Maio Belo Horizonte. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
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- Domingos Neiva Osório
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1 Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de Belo Horizonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1
2 PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE 2004 REGIÃO METROPOLITANA Belo Horizonte I) INTRODUÇÃO Com base nos resultados da Pesquisa Mensal de Emprego de maio de 2004, foram estimadas para a Região Metropolitana de Belo Horizonte 8,013 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade, das quais 56,9% eram economicamente ativas (voltadas para o mercado de trabalho). A pesquisa revelou também que a taxa de desocupação foi de 10,9% em maio de 2004 (11,4% em abril de 2004 e 11,0% em maio de 2003). O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas registrou retração de 2,2% em relação a abril de Na comparação com maio de 2003, a queda no rendimento real foi de 0,7%. O gráfico a seguir mostra o comportamento da taxa de desocupação entre abril de 2003 e maio de 2004 na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Taxa de Desocupação (%) - RMBH 12,3 12,1 12,1 11,9 12,1 11,0 11,4 10,8 11,2 11,4 10,9 10,5 10,3 10,4 04/ /
3 II) PESSOAS EM IDADE ATIVA (PIA) Com base nos resultados da Pesquisa Mensal de Emprego de maio de 2004, estimou-se para a Região Metropolitana de Belo Horizonte 3,838 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade (10,2% da PIA consolidada para as seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME). Na comparação com o mesmo mês de 2003 houve crescimento de 2,5% (acréscimo de 94 mil pessoas em idade ativa). III) PESSOAS ECONOMICAMENTE ATIVAS (PEA) De abril para maio deste ano o número de pessoas economicamente ativas não apresentou variação significativa, sendo estimada em 2,185 milhões (10,2% da PEA do conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME). Na comparação com abril do ano passado houve um acréscimo de 3,3%, perfazendo mais 69 mil de pessoas no mercado de trabalho, ocupadas ou buscando ocupação. Os homens representaram 54,8% da PEA (as mulheres, 45,2%). Esses números revelam que não houve variação significativa na proporção dos gêneros no mercado de trabalho em relação a maio de Por segmento etário, a distribuição da PEA foi a seguinte: 24,5% para a faixa de 10 a 24 anos; 25 a 49 anos, 60,2%; e 50 anos ou mais, 15,3%. O gráfico a seguir mostra a série histórica de abril de 2003 a maio de 2004 da população economicamente ativa na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 3
4 População Economicamente Ativa - RMBH / IV) POPULAÇÃO OCUPADA O total de pessoas ocupadas (1,947 milhões) ficou estável de abril para maio deste ano e correspondeu a 10,3% da PO consolidada das seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME. Na comparação com maio do ano passado houve aumento de 3,4%. Os homens eram maioria entre os ocupados (55,6%), enquanto as mulheres equivaleram a 44,4%. A população ocupada de 25 a 49 anos representou 62,1% da estimativa. A pesquisa revelou também que 45,5% dos ocupados completaram o ensino médio (42,5% em maio de 2003). O gráfico a seguir mostra a série histórica de abril de 2003 a maio de 2004 da população ocupada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. População Ocupada - RMBH / /
5 Resultados dos principais grupamentos de atividade: Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (18,3% da população ocupada). Variação positiva de 2,1% em relação a abril de 2004 e crescimento de 7,7% na comparação com mesmo mês do ano anterior. Construção (7,9% da população ocupada). Variação negativa de 2,1% em relação a abril de 2004 e 3,4% ante maio de Comércio (18,3% da população ocupada). Variação positiva de 1,0% em relação a abril de 2004 e oscilação negativa de 0,4% na comparação com mesmo mês do ano anterior. Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (12,2% da população ocupada). Variação positiva de 0,2% em relação a abril de 2004 e 0,9% ante maio de Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (16,3% da população ocupada). Oscilação de 1,1% em relação a abril de 2004 e variação positiva de 6,8% na comparação com mesmo mês do ano anterior..serviços domésticos (9,9% da população ocupada). Variação positiva de 1,4% em relação a abril de 2004 e 5,1% na comparação com mesmo mês do ano anterior. Outros serviços (alojamento, alimentação, transportes, turismo, telecomunicações, correios, atividades culturais, desportivas e associativas, limpeza urbana e serviços pessoais) (16,1% da população ocupada). Oscilação de 1,5% em relação a abril de 2004 e variação positiva de 6,1% na comparação com mesmo mês do ano anterior. Obs: Os grupamentos não apresentaram variação estatística significativa mensal (ver nota de fim de texto). Forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho: Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado 1 (39,3% da população ocupada). Variação positiva de 0,8% em relação a abril de 2004 e 2,0% na comparação com mesmo mês do ano anterior. Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado 1 (14,6% da população ocupada). Variação positiva de 7,0% em relação a abril de 2004 e alta de 14,3% face maio de Exclusive trabalhador doméstico, militar, funcionário público ou estatutário e outros empregados do setor público. 5
6 Trabalhadores por conta própria (18,6% da população ocupada). Na comparação mensal, o contingente de ocupados na categoria oscilou 3,3%. Em relação a maio de 2003, os trabalhadores por conta própria variaram negativamente 3,2%. V) PESSOAS DESOCUPADAS (PD) Foram estimadas 238 mil pessoas desocupadas em maio de 2004 na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O indicador registrou oscilação negativa de 5,0% em relação ao mês anterior. Na comparação a maio de 2003, entretanto, o contingente de desocupados apresentou variação positiva de 2,2%, correspondendo a 9,1% dos desocupados do conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME. Por gênero, 51,4% eram mulheres e 48,6%, homens. 27,9% dos desocupados eram os principais responsáveis por suas famílias (25,9% em maio de 2003). Com relação ao tempo de procura, 48,3% dos desocupados estavam procurando trabalho por 30 dias ou menos. A população jovem desocupada (entre 10 e 24 anos de idade) era equivalente a 48,4% dos desocupados (51,1% em maio de 2003). Em maio do ano passado 35,4% dos desocupados tinham completado o ensino médio e a última pesquisa revelou que eles já representavam 39,8%. O contingente de pessoas desocupadas com pelo menos esse grau de escolaridade foi o único a apresentar elevação (4,6%) em relação ao mês anterior. O gráfico a seguir mostra a série histórica (abril de 2003 a maio de 2004) da população desocupada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. População Desocupada - RMBH / /
7 VI) TAXA DE DESOCUPAÇÃO A pesquisa estimou em 10,9% a taxa de desocupação na Região Metropolitana de Belo Horizonte (11,4% em abril de 2004). Na comparação com a taxa de desocupação de maio de 2003 (11,0%) o indicador não apresentou variação significativa. Por gênero, a taxa de desocupação feminina foi de 12,4% e a masculina, 9,7%. Entre jovens de 16 a 24 anos, a taxa de desocupação foi 21,4% (22,4% em maio de 2003), enquanto que na faixa de 25 a 49 anos o indicador foi de 8,0% (7,8% em maio do ano anterior). Os principais responsáveis por suas famílias registraram uma taxa de desocupação de 6,9% e os demais membros da família, 14,0%. O gráfico a seguir mostra a série histórica (janeiro de 2002 a maio de 2004) da taxa de desocupação na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 13,0 Taxa de desocupação - RMBH 12,0 11,0 10,9 10,0 9,0 8,0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Obs: Em maio de 2004 a taxa de desocupação não apresentou variação estatística significativa, mensal ou anual (ver nota de fim de texto). VII) RENDIMENTO MÉDIO REAL 2 Para o cálculo do rendimento real o deflator utilizado é o Índice de Preços ao Consumidor da RMBH, produzido pelo IBGE. O rendimento médio real das pessoas ocupadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, referente ao mês de maio deste ano, situou-se em R$ 736,10 (equivalente a 2,8 2 Rendimento habitualmente recebido 7
8 salários mínimos). O rendimento médio apresentou retração de 2,2% em relação ao mês anterior e -0,7% na comparação com maio de O gráfico a seguir mostra a série histórica de abril de 2003 a maio de 2004 do rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 800,00 Rendimento Médio Real Habitual das Pessoas Ocupadas - RMBH 77 8,29 775,00 750,00 762, , , ,37 757,30 752,65 741,32 738, ,26 746,55 735, ,10 725,00 731,89 04/ / Segundo as categorias de posição na ocupação, na comparação com o mês anterior, houve queda nos rendimentos dos empregados com e sem carteira de trabalho assinada no setor privado (-3,9% e -1,8%, respectivamente) e elevação de 3,0% no rendimento dos trabalhadores por conta própria. Em relação a maio de 2003 verificou-se aumento de 1,2% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado e retração nos rendimentos dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado ( 12,9%) e dos trabalhadores por conta própria (-7,6%). O gráfico a seguir mostra a série histórica (abril de 2003 a maio de 2004) da variação do rendimento médio real da população ocupada em comparação ao INPC acumulado em 12 meses na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 8
9 Variação do INPC na RMBH x Rendimento Médio Real Habitual das Pessoas Ocupadas - em 12 meses (%) 25,0 20,0 19,0 15,0 10,0 5,0 21,0 20,3 19,5 18,8 18,7 17,0 14,0 12,1 9,5 8,8 7,7 7,0 5,6 0,0 04/ / (0,7) 05 (5,0) (4,9) (3,8) (3,3) (2,2) (1,3) (6,4) (10,0) (8,4) (8,4) (10,9) (10,5) (15,0) (12,5) (11,8) (11,7) (20,0) VIII) POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA) Para as pessoas com mais de 10 anos de idade que não estavam ocupadas e nem desocupadas, denominadas não economicamente ativas, a Pesquisa Mensal de Emprego estimou para maio de 2004 um contingente de 1,653 milhões de pessoas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (10,3% da PNEA consolidada para as seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME). Em comparação a maio de 2003 o contingente de pessoas não economicamente ativas apresentou variação positiva: 1,5%. i Rio de Janeiro, 24 de junho de
10 i As indicações de variação nas estimativas em relação as comparações as quais foram submetidas, foram feitas com base na metodologia que consiste em calcular intervalos de confiança para a diferença temporal para um determinado conjunto de indicadores provenientes da pesquisa, para cada região metropolitana isoladamente e para o conjunto das seis. Detalhes sobre esta metodologia podem ser verificados no texto: Lila M. F; E Freitas, M. P. S. estimação de intervalos de confiança para estimadores de diferenças temporais na pesquisa mensal de emprego Versão Preliminar. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de Trabalho e rendimento,
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