Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento
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- Bruno de Caminha Sales
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2 Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento Economia beira a estagnação em 2012 Dois anos perdidos para a indústria Principais mensagens PIB com aumento do consumo e queda dos investimentos Indústria ociosa não investe Demanda interna é dividida com o mercado externo
3 Principais mensagens Economia brasileira terá um dos menores crescimento da América Latina 6,0 5,7 Previsão de crescimento do PIB 5,0 5,0 4,3 4,0 3,8 3,5 2,6 0,9-1,5 Peru Venezuela Bolívia Chile Colômbia Equador México Uruguai Argentina Brasil Paraguai Previsão de crescimento do PIB de países América Latina: FMI Previsão crescimento do PIB do Brasil: CNI
4 Baixa competitividade: entrave ao crescimento Competitividade Não há falta de demanda, existe dificuldade da indústria em retê-la Produtividade da mão de obra da indústria ficou estagnada na última década Baixa qualidade da educação básica ergue barreira para o investimento em inovação Única mudança significativa na estrutura de vantagem comparativa do Brasil foi o aumento da participação de produtos básicos
5 Não há falta de demanda, existe a dificuldade da indústria em retê-la Competitividade Variação (%) acumulada de 2008 a 2011 do PIB e seus componentes 16,3 13,5 10,7 10,1 0,6 Consumo das famílias Comércio Serviços PIB Indústria de transformação
6 Indústria perde importância entre os emergentes Participação da indústria brasileira entre países desenvolvimento Competitividade 2010* 2000 Brasil Brasil 7,97% 5,26% Outros 39,12% Outros 30,64% China 31,91% Taiwan 6,05% China 47,10% Taiwan 6,66% Índia 5,45% México 8,89% Índia 6,23% México 4,72% Fonte: UNIDO Fonte: UNIDO. * Estimativa UNIDO
7 Balanço 2012 Desequilíbrio entre consumo e investimento Balanço Consumo das famílias e formação bruta de capital fixo (FBKF) Número índice 1º trim = dessazonalizado Para haver crescimento sustentado é preciso que o aumento do consumo seja acompanhado pela expansão dos investimentos Consumo das famílias FBKF 2010-I II III IV 2011-I II III IV 2012-I II III
8 Reação da indústria ocorreu tardiamente 132 Produção da indústria de transformação Número índice média 2002 = dessazonalizado Balanço 2012 Recuperação tardia impede crescimento do PIB do setor em 2012 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12
9 Balanço 2012 Estimativa de PIB para 2012 Variação percentual e contribuição dos componentes no PIB Componentes do PIB Taxa de crescimento (%) Contribuição (p.p.) Ótica da demanda Consumo das famílias 3,1 1,9 Consumo do governo 2,8 0,6 FBKF -4,5-0,9 Exportações 0,0 0,0 (-) importações 1,5-0,2 Ótica da oferta Agropecuária -1,6-0,1 Indústria -0,6-0,2 Indústria extrativa -1,0 0,0 Indústria de transformação -2,0-0,3 Construção civil 2,0 0,1 SIUP 2,0 0,1 Serviços 1,8 1,2 PIB pm 0,9
10 Inflação abaixo do teto da meta possibilita forte redução da taxa de juros Balanço % Taxa de juros SELIC (a.a.) e IPCA no acumulado em 12 meses 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% SELIC IPCA 6% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 Fonte: Banco Central do Brasil e IBGE
11 Balanço 2012 Taxa de câmbio se estabiliza em novo patamar 2,60 Taxa de câmbio R$/US$ 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 mai/12 ago/12 nov/12 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12
12 Balanço 2012 Déficit de manufaturados continua crescendo 100 Saldo comercial por categoria de produto acumulado de janeiro a outubro Total Básicos Semimanufaturados Manufaturados
13 Balanço 2012 Política fiscal expansionista... Crescimento das despesas primárias do Governo e PIB * Despesas Primárias PIB
14 Balanço não eleva a relação dívida/pib 60,4 Dívida líquida do setor público em proporção do PIB 52,0 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,5 42,1 39,2 36,4 35,2 33, * 2013* Fonte: Banco Central * Estimativa CNI
15 Perspectivas 2013 Existem dois cenários: A diferença entre os dois cenários está na velocidade de recuperação da indústria e dos investimentos
16 Perspectivas 2013 Existem dois cenários: 1. Cenário base -Medidas do Governo para ganho de competitividade da indústria surtirão efeitos importantes - Aumento da confiança do empresário - Indústria aumenta utilização da capacidade instalada - Investimentos voltam a crescer 2. Cenário alternativo - Medidas do Governo com efeitos parciais - Indústria avança menos na competitividade - Consumo mantém-se direcionado para mercado externo
17 Perspectivas 2013 Cenário base: crescimento vigoroso liderado pela indústria Estimativas de PIB de 2013 Variação percentual e contribuição dos componentes no PIB Ótica da demanda Componentes do PIB Taxa de crescimento (%) Cenário base Contribuição (p.p.) Consumo das famílias 3,8 2,3 Consumo do governo 3,9 0,8 FBKF 7,0 1,3 Exportações 5,0 0,6 (-) importações 8,0-1,0 Ótica da oferta Agropecuária 3,0 0,2 Indústria 4,1 1,1 Indústria extrativa 3,1 0,1 Indústria de transformação 4,0 0,6 Construção civil 5,0 0,3 SIUP 4,5 0,1 Serviços 3,8 2,6 PIB pm 4,0
18 Perspectivas 2013 Cenário alternativo: crescimento moderado com menor participação da indústria Estimativas de PIB de 2013 Variação percentual e contribuição dos componentes no PIB Ótica da demanda Componentes do PIB Cenário alternativo Taxa de crescimento (%) Contribuição (p.p.) Consumo das famílias 3,5 2,2 Consumo do governo 3,6 0,8 FBKF 4,0 0,7 Exportações 1,0 0,1 (-) importações 6,1-0,8 Ótica da oferta Agropecuária 3,0 0,2 Indústria 2,3 0,6 Indústria extrativa 1,5 0,1 Indústria de transformação 2,0 0,3 Construção civil 3,0 0,2 SIUP 3,5 0,1 Serviços 3,5 2,4 PIB pm 3,0
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