CÁLCULO INTEGRAL A VÁRIAS VARIÁVEIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÁLCULO INTEGRAL A VÁRIAS VARIÁVEIS"

Transcrição

1 CÁLCULO INTEGRAL A VÁRIAS VARIÁVEIS O essencial Paula Carvalho e Luís Descalço

2 EDIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E VENDAS SÍLABAS & DESAFIOS - UNIPESSOAL LDA. NIF: info@silabas-e-desafios.pt Sede: Rua Dorilia Carmona, nº 4, 4 Dt Faro Telefone: Fax: Encomendas: encomendar@silabas-e-desafios.pt TÍTULO CÁLCULO INTEGRAL A VÁRIAS VARIÁVEIS O essencial AUTORES Paula Carvalho e Luís Descalço 1ª edição Paula Carvalho, Luís Descalço e Sílabas & Desafios, Unipessoal Lda., Setembro 2016 ISBN: Depósito legal: Pré-edição, edição, composição gráfica e revisão: Sílabas & Desafios Unipessoal, Lda. Pré-impressão, impressão e acabamentos: Gráfica Comercial, Loulé Capa: Inês Godinho 2016 Reservados todos os direitos. Reprodução proibida. A utilização de todo, ou partes, do texto, figuras, quadros, ilustrações e gráficos, deverá ter a autorização expressa do autor 2

3 ÍNDICE INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO 1. MUDANÇAS DE COORDENADAS E FUNÇÕES VETORIAIS Mudança de Coordenadas Coordenadas polares Coordenadas cilíndricas e coordenadas esféricas Campos vetoriais Divergente e rotacional Campos conservativos Algumas propriedades do divergente e do rotacional Curvas parametrizadas Reparametrização de uma curva Exercícios propostos 48 CAPÍTULO 2. INTEGRAIS DE LINHA Integral de linha de um campo escalar Propriedades Integral de linha de um campo vetorial Teorema fundamental dos integrais de linha Exercícios propostos 68 CAPÍTULO 3. INTEGRAIS MÚLTIPLOS Integrais duplos Cálculo do integral duplo Integrais duplos em coordenadas polares Teorema de Green Integrais triplos Definição e Propriedades Cálculo do integral triplo 95 3

4 Integrais triplos em coordenadas cilíndricas e esféricas Exercícios Propostos 105 CAPÍTULO 4. INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE Superfícies Parametrizadas Integral de superfície de um campo escalar Integral de superfície de um campo vetorial Superfícies orientadas Integral superfície de um campo vetorial Teorema de Gauss e Teorema de Stokes Teorema de Gauss Teorema de Stokes Exercícios Propostos 141 SOLUÇÕES 145 Capítulo Capítulo Capítulo Capítulo BIBLIOGRAFIA 151 4

5 Agradecimentos Os autores desejam expressar o seu agradecimento ao CIDMA - Centro de Investigação e Desenvolvimento em Matemática e Aplicações e FCT- Fundação para a Ciência e a Tecnologia (UID/MAT/04106/2013 e SFRH/BSAB/114249/2016). Desejam, também, agradecer aos vários colegas que consigo têm trabalhado ao longo dos anos nesta unidade curricular, uma vez que alguns dos exercícios propostos foram sendo colecionados durante esse tempo, tornando-se impossível determinar a sua autoria. Este livro é dedicado aos nossos estudantes. Aveiro, setembro de 2016 Paula Carvalho Luís Descalço 5

6 6

7 INTRODUÇÃO Este livro é um texto introdutório dos conceitos básicos de cálculo para funções de várias variáveis escrito de uma forma acessível, clara e sucinta, tornando-o um texto de apoio à lecionação e ao trabalho do estudante. Destina-se a estudantes universitários do segundo ano de Engenharias, de Física, ou de outros cursos da área das Ciências Naturais onde o cálculo integral e o cálculo vetorial são componentes importantes da sua formação. Tem como pré-requisitos o cálculo diferencial de funções de várias variáveis, que constitui o tema do livro dos mesmos autores Cálculo diferencial a várias variáveis, O essencial [5] mas também conhecimentos de cálculo diferencial e integral de funções reais de uma variável real, usualmente adquiridos em unidades curriculares precedentes. Além disso, são também profícuos alguns conhecimentos de álgebra linear e geometria analítica. Entendemos que, neste nível de aprendizagem, é importante que o estudante desenvolva a habilidade de calcular, com papel e lápis, mas também usando métodos computacionais. Defendemos que o uso de métodos computacionais exige que o estudante seja capaz de compreender os problemas interpretando-os num contexto geométrico e, também, que conheça os resultados teóricos e clássicos que lhe permitam fazer uma boa interpretação dos resultados obtidos por esse meio. Pretendemos que seja um texto simples, básico e essencial. Contém uma coleção extensa de exemplos e exercícios resolvidos e, no final de cada capítulo, apresenta também uma lista de exercícios propostos. Exercícios complementares podem ainda ser encontrados em [6]. 7

8 Neste contexto, embora tenha sido nossa preocupação manter o rigor matemático, foi feita uma simplificação da exposição, colocando mais enfase no cálculo do que na justificação dos resultados teóricos. Recomendamos pois, sobretudo aos estudantes mais curiosos e ambiciosos, a consulta da bibliografia indicada [1,2,4,7,8,9], constituída por textos clássicos, onde se podem encontrar as demonstrações omitidas, bem como algumas explicações mais profundas que são aqui preteridas. O CAPÍTULO 1 está dividido em 3 secções. Na secção 1 tratam-se as mudanças de coordenadas no plano e no espaço. Dá-se especial atenção às coordenadas polares no plano e às coordenadas cilíndricas e coordenadas esféricas no espaço. Na secção 2 lida-se com os campos vetoriais, que aparecem também nos integrais de linha e nos integrais de superfície, mais adiante. Em particular, estudam-se os campos conservativos, suas propriedades e algumas aplicações. Na secção 3 estudam-se as curvas como funções vetoriais preparando-se assim o estudo dos integrais de linha que se faz posteriormente. No CAPÍTULO 2 cobre-se o estudo dos integrais de linha. O integral de linha é visto como uma extensão do integral definido de uma função escalar sobre uma linha e define-se, depois, o integral de linha de um campo vetorial. Usa-se o teorema fundamental dos integrais de linha para calcular o trabalho ou a circulação de um campo vetorial conservativo. O CAPÍTULO 3 é dedicado ao cálculo de integrais múltiplos. Embora muitos dos resultados apresentados sejam válidos para qualquer dimensão, estudam-se, em particular, os integrais duplos e triplos. Estes integrais são vistos como extensões dos integrais definidos em dimensão inferior e mostram-se as aplicações mais frequentes. Usam-se mudanças de coordenadas sempre que adequado, para o cálculo dos integrais e estuda-se o teorema de Green. O CAPÍTULO 4 começa com a definição de superfície parametrizada como função vetorial de dois parâmetros. Estudam-se os integrais de 8

9 superfície como integrais que se transformam em integrais duplos, cuja região de integração é o domínio dos parâmetros da superfície parametrizada. Este capítulo termina com o estudo dos teoremas de Gauss e de Stokes, fazendo-se a ligação com os assuntos tratados nos capítulos anteriores: os integrais triplos e os integrais de linha de uma curva no espaço. 9

10 10

11 CAPÍTULO 1. MUDANÇAS DE COORDENADAS E FUNÇÕES VETORIAIS Este capítulo é composto por três secções. A primeira é dedicada a um breve estudo das mudanças de coordenadas no plano e no espaço; dá-se especial atenção à mudança para coordenadas polares no plano e à mudança para coordenadas cilíndricas e esféricas no espaço. Nas secções seguintes estudam-se dois tipos especiais de funções vetoriais. Os campos vetoriais e as curvas dando enfase à visualização e traçado de curvas parametrizadas como funções que representam movimento. No final, o estudante deve ser capaz de: Escrever em coordenadas polares uma região plana dada em coordenadas retangulares e reciprocamente; Escrever em coordenadas cilíndricas e em coordenadas esféricas uma região dada em coordenadas retangulares; Escrever em coordenadas retangulares uma região dada em coordenadas cilíndricas ou em coordenadas esféricas; Identificar um campo conservativo; Calcular um potencial para um campo conservativo; Determinar uma equação cartesiana de uma curva dada pelas suas equações paramétricas; Parametrizar curvas no plano e no espaço; Identificar curvas regulares; Traçar curvas no plano e no espaço; Escrever uma equação do plano tangente e da reta normal a uma curva num ponto. 11

12 1.1. Mudança de Coordenadas A escolha de um sistema de coordenadas, no plano ou no espaço, de acordo com o problema que pretendemos resolver, é um passo fundamental na obtenção da solução do problema; em certas situações, por exemplo em problemas que envolvem o cálculo de integrais, pode ser conveniente efetuar uma mudança de coordenadas. DEFINIÇÃO 1.1 Seja U R n um aberto. Uma mudança de coordenadas (ou mudança de variáveis) em U é uma função T: U R n R n, tal que T(u 1, u 2,, u n ) = (x 1, x 2,, x n ) de classe C 1, injetiva, cujo Jacobiano 1 não se anula, isto é, (x 1, x 2,, x n ) (u 1, u 2,, u n ) = x 1 x 1 u 1 u n x n x n u 1 u n 0 em U. 1 Exemplo 1.1 A função definida em R 2 por T(u, v) = (x, y) = (2u v, u + v) é uma mudança de coordenadas no plano. O Jacobiano de T, x (x, y) (u, v) = u y u x v = 2 1 y 1 1 = 3, v não se anula em R 2, o que permite concluir que T é injetiva pois T é uma 1 O Jacobiano é o determinante da matriz Jacobiana [5]. 12

13 aplicação linear. Aplicando esta transformação ao triângulo no plano uov cujos vértices são os pontos de coordenadas cartesianas O = (0, 0), A = (1, 0), B = (0,1) obtém-se o triângulo no plano xoy cujos vértices são O = (0, 0), A = (2,1), B = ( 1,1), como se vê na Figura 1.1. FIGURA 1.1. O TRANSFORMADO DO TRIÂNGULO [OAB] É O TRIÂNGULO [OA B ] Coordenadas polares Para cada ponto P = (x, y) (0,0) num referencial cartesiano em R 2, consideremos r = x 2 + y 2 > 0 a distância desse ponto à origem e θ [0,2π[ o ângulo que o vetor posição do ponto P faz com a parte positiva do eixo dos xx, medido no sentido antihorário, como ilustra a Figura 1.2. Os números r e θ são as coordenadas polares do ponto P. A relação entre as coordenadas polares e as coordenadas cartesianas é dada por FIGURA 1.2. COORDENADAS POLARES (r, θ) DO PONTO P x = r cos θ {. (1.1) y = r sin θ A função vetorial que a cada (r, θ) faz corresponder o ponto (x, y) = (r cos θ, r sin θ) definida em D = {(r, θ): r > 0, 0 θ < 2π}, é uma bijeção e o seu Jacobiano 13

14 x (x, y) (r, θ) = r y r x θ cos θ = y sin θ θ r sin θ = r (1.2) r cos θ é não nulo em D. É possível alterar o domínio da função de modo a obter outras bijeções, em particular, é usual tomar π θ < π. Note-se que esta função, considerada como aplicação de R 2 em R 2 não é bijetiva, mas para cada ponto (r, θ), com r > 0, é sempre possível encontrar um conjunto aberto contendo esse ponto de tal modo que a sua restrição a esse aberto é uma mudança de coordenadas. Exemplo 1.2 O ponto (x, y) = (0,1) tem coordenadas polares (r, θ) = (1, π 2 ); o ponto cujas coordenadas polares são (r, θ) = ( 2, π 4 ) é o ponto (x, y) = (1,1) em coordenadas cartesianas. Como ilustrado na Figura 1.3, ao círculo centrado na origem e de raio R corresponde, em coordenadas polares, o retângulo [0, R] [0,2π[. A Figura ilustra também que, fixando r a equação x 2 + y 2 = r 2 define uma circunferência centrada na origem de raio r; além disso, fixando θ (e com 0 r R) obtém-se um segmento de reta. FIGURA 1.3. UM CÍRCULO E O CORRESPONDENTE RETÂNGULO EM COORDENADAS POLARES Exemplo 1.3 Uma semirreta tem equação polar do tipo θ = c, sendo c uma constante. Por exemplo, para a semirreta definida por y = x, x 0, fazendo x = r cos θ, y = r sin θ, de acordo com (1.1), vem r cos θ = r sin θ cos θ = sin θ tan θ = 1 θ = π 4. 14

15 Uma circunferência centrada na origem de raio a > 0, x 2 + y 2 = a 2, tem equação polar r = a. Por exemplo, com a = 2 tem-se (r cos θ) 2 + (r sin θ) 2 = 4 r 2 = 4 r = 2. Equações do tipo r = a e θ = c (a, c constantes) definem as chamadas curvas coordenadas no plano polar. Na Figura 1.4 pode ver-se um retângulo polar, R = {(r, θ): a r b, α θ β}, conjunto que se define de modo mais simples em coordenadas polares do que em coordenadas cartesianas. FIGURA 1.4. COORDENADAS CARTESIANAS VERSUS COORDENADAS POLARES: RETÂNGULO POLAR Coordenadas cilíndricas e coordenadas esféricas Dado um ponto P = (x, y, z), com (x, y) (0,0), em coordenadas cartesianas em R 3, considerando as coordenadas polares (r, θ) da sua projeção no plano xoy e a sua terceira coordenada z R, obtém-se as coordenadas cilíndricas (r, θ, z) desse ponto, satisfazendo as relações 15

16 x = r cos θ { y = r sin θ, z = z onde r = x 2 + y 2, como ilustra a primeira imagem da Figura 1.5. FIGURA 1.5. COORDENADAS CILÍNDRICAS E COORDENADAS ESFÉRICAS, RESPETIVAMENTE A função vetorial que a cada (r, θ, z) faz corresponder o ponto (x, y, z) = (r cos θ, r sin θ, z), definida de D = ]0, + [ R para R 3 \{(0,0,0)} é uma bijeção e o seu Jacobiano é x r (x, y, z) (r, θ, z) = y r z r x θ y θ z θ x z cos θ r sin θ 0 y = sin θ r cos θ 0 = r. z z z À semelhança do que foi referido no caso das coordenadas polares, é possível alterar o domínio da função de modo a obter outras bijeções, que também são mudanças de coordenadas. 16

17 Por outro lado, um dado ponto P = (x, y, z), com (x, y) (0,0) em coordenadas cartesianas, pode ser descrito pelas suas coordenadas esféricas (ρ, θ, φ), definidas por x = ρ cos θ sin φ { y = ρ sin θ sin φ, z = ρ cos φ onde ρ = x 2 + y 2 + z 2 é a distância do ponto P à origem do sistema de referência, θ é a amplitude do ângulo orientado desde o semieixo positivo dos xx à semirreta que parte da origem e passa pela projeção do ponto P no plano xoy, e φ a amplitude do ângulo entre o semieixo positivo dos zz e a semirreta que parte da origem e passa por P, como ilustrado na segunda imagem da Figura 1.5. A função de ]0, + [ [0,2π[ [0, π] para R 3 \{(0,0,0)} definida por f(ρ, θ, φ) = (ρ cos θ sin φ, ρ sin θ sin φ, ρ cos φ) é uma bijeção cujo Jacobiano é x ρ (x, y, z) (ρ, θ, φ) = y ρ z ρ x θ y θ z θ x φ cos θ sin φ ρ sin θ sin φ ρ cos θ cos φ y = φ sin θ sin φ ρ cos θ sin φ ρ sin θ cos φ z cos φ 0 ρ sin φ φ = ρ 2 cos φ (sin 2 θ cos φ sin φ + cos 2 θ cos φ sin φ) ρ 2 sin φ (cos 2 θ sin 2 φ + sin 2 θ sin 2 φ) = ρ 2 cos 2 φ sin φ ρ 2 sin 3 φ = ρ 2 sin φ. Também aqui é possível alterar convenientemente o domínio da função de modo a obter outras bijeções, que também são mudanças de coordenadas. 17

18 Exemplo 1.4 O ponto cujas coordenadas cartesianas são (1,1,1) tem coordenadas cilíndricas ( 2, π 4, 1) e coordenadas esféricas ( 3, π 4, π 4 ). Exemplo 1.5 A superfície cilíndrica dada por x 2 + y 2 = a 2 (a > 0) escrevese em coordenadas cilíndricas r = a. As equações do tipo θ = c (c constante) representam semiplanos verticais e as do tipo z = c representam planos horizontais. Estas são as superfícies coordenadas do espaço cilíndrico. A superfície cónica de equação cartesiana x 2 + y 2 = z 2, tem equação, em coordenadas cilíndricas, z 2 = r 2. A folha positiva desta superfície cónica é definida por z = r e a folha negativa por z = r. O cilindro de raio a e altura h definido por x 2 + y 2 a 2 com 0 z h (onde a e h são constantes positivas) corresponde, em coordenadas cilíndricas, a um paralelepípedo, como ilustra a Figura 1.6. FIGURA 1.6. COORDENADAS CILÍNDRICAS E COORDENADAS CARTESIANAS Exemplo 1.6 A superfície esférica x 2 + y 2 + z 2 = a 2 (a > 0), centrada na origem de raio a, escreve-se em coordenadas esféricas ρ = a (veja a Figura 1.7); as equações do tipo θ = c representam planos verticais (tal como no caso das coordenadas cilíndricas) e as do tipo φ = c definem superfícies cónicas. Estas são as superfícies coordenadas do espaço esférico. Por exemplo, a folha positiva da superfície cónica de equação x 2 + y 2 = z 2 tem equação, em coordenadas esféricas, φ = π 4 e a folha negativa φ = 3π 4. 18

19 FIGURA 1.7. COORDENADAS ESFÉRICAS E COORDENADAS CARTESIANAS Exercício resolvido 1.1. Seja U o sólido limitado superiormente pela superfície esférica de equação x 2 + y 2 + z 2 = 2z e inferiormente pela folha positiva de uma superfície cónica, com equação z = x 2 + y 2. Escrever U em coordenadas esféricas e em coordenadas cilíndricas. Resolução. A mudança para coordenadas esféricas é dada por x = ρ cos θ sin φ { y = ρ sin θ sin φ, z = ρ cos φ FIGURA 1.8. SÓLIDO DO EXERCÍCIO RESOLVIDO 1.1 logo a superfície esférica é, em coordenadas esféricas, ρ 2 = 2ρ cos φ, ou seja, ρ = 2 cos φ. A superfície cónica é dada por ρ cos φ = ρ 2 cos 2 θ sin 2 φ + ρ 2 sin 2 θ sin 2 φ = ρ sin φ, 0 φ < π 2. De ρ cos φ = ρ sin φ, vem φ = π. Então o sólido U é, em coordenadas 4 esféricas, o conjunto de pontos representado na Figura 1.8: 19

20 U = {(ρ, θ, φ) R 3 : 0 θ < 2π, 0 φ π, 0 < ρ 2 cos φ}. 4 Fazendo agora uma mudança para coordenadas cilíndricas: x = r cos θ { y = r sin θ, z = z a superfície esférica é dada por r 2 + (z 1) 2 = 1, donde o hemisfério superior tem equação z = r 2 e a superfície cónica é dada por z = r. A projeção do sólido no plano xoy é um disco de centro na origem e raio 1, logo 0 θ < 2π, 0 r 1. O sólido U é, em coordenadas cilíndricas, o conjunto de pontos U = {(r, θ, z) R 3 : 0 r 1, 0 θ < 2π, r z r 2 } Campos vetoriais Os campos vetoriais surgem frequentemente em áreas como o eletromagnetismo e a hidrodinâmica. Alguns exemplos muito conhecidos de campos vetoriais são o campo gravitacional gerado por uma massa, o campo elétrico gerado por uma carga elétrica, o campo magnético, campos de velocidades (de partículas atmosféricas ou de um fluido em movimento). Os campos de temperaturas ou o potencial elétrico gerado por uma distribuição de cargas não são campos vetoriais mas sim campos escalares. 20

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia

Leia mais

3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0.

3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0. Universidade Federal de Uerlândia Faculdade de Matemática Disciplina : Geometria Analítica (GMA00) Assunto: Superfícies, Quádricas, Curvas e Coordenadas Professor Sato 4 a Lista de exercícios. Determinar

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC. 1 a Avaliação escrita de Cálculo IV Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/2008

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC. 1 a Avaliação escrita de Cálculo IV Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/2008 1 a Avaliação escrita de Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/008 1. Seja R a região do plano delimitada pelos gráficos de y = x, y = 3x 18 e y = 0. Se f é continua em R, exprima f ( x, y) da em termos

Leia mais

Integrais Triplas em Coordenadas Polares

Integrais Triplas em Coordenadas Polares Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Integrais Triplas em Coordenadas Polares Na aula 3 discutimos como usar coordenadas polares em integrais duplas, seja pela região

Leia mais

Exercícios Referentes à 1ª Avaliação

Exercícios Referentes à 1ª Avaliação UNIVESIDADE FEDEAL DO PAÁ CUSO DE LICENCIATUA EM MATEMÁTICA PLANO NACIONAL DE FOMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PAFO Docente: Município: Discente: 5ª Etapa: Janeiro -fevereiro - ) Calcule as integrais

Leia mais

Geometria Analítica II - Aula

Geometria Analítica II - Aula Geometria Analítica II - Aula 0 94 Aula Coordenadas Cilíndricas e Esféricas Para descrever de modo mais simples algumas curvas e regiões no plano introduzimos anteriormente as coordenadas polares. No espaço

Leia mais

Microeconomia I, uma abordagem tutorial. Exercícios resolvidos e propostos. Antónia Correia Marisa Cesário

Microeconomia I, uma abordagem tutorial. Exercícios resolvidos e propostos. Antónia Correia Marisa Cesário Microeconomia I, uma abordagem tutorial Exercícios resolvidos e propostos Antónia Correia Marisa Cesário EDIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E VENDAS SÍLABAS & DESAFIOS - UNIPESSOAL LDA. NIF: 510212891 www.silabas-e-desafios.pt

Leia mais

Superfícies e Curvas no Espaço

Superfícies e Curvas no Espaço Superfícies e Curvas no Espaço Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICE Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi regi@mat.ufmg.br 11 de deembro de 2001 1 Quádricas Nesta

Leia mais

Eletrostática. Antonio Carlos Siqueira de Lima. Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica

Eletrostática. Antonio Carlos Siqueira de Lima. Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Eletrostática Antonio Carlos Siqueira de Lima Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Agosto 2008 1 Campo Elétrico Campo Elétrico Devido a Distribuições

Leia mais

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho de Carvalho Revisão Analise Vetorial e Sist. de Coord. Revisão básica álgebra vetorial e Sist. de Coordenadas (Páginas 1 a 22 no Livro texto) Objetivo: Introduzir notação que será usada neste e nos próximos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março)

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março) DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (10º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 2º Período(4 de janeiro a 18 de março) Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Leia mais

f, da, onde R é uma das regiões mostradas na

f, da, onde R é uma das regiões mostradas na Integrais Duplas em Coordenadas Polares Bibliografia básica: THOMAS, G. B. Cálculo. Vol. Capítulo 1. Item 1.3. STEWAT, J. Cálculo. Vol.. Capítulo 15. Item 15.4. Sabemos que o cálculo da área de uma região

Leia mais

Processamento de Malhas Poligonais

Processamento de Malhas Poligonais Processamento de Malhas Poligonais Tópicos Avançados em Computação Visual e Interfaces I Prof.: Marcos Lage www.ic.uff.br/~mlage mlage@ic.uff.br Conteúdo: Notas de Aula Curvas 06/09/2015 Processamento

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA III CURSOS: LEAB, LEB, LEMG, LEMAT, LEN, LEQ, LQ. disponível em acannas/amiii

ANÁLISE MATEMÁTICA III CURSOS: LEAB, LEB, LEMG, LEMAT, LEN, LEQ, LQ. disponível em  acannas/amiii Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualização: 9// ANÁLISE MATEMÁTICA III CURSOS: LEAB, LEB, LEMG, LEMAT, LEN, LEQ, LQ PROPOSTA DE) RESOLUÇÃO DA

Leia mais

TESTE DE LÓGICA, ÁLGEBRA E GEOMETRIA 10.º ANO

TESTE DE LÓGICA, ÁLGEBRA E GEOMETRIA 10.º ANO TESTE DE LÓGICA, ÁLGEBRA E GEOMETRIA 10.º ANO NOME: N.º: TURMA: ANO LETIVO: / DATA: / / DURAÇÃO DO TESTE: 90 MINUTOS O teste é constituído por dois grupos. O Grupo I é constituído por itens de seleção

Leia mais

APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA

APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA 4 APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA Gil da Costa Marques 4.1 Geometria Analítica e as Coordenadas Cartesianas 4. Superfícies 4..1 Superfícies planas 4.. Superfícies limitadas e não limitadas 4.3 Curvas

Leia mais

P L A N O D E E N S I N O. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72 h/a TEORIA: 72 h/a PRÁTICA: 0

P L A N O D E E N S I N O. CARGA HORÁRIA TOTAL: 72 h/a TEORIA: 72 h/a PRÁTICA: 0 P L A N O D E E N S I N O DEPARTAMENTO: Matemática PROFESSORA: Katiani da Conceição Loureiro katiani.loureiro@udesc.br DISCIPLINA: Geometria Analítica SIGLA: GAN 0001 CARGA HORÁRIA TOTAL: 72 h/a TEORIA:

Leia mais

Exercícios Resolvidos Esboço e Análise de Conjuntos

Exercícios Resolvidos Esboço e Análise de Conjuntos Instituto uperior Técnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise Eercícios Resolvidos Esboço e Análise de Conjuntos Eercício Esboce detalhadamente o conjunto descrito por = {(,, ) R 3 :,,

Leia mais

Curvas Planas em Coordenadas Polares

Curvas Planas em Coordenadas Polares Curvas Planas em Coordenadas Polares Sumário. Coordenadas Polares.................... Relações entre coordenadas polares e coordenadas cartesianas...................... 6. Exercícios........................

Leia mais

SISTEMAS DE COORDENADAS

SISTEMAS DE COORDENADAS 1 SISTEMAS DE COORDENADAS 2.1 Coordenadas polares no R² Fonte: Cálculo A. Funções. Limite. Derivação. Integração. Diva Marília Flemming. Mírian Buss Gonçalves. Até o presente momento, localizamos um ponto

Leia mais

FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) LEI DE GAUSS

FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) LEI DE GAUSS FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) LEI DE GAUSS Carl Friedrich Gauss (1777 1855) foi um matemático, astrônomo e físico alemão que contribuiu significativamente em vários campos da ciência, incluindo a teoria dos

Leia mais

PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA 1 PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Curso: CST em Sistemas de Telecomunicações, Tecnologia Nome da disciplina: Álgebra Vetorial Código: CEE.002 Carga horária: 67 horas Semestre previsto: 1 Pré-requisito(s):

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A TEMA 1 GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO I. TPC nº 7 entregar no dia

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A TEMA 1 GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO I. TPC nº 7 entregar no dia Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A TEMA 1 GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO I TPC nº 7 entregar no dia 4 0 013 1. O cubo da figura tem as faces paralelas aos planos coordenados

Leia mais

6.1 equações canônicas de círculos e esferas

6.1 equações canônicas de círculos e esferas 6 C Í R C U LO S E E S F E R A S 6.1 equações canônicas de círculos e esferas Um círculo é o conjunto de pontos no plano que estão a uma certa distância r de um ponto dado (a, b). Desta forma temos que

Leia mais

FUJA DE CÁLCULO III P3

FUJA DE CÁLCULO III P3 FUJA DE CÁLCULO III P3 Roteiro/Resumo REVISÃO QUÁDRICAS: Alguns alunos me disseram que, por algum motivo, seus professores de cálculo II não passaram as quádricas em aula. Como esse conhecimento é imprescindível

Leia mais

(b) { (ρ, θ);1 ρ 2 e π θ } 3π. 5. Representar graficamente

(b) { (ρ, θ);1 ρ 2 e π θ } 3π. 5. Representar graficamente Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática isciplina : Geometria nalítica (GM003) ssunto: sistemas de coordenadas; vetores: operações com vetores, produto escalar, produto vetorial, produto

Leia mais

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18 Sumário CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1 Sistema de Coordenadas Lineares 1 Intervalos Finitos 3 Intervalos Infinitos 3 Desigualdades 3 CAPÍTULO 2 Sistemas de

Leia mais

1 Cônicas Não Degeneradas

1 Cônicas Não Degeneradas Seções Cônicas Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICE Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi regi@mat.ufmg.br 11 de dezembro de 2001 Estudaremos as (seções) cônicas,

Leia mais

Escola Secundária de Alberto Sampaio Ficha Formativa de Matemática A Geometria II O produto escalar na definição de lugares geométricos

Escola Secundária de Alberto Sampaio Ficha Formativa de Matemática A Geometria II O produto escalar na definição de lugares geométricos Escola Secundária de Alberto Sampaio Ficha Formativa de Matemática A Geometria II O produto escalar na definição de lugares geométricos º Ano No plano Mediatriz de um segmento de reta [AB] Sendo M o ponto

Leia mais

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas)

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas) Cálculo a Várias Variáveis I - MAT 116 0141 Cronograma para P: aulas teóricas (segundas e quartas) Aula 10 4 de março (segunda) Aula 11 6 de março (quarta) Referências: Cálculo Vol James Stewart Seções

Leia mais

CÁLCULO II - MAT0023. Nos exercícios de (1) a (4) encontre x e y em termos de u e v, alem disso calcule o jacobiano da

CÁLCULO II - MAT0023. Nos exercícios de (1) a (4) encontre x e y em termos de u e v, alem disso calcule o jacobiano da UNIVEIDADE FEDEAL DA INTEGAÇÃO LATINO-AMEICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza CÁLCULO II - MAT3 15 a Lista de exercícios Nos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E tecnologia PARAÍBA. Ministério da Educação

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E tecnologia PARAÍBA. Ministério da Educação INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E tecnologia PARAÍBA Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - Campus Cajazeiras Diretoria de Ensino / Coord. do Curso

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Vetores, Retas e Planos

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Vetores, Retas e Planos universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 3 Vetores, Retas e lanos roduto interno em R n [3 01] Dados os vetores X =

Leia mais

Posição relativa entre retas e círculos e distâncias

Posição relativa entre retas e círculos e distâncias 4 Posição relativa entre retas e círculos e distâncias Sumário 4.1 Distância de um ponto a uma reta.......... 2 4.2 Posição relativa de uma reta e um círculo no plano 4 4.3 Distância entre duas retas no

Leia mais

Proposta de Teste Intermédio Matemática A 11.º ano

Proposta de Teste Intermédio Matemática A 11.º ano Nome da Escola no letivo 20-20 Matemática 11.º ano Nome do luno Turma N.º Data Professor - - 20 GRUP I s cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Em cada um deles, são indicadas quatro opções,

Leia mais

Superfícies Parametrizadas

Superfícies Parametrizadas Universidade Estadual de Maringá - epartamento de Matemática Cálculo iferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Superfícies Parametrizadas Prof.

Leia mais

EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MAGNÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO

EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MAGNÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO 99 15 EQUAÇÕES DE MAXWELL, POTENCIAL MANÉTICO E EQUAÇÕES DE CAMPO 15.1 - AS QUATRO EQUAÇÕES DE MAXWELL PARA CAMPOS ELÉTRICOS E MANÉTICOS ESTACIONÁRIOS Como pudemos observar em todo o desenvolvimento deste

Leia mais

Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos

Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 2015 PROVA MODELO DE MATEMÁTICA Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: material de

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

Integrais Duplos e Triplos.

Integrais Duplos e Triplos. Capítulo 4 Integrais uplos e Triplos. 4.1 Integrais uplos xercício 4.1.1 Calcule os seguintes integrais. a. e. 1 1 e 1 2x+2 15xy + 1y 2 dy dx b. y x dx dy 4 x 2y) dy dx f. 4 1 π 6 2 π 2 x 1 6xy 3 + x )

Leia mais

Instituto de Fıśica UFRJ Mestrado em Ensino profissional

Instituto de Fıśica UFRJ Mestrado em Ensino profissional Instituto de Fıśica UFRJ Mestrado em Ensino profissional Tópicos de Fıśica Clássica II 1 a Lista de Exercıćios egundo emestre de 2008 Prof. A C Tort Exercıćio 1 O operador nabla Começamos definindo o operador

Leia mais

1. Determine o valor do integral curvilíneo do campo F (x, y, z) = xzî + xĵ + y k ao longo da linha (L), definida por: { x 2 /4 + y 2 /25 = 1 z = 2

1. Determine o valor do integral curvilíneo do campo F (x, y, z) = xzî + xĵ + y k ao longo da linha (L), definida por: { x 2 /4 + y 2 /25 = 1 z = 2 Análise Matemática IIC Ficha 6 - Integrais Curvilíneos de campos de vectores. Teorema de Green. Integrais de Superfície. Teorema de Stokes. Teorema da Divergência. 1. Determine o valor do integral curvilíneo

Leia mais

Atividades Práticas Supervisionadas (APS)

Atividades Práticas Supervisionadas (APS) Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba epartamento Acadêmico de Matemática Prof: Lauro César Galvão Cálculo II Entrega: junto com a a parcial ATA E ENTREGA: dia da a PROVA (em sala

Leia mais

Exercícios Resolvidos Mudança de Coordenadas

Exercícios Resolvidos Mudança de Coordenadas Instituto uperior écnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise Eercícios Resolvidos Mudança de Coordenadas Eercício Considere o conjunto {(, R : < < ; < < + } e a função g : R R definida

Leia mais

Aula 31 Funções vetoriais de uma variável real

Aula 31 Funções vetoriais de uma variável real MÓDULO 3 - AULA 31 Aula 31 Funções vetoriais de uma variável real Objetivos Conhecer as definições básicas de funções vetoriais de uma variável real. Aprender a parametrizar curvas simples. Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA. MAT 243 Cálculo Diferencial de Integral III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA. MAT 243 Cálculo Diferencial de Integral III UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT 243 Cálculo Diferencial de Integral III PLANO DE ENSINO 2017/I (sujeito a alterações durante o semestre

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Conjuntos e condições Exercícios de exames e testes intermédios 1. Na figura ao lado, está representado, no plano complexo, um quadrado cujo centro coincide com

Leia mais

Exercícios Resolvidos Teorema da Divêrgencia. Teorema de Stokes

Exercícios Resolvidos Teorema da Divêrgencia. Teorema de Stokes Instituto uperior Técnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise Exercícios Resolvidos Teorema da Divêrgencia. Teorema de tokes Exercício 1 Considere a superfície definida por e o campo

Leia mais

Lista 3: Geometria Analítica

Lista 3: Geometria Analítica Lista 3: Geometria Analítica A. Ramos 25 de abril de 2017 Lista em constante atualização. 1. Equação da reta e do plano; 2. Ângulo entre retas e entre planos. Resumo Equação da reta Equação vetorial. Uma

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: GEOMETRIA ANALÍTICA Código da Disciplina: NDC222 Curso: Engenharia Civil Semestre de oferta da disciplina: 1º Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns (NDC)

Leia mais

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova.

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Duração do exame: :3h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Problema Licenciatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado

Leia mais

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Ângelo M. Toffolo 2011/1

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Ângelo M. Toffolo 2011/1 BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Ângelo M. Toffolo 2011/1 Na aula anterior Prova. 2 Na aula de hoje Geometria. 3 A geometria é inerentemente uma disciplina

Leia mais

1 Geometria Analítica Plana

1 Geometria Analítica Plana UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ CAMPUS DE CAMPO MOURÃO Curso: Matemática, 1º ano Disciplina: Geometria Analítica e Álgebra Linear Professora: Gislaine Aparecida Periçaro 1 Geometria Analítica Plana A Geometria

Leia mais

Planificação do 1º Período

Planificação do 1º Período Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro Planificação do 1º Período Disciplina: Matemática A Grupo: 500 Ano: 10º Número de blocos de 45 minutos previstos: 74 Ano

Leia mais

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. casos de ângulos retos e obtusos. Resolução de triângulos

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. casos de ângulos retos e obtusos. Resolução de triângulos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação Anual de Matemática A 11º ano Ano Letivo

Leia mais

2. Dados de Identificação Período letivo: 2009 Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica - ALGA Professor: Milton Procópio de Borba

2. Dados de Identificação Período letivo: 2009 Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica - ALGA Professor: Milton Procópio de Borba UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA Missão do Curso: Propiciar, ao Engenheiro de Produção Mecânica, o conhecimento

Leia mais

Eletromagnetismo I - Eletrostática

Eletromagnetismo I - Eletrostática - Eletrostática Potencial de distribuições de cargas e campos conservativos (Capítulo 4 - Páginas 86 a 95) Potencial Elétrico de distribuições contínuas de cargas Gradiente do Campo Elétrico Campos conservativos

Leia mais

Lista Determine o volume do sólido contido no primeiro octante limitado pelo cilindro z = 9 y 2 e pelo plano x = 2.

Lista Determine o volume do sólido contido no primeiro octante limitado pelo cilindro z = 9 y 2 e pelo plano x = 2. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM042 - Cálculo II (Turma B) Prof. José Carlos Eidam Lista 3 Integrais múltiplas. Calcule as seguintes integrais duplas: (a) R (2y 2 3x

Leia mais

Ponto 1) Representação do Ponto

Ponto 1) Representação do Ponto Ponto 1) Representação do Ponto Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Plano Cartesiano, sistemas de coordenadas: pontos e retas Na geometria

Leia mais

3º ANO DO ENSINO MÉDIO. 1.- Quais são os coeficientes angulares das retas r e s? 60º 105º. 0 x x. a) Escreva uma equação geral da reta r.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO. 1.- Quais são os coeficientes angulares das retas r e s? 60º 105º. 0 x x. a) Escreva uma equação geral da reta r. EXERCÍCIOS DE REVISÃO 3º BIMESTRE GEOMETRIA ANALÍTICA 3º ANO DO ENSINO MÉDIO 1.- Quais são os coeficientes angulares das retas r e s? s 60º 105º r 2.- Considere a figura a seguir: 0 x r 2 A C -2 0 2 5

Leia mais

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3 Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ 1º. semestre de 2010 Aulas 3 e 4 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.3 Equações de Poisson e Laplace Vimos na aula passada o método de separação de

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE ESTATÍSTICA

INTRODUÇÃO À ANÁLISE ESTATÍSTICA INTRODUÇÃO À ANÁLISE ESTATÍSTICA VOLUME I Patrícia Pinto EDIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E VENDAS SÍLABAS & DESAFIOS - UNIPESSOAL LDA. NIF: 510212891 www.silabas-e-desafios.pt info@silabas-e-desafios.pt Sede: Rua

Leia mais

VARIEDADES COMPACTAS COM CURVATURA POSITIVA

VARIEDADES COMPACTAS COM CURVATURA POSITIVA VARIEDADES COMPACTAS COM CURVATURA POSITIVA Janaína da Silva Arruda 1, Rafael Jorge Pontes Diógenes 2 Resumo: O presente trabalho descreve o estudo das superfícies compactas com curvatura positiva. Um

Leia mais

Planificação Anual. 0,5 Geometria no plano e no espaço II. 32 Avaliações escritas e respetivas correcções. 5 Auto-avaliação

Planificação Anual. 0,5 Geometria no plano e no espaço II. 32 Avaliações escritas e respetivas correcções. 5 Auto-avaliação 3º Período 2º Período 1º Período AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Escola Secundária de Castro Daire Grupo de Recrutamento 500 MATEMÁTICA Ano lectivo 2012/2013 Planificação Anual Disciplina: Matemática

Leia mais

A integral definida Problema:

A integral definida Problema: A integral definida Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b], e tal que f(x) 0 p/ todo x [a, b]. Problema: Calcular (definir) a área, A,da região do plano limitada pela curva y

Leia mais

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : REGIÕES DO PLANO, INTEGRAIS DUPLAS E VOLUMES : 1(d), 1(f), 1(h), 1(i), 1(j).

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : REGIÕES DO PLANO, INTEGRAIS DUPLAS E VOLUMES : 1(d), 1(f), 1(h), 1(i), 1(j). MAT1153 / 2008.1 LISTA DE EXECÍCIOS : EGIÕES DO PLANO, INTEGAIS DUPLAS E VOLUMES (1) Fazer os seguintes exercícios do livro texto. Exercs da seção 1.1.4: 1(d), 1(f), 1(h), 1(i), 1(j). 2(b), 2(d) (2) Fazer

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Etremos de Funções Escalares. Eemplos Nos eemplos seguintes

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A TEMA 1 GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO I. 3º Teste de avaliação versão2.

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A TEMA 1 GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO I. 3º Teste de avaliação versão2. Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º no de Matemática TEM 1 GEMETRI N PLN E N ESPÇ I 3º Teste de avaliação versão Grupo I s cinco questões deste grupo são de escolha mqaúltipla. Para cada uma delas

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualiação: //003 ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC RESOLUÇÃO DA FICHA 3 SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS

Leia mais

2. Dados de Identificação Período letivo: 2009 Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica - ALGA Professor: Milton Procópio de Borba

2. Dados de Identificação Período letivo: 2009 Disciplina: Álgebra Linear e Geometria Analítica - ALGA Professor: Milton Procópio de Borba UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: ENGENHARIA MECÂNICA Missão do Curso: Formar engenheiros mecânicos com sólida formação técnica-científica, capazes

Leia mais

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) Mecânica e Ondas, 0 Semestre 006-007, LEIC Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) 1. O momento angular duma partícula em relação à origem é dado por: L = r p a) Uma vez que no movimento uniforme

Leia mais

, a equação. x, y x, y k. u, u, k. x, y 2, 3 k. 1, 2, k. Exemplo: Determina uma equação reduzida da reta que tem declive 3 e ordenada na origem 2.

, a equação. x, y x, y k. u, u, k. x, y 2, 3 k. 1, 2, k. Exemplo: Determina uma equação reduzida da reta que tem declive 3 e ordenada na origem 2. Escola Secundária de lberto Sampaio Ficha Formativa de Matemática Geometria I Inclinação e declive de uma reta no plano; ângulo de duas retas; retas perpendiculares. º no Equação vetorial da reta: Dado

Leia mais

G1 de Álgebra Linear I Gabarito

G1 de Álgebra Linear I Gabarito G1 de Álgebra Linear I 2013.1 6 de Abril de 2013. Gabarito 1) Considere o triângulo ABC de vértices A, B e C. Suponha que: (i) o vértice B do triângulo pertence às retas de equações paramétricas r : (

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Mat Geom Espacial

Exercícios de Aprofundamento Mat Geom Espacial 1. (Fuvest 015) No cubo ABCDEFGH, representado na figura abaixo, cada aresta tem medida 1. Seja M um ponto na semirreta de origem A que passa por E. Denote por θ o ângulo BMH e por x a medida do segmento

Leia mais

Proposta de Teste Intermédio Matemática A 11.º ano

Proposta de Teste Intermédio Matemática A 11.º ano GRUPO I. Vamos calcular o valor da função objetivo, L, em cada um dos vértices da região admissível. Vértice L O 0 0 L = 0 + 0 = 0 0 L = + 0 = L = + = C L = + = D 0 L = 0 + = função objetivo atinge o máimo,

Leia mais

UC: Análise Matemática II. Representação geométrica para Integrais Múltiplos - Volumes

UC: Análise Matemática II. Representação geométrica para Integrais Múltiplos - Volumes ETI / EI, 1 o Ano UC: Análise Matemática II Representação geométrica para Integrais Múltiplos - Volumes Elaborado de: Diana Aldea Mendes e Rosário Laureano Departamento de Métodos Quantitativos Fevereiro

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 9. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 9. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 9 1. Distância de um ponto a uma reta. 2. Distância de um ponto a um plano. 3. Distância entre uma reta e um plano. 4. Distância entre dois planos. oteiro 1 Distância de um ponto

Leia mais

1 Segmentos orientados e vetores, adição e multiplicação

1 Segmentos orientados e vetores, adição e multiplicação MAP2110 Modelagem e Matemática 1 o Semestre de 2007 Resumo 1 - Roteiro de estudos - 07/05/2007 Espaços vetoriais bi e tri-dimensionais (plano ou espaço bidimensional E 2, e espaço tridimensional E 3 )

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS De CASTRO DAIRE Escola Secundária de Castro Daire Grupo de Recrutamento 00 MATEMÁTICA Ano letivo 202/203 Planificação Anual Disciplina: Matemática A Ano: 0º Carga horária semanal:

Leia mais

2 Conceitos Básicos da Geometria Diferencial Afim

2 Conceitos Básicos da Geometria Diferencial Afim 2 Conceitos Básicos da Geometria Diferencial Afim Antes de iniciarmos o estudo das desigualdades isoperimétricas para curvas convexas, vamos rever alguns conceitos e resultados da Geometria Diferencial

Leia mais

Integral de linha de campo vectorial. Sejam : C uma curva dada por r(t) = (x(t), y(t), z(t)), com. e F : Dom( F ) R 3 R 3

Integral de linha de campo vectorial. Sejam : C uma curva dada por r(t) = (x(t), y(t), z(t)), com. e F : Dom( F ) R 3 R 3 Integral de linha de campo vectorial Sejam : C uma curva dada por r(t) = (x(t), y(t), z(t)), com t [a, b]. e F : Dom( F ) R 3 R 3 F = (F 1, F 2, F 3 ) um campo vectorial contínuo cujo Dom( F ) contem todos

Leia mais

Geometria Analítica. Geometria Analítica 28/08/2012

Geometria Analítica. Geometria Analítica 28/08/2012 Prof. Luiz Antonio do Nascimento luiz.anascimento@sp.senac.br www.lnascimento.com.br Conjuntos Propriedades das operações de adição e multiplicação: Propriedade comutativa: Adição a + b = b + a Multiplicação

Leia mais

Nome Cartão Turma Chamada

Nome Cartão Turma Chamada UFG Instituto de Matemática 215/2 POVA 2 16 de outubro de 215 8h3 1 2 3 4 5 81 3 y 811 onsidere a integral dupla iterada I = f(x,y)dxdy, em que o integrando é dado por f(x,y) = 4x y 2 x 2. 1. Determine

Leia mais

Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos

Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 205 EXAME DE MATEMÁTICA Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: material de escrita

Leia mais

2.1 Mudança de variáveis em integral dupla

2.1 Mudança de variáveis em integral dupla ! "! # $! % & #! ' ( $ Objetivos. Os objetivos desta Aula são: apresentar a ideia de mudança de variáveis no plano para calcular integrais duplas; usar as coordenadas polares para calcular a integral dupla

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o 2015-2016 DISCIPLINA / ANO: Matemática A 10ºano de escolaridade MANUAL ADOTADO: NOVO ESPAÇO 10 GESTÃO DO TEMPO Nº de Nº de Nº de tempos tempos tempos

Leia mais

Capítulo 6. Integrais de Superfície. Situando a Temática. Problematizando a Temática

Capítulo 6. Integrais de Superfície. Situando a Temática. Problematizando a Temática Capítulo 6 ntegrais de Superfície Situando a Temática Não sendo possível utilizar um instrumento adequado de medição, para conhecermos a área de uma superfície qualquer, precisamos nos deslocar sobre todos

Leia mais

6 AULA. Equações Paramétricas LIVRO. META Estudar funções que a cada ponto do domínio associa um par ordenado

6 AULA. Equações Paramétricas LIVRO. META Estudar funções que a cada ponto do domínio associa um par ordenado 1 LIVRO Equações Paramétricas 6 AULA META Estudar funções que a cada ponto do domínio associa um par ordenado de R 2 OBJETIVOS Estudar movimentos de partículas no plano. PRÉ-REQUISITOS Ter compreendido

Leia mais

3.2 Coordenadas Cilíndricas

3.2 Coordenadas Cilíndricas Exemplo 3.6 Encontre DzdV para D a região do espaço limitada pelos gráficos x = 1 z 2, x =, entre os planos y = e y = 1. Solução: observe que pela descrição da região de integração D, é mais conveniente

Leia mais

Plano Curricular de Matemática 6ºAno - 2º Ciclo

Plano Curricular de Matemática 6ºAno - 2º Ciclo Plano Curricular de Matemática 6ºAno - 2º Ciclo Domínio Conteúdos Metas Nº de Tempos Previstos Numeros e Operações Geometria Números naturais - Números primos; - Crivo de Eratóstenes; - Teorema fundamental

Leia mais

Análise Vetorial na Engenharia Elétrica

Análise Vetorial na Engenharia Elétrica nálise Vetorial na Engenharia Elétrica ula 13/03/09 1.3 - Medida algébrica de um segmento Segmento: um segmento é determinado por um par ordenado d de pontos. figura 1.8 apresenta um segmento Figura 1.8

Leia mais

Exercícios de testes intermédios

Exercícios de testes intermédios Exercícios de testes intermédios 1. Qual das expressões seguintes designa um número real positivo, para qualquer x pertencente 3 ao intervalo,? (A) sin x cos x (B) cos x tan x tan x sin x sin x tan x Teste

Leia mais

Capítulo 6: Transformações Lineares e Matrizes

Capítulo 6: Transformações Lineares e Matrizes 6 Livro: Introdução à Álgebra Linear Autores: Abramo Hefez Cecília de Souza Fernandez Capítulo 6: Transformações Lineares e Matrizes Sumário 1 Matriz de uma Transformação Linear....... 151 2 Operações

Leia mais

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

Equação Geral do Segundo Grau em R 2 8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................

Leia mais

Conteúdos 5, 6 e 7 de Fundamentos do Eletromagnetismo

Conteúdos 5, 6 e 7 de Fundamentos do Eletromagnetismo Conteúdos 5, 6 e 7 de Fundamentos do Eletromagnetismo Prof. Dr. Vicente Barros 5- O campo elétrico 6- Comportamento de uma carga pontual e um dipolo. 7- Lei de Gauss elétrica Antes de mais nada Vamos testar

Leia mais

Na figura acima, o vetor tem origem no ponto A e extremidade no ponto B. Notação usual: 1 O ESPAÇO R3

Na figura acima, o vetor tem origem no ponto A e extremidade no ponto B. Notação usual: 1 O ESPAÇO R3 VETORES E R3 Ultra-Fast Prof.: Fábio Rodrigues fabio.miranda@engenharia.ufjf.br Obs.: A maioria das figuras deste texto foram copiadas do livro virtual álgebra vetorial e geometria analítica, 9ª edição,

Leia mais

Aula Distância entre duas retas paralelas no espaço. Definição 1. Exemplo 1

Aula Distância entre duas retas paralelas no espaço. Definição 1. Exemplo 1 Aula 1 Sejam r 1 = P 1 + t v 1 t R} e r 2 = P 2 + t v 2 t R} duas retas no espaço. Se r 1 r 2, sabemos que r 1 e r 2 são concorrentes (isto é r 1 r 2 ) ou não se intersectam. Quando a segunda possibilidade

Leia mais

MAT Cálculo a Várias Variáveis I. Período

MAT Cálculo a Várias Variáveis I. Período MAT116 - Cálculo a Várias Variáveis I Integração Tripla Período 01.1 1 Exercícios Exercício 1 Considere a região = {(x, y, z) R 3 x + y z 1}. 9 1. Calcule o volume de.. Determine o valor de b de forma

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO. Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho. Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO. Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho. Departamento de Matemática e Ciências Experimentais AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação Anual de Matemática A 10º ano Ano Letivo

Leia mais