Qualificar é Promover a Empregabilidade?

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1 Qualfcar é Promover a Empregabldade? Alcna Nunes Insttuto Poltécnco de Bragança Escola Superor de Tecnologa e Gestão de Bragança, Insttuto Poltécnco de Bragança Campus de Sta Apolóna, Apartado Bragança, Portugal E-mal: alcna@pb.pt; Phone: ; Fax: Resumo: Com este trabalho de nvestgação pretende-se avalar a efcáca da ntervenção operaconal do Fundo Socal Europeu na área da formação profssonal fnancada publcamente na prossecução dos objectvos a que se propôs em Portugal. Destaca-se a promoção da empregabldade daqueles que se encontram desempregados. Especfcamente, o trabalho propõe-se dentfcar a ncdênca da formação profssonal em Portugal, que fo realzada no âmbto do Programa PESSOA, através de avalação econométrca com base na metodologa dos modelos de selecção Heckman two-stage. Os resultados não ndcam efetos postvos da qualfcação na empregabldade dos ndvíduos partcpantes em formação profssonal. Palavras-Chave: Formação Profssonal, Avalação econométrca, Modelos de selecção Heckman Two-Stage Abstract: Wth ths research work we ntend to assess the effectveness of the European Socal Fund operatonal nterventon, n the feld of vocatonal and professonal tranng, to reach the goals projected for Portugal. Among these goals t should be hghlghted the ones that promote the employablty of those who are unemployed. Specfcally, ths paper ntends to dentfy the mpact of the vocatonal and professonal tranng programmes carred out accordng to the PESSOA man programme applyng as the econometrc evaluaton methodology selecton models as the Heckman two-stage model. The emprcal results do not show postve mpacts n the employablty of unemployed ndvduals that had partcpated n tranng programmes. Key Words: Tranng, Econometrc Evaluaton, Selecton Models, Heckman two-stage Métodos Quanttatvos Quanttatve Methods for the Economy Métodos Cuanttatvos para la Economía y la Empresa

2 1. INTRODUÇÃO Na sequênca do Processo do Luxemburgo, cada Estado Membro elaborou um Programa Naconal de Emprego, materalzado nas drectrzes para o emprego propostas pela Comssão e agregadas em quatro plares fundamentas adaptados à realdade e especfcdade dos mercados de trabalho naconas: () promoção da empregabldade; () desenvolvmento do espírto empresaral; () estímulo à adaptabldade das empresas e dos trabalhadores; e (v) promoção da gualdade de oportundades. Portugal possundo, na década passada, uma stuação laboral únca à escala europea apostou, logo desde a elaboração do prmero PNE em 1998, na empregabldade. De facto o país combnava um nível de desemprego relatvamente baxo com sucessvas quedas na taxa de desemprego e uma evolução postva nos ndcadores de emprego com sgnfcatvos problemas estruturas de emprego de superação ndscutvelmente complexa (PNE, 1999). Acredtava-se que a promoção da sustentabldade do emprego, a prevenção do desemprego, especalmente do desemprego de longa duração, e a promoção da nserção sóco-profssonal eram desafos que excedam actuações meramente pontuas devendo antes alargar-se a períodos mas longos. Era o caso da contrbução dos sstemas educatvo e de formação para o reforço da empregabldade. Por outro lado, o acréscmo das taxas de escolarzação da população jovem não esconda o problema do elevado abandono precoce do sstema de ensno, que não permta aos jovens atngr um nível de qualfcação compatível com as novas necessdades cradas nas empresas. Não esquecer também que a população que abandonara o sstema escolar hava mas tempo possuía baxos níves de escolardade e poucos, ou nenhuns, ncentvos para retornar a um sstema de ensno mpreparado para os receber. Assm resposta portuguesa desde meados da década de 90 reflectu-se num conjunto de nstrumentos que ndcavam um esforço de mudança e de novação das polítcas públcas. Destaca-se o reforço das meddas actvas de emprego (as Polítcas Actvas do Mercado de Trabalho PAMT), especalmente assocadas à abordagem precoce do desemprego, e que vsam a promoção e sustentabldade do emprego, nomeadamente através da formação profssonal. Tendo como base as respostas a um nquérto ndvdual a ex-formandos de programas de formação profssonal pôde obter-se uma base de dados mcroeconómca que, após devdamente preparada para a análse centífca, permtu realzar uma avalação econométrca 1

3 empírca. Esta avalação empírca ntroduz o problema presente na avalação de programas socas o envesamento de selecção ao qual é drgdo uma vasta lteratura centífca para a sua resolução. Um exemplo são os modelos de selecção de amostra baseados no modelo conhecdo como Heckman two-stage. Neles se modelza econometrcamente a avalação que gera os resultados e conduz à consequente dscussão dos factores que podem determnar a obtenção de um emprego no âmbto do Programa PESSOA Os modelos de selecção de amostra permtem afastar a hpótese de envesamento de selecção, por (auto)selecção dos formandos para as dferentes modaldades de formação profssonal consderadas, rejetando-se a possbldade de contamnação dos resultados. Os resultados apurados permtem conclur que, uma adequada orentação dos fundos públcos para modaldades de formação que se destnam às especfcdades das populações-alvo, como os jovens, ou se adequam às necessdades do mercado de trabalho, gera mpactos postvos nas perspectvas de emprego. O artgo desenvolve-se da segunte forma. Nas duas secções seguntes apresenta-se a evolução da formação profssonal em Portugal destacando-se o programa que a tornou operaconal, o Programa Pessoa, assm como a fonte dos dados estatístcos que servu de base à análse econométrca, o observatóro de entradas na vda actva. A secção 4 apresenta a metodologa econométrca de análse e a secção 5 os resultados empírcos da sua aplcação no que respeta ao mpacto da formação profssonal na empregabldade dos ndvíduos. A secção 6 conclu. 2 - A FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM PORTUGAL 2.1 Evolução da formação profssonal em Portugal Antes da adesão de Portugal à UE, a falta de tradção e de recursos humanos, materas e fnanceros, respetante à organzação e gestão de programas e acções de formação, consttuía o elemento prncpal de caracterzação da estrutura naconal do sstema de formação apesar de na década de 60, a Organzação Internaconal do Trabalho e a OCDE preconzarem novas formas de ntervenção estatal no mercado de trabalho. A mportânca crescente das PAMTs, especalmente de meddas vsando a reconversão de adultos desempregados através da formação profssonal, tornava-se uma realdade nternaconal que se adequava às necessdades da socedade portuguesa cujas condções económcas e socas específcas tornavam notóra a nsufcênca quanttatva e qualtatva da formação profssonal gerada no sstema educatvo. 2

4 Só, nos anos subsequentes à adesão à Comundade Europea, Portugal usufrundo, através do Fundo Socal Europeu (FSE), de consderáves fnancamentos para actvdades formatvas pôde alargar as suas actvdades de formação profssonal, tanto desenvolvdas por ncatva públca como prvada. A UE dstrbu as verbas do FSE pelos város Estados Membros através de dferentes canas de fnancamento que se caracterzavam por serem mplementados através de projectos, consoante as necessdades de formação e emprego dos seus cdadãos e de acordo com as dferentes exgêncas em recursos humanos. No entanto, apesar do estímulo que o FSE deu ao desenvolvmento de novas actvdades de formação profssonal, a organzação dessas actvdades assentava numa base formatva muto débl. De acordo com o própro IEFP, a prncpal nsttução públca responsável pela polítca de formação em Portugal, ctado pela Comssão Europea, as prordades do sstema de formação profssonal em Portugal eram pratcamente dêntcas às do Quadro Comuntáro de Apoo I (QCAI), mplementado entre 1989 e 1993, dada a nexstênca de outras orentações, o que acabou por conduzr a uma fraca qualdade dos resultados de formação. Esta constatação crítca (Quartenare, 1996) nduzu à necessdade do aperfeçoamento da gestão do FSE. Em sucessvos momentos, após a adopção do QCAII ( ) e, em partcular, em 1996, tendo em vsta uma mas crterosa utlzação do fnancamento públco, o país crou as condções para a mplementação e modernzação de um conjunto de estruturas com uma capacdade nstalada sgnfcatva e com capacdade para desenvolver uma acção quanttatva e qualtatvamente mportante. A passagem do QCAI para o QCAII verfcou-se assm sob um clma de clara evolução. Este QCAII enfrentando uma clara deteroração das condções do mercado de trabalho, nomeadamente no que respeta à cração de emprego, ajustou os seus objectvos em termos dos programas de formação profssonal, tendo-se verfcado a redução do número de programas operaconas em especal dos drectamente drgdos pelo IEFP. A reforma das aplcações dadas ao FSE consttuu, por s, uma mportante ferramenta de actvação, não só porque resultou de uma dscussão séra entre os parceros socas mas também porque colocou a formação profssonal ao servço do emprego (Lopes, 1997) O Fundo Socal Europeu e o Programa PESSOA Um dos prncpas exos prortáros de ntervenção do QCAII, em Portugal, conssta na qualfcação dos recursos humanos e na promoção do emprego ao mesmo tempo que se 3

5 pretenda reforçar a compettvdade da economa e a qualdade de vda e coesão socal. O programa operaconal PESSOA fo o prncpal programa de promoção da formação profssonal e emprego no nosso país entre 1994 e Colocava em prátca uma estratéga naconal de qualfcação da população actva, um compromsso reassumdo pelos PNEs na lnha de ntervenção proposta pelo Processo do Luxemburgo. A ntervenção operaconal do PESSOA assumu uma mportânca vtal quando se percebe que, entre 1994 e 1998, ele correspondeu a cerca de 41,8% do total da despesa do FSE. Salenta-se anda que correspondeu à quase totaldade da despesa em formação profssonal fnancada pelo FSE De acordo com o DAFSE (2000), em termos de realzação físca dos programas operaconas destnados à promoção da formação profssonal e emprego verfcouse que, desde 1994 até fnas do ano de 1998, o QCA II abrangeu ndvíduos que correspondem a 50,3% do total de pessoas abrangdas pelo fnancamento do FSE destnado a Portugal. As autordades responsáves pela promoção do bom funconamento do mercado de trabalho fnancam montantes consderáves de nvestmento em formação profssonal pos boas qualfcações ndvduas e sufcente experênca profssonal parecem mostrar-se essencas para a promoção da empregabldade e adaptabldade da população actva. Em Portugal, o Programa Operaconal PESSOA fo um bom exemplo das motvações polítcas e económcas dos programas de formação profssonal na Europa. Cada um dos subprogramas do programa PESSOA era composto por meddas específcas com objectvos e destnatáros também específcos abarcando os pontos estratégcos do PNE português, no domíno da formação profssonal, a saber, a formação ncal, a formação contínua da população empregada e a requalfcação da população actva desempregada. De entre as meddas abrangdas pelo Programa PESSOA, no período de vgênca do QCAII, devem salentar-se as que a segur se apresentam. O Sstema de Aprendzagem. Estendendo-se por dferentes sectores profssonas, proporconando dferentes graus de acesso e de saída em termos de formação e níves de escolardade era, na sua essênca, um sstema dual que se destnava aos jovens que completavam a escolardade obrgatóra e pretendam preparar o seu acesso a um prmero emprego com a aprendzagem de uma profssão qualfcada (combnando a formação profssonal mnstrada em centros públcos e a experênca de trabalho em empresas) ou o seu acesso ao ensno superor já que a aprovação numa prova fnal de avalação lhes dá o acesso a 4

6 um certfcado de aptdão profssonal (para um determnado nível de qualfcação) a que corresponde um progresso escolar. Dadas estas característcas, o sstema de aprendzagem era consderado a medda comparatvamente mas nteressante de formação profssonal no mercado de trabalho. A medda Incação Profssonal e Qualfcação Incal/Outras Modaldades que vsava reforçar os programas drecconados para a melhora da transção dos jovens para a vda actva e o rengresso de desempregados no mercado de trabalho. Pretenda-se, com esta medda, fornecer aos formandos uma formação qualfcante que lhes permtsse desempenhar profssões de carácter predomnantemente prátco, sempre que o abandono prematuro do sstema escolar não tenha permtdo a obtenção de uma qualfcação adequada, ou então uma formação técnca pós-secundára de nível superor para os que pretendam alargar os seus estudos para além do ensno secundáro. A medda Formação Profssonal Contínua vsava potencar o desenvolvmento profssonal, pessoal e socal da população actva, de forma contínua e permanente, conferndo maor flexbldade e melhora das qualfcações aos trabalhadores empregados. Era drecconada essencalmente às pequenas e mcro empresas que parecam arredadas do nteresse susctado pela formação profssonal mas que, dada a caracterzação do tecdo empresaral português, são fundamentas para o sucesso dos seus objectvos. Ao combnar aspectos de reabltação profssonal com acções de requalfcação e estratégas de reconversão profssonal, a medda Formação Profssonal para Desempregados procurava apoar a população actva desempregada (ou em séro rsco de desemprego), fornecendo-lhes os nstrumentos para enfrentar as novas exgêncas do mercado de trabalho. 3. OEVA: OBSERVATÓRIO DE ENTRADAS NA VIDA ACTIVA A lteratura dedcada à resolução das questões nerentes à avalação de programas socas é extremamente vasta e centfcamente bastante rca, pretendendo-se aplcar, ao caso concreto de um programa operaconal de formação profssonal fnancado publcamente na economa portuguesa, alguns dos aspectos referdos. Não se deve, no entanto, esquecer que dadas algumas lmtações teórcas e prátcas a que estão sujetos os estudos de avalação uma completa avalação de um programa partcular do mercado de trabalho pode nunca ser possível. A vabldade de uma análse mcroeconómca da efcáca do Programa PESSOA, que formalzou a formação profssonal fnancada publcamente em Portugal, esteve dependente 5

7 da dsponbldade de dados estatístcos mcroeconómcos referentes aos ndvíduos que partcparam nas váras meddas de formação profssonal. Em Portugal, os úncos dados mcroeconómcos dsponíves, e que possbltavam nformação detalhada sobre dos momentos de tempo na vda de um partcpante nas meddas de formação profssonal referdas anterormente, foram os dados recolhdos pelo OEVA. As estatístcas do OEVA ncdam numa área de avalação da formação profssonal não coberta por nenhuma outra abordagem, o ajustamento entre a oferta de formação, para uma procura maortaramente ndvdual e não organzada, e a oferta de emprego. O OEVA era um observatóro consttuído a partr de nquértos estatístcos longtudnas (sto é, ao longo do processo de nserção na vda actva) obtdos em cooperação com o IEFP, o Insttuto encarregue de gerr a formação profssonal em Portugal (Das, 1997). Esta base de dados era únca em Portugal pos ncluía regstos sobre a partcpação ndvdual nos programas de formação profssonal realzados no país permtndo uma avalação da efcáca e efcênca no mercado de trabalho dos programas de formação profssonal fnancados publcamente. Eram envados, va postal, nquértos a uma amostra 1 de ex-formandos obtda a partr do unverso da população formada nos Centros de Formação Profssonal do IEFP (tanto de gestão drecta como de gestão partcpada) e nos Centros de Emprego do IEFP que tvessem obtdo aprovação em acções de duração gual ou superor a 100 horas. A dentfcação dos formandos (nomes e moradas) era fornecda pelos Centros do IEFP, que eram sensblzados para esta tarefa, sendo a resposta ao nquérto anónma. O nquérto realzava-se no 10º mês após a formação, sendo o período de referênca das respostas a últma semana do 9º mês após a formação. Eram objectvos do OEVA obter uma nformação pormenorzada e actualzada sobre a entrada de formandos na vda actva, nomeadamente no que se refere às suas característcas ndvduas bem como à relação entre a formação recebda e a qualfcação exgda para o acesso ao emprego e ao desenvolvmento da carrera profssonal. E, para que pudesse ser faclmente utlzada e aplcada, a nformação enquadrava-se no sstema estatístco geral tendose em conta, na formulação das questões ncluídas no nquérto, as nomenclaturas e as datas de observação utlzadas noutros nquértos estatístcos. Os dados estatístcos que são utlzados neste estudo referem-se aos formandos que termnaram a sua formação profssonal durante o ano de A base de dados é composta 1 A forma de selecção da amostra dos formandos a quem era envado um nquérto é anteror à dsponblzação da base de dados e era da responsabldade da entdade responsável pelo OEVA, não sendo objecto de análse neste estudo que parte da nformação que é possível dsponblzar publcamente. 6

8 por 5018 ndvíduos que responderam voluntaramente aos nquértos envados para todo o terrtóro contnental, e aos quas corresponde uma taxa de devolução dos nquértos de cerca de 57%. Estes 5018 ndvíduos nserem-se num grupo de ndvíduos que realzaram formação profssonal não por estratéga de empresa, com vsta a desenvolver o captal humano, mas por opção ndvdual. 4 AVALIAÇÃO ECONOMÉTRICA 4.1 Modelos de Selecção de Amostra A dscussão do problema da selecção da amostra na lteratura económca nca-se em 1951 com Roy, que consderou um modelo económco de auto-selecção em que os ndvíduos se baseavam em vantagens comparatvas para tomarem as suas decsões. No entanto, as mplcações econométrcas da selecção da amostra só se ncaram vnte anos depos, nomeadamente com o trabalho de Heckman e de outros nvestgadores que utlzaram modelos de selecção da amostra e de auto-selecção numa varedade de aplcações, devendo salentar-se a sua utlzação extensva na avalação dos benefícos de programas socas. A avalação não expermental pode ser utlzada quando não é possível aleatoramente selecconar um grupo de controlo, que possa permtr uma comparação adequada entre grupos. Neste caso, o modelo estatístco mas usualmente utlzado para resolver problemas de selecção é o modelo de Heckman (1979), que respeta a uma stuação em que o processo de selecção para uma amostra é dcotómco e a equação subsequente de resultado envolve uma varável dependente contínua, conhecdo orgnalmente como modelo Heckman two-stage Partndo deste modelo outros trabalhos consderam a extensão da modelação da selecção a uma stuação em que a varável dependente, na equação de resultados, é dcotómca. É também conhecdo como o método das varáves nstrumentas e consste em utlzar uma ou mas varáves (nstrumentos) que afectam a partcpação mas não os resultados dada a partcpação. As varáves nstrumentas são em prmero lugar utlzadas para prever a partcpação no programa, e depos o mpacto do programa é estmado utlzando os valores prevstos na prmera equação. Esta metodologa de avalação é relatvamente fácl de utlzar já que pode aplcar-se a fontes de dados que não são cradas especfcamente para os efetos da avalação, no entanto, não está senta de algumas dfculdades, argumentando-se que o envesamento da selecção é 7

9 apenas atenuado, permanecendo a sua completa correcção um desafo. Em qualquer caso, o prncípo central na lteratura de avalação é que o conhecmento das determnantes na partcpação no programa deve guar a escolha aproprada de um estmador não expermental. O problema do envesamento de selecção na avalação de mpacto é causado pelo facto de exstrem característcas que não podem ser observadas pelo avalador e que afectam tanto a decsão de partcpar no programa como o seu resultado. A habldade e a motvação são casos típcos de varáves não observadas e por sso não quantfcáves que envesam os resultados. Por exemplo, os partcpantes nos programas podem ser os ndvíduos que maor ganho poderão retrar de um programa partcular estando mas motvados para se comprometerem com as suas actvdades. Neste caso, a selecção para a partcpação pode ser realzada de tal forma que um possível sucesso dos programas é artfcalmente enfatzado, pos são selecconados aqueles com maor potencal para alcançar um resultado postvo acrescendo ex-ante as probabldades de sucesso. Neste caso, os resultados mostram o mpacto do programa em partcpantes motvados mas podem não reflectr como esse programa, em méda, afecta a população-alvo, uma população que não se espera nem tão motvada nem tão empenhada no sucesso, tornando-se vsível que o envesamento é um problema. Mas o envesamento de selecção poderá também conduzr os resultados do programa na drecção contrára. Os ndvíduos poderão escolher a partcpação num programa devdo à percepção pessmsta das alternatvas dsponíves para eles fora do programa e então possíves resultados postvos reflectem, efectvamente, factos realístcos acerca das suas oportundades. A técnca econométrca que fo descrta é consderada quase-expermental pos tenta controlar o envesamento de selecção ao modelar o processo de partcpação e de resultado para alcançar uma estmatva não envesada do mpacto da partcpação mas, como para outras técncas, a sua valdade depende da forma como o modelo é especfcado. Especfcar-se-á de seguda o modelo a utlzar para controlar o envesamento de selecção que permta oferecer uma estmatva não envesada do efeto da partcpação, em cada modaldade de formação, nas correspondentes equações de resultados Modelzação Econométrca da Avalação Consdere-se que se podem controlar os envesamentos que surgem das alterações na economa (observando-se resultados ndvduas num mesmo período de tempo) e que se 8

10 podem controlar as dferenças ndvduas ao nclur uma larga varedade de varáves dsponíves. A empregabldade, a varável de resultado selecconada, é uma varável não observada para a qual, apesar da crescente utlzação do termo e das tentatvas para a defnrem e a determnarem, não exste uma defnção precsa, acete genercamente. O que efectvamente podemos quantfcar nas economas é o emprego e o que se assume é que exste um smples ajustamento entre a não observada empregabldade de um ndvíduo e o emprego que é observado. Assume-se então que a empregabldade de um ndvduo corresponde a uma varável dummy latente * E, não observada, tal que: E * X D u, (1) 1 onde X é o vector das varáves de característcas ndvduas e de mercado de trabalho que se assume afectarem a empregabldade; D é uma varável dummy que toma o valor 1 se a pessoa partcpou numa modaldade de formação profssonal e 0 no caso contráro; e termo de erro. u 1 é o Como o que se observa é o emprego E, então E 1 se o ndvíduo está empregue no período consderado e E 0 no caso contráro. Se E 1 quando E * 0 e E 0 caso contráro, então u 1 possu uma dstrbução normal padrão, ou seja, o termo de erro assumdo como ndependente e dentcamente dstrbuído entre os ndvíduos com 0 podendo a equação (3) estmar-se através de um modelo probt unvarável: u 1 é E, u1 * E 1 sse E 0 (2) * E 0 sse E 0 O problema da selecção surge porque a partcpação no programa não resulta de uma selecção aleatóra da população. Em partcular, suponha-se que a máxma verosmlhança de se ser selecconado para o programa é representada por * D : D * Z u, (3) 2 onde Z é o vector das varáves de característcas ndvduas e de mercado de trabalho que se assume afectarem a selecção para a partcpação numa determnada modaldade de 9

11 formação profssonal; * u 2 é o termo de erro. Note-se que D 1 se um ndvíduo partcpou numa determnada modaldade de formação profssonal durante o período de referênca e que Z se refere à stuação ndvdual no níco desse período. O envesamento de selecção na equação (3) surge porque exste uma relação estocástca entre D e u 1, ou seja, D e u 1 estão correlaconados: u D X 0 E, (4) 1 A sua orgem pode provr de duas fontes, mutuamente exclusvas: () pode exstr uma dependênca entre Z e u 1 usualmente referda como selecção de observáves os partcpantes são aqueles com característcas que têm um efeto postvo no resultado; ou () pode exstr uma dependênca entre observáves. u 2 e u 1, usualmente referda como selecção de não Se a selecção é assumda ser em observáves e, além dsso, a dependênca entre assumda como lnear, o vector Z e u 1 é Z pode ser ncluído na equação (3) para obter estmadores não envesados dos efetos médos de tratamento. Neste caso, utlza-se a função controlo lnear (Heckmam e Robb, 1985), e consdera-se em geral ser este o método mas smples para obter estmadores não envesados. Admta-se então que a probabldade de obtenção de emprego é caracterzada por uma função de dstrbução cumulatva normal da segunte forma: P E P X D u1 X D Se se assume que a selecção é de observáves lnear), o vector 1 (5) Z (caso em que a dependênca entre Z e u 1 é Z pode ser ncluído na equação (5) para obter estmadores não envesados para os efetos nos tratamentos. Na forma reduzda, o modelo vrá: P E X Z D. (6) 1 Isto é, as varáves que afectam quer o processo de selecção quer o resultado que se pretende averguar podem ser ncluídas num modelo probt de probabldade de obtenção de emprego ou, com base em argumentos smlares, de probabldade de melhorar o saláro. 10

12 A teora económca oferece um gua lmtado para escolher quas as varáves que devem ser ncluídas no vector X e no vector Z. A solução mas adoptada consste em nclur todas as varáves que podem afectar a partcpação e/ou resultado. Isto torna a forma estrutural e reduzda ndstntas: P E X Z 1 D (7) No entanto, se exstem característcas não observadas que afectam tanto a selecção como a subsequente empregabldade, então unvaráves são envesadas. u 1 e u 2 são correlaconados e as estmatvas probt Utlzando uma técnca orgnára de Van de Ven e Van Praag (1981), podemos resolver este problema estmando um probt bvarável das probabldades conjuntas de selecção e emprego, na forma: D * Z u Com u u P 2 1 * E P X D u (8) E 2 E D 1 X D, Z,, 2 1, (9) 1 (10) Onde 2 é a função de dstrbução cumulatva para o probt bvarável padrão. Este modelo corresponde essencalmente a uma extensão do procedmento de Heckman twostage (Heckman, 1979), onde o segundo estádo possu também uma varável dependente dscreta. Repare-se que neste caso o modelo probt que evta o envesamento de selecção é apenas aproprado quando algum factor nfluenca a selecção para a amostra mas não nfluenca o fenómeno que está a ser modelado subsequentemente. Frequentemente, esta varável exógena extra não exste, pelo que estes modelos de selecção são estmados sem a varável extra. 5. IMPACTO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA EMPREGABILIDADE Para a amostra dos não empregados, a varável dependente na equação de resultados é a varável bnára correspondente à obtenção de um emprego, pretendendo-se dscutr os factores que nfluencam a probabldade de se obter um emprego após a partcpação num 11

13 curso de formação. Prevamente consdera-se uma equação de selecção em que a varável dependente corresponde à partcpação ndvdual numa de duas modaldades de formação, dentfcadas e caracterzadas no observatóro: formação ncal/qualfcação, sstema de aprendzagem e formação contínua. As varáves que nfluencam smultaneamente a decsão de partcpar na formação e os resultados serão ncluídas num vector de varáves Z, nclundo-se as varáves que nfluencam exclusvamente os resultados num vector de varáves X. Para encontrar elementos canddatos a X e Z, não será desenvolvdo explctamente um modelo formal de comportamento. Consderar-se-á apenas os factores que, em teora, podem determnar a partcpação e os resultados da partcpação Probabldade de realzar formação e obter emprego A avalação econométrca do mpacto da formação profssonal, fnancada publcamente em Portugal, realza-se tendo como base o grupo dos não empregados. A dstrbução estatístca dos ndvíduos pertencentes a este grupo permtu verfcar que a escolha da formação contínua é resdual face às duas outras opções dsponíves. Entendeu-se, por sso, exclur os ndvíduos que realzaram formação contínua, optando-se, desta forma, por contrapor os resultados das duas modaldades de formação domnantes para os não empregados, ou seja, a Formação Incal/Qualfcação (FIQ) e o Sstema de Aprendzagem (SA). O que se espera é que a dstnção conceptual subjacente à defnção das modaldade de formação FIQ e SA vá condconar a probabldade de receber cada um destes tpos de formação face a algumas característcas. Na Tabela 1 apresenta-se os resultados para dos modelos de cálculo de probabldades. No modelo 1 apresenta-se o probt para a probabldade de receber formação profssonal. No modelo 2 apresenta-se o probt para a probabldade de um ndvíduo estar empregado nove meses após ter realzado formação ncal/qualfcação. 12

14 Tabela 1: Probt para a probabldade de realzar formação profssonal e encontrar um emprego Varáves Modelo 1 Modelo 2 FIQ: Formação Incal/Qualfcação SA: Formação em Sstema de Aprendzagem -0,1209 *** (0,0726) (a) Sexo: Mulher 0,2493 * (0,0685) -0,0961 *** (0,0567) Idade -2,7579 * 0,4687 * Idade <= 25 anos (0,5218) (0,1467) -1,1439 ** 0,0891 Idade > 25 anos e < 40 anos (0,5313) (0,1495) Idade >= 40 anos (a) (a) Escolardade -0,2918 0,3308 Sem escolardade obrgatóra (3º CB) (0,3875) (0,2086) -0,9227 ** 0,4392 ** Escolardade obrgatóra (0,3835) (0,2063) -1,0460 * 0,4983 ** Ensno secundáro completo (0,3808) (0,2033) Formação superor (a) (a) Delegação Regonal do IEFP -0,3005 * 0,5572 * Norte (0,1059) (0,0958) -0,5128 ** 0,4937 * Centro (0,1560) (0,1300) Lsboa e Vale do Tejo Alentejo (a) (a) 0,1259 0,4711 * (0,1027) (0,0913) Algarve (a) 0,4748 ** (0,2224) Entdade Formadora Centro de Emprego (a) (a) Centro de Formação de Gestão Drecta (a) (a) Centro de Formação de Gestão Partcpada Frequênca de outros cursos (Sm) Conhecmento de outros apoos (Sm) Obtenção de emprego através do CE (Sm) Desejo de realzar o curso (Sm) Atrbução de certfcado (Sm) Constante 1,5052 * (0,0863) 0,1321 (0,1373) 0,3688 * (0,0720) 0,4598 * (0,1678) 0,1309 (0,0877) 1,2395 * (0,1296) 1,4623 ** (0,6644) 0,3032 * (0,0763) 0,0773 (0,1054) 0,1107 *** (0,0603) 0,4190 * (0,1393) ,9920 * (0,2713) Notas: Entre parêntess apresentam-se os desvospadrão; Sgnfcânca estatístca de *1%, **5% e *** 10%; (a) Varável omssa N = 2237 R 2 = 0,4137 LR 2 15 = 1277,33* Log Lkelhood= -905,211 N = 2237 R 2 = 0, LR 15 = 170,03 Log Lkelhood = -1410,335 13

15 No prmero modelo (modelo1) apresenta-se a especfcação de um modelo probt para a probabldade dos ndvíduos não empregados, no período anteror à formação profssonal, receberem formação FIQ face à alternatva de realzarem formação no âmbto do SA. Com as estmatvas do modelo probt apresentadas no quadro pode analsar-se a mportânca das varáves escolhdas como possíves factores determnantes da frequênca de cursos no âmbto da FIQ. Neste modelo de selecção será consderado um vector de varáves Z que nclu varáves referentes ao sexo, à dade e escolardade dos formandos, à delegação do IEFP e ao tpo de centro onde realzaram formação e anda varáves dummy para a frequênca anteror de outros cursos de formação profssonal, o desejo efectvo de realzar o curso, a possbldade de obter um certfcado após a partcpação, o conhecmentos de outros apoos nsttuconas para além da formação profssonal e a possbldade de apoo do centro de emprego para a posteror obtenção de um emprego. Tendo em conta os factores que determnam a escolha da modaldade de formação para os não empregados segue-se a análse da probabldade de um ndvíduo estar empregado nove meses após ter termnado a formação (modelo 2). Esta probabldade é estmada consderando varáves nerentes às característcas ndvduas dos formandos e às característcas da formação. Assm, para esta equação de resultados será consderado um vector de varáves X que nclu todas as varáves abrangdas pelo anteror vector de varáves Z com a excepção das varáves dummy referentes ao desejo de realzar o curso e à perspectva de obtenção de um certfcado. Consdera-se que estas duas varáves, sendo mportantes para explcar os factores que podem nfluencar a escolha de uma determnada modaldade para realzação de formação profssonal não serão tão mportantes para a explcação da probabldade de obter um emprego, nomeadamente porque a certfcação não é característca exclusva de nenhuma das modaldades de formação. Olhando para os resultados do modelo 1 nota-se que o sexo parece consttur uma característca ndvdual mportante para se frequentar cursos de formação no âmbto da FIQ. Pelo contráro, ser jovem parece ser um factor que nfluenca negatvamente a escolha da modaldade de formação - a categora etára base (dade 40) parece ser a únca com uma nfluênca postva na probabldade de receber FIQ. A análse dos níves de escolardade ndcam como sgnfcatvos estatstcamente apenas os níves ntermédos de escolardade que surgem como nbdores da partcpação em formação ncal/qualfcação, sendo o efeto mas negatvo quanto maor for a escolardade. 14

16 Quanto à nfluênca geográfca, verfca-se que a delegação regonal de Lsboa e Vale do Tejo determna uma relatvamente maor partcpação em FIQ. A Norte desta delegação a nfluênca regonal é negatva para a possbldade de partcpar num curso no âmbto desta modaldade. Conclu-se, a partr destes resultados, que também a dstrbução regonal dos formandos é uma característca mportante para determnar a opção pelas modaldades de formação. Contrapondo os centros gerdos drectamente pelo IEFP àqueles com gestão prvada, observase a extrema mportânca relatva que estes últmos parecem assumr na probabldade dos formandos abrangdos por este tpo de centros realzarem FIQ. Esta constatação não deve, no entanto, ser demasado enfatzada pos a modaldade que se apresenta como alternatva corresponde ao sstema de aprendzagem cujas observações provêem essencalmente dos CE sendo resduas as observações provenentes dos CGP ou CGD. Deve salentar-se anda a relatva mportânca de factores como o conhecmento que os formandos possuem de outros apoos públcos, e a possbldade de obtenção posteror de empregos através dos Centros de Emprego. Tal enfatza o facto dos partcpantes na formação FIQ parecerem ser aqueles mas desfavorecdos e cuja exclusão socal e profssonal está mas evdente exgndo uma ntervenção mas extensva e comprometda dos poderes públcos e talvez a utlzação smultânea de outros programas que se ncluem no conceto de polítcas actvas do mercado de trabalho como os programas de ajuda à procura de emprego que geram no formandos alguns sentmentos de segurança e lhes fornecem perspectvas de futuro postvas. Tendo em conta os resultados do modelo 2 e consderando, recorde-se, as duas modaldades de formação domnantes no grupo dos não empregados (sstema de aprendzagem e formação ncal/qualfcação) resulta que a varável a FIQ possu uma forte nfluênca negatva na probabldade de estar empregado, sendo portanto, mas favorável a partcpação no sstema de aprendzagem. Partndo das característcas ndvduas dos formandos verfca-se que as mulheres surgem como as menos benefcadas pela realzação de formação profssonal. Stuar-se numa faxa etára mas elevada é também snónmo de maores dfculdades na obtenção de emprego. Os jovens são os que mas benefcam com a formação. Conjugando este facto com a constatação de que quanto maor a escolardade frequentada maor será a probabldade de encontrar um emprego, confrma-se, para Portugal, algumas conclusões nternaconas (Try, 1993) de que 15

17 resultados postvos para os jovens ocorrem mas frequentemente para aqueles com uma educação ncal mas elevada. Na economa portuguesa, a escolardade parece apresentar-se anda como um factor de dferencação entre canddatos a emprego e a formação profssonal. Não estgmatzando os formandos (do modelo 2 não é possível conclur pela nfluênca negatva de níves de escolardade mas baxos) como temem alguns estudos franceses (Fougére et al., 2000), também não parece nvelar os formandos de forma a permtr-lhes apresentarem-se com níves de qualfcação sufcentemente mportantes para a ocupação de uma vaga de emprego. Em termos geográfcos verfca-se que à medda que se avança para Norte se torna relatvamente mas provável estar empregado após a formação. Por outro lado, parece confrmar-se a hpótese de que a formação fnancada e gerda publcamente é menos efcaz que a formação gerda de forma prvada. A dstnção entre estas duas formas pode ser adoptada, em parte, para a formação profssonal fnancada publcamente em Portugal se se consderar a defnção de centro de formação. Como um dos objectvos das PAMTs consste na melhora do ajustamento entre a oferta e a procura de emprego, estando as polítcas de formação profssonal drecconadas para melhorar a oferta adequando-a às exgêncas do mercado, será natural que a formação profssonal seja mas efcaz quando se drgr à compensação das defcêncas do mercado de trabalho sobretudo quando estas forem detectadas pelos ntervenentes drectos, sto é, as empresas, os agentes mas ndcados para apontar as defcêncas e propor soluções, no espírto que esteve na orgem da cração dos CGP. De acordo com os valores estmados parece, com efeto, que realzar um curso de formação profssonal num CGP, por defnção mas drecconado para as exgêncas do mercado de trabalho, consttu um facto com uma mportânca sgnfcatva na probabldade de se estar empregado, embora se deva ter em conta que a fraca localzação de CGP no nteror do terrtóro português pode levar à sobreestmação deste efeto (nas regões nterores é o própro IEFP que gere a formação profssonal através dos CE e dos CGD). As dferenças no tpo de centro de formação também se notam ao nível das característcas ndvduas dos formandos. Indvíduos mas velhos e também os menos escolarzados, realzam essencalmente a sua formação nos CGD, para onde são envados drectamente pelos CE. Lembre-se que uma das meddas preconzadas no plar da empregabldade do PNE corresponde à prevenção do desemprego de jovens e de adultos que são encamnhados para a realzação de formação profssonal após terem completado 6 e 12 meses de desemprego (nscrção num centro de emprego), respectvamente. Esta stuação pode denotar uma menor 16

18 motvação e nteresse pela formação profssonal que passa a ser obrgatóra após um determnado período de tempo, sendo dfícl avalar se os formandos nestas condções desejavam empregar assm o tempo. Para os CGP parecem drgr-se canddatos a formandos mas motvados a realzarem formação profssonal pos são estes que se drgem mas espontaneamente ao centro de formação, através de conhecmentos pessoas ou anúncos do curso de formação e só depos surgndo o centro de emprego a ndcar-lhes o CGP para realzarem formação profssonal. Por outro lado, são mas os ndvíduos formados pelos CGP que consderam que a formação realzada fo decsva para obterem o pos a relação entre trabalho e formação é assumdamente maor. A ajuda do CE é aqu também extremamente sgnfcatva na probabldade postva de obter um emprego a realzação de um curso de formação profssonal segundo-se um programa de apoo à procura de emprego mpulsona de forma decsva a possbldade de emprego para um formando. O problema que aqu se coloca e para o qual os nvestgadores nesta área chamam a atenção é que assm não é possível dferencar os efetos de cada um dos programas e consequentemente não é possível defnr qual dos programas é efectvamente efcaz na prossecução dos objectvos das PAMTs. A frequênca de outros cursos não apresenta um valor sgnfcatvamente estatístco o que pode já ndcar que a formação profssonal não é um factor determnante para a obtenção de um emprego ou pelo menos lança ndícos que tal possa acontecer para alguns tpos de cursos. Por outro lado, o conhecmento de outros apoos que se referem a apoos em stuações de desemprego possu uma mportânca postva sgnfcatva. Analsados os factores que nfluencam a probabldade de estar empregado após a realzação da formação, retoma-se a questão da nfluênca da modaldade de formação nesta probabldade. Será a formação fnancada publcamente realmente efcaz na ajuda à obtenção de emprego para os não empregados? É certo que o SA actua postvamente na probabldade de obter emprego mas, dada a sua defnção e não descurando a forte componente profssonal com formação em contexto de trabalho, ela assemelha-se mas a um substtuto da obtenção da escolardade secundára, que permte o acesso ao ensno superor, através do sstema geral de ensno. Para quem por dversas razões, das quas de chama a atenção o facto de se ser mulher, possur uma dade mas avançada, um nível de escolardade mas baxo ou um possível corte com o 17

19 mercado de trabalho que pode assumr característcas de alguma exclusão profssonal, a formação profssonal ncal/qualfcação é apresentada como a forma, que mas se lhes adequa, de recuperar ou mesmo obter determnadas característcas que os torne atractvos para o mercado de trabalho, no entanto, os resultados obtdos não sugerem esperanças na sua efcáca relatvamente ao sstema de aprendzagem. Programas como a ajuda à procura e obtenção de emprego que lgam a procura drectamente à oferta parecem ser mas efcazes tendo em conta o valor sgnfcatvamente postvo da varável obtenção de emprego através do Centro de Emprego na probabldade de obter emprego. Esta é uma conclusão talvez demasado forçada dado que, como já se chamou a atenção, nem sempre é possível dstngur os efetos de um dado programa de formação profssonal de um programa de apoo à obtenção de emprego, mas este é um aspecto que se ressalva e salenta também como estímulo para avalações futuras que sera mportante realzar Modelo de selecção Para testar os possíves efetos de envesamentos de selecção estmou-se um modelo probt bvarável cujos resultados são apresentados na Tabela 2. Como se referu, a maor exgênca deste procedmento, que se basea no processo betápco de Heckman, consste na dentfcação do modelo, ou seja, na ntrodução de uma varável (ou váras varáves) na equação de selecção que determne essa selecção mas não a consequente probabldade da equação de resultado, o que de certa forma é um processo artfcal pos torna-se dfícl dentfcar as varáves, especalmente porque a teora económca pode não oferecer uma ndcação segura. No caso presente, optou-se por exclur da equação de resultado as varáves dummy referentes ao desejo de frequentar o curso, que teorcamente pode determnar a opção por uma das modaldades de formação, e à perspectva de realzar uma formação certfcada. A Tabela 2 apresenta um probt bvarável para a probabldade de um ndvíduo estar empregado nove meses após ter realzado formação profssonal no âmbto da formação ncal/qualfcação, com selecção de amostra. Neste quadro apresenta-se na coluna () os resultados da equação de selecção e na coluna () os resultados da equação de resultado, estmadas conjuntamente. 18

20 Tabela 2: Probt bvarável para a probabldade de um ndvíduo estar empregado nove meses após ter realzado formação ncal/qualfcação, com selecção de amostra. VARIÁVEIS Modelo () Modelo () FIQ: Formação Incal/Qualfcação SA: Formação em Sstema de Aprendzagem -0,1887 (0,2223) (a) Sexo: Mulher 0,2487 * -0,0917 (0,0685) (0,0584) Idade -2,7523 * 0,4356 ** Idade <= 25 anos (0,5182) (0,1793) -1,1385 ** 0,0860 Idade > 25 anos e < 40 anos (0,5276) (0,1498) Idade >= 40 anos (a) (a) Escolardade -0,2954 0,3268 Sem escolardade obrgatóra (3º CB) (0,3871) (0,2090) -0,9250 ** 0,4240 ** Escolardade obrgatóra (0,3830) (0,3835) -1,0470 * 0,4815 ** Ensno secundáro completo (0,3830) (0,2100) Formação superor (a) (a) Delegação Regonal -0,3009 * 0,5490 * Norte (0,1059) (0,0993) -0,5127 * 0,4820 ** Centro (0,1559) (0,1350) 0,1252 0,4693 Lsboa e Vale do Tejo (0,1027) (0,0915) Alentejo (a) (a) (a) 0,4767** Algarve (0,2224) Entdade Formadora Centro de Emprego (a) (a) Centro de Formação de Gestão Drecta (a) (a) 1,5062 * 0,3312 * Centro de Formação de Gestão Partcpada (0,0864) (0,1154) 0,1308 0,0782 Frequênca de outros cursos (Sm) (0,1373) (0,1055) 0,3701 * 0,1180 *** Conhecmento de outros apoos (Sm) (0,0721) (0,0644) 1,2407 * Atrbução de certfcado (Sm) (0,1296) 0, Desejo de realzar o curso (Sm) (0,0903) Obtenção de emprego através do CE (Sm) 0,4608 * 0,4266 * (0,1676) (0,1412) Constante 1,4629 ** -0,9285 * (0,6611) (0,3358) 0,0438 (0,1359) Notas: Entre parêntess apresentam-se os desvospadrão; Sgnfcânca estatístca de *1%, **5% e *** 10%; (a) Varável omssa N = Wald 30 = 836,31* Log Lkelhood= -2315,494 19

21 O certfcado, que pode e deve ser ncluído no currculum pessoal dos ex-formandos que se canddatam a um novo emprego mplca não apenas que as qualfcações recebdas durante a formação são de alguma forma geras na sua natureza mas também que os trabalhadores percebem que as novas qualfcações como sendo sufcentemente mportantes para acrescer as suas perspectvas de emprego ou salaras num novo ou num outro empregador; não sendo só mportantes na documentação das qualfcações transmtdas pela formação mas com snal revelador de característcas dos trabalhadores como a motvação ou a ncatva. Note-se que o coefcente estmado para a varável que se refere à obtenção de um certfcado após a conclusão do curso era postvo e estatstcamente sgnfcatvo para a probabldade de realzar a formação no âmbto da FIQ, o que parece confrmar que a certfcação actua como um forte ndíco de que a formação fo bem sucedda aumentando-lhes a auto-estma e as perspectvas de futuro no mercado de trabalho. Como se pode verfcar, não é estatstcamente sgnfcatvo, o que sgnfca que se verfca a hpótese u u 0 E,, sto é, a hpótese de não envesamento de selecção não é 1 2 rejetada. Por outras palavras, os termos de erros das equações de selecção e de resultado não possuem uma correlação sgnfcatva que possa conduzr à admssão de mecansmos de selecção. Este resultado ndca que não exstrão factores não observados que nfluencem smultaneamente a probabldade de frequentar a modaldade de formação em causa e, consequentemente, a probabldade de obter um emprego. Não é, portanto, surpreendente que os resultados obtdos através desta especfcação sejam muto semelhantes aos que havam sdo obtdos nas especfcações apresentadas nas Tabelas 1-2. Exste, no entanto, uma alteração mportante: o coefcente estmado para a modaldade de formação é, neste modelo de selecção, não sgnfcatvo, assm como a dstnção sexual se torna estatstcamente nsgnfcante na probabldade de obter um emprego após a realzação de formação profssonal ncal/qualfcação. Estes resultados não parecem confrmar assm a hpótese que fo sugerda na Tabela 1 e que ndcava serem os grupos mas desfavorecdos e com um vínculo ao mercado de trabalho mas dfícl de recuperar, sto é, mulheres, ndvíduos mas velhos e menos escolarzados que já eram apoados nsttuconalmente de outras formas, e que realzavam mas FIQ, os que tnham menor probabldade de obter emprego após a formação. Dados os resultados da Tabela 2 esta hpótese não se verfca não se podendo conclur que a nfluênca negatva da formação ncal/qualfcação seja resultado de um envesamento de selecção. 20

22 6. CONCLUSÕES Em Portugal, a utlzação de recursos fnanceros em programas de formação profssonal, orundos sobretudo da Unão Europea, fo de tal forma avultada e abrangeu um tão mportante dmensão quanttatva da população actva que se procurou determnar qual o seu mpacto no emprego da população partcpante nas meddas propostas pelo poder públco nesta área, preenchendo a lacuna que se verfca na avalação do mpacto mcroeconómco de tas meddas. O processo de avalação de mpacto no emprego realzada no âmbto do programa PESSOA apoou-se na nformação mcroeconómca recolhda através da observação, em dos momentos dstntos, de um partcpante em formação profssonal fnancada publcamente. Para aqueles que não possuem emprego antes de ncarem um curso de formação profssonal foram estmados modelos que comparavam os resultados dos que realzaram formação ncal/qualfcação com os dos que realzaram formação nserdos no sstema de aprendzagem. Concluu-se que a realzação de formação ncal/qualfcação não melhorou as expectatvas de emprego dos seus formandos se se comparar com o mpacto na empregabldade do sstema de aprendzagem. A hpótese da partcpação em formação ncal/qualfcação estar sujeta a algum tpo de envesamento de selecção que contamnasse os resultados fo elmnada. Outro aspecto que deve ser notado refere-se ao facto dos jovens serem claramente os mas benefcados com a formação profssonal fnancada publcamente em Portugal. Aqueles com menos de 25 anos apresentaram os resultados mas postvos no conjunto dos ndvíduos analsados, ndependentemente da modaldade de formação frequentada e do resultado que se pretende atngr. A aposta polítca na formação dos jovens, especalmente nos que abandonam o sstema geral de ensno precocemente e são ntegrados no sstema de aprendzagem, parece ter gerado os seus frutos. As mulheres, os menos escolarzados e os mas velhos para os quas o rsco de desemprego era maor e, por sso, os mas sujetos à exclusão profssonal, não pareceram benefcar da formação profssonal da mesma forma que os jovens. Não fo possível conclur pela nfluênca postva destas característcas ndvduas Para ndvíduos com estas característcas, a formação profssonal parece apenas dstngur-se da transferênca passva de rendmentos pela forma, agora actva, como se processa, ao envolvê-los num processo de aqusção de novas competêncas ou na melhora das competêncas e qualfcações já possuídas. 21

23 Referêncas Bblográfcas DAFSE (2000), O FSE em Portugal Pessoas e Números Das, M. C. (1997), Avalação das Polítcas de Emprego e Formação, Colecção Estudos, n.º 20, IEFP. Heckman, J. J. (1979), Sample bas as a specfcaton error, Econometrca, Volume 47, n.º1, pp Fougére, D., Kramarz, F., Magnac, T. (2000), Youth employment polces n France, European Economc Revew, Volume 44, pp Heckman, J., Robb, R. (1985), Alternatve methods for evaluatng the mpact of nterventons, n Heckmam, J., Snger, B. (eds.), Longtudnal Analyss of Labor Market Data. Cambrdge Unversty Press. New York. Lopes, H. (1997), Actvaton of Labour Market Polcy n the European Unon Portugal, Employment Observatory, Trend n.º28, European Commsson. Quarternare-Portugal e CETE-FEP (1996), Labour Market Study Portugal, Drectorate-General Employment and Socal Affars, Brussels. Roy, A. D. (1951), Some thoughts on the dstrbuton of earnngs, Oxford Economc Papers, Volume.3, pp Try, S. (1993), Effects of youth labour market programme n Norway, Insttute for Socal Research Report 93: 7, Oslo. Van de Vem, W., Van Pragg, B. (1981), The demand for deductbles n prvate health nsurance: A probt model wth sample selecton, Journal of Econometrcs, Volume17, pp

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