Banco do Brasil. Análise do Desempenho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Banco do Brasil. Análise do Desempenho"

Transcrição

1 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre de 2005

2 Sumário Índice de Tabelas...4 Índice de Figuras...7 Apresentação...9 Sumário Executivo Ambiente Econômico Papéis do BB Ações Participação de Estrangeiros Bônus Performance das Ações Governança Corporativa Outras Informações Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Análise Patrimonial Composição Patrimonial Análise dos Ativos Análise da Liquidez Carteira de Títulos Carteira de Crédito Carteira de Crédito de Varejo Carteira de Crédito Comercial Carteira de Crédito de Agronegócios Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Concentração da Carteira Crédito Tributário Análise dos Passivos Captações de Mercado Captações no Exterior Patrimônio Líquido Índice de Basiléia Índice de Imobilização Gestão de Riscos Gestão de Riscos de Mercado Gestão de Riscos de Liquidez Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações Análise do Spread Spread Analítico Análise Gerencial do Spread...82

3 7.2 Margem Financeira Líquida Carteira de Crédito de Varejo Carteira de Crédito Comercial Carteira de Crédito de Agronegócios Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Carteira de Crédito no Exterior Margem de Contribuição Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes Administração de Recursos de Terceiros Cartões de Crédito Cobrança Resultado Comercial Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Distribuição Canais Automatizados Produtividade - Índices de Cobertura Resultado Operacional Lucro Líquido Valor Agregado Líquido Valor Agregado Bruto Seguros, Previdência e Capitalização Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Índice Combinado Brasilseg Brasilsaúde Aliança do Brasil Brasilcap Brasilprev BB Previdência Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Spread Analítico Demonstrações Contábeis Completas...132

4 Índice de Tabelas Tabela 1. Principais Indicadores Macroeconômicos...14 Tabela 2. Composição Acionária...15 Tabela 3. Acionistas por Faixa de Ações Possuídas...15 Tabela 4. Free Float por Faixa de Ações Possuídas...15 Tabela 5. Residência Fiscal dos Investidores...16 Tabela 6. Composição dos Bonistas...18 Tabela 7. Séries de Bônus B e C...18 Tabela 8. Diluição Esperada do Capital...18 Tabela 9. Bonistas por Faixa de Bônus B...19 Tabela 10. Bonistas por Faixa de Bônus C...19 Tabela 11. Outras Informações...25 Tabela 12. Balanço Patrimonial Resumido Ativo...27 Tabela 13. Balanço Patrimonial Resumido Passivo...28 Tabela 14. Demonstração Resumida do Resultado Societário...29 Tabela 15. Demonstração do Resultado com Realocações...30 Tabela 16. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais...31 Tabela 17. Composição dos Ativos...34 Tabela 18. Saldo da Liquidez...35 Tabela 19. Carteira de Títulos por Categoria...36 Tabela 20. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado...36 Tabela 21. Carteira de Crédito...38 Tabela 22. Carteira de Crédito PF e PJ...38 Tabela 23. Carteira de Crédito por Segmento...39 Tabela 24. Carteira de Crédito de Varejo...40 Tabela 25. Produtos de Crédito de MPE...42 Tabela 26. Grandes Números do BPB...43 Tabela 27. Carteira de Crédito Comercial...44 Tabela 28. Exportações...46 Tabela 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação...47 Tabela 30. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto...48 Tabela 31. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado...49 Tabela 32. Recursos Liberados na Safra 04/05 por Segmento...49 Tabela 33. Variáveis Associadas ao Sistema Risco Técnico Agropecuário RTA...51 Tabela 34. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior...52 Tabela 35. ACC/ACE Volume Médio por Contrato...52 Tabela 36. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores...53 Tabela 37. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor...53 Tabela 38. Itens do Passivo...55 Tabela 39. Captações no Exterior...59 Tabela 40. Patrimônio Líquido...60 Tabela 41. Índice de Basiléia...61 Tabela 42. Mutações do Índice de Basiléia...62 Tabela 43. Índice de Imobilização...63 Tabela 44. Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais...65 Tabela 45. Balanço por Moedas - Ativo...66 Tabela 46. Balanço por Moedas Passivo...66 Tabela 47. Carteiras Indexadas à Taxas de Juros Prefixadas...68 Tabela 48. Carteira de Trading Doméstico...68 Tabela 49. Carteira de Trading Internacional...68 Tabela 50. V@R Médio, Mínimo e Máximo...69 Tabela 51. Margem Financeira Bruta...71 Tabela 52. Análise de Volume e Taxa Trimestral 1T04 e 1T

5 Tabela 53. Análise de Volume e Taxa Trimestral 4T04 e 1T Tabela 54. Taxa de Aplicação...73 Tabela 55. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira...73 Tabela 56. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras...73 Tabela 57. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários...74 Tabela 58. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing...74 Tabela 59. Ganho (Perda) Cambial e Outras Rendas de Câmbio...75 Tabela 60. Taxa de Captação...76 Tabela 61. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior...76 Tabela 62. Taxas de Captação no Mercado...77 Tabela 63. Taxas de Aplicação, Taxas de Captação e Spread...78 Tabela 64. Spread Analítico - Taxas de Aplicação...79 Tabela 65. Spread Analítico - Taxas de Captação...80 Tabela 66. Conciliação com a Margem Financeira Bruta...80 Tabela 67. Principais Componentes do Spread...81 Tabela 68. Taxas de Aplicação e Captação...81 Tabela 69. Spread Nominal por Operação...82 Tabela 70. Composição das Operações...83 Tabela 71. Spread Ponderado por Operação...83 Tabela 72. Análise de Volume e Taxa do Spread Gerencial (12 meses)...83 Tabela 73. Margem Financeira Líquida...85 Tabela 74. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...85 Tabela 75. Carteira de Crédito por Nível de Risco...86 Tabela 76. Índices de Atraso...87 Tabela 77. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco...89 Tabela 78. Movimentação da PCLD - Varejo...89 Tabela 79. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco...90 Tabela 80. Movimentação da PCLD Comercial...90 Tabela 81. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco...91 Tabela 82. Movimentação da PCLD Agronegócios...91 Tabela 83. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco...92 Tabela 84. Movimentação da PCLD - Comércio Exterior...92 Tabela 85. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco...93 Tabela 86. Margem de Contribuição...94 Tabela 87. Receitas de Prestação de Serviços...94 Tabela 88. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes...97 Tabela 89. Resultado Comercial Tabela 90. Despesas de Pessoal Tabela 91. Outras Despesas Administrativas Tabela 92. Rede de Distribuição Tabela 93. Agências do Pilar Atacado Tabela 94. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 95. Índices de Cobertura Tabela 96. Resultado Operacional Tabela 97. Índice de Eficiência Tabela 98. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Tabela 99. Lucro Líquido Tabela 100. Retorno sobre o Patrimônio Líquido Tabela 101. Valor Agregado Líquido Tabela 102. Valor Agregado Bruto Tabela 103. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Tabela 104. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 105. Dados da Brasilseg Tabela 106. Dados da Brasilsaúde Tabela 107. Dados da Aliança do Brasil...123

6 Tabela 108. Dados da Brasilcap Tabela 109. Dados da Brasilprev Tabela 110. Dados da BB Previdência Tabela 111. Balanço Patrimonial Ativo - Série Tabela 112. Balanço Patrimonial Passivo - Série Tabela 113. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série Tabela 114. Demonstração do Resultado com Realocações - Série Tabela 115. Spread Analítico - Série...129

7 Índice de Figuras Figura 1. Distribuição Total do Free Float...16 Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC...16 Figura 3. Ações BB vs. Ibovespa...20 Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa...21 Figura 5. Volume Financeiro e Quantidade Negociada da BBAS Figura 6. Índices de Mercado...22 Figura 7. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...33 Figura 8. Composição dos Ativos...34 Figura 9. Saldo da Liquidez...35 Figura 10. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 e 5 anos...37 Figura 11. Composição da Carteira de Crédito...39 Figura 12. Principais Produtos da Carteira de Varejo...41 Figura 13. Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas...42 Figura 14. Principais Produtos da Carteira Comercial...45 Figura 15. Balança Comercial (FOB)...46 Figura 16. Produção vs. Área Plantada...47 Figura 17. Principais Produtos da Carteira de Agronegócios...48 Figura 18. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos...50 Figura 19. Receitas de Equalização...50 Figura 20. Principais Produtos da Carteira para o Comércio Exterior...52 Figura 21. Abertura do Crédito Tributário...54 Figura 22. Evolução dos Itens do Passivo...56 Figura 23. Captações de Mercado...57 Figura 24. Participação de Mercado das Captações do BB...58 Figura 25. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado...60 Figura 26. Índice de Basiléia...61 Figura 27. Evolução da Exposição Cambial...65 Figura 28. Balanço por Indexador...67 Figura 29. Descasamento por Indexador...67 Figura 30. Disponibilidade de Recursos Livres...70 Figura 31. Análise de Volume e Taxa Trimestral 1T04 e 1T Figura 32. Análise de Volume e Taxa Trimestral 4T04 e 1T Figura 33. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador...74 Figura 34. Spread do Crédito por Carteira...75 Figura 35. Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio...75 Figura 36. Evolução do Spread...78 Figura 37. Análise Volume e Taxa das Aplicações e Captações...84 Figura 38. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...85 Figura 39. Abertura das Provisões...86 Figura 40. CLP/CT BB vs. SFN...87 Figura 41. Índices de Atraso...88 Figura 42. Expansão das RPS...94 Figura 43. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços...95 Figura 44. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes...96 Figura 45. Base de Clientes...96 Figura 46. Administração de Recursos de Terceiros...97 Figura 47. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas...98 Figura 48. Fundos de Investimento...98 Figura 49. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento...98 Figura 50. Cartões de Crédito...99 Figura 51. Faturamento de Cartões por Bandeira...99

8 Figura 52. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Figura 53. Evolução do Resultado Comercial Figura 54. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 55. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Figura 56. Índices de Produtividade Figura 57. Rede Total de Distribuição Figura 58. Rede de Distribuição - Atacado Figura 59. Rede de Distribuição - Governo Figura 60. Terminais de Auto-Atendimento Figura 61. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações Figura 62. Modalidades de Atendimento Figura 63. Índices de Cobertura Figura 64. Indicadores de Produtividade Figura 65. Negócios vs. Despesas Figura 66. Índice de Eficiência Figura 67. Evolução do LAIR Figura 68. Evolução do Lucro Líquido Figura 69. Evolução do ROE Figura 70. Valor Agregado Líquido Figura 71. Valor Agregado Bruto Figura 72. Índice Combinado...121

9 Apresentação A Análise do Desempenho é um relatório publicado trimestralmente e destinado aos analistas de mercado, investidores e outros que necessitem de um entendimento mais aprofundado da situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). O relatório é iniciado por uma visão do ambiente econômico, seguida pela análise da performance dos papéis BB e pelas principais práticas de governança corporativa adotadas pela Instituição. Dando continuidade ao relatório, são analisados separadamente a estrutura patrimonial e o resultado. O leitor encontrará também tabelas com séries históricas de 8 períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, do Spread Analítico e de Outras Informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. A Análise Patrimonial é realizada pelo estudo mais detalhado dos principais componentes patrimoniais como a Carteira de Títulos, a Carteira de Crédito, o Crédito Tributário, as Captações de Mercado, o Patrimônio Líquido, dentre outros. A Análise do Resultado demonstra passo a passo os itens da Demonstração do Resultado com Realocações. A Demonstração do Resultado societário é submetida a essas realocações com o intuito de favorecer a melhor compreensão do resultado, tornando as séries históricas mais concisas e facilitando projeções mais acuradas a partir desses dados. Por fim, são apresentadas as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise. No 1T05 algumas inovações foram incorporadas ao Relatório com objetivo de melhorar a qualidade das informações prestadas e aumentar a transparência do Banco. Dentre as novidades destacam-se: Sumário Executivo, Capítulo 6 nova visão da Carteira de Crédito (PF, PJ, Agronegócios, Demais, Exterior) e no Capítulo 7.5. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência. ACESSO ON-LINE A leitura do relatório de Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, Balanços Interativos e Indicadores Fundamentalistas, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader, disponíveis na versão completa ou particionada em três: Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; áudio das Teleconferências dos Resultados e outros. LINKS DE INTERESSE Banco do Brasil Relações com Investidores Download Center (RI) Sala do Acionista (atende também acionistas de outras empresas com custódia no BB) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

10 Sumário Executivo Crescimento de 56,7% do Lucro Líquido em relação ao 1T04 O Banco do Brasil encerrou o 1T05 com lucro líquido de R$ 965 milhões, 25,2% superior ao observado no 4T04 e 56,7% superior ao observado no mesmo período do ano anterior. O resultado correspondeu a retorno sobre o PL anualizado de 29,3% e lucro por ação de R$ 1,21. O Índice de Eficiência encerrou o 1T05 em 56,1%, 660 pontos base melhor que o observado no 4T04, enquanto que o índice de cobertura de despesas com pessoal atingiu 97,9%, superior aos 92,5% observados no 4T04. Crescimento de 5,3% da Carteira de Crédito no 1T05, contra 4,3% do SFN A Carteira de Crédito Total apresentou crescimento de 5,3% no 1T05 em relação ao 4T04, superando o desempenho do mercado, que cresceu 4,3% no período. As operações com pessoas físicas, excluindo-se as operações de agronegócios, cresceram 6,1% no 1T05 e 21,3% nos últimos 12 meses, enquanto que as operações com pessoas jurídicas cresceram 7,6% no 1T05 e 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As operações de agronegócios cresceram 2,5% no 1T05 e 18,8% em relação ao 1T04. Carteira de Crédito R$ milhões Var. % Mar/04 Dez/04 Mar/05 s/ Mar/04 s/ Dez/04 País ,4 5,4. Pessoa Física ,3 6,1. Pessoa Jurídica ,4 7,6. Agronegócios ,8 2,5 Exterior (5,8) 4,9 Total ,1 5,3 Redução do spread da intermediação financeira A Margem Financeira Bruta encerrou o 1T04 em R$ milhões, 0,1% superior ao obtido no período anterior. O spread global da intermediação financeira, apurado com base nos ativos rentáveis, mostrouse decrescente tanto em relação ao 1T04 quanto em relação ao período imediatamente anterior, encerrando o 1T05 em 8,4% ao ano, contra 8,7% no 4T04. A maior competição no setor tem forçado a redução das taxas finais de juros, mesmo em períodos de elevação da taxa Selic. Esse movimento tem dificultado a expansão da margem financeira bruta. Sua manutenção em patamares estáveis é proporcionada pelo crescimento da carteira de crédito. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

11 Spread da Intermediação Financeira* 8,5 9,2 8,8 8,7 8,4 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 * - MFB / Ativos Rentáveis (% ao ano) Crescimento do Risco de Crédito No 1T05, percebe-se aumento do risco de crédito, em especial, das operações de varejo e agronegócios. O risco global da carteira, medido pela relação entre o estoque de provisões requeridas (Resolução 2.682) contra a carteira total, passou de 5,1% no 4T04 para 5,2% no 1T05 e as despesas de provisões para crédito de liquidação duvidosa foram de R$ milhões, 22,3% superior ao verificado no 4T04. O índice de operações de crédito em atraso há mais de 60 dias atingiu 3,1%, 20 pontos base inferior os 3,3% verificados no 4T04. A expectativa é de que esse aumento do risco não se traduza em aumento da inadimplência, especialmente no âmbito do agronegócio, que teve lançado um conjunto de ações visando minimizar eventuais efeitos negativos para o setor financeiro proporcionados pela expectativa de redução de renda no setor e pela seca em algumas regiões do País. Crescimento de 3,8% das Receitas com Prestação de Serviços no trimestre As receitas com prestação de serviços cresceram 3,8% no período, especialmente em razão do crescimento da carteira de fundos administrados, das tarifas de relacionamento com clientes e dos serviços prestados a empresas ligadas, esta última devido ao melhor desempenho do ramo seguridade e previdência no trimestre. O volume de fundos administrados cresceu 11,5% no 1T05, atingindo R$ 138,2 bilhões, proporcionando a elevação da participação do BB no mercado de fundos de 19,7% (dez/04) para 20,8% (mar/05). Redução das Despesas Administrativas em 7,4% As despesas com pessoal apresentaram redução de 2,0% em relação 4T04, enquanto que as outras despesas administrativas apresentaram redução de 13,8%, esta última em razão do recuo das despesas com propaganda e marketing, serviços de terceiros contratados e demais despesas administrativas. O quadro seguinte demonstra o comportamento do índice de eficiência, que foi positivamente afetado tanto pelo crescimento das receitas quanto pela redução das despesas, tendo este último se mostrado mais relevante para a melhoria do indicador Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

12 4T04 1T05 Var. Abs Var. % Efeito no Índice Despesas Administrativas (3.509) (3.250) 259 (7,4) (4,6) Despesas de Pessoal (1.840) (1.804) 36 (2,0) (0,6) Outras Despesas Administrativas (1.633) (1.407) 226 (13,8) (4,0) Outras Despesas Tributárias (36) (39) (3) 7,0 0,0 Receitas Operacionais ,6 (2,2) Margem Financeira Bruta ,1 (0,1) Receitas de Prestação de Serviços ,8 (0,7) Outras Receitas Operacionais (25) (4,0) 0,3 Outras Despesas Operacionais (812) (656) 156 (19,2) (1,7) Desp. Adm. e Rec. Oper. (Efeito Combinado) 0,2 Índice de Eficiência 62,7% 56,1% (6,6) Melhoria do Resultado de Participações O resultado de participações em coligadas e controladas cresceu 172,4% sobre o 4T04 e 46,2% em relação ao 1T04, refletindo o melhor desempenho das participações, que incluem os negócios com seguridade e previdência. Demais Efeitos O resultado não operacional foi positivamente impactado cerca de R$ 70 milhões antes dos impostos - pela alienação de dois imóveis de uso para o fundo imobiliário, seguindo a política de desimobilização da empresa. Adicionalmente, o Banco registrou recuperação de indébito tributário de PASEP/COFINS no montante de R$ 226 milhões, com efeito positivo não recorrente, líquido de tributos, de R$ 148 milhões. O melhor resultado do período gerou crescimento de 157,8% nas despesas com IR/CS, que atingiu o montante de R$ 483 milhões. O indicador IR/LAIR aumentou de 17,3% no 4T04 para 31,7 % no 1T Resultado Não Recorrente PCLD IR/CS Lucro 4T04 Desp. Admin. Outras Rec./Desp. Operacionais Resul. Não Operac. Resultado de Part. Colig. Control. Receitas de Prestação de Serviços Particip. nos Lucros Demais MFB (37) (194) Lucro 1T05 (295) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

13 Var. % 1T04 4T04 1T05 s/ 1T04 s/ 4T04 Lucro Líquido ,7 25,2 LPA - R$ 0,84 0,96 1,21 43,7 25,7 Margem Financeira Bruta ,8 0,1 Receitas de Prestação de Serviços ,8 3,8 Outras Receitas ¹ ,5 9,9 Total Receitas ,6 2,1 Despesa de PCLD (901) (868) (1.061) 17,8 22,3 Despesas de Pessoal (1.574) (1.840) (1.804) 14,6 (2,0) Outras Despesas Administrativas (1.126) (1.633) (1.407) 25,0 (13,8) Outras Despesas ² (1.084) (1.218) (1.046) (3,6) (14,2) Total Despesas (4.685) (5.559) (5.318) 13,5 (4,3) Resultado não Operacional 15 (4) ,6 - IR/CS e Participação Resultado (412) (313) (560) 36,2 79,3 Resultado Recorrente (1,7) 39,3 Itens não Recorrentes (215) (20,0) Ativos ,3 2,8 Carteira de Crédito ,1 5,3 PCLD ,5 5,4 Carteira TVM ,2 0,8 Depósitos ,0 4,0 Administração de Rec. de Terceiros ,2 11,4 Patrimônio Líquido ,7 5,9 RSPL ¹ - % 21,3 24,0 29,3 - - RSPL Recorrente ¹ - % 29,5 17,9 24,5 - - Retorno sobre Ativos ¹ - % 1,1 1,3 1,6 - - Índice Basiléia - % 14,3 15,2 15, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

14 1 Ambiente Econômico No primeiro trimestre de 2005 a conjuntura mundial foi marcada por um maior dinamismo de importantes economias, com destaque para EUA e China, relativamente ao que era esperado ao final do ano passado. Esse comportamento influenciou a elevação das cotações das principais commodities internacionais e do comércio mundial. Pressões inflacionárias nos EUA e a tendência crescente dos preços do petróleo redundaram em aumento das taxas de retorno dos papéis americanos de longo prazo, com reflexos negativos sobre o prêmio de risco dos países emergentes. A combinação de crescimento mundial e mudanças estruturais no comércio exterior brasileiro mais do que compensou os efeitos da valorização nominal/real do câmbio, propiciando saldo recorde de US$ 8,3 bilhões na balança comercial para o período (exportações de US$ 24,5 bilhões e importações de US$ 16,1 bilhões). Apesar do vigor do setor externo, o nível de atividade da economia brasileira apresentou sinais de acomodação do ritmo de crescimento, provavelmente já refletindo os efeitos da política monetária contracionista vigente desde setembro do ano passado. No entanto, esse comportamento da atividade econômica não foi suficiente para arrefecer as expectativas de inflação ou mitigar a inflação corrente, cuja causa básica esteve predominantemente vinculada a choques de oferta ou a pressões sazonais. Como consequência, o Banco Central prosseguiu no ajuste da taxa básica de juros, elevando-a em 150 pontos base no trimestre. Todavia, as expectativas de inflação tendem a convergiu para a trajetória de metas em um horizonte mais amplo, sugerindo que o processo de elevação da taxa básica de juros estaria próximo do fim. Além disso, o compromisso do Governo com os pilares da arquitetura macroeconômica atual, independentemente da não renovação do acordo com o FMI, revela a importância da austeridade fiscal e da estabilidade monetária como base para um crescimento sustentado da economia. Tabela 1. Principais Indicadores Macroeconômicos 1T04 4T04 1T05 12 meses Dólar Ptax Venda 0,7 (7,1) 0,4 (8,3) IGP-DI FGV Acumulado 2,8 1,9 1,7 10,9 IGP-M FGV Acumulado 2,7 2,0 1,5 11,1 IPCA IBGE Acumulado 1,9 2,0 1,8 7,5 Selic Acumulado 3,8 4,0 4,2 16,7 TR Acumulado (exbtn) 0,4 0,5 0,6 2,3 Dólar Ptax Venda* 2,9086 2,6544 2, * Cotação de Fechamento Fonte: Economática A Selic mostrou-se ligeiramente crescente no 1T05, em virtude das elevações da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária COPOM no período. Esse movimento proporcionou elevação do resultado de títulos e valores mobiliários quando comparado com o 1T04 e com o 4T04. No 1T05 observa-se uma valorização cambial em relação ao 1T04 e uma desvalorização em relação ao 4T04. O dólar fechou o trimestre cotado em R$ 2,6662 contra R$ 2,9086 no 1T04 e R$ 2,6544 no 4T04. Considerando que o Banco mantém baixa exposição cambial, esse movimento apenas proporciona efeitos tributários, dada a composição de ativos e passivos em moeda estrangeira da Empresa (vide capítulo Lucro Líquido). Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

15 2 Papéis do BB 2.1 Ações Em março de 2005, o capital social do Banco do Brasil era de R$ ,17, composto por ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é o Tesouro Nacional, com 72,1% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) com 13,9% e o BNDESPar - empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - que possui 5,8% do capital. Não considerando as ações que estão em tesouraria, as demais ações - 6,8% - estão pulverizadas no mercado. Tabela 2. Composição Acionária Acionistas % Tesouro Nacional 72,1 Previ 13,9 BNDESPar 5,8 Free Float 6,8 Pessoas Físicas 3,1 Pessoas Jurídicas 1,2 Capital Estrangeiro 2,5 Subtotal 98,6 Ações em Tesouraria 1,4 Total 100,0 A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, acionistas (98,7%) respondem por 1,0% do capital, enquanto que acionistas (1,3%) detêm 99,0% do total das ações. Tabela 3. Acionistas por Faixa de Ações Possuídas Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,1 11 a 50 ações , ,2 51 a 100 ações , ,1 101 a 1000 ações , ,6 Acima de 1000 ações , ,0 Total , ,0 Tabela 4. Free Float por Faixa de Ações Possuídas Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,2 11 a 50 ações , ,5 51 a 100 ações , ,6 101 a 1000 ações , ,3 Acima de 1000 ações , ,5 Total , ,0 Com relação à residência fiscal dos investidores, observa-se que a quantidade de acionistas com domicílio no Brasil é de , que detêm 97,5% do total das ações, enquanto a quantidade de acionistas estrangeiros é de 154, que detêm 2,5% das ações Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

16 Tabela 5. Residência Fiscal dos Investidores Nª Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações País , ,5 Exterior 154 0, ,5 Total , ,0 Distribuição Total do Free Float 36,9% 45,3% 17,7% Figura 1. Distribuição Total do Free Float Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizadas no mercado (6,8%), ou seja, o free float, observa-se a predominância de Pessoas Físicas, que detêm 45,3% (25,0 milhões de ações) do total. A maior parte do free float, 69,5% (38,3 milhões de ações), está sob a custódia da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), distribuída conforme figura seguinte. Observa-se que, do total das ações disponíveis para negociação na CBLC, 53,1% encontram-se em poder de investidores estrangeiros. Distribuição do Free Float na CBLC 26,2% 53,1% 20,7% Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

17 2.1.1 Participação de Estrangeiros A participação de estrangeiros no capital do Banco está limitada a, no máximo, 5,6%. Essa limitação decorre de determinação legal, expressa no Art. 52 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, e representa a participação desses investidores quando da promulgação da Carta Magna, em De acordo com o disposto no referido artigo da Constituição, é vedado o aumento do percentual de participação no capital de instituições financeiras com sede no País, de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior. Dessa forma, qualquer alteração nesse limite dependerá de edição de normativo de iniciativa do Presidente da República Federativa do Brasil. A partir de 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Entretanto, no 1T05 houve um ligeiro decréscimo de 30 pontos base em relação ao ano de Isso se deve, principalmente, ao maior movimento de venda de títulos por parte dos estrangeiros observado na Bovespa no mês de março. Participação do capital estrangeiro no BB 2,8% 2,5% 1,6% 1,0% 0,9% Figura 3. Participação do capital estrangeiro no BB T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

18 2.2 Bônus Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI. Em , o preço atualizado correspondia a R$ 21,65. A composição dos bonistas é representada conforme tabela seguinte: Tabela 6. Composição dos Bonistas % BNB %BNC Pessoas Físicas 36,1 40,1 Pessoas Jurídicas 39,0 37,9 Capital Estrangeiro 24,9 22,0 Total 100,0 100,0 Os Bônus vigentes, B e C apresentavam as seguintes características em março de 2005: Tabela 7. Séries de Bônus B e C Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$ Bônus B BBAS a ,65 6,28 Bônus C BBAS a ,65 6,08 Numa simulação, partindo da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e de que a totalidade dos bônus B e C sejam exercidos no vencimento, a diluição esperada no capital do Banco, conforme a tabela seguinte é de 5,4%, sendo 2,0% provenientes do exercício dos bônus B e 3,4% do exercício dos bônus C. Conversão: 1 Bônus = 1, ações Total do Capital = Tabela 8. Diluição Esperada do Capital Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - % Série B ,0 Série C ,4 Total ,4 A base dos Bônus de Subscrição séries B e C caracteriza-se pela concentração de bonistas com pouca participação no total dos bônus. Como pode ser observado, em relação aos Bônus B, bonistas (99,7%) possuem 14,0% dos bônus e 503 (0,3%) bonistas detêm 86,0% do total. Em relação aos Bônus C, bonistas (99,6%) possuem 12,9% dos bônus e 835 bonistas (0,4%) detêm 87,1% do total. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

19 Tabela 9. Bonistas por Faixa de Bônus B Faixa de Bônus B possuídas Nº Bonistas % Bonistas Qtde. Bônus B % Qtde. Bônus B 1 a 10 bônus , ,6 11 a 50 bônus , ,2 51 a 100 bônus , ,7 101 a 1000 bônus , ,5 Acima de 1000 bônus 504 0, ,0 Total , ,0 Tabela 10. Bonistas por Faixa de Bônus C Faixa de Bônus C possuídas Nº Bonistas % Bonistas Qtde. Bônus C % Qtde. Bônus C 1 a 10 bônus , ,0 11 a 50 bônus , ,0 51 a 100 bônus , ,6 101 a 1000 bônus , ,4 Acima de 1000 bônus 835 0, ,1 Total , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

20 2.3 Performance das Ações Mercado Em março de 2005, o Ibovespa fechou em pontos, superior aos pontos de março de 2004 e aos pontos alcançados em dezembro de 2004, o que proporcionou rentabilidade de 20,2% no últimos 12 meses e 1,6% no 1T05. O desempenho da Bovespa no 1T05 foi influenciado por alguns fatores, como a elevação das taxas de juros norte-americanas pelo Federal Reserve Bank FED, em razão da preocupação com os riscos inflacionários, o que gerou saída de recursos de investidores estrangeiros. Por outro lado, minizaram os efeitos negativos, a divulgação de bons resultados obtidos por algumas empresas em seus balanços anuais, a divulgação da ata do Copom sinalizando uma possível estabilidade e posterior queda nas taxas de juros, e finalmente, pelo anúncio do superavit na balança comercial, que foi de US$ 4,2 bilhões no acumulado até março. Ações BB Comparando-se a valorização no ano das ações do BB com o Ibovespa, verificou-se que as ações do Banco tiveram uma valorização de 27,1%, enquanto o Ibovespa evoluiu 20,2%. Ações BB vs. Ibovespa 27,1% 20,2% Mar/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Ago/04 Set/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Fonte: Economática Figura 3. Ações BB vs. Ibovespa Participação no Ibovespa Volume Diário BBAS3 - R$ milhões BBAS3 Ibovespa O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade negociada de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Índice Ibovespa. Nos últimos dois anos, têm-se observado redução paulatina da participação das ações do setor bancário na composição da carteira teórica do Ibovespa. Entretanto, nota-se uma recuperação da participação do setor para o quadrimestre vigente (Mai/05 Ago/05). No caso do Banco do Brasil, sua participação no índice apresentou uma melhora para os dois primeiros quadrimestre de 2005, como pode ser observado na figura seguinte: Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

21 Participação BBAS3 no Ibovespa - % 11,573 11,666 1,957 1,672 10,460 1,353 8,773 1,111 7,773 0,967 6,639 6,382 0,826 0,832 7,636 0,950 Jan/03 - Abr/03 Mai/03 - Ago/03 Set/03 - Dez/03 Jan/04 - Abr/04 Mai/04 - Ago/04 Set/04 - Dez/04 Jan/05 - Abr/05 Mai/05 - Ago/05 BBAS3 Fonte: Bovespa Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa Indústria Bancária A evolução da participação do Banco no Ibovespa para os dois quadrimestres de 2005 pode ser explicada pelos gráficos seguintes. A média mensal do volume financeiro e da quantidade de negócios do Banco foi maior do que o Ibovespa (mar04 mar05). Conforme descrito anteriormente, esses indicadores compõem o Índice de Negociabilidade, que determina a participação das ações da companhia na carteira teórica do Ibovespa. Variação do Volume Financeiro e da Quantidade Negociada - BBAS3 e Ibovespa Variação do Volume Financeiro Negociado Variação da Quantidade Negociada 183,1% 52,7% 117,9% 28,7% Mar/04 Mai/04 Jul/04 Set/04 Nov/04 Jan/05 Mar/05 Mar/04 Mai/04 Jul/04 Set/04 Nov/04 Jan/05 Mar/05 BB Ibovespa BB Ibovespa Fonte: Economática Figura 5. Volume Financeiro e Quantidade Negociada da BBAS3 A capitalização de mercado atingiu R$ milhões ao final de março de 2005 contra R$ milhões no mesmo período do ano anterior, incremento de 34,7%. O índice Preço/Valor Patrimonial chegou a 1,58x contra 1,34x no 1T04 e o Lucro Líquido por ação atingiu R$ 1,21 no 1T05 contra R$ 0,84 no 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

22 Índices de Mercado Preço / Lucro 12 meses Lucro Líquido por Ação - R$ 4,20 5,00 7,38 6,77 6,05 6,38 8,59 7,01 0,82 0,91 0,87 0,84 1,10 1,14 0,96 1,21 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Preço / Valor Patrimonial Valor Patrimonial da Ação - R$ 1,44 1,34 1,28 1,34 1,84 1,58 14,85 15,97 16,63 17,33 17,57 18,81 17,65 18,68 0,88 1,00 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Capitalização de Mercado - R$ milhões Capitalização do Free Float - R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Lucro Líquido - R$ milhões Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 1S03 2S03 1S04 2S04 Dividend Yield - % Índice Payout - % 3,4 2,4 2,7 1,9 29,8 32,5 31,7 31,4 1S03 2S03 1S04 2S04 1S03 2S03 1S04 2S04 Figura 6. Índices de Mercado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

23 3 Governança Corporativa O Banco tem como meta em sua estratégia corporativa adotar padrões de governança referenciais para o mercado. Seu Estatuto contempla práticas que garantem o equilíbrio de direitos entre os acionistas, a transparência e a prestação de contas do negócio. O Conselho de Administração (CA) tem sete membros, com mandato unificado de um ano, permitida a reeleição. Dos sete membros, três são indicados pelos acionistas minoritários e os demais pelo majoritário. O Banco mantém um Conselho Fiscal permanente, composto por cinco membros, dentre os quais, dois são indicados por acionistas minoritários e os demais pelo acionista controlador. Os atuais membros dos dois Conselhos foram eleitos pela Assembléia Geral Ordinária (AGO) de 26 de abril de Foram eleitos: Conselho de Administração: Ministério da Fazenda Presidente: Bernard Appy Vice-Presidente: Rossano Maranhão Pinto Conselheiro:Tarcísio José Massote de Godoy Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: Conselheiro:José Carlos da Rocha Miranda Minoritários Conselheiro: João Carlos Ferraz Conselheiro: Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro: Carlos Augusto Vidotto Conselho Fiscal: Ministério da Fazenda Alon Feuerwerker Rodrigo Pirajá Wienskoski Ministério da Fazenda - Representante do Tesouro Nacional Otávio Ladeira de Medeiros Minoritários Vicente de Paulo Barros Pegoraro Artemio Bertholini Em AGO, acionistas também aprovaram: - o Orçamento de Capital; - as Contas e o Relatório da Administração 2004; - a proposta de Destinação do Lucro Líquido; - a remuneração dos membros do Conselho Fiscal; - o montante global anual de remuneração dos membros dos órgãos de administração. Na mesma data, em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), os acionistas aprovaram: - proposta de capitalização de parte do saldo de reserva para expansão; - proposta de alterações no Estatuto Social Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

24 No 1T05, foram realizados 20 eventos, dentre eles estão: 14 reuniões com analistas de mercado, duas conferências no exterior, um road show no exterior, e três teleconferências, sendo duas delas de resultado ( uma em inglês e uma em português). Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

25 4 Outras Informações Tabela 11. Outras Informações 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ 0,82 0,91 0,87 0,84 1,1 1,14 0,96 1,21 Rentabilidade sobre o PL Médio An. % 24,8 25,7 23,1 21,3 27,7 27,5 24,0 29,3 Rentabilidade Acum. s/ PL Médio An. % 22,7 22,9 22,3 21,3 23,9 23,8 23,0 29,3 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,2 1,3 1,1 1,1 1,4 1,4 1,3 1,6 MFB / (Ativos Permanente) An. % 7,3 7,6 7,4 6,9 7,4 7,1 7,1 6,9 MFB / Ativos Rentáveis An. % 9,2 9,5 9,0 8,5 9,2 8,8 8,7 8,4 Produtividade Eficiência - % 54,0 57,6 56,5 54,2 59,0 55,9 62,7 56,1 RPS / Despesas de Pessoal - % 90,7 84,0 77,5 98,6 98,1 98,4 92,5 97,9 RPS / Despesas Administrativas - % 54,5 48,2 48,0 56,8 53,1 54,9 48,5 54,4 Desp. de Pessoal por Colaborador - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,3 17,3 17,3 17,5 17,4 17,4 17,3 17,6 Clientes por Colaborador Ativos por Colaborador R$ mil Cart. de Créd. / Pontos de Atend. R$ milhões 5,4 5,6 5,9 5,9 6,0 5,9 6,1 6,4 Qualidade da Carteira de Crédito PCLD / Carteira de Crédito - % 5,6 5,6 5,4 5,9 6,1 6,4 6,1 6,1 PCLD / (E + F + G + H) - % 111,3 113,1 118,4 126,6 128,9 127,8 119,1 149,8 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,1 95,1 95,3 95,1 95,0 94,8 94,9 94,8 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 18,9 18,4 18,9 18,2 17,7 17,1 16,9 16,5 Índice de Basiléia- % 13,8 14,3 13,7 14,3 14,5 15,7 15,2 15,6 Quantidade Total de Ações - mil Quantidade de Ações em Tesouraria mil Mercado de Capitais Preço / Lucro 12 meses 4,20 5,00 7,38 6,77 6,05 6,38 8,59 7,01 Preço / Valor Patrimonial 0,88 1,00 1,44 1,34 1,28 1,34 1,84 1,58 Capitalização de Mercado - R$ milhões VPA - R$ 14,85 15,97 16,63 17,33 17,57 18,81 17,65 18,68 Preço da Ação - R$ 13,09 16,00 24,00 23,28 22,50 25,20 32,50 29,60 Dados Estruturais Total de Pontos de Atendimento Agências PAA PAB PAE SAA PAP Total de Clientes mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Colaboradores Funcionários Estagiários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

26 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Ratings Globais Fitch Ratings Individual D D D D C/D C/D C/D C/D Curto Prazo em Moeda Local B B B B B B B B Longo Prazo em Moeda Local B B B+ B+ BB- BB- BB BB Curto Prazo em Moeda Estrangeira B B B B B B B B Longo Prazo em Moeda Estrangeira B B B+ B+ B+ B+ BB- BB- Moody's Força Financeira E+ E+ E+ E+ E+ E+ E+ E+ Curto Prazo em Moeda Local P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba2 Ba2 Ba2 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Local A3 A3 A3 A3 A3 A3 A3 A3 Dep. de Longo Prazo em Moeda Estrangeira B3 B3 B3 B3 B3 B2 B2 B2 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB BB BB BB BB BB Longo Prazo em Moeda Estrangeira B+ B+ B+ B+ B+ B+ BB- BB- Ratings Nacionais Fitch Atlantic Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota(1) 60% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% Livre 7% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% Depósitos de Poupança Alíquota(3) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Adicional(2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* 30% 40% 40% 40% 40% 50% 50% 50% Livre 40% 30% 30% 30% 30% 20% 20% 20% Depósitos a Prazo Alíquota(4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% Depósitos Judiciais Alíquota 60% 60% 60% 15% 0% 0% 0% 0% Livre 40% 40% 40% 85% 100% 100% 100% 100% * No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. (1) Recolhido em espécie sem remuneração (2) Recolhido em espécie com taxa selic. (3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a. (4) Vinculado a títulos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

27 5 Demonstrações Contábeis Resumidas 5.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 12. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos R$ milhões Var.% Mar/04 Dez/04 Mar/05 s/ Mar04 s/dez/04 ATIVO ,3 2,8 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,2 2,9 Disponibilidades (5,7) (7,0) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (37,6) 7,5 Títulos e Valores Mobiliários ,2 0,8 Títulos Disponíveis para Negociação (8,3) (14,1) Títulos Disponíveis para Venda ,9 7,0 Títulos Mantidos até o Vencimento ,3 0,3 Instrumentos Financeiros Derivativos ,0 11,6 Relações Interfinanceiras ,3 5,6 Depósitos no Banco Central ,6 (5,2) Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres ,2 (13,4) Compulsórios s/poupança ,9 0,6 Demais ,8 - Relações Interdependências ,4 (4,7) Operações de Crédito ,2 4,1 Setor Público ,5 8,8 Setor Privado ,5 3,9 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (4.485) (5.110) (5.397) 20,3 5,6 Operações de Arrendamento Mercantil (65,6) (82,7) Op. de Arr. e Subarrend. a Receber ,2 8,9 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (327) (483) (547) 67,3 13,2 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (20) (29) (29) 44,0 1,5 Outros Créditos ,8 5,7 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,3 16,7 Carteira de Câmbio ,4 22,4 Rendas a Receber (27,5) 17,4 Negociação e Intermediação de Valores ,1 (73,8) Créditos Específicos ,4 2,8 Operações Especiais Crédito Tributário (12,7) (5,2) Ativo Atuarial ,2 27,3 Devedores por Depósitos em Garantia ,2 4,7 Diversos ,3 (8,5) (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (1.425) (1.944) (2.146) 50,6 10,4 (Com Característica de Concessão de Crédito) (187) (226) (229) 22,3 1,1 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.238) (1.718) (1.917) 54,9 11,6 Outros Valores e Bens (34,8) (17,3) Participações Societárias Outros Valores e Bens (24,6) (5,3) (Provisões para Desvalorizações) (202) (186) (177) (12,2) (4,7) Despesas Antecipadas (31,3) (38,8) Permanente ,4 (2,2) Investimentos ,1 (0,4) Imobilizado de Uso ,5 (5,4) Imobilizado de Arrendamento ,9 12,1 Diferido ,4 (1,8) 27 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

28 Tabela 13. Balanço Patrimonial Resumido Passivo R$ milhões Saldos Var.% Mar/04 Dez/04 Mar/05 s/ Mar04 s/dez/04 PASSIVO ,3 2,8 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,6 2,6 Depósitos ,0 4,0 Depósitos à Vista (3,2) 1,2 Depósitos de Poupança ,9 1,1 Depósitos Interfinanceiros ,3 12,5 Depósitos a Prazo ,5 6,2 Depósitos para Investimento ,3 Captações no Mercado Aberto ,8 (3,2) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (36,4) 9,8 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior (36,4) 9,8 Relações Interfinanceiras ,2 - Relações Interdependências ,2 (19,7) Obrigações por Empréstimos ,7 3,8 Empréstimos no Exterior ,7 3,8 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais ,8 0,2 Tesouro Nacional ,5 7,0 BNDES ,9 2,9 FINAME ,6 (3,3) Outras Instituições (16,9) (33,3) Obrigações por Repasses do Exterior (35,9) (57,4) Instrumentos Financeiros Derivativos ,3 28,8 Outras Obrigações (21,1) 1,9 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados (11,4) 670,7 Carteira de Câmbio (58,9) 1,3 Sociais e Estatutárias ,1 (80,0) Fiscais e Previdenciárias ,2 (2,7) Negociação e intermediação de Valores (16,6) (7,8) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,5 4,6 Operações Especiais (1,0) (0,2) FCO (Dívida Subordinada) ,8 3,8 Passivo Atuarial ,5 0,6 Diversas ,5 (8,9) Resultados de Exercícios Futuros ,3 (4,0) Patrimônio Líquido ,7 5,9 Capital ,9 - (Capital a Realizar) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação ,5 - Reservas de Lucros ,9 - Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos (95) (174,9) (322,6) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) - - Contas de Resultado ,7 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

29 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 14. Demonstração Resumida do Resultado Societário R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/1t04 s/4t04 Receitas da Intermediação Financeira ,4 0,5 Operações de Crédito ,3 1,9 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 12,9 Resultado de Op. Com Tít. Valores Mobiliários ,0 8,3 Resultado com Instrumentos Fin. Derivativos (37) (89) (31) (15,1) (64,9) Resultado de Operações de Câmbio (50) (119,9) (115,2) Resultado das Aplicações Compulsórias ,7 9,4 Despesa da Intermediação Financeira (5.152) (4.657) (5.361) 4,1 15,1 Operações de Captação no Mercado (3.047) (3.412) (3.729) 22,4 9,3 Operações de Empr., Cessões e Repasses (745) (357) (371) (50,2) 4,0 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.359) (887) (1.261) (7,2) 42,1 Resultado Bruto da Intermediação Financeira ,2 (19,8) Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.402) (2.259) (1.182) (15,7) (47,7) Receitas de Prestação de Serviços ,8 3,8 Despesas de Pessoal (1.574) (1.840) (1.804) 14,6 (2,0) Outras Despesas Administrativas (1.126) (1.633) (1.407) 25,0 (13,8) Outras Despesas Tributárias (319) (406) (395) 24,0 (2,7) Resultado de Particip. em Colig.Controladas 116 (149) 114 (2,3) (176,2) Outras Receitas Operacionais ,0 (38,5) Outras Despesas Operacionais (570) (1.633) (503) (11,8) (69,2) Resultado Operacional ,6 38,2 Resultado Não Operacional 15 (4) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro ,9 47,8 Imposto de Renda e Contribuição Social (370) (187) (559) 50,8 198,4 Participações Estatutárias no Lucro (41) (125) (78) 89,6 (38,0) Lucro Líquido ,7 25, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

30 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 15. Demonstração do Resultado com Realocações R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/1t04 s/4t04 Receitas da Intermediação Financeira ,5 4,3 Operações de Crédito ,3 1,9 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 12,9 Resultado de Operações com TVM ,0 8,3 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (37) (89) (31) (15,1) (64,9) Resultado de Operações de Câmbio (50) (119,9) (115,2) Resultado das Aplicações Compulsórias ,7 9,4 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) 18 (202) (40) (321,3) (80,2) Outros Res. Op. com Caract. De Interm. (2) ,2 239,6 Despesa da Intermediação Financeira (3.793) (3.769) (4.100) 8,1 8,8 Operações de Captação no Mercado (3.047) (3.412) (3.729) 22,4 9,3 Op. de Emp., Cessões e Repasses (745) (357) (371) (50,2) 4,0 Margem Financeira Bruta ,8 0,1 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (901) (868) (1.061) 17,8 22,3 Margem Financeira Líquida ,4 (5,9) Receitas de Prestação de Serviços ,8 3,8 Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (284) (369) (351) 23,4 (5,1) Margem de Contribuição ,9 (2,3) Despesas Administrativas (2.735) (3.509) (3.250) 18,8 (7,4) Despesas de Pessoal (1.574) (1.840) (1.804) 14,6 (2,0) Outras Despesas Administrativas (1.126) (1.633) (1.407) 25,0 (13,8) Outras Despesas Tributárias (4) (34) (36) (39) 13,1 7,0 Resultado Comercial (18,2) 14,8 Outros Componentes do Resultado (235) (139) 84 (135,7) (160,6) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (1) ,2 172,4 Outras Receitas Operacionais (2) ,0 (4,0) Outras Despesas Operacionais (2) (766) (812) (656) (14,3) (19,2) Resultado Operacional ,3 41,7 Resultado Não Operacional 15 (4) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,9 53,2 Imposto de Renda e Contribuição Social (370) (187) (483) 30,3 157,8 Benefício Fiscal de Juros sobre o Capital Próprio Participações Estatutárias no Lucro (41) (125) (78) 89,6 (38,0) Resultado Recorrente (1,7) 39,3 Itens Extraordinários (215) (168,5) (20,0) Rev. Não Recorrente Prov. P/ Risco de Crédito (3) (7) Prov. Extraordinária para Risco de Crédito (3) (5) (262) Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado (6) Recuperação de Indébito Tributário (8) Provisão para IR e CS não Recorrente (9) - - (76) - - Pasep/Cofins não Recorrente (10) - - (6) - - Lucro Líquido ,7 25,2 Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

31 5.3.1 Abertura das Realocações A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram: a) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: Integrar, na Margem Financeira, as rendas com Características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro); Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira. b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente do Banco no período. Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente reduzido. (2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo: Tabela 16. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais R$ milhões Var. % 1T04 4T04 1T05 s/ 1T04 s/ 4T04 Rendas de Operações Especiais (10,6) (2,8) Rendas de Créditos Específicos ,1 4,8 Resultado de Reajuste Cambial Receitas de Reajuste Cambial * * Despesas de Reajuste Cambial - (1.025) (46) - - Total * * Variação > % Realocações na Margem Financeira Líquida (3) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD são realocadas para Outras Despesas Operacionais Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

32 Realocações na Margem de Contribuição (4) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas as Despesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. Itens Extraordinários (5) Mudança nos critérios de classificação de risco das operações abaixo de R$ , o que gerou reforso de PCLD de R$ 262 milhões no período, em razão da adoção de metodologia mais conservadora na classificação de risco dessas operações. (6) A meno adesão ao Programa de Afastamento Incentivado PAI 50 gerou reversão de provisões de R$ 47,1 milhões no 1T04. O PAI 50 foi desenvolvido com o intuito de viabilizar a renovação dos quadros do Banco, aliando o resultado econômico com a saída socialmente responsável dos empregados com idade acima de 50 anos. Na sua constituição foram provisionados R$ 152 milhões no 4T03, montante esse considerado não recorrente. (7) No 4T04 houve a reversão de 184 milhões de PCLD constituídas no 1S04, fruto de classificação de risco. À época, o reforço também foi considerado não recorrente. Em 2004, o Banco promoveu uma série de ajustes nas metodologias de cálculo do risco de crédito visando, inclusive, as mudanças previstas no Acordo de Basiléia 2. Essas mudanças troxeram uma maior volatilidade nas provisões para crédito no período. (8) Os itens não recorrentes no 1T05 apresentaram efeito positivo de R$ 148 milhões em razão do reconhecimento de Indébito Tributário de PASEP/COFINS de 1988, transitado em julgado. O valor da causa é de R$ 229 milhões antes do IR/CS e do Pasep/Cofins, cujo os efeitos estão classificados nos itens 9 e 10. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

33 6 Análise Patrimonial 6.1 Composição Patrimonial O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do País, com Ativo Total de R$ milhões. Nos últimos 12 meses, o BB expandiu seus ativos em 6,3%. Na figura abaixo, observa-se um aumento da participação relativa dos Ativos Rentáveis no Ativo Total do Banco (mar/05 mar/04). Isso se deve, principalmente, ao aumento das Disponibilidades em Moeda Estrangeira e das Operações de Crédito, apesar da redução das Aplicações Interfinanceiras decorrentes da liquidação das operações de cambio vendido realizadas em 2003 (vide 6.3 Análise de Liquidez). Com relação ao Passivo, verifica-se aumento da participação relativa dos Passivos Onerosos de 63,8% para 69,5% (mar04 - mar05). Esse movimento é explicado pelo incremento dos Depósitos de Poupança e a Prazo, das Captações no Mercado Aberto e das Obrigações por Empréstimos no Exterior. Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos 2 - % 21,8 18,2 17,8 19,7 21,2 20,2 19,0 18,7 30,8 29,8 35,4 36,2 32,0 31,7 30,2 30,5 78,2 81,8 82,2 80,3 78,8 79,8 81,0 81,3 69,2 70,2 64,6 68,0 68,3 69,8 63,8 69,5 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Ativos Rentáveis Passivos Onerosos Figura 7. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos Demais Ativos Demais Passivos 4 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 5 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada e Obrigações com TVM no exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

34 6.2 Análise dos Ativos Os Títulos e Valores Mobiliários apresentaram um ligeiro aumento de 0,8% na participação relativa do Ativo Total, passando de 29,4% para 30,2% (mar/04 mar/05). Destaca-se o crescimento das Operações de Crédito, que passaram de 28,8% para 31,7% (mar/04 mar/05) do Ativo Total. Em termos absolutos houve aumento de 9,2% e 17,2% nos Títulos e Valores Mobiliários e nas Operações de Crédito, respectivamente. O Crédito Tributário apresentou saldo de R$ milhões em março de 2005, decréscimo de 12,7% (mar/04 mar/05), passando de 3,9% para 3,2% dos ativos totais. Em relação ao final de 2004, observa-se uma queda de 30 pontos base na participação no Ativo Total, evidenciando a política de redução gradativa do Crédito Tributário adotada pelo Banco. Composição dos Ativos - % 9,1 13,6 19,2 18,9 13,3 15,0 13,3 13,1 35,4 34,4 30,2 29,4 30,7 30,2 30,7 30,2 27,5 28,1 28,5 28,8 30,5 29,7 31,3 31,7 5,1 4,6 4,1 3,9 3,9 3,6 3,5 3,2 23,0 19,2 18,0 19,1 21,5 21,6 21,1 21,8 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 8. Composição dos Ativos Tabela 17. Composição dos Ativos Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Ativos Totais Ativos de Liquidez execeto TVM Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Leasing Crédito Tributário Demais Ativos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

35 6.3 Análise da Liquidez Uma forma de mensurar a liquidez de uma instituição financeira consiste na apuração da diferença entre os Ativos de Liquidez e os Passivos de Liquidez. A análise do gráfico abaixo revela uma situação confortável nesse indicador. Ativos de Liquidez (-) Passivos de Liquidez R$ milhões Figura 9. Saldo da Liquidez Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Em 2003, o Banco do Brasil realizou operações de câmbio vendido com adiantamento para grandes clientes. Conforme destacado na parte cinza da figura 9, para anular a exposição passiva em dólar gerada por essas operações, o Banco aumentou as Aplicações em Depósitos Interfinanceiros. Contudo, essas operações foram liquidadas em abril de Dessa forma, comparando-se o saldo da liquidez de março de 2005 com relação ao mesmo período do ano anterior, observa-se um decréscimo de 6,5%, devido, principalmente, ao movimento de aumento das Aplicações Interfinanceiras descrito acima. O saldo da liquidez do Banco encerrou março de 2005 em R$ milhões, um ligeiro aumento em relação a dezembro de Tabela 18. Saldo da Liquidez R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Ativos de Liquidez (A) Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras TVM (exceto vinculados ao Bacen) Passivos de Liquidez (B) Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto Saldo da Liquidez (A-B) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

36 6.4 Carteira de Títulos Em março de 2005, a Carteira de Títulos apresentou crescimento de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse incremento deveu-se em grande parte ao aumento do volume de Captações no Mercado Aberto (6,8%). Vale destacar que houve alteração no perfil da Carteira, passando a contar com 15,3% de Títulos Disponíveis para Negociação e 47,4% de Títulos Disponíveis para Venda, contra 18,2% e 44,6%, no mesmo período do ano anterior, respectivamente. Tabela 19. Carteira de Títulos por Categoria R$ milhões Saldos Part. % Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Mar/04 Mar/05 Títulos e Valores Mobiliários ,0 100,0 Títulos Disponíveis para Negociação ,2 15,3 Títulos Disponíveis para Venda ,6 47,4 Títulos Mantidos até o Vencimento ,8 36,5 Instrumentos Financeiros Derivativos ,5 0,9 Na tabela a seguir, observa-se a manutenção da concentração em títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Em relação a março de 2004, houve uma queda na participação desses títulos no total da carteira, passando de 69,3% para 61,2% em março de A diferença verificada entre os períodos é resultado, principalmente, da migração para a carteira de títulos com prazo de até um ano. Tabela 20. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado R$ milhões Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Total Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

37 A Carteira de Títulos com vencimento entre 0 e 5 anos representava 89,1% do total da Carteira em março de 2005 contra 88,8% no mesmo período do ano anterior. Com o objetivo de melhor evidenciar essa distribuição, foi feita a abertura dessa participação de 0 a 3 anos e de 3 a 5 anos da Carteira de Títulos do Banco Múltiplo que representa grande parte da Carteira de Títulos Consolidada (98,6%). Houve aumento da participação dos títulos com vencimento de 0 a 3 anos em pontos base com relação a março de Mar/04 Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 e 5 anos Dez/04 Banco Múltiplo Mar/05 30,5% 17,9% 19,9% 69,5% 82,1% 80,1% 0 a 3 anos 3 a 5 anos Figura 10. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 e 5 anos 37 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

38 6.5 Carteira de Crédito O Banco do Brasil manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no País com 18,4% de participação no sistema financeiro 3, ligeiro crescimento em relação a posição anterior. A evolução do crédito do Sistema Financeiro Nacional no 1T05 foi de 4,3%, enquanto o BB cresceu 5,4%. A carteira de crédito total do BB apresentou crescimento de 5,4% no 1T05 e 17,2% em relação a março de 2004, sendo que o maior crescimento no 1T05 ocorreu nas operações com pessoas jurídicas (7,6%). Em relação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento das operações PF e PJ foi bastante semelhante, situando-se acima de 21%. As operações de Agronegócios e no Exterior cresceram 2,5% e 4,9%, respectivamente, no 1T05. Tabela 21. Carteira de Crédito R$ milhões Var. % Mar/04 Dez/04 Mar/05 s/ Mar/04 s/ Dez/04 País ,4 5,4 Pessoa Física ,3 6,1 Pessoa Jurídica ,4 7,6 Agronegócios ,8 2,5 Exterior (5,8) 4,9 Total ,1 5,3 Tabela 22. Carteira de Crédito PF e PJ R$ milhões Varejo Atacado Agronegócios Demais Total País Pessoa Física Pessoa Jurídica Exterior Total Do total de operações de crédito, 32,6% são representados por operações com o segmento de varejo, 22,6% com segmento atacado e 33,0% de agronegócios. As demais operações, que tem a carteira no exterior como seu componente mais relevante, participa com 11,8% do total. Antes da apresentação dos números por carteira, cabe destacar que foi efetuada uma alteração conceitual envolvendo as carteiras de varejo e comercial. Algumas operações, em sua maioria, operações com base em recebíveis com micro e pequenas empresas, foram transferidas da carteira comercial para a carteira de varejo. O volume dessas operações transferidas é de aproximadamente R$ 7 bilhões, composta pelos seguintes produtos: Desconto de Títulos, Desconto de Cheques, Cheque Ouro Empresarial, Antecipação de Crédito ao Lojista, Capital de Giro, Desconto de Notas Promissórias e Financiamento de 13 Salário. Visando garantir a comparabilidade das informações, promoveu-se o processamento retroativo das carteiras em todas as partes onde essas são tratadas neste Relatório. Na visão de carteira, no 1T05, o maior crescimento ocorreu em operações de Comércio Exterior, com crescimento de 14,9%, seguido pelas Carteiras Comercial e de Varejo, que cresceram 7,1% e 4,9%, respectivamente. A participação das operações de varejo e comercial na carteira total passaram de 31,1% para 30,9% e de 13,8% para 14,0% no ano, respectivamente. 3 Fonte: Banco Central (estimativa Mar/05). Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

39 As operações de agronegócios cresceram 2,5% no 1T05 e apresentaram ligeira redução da sua participação na carteira, passando de 33,9% para 33,0% (dez04 mar05). Composição da Carteira de Crédito Mar/04 Dez/04 Mar/05 10,3% 12,6% 2,0% 29,7% 9,0% 10,2% 2,0% 31,1% 9,8% 10,1% 2,1% 30,9% 32,5% 12,9% 33,9% 13,8% 33,0% 14,0% Varejo Comercial Agronegócios Comércio exterior Exterior Demais Figura 11. Composição da Carteira de Crédito Tabela 23. Carteira de Crédito por Segmento R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Carteira Total Varejo Comercial Agronegócios Comércio Exterior Exterior Demais Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

40 6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo engloba os produtos destinados, principalmente às Pessoas Físicas e às Micro e Pequenas Empresas (empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões). Em março de 2005, a carteira alcançou saldo de R$ milhões, o que representou aumento de 19,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e 4,9% em relação a dezembro de Tabela 24. Carteira de Crédito de Varejo R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 CDC Recebíveis Cheque Especial BB Giro Rápido Cartão de Crédito Demais Total Crédito para Pessoas Físicas - O Banco do Brasil atende às necessidades de crédito das pessoas físicas de forma massificada. O sistema de credit scoring do BB, com base numa série de informações cadastrais, calcula limites pré-aprovados para operações de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), Cheque Especial e Cartão de Crédito. As operações de CDC apresentaram crescimento de 19,0% em relação a março de 2004 e 4,8% em relação a dezembro de 2004, atingindo o saldo de R$ milhões com valor médio por operação de R$ 1.406,29 ao final de março de O aumento observado deveu-se, fundamentalmente, ao crescimento das operações de CDC Crédito em Consignação, que saiu de R$ 823,7 milhões em março de 2004 para R$ milhões em março de 2005, e o CDC Crédito Material de Construção, lançado no 4T03. O CDC pode ser contratado via Internet, Terminais de Auto Atendimento e na rede de agências. Além disso, combina baixo custo operacional com pulverização do crédito, apresentando taxa de aplicação anualizada de 47,9% no 1T05 contra 50,7% no 4T04. Em março de 2005, 64,7% dos clientes pessoa física possuíam contas com limite de crédito. As operações com Cheque Especial finalizaram março de 2005 com saldo de R$ milhões (9,4% de participação nas operações de Varejo), crescimento de 15,4% (dez04 mar05). A taxa de aplicação anualizada do Cheque Especial foi de 111,2% no 1T05 contra 110,9% no 4T04. O saldo das operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 4,0% (dez04 mar05) com saldo de R$ milhões, ao final de março de 2005, tendo a quantidade de cartões gerados aumentado 3,7%, passando de mil para mil. A taxa de aplicação anualizada das operações com Cartão de Crédito foi de 33,9% no 1T05 contra 33,5% no 4T04. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

41 Principais Produtos para Pessoas Físicas R$ milhões CDC Cartão de Crédito Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 12. Principais Produtos da Carteira de Varejo 41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

42 Crédito para Micro e Pequenas Empresas - O Banco do Brasil criou a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas em maio de 2004, visando aumentar a participação de mercado por meio de estratégias de fidelização e melhorar o relacionamento com o segmento. Os produtos e serviços em conjunto com a capilaridade da rede de atendimento e o treinamento específico da força de trabalho, conferem ao BB condições únicas para o atendimento das necessidades desses clientes. A partir desta edição, a Carteira de Varejo passa a incorporar cerca de R$ 7,0 bilhões de operações com base em recebíveis de micros e pequenas empresas, anteriormente registradas na Carteira Comercial. As informações sobre as carteiras foram processadas retroativamente em todas as partes deste Relatório, de modo a garantir a sua comparabilidade. As operações destinadas às micro e pequenas empresas passaram a representar 44,6% da Carteira de Varejo em março de 2005, contra 42,4% no mesmo do período do ano anterior e 45,3% em dezembro de O saldo dessas operações foi de R$ milhões, incremento de 3,3% em relação a dezembro de Tabela 25. Produtos de Crédito de MPE R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Recebíveis BB Giro Rápido Proger Urbano Emp Outros Total As operações com base em recebíveis totalizaram R$ milhões em março de 2005, com variação 3,3% sobre dezembro de 2004 e 28,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, cerca de 25% são de operações com médias e grandes empresas. Os principais produto desta linha são o desconto de títulos e o desconto de cheques, representando mais de 90% do total. O BB Giro Rápido, oferece financiamento para capital de giro sem burocracia e sem exigências de garantias reais. Essa operação divide-se em uma parte de cheque especial e outra de capital de giro com pagamento parcelado em 12 meses. Ao final de março de 2005, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ milhões, crescimento de 24,2% (mar04 - mar05) e 7,9% sobre dezembro de A taxa de aplicação anualizada desse produto manteve-se em 47,8% no 1T05 contra 47,6% no 4T04. As operações de Proger Urbano Empresarial utilizam recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para financiar projetos ou investimento com capital de giro associado que proporcionem a geração de emprego e renda na área urbana. Essas operações apresentaram incremento de 80,5% (mar04 - mar05) e de 10,4% em relação a dezembro de 2004, encerrando o 1T05 com saldo de R$ milhões Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas Recebíveis R$ milhões BB Giro Rápido Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 13. Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

43 Crédito para a População de Menor Renda - Com a decisão do Governo Federal de expandir a indústria financeira para a população de menor renda e microempreendedores, foi promulgada a Lei /03, que dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito a uma taxa de até 2% ao mês. Mantendo-se coerente com sua estratégia corporativa, o Banco do Brasil adotou como solução institucional a criação de estrutura apartada do banco múltiplo, de forma a garantir a transparência do processo, além da adequação de produtos, processos, política de crédito e custos operacionais, visando a atual prática negocial de atender de forma diferenciada e personalizada os grupamentos de clientes identificados. O Banco Popular do Brasil (BPB) foi criado como subsidiária integral do Banco do Brasil através da Lei /03, na forma de banco múltiplo com as carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. O Plano de Negócios foi desenhado para a empresa atuar com alta eficiência e baixos custos. O Banco Popular do Brasil construiu modelo tecnológico inovador e inédito. A solução foi desenhada para atuar com qualquer tecnologia de comunicação, através de aplicações de captura de dados, que funcionam em equipamentos portáteis POS (point of sale) e PC com baixo requisito de configuração. Em março de 2005, o Banco Popular contava com correntistas e pontos de atendimento. No trimestre, foram realizadas operações de microcrédito, totalizando volume de R$ 25,9 milhões. Tabela 26. Grandes Números do BPB Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Ativos Totais - R$ mil Depósitos Totais - R$ mil Carteira de Crédito* - R$ mil Nº. de Correntistas Pontos de Atendimento * Líquida de provisões 43 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

44 6.5.2 Carteira de Crédito Comercial A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às empresas de médio e grande porte e aos clientes corporate. O Banco do Brasil adota um modelo de segmentação que tem por objetivo aperfeiçoar a gestão dessa base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria, Comércio e Serviços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O modelo favorece o melhor conhecimento das necessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e rentabilizar os negócios. Em março de 2005, a Carteira alcançou o saldo de R$ milhões, incremento de 27,7% (mar04 - mar05) e de 7,1% em relação a dezembro de Tabela 27. Carteira de Crédito Comercial R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Capital de Giro - Outros Investimento Recebíveis Conta Garantida Demais Total A linha com maior destaque nessa carteira é a de Capital de Giro Outros, tendo 35,4% de participação em março de O saldo dessa linha foi de R$ milhões em março de 2005, o que representa um aumento de 75,2% (mar04 - mar05). O BB Giro foi o produto dessa linha que apresentou a maior evolução nesse período, com crescimento de 183,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e 67,0% em relação a dezembro de Essa evolução se deu pelo aprimoramento do produto, que passou a contar com linha de crédito voltada para exportação. As operações com Recebíveis encerraram março de 2005 com saldo de R$ milhões, crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e redução de 12,1% sobre dezembro de Essas operações são de curto prazo e apresentam um baixo risco de crédito para o Banco. Para as empresas, representa uma ótima alternativa para o financiamento de capital de giro e uma oportunidade de alavancar suas vendas e faturamento, oferecendo maior prazo aos seus clientes. Os créditos baseados em Recebíveis apresentaram taxa média de aplicação anualizada de 29,4% no 1T05 contra 28,8% no 4T04 e tem o BB Vendor como principal produto. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

45 Principais Produtos para Clientes Atacado R$ milhões Capital de Giro - Outros Investimento Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 14. Principais Produtos da Carteira Comercial Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 As Operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para a ampliação ou modernização da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo veículos de carga. O saldo destas operações aumentou 12,8% (mar04 - mar05) e 0,9% em relação a dezembro de 2004, atingindo R$ milhões em março de A Conta Garantida BB é uma linha de crédito rotativa com prazo de pagamento de até 12 meses. Ao final de março de 2005, o saldo dessas operações chegou a R$ milhões, crescimento de 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e 8,3% em relação a dezembro de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

46 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, e conhece melhor do que ninguém as necessidades daqueles que se dedicam ao campo, em todas as etapas da cadeia produtiva. O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio. A balança comercial desse setor gerou US$ 7,6 bilhões de superávit até março de 2005, crescimento de 15,2% em relação a março de 2004, respondendo por 31,0% das exportações no período Balança Comercial (FOB) US$ bilhões 14,4 14,8 19,0 20,3 2,6 13,1 25,8 24,8 34,1 33,7 7,6 8,3 (1,2) (0,7) T05 Agronegócio Brasil Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Figura 15. Balança Comercial (FOB) A tabela abaixo mostra as exportações abertas pelos principais produtos. Tabela 28. Exportações US$ milhões T05 Complexo de Soja Carnes Madeira e suas Obras Açúcar e Álcool Papel e Celulose Couros, Peles e Calçados Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e Tabaco Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A performance extremamente positiva do setor deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se o aumento da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

47 Produção vs. Área Plantada 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05* Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - % * Previsão Figura 16. Produção vs. Área Plantada O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Além disso, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. O crescimento do volume da Carteira de Crédito de Agronegócios do BB foi de 18,8% (mar04 mar05) e de 2,5% em relação a dezembro de 2004, encerrando o período com o saldo de R$ milhões. As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 44,9% dessa carteira e tem um prazo médio de 4 anos. As aplicações em operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços necessários à produção agrícola e pecuária, respondendo por 51,4% da Carteira de Agronegócios e apresentando prazo médio de cerca de 1 ano. Tabela 29. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Custeio Investimento Comercialização Demais Total Os recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos através dos depósitos de poupança (MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Programa de Geração de Emprego e Renda da Área Rural (Proger Rural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

48 Tabela 30. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Custeio Agropecuário Pronaf/Proger Rural FCO Rural BNDES/Finame Rural Outros Total O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos, e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ milhões ao final de março de 2005, crescimento de 29,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e 3,8% em relação a dezembro de O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da Região Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 8,1% nos últimos 12 meses e 3,6% no primeiros três meses do ano, totalizando R$ milhões em março de Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ milhões ao final de março de 2005, crescimento de 45,5% em relação a março de 2004 e 7,6% em relação a dezembro de Principais Produtos da Carteira de Agronegócios R$ milhões Pronaf/Proger Rural BNDES/Finame Rural Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 17. Principais Produtos da Carteira de Agronegócios Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

49 Tabela 31. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado R$ milhões Var. % Itens Financiados Mar/04 Part. % Dez/04 Part. % Mar/05 Part. % s/dez/04 Soja , , ,3 1,4 Bovinocultura , , ,0 6,4 Máquinas e Equipamentos , , ,6 4,0 Milho , , ,8 3,4 Melhor. Explorações Pecuárias , , ,2 4,5 Melhor. Explorações Agrícolas , , ,8 6,5 Algodão 758 2, , ,1 (7,0) Arroz 875 3, , ,5 4,6 Fertilizantes e Defensivos 656 2, , ,3 17,0 Café 604 2, , ,9 (22,4) Trigo 296 1, , ,6 (33,8) Cana 282 1, , ,2 7,0 Mandioca 248 1, , ,2 8,5 Laranja 127 0, , ,6 (3,9) Avicultura 173 0, , ,7 8,0 Fumo 397 1, , ,6 1,6 Cacau 166 0, , ,6 4,9 Feijão 143 0, , ,5 (6,1) Suinocultura 117 0, , ,4 10,4 Outros , , ,0 4,3 Total , , ,0 2,5 Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela abaixo revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 83,7% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 70,1% de participação no valor financiado. Tabela 32. Recursos Liberados na Safra 04/05 por Segmento R$ milhões Qtde. Contratos Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini , ,2 Pequeno , ,7 Médio e Grande , ,5 Cooperativas , ,6 Total , ,0 A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

50 Carteira de Crédito por Fonte de Recursos Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 18. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos As aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, cresceram 4,0% nos últimos 12 meses, atingindo o saldo de R$ milhões em março de Entre março de 2004 e março de 2005, os recursos disponíveis através do MCR 6.2, Depósitos à Vista, cresceram de R$ milhões para R$ milhões, saldo 26,7% maior. O Banco utiliza ainda recursos da Poupança-ouro e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre os custos da captação, os custos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas. Receitas de Equalização R$ milhões T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Figura 19. Receitas de Equalização Observa-se aumento nas parcelas pagas ao Banco a título da equalização em relação ao 1T04 e redução em relação ao 4T04. O movimento observado entre o 4T04 e 1T04 deveu-se, principalmente, ao efeito sazonal das operações de investimentos, que são recebidas nos segundo e quarto trimestres de cada ano. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

51 Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito da empresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos para identificar riscos e minimizar perdas. Para definição do nível máximo de exposição com cada cliente, o Banco desenvolveu sistema de limite de crédito específico para o produtor rural ANC Produtor Rural levando em conta dados comportamentais e o risco técnico das atividades. Tabela 33. Variáveis Associadas ao Sistema Risco Técnico Agropecuário RTA Produtividade Custo Preço Solo Clima Estradas Armazém Tecnologia Distância Mercado Para mensuração do risco técnico das atividades de cada cliente, o BB dispõe de um sistema único, composto de base de dados microrregionais contemplando séries históricas de preços dos produtos, produtividades observadas nas lavouras e custos modais de produção. São 85 mil planilhas de produção que representam os diversos tipos de sistemas produtivos existentes no País. Além de melhorar a qualidade dos ativos, essa base de dados viabiliza a automação do processo de crédito. Tal sistema, associado à observância dos parâmetros do Zoneamento Agrícola do Governo Federal, também criou condições para a implementação de uma nova sistemática de seguro rural, o Seguro Ouro Agrícola. Esse instrumento, lançado em setembro de 2000, protege o agricultor contra prejuízos de riscos climáticos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

52 6.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior O saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior do Banco do Brasil encerrou março de 2005 com R$ milhões, incremento de 11,7% em relação a março de 2004 e 14,9% em relação a dezembro de O Banco do Brasil dispõe de várias ferramentas de apoio ao comércio exterior, como treinamentos, consultorias que acompanham, passo-a-passo, todas as fases de uma operação internacional, o Balcão de Comércio Exterior, ambiente virtual para o comércio entre empresas brasileiras e o mercado global, e outros. O principal produto dessa carteira é o ACC/ACE, que atingiu o saldo de R$ milhões ao final de março de 2005, apresentando crescimento de 11,8% em relação a março de 2004 e 21,3% sobre dezembro de Esse valor corresponde a 84,5% do saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior. Tabela 34. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 ACC/ACE Financ. à Importação BNDES Exim Outros Total Principais Produtos da Carteira para o Comércio Exterior R$ milhões ACC/ACE Financ. à Importação Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 20. Principais Produtos da Carteira para o Comércio Exterior A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE: Tabela 35. ACC/ACE Volume Médio por Contrato ACC/ACE 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Volume Contratado (US$ milhões) Quantidade de Contratos Volume Médio por Contrato (US$ mil) Participação de Mercado - % 31,3 32,4 31,9 36,2 33,1 30,8 34,1 39,4* * Participação de Mercado calculada sobre informações preliminares divulgadas pelo BACEN. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

53 6.5.5 Concentração da Carteira A Carteira de Crédito Pessoa Jurídica do BB, no País, apresentou concentração de 31,8% das operações nos 100 maiores tomadores em março de 2005 contra 33,0% em março de Tabela 36. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores % Período 1º Cliente 2º ao 20º 21º ao 100º 100 maiores Dez/03 1,2 12,4 19,0 32,6 Mar/04 1,8 13,3 18,0 33,0 Jun/04 2,1 14,1 17,7 33,9 Set/04 1,5 14,2 17,9 33,5 Dez/04 1,3 12,4 16,7 30,4 Mar/05 1,2 12,7 17,9 31,8 O quadro abaixo demonstra a distribuição da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica no País por macrossetor econômico. Tabela 37. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor R$ milhões Var. % Macrossetor Mar/04 Part.% Dez/04 Part.% Mar/05 Part.% s/mar/04 s/dez/04 Serviços , , ,7 18,8 2,4 Alimentos de Origem Vegetal , , ,9 22,7 9,9 Metalurgia e Siderurgia , , ,3 10,0 10,1 Automotivo , , ,4 45,8 15,2 Petroleiro , , ,5 25,5 2,3 Insumos Agrícolas , , ,9 44,4 17,9 Eletroeletrônico , , ,9 55,8 10,4 Alimentos de Origem Animal , , ,9 (0,6) 1,5 Comércio Varejista , , ,2 16,9 10,3 Têxtil e Confecções , , ,8 12,7 0,3 Papel e Celulose , , ,6 (4,2) 22,2 Construção Civil , , ,5 21,1 7,8 Químico , , ,2 20,8 3,3 Energia Elétrica , , ,5 11,1 (4,3) Telecomunicações , , ,4 (12,0) (4,3) Madeireiro e Moveleiro 972 2, , ,3 23,7 3,2 Transportes 802 1, , ,1 39,2 (3,2) Couro e Calçados 682 1, , ,7 28,2 3,8 Comércio Atacadista e Ind. Diversas 779 1, , ,6 11,9 5,7 Bebidas 413 1, , ,5 94,9 17,9 Demais Atividades , , ,0 97,8 72,1 Total , , ,0 23,5 9, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

54 6.6 Crédito Tributário No 1T05, houve consumo de R$ 440 milhões do estoque de Créditos Tributários - CT, representando 5,2% de redução em relação ao 4T04. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse consumo foi de R$ milhões, representando redução de 12,7%. Vale destacar que 57,7% dos CT ativados decorrem de diferenças intertemporais, surgindo da legislação tributária ao não permitir a inclusão de determinadas receitas e despesas na base de cálculo no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa). Se desconsiderarmos esses créditos tributários, o consumo no período atingiu 25,7%, em relação a março de 2004, e 11,6% em relação a dezembro de Os CT decorrentes de prejuízos fiscais e CSLL a compensar reduziram sua participação no total, passando de 49,4% no 1T04 para 41,9% no 1T05. Considerando que os créditos tributários exigem alocação de capital três vezes superior à maioria dos ativos Fator de Ponderação de Risco 300% para fins de apuração do Índice de Basiléia, a redução observada no 1T05 liberou capital que permite a alavancagem de até R$ milhões em ativos ponderados a 100%. Nos últimos 12 meses esse efeito foi de R$ milhões. Abertura do Crédito Tributário R$ milhões 38,7 41,9 36,4 36,1 37,7 31,7 20,2 17, Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Diferenças Figura 21. Abertura do Crédito Tributário Prejuízos Fiscais e Bases Contribuição Social a Marcação a Mercado e Créditos Tributários no CTotal de Crédito IR / Lair - % De acordo com o último estudo técnico sobre o consumo de créditos tributários, o cronograma de utilização para os próximos períodos prevê consumo de R$ milhões em 2005, R$ milhões em 2006, R$ milhões em 2007, R$ 646 milhões em 2008, R$ 700 milhões em 2009, com saldo remanescente de R$ 403 milhões após O saldo restante após 5 anos está sujeito à alocação de capital, nos moldes da Resolução CMN 3.059/02, assunto abordado no capítulo dedicado à análise do Índice de Basiléia. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

55 6.7 Análise dos Passivos O Banco do Brasil, por meio de uma estratégia de crescimento orgânico, sem realizar fusões ou aquisições, tem conseguido manter sua participação no Sistema Bancário brasileiro. O Banco continua trabalhando na expansão da base de clientes, no aprimoramento dos relacionamentos, no estreitamento dos vínculos com os clientes e na ampliação dos negócios. As captações obtidas pela Instituição por meio de depósitos (Depósitos à Vista, Depósitos de Poupança, Depósitos a Prazo e Depósitos para Investimento) cresceram 9,2% sobre o saldo de março de Os Depósitos à Vista apresentaram decréscimo de 3,2%, atingindo R$ milhões; os Depósitos de Poupança cresceram 13,9%, totalizando R$ milhões; e os Depósitos a Prazo apresentaram acréscimo de 14,5%, atingindo R$ milhões em março de Em relação a março de 2004, o item Demais Passivos apresentou decréscimo de 16,0%, que se deveu, principalmente, à redução das operações de câmbio vendido para entrega futura, conforme explicado na Análise da Liquidez, afetando diretamente a Carteira de Câmbio. Tabela 38. Itens do Passivo R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Obrigações no Exterior Obrigações por Repasses no País Demais Passivos Patrimônio Líquido Passivo Total * Depósitos da Conta Investimento. A figura a seguir revela a evolução da participação percentual dos principais itens do passivo, de forma a facilitar a compreensão da composição das fontes de financiamento Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

56 Evolução da Participação dos Principais Itens do Passivo - % Depósitos à Vista 10,3 9,5 11,8 13,1 12,9 12,8 12,1 11,9 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Depósitos de Poupança 12,8 12,4 11,9 11,9 12,7 12,7 13,0 12,8 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Depósitos a Prazo 22,8 23,0 20,9 19,9 21,9 21,0 20,8 21,5 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Captações no Mercado Aberto 20,2 21,6 17,4 17,5 16,3 17,8 18,6 17,5 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Obrigações no Exterior 4,8 4,2 5,0 5,2 6,7 7,1 7,3 7,3 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Obrigações por Repasses no País 3,0 2,9 3,2 3,5 3,7 3,7 4,4 4,3 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Demais Passivos 20,9 20,9 24,4 23,4 20,0 19,0 17,9 18,5 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Patrimônio Líquido 5,3 5,4 5,3 5,5 5,7 5,8 5,9 6,1 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 22. Evolução dos Itens do Passivo Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

57 6.9 Captações de Mercado As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ milhões em março de 2005, incremento de 8,4% em relação a março de Em números absolutos, as principais captações são os Depósitos a Prazo, totalizando R$ milhões, e as Captações no Mercado Aberto, contando com R$ milhões. Captações de Mercado R$ bilhões 30,3 29,0 29,3 27,6 31,1 31,4 6,2 5,8 6,5 46,1 49,7 52,8 40,3 44,5 43,1 150,6 160,1 163,2 Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto Total Mar/04 Dez/04 Mar/05 Figura 23. Captações de Mercado A posição de liderança do BB em Captações de Mercado demonstra a confiança dos brasileiros na Instituição que, em dezembro de 2004, respondia por 20,9% das captações do Sistema Bancário Nacional. Ao final de dezembro de 2004, o Banco era líder em Depósitos à Vista, com 33,1% de participação no mercado e em Depósitos a Prazo, 18,9%, além da posição de destaque em Depósitos de Poupança, com 19,5% de participação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

58 Participação de Mercado 4 das Captações do BB R$ milhões 32,4 32,3 32,9 36,7 36,3 36,5 33,1 19,3 19,3 19,1 19,2 19,4 19,7 19, Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Depósitos à Vista Participação de Mercado - % Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Depósitos de Poupança Participação de Mercado - % 19,9 20,0 19,7 17,0 20,4 20,2 18,9 23,0 23,1 21,7 21,6 21,1 20,9 20, Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Depósitos a Prazo Participação de Mercado - % Figura 24. Participação de Mercado das Captações do BB Captações de Mercado Participação de Mercado - % 4 As informações de participação no sistema financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até a divulgação desse relatório era de Dez/04. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

59 6.9.1 Captações no Exterior A captação de recursos no exterior revela a credibilidade do Banco do Brasil que extrapola as fronteiras nacionais, fazendo do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidores internacionais. Através de captações inovadoras, como a securitização do fluxo de remessas financeiras dos trabalhadores brasileiros no Japão (dekasseguis) e a securitização do fluxo de recebíveis dos cartões de crédito da Visanet, o BB tem procurado reduzir custos e alongar prazos de captações no mercado de capitais, além de ampliar a base de compradores de seus papéis, atraindo investidores institucionais estrangeiros. O BB emitiu, em setembro de 2004, US$ 300 milhões em Dívida Subordinada com prazo de 10 anos e cupom semestral a uma taxa de 8,5% ao ano. A operação conta, ainda, com proteção contra riscos políticos de conversibilidade e transferência, sob a forma de carta de crédito. O montante captado será utilizado para financiar operações de crédito de médio e longo prazos, e foi classificado como capital de nível II, o que trouxe reflexo positivo no Índice de Basiléia e na capacidade de alavancagem do Banco, conforme explicado no capítulo Índice de Basiléia. Em dezembro de 2004, no Programa GMTN, o BB captou R$ 200,0 milhões (equivalentes a US$ 72,7 milhões), por meio de bônus sem cupom (zero-coupon) com prazo de 3 anos. Essa captação foi a primeira realizada pelo BB, em Reais, no mercado de capitais internacional. A taxa paga pelo BB na operação foi, até aquele momento, a menor oferecida por um banco brasileiro naquela moeda. Tabela 39. Captações no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Prazo em anos Cupom (%) Freqüência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating Programa ,375 Semestral 99,2190 9, Ba3 GMTN ,875 Trimestral 99,6850 7, BBB Dekasseguis ,890 Trimestral 100,0000 7, BBB/Baa1 MT L3M+0,60 Trimestral 100,0000 5,013 *266 AAA/Aaa MT ,890 Trimestral 100,0000 7, BBB/Baa1 MT ,260 Trimestral 100,0000 7, BBB/Baa1 MT ,375 Semestral 99,9537 6, B+ GMTN ,911 Trimestral 100,0000 5, BBB+/Baa1 Visanet ,777 Trimestral 95,0000 5, BBB+/Baa1 Visanet ,550 Trimestral 100,0000 6, BBB/Baa1 MT ,500 Semestral 99,1740 8, Baa1 Dív. Subor **73 3 zero-cupom - 62, ,250 ***180 - GMTN * 492 pontos básicos sobre a Libor ** valor em US$ equivalente a R$ 200 milhões, PTAX 2,75080 *** cálculo preliminar em Reais com swap para US$ 59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

60 6.10 Patrimônio Líquido O Banco do Brasil encerrou o 1T05 com R$ milhões de Patrimônio Líquido, valor 17,7% superior ao mesmo período do ano passado e 5,9% maior ao encerrado em dezembro de O crescimento do PL no ano deveu-se principalmente a incorporação do Resultado. A análise do gráfico abaixo demonstra a correlação inversamente perfeita entre o Risco Brasil e o ajuste da marcação dos títulos ao valor de mercado no PL, denotando que o deságio dos títulos vem reduzindo em função da maior confiança dos investidores no mercado brasileiro. Risco Brasil (pontos) vs. Marcação a Mercado (R$ milhões) (194) (43) (51) (17) 43 (95) Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/04 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos Figura 25. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado Risco Brasil Tabela 40. Patrimônio Líquido R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Patrimônio Líquido Capital Reservas MTM - TVM e Derivativos (194) (43) (51) (17) 43 (95) (Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) Contas de Resultado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

61 6.11 Índice de Basiléia O Banco do Brasil encerrou o 1T05 com Patrimônio de Referência 5,1% superior ao observado no 4T04 e 18,8% superior ao do mesmo período do ano anterior, atingindo R$ milhões. O Patrimônio Líquido aumentou 17,7%, em relação a março de 2004, em função da geração e incorporação de resultados. Com isso, houve um aumento no Coeficiente K de 14,3% para 15,6% nos últimos 12 meses. No trimestre, o Coeficiente K passou de 15,2% no 4T04 para 15,6% no 1T05. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ milhões em ativos de crédito (60,7% da carteira de crédito). Tabela 41. Índice de Basiléia R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 APR - Ativos Ponderados por Risco PLE Exigência sobre APR Exigência sobre Swap Exigência sobre Exposição Cambial Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros Patrimônio de Referência Nível I Capital Social Lucros ou Prejuízos Acumulados Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. (194) (43) (51) (17) 43 (95) Ações em Tesouraria (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) Contas de Resultado % Créd. Trib. Realiz. Após 5 Anos (326) (137) (137) (80) (161) Nível II Dívida Subordinada Reservas de Reavaliação Excesso de PR Margem para Alavancagem Coeficiente K - % 13,8 14,3 13,7 14,3 14,5 15,7 15,2 15,6 Índice de Basiléia - % 13,8 14,3 13,7 14,3 14,5 15,7 15,2 15,6 4,1 4,2 4,0 4,4 4,4 5,2 4,6 4,7 11% 9,7 10,1 9,7 9,9 10,1 10,5 10,6 10,9 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 26. Índice de Basiléia Nível I Nível II 61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

62 A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de , a alocação adicional de capital sobre a parcela do estoque de créditos tributários cujo consumo exceda 5 anos na data do balanço. Segundo o normativo, 40% do saldo remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em De acordo com estudo técnico de consumo de crédito tributário descrito na nota explicativa às demonstrações contábeis nº. 18, esse excedente, em , foi de R$ 403,0 milhões. Dessa forma, o efeito sobre o capital nível I, nessa data, foi de redução de R$ 161 milhões. Tabela 42. Mutações do Índice de Basiléia Patrimônio de Referência Patrimônio Líquido Exigido Efeito no Índice de Basiléia R$ milhões Efeito na Alavancagem Lucro do período deduzido o JCP pago , Aumento da Dívida Subordinada 918-0, Outras Variações no PR 214-0, Variação do Aj. ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos (221) - (0,2) (2.013) Aumento da Exigência de PR s/apr (1,1) (10.295) Aumento da Exigência de PR s/swap - 40 (0,0) (366) Aumento da Exigência de PR s/exp. de Taxa de Juros - 20 (0,0) (186) Movimentação Anual , Saldo em Mar/ , Saldo em Mar/ , Variação Líquida Anual , A partir da tabela acima, é possível verificar que os fatores determinantes para o incremento de 130 pontos base no Coeficiente K, que aumentou a margem para alavancagem em R$ milhões no ano foram: o Resultado dos últimos 12 meses (que gerou margem para alavancagem de R$ milhões 180 pontos base) e o incremento da Dívida Subordinada do Banco (que gerou margem para alavancagem de R$ milhões 70 pontos base). Esses fatores foram mais que suficientes para suportar a alavancagem de R$ milhões na exigência de PR sobre os ativos ponderados pelo risco e a alocação de capital para os demais riscos (Swap e Exposição de Taxa de Juros). Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

63 6.12 Índice de Imobilização O Índice de Imobilização do BB vem apresentando redução ao incremento do Patrimônio de Referência, via incorporação de lucros e aumento da Dívida Subordinada. Em março de 2005 houve uma redução do Índice de Imobilização com relação ao mesmo período do ano passado em 220 pontos base. Quando comparado com dezembro de 2004, verifica-se uma redução do índice em 200 pontos base. A redução do Ativo Permanente proporcionou o decréscimo no índice de Imobilização. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em R$ milhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência. Tabela 43. Índice de Imobilização R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/04 Patrimônio Líquido De Bolsas e Cetip (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital % Créd. Trib. Realiz. Após 5 Anos (326) (137) (137) (80) (161) Patrimônio de Referência (A) Permanente De Bolsas e Cetip (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Imobilizado de Arrendamento (438) (406) (385) (405) (456) (507) (537) (598) Perdas em Arrendamento a Amortizar (5) (5) (7) (8) (10) (12) (15) (9) Total de Imobilizações (B) Índice de Imobilizações (B/A) - % 23,3 22,0 24,0 22,7 22,1 20,0 22,5 20,5 Margem (Excesso) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

64 6.13 Gestão de Riscos Com a integração da estrutura de gestão dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito do Conglomerado, a Unidade Gestão de Riscos tornou-se responsável pelo gerenciamento global dos riscos. Ao gerar aumento de sinergia de processos e do grau de especialização, tal integração, proporciona, entre outros aspectos, maior precisão na mensuração de riscos e melhor alocação do capital, aderente ao Novo Acordo de Basiléia. O Comitê de Risco Global (CRG) é o responsável pela gestão integrada dos riscos do Banco, definindo limites de exposição, planos de contingência e modelos de mensuração de riscos. A gestão dos riscos de mercado e liquidez no Banco do Brasil orienta-se através de análises de cenários, considerando inclusive situações de estresse Gestão de Riscos de Mercado O Valor em Risco (V@R) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sob condições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado, com um nível escolhido de probabilidade. No BB, o V@R é medido pela metodologia de simulação histórica, com probabilidade de 95%, para o período de 1 (um) dia. A metodologia de simulação histórica utiliza as mudanças observadas nas taxas de juros, índices de mercado, taxas de câmbio, ações e commoditties. Para o mercado brasileiro, esse modelo de mensuração de risco de instrumentos e carteiras é o mais apropriado e sofre processo de backtesting, que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeiros efetivamente ocorridos. Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos de mercado são realizados testes de cenários de estresse. Esses cenários são baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômico-financeiros projetados. O Banco do Brasil adota política de não gerar exposição em moedas estrangeiras que exija capital para sua cobertura, mantendo-se dentro do limite de 5% de exposição em relação ao Patrimônio de Referência, conforme definido na Resolução CMN 2891, de 26/09/2001. O Banco Central facultou a utilização de metodologia que considera as exposições em Euro, Dólar, Franco Suíço, Iene, Libra Esterlina e Ouro como única moeda, incorporando o efeito diversificação no cálculo da exposição cambial. Com o objetivo de melhorar a gestão do risco cambial, o Banco do Brasil adotou essa metodologia. Apresentamos abaixo o balanço gerencial dos ativos e passivos cambiais referenciados em dólares americanos, posição em 31/03/2005, evidenciando uma exposição passiva de US$ 177 milhões: Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

65 Tabela 44. Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais ATIVO Banco Múltiplo - US$ milhões PASSIVO Títulos Cambiais 426 Swap Cambial 383 Dólar Pronto 44 Dólar Futuro 16 DDI 229 Operações Mercado a Termo 78 Investimento no Exterior Res Demais Ativos Cambiais 53 Assunção de Obrigações 214 Total Total Exposição Cambial 177 A figura a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil, desde março de 2004, em relação ao Patrimônio de Referência: Evolução da Exposição Cambial - % 3,7 0,4 3,5 0,4 1,2 0,5 0,7 1,0 1,0 0,6 0,6 0,4 0,4 2,4 0,6 1,8 1,4 0,5 0,9 2,5 0,5 2,0 1,7 0,5 1,2 1,9 0,4 1,5 2,5 0,4 2,1 0,9 0,4 0,5 2,2 0,4 1,7 3,2 3,2 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev/05 Mar/05 Exposição % - Cesta de Moedas Exposição % - Outras Moedas Exposição % - Total Figura 27. Evolução da Exposição Cambial O Balanço por Moedas tem como objetivo demonstrar o volume de ativos e passivos em moeda estrangeira no Brasil e no Exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

66 Tabela 45. Balanço por Moedas - Ativo Brasil R$ milhões Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Exterior Consolidado ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Outros Ativos Permanente Investimentos Imobilizado de Uso Imobilizado de Arrendamento Diferido Tabela 46. Balanço por Moedas Passivo Moeda Nacional Brasil Moeda Estrangeira Total Exterior R$ milhões Consolidado PASSIVO Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco do Brasil acompanha a composição dos ativos e passivos detalhados por indexador. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

67 Balanço por Indexador 5 R$ bilhões Ativo Passivo Prefixado 60,2 39,8 Prefixado 59,7 CDI/TMS/FACP CDI/TMS/FACP 78,0 51,3 IRP/TBF/TR IRP/TBF/TR IGP TJLP US$/Ouro Sem Indexador Ativo: Crédito Tributário; Permanente 29,9 6,2 8,7 26,4 10,7 20,0 3,1 8,3 26,0 18,1 33,8 IGP TJLP US$/Ouro Sem Indexador Passivo: PL; Prov. Administrativa; Float Figura 28. Balanço por Indexador A figura abaixo evidencia o descasamento líquido por indexador do Banco do Brasil (visão Banco Múltiplo). Observa-se que a principal exposição ativa do BB é em prefixado, R$ 20,4 bilhões, enquanto a principal exposição passiva é em IRP/TBF/TR, R$ 21,4 bilhões. Descasamento por Indexador 5 R$ bilhões ,4 18,4 3,1 0,4 0,3 (7,4) (13,8) Prefixado CDI/TMS/FACP IGP TJLP US$/Ouro Sem Indexador Outros IRP/TBF/TR Figura 29. Descasamento por Indexador Para fins de gerenciamento de risco de mercado, o BB segrega as operações comerciais e de tesouraria das operações de trading, com limites e estratégias próprias. Essa segregação visa conferir ao Banco um posicionamento conservador na gestão de risco de mercado. (21,4) 5 Visão Banco Múltiplo 67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

68 Carteira Prefixada A estratégia para gestão do risco do conjunto de operações denominadas em Reais e remuneradas a taxas de juros prefixadas, definida pelo Comitê de Risco Global, estabelece limite de V@R para a carteira marcada a mercado (MtM) e carteira de custo corrigido. A carteira MtM é composta por produtos registrados contabilmente pelo valor de mercado, exceto posições das carteiras Dealer e Trading que possuem estratégias próprias. A carteira contábil, por sua vez, é composta de produtos registrados contabilmente pelo valor do custo corrigido. A metodologia de V@R utilizada na gestão e acompanhamento de limites destas carteiras é a mesma definida pelo Banco Central do Brasil, através da Circular 2.972, de , ou seja, nível de confiança de 99%, para o período de 10 dias e alocação dos valores marcados a mercado por vérticespadrão. Tabela 47. Carteiras Indexadas à Taxas de Juros Prefixadas R$ mil Taxa de Juros Prefixada Σ VP Vértices V@R Carteira Marcada a Mercado MtM Carteira Custo Corrigido Carteira de Trading Para efeito de gestão o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. O efeito diversificação demonstra a redução no risco do portifólio em decorrência das correlações entre os ativos que o compõem. A tabela a seguir demonstra o V@R para a carteira de trading doméstico por fator de risco: Tabela 48. Carteira de Trading Doméstico Trading Doméstico R$ mil Fator de Risco Valor MtM V@R Renda Fixa Renda Variável Efeito Diversificação - (14) Total A tabela abaixo demonstra o V@R para a carteira de trading internacional por fator de risco: Tabela 49. Carteira de Trading Internacional Trading Internacional US$ mil Fator de Risco Valor MtM V@R Dólar Americano Euro Libra Esterlina Real Outras Moedas Efeito Diversificação (23) Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

69 A tabela abaixo discrimina o V@R médio, Mínimo e Máximo das carteiras de trading para o ano de 2004: Tabela 50. V@R Médio, Mínimo e Máximo mil Trading Mínimo Média Máximo Doméstico em R$ Internacional em US$ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

70 Gestão de Riscos de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez confortáveis, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes, da qualidade dos seus ativos e do rigoroso controle sobre a gestão do risco de liquidez. A gestão do risco de liquidez é realizada, principalmente, pelo monitoramento da Reserva Mínima de Liquidez, com foco no risco de liquidez de curto prazo, e do Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), associado ao risco de liquidez de médio e longo prazo, informados mensalmente ao Comitê de Risco Global. A Reserva Mínima de Liquidez é o nível mínimo de caixa a ser mantido pelo Banco, compatível com o grau de exposição ao risco decorrente das características de prazos, indexadores e contrapartes dos ativos e passivos da instituição e das condições de mercado. O DRL é um indicador que visa garantir o equilíbrio entre a captação e aplicação de recursos da carteira comercial, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da empresa. Durante o 1T05, os limites de Reserva de Liquidez e do DRL foram plenamente respeitados, assegurando a adequada gestão do risco de liquidez da instituição, conforme demonstrado na figura a seguir. Disponibilidade de Recursos Livres DRL % 20% Mar/04 Mai/04 Jul/04 Set/04 Nov/04 Jan/05 Mar/05 Figura 30. Disponibilidade de Recursos Livres O Plano de Contingência de Liquidez é outro instrumento importante na gestão do risco de liquidez no Banco do Brasil, onde estão definidas ações e medidas a serem adotadas caso a projeção do fluxo de caixa indique níveis de liquidez inferiores ao limite mínimo estabelecido. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

71 7 Análise do Resultado 7.1 Margem Financeira Bruta Tabela 51. Margem Financeira Bruta R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/1t04 s/4t04 Receitas da Intermediação Financeira ,5 4,3 Operações de Crédito ,3 1,9 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 12,9 Resultado de Operações com TVM ,0 8,3 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (37) (89) (31) (15,1) (64,9) Resultado de Operações de Câmbio (50) (119,9) (115,2) Resultado das Aplicações Compulsórias ,7 9,4 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. 18 (202) (40) (321,3) (80,2) Outros Res. Op. com Caract. de Interm ,2 239,6 Despesa da Intermediação Financeira (3.793) (3.769) (4.100) 8,1 8,8 Operações de Captação no Mercado (3.047) (3.412) (3.729) 22,4 9,3 Op. de Emp., Cessões e Repasses (745) (357) (371) (50,2) 4,0 Margem Financeira Bruta ,8 0,1 A Margem Financeira Bruta representa o resultado do negócio de intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito. No 1T05, a margem permaneceu estável em relação ao 4T04, atingindo R$ milhões no período, contra R$ milhões no período anterior. A expansão do volume de negócios, com destaque para as Operações de Crédito, bem como as elevações da Selic anularam integralmente a retração da margem provocada pela redução do spread da intermediação financeira no 1T05. Mesmo com o aumento dos juros, percebe-se retração dos spreads finais em razão da intensa competição de mercado. No 1T05, a Margem Financeira Bruta cresceu R$ 261 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior em razão do crescimento do volume e do spread, que saiu de 1,6726% no 1T04 para 1,6938% no 1T05. Esse movimento foi impulsionado, principalmente, pela elevação da taxa média Selic. Embora sejam observadas variações entre os itens, em razão da valorização cambial ocorrida no período, o efeito dessa valorização na margem foi praticamente nulo em função da baixa exposição cambial do BB. A tabela abaixo evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do volume de aplicações (Ativo Permanente). Tabela 52. Análise de Volume e Taxa Trimestral 1T04 e 1T05 R$ milhões 1T04 1T05 Var. Abs. Volume: Ativos - Permanente * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 1, , ,0212 Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 3 * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos - Permanente) 71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

72 Análise de Volume e Taxa Trimestral 1T04 e 1T05 Spread - % 1T05-1, T04-1, Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa Ganho/(Perda) com Volume e Taxa Figura 31. Análise de Volume e Taxa Trimestral 1T04 e 1T05 Tabela 53. Análise de Volume e Taxa Trimestral 4T04 e 1T05 R$ milhões 4T04 1T05 Var. Abs. Volume: Ativos - Permanente * Margem Financeira Bruta Spread - % ** 1, ,69384 (0,0462) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (109) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (3) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos - Permanente) Análise de Volume e Taxa Trimestral 4T04 e 1T05 Spread - % 1T T Volume - R$ milhões 4T04-1, T05-1,69384 (109) (3) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa Ganho/(Perda) com Volume e Taxa Figura 32. Análise de Volume e Taxa Trimestral 4T04 e 1T05 1T T Volume - R$ milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

73 7.1.1 Análise das Aplicações As Receitas de Intermediação Financeira no 1T05 cresceram 4,3% em relação ao 4T04 e 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse comportamento levou ao aumento da taxa de aplicação das Receitas de Intermediação Financeira sobre os Ativos Rentáveis de 14,0% no 1T04 para 14,3% no 1T05. A elevação da taxa foi causada, principalmente, pela maior taxa Selic observada no período. Tabela 54. Taxa de Aplicação Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 4T04 Ativos Permanente Receitas de Intermediação Financeira Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,3 3,3 3,4 Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 14,0 14,1 14,3 O saldo das Disponibilidades em Moeda Estrangeira aumentou, entre o 1T04 e 1T05, devido à elevação dos empréstimos no exterior. A taxa de aplicação no 1T05 atingiu 0,70% contra 0,22% no ano anterior. Tabela 55. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Disponibilidades em Moeda Estrangeira Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira Taxa Anualizada - % 0,70 0,48 0,22 O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários no 1T05 totalizou R$ milhões, montante 8,4% superior ao registrado no 4T04 e 12% superior ao observado no mesmo período do ano anterior, reflexo das elevações da Selic nos últimos meses. Tabela 56. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras Res. Títulos e Valores Mobiliários Taxa Anualizada - % 12,0 13,4 14,4 A tabela seguinte evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. No 1T05, o accrual de receitas da carteira apresentou crescimento de 12,0% (R$ milhões) em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente em razão da elevação da taxa média Selic. O resultado da marcação de títulos a mercado MTM, apresentou efeito negativo de R$ 6 milhões no 1T05, contra efeito negativo de R$ 27 milhões no 1T04 e negativo de R$ 4 milhões no 4T04. Vale destacar que além dos efeitos da queda da TMS, o resultado com títulos e valores mobiliários também sofreu impacto da valorização cambial ocorrida no período, que influenciou diretamente a rentabilidade daqueles títulos atrelados à moeda norte-americana, cerca de 3% da carteira de títulos do BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

74 Tabela 57. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T04 4T04 1T05 s/ 1T04 s/ 4T04 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,0 8,3 Res. Títulos de Renda Fixa ,0 8,5 Reavaliação - Curva ,3 11,2 Resultado das Negociações (1) - - Marcação a Mercado (27) (4) (6) (78,9) 58,4 Outros (10,2) 6,7 A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador Banco Múltiplo ,6% 4,1% 1,7% 6,5% 80,2% TMS Pref ixado TR Dólar IGP/Outros Figura 33. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador No 1T05, as Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil atingiram R$ milhões, apresentando acréscimo de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e crescimento de 0,9% em relação ao 4T04. As taxas anualizadas observadas passaram de 24,7% no 1T04 para 22,8% no 1T05. A redução da rentabilidade deveu-se ao movimento gradual de decréscimo das taxas de juros finais das operações de crédito em razão da maior competição no mercado. O crescimento do volume médio de operações em 16,5% nos últimos 12 meses compensou parcialmente o efeito da queda da rentabilidade sobre as receitas. Tabela 58. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Operações de Crédito + Leasing Rec. Operações de Crédito + Leasing Taxa Anualizada - % 24,7 23,7 22,8 A figura a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se maior redução no spread da carteira de varejo no 1T05. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

75 Spread do Crédito por Carteira - % 47,0 44,4 45,2 44,5 43,0 40,4 38,1 35,9 9,4 9,9 9,7 9,5 9,1 8,7 8,3 8,0 7,8 7,5 6,7 6,2 5,4 5,8 7,0 5,8 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Agronegócios Comercial Varejo Fonte: Dados Gerenciais. Inclui: Receita Financeira, Custo de Oportunidade e Impostos. Figura 34. Spread do Crédito por Carteira O comportamento do dólar explica a evolução dos itens abaixo. O relacionamento dessas contas com a variação cambial é explicitado no gráfico seguinte. Tabela 59. Ganho (Perda) Cambial e Outras Rendas de Câmbio Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior 18 (202) (40) Outras Rendas de Câmbio (56) Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior Variação do Dólar - % Outras Rendas de Câmbio Figura 35. Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio 75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

76 7.1.2 Análise das Captações O aumento da taxa Selic e da TR proporcionaram elevação das Despesas de Intermediação Financeira. A taxa total de captação do Banco (Despesas de Intermediação / Ativos Permanente) subiu de 6,8% no 1T04, para 7,0% no 1T05. Tabela 60. Taxa de Captação Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Ativos - Permanente Despesas de Intermediação Financeira (3.793) (3.769) (4.100) Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 1,7 1,6 1,7 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 6,8 6,6 7,0 Na tabela abaixo é possível observar o efeito da queda do câmbio sobre as Despesas de Obrigações por Empréstimos no Exterior. A valorização cambial observada nos últimos 12 meses provocou queda dessas despesas no período, quando comparado com o período anterior. Tabela 61. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Obrigações por Empréstimos no Exterior Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (358) (71) (66) Taxa Anualizada - % 14,5 1,8 1,6 No 1T05, foi observado um ligeiro crescimento das despesas com Captações no Mercado, cuja taxa passou de 8,7% no 4T04 para 9,4% no período. Esse movimento é explicado, fundamentalmente, pelas elevações dos juros no último trimestre. Analisando os últimos 12 meses percebe-se movimento semelhante. Adicionalmente, a Taxa Referencial (TR), que indexa significativa parte do funding do Banco, subiu de 0,5% para 0,6% ao trimestre no mesmo período da comparação. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

77 Tabela 62. Taxas de Captação no Mercado Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Captações no Mercado Despesas de Captações no Mercado (2.996) (3.365) (3.680) Taxa Anualizada - % 8,2 8,7 9,4 Poupança Despesas de Depósitos de Poupança (525) (622) (665) Taxa Anualizada - % 7,8 8,4 8,7 Depósitos Interfinanceiros Despesas de Depósitos Interfinanceiros (50) (80) (101) Taxa Anualizada - % 3,0 6,0 6,3 Depósitos a Prazo Despesas de Depósitos a Prazo (1.049) (1.113) (1.269) Taxa Anualizada - % 9,0 9,2 10,2 Captações no Mercado Aberto Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.373) (1.551) (1.645) Taxa Anualizada - % 14,6 15,0 15,9 Depósitos à Vista Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

78 7.1.3 Análise do Spread O acirramento da competição no setor tem provocado a redução do spread global da intermediação financeira no BB, mesmo com as constantes melhorias de mix, onde a participação de operações de crédito com melhor relação risco versus retorno tem crescido. Esse movimento vem ocorrendo mesmo em momentos de elevação da taxa básica de juros da economia, uma vez que o aumento da competição leva ao desenvolvimento de novas linhas de crédito, mais baratas para o tomador final, como o CDC Consignação em Folha. Evolução do Spread - % 7,3 7,6 7,4 6,9 7,4 7,1 7,1 6,9 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Figura 36. Evolução do Spread Tabela 63. Taxas de Aplicação, Taxas de Captação e Spread Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Ativos - Permanente Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,3 3,3 3,4 Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 14,0 14,1 14,3 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 1,7 1,6 1,7 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 6,8 6,6 7,0 MFB / (Ativos - Permanente) 1,7 1,7 1,7 MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado 6,9 7,1 6,9 Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

79 7.1.4 Spread Analítico Tabela 64. Spread Analítico - Taxas de Aplicação Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira Taxa Anualizada - % 0,7 0,5 0,2 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras Res. Títulos e Valores Mobiliários s/hedge Taxa Anualizada - % 12,0 13,4 14,4 Operações de Crédito + Leasing Rec. Operações de Crédito + Leasing Taxa Anualizada - % 24,7 23,7 22,8 Depósito Compulsório Rentável Rendas de Aplicações Compulsórias Taxa Anualizada - % 12,0 11,5 12,3 Outros Ativos Rentáveis Outras Rec. Oper. com Carac.de Interm. Fin Taxa Anualizada - % 30,5 26,9 25,6 Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente ATIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

80 Tabela 65. Spread Analítico - Taxas de Captação Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Passivos Onerosos Depósitos de Poupança Despesas de Depósitos de Poupança (525) (622) (665) Taxa Anualizada - % 7,8 8,4 8,7 Depósitos Interfinanceiros Despesas de Depósitos Interfinanceiros (50) (80) (101) Taxa Anualizada - % 3,0 6,0 6,3 Depósitos a Prazo Despesas de Depósitos a Prazo (1.049) (1.113) (1.269) Taxa Anualizada - % 9,0 9,2 10,2 Captações no Mercado Aberto Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.373) (1.551) (1.645) Taxa Anualizada - % 14,6 15,0 15,9 Obrigações por Empréstimos no Exterior Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (358) (71) (66) Taxa Anualizada - % 14,50 1,78 1,58 Obrigações por Repasses Despesas com Obrigações por Repasses (146) (151) (175) Taxa Anualizada - % 7,64 6,35 6,80 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord Desp. com Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (241) (134) (130) Taxa Anualizada - % 14,48 6,60 6,57 Obrigações com T.V.M. no Exterior Desp. T.V.M. no Exterior (26) (15) (21) Taxa Anualizada - % 7,78 7,88 10,65 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Tabela 66. Conciliação com a Margem Financeira Bruta Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Receitas de Intermediação Financeira Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (37) (89) (31) Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior 18 (202) (40) Outras Rendas de Câmbio (56) Outras Receitas Operacionais Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Despesas de Intermediação Financeira (3.793) (3.769) (4.100) Despesas Utilizadas em Passivos Onerosos (3.767) (3.737) (4.073) Despesas de FGC s/ Depósitos à Vista (16) (17) (15) Desp. com Contratos de Assunção de Obrigações (10) (15) (12) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

81 Tabela 67. Principais Componentes do Spread Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Margem Financeira Bruta Ativos - Permanente Ativos Rentáveis Tabela 68. Taxas de Aplicação e Captação Saldos Médios em R$ milhões 1T04 4T04 1T05 Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,3 3,3 3,4 Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 14,0 14,1 14,3 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 1,7 1,6 1,7 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 6,8 6,6 7,0 MFB / (Ativos - Permanente) 1,7 1,7 1,7 MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado 6,9 7,1 6,9 Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,1 4,1 4,1 Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 17,4 17,2 17,4 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 2,0 1,9 2,1 Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 8,4 8,0 8,5 MFB / (Ativos Rentáveis) 2,1 2,1 2,0 MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado 8,5 8,7 8, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

82 7.1.5 Análise Gerencial do Spread Procedemos à avaliação gerencial do spread da intermediação financeira, por meio da conciliação das informações gerenciais da Carteira de Crédito e das captações em mercado com as informações contábeis. O spread foi avaliado confrontando a Margem Financeira Bruta de cada produto de aplicação e captação com seu respectivo volume. A Margem Financeira Bruta é apurada levando-se em consideração o custo de oportunidade de cada produto. No caso de uma aplicação em crédito, por exemplo, a Margem Financeira Bruta é composta pelas receitas financeiras do produto deduzidas de suas despesas de oportunidade. No caso de uma captação, a Margem é apurada pela confrontação das despesas financeiras com sua respectiva receita de oportunidade. As receitas ou despesas de oportunidade de cada produto são apuradas de acordo com as suas características. Via de regra, adota-se a taxa média Selic TMS, como referência de custo de oportunidade para a maior parte dos produtos de intermediação financeira. Entretanto, há exceções como, por exemplo, as captações em poupança, onde a sua receita de oportunidade é híbrida, ou seja, é remunerada pela TMS, pela parcela livre, pelo CDI rural, no caso da parcela aplicada no crédito rural, e por TR+6% ao ano, no caso da parcela destinada ao compulsório. Dessa forma, apura-se o spread bruto de cada produto, avaliando sua efetiva contribuição para a formação do resultado. A tabela abaixo evidencia a composição do spread médio trimestral e anual, observando-se que o spread das operações de Pessoa Física que possuem a melhor relação risco vs. retorno - vem apresentando sistemática redução em razão dos recuos das taxas de juros, acompanhado pelo crescimento das operações agro-industriais. Adicionalmente, as captações também vêm apresentando constante recuo em razão da redução da TMS, indexador base para cálculo das receitas de oportunidade das captações. Tabela 69. Spread Nominal por Operação % 1T04 4T04 1T05 Spread Nominal 1,67 1,74 1,69 Operações de Crédito 3,13 3,05 3,00 Pessoa Física 9,62 8,25 8,23 Pessoa Jurídica 2,09 2,20 2,08 Agronegócios 1,41 1,52 1,67 Demais Operações 0,23 0,36 0,38 Captações 1,07 1,04 1,04 Demais 0,94 1,19 0,95 A redução dos spreads médios, no caso da Carteira de Crédito, vem sendo parcialmente compensada pela melhoria do mix, onde as operações com Pessoas Físicas têm aumentado sua participação. Esse movimento pode ser percebido pelo comportamento do spread médio ponderado, que expressa as alterações do mix e dos spreads nominais, conforme quadros seguintes. O aumento do spread entre TR e TMS tem mantido mais estável o spread ponderado das captações. Esse movimento é natural em momentos de elevação das taxas de juros. O mesmo ocorre quando há queda da taxa básica da economia pois, geralmente, a TR não acompanha esse movimento, fundamentalmente por indexar significativa parcela de contratos de financiamentos rurais e imobiliários. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

83 Tabela 70. Composição das Operações % 1T04 4T04 1T05 Composição (mix) Operações de Crédito 31,12 32,89 34,43 Pessoa Física 17,89 19,21 18,32 Pessoa Jurídica 43,02 40,94 40,30 Agronegócios 35,50 36,48 38,15 Demais Operações 3,59 3,37 3,23 Captações 38,25 41,90 41,90 Demais 30,63 25,21 23,66 No trimestre, houve aumento da participação do Agronegócio no mix, bem como das operações no total e manutenção da participação das captações. Tabela 71. Spread Ponderado por Operação % 1T04 4T04 1T05 Spread Ponderado 1,67 1,74 1,69 Operações de Crédito 0,97 1,00 1,03 Pessoa Física 0,54 0,52 0,52 Pessoa Jurídica 0,28 0,30 0,29 Agronegócios 0,16 0,18 0,22 Demais Operações 0,00 0,00 0,00 Captações 0,41 0,44 0,44 Demais 0,29 0,30 0,23 Tabela 72. Análise de Volume e Taxa do Spread Gerencial (12 meses) Ganho/(Perda) Total Volume Taxa Volume e Taxa Aplicações 158 (12) (1) 146 Captações Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

84 Spread - % Análise Volume e Taxa das Aplicações e Captações Aplicação Captação Spread - % 1T05-2,1636 1T04-2,0443 (12) (1) 1T04-1,0722 1T05-1, ) Volume - R$ milhões 1T T Volume - R$ milhões 1T T Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa Ganho/(Perda) com Volume e Taxa Figura 37. Análise Volume e Taxa das Aplicações e Captações Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

85 7.2 Margem Financeira Líquida Tabela 73. Margem Financeira Líquida R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/1t04 s/4t04 Margem Financeira Bruta ,8 0,1 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (901) (868) (1.061) 17,8 22,3 Margem Financeira Líquida ,4 (5,9) A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. O crescimento de 17,8% na PCLD de março de 2005, em relação ao mesmo período anterior, foi compatível com o incremento da Carteira de Crédito, cuja variação foi de 17,2% num período de 12 meses. Já o incremento de 22,3% nas despesas de PCLD do 1T05 em relação ao 1T04, pode ser explicado pelo crescimento da Carteira de Crédito (5,4%), bem como pelo aumento de risco verificado no período. As Despesas com PCLD têm representado em torno de 1,1% da Carteira de Crédito média a cada trimestre. Quando utilizamos a Despesa de PCLD acumulada em 12 meses sobre a Carteira de Crédito média, no mesmo período, chegamos ao valor de 4,3% no 1T05, contra 4,6% no 1T04, o que reflete estabilidade na constituição de provisão em relação ao total da carteira. Tabela 74. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 (A) Despesas de PCLD Trimestral (863) (747) (827) (901) (903) (856) (868) (1.061) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (3.188) (3.101) (3.072) (3.337) (3.378) (3.487) (3.528) (3.688) (C) Despesas de PCLD - 12 Meses* (3.188) (3.101) (3.072) (3.600) (3.786) (3.975) (3.831) (3.729) (D) Carteira de Crédito (E) Média da Carteira - 3 Meses (F) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/E) - % 1,3 1,1 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,2 Despesas sobre Carteira (B/F) - % 5,0 4,7 4,4 4,6 4,4 4,4 4,3 4,3 Despesas sobre Carteira (C/F) - % 5,0 4,7 4,4 4,9 4,9 5,0 4,0 4,3 * Com Itens Extraordinários Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito 5,0 4,7 4,4 4,9 4,9 5,0 4,3 4,3 5,0 4,7 4,6 4,4 4,4 4,4 4,0 4,3 1,3 1,1 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1, T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 (A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/E) - % Despesas sobre Carteira (B/F) - % Despesas sobre Carteira (C/F) - % Figura 38. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito 85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

86 A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN do total contabilizado. Abertura das Provisões R$ milhões Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão Figura 39. Abertura das Provisões O ligeiro aumento do risco de crédito reduziu o percentual de operações classificadas como risco AA a C, diminuindo de 92,1% para 91,9% no 1T05, patamar este, superior ao observado nas operações do SFN, que fechou o 1T05 em 89,8%. Tabela 75. Carteira de Crédito por Nível de Risco R$ milhões Mar/04 Dez/04 Mar/05 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % SFN* AA , , ,1 24,1 A , , ,5 36,0 B , , ,6 19,2 C , , ,7 10,5 D , , ,0 4,3 E , , ,9 1,3 F , , ,6 0,8 G , , ,5 0,8 H , , ,2 3,0 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,9 89,8 D-H , , ,1 10,2 * Dados preliminares de março/2005. O índice Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN O gráfico abaixo revela que o Banco do Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito superior à do Sistema Financeiro Nacional. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

87 CLP/CT BB vs. SFN - % 95,1 95,1 95,3 95,1 95,0 94,8 94,9 94,8 94,0 94,2 94,3 94,4 94,5 92,5 92,7 93,0 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 40. CLP/CT BB vs. SFN BB SFN Em março de 2005, as operações vencidas representavam 5,1% do total da Carteira de Crédito, enquanto que a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa representava 6,1% da Carteira. Isso mostra que a PCLD cobre o saldo total das operações vencidas. Caso sejam consideradas somente as operações vencidas há mais de 60 dias, a PCLD cobriria 193,1% dessas operações contra 183,6% em março de Tabela 76. Índices de Atraso R$ milhões 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteira de Crédito - % 5,3 5,0 4,7 5,2 5,1 5,6 4,9 5,1 Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 5,1 4,8 4,6 5,1 5,0 5,4 4,7 5,1 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 3,2 3,2 3,0 3,2 3,2 3,2 3,3 3,1 Baixa para Prejuízo Recuperação (207) (287) (371) (224) (315) (278) (206) (253) Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - % anualizado 2,1 1,4 1,6 2,2 1,7 1,7 2,1 2,2 Provisão Provisão/Carteira de Crédito - % 5,6 5,6 5,4 5,9 6,1 6,4 6,1 6,1 Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 109,3 115,8 116,8 116,6 123,6 117,2 128,4 119,5 Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % 171,6 173,4 178,8 183,6 193,3 197,1 186,0 193,1 Na figura abaixo, observa-se pequeno aumento nos índices de atraso da Carteira de Crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

88 Índices de Atraso - % 5,3 5,0 5,1 4,8 3,2 3,2 4,7 4,6 3,0 5,6 5,2 5,1 4,9 5,4 5,1 5,0 4,7 3,2 3,2 3,2 3,3 5,1 5,1 3,1 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Operações Vencidas/Carteira de Crédito Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito Figura 41. Índices de Atraso Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

89 7.2.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo, que cresceu 21,9% nos últimos 12 meses, apresentou aumento de risco. As operações de classificadas nos níveis de risco AA a C passaram de 88,8% para 87,0% (mar04 - mar05), enquanto as operações classificadas entre D e H passaram de 11,2% em março de 2004 para 13,0% em março de Tabela 77. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco R$ milhões Mar/04 Dez/04 Mar/05 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,9 A , , ,3 B , , ,8 C , , ,9 D , , ,4 E , , ,6 F , , ,1 G , , ,0 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,0 D-H , , ,0 A tabela, a seguir, detalha a movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa da Carteira de Varejo. A PCLD de Varejo aumentou em função do aumento do risco e das novas contratações. Tabela 78. Movimentação da PCLD - Varejo R$ milhões 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05** Carteira de Crédito de Varejo Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (242) (199) (300) (385) (358) 2 - Contratações Perdas (363) (414) (407) (433) (593) Total ( ): Outros Impactos* (34) (123) (65) (86) 109 Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos **No 1T05, houve transferência de operações da Comercial para a Varejo Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

90 7.2.2 Carteira de Crédito Comercial O crescimento de 27,6% da Carteira Comercial foi acompanhado por melhora de risco (mar04 - mar05). Ao final de março de 2005, os níveis de risco AA a C passaram a compor 94,8% do total da Carteira, comparado a 91,7% ao final de março de Os créditos em D a H diminuíram de 8,3% para 5,2% no mesmo período. Tabela 79. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco R$ milhões Mar/04 Dez/04 Mar/05 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,9 A , , ,2 B , , ,6 C , , ,1 D , , ,7 E , , ,5 F , , ,4 G , , ,1 H , , ,5 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 A tabela de movimentação da PCLD revela movimento de melhora do risco. O incremento nas provisões em março de 2005 é justificado pela contratação de novas operações. Tabela 80. Movimentação da PCLD Comercial R$ milhões 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05** Carteira de Crédito Comercial Provisão Inicial Migração de Risco (31) (12) (10) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (191) (106) (128) (154) (66) 2 - Contratações Perdas (82) (85) (120) (81) (62) Total ( ): (17) Outros Impactos* (28) (45) (41) (36) (239) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos **No 1T05, houve transferência de operações da Comercial para a Varejo. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

91 7.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O crescimento de 18,8% (mar04 - mar05) dessa Carteira foi acompanhado por ligeira piora na classificação das operações nos níveis de risco de AA a C, que compuseram 95,6% do total da carteira em março de 2005, comparado a 96,4% em março de Apesar do incremento no nível de risco da Carteira de Agronegócios, não são esperados impactos negativos no resultado do BB ou aumento no índice de inadimplência desta carteira, pois foram implementadas medidas visando amenizar o eventuais efeitos negativos decorrentes da estiagem nos estados da região Sul e alguns municípios nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Tabela 81. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco R$ milhões Mar/04 Dez/04 Mar/05 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,1 A , , ,3 B , , ,4 C , , ,8 D , , ,4 E , , ,4 F , , ,3 G , , ,3 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,6 D-H , , ,4 A análise da tabela a seguir demonstra que o reforço realizado no 1T05 em razão da piora de risco da carteira de agronegócios, que explica a maior parte do reforço de provisões efetuado no período. Tabela 82. Movimentação da PCLD Agronegócios R$ milhões 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Carteira de Crédito de Agronegócios Provisão Inicial Migração de Risco 68 (19) (100) (52) 74 a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (166) (265) (303) (293) (204) 2 - Contratações Perdas (34) (46) (60) (52) (53) Total ( ): Outros Impactos* (43) (23) (34) (15) 0 Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos 91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

92 7.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou aumento de 11,7% (mar04 - mar05) acompanhado pela estabilidade na qualidade das operações. Os créditos classificados nos níveis de risco AA a C passaram de 97,5% em março de 2004 para 97,3% em março de As operações classificadas entre D e H passaram de 2,5% para 2,7% (mar04 - mar05). Tabela 83. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco R$ milhões Mar/04 Dez/04 Mar/05 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,7 A , , ,7 B , , ,8 C , , ,1 D , , ,0 E 2 1 0, , ,1 F , , ,3 G 3 2 0, , ,0 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 A tabela abaixo mostra que a melhora de risco das operações já contratadas da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior foi suficiente para cobrir o movimento registrado na piora do risco dessa carteira e ainda cobriu mais de 50% das provisões de novas operações. Tabela 84. Movimentação da PCLD - Comércio Exterior R$ milhões 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Provisão Inicial Migração de Risco (50) (46) (53) (55) (40) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (66) (66) (70) (73) (61) 2 - Contratações Perdas (43) (10) (3) (16) (7) Total ( ): (7) (3) 28 Outros Impactos* (2) (23) (15) (13) (10) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

93 7.2.5 Carteira de Crédito no Exterior O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela abaixo. Em março de 2004, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 95,0% do total, sendo que, em março de 2005, esses níveis de risco apresentaram concentração ainda maior, representando 97,7% dessa carteira. Tabela 85. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco R$ milhões Mar/04 Dez/04 Mar/05 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,4 A , , ,3 B , , ,6 C , , ,4 D , , ,4 E 6 2 0, , ,0 F 1 1 0, , ,0 G , , ,1 H , , ,8 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

94 7.3 Margem de Contribuição Tabela 86. Margem de Contribuição R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/1t04 s/4t04 Margem Financeira Líquida ,4 (5,9) Receitas de Prestação de Serviços ,8 3,8 Despesas Tributárias s/ Faturamento (284) (369) (351) 23,4 (5,1) Margem de Contribuição ,9 (2,3) Partindo-se da Margem Financeira Líquida, que exprime a performance financeira do Banco, adicionando as Receitas de Prestação de Serviços e deduzindo as Despesas Tributárias incidentes sobre o faturamento (Pasep, Cofins e ISSQN), obtém-se a Margem de Contribuição. A Margem de Contribuição totalizou R$ milhões no 1T05, crescimento de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A figura abaixo mostra o crescimento percentual das Receitas de Prestação de Serviços de um trimestre em relação às registradas em igual período do ano anterior. 18,0 Expansão das RPS - X t /X t-4 % 30,3 26,4 27,5 22,3 21,5 12,7 13,8 Figura 42. Expansão das RPS A tabela abaixo mostra a abertura das Receitas de Prestação de Serviços. Observa-se um crescimento de 13,8% em relação ao 1T04. As maiores receitas desse grupo são as Tarifas de Relacionamento com Clientes e aquelas provenientes da Administração de Recursos de Terceiros, que representam 33,3% e 16,0% do total das RPS, respectivamente. Tabela 87. Receitas de Prestação de Serviços 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/ 1T04 s/ 4T04 Receitas de Prestação de Serviços ,8 3,8 Tarifas de Relacionamento com Clientes ,4 9,4 Receitas de Administração de Fundos de Investimento ,0 13,9 Operações de Crédito ,9 (2,2) Cobrança ,4 (3,1) Recebimentos e Pagamentos de Terceiros ,3 1,0 Cartões de Crédito ,7 4,5 Outros (3,4) (6,3) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

95 Evolução da Composição das Rec. de Prestação de Serviços - % Tarifas de Relacionamento 30,0 28,8 29,8 31,0 31,0 30,0 31,6 33,4 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Receitas de Administração de Recursos de Terc. 15,1 14,6 15,1 14,7 15,7 14,6 16,0 13,6 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Operações de Crédito 10,2 10,1 9,8 9,4 9,8 9,4 9,0 8,5 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Cobrança 8,9 9,2 9,5 9,6 9,6 9,2 10,2 9,5 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Recebimentos e 7,1 7,3 7,0 6,8 6,3 6,5 6,8 6,7 Pagamentos de Terceiros 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Cartões de Crédito 8,6 7,7 8,6 8,3 8,6 8,0 9,2 9,2 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Outros 21,7 21,7 20,6 19,8 19,9 21,2 18,6 16,8 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Figura 43. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços 95 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

96 7.3.1 Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes No 1T05, as Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes totalizaram R$ 589 milhões, expansão de 22,4% em relação ao 1T04 e 9,4% em relação ao 4T04. A figura abaixo mostra que essas receitas têm apresentado crescimento maior do que o da base de clientes, revelando que o Banco tem conseguido estreitar os vínculos de negócios com sua clientela. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes 46,4% 26,9% 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Tarifas de Relacionamento com Clientes Base de Clientes Figura 44. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes A base de clientes do BB vem crescendo a cada ano numa taxa acumulada de 12,7%, contando com 21,2 milhões de clientes correntistas em março de 2005, quantidade 10,1% maior que no mesmo período do ano anterior, sem considerar os mais de 1 milhão de clientes do Banco Popular do Brasil. Base de Clientes em milhares Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 45. Base de Clientes Pessoa Física Pessoa Jurídica Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

97 7.3.2 Administração de Recursos de Terceiros No 1T05, o Banco acumulou R$ 283 milhões em Tarifas de Administração de Fundos, montante 21,0% superior ao registrado no 1T04 e 13,9% no 4T04. A BB Administração de Ativos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, apresentou crescimento de 19,2% no volume de recursos administrados nos últimos 12 meses, totalizando R$ 138,2 bilhões. Esse volume reafirmou a liderança do BB como maior administrador de recursos de terceiros no País, com 20,8% de participação no mercado, segundo o ranking Anbid. A forte atuação do BB nesse mercado, levou a BB DTVM a abrir, em 25/11/2004, um escritório na cidade de São Paulo, transferindo para aquela praça os serviços de consultoria e gestão de fundos direcionados aos segmentos Atacado, Off-Shore e Private. Administração de Recursos de Terceiros R$ bilhões 18,7 18,9 19,0 20,2 19,9 20,0 19,7 20,8 83,2 91,8 102,7 116,0 116,9 122,5 124,0 138,2 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Recursos Administrados Participação de Mercado - % Figura 46. Administração de Recursos de Terceiros Os recursos administrados pela BB DTVM possuem fundos para os diferentes tipos de clientes. Tabela 88. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes R$ milhões Var. % Mar/04 Part. % Set/04 Part. % Dez/04 Part. % Mar/05 Part. % s/mar/04 s/dez/04 Pessoa Física , , , ,9 19,8 8,1 Pessoa Jurídica , , , ,9 (12,3) 2,6 Governo , , , ,8 75,9 92,2 Investidor Institucional , , , ,6 13,6 2,8 Investidor Estrangeiro , , , ,2 30,0 (5,4) Outros 171 0, , , ,6 404,0 442,3 Total , , , ,0 19,2 11, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

98 Fundos de Investimento e Carteiras Administradas R$ bilhões 83,2 70,2 62,5 91,8 76,6 68,0 102,7 81,5 75,1 116,0 116,9 84,0 122,5 124,0 138,2 86,8 90,2 93,0 96,3 79,8 80,9 83,8 86,2 92,7 22,3 24,5 26,4 29,0 30,2 31,8 32,3 35,0 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 BB Bradesco Itaú CEF Figura 47. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas Fundos de Investimento R$ bilhões 132,8 117,4 119,1 111,1 111,9 98,1 87,2 78,4 78,1 80,9 84,7 88,9 75,2 67,6 72,5 60,9 74,6 74,1 77,1 80,5 85,1 62,3 69,0 57,2 19,8 22,2 24,2 27,1 28,3 29,7 30,0 32,7 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 48. Fundos de Investimento BB Bradesco Itaú CEF Carteiras Administradas e Clubes de Investimento R$ bilhões 9,3 5,3 3,4 3,3 9,1 9,0 8,8 5,8 6,0 4,8 4,6 4,6 3,7 5,2 8,8 9,3 6,8 6,7 4,8 5,1 5,0 4,5 5,1 8,2 5,8 5,4 5,4 4,9 5,7 5,4 7,6 7,4 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 BB Bradesco Itaú Unibanco Figura 49. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

99 7.3.3 Cartões de Crédito A participação das Receitas com Cartões de Crédito no total das RPS alcançou 9,2% em março de Essas receitas totalizaram R$ 163 milhões no 1T05, crescimento de 26,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Banco do Brasil aumentou sua base de cartões de crédito em 27,4% nos últimos 12 meses, encerrando o trimestre com 7,2 milhões de unidades. Cartões de Crédito em milhões 4,9 5,1 5,3 5,6 6,1 6,6 6,9 7,2 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 50. Cartões de Crédito Faturamento de Cartões por Bandeira R$ milhões Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04 Set/04 Out/04 Nov/04 Dez/04 Jan/05 Fev05 Mar/05 Visa Figura 51. Faturamento de Cartões por Bandeira Mastercard 99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

100 7.3.4 Cobrança As Receitas com Cobrança aumentaram 12,4% no 1T05 em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 168 milhões no final do período. Em março de 2005, o BB contava com mais de 365 mil convênios ativos contra 307 mil no mesmo período do ano anterior. Volume Arrecadado com a Cobrança BB R$ milhões T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Figura 52. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

101 7.4 Resultado Comercial Tabela 89. Resultado Comercial R$ milhões Var.% 1T04 4T04 1T05 s/1t04 s/4t04 Margem de Contribuição ,9 (2,3) Despesas Administrativas (2.735) (3.509) (3.250) 18,8 (7,4) Despesas de Pessoal (1.574) (1.840) (1.804) 14,6 (2,0) Outras Despesas Administrativas (1.126) (1.633) (1.407) 25,0 (13,8) Outras Despesas Tributárias (34) (36) (39) 13,1 7,0 Resultado Comercial (18,2) 14,8 O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas necessárias para a manutenção da atividade. No 1T05, o BB acumulou R$ milhões nesse item, redução de 18,2% em relação ao 1T04 e crescimento de 14,8% em relação ao 4T04. Essa redução foi causada pelo menor crescimento das Receitas com Prestação de Serviços associado ao maior crescimento das Outras Despesas Administrativas, conforme comentado no capítulo seguinte. Evolução do Resultado Comercial 18,1% 13,8% -7,8% 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial Figura 53. Evolução do Resultado Comercial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

102 7.4.1 Despesas de Pessoal As Despesas de Pessoal passaram de R$ milhões no 1T04, para R$ milhões no 1T05, aumento de 14,6%. Tabela 90. Despesas de Pessoal R$ milhões Var. % 1T04 4T04 1T05 s/ 1T04 s/ 4T04 Despesas de Pessoal (1.574) (1.840) (1.804) 14,6 (2,0) Proventos (721) (902) (759) 5,2 (15,8) Benefícios (182) (203) (205) 12,3 0,8 Encargos Sociais (269) (361) (300) 11,3 (16,9) Treinamento (6) (25) (6) 0,1 (75,3) Honorários de Diretores e Conselheiros (1) (3) (3) 118,9 (2,6) Provisões Administrativas de Pessoal (273) (177) (365) 33,8 106,1 Demandas Trabalhistas (121) (169) (166) 37,2 (1,8) Provisões de Demandas Trabalhistas (60) (54) (102) 71,2 89,6 Perdas em Demandas Trabalhistas (61) (115) (63) 3,8 (44,8) O Banco do Brasil encerrou o trimestre com colaboradores, quadro de pessoal 2,4% superior ao registrado em março de 2004 e 1,7% superior ao final de Evolução do Quadro de Pessoal Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Total Funcionários Estagiários Figura 54. Evolução do Quadro de Pessoal A renovação natural do quadro de funcionários do Banco tem permitido relativa estabilidade das despesas com pessoal, mesmo com os reajustes salariais concedidos - 12,6% em 2003 e 8,5% em Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

103 Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco 1T04 4T04 1T05 38,4% 35,3% 35,4% 38,5% 35,2% 39,4% 22,2% 4,2% 23,1% 3,0% 22,2% 3,1% Até 5 anos 6 a 10 anos 11 a 20 anos Acima de 20 anos Figura 55. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco A sistemática ampliação da base de clientes e crescimento dos negócios aliados a estratégia de renovação do quadro, com a contratação de novos funcionários, tem possibilitado ao BB a melhoria dos índices de produtividade, conforme figuras abaixo: Índices de Produtividade Ativos por Colaborador - R$ mil Clientes por Colaborador Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04Jun/04 Set/04 Dez/04Mar/05 Colaboradores / (Agência + PAA + PAB) 17,3 17,3 17,3 17,5 17,4 17,4 17,3 17,6 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Figura 56. Índices de Produtividade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

104 7.4.2 Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas do 1T05 totalizaram R$ milhões, incremento de 25,0% em relação ao 1T04 e redução de 13,8% em relação ao 4T04. Tabela 91. Outras Despesas Administrativas R$ milhões Var. % 1T04 4T04 1T05 s/ 1T04 s/ 4T04 Outras Despesas Administrativas (1.126) (1.633) (1.407) 25,0 (13,8) Comunicação e Processamento de Dados (302) (319) (341) 12,9 6,9 Amortização e Depreciação (115) (132) (174) 51,2 31,5 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (170) (210) (187) 9,8 (11,0) Imóveis e Bens de Uso (151) (174) (175) 16,1 0,6 Marketing e Relações Públicas (55) (265) (84) 52,8 (68,5) Serviços de Terceiros (103) (169) (138) 33,0 (18,7) Demandas Judiciais, Cíveis e Fiscais (27) (89) (92) 237,7 3,5 Demais Despesas Administrativas (202) (274) (217) 7,2 (20,9) Os itens mais diretamente relacionados à manutenção da atividade (Comunicação e Processamento de Dados, Serviços de Vigilância, Segurança e Transportes, Imóveis e Bens de Uso) somaram R$ 703 milhões no 1T05, apresentando estabilidade em relação ao 4T04 e crescimento de 12,8%, em relação ao 1T04, justificado, principalmente, pelos seguintes fatores: - 10,9% de aumento no IGP-DI nos últimos 12 meses a inflação incide em itens como: telefonia, postagem, serviços prestados por terceiros, aluguéis e outros; - 7,5% de expansão na rede de atendimento aberturas de novos pontos implicam diretamente o aumento da maior parte dos itens de despesas administrativas; e - 10,1% de aumento na base de clientes o aumento da quantidade de clientes influencia, além do incremento nos pontos de atendimento, a quantidade de correspondências remetidas, processamento de dados, utilização de canais de auto-atendimento, etc. As despesas com serviços de terceiros contratados apresentaram crescimento de 33,0% em razão da consolidação da operação da Central de Atendimento BB, canal de atendimento que permite a realização de até 170 transações disponibilizadas por meio eletrônico ou pessoal e que atende, em média, 580 mil ligações diariamente. As despesas de Marketing e Relações Públicas sofreram redução de 68,5% no 1T05 e crescimento de 52,8% em relação ao 1T04. Para responder ao forte acirramento da concorrência no período e buscar melhor posicionamento, o Banco lançou novas empresas, novas formas de atendimento e novos produtos, além de reforçar o marketing institucional, especialmente no segundo semestre de Entretanto, cabe ressaltar que o crescimento de 52,8% nas despesas de marketing em relação ao mesmo período do ano anterior deve-se ao fato de o 1T04 estar excepcionalmente baixo em relação à média histórica, tendo este sido o menor volume dos últimos 3 anos. A média trimestral das despesas de marketing por cliente do 1T02 ao 2T04 é de R$ 4,7, superior aos R$ 2,8 observados no 1T04 e aos R$ 4,0 verificados no 1T05. Dessa forma, nota-se que as despesas de marketing do 1T05 estão em linha com o comportamento histórico. Movimento semelhante ocorreu com as despesas de provisão para demandas cíveis e trabalhistas, que mostraram-se menores que a média histórica no 1T04. Em relação ao 4T04 essas despesas cresceram 3,5%. Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/

105 7.4.3 Rede de Distribuição O Banco do Brasil está presente em municípios em todo o território nacional. Ao final de março de 2005 a rede de atendimento do Banco compreendia pontos (crescimento de 7,5% em relação a março de 2005). A rede de distribuição é classificada conforme abaixo: Tabela 92. Rede de Distribuição Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Set/04 Dez/04 Mar/05 Agência PAA PAB PAE SAA PAP Total A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; e SAA Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área principal das agências. PAP Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento. Rede Total de Distribuição Norte Agências Demais Total BB 7,2% BB 11,5% BB 24,9% Nordeste Agências Demais Total Centro-Oeste Agências Demais Total Sul Agências Demais Total Figura 57. Rede Total de Distribuição BB 37,1% BB 19,3% Sudeste Agências Demais Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2005

Banco do Brasil. Análise do Desempenho

Banco do Brasil. Análise do Desempenho Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre de 2006 Sumário Índice de Tabelas...4 Índice de Figuras...7 Apresentação...9 1 Ambiente Econômico...10 2 Papéis do BB...11 2.1 Ações...11 2.1.1 Participação

Leia mais

2T11 - Itens Patrimoniais - R$ milhões

2T11 - Itens Patrimoniais - R$ milhões 2T11 - Itens Patrimoniais - R$ milhões Jun/10 Jun/11 s/ Jun/10 (%) Ativos Totais 755.706 904.145 19,6 Circulante e não Circulante 737.151 885.130 20,1 Ativos Liquidez 274.327 321.838 17,3 Operações de

Leia mais

3T11 - Itens Patrimoniais - R$ milhões

3T11 - Itens Patrimoniais - R$ milhões 3T11 - Itens Patrimoniais - R$ milhões set/10 set/11 s/ set/10 (%) Ativos Totais 796.815 949.781 19,2 Circulante e não Circulante 777.528 927.456 19,3 Ativos Liquidez 282.440 336.724 19,2 Operações de

Leia mais

Banco do Brasil 2004 BANCO DO BRASIL. Relações com Investidores

Banco do Brasil 2004 BANCO DO BRASIL. Relações com Investidores BANCO DO BRASIL 1 Principais Destaques 1º em Ativos R$ 239,0 bilhões (CAGR 13,7%); 1º em Depósitos Totais R$ 115,5 bilhões (CAGR 8,8%); Maior Carteira de Crédito R$ 88,6 bilhões (CAGR 19,3%); Líder no

Leia mais

Sumário do Resultado 1S17

Sumário do Resultado 1S17 Sumário do Resultado 1S17 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 5,2 bilhões O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,2 bilhões no 1S17, impactado principalmente pelo aumento

Leia mais

Sumário do Resultado 1T17

Sumário do Resultado 1T17 Sumário do Resultado 1T17 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,5 bilhões O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões no 1T17, impactado principalmente pelo aumento

Leia mais

Sumário do Resultado 3T17

Sumário do Resultado 3T17 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 7,9 bilhões O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,9 bilhões no 9M17, crescimento de 45,1% no período. O resultado foi impactado principalmente

Leia mais

Banco do Brasil. Análise do Desempenho

Banco do Brasil. Análise do Desempenho Banco do Brasil Análise do Desempenho 2º Trimestre de 2004 Sumário Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 6 Apresentação... 8 Introdução... 9 1 Ambiente Econômico...13 2 Papéis do BB...15 2.1 Ações...15

Leia mais

O BB no Sistema Financeiro Nacional. Performance do BB. BB: Empresa socialmente responsável. Premiações recentes. BB: uma boa opção de investimento

O BB no Sistema Financeiro Nacional. Performance do BB. BB: Empresa socialmente responsável. Premiações recentes. BB: uma boa opção de investimento Banco do Brasil Outubro 2004 1 agenda O BB no Sistema Financeiro Nacional Performance do BB BB: Empresa socialmente responsável Premiações recentes BB: uma boa opção de investimento 2 maior conglomerado

Leia mais

4º trimestre de 2010 BANCO ABC BRASIL

4º trimestre de 2010 BANCO ABC BRASIL 11 de fevereiro de 2011 BANCO ABC BRASIL Teleconferências 14 de fevereiro de 2011 Português 11h00 São Paulo / 8h00 US EST +55 (11) 2188-0155 Inglês 12h00 São Paulo / 9h00 US EST +55 (11) 2188-0155 1 866

Leia mais

Sumário do Resultado 3T18

Sumário do Resultado 3T18 3T18 Lucro Líquido Ajustado de R$ 9,7 bilhões no 9M18 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,7 bilhões no 9M18, crescimento de 22,8% em relação ao 9M17. O resultado foi impactado pela

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 2T10 Teleconferência

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 2T10 Teleconferência Banco do Brasil Divulgação do Resultado 2T10 Teleconferência 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções

Leia mais

Sumário do Resultado 4T17

Sumário do Resultado 4T17 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 11,1 bilhões O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 11,1 bilhões em 2017, crescimento de 54,2% no período. O resultado foi impactado

Leia mais

Sumário do Resultado 4T18

Sumário do Resultado 4T18 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 13,5 bilhões em 2018 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 13,5 bilhões em 2018, crescimento de 22,2% em relação a 2017. O resultado

Leia mais

128/128/ /133/ /218/ 101 1º

128/128/ /133/ /218/ 101 1º 1º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 2T08

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 2T08 Banco do Brasil Divulgação do Resultado 2T08 1 Principais Destaques do Resultado Lucro Líquido de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 53,9% em 12 meses Carteira de Crédito cresce 10% e atinge R$ 190 bilhões

Leia mais

Banco do Brasil: Destaques

Banco do Brasil: Destaques 4º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

33/81/ /196/ 128/128/ 128 1º Trimestre 70/133/ /218/ /190/ /231/ /231/ 246

33/81/ /196/ 128/128/ 128 1º Trimestre 70/133/ /218/ /190/ /231/ /231/ 246 1º Trimestre 2015 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

Sumário do Resultado 2T18

Sumário do Resultado 2T18 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 6,3 bilhões no 1S18 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 6,3 bilhões no 1S18, crescimento de 21,4% em relação ao 1S17. O resultado

Leia mais

Resultados 3º trimestre 2013

Resultados 3º trimestre 2013 Resultados 3º trimestre 2013 Destaques Lucro líquido ajustado alcança R$ 3,082 bilhões no 3T13 (ROAE 19,2%) e R$ 9,003 bilhões nos 9M13 (ROAE 18,4%); Margem de crédito líquida apresenta crescimento de

Leia mais

BANCO DO BRASIL 2º Trimestre 2012

BANCO DO BRASIL 2º Trimestre 2012 BANCO DO BRASIL 2º Trimestre 2012 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

Sumário do Resultado 1T18

Sumário do Resultado 1T18 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 3,0 bilhões no 1T18 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,0 bilhões no 1T18, crescimento de 20,3% em relação ao 1T17. O resultado

Leia mais

EARNINGS Terceiro Trimestre de 2016

EARNINGS Terceiro Trimestre de 2016 Divulgação de Resultados 4 de novembro de 2016 Teleconferências 7 de novembro de 2016 Português 11h00 São Paulo / 08h00 US EDT +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês 12h30 São Paulo / 9h30 US EDT

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2016 - BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo

Leia mais

Earnings Release 1T14

Earnings Release 1T14 Belo Horizonte, 20 de maio de 2014 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo o território brasileiro nos segmentos de empréstimos

Leia mais

Sumário do Resultado 1T19

Sumário do Resultado 1T19 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 4,2 bilhões no 1T19 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,2 bilhões no 1T19, crescimento de 40,3% em relação ao 1T18. O resultado

Leia mais

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14 BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14 Brasília, 12 de maio de 2014 O Banco de Brasília S.A. BRB, sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal, anuncia hoje seus resultados

Leia mais

3º Trimestre Confidencial

3º Trimestre Confidencial 3º Trimestre 2015 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

2 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A.

2 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A. 2 trimestre de 2011 Apresentamos, abaixo, informações e indicadores financeiros do (Itaú Unibanco). Destaques (exceto onde indicado) 2º T/11 1º T/11 2º T/10 1º S/11 1º S/10 Demonstração do Resultado do

Leia mais

128/128/ /133/ /218/ 101 2º

128/128/ /133/ /218/ 101 2º 2º Trimestre 2013 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras

Leia mais

Sumário do Resultado 4T16

Sumário do Resultado 4T16 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 7,2 bilhões O Banco do Brasil registrou Lucro Líquido Ajustado de R$ 7,2 bilhões em 2016, impactado principalmente pelo aumento da despesa de provisão.

Leia mais

Resultados do 2 Trimestre de 2015

Resultados do 2 Trimestre de 2015 Resultados do 2 Trimestre de 2015 Destaques Lucro líquido ajustado alcança R$ 8,778 bilhões no 1S15, evolução de 20,6% em relação ao 1S14, e R$ 4,504 bilhões no 2T15, evoluindo 5,4% em relação ao 1T15;

Leia mais

Resultados R$ Milhões

Resultados R$ Milhões 1 Lucro Líquido e Rentabilidade s/pl Médio Resultados R$ Milhões 2 R$ Milhões Patrimônio Líquido CAGR: 31,1%aa CAGR: 11,3%aa 3 Ativos Totais R$ Milhões CAGR: 20,3%aa CAGR: 22,5%aa 4 Títulos e Valores Mobiliários

Leia mais

Destaques. Lucro líquido das atividades de seguros, previdência e capitalização soma R$ 5,289 bilhões em 2015, evoluindo 20,0% em relação a 2014; e

Destaques. Lucro líquido das atividades de seguros, previdência e capitalização soma R$ 5,289 bilhões em 2015, evoluindo 20,0% em relação a 2014; e Resultados de 2015 Destaques Lucro líquido ajustado alcança R$ 17,873 bilhões em 2015, evolução de 16,4% em relação a 2014, e R$ 4,562 bilhões no 4T15, evoluindo 0,6% em relação ao 3T15; ROAE atinge 20,5%

Leia mais

Resultados do 3 Trimestre de 2015

Resultados do 3 Trimestre de 2015 Resultados do 3 Trimestre de 2015 Destaques Lucro líquido ajustado alcança R$ 13,311 bilhões nos 9M15, evolução de 18,6% em relação aos 9M14, e R$ 4,533 bilhões no 3T15, evoluindo 0,6% em relação ao 2T15;

Leia mais

Banco do Estado do Rio Grande do Sul

Banco do Estado do Rio Grande do Sul Outubro/2009 Banco do Estado do Rio Grande do Sul Rede de Atendimento Banrisul Agências 429 Rio Grande do Sul 397 Santa Catarina 16 Demais Estados 14 Exterior 2 Postos de Atendimento Bancário 279 Pontos

Leia mais

EARNINGS Primeiro Trimestre de 2016

EARNINGS Primeiro Trimestre de 2016 Divulgação de Resultados 5 de maio de 2016 PRINCIPAIS DESTAQUES O Banco ABC Brasil registrou Lucro Líquido recorrente de R$ 95,5 milhões no primeiro trimestre de 2016 Teleconferências 6 de maio de 2016

Leia mais

Resultados do 1 Trimestre de 2015

Resultados do 1 Trimestre de 2015 Resultados do 1 Trimestre de 2015 Destaques Lucro líquido ajustado alcança R$ 4,274 bilhões, evolução de 23,1% em relação ao 1T14; ROAE atinge 22,3%, aumento de 1,8 p.p. em relação ao 1T14; Margem financeira

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 1T08

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 1T08 Banco do Brasil Divulgação do Resultado 1T08 1 Consolidação das Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido R$ milhões Consolidado Financeiro Consolidado Econômico-Financeiro mar/08 mar/08 Ativo

Leia mais

EARNINGS Segundo Trimestre de 2017

EARNINGS Segundo Trimestre de 2017 Divulgação de Resultados 03 de agosto de 2017 Teleconferências 04 de agosto de 2017 Português 12h00 Brasília / 11h00 US EDT +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês 13h00 Brasília / 12h00 US EDT +1

Leia mais

Índice. Nossa Empresa Governança Corporativa Análise Comparativa Nossos Números Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas

Índice. Nossa Empresa Governança Corporativa Análise Comparativa Nossos Números Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas CICLO APIMEC 2009 Índice Nossa Empresa Governança Corporativa Análise Comparativa Nossos Números Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas 2 Nossa Empresa Fundação em 12 de setembro de 1928;

Leia mais

Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e

Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e estrate gias futuras sobre o Banco do Brasil, suas

Leia mais

Teleconferência de Resultado

Teleconferência de Resultado Teleconferência de Resultado BB em números Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e estrate

Leia mais

BANCO DO BRASIL 3º Trimestre 2011

BANCO DO BRASIL 3º Trimestre 2011 BANCO DO BRASIL 3º Trimestre 2011 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 ATIVO CIRCULANTE

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 ATIVO CIRCULANTE BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 A T I V O 31.12.2009 31.12.2008 ATIVO CIRCULANTE 77.677 45.278 DISPONIBILIDADES 46 45 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 1.641 314 APLICAÇÕES EM

Leia mais

3 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A.

3 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A. 3 trimestre de 2011 Apresentamos, abaixo, informações e indicadores financeiros do (Itaú Unibanco). Destaques 3º T/11 2º T/11 3º T/10 jan - set/11 jan - Demonstração do Resultado do Período Lucro Líquido

Leia mais

Teleconferência Resultados 1T12

Teleconferência Resultados 1T12 Teleconferência Resultados 1T12 1 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

Destaques. Lucro líquido ajustado alcança R$ 12,202 bilhões em 2013 (ROAE 18,0%) e R$ 3,199 bilhões no 4T13 (ROAE 19,3%);

Destaques. Lucro líquido ajustado alcança R$ 12,202 bilhões em 2013 (ROAE 18,0%) e R$ 3,199 bilhões no 4T13 (ROAE 19,3%); Resultados de 2013 Destaques Lucro líquido ajustado alcança R$ 12,202 bilhões em 2013 (ROAE 18,0%) e R$ 3,199 bilhões no 4T13 (ROAE 19,3%); Lucro líquido das atividades de seguros, previdência e capitalização

Leia mais

Balanço Patrimonial (R$ Milhões) 2T15 1T15 Var. % 2T14 Var. % 1S15 1S14 Var. %

Balanço Patrimonial (R$ Milhões) 2T15 1T15 Var. % 2T14 Var. % 1S15 1S14 Var. % Belo Horizonte, 27 de agosto de 2015 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo o território brasileiro nos segmentos de

Leia mais

Resultados do 1 Trimestre de 2016

Resultados do 1 Trimestre de 2016 Resultados do 1 Trimestre de 2016 Destaques Lucro líquido ajustado registra R$ 4,113 bilhões, redução de 3,8% em relação ao 1T15 e ROAE (cálculo linear) atinge 17,5%; Margem financeira de juros evolui

Leia mais

Banco De Lage Landen Brasil S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Ativo Passivo Circula

Banco De Lage Landen Brasil S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Ativo Passivo Circula Banco De Lage Landen Brasil S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Ativo 2018 2017 Passivo 2018 2017 Circulante Disponibilidades (Nota 4) Aplicações interfinanceiras

Leia mais

BANCO DO BRASIL Resultados 2011

BANCO DO BRASIL Resultados 2011 BANCO DO BRASIL Resultados 2011 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

Banco do Brasil. Análise do Desempenho

Banco do Brasil. Análise do Desempenho Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre de 2007 Sumário Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 9 Introdução... 10 1 Ambiente Econômico... 16 2 Papéis do BB... 17 2.1 Ações...

Leia mais

EXPO MONEY. Porto Alegre, 5 de Dezembro de 2009.

EXPO MONEY. Porto Alegre, 5 de Dezembro de 2009. EXPO MONEY Porto Alegre, 5 de Dezembro de 2009. Índice Nossa Empresa Grupo Banrisul Foco de Atuação Governança Corporativa Nossos Números Mercado de Capitais Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 9M12 25 de Outubro de 2012

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 9M12 25 de Outubro de 2012 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 9M12 25 de Outubro de 2012 INFORMAÇÃO Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

EARNINGS Primeiro Trimestre de 2017

EARNINGS Primeiro Trimestre de 2017 Divulgação de Resultados 04 de maio de 2017 Teleconferências 05 de maio de 2017 Português 12h00 São Paulo / 11h00 US EDT +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês 13h00 São Paulo / 12h00 US EDT +1 (786)

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1S12 26 de Julho de 2012

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1S12 26 de Julho de 2012 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1S12 26 de Julho de 2012 INFORMAÇÃO Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

Título da apresentação. Resultados do 2T14

Título da apresentação. Resultados do 2T14 Título da apresentação Resultados do 2T14 Aviso Legal Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros do Banco Pan. Essas declarações estão baseadas

Leia mais

Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e

Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e estrate gias futuras sobre o Banco do Brasil, suas

Leia mais

Teleconferência de Resultados 3T17

Teleconferência de Resultados 3T17 Teleconferência de Resultados 3T17 Aviso Importante Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e

Leia mais

Apresentação Institucional & de Resultados (até Julho)

Apresentação Institucional & de Resultados (até Julho) Apresentação Institucional & de Resultados 2011 (até Julho) 1 Dados RS e Brasil Rio Grande do Sul Brasil Dados Demográficos População (Em milhões de Habitantes) 10,7 190,7 5,6% da população do Brasil Área

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 2T16

RELEASE DE RESULTADOS 2T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T16

RELEASE DE RESULTADOS 1T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

7.3.3 Basiléia II Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações

7.3.3 Basiléia II Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Sumário Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 9 Introdução... 10 1 Ambiente Econômico... 16 2 Papéis do BB... 18 2.1 Ações... 18 2.2 Bônus... 21 2.3 Performance das Ações... 22

Leia mais

31 de Março de Sumário Executivo. Banco Itaú 1 Análise Gerencial da Operação

31 de Março de Sumário Executivo. Banco Itaú 1 Análise Gerencial da Operação 31 de Março de 2002 Sumário Executivo Banco Itaú 1 Análise Gerencial da Operação Highlights * JCP ( Juros sobre o Capital Próprio ) * * Para o cálculo do Índice de Eficiência, foi utilizado somente o resultado

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T17

RELEASE DE RESULTADOS 1T17 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1T12 26 de Abril de 2012

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1T12 26 de Abril de 2012 Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1T12 26 de Abril de 2012 INFORMAÇÃO Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

Teleconferência de Resultados 2T17

Teleconferência de Resultados 2T17 Teleconferência de Resultados 2T17 Aviso Importante Esta apresentac a o faz referências e declarac o es sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projec o es de resultados e

Leia mais

Release de Resultados

Release de Resultados São Paulo, 13 de novembro de 2015 O Banco Sofisa S.A. (SFSA4), banco múltiplo, especializado na concessão de crédito para empresas de pequeno e médio porte, anuncia hoje seu resultado do 3º trimestre de

Leia mais

Release de Resultados

Release de Resultados São Paulo, 23 de fevereiro de 2017 O Banco Sofisa S.A., banco múltiplo, especializado na concessão de crédito para empresas de pequeno e médio porte, divulga hoje seu resultado do 4º trimestre de 2016

Leia mais

EARNINGS Segundo Trimestre de 2018

EARNINGS Segundo Trimestre de 2018 Divulgação de Resultados 03 de agosto de 2018 Teleconferências 06 de agosto de 2018 Português 11h00 Brasília / 10h00 US EDT +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês 12h00 Brasília / 11h00 US EDT +1

Leia mais

EARNINGS RELEASE 4T16 BANCO BONSUCESSO S.A.

EARNINGS RELEASE 4T16 BANCO BONSUCESSO S.A. EARNINGS RELEASE 4T16 BANCO BONSUCESSO S.A. Belo Horizonte, 23 de março de 2017 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo

Leia mais

8 Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações

8 Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações Sumário Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 9 Introdução... 10 2 Papéis do BB... 16 2.1 Ações... 16 2.2 Bônus... 19 2.3 Performance das Ações... 20 3 Governança Corporativa...

Leia mais

Oferta Pública. Investidores PF (mil) 119. Valor da Oferta (R$ bilhões) 3,4. Total de Investidores (mil) 122 2,3. Alocação ,2% 29,9% 15,8%

Oferta Pública. Investidores PF (mil) 119. Valor da Oferta (R$ bilhões) 3,4. Total de Investidores (mil) 122 2,3. Alocação ,2% 29,9% 15,8% 1 Oferta Pública Valor da Oferta (R$ bilhões) 3,4 2,3 Total de Investidores (mil) 122 53 Investidores PF (mil) 119 51 Alocação 19,2% 29,9% 15,8% 40,7% Investidor Estrangeiro Oferta de Varejo 50,9% 43,5%

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 3T16

RELEASE DE RESULTADOS 3T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e

Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias,

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 3T10 Teleconferência

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 3T10 Teleconferência Banco do Brasil Divulgação do Resultado 3T10 Teleconferência 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções

Leia mais

BANCO DO BRASIL 4º Trimestre 2011

BANCO DO BRASIL 4º Trimestre 2011 BANCO DO BRASIL 4º Trimestre 2011 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 2T17

RELEASE DE RESULTADOS 2T17 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

3 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A.

3 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A. 3 trimestre de 2010 Apresentamos, abaixo, informações e indicadores financeiros do (Itaú Unibanco) do terceiro trimestre de 2010. (exceto onde indicado) Highlights Demonstração do Resultado do Período

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T18

RELEASE DE RESULTADOS 1T18 RELEASE DE RESULTADOS 1T18 BANCO SEMEAR O Banco SEMEAR S.A. é um banco múltiplo, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Varejo : Crédito Direto ao Consumidor (CDC), Empréstimo

Leia mais

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 3T08

Banco do Brasil. Divulgação do Resultado 3T08 Banco do Brasil Divulgação do Resultado 3T08 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 4T16

RELEASE DE RESULTADOS 4T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Análise do Desempenho. 1º Trimestre de 2004

Análise do Desempenho. 1º Trimestre de 2004 Análise do Desempenho 1º Trimestre de 2004 Introdução... 9 1 Ambiente Econômico... 15 2 Papéis BB... 17 2.1 Ações...17 2.2 Bônus...19 2.3 Performance das Ações...19 3 Governança Corporativa... 22 4 Demonstrações

Leia mais

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 I. A EMPRESA O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952, pela Lei n.º 1.628, como Autarquia

Leia mais

Resultados Consolidados Exercício de Diretoria de Relações com Investidores Gerência de Relações com Investidores Março/2017

Resultados Consolidados Exercício de Diretoria de Relações com Investidores Gerência de Relações com Investidores Março/2017 Resultados Consolidados Exercício de 2016 Diretoria de Relações com Investidores Gerência de Relações com Investidores Março/2017 Participação do BRB no Mercado (DF) Set/2016 13% dos depósitos a prazo

Leia mais

Release de Resultados

Release de Resultados São Paulo, 14 de novembro de 2016 O Banco Sofisa S.A. (SFSA4), banco múltiplo, especializado na concessão de crédito para empresas de pequeno e médio porte, anuncia hoje seu resultado do 3º trimestre de

Leia mais

Divulgação de Resultados. caixa.gov.br

Divulgação de Resultados. caixa.gov.br Divulgação de 2017 caixa.gov.br Declarações Prospectivas Esta apresentação baseia-se nas Demonstrações Contábeis Consolidadas da CAIXA em 31 de dezembro de 2017, e abrangem as demonstrações da Instituição

Leia mais

EARNINGS 2º Trimestre de 2015

EARNINGS 2º Trimestre de 2015 2º Trimestre de 2015 Divulgação de Resultados 11 de agosto de 2015 PRINCIPAIS DESTAQUES O Banco ABC Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 90,1 milhões no segundo trimestre de 2015 Teleconferências 12 de

Leia mais

EARNINGS 3º Trimestre de 2015

EARNINGS 3º Trimestre de 2015 3º Trimestre de 2015 Divulgação de Resultados 6 de novembro de 2015 PRINCIPAIS DESTAQUES Teleconferências 9 de novembro de 2015 Português 11h00 São Paulo / 8h00 US EST +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A.

Banco Santander (Brasil) S.A. Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1T14 29 de Abril de 2014 INFORMAÇÃO 2 Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

4 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A.

4 trimestre de Sumário Executivo. Itaú Unibanco Holding S.A. 4 trimestre de 2011 Apresentamos, abaixo, informações e indicadores financeiros do (Itaú Unibanco). Destaques (exceto onde indicado) Demonstração do Resultado do Período Lucro Líquido Recorrente 3.746

Leia mais

Earnings Release 4T13

Earnings Release 4T13 Belo Horizonte, 11 de março de 2014 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo o território brasileiro nos segmentos de empréstimos

Leia mais

Composição Acionária Atual

Composição Acionária Atual 1 Composição Acionária Atual 42.87% 56.98% 0.15% Estado RS Fundação Banrisul Outros 2 Participação Acionária por Tipo de Investidor 3 Participação Acionária (%) por Tipo de Investidor 4 Perfil do Investidor

Leia mais

Banco Bonsucesso S.A

Banco Bonsucesso S.A Banco Bonsucesso S.A www.bancobonsucesso.com.br Belo Horizonte, 23 de agosto de 2013 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), com atuação nos segmentos de empréstimos consignados,

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A.

Banco Santander (Brasil) S.A. Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados em BR GAAP 1T15 28 de Abril de 2015 INFORMAÇÃO 2 Esta apresentação pode conter certas declarações prospectivas e informações relativas ao Banco Santander (Brasil)

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 9M10 em IFRS

Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 9M10 em IFRS Banco Santander (Brasil) S.A. Resultados 9M10 em IFRS 28 de Outubro de 2010 Índice 2 Cenário Macroeconômico Estratégia Negócios Resultado Qualidade da Carteira de Crédito Conclusões Cenário Macroeconômico

Leia mais

EARNINGS Quarto Trimestre e Ano de 2018

EARNINGS Quarto Trimestre e Ano de 2018 Divulgação dos Resultados 06 de fevereiro de 2019 (antes da abertura do mercado) Teleconferências 07 de fevereiro de 2019 Português 11h00 Brasília / 08h00 US EST +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês

Leia mais

EARNINGS Primeiro Trimestre de 2018

EARNINGS Primeiro Trimestre de 2018 Divulgação de Resultados 04 de maio de 2018 Teleconferências 07 de maio de 2018 Português 11h00 Brasília / 10h00 US EDT +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês 12h00 Brasília / 11h00 US EDT +1 (646)

Leia mais

Sumário Executivo Dezembro 2003

Sumário Executivo Dezembro 2003 Dezembro 2003 Highlights (exceto onde indicado) Demonstração do Resultado do Exercício 4º Trim./03 3º Trim./03 4º Trim./02 2003 2002 Lucro Líquido Recorrente 856 822 1.369 3.717 3.080 Lucro Líquido Extraordinário

Leia mais