I w CARACTERÍSTICAS DO ESPAÇO ECONÓMICO INDUSTRIAL (*)

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1 I w CARACTERÍSTICAS DO ESPAÇO ECONÓMICO INDUSTRIAL (*) ARMANDO CORRÊA DA SILVA Vvemos hoje sob a nfluênca dreta ou ndreta da ndústra em qualquer parte do mundo. Percebemos, através da smples observação, que ela é um fenômeno espacal, seja do ponto de vsta físco, seja como elemento da cultura materal. Não obstante, o estudo das característcas do espaço económco ndustral é recente no Brasl. Da mesma forma, a tpologa que utlzamos na sua caracterzação nem sempre está de acordo com a nossa realdade. Isto relacona-se com a nossa ndustralzação que, em relação a países desenvolvdos, é anda recente. Apesar dsso, essa tpologa é útl porque a ndustralzação possu um aspecto de generaldade sufcente para que essa tpologa possa ser utlzada por nós sem mutas dstorções. Nesse sentdo, os trabalhos de Chardonnet contnuam clásscos. A necessdade que se sente agora é a de precsar mas os concetos, com a possbldade de ntensfcar a quantfcação areolar: densdade, dstrbução, ntensdade. Neste trabalho lmtámo-nos a sntetzar a experênca de magstéro que temos ao leconar Geografa das Indústras, durante três anos, para alunos do Curso de Economa da Faculdade de Economa e Admnstração da Unversdade de São Paulo > A cvlzação ndustral A cvlzação ndustral representa o predomíno de um estlo de vda urbano-ndustral sobre as cvlzações baseadas na agro-pecuára, coleta e extratvsmo. Nesse sentdo, ela sgnfca um modo pecular de sentr, agr e pensar o mundo. Há menos de 300 anos atrás os agrupamentos humanos mas mportantes estavam organzados sob a forma de cvlzações agro-pastors, orentadas pelo captalsmo comercal. As pessoas dependam muto das condções do meo natural em vrtude de sua tecnologa rudmentar e de hábtos e tradções seculares. Essa stuação expres- (*) Recebdo para publcação em setembro de ;

2 : 94 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA sava-se através da habtação, do vestuáro, da almentação, dos meos de transportes e dos sstemas de crculação. Predomnava o artesanato. De 1400 a 1900, aproxmadamente, ocorreram grandes modfcações, que deram orgem à cvlzação ndustral de nossos das. Algumas dessas modfcações foram: a centralzação polítca dos terrtóros europeus orundos do sstema feudal, com a formação dos Estados Modernos; o mercantlsmo e a formação do prmero sstema colonal, com a acumulação de captas fnanceros e comercas; as descobertas técncas, que foram uma das bases da prmera revolução ndustral; a formação de mão-de-obra, através das atvdades económcas tradconas ou da concentração de artesãos e camponeses nas prmeras manufaturas; a concentração das populações nas cdades, formando mercados de consumo; as descobertas centífcas e o desenvolvmento do pensamento europeu, nfluencado por váras correntes de cultura. Do ponto de vsta do geógrafo, prncpalmente, a prmera revolução ndustral, smbolzada pela descoberta e utlzação da máquna a vapor e a segunda, smbolzada pela descoberta e utlzação da eletrcdade, têm grande mportânca, como fenômenos de concentração e especalzação de áreas ndustras e de desconcentração e descentralzação com o advento das lnhas de transmssão de eletrcdade. No século XX a cvlzação ndustral ndca o rumo do desenvolvmento aos grupos hímanos, mesmo quando estes acham-se antagonzados por dferentes sstemas de vda. Os países altamente ndustralzados, como os Estados Undos, a U. R.S.S., o Japão e a Repúblca Federal Alemã, entre outros, procuram novos objetvos no desenvolvmento acelerado da ndustralzação. No extremo oposto os países subdesenvolvdos procuram encontrar seus camnhos de desenvolvmento, cuja dretrz prncpal sgnfca sempre a possbldade de ndustralzarem-se e superarem o atraso em que se encontram em relação aos prmeros. A ndústra apresenta-se, assm, como o elemento celular da cvlzação contemporânea. A própra proposção da socedade de consumo pressupõe um alto índce de ndustralzação. O que é ndústra? Num sentdo amplo do termo costuma-se falar na exstênca de uma ndústra antga a que se referem város hstoradores de caráter artesanal e extratvo, consstndo na coleta ou extração de recursos naturas e sua transformação. O sentdo restrto do termo procura acentuar o fato de que a atvdade ndustral mplca sempre em alguma modfcação daqulo \ j I I 5 :: í I r 4. ' - l

3 r í *» NOVEMBRO DE 1973 N? sobre que reca sua atvdade. É um das prncpas caracterstcas da ndústra moderna, que é dentfcada com a fábrca. Esta últma, tal como a entendemos hoje, fo uma cração dos séculos XVIII e XIX. A ndústra contemporânea atngu grande complexdade, sendo defnda segundo város crtéros, que serão referdos adante. Esta complexdade é resultado da revolução tecnológca que estamos vvendo. Apesar dos város crtéros, certos elementos comuns caracterzam a produção ndustral: as máqunas, a produção em sére, o uso de város tpos de energa, a presença de matéras-prmas e produtos sem-elaborados, a necessdade de água, a utlzação de varada força- -de-trabalho, a necessdade de mercados, de comuncações e transportes, a presença de empresáros, de um corpo gerencal ou do Estado. Enquanto a atvdade artesanal é atvdade ndvdual - nclundo a atvdade exercda nas prmeras manufaturas, na Inglaterra, no século XVIII a atvdade fabrl é sempre atvdade coletva. Isto está relaconado com a dvsão técnca e socal do trabalho e a progressva complexdade da vda humana, do passado para o presente. Daí decorrerem as dfculdades das defnções e clasfcações. Modernamente, no Brasl, pode-se defnr, de modo resumdo, dos grandes grupos de atvdades ndustras: as extratvas e as manufatureras. Muto frequentemente, num sentdo fgurado, fala-se em ndustra de servços, ndústra do tursmo, realzar um empreendmento em moldes ndustras etc,, o que está relaconado ao grande mpulso ndustral ocorrdo nas décadas de 50 e 60. A raconalzação das atvdades humanas, própra da atvdade ndustral, tende a alcançar todo o sstema de vda. Tpos de ndústra As ndústras, como dssemos anterormente, podem ser caracterzadas sob dversos aspectos. Apresentamos, a segur, os crtéros mas comumente utlzados no Brasl: 1. segundo a atvdade: é a que tem por objeto a exploração das rquezas mneras do solo. b. ndústra manufaurera é a que tem por objeto a transformação de uma matéra qualquer seja uma matéra-prma ou a. ndústra extratva

4 ' 96 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA uma matéra que já fo submetda a uma ou a váras transformações anterores para dela fazer produtos fabrcados. c. ndústra de montagem * é a que tem por objeto a produção a partr da montagem de város elementos de um produto fnal. A ndústra automoblístca braslera, no níco de sua mplantação, era apenas uma nd ústra de montagem. d., ndústra de transformação termo generalzador para todas as ndústras onde ocorre a transformação de matéras-prmas em produtos acabados ou não. 2. segundo a época: a. ndústra antga atvdade mas propramente dta artesanal e extratva, consstndo na produção de bens a partr de matéra- -prma anmal, vegetal ou mneral, com pouca ou nenhuma utlzação de máqunas. Geralmente é consderada a que precedeu à prmera revolução ndustral. Corresponde à exstênca de uma mentaldade artesanal ou sem-artesanal. b. ndústra moderna toda a que dervou da prmera "revolução ndustral. Alguns autores denomnam assm os setores mas dnâmcos do atual estágo de ndustralzação, mas estes estão lgados à segunda revolução ndustral, de que é símbolo a energa elétrca. Utlza-se também o termo maqunofatura para estabelecer uma dstnção entre manufatura (feto à mão) e grande ndústra (feto à máquna ). A manufatura precedeu, hstorcamente, a descoberta da máquna a vapor e, portanto, à utlzação da energa mecânca gerada por esta. 3. segundo a natureza dos bens produzdos: a. ndústra de bens de consumo ( ou ndústra leve ) a que se destna à produção de bens de consumo fnas e medatos. São exemplos típcos as ndústras têxtes, de calçados e as de almentação, que vsam atender as necessdades chamadas prmáras da população. b. ndústra de bens ntermedáros ( máqunas e equpamentos ) é a que se destna à produção de máqunas e equpamentos para as mas dversas ndústras, leves ou pesadas. Exemplo: as f ábrcas de peças, ferramentas e máqunas. c. ndústra de bens de produção ( ou bens de çaptal, ou pesada, ou de base ) é aquela que corresponde à nfraestrutura de toda a produção ndustral, pos fornece matéra-prma elaborada ou seb- -elaborada para as ndústras de bens ntermedáros e fnas. Exemplo: sderúrgcas e metalúrgcas. 1 II ó 1 I S _ :! : ;

5 NOVEMBRO DE 1973 N <? segundo o local: a. ndústra casera Mutas empresas ndustras usam esse sstema. b. ndústra rural ou agro-ndústra confunde-se com a noção de artesanato. ndústra lgada dretamente à produção agrícola. Exemplo típco é a produção de açúcar. 5. segundo as fases de elaboração do produto: a. ndústra de sem-elaborados produtos que vão ser utlzados como matéra-prma de outras ndústras. Exemplo: sderúrgca e petroquímca. b. ndústra de produtos elaborados produtos que não vão mas sofrer transformação, embora possam aparecer como matéra- -prma de outras ndústras. Exemplo: a produção de peças a serem utlzadas na montagem de máqunas. 6. segundo o tamanho: (*) a. pequena ndústra a que dspõe de pequeno número de empregados, poucas máqunas e pequeno captal. Confunde-se hoje em da com as ndústras chamadas artesanas, que empregam um máxmo de 5 a 10 operáros. b. méda ndústra a que dspõe de um número maor de empregados, máqunas e captal. Uma empresa méda pode ter de 50 a 100 ou mas operáros, c. grande ndústra emprega numerosa mão- de-obra, varando conforme o setor e volumes enormes de captal. São geralmente as de 500, ou mas operáros. Exemplos: a Volkswagen do Brasl S. A. ; a Companha Sderúrgca Naconal; a Aços Vllares S. A. etc. 7. segundo a função: a. ndústras germnatvas são as que geram o aparecmento de outras ndústras. Exemplo: a petroquímca. b. ndústras de ponta são as ndústras dnâmcas que comandam a produção ndustral. Exemplo: as ndústras químcas e automoblístca. k) Êstes concetos são relatvos e varam com o tempo. Uma grs< «maustría hoje pode ter uma grande captal moblzado em bens de equpamento e tecnologa, mas uma fôrça-de-trabalho especalzada e relatvamente reduzda. Além dsso, o tamanho de uma ndústra pode ser também meddo pelo valor de vendas. Já

6 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA 8. segundo a tecnologa: a. ndústras tradconas são as que estão anda lgadas às vantagens orundas da prmera revolução ndustral. Podem ser empresas famlares (emprêsas clâncas ) e denuncam sua presença pelos seus aspectos nternos e externos e por sua localzação. Grande número de emprêsas brasleras são anda deste tpo. b. ndústras dnâmcas são aquelas lgadas ao desenvolv - í mento recente da químca, eletrónca e petroquímca, prncpalmente. Utlzam muto captal e tecnologa e relatvamente pouca fôrça-de- -trabalho. Possuem uma flexbldade maor de localzação do que as anterores e operam em economa de escala. 9. segundo a aplcação dos recursos ou fatores: 1 a. ndústra scaptal-ntensvas as que aplcam os maores recursos nos fatores captal e tecnologa. b. ndústras trabalho-ntensvas res recursos em fôrça-de-trabalho. as que empregam os mao- j Os tpos de ndústras varam, assm, de acordo com os crtéros apontados acma, que podem ser dferentes de país para país. Elementos da pasagem ndustral A Geografa não estuda as ndústras soladamente. O objetvo aqu é sempre a preocupação com a extensão em que ocorrem espacalmente os fenômenos; a frequênca com que ocorrem, ou seja, sua repartção, o que permte compará-los; a correlação das partes do todo, na busca da compreensão das conexões entre eles; e a dnâmca das stuações onde ocorrem, através de sua atvdade em desenvolvmento. Assm, a pasagem ndustral pode ser defnda como aquela superfíce da Terra na qual a presença das ndústras marca a fsonoma da pasagem, dferencando-a das áreas urbanas não ndustras e das áreas de agrcultura e pecuára. São exemplos de pasagens ndustras, na regão nordeste dos Estados Undos, o espaço compreenddo entre os Grandes Lagos e Nova Iorque e, na Europa, a regão compreendda entre Pars, os Países Baxos e o norte da Repúblca Federal Alemã, Com base nessa preocupação foram elaborados alguns concetos mportantes que são referdos à pasagem ndustral. Os prncpas deles são; í! * I :..

7 í m jr.» H NOVEMBRO DE 1973 N <? o centro ndustral é o complemento ndustral de um núcleo urbano. É o caso das cdades que já possuem um certo número de ndústras e o caso dos dstrtos ndustras que estão sendo crados atualmente no Brasl, junto a centros urbanos. 2. a cdade ndustral em sua orgem a ndústra surgu onde já exstam aglomerados urbanos ou elementos de polarzação da atvdade económca em torno de habtats. Posterormente, surgram cdades nteramente novas a partr da localzação de grandes emprêsas em determnadas áreas. Nesses casos, a urbanzação, não lgada dretamente à ndústra, surgu depos, como consequênca. Fo o caso de Volta Redonda, no Estado do Ro de Janero. 3. os complexos ndustras apresentam as seguntes característcas: são áreas de grande concentração ndustral, com a presença mportante de ndústras de base; com dversfcação dos produtos fabrcados; com a ocorrênca de relações de dependênca entre os estabelecmentos, ou do conjunto de fábrcas frente a fatores comuns; e onde a organzação do espaço adqure tas condções que atra outros estabelecmentos fabrs. Nessas áreas estão concentrados grandes volumes de captal e fôrça-de-trabalho. No Brasl, o exemplo mas expressvo é o de São Paulo e arredores. 4. a regão ndustral é um espaço mas amplo do que o complexo, mas de densdade muto menor. A concentração dos estabelecmentos é nferor a dos complexos, podendo não se verfcar a mesma dversfcação da produção nem a dependênca dos estabelecmentos entre s. Exemplo: a regão em torno de Campnas, abrangendo Jundaí, Amercana, Lmera, Praccaba e outras cdades menores, que podem defnr-se como centros pol ou mono-ndustras. Conclusão A tpologa geográfca no que dz respeto à ndustralzação fo elaborada recentemente, na Europa, e vem sendo aplcada às condções brasleras. Na medda em que a ndustralzação possu aspectos geras e unformes essa tpologa é útl e sua aplcação a outras áreas do globo é vável. Resta, contudo, muta mprecsão na concetuaçao, o que toma dfícl sua aplcação. A cvlzação ndustral expressa-se fscamente na superf íce da Terra pela presença de centros, cdades, complexos e regões ndustras. Do ponto de vsta humano e levando em conta a vda de relações novas proposções poderão ser fetas, a partr de recursos como o das áreas de nfluênca e outros. São esses os aspectos que julgamos mas mportantes das pasagens ndustras, que são fenômenos recentes na hstóra da humanda-! }

8 100 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA! de. Apesar da valorzação do fenômeno ndustralzação, que é a base da cvlzação contemporânea, não gnoramos seus problemas atuas, dos quas o que tem sdo posto mas em evdênca é o da polução ndustral. A possbldade de cração de um setor ndustral voltado para o combate à polução poderá abrr perspectvas novas de localzação para as ndústras, fenômeno que agrá como nova varável para a caracterzação do espaço económco ndustral. Bbografa sumára comentada Barbosa, Ignês Costa Dstrbução Regonal da Atvdade Industral n Grande Regão Sul, Vol. IV, Tomo II, IBGE IBG, Ro de Janero, Utlza a noção de área que, por seu grau de abstração e referênca geométrca, pouco defne o fenômeno da ndustralzação do ponto de vsta geográfco. Usa a antga noção de parque ndustral, crada antes da segunda-guerra mundal * Fala dversas vezes de núcleo ndustral com o sentdo de ponto de partda da ndustralzação como expressão areolar. Usa a expressão corrente centro ndustral não tendo a preocupação de defní-la. Faz referênca explícta ao complexo ndustral como defndo por Chardonnet. Fala de regão ndustral com base no mesmo autor, embora não seja feta referênca. Utlza esta últma para examnar os casos do Vale do Paraíba e Baxa Sorocabana. Chardonnet, Jean Les Grands Types de Complexes Industres, A. Coln, Pars, É o crador da nomenclatura utlzada neste trabalho. Correo de Andrade, Manuel S. A., São Paulo, Geografa Económca do Nordeste, Ed. Atlas Utlza a noção de parque ndustral sem a preocupação de defnção. Tratando de uma regão braslera que apresenta graves condções de subdesenvolvmento utlza a expressão complexo ndustral, não no sentdo de Chardonnet, mas com a preocupação com a organzação do espaço, nclundo nela a varável planejamento. Faz referênca a Aratú como cdade ndustral (o título ofcal é Centro Industral de Aratú ). O autor conhece de perto os problemas da ndustralzação do Nordeste e faz referêncas aos Planos Dretores da SUDENE, chamando a atenção dos responsáves para os problemas dessa regão. Davdovch, Fany Indústra n Novo Pasagens do Brasl, IBGE IBG, Ro de Janero, A autora procura demonstrar que a ndustralzação é muto recente no Brasl. Nessa lnha de racocíno não faz referênca a exs- h I 1!! íí V \ -J 3 í 5 / = s v-í

9 5 ' NOVEMBRO DÉ 1973 N? íênca de complexos ndustras. Apesar da mprecsão utlza muto o termo área ndustral. Preocupada com a noção de processo fala em regão ndustralzada, cdades ndustralzadas e centros ndustras, sem fazer qualquer referênca teórca. A autora contou com a ajuda de Pedro Pnchas Geger para a realzação do trabalho. Davdovch, Fany Relações da Indústra com o Espaço Geográ fco, Boletm Geográfco, n? 216, IBGE fo tornado públco em 1969). IBG, Ro de Janero, (O orgnal Trata-se de um trabalho orgnal em relação ao problema da caracterzação do espaço económco ndustral em vsta do enfoque teórco utlzado. A autora procura esclarecer o sgnfcado da expressão área ndustral, ou, segundo suas própras palavras, as áreas ver - daderamente estruturadas pela ndústra. Nesse sentdo, o espaço ndustral é analsado do ponto de vsta da ndustral expansão da atvdade, dentro da problemátca da regonalzação. Surgem, assm, as noções de núcleo central e perfera. Neste trabalho, ao contráro do anteror, a autora já se refere ao complexo ndustral de Chardonnet, embora também utlze a expressão parque fabrl. Importante, no trabalho, é a preocupação com a vda de relações mas do que com o aspecto empírco do fato ndustral. Preocupando-se com problemas de regonalzação a autora faz referênca à noção de- polo. Faz, com clareza, mas mplctamente, a dstnção entre os processos de urbanzação e de ndustralzação. Retoma neste trabalho a expressão cdades ndustralzadas, cujo sentdo torna-se mas ntelgível, mas não a dstngue da expressão centros ndustralzados. A proposção ofcal dos dstrtos ndustras é referda mas não dscutda do ponto de vsta de uma tpologa geográfca. Geger, Pedro Pnchas Centros Industras n Atlas Naconal do Brasl, Mapa IV-12, IBGE, CNG, Ro de Janero, O autor, apoando-se na termnologa de Chardonnet e outros, além de sua experênca com o trato cora a realdade braslera, utlza os concetos de complexo ndustral, regão ndustral, centro ndustral, além dos de trecho, área e zona ndustras. Todos os concetos estão referdos à realdade estudada, embora, dada a natureza da publcação, não haja uma dscussão teórca. De mportante, em relação aos outros trabalhos ctados nesta bblografa, é o fato de que se trata de um mapa, colocando-se então o problema da representação ao nível técnco e nvestgatóro dos fenômenos estudados, através da cartografa, trabalho organzado por Mara Lúca Mereles de Almeda. A técnca utlzada fo a das fguras proporconas representadas sobre uma base preparada para êsse fm. George, Perre Are Metropoltane, Conurbaton ou Regon Industrelle? Le Cas de São Paulo, Insttuto de Geografa da USP, São Paulo, ( Acompanha tradução para o português).

10 102 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA O autor dscute a questão da correta avalação geográfca do fenômeno ndustral que está ocorrendo em tôrno da cdade São Paulo, dentro do ponto de vsta da Geografa Regonal. Utlza o conceto de undade urbana e ndustral. O centro ndustral é referdo, neste caso, como uma undade dentro do complexo ndustral. Notando a descontnuídade do fenômeno ndustral na área examnada aponta a exstênca de subúrbos ndustras. Notando a relação de nterdependênca entre Sao Paulo, a Baxada Santsta, a ndustralzação que se expande em dreção a Osasco, de um lado, e do Vale do Paraíba, de outro e, anda, em dreção a Campnas, Praccaba e Rberão Preto, o autor nclna-se a defnr a expressão espacal resultante como consttundo uma regão ndustral. Goldensten, Léa Cubatão e sua área ndustral n A Baxada Santsta, Volume IV, Ed. da Unversdade de São Paulo, São Paulo, 1965, O título do trabalho propõe o prmero conceto utlzado pela autora: área ndustral, sem a preocupação de sua caracterzação lógca. No texto, contudo, a autora já defne Cubatão como representatvo de um complexo ndustral em formação, com referênca à termnologa de Chardonnet. Dscute sua sgnfcação como zona ndustral de Santos. Dentro do que denomna complexo ndustral da Baxada Santsta Cubatão aparece também como centro de ndústras. As relações com Santos apoam-se também em proposção daquele autor. Dstngue a autora a cdade ndustral do que denomna mprecsamente de uma área de fábrcas, vendo na evolução dessa stuação o camnho para o complexo ndustral. Goldensten, Léa A Industralzação da Baxada Santsta ( Estudo de um Centro Industral Satélte ), Ed. do Insttuto de Geografa da USP, Sao Paulo, Neste trabalho a autora apresenta o conceto de complexo ndustra! de Chardonnet examnando-o em relação a Cubatão, ao nível do detalhe, conclundo por afrma que êsse centro ndustral apre - senta, em boa escala, as característcas ndcadas por Chardonnet (1953) para um complexo, ndustral o Problema de uma herarqua areolar não fo dscutdo, tendo a autora apenas feto referênca a dferença de concetuaçao exstente entre os estudosos, no que se refere a Cubatão. Adotando uma posção eclétca cta também as proposções de Perre George de regão ndustral e centro ndustral, mostrando que, de modo dferente de Chardonnet, este autor enfatza a noção de que o espaço ndustral é um espaço de relações. A prncpal consequênca é que se evolu da déa de uma caracterzação físca ao nível topográfco, para a déa de estrutura e totaldade expressas espacalmente, o que é de grande mportânca para o desenvolvmento da metodologa adequada ao estudo do fenômeno ndustral. A autora refere-se também ao dstrto ndustral

11 F 39 NOVEMBRO DE 1973 N <? de Santos, mas não se preocupou com o sgnfcado da expressão, do ponto de vsta que estamos adotando aqu. É bom lembrar que o termo dstrto parece ter uma conotação muto mas lgada à urbanzação do que à ndustralzação. Alás, é mportante dzer que a autora utlza mutos termos de uso corrente nos meos ndustras e que não foram anda pensados em sua mportânca tpológca para a geografa. Em sua conclusão afrma: Contudo, por enquanto, d - fclmente se podera falar numa cdade ndustral e também não se pode falar numa regão ndustral ou mesmo num desenvolvmento ndustral regonal. Ao contráro do que fora afrmado antes, a autora acaba decídndo-se por consderar Cubatão como um centro de produção ndustral anexo a uma grande regão ndustralzada, fazendo parte de uma área metropoltana, sto é, um centro satélte cujos fluxos de relações dentro da própra Baxada, sendo anda relatvamente pequenos, confrmam essa condção. É a tese prncpal do trabalho. Mattos, Drceu Lno de O Parque Industral Paulstano n A Cdade de São Paulo Estudos de egografa Urbana, Vol. III, Cap. I, Ca. Ed. Naconal, SãoPaulo, O autor utlza o antgo conceto de parque ndustral, que só começou a ser dexado de ser utlzado recentemente. Nao obstante, a tpologa permanece mplícta no têxto, nao havendo a preocupa - ção com uma defnção mas precsa da mesma, nem o de seu sgnfcado dentro da evolução do pensamento geográfco braslero. Dedcando-se aos problemas de Geografa Económca, o autor nteressa-se mas pelos problemas relaconados à agrcultura e pecuára do que à ndustralzação. Esta, talvez, a causa da mprecsão termnológca. Contudo, numa época em que a ndustralzação está em moda, a preocupação com as áreas ruras tem grande mportânca, dado o atraso em que se encontra nossa agrcultura, mesmo nos Estados mas adantados. Mller, Nce Lecocq - Industralzação do Vale do Paraíba, Insttuto de Geografa da USP, São Paulo, (O orgnal é de 1967). A autora, especalzada em problemas de Geografa Urbana, estuda o caso do Vale do Paraíba, que defne como regão com tendênca â ndustralzação. A autora dstngue váras fases de evolução da regão no que dz respeto ao fato ndustral, o que mostra, mplctamente, o conteúdo do conceto como dependendo do processo de desenvolvmento da área, o que nos parece correto. Há o uso da expressão parque ndustral, mas sem comentáros. Baseada na pesqusa empírca a autora propõe uma tpologa de centros ndustras, defnndo crtéro para essa classfcação: grandes, médos e pequenos, acetando a classfcação também de centros monondusras e pol - ndustras. Conhecendo bastante bem a regão estudada I j!

12 104 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA a autora chama a atenção dos responsáves para os problemas que estão surgndo em decorrênca da ndustralzação, partcularmente algumas manfestações patológcas da organzação do espaço, como o aparecmento de favelas. Otremba, Erch Geografa General Industral n Geografa General Agra - ra e Industral, Edcones Omega, S. A., Barcelona, Os trabalhos dos geógrafos alemães não têm nfluencado o pensamento geográfco braslero da mesma manera que os dos franceses e, mas recentemente, dos norte-amercanos. Dentro da Geografa das Indústras a posção de Otremba é sngular em vrtude de seu apoo teórco. Apesar de acetar a nfluênca de autores de váras procedêncas, Otremba tem uma posção partcular em relação à expressão espacal da ndustralzação, preocupando-se com questões teórcas mportantes, dentro das quas salenta-se a da localzação. Partndo do conceto de espaço económco o autor procura dentfcar, em seu nteror, a " comarca ndustral" ou regão ndustral, assm como o centro ndustral. Ao contráro, contudo, dos autôres referdos anterormente, Otremba adota uma posção metodológca estruturalsta, com pouca ou nenhuma preocupação com os processos de organzação do espaço de um ponto de vsta hstórco, mas muto preocupado com relações funconas. Seu ponto de vsta pode ser resumdo em uma frase: Parece mpropo de la Geografa ocupar-se en aspectos que no estén en reconocda e nmedata relacón con el espaco geográfco. Embora o trabalho seja de 1955, é possível vêr nele um traço de contnudade com as atuas preocupações geométrcas de mutos geógrafos norte-amercanos. É mportante notar que está mplícta no têxto a noção de planejamento, que derva das preocupações do autor com o problema da localzação, apesar de que essa preocupação possa ser nterpretada como uma posção que estara muto próxma do que hoje denomna-se neo-colonalsmo. Rochefort, Mçhel Estudo para a Geografa da Indústra no Brasl Sudeste, Separata da Rev. Braslera de Geografa, n^ 2, Ro de Janero, (O Estudo fo ncado por uma equpe sob a orentação de Rochefort, mas fo concluído sob a orentação de Pedro Pnchas Geger). Os autôres utlzam explctamente os concetos elaborados por Chardonnet, de complexo ndustral, regão ndustral e centro ndustral, aplcados à realdade braslera. Os autôres dentfcam em São Paulo, Ro de Janero e Belo Horzonte as característcas apontadas por aquêle autor para defnr um complexo ndustral. Ao contráro dos trabalhos mas recentes, a caracterzação, na época, fo talvez adequada, mas, com o correr do tempo, mostra-se suscetível a crítcas, tal a dvergênca de opnão exstente.! I! í c l! Observação

13 r NOVEMBRO DE 1973 N <? Os comentáros sôbre esta bblografa sumára, seleconada por sua mportânca para o esclarecmento do problema de uma melhor caracterzação do espaço económco ndustral, consttuem um ponto de vsta: o ponto de vsta do autor. A mportânca dos mesmos e do própro trabalho resde no que parece ter fcado claro: a necessdade de uma maor atenção para com os problemas termnológcos, taxnômcos e, prncpalmente, epstemológcos em Geografa das Indústras. Sendo a ndustralzação o momento presente da realídade braslera, é útl saber qual o grau de certeza que possu o nosso conhecmento. E f j.

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