Economia Brasileira emperspectiva. Ministério da Fazenda

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1 Economia Brasileira emperspectiva Ministério da Fazenda Min. Guido Mantega Outubro de 2009

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3 Apresentação O aumento de 1,9% no PIB no segundo trimestre de 2009 e a volta dos fluxos de capital doméstico e do exterior confirmaram que a economia brasileira conseguiu reagir aos impactos da maior turbulência financeira já vista desde o crash da Bolsa de Nova York, em A inflação sob controle, solidez expressa em reservas internacionais de US$ 220 bilhões, contas públicas equilibradas, dívida externa saldada e um sistema financeiro regulado e estável permitiram suportar o estresse do furacão econômico que abalou o mundo. A força do mercado interno, resultado de uma melhor distribuição de renda, foi um dos fatores que deram à economia brasileira capacidade de superar rapidamente as dificuldades. Com bases sólidas e um mercado vigoroso, o País mostrou capacidade de promover com sucesso um conjunto de medidas anticrise. De um lado, adotou uma política monetária expansionista, de outro, desenvolveu uma ação fiscal proativa. Somadas, elas injetaram dinheiro na economia, estimularam o consumo, mantiveram empregos e deram dinamismo aos negócios. Este caderno tem como objetivo apresentar dados que mostram como o país passou pela crise e como presencia agora a retomada de seu desenvolvimento. A sua leitura traz, sem dúvida, uma oportunidade para conhecer o sólido modelo econômico brasileiro que combina crescimento com desenvolvimento social. Guido Mantega Ministro da Fazenda Ministério da Fazenda Outubro de 2009

4 Panorama Internacional Redução da Vulnerabilidade Externa Juros e Crédito Sistema Financeiro Atividade Econômica Inflação Crescimento com Distribuição de Renda Política Fiscal Glossário Sumário

5 Panorama Internacional Ministério da Fazenda

6 Brasil: Deixando a Crise para trás A Economia Mundial está melhorando, porém existe a compreensão por parte de organismos financeiros internacionais de que ainda não é o momento de interromper os processos de ajuste. A crise foi mais curta no Brasil. A economia brasileira começou a mostrar seus primeiros sinais de recuperação após o 2º trimestre de Os fluxos de capital doméstico e do exterior estão de volta. Panorama Internacional 6

7 Crescimento do PIB O Brasil, apesar de ter sofrido com a crise, se recuperou muito rapidamente e apresentou apenas dois semestres de crescimento negativo. PIB Panorama Internacional ,9 7, ,0 China Brasil Estados Unidos Dados em: % anualizados -20 1T 07 2T 07 3T 07 4T 07 1T 08 2T 08 3T 08 4T 08 1T 09 2T 09 Fontes: BEA (Estados Unidos), JPMorgan (China) e IGBE (Brasil) 7 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

8 Crescimento do PIB - Comparação Internacional Crescimento do PIB Mundial no 2T 09 Panorama Internacional , África do Sul Reino Unido Itália Chile Estados Unidos Suiça União Européia Suécia Alemanha França Noruega Polônia Japão Austrália Indonésia Rússia Índia Brasil Coréia do Sul China Dados em: % * Crescimento relativo ao trimestre anterior (1T 09), anualizado com ajuste sazonal Fontes: GDW JP Morgan e IBGE (Brasil) 8

9 Risco de Crédito Internacional A taxa de risco de crédito internacional está em patamares inferiores ao início da crise do sub-prime em 2007 o que mostra o retorno da confiança dos investidores no mercado financeiro. TED Spread Panorama Internacional Jan Fev 07 Ministério da Fazenda 01 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out 09 Libor menos Treasury (3 meses) Dados em: % Fonte: FED e Reuters Outubro de

10 Panorama Internacional Risco-País O risco Brasil descolou dos demais países capturados pelo EMBI. Isso demonstra a maior solidez financeira do Brasil avaliada pelos investidores EMBI + Brasil EMBI + Total 200 Dados em: Pontos base 09 Ag o 09 n Ju 9 r0 Ab 9 Fe v0 8 De z0 8 t0 Ou 08 Ag o 08 Ju n r0 8 Ab 8 Fe v0 7 De z0 7 t0 Ou Ag o 07 0 Fonte: JP Morgan 10

11 Bovespa: a Maior Valorização do Ano O apetite dos investidores pelo Brasil continua crescendo. A Bovespa é a bolsa com maior valorização no ano. Bolsa de Valores Mundiais* Panorama Internacional EUA (S&P) 12,5 Alemanha Japão Inglaterra México China Argentina Índia Turquia Rússia 18,1 9,0 25,2 30,1 34,6 67,6 66,5 76,2 65,5 Brasil 79, Ministério da Fazenda Dados em: % * Valorização percentual em US$ Fonte: Bloomberg Outubro de

12 Confiança dos Gerentes de Compra da Indústria Manufatureira Internacional* Aumenta a confiança da indústria manufatureira internacional medida pelo PMI. PMI - Purchasing Managers Index Panorama Internacional ,0 52,3 41,2 55,0 34,9 52,5 32,7 49,6 44,4 55,0 35,5 47,6 30,8 54,5 33,8 52,0 28,5 45,8 35,6 49,5 32,9 52,6 33,7 53,0 Brasil China França Alemanha Índia Itália Japão Rússia Espanha Grã-Bretanha Estados Unidos Global Dez 08 Set 09 * Dado obtido por pesquisa com executivos do setor de compras das indústrias. Resultado acima/abaixo de 50 indica que o setor manufatureiro está expandindo/ contraindo em comparação com o mês anterior. Fonte: Bloomberg 12

13 Percepção da Crise Poucos brasileiros sentiram os impactos negativos da crise mundial, segundo pesquisa da Latin Panel. A crise passou quase desapercebida pela maior parte da população. Grau da Percepção da Crise pela População Panorama Internacional Não Sei Pouco + Nada Muito Dados em: % 0 América Latina Argentina Bolívia Brasil América Central Chile Colômbia Equador México Peru Venezuela Fonte: Latin Panel 13 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

14 Aumento do Desemprego no Mundo No período da crise, o Brasil apresentou um dos menores crescimentos nos índices de desemprego em comparação a países desenvolvidos. Crescimento do Número de Desempregados* Panorama Internacional Dados em: % ,5 6,6 19, , ,6 54,3 60,7 *Aumento do desemprego de Ago 08 a Abr 09 com ajuste sazonal 0 Alemanha Brasil França Japão Canadá Austrália Estados Unidos Hong Kong Suécia Fonte: EIU / IBGE (para o Brasil) 14

15 Redução da Vulnerabilidade Externa Ministério da Fazenda

16 Saldo em Transações Correntes Apesar do impacto negativo da crise mundial sobre as transações correntes, a recuperação brasileira se mostrou rápida Redução da Vulnerabilidade Externa Dados em: % do PIB -800 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Fonte: IPEA 16

17 Balança Comercial Brasileira Apesar do cenário econômico mundial apresentar deterioração, o saldo comercial brasileiro é superavitário. Balança Comercial 200 Redução da Vulnerabilidade Externa Saldo Comercial Exportação Importação Dados em: US$ bilhões FOB Fonte: MDIC * 17 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

18 Saldo em Transações Correntes e Balança Comercial O Brasil, ao enfrentar esta crise, mostrou que tem estrutura econômica diferente da época do milagre econômico. Desta vez as contas externas se recuperaram de imediato ,68 0,08 0,85 0,54-0,88-1,70-0,97-0,70-0,41 0,01-1,97-3,31-2,87-2,48-4,25-6, ,48 5,07 5,07 4,27 0,75 3,00 1,76 1,58 1,25 0,12 1,58 1,90-1,79-1, Balança Comercial Transações Correntes Dados em: % do PIB Fonte: BACEN Redução da Vulnerabilidade Externa 18

19 Exportações Brasileiras por Mercado de Destino A participação dos países asiáticos, especialmente china, aumentou proporcionalmente aos outros países, na pauta de exportação brasileira em * 2009* 3,0% 5,8% 2,2% 5,9% 3,9% 4,9% 4,9% 25,4% 5,7% 14,4% 10,2% 9,0% 23,6% 14,8% Ministério da Fazenda 10,0% 12,3% 21,7% 22,4% Demais Europa Oriental Oriente Médio África Estados Unidos China Ásia ex. China União Européia América Latina e Caribe Dados em: % * Acumulado de janeiro a julho Fonte: MDIC Outubro de 2009 Redução da Vulnerabilidade Externa 19

20 Investimentos Estrangeiros 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,0 Jun 06 Dez 06 Jun 07 Dez 07 Jun 08 Dez 08 Jun 09 Ago 09 Investimento Estrangeiro Direto / PIB Conta Corrente / PIB Dados em: % do PIB acumulados em 12 meses Fonte: BACEN Redução da Vulnerabilidade Externa 20

21 Dívida Externa Líquida O Brasil tem uma posição de endividamento externo muito favorável. A dívida líquida está negativa ,30 25 Redução da Vulnerabilidade Externa ,70 15, ,37 10, ,50 9,00 6,90-0,90-1, Ciclo Atual Milagre Dados em: % do PIB Fonte: BACEN 21 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

22 Robustez das Reservas Internacionais do Brasil Após a crise internacional o Brasil apresenta níveis recorde de reserva. Reservas Internacionais ,3 Redução da Vulnerabilidade Externa * Posição do dia 25/09/ Dados em: US$ bilhões Ótica: Liquidez internacional 0 Set 06 Dez 06 Mar 07 Jun 07 Set 07 Dez 07 Mar 08 Jun 08 Set 08 Dez 08 Mar 09 Jun09 Set 09 Out 09* Fonte: BACEN 22

23 Juros e Crédito Ministério da Fazenda

24 Taxas de Juros Os juros reais e nominais alcançaram o menor nível da década e a economia permanece com a inflação sob controle. 30 Meta para taxas Selic no Final do Mês Taxa Real ex-ante* Dados em: %aa * Swap pré-di 360 / Expectativas para o IPCA nos próximos 12 meses ** Dados preliminares até 27/Jul Juros e Crédito Redução nas Taxas de Juro com Controle da Inflação ,75 5,00 Taxa nominal abaixo de 9% Taxa real abaixo de 5% 0 Jan 02 Jul 02 Jan 03 Jul 03 Jan 04 Jul 04 Jan 05 Jul 05 Jan 06 Jul 06 Jan 07 Jul 07 Jan 08 Jul 08 Jan 09 Set 09 Fontes: BM&F e BACEN 24

25 Sistema Financeiro A queda do spread foi interrompida pela crise mundial, mas agora retoma a tendência anterior de redução. Juros e Crédito Evolução do Spread Bancário Ago 03 Ministério da Fazenda Tendência de queda dos spreads Nov 03 Fev 04 Mai 04 Ago 04 Nov 04 Fev 05 Mai 05 Ago 05 Nov 05 Fev 06 Mai 06 Ago 06 Nov 06 Fev 07 Mai 07 Ago 07 Impacto da crise internacional 31,9 Nov 07 Fev 08 Mai 08 Retomada da tendência de redução 45,0 38,5 Ago 08 Nov 08 Fev 09 Mai 09 Dados em: % Fonte: BACEN Outubro de

26 Sistema Financeiro Segundo estudos do Banco Central do Brasil, a inadimplência é o componente mais significativo do spread bancário. Juros e Crédito Decomposição do Spread Bancário Demais componentes do Spread (Inclusive Lucro) 27,9% Inadimplência 37,0% Custos Administrativos 13,5% Impostos Diretos e Indiretos 18,3% Compulsórios 3,6% Fonte: BACEN 26

27 Evolução da Composição do Crédito A oferta de crédito para a sociedade cresceu 260% desde 2002, o que possibilita melhores condições para o consumidor e para aqueles que investem na economia brasileira. Juros e Crédito % % % 25% 24% 23% Ago 01 Ago 02 Ago 03 Ago 04 27% Ago 05 29% Ago 06 33% Ago Ago Ago 09 Direcionado Livre Dados em: R$ bilhões Total % PIB Saldo em valores nominais Fonte: BACEN 27 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

28 Crédito Pós-Crise Desde o agravamento da crise, os saldos das operações de crédito dos bancos públicos cresceram 25,2%, substancialmente acima dos bancos privados nacionais (3,9%) e estrangeiros (2,6%). A participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do SFN atingiu 38,6% em jun 09. Juros e Crédito Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira , ,4 101,8 IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira Dados em: número-índice com base em Set 08 = Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Fonte: BACEN 28

29 Mercado de Capitais O mercado de capitais brasileiro cresceu nos últimos anos, o que mostra mais uma forma de acesso ao crédito pelas empresas brasileiras. Juros e Crédito Dívida Privada* Demais FIP FDIC CRI Notas Promissórias Debêntures Ações Dados em: R$ bilhões * Captações primárias e secundárias Até 31 Jul 09 Fonte: CVM 29 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

30 Estoque Títulos Públicos x Títulos Privados O setor privado será responsável pela maior parte dos ativos financeiros domésticos em breve. Isso demonstra a capacidade do mercado financeiro brasileiro de oferecer crédito para o setor privado. Juros e Crédito Jan 04 Abr 04 Jul 04 Out 04 Jan 05 Abr 05 Jul 05 Out 05 Jan 06 Abr 06 Jul 06 Out 06 Jan 07 Abr 07 Jul 07 Out 07 Jan 08 Abr 08 Jul 08 Out 08 Jan 09 Abr 09 Jul 09 Out 09 Jan 10 Abr 10 Jul 10 Out 10 Dez 10 Títulos Públicos Projeção Ministério da Fazenda Títulos Privados Projeção Ministério da Fazenda Dados em: R$ milhões Fonte: CVM e Ministério da Fazenda 30

31 Estoque de Financiamento Imobiliário O estoque de financiamento imobiliário cresceu 41% nos últimos 12 Meses, ante 19,7% do crédito total da economia. Juros e Crédito Ministério da Fazenda Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 76,0 Dados em: R$ bilhões Fonte: ABECIP e BACEN Outubro de

32 Casa Própria As políticas de crédito habitacional à população, notadamente a redução das taxas de juros, promovem o maior acesso à casa própria. Juros e Crédito Número de Unidades Habitacionais Financiadas * Número de unidades habitacionais financiadas Dados: média anual 0 Geisel ( ) Figueiredo ( ) Sarney ( ) Collor - Itamar ( ) FHC ( ) Lula ( ) Fonte: BACEN, ABECIP e CEF 32

33 Banco do Brasil O Banco do Brasil aproveita a atual conjuntura para crescer e retomar a liderança em valor dos ativos. Juros e Crédito Ativos ,9% Carteira de Crédito ,0 298,4 367,2 521,3 598, ,8 132,2 160,7 224,8 252, Jun 09* Jun 09* 14,9% Depósitos Carteira de Crédito Pessoa Física ,7 158,8 188,3 270,8 310, ,4 24,0 32,0 48,8 68, Jun 09* Jun 09* 14,8% 40,3% Dados em: R$ bilhões Fonte: Banco do Brasil 33 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

34 BNDES Crescimento de até 85% na oferta de crédito por parte do BNDES em 2009, que se tornou possível após liberação de recursos do Tesouro Nacional da ordem de R$ 100 bilhões. Juros e Crédito Financiamento do BNDES Dados em: R$ bilhões *Previsão * Fonte: BACEN e BNDES 34

35 Sistema Financeiro Ministério da Fazenda

36 Sistema Financeiro Além de ter sido um dos maiores ofertantes de crédito com simultânea redução de spread durante a crise, o Banco do Brasil retoma a liderança em ativos. Sistema Financeiro Valor dos Ativos dos Maiores Bancos Brasileiros ,7 152,4 253,0 265,5 209,7 296,4 341,1 294,9 357,8 454,4 632,7 521,3 482,5 596,4 598,8 Bradesco ItaúUnibanco Banco do Brasil Dados em: R$ bilhões Jun 09 Fonte: Economatica 36

37 Capital Regulatório Médio dos Bancos Sistema Financeiro ,6 15,8 14,5 14,3 14, ,3 11,9 11,7 11,7 10,8 8,4 8%* 5 4,9 Dados em: % * Percentagem recomendada pelo Acordo da Basiléia II 0 Brasil Cingapura Polônia México Tailandia Estados Unidos Republica Tcheca Espanha Alemanha Hungria Índia China Fonte: Banco Mundial Ministério da Fazenda Outubro de 2009

38 Solidez do Sistema Financeiro A melhor gestão de risco aumenta cobertura de provisões e reduz perdas. Sistema Financeiro ,9 5,4 2,5 1,9 5,5 5,2 2,2 1,9 6,1 5,4 2,4 1,4 6,4 5,7 2,7 2,2 7,0 5,9 3,3 1,7 Provisão Adicional + Requerida / Carteira de Crédito Provisão Requerida / Carteira de Crédito Operações vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Perda / Carteira de Crédito Dados em: % 1 2T 08 3T 08 4T 08 1T 09 2T 09 Fonte: BACEN 38

39 Sistema Financeiro Sistema Financeiro Ativo das Instituições Financeiras Bank of America JPMorgan Chase Citigroup Wells Fargo Goldman Sachs Morgan Stanley Banco do Brasil Itaú Unibanco PNC Bank U.S. Bancorp Bradesco Bank of NY Mellon Sun Trust Banks Capital One Santander 2.254, , , ,2 889,5 677,0 306,8 305,6 279,8 265,9 247,2 203,0 176,7 171,9 166, Dados em: US$ bilhões em 30/06/2009 Fonte: Economatica 39 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

40 Os Maiores Lucros Sistema Financeiro Lucro das Instituições Financeiras - 1º Semestre de 2009 Bank of America Wells Fargo Citigroup Goldman Sachs JPMorgan Chase Itaú Unibanco Bradesco Banco do Brasil U.S. Bancorp Fifth Third Bancorp Bank of NY Mellon American Express PNC Bank BB&T Santander Dados em: US$ milhões De janeiro a junho, em US$ milhões Fonte: Economatica 40

41 Sistema Financeiro Os bancos brasileiros estão entre os mais rentáveis relativamente aos grandes bancos internacionais. Por isso ainda existe espaço para a redução do spread bancário. Sistema Financeiro Retorno sobre o Patrimônio Banco do Brasil Bradesco Itaú Unibanco Goldman Sachs Fifth Third Bancorp American Express Wells Fargo Citigroup U.S. Bancorp Bank of America BB&T JPMorgan Chase Bank of NY Mellon PNC Bank Santander 12,9 11,2 10,1 8,3 7,2 6,1 5,8 4,0 4,0 3,5 3,4 3,0 2,8 2,7 2, Dados em: % acumulado de Jan a Jun 09 Fonte: Economatica 41 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

42 Sistema Financeiro Comparativamente com os demais países em desenvolvimento do continente americano o sistema financeiro brasileiro é muito maior. Sistema Financeiro Valor de Mercado dos Bancos Listados em Bolsa ,6 122,5 5,5 3,6 27,55 21,0 7,4 3,0 36,4 20,8 35,3 14,5 Dez 07 Dez 08 Dados em: US$ bilhões 0 Brasil Venezuela Colômbia Argentina Chile México Fonte: Economática e Bloomberg 42

43 Atividade Econômica Ministério da Fazenda

44 Histórico do Crescimento Anual do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro No ciclo de crescimento atual a retomada se dará em V, sendo que nos ciclos anteriores a recuperação foi lenta e em alguns casos em W. Atividade Econômica PIB ,8 9,2 7,8 7, ,0-4,3 0,8-2,9 5,4 3,5 3,2 1,0 4,7 5,3 4,4 2,2 3,4 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 5,7 5,1 1,0 5, ,1-0,5 0,0-4 -4,3 Crises Econômicas Fonte: IPEA 44

45 Novo Ciclo Econômico O crescimento econômico atual se dá não só em valores absolutos, mas em valores relativos ao crescimento da população. Atividade Econômica PIB e PIB per Capita 16 3,0 12 2,5 2,0 8 1, ,0 0,5 0,0 Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per Capita Fonte: IPEA 45 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

46 Produção Industrial Depois de uma acentuada queda no final de 2008 a produção industrial volta a crescer em ritmo superior ao período pré-crise. Atividade Econômica Variação da Produção Industrial 6 3 1, Jan 07 Fev 07 Mar 07 Abr 07 Mai 07 Jun 07 Jul 07 Ago 07 Set 07 Out 07 Nov 07 Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08-12,5 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Dados em: % * Variação da média móvel trimestral Fonte: IBGE 46

47 Produtividade* na Indústria Atividade Econômica 1,25 1,20 1,19 1,15 1,10 1,05 1,00 Jun 07 Ministério da Fazenda Jul 07 Ago 07 Set 07 Out 07 Nov 07 Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 1,03 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 * Índice com ajuste sazonal Fonte: IBGE e PIMES Outubro de

48 Indústria de Transformação: Utilização da Capacidade Instalada* O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresenta caminho de retorno para patamar acima de 80%. Atividade Econômica NUCI , Dados em: % * Com ajuste sazonal 77 Jul 07 Out 07 Jan 08 Abr 08 Jul 08 Out 08 Jan 09 Abr 09 Jul 09 Fonte: CNI 48

49 Confiança da Indústria O índice de confiança da indústria crescente demonstra o reaquecimento da economia. Atividade Econômica Ministério da Fazenda Jul 07 Ago 07 Set 07 Out 07 Nov 07 Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 ICI* - Com Ajuste Sazonal Média Móvel Trimestral * Indice de Confiança da Indústria Fonte: FGV Outubro de

50 Veículos A efetividade das medidas anticíclicas levou o setor automotivo a bater número recorde de licenciamentos em setembro de Atividade Econômica Licenciamento de Veículos ,2 256,0 232,2 242,0 288,2 244,8 268,7 239,3 194,5 271,5 197,4 300,2 234,4 199,4 258,1 308,7 177,8 Dados em: mil unidades 150 Mar 08 Mai 08 Jul 08 Set 08 Nov 08 Jan 09 Mar 09 Mai 09 Jul 09 Set 09 Fonte: IBGE 50

51 Mercado Interno As vendas no comércio varejista demonstram o retorno do consumo. Atividade Econômica ,6 120, , Dados em: número Índice com ajuste sazonal (Jan 07 = 100) 100 Jul 07 Dez 07 Jul 08 Dez 08 Jul 09 Fonte: IBGE 51 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

52 Emprego, Renda e Massa Salarial Seguram Consumo Interno Emprego, renda e massa salarial recuperam o poder de compra ao longo do período de crise e seguram o consumo interno. Atividade Econômica Ago 07 Set 07 Out 07 Nov 07 Dez 07 Jan 08 Fev 08 Mar 08 Abr 08 Mai 08 Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Jan 09 Fev 09 Mar 09 Abr 09 Mai 09 Jun 09 Aug 09 Set 09 Massa Salarial* Rendimento Médio Pessoas Ocupadas Dados em:% * Massa de Rendimento Real Habitual de Todos os Trabalhos a preços de Ago 09 Fonte: IBGE / PME 52

53 Criação Líquida de Postos de Trabalho O emprego está retomando com a criação líquida positiva de postos de trabalho desde fevereiro de Atividade Econômica ,7 Jul 07 Ago 07 Set 07 2,8 Out 07 Nov 07 Dez 07 1,7 Jan 08 Fev 08 3,3 Mar 08 Abr 08 Mai 08 2,2 Jun 08 Jul 08 Ago 08 1,7 Set 08 Out 08 2,7 Nov 08 Dez 08 Jan 09 4,2 Fev 09 Mar 09 Abr 09 3,1 Mai 09 Jun 09 Jul 09 3,9 Ago 09 Set 09 Dados em: variação absoluta em milhares de trabalhadores Fonte: MTE / CAGED 53 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

54 Desemprego O desemprego já dimimuiu após o primeiro impacto negativo da crise. Atividade Econômica Taxa de Desemprego ,8 8,1 8,0 8,1 7, Dados em: % da PEA 6 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE / PME 54

55 Inflação Ministério da Fazenda

56 Inflação Inflação A economia brasileira atualmente apresenta estabilidade, com inflação controlada e crescimento do PIB. IPC - FIPE 35,0 33,05 30,0 25,0 25,22 20,0 20,60 15,0 17,46 13,97 10,0 5,0 0, , ,16 2,55 4, * Milagre Ciclo Atual Projeção Focus Dados em: % ao ano Fonte: BACEN 56

57 Inflação nos Períodos de Crise Inflação Nos últimos quarenta anos as crises foram marcadas pela elevação dos índices de inflação. Índice geral de Preço IGP - DI Choque do Petróleo Anos Jan 72 Jul 72 Ministério da Fazenda Jan 73 Jul 73 Jan 74 Jul 74 Jan 75 Jul 75 Jan 76 Jul Jan 81 Jul 81 Jan 82 Jul 82 Jan 83 Jul 83 Jan 84 Jul 84 Jan 85 Jul 85 Período de Crise Dados em: variação percentual acumulada em 12 meses Fonte: FGV Outubro de

58 Inflação nos Períodos de Crise Inflação A hiperinflação nos anos 90 contribuiu para a estagnação da economia. O Plano Real, em 1994, reduziu a inflação para patamares compatíveis com economias emergentes. Índice geral de Preço IGP - DI Crise da Dívida Externa Mudança Regime de Câmbio Jan 89 May 89 Sep 89 Jan 90 May 90 Sep 90 Jan 91 May 91 Sey 91 Jan 92 May 92 Sep 92 Jan 93 May 93 Sep Jan 97 Jul 97 Jan 98 Jul 98 Jan 99 Jul 99 Jan 00 Jul 00 Jan 91 Jul 91 Período de Crise Dados em: variação percentual acumulada em 12 meses Fonte: FGV 58

59 Inflação nos Períodos de Crise Inflação No enfrentramento da maior crise financeira, desde a quebra da bolsa de Nova Yorque em 1929, o Brasil não só dominou a inflação, como também apresentou deflação. Ao manter a inflação sob controle, em alguns meses experimentou deflação. Índice Geral de Preço IGP - DI Período de Crise 0-3 Jan 06 Jul 06 Jan 07 Jul 07 Jan 08 Jul 08 Jan 09 Jul 09 Dados: variação percentual acumulada em 12 meses Fonte: IPEA 59 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

60 Dez Anos de Metas de Inflação Inflação No enfrentamento da maior crise financeira, desde a quebra da bolsa de Nova Yorque em 1929, o Brasil não só dominou a inflação, como também apresentou deflação. Ao manter a inflação sob controle, em alguns meses experimentou deflação. IPCA - Metas, Taxas Efetivas e Expectativas IPCA realizado IPCA previsto Metas de inflação no período Dados em: variação percentual acumulada em 12 meses 3 0 8, , , , , , , , , , , * 4, * * Previsão FOCUS de 13/10/2009 Fonte: IBGE e BACEN 60

61 Crescimento com Distribuição de Renda Ministério da Fazenda

62 Salário Mínimo Apesar da crise o salário mínimo se manteve em trajetória ascendente, e em patamar significativamente superior ao estabelecido no Milagre Econômico. Valor Real do Salário Mínimo ,51 Crescimento com Distribuição de Renda , ,02 361,08 312,13 338,51 360,92 340,65 Ciclo Atual Milagre Dados em: R$, média anual e deflacionado pelo INPC Fonte: DIEESE 62

63 Salário Mínimo Em 2006 o valor real do salário mínimo ultrapassou o patamar observado na década de 70. Desde então o trabalhador vem tendo seu poder de compra aumentado. Valor Real do Salário Mínimo Ministério da Fazenda Dados em: R$ média anual Fonte: IPEA Outubro de 2009 Crescimento com Distribuição de Renda 63

64 Pobreza Está sendo notável a redução da pobreza no Brasil na segunda metade desta década. Isso se deve não só à estabilidade econômica como também às políticas de distribuição de renda Proporção de Pobres e Indigentes na população 41,08 Crescimento com Distribuição de Renda , ,70 7,95 Pobres (%) Indigentes (%) Obs.: A PNAD não foi realizada nos anos de 1980,1991 e 2000 Fonte: IPEA 64

65 Desigualdade de Renda A distribuição de renda, representada pelo Coeficiente de Gini, alcançou o menor patamar desde a era do Milagre Econômico. Coeficiente Gini de renda Familiar per Capita 0,65 0,64 0,63 0,62 0,61 0,60 0,59 0,58 0,57 0,56 0,55 0,54 0,53 Ministério da Fazenda Obs.: A PNAD não foi realizada nos anos de 1980,1991 e 2000 Dados: % Fonte: IPEA Outubro de 2009 Crescimento com Distribuição de Renda 65

66 Nova Classe Média nas Grandes Metrópoles* A melhoria da distribuição de renda no país promoveu a inserção de novos cidadãos na classe média que hoje já representa mais de 50% da população. Classe C** no Brasil , , , , , , ,9 2009*** Dados em: em proporção da população total - anual * Regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre ** Classe econômica com renda domiciliar per capita do trabalho habitual entre R$ e R$ a preços de Dez 08 por mês *** Até julho Fonte: FGV Crescimento com Distribuição de Renda 66

67 Política Fiscal Ministério da Fazenda

68 Crise Financeira Colocou à Prova a Economia Brasileira Demonstrou solidez do País: teste de estresse. Mostrou a capacidade de se fazer política anti-crise. Nas crises anteriores ação era pró-cíclica. Mostrou que é possível se fazer política monetária expansionista. Viabilizou uma política fiscal pró-ativa. Política Fiscal 68

69 Política Fiscal Ativa Expansão dos investimentos do PAC. Programa Minha Casa Minha Vida: R$ 28 bilhões em subsídios e R$ 60 bilhões em investimentos. Plano Safra 2009/2010: R$ 107 bilhões ( ). Manutenção e expansão dos programas sociais. Bolsa Família: R$ 12 bilhões (2009). Reajuste do Salário Mínimo: R$ 20 bilhões na economia (2009). LOAS/RMV: R$ 19 bilhões (2009). Política Fiscal 69 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

70 Investimento Público O país demonstra a volta ao crescimento com investimentos crescentes por parte do governo federal e da empresa petrolífera nacional. Política Fiscal Investimento do Grupo Federal e da Petrobrás 3,0 PAC 3,5 2,0 1,5 1,7 1,0 0,5 0,0 1,3 0,9 0,8 1,2 0,8 0,8 0,8 0,9 0,7 0,6 0,3 0,5 0, * Petrobrás Governo Federal *Projeções Dados em: % PIB Fontes: Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento 70

71 Recursos para Agricultura O Plano Safra 2009/2010 recebeu a maior dotação de recursos desde o início da década. Um crescimento de 346% em relação à safra 2002 / Política Fiscal Recursos do Plano Safra /09 R$ 78,0 2009/10 R$ 107,5 15, ,4 21,7 5,4 27,2 7,0 38,5 9,0 44,5 10,0 50,0 12,0 58,2 13,0 65,0 92,5 Agricultura Familiar Agricultura Empresarial Dados em: R$ milhões *Plano Safra milhões 0 Safra 02 / 03 Safra 03 / 04 Safra 04 / 05 Safra 05 / 06 Safra 06 / 07 Safra 07 / 08 Safra 08 / 09 Safra 09 / 10 Fonte: Ministério da Fazenda 71 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

72 Desonerações Tributárias em 2009 Redução da alíquota do IPI: automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, bens de capital. Redução da alíquota do IOF em operações de Crédito à PF (redução de 50%) e operações de câmbio. Alteração da Tabela do IRPF. RET Redução da alíquota de 7% para 1%, no caso de imóveis até R$ 100 mil, e de 7% para 6% nos demais casos Programa Minha Casa Minha Vida. Redução da Cofins incidente sobre a produção de motocicletas de até 150 cilindradas de 3,65% para 0,65%. Política Fiscal 72

73 Medidas de Desoneração Tributária O custo da adoção de desoneração tributária para setores importantes foi de 0,4% do PIB. Política Fiscal Medidas fiscais em 2009 Em R$ bilhões IRPF 4,9 IPI 5,8 IOF - crédito ao consumidor 2,5 Cofins das motocicletas 0,2 Regime Especial de Tributação (RET) 0,2 Total Geral 13,6 Total: 0,4% do PIB em 2009 Fonte: Ministério da Fazenda 73 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

74 Aumento dos Gastos Fiscais O aumento de gastos com intuito de promover a política anticíclica foi de 0,6 do PIB. Política Fiscal Previstos 2009 Compensação de FPM 2,0 Aumento do Seguro Desemprego 0,4 Programa Minha Casa Minha Vida 6,0 Ampliação dos Investimentos 9,0 Total Geral 17,4 Total: 0,6% do PIB em 2009 Fonte: Ministério da Fazenda 74

75 Estimativa de Subsídios e de Despesas com Equalização de Juros O subsídio para os setores produtivos foi de 0,2% do PIB. Política Fiscal Principais gastos com equalização 2009 BNDES (R$ 100 bilhões) 1,6 Agricultura (incremento em relação a 2008) 3,9 Total Geral 5,5 Total: 0,2% do PIB em 2009 Fonte: Ministério da Fazenda 75 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

76 Impacto das Políticas Anticíclicas Resumo das Políticas % do PIB Reduções de Impostos 0,4 Aumento nos Investimentos e Gastos do Governo 0,6 Equalização de Taxas de Juros e Outros 0,2 Total (somente em 2009) 1,2 IMPACTO Política Fiscal AUMENTO de 2,5 a 3,0 pp no PIB de 2009 Exemplo (PIB de 2009) Sem o estímulo seria Com o estímulo será -2,0% +1,0% Fonte: Ministério da Fazenda 76

77 Programa de Estímulo Fiscal O Brasil é um dos países que menos comprometeu seu orçamento no combate à crise financeira internacional. Política Fiscal Estímulo Fiscal* Ministério da Fazenda Itália Turquia Índia Brasil 1,2 França Argentina Reino Unido Indonésia México Canadá Alemanha Estados Unidos Japão Austrália África do Sul Rússia China Arábia Saudita Coréia Dados em: % do PIB * Medidas discricionárias relacionadas com a crise com efeitos fiscais em 2009 e 2010 Fonte: FMI Outubro de

78 Política Fiscal Países Selecionados As medidas anticíclicas adotadas não comprometeram a responsabilidade fiscal. Entre as maiores economias o Brasil apresenta um dos menores impactos fiscais. Política Fiscal Impacto Fiscal de Medidas Anticrise Arábia Saudita Brasil Argentina Indonésia África do Sul Canadá México Coréia China Rússia Austrália Alemanha Turquia Itália França Espanha Índia Estados Unidos 4.2 8, , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,3 Japão Reino Unido * * Previsões FMI Fonte: FMI 78

79 Endividamento Público A dívida líquida volta a um patamar inferior a 40% do PIB a partir de Política Fiscal Dívida Líquida do Setor Público** Realizado Cenário Mercado Cenário MF , , , , , , , ,5 42,9 39,5 39,8 36,5 28,4 33,4 33,5 30,1 30,4 2009* 2010* 2011* 2012* 2013* * Previsão ** Exclui Petrobras Dados em: % do PIB Fonte: BACEN 79 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

80 Endividamento Público No Brasil a dívida bruta está sob controle, apesar da crise. Política Fiscal Dívida Pública Bruta Rússia Austrália Arábia Saudita China África do Sul Indonésia Coréia México Turquia Argentina Espanha Reino Unido Brasil França Canadá Alemanha Índia Estados Unidos Itália Japão * Dados em: % PIB * Previsões FMI Fonte: FMI 80

81 Glossário ABECIP Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança EIU Economist Intelligence Unit's MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior ANFAVEA Associação Nacional de Veículos Automotores FED Federal Reserve System MF Ministério da Fazenda BACEN Banco Central do Brasil FGV Fundação Getúlio Vargas MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão BEA U.S. Bureau of Economic Analysis FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas MTE Ministério do Trabalho e Emprego BM & FBovespa Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros FMI Fundo Monetário Internacional NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados IBGE Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística PEA População econômicamente Ativa CEF Caixa Econômica Federal ILO International Labour Organization PIMES Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário CNI Confederação Nacional da Indústria INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor PME Pesquisa Mensal de Emprego CVM Comissão de Valores Mobiliários IPC Índice de Preços ao Consumidor PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 81 Ministério da Fazenda Outubro de 2009

82 Presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Fazenda: Guido Mantega Assessor Especial do Ministro: Marcelo Fiche Organização do Material: Helena Venceslau, Bruno Sobral e Angelo Duarte Projeto Gráfico, Diagramação e Arte final: Viviane Barros Ministério da Fazenda

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