X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

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1 X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada 1. A economia japonesa após a guerra - Esforço de guerra destruiu a indústria local pela falta de estoques de reposição e investimentos - Fontes de matérias-primas e alimentos foram perdidas - Infraestrutura urbana e de transportes severamente atingida - Recessão e desemprego com a repatriação de seis milhões de cidadãos japoneses 2. Crise foi agravada pelo governo militar norte-americano no Japão - China era o parceiro estratégico dos Estados Unidos na Ásia - Os objetivos da autoridade de ocupação norte-americana são: Desmontar a indústria pesada e de alta tecnologia Desarticular os grandes blocos de capital familiar (zaibatsu) Desarticular o poder político e econômico da elite militar japonesa Desarticular o poder econômico dos latifundiários

2 3. Conjuntura internacional de altera a postura americana quanto ao Japão - Significativa mudança na conjuntura internacional Doutrina Truman entra em vigor em 1947 Revolução Chinesa afasta o principal parceiro dos EUA na Ásia (1949) Guerra da Coréia ( ) envolvimento chinês - Estados Unidos abandonam então seu projeto punitivo para o Japão Japão é autorizado a operar sua economia pelos seus próprios meios Reformas anti-monopolistas são amenizadas (especialmente quanto aos zaibatsus) - Apesar da postura mais flexível, Japão é coagido a respeitar os princípios de Bretton Woods Estabilização da economia Deter déficits comerciais externos Deter inflação através de medidas contracionistas

3 4. Resistência japonesa e integração forçada ao sistema Bretton Woods - Diante da destruição material e humana, governo japonês rejeita medidas contracionistas - Autoridades de ocupação decidem impor programa econômico Orçamento fiscal superavitário Câmbio fixo para o iene, atrelado ao dólar Valorização cambial razoável, mas ainda assim incompatível com a situação macroeconômica 5. Efeitos econômicos das reformas impostas pelos Estados Unidos - Inflação foi efetivamente controlada pela via contracionista - Estagnação econômica deriva das medidas restritivas - Exportações triplicam participação na renda, mas Japão continua registrando pesados déficits externos - Ajuda financeira norte-americana é necessária para fechar as contas japonesas

4 6. Situação imposta pela Guerra da Coréia força os EUA a mais concessões - Guerra da Coréia melhora situação japonesa compras no território japonês - Independência política também contribuiu para a renegociação dos termos da gestão econômica (1952) Governo japonês decreta monopólio sobre o câmbio (1952) Importações e entradas de capitais são controladas pelo governo Medidas excepcionais (subsídios) para reforçar mercado exportador com os Estados Unidos - Novas condições defensivas garantiram taxas de crescimento de 10% a.a. nos anos 1950

5 7. Reforma dos grandes conglomerados econômicos (Keiretsu) - Formação dos keiretsu - Reconcentração do capital nacional - Keiretsu é uma rede de empresas que permite coordenar estratégias de concorrência - Não se trata de planejamento setorial Empresas preservam sua autonomia e flexibilidade gerencial - Não são mais empresas de capital familiar - Formam-se pelas relações pessoais entre os gerentes - Formam-se pelas relações entre o grupo de empresas e bancos de investimento - Baseados no princípio da concorrência entre iguais Qualquer keiretsu pode atuar em qualquer ramo estratégico definido pelo MITI (Ministério da Indústria e do Comércio Exterior)

6 8. Restrições externas e o financiamento da acumulação industrial pós Tendência estrutural a importar mais que exportar era ameaça ao balanço de pagamentos japonês - Impossibilidade de desenvolver uma base agro-exportadora para obtenção de divisas - Indústria tornava-se responsável por gerar sua própria capacidade de importar Indústria japonesa tinha então de se preocupar com preços, qualidade e produtividade Indústria japonesa tem preocupações que a indústria latino-americana não apresenta, visto que não conta com um setor agro-exportador gerador de divisas

7 9. Política monetária expansiva - Banco do Japão mantinha política monetária expansiva - Grau de endividamento dos bancos comerciais com o Banco do Japão era amplo - Controle de liquidez, quando necessário, não era feito através de elevação de juros Contingenciamento de crédito administrativo pelo Banco do Japão Controle de capitais impedia acesso ao mercado de capitais externo, viabilizando o controle 10. Colaboração da classe trabalhadora - Classe trabalhadora coopera com as empresas e governo mesmo estando ausente o welfare state - Governo teve poucos compromissos políticos além da estabilidade do emprego - Transferência de ganhos de produtividade via participação nos lucros

8 11. Efeitos da valorização do dólar em Valorização unilateral do dólar em 1979 tem impacto fundamental na economia japonesa - Desvalorização do iene leva a superávits comerciais contra o mercado americano - Japão assume forte posição de credor externo 12. Acordos do Plaza e valorização do iene não alteram performance exportadora (1985) - Estados Unidos negociam valorização do iene (190 - US$ 1, US$ 1,0) - Superávits se mantêm competitividade da indústria havia se tornado estrutural após avanço tecnológico

9 13. A Endaka e a necessária globalização do capital japonês - Acumulação de reservas estrangeiras em função da performance exportadora dos anos Excessiva valorização do iene num contexto de câmbio flutuante ameaça base exportadora - Governo japonês decide intensificar a globalização do capital - Últimos controles de capitais são eliminados - Banco do Japão reduz suas taxas de redesconto para favorecer títulos denominados em outras moedas - Várias empresas japonesas, já prejudicadas pelo câmbio alto, direcionam suas atividades para o exterior 14. Efeitos da liberalização financeira sobre a indústria japonesa - Fragiliza relacionamento histórico entre bancos e empresas nos keiretsus - Em função do câmbio alto, empresas buscam financeiro no mercado de capitais doméstico e externo (mais baratos) - Bancos passam a financiar pequenas e médias empresas, adotando risco crescente

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