Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas
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- Elza Quintanilha das Neves
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1 Conjuntura Macroeconômica Brasileira Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas
2 Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto 3 definições equivalentes Soma dos valores adicionados pelos diversos setores acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos na valoração da produção. Soma dos consumos finais de bens e serviços valorados a preço de mercado Soma das rendas primárias
3 Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto 3 óticas a) do lado da produção o PIB é igual ao valor da produção menos o consumo intermediário, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da produção; b) do lado da demanda - o PIB é igual à despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços;
4 Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto 3 óticas c) do lado da renda - o PIB é igual à remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto. Formação bruta de capital fixo (investimento) Acréscimos ao estoque de bens duráveis destinados ao uso das unidades produtivas, realizados em cada ano, visando ao aumento da capacidade produtiva do País.
5 Nível de Atividade Variação anual real -9,9% 4,3% 1,3% 0,4% 2,7% 1,1% 5,7% 3,2% 4,0% 6,1% 5,1% -0,2% 3,6% 5,0% 9,1% 9,8% 13,9% 13,4% ,2% -4,6% Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais PIB Investimento
6 Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Despesas de consumo final das administrações públicas Despesas com serviços individuais e coletivos prestados gratuitamente, total ou parcialmente, pelas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), deduzindo-se os pagamentos parciais (entradas de museus, matrículas etc.) efetuados pelas famílias. São valorados ao custo de sua produção. Despesas de consumo final das famílias Despesas com bens e serviços realizadas pelas famílias.
7 Nível de Atividade Variação acumulada em 4 trimestres Investimento 14% 9% 4% -1% -6% Consumo da adm. pública Consumo das famílias PIB 2004.III 2004.IV 2005.I 2005.II 2005.III 2005.IV 2006.I 2006.II 2006.III 2006.IV 2007.I 2007.II 2007.III 2007.IV 2008.I 2008.II 2008.III 2008.IV 2009.I 2009.II 2009.III 2009.IV 2010.I -11% Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais
8 Nível de Atividade Variação trimestre contra hom ano anterior ão trimestre contra homólogo do 30% 25% 20% 15% 10% 5% 2004.III 2004.IV 2005.I 2005.II 2005.III 2005.IV 2006.I 2006.II 2006.III 2006.IV 2007.I 2007.II 2007.III 2007.IV 2008.I 2008.II 2008.III 2008.IV 2009.I 2009.II 2009.III 2009.IV 2010.I 0% -5% -10% -15% -20% PIB Investimento Consumo da adm. pública Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais
9 Mercado de Trabalho Definições IBGE (PME*) Pessoas em Idade Ativa (PIA) Pessoas de 10 anos ou mais de idade na data de referência da pesquisa 41,3 milhões de pessoas em junho de 2010 São classificadas quanto à condição de atividade: pessoas economicamente ativas (PEA) e pessoas nãoeconomicamente ativas * A PME abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
10 Mercado de Trabalho Definições IBGE (PME) Pessoas economicamente ativas (PEA) Pessoas ocupadas e desocupadas nessa semana de referência Ocupadas (PO) pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora completa na semana de referência (21,8 milhões) Desocupadas (PD) pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias (1,7 milhão) 23,5 milhões de pessoas
11 Mercado de Trabalho Definições IBGE (PME) Junho de 2010 Taxa de participação ou taxa de atividade PEA/PIA = 57% Taxa de ocupação PO/PEA = 93% Taxa de desocupação ou taxa de desemprego PD/PEA = 7%
12 Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) Janeiro - 11,2 11,7 10, ,3 8,0 8,2 7,2 Fevereiro - 11,6 12,0 10,6 10,1 9,9 8,7 8,5 7,4 Março 12,9 12,1 12,8 10,8 10,4 10,1 8,6 9,0 7,6 Abril 12,5 12,4 13,1 10,8 10,4 10,1 8,5 8,9 7,3 Maio 11,9 12,8 12,2 10,2 10,2 10,1 7,9 8,8 7,5 Junho 11,6 13,0 11,7 9,4 10,4 9,7 7,8 8,1 7,0 Julho 11,9 12,8 11,2 9,4 10,7 9,5 8,1 8,0 Agosto 11,7 13,0 11,4 9,4 10,6 9,5 7,6 8,1 Setembro 11,5 12,9 10,9 9,6 10,0 9,0 7,6 7,7 Outubro 11,2 12,9 10,5 9,6 9,8 8,7 7,5 7,5 Novembro 10,9 12,2 10,6 9,6 9,5 8,2 7,6 7,4 Dezembro 10,5 10,9 9, ,4 7,4 6,8 6,8 Média 11,7 12,3 11,5 10,1 10,0 9,4 7,9 8,4 7,0 Fonte: IBGE Pesquisa Mensal de Emprego
13 Mercado de Trabalho Carteira assinada/população ocupada (%) Janeiro - 45,0 44,1 44, ,3 48,3 49,4 50,3 Fevereiro - 45,6 44,0 45,0 45,9 46,6 48,5 49,5 50,7 Março 46,0 44,8 43,9 44,9 45,8 46,4 48,4 49,3 50,9 Abril 45,3 44,4 43,6 45,0 46,5 46,8 48,9 49,7 51,1 Maio 45,2 44,2 43,9 45,3 46,4 46,9 48,8 49,8 51,1 Junho 45,5 43,9 43,8 45,2 46,0 46,5 48,6 49,6 51,0 Julho 45,5 44,3 43,5 45,0 46,4 47,1 48,5 49,9 Agosto 45,6 44,1 43,4 44,9 46,1 47,7 48,2 49,1 Setembro 45,4 43,6 43,4 45,0 46,0 47,7 48,4 48,8 Outubro 45,3 44,1 43,6 44,6 46,2 47,7 48,9 49,0 Novembro 45,3 43,8 44,0 44,9 46,1 48,0 48,8 49,1 Dezembro 46,2 43,5 43, ,1 47,6 49,2 49,3 Média 45,5 44,3 43,8 44,9 46,1 47,1 48,6 49,3 51,0 Fonte: IBGE Pesquisa Mensal de Emprego
14 Mercado de Trabalho Evolução emprego formal - Saldo (em mil) Janeiro (102) 181 Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro (12) (41) 247 Dezembro (250) (300) (352) (287) (317) (319) (655) (415) Total Fonte: MTE Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
15 Crédito Operações de cr Total - % PIB ões de crédito do sistema financeiro 45, ,5 24, jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 Fonte: Banco Central do Brasil
16 Crédito Operações de crédito do sistema financeiro Por tipo de recurso - % PIB , ,2 9,3 Recursos direcionados 30, ,3 14,9 Recursos livres 0 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 Fonte: Banco Central do Brasil
17 Crédito Operações de crédito do sistema financeiro Por fonte de recurso - % PIB , ,8 9,6 Público 26, ,7 14,6 Privado 0 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 Fonte: Banco Central do Brasil
18 Taxa de juros - Selic Definição Banco Central do Brasil O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) do Banco Central do Brasil (BCB) é o sistema destinado à custódia de títulos de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos. A taxa Selic é a média das taxas de juros praticadas nas operações compromissadas de prazo de um dia útil com títulos públicos federais registrados no Selic. A taxa Selic se origina de taxas de juros efetivamente observadas no mercado.
19 Taxa de juros - Selic Definição Banco Central do Brasil As taxas de juros relativas às operações em questão refletem, basicamente, as condições instantâneas de liquidez no mercado monetário (oferta versus demanda de recursos). A taxa Selic é o instrumento primário de política monetária. O Comitê de Política Monetária (COPOM) estabelece a meta para a taxa Selic e cabe à mesa de operações do mercado aberto do BCB manter a taxa Selic diária próxima à meta.
20 Taxa de juros - Selic Nominal (% ao ano) jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 Taxa de juros -Selicacumulada no mês anualizada -% a.a. Fonte: Banco Central do Brasil
21 Taxa de juros - Selic Real ex-ante (% ao ano) jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 Expectativa média de inflação - IPCA - taxa acumulada para os próximos doze meses Fonte: Banco Central do Brasil / Ipeadata
22 IPCA % acumulado em 12 meses jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
23 Setor externo Taxa de câmbio nominal R$/US$ 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 Fonte: Banco Central do Brasil
24 Setor externo Índice da taxa de câmbio real efetiva IPCA jun/08 jun/94 jun/95 jun/96 jun/97 jun/98 jun/99 jun/00 jun/01 jun/02 jun/03 jun/04 jun/05 jun/06 jun/07 jun/09 jun/10 Fonte: Banco Central do Brasil
25 Setor externo Balanço o de pagamentos Definição (BCB) Balanço de pagamentos Transações Correntes + Conta Capital Financeira + Erros e Omissões Resultado do Balanço (- Haveres da Autoridade Monetária)
26 Setor externo Balanço o de pagamentos Definição (BCB) Transações Correntes Balança Comercial (exportações e importações de bens FOB) + Serviços e Rendas (transporte, viagens internacionais, seguros, royalties, renda de investimento direto e em carteira, etc) + Transferências Unilaterais Correntes
27 Setor externo Balanço o de pagamentos Definição (BCB) Conta Capital e Financeira Conta Capital (transferências unilaterais de capital e bens não financeiros não produzidos) + Conta Financeira (investimento direto brasileiro e estrangeiro, investimento em carteira brasileiro e estrangeiro, derivativos e outros investimentos)
28 Setor externo Balanço o de pagamentos Definição (BCB) Resultado do Balanço (- Haveres da Autoridade Monetária) Representa a variação das reservas internacionais do país, deduzidos os ajustes relativos a valorizações/desvalorização das moedas estrangeiras e do ouro em relação ao US$ e os ganhos/perdas relativos a flutuações nos preços dos títulos Balanço Balança
29 Setor externo Exportações e Importações (US$ bilhões) Exportações Importações * * Atéjunho. Fonte: Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
30 Setor externo Composição exportações categ. de uso Período Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo Duráveis Bens de Consumo Não Duráveis * Atéjunho. Fonte: Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Combustíveis % 70% 4% 17% 1% % 69% 4% 18% 1% % 67% 5% 17% 1% % 65% 6% 17% 1% % 64% 5% 18% 1% % 61% 6% 17% 2% % 58% 6% 18% 4% % 59% 6% 18% 5% % 61% 6% 17% 5% % 59% 6% 17% 5% % 58% 6% 17% 7% % 58% 5% 16% 9% % 57% 5% 17% 9% % 57% 4% 17% 11% % 61% 3% 17% 10% 2010 * 8% 61% 4% 16% 11%
31 Setor externo Composição exportações intensidade tecnológica Período Não industriais Baixa Média-baixa Média-alta Alta Operações especiais % 35% 19% 24% 3% 1% % 32% 17% 26% 4% 2% % 31% 16% 27% 5% 1% % 32% 16% 24% 7% 2% % 29% 17% 25% 11% 2% % 31% 15% 23% 10% 2% % 31% 16% 23% 9% 2% % 32% 17% 24% 6% 2% % 30% 18% 24% 6% 2% % 28% 18% 26% 7% 2% % 27% 18% 25% 6% 2% % 26% 18% 24% 6% 2% % 25% 17% 22% 5% 2% Fonte: Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Elaboração Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.
32 Setor externo Saldo em transa Saldo em transações correntes (% PIB) ,55 1,77-2, Fonte: Banco Central do Brasil
33 Finanças as PúblicasP Definições Banco Central do Brasil Setor Público Administração Direta (Federal, Estadual e Municipal) Setor Público Nãofinanceiro Administração Indireta (F, E e M) Sistema Público de Previdência Social Empresas Estatais Não-financeiras (F, E e M) exceto a Petrobrás Fundos Públicos Itaipu Binacional Banco Central do Brasil
34 Finanças as PúblicasP Definições Banco Central do Brasil Dívida Líquida do Setor Público Saldo líquido do endividamento do Setor Público com o sistema financeiro (público e privado), setor privado não financeiro e com o resto do mundo. Saldo líquido é o resultado entre as dívidas e os créditos do Setor Público.
35 Dívida Líquida L do Setor Público - % PIB ,05 37,65 41,39 dez/01 jun/02 dez/02 jun/03 dez/03 jun/04 dez/04 jun/05 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 Fonte: Banco Central do Brasil
36 Finanças as PúblicasP Definições Banco Central do Brasil Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) Resultado Nominal Variação nominal dos saldos da dívida líquida inclui atualização monetária da dívida, juros reais e resultado primário São deduzidos os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas), o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida interna indexada a moeda estrangeira.
37 Finanças as PúblicasP Definições Banco Central do Brasil Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) Resultado Primário Resultado Nominal menos os juros nominais (apropriados por competência) incidentes sobre a dívida líquida. Corresponde ao componente não-financeiro do resultado fiscal do setor público. (os juros incidentes sobre a dívida líquida depende do nível da taxa de juros nominal e do estoque da dívida que, por sua vez, é determinada pelos déficits nominais passados inclusão dos juros no cálculo do déficit dificulta a mensuração do efeito da política fiscal)
38 NFSP Resultados Nominal e Primário rio % PIB 8 6,55 6, ,33 5,5 5,28 3,37 3,29 4,42 5,13 2,79 3,38 3,54 2,69 Nominal 3,33 3,28 2 1,9 0-0,24 0,09 0,88-0,01-2,92-3,24-3,38-3,21-3,34-3,8-3,93-3,24-3,37-3,54-2,05-2, = Atémaio, acumulado em 12 meses / (-) = Déficit Fonte: Banco Central do Brasil Primário
39 Obrigado Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas gabriel.squeff@ipea.gov.br (61)
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