Competitividade bancária. condições para a redução de juros e expansão do crédito no Brasil

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1 Minuta Competitividade bancária. condições para a redução de juros e expansão do crédito no Brasil Gabriel Jorge Ferreira Confederação Nacional das Instituições Financeiras Presidente 1

2 Agosto de 2005 O fim da inflação e a reorganização do sistema... 3 As grandes mudanças que vêm ocorrendo no setor... 5 Qualidade do atendimento como fator de competição... 6 As áreas de reclamações e de melhorias:... 6 Consolidação do sistema financeiro A escala como fator de sobrevivência Concentração bancária brasileira ainda é baixa Disputa pelo consumidor de crédito estimula aquisições Grandes conglomerados e concorrência internacional No crédito, Brasil já supera média dos países em desenvolvimento Mudanças estimulam ampliação do crédito Melhorias no crédito ao consumidor: juros menores e prazos maiores Spreads no Brasil vêm caindo e podem cair mais Nas grandes operações, spreads semelhantes aos internacionais Porque os juros são elevados e impedem maior expansão o crédito Recolhimento compulsório Carga tributária Direcionamento obrigatório Governo, o grande tomador de crédito Inadimplência e recuperação de crédito Conclusões: o que fazer para reduzir juros e expandir o crédito

3 O fim da inflação e a reorganização do sistema Em 1989, quando a inflação no Brasil alcançava quase 1% ao dia, de 50 a 70 por cento das receitas bancárias passaram a ser geradas pelo float. Eram receitas inflacionárias, ou seja, decorriam de ganhos obtidos com a aplicação do dinheiro dos clientes durante sua permanência no banco, numa época em que esses recursos se desvalorizavam rapidamente, mesmo com mecanismos de aplicação diária. Essas receitas permitiam ao sistema bancário não cobrar tarifas pelos serviços, cobrindo os custos dos serviços com os ganhos de float, mas não estimulavam a competição entre as instituições. Em 1994 quando a inflação foi finalmente vencida, as receitas de float desabaram para 20% do total, percentual continuamente decrescente nos anos seguintes. Desde 1997, esses percentuais, estabilizaram-se entre 1 e 2 por cento do total da receitas, percentual compatível com os padrões internacionais. Hoje mais de 98% das receitas são provenientes da concessão de empréstimos e da prestação de serviços. 3

4 O Desafio com a Queda do Float As instituições tiveram de buscar fontes alternativas de receitas. Participação do Float na margem do Unibanco Evolução da Receita de Serviços e do Resultado da Intermediação Financeira do Unibanco (R$ MM) % % 20% % 2% 1% Queda na receita de float Receita de Serviços 2004 Res. Intermediação Financeira (sem var. Cambial)...foi compensada pelo aumento de receitas de serviços e resultado de intermediação financeira 5 Dos mais de 300 bancos existentes no País, na década de 60, muitos deixaram de existir e apenas 243 resistiram ao ambiente competitivo que se formou após o fim da inflação, em Nos últimos 11 anos - desde foram adquiridos, fundidos ou liquidados 44 bancos, de grande, médio e pequenos portes, públicos e privados. Hoje são cerca de 188 bancos atuando no Brasil. 4

5 As grandes mudanças que vêm ocorrendo no setor Mas não houve apenas redução do número de bancos nesse período. O setor bancário brasileiro mudou e continua mudando rápida e intensamente. Sinais externos evidentes dessa transformação são: novos participantes que incluem alguns dos mais fortes grupos empresariais nacionais e algumas das mais importantes instituições internacionais; regras diferentes seguindo modelos e padrões internacionais com as decorrentes dos Acordos de Basiléia II, reflexo positivo da globalização financeira. padrões de concorrência mais acirrados, em função das economias de escala e dos grandes investimentos em tecnologia dos concorrentes; parcerias com os diversos segmentos do comércio e da indústria para expansão dos serviços; maior diversidade de produtos e serviços; canais de distribuição mais rápidos; padrão de publicidade agressivo grande atenção à gestão e controle de riscos. Todas essas mudanças nos indicam que o sistema financeiro nacional está mais dinâmico, aberto e competitivo. 5

6 Qualidade do atendimento como fator de competição A melhoria da qualidade do atendimento bancário vem sendo fortemente buscada pelos bancos, pois constitui atualmente um fator de competição essencial ao sucesso das instituições. As áreas de maior concentração de esforços foram eleitas em função do mapeamento dos problemas nas áreas em que ocorrem. Esse trabalho contínuo e direcionado vem permitindo reduzir reclamações e aumentar a satisfação dos clientes. As áreas de reclamações e de melhorias: As manifestações dos clientes Reclamações % Canais internos Canais externos Tipo % Tipo % Cartão de Crédito 30 Conta-corrente Conta-corrente 16 Atendimento pessoal + telefônico 14 Seguros 13 Renegociação de dívidas Empréstimos e financiamentos Cheque Obs: Legislação x Fraudes Fonte: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander, Real ABN, HSBC, Safra e Bank Boston 15 As principais áreas de ação dos bancos para reduzir ainda mais essas reclamações foram: 6

7 Iniciativas do sistema bancário Atendimento Contratos Otimização das filas Qualidade da informação Confiabilidade no serviço Treinamento dos bancários Melhoria das estruturas físicas e acessibilidade das agências 20 Os bancos têm procurado implantar sistemas eficientes para receber reclamações, gerar soluções rápidas e alimentar o processo de melhorias contínuas do atendimento. Acompanham diuturnamente todos os canais em que a insatisfação dos clientes possa se manifestar, e buscam soluções para evitar suas causas: 7

8 Serviços de apoio aos clientes Agência - Cliente procura a agência para solucionar seu problema ou insatisfação Sistema de Ouvidoria Interna Canais diretos aos clientes: Telefone - SAC Internet ( ou chat) Ouvidoria Bacen Procon Imprensa Ministério Público Poder Judiciário Ranking Canais Internos Oportunidades Aprendizado Melhoria Fidelização Imagem Canais Externos São exemplos de serviços de atendimento aos clientes das principais instituições que atuam no Brasil: 12 Serviços de apoio aos clientes Atendimento ao cliente Real BB Responde Atendimento ao cliente HSBC Bank Boston por telefone Alô Bradesco Telefone 30 horas Central de soluções Santander Banespa Itaú Bankfone Apoio a clientes Internet Fale Conosco Ouvidoria Caixa 13 8

9 São exemplos de programas de qualidade para melhoria do atendimento: Programas para o bom atendimento Academia ABN AMRO Real Programa Multiplicação de Conhecimentos Horário Ampliado de Atendimento Qualidade Total de Agências Treinet - Programa Bradesco Atendimento Programa Qualidade Corporativa Programa A+ - Melhoria da Satisfação de Clientes Programa Atendimento Estrela 14 Os resultados dos esforços e dos investimentos na melhoria da qualidade do atendimento podem ser verificados pela queda dos índices de reclamações externas no Procon e no Banco Central, que já eram baixos quando comparados a outros setores. No Bacen, a média caiu de 3,49 por mil em 2002 para 2,59 por mil em No Procon-SP diminuiu de 0,16 para 0,07 por mil nesse mesmo período. 9

10 Resultados Índice de Reclamações - média mensal 3,41 3,49 0,16 0,09 Procon SP Bacen 2,79 2,59 0,09 0,07 "Os bancos mudaram seus procedimentos e melhoraram muito a forma de atender o consumidor. Essa postura, ajudou a melhorar muito a performance do setor no ranking de reclamações do Procon SP." Gustavo Marrone, Diretor Executivo do Procon SP, em Reclamações por 100 mil/média mês Bancos: Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Unibanco, ABN Real, Santander Banespa e Nossa Caixa (Procon) 16 Essas explicações são essenciais para entendermos as políticas adotadas pelos bancos, nos últimos 10 anos, para: 1. cobrir custos com tarifas; 2. diversificar e ampliar a escala de serviços; 3. melhorar continuamente o atendimento. 10

11 Consolidação do sistema financeiro A significativa consolidação do sistema financeiro brasileiro, ocorrida nos últimos anos acompanha tendência internacional. Bancos de todo o mundo consolidam-se por meio de fusões e aquisições, com a finalidade aumentar economias de escala para se manterem competitivos e suportar os elevados investimentos em tecnologia necessários à ampliação e diversificação de serviços. Das grandes instituições estrangeiras entraram no mercado brasileiro, após o processo de estabilização, algumas delas ficaram e cresceram e outras não resistiram à competição, optando por vender suas participações (Bilbao Viscaya, Fiat, Loyds, Sudameris). Consolidação do Sistema Financeiro Nacional Alguns bancos adquiridos, fundidos ou liquidados desde 1994 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil, S.A Banco Fiat Banco Zogbi SA Banco Bandeirantes BANEB BANERJ BANESPA BANESTADO BANFORT BBA Creditanstalt BEA BEG BCN Banco Bamerindus Banco Banorte S/A Banco BMD S.A Banco Cidade Banco Cindam S.A. Banco Crefisul S.A Banco do Progresso S.A. Banco Econômico Banco Inter-Atlantico S.A. Banco IOCHPE S.A. Banco Itamarati S.A. Banco Marka S.A. Banco Martinelli Banco Matrix S.A. Banco Multiplic S.A. Banco Nacional Banco Patente S.A. Banco Pontual S.A. Banco Real S.A. BEMGE BFB Banco Boavista CREDIBANCO CREDIREAL Lloyds TSB Group s Brazilian operations Banco Mercantil de São Paulo Banco Meridional Sudameris BEM Banco Fonte Cindam S.A

12 O Processo de Consolidação Dez/97 Dez/98 Dez/99 Dez/00 Dez/01 Banco Múltiplo Banco Comercial Banco de Investimento Banco de Desenvolvimento TOTAL Dez/ Dez/ Dez/ Total de Bancos Fonte: Banco Central do Brasil 11 A escala como fator de sobrevivência Num país com a dimensão do Brasil, o volume de investimentos em tecnologia para a prestação de serviços bancários é tão elevado que equiparou o sistema bancário brasileiro ao das maiores economias do mundo. em número de caixas eletrônicos, superando países como Japão e Reino Unido, e ficando abaixo apenas dos estados Unidos. 12

13 Somente em 2004, os investimentos do setor financeiro em infraestrutura de tecnologia e telecomunicações somaram R$ 12 bilhões, dos quais R$ 4,2 bilhões em Tecnologia da Informação. Para este ano, a previsão é que esse volume oscile entre R$ 4,5 bilhões e R$ 4,8 bilhões, em parte por conta dos investimentos alavancados pelo acordo e Basiléia 2 e a Lei Sarbanes Oxley. Esses valores dão uma idéia dos investimentos e da dimensão dos concorrentes envolvidos na competição do mercado bancário brasileiro. 13

14 Concentração bancária brasileira ainda é baixa A concentração bancária no Brasil evoluiu o suficiente para gerar economia de escala significativa para os grandes conglomerados financeiros, mas continua relativamente baixa quando comparada à verificada em outros países. Num gráfico com a concentração de lucros dos três maiores conglomerados de diversos países, apresentado em estudo do Banco Mundial, o Brasil ficou entre os últimos. Concentração: 3 maiores 100% Barreiras: Macroeconomia Entraves legais Tributação Subsídios Informalidade Eficiência Lucros 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Estados Unidos Brasil Filipinas Honduras Espanha Hungria Singapura Africa do Sul Trinidade Tobago Ghana China Cote d'ivoire M adagascar Haiti Fonte: Banco Mundial. São Paulo, 7 de junho de Noutro estudo elaborado pelo economista Roberto Troster, verifica-se que num ranking da participação nos ativos totais dos 3 maiores bancos de 74 países, o Brasil estava abaixo da média de 0,60, com um percentual de 0,40. Do total de 74 países estudados, 59 tinham grau de concentração maior do que o do Brasil e 12 mostravam menor concentração. 14

15 Disputa pelo consumidor de crédito estimula aquisições No Brasil e no exterior ocorreram grandes fusões e aquisições envolvendo instituições privadas nacionais estrangeiras. Esse movimento culminou, mais recentemente, com a aquisição de grandes financeiras pelos maiores conglomerados nacionais e estrangeiros para ampliar suas possibilidades de expansão do crédito no varejo, setor em que a competição é muito intensa atualmente, para não dizer agressiva, como evidenciam as notícias, os anúncios e a guerra dos promotores de vendas nas ruas. Aquisições no Segmento de Crédito ao Consumidor Losango Indusval (Valeu) CrediMatone Mercantil Finasa Continental Banco Ford Aymoré Finaustria Fiat Banco Intercap BCN CBD Banco Zogbi Lojas Americanas Lojas Salfer 15 15

16 Grandes conglomerados e concorrência internacional Os bancos que conseguiram sobreviver ao fim da inflação e à crescente concorrência, com a chegada dos novos competidores estrangeiros e a evolução das grandes instituições financeiras nacionais, apresentam atualmente padrões de eficiência e competitividade de nível internacional. São bancos que operam com escala nacional, vários deles com presença crescente em outros países e níveis de automação e de informatização equivalentes aos melhores padrões internacionais. Com essa estrutura sólida e competitiva, o Sistema Financeiro Nacional vem ampliando a concessão de crédito em volumes bem superiores ao do crescimento da economia, mesmo enfrentando as crescentes restrições impostas pelas elevadas taxas básicas de juros praticadas no País. No crédito, Brasil já supera média dos países em desenvolvimento Numa comparação do volume de crédito oferecido pelos sistemas bancários do Brasil e dos demais países em desenvolvimento, nosso País está pouco acima da média, mas podemos evoluir muito mais, se houver condições macroeconômicas favoráveis, além de regras e condições de atuação similares às internacionais. O volume de crédito no Brasil evoluiu recentemente de 23 para 27 por cento do PIB, percentual pouco superior à média dos países em desenvolvimento de 26%, embora tenhamos renda menor do que a média desses países. 16

17 Em qualquer parte do mundo, há uma relação direta entre renda per capta e volume do crédito em relação ao PIB. Quanto maior a renda da população, maior o volume de crédito, maior o volume médio de empréstimos e de depósitos no sistema bancário e vice-versa PIB per capta em US$ Crédito setor Privado/PIB Países desenvolvidos % Paises em desenvolvimento % Brasil (2003) % A Relação Crédito x Renda. Comandatuba - Abril de

18 Mudanças estimulam ampliação do crédito A atual expansão do crédito no Brasil sustenta-se no aumento da competitividade dos bancos, na busca de escala e num conjunto de mudanças macroeconômicas e institucionais importantes, entre os quais merecem destaque: Crédito e Desenvolvimento Medidas para aumentar oferta e reduzir custo do crédito: Nova Lei de Falências; Cédula de Crédito Bancário; Compensação (netting) e liquidação de obrigações no âmbito do sistema financeiro; Obrigação do devedor de depositar valores incontroversos; Correspondentes bancários; Programas de microfinanças; Reformulação da Central de Risco de Crédito; Crédito Consignado; Reforma tributária, reduzindo cunha fiscal nas transações financeiras. 30 É efetivamente uma conquista muito importante para o País, o fato de termos ampliado a concessão de empréstimos e a população bancarizada, levando os serviços bancários e crédito às faixas de renda menores e aos lugares mais longínquos deste País, mesmo com as limitações impostas pela baixa renda per capta brasileira e pela política monetária, 18

19 % Crédito/PIB Há um grande potencial de crescimento de Crédito no Brasil Brasil Canadá Chile Alemanha Israel Coréia EUA Malásia G-7 Penetração de Crédito: Chile Vs Brasil (% do PIB) 52% 54% 60% 63% 64% 62% 63% 66% 66% 67% 63% 31% 30% 25% 26% 27% 25% 27% 26% 23% 26% 27% Chile Brasil 22 Estatísticas do BC mostram que foi de 8,4% o crescimento das operações de crédito no primeiro semestre deste ano, em função principalmente da expansão dos financiamentos com recursos livres, que aumentaram 13,1%. Houve aumento de 20,9% nas operações com pessoas físicas. Em junho, o volume de crédito atingiu R$ 525,5 bilhões, ou 27,7% em relação ao PIB. A retomada do crédito pelo sistema financeiro fica absolutamente evidente nos últimos três anos. Saímos de um volume total de operações de crédito equivalente a 23,9% do PIB em 2002, para 25,8% em 2003, 26,2% em dezembro de 2004 e chegamos agora os 27,7%. 19

20 Competição e parcerias levam bancos a disputarem clientes de baixa renda A Associação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços ao Consumo (Aneps) estima que a concorrência pelo consumidor de crédito espalhou cerca de 10 mil vendedores pelas ruas da região central das grandes capitais do País que atuam como promotores do empréstimo popular, numa das concorrências mais agressivas já assistidas em nosso país. Afora o crédito ao consumidor disputado arduamente nas ruas das principais cidades brasileiras, o sistema bancário brasileiro está conseguindo atender parcelas expressivas dos 45 milhões de brasileiros que, até o início deste século, não tinham acesso ao sistema pelas mais razões geográficas econômicas. Para isso, vem utilizando um sistema inédito no mundo e que já é objeto de pesquisa por parte de muitos países. O acesso dessas dezenas de milhões de brasileiros aos serviços bancários foi acelerada a partir do momento que o Banco Central permitiu aos bancos implantarem o sistema de correspondente bancário, com a Resolução 2.707, de março de Vou apenas sintetizar alguns dados das duas maiores redes desses serviços: o Banco Postal e a Caixa Aqui. São lojas dos Correios, lotéricas, supermercados, farmácias, estabelecimentos do comércio varejista que formam com as agências 20

21 e postos de serviços bancários a mais ampla rede de acesso a serviços bancários básicos do planeta. Objetivo: oferecer produtos e serviços financeiros básicos à população de baixa renda em áreas muitas vezes distantes e que não apresentam a menor viabilidade para instalação de agências nos moldes tradicionais. Trata-se um investimento de aproximadamente RS$ 2 bilhões, para alcançar parcela significativa da sociedade que apresenta renda demasiadamente baixa e vive em regiões cuja escala de serviços não justifica a instalação de serviços bancários nos moldes tradicionais de agência. Iniciativas como as do Banco Postal parceria dos Correios com o Bradesco - já tiveram unidades de atendimento inauguradas em dos municípios antes desassistidos, beneficiando 13,5 milhões de pessoas com serviços bancários, criando novas oportunidades de geração de renda, de produção e de emprego nesses locais e evitando o deslocamento para outros municípios de milhões de brasileiros para efetuar compras e pagar contas. O Banco Postal tem hoje agências e está presente em dos municípios brasileiros Dos 3,5 milhões de brasileiros bancarizados pelo Banco Postal, 82,9% ganham até 3 salários mínimos. Sendo que 36,7% ganham até 1 salário mínimo. 21

22 Já o sistema de Caixa Econômica Federal, denominado Caixa Aqui, através de lotéricas e USL aumentou a presença dessa instituição de para municípios, onde vivem hoje 159 milhões de brasileiros. Com o sistema de agência, CEF só estaria presente em municípios onde vivem 120 milhões de brasileiros. O sistema Caixa Aqui abriu, de maio de 2003 a março de 2005, 2,8 milhões de novas contas em locais antes desassistidos de serviços bancários. Entre 2000 e 2004, o acentuado processo de bancarização em curso no País permitiu aumentar o número de contas correntes de 55,8 milhões para 73,9 milhões e o de contas de poupança de 45,8 milhões para 67,9 milhões. Entre 2003 e 2004 houve crescimento de 3% no número de contas correntes e de 9% no número de contas de poupança. São percentuais muito expressivos e superiores ao crescimento da população, evidenciando o acesso de uma parcela cada vez maior de brasileiros ao sistema bancário. Resultados de diversos setores superam os dos bancos Os bons resultados do sistema bancário, num ano de crescimento econômico como 2004, foram facilmente superados por outros setores. Só para citar alguns exemplos, setores como bebida, fumo, energia elétrica e mineração, apresentaram margem de lucro (lucro em relação às receitas) superior à dos bancos no ano passado. Siderurgia, mineração, transportes, petróleo e papel tiveram rentabilidade (lucro líquido em relação ao patrimônio líquido) maior do que a obtida pelas instituições financeiras no ano passado. 22

23 Margem = lucro/receita total 35 Barreiras: 30 30,9 Macroeconomia Entraves legais Tributação ,9 18,1 Subsídios Informalidade Eficiência Lucros ,5 3,8 Bancos Agricultura Bebidas e Fumo Energia Elétrica 6,9 Farmacêutica e Cosméticos Mineração 10,4 Média. São Paulo, 7 de junho de Rentabilidade = lucro/pl 40 36,0 35,7 35,6 33,6 Barreiras: Macroeconomia ,2 Entraves legais Tributação ,6 22,4 22,2 21,0 15,1 Subsídios 15 Informalidade Eficiência Lucros Ban cos Sid erurg ia Tra nsp orte Pap el Fonte: Folha SP São Paulo, 7 de junho de

24 Melhorias no crédito ao consumidor: juros menores e prazos maiores Em função do aumento da competitividade, de mudanças nas regras institucionais, está ocorrendo em nosso País um fenômeno extremamente positivo para os tomadores de crédito, que é a melhoria da qualidade do crédito, seja pelo aumento dos prazos, seja pela redução das taxas de juros. Verifica-se uma redução substancial da participação das linhas de crédito com custos mais elevados e prazos mais curtos, como do cheque especial. Paralelamente, há uma forte ampliação das linhas de crédito pessoal de prazo mais longo com taxas mais baixas como as do crédito em consignação e o financiamento de veículos. 3a. Transição Volume x Spreads Operações com prazos mais longos e financiamento ao consumo estão crescendo, alterando o mix de crédito 11% 13% 30% 28% 35% 20% 35% 36% 77% 50% 37% 30% Cheque Especial CDC CPP Fonte: Controladoria Unibanco 20 24

25 O crédito do cheque especial, que até 1998 representava 77% do total, hoje significa 30% e sua tendência continua decrescente. Já o crédito pessoal - que antes representava 11% do total - teve sua participação elevada para 36%. Esses números são do Unibanco, mas acredito que o sistema como um todo apresente percentuais similares. Spreads no Brasil vêm caindo e podem cair mais Os spreads - receitas da aplicação menos custos de captação, equivalente ao lucro bruto ou líquido das empresas não bancárias no Brasil já declinaram significativamente e devem se aproximar de padrões internacionais, na medida em que as condições da intermediação financeira do nosso País também forem similares à dos países mais desenvolvidos. Barreiras: Macroeconomia Entraves legais Tributação Subsídios Informalidade Eficiência Evolução do spread Lucros 0 Spread de operações préfixadas em dezembro Pessoa Jurídica Pessoa Física. São Paulo, 7 de junho de

26 Estudo recente, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, com base numa amostra de bancos responsável pela concessão de 58% do volume de crédito bancário em 2003, revelou que o spread líquido das operações de crédito no Brasil, em 2003, era de 11,22% para as pessoas físicas e de 1,84% para as pessoas jurídicas. Para o total das operações de crédito, juntando pessoas físicas e jurídicas, esse spread era de 6,79%. Nas grandes operações, spreads semelhantes aos internacionais No Unibanco, instituição em que trabalho, verificamos que as grandes operações para empresas do Atacado apresentavam no final do ano passado as seguintes taxas de spread: 1,96% nas operações de trade finance, 1,36%; nas de vendor, 1,73%, nas de capital de giro, 2,41% e nas de Finame, 2,02%. Spreads Principais Produtos de Atacado Para as empresas do Atacado, os spreads já estão em níveis internacionais Base: Dezembro 2004 Spreads a.a. 1,96% 1,73% 2,41% 2,02% Trade Finance Vendor Capital de Giro Finame Fonte: Controladoria Unibanco 21 26

27 Porque os juros são elevados e impedem maior expansão o crédito Temos consciência de que o volume do crédito em nosso País embora crescente ainda é muito pequeno. Em outros países varia de 60 a 120 por cento do PIB, enquanto no Brasil, só recentemente evoluiu de 23 para 27 por cento do PIB. Justamente por essa razão o Brasil oferece um potencial bem maior do que o atualmente explorado. Crédito/PIB Há um grande potencial de crescimento de Crédito no Brasil % Brasil Canadá Chile Alemanha Israel Coréia EUA Malásia G-7 Penetração de Crédito: Chile Vs Brasil (% do PIB) 52% 54% 60% 63% 64% 62% 63% 66% 66% 67% 63% 31% 30% 25% 26% 27% 25% 27% 26% 23% 26% 27% Chile Brasil 22, que v As elevadas taxas de juros são um obstáculo a uma expansão segura do crédito que nos permita chegar aos níveis mais elevados entre os países emergentes. Entre as conseqüências negativas dos juros altos, temos: 27

28 Conseqüências de juros altos Iniqüidade: Ineficiência e iniqüidade Ineficiência: Consumo limitado Investimento baixo Crescimento restringido Desemprego alto Inadimplência elevada Desenvolvimento perdido Crédito/PIB Taxas mais altas Menos alternativas Garantias limitadas Passíveis de agiotagem Menor alavancagem Maior vulnerabilidade Países de Renda Média Brasil. São Paulo, 7 de junho de 2005 Países de Renda Alta 26 Entre as causas dos altos juros praticados nos empréstimos no Brasil listadas por especialistas nacionais e estrangeiros como diretorgeral do BIS (espécie de banco central dos bancos centrais), o canadense Malcom Knight,ao participar recentemente de um seminário na sede do Banco Central, em Brasília estão: 1. Recolhimento compulsório O elevado recolhimento compulsório que é a parcela dos depósitos que os bancos são obrigados a manter deposita no Banco Central. Estamos falando de um montante de recursos equivalente a 7% do PIB, que poderiam ser canalizados para o setor produtivo e ficam esterilizados no Banco Central. 28

29 Compulsórios Limitam o crescimento de crédito 30% 29% Compulsórios/PIB 9% 8% 28% 27% 26% Crédito/PIB 7% 6% 25% 5% 24% 4% 23% jun/00 set/00 dez/00 mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 3% 25 O alto percentual de recolhimento obrigatório aplicado aos depósitos a vista, a prazo e de poupança no Banco Central representam um fator de encarecimento e de inibição do crédito, que limita sua expansão e compromete a competitividade do sistema bancário brasileiro. Podemos ter uma idéia comparativa do excesso de recolhimento compulsório em nosso País, se verificarmos que, em 2004, ele representou 0,2% dos meios de pagamento no Canadá, 8,4% no Japão, 0,3% no Reino Unido, 3,4% nos Estados Unidos e 28,4% no Brasil. Não há o que discutir. Os números são muito evidentes. O compulsório representa uma distorção muito negativa para a expansão do crédito e a competitividade dos bancos e da economia no Brasil, uma vez que onera o custo País. 29

30 Compulsórios em outros países - % do M Canadá 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% Japão 1,7% 3,9% 5,0% 8,0% Reino Unido 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% EUA 3,5% 3,4% 3,2% 3,3% Brasil 26,2% 24,9% 28,2% 27,4% 0,2% 8,4% 0,3% 3,4% 28,4% Carga tributária A segunda causa das altas taxas de juros praticadas no Brasil é que temos a mais elevada carga tributária sobre a intermediação financeira existente no planeta. No percurso entre o poupador, a instituição e o tomador, os recursos sofrem sucessivas incidências de impostos como IOF, CPMF, PIS, Cofins, Imposto de Renda e Contribuição Social, com alíquotas excessivas e uma racionalidade discutível. Essa tributação é agravada num cenário de juros baixos porque alguns tributos, como CPMF e IOF, têm alíquotas fixas e, portanto, bloqueiam juros abaixo de um determinado patamar. Para baixar os juros é urgente racionalizar a tributação sobre a intermediação 30

31 financeira. Não se trata de reduzir impostos para os bancos, mas de desonerar o tomador de empréstimo e não obrigar as instituições a elevarem os custos de captação em demasia para garantir ao investidor remuneração líquida atrativa. Numa operação de grande porte, em que o banco captasse recursos com a colocação de um CDB de 360 dias à taxa de 20% para sustentar uma operação de capital de giro no mesmo período a 21,2%, o investidor não receberia os 20%, mas apenas 13,72% líquidos, depois de descontados os impostos. O tomador, contudo, pagaria 23,48% e não 21,2%. Da diferença de 8,58 pontos percentuais entre os 23,48% cobrados do tomador e os 13,72% líquidos recebidos pelo investidor, o governo fica com 7,58% e o banco com 1,0% para cobrir os custos e os riscos das operações re remunerar seu capital. Do seu rendimento bruto, o investidor pagaria 20% de IR, 9,25% de PIS e Cofins, e ainda recolhe mais 0,38% sobre o valor resgatado a título de CPMF. Para completar, o tomador do empréstimo ainda é tributado em mais 0,38% de CPMF sobre o principal mais juros e ainda paga 1,82% de IOF. Reparem que não estou mencionando aqui os tributos que incidem sobre o banco. 31

32 Cunha Fiscal (360 dias) Operação CDB 20% aa por 360 dias Capital de Giro 21,2% aa por 360 dias Spread Bancário 1% aa Banco Remunera 20,00% Banco Cobra 21,20% IR (20,0% sobre rendimento bruto) 4,00% PIS/COFINS (9,25% sobre rendimento bruto) 1,85% CPMF (0,38% sobre principal + juros) 0,46% IOF (1,5% sobre principal + juros) 1,82% CPMF (0,38% sobre valor resgatado) 0,43% Investidor Recebe 13,72% Diferencial Spread Impostos Tomador Paga 23,48% 8,58% a.a 1,00% a.a 7,51% a.a 29 Não existe carga tributária similar no planeta e quem paga essa conta irracional é o tomador de empréstimo. 3. Direcionamento obrigatório A terceira maior distorção que faz com que a taxa de juros no Brasil seja uma das mais elevadas do mundo é o direcionamento obrigatório do crédito. Os bancos podem, aplicar livremente no Brasil 5% dos depósitos de poupança, 20% dos depósitos a vista e 77% dos depósitos a prazo. 32

33 Compulsório e Recursos Direcionados Depósitos Poupança (%) 65,0 Depósitos a Vista (%) 45,0 20,0 25,0 20,0 10,0 5,0 8,0 Compulsório - em espécie, TR + juros de 6,17% a.a. Compulsório -em espécie, taxa Selic Financiamento Imobiliário Recursos Livres Compulsório - sem remuneração Compulsório taxa Selic -Crédito Rural 2,0 Microcrédito Recursos Livres Depósitos à Prazo (%) 77,0 15,0 8,0 Compulsório - Vinculação de Títulos Compulsório - em espécie, taxa Selic Recursos Livres 28 Isso significa que 37% dos recursos totais emprestados pelo sistema estão direcionados para repasses do BNDES, para a área rural e para a habitação. 33

34 Total de recursos direcionados do sistema R$ Bilhões % 38% 40% 37% 37% Dez-02 Jun-03 Dez-03 Jun-04 Dez-04 BNDES - Direto e Repasses Rural Habitação Recursos direcionados / Total de crédito do sistema 27 Não entramos no mérito desse direcionamento. Apenas enfatizamos que, em economia, políticas de direcionamento têm um custo de oportunidade que restringe e encarece o custo das demais operações. 4. Governo, o grande tomador de crédito O ajuste fiscal é o quarto fator que terá grande impacto na expansão e melhoria das condições de crédito para o setor privado. Na medida que o governo deixar de ser o grande tomador de crédito da economia, permitirá ao setor privado maior acesso a recursos com juros menores. 34

35 De 1994 até 2003, na medida em que a divida pública aumentou, o crédito ao setor privado diminuiu. O crédito voltou a aumentar em 2004, na medida que a dívida publica começou a ser reduzida. Quanto mais recursos o setor público absorve, menos sobra para o setor privado. Em 1994 o credito representava 121% da dívida pública. No final do ano passado representava 51%, em função do elevado crescimento da dívida pública até Ajuste Fiscal Aumentará Crédito ao Setor Privado. Comandatuba - Abril de

36 5. Inadimplência e recuperação de crédito A falta de mecanismos legais eficientes que permitam aos bancos recuperar o crédito concedido quando há inadimplência, seja pelo excesso de recursos protelatórios ao pagamento, seja pela demora excessiva na execução de contratos bancários, aumentam severamente o custo do crédito e estimula a própria inadimplência. Processos de cobrança demoram meses, às vezes anos, onerando toda estrutura do Judiciário e do setor bancário. Esse é o quinto fator que onera e limita a expansão do crédito no Brasil. Linhas de crédito com garantias executáveis, como o financiamento de veículos e o crédito consignado apresentam taxas de, respectivamente, 36,7% e 37,1% ao ano, enquanto outras linhas de crédito ao consumidor ficam na faixa de 74,4% e a do cheque especial alcança 146% ao ano. Há uma relação muito direta e objetiva mostrando que, quanto maior o respeito e a eficiência na execução de garantias, menores são as taxas de juros. O Governo e o Congresso vêm aprovando leis com essa finalidade para reduzir as taxas de juros, mas o Judiciário ainda tem dificuldade em entender os graves prejuízos que a morosidade do processo judicial e o desrespeito aos contratos causam ao País e aos tomadores de crédito. 36

37 Para auxiliar na superação desse entrave, após mais de 10 anos de discussão, foi aprovada recentemente a Lei de Recuperação de Empresas e de Falências, que ainda não produziu efeitos e exigirá muito trabalho do Judiciário para adaptar-se aos seus dispositivos, garantindo eficiência aos processos judiciais recuperação de empresas e de falências. Conclusões: o que fazer para reduzir juros e expandir o crédito Na visão dos especialistas brasileiros e estrangeiros, compulsório, carga tributária, direcionamento de recursos e dívida pública elevados e incerteza de recebimento são as distorções que explicam as altas taxas de juros, os spreads e baixo percentual de crédito existentes no Brasil. Há reconhecimento internacional em relação à crescente competitividade do sistema bancário. Juros e spreads no Brasil só alcançarão padrões internacionais quando removermos as distorções que encarecem o custo do dinheiro e que limitam a expansão do crédito para o setor privado. Os bancos não precisam, não desejam e nem fomentam juros altos. Eles se adaptam às circunstâncias, como se adaptaram à inflação e à turbulência macroeconômica do passado. O cenário de juros baixos é o almejado e mais conveniente para os bancos expandirem suas atividades com segurança, como vêm frisando sucessivos dirigentes e representantes do setor financeiro, entre os quais me incluo. 37

38 Se tivermos carga tributária, recolhimento compulsório, direcionamento sobre depósitos e capacidade de recuperação de créditos similares aos dos demais países, poderemos rapidamente duplicar o atual volume de crédito. Essa elevação do crédito criará um diferencial competitivo altamente favorável ao Brasil na comparação com os demais países em desenvolvimento. Nosso sistema bancário está plenamente apto e sólido para realizar essa expansão. A expansão do crédito certamente contribuirá para o crescimento da economia e melhoria das condições de vida da sociedade, dandolhe aceso a bens e serviços essenciais ao seu bem estar. Com essa certeza, encerro minha modesta exposição e colocome à disposição dos senhores para as questões que desejarem abordar. 38

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