Transformada Z. A transformada Z de uma sequência x n é definida como:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Transformada Z. A transformada Z de uma sequência x n é definida como:"

Transcrição

1 Transformada Z Vimos que as DTFTs de algumas sequências não convergem uniformemente para funções contínuas de ω, porque as sequências não são absolutamente somáveis. A transformada Z permitirá a análise de muitos destes sinais. Além de simplificar a solução de equações a diferenças e a computação de convoluções, a representação através da transformada Z nos permitirá aprofundar o conhecimento de propriedades de sinais e sistemas no domínio da frequência. A transformada Z de uma sequência x n é definida como: X z = x n z n n= onde z = re jω é uma variável complexa.

2 Transformada Z O somatório acima converge se: n= x n r n < ou seja, depende apenas dos valores de r = z. Portanto, a convergência ocorre para: R z R + que define um anel no plano Z. Essa região do plano Z é chamada de Região de Convergência (ROC) da transformada.

3 Transformada Z Exemplo 1: A transformada Z do degrau unitário u(n) é U z = z n = 1 n=0, para z > 1 1 z 1 Exemplo 2: A transformada Z da exponencial causal é x n = α n u(n) X z = n=0 α n z n = 1 1 αz 1, para z > α

4 Transformada Z Exemplo 3: A transformada Z da exponencial anti-causal é x n = α n u( n 1) X z = n= 1 (αz 1 ) n = 1 1 αz 1, para z < α Exemplo 4: A transformada Z da sequência é x n = α n cos (ω 0 n)u(n) X z = α n ejω0n +e jω 0n 1 n= z n = 2 1 αcos (ω 0 )z 1 = 1 2α cos ω 0 z 1 +α 2 z 1 1 αe jω 0z αe jω 0z 1 2, para z > α

5 Região de Convergência (ROC) As transformadas Z da maioria das sequências de interesse em processamento de sinais são funções racionais de z, ou seja: X z = M k=0 q k z k N p k k=0 z k = q 0 z N M k=1(z ζ k ) p N 0 (z ψ k M k=1 ) onde ζ k são os zeros de X z, ou seja, os valores de z tais que X z = 0 ψ k são os polos de X z, ou seja, os valores de z tais que X z = Se N > M, X z tem N M zeros em z = 0 Se N < M, X z tem M N polos em z = 0

6 Região de Convergência (ROC) A ROC de transformadas Z que são funções racionais de z são delimitadas pela localização dos seus polos, conforme ilustrado nos exemplos abaixo. Exemplo 1: Vimos que a transformada Z do degrau unitário é U z = 1 1 z 1, para z > 1 A localização do polo de U z está indicada por x e do zero por o na figura abaixo. Vemos que a ROC de U z se estende desde o círculo unitário (raio igual ao módulo do polo), sem contê-lo, até.

7 Região de Convergência (ROC) Exemplo 2: A sequência tem transformada Z X z = x n = 0,5 n u n + 0,9 n u(n) = 1 0,5z 1 1+0,9z 1 2z(z+0,2) (z 0,5)(z+0,9), para z > 0,9 Seus polos e zeros e a ROC estão indicados na figura abaixo. Vemos que a ROC de X z se estende desde a circunferência de raio igual ao módulo do polo mais afastado da origem até.

8 Região de Convergência (ROC) A seguir generalizaremos as observações dos exemplos para 4 tipos de sequências: sequência de comprimento finito, sequência lateral esquerda, sequência lateral direita e sequência bilateral. Sequência de Comprimento Finito: Seja x n uma sequência de comprimento finito tal que x n n < n 1 e n > n 2. Então, sua transformada Z = 0 para n 2 X z = x(n)z n n=n 1 é um somatório finito, que convergirá para todo z, exceto para z = 0 se n 1 < 0 e/ou para z = se n 2 > 0.

9 Região de Convergência (ROC) Sequência Lateral Direita: Uma sequência x n é chamada de lateral direita se x n n < n 0. Por exemplo, a sequência = 0 para x n = (aα n +bβ n )u n n 0 é lateral direita e sua transformada Z é X z = (aα n +bβ n ) z n = a (αz 1 ) n +b (βz 1 ) n n=n 0 n=n 0 n=n 0 O primeiro somatório converge para z > α e o segundo para z > β. Supondo β > α, a ROC é definida por z > β. Observe que a ROC inclui z = se n 0 0.

10 Região de Convergência (ROC) Sequência Lateral Esquerda: Uma sequência x n é chamada de lateral esquerda se x n = 0 para n > n 0. Por exemplo, a sequência x n = (aα n +bβ n )u n + n 0 é lateral esquerda e sua transformada Z é n 0 X z = (aα n +bβ n ) z n n= n 0 n 0 = a (αz 1 ) n +b (βz 1 ) n n= n= O primeiro somatório converge para z < α e o segundo para z < β. Supondo β > α, a ROC é definida por z < α. Observe que a ROC inclui z = 0 se n 0 0.

11 Região de Convergência (ROC) Sequência Bilateral: Uma sequência x n é chamada de bilateral se ela se estende de n = a n =. Por exemplo, a sequência x n = aα n u n n 0 + bβ n u n + n 1 é bilateral e sua transformada Z é X z = a (αz 1 ) n +b (βz 1 ) n n=n 0 n 1 n= O primeiro somatório converge para z > α e o segundo para z < β. Supondo β > α, a ROC é definida por α < z < β. Observe que a ROC será um conjunto vazio se β < α.

12 Região de Convergência (ROC) Concluindo: A ROC de uma sequência de comprimento finito é todo o plano z, exceto possivelmente z = 0 e/ou z =. A ROC de uma sequência lateral direita x n é a região externa ao círculo de raio igual ao módulo do polo de X z mais afastado da origem, exceto possivelmente z =. A ROC de uma sequência lateral esquerda x n é a região interna ao círculo de raio igual ao módulo do polo de X z mais próximo da origem, exceto possivelmente z = 0. A ROC de uma sequência bilateral x n é um anel no plano z, delimitado por círculos de raios iguais a módulos de polos de X z, ou será uma região vazia. A ROC não pode conter polos.

13 Transformada Z Inversa A transformada Z inversa é definida pela integral de linha: x n = 1 2πj γ X z z n 1 dz onde γ é um caminho fechado na ROC e envolvendo a origem do plano z, percorrido no sentido anti-horário. Para transformadas z racionais, pode-se utilizar o teorema dos resíduos de Cauchy para resolver a integral de linha, ou seja: x n = resíduos de X z z n 1 nos polos dentro de γ

14 Transformada Z Inversa Exemplo: Seja X z = 1 1 αz 1, ROC: z > α A transformada inversa é: x n = 1 2πj γ z z α zn 1 dz = 1 2πj γ z n z α dz Para n 0, a função zn z α resíduo neste polo é: (z α) possui um polo simples em z = α, e o zn z α z=α = α n Para n < 0, além do pole em z = α, há polos de multiplicidade n em z = 0.

15 Transformada Z Inversa A transformada Z inversa pode ser obtida mais facilmente através da expansão em frações parciais, usando a propriedade de linearidade. Exemplo 1: Seja X z = 1 + 2z 1 + z 2 1 1,5z 1 + 0,5z 2 ROC: z > 1 Esta função pode ser reescrita como: 1 + 2z 1 + z 2 X z = (1 0,5z 1 )(1 z 1 ) 9 = 2 1 0,5z z 1

16 Transformada Z Inversa Identificando a transformada inversa de cada termo, temos: x n = 2δ n 9 0,5 n u n + 8u(n) Exemplo 2: Seja X z = 1 + 2z 1 + z 2 1 1,5z 1 + 0,5z 2 ROC: z <0,5 Como no exemplo anterior, a função pode ser reescrita como: X z = ,5z z 1 Identificando a transformada inversa de cada termo, temos: x n = 2δ n + 9 0,5 n u n 1 8u( n 1)

17 Transformada Z Inversa Exemplo 3: Seja X z = 1 + 2z 1 + z 2 1 1,5z 1 + 0,5z 2 ROC: 0,5< z <1 Como nos exemplos anteriores, a função pode ser reescrita como: X z = ,5z z 1 Identificando a transformada inversa de cada termo, temos: x n = 2δ n 9 0,5 n u n 8u( n 1)

18 Transformada Z Inversa A inversa de transformadas Z racionais também pode ser obtida por divisão longa, ou seja, dividindo o polinômio do numerador pelo o do denominador. Exemplo 1: Seja X z = 1 1 αz 1 ROC: z > α A divisão de 1 por (1 αz 1 ) é 1 + αz 1 + α 2 z 2 +, de onde identificamos x 0 = 1, x 1 = α, x 2 = α 2,. Portanto, a forma geral da inversa é: x n = α n u(n)

19 Transformada Z Inversa Exemplo 2: Seja X z = 1 1 αz 1 ROC: z < α Pela região de convergência (externa ao círculo de raio α ), sabemos que a inversa é uma sequência lateral esquerda. Portanto, devemos fazer a divisão de polinômios de modo a obter potências positivas de z. Neste exemplo, dividimos 1 por ( αz 1 + 1), obtendo α 1 z α 2 z 2 α 3 z 3, de onde identificamos x 1 = α 1, x 2 = α 2, x 3 = α 3,. Portanto, a forma geral da inversa é: x n = α n u( n 1)

20 Relação entre a Transformada Z e a DTFT Escrevendo z na forma polar, z = re jω, temos: X re jω = x(n)r n e jωn n= que é igual à DTFT de x(n)r n. Para r = 1 (i.e, z = 1), a transformada Z se reduz à DTFT de x(n) desde que a ROC de X(z) inclua o círculo unitário. Em particular, para z = 1, X 1 = X e j0, ou seja, é o valor da DTFT em ω = 0 (DC). Em z = j, X j = X e jπ/2, ou seja, é o valor da DTFT em ω = π/2 (Ω = Ω T /4). Em z = 1, X 1 = X e jπ, ou seja, é o valor da DTFT em ω = π (Ω = Ω T /2).

21 Propriedades da Transformada Z Sejam duas sequências g n G z, ROC: R g, e h(n) H z, ROC: R h. Então, as seguintes propriedades são válidas: (i) Linearidade: αg n + βh n αg z + βh z ROC: inclui R g R h (ii) Deslocamento no tempo: g n n 0 z n 0G z ROC: R g exceto possivelmente z = 0 ou z = (iii) Reversão no tempo: g n G 1/z ROC: 1/R g

22 Propriedades da Transformada Z (vi) Multiplicação por sequência exponencial: α n g n G z/α ROC: α R g (v) Diferenciação de G(z): ng n z dg z dz ROC: R g exceto possivelmente z = 0 ou z = (vi) Convolução: g n h n G z H(z) ROC: inclui R g R h

23 Propriedades da Transformada Z (vii) Modulação: g n h(n) 1 2πj γ G υ H z υ υ 1 dυ ROC: inclui R g R h Teorema de Parseval: n= g n h n = 1 2πj γ G υ H 1 υ υ 1 dυ

Transformada z. Carlos Alberto Ynoguti. September 14, / 53

Transformada z. Carlos Alberto Ynoguti. September 14, / 53 Carlos Alberto Ynoguti September 14, 2007 1 / 53 Introdução Relação entre a DTFT e a convergência Exemplo 3.22 Observação Exemplo 3.23 Alguns pares de transformadas z 2 / 53 Introdução Introdução Relação

Leia mais

Processamento Digital de Sinais - ENG420

Processamento Digital de Sinais - ENG420 Processamento Digital de Sinais - ENG420 Fabrício Simões IFBA 24 de setembro de 2016 Fabrício Simões (IFBA) Processamento Digital de Sinais - ENG420 24 de setembro de 2016 1 / 19 1 Transformada Z - Conceito

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Transformada Z. Transformada Z - TZ

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Transformada Z. Transformada Z - TZ Transformada Z Transformada Z 2 Transformada Z - TZ Processamento Digital de Sinais É uma generalização da Transformada de Fourier de Tempo Discreto (DTFT) Útil para representação e análise de sistemas

Leia mais

Transformada de Fourier Discreta no Tempo (DTFT)

Transformada de Fourier Discreta no Tempo (DTFT) Transformada de Fourier Discreta no Tempo (DTFT) Transformada de Fourier de um sinal discreto no tempo x(n): X e jω = x(n)e jωn n= A DTFT é uma função complexa da variável real e contínua ω. A DTFT é uma

Leia mais

Transformada Z. Transformada Z Bilateral. Transformada de Fourier e Transformada Z. A transformada de Fourier não converge para todas as sequências.

Transformada Z. Transformada Z Bilateral. Transformada de Fourier e Transformada Z. A transformada de Fourier não converge para todas as sequências. Transformada Z Luís Caldas de Oliveira Introdução A transformada de Fourier não converge para todas as sequências. A transformada Z abrange uma maior classe de sinais. sumo 1. Definição 2. gião de Convergência

Leia mais

Resposta em Frequência de Sistemas LTI

Resposta em Frequência de Sistemas LTI Resposta em Frequência de Sistemas LTI Vimos que a resposta y(n) de um sistema LTI em estado zero é dada pela convolução linear do sinal de entrada x(n) com a sua resposta ao impulso h(n). Em particular,

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Transformada Z. Transformada Z - TZ

Processamento Digital de Sinais. Notas de Aula. Transformada Z. Transformada Z - TZ Transformada Z Transformada Z 2 Transformada Z - TZ Processamento Digital de Sinais Notas de Aula Transformada Z É uma generalização da Transformada de Fourier de Tempo Discreto (DTFT) Útil para representação

Leia mais

A TRANSFORMADA Z. Métodos Matemáticos I C. Prof. Hélio Magalhães de Oliveira, Texto por R. Menezes Campello de Souza

A TRANSFORMADA Z. Métodos Matemáticos I C. Prof. Hélio Magalhães de Oliveira, Texto por R. Menezes Campello de Souza A TRANSFORMADA Z Métodos Matemáticos I C Prof. Hélio Magalhães de Oliveira, Texto por R. Menezes Campello de Souza Notação x(t) é o sinal analógico x(nt) = x[n], n inteiro, é a seqüência T é o período

Leia mais

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 3

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 3 Introdução ao Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 3. Calcule a transformada z, a região de convergência e a localização de pólos e zeros das sequências abaixo a) x[n] 4δ[n ]+3δ[n] δ[n+]+3δ[n+] Solução:

Leia mais

Análise e Processamento de Bio-Sinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sinais e Sistemas. Licenciatura em Engenharia Física

Análise e Processamento de Bio-Sinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sinais e Sistemas. Licenciatura em Engenharia Física Análise e Processamento de Bio-Sinais Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Licenciatura em Engenharia Física Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide 1 Slide 1 Tópicos: Representação de Sinais por

Leia mais

Transformada Discreta de Fourier (DFT)

Transformada Discreta de Fourier (DFT) Transformada Discreta de Fourier (DFT) A DFT de uma sequência x n de comprimento finito N é definida como: X k = x n e j2π N kn, 0 k N 1 A DFT mapeia uma sequência de comprimento N, x n, em outra sequência,

Leia mais

Transformada Z. Transformada Z

Transformada Z. Transformada Z Semelhante ao apresentado anteriormente, entre a relação das transformadas de Fourier e de Laplace, será visto que a generalização da representação senoidal complexa de um sinal de tempo discreto pela

Leia mais

Transformada Z. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Transformada Z. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Carlos Alexandre Mello Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Transformada de Fourier de uma Sequência Problema: Há casos onde a Transformada de Fourier não converge Solução Transformada Z A Transformada

Leia mais

Análise de Sistemas em Tempo Discreto usando a Transformada Z

Análise de Sistemas em Tempo Discreto usando a Transformada Z Análise de Sistemas em Tempo Discreto usando a Transformada Z Edmar José do Nascimento (Análise de Sinais e Sistemas) http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco

Leia mais

2 As transformadas z e de Fourier

2 As transformadas z e de Fourier 2 As transformadas z e de Fourier 2. Introdução No Capítulo, estudamos sistemas lineares invariantes no tempo, usando tanto respostas ao impulso quanto equações de diferenças para caracterizá-los. Neste

Leia mais

INTRODUÇÃO À TRANSFORMADA Z. Wilson Arnaldo Artuzi Junior Ricardo Rodrigo Wolf Cruz

INTRODUÇÃO À TRANSFORMADA Z. Wilson Arnaldo Artuzi Junior Ricardo Rodrigo Wolf Cruz INTRODUÇÃO À TRANSFORMADA Z Wilson Arnaldo Artui Junior Ricardo Rodrigo Wolf Cru CURITIBA 2010 Sumário 1 - Introdução...1 1.1 - Definição:...1 a) Domínio do tempo discreto n...1 b) Domínio...2 c) Par transformado...2

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Análise de Sistemas LTI através das transformadas

Análise de Sistemas LTI através das transformadas Análise de Sistemas LTI através das transformadas Luis Henrique Assumpção Lolis 23 de setembro de 2013 Luis Henrique Assumpção Lolis Análise de Sistemas LTI através das transformadas 1 Conteúdo 1 Resposta

Leia mais

TRANSFORMADA Z. A transformada Z de um sinal x(n) é definida como a série de potências: Onde z é uma variável complexa e pode ser indicada como.

TRANSFORMADA Z. A transformada Z de um sinal x(n) é definida como a série de potências: Onde z é uma variável complexa e pode ser indicada como. TRANSFORMADA Z A transformada Z (TZ) tem o mesmo papel, para a análise de sinais e sistemas discretos LTI, que a transformada de Laplace na análise de sinais e sistemas nos sistemas contínuos do mesmo

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Transformada de Laplace lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Sinais e Sistemas p.1/60 Resumo Definição da transformada de Laplace. Região de convergência. Propriedades da transformada

Leia mais

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 2

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 2 Introdução ao Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 2. Verifique se os sinais abaixo têm ou não transformada de Fourier. Em caso positivo, calcule a transformada correspondente: a) x[n] 2δ[n+2]+3δ[n]

Leia mais

Aula 6 Transformada de Laplace

Aula 6 Transformada de Laplace Aula 6 Transformada de Laplace Introdução Propriedades da Transformada de Laplace Tabela Transformada ade Laplace Transformada Inversa de Laplace Função de transferência Definição: X s = L x t = s é uma

Leia mais

Disciplina: Processamento Digital de Sinais Aula 02 - Operações e Transformações em

Disciplina: Processamento Digital de Sinais Aula 02 - Operações e Transformações em de de Disciplina: Processamento Digital de Sinais Aula 02 - Operações e Transformações em Prof. (eduardo.simas@ufba.br) Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal da Bahia Conteúdo de de

Leia mais

Transformada de Laplace. Transformada de Laplace

Transformada de Laplace. Transformada de Laplace A generalização da representação por senóides complexas de um sinal de tempo contínuo fornecida pela Transformada de Fourier é realizada em termos de sinais exponenciais complexos pela. A Transformada

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Fourier de Sinais Discretos. Sequência de Duração Finita. Série de Fourier

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Fourier de Sinais Discretos. Sequência de Duração Finita. Série de Fourier Resumo Sinais e Sistemas Transformada de Fourier de Sinais Discretos lco@ist.utl.pt Representação de sinais aperiódicos Transformada de Fourier de sinais periódicos Propriedades da transformada de Fourier

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2012

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2012 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 fevereiro 03 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 0

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 2 2 quadrimestre 2011 EN607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares quadrimestre 0 (P-0003D) (HAYKIN, 00, p 9) Use a equação de definição da TF para obter a representação no domínio da

Leia mais

Projeto de Filtros IIR. Transformações de Funções de Transferências Analógicas para Digitais e Transformações Espectrais

Projeto de Filtros IIR. Transformações de Funções de Transferências Analógicas para Digitais e Transformações Espectrais Projeto de Filtros IIR Transformações de Funções de Transferências Analógicas para Digitais e Transformações Espectrais Introdução Métodos mais usados para obtenção de funções de transferência de filtros

Leia mais

Sinais e Sistemas Discretos

Sinais e Sistemas Discretos Sinais e Sistemas Discretos Luís Caldas de Oliveira Resumo 1. Sinais em Tempo Discreto 2. Sistemas em Tempo Discreto 3. Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo 4. Representações em requência 5. A Transformada

Leia mais

Aula 18 Propriedades da Transformada Z Transformada Z inversa

Aula 18 Propriedades da Transformada Z Transformada Z inversa Processamento Digital de Sinais Aula 8 Professor Marcio Eisencraft abril 0 Aula 8 Propriedades da Transformada Z Transformada Z inversa Bibliografia OPPENHEIM, A.V.; WILLSKY, A. S. Sinais e Sistemas, a

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica O método das frações parciais usa o conhecimento de diversos pares de transformada Z básicos e as propriedades da transformada Z para obtenção da transformada Z inversa das funções de interesse Admite-se

Leia mais

Circuitos Elétricos III

Circuitos Elétricos III Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges Depto. de Eng. Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais A Transformada de Fourier Série de Fourier e Transformada de Fourier Partindo da Série de Fourier

Leia mais

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir:

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: Sistemas e Sinais O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: 1 Sistemas e Sinais O bloco conversor A/D converte o sinal

Leia mais

Exercícios de revisão

Exercícios de revisão Exercícios de revisão Roberto Imbuzeiro Oliveira 7 de Abril de 20 Vários exercícios apresentados aqui vêm do livro David Ullrich, Complex Made Simple, ou dos livros de Ahlfors e Churchill. Em alguns casos,

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Transformada inversa de Laplace Definição Funções racionais Expansão em frações parciais

Leia mais

Processamento de Sinais 2013/14

Processamento de Sinais 2013/14 Processamento de Sinais / Instituto Superior Técnico MEAer Respostas ao. Exame 7 de Janeiro de Nota: As respostas dadas são apenas sumariamente justificadas, destinando-se a validar as resoluções dos alunos..

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS NO DOMÍNIO Z. n +

REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS NO DOMÍNIO Z. n + REPRESETAÇÃO DE SISTEMAS O DOMÍIO Z [ ] x h y h h n RC RC RC X H Y Y H X R R n h n h Z H < < + : ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ; ) ( ) ( ) ( Função de Sistema : FUÇÃO DE SISTEMA A PARTIR DA REPRESETAÇÃO POR

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica Propriedades das Representações de Fourier Sinais periódicos de tempo contínuo ou discreto têm uma representação por série de Fourier, dada pela soma ponderada de senoides complexas com frequências múltiplas

Leia mais

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Dinâmica de Sistemas Lineares 1/57

Leia mais

PROVAS DE ANÁLISE COMPLEXA

PROVAS DE ANÁLISE COMPLEXA PROVAS DE ANÁLISE COMPLEXA PROFESSOR RICARDO SA EARP () Seja Ω um domínio do plano complexo. Sejam f e g funções holomorfas em Ω. Assuma que g nunca se anule em Ω e que f(z) ( ) R, para todo z Ω. g(z)

Leia mais

Representação de sinais

Representação de sinais Representação de sinais Espaços vectoriais Seja F o conjunto de todos os sinais definidos no intervalo Neste conjunto estão definidas as operações de adição de funções e multiplicação por escalares (reais

Leia mais

Lista 3 - Métodos Matemáticos II

Lista 3 - Métodos Matemáticos II Lista 3 - Métodos Matemáticos II Prof. Jorge Delgado. Seja a curva poligonal de vértices 2( + i), 2( + i), 2( + i) e 2( i) orientada positivamente. Use a fórmula integral de auchy para verificar que: e

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais Guia 6 João Pedro Boavida. 19 a 28 de Outubro

Análise Complexa e Equações Diferenciais Guia 6 João Pedro Boavida. 19 a 28 de Outubro 19 a 28 de Outubro Nestas teóricas, estamos a falar das últimas ideias de análise complexa. Veremos algumas aplicações do teorema dos resíduos e algumas propriedades das funções holomorfas. No livro, falta-vos

Leia mais

Aula 05 Transformadas de Laplace

Aula 05 Transformadas de Laplace Aula 05 Transformadas de Laplace Pierre Simon Laplace (1749-1827) As Transformadas de Laplace apresentam uma representação de sinais no domínio da frequência em função de uma variável s que é um número

Leia mais

Aula 05 Transformadas de Laplace

Aula 05 Transformadas de Laplace Aula 05 Transformadas de Laplace Pierre Simon Laplace (1749-1827) As Transformadas de Laplace apresentam uma representação de sinais no domínio da frequência em função de uma variável s que é um número

Leia mais

Transformada de Laplace. Definição. O processo inverso de obter a função temporal f(t) a partir da

Transformada de Laplace. Definição. O processo inverso de obter a função temporal f(t) a partir da Prof. Raimundo Nonato das Mercês Machado O processo inverso de obter a função temporal f(t) a partir da transformada de Laplace F(s) é chamado transformada de Laplace inversa. A notação para a transformada

Leia mais

Caderno de Exercícios

Caderno de Exercícios Caderno de Exercícios Orlando Ferreira Soares Índice Caracterização de Sinais... Caracterização de Sistemas...0 Sistemas LIT - Convolução...5 Série de Fourier para Sinais Periódicos Contínuos...0 Transformada

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualiação: //003 ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC RESOLUÇÃO DA FICHA 3 SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS

Leia mais

II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS

II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE II. REVISÃO DE FUNDAMENTOS Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de Mecatrônica

Leia mais

Sistemas lineares. Aula 7 Transformada Inversa de Laplace

Sistemas lineares. Aula 7 Transformada Inversa de Laplace Sistemas lineares Aula 7 Transformada Inversa de Laplace Transformada Inversa de Laplace Transformada Inversa de Laplace e RDC x(t) única Metódos Inversão pela Definição Inversão pela Expansão em Frações

Leia mais

Aula 3. Carlos Amaral Fonte: Cristiano Quevedo Andrea

Aula 3. Carlos Amaral Fonte: Cristiano Quevedo Andrea Aula 3 Carlos Amaral Fonte: Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Marco de 2012. Resumo 1 Introdução 2 3

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANALISE DE SINAIS ELT 032

INTRODUÇÃO À ANALISE DE SINAIS ELT 032 INTRODUÇÃO À ANALISE DE SINAIS ELT 032 Prof. Jeremias Barbosa Machado Introdução Neste capítulo estudaremos as Transformadas de Laplace. Elas apresentam uma representação de sinais no domínio da frequência

Leia mais

3 ā Prova de MAT Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de /12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira

3 ā Prova de MAT Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de /12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira 3 ā Prova de MAT0220 - Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de 2009 - /2/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira Nome : N ō USP : Q 2 3 4 5 E E2 Total N JUSTIFIQUE TODAS AS PASSAGENS BOA SORTE. Para cada

Leia mais

Exercícios para Processamento Digital de Sinal. 1 Transformada e Série de Fourier

Exercícios para Processamento Digital de Sinal. 1 Transformada e Série de Fourier Exercícios para Processamento Digital de Sinal Transformada e Série de Fourier Exercício Considere o seguinte sinal x(t) = sin 2 (0πt). Encontre uma forma aditiva para este sinal e represente graficamente

Leia mais

Técnicas de Desenho de Filtros Digitais

Técnicas de Desenho de Filtros Digitais Técnicas de Desenho de Filtros Digitais Luís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Técnicas de Desenho de Filtros Digitais p1/38 Resumo Desenho de filtros discretos com base em filtros

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre 2012/2013

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre 2012/2013 Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre 01/013 Cursos: 1 o Teste Versão A LEGM, LEMat, MEAer, MEAmbi, MEBiol, MEC, MEEC, MEQ) 3 de Novembro de 01, 8h Duração: 1h 30m 1. Considere a função

Leia mais

Fichas de Análise Matemática III

Fichas de Análise Matemática III Fichas de Análise Matemática III Fernando Lobo Pereira, João Borges de Sousa Depto de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto de Sistemas

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTES DE RECUPERAÇÃO A - 6 DE JUNHO DE 9 - DAS H ÀS :3H Teste Apresente e justifique

Leia mais

Funções analíticas LISTA DE EXERCÍCIOS

Funções analíticas LISTA DE EXERCÍCIOS LISTA DE EXERCÍCIOS Funções analíticas. Suponha que f : Ω C é C-diferenciável. Denote por r (Ω) o conjunto { z; z Ω}. Mostre que g : r (Ω) C dada por g (z) := f ( z) é ainda C-diferenciável. Recíproca?

Leia mais

Transformada Discreta de Fourier (DFT)

Transformada Discreta de Fourier (DFT) Transformada Discreta de Fourier DFT) Processamento de Sinais 5/6 Engenharia Aeroespacial Sinais periódicos Seja x[n] um sinal periódico com período x[n + r] = x[n] para r Z) O sinal x[n] é determinado

Leia mais

1 o Exame 10 de Janeiro de 2005 Nota: Resolva os problemas do exame em folhas separadas. Justifique todas as respostas e explique os seus

1 o Exame 10 de Janeiro de 2005 Nota: Resolva os problemas do exame em folhas separadas. Justifique todas as respostas e explique os seus i Sinais e Sisemas (LERCI) o Exame 0 de Janeiro de 005 Noa: Resolva os problemas do exame em folhas separadas. Jusifique odas as resposas e explique os seus cálculos. Problema.. Represene graficamene o

Leia mais

Sistemas lineares. Aula 6 Transformada de Laplace

Sistemas lineares. Aula 6 Transformada de Laplace Sistemas lineares Aula 6 Transformada de Laplace Introdução Transformada de Laplace Convergência da transformada de laplace Exemplos Região de Convergência Introdução Transformações matemáticas: Logaritmo:

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PRIMEIRO TESTE 31 DE OUTUBRO DE 2015 MEMEC,LEAN. f(x + iy) = x + x 3 + i(1 + y + y 2 )

RESOLUÇÃO DO PRIMEIRO TESTE 31 DE OUTUBRO DE 2015 MEMEC,LEAN. f(x + iy) = x + x 3 + i(1 + y + y 2 ) ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFEENCIAIS ESOLUÇÃO DO PIMEIO TESTE 3 DE OUTUBO DE 205 MEMEC,LEAN Considere a função f : C C definida pela expressão fx + iy = x + x 3 + i + y + y 2 a Determine o domínio de

Leia mais

Revisão do Teorema de Green

Revisão do Teorema de Green Curso: MAT 0- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV - IFUSP Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 009 A Terceira Prova: - Não cobrirá questões sobre sequências numericas nem

Leia mais

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 1

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 1 Introdução ao Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo. Dados os sinais x c (t a seguir, encontre as amostras, a representação em somatórios de impulsos deslocados, e trace os gráficos de = x c (nt a

Leia mais

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle

Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares Componentes Básicos de um Sistema de Controle Representação e Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares 1 Introdução 11 Componentes Básicos de um Sistema de Controle Fundamentos matemáticos 1 Singularidades: Pólos e zeros Equações diferencias ordinárias

Leia mais

Lista 1 - Métodos Matemáticos II Respostas

Lista 1 - Métodos Matemáticos II Respostas Lista 1 - Métodos Matemáticos II Respostas Prof. Jorge Delgado Importante: As resoluções não pretendem ser completas mas apenas uma indicação para o aluno consultar caso seja necessário, cabendo a ele

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre de 2011/ o Teste - Versão A LEAN, LEIC-A, MEAer, MEEC, MEMec) 5 de Novembro de 2011, 10h,

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 o Semestre de 2011/ o Teste - Versão A LEAN, LEIC-A, MEAer, MEEC, MEMec) 5 de Novembro de 2011, 10h, Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática (Cursos: Análise Complexa e Equações Diferenciais o Semestre de 2/22 o Teste - Versão A LEAN, LEIC-A, MEAer, MEEC, MEMec) 5 de Novembro de 2, h, Duração:

Leia mais

Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu M.A.C. FORMULÁRIO. cos z = eiz + e iz. sinh z = ez e z 2

Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu M.A.C. FORMULÁRIO. cos z = eiz + e iz. sinh z = ez e z 2 Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu M.A.. FORMULÁRIO e x+iy = e x (cos y + i sin y) sin z = eiz e iz i cosh z = ez + e z ln z = w z = e w cos z = eiz + e iz sinh z = ez e

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde)

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Tarde) EES-20: Sistemas de Controle II 20 Outubro 2017 (Tarde) 1 / 58 Recapitulando: Modelo da planta amostrada G z G c s u k u t y t y k T T G(z) = (1 z 1 ) Z { } G c (s) s Importante: Trata-se de discretização

Leia mais

Aula 11. Revisão de Fasores e Introdução a Laplace

Aula 11. Revisão de Fasores e Introdução a Laplace Aula Revisão de Fasores e Introdução a Laplace Revisão - Fasor Definição: Fasor é a representação complexa da magnitude e fase de uma senoide. V = V m e jφ = V m φ v t = V m cos(wt + φ) = R(V e jwt ) Impedância

Leia mais

COQ 790 ANÁLISE DE SISTEMAS DA ENGENHARIA QUÍMICA AULA 10: Domínio Discreto; Transformada Z.

COQ 790 ANÁLISE DE SISTEMAS DA ENGENHARIA QUÍMICA AULA 10: Domínio Discreto; Transformada Z. Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE Programa de Engenharia Química COQ 790 ANÁLISE DE SISTEMAS DA ENGENHARIA QUÍMICA AULA 10: Domínio Discreto; Transformada Z. 2014/1 Introdução ao Domínio Discreto

Leia mais

Circuitos Elétricos III

Circuitos Elétricos III Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges (danilomelges@cpdee.ufmg.br) Depto. de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais Transformadas Inversas Transformada Inversa de Laplace V(s) é

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais Exame B de 30 de junho de 2014 Cursos: LEAN, LMAC, MEBiom, MEFT, MEMec

Análise Complexa e Equações Diferenciais Exame B de 30 de junho de 2014 Cursos: LEAN, LMAC, MEBiom, MEFT, MEMec Análise Complexa e Equações Diferenciais Exame B de 3 de junho de 4 Cursos: LEAN, LMAC, MEBiom, MEFT, MEMec [ val.] RESOLUÇÃO INÍCIO DA PRIMEIRO PARTE. Considere a função u(x, y) = 3xy x 3. (a) Escreva

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 16, 2011 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada Z. Introdução. Transformada Z Bilateral

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada Z. Introdução. Transformada Z Bilateral Resumo Sinis e Sistems Trnsformd Luís Clds de Oliveir lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição Região de convergênci Trnsformd invers Proprieddes d trnsformd Avlição geométric d DTFT Crcterição

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 06 Outubro 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 06 Outubro 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 06 Outubro 2017 1 / 56 Recapitulando: Arquitetura considerada r k e k u k u t y t y k A entrada e a saída do controlador digital e da planta amostrada são sequências numéricas.

Leia mais

Prova Substitutiva de MAT Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de /12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira

Prova Substitutiva de MAT Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de /12/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira Prova Substitutiva de MAT0220 - Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de 2009-8/2/2009 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira Nome : N ō USP : GABARITO Q 2 3 4 5 6 7 8 9 0 2 Total N JUSTIFIQUE TODAS AS PASSAGENS

Leia mais

Sistemas de tempo discreto

Sistemas de tempo discreto Sistemas de tempo discreto Magno T. M. Silva EPUSP, fevereiro de Sistemas de tempo discreto p. /37 . Sistemas de tempo discreto São funções matemáticas que transformam uma seqüência de entrada s(n) em

Leia mais

Aula 15 Propriedades da TFD

Aula 15 Propriedades da TFD Processamento Digital de Sinais Aula 5 Professor Marcio Eisencraft abril 0 Aula 5 Propriedades da TFD Bibliografia OPPENHEIM, A. V.; SCHAFER. Discrete-time signal processing, 3rd. ed., Prentice-Hall, 00.

Leia mais

Sinais e Sistemas. Série de Fourier. Renato Dourado Maia. Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros. Fundação Educacional Montes Claros

Sinais e Sistemas. Série de Fourier. Renato Dourado Maia. Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros. Fundação Educacional Montes Claros Sinais e Sistemas Série de Fourier Renato Dourado Maia Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros Fundação Educacional Montes Claros Lembremos da resposta de um sistema LTI discreto a uma exponencial

Leia mais

Revisão Análise em frequência e amostragem de sinais. Hilton de Oliveira Mota

Revisão Análise em frequência e amostragem de sinais. Hilton de Oliveira Mota Revisão Análise em frequência e amostragem de sinais Hilton de Oliveira Mota Introdução Análise em frequência (análise espectral): Descrição de quais frequências compõem um sinal. Por quê? Senóides são

Leia mais

SUMÁRIO BACKGROUND. Referências 62 MATLAB Seção B: Operações Elementares 62 Problemas 71

SUMÁRIO BACKGROUND. Referências 62 MATLAB Seção B: Operações Elementares 62 Problemas 71 SUMÁRIO BACKGROUND B.l Números Complexos 17 B.l-l Nota Histórica 17 B.I-2 Álgebra de Números Complexos 20 B.2 Senóides 30 B.2-1 Adição de Senóides 31 B.2-2 Senóides em Termos de Exponenciais: A Fórmula

Leia mais

Introdução às superfícies de Riemann

Introdução às superfícies de Riemann Introdução às superfícies de Riemann Sylvain Bonnot Fevereiro 2015 Nessa primeira aula vamos apresentar o conteúdo do curso, os principais resultados e as definições basicas com primeiros examplos de superfícies

Leia mais

Senoides Complexas e Sistemas LTI

Senoides Complexas e Sistemas LTI Representação de Fourier para Sinais A representação de Fourier para sinais é realizada através da soma ponderada de funções senoidais complexas Se este sinal for aplicado a um sistema LTI, a saída do

Leia mais

Sinais Não-Periódicos de Tempo Discreto - DTFT

Sinais Não-Periódicos de Tempo Discreto - DTFT A Transformada de Fourier de Tempo Discreto será desenvolvida com base na Série de Fourier de Tempo Discreto, descrevendo um sinal não-periódico como o limite de um sinal periódico com período N aproximando-se

Leia mais

DFT Transformada Discreta de Fourier Representação de sinais de duração limitada

DFT Transformada Discreta de Fourier Representação de sinais de duração limitada DFT Transformada Discreta de Fourier Representação de sinais de duração limitada Luís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico DFT Transformada Discreta de Fourier p1/41 Resumo Amostragem

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada Z. Introdução. Transformada Z Bilateral

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada Z. Introdução. Transformada Z Bilateral Resumo Sinis e Sistems Trnsformd lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Definição Região de convergênci Trnsformd invers Proprieddes d trnsformd Avlição geométric d DTFT Crcterição de SLITs usndo trnsformd.

Leia mais

Curso: MAT 221- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008

Curso: MAT 221- CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008 Curso: MAT 221- CÁLCULO DIERENCIAL E INTEGRAL IV Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de 2008 SÉRIES E SOMAS EM ÁLGEBRAS: C([a, b]), M n n (R), M n n (C), etc. O PRODUTO DE

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 13, 2015 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Funções de Green. Prof. Rodrigo M. S. de Oliveira UFPA / PPGEE

Funções de Green. Prof. Rodrigo M. S. de Oliveira UFPA / PPGEE Funções de Green Prof. Rodrigo M. S. de Oliveira UFPA / PPGEE Funções de Green Suponha que queremos resolver a equação não-homogênea no intervalo a x b, onde f (x) é uma função conhecida. As condições

Leia mais

Escola Politécnica Universidade de São Paulo

Escola Politécnica Universidade de São Paulo Escola Politécnica Universidade de São Paulo PSI3213 Circuitos Elétricos II Bloco 1 Transformada de Laplace Prof a Denise Consonni Introdução à Transformada de Laplace Solução de Circuitos no Domínio do

Leia mais

LEEC Exame de Análise Matemática 3

LEEC Exame de Análise Matemática 3 LEEC Exame de Análise Matemática 3 0 de Janeiro de 005 Justifique cuidadosamente todas as respostas Não é permitida a utilização de máquina de calcular O tempo para a realização desta prova é de horas

Leia mais

Processamento de Sinal e Imagem Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Processamento de Sinal e Imagem Engenharia Electrotécnica e de Computadores António M. Gonçalves Pinheiro Departamento de Física Covilhã - Portugal pinheiro@ubi.pt Sinais Bi-dimensionais Discretos f[n, m] - sucessão complexa, Z 2 C Impulso: δ[n, m] = { 1, para (n, m) = (0, 0)

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2014/2015

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2014/2015 Análise Complexa e Equações Diferenciais ō Semestre /205 (Curso: ō Teste MEAer de Novembro de, 9h. Considere a função u: R 2 R definida pela expressão onde a, b são parâmetros reais. u(x, y = ax 3 + bxy

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I CDI I

Cálculo Diferencial e Integral I CDI I Cálculo Diferencial e Integral I CDI I Limites laterais e ites envolvendo o infinito Luiza Amalia Pinto Cantão luiza@sorocaba.unesp.br Limites 1 Limites Laterais a à diretia b à esquerda c Definição precisa

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Onda Plana Uniforme no espaço livre (Capítulo 11 Páginas 375 a 384) Onda Plana Uniforme em dielétricos com

Leia mais

Filtros IIR. 27 de outubro de 2015 IFBA. Fabrício Simões (IFBA) Filtros IIR 27 de outubro de / 49

Filtros IIR. 27 de outubro de 2015 IFBA. Fabrício Simões (IFBA) Filtros IIR 27 de outubro de / 49 Filtros IIR Fabrício Simões IFBA 27 de outubro de 2015 Fabrício Simões (IFBA) Filtros IIR 27 de outubro de 2015 1 / 49 1 Filtragem Digital 2 Filtro IIR Filtros de Primeira Ordem Filtros de Segunda Ordem

Leia mais

Controle. Transformada Laplace básico

Controle. Transformada Laplace básico Controle Transformada Laplace básico REQUISITOS Para perfeita compreensão do conteúdo desta aula é desejável o entendimento dos seguintes assuntos (eventualmente disponíveis em outros vídeos neste canal):

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap4 Resposta no Domínio do Tempo Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 4. Resposta no Domínio do Tempo 4.1 Introdução

Leia mais