Dívida Pública Federal Brasileira
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- Thomaz Gomes Costa
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1 Dívida Pública Federal Brasileira BRASÍLIA 12-jan-15
2 Dívida Pública Federal Condições Macroeconômicas Administração da Dívida 2
3 Política Econômica Política Fiscal em cenário de Dívida/PIB e taxas de juros mais baixas O resultado primário mínimo para estabilizar a relação DLSP/PIB diminuiu * Primário Nominal Cenário LOA Mercado 3,3 3,7 3,8 3,2 3,3 3,4 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 0,6 1,2 1,0 2,0 2,0 1,9 2,0 % PIB -5,2-2,9-3,6-3,6-2,8-2,0-3,3-2,5-2,6-2,5-3,2 0,00-2,7-2,5-4,1-5, Fonte: Fonte: Comunicado à impressa de política fiscal do Banco Central de outubro de 2014 acumulado dos últimos 12 meses/projeções de 2015 até Projeto de Lei Orçamentária para 2015, Mercado: Pesquisa Focus- Bacen (09/01/15) * As projeções utilizam um crescimento real do PIB igual a 0,8% em 2015, 2,0% em 2016 e 2,3% em
4 * 2016* 2017* Política Econômica Compromisso Fiscal para Sustentabilidade da Dívida Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) * 70% 60% 50% 40% 30% DBGG DLSP 62,0% 64,1% 63,3% 62,5% 58,8% 56,7% LDO/LOA 36,1% 37,4% 37,4% 37,1% 35,3% LDO/LOA 33,6% 35,8% 37,3% 37,8% 37,4% Mercado 20% 10% 19% 9,7% Reservas Inst Financeiras Oficiais 0% Fonte: Comunicado à impressa de política fiscal do Banco Central de outubro de 2014/projeções de 2015 até Projeto de Lei Orçamentária para 2015, Mercado: Pesquisa Focus- Bacen (09/01/15) * As projeções utilizam um crescimento real do PIB igual a 0,8% em 2015, 2,0% em 2016 e 2,3% em 2017.»Considerando os parâmetros do mercado, as projeções para o superávit primário médio necessário para manter estável a relação DLSP/PIB no patamar previsto no final de 2013 (34,5%) seria de 2,1% do PIB no período 2014 a Por outro lado, levando em consideração os parâmetro da LDO/LOA, essa média seria de 1,6% do PIB.»Em relação a DBGG/PIB, o superávit primário médio necessário para estabilizar a dívida seria de 2,3% do PIB, considerando parâmetros do mercado, e de 1,9% do PIB, nas projeções da LDO/LOA. 4
5 Concessão de Royalties Fluxo de receitas provenientes de concessões em curso (Petróleo e Aeroportos) BRL bn 70,0 60,0 2,2 50,0 40,0 2,2 30,0 2,2 55,2 20,0 2,2 2,2 36,2 2,2 2,2 10,0 2,1 22,1 1,3 10,3 11,7 12,2 6,6 2,0 3,6 0, Petróleo Aeroportos Fonte: Tesouro Nacional 5
6 Principais despesas estão controladas Folha de pagamento - % do PIB 4,86% 4,74% 4,51% 4,36% 4,34% 4,50% 4,42% 4,37% 4,47% 4,38% 4,29% 4,24% 4,24% 4,10% * 2015** Fonte: Tesouro Nacional *Estimado. **Projeto de Lei Orçamentária 6
7 Principais despesas estão controladas Pagamento de juros 1 - % do PIB 8,5% 7,4% 6,6% 6,8% 6,1% 5,5% 5,3% 5,2% 5,7% 4,9% 5,1% 5,0% 4,6% * 2015* Source: National Treasury. 1 Public Sector *Estimado. **Projeto de Lei Orçamentária 7
8 R$ bilhões % PIB Principais despesas estão controladas Déficit da Previdência Social 500,0 450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 1,7% 185,29 140,41 1,2% 199,56 163,36 1,3% 1,1% 316,59 281,44 275,76 254,86 0,9% 0,9% 245,89 224,88 211,97 182,01 387,44 357,00 346,84 436,30 307,15 1,0% 0,8% 0,8% 392,60 0,018 0,016 0,014 0,012 0,01 0,008 0,006 0,004 50,0 0,002. 0, * 2015** Fonte: Tesouro Nacional *Estimado. **Projeto de Lei Orçamentária Benefícios Previdenciários Receitas da Segurança Social Déficit da Previdência Social (% GDP) 0 8
9 Ajustes nas contas públicas em andamento Nova equipe econômica apresenta medidas para redução de despesas» Etapas já implantadas relativas aos ajustes: 1. Elevação da TJLP de modo a reduzir as despesas do Tesouro com subsídios dos empréstimos concedidos pelo BNDES. 2. Medida provisória altera regras de concessão dos benefícios seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e pensão por morte economia de R$ 18 bi em Redução preventiva de gastos não prioritários: alteração, via decreto, do limite para gastos mensais enquanto o Orçamento de 2015 não é aprovado pelo Legislativo, de 1/12 por mês para 1/18.» Próxima etapa: 4. A quarta etapa deverá ser a construção e divulgação do decreto de programação orçamentaria e financeira, com reestimativa de receitas e despesas e definição dos cortes orçamentários necessários para o alcance da meta de superávit primário de R$ 66 bi (1.2% PIB), o que deve ocorrer até 30 dias após a publicação da LOA
10 Redução nos benefícios previdenciários e trabalhistas economia de R$ 18 bi em 2015 Medida Provisória Nº 665 de 30/12/2014 altera despesas trabalhistas» Principais Mudanças: 1. Abono Salarial: Antes: fazia jus ao benefício quem trabalhou no mínimo 30 dias no ano, seguidos ou não, e recebeu renda média de até 2 salários mínimos (SM) mensais. Benefício era de 1 SM para todos. Agora: para fazer jus ao benefício, terá que ter trabalhado 6 meses ininterruptos. O valor recebido será proporcional ao tempo trabalhado no ano (tal como no 13º salário). 2. Seguro-Desemprego: Antes: carência era de apenas 6 meses de trabalho. Agora: carência de 18 meses na 1ª solicitação, 12 meses na 2ª e 6 meses a partir da 3ª. Número de mensalidades recebidas varia em função do tempo de serviço nos 3 anos Meses Trabalhados Mensalidades anteriores à data de dispensa, conforme tabela ao lado. Valor do benefício: continua dependendo da média dos salários dos 3 meses anteriores à dispensa, com limites mínimo e máximo de R$ 724 e R$ 1.304,63*, respectivamente. * Dados de a 11 meses 3 12 a 23 meses 4 A partir de 24 meses 5 10
11 Redução nos benefícios previdenciários e trabalhistas economia de R$ 18 bi em 2015 Medida Provisória Nº 665 de 30/12/2014 altera despesas trabalhistas» Principais Mudanças: 3. Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal: Antes: havia pouca restrição e fiscalização à concessão do benefício, que tem por objetivo compensar o período em que a pesca é proibida (defeso), para permitir reprodução das espécies. Agora: é necessário exercer a atividade de forma exclusiva, ter registro de pescador há no mínimo 3 anos e comprovar a comercialização da pesca e o recolhimento previdenciário por 12 meses (venda para PJ) ou apenas o recolhimento previdenciário por 12 meses (venda para PF). Não será mais possível acumular esse benefício com outros de natureza continuada. Valor do benefício continua de 1 SM mensal durante o período do defeso. 11
12 Despesa em R$ bilhões Redução nos benefícios previdenciários e trabalhistas economia de R$ 18 bi em 2015 Medida Provisória Nº 664 de 30/12/2014 altera despesas previdenciárias 4. Auxílio-Doença: Antes: benefício era de 91% do salário do segurado, limitado ao teto do INSS. Empregador arcava com o custo de 15 dias de afastamento. Agora: benefício limitado à média dos 12 últimos salários 1. Empregador arcará com custo de 30 dias de afastamento. 5. Pensão por Morte: Despesa com Pensão por Morte no Brasil (RGPS): ,5 77,6 68, , , Salário-de-contribuição (exclui verbas indenizatórias) Fonte: Ministério da Previdência Social Ano 12
13 Redução nos benefícios previdenciários e trabalhistas economia de R$ 18 bi em 2015 Pensão por Morte Antes: a regra era extremamente benevolente, não incluindo prazo mínimo de casamento e prazo máximo para recebimento, entre outros. O valor do benefício era de 100% do salário-de-benefício 1, e não estava relacionado ao número de dependentes. Agora: Falecido deve ter no mínimo 24 meses de contribuição previdenciária e há exigência de tempo mínimo de casamento ou união estável (2 anos). Valor do benefício irá variar de acordo com o número de dependentes e prazo para recebimento irá depender da idade. Valor: 50% + 10% por dependente até limite de 100%. Não há mais reversão da cota individual de 10% para os demais dependentes após perda da condição de um dependente (por exemplo, filho deixa de ser dependente aos 21 anos de idade). Benefício mínimo continua sendo de 1 SM. Prazo para recebimento: dependerá da expectativa de sobrevida. Resultado => fim do benefício vitalício para cônjuges jovens. Idade de referência Expectativa de Sobrevida* (anos) Duração Pensão (anos) 44 anos ou mais** Até 35 vitalício 39 a 43 anos Entre 35 e a 38 anos Entre 40 e a 32 anos Entre 45 e a 27 anos Entre 50 e anos ou menos Maior que 55 3 * Com base na atual projeção do IBGE de expectativa de sobrevida ** Hoje, 86,7% das pensões concedidas estão nesta condição Fonte: Ministério da Previdência Social 1 Valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. 13
14 Responsabilidade Fiscal Dívida Bruta estável no período pós-crise Dívida Bruta do Governo Geral Mercados emergentes (Base 100 = 2008) Mediana A Rússia África do Sul e Mediana BBB México Brasil Colômbia Índia Turquia Peru Fonte: Banco Central (Brasil) e FMI Fundo Monetário Internacional 14
15 out/04 abr/05 out/05 abr/06 out/06 abr/07 out/07 abr/08 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 % Política Econômica Tendência Declinante da Taxa de Juros Real e Inflação sob Controle Taxa de Juros Real de Longo Prazo* Evolução da Inflação (IPCA) 9,5% 18 8,5% 7,5% ,53 Meta para Inflação - IPCA Piso/Teto Realizado 6,5% 5,5% 4,5% 6,12% ,67 9,30 7,60 5,69 3,14 4,46 5,90 4,31 5,91 6,50 5,84 5,91 6,39 6,60 5,70 5,50 2 3,5% * 2016* 2015* Fonte: Tesouro Nacional * NTN-B (títulos indexados ao IPCA) com vencimentos em 2024, 2035 e 2045; após Jan-10, vencimentos em 2030, 2040 e 2050, Fonte: Banco Central *Expectativas de Mercado em 09/01/15 FOCUS» O compromisso com a responsabilidade fiscal e com a inflação sob controle estão abrindo caminho para a diminuição da taxa de juros real, a qual reforça a atual atratividade dos títulos públicos brasileiros e sinaliza mais crescimento econômico. 15
16 Política Econômica Redução da Vulnerabilidade Externa Necessidade Financiamento Externo Conta Corrente vs IED (US$ bi)» NFE = [Transações Correntes + IED] x (-1). Em % do PIB»Alta exposição em Dívida Cambial»Baixa exposição em Dívida Cambial 6.0» Reservas Int (2002): US$ 38 bi» Reservas Int: US$ mi (Jan/15) Conta Corrente IED Fonte: FMI e UNCTAD * *2016* Fonte: Banco Central - Expectativas de Mercado (Focus de 09/01/2015)» Brasil é credor externo em US$ 53,8 bi (Nov/14) e déficits em conta corrente têm sido totalmente financiados pelo IED desde
17 e Política Econômica Diferentes setores atraem o IED IED (% PIB e USD bi) IED por setor ( ) % PIB USD Bi 66,7 65,3 64,0 63,0 Computador, Equipamentos Eletrônico e 0,8 1, ,1 48,5 28,6 32,8 34,6 22,5 25,9 16,6 18,1 15,1 18,8 10,1 4,9 5,1 4,1 3,3 1,8 2,7 1,7 1,7 2,5 2,7 1,6 2,3 2,7 2,9 2,9 2,9 Serviços Financeiros Seguros( geral, saúde e vida) Bebidas Transportes 0,1 1,9 2,1 2,2 2,2 1,2 4,8 4,9 Metalurgia Básica 2,4 5,8 Participação brasileira no IED mundial(%) 4,8 4,0 3,4 4,4 Veículos e peças Produtos Químicos Telecom Minério 2,6 1,4 3,0 2,1 3,3 3,3 2,9 4,5 1,3 1,7 2,5 2,1 Outros produtos manufaturados Comércio (Exceto Veículos) 1,4 4,0 6,5 8,5 Petróleo e Gás 4,5 10, * Dados preliminares Fonte: UNCTAD/ Elaboração: Ministério da Fazenda Fonte: Banco Central 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 17
18 China Estados Unidos Espanha França Japão Chile Reino Unido Noruega Portugal Luxemb. Suíça Bermuda E. Árabes Cingapura Alemanha Reino Unido Luxemb. EUA Japão Espanha França Alemanha Canadá Noruega Suíça Itália Chile México Índia África do Sul Política Econômica de fontes variadas IED em emergentes selecionados (USD bi) Fusões e Aquisições no Brasil por origem ( U$ bi) Fonte: CSFB, UNCTAD, Banco Central Fonte: CSFB (Amostra representativa de 56% de todo o volume de FDI registrado entre 2005 e 2012) 18
19 Moeda Nacional 38% Moeda Nacional 72% Política Econômica Redução na Vulnerabilidade Externa Investimento Estrangeiro em Carteira US$ bi Composição do Passivo Externo 67,8 13,2 9,1 1,9 11,0 5,9-9,7 48,1 1,6 20,5 1,4 24,6 3,3 15,3-10,8-8,5-0,8 46,2 5,0 10,1 32,1-1,0 14,6 15,5 24,4 18,5 16,5 0,9 5,1 11,3 5,9 6,2 5,9 34,7 25, ,9 10-2,3 9% 50% 4% 33% 7% 20% 11% 13% 48% * Fonte: Banco Central Ações - negociadas no país Títulos de renda fixa (negociados no exterior) Títulos de renda fixa (negociados no país) ADR's Fonte: Banco Central IED Ações Títulos Domésticos Empréstimos Externos e Títulos Ações no Exterior Outros»A retirada da cobrança da taxa IOF em Junho de 2013 desencadeou uma nova onda de investimentos em carteira para o Brasil, especialmente para títulos do governo local. 19
20 Política Econômica Incrementando o Investimento Programa de Infraestrutura Meta do investimento é atingir 24,1% do PIB em 2022 Fonte: EPL, EPE e MME Elaboração: Ministério da Fazenda 20
21 Política Econômica Leilões de Infraestrutura Setores Projeto Bônus de assinatura Investimento Estimado USD bi Data do Leilão Prazo de Concessão(anos) Rodovias BR GO/MG (436 km) 42,3% Desconto 1,3 Set BR MT (851 km) 52,0% Desconto 2,0 Nov BR-060/153/162 (1,176 km) 52,0% Desconto 3,1 Dez BR-163 MS (847 km) 52,7% Desconto 2,5 Dez BR-040 DF/GO/MG ( 937 km) 61,1% Desconto 3,5 Dez Aeroportos Galeão GIG (RJ) USD 8,3 bi 1,9 Nov Elétrico Petróleo e Gás Guarulhos GRU (SP) USD 7,0 2,0 Fev Brasilia BSB (DF) USD 2,0 1,2 Fev Viracopos VCP (SP) USD 1,7 bi 3,8 Fev Confins CNF (MG) USD 0,8 bi 1,2 Nov São Gonçalo do Amarante - USD 0,1 bi 0,3 Ago Geração (389 projetos 8 leilões) 12,894 MW - 20, Transmissão (11 leilões) 19,390 km - 7, ª Rodada de licitações 61,258,71 km 2 (120 blocos em 7 bacias) USD 1,1 bi 2,5* Mai ª Rodada de licitações 47,427,6 km 2 (72 blocos em 5 bacias) USD 0,1 bi 0,2* Nov ª Rodada de licitações (Pré-sal) USD 6,5 bi 79,0 Out Fonte: Ministério da Fazenda *Fase de exploração apenas 21
22 Política Econômica Leilões de Infraestrutura Setores Projeto Bônus de assinatura Source: EPL, EPE, MME, National Treasury Nota: Para portos, estima-se investimentos de USD 2,765 bi nos 16 portos a serem concedidos para o setor privado, Aproximadamente 89,21% do investimento já foi aprovado pela agência reguladora (ANTAQ) * Há outros 10 projetos a serem leiloados, totalizando 8,912 km **Considerando energia eólica, solar, hidrelétrica, termoelétrica e biocombustíveis ***Incluem novas linhas de transmissão e subestações Investimento Estimado USD bi Data do Leilão Prazo de Concessão(anos) Rodovias BR MG (817 km) - 1, Rodovias* Elétrico BR BA (772 km) - 1, BR-153 TO/GO (325 km) - 2, BR-262 ES/MG (376 km) - 0, BR -163/230 MT/PA (976 Km) BR- 364/060 MT/GO (703,7 Km) BR 364 GO/MG (439,2 Km) Lucas do Rio Verde/MT - Campinorte /GO (883km) - 2,7 Mar Estrela D Oeste/SP Dourados/MS (1,536 km) - 1,8-35 Açailândia /MA Barcarena/PA (457 km) - 1,4-35 Geração * * 27,575 MW Transmissão (11 leilões) 19,658 km - 44, ,1*** Portos 16 projetos - 2,
23 Política Econômica Perspectivas de Crescimento Taxa de Investimento (% do PIB) 23
24 Política Econômica Expectativas de Mercado Mediana das Amostras Coletadas pelo Banco Central Data Amostra Resultado Primário (% PIB) 09/01/15 1,00 1,90 2,00 2,00 Conta Corrente (US$ bilhões) 09/01/15-77,40-70,00-66,10-63,50 Câmbio - Fim de período (R$/US$) 09/01/15 2,80 2,83 2,85 2,98 Inflação (IPCA %) 09/01/15 6,60 5,70 5,50 5,49 Taxa de Juros - Fim do período (% aa) 09/01/15 12,50 11,50 10,50 10,00 Crescimento do PIB (%) 09/01/15 0,40 1,80 2,04 2,50 IED (US$ bilhões) 09/01/15 60,00 60,00 60,00 60,00 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 09/01/15 37,30 37,80 37,40 37,10 Fonte: Banco Central Expectativas de Mercado (FOCUS) 24
25 Política Econômica Melhora Contínua na Classificação de Risco Evolução Recente da Classificação de Risco do Brasil Grau Especulativo Grau de Investimento Perspectiva S&P D BB BB 2007 BB BBB- BBB 2014 BBB-... AAA (estável) Fitch D BB BB 2007 BB BBB- BBB BBB+... AAA (estável) Moody's C Ba Ba Ba Baa Baa2 Baa2... Aaa (negativo) DBRS D... BBL BB 2007 BBH 2008 BBBL 2011 BBB BBBH... AAA (estável) JCR D... BB- BB BB BBB- BBB BBB+... AAA (estável) R&I D BB BB 2006 BB BBB- BBB BBB+... AAA (estável) Fonte: Agências de Classificação de Risco 25
26 Condições Macroeconômicas Administração da Dívida 26
27 Administração da Dívida Objetivos e Diretrizes da Gestão da Dívida Pública Federal 27
28 Objetivos de Longo Prazo da Administração da Dívida Líquida Brasileira Composição ótima da DPF no Longo Prazo Administração da Dívida Composição Benchmark Intervalo Prefixados 45% + / - 2 Índices de Preços 35% + / - 2 Taxa Flutuante 15% + / -2 Câmbio 5% + / -2 Estrutura de Vencimento % em 12 meses 20% + / -2 Prazo Médio 5,5 anos + / - 0,5» Essa composição será atingida gradualmente, sem colocar pressão nos instrumentos de mercado, observando os custos e as diretrizes de alongamento da dívida Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional 28
29 Administração da Dívida Resultados e Projeções Dívida Pública Federal Indicadores Nov-14 Limites para 2014 Mínimo Máximo Estoque da DPF* em Mercado (R$ bilhões) 893, , , , , ,0 Composição da DPF (%) Prefixados 1,5% 40,0% 42,0% 40,8% 40,0% 44,0% Índices de preços 8,8% 33,9% 34,5% 35,4% 33,0% 37,0% Taxa Flutuante 42,4% 21,7% 19,1% 18,9% 14,0% 19,0% Câmbio 45,8% 4,4% 4,3% 4,9% 3,0% 5,0% Estrutura de vencimentos da DPF % Vencendo em 12 meses 34,6% 24,4% 24,8% 24,2% 21,0% 25,0% Prazo Médio (anos) 3,6 4,0 4,2 4,5 4,3 4,5 Vida Média (anos) - 6,4 6,7 6,7 - - * Inclui a Dívida Doméstica (R$ 2.100,00 bilhões - Nov/14) e da Dívida Externa (R$ 108,95 bilhões - Nov/14) de responsabilidade do Tesouro Nacional.» Percentual de títulos prefixados + índices de preços superior a 76,2% do estoque.» % vencendo em 12 meses se mantendo abaixo de 24,2% e prazo médio estável. Nota: As estatísticas da DPF e suas desagregações em DPMFi e DPFe são divulgadas no Relatório Mensal da DPF, que pode ser acessado em 29
30 Administração da Dívida Aperfeiçoando a Composição da DPF Substituição dos títulos com taxa flutuante por índices de preços e prefixados 100% 90% 80% Câmbio 23,8% 75,1% 70% 60% Taxa Flutuante 50% 40% 30% Índice de preços 76,2% 20% 24,9% 10% 0% Prefixados nov/04 mai/05 nov/05 mai/06 nov/06 mai/07 nov/07 mai/08 nov/08 mai/09 nov/09 mai/10 nov/10 mai/11 nov/11 mai/12 nov/12 mai/13 nov/13 mai/14 nov/14 Prefixados Indices de Preços Taxa Flutuante Câmbio Fonte: Tesouro Nacional, Nota: Dívida Pública Federal, que inclui passivos domésticos e externo. 30
31 Administração da Dívida Aperfeiçoando a Composição da DPF e reduzindo os riscos Impacto de cenário de estresse sobre o estoque da DLSP* (%PIB) Indexador Selic 1.8% 2.1% 1.9% 1.8% 1.5% 1.6% 1.7% 2.1% 1.9% 1.9% 1.7% Câmbio 15.0% 11.4% 1.9% 2.1% -0.9% -4.6% -5.3% -5.0% -5.2% -7.1% -7.5% Total 16.8% 13.5% 3.7% 3.9% 0.6% -3.0% -3.6% -2.9% -3.3% -5.2% -5.8% Fonte: Tesouro Nacional Obs: Cenário de estresse considerado de 3 desvios-padrão sobre a média da taxa SELIC real e da desvalorização cambial real observadas em 2002, equivalente a overshooting de 56,6% no câmbio e aumento de 7,8 pp na taxa de juros, *Dívida Líquida do Setor Público» O impacto de cenário de estresse de câmbio e juros na DLSP/PIB reduziu-se em 22,6 pp do PIB entre 2002 e 2012, devido a mudanças na composição da DLSP.» A proteção criada pelo fato de o Governo possuir mais ativos atrelados a taxa de câmbio que passivos compensa o risco de variações na taxa de juros. 31
32 Administração da Dívida Aperfeiçoando o perfil de vencimento da DPF Alongando e Suavizando o Perfil de Vencimentos 36,3% 6,4 6,7 32,4% 5,6 5,5 5,5 5,7 5,3 5,0 4,6 28,2% 4,0 4,2 2,8 3,0 3,3 25,4% 3,5 3,5 3,5 23,6% 23,9% 3,6 24,4% 24,8% 21,9% Percentual Vencendo em 12 Meses Prazo Médio (anos) Vida Média*(anos) Fonte: Tesouro Nacional * O indicador de Vida Média, diferentemente do de Prazo Médio, não leva em consideração os pagamentos dos cupons intermediários, 32
33 Administração da Dívida Aperfeiçoamento da Curva de Juros Estoque em mercado e Taxas das LTN, NTN-F e BRL (09/01/15) 14 12,3 12,5 12,7 12,7 11,4 12,7 12,5 12,5 12,4 12,6 12,4 12,4 12,2 12,2 12, ,2 9,5 9, abr-15 jul-15 jan-16 abr-16 jul-16 jan-17 jul-17 jan-18 jan-19 jan-21 % a.a jan-22 jan-23 jan-24 jan-25 jan-28 LTN NTN-F BRL Taxas LTN Taxas NTN-F Taxas BRL Fonte: Bloomberg, Andima (Taxas) e Tesouro Nacional (Estoque) Nota 1: Atualmente, apenas NTN-F com vencimento em jan/21 e jan/25 são emitidas, Nota 2: As Taxas das NTN-F utilizam o padrão 252 dias úteis, enquanto as Taxas dos BRL utilizam o padrão 360 dias, 33
34 Administração da Dívida Aperfeiçoamento da Curva de Juros Títulos Prefixados: Estoque(R$ Bi) e Negociação no Secundário (R$ Mi) Set/ , , , ,4 LTN jan15 53,4 40,1 LTN jul15 104,6 LTN jan16 712,0 4,0 388,2 539,7 17,6 50,0 40,2 33,6 LTN jan17 LTN jan18 NTN-F jan21 571,9 2,4 51,5 NTN-F jan23 287,0 21,2 NTN-F jan25 479,0 Fonte: Tesouro Nacional Estoque 2013 Acréscimo em 2014 Giro - Média Diária (R$ mi) 34
35 % a.a. Administração da Dívida Aperfeiçoamento da Curva de Juros Estoque em mercado e Taxas das NTN-B (09/01/15) 7,0 5,6 5,5 5,9 5,9 5,8 5,9 5,9 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 5,0 4,0 2,4 105,3 3,0 59,3 73,5 37,0 50,7 47,7 76,2 41,3 24,8 32,6 33,6 69,4 2,0 1,0 mai-15 ago-16 mai-17 ago-18 ago-20 ago-22 ago-24 ago-30 mai-35 ago-40 mai-45 ago-50 0,0 Fonte: Andima e Tesouro Nacional Estoque R$ bi Nota 1: Atualmente, apenas NTN-B com vencimento em mai/19, mai/23, ago/30, ago/40 e ago/50 são emitidas. Nota 2: Existem NTN-B com outros vencimentos além dos apresentados no gráfico acima. Taxa 35
36 Administração da Dívida Aperfeiçoamento da Curva de Juros Títulos Ligados a Índices de Preços: Estoque (R$ Bi) e Negociação no Secundário (R$ Mi) Set/ ,1 925, , ,7 1,5 60 1, , ,4 NTN-B ago16 54,8 NTN-B ago18 23,5 NTN-B mai ,9 78,1 NTN-B ago20 NTN-B ago22 8,1 136,5 3,2 18,6 30,5 NTN-B ago30 NTN-B ago40 74,3 86,6 NTN-B ago50 Fonte: Tesouro Nacional Estoque 2013 Acréscimo em 2014 Giro - Média Diária (R$ mi) 36
37 Administração da Dívida Desempenho dos títulos do Tesouro Nacional Retorno médio dos Títulos Públicos entre 2005 e 2012 ao ano Índices de Mercado ANBIMA (IMA) IMA-Geral IRF-M IMA-B 19,1% 20,3% 15,9% 16,0% 17,5% 12,9% Fonte: ANBIMA Nota: IRF-M considera todas as LTN e NTN-F e IMA-B todas as NTN-B, O IMA-Geral é o índice de maior agregação e é a soma do IRF-M, IMA-S (LFT), IMA-C (NTN-C) e IMA-B, Em R$ Em US$» O mercado doméstico de títulos públicos apresenta boas oportunidades, tanto em títulos prefixados quanto em vinculados a índices de preços. 37
38 Administração da Dívida Participação dos não-residentes na Dívida Pública Federal Evolução Recente (% da DPF) 23,61% Dez/03 19,08% Nov/14 4,93% 0,50% 75,89% 75,99% 38
39 nov-08 mar-09 jul-09 nov-09 mar-10 jul-10 nov-10 mar-11 jul-11 nov-11 mar-12 jul-12 nov-12 mar-13 jul-13 nov-13 mar-14 jul-14 nov-14 Administração da Dívida Detentores da DPMFi Detentores (Novembro ) Government 6,0% Nonresidents 20,1% Insurance 4,2% Others 4,5% Financial Institutions 27,3%» A melhor distribuição da dívida é resultado de uma estratégia adotada pelo Tesouro Nacional, visando diversificar sua base de investidores. Pension Funds 17,4% Mutual Funds 20,6% 26% Participação dos não-residentes Fonte: Tesouro Nacional Fundos de Previdência incluem os fundos abertos e fechados, 21% IOF: 6,0% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro (Out/10) 20,07% A categoria Governo abrange todos os fundos cuja gestão é de responsabilidade do setor público, inclusive aqueles que envolvem recursos privados,» A parcela dos não residentes na Dívida Pública 16% 11% IOF: 0% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro (Out/08) IOF: 0% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro (Jun/13) Mobiliária Federal tem se mantido estável. 6% 1% IOF: 1,5% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro (Mar/08) IOF : 2,0% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro (Out/09) Fonte: Tesouro Nacional 39
40 Administração da Dívida Detentores da DPMFi 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Por Indexador (Novembro ) 20% 53% 25% Instituições Financeiras Fonte: Tesouro Nacional 49% 20% 31% Fundos de Investimento 10% 19% 72% Fundos de Previdência 2% 80% 17% 33% 67% 26% 23% 52% Não-residentes Governo Seguradoras Índice de preços Prefixados Selic Outros» Com relação aos prazos, pode ser destacado que a carteira em posse da previdência é a com a maior duração. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10%» No que tange aos detentores por tipo de título, podemos ver que, em novembro de 2014, as instituições financeiras possuíam 53% de prefixados em sua carteira, Títulos em taxas flutuante representam 49% da posição dos fundos mútuos e 72% da carteira de previdência estão em títulos indexados à inflação. Por Prazo (Novembro ) 0% 20% 21% 35% 24% 20% 24% 28% Instituições Financeiras 28% Fonte: Tesouro Nacional Fundos de Investimento 58% 14% 18% 11% Fundos de Previdência 26% 30% 18% 32% 23% 27% 24% 19% 47% 18% 20% 14% Não-residentes Governo Seguradoras Até 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Mais de 5 Anos 40
41 6.00% 17 A-Bond 8.00%* 8.875% % 19 N 12.58% % % % 24 B 8.875% % % % % % % % 40 C15** 5.625% % 45 Taxa % a.a. Administração da Dívida Estratégia da Dívida Externa Resultados Alcançados Resultado da estratégia adotada para a Dívida Pública Federal Externa (US$ Bi) 8,0% 6,0% 4,0% 0,3 4,0 2,2 0,5 0,7 0,8 0,4 3,0 1,9 1,9 2,2 0,8 0,2 0,7 0,1 1,0 1,1 4,3 1,3 1,0 2,1 1,4 1,2 0,4 4,0 0,4 0,8 0,5 1,7 2,0 2,5 1,2 3,6 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% Estoque - Dez/2014 Emissões de Benchmarks Resgate Antecipado Taxa % a.a (Dez/14) Fonte: Tesouro Nacional Nota: *Para o A-Bond (BR 8,00 15/01/2018), a redução no estoque contempla não apenas os valores decorrentes das recompras, mas também uma parcela de US$ 184,5 milhões, referente a amortização. ** Global 2040 possui uma cláusula de call que permite que ele seja resgatado pelo emissor em 2015, antes de seu vencimento. 41
42 09/06/ /03/ /03/ /03/ /01/ /06/2005* 18/01/ /03/2006* 16/08/2006** 30/01/2007* 05/08/2009* 07/10/ /09/2010* 10/11/2011* 23/07/2014 Taxa (% a.a.) Administração da Dívida Emissões Externas de Títulos de 30 Anos em Dólares Taxas de emissão dos Globais de 30 anos 15,0 13, ,15% ,47% 11, ,90% 9, ,29% ,81% 7,0 5, ,75% ,56% ,83% ,15% ,45% ,64% ,80% ,20% ,96% ,13% 3,0 Fonte: Tesouro Nacional Nota: * Reabertura; ** Oferta de Troca Data de Emissão 42
43 31/03/ /10/ /01/ /06/ /07/ /12/2004* 28/02/ /06/2005* 09/11/2005* 07/11/ /04/2007* 07/05/2008* 06/01/ /05/2009* 15/12/2009* 15/04/ /07/2010* 07/07/2011* 03/01/2012* 05/09/ /05/2013* 23/10/ /09/2014* Taxa (% a.a.) Administração da Dívida Emissões Externas de Títulos de 10 Anos em Dólares Taxas de emissão dos Globais de 10 anos 17,0 15, ,61% 13, ,60% 11,0 9,0 7,0 5,0 3,0 1, ,40% ,58% ,80% ,24% ,90% ,73% ,77% ,25% ,88% ,30% 2019 N 6,13% 2019 N 5,80% 2019 N 4,75% ,00% ,55% ,19% ,45% ,69% ,31% ,75% ,89% Fonte: Tesouro Nacional Nota: * Reabertura. Data de Emissão 43
44 Para mais informações acesse o site do Tesouro Nacional: Ou entre em contato com a Gerência de Relacionamento Institucional: stndivida@fazenda.gov.br Compre Tesouro Direto 44
45 ANEXO 45
46 Responsabilidade Fiscal Diretrizes Orçamentária para LOA 2014 Ajuste Orçamentário 2014 Resultado Primário R$ bi % PIB R$ bi % PIB R$ bi % PIB Governo Central 75,3 1,6 58,1 1,1 80,8 1,55 Estados, Municípios e Empresas Estatais 16,6 0,3 51,3 1,0 18,2 0,35 Setor Público Consolidado 91,9 1,90 109,4 2,1 99,0 1, LOA 2014 (A) Ajuste Orçamentária 2014 (B) Diferença (A-B) I. Receita Primária Total 1.181, , ,7-28,9 Receita Tributária 730,1 797,0 779,1-17,9 Receita Previdenciária 307,1 357,8 346,8-11,0 Outras Receitas 143,8 176,8 176,8 0,0 II. Transferência para Estados e Municípios 190,0 221,9 214,3-7,6 III. Receita Líquida Total (I - II) 991, , ,4-21,3 IV. Despesa Primária Total 914, , ,6-44,0 Despesas Obrigatórias 694,0 768,5 755,0-13,5 Despesas Discricionárias 220,0 283,1 252,6-30,5 V. Resultado Primário- Governo Central(III - IV) 77,1 58,1 80,8 22,7 VI. Ajuste Metodológico 0,8 VII. Diferença Estatística -2,6 VIII.. Resultado Primário- Governo Central (V+VI+VII) 75,3 R$ bi Fonte: Financial Programming Decree (Fev/2014). 46
47 Responsabilidade Fiscal Diretrizes Orçamentária para 2014 Despesas Discricionárias Corte Orçamentário Total 44,0 Despesas Obrigatórias Outras despesas 30,5 5,2 Subsidios e Subvenções Desoneração da folha Previdência Créditos Extraordinários 13,5 6,7 6,0 1,4-0,6 Emendas Parlamentares Ministério da Fazenda Ministério da Defesa PAC 13,3 1,6 3,5 7,0 Fonte: Ministério da Fazenda / Financial Programming Decree (Fev/2014) / CS 47
48 Política Econômica Incrementando o Investimento Investimento Público Aumenta 0,4 0,4 0,6 0,4 0,8 0,3 0,6 0,5 0,5 0,6 0,6 0,5 0,7 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,2 0,4 0,3 0,4 0,5 1,4 1,4 1,6 1,4 1,4 1,3 1,4 1,2 1,2 1,2 1,4 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 1,1 1,4 1,8 1,9 1,7 2,0 2,1 2, * Estatais Federais Estados e Municípios (Rec. Próprios) União Estados e Municípios (Trans. União) Fonte : Ministério da Fazenda 48
49 Anexo: Problemas Macroeconômicos Adicionais Sistema Financeiro do Brasil (Provisões Inadimplências) / Capital Base (Capital Necessário) Fonte: IMF (Indicadores Fiscais) e Banco Central / Preparado pelo MF 49
50 Anexo: Problemas Macroeconômicos Adicionais Crédito do Mercado Empréstimo Estatal ainda pode se expandir muito Fonte: ABECIP e Banco Central / Preparado pelo MF 50
51 Política Econômica Mercado de Títulos Privados Distribuição do Mercado de Renda Fixa (BRL bi) Nov/14 Distribuição da Renda Fixa Privada (BRL bi) Nov/14 Total = BRL bi Total = R$ bi Bancário Corporativo Títulos de Crédito Outros 546 Distribuição da R,F, Privada por instrumento Nov/13 Títulos Públicos Federais Debêntures Letras Financeiras CDB Títulos de Crédito Outros Títulos Privados Selic 0,57% TR 1,68% Outros 0,99% DI 89,01% Outros 10,99% Fonte: Anbima Nota: Títulos de Crédito representam créditos securitizados como títulos agrários e imobiliários. Índice de Preço 6,16% Prefixado 1,59% 51
52 Política Econômica Compromisso Fiscal de Estados e Municípios Dívida Líquida de Estados e Municípios ( % PIB) Dívida Bruta dos Governos Estaduais ( % PIB) ,1 18,4 17,5 15,7 Estados Municípios 14,5 13,2 12,9 11, ,5 10,8 10,7 10,6 2,6 3,1 2,7 2,4 Dívida com a União 2,0 1,8 1,5 1,5 Outras Dívidas 1,5 1,5 1,6 2,0 2, ,8 15,9 14,9 14,6 13,4 12,7 11,9 11,5 3 2,6 2,5 2,5 2,2 2,1 2,0 2,0 1,8 1,8 1,8 1,9 1,9 1,7 10,5 9,9 9,4 9,3 8, Fonte: Banco Central /* Junho de 2014 Fonte: Banco Central» Garantias da União em operações de entes subnacionais são cobertas por contragarantias de elevado nível (receitas de transferências constitucionais e receitas próprias do ente).» Último evento de não pagamento por ente subnacional ocorreu há quase uma década (2004), STF estabeleceu ganho de causa para a União para essa matéria. 52
53 DCL / RCL Política Econômica Compromisso Fiscal dos Estados Evolução na Relação Dívida Consolidada Líquida (DCL) sobre Receita Corrente Líquida (RCL) 3,50 dez/02 abr/14 3,00 2,5 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Limite de Endividamento 2 1,5 1 0,5 1,7 1,7 2,0 1,8 1,7 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,1 Todos os Estados 1,1 1,0 1, Fonte: Tesouro Nacional» A quase totalidade dos estados obedece ao limite de DCL/RCL igual ou inferior a 2, sendo a média 1,05;» Razão de novas dividas contratadas em um ano/rcl não superior a 16% e razão serviço anual divida (principal e juros)/rcl não superior a 13%;» Estados e municípios proibidos de emitir títulos até 2020, Após essa data, apenas se a razão DCL/RCL estiver abaixo de 1. 53
54 Política Econômica Renegociação na Dívida dos Entes Subnacionais Mudança dos indexadores das dívidas dos governos subnacionais com o Tesouro Nacional» Após a renegociação de 1997 entre estados, DF e municípios (devedores) e governo federal (credor), um conjunto de contratos foi assinado, estendendo o pagamento das dívidas por 30 anos, atrelando as dívidas a:»inflação (IGP-DI) + 6,0% a,a, ou 7,5% a,a, ou 9,0% a.a.» Devido às mudanças nas condições de financiamento do Tesouro Nacional, abriu-se espaço para alteração nos indexadores das dívidas renegociadas. A recente alteração na Lei Complementar N 101 (LRF) estipula:» Período Retroativo (da data de assinatura dos contratos até 1 de janeiro de 2013):»taxa Selic passa a ser o índice de correção dos contratos.» Período Futuro (1 de janeiro de 2013 em diante):» inflação (IPCA) + 4,0 % a,a ou Selic (o que for menor)»art. 11 veda permanentemente a emissão de títulos da dívida pública por parte de estados e municípios 54
55 Política Econômica Renegociação na Dívida dos Entes Subnacionais Mudança dos indexadores das dívidas dos governos subnacionais com o Tesouro Nacional» Impacto no Estoque» Impacto no Fluxo»O impacto total nos saldos devedores dos estados e municípios é de R$ 59 bilhões (considerando o dia 1 de outubro de 2014).» Impacto relevante para alguns municípios: redução de R$ 44 bi em seus saldos devedores 1, para uma dívida próxima a R$ 70 bilhões.» Impacto de R$ 15 bi no saldo devedor da dívida dos estados, para uma dívida total de aproximadamente R$ 400 bilhões.» O impacto sobre os estoques da dívida dos estados e municípios não afeta a Dívida Bruta do Governo Geral nem a Dívida Líquida do Setor Público (dividas intergovernamentais).» Impacto sobre o valor presente dos fluxos de pagamentos 1 - R$ 25 bilhões somente para o município de São Paulo.» redução média do fluxo de pagamentos dos estados e municípios até 2020 de R$ 4,5 bilhões ao ano, aproximadamente 0,1% do PIB.» redução seria maior, tendo sido parcialmente compensada pelo inicio do pagamento dos resíduos (montante gerado pela diferença entre a prestação contratual e o limite de pagamento pela margem consignável da receita), retornando o limite dos 13% da Receita Corrente Líquida RCL 55
56 Política Econômica Renegociação na Dívida dos Entes Subnacionais Impacto no Fluxo de Pagamento Estados e Municípios (BRL Bilhões) Novo Fluxo Impacto Fonte: Tesouro Nacional 56
57 Debentures de Infraestrutura Março 2014 Volume( BRL mn) e Taxa de Juros real (% a.a.) 1,065 Fonte: Min. da Fazenda Maturação - Anos 57
58 Anexo Situação Energética Capacidade Instalada por Fonte em 2014 Evolução do Consumo e da Capacidade Instalada de Energia Elétrica Fonte: Tesouro Nacional Potência Instalada (GW) em 2014: 126,8 Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 58
59 Anexo Medidas Conjunturais Fatores que Definiram as Ações do Governo» Hidrologia desfavorável, o índice pluviométrico em 2012/2013/2014 foi o mais baixo desde o inicio da série, em Isso fez com que o PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) se elevasse devido ao acionamento de térmicas.» Aproximadamente 3,2 GWmed de exposição involuntária das distribuidoras no início do ano decorrente da frustração do leilão A-1 de Dez/2013. Medidas A - Aporte do Tesouro de R$ 10,540 bilhões na CDE, dos quais R$ 9 bilhões foram repassados até outubro B - Criação de conta centralizadora junto à CCEE (CONTA-ACR), para captar recursos junto a bancos públicos e privados para aliviar o fluxo de caixa das distribuidoras relativo às despesas com a compra de energia não contratada no Leilão de Energia Existente de 2013 e ao acionamento de usinas termoelétricas contratadas no Mercado Regulado.» As distribuidoras cederão à CONTA-ACR recebíveis das tarifas a serem reconhecidos nos processos tarifários a partir de 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica.» O valor total levantado nos empréstimos em 2014 foi de R$ 17,8 bilhões. C - Realização de leilão ano A em abril de 2014.» Contratação de 2.047,6 Mwmed de energia a um preço médio de R$ 268,33/MWh, sendo 575,7 MWmed provenientes de usinas térmicas (Petrobrás e São Borja) e 1.472,9 MWmed de hidrelétricas (BTGPactual, Eletronorte, Furnas, Tractebel, Votener) 59
60 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 Anexo Medidas Conjunturais Histórico do PLD (MW/h) Médio por Região , , , Fonte: Abradee Energia Armazenada por Região SE/CO S NE N Termelétricas desligadas entre abr-jul-14 Região Maio 02/07/2014 SE/CO 37,42% 36,23% S 54,93% 96,61% NE 40,8% 36,26% N 92,97% 91,29% Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Fonte: MME USINA R$/MWh CUIABA 463,79 VIANA 612,72 PALMEIR_GO 777,36 DAIA 789,64 GOIANIA 859,44 XAVANTES 1144,9 60
61 Previsão Energética para os próximos anos 2015, 2016, 2017 e » Energia já existente: 5 GW médios é o montante de energia proveniente de usinas cujas concessões vencerão em 2015.» Energia nova: espera-se a entrada de novas fontes de energia em volume relevante nos próximos anos, especialmente proveniente das usinas Teles Pires (MT), Santo Antônio (RO) e Jirau (RO). A expectativa é de um volume de 6.954,40 GW em 2015.» O Resultado da entrada no mercado desse volume de energia (nova e já existente) amortecerá o impacto do aumento das tarifas de energia proveniente dos empréstimos contratados em Perspectiva de Nova Energia (GW) , , , , ,6 Fonte: ANEEL junho/
62 Plano Anual de Financiamento Pressupostos e Diretrizes Necessidade de Financiamento do Governo Federal (posição em 31/12/2013) Necessidade Bruta de Financiamento R$ 598,4 bilhões - Recursos Orçamentários R$ 121,8 bilhões = Necessidade Líquida de Financiamento R$ 476,6 bilhões Dívida Externa R$ 9,3 bilhões + Dívida Interna em Mercado R$ 535,1 bilhões + Encargos no Banco Central R$ 54,0 bilhões O Tesouro Nacional possui dois colchões para administrar de forma eficiente o refinanciamento da DPF:» Compra antecipada de dólares: US$ 9,7 bilhões, suficiente para pagar 61% da dívida externa a vencer até 2015» Colchão de liquidez: equivalente a cerca de cinco meses de vencimentos da DPF (principal e juros).» Dada a atual estrutura da DPF, considera-se confortável um colchão equivalente a pelo menos três meses de vencimentos da dívida. Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional 62
63 Anexo Emissões Diretas a Bancos Públicos De , elas representam 18% da DPF R$ bi BNDES (investime ntos) Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES (IHCD) Banco do Nordeste Total Por ano ,1 0 66, Total , ,1 Nota: Os números acima referem-se à intenção do Governo de permitir que os bancos públicos aumentem as suas atividade s no mercado de crédito, Fonte: BCB e Tesouro Nacional 63
64 Anexo Nível estável de dívida pública externa com perfil melhorado Operações que impactaram o Estoque da Dívida Externa do Governo Federal Operações Valor de Face 1 (US$ Bilhões) Dívida Mobiliária Externa 36,2 Call do C-Bond (Out-05) 1,1 Call dos Brady Bonds (Abr-06) 6,5 Tender Offer (Jun-06) 1,3 Switch Tender Offer (Out-13) 1,2 Switch Tender Offer (Ago-14) 1,6 Programa de Resgate Antecipado 2 24, , , , , , , , , ,6 Dívida Contratual 31,4 Pagamento FMI I (Jul-05) 4,9 Pagamento FMI II (Dez-05) 15,5 Pagamento Clube de Paris (Jan-06 3 ) 1,7 Pré Pagamento ao Banco Mundial (Dez-09) 0,9 Pré Pagamento ao Banco Mundial (Jun/Out-11) 5,9 Pré Pagamento ao BID (Jun-13) 2,5 Total 67,5 1 Mostra o impacto das operações no estoque da dívida pública. 2 O programa foi iniciado em janeiro de O valor de US$ 24 bi refere-se aos títulos recomprados até 31/12/2013, em valor de face. 3 Mês do anúncio 64
65 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 US$ Bilhões Anexo Indicadores da Dívida Pública Federal externa - DPFe Evolução do Estoque 70,0 61,61 60,0 50,0 40,0 30,0 13,8 5,98 6,52 42,75 3,9 5,37 2,3 20,0 10,0 35,31 30,95 0,0 Fonte: Tesouro Nacional US$ Euro BRL Dívida Contratual» Como resultado da estratégia de sucesso adotada pelo Tesouro Nacional ao longo dos últimos anos, o estoque da DPFe tem diminuido sistematicamente nos últimos anos, atingindo US$ 42,75 bi em 2014 (em contraste com US$ 61,61 bi em 2007), equivalente a apenas 4,8% do total da DPF. 65
66 Anexo Processo Orçamentário 66
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