Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.
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- Matheus Henrique Mascarenhas Rico
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1 Análise CEPLAN Recife, 17 de novembro de 2010.
2 Temas que serão discutidos na Análise Ceplan: O Brasil no contexto internacional; Conjuntura do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco; Informe especial sobre o comércio externo; Considerações finais.
3 1. Quadro Internacional: A dinâmica da economia mundial e o Brasil
4 1. Quadro Internacional: A dinâmica da economia mundial e o Brasil (FMI) Taxa (%) de crescimento do PIB Áreas selecionadas *
5 1. Quadro Internacional: A dinâmica da economia mundial e o Brasil (FMI) Taxa (%) de crescimento do PIB Áreas selecionadas *
6 Constatações sobre o quadro internacional Lenta e difícil recuperação das economias avançadas, notadamente as da Área do Euro e o Japão; Recuperação consistente dos países emergentes, com destaque para China e Índia; Brasil seguindo a trajetória dos emergentes; Dificuldades crescentes para a recuperação dos Estados Unidos (contexto pós-eleições legislativas); Reunião do G-20: poucos resultados concretos e promessas de novas reuniões e de monitoramento mútuo.
7 2. Análise CEPLAN: conjuntura econômica regional e estadual
8 2. Análise Conjuntural No segundo trimestre de 2010, forte recuperação da economia brasileira, crescimento mais intenso de Pernambuco a partir de uma base já relativamente alta e recuperação da economia baiana. Crescimento (%) do PIB trimestral 2º trimestre/2009 e 2º trimestre/2010
9 2. Análise Conjuntural A indústria puxa o crescimento da economia brasileira, com destaque para Pernambuco. Crescimento (%) do PIB trimestral 2º trimestre/2010
10 2. Análise Conjuntural Em um período mais amplo, a liderança do crescimento industrial no Nordeste é do Ceará (segmento de crescimento mais rápido: máquinas e aparelhos elétricos), seguido por Pernambuco (segmentos mais dinâmicos: calçados, química, plástico e borracha). Crescimento (%) da produção industrial janeiro a setembro de 2010
11 2. Análise Conjuntural Ceará, Pernambuco e Bahia crescem acima da média nacional e regional. Com destaque para o Ceará. Crescimento (%) do emprego industrial janeiro a setembro de 2010
12 2. Análise Conjuntural Índice de Confiança em Pernambuco evoluiu mais rápido do que no País. Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI) outubro 2009 e 2010
13 2. Análise Conjuntural Dinamismo do comércio varejista, com destaque para a Paraíba, o Ceará, Maranhão, Alagoas e Pernambuco, que cresceram mais do que a média nacional. Crescimento (%) do comércio varejista ampliado janeiro a setembro de 2010
14 2. Análise Conjuntural Crescimento intenso da arrecadação em todo o Nordeste, com destaque para Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia. Crescimento (%) da arrecadação de ICMS janeiro a agosto 2010/ janeiro a agosto 2009
15 2. Análise Conjuntural Inflação seguindo a meta, com destaque favorável para Recife (energia e gás doméstico, transporte e combustível puxando a média para baixo) Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) (%) Outubro 2010
16 2. Análise Conjuntural Declínio do desemprego nas RMs a partir de março com a RMR registrando uma maior redução da taxa. Evolução da taxa de desemprego aberto (%) RM s selecionadas e Distrito Federal Janeiro a Setembro 2010
17 2. Análise Conjuntural Expressivo aumento do emprego formal no Brasil. O Nordeste registra 15% do saldo e Pernambuco lidera o crescimento. Criação de empregos formais Janeiro a Setembro 2010
18 2. Análise Conjuntural Pernambuco foi um dos estados que mais criou empregos formais, com destaque para a Construção Civil e Serviços. Criação de empregos formais em Pernambuco, por setor Janeiro a Setembro 2010
19 2. Análise Conjuntural Destaque para Recife, Petrolina (releva-se a agropecuária) e Ipojuca com peso relevante no saldo de empregos formais no período. Criação de empregos formais nos dez municípios de maior PIB do estado de Pernambuco - Janeiro a Setembro ,3% do saldo total Dos empregos criados, foram na RMR,ou seja, 64,1% do total.
20 2. Análise Conjuntural Crescimento do rendimento médio real das pessoas ocupadas nas regiões metropolitanas, com destaque para Recife (embora mantenha o menor rendimento entre as RMs) Rendimento médio real (em R$) das pessoas ocupadas RM s selecionadas Janeiro a Setembro de 2009 e Janeiro a Setembro de 2010
21 2. Análise Conjuntural Recife registrou quase o triplo da taxa de crescimento do rendimento das RMs, sinalizando mudanças no perfil do mercado de trabalho metropolitano. Variação (%) do rendimento médio real das pessoas ocupadas RM s selecionadas Janeiro a Setembro2010 / Janeiro a Setembro 2009
22 2. Análise Conjuntural: Comércio Exterior Forte expansão do comércio exterior com destaque para um intenso crescimento das importações. O Nordeste e Pernambuco crescem mais que o Brasil nas exportações e importações. Crescimento % das Exportações e das Importações Jan. a Set. 2010/ Jan. a Set. 2009
23 2. Análise Conjuntural: Comércio Exterior A pauta importadora e exportadora do Nordeste é mais concentrada do que a média brasileira. Destaque para a grande concentração dos dez principais produtos exportados em Pernambuco e dez principais produtos importados na Bahia. Em Pernambuco, mantém-se o peso do açúcar nas exportações. Participação (%) dos dez principais produtos exportados (importados) no total das Exportações (importações) - Janeiro a Setembro 2010
24 3. Análise CEPLAN: Informe título especial sobre mestre o Comércio Externo
25 3.1. Quadro Internacional: Retração do comércio, desvalorização competitiva título e tensão mestre no mercado cambial
26 3.2. Quadro Internacional 1. Recuperação lenta das economias desenvolvidas, agravada pelas políticas fiscais contracionistas especialmente na Europa. Além da Grécia, Irlanda e Portugal podem entrar na berlinda; 2. Os resultados das eleições norte-americanas e o novo pacote de recuperação da economia dos EUA (flexibilidade quantitativa e mais gastos públicos). O avanço da direita e o resgate da ortodoxia neoliberal ( menos impostos, menos Estado, mais mercado); 3. Impasse polarizado entre países devedores e países superavitários. A desvalorização competitiva.
27 3.2. Quadro Internacional 4. Possibilidade de massiva entrada de capital nos países emergentes, agravando a questão cambial; 5. Os desequilíbrios na economia mundial. O dólar tem uma presença desproporcional ao novo conjunto de forças econômicas globais. O clamor por uma reforma global; 6. Necessidade de controlar as consequências das políticas econômicas entre os países desenvolvidos e entre esses e os emergentes: a adoção do mecanismo de ajuste mútuo.
28 4. Quadro Nacional
29 4. Análise do Comércio Exterior Grau de abertura dos estados do Nordeste muito baixo relativamente à média nacional, com exceção do Maranhão e da Bahia. Grau de abertura (%) da economia Brasil, Região Nordeste e Estados
30 4. Análise do Comércio Exterior Menor coeficiente das exportações do Nordeste em relação ao Brasil, com destaque para o reduzido coeficiente da economia de Pernambuco. Participação (%) das exportações no PIB Brasil, Região Nordeste e Estados 2007
31 4. Análise do Comércio Exterior Menor coeficiente das importações do Nordeste em relação ao Brasil. Pernambuco é um Estado mais importador do que exportador. Participação (%) das importações no PIB Brasil, Região Nordeste e Estados 2007
32 4. Análise do Comércio Exterior Clara tendência de valorização do real em relação ao dólar, com uma interrupção durante o período da crise no segundo semestre de 2008 e prosseguimento no período seguinte. Evolução da Taxa de câmbio (Comercial Compra) R$/US$ - jan.2003 a set.2010 Desvalorização acumulada: R$/US$1,84
33 4. Análise do Comércio Exterior Reversão do aumento do saldo da balança comercial a partir de 2006 associada ao crescimento da economia e ao declínio do dólar em relação ao real. Interrupção da tendência a partir de 2008 com a crise, embora o saldo continue positivo. Saldo da Balança Comercial (FOB) Brasil ¹ - Em US$ Milhões
34 Comércio Exterior e Industria no Brasil recente Explosão do comércio externo ( soma das X e M) com avanço no grau de abertura dos setores de commodities, pelo lado das exportações; nos setores industriais de maior intensidade tecnológica, pelo lado das importações
35 Comércio Exterior e Industria no Brasil recente Crescimento exponencial das exportações e grandes superávits no que se refere ao segmento de commodities; Intenso crescimento das importações de produtos industriais, sobretudo os intensivos em inovações, do que decorre déficit setorial,o título que mostra mestre as crescentes dificuldades de sua inserção da produção brasileira no comércio internacional; Decorre daí uma crescente abertura da economia brasileira nos setores de commodities, pelo lado das exportações e crescente abertura em relação às importações de produtos industriais intensivos em inovação e tecnologia.
36 4. Análise do Comércio Exterior Reversão do saldo positivo das transações correntes a partir de 2006 que pode ser explicada pela desvalorização cambial, expansão do turismo no exterior e complementado pelas transferências de dólares para o exterior em razão da crise.saldo negativo a partir de meados de Balança de Transações Correntes Brasil * - Em US$
37 4. Análise do Comércio Exterior Redução gradativa do saldo de transações corrente a partir de 2005 com registro de déficits a partir de Evolução determinada pelo aumento mas significativo das importações, pelo déficit crescente nas viagens internacionais e na conta de lucros e dividendos Balança de Transações Correntes Brasil * - Em US$ Bilhões
38 4. Análise do Comércio Exterior Crescimento significativo da entrada de capitais no Brasil, com destaque para os investimentos em carteira que apresentaram grande oscilação por conta da crise. Conta Financeira Brasil ¹ - Em US$ Bilhões
39 4. Análise do Comércio Exterior O Nordeste acompanha a média brasileira, com destaque para os estados do Piauí, Bahia, Alagoas e Pernambuco. Taxa anual de Crescimento das Exportações (%) Brasil, Região Nordeste e Estados 2009/2002
40 4. Análise do Comércio Exterior Crescimento maior das importações brasileiras em relação ás importações. Nordeste registra um crescimento menor das importações, com destaque para a exceção representada pela Paraíba e pelo Piauí.Em Pernambuco, o crescimento das importações foi menor que o das exportações. Taxa anual de Crescimento das Importações (%) Brasil, Região Nordeste e Estados 2009/2002
41 Conclusões
42 Síntese da Conjuntura - Brasil O Brasil apresenta recuperação significativa de sua economia no pós crise 2008/2009; Destaque para o desempenho de PE, CE e BA Crescimento maior das atividades industriais com destaque para PE e CE; A indústria (setor mais afetado pela crise) fez uma excelente trajetória de retomada (destaque para a região Nordeste, Pernambuco e Ceará) ; Acompanhando a boa recuperação, a taxa de desemprego nas regiões metropolitanas continua declinando; O crescimento da arrecadação do ICMS refletindo a dinâmica do consumo.
43 Síntese da Conjuntura - Pernambuco Pernambuco vive boa conjuntura: Lidera o aumento da criação de empregos formais (destaque para serviços e construção título civil) ; mestre Supera Brasil, Nordeste e Bahia na retomada da produção industrial; Lidera índice de confiança da indústria de transformação; Cresce acima da media Brasil num comercio varejista em forte crescimento Pernambuco supera Bahia, Ceará e Brasil no aumento das exportações; RMR lidera aumento do rendimento médio entre as demais regiões metropolitanas; RMR apresenta a maior queda da taxa de desemprego.
44 Síntese da análise das relações externas 1. Situação internacional: tempestade em formação 2. Situação Nacional: desafios para melhorar a inserção externa continuidade e o aprofundamento das políticas públicas que estimulem a agregação de valor aos produtos exportados ampliação dos esforços para estimular o desenvolvimento de C,T & I adoção de política monetária e cambial capaz de moderar a persistente valorização do Real e a conseqüente perda de competitividade da produção nacional.
45 Obrigado!
Título. Análise CEPLAN. Recife, 09 de fevereiro de 2011.
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