P.º C.P. 152/2009 SJC-CT- artigo 73.º/7 do Código do Registo Predial interpretação. PARECER. Relatório

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "P.º C.P. 152/2009 SJC-CT- artigo 73.º/7 do Código do Registo Predial interpretação. PARECER. Relatório"

Transcrição

1 P.º C.P. 152/2009 SJC-CT- artigo 73.º/7 do Código do Registo Predial interpretação. PARECER Relatório 1. A propósito do disposto no n.º 7 do artigo 73.º do Código do Registo Predial (CRP), na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto, são submetidas à apreciação do Conselho Técnico as seguintes questões: a) Quando o pedido de registo abranja diversos prédios e se verifique que apenas um ou alguns deles não foram devidamente identificados, o registo deve ser recusado com referência a todos os prédios, dando origem a uma nova apresentação e à transferência dos emolumentos, ou deverá ser aproveitada a apresentação inicial relativamente aos prédios correctamente identificados, embora inviabilizando aquela transferência emolumentar? b) A nova apresentação a que se refere o artigo 73.º/7 do CRP pressupõe a reiteração do pedido por parte do apresentante? c) Quando se verifique que a indicação do prédio no pedido não permite a sua localização no sistema, designadamente porque foram utilizados signos linguísticos ou sinais não reconhecíveis na composição da descrição registal (pedido online), ou quando a leitura do título demonstre que é outro o objecto do registo e, portanto, deva ser dada uma nova apresentação, nos termos do disposto no artigo 73.º/7 do CRP, deverá, ainda assim, cumprir-se o disposto no artigo 69.º/3 do CRP? Pronúncia 1. Em face do disposto no artigo 42.º/1 do CRP, o pedido de registo deve conter a menção do prédio a que respeita o facto jurídico, por indicação, no suporte respectivo, do número da descrição, freguesia e concelho ou, quando não descrito, do número da inscrição matricial, natureza, freguesia e concelho a que pertence (artigo 5.º/2 da Portaria n.º 621/2008, de 18 de Julho), e é este prédio, assim identificado, que há-de considerado para efeitos de anotação no diário (artigo 61.º/1/d) do CRP) e que, por consequência, fica gravado com a prioridade correspondente à apresentação, e são precisamente estes dados, recolhidos do pedido e indicados no diário, que hão-de comandar todo o processo de registo e toda a informação registal disponibilizada. 1

2 1.1. O diário é o suporte adequado para reflectir, em primeiro lugar, a situação jurídica do prédio a revelar pelo registo, sendo que é a partir das indicações nele contidas que se prossegue e desenvolve o processo de registo 1, se presta informação a terceiros e se potenciam a certeza jurídica e a segurança do comércio jurídico imobiliário que mobilizam e dão razão de ser «à actuação intencionalmente dirigida a dar a conhecer a terceiros uma certa situação jurídica» materializada pelo registo predial Como tal, o processo de registo só poderá valer com referência aos prédios indicados no pedido de registo e no diário, cuja situação tabular, entre o momento do pedido e a data da sua qualificação, se encontre, portanto, sinalizada como pendente de alteração 3. Doutra forma, considerar os números de descrição contidos no título mas não reflectidos no pedido e no diário, seria comprometer a confiança ou a fé pública visada com a publicidade registral e imputar na esfera dos terceiros, que entretanto entraram em contacto com o registo quer no âmbito da instância de registo quer através da obtenção dos seus meios de prova, os lapsos de quem, antes deles, exerceu a instância e, porventura, os riscos inerentes a uma deficiente utilização das tecnologias 4. 1 Porém, já o dissemos antes, a anotação no diário não possa autonomizar-se do pedido de registo, fazendo vingar um pedido que não tem correspondência com a pretensão expressamente formulada pelo interessado, ou fixando uma prioridade ou uma pendência registral sobre uma descrição que não se «localiza» no pedido de registo (cfr. o processo C.P. 57/2008 SJC-CT). Faz-se notar, no entanto, que, no pedido electrónico, os elementos anotados no diário são recolhidos do pedido de forma automática e, portanto, «a anotação é aqui, pode dizer-se, da própria autoria do requisitante [pois] o processo completo de submissão do pedido culmina na produção duma anotação que vem a ser exacta imagem do modo como os dados para tanto relevantes foram por ele disponibilizados» (processo RP 64/2009 SJC-CT). 2 Carvalho Fernandes, Lições de Direitos Reais, 4.ª edição, p.89, a propósito da publicidade provocada. 3 Como defendemos no processo C.P. 100/2008 SJC-CT, reiterando o entendimento firmado nos processos R.P. 317/2002 DSJ-CT e R.P. 357/2003 DSJ-CT, o registo predial tem de estar preparado, em cada momento, para responder categoricamente à pergunta sobre se determinado registo provisório está ou não caducado, ou à pergunta sobre se está ou não caducado o direito de impugnar determinado despacho de recusa de registo, assim como deve estar preparado para responder, sem hesitações, à questão de saber quais os pedidos de registo que se acham pendentes sobre determinado prédio e a ordem respectiva. 4 Num sistema de fólio real como é o nosso, o prédio é o centro de toda a actividade registal; é o eixo do processo e da relação registral: a coisa sobre que incidem os factos sujeitos a registo, a coisa a que respeitam os direitos ou, numa concepção mais lata, a situação jurídica publicitada pelo registo. Donde, é fundamental que o prédio esteja correctamente identificado no pedido de registo e no diário, porquanto deste acerto depende a concretização do princípio da prioridade consagrado no artigo 6.º do CRP e deste princípio provém o critério que, em princípio, há-de servir na determinação do melhor direito, em caso de incompatibilidade, ou daquele que há-de ser satisfeito à frente do outro, quando os direitos se encontrem na fase de graduação, pois nele se determina que «o direito inscrito em primeiro lugar prevalece sobre os que se lhe seguirem 2

3 2. Mas se a tensão desformalizadora ínsita na reforma do registo predial não foi de molde a bulir com a organização de regras e princípios tendentes a assegurar a eficácia do sistema de registo, a verdade é que, com as novas modalidades do pedido, a dispensa, em certos casos, de um modelo aprovado para o pedido por escrito e a remodelação do regime emolumentar, as questões em torno da deficiente identificação dos prédios no pedido de registo ganharam dimensão prática acrescida Daí os ajustamentos legislativos introduzidos pelo Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto, que, por extensão do âmbito material do n.º 7 do artigo 73.º do CRP e com salvaguarda do princípio da prioridade, vieram permitir um «aproveitamento» da instância de registo, pondo a cargo do serviço de registo a superação das deficiências do pedido relativamente à identificação do prédio logo após a decisão registal de conteúdo negativo (recusa do registo) que põe fim ao procedimento legitimado com a apresentação inicial, e a «transferência dos emolumentos pagos» Com efeito, a inovação legislativa não reside já na possibilidade de um mesmo pedido de registo poder dar lugar a dois processos de registo diferenciados (com anotações no diário autónomas e distanciadas no tempo) e na atipicidade do tratamento emolumentar respectivo 6, antes se traduz no facto de intercorrer um acto de suprimento de deficiências, consubstanciado na correcção dos elementos de identificação do prédio, que é praticado sem dirigir convite ao apresentante Trata-se de um acto oficioso que não deixa de se inscrever no mesmo propósito de assessoria que preside a todo o regime de suprimento de deficiências consagrado no artigo 73.º do CRP, tendo em vista obviar à repetição do pedido, mas que, ao invés de acto ancilar e instrutório a correr no processo de registo a que se destina, se antecipa e relativamente aos mesmos bens, por ordem da data dos registos e, dentro da mesma data, pela ordem temporal das apresentações correspondentes». 5 À inviabilidade do pedido passou a servir de causa não só o lapso ou o erro no preenchimento do impressorequisição, na parte relativa à indicação do prédio, mas também a incorrecta inserção de dados relativos ao prédio na aplicação informática pertinente ao pedido online e as omissões e irregularidades do pedido formulado em suporte avulso e sem a protecção dos dizeres pré-escritos e de itens sinalizadores dos elementos essenciais do pedido oferecida pelos impressos ou modelos oficiais, sendo que, à perda de prioridade e ao ónus de um novo pedido, se passou a somar, como consequência gravosa da recusa, uma tributação emolumentar que não se subordina já ao resultado da concreta instância de registo: o emolumento é devido, no mesmo exacto valor, independentemente do conteúdo, positivo ou negativo, da decisão registal. 6 Dado que já assim era quando fosse insuprível a falta de apresentação de título por se tratar de facto posterior à data da apresentação (artigo 73.º/7 na versão inicial). 3

4 se coloca como acto de «aperfeiçoamento» do próprio pedido para efeitos de desencadeamento de um segundo processo de registo Obviamente, a hipótese legal é a da recusa fundada no erro sobre o prédio objecto mediato do registo e, por isso, não contempla senão os casos em que há certeza 8 de que é outro o prédio (o número da descrição) ou de que é outra a sua situação tabular (descrito em vez de omisso, como se declara no pedido), ou em que é manifesto o lapso de escrita ou a imprecisão ditada pela incorrecta percepção e uso dos campos da aplicação informática Sendo que, se o facto abranger diversos prédios e o interessado tiver exercido a instância com indevida identificação de algum ou alguns deles, em princípio, nenhum obstáculo se coloca a que se decomponha o pedido em partes e se recuse parcialmente o registo, porquanto o que releva, do ponto de vista da publicidade, são os efeitos jurídicos que se projectam na esfera jurídica do sujeito activo ou a vicissitude que aquele facto representa na situação jurídica própria de cada prédio Vale isto por dizer que o registo deve ser feito como definitivo e a coberto da apresentação inicial relativamente aos prédios correctamente identificados e recusado quanto aos demais, incidindo o acto oficioso de aperfeiçoamento e a nova apresentação sobre a parte do pedido que apresenta irregularidade, omissão ou deficiência, tudo se passando, do ponto de vista da prioridade e na falta de impugnação procedente do 7 Estamos aqui a considerar o processo de registo enquanto conjunto de actos processuais orientados para o acto decisório relativo ao facto jurídico que se pretende inscrever no registo e que se agrupam e esgotam em três fases: pedido, instrução e decisão, em que o resultado é o registo ou a sua recusa (cfr. Carlos Ferreira de Almeida, Publicidade e Teoria dos Registos, pp. 163 ss.) 8 Designadamente, em face do título apresentado com o pedido ou subsequentemente obtido em sede de suprimento de deficiências (artigo 73.º/2 do CRP). Também pode acontecer que a certeza de que é outro o prédio em causa só possa ser obtida no procedimento de suprimento de deficiências, a correr no processo de registo, no qual deva ter intervenção o apresentante, como é o caso de o título respeitar a diversos prédios e nenhum deles corresponder à descrição indicada no pedido. 9 Não será assim, por exemplo, quando o registo a efectuar respeite a uma servidão e tenha havido deficiente indicação de um dos prédios (serviente ou dominante), porquanto aqui, tratando-se de um só direito, não colherá já qualquer divisibilidade do pedido. O critério residirá, portanto, em saber se a instância pode ocorrer em separado, em relação a cada um dos prédios em causa, ou se, ao invés, os efeitos jurídicos produzidos pelo facto implicam uma publicidade simultânea sobre todo o objecto. 4

5 despacho inicial, como se a instância não tivesse sido exercida num só momento em relação a todos os prédios. 3. Do esforço de compreensão da norma resulta outrossim que, para além do mesmo interesse público de «coincidência entre a realidade física, a substantiva e a registral» ínsito no artigo 8.º-A do CRP, terão pesado razões de economia, celeridade e simplificação destinadas a evitar ao interessado a duplicação de pedidos e a delonga na obtenção de uma nova prioridade, sendo, por isso, patente a protecção ou salvaguarda do interesse particular Não obstante, no pensamento do legislador, reconstituído a partir da letra da lei, não parece estar a postergação de garantias impugnatórias, já que não deixa de haver uma decisão de qualificação dirigida ao pedido tal como ele foi configurado pelo interessado, e, portanto, se for outro o resultado efectivamente querido pelo apresentante, nada parece impedir que este se manifeste, na via impugnatória adequada, contra a decisão de recusa, logrando, se for o caso, a prioridade correspondente à apresentação inicial 10 ; 3.2. Para o efeito, há que proceder à anotação da recusa não só na ficha correspondente ao prédio indicado no pedido, se a houver, como na ficha do prédio que é certo constituir o objecto material ou mediato do facto jurídico em causa, embora aqui com sacrifício da verdade que literalmente resulta do pedido e da sua anotação no diário, mas sem «desconsideração» ou «contradição» com os fundamentos da qualificação minguante, e apenas como meio de acautelar os efeitos negativos da duplicação de apresentações determinada pelo preceito legal em face de uma ponderação diferente, em sede de impugnação, do lapso e das suas causas Sendo que, do ponto de vista da informação registal, também não se descortinam escolhos à correcta articulação de todos os interesses em presença, dado que o registo a efectuar a coberto da segunda apresentação há-de receber a qualificação de provisório por natureza (artigo 92.º/2/d) do CRP) por incompatibilidade, não substantiva mas tabular, com a recusa que o precede A «correcção» oficiosa do pedido só assume eficácia no âmbito do novo processo de registo, ou seja, naquele que é aberto com a nova apresentação, sendo que, relativamente à apresentação inicial e tanto para efeitos de qualificação como de impugnação da recusa, só poderão relevar os elementos de identificação do prédio que no pedido tiverem sido apostos pelo apresentante. 11 Importa, na verdade, equacionar a hipótese de haver impugnação procedente (que venha a determinar a feitura do registo na ficha correcta a coberto da apresentação inicial) e impedir a incongruência de se manifestar nas tábuas uma duplicação de registos do mesmo facto. 5

6 3.4. Porém, se o registo tiver de ingressar por averbamento e, como tal, não consentir a provisoriedade atrás referida (artigo 101.º/3 do CRP a contrario), deve, ainda assim, efectuar-se a nova apresentação 13, só que aqui a realização do registo, a coberto desta apresentação, exigirá sempre a prévia renúncia à impugnação da recusa anunciada nas fichas Assim, na notificação da recusa referida no artigo 73.º/7 do CRP deve o apresentante ser informado de que foi dada uma nova apresentação e de que dispõe do prazo de cinco dias para prescindir da interposição de impugnação, sob pena de o registo ser efectuado como provisório (a coberto da nova apresentação) ou ser novamente recusado (quando deva ser feito por averbamento simples), enxertando-se, pois, nesta comunicação, a superação de um obstáculo à feitura do registo segundo a letra e a ratio do artigo 73.º/2 do CRP Pode acontecer que, analisados os documentos e a situação tabular do prédio a que os mesmos respeitam, se conclua que não é possível realizar o registo, dado subsistirem motivos de recusa insupríveis, em face do disposto no artigo 73.º do CRP, e, portanto, tenha de ser recusado o registo, agora por referência exclusiva à descrição correcta. Ainda assim, deve ser feita nova apresentação, porquanto esta nova apresentação introduz elementos novos uma nova identificação do prédio e ou um novo documento que só neste novo processo podem ganhar inteira e rigorosa pertinência, quer ao nível da qualificação quer no âmbito de eventual suprimento, não devendo, por isso, impressionar que, apesar de o propósito legal consistir na satisfação da pretensão do interessado, a nova apresentação conduza a mais uma recusa ou a mais uma provisoriedade, por não ter sido possível superar as deficiências do novo processo ao abrigo do disposto nos nºs 1 a 3 do artigo 73.º. Tal não significa que do despacho de recusa a que alude o artigo 73.º/7 do CRP não devam constar todas as deficiências existentes (as que imediatamente se dirigem ao prédio indicado pelo apresentante no pedido ou aos documentos apresentados que tenham data anterior ao pedido e aquelas que seriam relevantes se o pedido tivesse sido correctamente formulado, fazendo-se a indicação correcta do prédio, ou se o facto não tivesse sido titulado em data posterior à do pedido), mas isto é de forma a evitar que, em face da impugnação da recusa, a apreciação da entidade ad quem fique limitada à apreciação do erro sobre a identificação do prédio ou do momento da constituição do facto trazido a registo e que, perante a impertinência da recusa por aquele motivo, se potencie o ingresso do facto nas tábuas a despeito da existência de outras deficiências de igual ou menor gravidade. 13 Embora, nestes casos, não se coloquem questões de prioridade ou de caducidade do registo (dado que existirá sempre um registo anterior cautelar cujo prazo de caducidade, a existir, fica suspenso até à notificação da recusa ou, no caso de impugnação, até que seja anotado o seu desfecho), não deixam de se verificar as mesmas razões de ordem particular que, a nosso ver, pesaram na solução legal contida no n.º 7 do artigo 73.º, donde não haverá razões para que o intérprete distinga quando o legislador não o fez. 14 Isto no pressuposto de que inexistem outros obstáculos, pois, se eles existirem, todas as deficiências hão-de ser ponderadas num mesmo momento, ou seja, no processo de suprimento de deficiências a que alude a nota 12. 6

7 4. Finalmente, quanto à questão emolumentar e no que concerne à recusa, parece-nos impertinente convocar aqui a figura da gratuidade ou da isenção, desde logo porque o pedido, ainda que disperso por apresentações diversas e dando lugar a dois processos de registo e a duas decisões finais, não deixa de corresponder a uma só instância É que, por força da reforma do registo predial e das alterações introduzidas ao RERN, os preços dos actos de registo passaram a obedecer a uma lógica de processo emolumentar, promovendo-se o conceito de emolumento único destinado a satisfazer o custo de todos os actos decorrentes ou conexos entre si, independentemente da multiplicidade de relações registais subjacentes e do número de actos de registo realizados: ponto é que se trate do mesmo apresentante e do mesmo impulso de registo Na mesma lógica de emolumento único, porém, com a particularidade de se tratar de dois processos de registo, a determinação legal da transferência da totalidade dos emolumentos pagos ínsita no artigo 73.º/7 do CRP não visa senão garantir que todo o custo devido pelo concreto pedido de registo se satisfaça à custa da mesma quantia, independentemente do número de actos realizados num e noutro processo de registo Donde, se o pedido respeitar a diversos prédios e tiver de ser recusado apenas quanto a um ou alguns deles, a «transferência de emolumentos» significará considerar a unicidade do pedido, a modalidade deste (cfr. o disposto no artigo 28.º/26 e 27 do RERN) e as quantias pagas, devendo a conta aglutinar o conjunto das duas apresentações. *** Sem embargo de mais aprofundada reflexão em face da aplicação prática do preceito a novos e concretos problemas, é este o resultado interpretativo que julgamos poder extrair do n.º 7 do artigo 73.º do CRP e que, a nosso ver, dá resposta às questões suscitadas na consulta. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 25 de Fevereiro de Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Luís Manuel Nunes Martins, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, João Guimarães Gomes Bastos, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em Ainda que por requisições diferentes, como se infere dos despachos 74/2008 e 80/

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Em 01/09/2008 foi apresentado, na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

P.º R.P. 83/2009 SJC-CT-

P.º R.P. 83/2009 SJC-CT- P.º R.P. 83/2009 SJC-CT- Registo predial online Erro na indicação do número da descrição do prédio. Documento particular autenticado Suporte e requisitos. PARECER 1. Através do sítio www.predialonline.pt,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Diário da República, 1.ª série N.º 163 25 de Agosto de 2008 5889 PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Centro Jurídico Declaração de Rectificação n.º 46/2008 Ao abrigo da alínea h) do n.º 1 e do n.º 2 do

Leia mais

P.º R.P. 84/2009 SJC-CT

P.º R.P. 84/2009 SJC-CT P.º R.P. 84/2009 SJC-CT -Registo predial online Erro na indicação do número da descrição do prédio. Documento particular autenticado Suporte e requisitos. PARECER 1. Através do sítio www.predialonline.pt,

Leia mais

P. n.º CP 163/2009 SJC-CT Hipoteca voluntária. Identificação dos sujeitos passivos. PARECER

P. n.º CP 163/2009 SJC-CT Hipoteca voluntária. Identificação dos sujeitos passivos. PARECER P. n.º CP 163/2009 SJC-CT Hipoteca voluntária. Identificação dos sujeitos passivos. PARECER 1. A propósito de um concreto acto de registo promovido por notário, na qualidade de entidade tituladora e em

Leia mais

R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER. Relatório

R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER. Relatório 1 R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER Relatório 1. Maria.vem apresentar recurso hierárquico da decisão de rejeição das aps. 30, 31 e 32 de / /24 relativas aos

Leia mais

INFORMAÇÃO PREDIAL SIMPLIFICADA

INFORMAÇÃO PREDIAL SIMPLIFICADA INFORMAÇÃO PREDIAL SIMPLIFICADA Disponíveis ou a disponibilizar no site www.predialonline.mj.pt os seguintes serviços: Certidão permanente Anúncio para a manifestação do direito legal de preferência Pedidos

Leia mais

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO Sobre o prédio da ficha nº, da freguesia de..., da Conservatória do Registo Predial de prédio urbano situado na Rua...,, inscrito

Leia mais

Registos e Notariado. Ficha Técnica. Código do Notariado. TÍTULO I - Da organização dos serviços notariais. CAPÍTULO I - Disposições gerais

Registos e Notariado. Ficha Técnica. Código do Notariado. TÍTULO I - Da organização dos serviços notariais. CAPÍTULO I - Disposições gerais Registos e Notariado Ficha Técnica Código do Notariado TÍTULO I - Da organização dos serviços notariais CAPÍTULO I - Disposições gerais CAPÍTULO II - Competência funcional SECÇÃO I - Atribuições dos notários

Leia mais

CÓDIGO DO REGISTO PREDIAL

CÓDIGO DO REGISTO PREDIAL CÓDIGO DO REGISTO PREDIAL (14.ª Edição) Errata Código do Registo Predial 2 TÍTULO: AUTORES: CÓDIGO DO REGISTO PREDIAL Errata BDJUR EDITOR: EDIÇÕES ALMEDINA, SA Rua Fernandes Tomás, n.ºs 76, 78, 80 3000-167

Leia mais

P.º n.º R.P. 168/2011 SJC-CT Cancelamento do registo de usufruto com base em renúncia. Existência de registo anterior de penhora.

P.º n.º R.P. 168/2011 SJC-CT Cancelamento do registo de usufruto com base em renúncia. Existência de registo anterior de penhora. 1 P.º n.º R.P. 168/2011 SJC-CT Cancelamento do registo de usufruto com base em renúncia. Existência de registo anterior de penhora. PARECER 1. Em..., foi pedido, na Conservatória do Registo Predial de...,

Leia mais

Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto*

Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto* Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto* O Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho, aprovou diversas medidas de simplificação, desmaterialização e desformalização

Leia mais

P.º n.º R.P. 123/2009 SJC-CT

P.º n.º R.P. 123/2009 SJC-CT P.º n.º R.P. 123/2009 SJC-CT - Aquisição. Usucapião. Justificação notarial para reatamento do trato sucessivo. Imposto de selo. Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho. Doação. Caducidade do ónus de eventual

Leia mais

P.º n.º R.P. 102/2011 SJC-CT Testamento. Interpretação. Lapso quanto à identificação do objecto legado. Título para registo.

P.º n.º R.P. 102/2011 SJC-CT Testamento. Interpretação. Lapso quanto à identificação do objecto legado. Título para registo. 1 P.º n.º R.P. 102/2011 SJC-CT Testamento. Interpretação. Lapso quanto à identificação do objecto legado. Título para registo. PARECER 1. A coberto da ap...., de / /, foi pedido o registo de aquisição

Leia mais

Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de.

Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de. Pº C.Co.53/2010 SJC-CT Consulente: Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de. Consulta: Qual a data a considerar como sendo a da designação e da cessação de funções de membros dos órgãos

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 66/ CC /2016 N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: 16-12-2016 Recorrente:..-ALUGUER DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA Recorrido: Conservatória

Leia mais

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação

P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação P. n.º CP 5/2010 SJC-CT Direito real de habitação periódica. Duração mensal. Deliberação 1. Considerando os constrangimentos de ordem informática identificados pela Conservatória do Registo Predial de

Leia mais

Diploma. Regulamenta os procedimentos especiais de aquisição, oneração e registo de imóveis

Diploma. Regulamenta os procedimentos especiais de aquisição, oneração e registo de imóveis Diploma Regulamenta os procedimentos especiais de aquisição, oneração e registo de imóveis Portaria n.º 794-B/2007 de 23 de Julho O Decreto-Lei n.º 263-A/2007, de 23 de Julho, veio criar um procedimento

Leia mais

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT-

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Acção proposta no âmbito do artº 205º CPEREF- Ordem de separação de determinado prédio da massa falida Cancelamento de hipotecas e penhoras Insuficiência do título. DELIBERAÇÃO

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: PARECER

N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: PARECER N.º 28/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: 17-12-2014 Consulente: Conservatória do Registo Comercial e de Automóveis de.... Assunto: Palavras-chave: Registos de apreensão,

Leia mais

REGULAMENTO DO REGISTO DAS SOCIEDADE CIVIS DE SOLICITADORES

REGULAMENTO DO REGISTO DAS SOCIEDADE CIVIS DE SOLICITADORES REGULAMENTO DO REGISTO DAS SOCIEDADE CIVIS DE SOLICITADORES O Estatuto da Câmara dos Solicitadores, aprovado pelo Decreto-Lei 88/2003, de 26 de Abril, no seu artigo 102º, prevê que os solicitadores podem

Leia mais

Deliberação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos.

Deliberação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos. Proc. C.C. 109/2010 SJC CT Deliberação Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nubente estrangeiro. Declaração de inexistência de impedimentos. O Consulado de Portugal em B., Brasil, atento o despacho n.º

Leia mais

autónoma; e que o prazo último e final para a outorga da escritura termina em 31 de Dezembro de 2011.

autónoma; e que o prazo último e final para a outorga da escritura termina em 31 de Dezembro de 2011. 1 P.º n.º R.P. 19/2011 SJC-CT Contrato-promessa. Aquisição. Registo provisório. Celebração do contrato prometido. Prazo. Interpretação dos artigos 47.º, n.º 4 e 92.º, n.º 4 do Código do Registo Predial.

Leia mais

2 II Fundamentação 1

2 II Fundamentação 1 P.º n.º C.P. 43/2012 SJC-CT Revogação do despacho de qualificação de ato de registo já executado na ficha informática. Tradução tabular da regressão no processo registral, devido à preterição de formalidades

Leia mais

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação

A posição deste Conselho vai expressa na seguinte. Deliberação P.º n.º C.P. 72/2010 SJC-CT Pedidos de registo dependentes formulados por via electrónica. Apresentação em diferentes Conservatórias. Inversão da ordem de anotação no Diário. Artigo 75.º, n.º 4 do Código

Leia mais

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT Prédio inscrito a favor dos autores da herança. Pagamento das dívidas destes. Penhora. Habilitação dos herdeiros. Identificação dos sujeitos. Documento bastante. DELIBERAÇÃO

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014. Relatório

N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014. Relatório N.º 49/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014 Consulente: Conservatória do Registo Automóvel de. Recorrido: Assunto: Registo de propriedade adquirida por via

Leia mais

Portaria 279/2013 de 26.08

Portaria 279/2013 de 26.08 Portaria 279/2013 de 26.08 Em destaque : Alterações aos procedimentos para inclusão na lista pública de execuções Artºs 2º, 3º e 4º Início do procedimento : Notificação/citação ( consoante o caso ), de

Leia mais

P.º n.º R.P. 81/2010 SJC-CT Sociedade irregular. Trato sucessivo. PARECER

P.º n.º R.P. 81/2010 SJC-CT Sociedade irregular. Trato sucessivo. PARECER 1 P.º n.º R.P. 81/2010 SJC-CT Sociedade irregular. Trato sucessivo. PARECER 1.... vem interpor recurso hierárquico da decisão de recusa de conversão da inscrição de aquisição apresentada sob o n.º...,

Leia mais

P.º n.º R.P. 37/2010 SJC-CT Constituição do direito de superfície sobre parte de prédio. Prova matricial. PARECER

P.º n.º R.P. 37/2010 SJC-CT Constituição do direito de superfície sobre parte de prédio. Prova matricial. PARECER P.º n.º R.P. 37/2010 SJC-CT Constituição do direito de superfície sobre parte de prédio. Prova matricial. PARECER 1. Sobre o prédio n.º.../, da freguesia de, 1 com a área de 189 854,80 m2, inscrito a favor

Leia mais

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT.

Deliberação. 1 Em especial, no âmbito dos P.ºs CP 83/2008 SJC-CT e R.P. 227/2009 SJC-CT. P.º n.º R.P. 60/2010 SJC-CT Penhora. Cancelamento não oficioso. Eventual conexão com o registo de aquisição, conjuntamente requerido. Tributação emolumentar DELIBERAÇÃO 1 Os presentes autos respeitam à

Leia mais

710/2007, de 11 de Junho que a republicou.

710/2007, de 11 de Junho que a republicou. P.º CC 57/2008SJC Processo de casamento organizado em consulado português. Casamento não urgente Fora do horário normal de funcionamento e fora da conservatória Emolumento Pessoal. DESCRIÇÃO E ANÁLISE

Leia mais

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO 1. Indicando como objecto mediato o prédio descrito sob o nº... da freguesia de..., o recorrente apresentou na Conservatória do Registo

Leia mais

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT Pº R.P. 132/2008 SJC-CT - Impugnação de decisão de recusa, consoante respeite a acto de registo nos termos requeridos ou rectificação de registos ( nºs 1 e 2, respectivamente, do art. 140º do C.R.P.) Interpretação

Leia mais

Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Este documento respeita as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. orquê as atualizações aos livros da COL. LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas atualizações, a ORTO EDITORA

Leia mais

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO A ficha... descreve um terreno para construção com a área de 2 080m2, inscrito

Leia mais

P.º R.P. 159/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo

P.º R.P. 159/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo P.º R.P. 159/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo PARECER Relatório 1. Adelino vem apresentar reclamação da conta do acto de registo pedido a coberto da ap.27

Leia mais

C. P. 110/2009 SJC-CT

C. P. 110/2009 SJC-CT Proc. n.º C. P. 110/2009 SJC-CT Escritura de partilha de herança. Prazo para a promoção do registo dos bens imóveis. Agravamento emolumentar no caso de cumprimento intempestivo da obrigação de registar.

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho

UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho O Artigo 45.º sofre alterações (exercício de clarificação): - pressuposto material da norma: que a pretensão do autor seja fundada

Leia mais

P.ºR.P. 106/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em acordo de partilha em processo de inventário Obrigação de registar: prazo.

P.ºR.P. 106/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em acordo de partilha em processo de inventário Obrigação de registar: prazo. P.ºR.P. 106/2009 SJC-CT- Registo de aquisição com base em acordo de partilha em processo de inventário Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório 1. Maria vem apresentar reclamação da conta do acto

Leia mais

Desformalização e simplificação do Registo Comercial

Desformalização e simplificação do Registo Comercial Desformalização e simplificação do Registo Comercial Aspectos técnicos da reforma 15 de Janeiro de 2009 José Ascenso Maia Decreto-lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março Eliminação da obrigatoriedade de escritura

Leia mais

A Informação Empresarial Simplificada (IES)

A Informação Empresarial Simplificada (IES) A Informação Empresarial Simplificada (IES) - 2011 Os novos formulários da Informação Empresarial Simplificada (IES) / Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal só agora ficaram disponíveis

Leia mais

PARECER. Para a fundamentação de direito são invocados os artigos 68.º e 70.º do Código do Registo Predial.

PARECER. Para a fundamentação de direito são invocados os artigos 68.º e 70.º do Código do Registo Predial. P.º n.º R.P. 17/2013 STJ-CC Registo de incidente deduzido em processo de execução fiscal. Princípio do trato sucessivo. Despacho de provisoriedade por dúvidas. PARECER 1 O presente recurso hierárquico

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. P. 88/2014 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PROC.: C. P. 88/2014 STJ-CC Data de homologação: N.º 16/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. P. 88/2014 STJ-CC Data de homologação: 26-03-2015 Consulente: Conservatória do Registo Predial de... Assunto: Conversão da penhora em hipoteca. Requisitos especiais

Leia mais

P.º CP 100/2008 SJC-CT- Apresentação por telecópia extravio consequências. PARECER. Relatório

P.º CP 100/2008 SJC-CT- Apresentação por telecópia extravio consequências. PARECER. Relatório P.º CP 100/2008 SJC-CT- Apresentação por telecópia extravio consequências. PARECER Relatório 1.., solicitador, vem junto do Sector de Acção Inspectiva e Disciplinar do IRN, I.P. solicitar que na apresentação

Leia mais

N/Referência: C. Co. 15/2016 STJSR-CC Data de homologação: Relatório. Pronúncia

N/Referência: C. Co. 15/2016 STJSR-CC Data de homologação: Relatório. Pronúncia DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 32/ CC /2016 N/Referência: C. Co. 15/2016 STJSR-CC Data de homologação: 29-07-2016 Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: Palavras-chave: Regime especial

Leia mais

REGULAMENTO DE PREÇOS A PRATICAR NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DOS SERVIÇOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

REGULAMENTO DE PREÇOS A PRATICAR NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DOS SERVIÇOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO REGULAMENTO DE PREÇOS A PRATICAR NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DOS SERVIÇOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO A ligação à sociedade em geral, nos diversos domínios que integram o seu âmbito de intervenção, constitui-se

Leia mais

Proc. R.C. 3/2008 SJC CT. Parecer

Proc. R.C. 3/2008 SJC CT. Parecer Proc. R.C. 3/2008 SJC CT Parecer Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa por efeito de adopção por decisão transitada em julgado antes da entrada em vigor da Lei n.º 37/81, de 3 de Outubro.

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1. Introdução O Banco Espírito Santo, S.A. (o Banco) desenvolve diversas

Leia mais

P.º n.º C.P. 41/2011 SJC-CT Hipoteca legal para garantia de dívidas à segurança social. Emolumentos. PARECER

P.º n.º C.P. 41/2011 SJC-CT Hipoteca legal para garantia de dívidas à segurança social. Emolumentos. PARECER 1 P.º n.º C.P. 41/2011 SJC-CT Hipoteca legal para garantia de dívidas à segurança social. Emolumentos. PARECER Pergunta-se pelo enquadramento emolumentar que cabe aplicar ao registo da hipoteca legal em

Leia mais

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- P.º R. P. 22/2009 SJC-CT- Averbamento de rectificação da descrição quanto à área, fundado em erro de medição. Enquadramento do respectivo pedido na previsão legal do artigo 28.º-C do CRP ou no processo

Leia mais

PºR. P. 30 e 31/2008 SJC-CT -Pedido de registo não efectuado em impresso de modelo aprovado. Arrendamento rural cancelamento do registo.

PºR. P. 30 e 31/2008 SJC-CT -Pedido de registo não efectuado em impresso de modelo aprovado. Arrendamento rural cancelamento do registo. PºR. P. 30 e 31/2008 SJC-CT -Pedido de registo não efectuado em impresso de modelo aprovado. Arrendamento rural cancelamento do registo. PARECER Relatório 1. Pela ap.84/20071211, foi pedido por Maria e

Leia mais

P.º n.º R.P. 92/2011 SJC-CT Procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de imóveis (Casa Pronta) DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 92/2011 SJC-CT Procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de imóveis (Casa Pronta) DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 92/2011 SJC-CT Procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de imóveis (Casa Pronta) DELIBERAÇÃO 1. No âmbito de procedimento casa pronta 1, a Senhora Notária Afecta à

Leia mais

LICENCIAMENTO DO EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO DE MÁQUINAS DE DIVERSÃO

LICENCIAMENTO DO EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE EXPLORAÇÃO DE MÁQUINAS DE DIVERSÃO REGULAMENTO DE EXPLORAÇÃO DE MÁQUINAS AUTOMÁTICAS, MECÂNICAS, ELÉCTRICAS E ELECTRÓNICAS DE DIVERSÃO Nos termos do disposto nos artigos 112.º, n.º 8 e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do preceituado

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTAÇÃO FUNDO DE ACIDENTES DE TRABALHO RECEITAS E REEMBOLSOS ÀS EMPRESAS DE SEGUROS. CAPÍTULO I Disposições gerais

PROJECTO DE REGULAMENTAÇÃO FUNDO DE ACIDENTES DE TRABALHO RECEITAS E REEMBOLSOS ÀS EMPRESAS DE SEGUROS. CAPÍTULO I Disposições gerais PROJECTO DE REGULAMENTAÇÃO FUNDO DE ACIDENTES DE TRABALHO RECEITAS E REEMBOLSOS ÀS EMPRESAS DE SEGUROS CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto 1 A presente Norma Regulamentar tem por objecto estabelecer

Leia mais

Apreciação. câmaras municipais acaba por se perder perante a dúvida que a informação entretanto reunida no processo

Apreciação. câmaras municipais acaba por se perder perante a dúvida que a informação entretanto reunida no processo P.º n.º R.P. 189/2010 SJC-CT Escritura pública realizada por notário privativo de câmara municipal. Lei n.º 12-A/2008 de 27 de Fevereiro. Valor probatório do documento. PARECER 1. A coberto da ap., de

Leia mais

Contratos públicos de aprovisionamento e acordos quadro

Contratos públicos de aprovisionamento e acordos quadro 17 de Novembro de 2008 Contratos públicos de aprovisionamento e acordos quadro Luís MS Oliveira Luis.ms.oliveira@mirandalawfirm.com Os CPAs Os contratos públicos de aprovisionamento (CPAs) Base legal do

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director da DMFP, Dr. José Branco. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.03.01 N/Inf.:

Leia mais

Cursos de Pós-Graduação REGULAMENTO. Elaborado por: Aprovado por: Versão

Cursos de Pós-Graduação REGULAMENTO. Elaborado por: Aprovado por: Versão REGULAMENTO Cursos de Pós-Graduação Elaborado por: Aprovado por: Versão Gabinete Apoio Reitoria Reitor 2.0 (Professor Doutor Rui Oliveira) Revisto e Confirmado por: Data de Aprovação Inicial Secretário-Geral

Leia mais

Regulamento dos Regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência

Regulamento dos Regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência Regulamento dos Regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência A Portaria n 401/2007, de 5 de Abril, aprova o Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino

Leia mais

REGULAMENTO DE ELEIÇÃO DAS COMISSÕES DE CURSO DAS ESCOLAS DO IPB

REGULAMENTO DE ELEIÇÃO DAS COMISSÕES DE CURSO DAS ESCOLAS DO IPB REGULAMENTO DE ELEIÇÃO DAS COMISSÕES DE CURSO DAS ESCOLAS DO IPB SECÇÃO I DEFINIÇÕES Artigo 1.º Objecto O presente regulamento define as normas aplicáveis ao processo de eleição das Comissões de Curso

Leia mais

Deliberação n.º 2473/2007, de 28 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 247, de 24 de Dezembro de 2007)

Deliberação n.º 2473/2007, de 28 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 247, de 24 de Dezembro de 2007) Deliberação n.º 2473/2007, de 28 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 247, de 24 de Dezembro de 2007) Aprova os regulamentos sobre áreas mínimas das farmácias de oficina e sobre os requisitos de funcionamento

Leia mais

O Conselho Geral delibera, nos termos do parecer jurídico que se anexa à presente deliberação e para o qual se remete: Tendo em conta a imposição

O Conselho Geral delibera, nos termos do parecer jurídico que se anexa à presente deliberação e para o qual se remete: Tendo em conta a imposição Deliberação pública Deliberação 20140510.11.5 Definição do procedimento adotado pela Câmara dos Solicitadores quando lhe é diretamente solicitado uma desassociação de agente de execução Tendo em consideração

Leia mais

P.º n.º C. P.43/2007 DSJ-CT: Extinção do direito de superfície pela sua reunião, na mesma pessoa, com o direito de propriedade. Tradução tabular.

P.º n.º C. P.43/2007 DSJ-CT: Extinção do direito de superfície pela sua reunião, na mesma pessoa, com o direito de propriedade. Tradução tabular. P.º n.º C. P.43/2007 DSJ-CT: Extinção do direito de superfície pela sua reunião, na mesma pessoa, com o direito de propriedade. Tradução tabular. DELIBERAÇÃO Consulta 1 A Senhora Conservadora do Registo

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Co. 1/2014 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PROC.: C. Co. 1/2014 STJ-CC Data de homologação: N.º 23/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Co. 1/2014 STJ-CC Data de homologação: 03-04-2014 Consulente: Conservatória do Registo Comercial de... Assunto: Cancelamento da matrícula no âmbito do procedimento

Leia mais

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo Relativo à aquisição de combustíveis (gasóleo e gasolina sem chumbo 95) para as viaturas da ASSOL pela forma prevista neste Caderno de Encargos. Ajuste

Leia mais

Portaria nº 536/95, de 3 de Junho

Portaria nº 536/95, de 3 de Junho Portaria nº 536/95, de 3 de Junho Prevê-se no nº 2 do artigo 56.º do Regulamento do Serviço Público de Correios, aprovado pelo Decreto-Lei nº 176/88, de 18 de Maio, que as disposições respeitantes ao serviço

Leia mais

REGULAMENTO PARA O RECRUTAMENTO DO DIRECTOR DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE JOSÉ AFONSO, LOURES

REGULAMENTO PARA O RECRUTAMENTO DO DIRECTOR DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE JOSÉ AFONSO, LOURES REGULAMENTO PARA O RECRUTAMENTO DO DIRECTOR DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE JOSÉ AFONSO, LOURES Objecto O presente regulamento, elaborado nos termos e ao abrigo do disposto nos artigos 21.º a 23.º do Decreto Lei

Leia mais

R.P. 140, /2006 DSJ-CT-

R.P. 140, /2006 DSJ-CT- P.ºs R.P. 140, 141 e 142/2006 DSJ-CT- Averbamento de alteração da inscrição de aquisição Modificação subjectiva Alteração da firma ou denominação de sociedade estrangeira (no âmbito de transferência de

Leia mais

A Tutela Cautelar no Procedimento e no Processo Administrativo. Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados Lisboa, 31/01/2016

A Tutela Cautelar no Procedimento e no Processo Administrativo. Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados Lisboa, 31/01/2016 A Tutela Cautelar no Procedimento e no Processo Administrativo Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados Lisboa, 31/01/2016 Código do Procedimento Administrativo Medidas Provisórias CPA 1991 Artigo

Leia mais

XIX ENCONTRO NACIONAL DA APAJ. Porto, 20 e 21 de janeiro de 2017

XIX ENCONTRO NACIONAL DA APAJ. Porto, 20 e 21 de janeiro de 2017 XIX ENCONTRO NACIONAL DA APAJ Porto, 20 e 21 de janeiro de 2017 Foi solicitado à ASCR pelo Dr. Inácio Peres uma breve exposição sobre algumas questões notariais e registrais no âmbito da insolvência. Como

Leia mais

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO Nos termos do disposto no artº 10º da Portaria nº 401/2007, de 5 de Abril, é aprovado o Regulamento dos

Leia mais

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus;

formalizada por escritura pública de compra e venda, de 28 de Novembro de, entre a 1.ª Ré e os 2ºs Réus; 1 Pº R. P. 170/2008 SJC-CT: Registo de acção de preferência pedido de cancelamento do registo de aquisição a favor do comprador e do registo de aquisição a favor de terceiro adquirente. DELIBERAÇÃO 1.

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO CAPÍTULO I Disposições Comuns SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 1º Objecto O presente regulamento procede

Leia mais

Orientação Técnica Específica 5 (2014) Rev 1 (2015) 1

Orientação Técnica Específica 5 (2014) Rev 1 (2015) 1 Orientação Técnica Específica 5 (2014) Rev 1 (2015) 1 REVISÃO DE PREÇOS Metodologia de tratamento da revisão de preços em sede de encerramento de operações 1 Aprovada na reunião da CD do ON.2 de 08/05/2015

Leia mais

Acordo quadro para o fornecimento e aluguer operacional de veículos automóveis e motociclos eléctricos

Acordo quadro para o fornecimento e aluguer operacional de veículos automóveis e motociclos eléctricos Acordo quadro para o fornecimento e aluguer operacional de veículos automóveis e motociclos eléctricos Acta da Reunião do Júri de Concurso de 27 de Abril de 2011 ANCP Abril de 2011 1 Acta Número Dois No

Leia mais

P.º n.º R.P. 10/2012 SJC-CT Repúdio da herança. Legitimidade Caducidade do direito de aceitação. Eficácia do repúdio. PARECER

P.º n.º R.P. 10/2012 SJC-CT Repúdio da herança. Legitimidade Caducidade do direito de aceitação. Eficácia do repúdio. PARECER P.º n.º R.P. 10/2012 SJC-CT Repúdio da herança. Legitimidade Caducidade do direito de aceitação. Eficácia do repúdio. ativa. PARECER 1. Pela ap., de 2011/11/14, foi pedido na conservatória do registo predial

Leia mais

CÓDIGO DO REGISTO COMERCIAL

CÓDIGO DO REGISTO COMERCIAL CÓDIGO DO REGISTO COMERCIAL (4.ª Edição) Actualização N.º 5 CÓDIGO DO REGISTO COMERCIAL 2 TÍTULO: AUTORES: CÓDIGO DO REGISTO COMERCIAL Actualização N.º 5 Texto da Lei EDITOR: EDIÇÕES ALMEDINA, SA Avenida

Leia mais

Pelo Exº Senhor Vereador dos Recursos Humanos de Câmara Municipal foi solicitado parecer acerca da seguinte situação:

Pelo Exº Senhor Vereador dos Recursos Humanos de Câmara Municipal foi solicitado parecer acerca da seguinte situação: ASSUNTO: Subsídio de turno. Trabalhador. Ausência. Substituto. Parecer n.º: INF_DSAJAL_LIR_5692/2017 Data: 30.06.2017 Pelo Exº Senhor Vereador dos Recursos Humanos de Câmara Municipal foi solicitado parecer

Leia mais

3.2 4 II Fundamentação

3.2 4 II Fundamentação P.º n.º R. P. 173/2009 SJC-CT Destaque de parcela de terreno efectuado ao abrigo do disposto no artigo 6.º do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação. Averbamento à descrição. Registo oficioso de

Leia mais

Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição

Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição 1 Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição APROVADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA EM 26 DE MARÇO DE 2008 APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 18 DE ABRIL DE 2008 2 Regulamento

Leia mais

FREGUESIA DE QUIAIOS NIPC 510 833 535

FREGUESIA DE QUIAIOS NIPC 510 833 535 PROGRAMA DE HASTA PÚBLICA Para atribuição do direito de ocupação efetiva de natureza precária da loja n.º 4 no Mercado de Quiaios Artigo 1.º Identificação A loja objeto de hasta pública localiza-se no

Leia mais

Ex. m.ºs Senhores Subdirectores- Gerais Directores de Serviços Directores de Finanças Representantes da Fazenda Pública. Assunto:

Ex. m.ºs Senhores Subdirectores- Gerais Directores de Serviços Directores de Finanças Representantes da Fazenda Pública. Assunto: Classificação: 000.01.09 DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS Ofício n.º: Processo: Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: João Sousa Cód.

Leia mais

Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares

Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares Regulamento sobre Prestação de Serviço Técnico de Revisão de Rotulagens em Suplementos Alimentares 1.º Âmbito A Associação Portuguesa de Suplementos Alimentares(APARD), através do seu Gabinete Técnico

Leia mais

Decreto-Lei n.º 62/99, de 2 de Março

Decreto-Lei n.º 62/99, de 2 de Março (não dispensa a consulta do Diário da República) Decreto-Lei n.º 62/99, de 2 de Março A Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto, e o Decreto-Lei n.º 381/98, de 27 de Novembro, vieram operar uma profunda renovação

Leia mais

6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o de Outubro de 2004

6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o de Outubro de 2004 6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 246 19 de Outubro de 2004 MINISTÉRIOS DAS CIDADES, ADMINISTRAÇÃO LO- CAL, HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIO- NAL E DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

Leia mais

PARECER. fundado na posse e no direito de propriedade, adquiridos por via da dação em cumprimento feita pelo executado, José, à embargante;

PARECER. fundado na posse e no direito de propriedade, adquiridos por via da dação em cumprimento feita pelo executado, José, à embargante; P.º n.º R.P. 80/2012 SJC-CT Registo de penhora. Sujeito passivo. Interpretação do pedido de registo. Bem registado a favor de pessoa diversa. Embargos de terceiro. Desistência do pedido. Efeitos. Trato

Leia mais

LEILÃO. VISITA: DIA 7 DE FEVEREIRO - 14:30h às 16:30h Terreno com a área de m2

LEILÃO. VISITA: DIA 7 DE FEVEREIRO - 14:30h às 16:30h Terreno com a área de m2 LEILÃO Insolvência: "Estima & Almeida, Lda." Processo de Insolvência n.º 651/10.5TYVNG 2.º Juízo - Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia Por determinação do Exmo. Administrador de Insolvência, coadjuvamos

Leia mais

Diploma. Aprova o Regulamento do Registo Comercial

Diploma. Aprova o Regulamento do Registo Comercial Diploma Aprova o Regulamento do Registo Comercial O Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março, procedeu a uma profunda alteração do Código do Registo Comercial, designadamente, com a eliminação da competência

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 31/2015 STJSR-CC Data de homologação: Relatório

N/Referência: P.º R.P. 31/2015 STJSR-CC Data de homologação: Relatório DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 39/ CC / 2015 N/Referência: P.º R.P. 31/2015 STJSR-CC Data de homologação: 01-06-2015 Recorrente: Fernando T., advogado Recorrido: Conservatória do Registo

Leia mais

N/Referência: Pº R.P.5/2015 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: Pº R.P.5/2015 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 52/ CC /2015 N/Referência: Pº R.P.5/2015 STJ-CC Data de homologação: 26-03-2015. Banco, S.A.. Conservatória do Registo Predial de. Assunto: Descrição aberta

Leia mais

Manual do Utilizador do Documento Único : alterações. ( Ref. à circular nº. 36 / 2002, Série II).

Manual do Utilizador do Documento Único : alterações. ( Ref. à circular nº. 36 / 2002, Série II). DSRA Proc. 4.9 (5)/2001 CIRCULAR N.º 37/2003 SÉRIE II Assunto: OPTIMIZAÇÃO DO STADA IMPORTAÇÃO Manual do Utilizador do Documento Único : alterações. ( Ref. à circular nº. 36 / 2002, Série II). Atendendo

Leia mais

PROCEDIMENTO CONCURSAL HASTA PÚBLICA VENDA DE PRÉDIO (URBANO) SITO NA VILA DE MONTE REDONDO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º OBJECTO O presente

PROCEDIMENTO CONCURSAL HASTA PÚBLICA VENDA DE PRÉDIO (URBANO) SITO NA VILA DE MONTE REDONDO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º OBJECTO O presente PROCEDIMENTO CONCURSAL HASTA PÚBLICA VENDA DE PRÉDIO (URBANO) SITO NA VILA DE MONTE REDONDO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º OBJECTO O presente regulamento tem por objeto a venda do seguinte bem:

Leia mais

1 de 6 11-06-2009 19:23 Portaria n.º 216-E/2008, de 3 de Março Enuncia todos os elementos que devem instruir os pedidos de emissão dos alvarás de licença ou autorização de utilização das diversas operações

Leia mais

OFÍCIO-CIRCULAR nº 5 / GGF / 2006

OFÍCIO-CIRCULAR nº 5 / GGF / 2006 OFÍCIO-CIRCULAR nº 5 / GGF / 2006 Às Escolas EB12, EB2, EB3, EB23, EBI Escolas Secundárias Agrupamentos Verticais de Escolas X X X DATA:2006/Março/13 ASSUNTO: Efeitos Remuneratórios das Faltas para Assistência

Leia mais

Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS

Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS Regulamento de Inscrição Municipal de Associação Cultural de Sintra IMACS ( Com a alteração constante do Parecer da Comissão Permanente de Assuntos Sociais da Assembleia Municipal de Sintra ) 23 DE NOVEMBRO

Leia mais

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO A. A ficha informática da freguesia de, do concelho da que descreve o 1º andar

Leia mais

Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho

Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho 1. Que intervenções ou obras estão sujeitos à obrigatoriedade de elaboração de relatórios? O presente diploma abrange os bens culturais móveis e imóveis, assim como

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Logo nesse mesmo dia (1/6/2012), por via eletrónica, e a coberto da ap. n.º...,

DELIBERAÇÃO. Logo nesse mesmo dia (1/6/2012), por via eletrónica, e a coberto da ap. n.º..., 1 P.º n.º R.P. 87/2012 SJC-CT Hipoteca voluntária. Constituição de hipoteca para ampliação de anterior hipoteca registada a favor de sujeito diverso do novo credor. Trato sucessivo. DELIBERAÇÃO Sobre a

Leia mais