O Plano Real. Economia Brasileira 12. Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Plano Real. Economia Brasileira 12. Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos"

Transcrição

1 O Plano Real Economia Brasileira 12 Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos

2 Plano Real - 1 apresentado em dezembro/93, continha dois pontos fortes: ajuste fiscal; e, novo sistema de indexação que levaria a uma nova moeda. principais pontos do ajuste fiscal: elevação geral de impostos de 5%; contingenciamento da receita fiscal: 15% do volume arrecadado iria para o Fundo Social de Emergência. corte de US$ 7,0 bilhões nas despesas de custeio e no investimento público, bem como nas empresas estatais. fevereiro de 94 : URV, vinculada ao dólar na paridade 1:1. contratos, impostos e preços expressos em URV e liquidados em cruzeiros reais. 2

3 Plano Real - 2 julho/94 - criada nova moeda, denominada real, cujo valor coincide com o da URV: R$ 1,00 = US$ 1 = CR$ 2.750,00 governo não fez congelamento de preços, e os preços começaram a declinar. ancora cambial: liberação de importações, redução de alíquotas do imposto aduaneiro provocou redução nos preços de produtos industriais e agrícolas pela concorrência no mercado interno. ancora monetária: política monetária restritiva. 3

4 Plano Real - 3 compulsório de 100% sobre as novas captações de recursos pelo sistema financeiro. expansão monetária rigidamente controlada. juros elevados para inibir consumo e conter estocagem especulativa. convergência dos preços aos padrões internacionais, mais rápida para os produtos que para os serviços. grande entrada de recursos do exterior provocou queda nas cotações da moeda estrangeira - paridade alcançou R$ 0,85=US$

5 Plano Real 4 elevação de 28% no consumo de produtos básicos, em conseqüência da estabilização. crescimento das importações no segundo semestre de 94 provocou criação de um déficit comercial no início de câmbio: introdução do sistema de bandas cambiais, em abril/95, provoca severa perda de reservas no primeiro semestre de 95, superada rapidamente. último trimestre de 95 em diante: aumentou ingresso de recursos no país. ingresso de capitais permitiu financiar o déficit de transações correntes, cerca de US$ 12 bilhões em 97. 5

6 Indicadores - 1 crescimento da dívida interna, provocada pela emissão títulos para enxugar o mercado (US$ 108 bilhões em 94 para US$ 326 bilhões em 1998). inflação baixando persistentemente, de 1.173% em 94, para 4,8% em 97 e 0% a.a. em investimentos estrangeiros subiram para US$ 59,3 bilhões no período. balança comercial ancora cambial contribuiu para que o superávit de US$ 10 bilhões em 94 se transformasse em um déficit de US$ 8,4 bilhões em

7 Evolução do PIB US$ Milhões Fonte: Banco Central 7

8 Taxas de Variação do PIB setorial , ,1 1,9 1,3 3,3 3,1 2,3 4,7 2,6 1,3 0,9 2,0 2,2 4,8 3,8 5,8 5,5 1,8 2,6 1, ,8-1,0-0,5-2, Fonte: Banco Central Agropecuária Indústria Serviços 8

9 Invest. Estrangeiros US$ milhões IED IEP Fonte: Banco Central 9

10 Inflação Anual IGP/DI , , , ,41 5,81 8,69 9,86 0 0, Fonte: Banco Central 10

11 Indicadores - 2 em 1998: déficit comercial de US$ 6,6 bilhões. crescimento do PIB passou de 5,9% em 94 para, no máximo, 1% em elevação do desemprego: de 5,4% da PEA para 8 % em 98. déficit orçamentário nominal: de 7,2% para 7,8% do PIB em 98. déficit em conta corrente: evoluiu de 0,3% para 4,1% do PIB, atingindo US$ 34,9 bilhões em

12 Relação Exportações/PIB 14% 13,14% 12% 11,42% 10% 8% 6,59% 6,56% 8,95% 9,15% 6% 6,16% 6,49% 4% 2% 0% Fonte: Banco Central 12

13 As Reformas Estruturais 1 aprovação, entre 1995 e 1998, de um conjunto de emendas à Constituição: quebra do monopólio estatal do petróleo; quebra do monopólio das telecomunicações; criação das Agências Reguladoras (Energia Elétrica, Petróleo e Tele-comunicações) privatização das empresas estatais de energia elétrica; estatuto da mineração: empresas estrangeiras voltam ao setor. 13

14 As Reformas Estruturais 2 privatização de empresas públicas no valor de US$ 54 bilhões. previdência social - várias causas de déficit persistente: aumento da expectativa média de vida. aposentadorias especiais: políticos, magistrados, etc. pequena contribuição de funcionários públicos. concessão de benefícios a não contribuintes. ineficiência administrativa. 14

15 As Reformas Estruturais 3 reforma da previdência prevista para dois estágios: supressão de privilégios e fim da aposentadoria por tempo de serviço; e, modificação mais profunda, com redução do teto de aposentadoria, introdução do sistema complementar e cobrança de contribuição de inativos. a segunda etapa deveria ser cumprida com a maior brevidade, antes de 2.004, sob pena do sistema voltar a ser inviável. grande dificuldade de aprovação da reforma administrativa. 15

16 As Reformas Estruturais 4 objetivo da reforma administrativa era de revogar o princípio de estabilidade para funcionários públicos, para permitir uma redução nas despesas de custeio dos estados. houve grande resistência às reformas, por parte do funcionalismo e da oposição. reforma foi aprovada, bem como a lei complementar correspondente, mas não ocorreu a desejada redução do tamanho da máquina estatal. já em 1998 constatava-se que além dessas mudanças seria necessário promover uma reforma tributária, a reforma do judiciário e uma reforma política. 16

17 Comércio Exterior US$ milhões Balança Comercial Balanço de Serviços Conta-Corrente Fonte: Banco Central 17

18 O Setor Financeiro 1 a queda da inflação e desaparecimento do floating como receita importante (US$ 9,0 bilhões em 1993 para US$ 450 milhões em 1995). redução da participação do setor no PIB, de 26%, para cerca de 7% em aumento na inadimplência e dificuldades de liquidez para diversas instituições. em 1995 surgiu o PROER para estimular a fusão e incorporação de bancos e fortalecimento do sistema. na sequência foi criado o PROES, para acelerar o processo de saneamento dos bancos comerciais estaduais. 18

19 O Setor Financeiro 2 a partir do PROER, ocorreu um ingresso maciço de players internacionais no setor, via aquisições: Unibanco adquiriu o Banco Nacional; Santander - Banco Geral do Comércio e Banco Noroeste; Excel adquiriu o Banco Econômico; BBV absorveu o Excel Econômico; HSBC Bamerindus; Caixa Geral de Depósitos absorveu o Bandeirantes. Banco ABN-Amro comprou o Banco Real. ocorreu também a privatização de bancos estaduais, que se constituíam em verdadeiras fontes de emissão de recursos: Banerj, Credireal, BEMGE, Meridional e Banespa. 19

20 O Setor Financeiro 3 Bradesco adquiriu o BCN, Boa Vista e, posteriormente o Banco Mercantil de S. Paulo, o Banco Cidade de S. Paulo e incorporou o BBV. Itaú adquiriu o BFB, os estaduais BEMGE, Credireal e BANERJ e, posteriormente, o BBA. UNIBANCO absorveu o Banco Bandeirantes, trocando ações com a Caixa Geral de Depósitos. leilão de privatização do Banespa foi vencido pelo Banco Santander. O Banco SUDAMERIS absorveu o Banco América do Sul, sendo posteriormente transferido para o ABN-Amro. 20

21 O Setor Financeiro 4 também na área de bancos de investimento, ocorreu a entrada de players estrangeiros: Credit Suisse/ 1st Boston - Garantia; Nations - Banco Liberal Bank of America UBS - Banco Omega ; American Express - Banco SRL. em 2002/03 verificou-se uma reversão na tendência de internacionalização do sistema financeiro, com a saída de várias instituições. Em 2005/06 o processo de aquisições voltou a ser reforçado, com a venda do Lloyd s Bank para o HSBC, a transferência do Bank Boston (Bank of America) para o Banco Itaú, a venda do Banco Pactual para o UBS. 21

Eficiência no Setor Bancário Brasileiro: a experiência recente das fusões e aquisições

Eficiência no Setor Bancário Brasileiro: a experiência recente das fusões e aquisições Eficiência no Setor Bancário Brasileiro: a experiência recente das fusões e aquisições XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA Recife, Dez 2007 Luiz Fernando de Paula (FCE/UERJ) João Adelino de Faria (FCE/UERJ)

Leia mais

O Brasil no Sistema Monetário Internacional

O Brasil no Sistema Monetário Internacional O Brasil no Sistema Monetário Internacional Roteiro da Apresentação O Brasil no Padrão-Ouro e no sistema de Bretton Woods. A Dívida Externa e as Crises de Balanço de Pagamentos. A Abertura Financeira dos

Leia mais

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Hildo Meirelles de Souza Filho Ciclos do crescimento 1947-1980, taxas de crescimento do PIB 15,0 10,0 5,0-1948 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968

Leia mais

Economia Brasileira Curso DSc - BNDES

Economia Brasileira Curso DSc - BNDES Economia Brasileira Curso DSc - BNDES Parte 4 O 1º Governo FHC: Plano Real Prof. Antonio Carlos Assumpção As 3 Fases do Real 1) ortodoxia - ajuste fiscal PAI (Plano de Ação Imediata 1993) corte de gastos

Leia mais

Bancos Europeus no Brasil: razões e resultados da onda recente * Luiz Fernando Rodrigues de Paula **

Bancos Europeus no Brasil: razões e resultados da onda recente * Luiz Fernando Rodrigues de Paula ** Bancos Europeus no Brasil: razões e resultados da onda recente * Luiz Fernando Rodrigues de Paula ** O texto a seguir é um resumo elaborado pelo próprio autor do artigo Determinantes e impactos da recente

Leia mais

Cenários para Doméstico - Político e Econômico Global EUA e China

Cenários para Doméstico - Político e Econômico Global EUA e China Cenários para 2017 2018 Doméstico - Político e Econômico Global EUA e China 1 O FIM DE UM CICLO... 2 ... O INÍCIO DE OUTRO 3 Cenário Doméstico Político e Econômico 4 Cenário AGENDA PESADA Principais TEMAS

Leia mais

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Conceitos-chave 2. Vulnerabilidade externa estrutural 3. Perspectivas 2 1 Conceitos-chave Modelo liberal

Leia mais

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 1 INFLAÇÃO: DEFINIÇÃO E ABRANGÊNCIA DESSE FENÔMENO Inflação é a situação de aumentos contínuos

Leia mais

O Papel da Indústria de Fundos Brasileira na Promoção do Desenvolvimento Econômico Sustentado. São Paulo, 06 de julho de 2006

O Papel da Indústria de Fundos Brasileira na Promoção do Desenvolvimento Econômico Sustentado. São Paulo, 06 de julho de 2006 O Papel da Indústria de Fundos Brasileira na Promoção do Desenvolvimento Econômico Sustentado São Paulo, 06 de julho de 2006 Relação Moedas x Ouro - 01/1999=100 Cotação Ouro (onça-troy) - 100=12/2000 270

Leia mais

PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. Bruno Leonardo

PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. Bruno Leonardo PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Bruno Leonardo PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA 1 Nível de atividade Econômica: Estamos saindo da recessão? Quais as perspectivas para os próximos

Leia mais

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada 1. A economia japonesa após a guerra - Esforço de guerra destruiu a indústria local pela falta de estoques de reposição e investimentos

Leia mais

GOVERNO DILMA 1 ( )

GOVERNO DILMA 1 ( ) 1 INÍCIO DA GESTÃO DILMA Manutenção de Mantega na Fazenda Tombini (servidor de carreira) no Bacen Inflação acima do centro da meta (abaixo do teto) Ampla base de apoio político Compromisso de redução dos

Leia mais

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 I. A EMPRESA O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952, pela Lei n.º 1.628, como Autarquia

Leia mais

Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Realizada entre os dias 12 e 13 de junho de 2008 Divulgada em 17 de junho de 2008

Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Realizada entre os dias 12 e 13 de junho de 2008 Divulgada em 17 de junho de 2008 Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Realizada entre os dias 12 e 13 de junho de 2008 Divulgada em 17 de junho de 2008 Os bancos ampliaram o teto de taxa de juros para 2008. Os resultados

Leia mais

31 de Março de Sumário Executivo. Banco Itaú 1 Análise Gerencial da Operação

31 de Março de Sumário Executivo. Banco Itaú 1 Análise Gerencial da Operação 31 de Março de 2002 Sumário Executivo Banco Itaú 1 Análise Gerencial da Operação Highlights * JCP ( Juros sobre o Capital Próprio ) * * Para o cálculo do Índice de Eficiência, foi utilizado somente o resultado

Leia mais

Plano Real: Concepção e Prática. José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Plano Real: Concepção e Prática. José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Plano Real: Concepção e Prática José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Fases do Plano Real Primeira fase: Ajuste fiscal Eliminação do que era visto

Leia mais

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007 Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007 Balanço de Pagamentos do Brasil Componentes destacados Balança Comercial; Balança de Serviços;

Leia mais

Causas da Crise do Estado do Rio de Janeiro

Causas da Crise do Estado do Rio de Janeiro Causas da Crise do Estado do Rio de Janeiro José Alexandre Senra Núcleo RJ da Auditoria Cidadã da Dívida Assibge SN, 23-01-2017 Fonte das Informações: Despesas e Receitas 2013 a 2016 (Jan a Nov) R$ 65.616.921.236,50

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada entre os dias 23 e 26 de Janeiro de 2017 Instituições participantes: 22 DESTAQUES DESTA EDIÇÃO Principais alterações nas

Leia mais

Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de º. PLENAFUP

Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de º. PLENAFUP Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de 2015 5º. PLENAFUP Economia Brasileira I.54 - Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) Período Índice

Leia mais

Banco Itaú S.A. Sumário Executivo. Highlights. Análise Gerencial da Operação 1. Short Term Deposit Deposit Notes/CD Program AAA

Banco Itaú S.A. Sumário Executivo. Highlights. Análise Gerencial da Operação 1. Short Term Deposit Deposit Notes/CD Program AAA Highlights (exceto onde indicado) Short Term Deposit Deposit Notes/CD Program AAA (1)Não considera a emissão de ações EP (Escritural Preferencial) prevista na aquisição do Banco BBA. (2) Os efeitos da

Leia mais

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Conjuntura Macroeconômica Brasileira Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto

Leia mais

ANEXO. Linhas do Tempo na. História dos Bancos no Brasil

ANEXO. Linhas do Tempo na. História dos Bancos no Brasil ANEXO Linhas do Tempo na História dos Bancos no Brasil 1808 fundação do primeiro Banco do Brasil por D. João VI. 1821 volta de D. João VI a Portugal, levando consigo as reservas metálicas do Banco do Brasil.

Leia mais

Sistema Diretivo. Fetrafi Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2017

Sistema Diretivo. Fetrafi Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2017 Sistema Diretivo Fetrafi Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2017 Cenário Econômico CENÁRIO ECONÔMICO 2017 o Situação econômica internacional; o Estratégia de enfrentamento à ditadura dos interesses do capital

Leia mais

Análise Conjuntural: Variáveis- Instrumentos e Variáveis- meta

Análise Conjuntural: Variáveis- Instrumentos e Variáveis- meta Análise Conjuntural: Variáveis- Instrumentos e Variáveis- meta Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h;p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Estrutura da Apresentação Variáveis- instrumentos:

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada de 11 a 16 de setembro/2015 Analistas consultados: 25 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas

Leia mais

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 1 Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 Janeiro de 2009 1 2 IMPACTO INICIAL DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL 2 1 Panorama Econômico Anterior à Crise Financeira Mundial 3 Aceleração do Crescimento Apreciação

Leia mais

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Andrew Frank Storfer Vice Presidente da ANEFAC out 2009 CONJUNTURA

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

Cenário Macroeconômico

Cenário Macroeconômico Cenário Macroeconômico Luiz Rabi Economista da Serasa Experian 1 o Fórum Brasileiro do Gás Natural 20 de Junho de 2017 Agenda A Origem da Crise A Arrumação da Casa: O Ajuste Ortodoxo Riscos Econômicos

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/136/

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

Com inadimplência e provisões sob controle, Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão NOTA DE IMPRENSA

Com inadimplência e provisões sob controle, Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão NOTA DE IMPRENSA NOTA DE IMPRENSA RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2016 Com inadimplência e provisões sob controle, Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão Os bancos, no atual momento da economia, têm um papel fundamental,

Leia mais

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças Seminário APIMEC 40 anos O Mercado de capitais em novos patamares Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças 1970-2010 Eduardo Pereira Nunes - Presidente do IBGE epnunes@ibge.gov.br Brasilia, 17 de maio

Leia mais

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita Economista Chefe do Santander INCERTEZAS POLÍTICAS HÁ VÁRIOS DESFECHOS POSSÍVEIS PARA A CRISE POLÍTICA APROVAÇÃO DE REFORMAS EXIGE 60% DOS VOTOS DECISÃO INDIVIDUAL CONTINUIDADE,

Leia mais

Privatização, Abertura e Desindexação: os antecedentes do Plano Real

Privatização, Abertura e Desindexação: os antecedentes do Plano Real Privatização, Abertura e Desindexação: os antecedentes do Plano Real José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Início da década de 1990 1990: Posse do

Leia mais

Balança Comercial Brasil e Minas Gerais Junho Belo Horizonte 2017

Balança Comercial Brasil e Minas Gerais Junho Belo Horizonte 2017 Balança Comercial Brasil e Minas Gerais Junho 2017 Belo Horizonte 2017 No primeiro semestre de 2017, a balança comercial brasileira obteve superávit recorde no âmbito da série histórica do MDIC (Ministério

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Junho de 2013 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação VI. Boxes 2 I. Introdução

Leia mais

GOVERNOS FHC: E

GOVERNOS FHC: E GOVERNOS FHC: 1995 98 E 1999-2002 Vida Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República Federativa do Brasil por dois mandatos consecutivos: o primeiro, de 1º de janeiro de 1995 a 1º de janeiro de

Leia mais

Teleconferência Resultados 1S10

Teleconferência Resultados 1S10 Teleconferência Resultados 1S10 Sexta-feira, 06 de agosto de 2010 Horário: 14:00 (horário de Brasília) 13:00 (horário US EDT) Tel: + 55 (11) 4688-6361 Código: LASA Replay: + 55 (11) 4688-6312 Código: 47320

Leia mais

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Seminário Rumos da Economia São Paulo, 12 de abril de 2013 1 A economia brasileira começa 2013 com condições externas e internas um

Leia mais

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS BALANÇO DE PAGAMENTOS Dezembro/2013 24 de Janeiro de 2014 Os INFORMATIVOS ECONÔMICOS da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias

Leia mais

Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos Balanço de Pagamentos Maio/2018 25 de junho de 2018 Resumo dos Resultados Em maio de 2018, o superávit em Transações Correntes foi de US$ 0,7 bilhão, resultado inferior ao observado em maio de 2017 (US$

Leia mais

Resultados dos balanços dos três maiores bancos privados do país BRADESCO, ITAÚ UNIBANCO E SANTANDER (EXERCÍCIO DE 2018)

Resultados dos balanços dos três maiores bancos privados do país BRADESCO, ITAÚ UNIBANCO E SANTANDER (EXERCÍCIO DE 2018) Resultados dos balanços dos três maiores bancos privados do país 1 BRADESCO, ITAÚ UNIBANCO E SANTANDER (EXERCÍCIO DE 2018) (em R$ milhões) 24.879 19.024 9.953 25.733 21.564 12.398 Os lucros dos maiores

Leia mais

Depois do pesadelo. Luís Paulo Rosenberg

Depois do pesadelo. Luís Paulo Rosenberg Depois do pesadelo Luís Paulo Rosenberg 25.11.2008 O Velho Mundo Valor de mercado dos bancos minguando 300 250 200 150 100 50 0 255 36,5 216 115 165 140 116 116 100 43 61 44 Citigroup Bank of America JP

Leia mais

Cenários Econômicos e Ambiente dos Negócios. Prof. Antonio Lanzana Outubro 2016

Cenários Econômicos e Ambiente dos Negócios. Prof. Antonio Lanzana Outubro 2016 Cenários Econômicos e Ambiente dos Negócios Prof. Antonio Lanzana Outubro 2016 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Desenvolvimento Recente da Economia Brasileira 3. Cenários para o

Leia mais

Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos Balanço de Pagamentos Setembro/2018 25 de outubro de 2018 Resumo dos Resultados Em setembro de 2018, o saldo em Transações Correntes foi de US$32 milhões, resultado inferior ao observado em setembro de

Leia mais

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU Prof. Daniel da Mata XI. O financiamento do setor público no Brasil 1. (CESPE DPU Economista 2010 - modificada). Acerca dos conceitos relativos ao déficit e à dívida públicos,

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Análise de Conjuntura Março/2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Guilherme Leite Rafael Byrro Raphael

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 13 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN 1 mai/8 ago/8 nov/8 fev/9 mai/9

Leia mais

Os Bancos nunca perdem

Os Bancos nunca perdem Boletim Econômico Edição nº 85 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os Bancos nunca perdem 1 Dados patrimoniais dos gigantes do Sistema Financeiro Nacional O total

Leia mais

Ajustando o Balanço de Pagamentos

Ajustando o Balanço de Pagamentos Alicia Ruiz Olalde Ajustando o Balanço de Pagamentos Desvalorização cambial Elevação das tarifas de importação Estabelecimento de cotas de importação Concessão de subsídios às exportações Controle de capitais

Leia mais

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda Encontro Nacional dos Novos Prefeitos e Prefeitas Brasília, 30 de janeiro de 2013 1 Crescimento do PIB acelerando PIB, crescimento anual,

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 23 Os resultados do setor externo divulgados pelo Banco Central mostram contínua melhora na conta de Transações Correntes, cujo déficit acumulado no período

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/09/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Consolidando a Estabilidade A condução responsável da política monetária permitiu que o Brasil entrasse fortalecido

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Setembro / 2013 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes: Arthur Abreu Fabiano Ferrari Joice Marques

Leia mais

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves Balanço de pagamentos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. BOP: Definição 2. BOP: Estrutura básica 3. BOP: Determinantes de curto prazo 4. BOP: Brasil 5. Posição do investimento

Leia mais

Grupo de Conjuntura Econômica. Painel de Conjuntura. 1 trimestre -2011

Grupo de Conjuntura Econômica. Painel de Conjuntura. 1 trimestre -2011 Grupo de Conjuntura Econômica Painel de Conjuntura 1 trimestre -2011 ECONOMIA INTERNACIONAL Ciro Alves Pinto Indicadores Analisados Investimento Direto e em Carteira Composição das reservas internacionais

Leia mais

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura

Instituto de Economia - Gastão Vidigal. Boletim de Conjuntura Instituto de Economia - Gastão Vidigal Boletim de Conjuntura Outubro - 2018 Rua Boa Vista, 51 7º andar Cep: 01014-911 www.acsp.com.br ieconomia@acsp.com.br 1 Efeitos Conjunturais e Estruturais dos Impostos

Leia mais

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA 2018 DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão PILARES PARA O CRESCIMENTO Reformas estruturantes Aperfeiçoamento do marco

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio PIB e Performance do Agronegócio 15 16 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR

Leia mais

Relatório Econômico. Comitê de Acompanhamento Macroeconômico. Política Monetária e Juros

Relatório Econômico. Comitê de Acompanhamento Macroeconômico. Política Monetária e Juros Comitê de Acompanhamento Macroeconômico Reunião ordinária 20 de abril de 2016 Relatório Econômico Na última reunião do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA, realizada em 20 de abril de 2016,

Leia mais

Comércio e Fluxo de Capital, seus Efeitos nas Contas Nacionais

Comércio e Fluxo de Capital, seus Efeitos nas Contas Nacionais Comércio e Fluxo de Capital, seus Efeitos nas Contas Nacionais Silvia Ferreira Marques Salustiano Tito Belchior Silva Moreira ** O presente trabalho faz uma análise voltada para o Brasil e para os países

Leia mais

Política Fiscal em perspectiva de médio e longo prazo

Política Fiscal em perspectiva de médio e longo prazo Política Fiscal em perspectiva de médio e longo prazo Marcos Mendes Chefe da Assessoria Especial do Ministro da FGV SP, 21 de setembro de 17 2 Estratégia de Política Econômica Ajuste Fiscal Crescimento:

Leia mais

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 Apresentação - Conceituar o que é o Novo Normal - Balanço do atual ambiente externo -

Leia mais

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC 11 Informação Esta apresentação pode conter informações sobre eventos futuros. Tais informações não seriam apenas fatos históricos, mas refletiriam os desejos e as expectativas da direção da companhia.

Leia mais

Sistema de Contas Nacionais Brasil

Sistema de Contas Nacionais Brasil Diretoria de Pesquisas Sistema de Contas Nacionais Brasil 2004-2008 Coordenação de Contas Nacionais Rio, 05/11/2010 Divulgações do SCN Já divulgados os dois primeiros trimestres de 2010, HOJE - ano 2008

Leia mais

Panorama da Economia Brasileira

Panorama da Economia Brasileira Panorama da Economia Brasileira Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica Brasília, 23 de novembro de 2009 1 PRODUÇÃO INDUSTRIAL Índice com ajuste sazonal (jan/2007 = 100) 115 110 110,9 105 101,89

Leia mais

Política Econômica Externa e Industrialização ( ) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Política Econômica Externa e Industrialização ( ) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Política Econômica Externa e Industrialização (1946-1951) José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Introdução Dois períodos da política econômica do governo Dutra.

Leia mais

O consenso de Washington

O consenso de Washington O consenso de Washington Na década de 80, o FMI e o Banco Mundial passaram a fazer algumas exigências de mudanças nos países em que implementavam suas políticas de estabilização. O termo Consenso de Washington

Leia mais

Luís Abel da Silva Filho

Luís Abel da Silva Filho PLANEJAMENTO ECONÔMICO E NOVAS POSSIBILIDADES: O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Luís Abel da Silva Filho abeleconomia@hotmail.com Departamento de Economia Universidade Regional do Cariri

Leia mais

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017 Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017 * Vilma da Conceição Pinto é Economista, Pesquisadora da FGV/IBRE. Especialista em Política Fiscal. Sumário Orçamento

Leia mais

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior Para além da política macroeconômica Geraldo Biasoto Junior Agosto de 2010 Política econômica no Brasil Cisão entre a macro e a microeconomia Taxa de juros = instrumento exclusivo de política econômica

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

Sistema Financeiro Nacional. e Macroeconomia APRESENTAÇÃO DE APOIO. 2º Encontro. Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking

Sistema Financeiro Nacional. e Macroeconomia APRESENTAÇÃO DE APOIO. 2º Encontro. Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking Sistema Financeiro Nacional APRESENTAÇÃO DE APOIO e Macroeconomia 2º Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking por Dr. Alexandre Schwartsman Subindo a ladeira PLANO DE VOO SITUAÇÃO ATUAL

Leia mais

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária Tendências estruturais da economia Apresentação em 24/9/4 Josef BARAT Copyright 24 by Josef Barat Direitos de reprodução

Leia mais

Avanços recentes da política fiscal no Brasil. DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Avanços recentes da política fiscal no Brasil. DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Avanços recentes da política fiscal no Brasil DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Composição do Gasto Primário 2017 (R$ milhões - Valores Correntes) Item 2017

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 24/04/2019 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Banco de Dados Nov/10

Banco de Dados Nov/10 Banco de Dados Nov/10 Movimento mundial de desvalorização do dólar. Enfraquecimento da moeda americana. Moedas asiáticas Tailândia, Malásia, Cingapura. Moedas dos países do leste europeu: Hungria, Polônia,

Leia mais

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12 Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 0,52 0,52 4,27 0,54 0,54 4,56 Fev. 0,19 0,71 4,12 0,49 1,03 4,61 Mar. 0,31 1,02 4,33

Leia mais

Cenário econômico ( )

Cenário econômico ( ) Cenário econômico (2017-2026) Rio de Janeiro, 04 de maio de 2017 Economia mundial deve apresentar recuperação gradual nos próximos anos Premissas Crescimento moderado dos países desenvolvidos, com melhor

Leia mais

ANÁLISE DO BALANÇO DO BANCO DO BRASIL. - 1º Trimestre de

ANÁLISE DO BALANÇO DO BANCO DO BRASIL. - 1º Trimestre de ANÁLISE DO BALANÇO DO BANCO DO BRASIL - 1º Trimestre de 2017 - 2.512 2.648 2.359 1.286 2.465 1.801 2.246 2.337 963 1.747 2.443 2.515 Lucro Líquido X Lucro Líquido Ajustado (exclui efeitos extraordinários)

Leia mais

Crise fiscal: diagnóstico e desafios

Crise fiscal: diagnóstico e desafios Crise fiscal: diagnóstico e desafios Felipe Salto Diretor-Executivo da IFI São Paulo, 21 de setembro de 2017 FGV/EESP Sobre a IFI Comandada por Conselho Diretor, presidido por Diretor- Executivo Todos

Leia mais

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos.

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos. MACROECONOMIA Estuda a economia como um todo determinação e o comportamento de grandes agregados: renda e produtos nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de s, taxas de juros,

Leia mais

Análise de Conjuntura Novembro/2011

Análise de Conjuntura Novembro/2011 Análise de Conjuntura Novembro/2011 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Camila Silva Caterina D Ippolito Guilherme Paiva

Leia mais

CONJUNTURA ECONÔMICA E FINANÇAS PÚBLICAS DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

CONJUNTURA ECONÔMICA E FINANÇAS PÚBLICAS DE SÃO BERNARDO DO CAMPO CONJUNTURA ECONÔMICA E FINANÇAS PÚBLICAS DE SÃO BERNARDO DO CAMPO 1 Seminário de Planejamento da Diretoria Executiva Gestão 2017-2021 São Bernardo do Campo, 13 de fevereiro de 2017 Tópicos 1 Conjuntura

Leia mais

Economia, Finanças e Estatística Avançada

Economia, Finanças e Estatística Avançada A correlação entre taxa SELIC Meta e inflação é a) Próxima de 1 b) Maior que 1 c) Próxima de -1 d) Igual a 0 A correlação entre taxa SELIC Meta e inflação é a) Próxima de 1 - Significa que quando um ativo

Leia mais

A Oportunidade da Bolsa Brasileira

A Oportunidade da Bolsa Brasileira PANORAMA ECONÔMICO A Oportunidade da Bolsa Brasileira ÍNDICE Conjuntura Econômica Mundial Conjuntura Econômica Brasileira O Mercado de Fundos no Brasil e no Mundo A Oportunidade da Bolsa Brasileira 2 Conjuntura

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12 Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 0,46 0,46 6,27 0,48 0,48 5,84 Fev. 0,27 0,73 5,52 0,55 1,03 5,90 Mar. 0,40 1,14 6,28

Leia mais

A Crise Fiscal : Desafios e Oportunidades para o Federalismo Brasileiro. Julho de 2016

A Crise Fiscal : Desafios e Oportunidades para o Federalismo Brasileiro. Julho de 2016 A Crise Fiscal : Desafios e Oportunidades para o Federalismo Brasileiro Julho de 2016 Sumário 1. Breve Histórico 2. Informações Fiscais 3. Possíveis Explicações 4. Grandes Questões 5. Desafios e Oportunidades

Leia mais

1. Agenda: Assunto 30min Políticas Comercial e Políticas de Renda 30min Política Fiscal 30min Cenários 30min Atividade o Devolutivas

1. Agenda: Assunto 30min Políticas Comercial e Políticas de Renda 30min Política Fiscal 30min Cenários 30min Atividade o Devolutivas INTRODUÇÃO À ECONOMIA MACROECONOMIA: Principais Política e Instrumentos de Política Econômica Introdução: MANKIW, G. Introdução à Economia. RJ: Campus, 1999, cap. 22. WORLD BANK. World Development Indicator

Leia mais

Teleconferência Resultados 1T10

Teleconferência Resultados 1T10 Teleconferência Resultados 1T10 Sexta-feira, 14 de maio de 2010 Horário: 14:00 (horário de Brasília) 13:00 (horário US EDT) Tel: + 55 (11) 4688-6361 Código: LASA Replay: + 55 (11) 4688-6312 Código: 46682

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS INDICADORES ECONÔMICOS Índice de Preços IGP-M IGP-DI Mensal No ano Em 12 meses Mensal No ano Em 12 meses Jan. 0,39 0,39 11,87 0,33 0,33 11,61 Fev. 0,30 0,69 11,43 0,40 0,74 10,86 Mar. 0,85 1,55 11,12 0,99

Leia mais

Subindo a ladeira. Alexandre Schwartsman

Subindo a ladeira. Alexandre Schwartsman Subindo a ladeira Alexandre Schwartsman Plano de voo Como ficamos tão mal? E como vamos sair? Cenário global: nada empolgante, mas benigno Desequilíbrio das contas públicas Consequências do desequilíbrio

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL

A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL SEMINÁRIO IBRE- EBAPE/FGV A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL MANSUETO ALMEIDA Parte I O Que Aconteceu? Despesa Primária Governo Central - % do PIB 1991-2014 22,00% 20,00% 20,08% 18,00%

Leia mais

Conceitos Básicos de Economia. Prof. Gabriel M. Tomicioli

Conceitos Básicos de Economia. Prof. Gabriel M. Tomicioli Conceitos Básicos de Economia Prof. Gabriel M. Tomicioli Conceituação Economia: Ciência que estuda a atividade produtiva. Focaliza os problemas referentes ao uso mais eficiente de recursos materiais para

Leia mais