C. P. 110/2009 SJC-CT

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1 Proc. n.º C. P. 110/2009 SJC-CT Escritura de partilha de herança. Prazo para a promoção do registo dos bens imóveis. Agravamento emolumentar no caso de cumprimento intempestivo da obrigação de registar. Registo oficioso do ónus de não fraccionamento. Inexigibilidade do emolumento. DELIBERAÇÃO 1 O senhor notário do cartório notarial de vem reclamar e alertar o senhor Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., para a ocorrência dos factos a seguir sumariados: 1.1 Em de de exarou uma escritura de partilha, mediante a qual foi partilhado um único imóvel descrito sob o n.º, da freguesia e concelho de, que pertencia à herança de e de O bem em causa foi adjudicado a dois dos herdeiros... e, tendo o primeiro ficado com uma parte a desanexar do referido prédio e o outro com a parte restante. O quinhão da outra herdeira (e meeira) foi preenchido com o pagamento de tornas na proporção do que cada um dos outros herdeiros recebeu para além da sua quota-parte. A referida escritura foi instruída, entre outros, com uma certidão comprovativa de que o destaque em causa cumpre as condições impostas pelas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 559/99, de 16 de Dezembro, na redacção introduzida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro. Após a recepção dos documentos comprovativos de que as obrigações fiscais se encontravam asseguradas 1 procedeu (como lhe competia, por força do disposto 1 O excesso da quota-parte que o herdeiro adquira nos bens imóveis da herança é considerado, para efeitos de imposto de selo, como uma aquisição onerosa na parte em que exceda o valor da sua quota-parte veja-se a fundamentação expendida na deliberação tomada no proc.º R.P.185/2009 SJC-CT, disponível em Intranet. 1

2 na alínea b) do n.º 1 do artigo 8.º-B do CRP), aos correspondentes pedidos de registo utilizando, para o efeito, a via online 2. O pedido relativo à parcela a desanexar do prédio descrito sob o n.º foi distribuído à Conservatória do Registo Predial de e coube-lhe a ap., de... de de, enquanto que o pedido de registo atinente à parte restante foi recepcionado pela Conservatória do Registo Predial d e anotado no Diário sob o n.º, de... de de O senhor notário salienta que os pedidos foram formulados em simultâneo, sendo que a ordem natural das coisas demandaria que em primeiro lugar fosse apresentado e efectuado o registo de aquisição da parcela a destacar. 1.2 Em de, a Conservatória do Registo Predial solicitou o envio de 200 euros para poder efectuar o registo do ónus, pedido que o requerente prontamente satisfez. No entanto, a referida conservatória procedeu, posteriormente, à devolução do emolumento pedido para a elaboração do registo do ónus de não fraccionamento por não lhe competir efectuar o aludido registo. Por outro lado, a Conservatória de recusou o acto de registo peticionado por, na parte reservada à menção do prédio, ter sido indicado o número do artigo matricial em vez do número da descrição predial, o que equivale a dizer que o prédio em causa foi anotado no Diário como se o prédio se encontrasse omisso na Conservatória, sendo certo que ele faz parte do descrito sob o n.º de Consequentemente, não é possível proceder ao registo em causa já que o Diário publicita uma situação que não corresponde ao prédio referido no título apresentado para lhe servir de base. 1.3 Na verdade, aquiesce o exponente quanto ao ponto, no pedido de registo de aquisição da parte a destacar foi indicado o artigo matricial, não porque considerasse que o prédio era omisso mas apenas porque não tinha espaço disponível na aplicação informática do registo predial online para apor a expressão 2 Esta modalidade de pedido encontra-se regulamentada na Portaria n.º 1535/2009, de 30 de Dezembro. 2

3 «a desanexar do prédio», visto que em declarações complementares acrescentou logo que o prédio era a destacar do descrito sob o n.º Alerta ainda para o facto de a conservatória não ter procedido à abertura da descrição predial para efeitos de anotação da recusa Na sequência da notificação da recusa o exponente requisitou o registo da parcela a destacar junto da Conservatória do Registo Predial de, que efectuou o correspondente acto de registo anotado sob a ap., de de de, mas exigiu o pagamento de 500 euros, por o registo de aquisição em causa ter sido promovido fora do prazo legal. A cobrança de 500 euros pela conservatória de afigura-se-lhe de uma violência extrema tendo até em conta que já tinha pago 200 euros 5 na Conservatória de para a prática do aludido acto de registo. 2 Dos elementos posteriormente carreados para os autos resulta que as Conservatórias de Registo Predial envolvidas na situação descrita, isto é,, da e da, se pronunciaram já, sumariamente, nos seguintes termos: 2.1 A conservatória de esclarece que em face dos documentos apresentados para o registo peticionado (o de aquisição da parcela destacada) verificou que o prazo para a sua promoção já tinha sido ultrapassado e, sendo 3 Não cremos que a indicação de que o prédio era a desanexar do... ocupasse mais espaço do que a indicação que o senhor notário inseriu no aludido pedido «N.º Art. Matricial:... urbano». 4 Apesar de tal omissão, em concreto, não ter sido prejudicial ao interessado, impõese ao qualificador, por força do prescrito no n.º 3 do artigo 69.º do CRP, que sempre que um acto de registo seja objecto de recusa proceda à sua anotação na correspondente ficha de registo a seguir ao número, data e hora da respectiva apresentação. Para efeitos de anotação de facto respeitante a prédio não descrito, deve proceder-se à abertura da descrição predial sendo ainda necessário que, no caso de a nova descrição resultar da desanexação de outro prédio, a anotação da desanexação seja feita na ficha deste último, nos termos prescritos no n.º 2 do artigo 80.º do citado Código. 5 Na Conservatória de o interessado pagou 400 euros (200 inicialmente e, depois, mais 200 para o registo do ónus), por ter utilizado a via online. Ora, como decorre do disposto no n.º 27 do artigo 28.º do RERN, os emolumentos devidos pelos actos de registo predial previstos no n.º 2.12 do artigo 21.º do citado Regulamento, quando promovidos via online, são reduzidos em 20%. 3

4 assim, parece-lhe devido o agravamento emolumentar pelo acto de registo peticionado por força do prescrito no n.º 1 do artigo 8.º-D do CRP. 2.2 A conservatória de recusou o registo por entender que foi violado o princípio da instância. Foi pedido o registo de aquisição sobre um prédio inscrito na matriz sobre o artigo não se tendo indicado o número da descrição apesar de respeitar ao prédio n.º de Assim, o pedido foi anotado no Diário como respeitando a prédio omisso, pelo que a qualificação só pode ocorrer dentro destes parâmetros. 2.3 A conservatória d informa que os 200 euros foram indevidamente solicitados ao requerente uma vez visavam o pagamento correspondente à feitura do registo do ónus, mas como este registo é efectuado na sequência do registo do destaque da parcela a desanexar do prédio cujo pedido incumbe satisfazer à conservatória de, prontamente devolveu a referida quantia. Esclarece, ainda, que se não procedeu de imediato ao registo peticionado na sua conservatória foi apenas com o intuito de favorecer o interessado possibilitando que a conservatória de efectuasse em primeiro lugar o registo de aquisição da parcela destacada como impõem as boas regras registais, sob pena de o registo merecer uma qualificação desfavorável. 3 Na proposta de remessa dos autos a Conselho coloca-se também a questão de saber a data a partir da qual se conta o termo inicial para o cumprimento da obrigação de registar o ónus de não fraccionamento em causa 6, tendo em conta que o sujeito activo do facto adquiriu bens em valor superior ao 6 No parecer proferido pelo Conselho no proc.º R.P.173/2009 SJC-CT, disponível Intranet, fixamos o entendimento de que o destaque de uma parcela nos termos do artigo 6.º do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação não está sujeita a registo predial obrigatório, condicionado que está pela vontade do seu proprietário em accionar ou não a instância. Diversa é, contudo, a situação que respeite a pedido de registo de aquisição da parcela destacada ao abrigo do preceito citado, instruído com base em escritura pública ou documento equiparado, pois, neste caso, o titulador deve promover o registo do facto no prazo previsto na lei, sob pena de se ver confrontado com o pagamento do emolumento em dobro cfr. o disposto nos artigos 8.º-A, 8.º-B, n.º 1, alínea b), 8.º-C, n.º 1, e 8.º-D, n.º 1, todos do CRP. 4

5 da sua quota e não tinha ainda procedido ao pagamento das inerentes obrigações fiscais. II Pronúncia Em face da factualidade descrita nos autos com pertinência para o caso, a posição deste Conselho vai expressa na seguinte Deliberação 1 O princípio da instância consagrado no artigo 41.º do Código do Registo Predial demanda que o interessado no registo desencadeie o correspondente pedido, seguindo uma das modalidades prevista na lei, e proceda ao seu preenchimento de harmonia com o prescrito no artigo 42.º do citado Código 7. 2 Indicando-se no pedido de registo formulado via online, ou por qualquer outra, no espaço reservado à menção do prédio, o artigo matricial em vez do número da descrição predial a que respeita o registo de aquisição, e efectuando-se a anotação no Diário em conformidade com aquela indicação, deve o mesmo ser recusado nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 69.º do Código do Registo Predial 8. 7 Do princípio da instância decorre que o processo de registo é desencadeado a pedido dos interessados, salvo nos casos de oficiosidade previstos na lei. O aludido princípio impõe a observância de um determinado formalismo, devendo o pedido conter os elementos mencionados no artigo 42.º do CRP, entre os quais figura a indicação expressa dos prédios a que o facto respeita. Tratando-se de prédio descrito deve ser indicado o número da descrição e só no caso de o prédio não estar descrito é que deve ser indicado o número da inscrição matricial cfr. o que preceitua o artigo 61.º do CRP relativamente aos elementos da anotação. 8 Não está em tabela a apreciação da concreta decisão da senhora conservadora do registo predial de..., mas sempre salientaremos, de harmonia com a doutrina deste Conselho, que se fosse possível alterar os elementos essenciais do pedido fixados com a sua anotação no Diário, designadamente no que concerne aos prédios, criar-se-ia um enorme estado de incerteza potenciador de graves prejuízos para terceiros que nunca poderiam saber, com a certeza desejável que o Registo predial deve garantir, se sobre determinado prédio incide ou não algum pedido de registo, frustrando-se assim uma boa parcela do papel que lhe cumpre desempenhar. 5

6 3 A realização oficiosa do registo do ónus de não fraccionamento a efectuar por força do prescrito no n.º 1 do artigo 97.º do Código do Registo Predial, depende do registo de aquisição apresentado em primeiro lugar seja ele o respeitante à parcela a destacar seja o da parte restante do aludido prédio n.º Cfr., para mais desenvolvimentos, o parecer proferido no proc.º R.P 21/97DST-CT, in BRN n.º 10/97, págs. 36 e seguintes, bem como a deliberação tomada no proc.º R.P. 273/2007 SJC-CT, disponível em Intranet. De qualquer modo, a qualificação do pedido em apreço apenas pode ser atacada em sede de recurso hierárquico ou de impugnação judicial vd. o que prescrevem os artigos 140.º e segs. do CRP iter que o senhor notário entendeu por bem não percorrer, ciente, talvez, de que, neste ponto, não lhe assiste qualquer razão. Após a alteração introduzida no n.º 7 do artigo 73.º do CRP, pelo Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto, a questão em apreço merece desenlace diverso. Com efeito, actualmente, se o registo for recusado porque o prédio não foi devidamente identificado no pedido, deve ser efectuada nova apresentação, imediatamente após a última apresentação pessoal do dia em que foi efectuado o despacho de recusa, transferindo-se a totalidade dos emolumentos que foram pagos para a nova apresentação. 9 Como se sabe, o Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (adiante abreviado para RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, continua a dispensar, do prévio licenciamento municipal, o destaque de uma única parcela de prédio com descrição predial, por força do prescrito na alínea j) do n.º 1 do artigo 6.º do citado RJUE. Para o efeito, as situações concretas em que os destaques podem ocorrer com isenção de licença hão-de enquadrar-se na previsão dos n.ºs 4 e 5 do artigo 6.º do RJUE. Em qualquer destes casos, porém, sobre as parcelas resultantes do destaque devem ser inscritos no registo predial o condicionamento da construção bem como o ónus de não fraccionamento previstos, respectivamente, nos n.ºs 5 e 6 do citado preceito, sob pena de não poder ser licenciada qualquer obra de construção nessas parcelas. O registo de aquisição peticionado em primeiro lugar determina a efectivação oficiosa do registo do ónus de não fraccionamento e do condicionamento da construção, quando exista, por força do preceituado no n.º 1 do artigo 97.º do CRP, não sendo devido pela sua prática o pagamento de qualquer quantia emolumentar tendo em conta que se enquadra na previsão do n.º 1 do artigo 21.º do RERN e não se coloca a questão da promoção autónoma do seu registo. Como é sabido, a filosofia subjacente à alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 116/2008 no Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, designadamente, no citado artigo 21.º, visou acolher o conceito de emolumento único. 6

7 4 O início do prazo para promoção do registo de aquisição em apreço conta-se a partir do momento em que se encontram pagos ou assegurados os direitos do fisco artigos 8.º-C, n.º 1, e 72.º, n.º 1, ambos do Código do Registo Predial Tendo já sido tempestiva e correctamente peticionado o referido registo noutra conservatória do registo predial e tendo o mesmo sido recusado, não é devido qualquer agravamento emolumentar pela repetição do pedido de registo do mesmo facto independentemente da data em que ocorra a sua formulação Verificando-se, contudo, que o interessado errou na formulação do pedido no que concerne à indicação do número da descrição predial mas que em face da recusa se apressou a requisitar novamente o registo do mesmo facto, deve considerar-se suspenso o prazo de cumprimento da obrigação de registar entre a data inicial do pedido e a data em que a decisão de recusa se torne definitiva Sempre que o Instituto dos Registos e do Notariado, I.P. apure que os seus serviços cobraram excessivamente qualquer quantia emolumentar deve determinar a sua restituição ao abrigo do disposto no Assim, em conformidade, no n.º 1 do citado artigo 21.º densificou-se tal desiderato passando a prescrever que os emolumentos previstos neste artigo têm um valor único, sendo relativo a todos os actos de registo decorrentes ou conexos com o pedido de registo e desde que respeitantes aos mesmos prédios, como é o caso configurado nos autos. 10 Remetemos novamente para a deliberação identificada na nota Para que se considere cumprida a obrigação de registar basta que, dentro do prazo fixado na lei, o pedido seja apresentado e anotado no Diário, ainda que, em sede de qualificação, o mesmo venha a ser recusado. Veja-se, em conformidade, a doutrina expressa na deliberação constante do proc.º C.P.61/2008SJC-CT. 12 No caso dos autos, o interessado procedeu à apresentação do novo pedido em... de (e desta feita correctamente), pelo que a obrigação de promover o registo do facto foi cumprida tempestivamente. Cfr. a deliberação proferida no proc.º n.º R.P.51/2009SJC-CT, em especial o seu n.º 1 e a respectiva fundamentação. 7

8 n.º 2 do artigo 128.º do Regulamentos dos Serviços, aprovado pelo Decreto n.º 55/80, de 8 de Outubro Nestes termos, afigura-se-nos que deve ser dado conhecimento do exposto ao Senhor Notário, bem como aos Senhores Conservadores das conservatórias visadas na exposição, e ordenar-se à Conservatória de que proceda à devolução da quantia de 250 euros ao senhor notário, por não ser aplicável, in casu, o agravamento emolumentar previsto no n.º 1 do artigo 8.º-D do Código do Registo Predial. Lisboa, 29 de Abril de Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 29 de Abril de Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, relatora. Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em O princípio do não locupletamento à custa alheia encontra-se consagrado no artigo 473.º do Código Civil. A este propósito PIRES DE LIMA e ANTUNES VARELA, in Código Civil Anotado, I Volume, 1979, págs. 399 e segs., ensinam que se alguém entrega determinada quantia para pagamento de uma obrigação que afinal não existe a prestação carece de causa, sendo que a falta de causa torna o enriquecimento ilegítimo. 8

9 FICHA Proc.º C.P. 110/2009 SJC-CT Súmula das questões abordadas O princípio da instância demanda que o interessado no registo desencadeie o correspondente pedido, seguindo uma das modalidades previstas na lei, salvo os casos de oficiosidade previstos na lei cfr. o disposto no artigo 41.º do CRP. O pedido de registo deve ser preenchido em conformidade com o prescrito no artigo 42.º do CRP. Se o requerente de um registo de aquisição respeitante a uma parcela a destacar de prédio descrito indica no pedido o artigo matricial em vez do número da descrição predial o aludido registo deve ser recusado se tiver sido formulado em data anterior à publicação do Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto, que alterou o n.º 7 do artigo 73.º do CRP. Realização oficiosa da inscrição do ónus de não fraccionamento e do condicionamento da construção, quando exista, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 97.º do CRP. Inexigibilidade de qualquer quantia emolumentar pela prática deste acto visto que se enquadra no conceito de emolumento único acolhido no n.º 1 do artigo 21.º do RERN. Existindo transmissão da parcela destacada, o prazo para promoção do respectivo registo de aquisição conta-se a partir da titulação do facto em causa, ou do momento em que se encontrem pagos ou assegurados os direitos do fisco artigos 8.º- C, n.º 1, e 72.º, n.º 1, ambos do Código do Registo Predial. Sempre que se apure que os serviços registais cobraram indevidamente qualquer quantia emolumentar o IRN, I.P., deve, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 128.º do Regulamento dos Serviços, ordenar a sua restituição com base no princípio de não locupletamento à custa alheia artigo 473.º do Código Civil. ***** 9

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