) + λ λ f ( c, c ) < Dí, se λ >, λ > então f ( c c ) e, nlogmente, se λ <, λ então f ( c c ) Em qulquer um dos, < csos teremos z + λ z = f ( c ) <, > λ,c que represent um elipse Aplicção: Sej cônic representd pel equção x + y + xy x + y 5 = A mtriz é e, ssim, A =, A = e 5 A A temos que equção represent um elipse < 9 A = Como, A A, A > e, Se A <, então λ e λ têm sinis opostos A equção reduzid, nesse cso, é, λ z + λ z = f ( c,c ), que represent um hipérbole Aplicção: Sej cônic representd pel equção 8x + 6xy x 6y + = A 6 mtriz é e, ssim, A = 8, A = 9 e A = 8 Como A, A e A < 6 temos que equção represent um hipérbole Referênci OLIVA, W Vetores e Geometri São Pulo: Edgrd Blücher, 97 6