Melhores Qualificações Promovem uma Melhoria Salarial? O Caso Português

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1 Melhores Qualfcações Promovem uma Melhora Salaral? O Caso Português Alcna Nunes Resumo Com este trabalho de nvestgação pretende-se avalar o mpacto da formação profssonal fnancada publcamente, na prossecução dos objectvos a que se propôs, em Portugal. Destaca-se o objectvo de promover as qualfcações da população actva e assm os rendmentos daqueles que realzam formação profssonal. Especfcamente, o trabalho propõe-se dentfcar a ncdênca da formação profssonal, realzada no âmbto do Programa PESSOA mplementado na economa portuguesa, através de avalação econométrca com base na metodologa dos modelos de selecção Heckman two-stage. Os resultados não ndcam efetos postvos da qualfcação profssonal na promoção salaral dos partcpantes em formação profssonal. Palavras-Chave Avalação econométrca de programas de emprego, Formação profssonal, Modelos de selecção Heckman Two-Stage, Saláros 1 INTRODUÇÃO N a sequênca do Processo do Luxemburgo, cada Estado Membro elaborou um Programa Naconal de Emprego (PNE), materalzado nas drectrzes para o emprego propostas pela Comssão e agregadas em quatro plares fundamentas dos quas se destaca, em Portugal, a promoção da empregabldade. De facto, na época, o país combnava um nível de desemprego relatvamente baxo e uma evolução postva nos ndcadores de emprego com problemas estruturas de emprego, de superação ndscutvelmente complexa. O acréscmo das taxas de escolarzação da população jovem não esconda o problema do elevado abandono precoce do sstema de ensno, que não permta aos jovens atngr um nível de qualfcação compatível com as novas necessdades cradas nas empresas. Por outro lado a população que abandonara o sstema escolar hava mas tempo possuía baxos níves de escolardade e poucos, ou nenhuns, ncentvos para retornar um sstema de ensno mpreparado para os receber. Acredtava-se que a promoção da sustentabldade do emprego, a prevenção do desemprego, especalmente o de longa duração, e a promoção da nserção sócoprofssonal eram desafos que excedam actuações meramente pontuas. Assm, a resposta portuguesa desde meados da década de 90 reflectu-se num Alcna Nunes pertence ao Departamento de Economa e Gestão, Insttuto Poltécnco de Bragança, Bragança. E-mal: alcna@pb.pt. conjunto de nstrumentos que ndcavam um esforço de mudança e de novação das polítcas públcas. Destaca-se o reforço das polítcas actvas de emprego (as PAMT), especalmente assocadas à abordagem precoce do desemprego, e que vsam a promoção e sustentabldade do emprego através de formação profssonal. Tendo como base as respostas a um nquérto ndvdual a ex-formandos de programas de formação profssonal pôde obter-se uma base de dados mcroeconómca que, após devdamente preparada para a análse centífca, permtu realzar uma avalação empírca do mpacto da formação profssonal. Esta avalação empírca ntroduz o problema presente na avalação de programas socas o envesamento de selecção e ao qual é drgdo uma vasta lteratura centífca para a sua resolução. Uma das soluções apresentadas consste nos modelos de selecção de amostra, aqu aplcados e baseados no modelo conhecdo como Heckman two-stage. Os resultados obtdos e a consequente dscussão dos factores que podem determnar a promoção salaral no âmbto do Programa PESSOA têm como enquadramento teórco a Teora do Captal Humano. De acordo com a teora se o captal humano aumenta também os saláros devem aumentar. À medda que um trabalhador adqure mas formação acresce a sua produtvdade e, desta forma, o rendmento que aufere. Este processo depende do carácter geral ou específco da formação. Sendo que, em geral, uma formação mas específca é melhor recompensada que uma formação mas generalsta [7] como, por defnção, será a

2 IASK GM2010 CONFERENCE PROCEEDINGS formação profssonal fnancada publcamente e a que recorrem os ndvíduos alvo deste estudo. O artgo desenvolve-se da segunte forma. Nas duas secções seguntes apresenta-se a evolução da formação profssonal em Portugal destacando-se o programa que a tornou operaconal, o Programa Pessoa, assm como a fonte dos dados estatístcos que servu de base à análse econométrca, o observatóro de entradas na vda actva (OEVA). A secção 4 apresenta a metodologa econométrca de análse e a secção 5 os resultados empírcos da sua aplcação no que respeta ao mpacto da formação profssonal na promoção salaral. A secção 6 conclu. 2 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM PORTUGAL 2.1 O Fundo Socal Europeu e o Programa PESSOA A ausênca de tradção e de recursos humanos, materas e fnanceros, respetante à organzação e gestão de programas e acções de formação, consttuía o elemento prncpal de caracterzação da estrutura naconal do sstema de formação, antes da adesão de Portugal à UE. No entanto, a nível nternaconal, era crescente a mportânca das PAMTs, especalmente de meddas vsando a reconversão de adultos desempregados através da formação profssonal. Esta realdade nternaconal adequava-se às necessdades da socedade portuguesa cujas condções económcas e socas específcas tornavam notóra a nsufcênca quanttatva e qualtatva da formação profssonal gerada no sstema educatvo. Só, nos anos subsequentes à adesão à Comundade Europea, Portugal usufrundo, através do Fundo Socal Europeu (FSE), de vastos fnancamentos para actvdades formatvas pôde alargar as suas actvdades de formação profssonal, tanto desenvolvdas por ncatva públca como prvada. O programa operaconal PESSOA fo o prncpal programa de promoção da formação profssonal e emprego em Portugal entre 1994 e O programa colocava em prátca uma estratéga naconal de qualfcação da população actva, um compromsso reassumdo pelos PNEs na lnha de ntervenção proposta pelo Processo do Luxemburgo. A ntervenção operaconal do PESSOA assumu uma mportânca vtal quando se percebe que, entre 1994 e 1998, ele correspondeu a cerca de 41,8% do total da despesa do FSE. Salenta-se anda que correspondeu à quase totaldade da despesa em formação profssonal fnancada pelo FSE. Em termos de realzação físca dos programas operaconas destnados à promoção da formação profssonal e emprego verfcou-se que, desde 1994 até fnas do ano de 1998, o QCAII abrangeu ndvíduos que correspondem a 50,3% do total de pessoas abrangdas pelo fnancamento do FSE destnado a Portugal [1]. As autordades responsáves pela promoção do bom funconamento do mercado de trabalho naconal fnancam montantes consderáves de nvestmento em formação profssonal pos consderava-se que boas qualfcações ndvduas, e uma sufcente e adequada experênca profssonal, parecem mostrar-se essencas para a promoção da empregabldade assm como para explcar a varação ndvdual dos saláros. 2.2 As meddas abrangdas pelo programa PESSOA Em Portugal, o Programa Operaconal PESSOA fo um bom exemplo das motvações polítcas e económcas dos programas de formação profssonal na Europa. Cada um dos subprogramas do programa PESSOA era composto por meddas específcas, com objectvos e destnatáros também específcos, abarcando os pontos estratégcos do PNE português no domíno da formação profssonal. A saber, a formação ncal, a formação contínua da população empregada e a requalfcação da população actva desempregada. De entre as meddas abrangdas pelo Programa PESSOA, no período de vgênca do QCAII, devem salentar-se as que a segur se apresentam. O Sstema de Aprendzagem. Estendendose por dferentes sectores profssonas, proporconando dferentes graus de acesso e de saída em termos de formação e níves de escolardade era, na sua essênca, um sstema dual que se destnava aos jovens que completavam a escolardade obrgatóra e pretendam preparar o seu acesso a um prmero emprego com a aprendzagem de uma profssão qualfcada (combnando a formação profssonal mnstrada em centros públcos e a experênca de trabalho em empresas) ou o seu acesso ao ensno superor já que a aprovação numa prova fnal de avalação lhes dava o acesso a um certfcado de aptdão profssonal (para um determnado nível de qualfcação) a que corresponda um progresso escolar. Dadas

3 NUNES: MELHORES QUALIFICAÇÕES PROMOVEM UMA MELHORIA SALARIAL? O CASO PORTUGUÊS estas característcas, o sstema de aprendzagem era consderado a medda comparatvamente mas nteressante de formação profssonal no mercado de trabalho. A medda Incação Profssonal e Qualfcação Incal/Outras Modaldades que vsava reforçar os programas drecconados para a melhora da transção dos jovens para a vda actva e o rengresso de desempregados no mercado de trabalho. Pretenda-se, com esta medda, fornecer aos formandos uma formação qualfcante que lhes permtsse desempenhar profssões de carácter predomnantemente prátco, sempre que o abandono prematuro do sstema escolar não tenha permtdo a obtenção de uma qualfcação adequada, ou então uma formação técnca pós-secundára de nível superor para os que pretendam alargar os seus estudos para além do ensno secundáro. A medda Formação Profssonal Contínua vsava potencar o desenvolvmento profssonal, pessoal e socal da população actva, de forma contínua e permanente, conferndo maor flexbldade e melhora das qualfcações aos trabalhadores empregados. Era drecconada essencalmente às pequenas e mcro empresas que parecam arredadas do nteresse susctado pela formação profssonal mas que, dada a caracterzação do tecdo empresaral português, são fundamentas para o sucesso dos seus objectvos. Ao combnar aspectos de reabltação profssonal com acções de requalfcação e estratégas de reconversão profssonal, a medda Formação Profssonal para Desempregados procurava apoar a população actva desempregada (ou em séro rsco de desemprego), fornecendo-lhes os nstrumentos para enfrentar as novas exgêncas do mercado de trabalho. 3 OEVA: OBSERVATÓRIO DE ENTRADAS NA VIDA ACTIVA A lteratura dedcada à resolução das questões nerentes à avalação de programas socas é vasta e centfcamente rca, pretendendo-se aplcar, ao caso concreto de um programa operaconal de formação profssonal fnancado publcamente na economa portuguesa, alguns dos aspectos referdos. A vabldade de uma análse mcroeconómca da efcáca do Programa PESSOA, que formalzou a formação profssonal fnancada publcamente em Portugal, dependeu da dsponbldade de dados estatístcos mcroeconómcos referentes aos ndvíduos que partcparam nas váras meddas de formação profssonal. Ora, os úncos dados mcroeconómcos dsponíves, e que possbltavam nformação detalhada sobre dos momentos de tempo na vda de um partcpante nas meddas de formação profssonal referdas anterormente, foram os dados recolhdos pelo OEVA. As estatístcas do OEVA ncdam numa área de avalação da formação profssonal não coberta por nenhuma outra abordagem, o ajustamento entre a oferta de formação, para uma procura maortaramente ndvdual e não organzada, e a oferta de emprego. O OEVA era um observatóro consttuído a partr de nquértos estatístcos longtudnas (sto é, ao longo do processo de nserção na vda actva) obtdos em cooperação com o IEFP, o Insttuto encarregue de gerr a formação profssonal em Portugal [2]. Esta base de dados era únca em Portugal pos ncluía regstos sobre a partcpação ndvdual nos programas de formação profssonal realzados no país permtndo uma avalação da efcáca e efcênca no mercado de trabalho dos programas de formação profssonal fnancados publcamente. Eram envados, va postal, nquértos a uma amostra de ex-formandos obtda a partr do unverso da população formada nos Centros de Formação Profssonal do IEFP (tanto de gestão drecta como de gestão partcpada) e nos Centros de Emprego do IEFP que tvessem obtdo aprovação em acções de duração gual ou superor a 100 horas. A dentfcação dos formandos (nomes e moradas) era fornecda pelos Centros do IEFP, que eram sensblzados para esta tarefa, sendo a resposta ao nquérto anónma. O nquérto realzava-se no 10º mês após a formação, sendo o período de referênca das respostas a últma semana do 9º mês após a formação. Eram objectvos do OEVA obter uma nformação pormenorzada e actualzada sobre a entrada de formandos na vda actva, nomeadamente no que se refere às suas característcas ndvduas bem como à relação entre a formação recebda e a qualfcação exgda para o acesso ao emprego e ao desenvolvmento da carrera profssonal. E, para que pudesse ser faclmente utlzada e aplcada, a nformação enquadrava-se no sstema estatístco geral tendo-se em conta, na formulação das questões ncluídas no nquérto, as nomenclaturas e as datas de observação utlzadas noutros nquértos estatístcos

4 IASK GM2010 CONFERENCE PROCEEDINGS Os dados estatístcos que são utlzados neste estudo referem-se aos formandos que termnaram a sua formação profssonal durante o ano de A base de dados é composta por 5018 ndvíduos que responderam voluntaramente aos nquértos envados para todo o terrtóro contnental, e aos quas corresponde uma taxa de devolução dos nquértos de cerca de 57%. Estes 5018 ndvíduos nserem-se num grupo de ndvíduos que realzaram formação profssonal não por estratéga de empresa, com vsta a desenvolver o captal humano, mas por opção ndvdual. 4 METODOLOGIA DE ANÁLISE 4.1 Modelos de Selecção de Amostra A dscussão do problema da selecção da amostra na lteratura económca nca-se em 1951 com Roy [8], que consderou um modelo económco de auto-selecção em que os ndvíduos se baseavam em vantagens comparatvas para tomarem as suas decsões. No entanto, as mplcações econométrcas da selecção da amostra só se ncaram vnte anos depos, nomeadamente com o trabalho de Heckman e de outros nvestgadores que utlzaram modelos de selecção da amostra e de auto-selecção numa varedade de aplcações, devendo salentar-se a sua utlzação extensva na avalação dos benefícos de programas socas. A avalação não expermental pode ser utlzada quando não é possível, aleatoramente, selecconar um grupo de controlo que possa permtr uma comparação adequada entre grupos. Neste caso, o modelo estatístco mas usualmente utlzado para resolver problemas de selecção é o modelo de Heckman [4], que respeta a uma stuação em que o processo de selecção para uma amostra é dcotómco e a equação subsequente de resultado envolve uma varável dependente contínua, conhecdo orgnalmente como modelo Heckman twostage Partndo deste modelo outros trabalhos consderam a extensão da modelação da selecção a uma stuação em que a varável dependente, na equação de resultados, é dcotómca. É também conhecdo como o método das varáves nstrumentas e consste em utlzar uma ou mas varáves (nstrumentos) que afectam a partcpação mas não os resultados dada a partcpação. As varáves nstrumentas são em prmero lugar utlzadas para prever a partcpação no programa, e depos o mpacto do programa é estmado utlzando os valores prevstos na prmera equação. Esta metodologa de avalação é relatvamente fácl de utlzar já que pode aplcar-se a fontes de dados que não são cradas especfcamente para os efetos da avalação, no entanto, não está senta de algumas dfculdades, argumentando-se que o envesamento da selecção é apenas atenuado, permanecendo a sua completa correcção um desafo. Em qualquer caso, o prncípo central na lteratura de avalação é que o conhecmento das determnantes na partcpação no programa deve guar a escolha aproprada de um estmador não expermental. O problema do envesamento de selecção na avalação de mpacto é causado pelo facto de exstrem característcas que não podem ser observadas pelo avalador e que afectam tanto a decsão de partcpar no programa como o seu resultado. A habldade e a motvação são casos típcos de varáves não observadas e por sso não quantfcáves que envesam os resultados. Por exemplo, os partcpantes nos programas podem ser os ndvíduos que maor ganho poderão retrar de um programa partcular estando mas motvados para se comprometerem com as suas actvdades. Neste caso, a selecção para a partcpação pode ser realzada de tal forma que um possível sucesso dos programas é artfcalmente enfatzado, pos são selecconados aqueles com maor potencal para alcançar um resultado postvo acrescendo ex-ante as probabldades de sucesso. Neste caso, os resultados mostram o mpacto do programa em partcpantes motvados mas podem não reflectr como esse programa, em méda, afecta a população-alvo, uma população que não se espera nem tão motvada nem tão empenhada no sucesso, tornando-se vsível que o envesamento é um problema. Mas o envesamento de selecção poderá também conduzr os resultados do programa na drecção contrára. Os ndvíduos poderão escolher a partcpação num programa devdo à percepção pessmsta das alternatvas dsponíves para eles fora do programa e então possíves resultados postvos reflectem, efectvamente, factos realístcos acerca das suas oportundades. A técnca econométrca que fo descrta é consderada quase-expermental pos tenta controlar o envesamento de selecção ao modelar o processo de partcpação e de resultado para alcançar uma estmatva não envesada do mpacto da partcpação mas,

5 NUNES: MELHORES QUALIFICAÇÕES PROMOVEM UMA MELHORIA SALARIAL? O CASO PORTUGUÊS como para outras técncas, a sua valdade depende da forma como o modelo é especfcado. Especfcar-se-á, de seguda, o modelo a utlzar para controlar o envesamento de selecção que permta oferecer uma estmatva não envesada do efeto da partcpação, em cada modaldade de formação, nas correspondentes equações de resultados. 4.2 Modelzação Econométrca Consdere-se que se podem controlar os envesamentos que surgem das alterações na economa e que se podem controlar as dferenças ndvduas ao nclur uma larga varedade de varáves dsponíves. A promoção salaral, a varável de resultado selecconada, é uma varável não observada O que efectvamente podemos quantfcar, nas economas, é a varação do saláro. Assume-se então que a promoção salaral de um ndvduo corresponde a uma varável dummy latente, não observada, tal que: E = β X + αd + u. * 1 (1) onde X é o vector de característcas ndvduas e de mercado de trabalho que se assume afectarem a empregabldade; D é uma varável dummy que toma o valor 1 se o ndvíduo partcpou numa modaldade de formação profssonal e 0, caso contráro; e u 1 é o termo de erro. Como o que se observa é a varação salaral E, então E = 1 se o ndvíduo aumentou o saláro no período consderado e E 1 = 0, caso contráro. Se E = 1 quando * E > 1 e E = 0 caso contráro, então u 1 possu uma dstrbução normal padrão, ou seja, o termo de erro é assumdo como ndependente e dentcamente dstrbuído entre os ndvíduos com E[ u 1 ] = 0, podendo a (2) estmar-se através de um modelo probt unvarável: O problema da selecção surge porque a partcpação no programa não resulta de uma selecção aleatóra da população. Em partcular, suponha-se que a máxma verosmlhança de se ser selecconado para o * programa é representada por D : D = δ Z + u. * 2 (2) onde Φ2 Z é o vector das varáves de característcas ndvduas e de mercado de trabalho que se assume afectarem a selecção para a partcpação numa determnada modaldade de formação profssonal e u é 2 * o termo de erro. Note-se que D = 1 se um ndvíduo partcpou numa determnada modaldade de formação profssonal durante o período de referênca e que Z se refere à stuação ndvdual no níco desse período. O envesamento de selecção em (2) surge porque exste uma relação estocástca entre D e u, ou seja, estão correlaconados: 1 E u1 D, X 0.. (3) A sua orgem pode provr de duas fontes, mutuamente exclusvas: () pode exstr uma dependênca entre Z e u usualmente 1 referda como selecção de observáves os partcpantes são aqueles com característcas que têm um efeto postvo no resultado; ou () pode exstr uma dependênca entre u e 2 u, 1 usualmente referda como selecção de não observáves. Se a selecção é assumda ser em observáves e, além dsso, a dependênca entre Z e u é assumda como lnear, o 1 vector Z pode ser ncluído em (2) para obter estmadores não envesados dos efetos médos de tratamento. Neste caso, utlza-se a função controlo lnear [5] e consdera-se, em geral, ser este o método mas smples para obter estmadores não envesados. Admta-se então que a probabldade de obtenção de emprego é caracterzada por uma função de dstrbução cumulatva normal Φ (.) da segunte forma: ( = 1) = ( β + α > ) = Φ ( β + α ) P E P X D u1 X D (4) Se se assume que a selecção é de observáves, o vector Z pode ser ncluído na equação (4) para obter estmadores não envesados para os efetos nos tratamentos. Na forma reduzda, o modelo vrá: ( = ) = Φ ( β + δ + α ) P E 1 X Z D. (5) Isto é, as varáves que afectam quer o processo de selecção quer o resultado que se pretende averguar podem ser ncluídas num modelo probt de probabldade de melhorar o saláro. A teora económca oferece um gua lmtado para escolher quas as varáves que devem ser ncluídas nos vectores X e Z. A solução mas adoptada consste em nclur todas as varáves que podem afectar a partcpação e/ou resultado. Isto torna a forma estrutural e reduzda ndstntas:

6 IASK GM2010 CONFERENCE PROCEEDINGS ( = 1) = Φ ( β ( + ) + α ) P E X Z D (6) No entanto, se exstem característcas não observadas que afectam tanto a selecção como a subsequente empregabldade, então u e 1 u são correlaconados e as estmatvas 2 probt são envesadas. Utlzando uma técnca orgnára de Van de Ven e Van Praag [11], podemos resolver este problema estmando um probt bvarável das probabldades conjuntas de selecção e emprego, na forma: Com, ( ) E * * = P β X + αd + u1 e D = δ Z + u2 (7) ( u ) = ρ E u 2 1, (8) ( E 1D = 1) = Φ ( β X αd, δz, ρ) P + =, 2 (9) Onde Φ é a função de dstrbução 2 cumulatva para o probt bvarável padrão. Este modelo corresponde essencalmente a uma extensão do procedmento de Heckman two-stage [4], onde o segundo estádo possu também uma varável dependente dscreta. Repare-se que neste caso o modelo probt que evta o envesamento de selecção é apenas aproprado quando algum factor nfluenca a selecção para a amostra mas não nfluenca o fenómeno que está a ser modelado subsequentemente. Frequentemente, esta varável exógena extra não exste, pelo que estes modelos de selecção são estmados sem a varável extra. 5 IMPACTO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA MELHORIA SALARIAL Para analsar o mpacto da formação profssonal na melhora salaral consdera-se um grupo de ndvíduos empregados, antes de realzarem formação. Va contrapor-se a formação contínua (FC), domnante neste grupo, às duas outras modaldades de formação consderadas de forma agregada,.é, a Formação Incal/Qualfcação (FIQ) e o Sstema de Aprendzagem (SA). De facto, a formação contínua corresponde à modaldade de formação profssonal que, por defnção, mas se adequa aos já empregados. Nas estmações que se seguem serão consderadas 764 observações das quas 435 referem-se a ndvíduos que partcparam em cursos no âmbto da formação contínua. A varável dependente na equação de resultados é a varável bnára correspondente ao aumento do saláro, pretendendo-se dscutr os factores que nfluencam a probabldade aumentar o saláro após a partcpação num curso de formação. Prevamente consdera-se uma equação de selecção em que a varável dependente corresponde à partcpação ndvdual num de dos tpos de modaldades de formação. As varáves que nfluencam smultaneamente a decsão de partcpar na formação e os resultados serão ncluídas num vector de varáves Z, nclundo-se as varáves que nfluencam exclusvamente os resultados num vector de varáves X. Para encontrar elementos canddatos a Z e X, não será desenvolvdo explctamente um modelo formal de comportamento. Consderar-se-á apenas os factores que, em teora, podem determnar a partcpação e os resultados da partcpação. 5.1 Probabldade de realzar formação e obter emprego Na Tabela 1 apresenta-se os resultados para dos modelos de cálculo de probabldades. No modelo 1 apresenta-se o probt para a probabldade de frequentar um curso de formação profssonal. Será consderado um vector de varáves Z que nclu varáves referentes ao género, dade e escolardade dos formandos, ao tpo de centro onde realzaram formação, à dmensão da empresa onde trabalham (medda em número de trabalhadores) e ao nível de qualfcação que admtem possur. Incluem-se anda as seguntes varáves dummy: frequênca anteror de outros cursos de formação profssonal, desejo efectvo de realzar o curso, possbldade de obter um certfcado após a partcpação, conhecmentos de outros apoos nsttuconas que não a formação profssonal, regme de trabalho, contrato e a exstênca de relação entre o trabalho e a formação. No modelo 2 apresenta-se o probt para a probabldade de um ndvíduo melhorar o seu saláro após a realzação de um curso de formação profssonal. Analsada a possbldade de selecção para a realzação de cursos no âmbto da formação contínua, apresenta-se a estmação do modelo probt para a probabldade de melhora salaral, nove meses após a conclusão de um curso de formação contínua. Esta probabldade va ser estmada consderando varáves nerentes às característcas ndvduas dos formandos, da formação e da empresa segundo muto de perto as varáves

7 NUNES: MELHORES QUALIFICAÇÕES PROMOVEM UMA MELHORIA SALARIAL? O CASO PORTUGUÊS consderadas na análse da probabldade de frequentar uma dada formação. Assm, para a equação de resultados será consderado um vector de varáves X que nclu todas as varáves abrangdas pelo anteror vector de varáves Z com a excepção das varáves dummy referentes ao desejo de realzar o curso e à perspectva de obtenção de um certfcado, tal como aconteca para o grupo de não empregados. TABELA 1 PROBIT PARA A PROBABILIDADE DE REALIZAR FORMAÇÃO PROFISSIONAL E AUMENTAR O SALÁRIO De acordo com a Tabela 1 (modelo 1), a varável género parece, neste grupo, não nfluencar a probabldade de se frequentar uma modaldade de formação profssonal. Já no que se refere à dade, não possur menos de 25 anos consttu uma característca ndvdual fundamental para frequentar cursos no âmbto da FC. Quanto aos níves de escolardade, apenas é possível conclur pela mportânca estatístca que apresenta a categora que engloba os ndvíduos sem escolardade obrgatóra não possur escolardade superor ao 9.º ano parece ser um factor determnante na probabldade de realzar formação profssonal contínua. Como sera de esperar a escolha dos CGP para realzar formação contínua parece ser estatstcamente relevante, já que aqueles foram crados num espírto muto semelhante ao que está na base da formação contínua. Outra formação realzada no passado também assume como condção básca de acesso a frequênca de outros cursos de formação profssonal. Com efeto, o snal do coefcente estmado para esta varável permte conclur que a frequênca de um outro curso de formação profssonal é uma determnante postva e sgnfcatva na realzação de um curso no âmbto da formação contínua. Repare-se que factores como o conhecmento de outros apoos e a obtenção de um certfcado nfluencam negatvamente a probabldade de realzar formação contínua. Por outro lado, o desejo de frequentar o curso, também não apresenta um valor estatstcamente sgnfcatvo na escolha da modaldade de formação mas do que realzar um curso pelo desejo de efectvamente o frequentar parece surgr a smples necessdade, quasquer que sejam os motvos, de realzar qualquer curso de formação profssonal. Verfca-se anda que a varável referente ao vínculo permanente com a entdade empregadora tem mpacto na opção pela formação contínua possur um contrato de trabalho permanente, que fornece ao trabalhador uma relatva segurança no emprego, ncentva os trabalhadores a enrquecer o seu captal humano através de uma formação profssonal adequada. Varáves como a dmensão da empresa (medda em número de trabalhadores) ou o nível de qualfcação do trabalhador não se apresentam sgnfcatvas na escolha da modaldade de formação. Analsada a possbldade de selecção para a realzação de cursos no âmbto da formação contínua, apresenta-se, no modelo 2, a estmação do modelo probt para a probabldade de melhora salaral, nove meses após a conclusão de um curso de formação contínua. Esta probabldade va ser estmada consderando varáves nerentes às característcas ndvduas dos formandos, da formação e da empresa segundo muto de perto as varáves consderadas na análse da probabldade de frequentar uma dada

8 IASK GM2010 CONFERENCE PROCEEDINGS formação. Assm, para a equação de resultados será consderado um vector de varáves X que nclu todas as varáves abrangdas pelo anteror vector de varáves Z com a excepção das varáves dummy referentes ao desejo de realzar o curso e à perspectva de obtenção de um certfcado. Para a probabldade de melhora salaral não é perceptível nenhum efeto da varável género o coefcente referente a esta varável apresenta-se como não sgnfcatvo. Por outro lado, stuar-se numa faxa etára mas elevada torna-se snónmo de maores dfculdades na probabldade de melhorar o saláro que o trabalhador aufere. Este resultado confrma, de alguma forma, a teora do captal humano que assume que os ganhos provenentes do acumular do captal humano serão maores quanto mas jovens forem os trabalhadores. Nenhum efeto estatstcamente sgnfcatvo é retrado da varável escolardade. Outras varáves que parecem determnar postvamente uma melhora salaral são: () o conhecmento de outros apoos nsttuconas que não a formação profssonal; () o facto da formação realzada surgr aos olhos dos formandos como apresentando uma forte componente de relação com o trabalho que realzam, numa clara ndcação que quanto mas específca parece ser a formação maores são os ganhos que daí poderão provr como preconza a teora do captal humano; () o formando se ter declarado como um profssonal qualfcado, ou seja, qualfcação traz qualfcação ; e (v) trabalhar em regme de trabalho completo. A dummy referente aos CGP, que nfluencava postvamente a escolha da formação contínua, torna-se aqu não sgnfcatva o que ndca que o tpo de centro não parece afectar a evolução salaral. Também a exstênca de um contrato permanente com a entdade empregadora dexa de possur sgnfcânca, não condconando a possbldade de melhora dos rendmentos. Quanto à dmensão da empresa, apesar dos fnancamentos públcos assumdamente procurarem fomentar a formação, nomeadamente a formação contínua, em empresas com menos de 50 trabalhadores, os trabalhadores orundos destas empresas aparecem como menos prováves na obtenção de um melhor saláro. Nota-se que as varáves que determnam negatvamente a probabldade de melhora salaral são varáves em que se verfcou terem uma nfluênca postva na opção pela formação contínua, o que leva a suspetar que esta modaldade de formação conduz a uma maor probabldade de ganhos salaras do que a FIQ ou o SA. De facto, a partcpação em formação contínua apresenta-se com uma nfluênca negatva expressva na probabldade de melhora salaral relatvamente às duas outras modaldades consderadas. Sarava [9] já hava concluído que a recepção de formação num centro de formação não terá qualquer mpacto salaral postvo, o que suscta a dea de que os dplomados por estes estabelecmentos de formação profssonal terão, porventura, desperdçado o seu potencal produtvo ao optarem por este tpo de formação que, aparentemente, os snalza de forma negatva perante os empregadores. Por outro lado, face aos resultados mas optmstas, obtdos nesta análse, para o sstema de aprendzagem (relatvamente mas mportante que a formação ncal/qualfcação no grupo de comparação), Sarava também encontrou evdêncas de que a conclusão do ensno secundára é mas compensadora do que a aqusção de formação profssonal. Estas conclusões reforçam a hpótese do sstema de aprendzagem ser vsto como um bom substtuto da educação formal secundára. 5.2 Modelo de selecção Para testar os possíves efetos de envesamentos de selecção estmou-se um modelo probt bvarável cujos resultados são apresentados na Tabela 2. Como se referu, a maor exgênca deste procedmento, que se basea no processo betápco de Heckman, consste na dentfcação do modelo, ou seja, na ntrodução de uma varável (ou váras varáves) na equação de selecção que determne essa selecção mas não a consequente probabldade da equação de resultado. Este é um processo artfcal pos torna-se dfícl dentfcar as varáves, especalmente porque a teora económca pode não oferecer uma ndcação segura. No caso presente, optou-se por exclur da equação de resultado as varáves dummy referentes ao desejo de frequentar o curso, que teorcamente pode determnar a opção por uma das modaldades de formação, e à perspectva de realzar uma formação certfcada. A Tabela 2 apresenta um probt bvarável para a probabldade de um ndvíduo aumentar o seu saláro nove meses após ter realzado formação profssonal no âmbto da formação contínua, com selecção de amostra. Nesta tabela apresenta-se na coluna () os

9 NUNES: MELHORES QUALIFICAÇÕES PROMOVEM UMA MELHORIA SALARIAL? O CASO PORTUGUÊS resultados da equação de selecção e na coluna () os resultados da equação de resultado, estmadas conjuntamente. TABELA 2 PROBIT BIVARIÁVEL PARA A PROBABILIDADE DE UM INDIVÍDUO VER AUMENTAR O SEU SALÁRIO NOVE MESES APÓS TER REALIZADO FORMAÇÃO CONTÍNUA, COM SELECÇÃO DE AMOSTRA. Os resultados obtdos permtem conclur que não parece exstr qualquer contamnação com orgem na auto-selecção dos ndvíduos para um determnado tpo de formação. Com efeto, a hpótese de correlação dos termos de erros não fo acete, não exstndo factores não observáves que nfluencem a probabldade de frequentar a modaldade de formação contínua com consequêncas na posteror probabldade de melhora salaral. Note-se, que agora a varável que representa a frequênca da modaldade de formação contínua surge com uma nfluênca anda mas negatva na probabldade de melhora salaral. Dos aspectos podem ajudar a explcar o facto da formação contínua surgr como uma varável que não determna postvamente a probabldade do trabalhador vr a receber um saláro mas elevado, por oposção a um trabalhador que optou pela FIQ ou SA. Prmero, o relatvamente curto espaço de tempo que decorre entre a conclusão da formação e o momento em que fo realzado o nquérto. Nove meses pode não ser sufcente para que se alterem contratos de trabalho ou para que se actualzem saláros dadas as novas competêncas e qualfcações dos trabalhadores. Note-se que o vínculo permanente com a entdade empregadora, com a consequente maor rgdez contratual no curto prazo, parece nfluencar postvamente a realzação de formação contínua, o que também pode ndcar uma possível troca entre menor progresso salaral e a conjugação entre mas formação e um contrato permanente de trabalho. Segundo, e porventura mas mportante, repare-se que a análse realzada neste trabalho tem como base ndvíduos que recorrem à formação profssonal fnancada publcamente de forma ndvdual e espontânea, não se podendo conclur que esta decsão possa ser nfluencada pela entdade empregadora. Face aos resultados obtdos, nomeadamente a não sgnfcânca estatístca das empresas com menos de 50 trabalhadores na probabldade de um ndvíduos realzar formação contínua, quando são estas empresas que o IEFP procura abranger preferencalmente com esta medda de formação e se sabe que as empresas de grande dmensão gerem a formação dos seus trabalhadores, a hpótese de que a entdade empregadora é alhea à decsão do trabalhador em realzar formação profssonal contínua, torna-se uma explcação plausível para tão decepconante resultado da varável respetante à modaldade de formação. A entdade empregadora, nestas condções, não se sentrá na obrgação de compensar as melhores qualfcações que não ncentvou o seu trabalhador a adqurr. Pode-se questonar sobre os ncentvos a que um ndvíduo empregado está sujeto para que decda realzar formação profssonal por exclusva decsão ndvdual. A compensação monetára medata, pela smples partcpação, não representará para o ndvíduo um factor com maor ponderação do que a possbldade da entdade empregadora lhe aumentar o saláro num futuro mas

10 IASK GM2010 CONFERENCE PROCEEDINGS ncerto, quando se decde realzar formação profssonal? Não se deve também gnorar que para a realzação de formação profssonal é necessáro dspor de tempo, mesmo que realzada em período pós-laboral, com consequêncas para a produtvdade medata do trabalhador que a entdade empregadora, se alhea à partcpação, pode compensar negatvamente. 6 CONCLUSÃO O processo de avalação de mpacto da formação profssonal no saláro, realzada no âmbto do programa PESSOA, apoou-se na nformação mcroeconómca recolhda através da observação, em dos momentos dstntos, de um partcpante em formação profssonal fnancada publcamente. Para aqueles que já se encontravam empregados, quando ncaram a formação, são comparados os resultados dos ndvíduos que realzaram formação contínua, conceptualmente a mas ndcada para a formação ao longo da vda actva, com os resultados daqueles que frequentaram as modaldades de formação alternatvas. Concluu-se que a realzação de cursos de formação contínua não melhora as expectatvas de melhora salaral dos formandos (nove meses após a conclusão do curso) quando comparada com as duas outras modaldades de formação em análse. Também é rejetada a hpótese da exstênca de um envesamento de selecção que prejudque a nferênca estatístca dos resultados. Fo rejetada a hpótese de exstênca de factores não observáves que nfluencem a probabldade de frequentar a modaldade de formação contínua com consequêncas na posteror probabldade de melhora salaral. REFERÊNCIAS [1] DAFSE, O FSE em Portugal Pessoas e Números , [2] M.C. Das, Avalação das Polítcas de Emprego e Formação, Colecção Estudos, n.º 20, IEFP, [3] D. Fougére, F. Kramarz e T. Magnac, Youth Employment Polces n France, European Economc Revew, Volume 44, pp , [4] J.J. Heckman, Sample Bas as a Specfcaton Error, Econometrca, Volume 47, n.º1, pp , 1979 [5] J. Heckman e R. Robb, Alternatve Methods for Evaluatng the Impact of Interventons, n Heckmam, J., Snger, B. (eds.), Longtudnal Analyss of Labor Market Data. Cambrdge Unversty Press. New York, [6] H. Lopes, Actvaton of Labour Market Polcy n the European Unon Portugal, Employment Observatory, Trend n.º28, European Commsson, 1997 [7] L.M. Lynch, Prvate-sector Tranng and the Earnngs of Young Workers, The Amercan Economc Revew, Vol. 82, nº1, pp , [8] A.D. Roy, Some Thoughts on the Dstrbuton of Earnngs, Oxford Economc Papers, Volume.3, pp , [9] A. Sarava, Incdênca e Impacto Salaral da Formação Profssonal em Portugal, Economa, pp , [10] S. Try, Effects of Youth Labour Market Programme n Norway, Insttute for Socal Research Report 93: 7, Oslo, [11] W. Van de Vem e B. Van Pragg, The Demand for Deductbles n Prvate Health Insurance: A Probt Model wth Sample Selecton, Journal of Econometrcs, Volume17, pp , Alcna Nunes é doutorada desde 2008 em Economa Matemátca e Modelos Econométrcos pela Faculdade de Economa da Unversdade de Combra e é Professora Adjunta na Escola Superor de Tecnologa e Gestão do Insttuto Poltécnco de Bragança. Exerceu funções no gabnete de Estratéga e Estudos dos Mnstéro da Economa, Inovação e Desenvolvmento português. Tem como áreas de nvestgação a mcroeconometra, a avalação das polítcas públcas e o empreendedorsmo

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