Cálculo II - Cursão Exercício Extra n = 2 n = 3. Hiperesferas, hipercubos e hiperconfusões

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1 Cálculo II - Cursão - 9 Exercício Extra n = n = 3 n = 4? Hiperesferas, hipercubos e hiperconfusões Resumo As estranhas relações entre volumes e áreas de hiperesferas em diferentes dimensões é um problema clássico de Física-Matemática 1 (Ops! Cálculo II). Os fatos que vocês demonstrarão neste Exercício Extra devem servir como um alerta sobre as confusões muito comuns causadas pelo emprego de analogias bi e tridimensionais em dimensões maiores. As confusões surgem porque os resultados são contraditórios com nossa intuição formada a partir da nossa experiência bi e tridimensional. Os resultados ferem nosso bom senso. Mas de que valerá nosso bom senso geométrico, forjado em nosso mundo tridimensional, em R 37? Está pergunta, relevantíssima, nos remete à seguinte afirmação, atribuída a Einstein, bom senso é conjunto da todos os preconceitos que adquirimos durante nossos primeiros dezoito anos de vida. Prefiro uma outra elaboração sobre bom senso, mas essa é adequada aos nossos propósitos. Este é um arquivo PF com hiperlinks. Vocês podem imprímilo sem problemas, mas devem estar conectados à INTERNET para terem acesso aos diversos links com materiais on-line. Os pontos que devem ser desenvolvidos e entregues estão indicados com ao longo do texto. Bom trabalho! 1 Clique aqui e aqui para ler mais sobre Física-Matemática. 1

2 1 Hiperesferas e hipercubos A esfera usual de raio r é uma superfície de R 3 dada pela equação x + y + z = r. (1) Chamaremos essa nossa esfera usual de S. O superescrito se refere, obviamente, à dimensão da esfera, que por ser uma superfície regular de R 3 tem 3 1 = dimensões. Isso implica, como sabemos, que S pode ser parametrizada por ângulos. Sabemos, também, que o volume e a área superficial de uma esfera de raio r valem V = 4π 3 r3 e A = 4πr. () O menor cubo no qual a esfera S pode ser inserida tem aresta r. Já o maior cubo que pode ser inserido em S terá aresta r/ 3. Esta análise pode também englobar facilmente a circunferência S 1 de raio r, que pode ser parametrizada por um só ângulo (tem dimensão 1) e corresponde a hipersuperfície de R dada por Seu volume e sua área serão x + y = r. (3) V 1 = πr e A 1 = πr. (4) Novamente, o menor cubo no qual esta circunferência pode ser inscrita corresponde ao quadrado de lado r. Já o maior cubo que pode ser inscrito em S 1 tem lado r/. Como já foi adiantado em aula, as hiperconfusões ocorrem quando comparamos volumes e áreas de hiperesferas em dimensões mais altas. efinimos uma hiperesfera S n de raio r como a hipersuperfície de R n+1 dada por x 1 + x + x x n+1 = r. (5) A hiperesfera S n pode, obviamente, ser parametrizada com n parâmetros. O menor hipercubo que a contém tem aresta r. Já o maior hipercubo que pode ser inscrito em S n terá aresta r/ (n + 1). O cálculo do volume englobado por uma hiperesfera de raio r V n = dvol, (6)

3 sendo = {(x 1, x,...,x n+1 ) R n+1 x 1 + x + + x n+1 r } é muito mais elaborado. Este é o ponto principal deste Exercício Extra (EE). Vocês devem calculá-lo introduzindo-se as coordenadas hiperesféricas, seguindo o roteiro da próxima seção. No final deste texto, há uma forma alternativa para o cálculo de V n. Ela pode ser usada para conferir o resultado obtido. Ela também nos será útil, em particular, no próximo semestre, em Cálculo Numérico. Coordenadas hiperesféricas O cálculo de (6) é feito explicitamente na seção do nosso livro texto. A idéia aqui é calcular V n usando-se uma transformação de coordenadas, de euclidianas para hiperesféricas. As coordenadas hiperesféricas para R n+1 correspondem a (n+1) números (r, θ 1,...,θ n ), sendo um raio r e n ângulos θ i. As coordenadas polares e as esféricas usuais são, obviamente, casos particulares das hiperesféricas (n = 1 e n =, respectivamente). O primeiro passo para a construção das coordenadas hiperesféricas é encontrar uma parametrização para S n. Este é o primeiro ítem deste EE. Mostre que uma hiperesfera S n de raio r pode ser parametrizada por n ângulos θ i, i = 1..n, sendo x 1 = r cosθ n sin θ sin θ sin θ 1 x = r sin θ n sin θ sin θ sin θ 1 x 3 = r cosθ sin θ sin θ 1 x 4 = r sin θ sin θ sin θ 1. x = r cosθ 3 sin θ sin θ 1 x n = r cosθ sin θ 1 x n+1 = r cosθ 1 com θ i [, π], i = 1,...,n 1, e θ n [, π]. Atenção às faixas de valores dos ângulos! Podemos agora usar (7) como uma transformação de coordenadas e reescrever a integral (6). (7) 3

4 Mostre que, nas novas coordenadas (r, θ i ), i = 1,...,n, a integral (6) fica V n = sendo π π π r } {{ } Jdrdθ 1 dθ dθ n, (8) J = r n sin n k (θ k ). (9) Mostre, também, que a área de uma hiperesfera de raio r é dada por π ( π ) A n (r) = πr n sin n k (θ k ) dθ 1 dθ }{{} k=1 k=1 ( π ) = πr n sin n k (θ k ) dθ k k=1 (1) e que A n (r) = d dr V n(r). (11) Agora, só nos resta calcular (1)! Calcule (1). ica: este cálculo envolve integrais do tipo π sin m xdx, (1) com m = 1,,... Elas podem ser calculadas recursivamente. Notem que sin m xdx = sin m 1 x sin xdx (13) = sin m 1 x cosx + (m 1) sin m x cos xdx, sendo que uma integração por partes foi feita na última passagem. Usando-se a identidade trigonométrica fundamental obtém-se finalmente para m > 1. π sin m xdx = m 1 m 4 π sin m xdx (14)

5 3 Hiperconfusões Calculados os volumes V n (r), podemos começar a exibir os paradoxos. Considere, por exemplo, hiperesferas unitárias, i.e., r = 1. Hipercubos unitários tem sempre volume unitário, em qualquer dimensão. E as hiperesferas? Faça um gráfico de V n (1), com n = 1,,... Mostre que V n (1) cresce para n pequenos, mas decresce para n grandes. Mostre que há um máximo entre n = 4 e n = 5. Mostre que lim V n(1) =. (15) n Note que V n (1) também pode ser visto como a razão dos volumes de uma hiperesfera de raio r e de um hipercubo de aresta r. Em outras palavras, volumes de hipercubos crescem muito mais rápido do que volumes de hiperesferas. e fato, não há nada de paradoxal nisto, como veremos a seguir. Considere os hipercubos em que S n está inscrita e os hipercubos inscritos em S n. Sejam Vn e(r) e V n i (r), respectivamente, seus volumes. Estude, graficamente, as seguintes razões α n = V n(r) V e n (r), β n = V n(r) V i n(r), (16) γ n = V n i(r) Vn(r). e O que você conclui do comportamento destas razões? Há algum paradoxo aqui? 4 Gaussianas e a função Γ(x) O livro texto calcula V n (r) usando a função Γ(x). Trata-se de uma função tradicional da Física-Matemática, mas vocês já tem todos os elementos necessários para entendê-la. É um clássico caso de uma primitiva que não pode ser expressa em termos de funções elementares. Sua definição é Γ(x) = 5 s x 1 e s ds. (17)

6 Apesar de não ser expressa em termos de funções elementares, a função Γ(x) é muito bem conhecida. Em particular, pode-se mostrar, de várias maneiras (tentem!), que seus valores quando restrita a inteiros são Γ(n) = (n 1)! (18) Uma outra integral muito comum em diversos problemas é a integral Gaussiana I = e x dx. (19) Ela está relacionada com a função Γ(x). Com a mudança de variáveis x = t, tem-se ( ) e t 1 I = dt = Γ. () t Há várias maneiras de se calcular a integral Gaussiana I. Talvez a mais simples seja esta. Considere a seguinte função f : R R: Calculemos a seguinte integral sendo o plano inteiro. É fácil mostrar que e (x +y ) da = e (x +y ) dxdy = f(x, y) = e (x +y ). (1) e (x +y ) da, () e y ( ) e x dx dy = I. (3) Porém, () pode ser facilmente calculada em coordenadas polares π [ e (x +y ) da = e r r dθdr = π re r dr = π 1 ] e r = π, (4) de onde segue que I = Γ(1/) = π. Calcularemos, usando a função Γ(x), A n (r). Os volumes correspondentes podem ser calculados usando-se (11). e fato, só nos interessa a área de um hiperesfera unitária A n = A n (1). Consideremos a seguinte quantidade I = A n e s s n ds. (5) 6

7 Fazendo-se a mudança de variável s = t, tem-se I = A n e t t dt = A ( ) n n + 1 Γ. (6) Porém, note que (5) pode ser escrita como I = π π π } {{ } e r Jdrdθ 1 dθ dθ n, (7) sendo que (1) foi usada e J é o determinante Jacobiano (9). Pode-se, agora, escrever (7) em coordenadas cartesianas I = e (x 1 +x + +x n+1 ) dx 1 dx dx n+1 = }{{} n+1 Combinando-se com (6) tem-se finalmente ( e s ds ) n+1 = π n+1. (8) A n = n+1 π Γ ( n+1 ). (9) 7

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