ADRIANO FIRMINO VALDEVINO DE ARAÚJO

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1 ADRIANO FIRMINO VALDEVINO DE ARAÚJO VALORAÇÃO AMBIENTAL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO LOGIT PARA A AVALIAÇÃO MONETÁRIA DO JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - PIMES RECIFE PE 2002

2 VALORAÇÃO AMBIENTAL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO LOGIT PARA A AVALIAÇÃO MONETÁRIA DO JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA

3 ADRIANO FIRMINO VALDEVINO DE ARAÚJO VALORAÇÃO AMBIENTAL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO LOGIT PARA A AVALIAÇÃO MONETÁRIA DO JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA Dssertação apresentada por Adrano Frmno Valdevno de Araújo ao Programa de Pós- Graduação em Economa da Unversdade Federal da Pernambuco (PIMES), em cumprmento às exgêncas para a obtenção do grau de Mestre em Economa. PROF. DR. FRANCISCO DE SOUSA RAMOS ORIENTADOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - PIMES

4 ADRIANO FIRMINO VALDEVINO DE ARAÚJO VALORAÇÃO AMBIENTAL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO LOGIT PARA A AVALIAÇÃO MONETÁRIA DO JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA Aprovada em de de 2002 BANCA EXAMINADORA. Prof. Dr. Francsco de Sousa Ramos Orentador Prof. Dr. José Lamartne Távora Júnor Examnador Interno Prof. Dr. Fernando de Mendonça Das Examnador Externo

5 Dedco este trabalho a Cloves e Lourdes, meus pas.

6 AGRADECIMENTOS Ao professor Francsco de Sousa Ramos por compartlhar parte de seu conhecmento e tempo comgo e cuja orentação permtu que a elaboração deste trabalho ocorresse sem maores problemas. Aos professores José Lamartne e Fernando de Mendonça Das, membros da Banca de Avalação, pelo tempo que dedcaram à letura desta dssertação. Aos professores André Magalhães e Marcelo Lopes, pela atenção dada quando os procure. À mnha famíla, que em mm depostou e vem depostando enorme confança e carnho, nunca podere agradecer o sufcente. Aos colegas de curso Rodrgo, Cassus, Regna, Ceres, Marcelo Vrgnho, Marcelo Letter, Márca, Luz Henrque, Fátma, entre outros que, por falta de espaço ou de lembrança, não mencone. Aos amgos José Luís, Sérgo Almeda, Lédje, Adrano Paxão, Urbano, Marcelo Mesquta, Magno e Patríca. À Manuela, Smone e às Patrícas, do PIMES, e à Aranne, do IBAMA. Ao CNPq, por permtr a mnha total dedcação aos estudos. Aos demas que de alguma forma contrbuíram para a realzação deste trabalho. Enfm, agradeço a Janayna, mnha nova, por sua companha, pacênca e compreensão. Nenhuma palavra podera, no entanto, compensar seus momentos de soldão, tampouco exprmr mnha gratdão e amor.

7 SUMÁRIO LISTA DE QUADROS, TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS RESUMO. INTRODUÇÃO O JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA VALORAÇÃO AMBIENTAL: ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITOS BÁSICOS BENS PÚBLICOS Provsão Efcente de um Bem Públco Provsão Prvada de um Bem Públco: O Caso Contínuo EXTERNALIDADES Defnção de Externaldades e suas Conseqüêncas Um Exemplo de Internalzação de Externaldades por meo de Polítcas Ambentas: Padrão Versus Taxa DECOMPOSIÇÃO DO VALOR ECONÔMICO DOS ATIVOS AMBIENTAIS MÉTODOS DE VALORAÇÃO AMBIENTAL Métodos da Função de Produção Método da Produtvdade Margnal Métodos de Mercado de Bens Substtutos Consderações Fnas acerca dos Métodos da Função de Produção Métodos da Função de Demanda Métodos de Mercado de Bens Complementares Método de preços hedôncos (ou mplíctos)... 44

8 Método do custo de vagem (MCV) Método de Avalação Contngente (MAC) CONSIDERAÇÕES ACERCA DO MÉTODO DE AVALIAÇÃO CONTINGENTE FUNDAMENTOS MICROECONÔMICOS O Excedente do Consumdor como Aproxmação do Bem Estar Função de Utldade com Métrca Monetára e Varações Compensatóra e Equvalente Varações Compensatóra e Equvalente sob a Ótca da Demanda Hcksana O Problema da Integrabldade PRINCIPAIS MÉTODOS DE CAPTAÇÃO DA DISPOSIÇÃO A PAGAR (DAP) E DA DISPOSIÇÃO A RECEBER (DAR) PRINCIPAIS PROBLEMAS DO MÉTODO DE AVALIAÇÃO CONTINGENTE Problemas de Ordem Metodológca A Confabldade A Valdade Problemas de Ordem Teórca: Dspardades entre DAR e DAP CONSIDERAÇÕES FINAIS NOTAS METODOLÓGICAS A NATUREZA DOS DADOS A METODOLOGIA DE ESTIMAÇÃO O Modelo Logt A Formalzação do Método Referendo: A Abordagem de Hanemann ANÁLISE DOS RESULTADOS DESCRIÇÃO DOS DADOS A ESTIMAÇÃO DA DAP Análse do Modelo Logt Smples... 93

9 Análse do Modelo Logt Generalzado Avalação Monetára do Jardm Botânco da Cdade de João Pessoa CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ABSTRACT... APÊNDICE PROCEDIMENTOS GERAIS PARA VALORAÇÃO MONETÁRIA DE ATIVOS AMBIENTAIS... 2 ANEXO... 5

10 LISTA DE QUADROS, TABELAS E GRÁFICOS QUADROS QUADRO 4. Relações entre os Concetos de DAR e DAP e os Concetos de VE e VC.. 60 QUADRO 4.2 Vantagens e Desvantagens dos Métodos de Elcação... 6 QUADRO 4.3 Dspardades entre DAR e DAP QUADRO 4.4 Procedmentos Geras para a Aplcação do MAC QUADRO A. Rotero Smplfcado para Valoração Ambental... 3 TABELAS TABELA 6. Composção da Amostra segundo Característcas do Setor de Trabalho TABELA 6.2 Composção da Amostra segundo Escolardade TABELA 6.3 Composção da Amostra segundo Freqüênca a Pontos Turístcos e Parques Ecológcos TABELA 6.4 Composção da Amostra segundo o Grau de Conhecmento em Relação à Mata do Buraqunho e ao Projeto do Jardm Botânco TABELA 6.5 Composção dos Entrevstados que Rejetaram a DAP Apresentada segundo os Motvos... 9 TABELA 6.6 Estmatvas dos Modelos Logt Smples TABELA 6.7 Estmatvas da Méda e Medana da DAP segundo os Modelos Smples TABELA 6.8 Estmatvas dos Modelos Logt Generalzados TABELA 6.9 Estmatvas da Méda e Medana da DAP segundo os Modelos Generalzados GRÁFICOS GRÁFICO 3. - Provsão de Bens na Presença de Externaldades GRÁFICO 3.2 Emssão Ótma de Poluentes GRÁFICO 3.3 Padrão versus Taxa na Presença de Incertezas sobre o Benefíco Líqudo Prvado GRÁFICO 3.4 Indcação para a Escolha de Polítcas Ambentas: Padrão versus Taxa... 3

11 GRÁFICO 3.5 Padrão versus Taxa na Presença de Incertezas sobre o Custo Margnal Socal GRÁFICO 4. Excedente do Consumdor... 5 GRÁFICO 4.2 Varação do Bem Estar GRÁFICO 4.3 Varação Compensatóra e Varação Equvalente GRÁFICO 4.4 Excedente do Consumdor, Varação Compensatóra e Varação Equvalente GRÁFICO 4.5 Curva de Indferença Irreversível... 7 GRÁFICO 5. Função Logístca de Probabldade Acumulada GRÁFICO 5.2 Méda e Medana através da Função Logístca de Probabldade Acumulada FIGURAS FIGURA 2. A Mata do Buraqunho... 5

12 RESUMO O presente trabalho tem como objetvo a avalação do Jardm Botânco da cdade de João Pessoa, cuja efetvação vsa a preservação de uma das maores rquezas naturas dessa Cdade: a Mata do Buraqunho. A avalação do Jardm Botânco é feta a partr do método de avalação contngente. São apresentados anda aspectos fundamentas do mesmo, tas como: as bases mcroeconômcas, sua defnção, suas vantagens e desvantagens etc. São apresentadas também consderações a respeto de outros nstrumentos de valoração ambental, de modo a permtr uma comparação que justfque a escolha do método de avalação contngente. A necessdade da aplcação de métodos de valoração ambental deve-se ao fato de que os atvos ambentas, por possuírem característca de bens públcos, não são transaconados no mercado. A base de mensuração utlzada aqu fo a máxma dsposção a pagar (DAP), captada a partr do método referendo. A estmação dos valores fo feta a partr da aplcação do modelo logt em dados prmáros, obtdos a partr da aplcação de questonáros.

13 A663v Araújo, Adrano Frmno Valdevno de. Valoração ambental: uma aplcação do modelo logt para a avalação monetára do Jardm Botânco da cdade de João Pessoa / Adrano Frmno Valdevno de Araújo.- Recfe, p: l Inclu bblografa Orentador: Prof. Dr. Francsco de Sousa Ramos Dssertação (Mestrado em Economa) Centro de Cêncas Socas Aplcadas / Unversdade Federal de Pernambuco.. Economa do Meo Ambente 2. Valoração ambental 3. Modelo logt 4. Método de avalação contngente I. Título. UFPB/BC CDU: 504:33(043)

14 . INTRODUÇÃO Nas últmas décadas vem sendo observada uma maor preocupação com questões relaconadas ao meo ambente. A cração de ONGs ambentas, a realzação de conferêncas mundas, a dssemnação de trabalhos na área ambental, entre outros acontecmentos, confrmam tal preocupação. Segundo MOTTA (998), a preservação de recursos naturas, vsto como um problema de eqüdade nter e ntratemporal, vem sendo amplamente dscutda em estudo centífcos. Algumas ações locas parecem ndcar que essa preocupação não é observada apenas em questões de âmbto mundal, fazendo parte do própro cotdano dos ndvíduos. Um exemplo dsso é a cração do Jardm Botânco da Cdade de João Pessoa, cujo objetvo é a preservação de uma das prncpas rquezas naturas locas: a Mata do Buraqunho. Esta reserva consste em um dos maores remanescentes de Mata Atlântca em área urbana do País. Resta saber, no entanto, se a população daquela cdade reconhece a mportânca da preservação da área, materalzada na cração do Jardm Botânco. O problema pode ser formulado da segunte manera: quanto a efetvação do Jardm Botânco afeta o bem-estar dos ndvíduos?

15 2 A tarefa de responder a essa pergunta não é trval. Os atvos ambentas possuem característcas de bens públcos, o que mpede a exstênca de um mercado que possa transaconá-los, mpossbltando a verfcação dreta de seu valor monetáro. Neste caso, faz-se necessáro a aplcação de algum método de valoração ambental, que permta uma avalação monetára e, portanto, objetva desses atvos. O objetvo do presente trabalho é, pos, valorar o Jardm Botânco da Cdade de João Pessoa a partr da aplcação do método de valoração ambental, conhecdo como método de avalação contngente. Em lnhas geras, este parte de mercados hpotétcos para a obtenção do valor de atvos ambentas e sua escolha deve-se a característcas nerentes ao atvo avalado, sendo fundamentada mas adante. A realzação deste objetvo contou com a aplcação do modelo logt em dados prmáros, obtdos a partr da aplcação de questonáros. Além da ntrodução, este trabalho está dvddo em mas ses partes. Na seção 2 são fetas algumas consderações a respeto do ctado Jardm Botânco. Os concetos báscos e os aspectos teórcos referentes ao estudo da valoração, ambental são apresentados na seção 3. Consderações a respeto dos prncpas métodos pertnentes também fazem parte dessa seção. A seção 4 preocupa-se com as consderações acerca do método de avalação contngente. As notas metodológcas podem ser vstas na seção 5, e a análse dos resultados na seção 6. Por fm, a seção 7 apresenta as conclusões deste estudo.

16 3 2. O JARDIM BOTÂNICO DA CIDADE DE JOÃO PESSOA A cdade de João Pessoa, captal do Estado da Paraíba, fundada em 585, é a tercera mas antga do Brasl. Segundo o Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca, possu uma área de 20,0 km 2, onde está dstrbuída uma população de aproxmadamente habtantes, resultando em uma densdade demográfca de 2836,4 hab./km 2. Localzada na porção orental do Estado, na chamada Baxa Ltorânea, possundo o ponto mas orental das Amércas: a Ponta do Sexas. O clma de João Pessoa enquadra-se entre as áreas ntertropcas quentes e úmdas, chovendo muto no nverno e pouco no verão. A temperatura méda é de 26,6º C, com ampltude térmca de º C anual e 8º C mensal. A umdade relatva é bastante elevada (nunca sendo nferor a 74%), estando geralmente em torno de 80%. A vegetação é composta por matas, manguezas e cerrados e anda focos de Mata Atlântca. Essa cdade conta com váras áreas de preservação, sendo uma federal totalmente localzada no muncípo, ses estaduas (quatro localzadas totalmente no muncípo e duas parcalmente) e quatro áreas muncpas 2. Além de detentora do título de Censo Demográfco Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca, Pesqusa de Informações Báscas Muncpas de 999.

17 4 terra onde o Sol nasce prmero, devdo a sua localzação, João Pessoa é, segundo a Organzação das Nações Undas (apud Prefetura de João Pessoa), a segunda cdade mas verde do mundo, perdendo apenas para Pars. Este título é garantdo pela exstênca de três bolsões verdes : a Mata do Buraqunho, A Mata do Amém e a área do Parque Arruda Câmara (conhecda na regão como a Bca ). A Mata do Buraqunho destaca-se por ser um dos maores remanescentes de Mata Atlântca do Brasl em área urbana. Conta com uma área de 55 hectares, possundo um formato semelhante ao de um coração. A comparação fca mas próxma dante do fato de que a reserva encontra-se no centro de João Pessoa, sendo cortada pelo ro Jaguarbe, do mesmo modo que o coração é cortado por veas e artéras. Os lmtes da Mata do Buraqunho são os barros do Crsto, Rangel (oeste), Jaguarbe (norte), a BR 230 (sul) e a avenda D. Pedro II (leste). A rqueza natural pertencente à Mata é confrmada através da dversdade de espéces al exstentes. No que se refere à vegetação, é composta por árvores de grande porte e troncos largos, proporconando alta densdade florestal. As prncpas espéces vegetas são: louro canela, jtaí, sucupra mrm, qur, pau de jangada, massaranduba, angco, peroba, pau-brasl, vsguero etc. No que dz respeto à fauna, é composta por anmas de pequeno porte, sendo as prncpas espéces: sagü, tejuaçu, tamanduá mrm, camaleão, bcho preguça, cuta, jacu, maracanã, jurt, sabá, cobras, entre outras. No entanto, mesmo dante de uma grande dversdade na flora e fauna, a necessdade ncal de preservação da área pertencente à Mata do Buraqunho partu de outro recurso natural: a água. A partr do represamento do ro Jaguarbe, que, conforme já menconado, corta a reserva, fo construído o açude Buraqunho (daí o nome da reserva) em 940. Juntamente com alguns poços escavados no local, ele fcou sendo o responsável

18 5 pelo abastecmento de água potável da cdade de João Pessoa por mutos anos. Atualmente, os poços estão desatvados e o açude abastece apenas uma pequena parcela da mesma. FIGURA 2. A MATA DO BURAQUINHO Fonte: Superntendênca do Meo Ambente do Estado da Paraíba SUDEMA/PB Atualmente, a necessdade da preservação da Mata do Buraqunho é mprescndível para a conservação e manutenção das espéces que congrega, anda mas dante do fato de que atualmente só restam 4% da cobertura prmára da Mata Atlântca em todo o Brasl. O reconhecmento desta necessdade ocasonou o Decreto Presdencal nº 98.8 de 20 de setembro de 989, que confere à Mata do Buraqunho o título de Área de Preservação Permanente. Mas recentemente, o Decreto Estadual nº 2.264, de 28 de agosto de 2000, estabelece a cração do Jardm Botânco da Cdade de João Pessoa, com uma área de 329,39 hectares da Mata do Buraqunho, pertencente ao Estado da Paraíba 3, fazendo parte 3 A área restante pertence à Unão, estando de posse do Insttuto Braslero do Meo Ambente e dos Recursos Naturas Renováves IBAMA.

19 6 da estrutura organzaconal da Superntendênca de Admnstração do Meo Ambente do Estado da Paraíba (SUDEMA PB). A construção do referdo Jardm Botânco objetva, além da preservação dos recursos naturas pertencentes à área de Mata Atlântca, a mplementação de um programa de educação ambental bastante amplo e partcpatvo. Segundo consta no própro decreto, compete a ele:. Promover a pesqusa, a conservação, a educação ambental e o lazer compatível com a fnaldade de dfundr o valor multcultural das plantas e a sua utlzação sustentável; 2. Proteger, nclusve por meo de tecnologas apropradas de cultvo, espéces slvestres, raras ou ameaçadas de extnção, especalmente em nível local e regonal, bem como resguardar espéces econômcas e ecologcamente mportantes para restauração ou reabltação do ecossstema; 3. Manter reservas genétcas n-stu e/ou bancos de germoplasma ex-stu; 4. Realzar, de forma sstemátca e organzada, regstros de documentação de plantas, referentes ao acervo vegetal, os quas permanecem acessíves, no seu todo ou em parte, aos usuáros, vsando plena utlzação para conservação da natureza; 5. Promover ntercâmbo centífco, técnco e cultural com entdades e órgãos naconas e estrangeros; 6. Estmular e promover a capactação de recursos humanos; 7. Permtr o acesso aos recursos genétcos, consderando a proteção ao Patrmôno Naconal, conforme legslação específca. Em suma, tas atrbuções vsam a conservação da Mata Atlântca no Nordeste e o desenvolvmento e manutenção de coleções documentadas de plantas característcas da localdade, bem como outros espécmes botâncos que estejam adaptados à zona clmátca

20 7 nordestna. Pelo menos três obras já estão prevstas: o Museu Estadual da Água, o Museu do Pau-Brasl e o Orqudáro Estadual da Paraíba. Atualmente, a construção do ctado Jardm Botânco encontra-se em estágo embronáro. Do ponto de vsta local, além de promover a preservação da Mata Atlântca, a construção do Jardm Botânco poderá trazer grandes contrbuções no campo socal, cultural, educaconal, centífco, turístco etc, não só para a captal, mas para todo o Estado da Paraíba. A preservação dessa área é, anda, fundamental para a manutenção do clma de João Pessoa. Segundo nformações obtdas junto ao Insttuto Braslero do Meo Ambente e dos Recursos Naturas Renováves (IBAMA) e à SUDEMA, não há nenhum estudo a respeto das mplcações ambentas causadas pelo fato da reserva stuar-se em área urbana. Exstem, no entanto, fortes evdêncas de que a Mata do Buraqunho sofre com a degradação e a polução promovdas, geralmente, por resdentes dos barros e comundades crcundantes. Além de ser utlzada como depósto de lxo 4, a Mata do Buraqunho sé alvo de devastação por parte dos resdentes de algumas dessas áreas, que utlzam a madera como combustível para o preparo de almentos. Até mesmo o açude do Buraqunho e o ro Jaguarbe, o qual abastece o prmero, não escapam da degradação ambental. A rede de esgotos compromete o manancal de água potável exstente na reserva (e que justfcou sua preservação ncal). No entanto, o fato de sofrer ações dretas dos resdentes de comundades vznhas não senta o restante da população de João Pessoa da responsabldade pela devastação al observada, cuja ndferença, traduzda na falta de ações, faz com que seja tão culpada quanto qualquer outra parcela. Do ponto de vsta socal, os problemas ambentas observados na Mata do Buraqunho parecem refletr um baxo nível de educação ambental e, conseqüentemente, 4 É comum encontrar sacos plástcos contendo lxo resdencal no nteror da reserva.

21 8 um gual nível de nteresse por questões ambentas por parte dos habtantes da regão. Não resta dúvda, como já fo menconado, da mportânca da construção e efetvação do Jardm Botânco de João Pessoa como nstrumento de preservação da Mata Atlântca e do ecossstema que comporta. Basta, no entanto, saber qual a mportânca que a população local confere à construção desse Jardm Botânco, vsto como um nstrumento de preservação ambental. Cabe ressaltar anda que tal percepção pode ser afetada por questões nsttuconas e polítcas. Segundo MAY (996, p. 55): A falha governamental é evdente na fraqueza de polítcas que vsam melhorar as condções dos segmentos de baxa renda. Quando somados à nefcênca burocrátca, à busca da arrecadação e à corrupção, essas falhas fortalecem o cetcsmo em relação às nsttuções públcas, duvdando que elas possam ser capazes de admnstrar os recursos naturas com sabedora ou alocá-los eqütatvamente. No caso do Jardm Botânco da Cdade de João Pessoa, há uma enorme dstânca entre o decreto de sua cração e a efetvação das atrbuções e objetvos al desgnados. Nos capítulos seguntes será desenvolvda toda uma metodologa capaz de medr a mportânca que a população de João Pessoa confere à construção do Jardm Botânco através da mensuração deste.

22 9 3. VALORAÇÃO AMBIENTAL: ASPECTOS TEÓRICOS E CONCEITOS BÁSICOS 3.. BENS PÚBLICOS 5 Um bem qualquer é consderado públco quando se verfca nele as característcas da não rvaldade e não exclusvdade. Um bem é não exclusvo quando, uma vez ofertado o bem, não se pode mpedr o consumo ou acesso de nenhum ndvíduo. A não rvaldade mplca que o consumo de um ndvíduo não reduz a quantdade dsponível do bem para os demas ndvíduos. Isto ocorre porque o custo margnal de se produzr para um consumdor adconal é zero. A lumnação públca, a defesa naconal, os servços de um farol marítmo são, entre outros, exemplo de bens públcos. Casos ntermedáros de bens públcos são caracterzados por possuírem apenas uma das duas 5 Esta seção está fundamentada em VARIAN (992).

23 20 propredades expostas anterormente. Emssoras de televsão com snas decodfcados e rua congestonadas são exemplos de bens ntermedáros 6. A provsão de bens públcos envolve certos problemas que a dferenca da provsão de bens prvados. A smples atuação do mercado não pode garantr uma provsão efcente de bens públcos, como ocorre freqüentemente com os bens prvados Provsão Efcente de um Bem Públco Para se chegar a uma regra de provsão efcente para bens públcos, consdere uma economa com dos agentes e dos bens: um públco e outro prvado. Dada uma dotação ncal, w (=,2), cada ndvíduo deve decdr o quanto rá destnar da mesma para o seu consumo prvado, x, e o quanto rá destnar para o fnancamento de um bem públco, g. Admta que essa economa só pode dspor de uma quantdade dscreta de bem públco, sendo 0 ou, de modo a smplfcar a análse. A utldade de cada ndvíduo é uma função crescente da quantdade total de bens públcos na economa e da quantdade ndvdual de bens prvados. Tomando G=g +g 2, a utldade do agente pode ser escrta como U (G,x ). Sendo c o custo de aqusção de uma undade de bem públco, a oferta desse bem é dada por: 6 Há anda bens prvados que são tratados como bens públcos. A educação é um exemplo clássco desse tpo de bens.

24 2 G = 0 se se g g + g + g 2 2 c < c (3.) Ou seja, só haverá provsão do bem públco se g 2 + g c e, portanto, U U 2 (, w g ) > U ( 0, w ) (, w g ) > U ( 0, w ) (3.2) Adotando r como o preço de reserva 7 do agente para obter o bem públco, tem-se: (, w r ) U ( 0, w ) Combnando a equação (3.2) com a equação (3.3) obtém-se: U U = (3.3) (, w g ) > U ( 0, w ) = U (, w r ) (3.4) Como a função de utldade é, por hpótese, estrtamente crescente em relação a ambos os bens, tem-se que: w g > w r w 2 g 2 > w 2 r 2 (3.5) Somando as condções de ambos os agentes descrtas em (3.5), chega-se a: ( w g ) + ( w g ) > ( w r ) + ( w r ) r + r 2 r > g + r 2 + g > c 2 c (3.6) Ou seja: a soma das dsposções máxmas dos agentes em adqurr o bem públco deve ser maor do que o custo em provê-la. Tomando o caso onde o bem públco é contínuo, o problema da provsão desse bem pode ser descrto como: 7 Ou seja, o preço lmte, onde o agente é ndferente entre prover e não prover o bem.

25 22 max α x,x 2,G U ( g + g, x ) + α U ( g + g, x ) sujeto a x + x 2 + c( G) = w + w ou x,x 2,G ( g + g, x ) + α U ( g + g, x ) λ[ x + x + c( G) w w ] max α U (3.7) Onde α é a ponderação das utldades e c(g) é o custo do bem públco. As condções de prmera ordem são: α U x λ = 0 α U G α 2 + α U x U 2 G λ = 0 ( G) dc λ dg = 0 (3.8) A partr dessas condções, pode-se mostrar que: U G U ( G, x ) ( G, x ) x + U 2 G U 2 x ( G, x ) ( G, x ) = dc( G) dg (3.9) Observe que cada um dos termos do lado esquerdo da equação (3.9) corresponde à defnção de taxa margnal de substtução (TMS) e o lado dreto corresponde ao custo margnal (CMg), sto é, a quantdade ótma de bens públcos é a que faz com que a soma da taxas margnas de substtução dos agentes seja gual ao custo margnal da provsão.

26 Provsão Prvada de um Bem Públco: O Caso Contínuo A provsão prvada ocorre quando cada agente escolhe ndvdualmente o quanto de sua dotação será destnado para o fnancamento do bem públco. Cada um deles deve levar em conta a decsão do outro. Supondo que o agente pense que o agente 2 rá destnar g 2 para o fnancamento do bem públco, o problema do agente é: max U g [ g + g, w c( g )] sujeto a g 0 2 (3.0) A condção de prmera ordem de Kuhn-Tucker é: U G U x dc ( g ) dg 0 (3.) Rearrumando a equação (3.), tem-se: U G U ( G, x ) ( G, x ) x dc dg ( g ) (3.2) O resultado é smlar para o agente 2. De acordo com a expressão (3.2), o agente contrburá para o fnancamento do bem públco até que a sua taxa margnal de substtução seja, no lmte, gual ao seu custo margnal. Sendo a taxa margnal de substtução menor que o custo margnal, o agente não mas contrburá para a aqusção do bem públco (VARIAN, 992). O equlíbro de Nash pode ser descrto como:

27 24 U U ( G*, x *) G * ( G*, x *) x dc dg ( g ) e U U 2 2 ( G*, x *) G * ( G*, x *) x dc dg ( g ) 2 2 (3.3) onde o astersco ndca um determnado nível fxo. No caso de uma quantdade postva do bem públco, uma dessas desgualdades (ou ambas) é uma gualdade. Comparando as equações (3.9) e (3.3) chega-se a uma mportante conclusão. Partndo desta últma, nota-se que a solução de mercado ocorre quando a taxa margnal de substtução de cada agente é gual ao custo margnal do bem públco. De acordo com a equação (3.9), a provsão efcente do bem públco ocorre quando a soma das taxas margnas de substtução de todos agentes é gual ao custo margnal desse bem. No mas, a provsão prvada do bem públco não garante que todos contrbur para o fnancamento deste. Sabendo que outros agentes poderão fnancar o bem públco e que, uma vez ofertado, não se poder mpedr o consumo de nnguém, alguns podem ser estmulados a não fnancar, haja vsta que mesmo assm poderão usufrur desse bem. Este problema é conhecdo na lteratura econômca como o problema do free rder.

28 EXTERNALIDADES Defnção de Externaldades e suas Conseqüêncas As externaldades, segundo VARIAN (992), ocorrem quando as ações de um agente afetam dretamente outros agentes 8. Uma externaldade no consumo ocorre quando a utldade de um consumdor é afetada por ações de outros consumdores. Exste uma externaldade na produção quando a produção de uma determnada empresa é afetada por decsões de outras empresas. As externaldades podem ser postvas, quando resultam em benefícos, ou negatvas, quando trazem algum tpo de prejuízo. O consumo de cgarros por parte de agentes fumantes pode provocar externaldades negatvas para agentes não fumantes e a produção de mel pode promover ganhos externos para a produção em pomares. VARIAN (992) chama a atenção para o fato de que, na presença de externaldades, o Prmero Teorema da Economa do Bem-Estar não se cumpre 9. A efcênca na presença de externaldades ocorre quando todos os agentes pagam corretamente por suas ações. 8 Os estudos clásscos sobre externaldades devem-se a Alfred Pgou, em 920, e Ronald Coase, em O Prmero Teorema da Economa do Bem-Estar postula que se (x,p) é um equlíbro walrasano, x é efcente no sentdo de Pareto. O Segundo Teorema da Economa do Bem-Estar postula que, sendo as preferêncas convexas, contínuas e monótonas, uma alocação efcente de Pareto sempre é um equlíbro para algum conjunto de preços. Na presença de externaldades, o equlíbro compettvo (walrassano) não é ótmo de Pareto.

29 26 Um conceto mas elaborado de externaldades é dado por BAUMOL & OATES (998). Segundo estes autores, a presença de externaldades é verfcada quando duas condções são observadas: Condção. As funções de consumo ou de produção de um agente ncluem varáves reas (ou seja, não monetáras), cujo controle pertence a outros agentes; Condção 2. As decsões de mercado que afetam os níves de utldade ou de produção dos demas agentes não são transaconadas no mercado compettvo, sto é, essas ações não resultam em nenhuma compensação econômca. O gráfco 3. representa a regra de provsão de um bem na presença de uma externaldade qualquer. O benefíco margnal líqudo socal é representado pela curva BMgL. A curva BMgL e representa o mesmo benefíco, só que consderando o benefíco líqudo socal gerado pela externaldade 0. Parte-se da suposção de que seja uma externaldade postva. A curva CMg representa o custo margnal em se produzr o bem. O equlíbro de mercado ocorrera no ponto A, abaxo do ponto ótmo, representado pelo ponto B. Isto ocorre porque o mercado não é capaz de captar os benefícos (ou custos) gerados pelas externaldades. Note que, no caso de uma externaldade negatva, o equlíbro se dara acma da provsão ótma. 0 A nclnação dessas curvas obedece ao prncípo da utldade margnal decrescente. É só nverter os papes de BMgL e BMgL e.

30 27 GRÁFICO 3. PROVISÃO DE BENS NA PRESENÇA DE EXTERNALIDADES Na Economa do Meo Ambente, um exemplo clássco de externaldades é a produção de polução assocada à produção de um bem qualquer. Segundo PEARCE (990), a defnção econômca de polução não depende apenas do efeto físco desta sobre o meo ambente, mas também da reação humana. De acordo com esse autor: The physcal effect can be bologcal (...), chemcal (...), or audtory (...). The human reacton shows up as an expresson of dstaste, unpleasantness, dstress, concern and anxety. We summarze the human reacton as a loss of welfare. 2 (PEARCE, 990, p. 6) O gráfco 3.2 trata da provsão de uma bem qualquer (X) na presença de externaldades causadas pela emssão de poluente. O exo horzontal mede o nível de atvdade econômca, e o vertcal, os custos e benefícos assocados a cada nível de atvdade. Note que cada nível de produção de X está assocado a um nível de emssão de poluentes (E). A curva CMgS ndca o custo margnal socal e a curva BMgL mede o benefíco margnal líqudo prvado assocado à produção de X. Quando os custos socas não são levados em conta, a produção ocorre onde o benefíco margnal prvado é zero, 2 O efeto físco pode ser bológco (...), químco (...), ou audtvo (...). A reação humana se apresenta como uma expressão de desgosto, desagrado, angústa, preocupação e ansedade. Nós entendemos a reação humana como uma perda de bem estar.

31 28 ndcando lucro máxmo, que sera, portanto, o resultado de mercado, uma produção em X, acma do ponto ótmo X 0. No ponto X 0, o benefíco margnal líqudo prvado deve ser gual ao custo margnal socal. A área cnza escuro corresponde ao benefíco líqudo socal total, e a área cnza claro, ao custo socal total no ponto ótmo. Como já era de se esperar, a nefcênca de mercado ocorre porque esta nsttução não pode captar os custos assocados à polução. GRÁFICO 3.2 EMISSÃO ÓTIMA DE POLUENTES De modo geral, o problema da exstênca de externaldades pode ser resolvdo através da nternalzação dos custos e benefícos externos, a qual consste no reconhecmento e compensação destes. Com sso, a segunda condção que caracterza a exstênca de externaldades é nvaldada. A nternalzação das externaldades, entretanto, não é tão trval como pode parecer. Pelo menos dos motvos fazem com que sso seja verdade: a dfculdade da dentfcação dos ganhos e perdas ocasonados pelas externaldades e a dfculdade de, uma vez dentfcados os ganhos e perdas, garantr as compensações. Como o mercado não é capaz de promover essa nternalzação, é necessára a ntervenção de outras nsttuções.

32 Um Exemplo de Internalzação de Externaldades por meo de Polítcas Ambentas: Padrão Versus Taxa 3 Consdere anda o caso de emssão de poluentes descrta no gráfco 3.2. Suponha que o governo deva ntervr (e realmente deve) no mercado com o ntuto de corrgr as falhas geradas pela polução. Admta, anda, que ele só poderá lançar mão de dos nstrumentos: o estabelecmento de padrões ou a cobrança de taxa 4. O estabelecmento de padrões consste na fxação de um nível máxmo de produção, vsando estabelecer um nível máxmo para emssão de poluentes. A ultrapassagem desse nível acarretara multas e sanções para os transgressores. A cobrança de taxas ncdra sobre undades produzdas, de modo a nbr a produção e, conseqüentemente, a polução 5. Uma últma suposção é a de que o governo conheça os custos socas assocados à produção, mas não o benefíco líqudo prvado, estmando este últmo de forma equvocada. O gráfco 3.3 reflete tal stuação. As curvas BMgL() e BMgL(2) ndcam, respectvamente, os benefícos margnas líqudos prvados verdadero e falso, sendo esta últma a que o governo percebe. A utlzação de cobrança de taxa como polítca ambental resultara em um nível de produção em X 2, acma do nível ótmo, X 0. O ponto ótmo ocorre quando o verdadero benefíco margnal líqudo prvado é gual ao custo margnal socal. Do ponto do vsta do produtor, este rá maxmzar seu lucro quando o verdadero benefíco margnal líqudo for 3 Esta seção está fundamentada em PEARCE (990). 4 Exstem outras formas de nternalzação de efetos externos, tas como: dreto de propredade, crações de mercado etc. 5 Está mplícto que a polução só pode ser reduzda va redução da produção. Para smplfcar a exposção, não se admte nvestmentos para redução da polução, tal como a compra de fltros.

33 30 gual à taxa cobrada. O erro de estmatva por parte do governo resulta em uma perda de bem-estar socal equvalente à área cnza claro. Por outro lado, se o governo fxar um padrão, o resultado sera um nível de produção ndcado por X, abaxo de X 0. A perda de bem estar assocada à utlzação desta polítca corresponde à área cnza escuro. GRÁFICO 3.3 PADRÃO VERSUS TAXA NA PRESENÇA DE INCERTEZA SOBRE O BENEFÍCIO LÍQUIDO PRIVADO Observe que qualquer nstrumento de que se lance mão mplcará perda de bem-estar. No entanto, as perdas poderam ser maores caso não houvesse nenhuma ntervenção. A ndcação do melhor nstrumento (padrão ou taxa) pode ser feta a partr da nclnação da curva de custo margnal socal. Quanto mas nclnada ela for, maor é a perda relatva de bem-estar resultante da adoção de taxas. O gráfco 3.4 lustra a assertva. As áreas claras referem-se às perdas ocasonadas pela adoção de taxas e as áreas escuras, às perdas resultantes da adoção de padrões 6. 6 No gráfco 2.4a, a perda de bem-estar assocada à cobrança de taxas é maor que a área cnza claro.

34 3 GRÁFICO 3.4 INDICAÇÃO PARA ESCOLHA DE POLÍTICAS AMBIENTAIS: PADRÃO VERSUS TAXA Quando o governo não dspõe de estmatvas corretas a respeto do custo margnal socal, dspondo-as no caso do benefíco margnal líqudo prvado, as perdas de bem-estar geradas pela adoção de qualquer um dos nstrumentos são dêntcas. O gráfco 3.5 lustra tal stuação. As curvas CMgS() e CMgS(2) são, respectvamente, os valores verdadero e falso do custo margnal socal. Observe que, seja qual for o nstrumento utlzado, a produção sempre será em X, abaxo do ponto ótmo X 0. A perda de bem-estar corresponde à área cnza escuro, ndependente do nstrumento utlzado. As prncpas crítcas referentes a essa abordagem de polução dzem respeto ao caráter puramente econômco do conceto de polução proposto por PEARCE e, conseqüentemente, sua análse de polução ótma (assocada ao nível ótmo de produção ótmo), conforme apontado no gráfco Já fo vsto que nem sempre é possível avalar os custos socas assocados à polução e os benefícos socas assocados à produção do bem. Entretanto, mesmo sendo possível a avalação, o nível ótmo de polução devera o 7 Ver MUELLER (998).

35 32 ser não só no sentdo econômco, mas também no sentdo ambental. Segundo MUELLER (998, p. 72): Fatores como efetos cumulatvos e de patamar mínmo da polução, como o snergsmo entre dferentes tpos de poluentes, como as consderáves ncertezas que anda permanecem sobre os mpactos ambentas da polução, tendem a ser gnorados ou tratados de forma superfcal. GRÁFICO 3.5 PADRÃO VERSUS TAXA NA PRESENÇA DE INCERTEZA SOBRE O CUSTO MARGINAL SOCIAL 3.3. DECOMPOSIÇÃO DO VALOR ECONÔMICO DOS ATIVOS AMBIENTAIS Os concetos de bens públcos e externaldades, apresentados anterormente, são de suma mportânca para análses envolvendo a valoração de atvos ambentas, tal

36 33 como neste trabalho. A conclusão relevante assocada aos mesmos é de que o mercado não é capaz de tratar de forma efcente bens públcos e bens relaconados com externaldades, sendo necessára a ntervenção de alguma outra nsttução (ou conjunto de nsttuções). Por possuírem característcas de bens públcos e geralmente estarem assocados a externaldades, os atvos ambentas também não são tratados de forma efcente pelo mercado. Uma mplcação dreta dessa afrmação é que o valor econômco desses atvos não é observável, sendo este relaconado com atrbutos, assocados ou não ao uso, conforme será vsto adante. Nos bens e servços prvados homogêneos 8, os preços são observáves, sendo resultados da nteração entre oferta e demanda do mercado. Mesmo para os bens transaconados em mercados não concorrencas, há regras defndas para formação de preços 9. De manera geral, o preço de um bem comum qualquer (P ) pode ser expresso como uma função de todos as suas característcas (C j ), de forma que: ( C, C,..., C ) P = p. (3.4) No entanto, esta equação não pode ser aplcada aos atvos ambentas, haja vsta a sua não homogenedade e a dfculdade em se perceber alguns atrbutos desses atvos, prncpalmente os relaconados com o não uso. No mas, segundo MOTTA (998, p. 26), no caso de um recurso ambental, os fluxos de bens e servços ambentas que são dervados do seu consumo, defnem seus atrbutos. Normalmente, o valor econômco total (VT) de um atvo ambental é desagregado em valor de uso (VU) e valor de não uso (VNU). O valor de uso, por sua vez, é desagregado em: 2 n 8 Homogêneos em relação a suas característcas. Daqu para frente, os bens e servços prvados homogêneos serão denotados apenas de bens e servços prvados, sendo especfcado os casos onde estes não sejam homogêneos. 9 Entretanto, há muta dscussão em torno da formação de preços nesses mercados, não sendo pertnente tratar acerca dessa dscussão neste trabalho.

37 34 a) valor de uso dreto (VD). Refere-se ao uso dreto, medato, dos atvos ambentas, tal como: extração, vstação, atvdades relaconadas com a produção de outros bens etc; b) valor de uso ndreto (VI). Dz respeto a ganhos advndos de funções sstêmcas, tal como a proteção do solo e a establdade clmátca, ambos relaconados com a preservação florestal, entre outros; e c) valor de opção (VO). Refere-se aos benefícos orgnados do uso, dreto ou ndreto, futuro dos atvos ambentas. Benefícos gerados a partr do uso medcnal de propredades anda não descobertas são exemplos de valor de opção. O valor de não uso (também conhecdo como valor passvo) representa o valor de exstênca (ou valor ntrínseco) do atvo ambental. Esta parcela do valor é de dfícl concetuação, estando relaconado com fatores culturas, moras, relgosos, étcos, bem como ao comportamento altruísta lgado à exstênca e preservação dos recursos naturas. Ou seja, o valor de exstênca é uma espéce de valor de estmação dos atvos ambentas. O exemplo clássco que lustra tal componente é o caso da luta pela preservação das baleas, mesmo dante do fato de que mutas pessoas engajadas naquele propósto nunca chegarão a ver uma de perto. Segundo MOTTA (998), exste uma controvérsa envolvendo o conceto de valor de exstênca, qual seja a de que este também pode representar o desejo das gerações atuas de que as futuras desfrutem de certos recursos naturas, podendo assm ser confunddo com o valor de opção. Entretanto, este autor afrma que o problema, da forma como fo exposto acma, é apenas uma questão de concetuação. Segundo ele, o que mporta para o desafo da valoração é admtr que os ndvíduos podem assmlar valores ndependentemente do uso que eles fazem hoje ou pretende fazer amanhã (MOTTA, 998, p. 26).

38 35 Fnalmente, o valor econômco de um atvo ambental pode ser descrto como VT = (VD + VI + VO) + VNU (3.5) (VD + VI + VO) = VU A captação de cada um desses componentes não é tarefa smples. Em alguns casos, um componente do valor pode exclur outro. Consderando o possível uso de uma área florestal qualquer, o uso dreto dessa área para a agrcultura exclu o uso para conservação da floresta orgnal. Como já se pode notar, a dfculdade tende a aumentar quando se trata de valores de não uso (em relação aos valores de uso). Dentro dos valores de uso, a dfculdade é maor para os valores ndretos e de opção. De manera geral, a valoração ambental vsa a determnação do valor econômco de um atvo ambental qualquer. Segundo MOTTA (998, p. 5), determnar o valor econômco de um recurso ambental é estmar o valor monetáro deste com relação aos outros bens e servços dsponíves na economa ou anda consste (a valoração) em determnar quanto melhor ou por estará o bem estar das pessoas devdo a mudanças na quantdade de bens e servços ambentas, seja na apropração do uso ou não (MOTTA, 998, p. 26). A valoração ambental é, portanto, necessára para nortear a provsão de bens e servços ambentas, haja vsta que o mercado, como menconado exaustvas vezes, não é capaz de fazê-lo de forma efcente, bem como auxlar nas decsões relaconadas a polítcas ambentas, públcas e prvadas. De outra forma, a valoração ambental permte a elmnação (ou mnmzação) de desperdícos e a prorzação de polítcas ambentas, à medda que revela o potencal econômco de atvos ambentas. Por fm, cabe ressaltar que a vsão de valoração apresentada nesta seção não é únca, estando de acordo com a Economa do Meo Ambente e dos Recursos Naturas,

39 36 fundamentada em prncípos da Economa Neoclássca. A chamada Economa Ecológca fundamenta-se nas les da termodnâmca, com base nos fluxos de energa líquda do ecossstema, para a valoração ambental. Uma tercera opção é defendda pela Escola Insttuconalsta, que tem nos custos de transação ncorrdos pelos agentes a base para a valoração ambental. No entanto, segundo MARQUES & COMUNE (996), a Economa do Meo Ambente e dos Recursos Naturas fo a que mas se aprofundou em questões ambentas, a ponto de construr nstrumentos específcos de controle, tas como as taxas pgouvanas e os mercados de concessão. No mas, o conceto defenddo por esta corrente é de fácl operaconalzação, apresentando uma maor ampltude de usos e aplcações (MARQUES & COMUNE, 996) MÉTODOS DE VALORAÇÃO AMBIENTAL Com o ntuto de tornar efetva a valoração de atvos ambentas, foram desenvolvdas dversas técncas, desgnadas de métodos de valoração (ou avalação) ambental. As técncas estudadas neste trabalho estão fundamentadas em prncípos econômcos, estando dvddas em métodos da função de produção e métodos da função de demanda.

40 Métodos da Função de Produção Os métodos da função de produção tratam os atvos ambentas que servem de nsumos, ou substtutos de nsumos, de um bem ou servço prvado qualquer. A estmação do valor econômco destes atvos é feta a partr dos preços de mercado dos bens produzdos ou dos nsumos prvados relaconados. Os métodos da função de produção estão dvddos em método da produtvdade margnal e método de mercados de bens substtutos Método da Produtvdade Margnal Admta a função produção de um bem prvado como sendo, ( X, E) Z = f (3.6) onde Z é o bem prvado produzdo, X é o nsumo prvado e E representa um atvo ambental qualquer usado na produção como nsumo. Note que, neste caso, E representa um valor de uso para Z. Admta que o bem prvado é transaconado a um preço de p z, e X, a um preço de p x e que ambos os preços são conhecdos. Por não ser transaconado no mercado, o preço do atvo ambental, p e, é zero. Assm sendo, a função lucro (π) pode ser descrta como:

41 38 ( X, E) p X π = p Z p X p E = p f (3.7) As condções de prmera ordem de maxmzação são: z x e z x π = p X z π = p E ( X, E) f X z ( X, E) f X p x = 0 = 0 (3.8) Através desta últma condção, conclu-se que a varação do lucro, resultante da varação de E, é gual ao preço do bem prvado produzdo, Z, vezes a varação da produção resultante da varação de E. Justamente dessa condção é que se retra o valor econômco do atvo ambental, sendo este defndo como: VT = π E = p z ( X, E) f X (3.9) A estmatva do valor econômco pelo método da produtvdade margnal refere-se ao valor de uso, dreto e ndreto, do atvo ambental em relação ao bem prvado produzdo. Note, portanto, que esta estmação fca mas complcada quanto mas complexas forem as relações tecnológcas entre E e Z. Há casos onde E representa não um atvo ambental, mas fluxos de bens e servços gerados a partr de um. Nestes casos, é necessáro conhecer as funções de dano ambental ou de dose-resposta 20. Estas relaconam a varação do nível de estoque ou qualdade do atvo ambental com o nível de danos físcos ambentas, dentfcando, em seguda, o efeto desse dano físco. Desse modo, ( x, Q) E = DR (3.20) onde DR é a função dose-resposta, x refere-se a atrbutos que afetam E, menos a qualdade ambental assocada ao atvo ambental, denotada como Q. Com sso, 20 Conhecer a correlação entre E e Z já é, em mutos casos, um grande progresso.

42 39 DR E =. Q (3.2) Note, no entanto, que a abordagem por meo da utlzação de funções de dose-resposta é muto complexa e de dfícl operaconalzação. Um fato que corrobora para tal afrmação é que mutas relações casuas na ecologa anda são pouco conhecdas e de estmação complexa (MOTTA, 998) Métodos de Mercado de Bens Substtutos Estes métodos utlzam mercados de bens substtutos para determnar o valor econômco de atvos ambentas. Observe que, à medda que o atvo ambental utlzado na produção de um bem prvado qualquer se exaure, a demanda por substtutos perfetos prvados desse atvo deve aumentar. A função de produção do bem prvado pode, portanto, ser escrta como: ( X, E S) Z = f + (3.22) onde S é o nsumo substtuto perfeto de E. Sendo S um bem prvado, o valor econômco de E pode ser estmado a partr do preço de S, p s. Dado que S é um substtuto perfeto de E, uma dmnução deste pode ser compensada por um aumento do prmero, em gual magntude, de forma a manter a produção constante. No entanto, essa substtução faz com que a frma produtora de Z ncorra em um custo prvado, denotado como:

43 40 C s = p ΔS = p ΔE. (3.23) s s Sob a ótca da frma, C s deverá ser gual ao valor da produtvdade margnal de E, sendo este um valor de uso para frma. O mesmo pode ser feto do ponto de vsta do consumdor. Admta que, ( Z S, ) U + seja uma função de utldade, onde S agora será um substtuto perfeto de Z, Y sendo este defndo conforme a equação (3.6), e Y representa os demas bens da cesta de consumo famlar. Ao se reduzr uma undade de Z, devdo a uma varação de E, o valor dessa redução será de p s. Neste caso, U VT = E (3.24) Ou seja: deverá exstr um C s postvo na função de gastos dos agentes equvalente a p s ΔZ. Aqu há a premssa de que varações em Z e E não afetam os preços dos demas bens e servços da economa. Os métodos de mercado de bens substtutos são, anda, dvddos em: a) custo de reposção. Quando C s representa dspêndos ncorrdos por usuáros em bens substtutos para manter um certo nível de Z ou de E. Como exemplo, pode-se ctar os custos de reflorestamento em áreas devastadas para a produção de madera, custos de fertlzantes em solos degradados devdo à produção agrícola, etc; b) gastos defensvos ou custos evtados. Quando C s representa gastos que seram ncorrdos em bens substtutos de modo a manter o nível de Z nalterado. Este método também é conhecdo como método do comportamento preventvo. Custos assocados ao tratamento de manancas, resultantes de possíves contamnações e gastos com tratamentos para doenças relaconadas com polução são exemplos de gastos defensvos; e

44 4 c) custo de controle. Quando C s representa gastos em controle para se evtar varações de E. Como exemplo, pode-se ctar os gastos ncorrdos para o saneamento santáro, vsando evtar a degradação de recursos hídrcos. Note que a utlzação dos métodos de mercado de bens substtutos requer a exstênca de substtutos perfetos para todas as característcas do atvo ambental analsado. Mesmo dante da exstênca deles, a dentfcação deles sera uma árdua tarefa Consderações Fnas acerca dos Métodos da Função de Produção A utlzação dos métodos da função de produção possu algumas lmtações, resultando em veses estmatvos. As prncpas lmtações são: a) quanto à cobertura do valor econômco. Estes métodos só captam os valores de uso dreto e ndreto. Os valores de opção e de exstênca não são computados nas estmatvas, ou seja, os resultados de aplcações de métodos da função de produção são subestmados em relação ao verdadero valor econômco do atvo; b) quanto à mensuração das varações de bem-estar. Caso as varações na quantdade ou qualdade do atvo ambental afetem p z e p s, ocorrerão ajustes nos demas setores da economa. O excedente do consumdor para Z e bens relaconados com este (complementares e substtutos) será afetado por esses ajustes, bem como o excedente do produtor que utlze X ou nsumos relaconados na produção. Desse

45 42 modo, o valor econômco poderá estar sub ou superestmado, dependendo das magntudes e dreções das varações dos excedentes do consumdor e produto; c) quanto à qualdade das estmatvas. Os preços de Z e X podem não ser resultados de uma alocação efcente, sendo a expressão da exstênca de algum poder de mercado, por exemplo. Como esses preços são base para a estmatva do valor econômco, o resultado da aplcação desses métodos será equvocada. As prncpas recomendações quanto à utlzação dos métodos da função de produção são: analsar se os preços de mercado dos bens e servços prvados, assocados ao atvo ambental, refletem alocações efcentes. Correções deverão ser efetuadas, caso haja dstorções nos mesmos; determnar o mpacto na produção dante de uma varação na quantdade ou qualdade do atvo ambental; avalar a confabldade das funções utlzadas; estar cente das lmtações, prncpalmente a de não captar valores de opção e exstênca, desses métodos; realzar testes e análses de sensbldade dos parâmetros.

46 Métodos da Função de Demanda Estes métodos partem da premssa de que varações na quantdade ou qualdade dos recursos ambentas afetam a decsão dos agentes em relação a escolhas prvadas. Mas especfcamente, afetam as dsposções a pagar e a receber dos agentes em relação a bens ou recursos prvados. O valor econômco dos atvos ambentas é, portanto, estmado a partr de tas dsposções. Os métodos da função de demanda estão dvddos em: métodos de mercado de bens complementares e método de avalação contngente Métodos de Mercado de Bens Complementares Estes utlzam mercados de bens e servços complementares de um atvo ambental para estmar seu valor econômco. Havendo perfeta complementardade entre dos bens, o preço de um deles será zero quando a demanda pelo outro também for zero. Dessa forma, há um vetor de bens e servços prvados, X, complementares ao atvo ambental E, de tal forma que a função de utldade pode ser expressa como U = U( E,X). O processo de maxmzação da utldade, sujeto a Y=pX (onde Y é a renda e p é o vetor de

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