4. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA

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1 81 4. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA Jose Caio Racy INTRODUÇÃO A arrecadação no primeiro trimestre de 2007 comparado com o de 2006 apresenta um crescimento em função aumento de diversas rubricas das contas da Receita. A primeira delas consiste no aumento do Imposto de Importação em função do aumento das importações tributadas (bens de consumo) e, também, do IPI (elevação das vendas de ônibus e caminhões que cresceram 120%, e dos laminados de aço que tiveram aumento nas vendas de 64%), além do recolhimento do Imposto de Renda, por causa dos ganhos de capital e da bolsa de valores. As despesas do Tesouro Nacional também apresentaram crescimento no período considerado em decorrência do crescimento das Transferências a Estados e Municípios e do FAT (Fundo de Amparo ao Consumidor). Enquanto isso, o resultado primário do Governo Federal apresentou um crescimento, embora o saldo da Previdência Privada tenha apresentado déficit nominal, em decorrência do aumento dos salários mínimos realizado em abril de Assim como houve aumento no resultado primário, o déficit nominal no início do ano de 2007 apresenta um resultado menos negativo do que em 2006, em função da redução dos desembolsos com os juros nominais. Embora a dívida fiscal líquida tenha aumentado, se analisada em termos de participação do PIB, percebe-se um comportamento quase constante. O governo federal apresenta uma participação significativa do total da dívida líquida (31% do PIB), notadamente em função da participação da dívida mobiliária do Tesouro Nacional. A dívida liquida mobiliária apresenta um crescimento relativo da dívida interna em relação à dívida externa. Deriva-se deste resultado um crescimento dos títulos

2 82 pré-fixados e a redução dos títulos pós-fixados atrelados ao Câmbio e à Taxa Selic (até por causa das expectativas de redução da taxa de juros). A arrecadação nominal administrada pela Secretaria da Receita Federal, no ano de 2006, aumentou em termos nominais 6,37% em relação a 2005, enquanto que a arrecadação em termos reais cresceu 3,13%, conforme a Tabela abaixo. As demais receitas no mesmo período cresceram 13,05% em termos nominais e 9,60% em termos reais para o mesmo período. Estes aumentos se devem ao aumento do recolhimento do Imposto de Renda Pessoas Físicas, o que pode ser explicado pelo aumento no nível dos empregos com carteira assinada; do Imposto de Importação, que pode ser explicado pela valorização do Real frente ao Dólar, com incidência sobre produtos taxados com maiores alíquotas (bens de consumo); Imposto de Renda Pessoas Jurídicas, pelo aumento das remessas de pagamento de juros sobre o capital próprio; e, do IPI, principalmente pelo aumento das vendas de automóveis. Tabela 23 Arrecadação das Receitas Federais (a preços correntes de dezembro/06 IPCA/IGP-DI) Período Janeiro a Dezembro 2006/2005 Arrecadação (R$ Mi) Var. (%) RECEITA dez/06 dez/06 Jan-Dez/06 Dez Nov Jan-Dez Dez Jan-Dez nov/06 dez/05 Jan-Dez/05 Receita Administrada NOMINAL ,13 6,37 8,42 Pela SRF (A) IPCA ,52 3,13 4,09 IGP-DI ,80 2,48 6,52 NOMINAL ,71 13,05 17,12 Demais Receitas (B) IPCA ,22 9,60 12,32 IGP-DI ,44 8,91 15,22 NOMINAL ,42 6,52 8,83 Total (A)+(B) IPCA ,82 3,28 4,48 IGP-DI ,10 2,62 6,94 Fonte: Receita Federal

3 83 Já em relação ao período de janeiro a março de 2007, a arrecadação administrada pela Receita cresceu 14,37% em termos nominais e 11,05% em termos reais em relação ao mesmo período do ano anterior, e as demais receitas decresceram 4,21% e 6,97% entre março de 2007 e março de 2006, em termos nominais e reais, respectivamente. O aumento da receita administrada pela Receita se refere ao aumento da arrecadação do Imposto de Importação, por causa do aumento das importações tributadas; do IPI dos ônibus e caminhões que tiveram suas vendas aumentadas em 120%, segundo a Anfavea, e dos laminados de aço (+64%); e, do Imposto de Renda, por causa do aumento com ganhos de capital na alienação de imóveis (aquecimento do mercado imobiliário), dos ganhos em bolsa de valores e depósitos judiciais. Tabela 24 Arrecadação das Receitas Federais (a preços correntes de dezembro/06 IPCA/IGP-DI) Período Janeiro a Dezembro 2007/2006 Arrecadação (R$ Mi) Var. (%) RECEITA Mar/07 Mar/07 Jan-Mar/07 Mar Fev Jan-Mar Mar Jan-Mar Fev/07 Mar/06 Jan-Mar/06 Receita Administrada NOMINAL ,18 15,88 14,37 Pela SRF (A) IPCA ,77 12,55 11,05 IGP-DI ,94 10,90 10,05 NOMINAL ,92-11,14-4,21 Demais Receitas (B) IPCA ,28-13,70-6,97 IGP-DI ,14-14,97-7,67 NOMINAL ,84 15,09 13,45 Total (A)+(B) IPCA ,44 11,78 10,16 IGP-DI ,60 10,13 9,18 Fonte: Receita Federal Em termos de participação do PIB, a receita bruta do Tesouro em relação ao ano anterior pode ser vista na tabela a seguir:

4 84 Tabela 25 Receita Bruta do Tesouro Nacional Brasil JAN-MAR (% do PIB) Discriminação Imposto 7,62% 8,24% Imposto de Renda 5,73% 6,24% IPI 1,18% 1,23% Outros 0,71% 0,78% Contribuições 8,62% 8,79% COFINS 4,03% 3,99% CPMF 1,37% 1,44% CLSS 1,38% 1,53% Cide Combustíveis 0,33% 0,32% Outras 1,52% 1,52% Demais 2,26% 2,39% Cota parte 0,76% 0,70% Diretamente Arrecadada 0,61% 0,71% Dividendos da União 0,41% 0,47% Outras 0,49% 0,50% Total Bruto 18,50% 19,43% Fonte: STN Com relação às despesas do Tesouro Nacional, em termos nominais houve um acréscimo 10,71% de janeiro a março de 2007 em relação ao mesmo período de 2006, onde se destaca um aumento relativo da participação das Transferências a Estados e Municípios e uma leve queda relativa com Custeio e Capital.

5 85 Tabela 26 - Despesas do Tesouro Nacional (Valores nominais em R$ milhões) Acumulado Jan-Mar 2006 Acumulado Out- Dez/2006 Acumulado Jan- Mar/2007 Transferências a Est. e Municípios Pessoal e Encargos Custeio e Capital Transf. Do TN ao Bacen Total Fonte: BCB O aumento das despesas do Tesouro Nacional, entre janeiro e março de 2007 se deve a um aumento relativamente maior das Transferências a Estados e Municípios (11,80%), que, em parte, pode ser explicado pelo crescimento das receitas tributárias compartilhadas, e pelos fundos constitucionais (FPE e FPM Fundos de Participação do Estados e Municípios, respectivamente); aumento com Pessoal e Encargos (10,73%), em grande parte por causa do plano de reestruturação de carreiras e remunerações dos servidores civis e militares; e, finalmente pelo aumento com Custeio e Capital (9,78%), como resultado de um maior dispêndio com o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) da ordem de 19,1%, que pode ser explicado pelo aumento do salário-mínimo (16,67% em termos nominais, em abril de 2006), e pela elevação do emprego formal.

6 86 1 6,0 1 4,0 1 2,0 1 0,0 % PIB 8,0 6,0 4,0 2,0 0, ANOS Transferências a est. e municípios Pessoal e encargos Custeio e capital Total Figura 19 Despesas do Tesouro Nacional conceito acima da linha fluxos acumulados em 12 meses - % PIB Fonte: STN A figura anterior mostra que as despesas com custeio e capital têm crescido relativamente mais do que as demais na composição das despesas do Tesouro nacional. Além disso, apesar de um aumento nominal relativamente maior das contribuições em relação aos benefícios da Previdência, o déficit primário apresentou um resultado negativo em termos de percentual do PIB ainda maior entre janeiro e março de 2007, em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme a tabela 27 a seguir, o que pode ser explicado pelo aumento do salário mínimo acima citado:

7 87 Tabela 27 Resultado da Previdência - Brasil JAN-MAR (% do PIB) Discriminação /2006 R$ bi % R$ bi % Contribuição 26,7 4,95% 30,4 5,22% 14,0% Benefícios 38,6 6,79% 41,6 7,14% 13,7% Resultado Primário -9,9-1,84% -11,1-1,92 13,0% Fonte: STN Com isto, o resultado primário do Governo Federal apresentou um aumento percentual, em termos nominais, no primeiro trimestre de 2007 em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, da ordem de 29,2% (Tabela 28), elevando sua participação em relação ao PIB de 2,75% em 2006, para 3,29% em Tabela 28 Resultado Primário e Nominal do Governo Federal R$ milhões Resultado Primário /1 Jan- Mar/2006 (1) Out- Dez/2006 (2) Jan- Mar/2007 (3) Var. (3/1) Var. (3/2) I. RECEITA TOTAL , , ,7 13,8% -2,84% I.1. Receitas do Tesouro , , ,7 13,8% 3,39% I.1.1 Receita Bruta , , ,8 13,4% -0,34% - Impostos , , ,4 16,9% -5,80% - Contribuições , , ,8 10,2% 0,27% - Demais (1) , , ,6 14,0% 21,23% I.2. Receitas da Previdência Social , , ,0 14,0% -20,13% I.3. Receitas do Banco Central 352,9 500,9 327,0-7,3% -34,71% II. TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS , , ,1 11,8% -1,68% II.1. Transferências Constitucionais (IPI, IR e outras) , , ,6 10,2% 4,87% II.4. Demais 3.971, , ,4 7,2% 3,20% III. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (I-II) , , ,7 14,2% -3,07% IV. DESPESA TOTAL , , ,4 11,7% -17,90% IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1) , , ,3 10,7% -5,84% IV.2. Benefícios Previdenciários , , ,0 13,7% -9,70%

8 88 IV.3. Custeio e Capital , , ,8 9,8% -35,09% IV.3.1. Despesa do FAT 2.472, , ,4 19,1% -33,58% IV.3.2. Subsídios e Subvenções Econômicas (3) 2.652, , ,9-54,3% -75,14% IV.3.3. Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) (4) 2.565, , ,6 22,7% 1,49% IV.3.4. Outras Despesas de Custeio e Capital , , ,9 16,1% -32,65% IV.4. Transferência do Tesouro ao Banco Central 124,4 237,4 132,5 6,5% -44,20% IV.5. Despesas do Banco Central 342,8 514,4 436,8 27,4% -15,08% V. RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV) , , ,2 29,2% 1338,76% V.1. Tesouro Nacional , , ,1 23,2% 226,64% V.2. Previdência Social (RGPS) (5) , , ,0 13,0% 40,05% V.3. Banco Central (6) 10,1-13,5-109, ,3% 713,08% VI. AJUSTE METODOLÓGICO (7) 746,7 319,8 614,9-17,7% 92,29% VII. DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA ,5 273, ,3-62,7% -563,60% VIII. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (8) , , ,2 18,6% 650,52% Resultado Nominal IX. JUROS NOMINAIS / , , ,5-46,80% -27,66% X. RESULTADO NOMINAL DO GOVERNO CENTRAL (VIII+IX) 8/ , , ,3-81,29% -82,01% Memo: Parcela patronal da CPSS (1) 1.433, , ,2 29,29% -22,80% RMV (4) 446,1 477,3 466,5 4,58% -2,26% Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração do NACE. (*) Dados revistos, sujeitos a alteração. Não inclui receitas de contribuição do FGTS e despesas com o complemento da atualização monetária, conforme previsto na Lei Complementar nº 110/2001. (1) Exclui da receita de CPSS e da despesa de pessoal a parcela patronal da Contribuição para o Plano de Seguridade Social (CPSS) doservidor público federal, sem efeitos no resultado primário consolidado. Os dados de 2005 ainda não estão disponíveis. (2) Lei Complementar nº 87/1996 (até 2003) e Auxílio Financeiro a Estados decorrente da Lei Complementar nº 115/2002 (de 2003 a 2006). (3) Inclui despesas com subvenções aos fundos regionais e, a partir de 2005, despesas com reordenamento de

9 89 passivos. (4) Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e Renda Mensal Vitalícia (RMV) são benefícios assistenciais pagos pelo Governo Central. (5) Receita de contribuições menos benefícios previdenciários. (6) Despesas administrativas líquidas de receitas próprias (inclui transferência do Tesouro Nacional). (7) Recursos transitórios referentes à amortização de contratos de Itaipu com o Tesouro Nacional. (8) Pelo critério "abaixo-da-linha", com desvalorização cambial. Como se pode verificar, a comparação do resultado primário do governo central, entre o primeiro trimestre de 2007 e o primeiro trimestre de 2006, mostra um aumento mais que proporcional das receitas brutas e líquidas em relação às despesas, revertendo o quadro verificado em Tabela 29 Evolução do Resultado Primário do Governo Central Fim do Período Receitas Despesas Resultado do Governo Federal Resultado Resultado do Gov. do Bacen Central Fonte: STN

10 R$ milhões Anos Receitas Despesas Resultado do Governo Federal Resultado do Bacen Resultado do Gov. Central Figura 20 Evolução do Resultado Primário do Governo Central Final do Período Fonte: STN Com esta melhora no resultado primário do governo central e uma queda no pagamento dos juros nominais (de R$ 35,2 bilhões em 2006 para R$ 18,8 bilhões em 2007), ocorreu uma queda substancial do déficit nominal (de R$ 23,1 em 2006 para R$ 4,3 bilhões em 2007). A despeito deste resultado, a dívida fiscal líquida, que em termos nominais tem aumentado, em termos de participação do PIB tem-se mostrado praticamente constante, situando-se num patamar muito próximo de 35%. A maior parte da dívida líquida total pertence ao governo federal, que incorre em aproximadamente 31% do PIB, e praticamente metade dela corresponde à dívida mobiliária do Tesouro Nacional.

11 91 Tabela 30 Dívida Fiscal Líquida do Setor Público R$ milhões Discriminação Dez/2005 Dez/ Jan Fev Março Saldos % PIB Saldos % PIB Saldos % PIB Saldos % PIB Saldos % PIB Dívida fiscal líquida (G=E-F) , , , , ,0 Ajuste metodológico s/dívida interna (F) , , , , ,9 Dívida fiscal líq. com câmbio (E=A-B-C-D) , , , , ,9 Ajuste metodológico s/dívida externa (D) , , , , ,7 Ajuste patrimonial (C) , , , , ,3 Ajuste de privatização (B) , , , , ,8 Dívida Líquida Total (A) , , , , ,0 Governo federal , , , , ,1 Banco Central do Brasil , , , , ,2 Governos estaduais , , , , ,1 Governos municipais , , , , ,9 Empresas estatais , , , , ,3 Dívida interna líquida , , , , ,7 Governo federal , , , , ,7 Dívida mobiliária do Tesouro Nacional 1/ , , , , ,2 Banco Central do Brasil , , , , ,5 Governos estaduais , , , , ,6 Governos municipais , , , , ,8 Empresas estatais , , , , ,1 Federais , , , , ,0 Estaduais , , , , ,9 Municipais , , , , ,1 Dívida externa líquida , , , , ,7 Governo federal , , , , ,3 Banco Central do Brasil 8/ , , , , ,3

12 92 Governos estaduais , , , , ,5 Governos municipais , , , , ,1 Empresas estatais , , , , ,3 Federais , , , , ,5 Estaduais , , , , ,2 Municipais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 PIB 9/ , , , , ,0 FMI - Meta indicativa Dívida líquida total Fonte: BCB 1/ Posição de carteira. 2/ Inclui fundos constitucionais e outros fundos e programas do governo federal. 3/ Inclui Aviso MF-30, BIB, e outros. 4/ Inclui royalties, recebíveis e dívida agrícola. 5/ Dívida mobiliária emitida menos títulos em tesouraria. 6/ Inclui royalties, Fundef e outros. 7/ Inclui créditos securitizados, CFTs, LFTs, e outros. 8/ Líquida de reservas internacionais. 9/ PIB dos últimos 12 meses a preços do mês assinalado. Deflator IGP-C centrado (média geométrica das variações do IGP-DI no mês e no mês seguinte). * Dados preliminares. Em relação à dívida líquida do Tesouro Nacional, pode-se verificar um aumento relativo da dívida interna em relação à dívida externa, revelando a preocupação em isolar o país de ataques especulativos externos, conforme a tabela abaixo.

13 93 Tabela 31 - Dívida Líquida do Tesouro Nacional em Poder do Público: Brasil: 2006/2007 Discriminação MAR Fev MAR I. Dívida Interna Líquida Dívida Mobiliária em Poder do Público¹ Dívida Contratual da STN Dívida Contratual de Fundos, Autarquias e Fundações II. Dívida Exterma Líquida Dívida Mobiliária em Poder do Público Títulos Depositados em Garantia Dívida Contratual Disponibilidades III. Dívida Líquida Total (I+II) IV. Dívida Líquida Total/PIB 25,20% 26,20% 26,70% Fonte: STN (1) Inclui Dívida Securitizada, Dívda Agrícola e TODA Sinal negativo (-) indica haveres líquidos. Isto pode ser verificado na modificação da composição dos títulos públicos federais entre os anos de 2001 e 2007 das figuras a seguir:

14 94 Préfixado 8% Câmbio 29% Over/Selic 52% TR 4% Ind.Preços 7% Câmbio TR Ind.Preços Over/Selic Préfixado Figura 21 Composição dos Títulos Públicos Federais em 2001, por Indexador Fonte: BCB Câmbio 1% Indices 23% Préfixado 37% TR 2% Over/Selic 37% Câmbio Indices TR Over/Selic Préfixado Figura 22 - Composição dos Títulos Públicos Federais em 2007, por Indexador Fonte: BCB

15 95 Como consequência desta troca de títulos pode-se verificar um gradativo aumento do prazo médio da dívida: Meses mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 Período vida média prazo médio Figura 23 Prazo Médio da DPMFi do Tesouro Nacional em Poder do Público Fonte: STN Finalmente, com estes resultados, as necessidades de financiamento do setor público mostram uma tendência a se reduzir como proporção do PIB, conforme a tabela a seguir:

16 96 Tabela 32 - Necessidades de Financiamento do Setor Público - % PIB Discriminação Jan-Mar Ano Jan-Mar Ano Jan-Mar Nominal 2,06 2,96 4,30 3,01 1,99 Governo central 2,05 3,41 4,64 3,21 2,13 Governo federal 1/ 2,27 3,45 3,92 2,83 1,75 Bacen -0,23-0,04 0,72 0,38 0,38 Governos regionais 0,08 0,25 0,28 0,71-0,16 Governos estaduais 0,26 0,22 0,20 0,59-0,06 Governos municipais -0,18 0,03 0,08 0,12-0,10 Empresas estatais -0,06-0,70-0,62-0,91 0,01 Empresas estatais federais 0,06-0,66-0,47-0,77 0,18 Empresas estatais estaduais -0,12-0,04-0,16-0,15-0,17 Empresas estatais municipais 0,00 0,01 0,01 0,01 0,00 Juros nominais 7,65 7,32 8,19 6,89 6,67 Governo central 5,65 6,01 6,90 5,42 5,28 Governo federal 1/ 5,88 6,06 6,18 5,05 4,92 Bacen -0,23-0,05 0,72 0,37 0,36 Governos regionais 1,58 1,24 1,38 1,56 1,49 Governos estaduais 1,31 1,02 1,14 1,30 1,32 Governos municipais 0,27 0,22 0,24 0,27 0,17 Empresas estatais 0,42 0,06-0,09-0,09-0,11 Empresas estatais federais 0,30-0,05-0,16-0,19-0,19 Empresas estatais estaduais 0,11 0,10 0,06 0,09 0,08 Empresas estatais municipais 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 Primário -5,59-4,35-3,89-3,88-4,68 Governo central -3,60-2,60-2,26-2,21-3,15 Governo federal -5,33-4,36-4,09-4,03-5,09

17 97 Bacen 0,00 0,01 0,00 0,01 0,02 INSS 1,73 1,75 1,84 1,81 1,92 Governos regionais -1,50-0,99-1,10-0,85-1,64 Governos estaduais -1,05-0,80-0,94-0,70-1,38 Governos municipais -0,45-0,19-0,16-0,14-0,26 Empresas estatais -0,48-0,77-0,53-0,82 0,12 Empresas estatais federais -0,25-0,61-0,32-0,58 0,37 Empresas estatais estaduais -0,23-0,15-0,22-0,24-0,24 Empresas estatais municipais -0,01 0,00 0,00 0,00-0,01 Fonte: BCB 1/ Inclui o INSS. * Dados preliminares. (+) déficit (-) superávit

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