Aplicabilidade do Custo-Padrão com o auxílio do ERP no Processo de Gestão de Custos
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- Mikaela de Santarém Tomé
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1 Aplicabilida do - com o auxílio do ERP no Procsso Gstão s Vania Cristina Pastri Gutirrz (FATEC / UNIVEM) - vaniagutirrz@uol.com.br Antonio Robls Junior (PUCSP) - roblsjr@usp.br Rsumo: O - important indicador no planjamnto, xcução, control gstão mprsarial, rprsnta o custo stablcido antriormnt à produção, basando-s m condiçõs prviamnt planjadas, com o objtivo stablcr mtas a srm ralizadas na xcução das atividas da mprsa, forncndo subsídios para a avaliação do smpnho através das análiss das variaçõs intificadas. D forma gral, conhcr analisar as variaçõs ntr os valors mdidas padrõs com o ral, implica m intificar suas origns motivos, buscando adotar providências ncssárias para liminar ou ao mnos diminuir os possívis svios inficiência. Muitas mprsas vêm adotando o ERP, sistma informação qu intgra todos os dados procssos uma organização m um único sistma, softwar com o objtivo auxiliar o gstor. O artigo aprsnta os rsultados um studo caso m uma mtalúrgica qu fabrica máquinas agrícolas, localizada no intrior do stado São Paulo, qu utiliza o sistma intgrado ERP. Foram analisadas a produção máquinas na linha 101 qu tm como cntro custos as linhas com intuito intificar os svios ntr custo-padrão ral vrificar s o - continua sndo útil no procsso planjamnto control custos m uma mprsa qu usa o sistma intgrado ERP. Em linhas grais, vrificou-s no studo qu o - continua sndo útil constata-s qu o sistma intgrado ERP como frramnta facilitadora do procssamnto do - contribui para a intificação das variaçõs para a tomada cisão m tmpo ral. Palavras-chav: -. Ral. ERP. Ára tmática: Gstão s Tcnologia da Informação
2 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro Aplicabilida do - com o auxílio do ERP no Procsso Gstão s Rsumo O - important indicador no planjamnto, xcução, control gstão mprsarial, rprsnta o custo stablcido antriormnt à produção, basando-s m condiçõs prviamnt planjadas, com o objtivo stablcr mtas a srm ralizadas na xcução das atividas da mprsa, forncndo subsídios para a avaliação do smpnho através das análiss das variaçõs intificadas. D forma gral, conhcr analisar as variaçõs ntr os valors mdidas padrõs com o ral, implica m intificar suas origns motivos, buscando adotar providências ncssárias para liminar ou ao mnos diminuir os possívis svios inficiência. Muitas mprsas vêm adotando o ERP, sistma informação qu intgra todos os dados procssos uma organização m um único sistma, softwar com o objtivo auxiliar o gstor. O artigo aprsnta os rsultados um studo caso m uma mtalúrgica qu fabrica máquinas agrícolas, localizada no intrior do stado São Paulo, qu utiliza o sistma intgrado ERP. Foram analisadas a produção máquinas na linha 101 qu tm como cntro custos as linhas com intuito intificar os svios ntr custo-padrão ral vrificar s o - continua sndo útil no procsso planjamnto control custos m uma mprsa qu usa o sistma intgrado ERP. Em linhas grais, vrificou-s no studo qu o - continua sndo útil constata-s qu o sistma intgrado ERP como frramnta facilitadora do procssamnto do - contribui para a intificação das variaçõs para a tomada cisão m tmpo ral. Palavras-chav: -. Ral. ERP. Ára Tmática: 6- Gstão s Tcnologia da Informação 1 Introdução Na atual socida globalizada, o uso novas tcnologias nas mprsas tm provocado uma contínua rnovação das práticas contábis. Nst contxto, o lucro continua sndo uma mta das organizaçõs, o qu faz com qu os gstors stjam smpr m busca aprfiçoamnto dos procssos administrativos, com o intuito controlar o patrimônio as finanças, a fim qu a organização stja smpr m crscimnto. Nos últimos anos, a contabilida grncial s tornou um sistma mnsuração informação útil na tomada cisão, focalizada no funcionamnto das atividas dos procssos produtivos. A contabilida grncial romp os limits dos molos clássicos custos ao intificar a dinâmica dos dircionadors das atividas ncssárias para a produção dos bns srviços, proporcionando uma bas informaçõs prciosa para a transição das organizaçõs à gstão por procssos, intgrando a caia valor. Diant ssas prmissas, faz-s ncssário o rconhcimnto qu os sistmas custos ncssitam informaçõs para qu haja intgração ntr as várias funçõs
3 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro spcialidas. Para tanto, os sistmas custio vm sr planjados, modificados implmntados para alcançarm objtivos. Nss contxto, o - surg como uma frramnta qu srv parâmtro para o planjamnto dos custos o control ftivo dos svios ntr o qu foi planjado o qu foi ralizado. Inpnntmnt da mprsa utilizar o método do custio dirto ou custio por absorção, la po utilizar o concito -, o qual s difrncia do custo ral no sntido qu l é normativo, objtivo, proposto ou um custo qu s sja alcançar. Em linhas grais, é impossívl trminar a qualida da gstão dos custos uma mprsa s a msma não stablc mtas para o su custo. Então, o - surg como uma mta custo qu passa a sr utilizada no planjamnto, xcução, control ação na gstão dos custos. Est artigo aprsnta os rsultados um studo caso uma mprsa máquinas agrícolas localizada m uma cida no intrior do stado São Paulo qu utiliza o sistma Entrpris Rsourc Planning (ERP). Para tanto, foi analisada a produção uma máquina qu é produzida na linha 101 tm como cntro custos as linhas , buscando studar os svios ntr o - o Ral rsponr a sguint qustão psquisa: o - continua sndo útil no procsso planjamnto control custos m uma mprsa com sistma intgrado ERP? Como objtivo spcífico, st studo prtnu aprsntar o ERP como frramnta facilitadora do procssamnto do -; como objtivo spcífico, prtn-s aprsntar o ERP como frramnta facilitadora do procssamnto do -. Em linhas grais, objtiva-s monstrar qu o - continua a aprsntar aplicabilida plna no procsso planjamnto control dos custos m ambint ERP. 1.1 Nas últimas décadas, os concitos custos s solidificaram, muitas pssoas passaram a tr noção qu o control custo é ssncial para a gstão da mprsa qu é vital conhcr a rntabilida dos produtos. Os consumidors atuais spram srviços alta qualida, ntrga rápida, flxibilida m trocar a composição su pdido confiabilida; tudo isso a prços baixos. Conform rssalta Ching (2006), todas as organizaçõs possum rcursos limitados, o uso ficint ficaz sss rcursos é fator trminant para a sobrvivência. Sgundo Brti (2007), st ambint comptitivida global ganhou força a partir da década 1970, quando as mprsas orintais passaram a concorrr mais fortmnt m mrcados ocintais. No Brasil, st fnômno ganhou maior força principalmnt a partir dos anos O - v srvir como frramnta planjamnto control sobr as atividas produtivas m todas suas fass, abrangndo todos os partamntos. É important rssaltar qu o custo ial sria aqul qu vria sr obtido pla indústria nas condiçõs plna ficiência máximo rndimnto. Sgundo Matz (1987), - é o custo cintificamnt prtrminado para a produção uma única unida, ou um númro unidas do produto, durant um príodo spcífico no futuro imdiato. -padrão é o custo planjado um produto, sgundo condiçõs opração corrnts /ou prvistas. Basia-s nas condiçõs normais ou iais ficiência volum, spcialmnt com rspito à spsa indirta produção. Sndo assim, a função principal do - é forncr informaçõs para o control custos da mprsa avaliar como o msmo s comporta. Auxiliam também na
4 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro laboração orçamntos, formação do prço vnda agiliza na tomada cisõs para comrcialização. Suas variaçõs m rlação ao Ral, m quantidas valors, vm sr avaliadas priodicamnt. Para implantação do -, vm-s lvar m conta as mtas ficiência ficácia da organização qu srvirão como instrumntos avaliação mlhoria contínua. É fato qu ssas mtas pom muitas vzs sr consiradas difícis srm alcançadas, mas não são impossívis. Um - v tr sus padrõs stablcidos da forma mais sgura xata possívl, do qu pnrá su êxito. Para isso, são fixados m quantidas físicas valors ( matriais, mão--obra tc.) através da ação conjunta ntr Engnharia Produção Contabilida s. Para Matz (1987), o - também simplifica a avaliação dos invntários matéria-prima, da produção m procsso produtos acabados, a partir um arquivo complto por pças opraçõs. Também é usado para stimar prços vnda simplificar o problma absorção das spsas fixas das aquadas lvaçõs prços. Nst contxto, a utilização do - trará muitas vantagns para a organização: Eliminação falhas nos procssos produtivos; Aprimoramntos dos controls; Instrumnto avaliação do smpnho; Contribuição para o aprimoramnto dos procdimntos apuração do custo ral; Rapiz na obtnção informaçõs. O - é o custo ial fabricação ou prstação com o uso das mlhors matérias-primas, mão--obra 100% da capacida da mprsa. Dsta forma, o sucsso do - irá pnr do grau srida qu a mprsa r à localização ao sanamnto das difrnças ncontradas ntr o padrão o ral, por ocasião suas comparaçõs. Quanto à utilização do -, é important rssaltar qu st só fornc informaçõs prciosas s stivr acoplado a outro sistma custamnto com bas m custos rais. A fixação dos s- não é o fim: é apnas o início todo um sistma. As variaçõs ocorridas srão objtos uma anális profunda, com o intuito controlar mlhor a ativida. Estas variaçõs vm sr rlatadas, xplicando s houv sprdício matrial ou ficiência mão--obra dos mios produção, falhas na programação da produção ou na aquisição matriais, ou rros na trminação dos custos históricos padrão, tc. A partir sss dados, são laborados rlatórios qu porão sr mitidos no nívl talh ncssário, como por tipo produto, opração, partamnto produção, turno, divisão, tc. É important rssaltar qu a anális das variaçõs porá sclarcr as inficiências, qu pom star rlacionadas com o smpnho dos cntros custo. Normalmnt, o -, logo qu é implantado, não funciona forma prfita, vido, sobrtudo, ao su aspcto dinâmico. Isso s dará com o passar do tmpo, a partir da xpriência adquirida. Erros imprfiçõs srão corrigidos, introduzindo-s mlhorias na sua utilida, colaborando para o su sucsso. Na fixação do -, v sr finido o qu são variaçõs grans pqunas, a fim qu a sua comparação com o Ral possa sr fita forma prunt, não haja cisõs prcipitadas. Isto é fito pla própria administração, m conjunto com contadors custo o pssoal opraçõs.
5 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro É important rssaltar qu a Contabilida s v sr assssorada por todos os partamntos da mprsa. E para s trminar o - inicialmnt quantifica-s o consumo a utilização das matérias-primas, da mão--obra, dos custos indirtos fabricação dos mais matriais insumos ncssários à produção uma unida do produto. Tanto os padrõs consumo como os padrõs montários vm sr rvisados altrados smpr qu ocorrrm mudanças nos matriais, nos quipamntos, na mão--obra, ntr outros. 1.2 As variaçõs ntr Ral - A comparação ntr Ral - é uma das principais atribuiçõs do analista custo a fim s obtr conclusõs sobr ficiência ficácia da produção smpnho dos divrsos xcutivos nvolvidos nos procssos. Para alcançar a mta do -, qu é srvir como control das divrsas atividas partamntos, é ncssário conhcr analisar as variaçõs ntr valors mdidas padrõs com o ral, intificar ssas origns, movimntos adotar providências para liminar possívis svios inficiências. Estas variaçõs rprsntam qualqur afastamnto uma variávl m rlação a um parâmtro pré-stablcido, sta manira fica implícito qu srá ncssário havr uma bas quantitativa para s mnsurar o vnto (-). Essa bas quantitativa tm o intuito prmitir uma anális qualitativa dos svios a partir da variação, rqurndo assim a utilização molos matmáticos statísticos para o studo do significado das variaçõs sus fitos no rsultado sjado. Plias (2002), mnciona qu a anális das variaçõs v sr fita sguindo algumas tapas, a sabr: Intificação das variaçõs slção das qu srão inicialmnt analisadas; Intificação das causas das variaçõs, Implantação das mdidas corrtivas. Para apurar o Ral o - faz-s ncssária a sparação três principais componnts: matérias-primas, mão--obra dirta custo indirto fabricação. A anális custos v sr ftuada para cada um dos fators qu constitum o custo um produto. Em linhas grais, o - po sr consirado como uma mdida ficiência, pois quando colocado m comparação com os s Rais, fornc oportunida control avaliação smpnho no sntido buscar o curso sprado, através das análiss das variaçõs intificadas. Dssa forma, po-s afirmar qu as mprsas não trabalham m condiçõs iais prfição, mas o padrão v sr buscado lvando-s m consiração as condiçõs normais ficiência m rlação ao uso dos matriais, mão-obra outros rcursos; bm como prdas, inficiência na utilização das máquinas quipamntos a não utilização da capacida produção. 2 Mtodologia Consirando a aplicabilida do - m uma mprsa qu utiliza o sistma ERP, o studo fz uma comparação ntr o - o Ral, utilizando para tanto o método psquisa por studo caso, slcionando intrprtando os dados obsrvados a partir do rfrncial tórico psquisado.
6 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro D acordo com Yin (2005), o studo caso consist gralmnt no studo aprofundado uma unida individual, tal como: uma pssoa, grupo pssoas, uma instituição, vnto cultural, tc. Quanto ao tipo casos studo, sts pom sr xploratórios, scritivos, ou xplanatórios. Dssa forma, consirando qu o principal objtivo do studo foi monstrar qu o - continua tndo plna aplicabilida no procsso planjamnto control dos custos, consirando também a utilida do sistma ERP como frramnta aplicação do -, optou-s por uma psquisa mpírica do tipo studo caso. Primiramnt foi ralizada uma psquisa bibliográfica na qual foram lvantados os pilars tóricos qu fundamntaram toda a ativida invstigativa do trabalho, bm como o studo caso on foi ralizada a colta dados ncssária para a anális a qu s propôs sta psquisa a conclusão. A proposição consirou o qu o - continua tndo plna aplicabilida no procsso planjamnto control dos custos, monstrando sua ficiência nquanto frramnta planjamnto. Como stratégia psquisa, o trabalho nquadrou-s na modalida studo caso único, m uma indústria mtalúrgica do intrior SP. A modalida m qu o studo s snvolvu consistiu na forma colta dados, obsrvação das informaçõs o rsultado a sr atingido consist na aquisição um conhcimnto amplo talhado. Foram ralizados acompanhamntos smanais para a colta dados participaçõs m runiõs na mprsa do ramo máquinas agrícolas com o intuito obtr informaçõs para sta psquisa. Nstas runiõs foram obtidas informaçõs rfrnts ao Sistma Custio utilizado as planilhas dados rais das linhas produção para confronto intgração das açõs rlacionadas com as informaçõs contábis da mprsa. Como limitação, o trabalho monstrou qu a psquisa ralizada no stor indústria mtalúrgica, m uma mprsa qu atua na produção Máquinas Agrícolas utiliza sistma intgrado ERP. Como limitação concitual, o objtivo foi discutir scrvr os concitos Contabilida s, Gstão s Sistmas Administração. E como limitação gográfica, foi slcionada uma mprsa mtalúrgica com s no intrior São Paulo, qu atua no Brasil intiro xporta para vários paíss. A mprsa possui todo o su capital nacional. Foi fundada m 1948, porém o nom atual foi dado à mprsa m 1956, até hoj mantém sus produtos no msmo sgmnto qu s propôs no final da década 1940, ou sja, produtos agrícolas. Atualmnt, a mprsa possui filial na Argntina nos Estados Unidos, stá montando mais três unidas produtivas fora do Brasil, sndo qu a primira a sr instalada srá na Ásia, sguida da unida da Argntina postriormnt a do Lst Europu. Na psquisa utilizou-s a ntrvista não-struturada, qu acordo com Marconi Lakatos (1996), caractriza-s plo fato do ntrvistado tr librda para snvolvr cada situação m qualqur dirção qu consir aquada; m gral, as prguntas são abrtas, pom sr rspondidas ntro uma convrsação informal. A mprsa Máquinas Agrícolas não prmitiu a gravação das ntrvistas Finda sta tapa, foram confrontadas as divrgências os svios. 3 Rsultados A anális intrprtação dos dados é um fator complxo do studo caso, ou sja, o alcanc do objtivo da qustão psquisa pn da intrprtação qu o psquisador
7 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro raliza, a partir uma stratégia analítica gral basada nos autors psquisados, com o intuito s xtrair conclusõs objtivas prcisas. Dsta forma, toda a anális dos dados foi basada na orintação tórica, o qu auxiliou na organização do studo como um todo. Buscando uma maior confiabilida dos dados, as divrsas fonts vidências coltadas foram contrapostas no momnto das intrprtaçõs. Partindo do prssuposto qu a utilização múltiplas fonts vidências prmit qu o snvolvimnto da invstigação; assim como a conclusão, sjam mais convincnts apuradas, consirando qu advêm um conjunto corroboraçõs. Os procdimntos anális intrprtação dos dados coltados foram adotados a partir da confrontação ntr os dados obtidos na mprsa psquisada o rfrncial tórico studado. Na mprsa Máquinas Agrícolas, foram ralizadas análiss planilhas do Ral ; apuração custo planjamnto divrgências, comparabilida ntr o Ral anális dos rsultados obtidos. No snvolvimnto da psquisa colta dados, procurou-s mantr sob sigilo a nomnclatura usual da mprsa, a fim prsrvar a autnticida no studo caso. A mprsa possui 10 linhas montagm, divididas m três sgmntos ngócio, sndo dois orintados para o mrcado pulvrizadors um para o colhdoras. O produto analisado, nominado Máquina A, corrspon a um pulvrizador com capacida fnsivo 400 litros, pso 110 kg, dimnsõs : Comprimnto = 1,30m, Largura = 2,05m Altura = 2,00m. Possui barras pulvrização 10 mtros com fchamnto m X. Est produto é stinado a pqunas médias propridas. O produto analisado, Máquina A (pulvrizador) é fabricado na linha 101. No ntanto, os gastos ncssários para a construção st produto stão alocados a um cntro custo no qual stá insrida outra linha montagm, a 102. Os dados foram obtidos por mio do sistma intgrado ERP, softwar da mprsa studada, qu utiliza a mtodologia antriormnt scrita para cálculo custos planjados rais. Dsta forma, não foi scopo do trabalho xplorar caractrísticas transacionais do softwar além do stritamnt ncssário para ntndimnto dos concitos comprovação básica da font dados utilizada na obtnção dos rsultados postriormnt discutidos. O cálculo do custo do produto ntro do sistma intgrado ERP po sr trminado através uma strutura quantitativa formada pla lista técnica (qu quantifica a ncssida itns rlvants para industrialização do produto) o rotiro (opração mdida m tmpo para industrialização do produto). O custio ral no sistma intgrado ERP ocorr basicamnt m três fass: 1) avaliação prliminar rgistro das difrnças; 2) apropriação, 3) fchamnto fim do príodo. Na primira fas, avaliação prliminar rgistro das difrnças, po-s mncionar qu a avaliação prliminar todas as movimntaçõs s dá pla utilização do custo padrão trminado no cadastro do matrial. Consirando qu o custo ral ntrada po variar m comparação com o custo padrão, stas difrnças são lançadas m contas spciais qu srvirão no final do príodo para trminar o Ral. Para cada movimnto matrial é grado um documnto do Ldgr Matrial, para rgistro do valor variaçõs do prço padrão ocorridas no nívl único do matrial. É important rssaltar qu nssa primira fas algumas difrnças são consiradas: difrnças prço (surgm quando um montant lançado para um movimnto difr do custo padrão); difrnças câmbio (surgm quando um montant m moda strangira é convrtido utilizando difrnts taxas câmbio), difrnças ravaliaçõs (rsultants um crédito ou débito matrial, modificação ou um lançamnto a um príodo prcnt).
8 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro Na sgunda fas, a apropriação, ocorr a trminação do custo ral qu s torna ftivo ao final do príodo (mês), quando todos os custos foram apurados aos cntros custos. O sistma colta automaticamnt as informaçõs spcíficas sobr as opraçõs rlvants avaliação lançamntos das movimntaçõs stoqus. Na trcira fas, ocorr o fchamnto fim do príodo, com ravaliação do stoqu total plo prço intrno priódico (custo ral). Os sistmas ERP aumntam a comunicação ntro da mprsa, disponibilizando as informaçõs m tmpo ral. Nst contxto, o gran safio da mprsa é a conciliação ntr as xigências lgais com a gração informaçõs grnciais no qu s rfr à trminação dos custos produção, a valorização dos stoqus. D forma gral, o sistma intgrado ERP atn a stas duas ncssidas, utilizando o custo padrão como frramnta para valorização da produção stoqus, disponibilizando informaçõs grnciais ao longo do príodo no ncrramnto do msmo, utilizando o Matrial Ldgr. Cab rssaltar qu todas as informaçõs rlativas ao - Ral foram coltadas com o auxílio do sistma intgrado ERP implantado na mprsa no ano No cálculo do custo planjado ral, o sistma intgrado ERP, por mio da mtodologia studada, aprsntou os sguints rsultados, por lot máquinas. Matrial: Máquina "A" Ral (22) 0 0 Variávl 1.419, , , , ,88 0,00 0,00 0,00 176,07 Fixo 238,61 238,61 278,38 278,38 256,11 0,00 39,77 0,00 (22,27) Total 1.658, , , , ,99 0,00 39,77 0,00 153,80 Índic 1, , , , , , , , ,00000 Total , , , , ,68 0,00 (31.235,60) 0, ,60 Obsrvação: Fixo Ral = 219,52 x 1,16667 = 256,11 Matrial: 5280 Bomba Pistõs Ral (22) 2 0 Variávl 367,34 367,34 367,34 367,34 365,49 0,00 0,00 0,00 (1,85) Fixo 64,83 64,83 75,63 75,63 74,50 0,00 10,80 0,00 (1,13) Total 432,17 432,17 442,97 442,97 439,99 0,00 10,80 0,00 (2,98) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,01741) Total , , , , ,66 0,00 (8.081,55) 885,95 (399,92) Obsrvação: Fixo Ral = 64,82 x 1,14925 = 74,50 Matrial: Câmara Compnsação Ral (22) 6 0 Variávl 66,21 66,21 66,21 66,21 60,36 0,00 0,00 0,00 (5,85) Fixo 11,68 11,68 13,63 13,63 13,04 0,00 1,95 0,00 (0,59)
9 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro Total 77,89 77,89 79,84 79,84 73,40 0,00 1,95 0,00 (6,44) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,05072) Total , , , , ,20 0,00 (1.456,64) 479,02 (888,24) Obsrvação: Fixo Ral = 11,69 x 1,11594 = 13,04 Matrial: Suport das Barras Ral (22) 13 0 Variávl 112,60 112,60 112,60 112,60 97,27 0,00 0,00 0,00 (15,33) Fixo 28,15 28,15 32,84 32,84 29,90 0,00 4,69 0,00 (2,94) Total 140,75 140,75 145,44 145,44 127,17 0,00 4,69 0,00 (18,27) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,10460) Total , , , , ,65 0,00 (2.477,42) 1.890,72 (2.649,15) Obsrvação: Fixo Ral = 28,15 x 1,06207 = 29,90 Matrial: Chassi Ral (22) 20 0 Variávl 259,89 259,89 259,89 259,89 187,66 0,00 0,00 0,00 (72,23) Fixo 86,63 86,63 101,07 101,07 87,77 0,00 14,44 0,00 (13,30) Total 346,52 346,52 360,96 360,96 275,43 0,00 14,44 0,00 (85,53) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,15351) Total , , , , ,36 0,00 (5.717,36) 7.219,20 (13.000,56) Obsrvação: Fixo Ral = 86,63 x 1,01316 = 87,77 Matrial: 5280 Mão Francsa Ral (22) 0 0 Variávl 11,25 11,25 11,25 11,25 6,65 0,00 0,00 0,00 (4,60) Fixo 1,25 1,25 1,46 1,46 1,46 0,00 0,21 0,00 0,00 Total 12,50 12,50 12,71 12,71 8,11 0,00 0,21 0,00 (4,60) Índic 1, , , , , , , , ,00000 Total 1.925, , , , ,52 0,00 (247,28) 0,00 (607,20) Obsrvação: Fixo Ral = 1,25 x 1,16667 = 1,46 Matrial: Mola Comprssão Ral (22) 0 0 Variávl 10,20 10,20 10,20 10,20 9,92 0,00 0,00 0,00 (0,28) Fixo 0,54 0,54 0,63 0,63 0,63 0,00 0,09 0,00 0,00 Total 10,74 10,74 10,83 10,83 10,55 0,00 0,09 0,00 (0,28) Índic 1, , , , , , , , ,00000 Total 1.653, , , , ,60 0,00 (224,00) 0,00 (37,36) Obsrvação: Fixo Ral = 0,54 x 1,16667 = 0,63
10 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro Matrial: Suport do Rsrvatório Ral (22) 11 0 Variávl 23,64 23,64 23,64 23,64 21,42 0,00 0,00 0,00 (2,22) Fixo 7,88 7,88 9,19 9,19 8,49 0,00 1,31 0,00 (0,70) Total 31,52 31,52 32,83 32,83 29,91 0,00 1,31 0,00 (2,92) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,08974) Total 4.854, , , , ,13 0,00 (520,52) 361,13 (417,56) Obsrvação: Fixo Ral = 7,88 x 1,07692 = 8,49 Matrial: Tampa com Rspiro Ral (22) 0 0 Variávl 5,23 5,23 5,23 5,23 3,17 0,00 0,00 0,00 (2,06) Fixo 0,28 0,28 0,33 0,33 0,33 0,00 0,05 0,00 0,00 Total 5,51 5,51 5,56 5,56 3,50 0,00 0,05 0,00 (2,06) Índic 1, , , , , , , , ,00000 Total 848,54 848,54 734,51 734,51 462,00 0,00 (114,03) 0,00 (272,51) Obsrvação: Fixo Ral = 0,28 x 1,16667 = 0,33 Matrial: Filtro Sucção c/ Valv. 100 L/Min. Ral (22) 3 0 Variávl 37,00 37,00 37,00 37,00 23,20 0,00 0,00 0,00 (13,80) Fixo 1,95 1,95 2,27 2,27 2,22 0,00 0,32 0,00 0,05 Total 38,95 38,95 39,27 39,27 25,42 0,00 0,32 0,00 (13,85) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,02593) Total 5.998, , , , ,70 0,00 (814,33) 117,82 (1.870,09) Obsrvação: Fixo Ral = 1,95 x 1,14074 = 2,22 Matrial: Comando 42 L/Min. Ral (22) 2 0 Variávl 148,77 148,77 148,77 148,77 127,65 0,00 0,00 0,00 (21,12) Fixo 16,53 16,53 19,29 19,29 19,00 0,00 2,76 0,00 (0,29) Total 165,30 165,30 168,06 168,06 146,65 0,00 2,76 0,00 (21,41) Índic 1, , , , , , , ,00000 (0,01741) Total , , , , ,10 0,00 (3.272,28) 336,12 (2.868,94) A avaliação tm como bas um lot montagm com data início 13 outubro 2008, para a qual foram analisados alguns dos mais componnts da máquina tomados alatoriamnt, rprsntando a amostragm do comportamnto do custo ao longo do fluxo na caia valor.
11 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro O índic (1,16667) é aplicado somnt nos custos fixos. Para o cálculo, aprsntado na planilha acima, a mtodologia é a sguint: Índic = ( Fixo / Quantida ) / ( Fixo / Quantida ) Índic = (238,61 / 132) / (238,61 / 154) = 1,16667 No cálculo dos custos do lot máquina A, alguns sus componnts aprsntam somnt variaçõs, nquanto qu outros componnts aprsntam também variaçõs. Variação dos s Planjados Rais para configuração uma máquina sus componnts Componnts Font: Emprsa Máquinas Agrícolas Ral - Matrial: Máquina "A" , , , , ,68 0,00 (31.235,60) 0, ,60 Matrial: 5280 Bomba Pistõs Matrial: Câmara Compnsação Matrial: Suport das Barras , , , , ,66 0,00 (8.081,55) 885,95 (399,92) , , , , ,20 0,00 (1.456,64) 479,02 (888,24) , , , , ,65 0,00 (2.477,42) 1.890,72 (2.649,15) Matrial: Chassi , , , , ,36 0,00 (5.717,36) 7.219,17 (13.000,56) Matrial: 5280 Mão Francsa 1.925, , , , ,52 0,00 (247,28) 0,00 (607,20) Matrial: Mola 1.653, , , , ,60 0,00 (224,00) 0,00 (37,36) Comprssão Matrial: Suport 4.854, , , , ,13 0,00 (520,52) 361,13 (417,56) do Rsrvatório Matrial: Tampa com 848,54 848,54 734,51 734,51 462,00 0,00 (114,03) 0,00 (272,51) Rspiro Matrial: Filtro Sucção c/ Valv , , , , ,70 0,00 (814,33) 117,82 (1.870,09) L/Min. Matrial: Comando 42 L/Min , , , , ,10 0,00 (3.272,28) 336,12 (2.868,94) Nos componnts qu aprsntam variaçõs do, po-s dizr qu algum tipo falha ocorru no procsso, sndo a mais comum aqula rlacionada à qualida (produto com fito). O tratamnto para stas vntuais prdas aprsnta-s no xmplo a sguir: suponha-s, qu na montagm da Máquina A o montador rruba o filtro sucção, ocasionando a qubra da pça (inutilização). Outro componnt srá ncssário para a montagm. A orm do primiro componnt é baixado como "prda o sistma MRP gra outra orm ligada a msma máquina é finalizada a montagm. Contabilmnt o custo do filtro sucção é R$ 10,00 cada. O custo st componnt para a Máquina A srá R$ 20,00 (R$ 10,00 do inutilizado R$ 10,00 do qu ralmnt foi utilizado).
12 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro Rfrnt à variação, a mprsa faz orçamnto com stimativa trminado volum st não s raliza grando os ajusts planos, por consqüência a Variação é altrada para mais ou para mnos. A rspito da variação prço, vrifica-s qu stas ocorrrm vido ao fato havr modificaçõs nos valors custo padrão (Prço Standard), no príodo ntr a abrtura da orm fabricação su ncrramnto contábil, ocorrndo m caia, mdiant a rsultant uma altração no custo da matéria-prima custo industrial, apontado no momnto do fchamnto príodo contábil. Esta atualização Prço Standard dos matriais comprados é fita mnsalmnt a cada fchamnto príodo contábil lva m consiração o custo do stoqu cada cntro. As difrnças nos custos industriais pom ocorrr por variação na taxa hora, qu po sr provocada pla variação do valor das spsas ou pla variação no nívl ativida no cntro. O sistma nxrga cada cntro como um pósito, a cada fchamnto príodo contábil, apura, utilizando o critério da média móvl ponrada, o custo do stoqu cada cntro ou pósito. O custo do stoqu apurado m cada cntro ou pósito passa a sr o novo prço standard. O cntro ou pósito postrior puxa um itm do cntro ou pósito antrior plo prço standard apurado. Sndo assim, smpr qu uma orm for concluída m príodo contábil difrnt do príodo contábil sua abrtura houvr altração no prço padrão, o prço ral smpr srá igual ao prço standard ajustado (nomnclatura utilizada pla mprsa). Vrifica-s no control das Variaçõs do Matrial: Máquina A qu na tabla na coluna ajust planos, a mprsa cidiu ao laborar o orçamnto ajustado, rduzir o volum a sr produzido m 22 máquinas. Com ssa cisão, cada uma das 132 máquinas qu continuaram intgrando o orçamnto ajustado, passou a absorvr 16,66% uma máquina qu ixou sr produzida, conform monstrado: Em uma situação com ficiência 100% (produção 154 máquinas) o custo fixo total é R$ ,94. R$ 238,61 (CF unitário) x 154 (máquina) x 1,0 (índic por produção 154 máquinas) = R$ ,94 Est custo fixo total vrá sr absorvido plas 132 máquinas qu srão produzidas. R$ ,94 / 132 = R$ 278,38 (CF unitário cada uma das 132 máquinas) Subtraindo-s o custo fixo unitário das 132 máquinas do orçamnto ajustado plo custo fixo unitário das 154 máquinas do orçamnto corrigido ncontra-s um aumnto do custo fixo unitário R$ 39,77. R$ 278,38 (CF unitário das 132 máquinas) R$ 238,61 (CF unitário das 154 máquinas) = R$ 39,77 O aumnto R$ 39,77, rprsnta 16,66% do custo fixo unitário 1 (uma) única máquina produzida com uma ficiência 100%. R$ 39,77 / R$ 238,61 x 100 = 16,66% Conclui-s a rspito da coluna ajust planos qu a altração do custo total unitário da máquina foi provocada xclusivamnt m função da rdução do volum a sr produzido, qu gra uma rdução da ficiência um aumnto do custo fixo unitário. Consqüntmnt, a rdução R$ ,60 ntr o orçamnto corrigido ajustado aprsntada na coluna ajust planos, é rsultado apnas dos custos variávis qu ixam xistir com a cisão s rduzir o volum. Conform cálculo matmático: 22 ( ) x R$ 1.419,81 (CV unitário) = rdução R$ ,82 Na coluna ficiência prços, ncontram-s variaçõs, no custo fixo unitário, custo variávl unitário, custo total unitário no rsultado final da xcução.
13 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro O custo variávl total da montagm da máquina A, é rprsntado pla somatória dos custos totais cada um dos sus componnts. Portanto a variação do custo variávl unitário da montagm da máquina é provocada por: - variaçõs qu altrm o custo total cada um dos sus componnts; - variação no custo compra dos componnts adquiridos através um forncdor xtrno; - variação no volum utilizado cada componnt (provocada por prdas no procsso). Po-s afirmar qu a variação no volum utilizado, cada componnt (provocada por prdas no procsso) é um dos fators qu provocaram o aumnto R$ 176,07 (matrial: Máquina A ) nos custos variávis unitários cada máquina. Tal afirmação po ainda, sr fita analisando, as mais tablas, on s ncontra os matriais cujos volums xcução são supriors ao volum do orçamnto ajustado. A rdução do custo fixo montagm da máquina é rsultado uma rdução das spsas fixas do cntro custo montagm. Essa rdução das spsas po ocorrr m função : - mlhorias nos procssos montagm qu rduzam as spsas do cntro custo sm rduzir a capacida produção; - prciação total um imobilizado; - rdução spsas com pssoal indirto; No control das variaçõs o rsultado total R$ ,38 da coluna, indica a comparação ntr a xcução ral padrão, sndo stas prdas provocadas plo aumnto do custo variávl, mnos os ganhos obtidos pla rdução dos custos fixos, conform cálculo: 132 x R$ 176,07 = R$ ,24 (prdas provocadas plo aumnto do custo variávl) 132 x R$ 19,09 x 1,16667 = R$ 2.939,64 (ganhos obtidos pla rdução dos custos fixos); on 19,09 é obtido da sguint subtração: (238,61 219,52) Totalizando: R$ ,24 R$ 2.939,86 = R$ ,60. No studo aprsntado nst artigo, por s tratar um único lot máquinas, m nívl talhs somnt é possívl obsrvar o comportamnto ao longo da caia valor do produto. O sistma intgrado ERP não altra o concito para o cálculo apuração do - Ral. Isto significa qu as informaçõs rlativas ao - Ral são as msmas s apuradas no sistma intgrado ERP, ou no sistma antriormnt usado. O procsso fchamnto contábil no sistma ERP para a apuração do - Ral po sr fito imdiatamnt após o último apontamnto alocação rcursos no sistma. Dmonstrando, assim, qu a apuração do - Ral é um procsso automatizado rápido com o auxilio do ERP. Dvido à mora no procsso apuração do - Ral no sistma antriormnt usado, as análiss dos svios ram ralizadas m intrvalos maiors, ou muito após o término um príodo, tornando o control mnos ftivo. Através do sistma intgrado ERP, foi apurada a variação Ral m um lot máquina, on, no componnt Máquina A, constatou-s Variação Plano ngativa R$ ,60 Prço $ ,60, m alguns outros componnts como: Mão Francsa, Mola Comprssão Tampa com Rspiro as variaçõs também s concntraram m Variação Prço. Nst caso não ocorru a variação volum, pois, ntro uma trminada scala produção o qu s planjou produzir foi produzido.
14 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro Nos mais componnts constatou-s os três tipos variaçõs: Variação, Prço, sndo algumas variaçõs positivas outras ngativas. As variaçõs Prço, nst caso, acontcram m função falhas no procsso fabricação, provocando a ncssida um volum a mais produção m alguns componnts. Quanto à variação a mprsa faz orçamnto (90 dias ants da fabricação) com stimativa trminado volum s as vndas não s concrtizam, ntão, surg a ncssida fazr os ajusts planos. No studo não foi constatada a variação somnt no, porém st fato po acontcr s o volum for altrado o índic prmancr inaltrado. Um acompanhamnto ftivo dos svios ntr - Ral, contribui no uso bm sucdido do - como frramnta control dos custos. A contribuição s v ao fato um acompanhamnto ftivo possibilitar qu as açõs corrtivas sjam tomadas tão logo o svio acontça. 4 Conclusõs O trabalho, ralizado sob a forma studo caso, aprsntou alguns concitos Contabilida s, Gstão s Sistmas Administração, para monstrar qu o - continua a aprsntar aplicabilida plna no procsso planjamnto control dos custos m ambint ERP. Com bas no rfrncial tórico studado para a ralização do trabalho, vrificaram-s concituaçõs spcificaçõs do -, o qual po sr aplicado para conhcr os custos antcipadamnt também para controlar rduzir custos da manufatura. Em studo mais rcnt vrifica-s qu no planjamnto control custos produtos longo ciclo vida, xist uma tndência no século XXI, do -padrão sr substituído plo custo alvo o custo unitário médio do produto, tn a sr substituído plo custo total do produto agora, consirado curto ciclo vida. Na mprsa studada, o - é utilizado no procsso planjamnto, srvindo como um parâmtro, mta ou custo normal produção para a laboração do orçamnto. Para fins control dos custos, a mprsa utiliza o - como um indicador smpnho. A mprsa raliza acompanhamntos prmannts dos svios ntr custo-padrão custo-ralizado. Nsss acompanhamntos é absolutamnt normal o -Ral sr difrnt do -, uma vz qu o - é um custo trminado antcipadamnt qu srv bas para o planjamnto dos custos rsultados. Através do sistma intgrado ERP, m anális fita m um lot montagm com alguns componnts, qu é possívl obtr a variação ntr Ral m tmpo ral qu stas variaçõs pom sr,. Na máquina A m studo constatou-s m alguns componnts a Variação Plano (ngativa ou positiva) Prço (positiva ou ngativa), não ocorrndo a Variação. Em alguns outros componnts, constataram-s os três tipos variaçõs: Variação, Prço, sndo algumas variaçõs positivas outras ngativas. As variaçõs ocorrm vido ao fato a mprsa fazr orçamnto (90 dias ants da fabricação) com stimativa trminado volum não ocorrndo as vndas, surg a ncssida fazr os ajusts planos. A variação prço ocorr vido ao fato havr modificação nos valors custo padrão (Prço Standard) no príodo ntr a abrtura da orm fabricação su ncrramnto contábil. E a variação do ocorr vido às falhas no procsso
15 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro montagm. Não foi constatada a variação somnt no, porém st fato po acontcr s o volum for altrado o índic prmancr inaltrado. Entrtanto, smpr qu o Ral ultrapassa forma xprssiva o -, indica qu a mprsa não stá trabalhando nas condiçõs planjadas, qu sta prcisa tomar açõs para trazr o Ral mais próximo ao -, para qu os sus objtivos sjam alcançados. O studo caso monstrou qu o - po continua sndo utilizado forma bm sucdida no procsso planjamnto control dos custos, assim como proposto toricamnt. Vrificou-s qu o ERP é um sistma qu intgra todos os dados procssos uma organização m um banco dados único, oprando m uma plataforma comum qu intrag com um conjunto intgrado aplicaçõs, possibilitando a automação armaznamnto todas as informaçõs ngócios, liminando ou rduzindo rros mlhorando o control dos ngócios. Ants do ERP, a mprsa tinha um sistma isolado para cada partamnto, muitos sts snvolvidos intrnamnt qu auxiliavam a part opracional cada partamnto, mas não possibilitava o control gral dos ngócios. Portanto, m sua toria, o ERP também facilita a apuração utilização do - por sr um sistma qu intgra todas as informaçõs da mprsa, proporcionando um procssamnto das informaçõs forma muito mais rápida do qu os sistmas partamntais isolados. Espcificamnt no studo caso da mprsa máquinas agrícolas analisada, pôs vrificar qu tanto as altraçõs dos custos industriais padrão quanto os custos matériaprima padrão aftam a composição do Ral. Estas variaçõs pom sr prcbidas/apuradas apnas no momnto do fchamnto cada príodo contábil, uma vz qu não é possívl ncontrar o valor da taxa hora sm fchar o príodo. A anális das variaçõs xrc papl gran importância na avaliação do smpnho no tocant à ficiência (quantida insumos utilizados para atingir trminado nívl produção) à ficácia (grau m qu o objtivo é alcançado). Como complmnto ao control custos, o - é uma frramnta gran utilida grncial, pondo sr aplicado, ntr outras coisas, para promovr mdir ficiências, simplificar procdimntos custos (além controlá-los rduzi-los, uma vz qu passam a sr conhcidos antcipadamnt) fixar prços vnda. A anális das variaçõs xrc papl gran importância na avaliação do smpnho no tocant à ficiência (quantida insumos utilizados para atingir trminado nívl produção) à ficácia (grau m qu o objtivo é alcançado). A partir da anális das variaçõs da mprsa máquinas agrícolas analisada, po-s concluir, tndo como bas o rfrncial tórico, qu o ambint ERP facilita a constatação apuração dos s- Ral; ntrtanto, as grans vantagns qu o sistma ERP traz são as informaçõs ncssárias para tomada cisõs nívl grncial para qu os custos ralizados sjam muito próximos aos custos planjados. 5 Rcomndaçõs Rtomando a qustão problma ( o - continua sndo útil no procsso planjamnto control custos m uma mprsa com sistma ERP? ), a aprsntação discussão da psquisa proposta rsponm a sta indagação. E po-s ainda confirmar qu outros studos concordam com a conclusão ncontrada. Nas psquisas ralizadas m Indústrias Parananss Almida Santos (2009), vrificaram qu o - ncontra-s bm dissminado na prática das indústrias invstigadas, pois 93% o utilizam fazm análiss das variaçõs matriais dirtos mão-obra dirta; 86% também comparam as variaçõs dos custos indirtos produção; 71%
16 XVII Congrsso Brasiliro s Blo Horizont - MG, Brasil, 3 a 5 novmbro clararam qu utilizam o custo-padrão para fitos control suas opraçõs 50% trabalham com o custo-padrão para auxiliar o Sistma. Ainda sgundo os autors Almida Santos (2009), o studo nas Indústrias Parananss vrificou qu as Indústrias invstigadas stão utilizando o - vrificando as inconsistências ntr o o Ral, localizando as causas das variaçõs tntando rradicar sua xistência. O Custio stá vivo bm vivo é a afirmação Johnsn Sopariwala (2000). Em psquisa ralizada na mprsa Parkr Brass, os autors conclum qu a maioria das mprsas industriais nos Estados Unidos continua a utilizá-lo. Sgundo os autors, a Parkr Brass usa su sistma -padrão para intificar a variação, fazr análiss importants nas áras problmáticas snvolvr soluçõs para a mlhoria continua. Sndo o sistma intgrado ERP uma frramnta qu prmit análiss m tmpo ral sm a ncssida sprar os fchamntos contábis mnsais, vrifica-s qu no studo caso a mprsa utiliza st softwar como facilitador do procssamnto do -. Confirmando a importância do sistma intgrado ERP, Laporta (2009) afirma qu xist uma gama softwar com caractrísticas difrnts qu são rlvants para o alcanc dimnsõs das mprsas, para a gstão custos, o sistma ERP prmit rspostas rápidas ficazs, além mlhor aprovitamnto das informaçõs sobr custos. Consirando qu não s vm gnralizar as conclusõs um studo caso qu os rsultados sta psquisa foram obtidos uma única mprsa, mbora tnham sido sguidos os critérios rigors mtodológicos psquisa Estudo Caso Único, sugr-s aos futuros psquisadors qu a psquisa sja ralizada m mprsas outros stors. Rfrências Bibliográficas ALMEIDA, Lauro Brito ; SANTOS, Amilson Rodrigus dos. Práticas Contabilida s: uma invstigação nas indústrias parananss. Disponívl m Acsso m: 12 agosto BERTI, Anélio. Contabilida anális custos. Curitiba: Juruá, CHING, Hong Yuh. Contabilida grncial: novas práticas contábis para gstão ngócios. São Paulo: Parson Prntic Hall, JOHNSEN, David; SOPARIWALA, Parvz. Standard costing is aliv and wll at Parkr Brass. Managmnt accounting quartrly: Wintr, p.1-9. Disponívl m: gopivzjzgj: BR&gl=br. Acsso m: 10 agosto LAPORTA, Ricardo. Emprsas sin manjo costos. Disponívl m Acsso m: 12 agosto MARCONI, Marina Andra; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas psquisa. 3 d. São Paulo: Atlas, MARTINS, Elisu. Contabilida custos. São Paulo: Atlas, MATZ, Adolph. Contabilida custos. 2 d. São Paulo: Editora Atlas, PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: gstão ficaz utilizando padrõs. São Paulo: Atlas, YIN, Robrt. Estudo casos: planjamnto métodos. 3 d. Porto Algr: Bookman, 2005.
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