Modelo teórico relacionando as potências elétrica e química em célula fotossensibilizada com corante

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelo teórico relacionando as potências elétrica e química em célula fotossensibilizada com corante"

Transcrição

1 ISSN artigo 11602, pp , 2015 Modelo teório relaionando as potênias elétria e químia em élula fotossensibilizada om orante Theoretial model that relates both eletrial and hemial power in photosensitizeddye-ells Franiso Marone Lima 1,Karine Pereira Bezerra 2 Maria Katiane Diógenes Marques 3,Paulo Herbert França Maia Júnior 4 Franiso Nivaldo guiar Freire 5, na Fabíola Leite lmeida 6 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciênia de Materiais - UFC CEP: , Fortaleza, CE maroneuf@gmail.om Departa- 2,3 mento de Engenharia Químia UFC CEP: , Fortaleza, CE karinepereira.bezerra@hotmail.om; katianedm@hotmail.om 4,5,6 Programa de Mestrado em Engenharia Meânia UFC CEP: , Fortaleza, CE phfmj@yahoo.om.br; nivaldo@uf.br; anfaleal@yahoo.om.br RESUMO Este trabalho apresenta um modelo teório que relaiona a potênia elétria om a potênia químia numa élula fotossensibilizada om orante. O mesmo é baseado na junção dos oneitos presentes nos modelos de potenial químio e de potênia químia. ssim, a partir destas duas onsiderações é possível a realização de testes sob diversas ondições físias e ambientais, durante o proesso de onversão de energia solar. Consequentemente, o modelo teório proposto permite relaionar a potênia químia aos parâmetros solares: ângulo sólido, temperatura da fonte de radiação, omprimento de onda e temperatura da élula fotossensibilizada om orante. geração do fluxo de elétrons dentro da élula é promovida pela absorção da energia solar inidente sobre o orante. Por isso, a prinipal ondição onsubstaniada neste trabalho baseia-se que a superfíie de absorção da energia inidente seja o orante. Palavras-have: Energia Solar, Célula fotossensibilizada om orante, Potênia Elétria, Potênia Químia. BSTRCT This paper presents a theoretial model relating the eletrial power to the hemial power in a photosensitized dye-ell. The same is based on the juntion of present onepts of hemial potential models and hemial power. Thus, from these two onsiderations is possible to perform tests under various physial and environmental onditions during the solar onversion proess. Consequently, the proposed theoretial model allows relating the power to solar hemial parameters: solid angle, temperature of the radiation soure, wavelength and temperature of the photosensitized dye-ell. The eletrons flow generation within the ell is promoted by absorption of solar energy inident on the dye. Therefore, the main ondition embodied in this work is based on the inident energy absorption surfae is the dye. Keywords: Solar Energy, Dye-ells, Chemistry Power, Eletri Power. 1. INTRODUÇÃO Modelos são representações simplifiadas dos sistemas físios, ou seja, onsistem na representação de sistemas ou proessos reais em forma de equações. onvolução, isto é, a representação de sistemas físios em forma de equações, baseia-se em prinípios físios e, também, em prinípios químios omo também em relações obtidas experimentalmente; quando possível. lém disso, o sistema físio real deve ser abstraído de forma a extrair somente os aspetos relevantes para as araterístias a serem analisadas. utor Responsável: Franiso Marone Lima Data de envio: 07/07/2014 Data de aeite: 28/11/ /S

2 araterização elétria de élulas fotovoltaias é feita om o auxílio de modelos baseados em iruito elétrio [1,2]. élula fotovoltaia fotossensibilizada é omposta por orante fotossensível e eletrólito redox entre semiondutores (Figura 1). O eletrólito redox tem a função de regenerar o orante fotossensível e assim tornar o proesso de geração de fotoorrente reversível [3-5]. Basiamente, a fotoorrente elétria é gerada devido à absorção de energia (luz), proveniente do sol ou de uma fonte artifiial, pelo orante (S), tal proesso é ilustrado na Figura 2. Figura 1: Células fotossensibilizadas om orante: Esquema genério. Figura 2: Proessos envolvidos na geração de orrente elétria em élulas fotossensibilizadas om orante. Este trabalho tem omo proposta apresentar um modelo teório para relaionar a potênia elétria om a potênia químia em élulas fotossensibilizadas om orante. lém disso, indiar alguns fatores que limitam a onversão de energia solar em élulas fotossensibilizadas om orante. O modelo teório baseia-se na amada de orante e nos prinípios termodinâmios apliados a reações fotoquímias. s ondições prinipais adotadas no modelo são: a amada de orante (únia superfíie fotossensível), o potenial químio é gerado durante a reação fotoquímia reversível e sem formação de subprodutos. lém disso, assume-se que a élula é exposta a radiações monoromátia e poliromátia e a efiiênia (η) é função do omprimento onda (λ), ângulo sólido (Ω), temperatura da fonte de radiação (T R ). 2. MTERIIS E MÉTODOS 2.1 Modelo Teório O modelo teório para relaionar a potênia elétria om a potênia químia em élula fotossensibilizada ilustrado neste trabalho faz a onatenação das teorias envolvendo dois outros modelos teórios. O primeiro modelo é destinado a estimar a efiiênia teória de onversão da energia solar em uma superfíie fotossensível. O segundo modelo relaiona as potênias químia e elétria em uma élula ombustível. lém disso, ambos os modelos baseam-se na variação de potenial químio ( µ). 2.1 Condição de potenial químio 345

3 radiação solar é uma forma de energia reebida pela Terra. O sol emite radiação om omprimentos de onda que vão desde o ultravioleta, passando pelo visível, até o infravermelho. Quando a radiação proveniente de fonte natural (sol) ou artifiial inide sobre um objeto três fenômenos diferentes podem oorrer: absorção, reflexão e transmissão. transmissão está relaionada om a transparênia do objeto, enquanto que os fenômenos de absorção e reflexão estão relaionados à perepção da or do objeto. Isso deorre da apaidade da superfíie de absorver, transmitir ou refletir em omprimentos de onda determinados que é uma araterístia espeífia a ada material. radiação solar é responsável por diversos proessos de transformação energétia que oorrem na Terra, desde fenômenos atmosférios e até mesmo na formação dos ombustíveis fósseis. Também, o sol emite radiação em vários omprimentos de onda e às vezes é mais onveniente analisar a radiação eletromagnétia a partir da perspetiva da meânia quântia, na qual a radiação é omposta de paotes de energia (fótons). Resumidamente, a energia dos fótons é uma função da veloidade da luz (), do omprimento de onda (λ) e da onstante universal hamada de onstante de Plank (h). propriedade importante das élulas de Grätzel é a apaidade de absorver fótons, energia na forma de radiação inidente, e onverter os fótons a partir amada de orante fotossensível (S), por meio de reações fotoquímias, em orrente elétria [6]. fotoquímia quando assoiada aos prinípios da termodinâmia fornee ontribuição para o entendimento dos fatores que determinam as limitações no proesso de onversão da radiação em reações fotoquímias [7]. Em resumo, nas reações químias o propósito é onverter os reagentes químios em energia e nas reações fotoquímias é onverter a radiação eletromagnétia em potenial químio. No entanto, os prinípios da termodinâmia impõem limitações para o proesso de onversão da radiação inidente (luz) em potenial químio. perda de energia durante o proesso fotoquímio tem diversas origens [7], dentre elas: Entropia da radiação inidente; Condição de não equilíbrio no sistema; umento da entropia devido ao espalhamento ou absorção da radiação; Baixa efiiênia de onversão para radiação poliromátia omparada om a monoromátia. s prinipais variáveis que influeniam a taxa em uma reação químia são a temperatura, a pressão e a omposição. ssim, no sistema envolvendo reações químias a energia de Gibbs (G) assoiada ao sistema é função da temperatura (T), pressão (P), omposição (X), ou seja, G = f (T,P,X 1,...,X n,x n+1,...). energia de Gibbs de um sistema diminui durante um proesso a T e P onstantes, isto é, durante um proesso isotérmio e adiabátio, onde a ondição de equilíbrio é alançada quando G atinge valor mínimo. ssim, se um sistema não está em equilíbrio, qualquer reação a T e P onstantes leva a uma diminuição na energia de Gibbs do sistema. o onsiderar que existe uma únia variável denominada m que arateriza o proesso de reação, onsequentemente a energia de Gibbs do sistema, om os demais parâmetros onstantes, é determinada pela variável m. o onsiderar que a omposição denominada X n é a variável m, o valor da energia de Gibbs em proessos a T e P onstantes é função apenas da omposição. Por onseguinte, uma vez que o potenial químio (μ) é por definição a energia de Gibbs em função da omposição, então o onheimento do valor do μ no n- ésimo omponente do sistema signifia onheer também o valor de G. Segundo a literatura, a variação da energia de Gibbs (ΔG) pode ser interpretada omo a energia disponível para realizar trabalho e a variação do potenial químio (Δ μ) permite estimar a energia disponível para realizar trabalho. Para uma reação fotoquímia, ao onsiderar que o sistema é omposto por numa superfíie genéria, então para uma moléula do orante há um potenial químio (μ ) assoiado. o absorver fótons a moléula passa para o estado exitado (*), om potenial químio (μ * ) [7], ou seja; µ + hv µ v kd ki * µ * (1) Sendo μ v a fração molar do quanta de radiação absorvida que equivale ao potenial químio da radiação, em analogia ao potenial químio; h é a onstante de Plank ; v é a frequênia da luz; k d e k i são respetivamente as onstante das veloidades direta e inversa da reação. Em substânias fotossensíveis, devido à absorção de radiação, há a geração de uma reação químia e, 346

4 por onseguinte a formação de um potenial químio assoiado ao produto. Para uma reação fotoquímia om veloidade de reação J, a energia extraída da radiação ou a potênia de onversão da reação está relaionada à geração de produto *, no qual há geração de potenial químio assoiado (μ * ) que pode ser representado pela Eq. (2). Em ondições ideais, a variação do potenial químio ( µ) no proesso de fotoquímio espontâneo pode ser estimada baseada na isotérmia de Van t Hoff [7], representado pela Eq. (3.1):. µ = J ( µ + µ + µ ) (2) E = J *. v * µ µ v = R. T.ln( ϕ) (3.1) µ = µ 1 No qual R é a onstante universal dos gases, T a temperatura em Kelvin do sistema reaional e φ é o fator adimensional que relaiona a veloidade global da reação (J) om a veloidade da reação direta (j d ): j = J j d (3.2) variação de potenial químio pode ser interpretada omo a exportação de energia armazenada pela superfíie fotossensível extraída da fonte radiante. O potenial químio para a radiação (μ v ) em proessos de absorção om reação fotoquímia assoiada, pode ser estimado em função do fator adimensional φ [7]. ssim, μ v pode ser estimado ao onsiderar o potenial químio do elemento omo potenial de referênia e om valor zero (μ = 0) e, em seguida, apliar a derivada, Eq. (2), isto é, à máxima potênia de onversão. Por outro lado, a Eq. (4) também pode ser usada para estimar o potenial químio para a radiação (μ v ), ou seja; µ RT ϕ 1 ϕ v = ln( 1 ϕ) (4) 2.2 Condição de radiação monoromátia máquina de Carnot apliada à radiação limita a máxima efiiênia de onversão da energia solar. quantidade máxima de energia solar por mol (Q R ) que pode ser utilizada na produção de trabalho na temperatura ambiente obedee a efiiênia de Carnot [7]. o se onsiderar que o material está à temperatura ambiente T e a fonte de radiação está à T R, o potenial químio máximo da radiação (μ v ) é dado por: Q.( T T ) R R µ v = (5) TR Os estudos da temperatura do orpo negro através das leis de Plank, Stefan-Boltzmann e Wien onduzem a valores diferentes para a temperatura da fonte de radiação, pois dependem dos proedimentos utilizados. diferença entre os valores estimados demonstra que o sol não emite omo um orpo negro e, por isso, não é possível assumir um únio valor para a temperatura (T R ). o onsiderar a fonte de radiação sendo o sol, uja radiação tem vários omprimentos de onda, estudos mostram que existem forte variação da temperatura na própria atmosfera solar. Contudo, para a ondição de radiação monoromátia om omprimento de onda espeífio λ, a energia reebida por mol (Q R ) pode ser expressa na forma: Q R = = v λ (6) Sendo N é o número de vogadro, h a onstante de Plank, a veloidade da luz e v a frequênia. De forma geral, há dois teoremas importantes relaionados ao rendimento termodinâmio do ilo de Carnot. Primeiro teorema relata que não é possível à onstrução de um motor real que trabalhe entre dois reservatórios térmios e que tal motor seja mais efiiente que um motor reversível (ideal) operando entre os mesmos dois reservatórios. O segundo teorema afirma que todos os motores que operam pelo ilo de Carnot e entre dois reservatórios de temperatura onstante tem o mesmo rendimento térmio. Pelos prinípios da termodinâmia a efiiênia máxima de onversão é obtida somente pela maquina térmia de Carnot [8]. efiiênia máxima de onversão da energia solar (η r ) pode ser representada pela fórmula de Carnot apliada à radiação [7], representado pela Eq. (7). 347

5 v T R T η r = µ = (7) Q R T R Todo orpo quente irradia em omprimentos de onda dentro do espetro eletromagnétio. s leis para a irradiação são apresentadas na forma mais simples para o orpo negro à temperatura T. fórmula de Plank é a lei entral para um radiador térmio e pode ser representada de várias formas. ssim, a temperatura do orpo negro (T R ), não onsiderando o espalhamento ou absorção da luz, é dada pela Eq. (8a) que é uma variação da equação de Plank. o onsiderar o espalhamento da luz, neste aso, tem-se a hamada temperatura efetiva (T Rs ), ver Eq. (8b), que torna as Eqs. (5) e (7) mais representativas, isto é, os valores forneidos próximos de valores experimentais. Por outro lado, assumindo a massa de ar M 1,5 pode-se onsiderar a temperatura do orpo negro sem espalhamento da luz (T R ) de 5200K [7]. 1 TR =. kb. λ 2. π. 2. Ω λn 1+ λ 5. Iλ 1 T Rs =. kb. λ 8. π. 2 λn 1+ λ 5. Iλ (8a) (8b) Nas Equações 8a e 8b, I λ refere-se à potênia irradiada por unidade de área de um orpo negro na temperatura T por unidade de omprimento de onda ou irradiação espetral, uja unidade é W.m 2.nm 1 ; Ω é o ângulo sólido e k B é a onstante de Boltzmann. Em ondição ideal, à máxima energia extraída ou efiiênia de onversão da luz (η g ) om uso de radiação monoromátia om reação fotoquímia assoiada pode ser expressa em função da variação do potenial químio e da energia da radiação inidente [7]. efiiênia de onversão da luz equivale à efiiênia da reação fotoquímia. Portanto, om o auxílio das Eqs. (3.2) a (8a), a Equação (3.1) pode ser reesrita nas formas das Eqs. (9a) e (9b) que permite estimar a efiiênia de onversão da radiação monoromátia de omprimento λ em proessos fotoquímios. Neste aso, a efiiênia é uma função dos poteniais químios assoiado aos estados fundamental (μ ) e exitado (μ * ) da moléula de orante. ( µ * µ ) T R. T. λ R. T. λ (9a) = 1 λn( 4π Ω) + λn( 1 ϕ) λ T R η = ( µ µ ) * g. η λ (9b) Os últimos três termos do lado direito na Eq. (9a) representam as perdas devido à entropia da radiação (luz), o aumento da entropia devido à absorção ou o espalhamento da luz e as perdas ausadas pelas ondições de não equilíbrio do sistema reaional, respetivamente. No proesso de onversão da energia solar em energia elétria deve-se onsiderar a influênia da fração da energia absorvida da radiação poliromátia (θ) [7]. efiiênia máxima em proessos fotoquímios, onsiderando fonte de luz poliromátia é dada por: η = ηg. θ (9) 2.3 Potênia elétria Uma élula ombustível é similar em alguns aspetos a uma élula eletrolítia ou bateria. élula é o dispositivo pelo qual o ombustível é oxidado eletroquimiamente para produzir potênia elétria. s élulas ombustíveis têm araterístias de bateria por possuir dois eletrodos separados por um eletrólito, mas nelas não há armazenamento do eletrólito omo oorre nas baterias. Os reagentes são alimentados ontinuamente e os produtos da reação são também retirados ontinuamente. Em uma élula ombustível trabalhando reversivelmente a potênia químia (P q ) é igual à potênia elétria (P) [9]. élula ombustível tem omo produto a geração de orrente elétria em modo ontínuo, 348

6 desde que o ombustível e o oxigênio sejam forneidos. operação em regime ontínuo produz uma orrente elétria ontínua estaionária. Na élula ombustível, a potênia químia é obtida em função da variação do potenial químio (μ produto -μ reagente ) e da veloidade de reação químia (J ) e a potenia elétria (P) é uma função da variação do potenial ou voltagem (φ 2 -φ 1 ) e da orrente elétria (I) [9]. Por analogia om a élula ombustível, pode-se inferir que a potênia químia para dye-ells também pode ser interpretada omo sendo função da variação do potenial químio e veloidade da reação (J). De forma que o produto é a moléula de orante no estado exitado (*) om potenial químio assoiado μ * e o reagente é a moléula de orante no estado fundamental () om potenial químio assoiado μ. ssim, a variação do potenial químio é dada por (μ * -μ ). Figura 3 ilustra o omportamento de dyeells, em analogia a uma élula ombustível. Figura 3: Esquema de funionamento de élulas fotossensibilizadas om orante (Celula de Grätzel) relaionando à potênia químia (lado esquerdo) om a potênia elétria (lado direito). o onsiderar que para a élula fotossensibilizada ou dye-ell a potênia elétria (P) é obtida da mesma maneira que para a élula ombustível, isto é, em função da diferença entre os poteniais elétrios (φ 2 -φ 1 ) e da orrente elétria (I), então, P = ( ϕ2 ϕ1).i (10) potênia químia (P q ) para as élulas fotossensibilizadas, em analogia a potênia químia para a élula ombustível, é obtida em função da diferença entre os poteniais químios da moléula de orante nos dois estados possíveis durante o proesso de operação da élula, (μ * -μ ), e da veloidade da reação (J), ou seja; P q = ( µ * µ ). J (11) O valor da veloidade da reação (J) pode ser obtido om o auxílio da inétia químia que permite deduzir a hamada equação da veloidade e por meio dessa equação é possível estimar a veloidade da reação químia. Para a élula ombustível, a veloidade da reação (J ) e a orrente elétria (I) podem ser obtidas om o auxílio do parâmetro z e da onstante de Faraday (F). O parâmetro z é tanto uma função do potenial elétrio quanto do potenial químio [9] e as relações são representadas pelas Eq. (12a) e (12b). o reinterpretar as E Eqs. (12a) e (12b) para a élula fotossensibilizada, tem-se que J passa a ser J e (μ produto -μ reagente) passa a ser (μ * -μ ). I J"= z. F ( µ produto µ reagente) z = F. ( ϕ2 ϕ1) (12a) (12b) ssim, a Eq. (12a) e a Eq. (12b) quando apliadas às élulas fotossensibilizadas permitem estimar a veloidade da reação (J). Para as élulas fotossensibilizadas, o retorno do orante do estado exitado ao estado fundamental implia a injeção de elétrons no semiondutor e, por onseguinte, a geração de orrente elétria. Então, um rearranjo na Eq. (9a) permite estimar a variação do potenial químio (μ * -μ ) em função dos parâmetros solares omprimento onda (λ), ângulo sólido (Ω), temperatura da fonte de radiação (T R ) e outros parâmetros. potênia químia é igual à potênia elétria [9]. Pela Eq. 11 é possível estimar a potênia químia para uma fonte de radiação monoromátia. maior voltagem que uma élula fotovoltaia pode atingir é a voltagem de iruito aberto (V a ) e a maior orrente elétria é a orrente de urto-iruito (I) [1,2]. Tanto os valores de V a quanto de I podem ser obtidos ou através de dados experimentais ou através de modelos baseados em iruitos elétrios. ssim, ao onsiderar a máxima voltagem e a máxima orrente, tanto a orrente quanto o potenial elétrio mostrados nas Eq. (12a) e Eq. (12b) podem ser interpretadas omo sendo I e V a. Para os valores de V a e I obtidos sob a ondição de radiação poliromátia, a veloidade da reação 349

7 estimada pela Eq. (12a) deve adequar-se a mesma. Contudo, omo menionado anteriormente a variação do potenial químio é função da radiação monoromátia. ssim, om o auxílio das Eqs. (9a) e (9), a Eq. (11) pode ser reesrita de forma a representar a potênia químia gerada om a utilização de uma fonte de radiação poliromátia, representado por: P = µ ). J (13) θ ( * µ ). J. θ = ( µ * µ θ Sendo que a variável J θ é a hamada veloidade da reação quando na superfíie estiver inidindo radiação poliromátia e P θ a potênia assoiada. 3. RESULTDOS 3.1 Potênia elétria em élula fotossensibilizada om orante natural s élulas solares feitas a partir de silíio são largamente empregadas na fabriação de módulos fotovoltaios para gerar potênia elétria [12]. No entanto, élulas fotossensibilizadas om orantes (élulas de Grätzel) que utilizam orantes naturais ou artifiiais fotossensíveis podem também gerar potênia elétria. No aso das élulas fotossensibilizadas, os valores dos prinipais parâmetros elétrios (V a, I, fator de forma e efiiênia elétria da élula) assoiados a ada orante permitem estimar a potênia elétria da élula sob radiação poliromátia artifiial om M 1,5 [10, 11]. ssim, o entendimento de omo oorre o omportamento elétrio das élulas solares, a partir de dados experimentais ou uso de modelos matemátios, torna-se importante para avaliar o desempenho das mesmas. Neste trabalho, o modelo apresentado visa forneer bases para o entendimento de fatores que afetam a efiiênia de onversão da energia solar em eletriidade nas élulas de Grätzel. Uma vez que os valores I e V a são onheidos, a veloidade da reação químia (J) pode ser estimada pelas Eqs. (12a) e (12b). potênia químia pode ser estimada pela Eq. (13) que sob as hipóteses de estado estaionário, élula trabalhando a temperatura ambiente e proesso reversível, implia na própria potênia elétria. Tabela 1 ontém os valores dos parâmetros e dimensões usados no modelo teório que relaiona a potênia elétria om a potênia químia em élulas fotossensibilizadas om orante. Tabela 2 mostra os valores obtidos a partir do modelo teório fundamentado neste trabalho, onsiderando o sol um orpo negro, e os dados da literatura para três orantes naturais a M 1,5 [10]. lém disso, para gerar os valores pelo modelo, assume-se que para M 1,5 a irradiânia média (I λ ) possui valor de 1,16 W.m -2.nm -1 e Ω = 6,8x10-5. Observa-se que há diferença entre os valores das potênias elétria e químia, mostrados na Tabela 2. Esta diferença é devido ao fato de que a veloidade da reação (J) e a fração da luz absorvida para a fonte de radiação poliromátia (θ) foi estimada em função dos parâmetros elétrios V a e I. De forma a adequar o modelo aos valores experimentais, isto é, torna-lo mais representativo; posteriormente uma equação químia para estimar J em função da onentração do orante om o auxílio da inétia químia poderá ser determinada. Também, uma equação para estimar θ om auxílio da termodinâmia apliada à radiação poderá ser formulada posteriormente. De fato, tendo-se J e θ independentes dos parâmetros elétrios (V a e I ) uma maior flexibilidade poderá ser onferida ao modelo para avaliação via sistema reaional das reações fotoquímias em uma élula de Grätzel. Tabela 1: Tabela de onstantes e fatores de onversão. CONSTNTE SÍMBOLO VLOR UNIDDE Veloidade da luz 2, x 10 8 m.s -1 Número de vogadro N 6, x mol -1 Constante de Plank h 6, x J.s Constante dos gases R 8, x 10 0 J.mol -1.K -1 Constante de Boltzmann k B 1, x J.K -1 Eletrón-volt ev 1, x J Constante de Faraday F 9,56 x 10 4 C.mol

8 Tabela 2: Valores das potênias elétria e químia. Extrato China loropetala λ (nm) Dados da Literatura [10] Modelo I V a FF P μ * -μ J θ P θ (m.m -2 ) (V) (%) (mw.m -2 ) (J.mol -1 ) (mmol.s -1.m -2 ) (mw.m -2 ) 665 0,84 0,518 62,6 0,27 1,297 x ,355 x10-6 0,44 Perilla 665 1,36 0,522 69,6 0,50 1,297 x ,474 x10-6 0,71 Herba artemisiae Sopariaea 669 1,03 0,484 68,5 0,34 1,261 x ,952x10-6 0,50 4. CONCLUSÕES O benefíio resultante do desenvolvimento do modelo é o entendimento obtido sobre os fatores que influeniam o sistema físio sem a neessidade de ter que onstruir uma élula fotossensibilizada om orante. O posterior aperfeiçoamento do modelo a partir da análise de outros parâmetros, por exemplo, espessura da amada de orante e demais omponentes das élulas permitirá melhorar o funionamento de tais élulas. De forma que, onseguindo-se um modelo representativo o aperfeiçoamento do modelo impliará também na melhoria da efiiênia das élulas fotossensibilizadas om orante. O estudo dos fatores que influeniam a efiiênia de onversão de energia solar nessas élulas, auxiliados por um modelo representativo permite o desenvolvimento de élulas fotovoltaias orgânias (élulas fotossensibilizadas om orante) mais efiientes e de menor usto para apliação em esala industrial. vantagem do uso de um modelo representativo é a possibilidade de testar diversas ondições tanto do sistema físio quanto das ondições ambientais durante o proesso de onversão de energia solar em potênia elétria. lém disso, o entendimento do meanismo envolvido poderá ontribuir para melhorias de protótipos e diminuir inlusive os ustos para onstrução de novos modelos experimentais. 5. GRDECIMENTOS Os autores agradeem a CPES, ao CNPq e a FUNCP. 6. BIBLIOGRFI [1] QUSCHNING, V., Understanding Renewable Energy Systems, 1 ed., London, Earthsan, [2] DUFFIE,J.., BECKMN,W.., Solar Engineering of Thermal Proesses, 3 ed., New Jersey, John Wiley & Sons, In., [3] HGELDT,., BOSCHLOO, G., SUN, L., et al., Dye-Sensitized Solar Cells, Chemial Reviews, v. 110, n. 11, pp , Nov [4] KMT, P.V., TVRDY, K., BKER, D. R., et al., Beyond photovoltais: semiondutor nanoarhitetures for liquid-juntion solar ells, Chemial Reviews, v. 110, n.11, pp , Nov [5] KRŠOVEC, U.O., BERGINC, M., HOČEVR, M., et al., Unique TiO 2 paste for high effiieny dyesensitized solar ells, Solar Energy Materials & Solar Cells, v. 93, n. 3, pp , Mar [6] GRÄTZEl, M., Dye-sensitized solar ells, Journal of Photohemistry and Photobiology C: Photohemistry Reviews, v. 4, n. 2, pp , Ot [7] GRÄTZEL. M., MOSER, J.E. Solar Energy Conversion, In: Eletron Transfer in Chemistry, v. 5, eletron transfer proesses, Wiley-Vh, pp , [8] SMITH, J.M., VN NESS, H. C., BBOTT, M. M., Introdução à Termodinâmia da Engenharia Químia, 7 ed, Rio de Janeiro, LCT - Livros Ténios e Científios, [9] JOB, G. and HERRMNN, F., Chemial potential-a quantity in searh of reognition, European Journal of Physis, v.27, n. 2, pp , Mar

9 [10] ZHOU, H., WU, L., GO, Y., M, T., Dye-sensitized solar ells using 20 natural dyes as sensitizers, Journal of Photohemistry and Photobiology : Chemistry, v. 219, n. 2, pp , pr [11] CHNG, H., WUB, H.M., CHENC, T.L., HUNGD, K.D., JWOE, C.S., LO, Y.J., Dye-sensitized solar ell using natural dyes extrated from spinah and ipomoea, Journal of lloys and Compounds, v. 495, n. 2, pp , pr [12] BRUSCHI, D.L., MOEHLECKE,., ZNESCO, I., COST, R.C., Desenvolvimento de élulas solares em silíio tipo n om emissor formado por Boro, Revista Matéria, v. 16, n. 3, pp ,

2. Radiação de Corpo Negro

2. Radiação de Corpo Negro Apostila da Disiplina Meteorologia Físia II ACA 036, p. 14. Radiação de Corpo Negro Define-se omo orpo negro o meio ou substânia que absorve toda a radiação inidente sobre ele, independentemente do omprimento

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Laboratório Avançado de Física EFEITO FOTO ELÉTRICO

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Laboratório Avançado de Física EFEITO FOTO ELÉTRICO Universidade de São Paulo Instituto de Físia de São Carlos Laboratório vançado de Físia EFEITO FOTO ELÉTRICO Introdução O fenômeno no qual elétrons são emitidos de uma superfíie metália quando inide nesta

Leia mais

Introdução à Física Moderna

Introdução à Física Moderna Físia IV Poli Engenharia Elétria: 9ª Aula (15/09/014) Prof. Alvaro Vannui Introdução à Físia Moderna No final do séulo XIX já se onheiam as equações de Maxwell mas não se tinha ainda um onepção sólida

Leia mais

Cinética Reações Homogêneas (RHo)

Cinética Reações Homogêneas (RHo) Cinétia Reações Homogêneas (RHo) Referênias: LEVENSPIEL, Otave. Chemial Reation Engineering. Third Edition, United States of meria, John Wiley & Sons, 1999. (Ou outras edições) [541.124^L5763] TKINS, P.

Leia mais

As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnética

As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnética As Equações de Maxwell e a Onda Eletromagnétia Evandro Bastos dos antos 27 de Maio de 2017 1 Introdução Até agora vimos aqui quatro leis do no eletromagnetismo. A lei de Gauss na eletrostátia, E ˆnda =

Leia mais

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e

W = Q Q Q F. 1 ε = 1 1 re γ. 1 r c. r e 66 APÍTULO 3. ENTROPIA E 2a LEI DA TERMODINÂMIA e também, W = Q Q Q F e eliminando W entre as duas equações, segue que: Q Q Q F = Q Q Q F ou ainda, Q Q Q Q = Q F Q F = Q e de aordo om a desigualdade dada

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2011, 2.ª fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2011, 2.ª fase, versão 1 Proposta de Resolução do xame Naional de Físia e Químia A.º ano, 0,.ª fase, versão Soiedade Portuguesa de Físia, Divisão de duação, 5 de ulho de 0, http://de.spf.pt/moodle/ Grupo I. squema que traduza

Leia mais

A Atribuição de Custos em Sistemas Energéticos: A Termoeconomia como base de cálculo

A Atribuição de Custos em Sistemas Energéticos: A Termoeconomia como base de cálculo A Atribuição de Custos em Sistemas Energétios: A Termoeonomia omo base de álulo Luiz Felipe Pellegrini (USP) luiz.pellegrini@poli.usp.br Reinaldo Paheo da Costa (USP) rposta@usp.br Silvio de Oliveira Jr

Leia mais

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR

APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PARTIDA E EQUAÇÕES CÚBICAS DE ESTADO NOS CICLOS TERMODINÂMICOS DE POTÊNCIA A VAPOR A. M. do NASCIMENTO, P. F. ARCE-CASTILLO Universidade de São Paulo, Esola de Engenharia de Lorena

Leia mais

Cinética Reações Homogêneas (RHo)

Cinética Reações Homogêneas (RHo) Cinétia Reações Homogêneas (RHo) Referênias: LEVENSPIEL, Otave. Chemial Reation Engineering. Third Edition, United States of meria, John Wiley & Sons, 1999. (Ou outras edições) [541.14^L5763] TKINS, P.

Leia mais

η = potência de saída potência de entrada energia de saída energia de entrada P = Quantidade escalar: du du dt

η = potência de saída potência de entrada energia de saída energia de entrada P = Quantidade escalar: du du dt Objetivos MEÂNI - DINÂMI Dinâmia de um onto Material: Trabalho e Energia ap. 4 Desenvolver o prinípio do trabalho e energia e apliálo à solução de problemas que envolvem força, veloidade e desloamento.

Leia mais

3.Um feixe de luz laser, de comprimento de onda 400nm m, tem intensidade

3.Um feixe de luz laser, de comprimento de onda 400nm m, tem intensidade 1.Em um laboratório de físia, estudantes fazem um experimento em que radiação eletromagnétia de omprimento de onda λ 300 nm inide em uma plaa de sódio, provoando a emissão de elétrons. Os elétrons esapam

Leia mais

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é

1. Planeta-disco. (a) Fazendo as correspondências. Se, por um lado, para o campo eléctrico, se tem. a forma da Lei de Gauss para o campo gravítico é . Planeta-diso (a) Fazendo as orrespondênias q 4π ε qq 4π ε r m G m m G r Se, por um lado, para o ampo elétrio, se tem q Φ e ε a forma da Lei de Gauss para o ampo gravítio é Φ g 4π G m. (b) Usando uma

Leia mais

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Departamento de Físia ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Aluno: Maro Antônio Guimarães Auad Barroa Orientador: Welles Antônio Martinez Morgado Introdução Foi feito a análise de iruitos isolados

Leia mais

Máquinas Elétricas. Introdução Parte II

Máquinas Elétricas. Introdução Parte II Máquinas Elétrias Introdução Parte II Introdução Nos átomos de ferro e de outros metais similares (obalto, níquel e algumas de suas ligas), os ampos magnétios tendem a estar estreitamente alinhados entre

Leia mais

Gabarito (Exame )

Gabarito (Exame ) Gabarito (Exame 010.1) 1 A) Alternativa (d) O fluxo do ampo elétrio através de uma superfíie Gaussiana qualquer é = E nda A interseção da superfíie Gaussiana om o plano arregado é uma irunferênia de raio

Leia mais

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas

Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de Reações Químicas Exemplo para Fixar a Matéria Vista Até Agora: Modelagem de eações Químias. Introdução Em uma reação químia, um onjunto de ompostos químios hamados reagentes e indiados aqui por i se ombina para formar

Leia mais

As Leis da Termodinâmica

As Leis da Termodinâmica As Leis da Termodinâmia Gabarito Parte I: esposta da questão 1: a) P 0.V0 PV x xx = = x xv V = x m. P0 V0 = PV x = P() 2 x 2 P= x x 2, atm 2, x N/m = = = = b) 1, 1, A: U UA = QA A ΔU = Q C: UC U = 0 (isotérmia)

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre 2º Exame 29/01/ :00h Lieniatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespaial Eletromagnetismo e Óptia º Semestre º Exame 9//3 5:h Duração do exame: :3h Leia o enuniado om atenção. Justifique

Leia mais

3.1. Algoritmos de Solução (algoritmo N 1) o chiller acompanha a carga. os programas N 1.1 e N 1.2 (algoritmo N 2) (algoritmo N 3)

3.1. Algoritmos de Solução (algoritmo N 1) o chiller acompanha a carga. os programas N 1.1 e N 1.2 (algoritmo N 2) (algoritmo N 3) 3 Solução Usando os modelos matemátios apresentados no apitulo 2 para ada omponente do sistema e para o sistema global, foram elaborados os algoritmos e os programas de álulo para simular o omportamento

Leia mais

Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírico de Transferência Simultânea de Calor e Água no Solo

Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírico de Transferência Simultânea de Calor e Água no Solo rabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 0. Estimação de Parâmetros de um Modelo Semi-Empírio de ransferênia Simultânea de Calor e Água no Solo Emanueli Bandeira Avi, Peterson Cleyton Avi, Depto de

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre /10 2º Teste/1º Exame 09/01/2009 9:00h

Electromagnetismo e Óptica 1º Semestre /10 2º Teste/1º Exame 09/01/2009 9:00h Lieniatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespaial Eletromagnetismo e Óptia º emestre - 9/ º Teste/º Exame 9//9 9:h Duração do teste (problemas 4, 5 e 6): :3h Duração

Leia mais

QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO POR ETAPAS

QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO POR ETAPAS Fisia será a elevação da tensão elétria Assim, 500 10 000 omo >, o onjunto roduzirá 200 5000 maior elevação de tensão 23 Um transformador é onstituído por duas bobinas e um núleo de ferro Quando a orrente

Leia mais

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES

ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES ESTUDO TERMO-ESTOCÁSTICO DE CIRCUITOS SIMPLES Aluno: Maro Antônio Guimarães Auad Barroa Orientador: Welles Antônio Martinez Morgado Introdução Foi feito a análise de iruitos isolados e aoplados baseando-se

Leia mais

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano Motores érmios 8º Semestre 4º ano Aula Modelos de Cilos Ideais roesso geral de omparação roesso de omparação de Seiliger roesso de omparação de Otto roesso de omparação de Diesel rof. Jorge Nhambiu . Modelos

Leia mais

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1

ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION. Leonard Meirovitch Capitulo 1 ANALYTICAL METHODS IN VIBRATION Leonard Meirovith Capitulo Comportamento de sistemas Um sistema é definido omo uma montagem de omponentes atuando omo um todo. Os omponentes são lassifiados e definidos

Leia mais

Física D Semiextensivo V. 4

Física D Semiextensivo V. 4 Físia D Semiextensivo V 4 Exeríios 01) B 0) D 03) B 04) A 05) D 06) A 07) D Nanograma nano( 9 ), grama (unidade de massa) Sabendo-se que 1 hora 3600 s e Ws joule, então 1 kwh 3600 3 3,6 6 J 1 Verdadeira

Leia mais

Capacidade de Condução de Corrente de Cabos de Alumínio Nu

Capacidade de Condução de Corrente de Cabos de Alumínio Nu Capaidade de Condução de Corrente de Cabos de Alumínio Nu João J. A. de Paula O balanço térmio de um abo uja resistênia elétria tem um valor R, perorrido por uma orrente I pode ser expresso por: + r =

Leia mais

PQI 3103 Conservação de Massa e Energia

PQI 3103 Conservação de Massa e Energia Pesquisa em Proessos Oxidativos Avançados Researh in Advaned Oxidation Proesses PQI 3103 Conservação de Massa e Eneria Aula 6 Balanço de Eneria Parte 1 Prof. Antonio Carlos S. C. Teixeira Centro de Enenharia

Leia mais

SOLUÇÃO ANALÍTICA DO MODELO DE UM EXTRATOR INDUSTRIAL DE ÓLEO DE SOJA

SOLUÇÃO ANALÍTICA DO MODELO DE UM EXTRATOR INDUSTRIAL DE ÓLEO DE SOJA SOLUÇÃO ANALÍTICA DO MODELO DE UM EXTRATOR INDUSTRIAL DE ÓLEO DE SOJA Robson L. Almeida, Mauro A. S. S. Ravagnani 2, Apareido N. Módenes Engenharia Químia, UNIOESTE, Rua da Fauldade, 255, Jardim La Salle,

Leia mais

k 1. Admita, então, que k ˆ e

k 1. Admita, então, que k ˆ e Doente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: horas de Janeiro de 7 Ano etivo: 6 / 7 PRIMEIRO EXAME NOTA Nesta resolução apenas se apresentam as soluções dos problemas que não fazem parte do segundo

Leia mais

D ln. 2πε. Testes SELE2. tanh 2. B = e

D ln. 2πε. Testes SELE2. tanh 2. B = e Testes SEE Considere a linha trifásia de AT, om ondutores Alumínio Aço de seção 36 mm, diâmetro 3,5 mm e ondutividade σ 8,7 Ω - mm - m, as fases são onstituídas por feixes de dois ondutores distaniados

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Luiz Carlos de Almeida

DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Luiz Carlos de Almeida DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Luiz Carlos de Almeida Fórmula da relação da Energia Cinétia e a massa da radiação eletromagnétia (substânias magnétias, positiva unida à negativa):

Leia mais

MINI CURSO DE ESPALHAMENTO DE LUZ ESTÁTICO E DINÂMICO

MINI CURSO DE ESPALHAMENTO DE LUZ ESTÁTICO E DINÂMICO Universidade Federal de Viçosa Universidade Federal do Maranhão MN CURSO DE ESPALHAMENTO DE LUZ ESTÁTCO E DNÂMCO Alvaro V. Teixeira René A. Nome Silva Fernando C. Giaomelli Depto. Físia UFV QM UNCAMP CCNH

Leia mais

Indutância. 1 Resumem da aula anterior. 2 Propriedades magnéticas da matéria. Aula de março de 2011

Indutância. 1 Resumem da aula anterior. 2 Propriedades magnéticas da matéria. Aula de março de 2011 Indutânia Aula 2 22 de março de 2011 1 Resumem da aula anterior Na aula anterior estudamos o iruito RL e vimos que a orrente no iruito, quando a fem externa está ligada está dada por i(t) = E ) (1 e R

Leia mais

Torção Deformação por torção de um eixo circular

Torção Deformação por torção de um eixo circular Torção Deformação por torção de um eixo irular Torque é um momento que tende a torer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o omprimento e o raio do eixo permaneerão

Leia mais

CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA

CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA Segundo a Teoria aeita, a Constante de estrutura fina, é onsiderada omo universal. É uma grandeza que tem origem na observação

Leia mais

Ciclos de turbina a gás

Ciclos de turbina a gás Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS rograma de ós-graduação em Engenharia Meânia Cilos de turbina a gás 2º semestre/2017 1 Cilo a gás Da mesma forma que o ilo de Rankine, o ilo de turbina a

Leia mais

Ciclos de turbina a gás

Ciclos de turbina a gás Universidade do Vale do io dos Sinos UNISINOS rograma de ós-graduação em Engenharia Meânia Cilos de turbina a gás Out/2016 1 Cilo a gás Da mesma forma que o ilo de ankine, o ilo de turbina a gás é utilizado

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA TEORIA DE LINHAS DE TRANSMISSÃO NO MODELAMENTO DE LASERS SEMICONDUTORES

UTILIZAÇÃO DA TEORIA DE LINHAS DE TRANSMISSÃO NO MODELAMENTO DE LASERS SEMICONDUTORES UTILIZAÇÃO DA TORIA D LINHA D TRANMIÃO NO MODLAMNTO D LAR MICONDUTOR A. C. Bordonalli, D. N. ilva e. Conforti Departamento de Miroonda e Óptia - Fauldade de ngenharia létria e de Computação Universidade

Leia mais

Física Moderna II Aula 22

Física Moderna II Aula 22 Universidade de São Paulo Instituto de Físia º Semestre de 015 Profa. Mária de Almeida Rizzutto Osar Sala sala 0 rizzutto@if.usp.br Físia Moderna II Monitor: Gabriel M. de Souza Santos Sala 309 Ala Central

Leia mais

Espectroscopia de Saturação

Espectroscopia de Saturação Espetrosopia de Saturação M. L. Miguez Instituto de Físia de São Carlos, Universidade de São Paulo (Dated: 6 de novembro de 2011) A espetrosopia é o termo designado para toda ténia de levantamento de dados

Leia mais

Sobre a teoria quântica da radiação

Sobre a teoria quântica da radiação Revista Brasileira de Ensino de Físia, v. 27, n., p. 93-99, (2005) www.sbfisia.org.br Sobre a teoria quântia da radiação (Zum Quantum Theorie der Strahlung) A. Einstein Publiado em Physikalishe Zeitshrift

Leia mais

Aula-7 Teoria da Relatividade

Aula-7 Teoria da Relatividade Aula-7 Teoria da Relatiidade Os Postulados i) Postulado da relatiidade: As leis da físia deem ser eatamente as mesmas se desritas por obseradores em diferentes refereniais ineriais. Não eiste um referenial

Leia mais

7 Modelo transiente para a formação do reboco externo

7 Modelo transiente para a formação do reboco externo 7 Modelo ansiente para a formação do reboo externo Iniialmente, durante o proesso de filação, as partíulas apturadas formam um reboo interno. Após o tempo de ansição (Pang e Sharma, 1987), oorre somente

Leia mais

Reações Líquido / Líquido. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros

Reações Líquido / Líquido. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros Reações Líquido / Líquido MT 306 - Físio-Químia para Engenharia Metalúrgia e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros Cinétia das Reações Líquido / Líquido adinho do alto-forno refino do gusa líquido :

Leia mais

pode recorrer à derivada da seguinte igualdade válida para uma série geométrica (com

pode recorrer à derivada da seguinte igualdade válida para uma série geométrica (com Aulas rátias: Lasers semiondutores Problema uma avidade ótia a energia média de um modo de osilação é E Do onto de vista da meânia quântia, a energia eletromagnétia deverá estar organizada em níveis disretos

Leia mais

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Radiação térmica Propriedades básicas da radiação Transferência de calor por radiação entre duas superfícies paralelas infinitas Radiação térmica

Leia mais

5 Descrição do Modelo

5 Descrição do Modelo 5 Desrição do Modelo 5.1. Introdução Neste apítulo será apresentado o modelo de otimização da adeia de suprimentos de petróleo e derivados estudado neste trabalho. Na seção 5.2 será desrito o problema

Leia mais

Fatores básicos para o dimensionamento de um condutor:

Fatores básicos para o dimensionamento de um condutor: 4 Dimensionamento de Ciruitos de Motores 1 Fatores básios para o dimensionamento de um ondutor: fator de tipo de sistema: método de potênia da 1f, 2f, 3f instalação arga potênia ou orrente da arga natureza

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Fis Ondas Harmônicas

Exercícios de Aprofundamento Fis Ondas Harmônicas 1. (Unesp 015) Em ambientes sem laridade, os moregos utilizam a eoloalização para açar insetos ou loalizar obstáulos. Eles emitem ondas de ultrassom que, ao atingirem um objeto, são refletidas de volta

Leia mais

RSE VERSÃO A ... Alternativa correta: D ,6 6,6 Alternativa correta: A SIMULADO DE FÍSICA - 1º TRIMESTRE 2012

RSE VERSÃO A ... Alternativa correta: D ,6 6,6 Alternativa correta: A SIMULADO DE FÍSICA - 1º TRIMESTRE 2012 SIMULADO DE ÍSIA - 1º TRIMESTRE 2012 RSE Nome: 3º ANO Nº ENSINO MÉDIO Professor (a): ARLOS ALBERTO Data: / /2012 NOTA: Objetivos: Verifiar a desenvoltura do aluno na apliação dos oneitos aprendidos, em

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto e figura para as questões 41 e 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto e figura para as questões 4 e 44 ω L α β s A figura aima esquematiza o experimento de Fouault para a medida da veloidade da luz. O

Leia mais

4.2 Modulação de Amplitude em Banda Lateral Dupla

4.2 Modulação de Amplitude em Banda Lateral Dupla 4. Modulação de Amplitude em Banda Lateral Dupla ipos de modulação em amplitude om banda lateral dupla (DSB ou Double SideBand): a) AM (Amplitude Modulation) modulação em amplitude, padrão. b) DSB-SC (Double

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 93 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS 93 MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR PEA 3404 - MÁQUINAS ELÉTRIAS E AIONAMENTOS 93 MÁQUINA ASSÍNRONA OPERANDO NO MODO GERADOR PEA 3404 - MÁQUINAS ELÉTRIAS E AIONAMENTOS 94 ARATERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO OMO GERADOR ω s URVA NO MODO MOTOR M N mot

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS

COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS COMANDO DA AERONÁUTICA GABARITO OFICIAL APÓS ANÁLISE DE RECURSOS CONCURSO: IE/EA EAOEAR 9 CARGO: ENGENHARIA METALÚRGICA (MTL) VERSÃO: A C D B 4 B 5 C 6 C 7 A 8 D 9 D B B D D 4 * 5 * 6 * 7 B 8 B 9 C Dissertativo,

Leia mais

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação a EMISSÃO ocorre quando um elétron de um átomo salta de uma órbita superior para uma inferior (fundamentalização): um fóton é emitido (produzido). e - e - + n 2, E 2 n 1,

Leia mais

Graça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2

Graça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2 Escola Secundária D. Afonso Sanches Energia do Sol para a Terra Graça Meireles Física -10º ano 1 Variação da Temperatura com a Altitude Física -10º ano 2 1 Sistemas Termodinâmicos Propriedades a ter em

Leia mais

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Exp. 1B

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Exp. 1B ELETÔNICA DE POTÊNCIA I Exp. B Comutação Forçada dos SCs APAATO UTILIZADO: Voê reebeu uma plaa om de iruito om o iruito ujo esquema é mostrado na figura. O iruito tem um SC prinipal (Tp) uja finalidade

Leia mais

Eletromagnetismo II. Aula 23. Professor Alvaro Vannucci

Eletromagnetismo II. Aula 23. Professor Alvaro Vannucci Eletromagnetismo II Aula Professor Alaro annui Na última aula imos... Poteniais de Lienard-Wiehert para argas pontuais, om moimento qualquer. q z ϕ ( r, ˆ e w r µ q y A( r, ϕ ( r, 4π eˆ q ( ) E r, t u

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURA E ENERGIA CINÉTICA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS. Luiz Carlos de Almeida

RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURA E ENERGIA CINÉTICA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS. Luiz Carlos de Almeida RELAÇÕES ENRE EMPERAURA E ENERGIA CINÉICA DAS RADIAÇÕES ELEROMAGNÉICAS A atástroe do ultravioleta: Luiz Carlos de Almeida Na tentativa de resolução da emissão de um orpo negro aqueido, vários ientistas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Esola de Engenharia de Lorena EEL LOB0 - FÍSICA IV Prof. Dr. Dural Rodrigues Junior Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR Esola de Engenharia de Lorena (EEL Uniersidade

Leia mais

Eletromagnetismo Licenciatura: 14ª Aula (15/04/2014)

Eletromagnetismo Licenciatura: 14ª Aula (15/04/2014) letromagnetismo Lieniatura: 4ª Aula (5/4/4) Prof. Alvaro Vannui Vimos na última aula: Sendo os ampos da onda M: os( k r t) k e os( k r t) Densidade volumétria de energia Transportada pela onda: u = u ;

Leia mais

Sistemas de Unidades

Sistemas de Unidades Núleo de Enenharia Térmia e Fluidos %074/ 3., $!741 8.,7 #4/7 :0 Sistemas de Unidades Força, massa, omprimento e tempo estão relaionados pela Seunda Lei De Newton. F k ( m a) Definem-se as seuintes dimensões

Leia mais

CAPÍTULO 3 - Nucleação. Equação de Kelvin

CAPÍTULO 3 - Nucleação. Equação de Kelvin CAPÍTUO 3 - Nuleação Equação de Kelvin Formação de Gotas de Nuvem a) Aspetos gerais da formação de nuvens e preipitação: As seguintes mudanças de fase da água são possíveis e são responsáveis pelo desenvolvimento

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

Estrelas Politrópicas Newtonianas Carregadas

Estrelas Politrópicas Newtonianas Carregadas Anais do 12 O Enontro de Iniiação Científia e Pós-Graduação do ITA XII ENCITA / 2006 Instituto Tenológio de Aeronáutia São José dos Campos SP Brasil Outubro 16 a 19 2006 Estrelas Politrópias Newtonianas

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS MÉTODOS DE PARTIDA DOS MOTORES ASSÍNRONOS - MOTORES DE ANÉIS ARATERÍSTIAS -N 2,5 2, R 4 R 3 R 2 R REOSTATO DE PARTIDA EXTERNO AO ROTOR ONJUGADO (p.u.),5,,5 R 4, R 3 R 2 R,,2,4,6,8, ( R EXT. ) 6, ARATERÍSTIAS

Leia mais

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES Paper CIT02-0900 PROJETO DE UM MAÇARICO DE CORTE TÉRMICO BASEADO NA TECNOLOGIA DE PROPULÃO

Leia mais

Introdução a Relaxação Magnética Nuclear André L. B. B. e Silva (Edição do Autor)

Introdução a Relaxação Magnética Nuclear André L. B. B. e Silva (Edição do Autor) Introdução a Relaxação Magnétia Nulear André L. B. B. e Silva (Edição do Autor) Liena:

Leia mais

Macroeconomia Revisões de Derivadas para aplicação no cálculo de multiplicadores

Macroeconomia Revisões de Derivadas para aplicação no cálculo de multiplicadores Maroeonomia 64 Revisões de Derivadas para apliação no álulo de multipliadores Nota introdutória: O que se segue é uma pequena revisão do oneito de derivada e algumas regras de derivação que são utilizadas

Leia mais

A equação de onda com fonte

A equação de onda com fonte A equação de onda om fonte Na postagem, Invariânia de alibre ou gauge, vimos que podemos esolher o alibre de Lorentz e resolver a mesma equação de onda om fonte para as três omponentes do potenial vetorial

Leia mais

INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE NO DESEMPENHO DO HIDROCICLONE CÔNICO FILTRANTE

INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE NO DESEMPENHO DO HIDROCICLONE CÔNICO FILTRANTE INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE NO DESEMPENHO DO HIDROCICLONE CÔNICO FILTRANTE 1 Fernanda F. Salvador, 1 Yanne N. Kyriakidis, 1 Suelen M. Gonçalves, 2 Maros A. S. Barrozo e 2 Luiz G. M. Vieira 1 Bolsista

Leia mais

Física Geral e Experimental II

Física Geral e Experimental II Físia Geral e Experimental II Físia Moderna Material Teório Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. José Agostinho Gonçalves Prof. Eduardo Landulfo Revisão Textual: Profa. Esp. Mária Ota Físia Moderna Introdução

Leia mais

Propagação e Antenas Exame 30 de Janeiro de Duração: 3 horas 30 de Janeiro de 2017

Propagação e Antenas Exame 30 de Janeiro de Duração: 3 horas 30 de Janeiro de 2017 Propaação e Antenas Exame de Janeiro de 7 Doente Responsável: Prof Carlos R Paiva Duração: horas de Janeiro de 7 Ano etivo: 6 / 7 SEGUNDO EXAME Numa onda eletromanétia plana e monoromátia o ampo elétrio

Leia mais

DENIFIÇÕES EM RELAÇÃO À LEI DE PLANCK, À CONSTANTE DE BOLTZMANN E À CONSTANTE DE AVOGADRO.

DENIFIÇÕES EM RELAÇÃO À LEI DE PLANCK, À CONSTANTE DE BOLTZMANN E À CONSTANTE DE AVOGADRO. DENIFIÇÕES EM RELAÇÃO À LEI DE PLANCK, À CONSTANTE DE BOLTZMANN E À CONSTANTE DE AVOGADRO. Luiz Carlos de Almeida Na tentativa de resolução da emissão de um orpo negro aqueido, vários ientistas tentaram

Leia mais

CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA

CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA LUIZ CARLOS DE ALMEIDA Segundo a Teoria aeita, a Constante de estrutura fina, é onsiderada omo universal. É uma grandeza que tem

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seminário Naional de Distribuição de Energia Elétria SENDI 28-6 a 1 de outubro Olinda - Pernambuo - Brasil Modelagem e Análise de um Auto-Regulador Magnétio de Tensão (ARMT) Para Regulação da Tensão

Leia mais

CAPÍTULO 3 - Nucleação. Equação de Kelvin

CAPÍTULO 3 - Nucleação. Equação de Kelvin CAPÍTUO 3 - Nuleação Equação de Kelvin Formação de Gotas de Nuvem a) Aspetos gerais da formação de nuvens e preipitação: As seguintes mudanças de fase da água são possíveis e são responsáveis pelo desenvolvimento

Leia mais

FÍSICA MODERNA. 2. (Epcar (Afa) 2016) O diagrama abaixo ilustra os níveis de energia ocupados por elétrons de um elemento químico A.

FÍSICA MODERNA. 2. (Epcar (Afa) 2016) O diagrama abaixo ilustra os níveis de energia ocupados por elétrons de um elemento químico A. FÍSICA MODERNA 1. (Ufg 014) Em 1989, foi anuniada a realização em laboratório da assim hamada fusão a frio, um proesso de fusão nulear à temperatura ambiente realizada por meio de uma élula eletroquímia.

Leia mais

CAPÍTULO 3 - Nucleação. Equação de Kelvin

CAPÍTULO 3 - Nucleação. Equação de Kelvin CAPÍTULO 3 - Nuleação Equação de Kelvin Formação de Gotas de Nuvem a) Aspetos gerais da formação de nuvens e preipitação: As seguintes mudanças de fase da água são possíveis e são responsáveis pelo desenvolvimento

Leia mais

Prof. Alberto Ricardo Präss

Prof. Alberto Ricardo Präss Prof. Alberto Riardo Präss www.fisia.net 1 ALBERT EINSTEIN Já num artigo apresentado há quatro anos eu prourei responder à questão da possível influênia da gravidade sobre a propagação da luz. Volto agora

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 3ª MENSAL - 1º TRIMESTRE TIPO A

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 3ª MENSAL - 1º TRIMESTRE TIPO A PROVA DE ÍSIA º ANO - 3ª MENSA - 1º TRIMESTRE TIPO A 01) oloando-se água gelada no interior de um opo seo de vidro, observa-se, om o passar do tempo, a formação de gotíulas de água na parede externa do

Leia mais

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático

Variação de Entropia em Processos Reversíveis. 1 rev. Podemos constatar que, se o processo é reversível e adiabático Núleo de Engenharia érmia e Fluidos ermodinâmia I (SEM033) Prof. Osar M.H. Rodriguez Variação de Entroia em Proessos Reversíveis s δ Q s rev. Podemos onstatar que, se o roesso é reversível e adiabátio

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 0 4. LEIS DA EMISSÃO

Leia mais

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA Notas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 180 AULA 1 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA A radiação térmica é a terceira e última forma de transferência de calor existente. Das três formas,

Leia mais

Efeito das distorções harmônicas na elevação de temperatura de transformadores a seco

Efeito das distorções harmônicas na elevação de temperatura de transformadores a seco Efeito das distorções harmônias na elevação de temperatura de transformadores a seo Adilson P. Bortoluzzi e Riardo J. O. Carvalho Resumo Apesar de existirem vários trabalhos sobre o tema distorções harmônias,

Leia mais

A. Brotas, J.C. Fernandes, Departamento de Física, Instituto Superior Técnico, Av Rovisco Pais Lisboa Codex, Portugal (July 17, 2003) Abstract

A. Brotas, J.C. Fernandes, Departamento de Física, Instituto Superior Técnico, Av Rovisco Pais Lisboa Codex, Portugal (July 17, 2003) Abstract ATRANSMISSÃO DO CALOR EM RELATIVIDADE A. Brotas, J.C. Fernandes, Departamento de Físia, Instituto Superior Ténio, Av Roviso Pais 1096. Lisboa Codex, Portugal (July 17, 003) Abstrat The simultaneous study

Leia mais

Propriedades Termodinâmicas do Modelo de Hubbard Unidimensional no Limite Uniforme

Propriedades Termodinâmicas do Modelo de Hubbard Unidimensional no Limite Uniforme SCIENTIA PENA VO. 1, NUM. 1 005 www.sientiaplena.org.br Propriedades Termodinâmias do Modelo de Hubbard Unidimensional no imite Uniforme (Thermodynami Properties of the One-dimensional Hubbard Model in

Leia mais

Física para Engenharia II - Prova P3-2013

Física para Engenharia II - Prova P3-2013 4096 Físia para Engenharia II - Prova P - 0 Observações: Preenha todas as folhas om o seu nome, número USP, número da turma e nome do professor. A prova tem duração de horas. Não somos responsáveis por

Leia mais

Cavidades Ressonantes. Vitaly Esquerre

Cavidades Ressonantes. Vitaly Esquerre Cavidades Ressonantes Vitaly Esquerre Em freqüênias na faixa de miroondas (> 3MHz), elementos loalizados tais omo R, L e C têm omportamento bastante diverso de seu omportamento em baixas freqüênias. Isto

Leia mais

Parte 1 Conceitos Básicos em Circuitos

Parte 1 Conceitos Básicos em Circuitos Parte Coneitos ásios em Ciruitos Manétios Conversão Eletromeânia da Eneria Eneria primária Usina (onversão) Transmissão e Distribuição Eletrônia de Potênia Uso Final (onversão) ELE 34 -Parte -Coneitos

Leia mais

A Energia Interna, Entalpia e Calor Específico de Gases Perfeitos

A Energia Interna, Entalpia e Calor Específico de Gases Perfeitos Termodinâmia I (SEM033) Prof. Osar M.H. Rodriguez A Energia Interna, Entalpia e Calor Espeífio de Gases Perfeitos Um experimento lássio da termodinâmia: o reipiente A, om ar, e o B, evauado, estão em equilíbrio

Leia mais

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ONDAS: Interferência construtiva e destrutiva Onda 1 Onda 2 Onda composta a b c d e A luz apresenta interferência: natureza ondulatória: O experimento de Young (~1800) Efeito

Leia mais

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015

Instituto Superior Técnico PROPAGAÇÃO & ANTENAS. Projecto 2014 / 2015 Instituto Superior Ténio PROPAGAÇÃO & ANTENAS Projeto 4 / 5 Prof Carlos R Paiva Ano Letivo 4/5 Introdução Este trabalho entra-se sobre a propagação de impulsos em fibras óptias onvenionais, de perfil em

Leia mais

4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução

4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução 4 Otimização de Portfólio na Área de Refino Modelo de Solução 4.. Introdução Este apítulo visa apresentar um modelo simplifiado de otimização de portfólio na área de petróleo e derivados om riso assoiado

Leia mais

MICROELETRO) NICA LISTA DE EXERCI0CIOS UNIDADE 1

MICROELETRO) NICA LISTA DE EXERCI0CIOS UNIDADE 1 MIROELETRO) NIA LISTA DE EXERI0IOS UNIDADE ernando Moraes 8/JANEIRO/206 ) Expliar na tabela abaixo a influênia dos prinipais parâmetros do transistor MOS na orrente I ds (orrente dreno-soure). Parâmetro

Leia mais

Relatividade Especial

Relatividade Especial Relatividade Espeial Esmerindo Bernardes 1, 1 L.I.A. Laboratório de Instrumentação Algébria Instituto de Físia de São Carlos Universidade de São Paulo 13560-970 São Carlos, SP, Brazil (Dated: 11 de Novembro

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO Edição de janeiro de 2009 CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO ÍNDICE 2.1- Radiação Térmica 2.2-

Leia mais

Capitulo I Movimentos e relações de usinagem

Capitulo I Movimentos e relações de usinagem 1 Capitulo I Movimentos e relações de usinagem Para o estudo e utilização dos oneitos e parâmetros dos proessos de usinagem; é neessário que se tenha uma terminologia padrão. Devido a este ato, as diversas

Leia mais