RECONHECIMENTO DE PADRÕES ESTATÍSTICO APLICADO A QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RECONHECIMENTO DE PADRÕES ESTATÍSTICO APLICADO A QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA"

Transcrição

1 RECONHECIMENTO DE PADRÕES ESTATÍSTICO APLICADO A QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Wyrllen Everson de Souza PPGMNE/UFPR Centro Poltécnco Curtba PR wyrllen.souza@lactec.org.br Alexandre Ras Aok Insttuto de Desenvolvmento e Tecnologa LACTEC Centro Poltécnco Curtba Pr aok@lactec.org.br Rodrgo Antono Penche Companha Paranaense de Energa COPEL Rua Padre Agostnho, 2600 Curtba rodrgo.penche@copel.com Anselmo Chaves Neto PPGMNE-DEST/UFPR Centro Poltécnco Curtba PR anselmo@ufpr.br RESUMO Este trabalho descreve a análse estatístca de uma campanha de montoração de transformadores da rede de dstrbução, bem como o desenvolvmento de modelos computaconas baseados em métodos de análse multvarada para estmar a dstorção harmônca total de tensão (DHTv) através de característcas do transformador e tpo de consumo.os regstros das medções obtdos na campanha de medção, somados às característcas dos transformadores de dstrbução montorados e dos consumdores conectados a estes transformadores, são utlzados como base para suprr os modelos estatístcos. Os modelos desenvolvdos para o reconhecmento e classfcação de padrões foram mplementados computaconalmente para cada uma das cnco superntendêncas de dstrbução da Companha Paranaense de Energa (COPEL). Para a avalação dos modelos de reconhecmento e classfcação de padrão utlzou-se da taxa aparente de erro (Apparent Error Rate - APER). PALAVRAS CHAVE: Regressão Logístca, Escore Quadrátco, Dstorção Harmônca de Tensão. ABSTRACT Ths paper descrbes the statstcal analyss of a harmonc montorng campagn on dstrbuton transformers as well as the development of a computatonal statstcal model based on multvarate analyss technques to predct voltage total harmonc dstorton (THD) through transformer s characterstcs and energy use data. The measurements that have been done durng the montorng campagn and the characterstcs of the dstrbuton transformers and consumers were used for development of statstcal model. The model was mplemented n a computatonal system for each power system s regon of Paraná Energy Company (COPEL). The recognton and classfcaton model was evaluated by the Apparent Error Rate method (APER). KEYWORDS: Voltage Total Harmonc Dstorton, Logstc Regresson, Quadratc Score. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 233

2 . Introdução Nos últmos anos, a Qualdade da Energa Elétrca (QEE) tem despertado o nteresse dos órgãos reguladores do setor elétrco. Isso se deve à forte e contínua degradação dos índces de conformdade e contnudade preconzados pelas normas vgentes. O desenvolvmento de equpamentos cada vez mas sensíves às varações no fornecmento da energa elétrca, a crescente conscentzação da população sobre seus dretos enquanto consumdores, alados à escassez de documentos normatvos que estabeleçam penaldades sobre volações de lmtes, são alguns dos fatores que contrbuem para a menconada preocupação. Igualmente, os reparos ou substtuções de equpamentos elétrcos, em face dos elevados níves dos dstúrbos, têm provocado custos fnanceros ndesejáves, sendo que os valores desses custos poderam ser revertdos em nvestmentos para a melhora do sstema elétrco da concessonára. Dos fenômenos assocados a QEE, as dstorções harmôncas de tensão merecem especal atenção, em vrtude da crescente presença de cargas com característcas não-lneares nas redes elétrcas de dstrbução. Esta forte dssemnação de cargas poludoras, cargas nãolneares, expõe consumdores e concessonára a níves elevados de dstorção harmônca, podendo provocar efetos ndesejáves sobre o sstema, como o aumento das perdas elétrcas, funconamento nadequado de equpamentos, sobretensões harmôncas, dentre outros. O fenômeno ganha maor relevânca se consderada a dfculdade de atrbução de responsabldade sobre a njeção de harmôncos na rede elétrca entre suprdores e consumdores. As nvestgações conduzdas neste trabalho procuraram estabelecer níves de correlação entre característcas técncas de transformadores e dos consumdores, com as volações das dstorções harmôncas na rede de dstrbução de baxa tensão. Esta déa fo ratfcada através da utlzação de modelos estatístcos, fundamentados por técncas de regressão logístca, e fomentados por dados dos transformadores e resultados de medções harmôncas amostras realzadas no âmbto da COPEL. A realzação de medções amostras fo necessára para cobrr todos os tpos de transformadores de dstrbução em operação no sstema elétrco da COPEL. No decorrer deste documento serão abordados os pormenores utlzados no desenvolvmento do trabalho. 2. Montoração de Harmôncos no Sstema Para a cração dos modelos de classfcação, uma extensa campanha de medção dos transformadores fo necessára, para com sso fomentar um estudo da QEE em todo o estado do Paraná, através das nformações fornecdas pela Companha de Energa Elétrca do Paraná (Copel). A campanha de medção e avalação de harmôncos teve como ntuto a obtenção do mapeamento dos índces de dstorção harmônca de tensão nos mas dversos pontos do sstema de dstrbução da COPEL. As medções foram realzadas em 399 (trezentos e noventa e nove) transformadores, dstrbuídos entre as 5 (cnco) regonas que perfazem o sstema de concessão da empresa. Estes equpamentos foram seleconados dentro de um unverso composto por cerca de 320 ml transformadores de dstrbução. Os fatores determnantes para a defnção das amostras foram: a potênca nstalada em cada regonal e a quantdade de consumdores por transformador. Outrossm, vslumbrando contemplar todos os tpos de consumdores exstentes na área de concessão da COPEL determnou-se, em cada regonal, montorações em áreas urbanas e ruras. A consderação destes fatores almejou evtar equívocos que mputassem erros quando do processamento e quantfcação dos resultados das medções. O QUADRO 0 apresenta a síntese da dstrbução dos transformadores urbanos montorados. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 234

3 QUADRO 0: DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS DE MONITORAÇÃO, CONFORME A PÔTENCIA INSTALADA POR REGIONAL Regonal Localzação Amostra SDC CENTRO 32 SDL LESTE 28 SDN NOROESTE 63 SDO OESTE 62 SDT NORTE 74 TOTAL 36 A parametrzação do equpamento de montoração e o período das medções para cada amostra sorteada seguram os moldes estabelecdos pela Agênca Naconal de Energa Elétrca (ANEEL), no que se refere às medções para o atendmento da Resolução N 505 de 200. Assm, os equpamentos de montoração foram programados para regstrarem as grandezas a partr de um período de ntegralzação de 0 (dez) mnutos durante 7 (sete) das consecutvos. Para cada transformador montorado foram extraídas nformações sobre os níves máxmos, mínmos, médos, desvos padrão e P 95% das tensões efcazes, desequlíbros de tensão e dstorções harmôncas totas e ndvduas de tensão. No entanto, para a fnaldade proposta neste trabalho, qual seja, a elaboração dos modelos estatístcos, foram utlzados os valores P 95% das dstorções harmôncas de tensão, extraídos dos resultados da montoração em cada transformador. 2. Característcas dos Transformadores Montorados A partr dos resultados das montorações conduzdas no sstema de concessão da COPEL, procurou-se levantar parâmetros ou fatores da rede elétrca que pudessem nfluencar o comportamento das dstorções harmôncas de tensão nas redes de dstrbução em baxa tensão, vsando subsdar o desenvolvmento dos modelos estatístcos. Assm procedendo, foram consderados como fatores determnantes para a degradação da forma de onda de tensão em redes de dstrbução em baxa tensão o perfl da carga suprda pelo transformador montorado e a potênca de curto crcuto da rede de dstrbução na qual encontra-se conectado este transformador. Com relação ao perfl da carga suprda pelos transformadores utlzou-se o consumo médo mensal por classe de consumdores conectados aos transformadores de dstrbução montorados. Ademas, foram utlzadas algumas característcas técncas dos transformadores de dstrbução para fomentar os modelos. As varáves correspondentes às característcas dos transformadores estão apresentadas não QUADRO 02 e as varáves correspondentes as característcas de consumo dos transformadores estão apresentadas na QUADRO 03, para as quas foram utlzados os valores de consumo médo mensal obtdos na base de dados de medção de energa da COPEL. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 235

4 QUADRO 02: VARIAÁVEIS ASSOCIADAS À CARACTERÍSTICAS DO TRANSFORMADOR Característca do Transformador Classes Tensão Prmára 3.800V V Fase Fases 2 Fases 3 Fases 2,5 kva 75 kva 45 kva Potênca 30 kva 5 kva 0 kva 5 kva QUADRO 03: VARIÁVEIS ASSOCIADAS À CARACTERISTICAS DO CONSUMO Característca do Consumo Classes Número de Consumdores Número de Consumdores Resdencal 0/50 kwh Resdencal 50/00 kwh Resdencal 00/50 kwh Resdencal 50/200 kwh Resdencal 200/300 kwh Resdencal 300/500 kwh Categoras de Consumo Resdencal 300/500 kwh Resdencal 500/000 kwh Resdencal >000 kwh Comérco e Poder Públco Industral Rural Ilumnação Publca 3. Reconhecmento de Padrão Estatístco Segundo Johnson e Wchern (998) a construção de regras estatístcas de reconhecmento e classfcação de padrões, para duas populações, podem ser baseadas em três métodos prncpas: Função Dscrmnante Lnear de Fsher, Escore Dscrmnante Quadrátco, Regressão Logístca. Além desses métodos exstem o de Programação Lnear e o de Redes Neuras. Anda segundo Johnson e Wchern (998), a Análse Dscrmnante é uma técnca multvarada que tem por objetvo tratar dos problemas relaconados em separar conjuntos dstntos de objetos (tens ou observações) e alocar novos objetos em conjuntos prevamente defndos. Quando empregada como procedmento de classfcação não é uma técnca exploratóra, uma vez que ela conduz a regras bem defndas, as quas podem ser utlzadas para classfcação de outros objetos. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 236

5 Tem como objetvos medatos, quando usada para dscrmnação e classfcação:. Descrever algébrca ou grafcamente as característcas dferencas dos objetos (observações) de váras populações conhecdas a fm de achar dscrmnantes cujos valores numércos sejam tas que as populações possam ser separadas tanto quanto possível. 2. Agrupar os objetos (observações) dentro de duas ou mas classes determnadas. Tentase encontrar uma regra que possa ser usada na alocação ótma de um novo objeto (observação) nas classes consderadas. Uma função que separa pode servr para alocar um objeto e, da mesma forma, uma regra alocadora pode ser usada como um procedmento dscrmnatóro. 3. Regressão Logístca A técnca consste em relaconar, através de um modelo, a varável resposta com os fatores que nfluencam a ocorrênca de um determnado evento. Para atender aos crtéros supractados, o Modelo Logístco Lnear Múltplo deve ter a segunte forma. Seja uma varável aleatóra Y (dcotômca) e X [ X, X,..., X ] um vetor de ' = 2 p dmensão p, composto de varáves aleatóras ndependentes, e anda, tomando-se n observações ndependentes de Y e X com =, 2,..., p-, pode-se escrever o modelo de Regressão Logístca, na forma: sendo que µ = β + β x β x = x β 0 p p P(y) = () + e µ onde: y: varável resposta dcotômca e função dos fatores de nfluênca x, x2,..., x p. P(y) : probabldade de ocorrênca de y. x,...,, x2 x p : fatores de nfluênca. ' β 0, β,..., β p : parâmetros do modelo. A função P(y) = P(x) =, defnda anterormente, assume valores entre 0 e para + e µ µ (, ). A fgura apresenta o resultado gráfco da função P(y). FIGURA. RESULTADO GRÁFICO DA FUNÇÃO P(y). XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 237

6 Segundo Johnson & Wchern, (998), esse modelo é o mas aproprado no caso da varável dependente ser dcotômca, pos a Regressão Logístca estma dretamente a probabldade de ocorrênca de um evento. Estes autores, também salentam que a estmação dos parâmetros deve ser feta pelo método da máxma verossmlhança, sendo o mas recomendado quando se dspõe de observações ndvduas da ocorrênca ou não de determnado evento. 3.2 Escore Dscrmnante Quadrátco Consdere o vetor de varáves aleatóras X orundo de populações com dstrbução normal multvarada com méda µ e matrz de covarânca Σ, ou seja, f ( X ) = exp ( X µ )' Σ ( X µ ), =,2,..., g p / 2 2 (2π ) Σ (2) onde: µ = E x Π ) ( V ( x Π ) = Σ Tem-se anda que se os custos de reconhecmento são: c ( ) = 0 e c ( k ) =, k, k =,2,..., g e pela equação: a regra de classfcar fca: g ECM = p ( ( ) ( )) ( ) ( ))... P k c k + P k 2 c k P( k g) c( k g)) k = 2 g k = k 2 g k = (3) alocar X em Π k se p ln p f( X) = ln p ln(2π ) lnσ ( X µ )' Σ X g ( µ ), =,2,..., p Na equação (4) pode-se gnorar a constante ln(2π ) já que é a mesma para todas 2 Q as populações. Defne-se, então, o escore dscrmnante quadrátco de classfcação d para a população Π como: Π k se: Q d ( X) 2 (4) ( X µ )' Σ ( X µ ) + ln p, =,2,..., g (5) 2 = lnσ Com váras populações normas, a regra de classfcação consste em classfcar X em Q Q d ( X ) = max d ( X ), =,2,..., g (6) XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 238

7 4. Metodologa de Aplcação das Técncas de Reconhecmento de Padrão Estatístco A metodologa supramenconada fo aplcada com o objetvo de realzar a separação dos transformadores em dos grupos dentro das suas regonas, utlzando-se das técncas de Regressão Logístca e a do Escore Quadrátco. O valor lmte de volação da dstorção de tensão, consderado na elaboração dos modelos estatístcos desse trabalho, fo retrado dos Procedmentos de Rede do ONS. O QUADRO 04 apresenta os lmtes estabelecdos pelo referdo organsmo. QUADRO 04: LIMITES GLOBAIS E INDIVIDUAIS DE TENSÕES HARMÔNICAS (EXPRESSOS EM PORCENTAGEM DA TENSÃO FUNDAMENTAL) V < 69 Kv Ímpares Pares Ordem Valor (%) Ordem Valor (%) 3, 5 e 7 5 2, 4 e 6 2 9, e a DHTV = 6% Os grupos foram separados com base no valor máxmo permtdo para dstorção harmônca total de tensão de 6%, ou seja, os grupos foram separados tendo às seguntes característcas: Grupo tendo como varável dependente o P95% da dstorção harmônca total de tensão maor que 6% em qualquer uma das fases do transformador, ou seja, transformadores classfcados como problemátcos; Grupo 2 tendo como varável dependente o P95% da dstorção harmônca total de tensão menor que 6% em todas as fases do transformador, ou seja, transformadores classfcados como bons. Os fatores de nfluênca, x, x2,..., x p, consderados para a elaboração dos modelos de predção foram os dados técncos e operaconas dos transformadores de dstrbução montorados e nformações concernentes ao consumo por tpo de consumdor conectados nestes transformadores, totalzando 6 (dezesses) varáves de nfluênca. 5. Resultados e Dscussões Os resultados das metodologas aplcadas para o reconhecmento e a classfcação dos transformadores da rede de dstrbução são apresentados a segur. 5. Resultados dos Modelos de Regressão Logístca O QUADRO 05 apresenta os resultados da classfcação obtdos com o modelo de regressão logístca para as cnco regonas da COPEL. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 239

8 QUADRO 05: RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS DE REGRESSÃO LOGÍTICA Regonal Erro I (%) Erro II (%) APER (%) SDC 8,70% 0,00% 5,88% SDL 6,80% 6,00% 8,60 % SDN 23,9% 29,39% 25,39% SDO 3,73% 27,27% 9,23% SDT 3,79% 37,50% 8,92% Sendo: Erro I: Transformadores bons classfcados como problemátcos; Erro II: Transformadores problemátcos classfcados como bons; APER : Erro Aparente Médo, que é a soma dos erros nos dos grupos dvddos pela quantdade total de ndvíduos. Com a aplcação da técnca de Regressão Logístca para o reconhecmento e classfcação dos padrões correspondentes aos transformadores obteve-se um resultado satsfatóro para todas as superntendêncas regonas analsadas. O melhor resultado fo a classfcação da superntendênca de dstrbução centro-sul (SDC) com uma taxa aparente de erro de 5,88% e o por resultado ocorreu na superntendênca de dstrbução noroeste (SDN) com uma taxa aparente de erro de 25,39%. A taxa méda aparente de erro para todas as superntendêncas, utlzando a Regressão Logístca, fo de 4,64%. Esses resultados foram obtdos utlzando-se o valor de corte de 0,35 para a função logístca. Esse número fo fxado em função da proporção dos grupos e com esse valor temos a melhor classfcação na regressão logístca. 5.2 Resultados dos Modelos de Escore Quadrátco com Probabldades Iguas O QUADRO 06 apresenta os resultados da classfcação obtdos com o modelo de escore quadrátco com probabldades guas para as cnco regonas da COPEL. QUADRO 06: RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS DE ESCORE QUADRÁTICA COM PROBABILIDADES IGUAIS Regonal Erro I (%) Erro II (%) APER (%) SDC 20,09% 0,00% 9,53% SDL,65% 0,00% 9,75 % SDN 2,73% 0,00% 5,87% SDO 58,00% 0,00% 48,39% SDT 6,90% 6,25% 6,76% Sendo: Erro I: Transformadores bons classfcados como problemátcos; Erro II: Transformadores problemátcos classfcados como bons; APER : Erro Aparente Médo. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 240

9 Com a aplcação da técnca do Escore Quadrátco com probabldades guas para o reconhecmento e classfcação dos transformadores obteve-se um resultado satsfatóro para quatro superntendêncas regonas. A Superntendênca de Dstrbução Oeste (SDO) não alcançou um resultado satsfatóro. Isso se deve ao mau condconamento da matrz de dados dos grupos dessa superntendênca, pos a matrz de dados fo consderada uma matrz esparsa, ou seja, uma matrz com grande quantdade de valores nulos, com sso a metodologa aplcada não teve desempenho satsfatóro para essa superntendênca. O melhor resultado de classfcação ocorreu na Superntendênca de Dstrbução Norte (SDT) com uma taxa aparente de erro de 6,75% e o por resultado ocorreu na Superntendênca de Dstrbução Oeste (SDO) com uma taxa aparente de erro de 48,39%. A taxa aparente de erro méda para todas as superntendêncas, utlzando a Escore Quadrátco com probabldades guas fo de 7,60%. 5.3 Resultados dos Modelos de Escore Quadrátco com Probabldades a Pror O QUADRO 07 apresenta os resultados da classfcação obtdos com o modelo de escore quadrátco com probabldades a pror para as cnco regonas da COPEL. QUADRO 07: RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS DE ESCORE QUADRÁTICA COM PROBABILIDADES A PRIORI Regonal Erro I (%) Erro II (%) APER (%) SDC 20,09% 0,00% 9,53% SDL 0,68% 0,00% 8,59 % SDN 9,57% 0,00% 4,29% SDO 58,00% 0,00% 48,39% SDT 5,8% 2,59% 6,76% Da mesma forma que Sendo: Erro I: Transformadores bons classfcados como problemátcos; Erro II: Transformadores problemátcos classfcados como bons; APER : Erro Aparente Médo. Como ocorrdo com o Escore Quadrátco com probabldades guas o Escore Quadrátco com probabldade a pror forneceu um resultado satsfatóro no reconhecmento e classfcação de quatro superntendêncas regonas. Como a matrz de dados para a varação dos métodos é a mesma ocorreu o mesmo problema com a matrz de dados da Superntendênca de Dstrbução Oeste (SDO). O melhor resultado de classfcação ocorreu na Superntendênca de Dstrbução Norte (SDT) com uma taxa aparente de erro de 6,75% e o por resultado fo o da Superntendênca de Dstrbução Oeste (SDO) com uma taxa aparente de erro de 48,39%. A taxa aparente de erro méda, para todas as superntendêncas, utlzando a Escore Quadrátco com probabldades guas, fo de 7,04%. 5.4 Resultados Fnas No QUADRO 08: são apresentados os resultados para todas as técncas aplcadas para todas as regonas. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 24

10 QUADRO 08: RESULTADO DA APER DE TODAS AS REGIONAIS Regonal Regressão Logístca Escore Quadrátco com Probabldade Iguas Escore Quadrátco com Probabldade a Pror SDC 5,88% 9,53% 9,53% SDL 8,60 % 9,75 % 8,59 % SDN 25,39% 5,87% 4,29% SDO 9,23% 48,39% 48,39% SDT 8,92% 6,76% 6,76% Méda 4,64% 7,60% 7,04% Com o QUADRO 08 pode-se observar que: A Regressão Logístca apresentou melhor desempenho médo na classfcação dos transformadores; O Escore Quadrátco com probabldades a pror não teve um ganho de desempenho sgnfcatvamente mportante em relação ao Escore Quadrátco com probabldades guas; A Superntendênca de Dstrbução Oeste (SDO) teve grande nfluênca para o desempenho médo de classfcação para o Escore Quadrátco tanto com probabldades a pror como com probabldades guas. Para cada Superntendênca Regonal pode-se destacar: SDL: A Superntendênca Regonal Leste obteve um melhor desempenho utlzando a Regressão Logístca e com Escore Quadrátco levando em consderação a probabldade a pror; SDT: A Superntendênca Regonal Norte obteve um melhor desempenho utlzando o Escore Quadrátco levando em consderação a probabldade gual e a probabldade a pror; SDC: A Superntendênca Regonal Centro Sul obteve um melhor desempenho utlzando a Regressão Logístca; SDO: A Superntendênca Regonal Oeste obteve um melhor desempenho utlzando a regressão logístca; SDN: Para Superntendênca Regonal Noroeste obteve um melhor desempenho utlzando a escore quadrátco com as probabldades a pror. 6. Conclusão A crescente demanda por melhora da qualdade dos servços de energa elétrca faz com que os consumdores exjam uma pronta atuação do órgão regulador, em benefíco da socedade. A qualdade deve ser objetvo de todos os envolvdos com a produção e comercalzação de um bem ou servço, bem como a preocupação com a satsfação do clente, XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 242

11 que por sua vez é referencado pelo cumprmento das normas técncas ndcadas para o produto ou servço prestado. Este trabalho está centrado na proposção de uma metodologa estatístca, para a predção de volações das dstorções harmôncas totas de tensão em transformadores de dstrbução, através de nformações relatvas ao consumo e de característcas técncas dos transformadores de dstrbução. A metodologa caracterzou-se pela utlzação de técncas de dscrmnação, reconhecmento e classfcação de padrões. Os modelos foram desenvolvdos com base em nformações advndas de regstros hstórcos de medções de harmôncos realzados no sstema de dstrbução da COPEL. Os resultados obtdos, com este trabalho, comprovaram a efcáca de modelos estatístcos mesmo com a pequena quantdade de amostras utlzadas para sua síntese. A proporção de acertos vem corroborar a escolha dos fatores de nfluênca utlzados na estmação dos modelos, sto é: as característcas de consumo e as característcas dos transformadores. A partr desta modelagem estatístca torna-se possível localzar pontos da rede de dstrbução com possbldades reas de apresentarem volações de harmôncas de tensão e envdar esforços para reduzr as proporções de volações. Ademas, os modelos poderão contrbur para estmar, nas demas nstalações, pontos crítcos de DHTV e necessdades de reforços no sstema elétrco de dstrbução. A metodologa utlzada para o reconhecmento e classfcação dos transformadores fo aplcada dentro das suas respectvas superntendêncas regonas (SDL, SDC, SDO, SDT, SDN) de três maneras dferentes, utlzando Regressão Logístca, escore quadrátco com probabldades guas e escore quadrátco com probabldades a pror. As funções cradas para o reconhecmento e classfcação dos transformadores responderam de forma satsfatóra e mostraram que a metodologa desenvolvda apresentou um resultado coerente com a realdade dos transformadores na rede de dstrbução. A abordagem desenvolvda pode ser utlzada como um efcente nstrumento para a realzação de uma pré-seleção de transformadores para futuras campanhas de medção pela concessonára, o que gera grande vantagem econômca, já que o custo operaconal para medção dos transformadores é muto elevado. 7. Referêncas Bblográfcas. J. Arrlaga and N. R. Watson. Power Systems Harmoncs. New York: Jonh Wlley & Sons, G. H. Duntfman. Introducton to Multvarate Analyss. Beverly Hlls: Sage Publcatons, ONS (Power System Natonal Operator). Procedmentos de Rede, Submódulo 2.2, Padrões de Desempenho da Rede Básca, avalable at 4. ANEEL (Brazlan Electrcty Regulatory Agency). Resolução Nº 505, de 26 de novembro de 200, avalable at 5. R. A. Johnson and D. W. Wchern. Appled Multvarate Statstcal Analyss. 4th ed. New Jersey: Prentce-Hall, nc., IEEE Std , - IEEE Recommended Practces and Requrements for Harmonc Control n Electrcal Power Systems IEEE Std , IEEE Recommended Practce for Montorng Electrc Power P. P. Barker, J. J. Burke, et al. Power Qualty Montorng of a Dstrbuton System. IEEE Transacton on Power Delvery, Vol. 9, No 2, Aprl M. Ungureanu, and M. Scutaru. Power Qualty Measurements on Industral Sstrbuton System. 8th IEEE ICHQP, Greece. October 998. XLI SBPO Pesqusa Operaconal na Gestão do Conhecmento Pág. 243

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Análise de áreas de risco considerando os afundamento de tensão em estudos de planejamento

Análise de áreas de risco considerando os afundamento de tensão em estudos de planejamento Análse de áreas de rsco consderando os afundamento de tensão em estudos de planejamento J. C. Cebran, L. Camlo, N. Kagan, N. M. Matsuo*, H. Arango Enerq-USP 1 Resumo-- Este trabalho permte avalar os índces

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

Classificação de Padrões

Classificação de Padrões Classfcação de Padrões Introdução Classfcadores Paramétrcos Classfcadores Sem-paramétrcos Redução da Dmensonaldade Teste de Sgnfcânca 6.345 Sstema de Reconhecmento de Voz Teora Acústca da Produção de Voz

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II Unversdade Federal de Paraná Setor de Tecnologa Departamento de Engenhara Elétrca Estudo e Prevsão da Demanda de Energa Elétrca Parte II Prof: Clodomro Unshuay-Vla Etapas de um Modelo de Prevsão Objetvo

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

3. Estatística descritiva bidimensional

3. Estatística descritiva bidimensional 3. Estatístca descrtva bdmensonal (Tabelas, Gráfcos e números) Análse bvarada (ou bdmensonal): avala o comportamento de uma varável em função da outra, por exemplo: Quantas TV Phlps são venddas na regão

Leia mais

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON 1 PUCPR- Pontfíca Unversdade Católca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informátca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO ITERATIVA DE LAM E LEUNG Resumo: A proposta para essa sére de

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Estimação de Distorção Harmônica Total Utilizando Estratégias Evolutivas

Estimação de Distorção Harmônica Total Utilizando Estratégias Evolutivas 1 Estmação de Dstorção Harmônca Total Utlzando Estratégas Evolutvas E. F. Arruda, Member, IEEE e N. Kagan, Senor Member, IEEE Abstract O objetvo deste trabalho é estmar a dstorção harmônca total em barras

Leia mais

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Reconhecimento Estatístico de Padrões Reconhecmento Estatístco de Padrões X 3 O paradgma pode ser sumarzado da segunte forma: Cada padrão é representado por um vector de característcas x = x1 x2 x N (,,, ) x x1 x... x d 2 = X 1 X 2 Espaço

Leia mais

Submódulo 2.7. Indicadores de Desempenho para Acompanhamento da Manutenção

Submódulo 2.7. Indicadores de Desempenho para Acompanhamento da Manutenção Submódulo 2.7 Indcadores de Desempenho para Acompanhamento da Manutenção Ver..º Motvo da Revsão 0 Este documento fo motvado pela cração do Operador aconal do Sstema Elétrco. Data de Aprovação pelo CA Data

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Balanceamento das cargas nas respectivas fases do circuito [8]: Posicionamento do transformador abaixador: Recondutoramento dos circuitos:

Balanceamento das cargas nas respectivas fases do circuito [8]: Posicionamento do transformador abaixador: Recondutoramento dos circuitos: A pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN PLANEJAMENTO DE CIRCUITOS SECUNDÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO USANDO ALGORITMO EVOLUTIVO ESPECIALIZADO Antono Marcos Coss Grupo

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla IV

Análise de Regressão Linear Múltipla IV Análse de Regressão Lnear Múltpla IV Aula 7 Guarat e Porter, 11 Capítulos 7 e 8 He et al., 4 Capítulo 3 Exemplo Tomando por base o modelo salaro 1educ anosemp exp prev log 3 a senhorta Jole, gerente do

Leia mais

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos. Eletroquímca 2017/3 Professores: Renato Camargo Matos Hélo Ferrera dos Santos http://www.ufjf.br/nups/ Data Conteúdo 07/08 Estatístca aplcada à Químca Analítca Parte 2 14/08 Introdução à eletroquímca 21/08

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva

Teoria da Regressão Espacial Aplicada a. Sérgio Alberto Pires da Silva Teora da Regressão Espacal Aplcada a Modelos Genércos Sérgo Alberto Pres da Slva ITENS DE RELACIONAMENTOS Tópcos Báscos da Regressão Espacal; Banco de Dados Geo-Referencados; Modelos Genércos Robustos;

Leia mais

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0 Portara Intermnsteral MME/MF/nº 176, de 01 de junho de 2001. OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA E DA FAZENDA, no uso das atrbuções que lhes são conferdas pelo art. 87, parágrafo únco, ncso II, da

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Gráfcos de Controle para Processos Autocorrelaconados Gráfco de controle de Shewhart: observações ndependentes e normalmente dstrbuídas. Shewhart ao crar os gráfcos de controle não exgu que os dados fossem

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO I Congresso Baano de Engenhara Santára e Ambental - I COBESA NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO Marcos Vnícus Almeda Narcso (1)

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS ANÁLISE NODAL

MÉTODOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS ANÁLISE NODAL CIRCUITOS ELÉTRICOS Método de Análse: Análse Nodal Dscplna: CIRCUITOS ELÉTRICOS Professor: Dr Marcos Antôno de Sousa Tópco MÉTODOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS ANÁLISE NODAL Referênca bbloráfca básca:

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial Capítulo 5 Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctrcas de dstrbução com Produção em Regme Especal Neste capítulo propõe-se uma metodologa para efectuar a alocação das perdas de uma rede

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a de novembro de 00, Ro de Janero/RJ ERRO DE DIAGNÓSTICO EM AMOSTRAGEM ZERO-DEFEITOS COM RETIFICAÇÃO: DETERMINAÇÃO DO TAMANHO ÓTIMO DE INSPEÇÃO Roberto da

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

Figura 3: Diagrama de blocos do sistema de inferência da qualidade.

Figura 3: Diagrama de blocos do sistema de inferência da qualidade. 4 Solução Proposta A metodologa proposta nesta dssertação pode ser dvdda em quatro etapas complementares que estão representadas no dagrama de blocos na Fgura 3. Cada uma delas está descrta através do

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

Cap. 5 Classificação Temática

Cap. 5 Classificação Temática Prncípos e Aplcações da Deteção Remota Cap. 5 Classfcação Temátca 5.1 O Processo de Classfcação 5. Classfcação de Máxma Verosmlhança (supervsonada paramétrca) 5..1 Classes multvaradas normas 5.. Lmtes

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Exercícios. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor.

Exercícios. Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor. Estatístca Exercícos 1. (Enem 013) Fo realzado um levantamento nos 00 hotés de uma cdade, no qual foram anotados os valores, em reas, das dáras para um quarto padrão de casal e a quantdade de hotés para

Leia mais

2ª Atividade Formativa UC ECS

2ª Atividade Formativa UC ECS I. Explque quando é que a méda conduz a melhores resultados que a medana. Dê um exemplo para a melhor utlzação de cada uma das meddas de localzação (Exame 01/09/2009). II. Suponha que um professor fez

Leia mais

5 Estudo Sistemático da Estimativa do DGD através das Técnicas Estatísticas em Comparação com Medidas em Campo

5 Estudo Sistemático da Estimativa do DGD através das Técnicas Estatísticas em Comparação com Medidas em Campo Análse Sstemátca da Metodologa de Prevsão do DGD em Sstemas Óptcos de Alta Capacdade 5 Estudo Sstemátco da Estmatva do DGD através das Técncas Estatístcas em Comparação com Meddas em Campo Esta avalação

Leia mais

Plano de amostragem do ISA-Capital 2008 Maria Cecília Goi Porto Alves Maria Mercedes L. Escuder 24 de junho de 2009

Plano de amostragem do ISA-Capital 2008 Maria Cecília Goi Porto Alves Maria Mercedes L. Escuder 24 de junho de 2009 Plano de amostragem do ISA-Captal 2008 ara Cecíla Go Porto Alves ara ercedes L. Escuder 24 de junho de 2009 Tamanho da amostra A população de estudo refere-se àquela resdente em área urbana do uncípo de

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

3 Subtração de Fundo Segmentação por Subtração de Fundo

3 Subtração de Fundo Segmentação por Subtração de Fundo 3 Subtração de Fundo Este capítulo apresenta um estudo sobre algortmos para a detecção de objetos em movmento em uma cena com fundo estátco. Normalmente, estas cenas estão sob a nfluênca de mudanças na

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS Dnz, L.S. Santos, C.A.C. Lma, J.A. Unversdade Federal da Paraíba Laboratóro de Energa Solar LES/DTM/CT/UFPB 5859-9 - João Pessoa - PB, Brasl e-mal: cabral@les.ufpb.br

Leia mais

Aplicação de Curvas de Carga Típicas de Consumidores Integradas a Sistema GIS, na CPFL

Aplicação de Curvas de Carga Típicas de Consumidores Integradas a Sistema GIS, na CPFL 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horzonte - MG Aplcação de Curvas de Carga Típcas de Consumdores Integradas a Sstema GIS, na CPFL Luís René Manhães CPFL Paulsta rene@cpfl.com.br Basílo Augusto Santana Martns

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

Problemas de engenharia

Problemas de engenharia Análse de Sstemas de otênca Análse de Sstemas de otênca ( AS ) Aula 3 Operação Econômca de Sstemas de otênca 03//008 roblemas de engenhara Análse de Sstemas de otênca ( AS ) ANÁLISE Defndo o sstema, determnar

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria Agregação Dnâmca de Modelos de urbnas e Reguladores de elocdade: eora. Introdução O objetvo da agregação dnâmca de turbnas e reguladores de velocdade é a obtenção dos parâmetros do modelo equvalente, dados

Leia mais