O ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR E O VERDADEIRO ÍNDICE DE CUSTO DE VIDA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR E O VERDADEIRO ÍNDICE DE CUSTO DE VIDA"

Transcrição

1 O ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR E O VERDADEIRO ÍNDICE DE CUSTO DE VIDA. INTRODUÇÃO Foi divulgado em Março do corrente ano, um novo índice de reços no consumidor - o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - que irá ser utilizado em 998 ara avaliar o cumrimento do critério da estabilidade dos reços definido no Tratado da União Euroeia como uma das condições a satisfazer elos Estados-membros que vão integrar o núcleo fundador da moeda única euroeia - o Euro. Antes do aarecimento do IHPC, já o Instituto Oficial de Estatística da UE (Eurostat) ublicava o Índice Intercalar de Preços no Consumidor com o mesmo objectivo de, numa rimeira fase, avaliar numa base minimamente comarável a convergência da inflação na Comunidade Euroeia. Assim, no esaço de ouco mais de um ano, a instituição com autoridade estatística a nível euroeu difundiu dois índices de reços, ortanto, duas medidas diferentes ara a inflação, que coexistem com os índices nacionais dos quinze Estados-membros. Esta diversidade de índices foi a motivação mais róxima ara escrever este artigo, onde se aresenta um conjunto de reflexões sobre a resectiva natureza e os roblemas de medição dos índices de reços no consumidor. Este não retende ser um trabalho teórico sobre a questão dos números índices na teoria económica, sobre a qual existe imensa literatura, mas aenas uma contribuição ara desertar os esecialistas ara a discussão de um tema que, nunca deixando de o ser, é hoje mais actual. O trabalho está organizado do seguinte modo: na secção seguinte aresenta-se o conceito de índice de reços no consumidor e alguns dos seus roblemas, na secção 3 desenvolve-se a questão teórica do índice de custo de vida, na secção 4 dá-se conta de alguns resultados emíricos derivados da análise de índices de reços no consumidor e, finalmente, na última secção, tecem-se algumas conclusões.. O ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR: BREVE INTRODUÇÃO Na maioria dos aíses do mundo que elaboram e ublicam índices de reços no consumidor, a metodologia seguida consiste em considerar as desesas de consumo com um cabaz fixo de bens e serviços num determinado eríodo base e calcular, geralmente todos os meses, quanto custaria esse mesmo cabaz. A relação entre a desesa no eríodo base e a desesa no eríodo corrente dá a ordem de grandeza do índice. A fórmula de cálculo mais utilizada na construção do índice é a conhecida fórmula de Laseyres = [] L x o t / x o o t / o i i i i o onde x i o i é a desesa efectuada no eríodo base na aquisição do cabaz de o referência, sendo que cada termo x i com o roduto ou serviço i; de forma análoga, o (quantidade vezes reço) reresenta a desesa i t t x i dá o custo do mesmo cabaz no i eríodo corrente. A reresentatividade é uma das roriedades do índice de reços no consumidor que os institutos de estatística rocuram garantir através de, em rimeiro lugar, uma escolha criteriosa dos bens e serviços que entram na comosição do cabaz de referência, cujo conhecimento é normalmente obtido através de inquéritos às desesas Laseyres; Economista alemão, 844.

2 familiares e, em segundo lugar, através da selecção dos aglomerados oulacionais e dos ostos de venda onde se rocede à recolha de informação dos reços. Na ausência de inquéritos esecíficos sobre os ostos de venda, a combinação da informação sobre a dimensão dos aglomerados oulacionais, geralmente dada elos censos, e dos dados sobre a estrutura do comércio local ermite seleccionar uma amostra reresentativa de ostos de venda a inquirir eriodicamente. Embora de aceitação generalizada or gruos sociais com interesses diversos, o actual índice de reços no consumidor aresenta ainda alguns roblemas quando se retende utilizá-lo como um verdadeiro índice de custo de vida. As rinciais questões não satisfatoriamente resolvidas elo índice de reços no consumidor são as seguintes: alteração do comortamento dos consumidores quando os reços mudam - o chamado efeito substituição, de qualidade dos bens e serviços que integram o cabaz de referência, aarecimento de rodutos novos e alteração dos hábitos de comra dos consumidores relacionados, em arte, com o surgimento de novas formas de comercialização. Como foi referido atrás, o cabaz de bens e serviços que é utilizado como referência no cálculo de um índice de tio Laseyres é fixo. Ora, os consumidores não comram exactamente o mesmo cabaz todos os anos. Quando o reço de um determinado roduto sobe as resectivas quantidades adquiridas tendem a diminuir orque o consumidor substituirá no seu cabaz de comras esse roduto or outro que seja relativamente mais barato e que tenha uma utilidade semelhante. Deste modo, o tradicional índice de reços no consumidor fornece uma medida enviesada ara cima da inflação. A questão dos ajustamentos de qualidade é também bastante ertinente, articularmente nos dias de hoje, em que as inovações tecnológicas se sucedem a um ritmo imressionante. O roblema reside na distinção entre alteração do reço subjacente do roduto e alteração da qualidade. Se o reço subir devido exclusivamente a uma melhoria de qualidade do roduto, um tal aumento da desesa or unidade adquirida deveria ser contabilizado como um efeito volume e não de reço. Por vezes, consegue-se medir o imacte de uma mudança de qualidade e o ajustamento ao reço ode ser feito, mas noutros casos isso é raticamente imossível. Assim, admitindo que as alterações de qualidade são, em geral, no sentido ositivo, o actual índice de reços no consumidor, não sendo ajustado, ode estar a sobreestimar a inflação. Novos rodutos e serviços, como or exemlo, o software de ligação à rede mundial da Internet e a resectiva assinatura, não são incluídos de imediato no cabaz de referência do índice de reços no consumidor. Em muitas circunstâncias, nomeadamente no caso dos rodutos electrónicos, é frequente verificarem-se baixas significativas dos reços nos rimeiros anos da sua introdução no mercado. Mais tarde, quando estes novos rodutos forem introduzidos no índice de reços, já terão ocorrido reduções significativas nos resectivos reços, elo que estas nunca serão reflectidas na evolução da inflação. Também aqui, os argumentos são a favor da sobreestimação da inflação elo índice de reços no consumidor. Outro roblema que ode afectar a reresentatividade do índice rende-se com a alteração dos hábitos de comra dos consumidores que, não raras vezes, têm na sua origem o aarecimento de novos tios de estabelecimentos (or exemlo as grandes suerfícies de venda) e de novas formas de comercialização. Neste caso, não é a reresentatividade do cabaz de comras que está em causa mas a rória reresentatividade dos reços que são recolhidos. O desenho da amostra de ostos de venda obedece a critérios de dimensionamento dos agregados oulacionais e assenta no ressuosto de que os consumidores se abastecem normalmente nos centros urbanos onde residem. Por exemlo, a abertura de um hiermercado na eriferia de uma grande cidade ode rovocar um desvio do comércio de tal modo imortante que os reços recolhidos nos outros ostos de venda disseminados no interior do centro urbano odem erder a sua reresentatividade inicial. Não é difícil admitir que o que leva os consumidores a mudar de osto de venda é a oferta de reços mais baixos nos novos

3 estabelecimentos, elo que a utilização de uma amostra onde não esteja ainda reflectida a alteração estrutural do comércio, entretanto ocorrida, tenderá a sobreestimar a taxa de crescimento dos reços. Os institutos de estatística estão habituados a tratar de estes e outros roblemas eseciais através de rocedimentos adequados, que ermitem reduzir os seus efeitos de enviesamento na medida de inflação oficial. Contudo, a resolução destes roblemas não ode ser considerada ainda inteiramente satisfatória, quer orque a natureza comlexa de alguns deles não ermite encontrar alternativas válidas, quer orque como em todas as questões que envolvem rocessos de decisão existem diversos tios de atrasos (lags), que vão desde a fase inicial do reconhecimento e identificação do roblema até à imlementação das medidas ara o solucionar. Assim, é de concluir que estes roblemas estão resentes em quase todos os índices ublicados, seja em que arte do mundo for, o que ode variar é o grau da sua imortância, que, em geral, é directamente roorcional ao temo que os institutos de estatística levam a ajustar-se às mudanças do mundo moderno. 3. O PROBLEMA DO CONSUMIDOR - O ÍNDICE DE CUSTO DE VIDA Na secção anterior, ao tratar-se do índice de reços no consumidor, a questão em causa era de saber quanto custava no eríodo corrente um cabaz fixo de bens e serviços definido algures no assado. Ora, não é esse o verdadeiro roblema do consumidor. Para este, o que interessa é conhecer o custo de manter o mesmo nível de utilidade, indeendentemente da comosição do referido cabaz de consumo. Assim, um verdadeiro índice de custo de vida é a relação entre as desesas mínimas necessárias ara manter constante o nível de utilidade em dois regimes de reços diferentes. A medição da variação da utilidade não é uma tarefa simles. Admita-se, na linha da definição do filósofo britânico Jeremy Bentham, que a maximização da utilidade elo indivíduo assenta no rincíio sicológico de evitar o sofrimento e rocurar o razer e a felicidade, e que o consumo dos bens roorciona razer e logo utilidade. Por definição, um bem é uma coisa da qual o indivíduo refere ter mais do que menos, o contrário seria um mal. É difícil medir com objectividade o nível de utilidade individual. A função de utilidade varia de indivíduo ara indivíduo. Todavia, o imortante é conhecer as referências dos consumidores, qualquer função de utilidade que consiga fazer a sua descrição é tão boa como outra qualquer. O rincíio da referência revelada ermite identificar, de entre dois conjuntos de bens, qual o que tem maior utilidade ara o consumidor. Seja (x, x ) o cabaz escolhido quando os reços são, resectivamente e e seja (y, y ) outro cabaz qualquer, tal que x + x y + y, então, se o consumidor fizer uma escolha racional, deverá ter-se que o cabaz (x, x ) é mais referido que o cabaz (y, y ). Conclui-se, então, que o indivíduo ao encontrar a alternativa mais referida está a maximizar a resectiva utilidade. Utilizando um índice de quantidades do tio Laseyres se se verificar o t o t x x L = t / o o o o o < [] x x o t o t o o o o o que é equivalente a x x x x + < +, ode afirmar-se que de o o acordo com o rincíio da referência revelada, o cabaz do eríodo base (x, x ) é referido e, or conseguinte, tem um nível de utilidade suerior ao cabaz do eríodo t t corrente (x, x ). Como é demonstrado em Varian (990), no caso de índices de reços, o valor absoluto do índice não é adequado ara avaliar variações de utilidade. Contudo, a comaração com um índice de desesa já é relevante ara o efeito. Seja

4 t t t t x x D t / o = o o o o x x um índice de desesa, então se L < D t / o t / o [3] t o t o t t t t isso imlica que x x < x x e, então, o cabaz do eríodo t é referido ao cabaz do eríodo base. Este resultado corresonde à ideia intuitiva de que se o aumento dos reços for inferior ao aumento do rendimento, o consumidor fica a ganhar. Quando se retende actualizar um rendimento de modo a comensar integralmente a erda de utilidade derivada de um aumento de reços, o indicador mais adequado ara o fazer não é, em geral, o índice de reços no consumidor. A figura ilustra o roblema. Figura x A E C E. 0 E. U U 0 B D F x Aós o aumento de reços, a recta de restrição orçamental AB desloca-se ara a osição CD, onde não será ossível atingir o nível de utilidade inicial U 0, ortanto, com a subida dos reços, o consumidor fica a erder em termos de bem-estar. Suonhase agora que a autoridade que suerintende à olítica de rendimentos e reços decide conceder aumentos de rendimento que ermitem adquirir exactamente o mesmo cabaz inicial (E 0 na figura ). Esta olítica seria traduzida or uma deslocação da restrição orçamental ara EF assando ortanto, elo onto inicial. Só que de acordo com o maa de referências do consumidor, com o mesmo rendimento ode atingir-se um nível de utilidade mais elevado (U ), isto é, o cabaz E seria referido ao cabaz E 0. Em conclusão, a indexação total sobreestima, em geral, o aumento de rendimento necessário ara comensar o efeito de uma alteração dos reços no nível de vida dos consumidores. A questão fulcral a resolver é, então, determinar quanto se deve dar exactamente a um consumidor ara o comensar da erda de bem-estar rovocada elo aumento de reços. Em termos teóricos, uma das soluções ossíveis é dada ela chamada Variação Comensatória do rendimento que é ilustrada na figura. Figura

5 x D VC A C. E 0 E. C E B Admitindo-se que é o reço de x que aumenta, o resultado é a rotação da recta da restrição orçamental ara a esquerda (figura ), onde, na nova osição, o nível máximo de utilidade que é ossível atingir é inferior ao inicial. Para voltar a colocar o consumidor no mesmo nível de utilidade, isto é, sobre a mesma curva de referência, é suficiente dar-lhe um rendimento adicional de magnitude igual ao segmento AD na figura. Reare-se que isto não é o mesmo que ossibilitar-lhe, novamente, a aquisição do cabaz E 0, mas dado que E - novo cabaz - se encontra sobre a mesma curva de referências, o consumidor não erde (nem ganha) com a nova situação. Como é fácil de visualizar, o aumento de rendimento necessário ara a aquisição do cabaz E 0 teria que ser suerior ao montante da Variação Comensatória, o que, como é ilustrado na figura, ermitiria assar ara um nível suerior de utilidade. Os resultados acabados de enumerar mostram que na ausência de tratamento do efeito subtstituição, os índices de reços tradicionais (tio Laseyres) tendem a sobreestimar o aumento do custo de vida. Para resolver o roblema do enviesamento or substituição, alguns autores sugeriram que se estimasse o efeito substituição através de um sistema de equações de rocura e, assim, calcular directamente e com exactidão um índice de custo de vida (Braithwait, 980). O conceito de exactidão de um índice deve-se a Könus e Byushgens (96). Outra alternativa consiste na utilização dos chamados índices suerlativos (Diewert, 976), que ara qualquer função de utilidade individual forneçem uma boa aroximação a um verdadeiro índice de custo de vida. Um exemlo de índice suerlativo é o índice de Fisher, cuja fórmula é F = L. P, onde L e P 3 são, resectivamente, o índice de reços de Laseyres e o índice de reços de Paasche 4. O índice de Fisher reresenta um verdadeiro índice de custo de vida se a função utilidade dos consumidores assumir uma certa fórmula quadrática. Outro exemlo, é o índice de Törnqvist 5, cuja fórmula é T = ex { [(ω o + ω t ) /] ln( t / o )} onde ω o e ω t são os shares do bem i na desesa total do eríodo base e do eríodo corrente, resectivamente, isto é, ω o = q o o / q o o e ω t = q t t / q t t. No caso das referências dos consumidores uderem ser reresentados or uma função desesa translogarítmica, o índice de Törnqvist é um verdadeiro índice de custo de vida. Como se ode ver através das resectivas fórmulas, o cálculo destes índices exige informação, eríodo a eríodo, sobre desesas ou quantidades relativamente a todos os bens do cabaz de referência, o que não deixa de ser um inconveniente rático. x Irving Fisher, economista americano, P = q t t / q t 0, índice de reços onderados elas quantidades do eríodo corrente t. 4 Paasche, economista alemão, Törnqvist, L. (936).

6 4. ALGUNS RESULTADOS EMPÍRICOS As questões levantadas nas secções anteriores têm sido objecto de estudos alicados que ermitem obter medidas, quer do enviesamento derivado do efeito substituição, quer do grau de sobreestimação global ou arcial que os índices de reços tradicionais fazem da inflação. Relativamente ao efeito substituição refiram-se oe estudos de Braithwait(980) e Fry e Pashardes(989). O rimeiro, com dados do consumo nos Estados Unidos, conclui que o efeito substituição é considerável entre as diversas comonentes do índice, oscilando entre e 6 ontos, todavia o enviesamento global do índice de Laseyres num eríodo de 5 anos, entre 958 e 973 é de aenas,5 ontos. Os resultados obtidos no estudo de Fry e Pashardes baseiam-se na estimativa de um sistema de curvas de Engel utilizando dados de desesas de consumo no Reino Unido. Também neste caso, os efeitos substituição entre os vários bens são substanciais, mas ao nível agregado estes tendem a contrabalançar as variações dos reços, de modo que os resectivos shares na desesa global se mantêm raticamente constantes. Este resultado levanta a questão da necessidade de o efeito substituição ser considerado a dois níveis: inter-categorias e intra-categorias. Quando o segundo não é tido em conta, o efeito substituição vem em regra subestimado. Quanto à questão da sobreestimação da inflação quando se utiliza o tradicional índice de reços no consumidor, vamos também referir aenas dois estudos: o Relatório Boskin 6 (996) e Santos e Coimbra(995). O rimeiro trata com uma grande exaustividade os diversos roblemas relacionados com a utilização do índice de reços no consumidor nos Estados Unidos e o segundo é uma alicação de uma técnica esecífica (regressão hedónica) à correcção das variações de qualidade dos automóveis no mercado ortuguês. No quadro aresenta-se um sumário dos rinciais resultados do Relatório Boskin. Quadro Estimativas do enviesamento do índice de reços no consumidor (em ontos ercentuais or ano) Origem do enviesamento Estimativa do enviesamento Substituição inter-categorias 0,5 Substituição intra-categorias 0,5 Novos rodutos e variações de qualidade 0,60 Novos ostos de venda 0,0 Total,0 Origem: Relatório Boskin, 996. De acordo com os resultados do quadro, nos Estados Unidos, o índice de reços no consumidor sobreestima o verdadeiro índice de custo de vida em, ontos ercentuais ao ano, sendo este valor o onto médio do intervalo 0,8 a,6 ontos ercentuais, considerado elos vários analistas como o mais lausível. De salientar que a maior contribuição ara o enviesamento é dada ela introdução no consumo de novos rodutos ou ela alteração de qualidade dos existentes. A abertura de novos ostos de venda aenas contribui com 0, ontos ercentuais ara o total do enviesamento. Em Santos e Coimbra(995), os autores concluem que entre 99 e 994 o aumento de qualidade dos automóveis no mercado ortuguês terá sido na ordem dos 8 ontos ercentuais. No quadro sintetizam-se os rinciais resultados em termos de imacte no IPC total, excluindo rendas de casa. 6 Michael J. Boskin, chefe dos conselheiros económicos de Bush, ex-presidente dos Estados Unidos.

7 Quadro Enviesamento do índice de reços dos automóveis or variação de qualidade (ontos ercentuais) Ano Enviesamento no IPC dos veículos Imacte no IPC-total 99,9 0, 993 5, 0, , 0,0 Origem: Santos e Coimbra (995). Admitindo que nos anos considerados não se rocedeu a qualquer ajustamento no IPC dos veículos automóveis ara levar em conta as resectivas alterações de qualidade, embora tal se encontre revisto na Nota Metodológica sobre o IPC divulgada elo Instituto Nacional de Estatística, o enviesamento no IPC-total, excluindo rendas de casa, decorrente do aumento de qualidade dos automóveis estima-se ter sido de 0, e 0,3 ontos ercentuais, resectivamente em 99 e 994. No ano imediatamente a seguir, esse imacte terá sido negligenciável. 5. CONCLUSÕES Os índices de reços no cosumidor que utilizam no resectivo cálculo a fórmula de Laseyres sobreestimam o verdadeiro índice de custo de vida. Esta conclusão é uma consequência da natureza do índice de Laseyres que, sendo um índice de base fixa, não contemla o efeito substituição que ocorre quando os reços relativos se alteram. Outros roblemas que rejudicam o rigor da medida de inflação dada elo índice de reços são os novos rodutos, as alterações de qualidade dos bens e serviços que constituem o cabaz de referência e os novos ostos de venda, causando, geralmente, um desvio de sobreestimação. Estudos emíricos desenvolvidos com oíndice de reços no consumidor dos Estados Unidos mostram que os efeitos decorrentes dos roblemas mencionados rovocam um enviesamento ositivo na inflação ara o qual todos contribuem individualmente. Resultados de um estudo sobre variações de reços dos automóveis em Portugal mostram igualmente que, se não forem feitos os ajustamentos necessários, o índice de reços tende a sobreestimar a verdadeira evolução dos reços daqueles bens. Nas actualizações de muitas variáveis económicas - salários, ensões, escalões de imostos, etc. - utiliza-se alguma forma de indexação ao índice de reços no consumidor. Demonstra-se teoricamente e mostra-se emiricamente que a indexação erfeita mais do que comensa a erda de oder de comra rovocada elo aumento do índice de reços. Deste modo, a ar da divulgação do habitual índice de reços no consumidor que continua a ser a melhor medida disonível ara medir a inflação, os institutos de estatística deveriam desenvolver trabalhos de investigação com vista a construir e divulgar, or exemlo uma vez or ano, um verdadeiro índice de custo de vida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOSKIN, MICHAEL J. (996), Toward a more accurate measure of the Cost of Living, Reort to the Senate Finance Committee by the Advisory Commission to Study the Consumer Price Index, United States of America. BRAITHWAIT, STEVEN D. (980), The substitution bias of the Laseyres rice index: an analysis using estimated cost-of-living indexes, Econometrica, March 980, 70, DIEWERT, ERWIN (976), Exact and suerlative index numbers, Journal of Econometrics, Vol. 4, Nº,.5-45.

8 FRY, VANESSA and PANOS PASHARDES (989), Constructing the true Cost of Living Index from Engel Curves of the PIGLOG Model, Journal of Alied Econometrics, Vol. 4, KONÜS, A.A. and BYUSHGENS, S.S. (96). K robleme okua telnoi cile deneg, Vorosi Konyunturi, (), SANTOS, EMANUEL A. e CARLOS COIMBRA (995), Preços de automóveis e alterações de qualidade - uma abordagem em termos de reços hedónicos, Boletim Económico, Vol., Nº3, , Banco de Portugal, Lisboa. TÖRNQVIST, L. (936). The Bank of Finland s consumtion rice index, Bank of Finland Monthly Bulletin 0,. -8 VARIAN, HAL R. (990), Intermediate Microeconomics - A Modern Aroach, Norton International Student Edition, Ca. 7,.3-3.

MICROECONOMIA I Ano lectivo 2003/2004

MICROECONOMIA I Ano lectivo 2003/2004 ICROECONOIA I Ano lectivo 200/200 TÓPICOS DE RESOLUÇÃO DO TESTE INTERÉDIO de arço de 200 Diogo Lucena Ana Lacerda Paulo Gonçalves Duração máima: 2h00m GRUPO I (0 Valores) As referências do consumidor reresentativo

Leia mais

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira Ca. 6. Definição e métodos de resolução do roblema de valores de fronteira 1. Pressuostos 2. Formulação clássica do roblema de elasticidade linear 2.1 Condições no interior 2.2 Condições de fronteira 2.3

Leia mais

APOSTILA DE MÉTODOS QUANTITATIVOS

APOSTILA DE MÉTODOS QUANTITATIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL NA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL APOSTILA DE MÉTODOS QUANTITATIVOS

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 4.1 Decisão Intertemporal do Consumidor

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 4.1 Decisão Intertemporal do Consumidor icroeconomia II Cursos de Economia e de atemática Alicada à Economia e Gestão AULA 4. Decisão Intertemoral do Consumidor Isabel endes 007-008 4//008 Isabel endes/icro II 4. Decisão Intertemoral do Consumidor.

Leia mais

MICROECONOMIA II ( ) João Correia da Silva

MICROECONOMIA II ( ) João Correia da Silva MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 29-02-2012 João Correia da Silva (joao@fe.u.t) 1. A EMPRESA 1.1. Tecnologia de Produção. 1.2. Minimização do Custo. 1.3. Análise dos Custos. 1.4. Maximização do ucro. 2

Leia mais

Demanda. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva

Demanda. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 00 Demanda Sergio Da Silva Available at: htt://works.beress.com/sergiodasilva/35/ Demanda Hal R. Varian Intermediate Microeconomics,

Leia mais

Microeconomia I. Exercícios. António Saraiva.

Microeconomia I. Exercícios. António Saraiva. Microeconomia I Exercícios António Saraiva www.isca.i.t/~asaraiva 2 LINHA LIMITE DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO X X País A 120 País B 100 96 B2 A1 A2 B1 80 125 Y 60 Y Os gráficos reresentam as linhas de

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n. 86/8, de de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n. 74/004, de 6 de Março) Duração da rova: 50 minutos.ª FASE 007 VERSÃO PROVA ESCRITA

Leia mais

Outras Técnicas que Utilizam o Escore de Propensão

Outras Técnicas que Utilizam o Escore de Propensão Técnicas Econométricas ara Avaliação de Imacto Outras Técnicas que Utilizam o Escore de Proensão Rafael Perez Ribas Centro Internacional de Pobreza Brasília, 28 de maio de 2008 Introdução O Escore de Proensão

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Emresariais icroeconomia Licenciatura em Administração e Gestão de Emresas 3 de Novembro de Fernando Branco Eame de Finalistas Gabinete

Leia mais

instituto superior de contabilidade e administração do porto MICROECONOMIA Resolução Grupo I

instituto superior de contabilidade e administração do porto MICROECONOMIA Resolução Grupo I instituto suerior de contabilidade e administração do orto MIROONOMIA 1.º TRABALHO OMPLMNTAR 8-10 D MAIO D 2010 Resolução Gruo I 1. xressões analíticas da taxa marginal de transformação de Y em X, ara

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA Hewlett-Packard INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA Aulas 0 a 04 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Ano: 206 Sumário Matemática Financeira... REFLITA... Porcentagem... Cálculos com orcentagem...

Leia mais

Rememorando. Situação-problema 5. Teorema do Limite Central. Estatística II. Aula II

Rememorando. Situação-problema 5. Teorema do Limite Central. Estatística II. Aula II UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARAN PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Rememorando Estatística II Aula II Profa. Renata G. Aguiar 1 Figura 7 Distribuição de uma amostra (n = 150).

Leia mais

Introdução à Economia 2018/2019 Pedro Telhado Pereira Frequência 4/1/2019 (Duração - 90 minutos)

Introdução à Economia 2018/2019 Pedro Telhado Pereira Frequência 4/1/2019 (Duração - 90 minutos) Introdução à Economia 2018/2019 Pedro Telhado Pereira Frequência 4/1/2019 (Duração - 90 minutos) Nome comleto: Nº: As resostas devem ser dadas na folha de enunciado. I Pense que um gruo hoteleiro está

Leia mais

4 Cargas Dinâmicas 4.1 Introdução

4 Cargas Dinâmicas 4.1 Introdução 4 Cargas Dinâmicas 4.1 Introdução Carregamentos dinâmicos, or definição, são carregamentos em que a magnitude, a direção e a osição odem variar ao longo do temo. Consequentemente, as resostas da estrutura,

Leia mais

2 Modelagem da casca cilíndrica

2 Modelagem da casca cilíndrica odelagem da casca cilíndrica As cascas cilíndricas odem ser definidas como um coro cuja distância de qualquer onto interno deste coro a uma suerfície de referência (usualmente a suerfície média da casca)

Leia mais

Retornos à estocagem de carvão vegetal

Retornos à estocagem de carvão vegetal IPEF, n.25,.33-35, 1983 Retornos à estocagem de carvão vegetal SÉRGIO ALBERTO BRANDT Universidade Federal de Viçosa, Deto. Econ. Rural, 36570 - Viçosa - MG ALOISIO RODRIGUES PEREIRA Sociedade de Investigações

Leia mais

Lista de exercícios Micro III 26/08/2009. Monopólio. Exs. do Tirole: 1.1 p.67, 1.2 p. 67, 1.3 p. 68, 1.4 p. 69, 1.5 p. 71, 1.6 p.

Lista de exercícios Micro III 26/08/2009. Monopólio. Exs. do Tirole: 1.1 p.67, 1.2 p. 67, 1.3 p. 68, 1.4 p. 69, 1.5 p. 71, 1.6 p. Lista de exercícios Micro III 6/08/009 Prof. Afonso A. de Mello Franco Neto Exs. do Mas-Colell:.B. a.b.0 Monoólio Exs. do Tirole:..67,.. 67,.3. 68,.4. 69,.5. 7,.6.7 ) Suonha que um monoolista roduz dois

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste.º Ano de escolaridade Versão.4 Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 6//08 Evite alterar a ordem das questões Nota: O teste é constituído or duas artes Caderno

Leia mais

CÁLCULO I Ano Lectivo o Semestre

CÁLCULO I Ano Lectivo o Semestre Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa CÁLCULO I Ano Lectivo 6-7 - o Semestre CORRECÇÃO EXAME a ÉPOCA Gruo a) A frase é falsa or dois motivos: - Função com derivada contém o caso em que as

Leia mais

Capítulo 7 - Wattímetros

Capítulo 7 - Wattímetros Caítulo 7 - Wattímetros 7. Introdução Os wattímetros eletromecânicos ertencem à uma classe de instrumentos denominados instrumentos eletrodinâmicos. Os instrumentos eletrodinâmicos ossuem dois circuitos

Leia mais

Fig. 1 - Resposta em Malha Aberta

Fig. 1 - Resposta em Malha Aberta MODOS DE CONROLE Modo ou ação de controle é a forma através da qual o controlador age sobre o rocesso com o objetivo de manter a variável controlada no setoint. A ação de controle ara um rocesso deende

Leia mais

3 Propagação em ambientes abertos na faixa GHz

3 Propagação em ambientes abertos na faixa GHz 3 Proagação em ambientes abertos na faixa 10-66 GHz Na faixa de freqüências de oeração entre 10 e 66 GHz, a existência de visada direta é muito imortante ara viabilizar a comunicação de sistemas sem fio

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ano Versão 4 Nome: N.º Turma: Aresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias. Quando,

Leia mais

Estudo da influência dos índices de severidade na segurança de um Sistema Eléctrico de Energia

Estudo da influência dos índices de severidade na segurança de um Sistema Eléctrico de Energia Estudo da influência dos índices de severidade na segurança de um Sistema Eléctrico de Energia C. I. Faustino Agreira, C. M. Machado Ferreira, J. A. Dias Pinto e F. P. Maciel Barbosa 2 Deartamento de Engenharia

Leia mais

Notas de Aula 2: MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS

Notas de Aula 2: MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II Primeiro Semestre/2001 Professor: Sabino da Silva Porto Júnior

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste.º Ano de escolaridade Versão. Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 6//08 Evite alterar a ordem das questões Nota: O teste é constituído or duas artes Caderno

Leia mais

Acréscimos e decréscimos - Resolução

Acréscimos e decréscimos - Resolução 0 (Unicam 5 ª fase) (Acréscimo e decréscimo ercentual) Uma comra no valor de.000 reais será aga com uma entrada de 600 reais e uma mensalidade de 4 reais. A taxa de juros alicada na mensalidade é igual

Leia mais

Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação

Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação Luis Vilanova * Introdução O cálculo do temo de ciclo e dos temos de verde através do método do grau de saturação constitui excelente ferramenta

Leia mais

ESTIMAÇÃO DO PRÉMIO DE RISCO FORWARD DAS TAXAS DE JURO DE CURTO PRAZO COM BASE EM RESULTADOS DE SURVEYS*

ESTIMAÇÃO DO PRÉMIO DE RISCO FORWARD DAS TAXAS DE JURO DE CURTO PRAZO COM BASE EM RESULTADOS DE SURVEYS* Artigos Outuno 2006 ESTIMAÇÃO DO PRÉMIO DE RISCO FORWARD DAS TAXAS DE JURO DE CURTO PRAZO COM BASE EM RESULTADOS DE SURVEYS* Isabel Marques Gameiro** 1. INTRODUÇÃO As exectativas dos articiantes nos mercados

Leia mais

Simulado 3 Resolução CURSO. 2,08 x x 100% = 108,0%. x. 60,5 (95 40) u = 254,5 194 u = n ,1 = 194 n = = R$ 1.

Simulado 3 Resolução CURSO. 2,08 x x 100% = 108,0%. x. 60,5 (95 40) u = 254,5 194 u = n ,1 = 194 n = = R$ 1. CURSO 01 Resosta da questão 1: m = massa atômica do elemento E m B = massa atômica do elemento B E 0,7.m + 0,.m B = 3,47 0,7. 34,97 + 0,m B = 3,47 0,m B = 3,47 6,7 0,m B = 9,4 m B = 36,97 Resosta da questão

Leia mais

AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA

AA-220 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA AA- AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA Introdução e conceitos básicos da teoria Prof. Roberto GIL Email: gil@ita.br Ramal: 648 1 AERODINÂMICA NÃO ESTACIONÁRIA Objetivo: Partir das equações de Navier-Stokes

Leia mais

Exames Nacionais. Prova Escrita de Matemática A 2009 VERSÃO Ano de Escolaridade Prova 635/1.ª Fase. Grupo I

Exames Nacionais. Prova Escrita de Matemática A 2009 VERSÃO Ano de Escolaridade Prova 635/1.ª Fase. Grupo I Exames Nacionais EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n. 7/00, de 6 de Março Prova Escrita de Matemática A. Ano de Escolaridade Prova 6/.ª Fase Duração da Prova: 0 minutos. Tolerância: 0 minutos

Leia mais

ESCOAMENTO ANUAL 1 DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

ESCOAMENTO ANUAL 1 DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA ESCOAMENTO ANUAL 1 DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA O escoamento anual numa secção de um rio tem essencialmente uma natureza aleatória não sendo ortanto ossível rever deterministicamente os seus valores futuros

Leia mais

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: Fax:

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: Fax: Fernando Branco Ano lectivo 3-4 Trimestre de Inverno Sessão 1ª Parte A imortância de comreender bem a Procura Comreender bem a sua rocura é indisensável ara o sucesso de ualuer emresa. Algumas emresas

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 7

Roteiro-Relatório da Experiência N o 7 . COMPOETES DA EQUIPE: UIVERSIDADE DO ESTADO DE SATA CATARIA - UDESC Roteiro-Relatório da Exeriência o 7 O TRASFORMADOR ALUOS OTA 3 4 Prof.: Celso José Faria de Araújo 5 Data: / / : hs. OBJETIVOS:.. Verificar

Leia mais

11. Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos

11. Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos Equilíbrio termodinâmico em sistemas abertos Em um sistema aberto definimos o equilíbrio termodinâmico quando este sistema encontra-se simultaneamente em equilíbrio térmico, equilíbrio mecânico e equilíbrio

Leia mais

Redes Neurais. Redes Neurais Recorrentes A Rede de Hopfield. Prof. Paulo Martins Engel. Memória associativa recorrente

Redes Neurais. Redes Neurais Recorrentes A Rede de Hopfield. Prof. Paulo Martins Engel. Memória associativa recorrente Redes eurais Redes eurais Recorrentes A Rede de Hofield Memória associativa recorrente A suressão do ruído numa memória auto-associativa ode ser obtida colocando-se uma função de limiar na saída de um

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste.º Ano de escolaridade Versão. Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 6//08 Evite alterar a ordem das questões Nota: O teste é constituído or duas artes Caderno

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Reajustes e Revisões Tarifárias: Impacto na Gestão dos Grandes Clientes. Sérgio dos Santos Júnior

Olinda - Pernambuco - Brasil. Reajustes e Revisões Tarifárias: Impacto na Gestão dos Grandes Clientes. Sérgio dos Santos Júnior XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Reajustes e Revisões Tarifárias: Imacto na Gestão dos Grandes Clientes Sérgio dos

Leia mais

ISCTE Licenciatura de Finanças Investimentos Exame - Resolução 09/07/2001 Duração: 2.5h + 0.5h

ISCTE Licenciatura de Finanças Investimentos Exame - Resolução 09/07/2001 Duração: 2.5h + 0.5h SCE Licenciatura de Finanças nvestimentos - Exame - Resolução 9/7/ Duração: 5h + 5h CS (x5=3 valores) a) Sim Considere-se, or exemlo, uma combinação % f, % entre o activo sem risco e a carteira cóia do

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP.

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. Teoria da Firma Discriminação de reços tarifa em duas artes e concorrência monoolística Roberto Guena de Oliveira USP novembro de 2013 Roberto Guena (USP) Discrim. & conc. mono. novembro de 2013 1 / 42

Leia mais

ISCTE Licenciatura de Finanças Investimentos Frequência - Resolução 19/06/2001 Duração: 2.5h + 0.5h

ISCTE Licenciatura de Finanças Investimentos Frequência - Resolução 19/06/2001 Duração: 2.5h + 0.5h ISCTE Licenciatura de Finanças Investimentos -1 Frequência - Resolução 19/6/1 Duração:.5h +.5h CASO 1 (x1.5=3 valores) a) Admita disor de duas alternativas de investimento, com idêntico risco: uma a 1

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 6 a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio Monitora:Amanda Schutze

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 6 a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio Monitora:Amanda Schutze Mestrado em Finanças e Economia Emresarial Microeconomia - 6 a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio Monitora:Amanda Schutze (schutze@fgvmail.br) Parte I - Exercícios Básicos a Questão As funções de

Leia mais

Estática dos Fluidos. Prof. Dr. Marco Donisete de Campos

Estática dos Fluidos. Prof. Dr. Marco Donisete de Campos UFMT- UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CUA - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA ICET - INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL Estática dos Fluidos Prof. Dr. Marco Donisete

Leia mais

Microeconomia II. Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia

Microeconomia II. Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia Microeconomia II Licenciaturas em Administração e Gestão de Emresas e em Economia 006-007 º Semestre Fernando Branco (fbranco@uc.t) º Teste Carolina Reis (careis@fcee.uc.t) O teste tem a duração de :30

Leia mais

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 21 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Avaliação do Comortamento dos Consumidores em Função da Variação das Tarifas de Energia Elétrica

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS UTILIZANDO CADEIAS ABSORVENTES DE MARKOV

ESTUDO DE CUSTOS UTILIZANDO CADEIAS ABSORVENTES DE MARKOV Silvana Ligia Vincenzi Bortolotti sligie@globo.com ESTUDO DE CUSTOS UTILIZANDO CADEIAS ABSORVENTES DE MARKOV Rosely Antunes de Souza roselyr@gmail.com Vanina Macowski Durski Silva 2 vaninadurski@gmail.com

Leia mais

Exame de Recurso de Microeconomia I 24 de Julho de 2013

Exame de Recurso de Microeconomia I 24 de Julho de 2013 Exame de Recurso de Microeconomia I 4 de Julho de 0 uração: 0 minutos (ou 60 minutos ara quem está a fazer recurso da ª arte) Curso: N.º de aluno (NA): Nome Comleto Se desejar que esta rova seja só de

Leia mais

c. De quantas formas diferentes podemos ir de A até C, passando por B, e depois voltar para A sem repetir estradas e novamente passando por B?

c. De quantas formas diferentes podemos ir de A até C, passando por B, e depois voltar para A sem repetir estradas e novamente passando por B? Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT Camus Várzea Grande Aula - Análise Combinatória e Probabilidade Prof. Emerson Dutra E-mail: emerson.dutra@vgd.ifmt.edu.br Página

Leia mais

Segunda aula de teoria de ME5330. Fevereiro de 2011

Segunda aula de teoria de ME5330. Fevereiro de 2011 Segunda aula de teoria de ME5330 Fevereiro de 2011 As curvas características das bombas são de fundamental imortância ara a correta utilização das mesmas. Portanto, a erfeita comreensão dessas curvas é

Leia mais

Lista 2 - Organização de Mercados - Graduação em Economia - EPGE/FGV 2010 (Discriminação de 2o grau e Bens duráveis)

Lista 2 - Organização de Mercados - Graduação em Economia - EPGE/FGV 2010 (Discriminação de 2o grau e Bens duráveis) Lista - Organização de Mercados - Graduação em Economia - EPGE/FGV 010 (Discriminação de o grau e Bens duráveis) Professora: Adriana Perez Monitora: Lavinia Hollanda (lhollanda@fgvmail.br) 1. Em uma economia

Leia mais

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUTOR NÃO CONVENCIONAL.

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUTOR NÃO CONVENCIONAL. QUALIDADE DA ENERGIA ELÉRICA DO CONSUMIDOR RURAL COM CONDUOR NÃO CONVENCIONAL. EIXEIRA, Rodrigo Rosa; SANOS, Euler Bueno dos. Escola de Engenharia Elétrica e de Comutação Laboratório de Máquinas Eseciais

Leia mais

Um catalisador heterogêneo é aquele que está em uma fase diferente da do sistema reacional. Focaremos nossa aula em sistemas de gás e sólido.

Um catalisador heterogêneo é aquele que está em uma fase diferente da do sistema reacional. Focaremos nossa aula em sistemas de gás e sólido. ula: 32 Temática: Catálise Heterogênea Um catalisador heterogêneo é aquele que está em uma fase diferente da do sistema reacional. Focaremos nossa aula em sistemas de gás e sólido. catálise heterogênea

Leia mais

Cap. 1 Semicondutores Homogéneos 1

Cap. 1 Semicondutores Homogéneos 1 Ca. 1 Semicondutores Homogéneos 1 Os semicondutores são materiais cujas condutividades se situam entre as dos metais (10 6 a 10 8 S/m) e as dos isoladores (10-0 a 10-8 S/m). Quando uros designam-se or

Leia mais

ONS - Rua da Quitanda, o. andar - Centro - CEP: Rio de Janeiro - RJ - Telefone : (21)

ONS - Rua da Quitanda, o. andar - Centro - CEP: Rio de Janeiro - RJ   - Telefone : (21) GOP/03 a 6 de Outubro de 00 Caminas - São Paulo - Brasil GRUPO IX ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS PREVISÃO DE VAZÕES DE LONGO PRAZO UTILIZANDO REDES NEURAIS Mêuser Valença Teresa Bernarda Ludermir

Leia mais

PROTOCOLO PARA ESTIMAR ERROS DE DISCRETIZAÇÃO EM CFD: VERSÃO 1.1. Carlos Henrique Marchi. Curitiba, UFPR, setembro de 2005.

PROTOCOLO PARA ESTIMAR ERROS DE DISCRETIZAÇÃO EM CFD: VERSÃO 1.1. Carlos Henrique Marchi. Curitiba, UFPR, setembro de 2005. PROTOCOLO PARA ESTIMAR ERROS DE DISCRETIZAÇÃO EM CFD: VERSÃO. Carlos Henrique Marchi Curitiba, FPR, setembro de 2005. O objetivo deste rotocolo é adronizar o rocesso de Verificação de soluções numéricas

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 Marcel Merlin dos Santos

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 Marcel Merlin dos Santos 03/11/017 RESISTÊNIA DOS MATERIAIS Marcel Merlin dos Santos TENSÃO EM EIXOS QUE SE DEVE À ARGA AXIAL E À TORÇÃO Ocasionalmente os eios circulares são submetidos a efeitos combinados de carga aial e torção.

Leia mais

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira

Cap. 6. Definição e métodos de resolução do problema de valores de fronteira Ca. 6. Definição e métodos de resolução do roblema de valores de fronteira 1. Pressuostos. Formulação clássica do roblema de elasticidade linear.1 Condições no interior. Condições de fronteira.3 ios dos

Leia mais

AULA 8: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS

AULA 8: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS LCE-00 Física do Ambiente Agrícola AULA 8: TERMODINÂMICA DE SISTEMAS GASOSOS Neste caítulo será dada uma introdução ao estudo termodinâmico de sistemas gasosos, visando alicação de seus conceitos aos gases

Leia mais

matematicaconcursos.blogspot.com

matematicaconcursos.blogspot.com Professor: Rômulo Garcia Email: machadogarcia@gmail.com Conteúdo Programático: Teoria dos Números Exercícios e alguns conceitos imortantes Números Perfeitos Um inteiro ositivo n diz-se erfeito se e somente

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 03 Monitor: Alexandre Sollaci EBEF/FGV Lista - Revisão de Microeconomia Questão. Mostre que no caso de referências quase-lineares temos a igualdade

Leia mais

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy Conceitos básicos de redes neurais recorrentes Redes eurais e Sistemas Fuzzy Redes eurais Recorrentes A Rede de Hofield A suressão do ruído numa memória auto-associativa linear ode ser obtida colocando-se

Leia mais

DETERMINANTES DOS DIFERENCIAIS DE SALÁRIOS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO PERÍODO

DETERMINANTES DOS DIFERENCIAIS DE SALÁRIOS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO PERÍODO 1 DETERMNANTES DOS DFERENCAS DE SALÁROS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DE MNAS GERAS NO PERÍODO 1991-2001 Aline Cristina da Cruz 1 Sara Rezende Moss 2 Resumo - Este artigo aresenta resultados

Leia mais

Noções de Testes de Hipóteses

Noções de Testes de Hipóteses Noções de Testes de Hióteses Outro tio de roblema da Inferência Estatística é o de testar se uma conjectura sobre determinada característica de uma ou mais oulações é, ou não, aoiada ela evidência obtida

Leia mais

O que é um Modelo Matemático?

O que é um Modelo Matemático? 1 1 O que é um Modelo Matemático? Conjunto de equações que relacionam as variáveis que caracterizam o rocesso e reresentam adequadamente o seu comortamento. São semre aroximações da realidade! Modelos

Leia mais

a velocidade de propagação da onda para montante. Admita que a largura do canal é b = 3 m e que a altura inicial do escoamento é h u = 2 m.

a velocidade de propagação da onda para montante. Admita que a largura do canal é b = 3 m e que a altura inicial do escoamento é h u = 2 m. Problema. Num canal com secção rectangular escoa-se, em regime uniforme, o caudal de 8 m 3 /s. Numa determinada secção deste canal existe uma comorta de regulação. Uma manobra ráida nesta comorta rovoca

Leia mais

Algoritmos Distribuídos Introdução

Algoritmos Distribuídos Introdução Algoritmos Distribuídos Introdução Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br htt://www.dcc.ufmg.br/~loureiro Este material está baseado no caítulo 3 do livro Distributed Systems, second edition,

Leia mais

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais Ca. 7. Princíio dos trabalhos virtais 1. Energia de deformação interna 1.1 Definição e ressostos adotados 1.2 Densidade de energia de deformação interna 1.3 Caso articlar: Lei constittiva é reresentada

Leia mais

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov Cadeias de Markov. Introdução Nestas notas de aula serão tratados modelos de robabilidade ara rocessos que evoluem no temo de maneira robabilística. Tais rocessos são denominados rocessos Estocásticos...

Leia mais

Um Modelo Híbrido para Previsão de Produção de Petróleo

Um Modelo Híbrido para Previsão de Produção de Petróleo Um Modelo Híbrido ara Previsão de Produção de Petróleo Francisca de Fátima do Nascimento Silva Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Petróleo - PPGCEP fatima@ccet.ufrn.br Adrião Duarte Dória

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas Gabarito - Lista 1 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 00 Gabarito - Lista Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira Monitora

Leia mais

Por outras palavras, iremos desenvolver a operação inversa da derivação conhecida por primitivação.

Por outras palavras, iremos desenvolver a operação inversa da derivação conhecida por primitivação. RIMITIVS Definições No caítulo anterior, centramos a nossa atenção no seguinte roblema: dada uma função, determinar a sua função derivada Neste caítulo, vamos considerar o roblema inverso, ou seja, determinar

Leia mais

UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ALGORITMO DO PONTO MÉDIO PARA

UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ALGORITMO DO PONTO MÉDIO PARA UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ALGORITMO DO PONTO MÉDIO PARA A RASTERIZAÇÃO DA ELIPSE OBJECTIVO: O resente trabalho tem or objectivo ilustrar o

Leia mais

Teste de hipóteses para médias e proporções amostrais

Teste de hipóteses para médias e proporções amostrais Teste de hióteses ara médias e roorções amostrais Prof. Marcos Pó Métodos Quantitativos ara Ciências Sociais Hiótese estatística Hiótese é uma exlicação rovisória roosta ara um fenômeno, assível de ser

Leia mais

Parâmetros do Hidrograma Unitário para bacias urbanas brasileiras

Parâmetros do Hidrograma Unitário para bacias urbanas brasileiras RBRH Revista Brasileira de Recursos Hídricos Porto Alegre RS ABRH Vol 8 n.2 abr/jun) 195-199. 2003 Parâmetros do Hidrograma Unitário ara bacias urbanas brasileiras Carlos E. M. Tucci Instituto de Pesquisas

Leia mais

VIGAS. Figura 1. Graus de liberdade de uma viga no plano

VIGAS. Figura 1. Graus de liberdade de uma viga no plano VIGS 1 INTRODUÇÃO viga é um dos elementos estruturais mais utiliados em ontes, assarelas, edifícios rincialmente ela facilidade de construção. Qual a diferença entre a viga e a barra de treliça? Uma viga

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 9º ENTEC Encontro de Tecnologia: a 8 de novembro de 05 CRITÉRIO DE VON MIE EM O UO DA TENÕE NORMAI PRINCIPAI Iago Porto Almeida Borges¹; Roberta Bastos de Oliveira²; Eliane Regina Flôres Oliveira³,, Universidade

Leia mais

IST-2010/11-1 o Semestre-MArq Matemática I 1 o TESTE (VERSÃO A) 6 de Novembro de 2010

IST-2010/11-1 o Semestre-MArq Matemática I 1 o TESTE (VERSÃO A) 6 de Novembro de 2010 IST-00/- o Semestre-MArq Matemática I o TESTE (VERSÃO A) 6 de Novembro de 00 Nome: Número: Sala: O teste que vai realizar tem a duração de hora e 0 minutos e consiste de 5 roblemas. Os roblemas,, e 4 deverão

Leia mais

PAPER 1/6. Company Sinapsis Inovação em Energia / Universidade de São Paulo / AES Eletropaulo

PAPER 1/6. Company Sinapsis Inovação em Energia / Universidade de São Paulo / AES Eletropaulo PAPER 1/6 Tle Avaliação do Comortamento dos Consumidores e da Recea Requerida da Concessionária em Função dos Encargos Incidentes sobre o Fornecimento de Energia Elétrica Registration Nº: (Abstract) 253

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS

INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS MILLENA CAVALCANTI MONTEIRO ROGÉRIA MÁXIMO DE LAVÔR GUÊDIJANY HENRIQUE PEREIRA MARIA JUSSIANY GONÇALVES DE ABRANTES MARIA DO CARMO ANDRADE DUARTE

Leia mais

Fenômenos de Transporte I

Fenômenos de Transporte I Fenômenos de Transorte I Aula 0 rof. Dr. Gilberto Garcia Corte 1 3. Estática dos fluidos 3.1- Introdução or definição, um fluido deve deformar-se continuamente quando uma tensão tangencial de qualquer

Leia mais

3. ANÁLISE DE DADOS EXPERIMENTAIS

3. ANÁLISE DE DADOS EXPERIMENTAIS 3. AÁLISE DE DADOS EXPEIMETAIS 3. Introdução. Todo dado eerimental deve ser analisado através de algum tio de rocedimento. Um bom eerimentalista deve fazer todo o esforço ossível ara eliminar todos os

Leia mais

Modelos Contínuos. nuos

Modelos Contínuos. nuos 1 Modelos Contínuos nuos Modelos Mecanísticos Linearização Modelos de Esaço de Estados Funções de transferência Conversão de modelos Resosta em cadeia aberta 2 1 O que é um Modelo Matemático? tico? Conjunto

Leia mais

M odulo de Potencia c ao e D ızimas Peri odicas Nota c ao Cient ıfica e D ızimas Oitavo Ano

M odulo de Potencia c ao e D ızimas Peri odicas Nota c ao Cient ıfica e D ızimas Oitavo Ano Módulo de Potenciação e Dízimas Periódicas Notação Científica e Dízimas Oitavo Ano Exercícios Introdutórios Exercício. Escreva os seguintes números na notação científica: a) 4673. b) 0, 0034. c). d) 0,

Leia mais

Microeconomia II - Gabarito Lista 3 - Monopólio

Microeconomia II - Gabarito Lista 3 - Monopólio Microeconomia II - Gabarito Lista 3 - Monoólio Tiago Ferraz 1 de outubro de 015 1. Nicholson - Questão 14.5 a) Se A = 0, a demanda inversa será Q = 0 P P = 0 Q E a função custo C = 10Q + 15 O roblema do

Leia mais

Capítulo 4: Equação da energia para um escoamento em regime permanente

Capítulo 4: Equação da energia para um escoamento em regime permanente Caítulo 4: Equação da energia ara um escoamento em regime ermanente 4.. Introdução Eocando o conceito de escoamento incomressíel e em regime ermanente ara a instalação (ide figura), odemos afirmar que

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez

Mecânica dos Fluidos. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez Mecânica dos Fluidos Aula 02 rof. Dr. Gilberto Garcia Cortez 2.4- Fluidos Newtonianos e não-newtonianos Os fluidos classificados como newtonianos, sejam eles mais ou menos viscosos, caracterizam-se or

Leia mais

Programação Paralela e Distribuída 2010/11. Métricas de Desempenho. Ricardo Rocha DCC-FCUP

Programação Paralela e Distribuída 2010/11. Métricas de Desempenho. Ricardo Rocha DCC-FCUP Métricas de Desemenho Programação Paralela e Distribuída Métricas de Desemenho Métricas de Desemenho Desemenho! Dois dos rinciais objectivos do desenho de alicações aralelas são:! Desemenho: a caacidade

Leia mais

Passeio aleatório: jogo da roleta e apostas esportivas

Passeio aleatório: jogo da roleta e apostas esportivas Passeio aleatório: jogo da roleta e aostas esortivas Random walk: roulette game and sorts betting ISSN 2316-9664 Volume 8, dez. 2016 Leandro Morgado Universidade Federal de Santa Catarina leandro.morgado@ufsc.br

Leia mais

Fractais, Caos e Álgebra Linear

Fractais, Caos e Álgebra Linear Fractais, Caos e Álgebra Linear Autor: Rita Mendonça e Costa Nº80784 Engenharia Aeroesacial Álgebra Linear Professor Paulo Pinto Instituto Suerior Técnico Janeiro 2015 Um ouco de História No final do século

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.2. Externalidades: Solução de Pigou. Isabel Mendes

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.2. Externalidades: Solução de Pigou. Isabel Mendes Microeconomia II ursos de Economia e de Matemática Alicada à Economia e Gestão AULA 5. Externalidades: olução de Pigou Isabel Mendes 007-008 4/8/008 Isabel Mendes/MIRO II 1 5. olução de Pigou 1. O que

Leia mais

Definição das variáveis principais consideradas no Programa Richardson 4.0

Definição das variáveis principais consideradas no Programa Richardson 4.0 Definição das variáveis rinciais consideradas no Prorama Richardson 4 ) Ordens verdadeiras real*6dimension(:)allocatable :: V! ordens verdadeiras do erro verdadeiro character*5dimension(:)allocatable ::

Leia mais

ENSAIO DE FLEXÃO EM ESTRUTURA DE PAREDES FINAS REFORÇADAS

ENSAIO DE FLEXÃO EM ESTRUTURA DE PAREDES FINAS REFORÇADAS ENSAIO DE FLEXÃO EM ESTRUTURA DE PAREDES FINAS REFORÇADAS José Manuel Gordo e Carlos Guedes Soares Instituto Suerior Técnico Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval RESUMO Aresenta-se os resultados de

Leia mais

-- INSTRUÇÕES -- Elementos de Probabilidade e Estatística U.C de Junho de Duração da prova: 2 horas mais 30 minutos de tolerância.

-- INSTRUÇÕES -- Elementos de Probabilidade e Estatística U.C de Junho de Duração da prova: 2 horas mais 30 minutos de tolerância. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Suerior U.C. 037 Elementos de Probabilidade e Estatística de Junho de 0 -- INSTRUÇÕES -- O estudante deverá resonder à rova na folha de onto, reencher o cabeçalho

Leia mais

Modelo de confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade de sistemas, aplicado a plataformas de petróleo.

Modelo de confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade de sistemas, aplicado a plataformas de petróleo. XXIII Encontro ac. de Eng. de rodução - Ouro reto, MG, Brasil, a de out de Modelo de confiabilidade, disonibilidade e manutenibilidade de sistemas, alicado a lataformas de etróleo. Marceloccorsi Miranda

Leia mais

SIMULADO. 05) Atribuindo-se todos os possíveis valores lógicos V ou F às proposições A e B, a proposição [( A) B] A terá três valores lógicos F.

SIMULADO. 05) Atribuindo-se todos os possíveis valores lógicos V ou F às proposições A e B, a proposição [( A) B] A terá três valores lógicos F. 01) Considere as seguintes roosições: P: Está quente e Q: Está chovendo. Então a roosição R: Se está quente e não está chovendo, então está quente ode ser escrita na forma simbólica P..( Q) P, em que P..(

Leia mais

3 Modelo Dinâmico em Fluxo de Potência 3.1. Fluxo de Potência & Grafo de Ligação

3 Modelo Dinâmico em Fluxo de Potência 3.1. Fluxo de Potência & Grafo de Ligação Modelo Dinâmico em Fluxo de otência.. Fluxo de otência Grafo de Ligação O acolamento de modelos lineares ou não-lineares de sistemas dinâmicos, de ualuer natureza física, ode ser obtido através do fluxo

Leia mais

3 Método de Modelagem e Procedimento de Cálculo

3 Método de Modelagem e Procedimento de Cálculo 3 Método de Modelagem e Procedimento de Cálculo O resente trabalho se utiliza do método de modelagem zero dimensional ara uma zona. Este modelo foi escolhido or oferecer o melhor custo benefício na geração

Leia mais

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Probabilidade condicionada; acontecimentos independentes 12.

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Probabilidade condicionada; acontecimentos independentes 12. Escola Secundária/ da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática no Lectivo 00/0 Probabilidade condicionada; acontecimentos indeendentes º no Nome: Nº: Turma: Demonstre que se e são acontecimentos indeendentes,

Leia mais