Indicadores da Semana

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1 Indicadores da Semana O saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional atingiu 54,5% do PIB, com aproximadamente 53% do total do saldo destinado a atividades econômicas. A carteira com recursos direcionados totalizou 26,5% do PIB e 48,7% do total de operações do SFN. A taxa de inadimplência do Sistema Financeiro alcançou 3,0%. Leia mais/página 5 O IBGE divulgou o resultado do PIB do primeiro trimestre de O dado confirmou que o país está, oficialmente, em "recessão técnica" ao apresentar recuo de 1,9% em relação ao período imediatamente anterior, já descontada o efeito sazonal. Em relação ao mesmo trimestre de 2014 o PIB caiu 2,6% e em 4 trimestres registrou queda de 1,2%. Leia mais/página 7 31 de agosto de 2015 Índice ICC e ICI 2 PNAD 3 Setor Externo 4 Crédito 5 Política Fiscal 6 PIB 7 Principais variáveis - Brasil previsão** Atividade PIB real (%)* 2,50 0,10-1,90 2º trimestre -2,26 Produção Industrial (%)* 2,10-3,20-5,00 junho -5,57 Comércio Varejista (%)* 4,30 2,20-0,80 junho - Taxa de Desemprego (% do PEA) 5,40 4,30 7,50 julho - Inflação IPCA (%)* 5,90 6,41 9,56 julho 9,28 IGP-M (%)* 5,50 3,69 6,97 julho 7,61 Taxa de juros e câmbio Taxa Selic (%) 10,0 11,8 14,25 julho 14,25 TJLP (%) 5,00 5,00 6,50 3º trimestre - R$ / US$ 2,34 2,66 3,58 28/08/15 3,50 Setor Externo Balança Comercial (US$ blihões)* 2,50-3,90-0,90 julho Transações Correntes (% do PIB)* -3,70-4,47-4,17 julho - Investimento Estrangeiro Direto (% do PIB)* 2,86 4,13 4,12 julho - Reservas Internacionais (US$ bilhões) /08/15 - Necessidade de Financiamento do Setor Público Primário (% do PIB)* -1,90-0,60 0,89 julho - Nominal (% do PIB)* 3,05 6,23 8,81 julho - Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 33,6 36,7 34,2 julho 36,2 Crédito do SFN Taxa de juros (% a.a.) 22,4 23,7 28,4 julho - Spreads (p.p.) 13,8 14,9 18,4 julho - Prazo das concessões (meses) 99,4 106,7 111,9 julho - Inadimplência (%) 2,84 2,73 3,00 julho - *Acumulado em 12 meses último dado 2015 **Focus

2 Índice de confiança do consumidor e índice de confiança da indústria têm queda O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve queda de 1,7 em agosto, passando de 82,0 para 80,6 pontos. Trata-se do menor nível na série histórica e da quarta queda consecutiva. O ICC acumula perda de 16,2% e 2,0% no acumulado no ano e em 12 meses, respectivamente. Já na comparação com julho de 2014, a queda é de 21,6%. Segundo Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV/IBRE, Os consumidores estão cada vez mais pessimistas em relação ao futuro da economia. A mediana de inflação projetada para os próximos 12 meses atingiu 10% em agosto, e as perspectivas para o mercado de trabalho é uma das piores dos últimos 10 anos. Esses fatores vêm afetando negativamente as decisões de consumo das famílias. O ICC é composto pelo Índice da Situação Atual (ISA), que mede a satisfação dos consumidores com o momento presente, e pelo Índice de Expectativas (IE), que mede as expectativas em relação aos meses seguintes. No mês, o ISA ficou praticamente estável em relação ao mês anterior, passando de 79,2 para 79,1 pontos (0,3%). O IE, por sua vez, teve a quarta queda negativa consecutiva, passando de 86,5 para 85,7 (-0,9%), na mesma base de comparação. Como pode ser observado no gráfico, tanto o ICC quanto o ISA e o IE estão patamares historicamente baixos. A confiança do consumidor continua apresentando tendência baixista. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), após ter subido em julho, voltou a cair em agosto quando comparado ao mês anterior (-1,6%), passando de 69,1 para 68,0 pontos. Trata-se do menor patamar da série mensal iniciada em O ICI é composto pelo Índice da Situação Atual (ISA) e pelo Índice de Expectativas (IE). O resultado no mês foi determinado pela queda no ISA, que recuou 1,6% na comparação com julho (passando de 70,3 para 69,2 pontos), e no IE, que também caiu 1,6% na mesma base de comparação (de 67,9 para 66,8 pontos). Os resultados do mês para o IE e para o ISA são os segundos menores da série histórica. Fonte: IBRE/FGV Segundo Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, a queda do ICI em agosto sugere que a alta do mês passado teria sido um evento passageiro. Fatores desfavoráveis, como os estoques excessivos e a demanda interna fraca, ainda predominam amplamente sobre os favoráveis, como a desvalorização cambial, na construção de expectativas em relação aos próximos meses. O Nível de capacidade instalada (NUCI) caiu 0,5 p.p. em relação a julho, atingindo 77,7%. Esse é o menor patamar desde outubro de

3 Desemprego fica em 8,3% A Taxa de desocupação divulgada pelo IBGE e medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua no trimestre encerrado em junho foi estimada em 8,3%, resultado acima do trimestre que encerrou em março de 2015 (7,9%) e ao mesmo período de 2014 (6,8%). Trata-se do maior resultado para o período desde o início da pesquisa, em Havia no país cerca de 8,4 milhões de pessoas desocupadas no período de referência, crescimento de 5,3% quando comparado com o trimestre anterior (de janeiro de 2015 a março de 2015) e de 23,5% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Já as pessoas ocupadas foram estimadas em 92,2 milhões no trimestre, ficando estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto na comparação com o mesmo período do ano passado. O nível da ocupação (percentuais de pessoas ocupadas entre aquelas em idade de trabalhar) atingiu 56,2% no trimestre encerrado em junho, resultado estável na comparação com o trimestre anterior e menor em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de participação (percentual de pessoas na força de trabalho em relação às pessoas em idade de trabalhar), por sua vez, foi estimada em 61,3% no segundo trimestre de 2015, registrando um pequeno crescimento quando comparado com o primeiro trimestre de 2015 e sem variações significativas em relação ao mesmo período do ano passado. Indicador (%) Abr Jun 2014 Jan Mar 2015 Abr Jun 2015 Taxa de desocupação 6,8 7,9 8,3 Nível de ocupação 56,9 56,2 56,2 Taxa de participação na força de trabalho 61,1 61,0 61,3 Ainda, segundo a PNAD, o número de empregados do setor privado com e sem carteira não teve variação significativa na comparação com o trimestre anterior, mas teve queda quando comparado com o mesmo período do ano passado, conforme tabela abaixo: Emprego no setor privado (em mil pessoas) Abr Jun 2014 Jan Mar 2015 Abr Jun 2015 Com Carteira Sem Carteira Por fim, o rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas atingiu R$ 1.882, mantendo certa estabilidade nas comparações com o trimestre anterior e com o mesmo período de Período Rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas (R$) Abr Jun Jan Mar Abr Jun Na semana passada, o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Na PME, a taxa de desocupação atingiu 7,5% (ante 8,3% na PNAD), a população ocupada teve queda de 0,9% (contra crescimento de 0,2% na PNAD) e, por fim, a população desocupada avançou de forma acentuando, alcançando 38,7% (23,5% na PNAD). Vale destacar que existem diferenças metodológicas importantes entre as duas pesquisas, mas os resultados de ambas reforçam o desempenho ruim do mercado de trabalho. Fonte: IBGE 3

4 Banco Central divulga dados do setor externo Em julho, as transações correntes foram deficitárias em US$ 6,2 bilhões (contra US$ 9,3 bilhões no mesmo período de 2014), acumulando saldo negativo de US$ 44,1 bilhões no ano. Já na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas, gerando déficit de US$ 5,7 bilhões (contra US$ 9,7 bilhões em julho de 2014). No ano o resultado acumulado também é negativo, em US$ 42,7 bilhões. Transações correntes: a conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 3,3 bilhões no mês, acumulando saldo negativo no ano de US$ 23,7 bilhões. Em julho, na comparação com o mesmo período de 2014, houve queda nas despesas líquidas com transportes (US$ 513 milhões) e no item viagens internacionais (US$ 1,2 bilhão). O destaque ficou por conta da retração de 30,4% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior e de 40,4% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil. Vale ressaltar que no ano passado houve a Copa do Mundo, elevando a base de comparação dos gastos de turistas estrangeiros no Brasil. Por sua vez, a conta renda primária (antes denominada rendas ) apresentou no mês déficit de US$ 5,2 bilhões, totalizando, em 2015, saídas de US$ 25,1 bilhões. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$ 623 milhões, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$ 4,6 bilhões. Conta Capital e Financeira: Os investimentos diretos no exterior apresentaram resultado negativo de US$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,6 bilhão em participação no capital e US$ 156 milhões de retornos provenientes de operações intercompanhias. Em julho, os investimentos diretos no país (IDP) foram de US$ 6,0 bilhões (contra US$ 9,5 bilhões em 2014), sendo US$ 3,5 bilhões em participação no capital e US$ 219 milhões em operações intercompanhias. Após dois meses consecutivos, o ingresso de IDP não foi suficiente para cobrir os gastos em transações correntes (US$ 6,2 bilhões). Isso significa que a necessidade de financiamento externo do Brasil voltou a ficar positiva, dependendo da entrada dos investimentos em carteira, que têm característica mais volátil, para manter o balanço de pagamentos no terreno positivo. No ano, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país somaram US$ 36,9 bilhões (enquanto o déficit em transações correntes é de US$ 44,1 bilhões). As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$ 370,8 bilhões em julho, redução de US$ 1,4 bilhão em relação ao mês anterior. Fonte: BCB 4

5 Operações de crédito do sistema financeiro cresce 0,3% em julho Em julho, o saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu R$ bilhões (54,5% do PIB). O valor representa um avanço de 0,3% no mês e 9,9% em doze meses. Do total, 52,8% corresponde ao saldo de crédito destinado a pessoas jurídicas e 47,2% a pessoas físicas. Ainda, R$ bilhões (ou 53% do total) do saldo é destinado a atividades econômicas, divididos da seguinte forma: 1,5% à agricultura, 45,8% à indústria, 50,3% ao setor de serviços e 2,4% a outros setores. A taxa de inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) do Sistema Financeiro permaneceu estável em relação tanto ao mês anterior quanto ao mesmo mês de 2014, em 3,0%. A carteira com recursos direcionados, que engloba as operações do BNDES, os financiamentos imobiliários, o crédito rural e recursos ao microcrédito, entre outros, manteve desempenho significativo, chegando a R$ 1.516,0 bilhões (26,5% do PIB e 48,7% do total de operações do SFN). O crescimento de 0,8% no mês quando comparado a junho (alta de 15,3% em relação a julho de 2014) foi impulsionado, principalmente, pelo crédito imobiliário que totalizou R$ 547 bilhões (9,6% do PIB, com avanços de 1,2% em relação ao mês anterior e 20,9% na comparação com julho de 2014), e pelo saldo com recursos do BNDES, que atingiu R$ 660 bilhões (11,6% do PIB e crescimento de 0,8%, na comparação com junho, e de 13,8%, em relação a julho de 2014). As operações de crédito de instituições financeiras públicas alcançaram R$ 1.720,1 bilhões (55,3% do total de operações do SFN), crescimento de 0,9% no mês. A inadimplência das instituições sob controle público segue oscilando abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional, alcançando 2,4% no mês. Fonte: BCB 5

6 Setor público tem déficit de R$ 10 bilhões em julho O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 10 bilhões em julho, acumulando saldo positivo no ano de R$ 6,2 bilhões (contra R$ 24,7 bilhões no mesmo período de 2014). No fluxo de doze meses, registrou-se déficit primário de R$ 51 bilhões (- 0,89% do PIB), ante saldo negativo de R$ 45,7 bilhões (- 0,70% do PIB) em junho. Por sua vez, os juros nominais totalizaram R$ 62,8 bilhões em julho, acumulando no ano gastos de R$ 288,6 bilhões e em doze meses R$ 451,8 bilhões (7,92% do PIB, elevando-se 0,57 p.p. do PIB em relação ao observado em junho). Ainda, o resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais, foi deficitário em R$ 72,8 bilhões no mês. Em 2015, o déficit nominal soma R$ 282,4 bilhões e no acumulado em doze meses o resultado nominal deficitário alcançou R$ 502,8 bilhões (8,81% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou 34,2% do PIB, reduzindo-se 0,4 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. A desvalorização cambial de 9,4% registrada no mês respondeu pela redução de R$ 90,7 bilhões no estoque da dívida. A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) totalizou R$ bilhões (64,6% do PIB), elevando-se 1,4 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. O Resultado Primário do Governo Central (RPGC) registrou em julho déficit de R$ 7,2 bilhões, frente a saldo negativo de R$ 2,2 bilhão no mesmo mês de Tratase do terceiro déficit consecutivo e pior resultado para meses de julho desde Do total, o Tesouro Nacional registrou déficit de R$ 1,7 bilhão, a previdência social mostrou saldo negativo de R$ 5,7 bilhões e o Banco Central teve superávit de R$ 174,3 milhões. O resultado se deve, em parte, à redução na receita líquida, enquanto a despesa total se manteve praticamente no mesmo patamar de No acumulado do ano, o déficit é de R$ 9,1 bilhões (ante superávit de R$ 15,1 bilhões no mesmo período de 2014). Trata-se do pior resultado nesse tipo de análise desde Do total, o Tesouro Nacional registrou superávit de R$ 30,7 bilhões, a previdência social mostrou déficit de R$ 39,4 bilhões e o Banco Central totalizou resultado negativo de R$ 347,1 milhões. O déficit se deve, principalmente, à redução de 3,7% da receita líquida no acumulado do ano, já descontados os efeitos da inflação. A queda é fruto dos efeitos da desaceleração econômica na arrecadação tributárias, das compensações tributárias e da queda da receita de dividendos e de cota parte de compensações financeiras. É importante destacar o decréscimo real de R$ 4,1 bilhões (1,1%) nas despesas do Tesouro Nacional, que foi mais que compensado pelo aumento real de R$ 6,3 bilhões (2,7%) nas despesas da Previdência Social. Em contrapartida, a despesa total registrou certa estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado, já que registrou alta de apenas 0,4%, também em termos reais. No fluxo de 12 meses, o RPGC totalizou déficit de R$ 41,4 bilhões (-0,73% do PIB), contra superávit de R$ 53,8 bilhões (0,80% do PIB) em período homólogo do ano anterior. Fonte: BCB e Secretaria do Tesouro Nacional 6

7 PIB brasileiro apresenta variação negativa de 1,9% em relação ao primeiro trimestre O IBGE divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de O dado confirmou que o país está, oficialmente, em "recessão técnica" ao apresentar recuo de 1,9% em relação ao período imediatamente anterior, já descontada o efeito sazonal. Recessão técnica se configura quando ocorre diminuição marginal por dois trimestres consecutivos da atividade econômica. Em relação ao mesmo trimestre de 2014 o PIB caiu 2,6% e em 4 trimestres registrou queda de 1,2%. Primeiro trimestre de 2015 em relação ao trimestre anterior (série com ajuste Sazonal) O PIB do segundo trimestre registrou queda de 1,9% em relação ao primeiro trimestre de 2015, já descontada do efeito sazonal. Pelo lado da oferta, a Indústria (-4,3%), o setor Agropecuário (-2,7%) e o setor de Serviços (-0,7%) tiveram queda. Pela ótica da demanda, destacamos a Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF), que caiu 8,1% em relação ao trimestre anterior (oitavo trimestre consecutivo de queda) e o Consumo das Famílias, que teve queda de 2,1% (segundo trimestre consecutivo de queda e pior resultado desde o terceiro trimestre de 2001). Além desses, o Consumo da Administração Pública teve crescimento de 0,7%. Em relação ao setor externo, a Exportação cresceu 3,4%, enquanto a Importação de Bens e Serviços caiu 8,8%. O PIB alcançou, em valores correntes, R$ 1.428,3 bilhões no trimestre. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2015 correspondeu a 17,8% do PIB. Segundo trimestre de 2015 em relação ao segundo trimestre de 2014 Considerando o mesmo período do ano anterior, o PIB caiu 2,6%. Pelo lado da oferta, a Agropecuária apresentou expansão de 1,8%, enquanto a Indústria e o setor de Serviços tiveram queda de 5,2% e 1,4%, respectivamente. Pela ótica da demanda o destaque foi para a FBKF, cuja variação negativa foi de 11,9% (a maior taxa desde o primeiro trimestre de 1996). O recuo se deve, em grande parte, pela queda das importações e pelo desempenho negativo da produção interna. O Consumo das Famílias caiu 2,7% (segunda queda consecutiva e pior resultado desde o quarto trimestre de 1997), assim como o Consumo da Administração Pública cujo resultado foi negativo foi de 1,1%. No Setor Externo, por sua vez, as Exportação de Bens e Serviços apresentaram expansão de 7,5%, enquanto que as Importação de Bens e Serviços caíram 11,7%, ambas influenciadas pela desvalorização cambial. Acumulado em quatro trimestres Se considerarmos o acumulado em quatro trimestres, o PIB caiu 1,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Pelo lado da oferta, a Agropecuária teve aumento de 1,6%. Já a Indústria e o setor de Serviços recuaram 2,9% e 0,5%, respectivamente. Pelo lado da demanda, todos os componentes tiveram queda. O destaque, mais uma vez, foi para a FBKF registrou queda de 7,9%. O Consumo das Famílias e o Consumo da Administração Pública caíram 0,6% e 0,3%, respectivamente. Em relação ao Setor Externo, a Exportação de Bens e Serviços cresceram 1,0%, ao passo que a Importações de Bens e Serviços tiveram queda de 4,7%. Fonte: IBGE 7

8 Calendário Mensal - Brasil Agosto e Setembro Data Indicador Último dado Fonte 31/08 seg Boletim Focus - BCB Sondagem do Comércio -1,0 IBRE Sondagem de Serviços -2,9 IBRE 01/09 Ter Balança Comercial Mensal US$ bilhões MDIC 02/09 qua Copom 14,25 BCB PIM: Produção física -0,3 IBGE 04/09 sex IGP-DI 0,68 FGV 07/09 seg Boletim Focus - BCB 09/09 qua PIM: Produção Industrial Regional - IBGE 10/09 qui IPCA 0,62 IBGE INPC 0,58 IBGE 11/09 sex Produção Agrícola - IBGE 14/09 seg Boletim Focus - BCB 16/09 qua PMC: Pesquisa Mensal de Comércio -0,4 IBGE 18/09 sex Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário 7,5 IBGE PMS: Pesquisa Mensal de Serviços 2,1 IBGE 21/09 seg Boletim Focus - BCB 22/09 ter IPCA-15 0,43 IBGE 23/09 qua Setor Externo - BCB 24/09 qui PME: Pesquisa Mensal de Emprego 7,5 IBGE Sondagem do Consumidor -1,7 FGV 25/09 sex IPP: Índice de Preços ao Produtor - Indústrias de Transformação 0,31 IBGE Política Monetária - BCB Gerência de Estudos Econômicos - Gesec Fernanda Feil Dayane Tavares Telefone: / gesec@abde.org.br Esse boletim é produzido pela Gerência de Estudos Econômicos da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). As edições passadas estão disponíveis para consulta em