Álgebra Linear e Geometria Analítica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Álgebra Linear e Geometria Analítica"

Transcrição

1 Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Electrotécnica Escola Superior de Tecnologia de Viseu lucas@mat.estv.ipv.pt 7/8 Álgebra Linear e Geometria Analítica 6.1 Definição 6. Espaços Próprios 6. Polinómio e Equação Característicos 6.4 Cálculo dos Valores Próprios e dos Vectores Próprios de uma 6. Diagonalização de uma

2 6.1 Definição Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Valor Próprio e Vector Próprio Um escalar λ diz-se um valor próprio de A se existir um vector não nulo x n 1, tal que Ax = λx (Ax = λx (A λi)x = ) O vector x diz-se vector próprio de A associado ao valor próprio λ. Exemplo = 1 1 } {{ } } {{ } } {{ } A x x 1 Logo é um valor próprio da matriz A e é um seu vector próprio. 1 (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 / 1 6. Espaços Próprios Observações Um vector próprio é, por definição, não nulo. Um vector próprio está associado apenas a um valor próprio, mas a um valor próprio estão associados uma infinidade de vectores próprios. Espaço Próprio Seja λ um valor próprio de A. O subespaço E(λ) ={x K n Ax = λx} = {x K n (A λi)x = } é um subespaço de K n (K = C ou K = R) e diz-se o espaço próprio de A associado ao valor próprio λ. (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 4 / 1

3 6. Espaços Próprios Exemplo é um valor próprio da matriz A = 1 1 E() ={x R (A I)x = } A I = = 1 1 = 1 1 (A I)x = 1 1 x1 x = { x1 + x = = { x1 = x x R E() ={(x 1, x ) R x 1 = x } = {(x, x )=(1, 1)x x R} =< (1, 1) > (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 / 1 6. Polinómio e Equação Característicos Cálculo dos Valores Próprios de uma Determinar os valores próprios de A consiste em determinar os valores λ que satisfazem a equação A λi = A expressão A λi denomina-se o polinómio característico de A ea equação A λi = denomina-se a equação característica de A. Multiplicidade Algébrica e Multiplicidade Geométrica de um Valor Próprio A multiplicidade algébrica do valor próprio λ é a multiplicidade de λ como raiz da equação característica. Denota-se por ma(λ). A multiplicidade geométrica do valor próprio λ é a dimensão do espaço próprio de A associado ao valor próprio λ. Denota-se por mg(λ). (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 6 / 1

4 6.4 Calculo dos Valores Proprios e dos Vectores Proprios de uma Exemplo (Ex. d) da Ficha n o 11) A = Equação Característica A λi = λ 1 1 λ 4 λ λ 4 λ ( λ) = 4 λ + λ = ( λ)(1 7λ + λ 6) (8 λ 6)+(6 9 + λ) = ( λ)(λ 7λ + 6) + λ + λ = λ 14λ + 1 λ + 7λ 6λ + λ = λ + 9λ 1λ + 7 = λ 9λ + 1λ 7 = (λ 1)(λ 8λ + 7) = (λ 1)(λ 1)(λ 7) = (λ 1) (λ 7) = λ = 1 λ = 7 Valores Próprios λ = 1 de multiplicidade algébrica ma(1) = λ = 7 de multiplicidade algébrica 1 ma(7) =1 (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 7 / Calculo dos Valores Proprios e dos Vectores Proprios de uma Exemplo (cont.) E(1) ={x R (A 1I)x = } A 1I = (A 1I)x = = x 1 x x = 4 L L 1 8 < L L 1 E(1) ={(x 1, x, x ) R x 1 = x x } = {( x x, x, x )=( 1, 1, )x +( 1,, 1)x x, x R} =< ( 1, 1, ), ( 1,, 1) > Base de E(1) ={( 1, 1, ), ( 1,, 1)} dim(e(1)) = mg(1) = 8 < x 1 + x + x = = = x 1 = x x x R x R (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 8 / 1

5 6.4 Calculo dos Valores Proprios e dos Vectores Proprios de uma Exemplo (cont.) E(7) ={x R (A 7I)x = } A 7I = (A 7I)x = L + L 1 L + L x 1 x x 18 1 = 4 L +L 8 < 8 < x 1 + x + x = 18 x + 1 x = = x 1 = 1 x x = x x R E(7) ={(x 1, x, x ) R x 1 = 1 x x = x } = {( 1 x, x, x )=( 1,, 1)x x R} =< ( 1,, 1) > Base de E(7) ={( 1,, 1)} dim(e(7)) = 1 mg(7) =1 (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 9 / 1 6. Diagonalização de uma Teorema Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Se u 1, u,..., u k são vectores próprios de A associados a valores próprios todos distintos, então são linearmente independentes. Corolário Uma matriz de ordem n não tem mais do que n valores próprios. es Semelhantes e Diagonalizável Duas matrizes A e B dizem-se semelhantes se existir uma matriz invertível S tal que A = SBS 1. Uma matriz A diz-se diagonalizável se for semelhante com uma matriz diagonal, ou seja, se existir uma matriz diagonal D e uma matriz invertível S tais que A = SDS 1. Neste caso S diz-se uma matriz diagonalizante de A. (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 1 / 1

6 6. Diagonalização de uma Teorema Uma matriz A ordem n é diagonalizável se e só sea tem n vectores próprios linearmente independentes. Dizer que u 1, u,...,u n são n vectores próprios de A linearmente independentes, associados aos valores próprios, respectivamente, λ 1,λ 1,...,λ n, significa exactamente que A = SDS 1 com λ 1 S = λ u 1 u... u n e D =... λn (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 11 / 1 6. Diagonalização de uma Dada uma matriz A de ordem n, três situações podem ocorrer 1. Existem n valores prórios distintos e, portanto, existem n vectores próprios linearmente independentes, pelo que a matriz A é diagonalizável.. Existem m valores prórios distintos com m < n, mas existem n vectores próprios linearmente independentes e, portanto, a matriz A é diagonalizável.. Existem m valores prórios distintos com m < n, enão existe um conjunto com n vectores próprios que seja linearmente independente e, portanto, a matriz A não é diagonalizável. As três situações seguintes correspondem às três situações descritas atrás 1. A matriz tem n valores próprios distintos. Neste caso tem-se mg(λ i )=ma(λ i )=1 para todo o valor próprio λ i de A. A matriz A é diagonalizável.. Para cada valor próprio λ i de A, mg(λ i )=ma(λ i ). A matriz A é diagonalizável.. Algum dos valores prórios tem multiplicidade geométrica inferior à multiplicidade algébrica, isto é, para algum λ i, mg(λ i ) < ma(λ i ). Neste caso, a matriz A não é diagonalizável. (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 1 / 1

7 6. Diagonalização de uma Exemplo (Ex. 11.d) da Ficha n o 11) 1 1 A = 4 mg(1) =ma(1) = mg(7) =ma(7) =1 Logo, A é diagonalizável. Então, S A = SDS 1, com D = e S = (ESTV) Álgebra Linear e Geometria Analítica 7/8 1 / 1

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Autovalores e Autovetores Definição e Exemplos 2 Polinômio Característico

Leia mais

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 15

Leia mais

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Capítulo 4 Determinantes ALGA 2008/2009 Mest Int Eng Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Definições Seja M n n o conjunto das matrizes quadradas reais (ou complexas) de ordem n Chama-se determinante de

Leia mais

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1.

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1. Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1 Matrizes 1 Considere as matrizes A = 1 2 3 2 3 1 3 1 2 Calcule

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU Departamento Matemática Disciplina Matemática I Curso Gestão de Empresas Ano 1 o Ano Lectivo 2007/2008 Semestre 1 o Apontamentos Teóricos:

Leia mais

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A =

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A = Determinantes Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante de A. [ ] a11 a Uma matriz de ordem 2, A 12, é invertível se e só se a 21 a 22 a 11 a 22 a 21 a 12 0, como

Leia mais

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes ALGA - Eng.Civil - ISE - 00/010 - Matrizes 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma aplicação A : f1; ; :::; mg f1; ; :::; ng R:

Leia mais

Exercícios de Álgebra Linear

Exercícios de Álgebra Linear Exercícios de Álgebra Linear Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Nuno Martins Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Setembro de Índice

Leia mais

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23,

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23, Sistemas de equações lineares generalidades e notação matricial Definição Designa-se por equação linear sobre R a uma expressão do tipo com a 1, a 2,... a n, b R. a 1 x 1 + a 2 x 2 +... + a n x n = b (1)

Leia mais

Fórmulas do Traço e o Cálculo de Matrizes Inversas

Fórmulas do Traço e o Cálculo de Matrizes Inversas 2013: Trabalho de Conclusão de Curso do Mestrado Profissional em Matemática - PROFMAT Universidade Federal de São João del-rei - UFSJ Sociedade Brasileira de Matemática - SBM Fórmulas do Traço e o Cálculo

Leia mais

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A.

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A. Determinantes A cada matriz quadrada de números reais, pode associar-se um número real, que se designa por determinante da matriz Definição de determinantes de primeira e segunda ordens Seja A uma matriz

Leia mais

Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes)

Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes) Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes) Índice 1 Teoria dos Determinantes 3 11 Propriedades 3 12 CálculodeDeterminantes 6 13 DeterminanteseRegularidade 8 14 TeoremadeLaplace 11 15 Miscelânea 16 2 1

Leia mais

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina.

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina. e Aula Zero - Álgebra Linear Professor: Juliano de Bem Francisco Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina agosto de 2011 Outline e e Part I - Definição: e Consideremos o conjunto

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Transformações Lineares. Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Transformações Lineares. Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Transformações Lineares Prof. Susie C. Keller É um tipo especial de função (aplicação), onde o domínio e o contradomínio são espaços vetoriais. Tanto a variável independente quanto a variável

Leia mais

CDI-II. Derivadas de Ordem Superior. Extremos. ; k = 1,2,...,n.

CDI-II. Derivadas de Ordem Superior. Extremos. ; k = 1,2,...,n. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Pro. Gabriel Pires CDI-II Derivadas de Ordem Superior. Extremos 1 Derivadas de Ordem Superior Seja : D R n R, deinida num

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear e Geometria Analítica Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Electrotécnica Escola Superior de Tecnologia de Viseu wwwestvipvpt/paginaspessoais/lucas lucas@matestvipvpt 007/008 Álgebra Linear e Geometria Analítica

Leia mais

3 Determinantes. 2 Definição Número de trocas de ordem de um termo de uma matriz. 3 Definição Determinante de uma Matriz ( ( ))

3 Determinantes. 2 Definição Número de trocas de ordem de um termo de uma matriz. 3 Definição Determinante de uma Matriz ( ( )) Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 1 Definição Termo de uma matriz Produto de elementos de, um e um só por linha e por coluna. Ex.: 2 Definição Número de trocas de ordem de um

Leia mais

Funções reais de variável real

Funções reais de variável real Funções reais de variável real Função exponencial e função logarítmica 1. Determine a base de cada logaritmo. log a 36 = 2 (b) log a (25a) = 5 (c) log a 4 = 0.4 2. Considere x = log 10 2 e y = log 10 3.

Leia mais

Álgebra Linear. Bacharelado em Sistemas de Informação. Período 2016.1. Prof. da Disciplina Luiz Gonzaga Damasceno, M. Sc

Álgebra Linear. Bacharelado em Sistemas de Informação. Período 2016.1. Prof. da Disciplina Luiz Gonzaga Damasceno, M. Sc Bacharelado em Sistemas de Informação Período 26. Prof. da Disciplina Luiz Gonzaga Damasceno, M. Sc E-mails: damasceno2@hotmail.com damasceno2@uol.com.br damasceno24@yahoo.com.br Site: www.damasceno.info

Leia mais

Dep. Matemática Pura. FCUP. ÁLGEBRA LINEAR e GEOMETRIA ANALÍTICA

Dep. Matemática Pura. FCUP. ÁLGEBRA LINEAR e GEOMETRIA ANALÍTICA Dep. Matemática Pura. FCUP ÁLGEBRA LINEAR e GEOMETRIA ANALÍTICA Resumo das aulas teóricas e práticas 1. o ano da licenciatura em Matemática, Física Astronomia Ano lectivo de 2009/10 João Nuno Tavares ÍNDICE:

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Sistemas Lienares 1 Sistemas e Matrizes 2 Operações Elementares e

Leia mais

Capítulo 2 - Determinantes

Capítulo 2 - Determinantes Capítulo 2 - Determinantes Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 19 DeMat-ESTiG Sumário

Leia mais

1a Semana. KP (n) = (K n+1 \{0})/

1a Semana. KP (n) = (K n+1 \{0})/ 1. Descrever um atlas para a esfera 1a Semana S n = {(x 1, x 2,..., x n+1 ) R n+1 x 2 1 + x 2 2 + + x 2 n+1 = 1} e correspondentes mudanças de coordenadas. 2. Mostrar que o toro T := R 2 /, onde é uma

Leia mais

1.10 Sistemas de coordenadas cartesianas

1.10 Sistemas de coordenadas cartesianas 7 0 Sistemas de coordenadas cartesianas Definição : Um sistema de coordenadas cartesianas no espaço é um v v conjunto formado por um ponto e uma base { } v3 Indicamos um sistema de coordenadas cartesianas

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências e Tecnologia 1. Calcule: Capítulo I - Matrizes e Sistemas de Equações Lineares EXERCÍCIOS 1 3 4 3 5 6 1 a + 0 5 1

Leia mais

Capítulo 9: Diagonalização de Operadores

Capítulo 9: Diagonalização de Operadores 9 Livro: Introdução à Álgebra Linear Autores: Abramo Hefez Cecília de Souza Fernandez Capítulo 9: Diagonalização de Operadores Sumário 1 Autovalores e Autovetores.............. 228 2 Polinômio Característico...............

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2014.2 13 de

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 20

Álgebra Linear I - Aula 20 Álgebra Linear I - Aula 0 1 Matriz de Mudança de Base Bases Ortonormais 3 Matrizes Ortogonais 1 Matriz de Mudança de Base Os próximos problemas que estudaremos são os seguintes (na verdade são o mesmo

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes . (Unicamp 05) Considere a matriz A A e A é invertível, então a) a e b. b) a e b 0. c) a 0 e b 0. d) a 0 e b. a 0 A, b onde a e b são números reais. Se. (Espcex (Aman) 05) O polinômio q(x) x x deixa resto

Leia mais

. B(x 2, y 2 ). A(x 1, y 1 )

. B(x 2, y 2 ). A(x 1, y 1 ) Estudo da Reta no R 2 Condição de alinhamento de três pontos: Sabemos que por dois pontos distintos passa uma única reta, ou seja, dados A(x 1, y 1 ) e B(x 2, y 2 ), eles estão sempre alinhados. y. B(x

Leia mais

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA Aula Matrizes Professor Luciano Nóbrega UNIDADE MATRIZES _ INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO Uma matriz é uma tabela com m linhas e n colunas que contém m. n elementos. EXEMPLO: Ângulo 0º

Leia mais

Álgebra Linear. Giuliano Boava

Álgebra Linear. Giuliano Boava Álgebra Linear Giuliano Boava Introdução Nos problemas olímpicos, principalmente nos de nível universitário, é comum encontrarmos espaços e subespaços vetoriais, transformações lineares, matrizes, autovalores,

Leia mais

Capítulo 4 Inferência Estatística

Capítulo 4 Inferência Estatística Capítulo 4 Inferência Estatística Slide 1 Resenha Intervalo de Confiança para uma proporção Intervalo de Confiança para o valor médio de uma variável aleatória Intervalo de Confiança para a variância de

Leia mais

Capítulo 7. 1. Bissetrizes de duas retas concorrentes. Proposição 1

Capítulo 7. 1. Bissetrizes de duas retas concorrentes. Proposição 1 Capítulo 7 Na aula anterior definimos o produto interno entre dois vetores e vimos como determinar a equação de uma reta no plano de diversas formas. Nesta aula, vamos determinar as bissetrizes de duas

Leia mais

Matemática Básica Intervalos

Matemática Básica Intervalos Matemática Básica Intervalos 03 1. Intervalos Intervalos são conjuntos infinitos de números reais. Geometricamente correspondem a segmentos de reta sobre um eixo coordenado. Por exemplo, dados dois números

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU. Apontamentos Teóricos: Matrizes e Sistemas de Equações Lineares

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU. Apontamentos Teóricos: Matrizes e Sistemas de Equações Lineares INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU Departamento Matemática Disciplina Matemática I Curso Gestão de Empresas Ano o Ano Lectivo 2007/2008 Semestre o Apontamentos Teóricos:

Leia mais

Apontamentos de matemática 5.º ano - Múltiplos e divisores

Apontamentos de matemática 5.º ano - Múltiplos e divisores Múltiplos e divisores (revisão do 1.º ciclo) Os múltiplos de um número inteiro obtêm-se multiplicando esse número pela sequência dos números inteiros. Exemplos: Alguns múltiplos de 6 são: 0, 6, 12, 18,

Leia mais

Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone: PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2016 Disciplina: MATEMÁTICA

Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone:   PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2016 Disciplina: MATEMÁTICA Nome: N.º: Endereço: Data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 06 Disciplina: MATEMÁTICA Prova: DESAFIO NOTA: QUESTÃO 6 Analise cada item com atenção: I. O antecedente

Leia mais

A primeira coisa ao ensinar o teorema de Pitágoras é estudar o triângulo retângulo e suas partes. Desta forma:

A primeira coisa ao ensinar o teorema de Pitágoras é estudar o triângulo retângulo e suas partes. Desta forma: As atividades propostas nas aulas a seguir visam proporcionar ao aluno condições de compreender de forma prática o teorema de Pitágoras em sua estrutura geométrica, através do uso de quadrados proporcionais

Leia mais

Matrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas.

Matrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas. Definição Uma matriz do tipo m n (lê-se m por n), com m e n, sendo m e n números inteiros, é uma tabela formada por m n elementos dispostos em m linhas e n colunas. Estes elementos podem estar entre parênteses

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica. Valores Próprios e Vectores Próprios

Álgebra Linear e Geometria Analítica. Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear e Geometria nalítica Valores Próprios e Vectores Próprios Será assim para todos os vectores? R α α, Será assim para todos os vectores? Definição: Seja um número real e uma matriz quadrada

Leia mais

1 - RECORDANDO 2 - CENTRO NA ORIGEM 3 - EQUAÇÃO GERAL DA CIRCUNFERÊNCIA. Exercício Resolvido 2: Exercício Resolvido 1: Frente I

1 - RECORDANDO 2 - CENTRO NA ORIGEM 3 - EQUAÇÃO GERAL DA CIRCUNFERÊNCIA. Exercício Resolvido 2: Exercício Resolvido 1: Frente I Matemática Frente I CAPÍTULO 22 EQUAÇÕES DA CIRCUNFERÊNCIA 1 - RECORDANDO Até agora, o nosso foco principal foi as retas: calculamos as equações geral e reduzida de uma reta, a interseção entre duas retas,

Leia mais

Conjuntos Finitos e Infinitos

Conjuntos Finitos e Infinitos Conjuntos Finitos e Infinitos p. 1/1 Conjuntos Finitos e Infinitos Gláucio Terra glaucio@ime.usp.br Departamento de Matemática IME - USP Axiomas de Peano Conjuntos Finitos e Infinitos p. 2/1 Conjuntos

Leia mais

Apostila de Matemática 16 Polinômios

Apostila de Matemática 16 Polinômios Apostila de Matemática 16 Polinômios 1.0 Definições Expressão polinomial ou polinômio Expressão que obedece a esta forma: a n, a n-1, a n-2, a 2, a 1, a 0 Números complexos chamados de coeficientes. n

Leia mais

Determinantes. Matemática Prof. Mauricio José

Determinantes. Matemática Prof. Mauricio José Determinantes Matemática Prof. Mauricio José Determinantes Definição e Conceito Matriz de ordem 1 Dizemos que um determinante é um resultado (numérico) de operações que são realizadas em uma matriz quadrada.

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios ALGA - Eng Civil e EngTopográ ca - ISE - / - Valores e vectores próprios 5 Valores e vectores próprios Neste capítulo, sempre que não haja especi cação em contrário, todas as matrizes envolvidas são quadradas

Leia mais

ÁLGEBRA. Aula 5 _ Função Polinomial do 1º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora

ÁLGEBRA. Aula 5 _ Função Polinomial do 1º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora 1 ÁLGEBRA Aula 5 _ Função Polinomial do 1º Grau Professor Luciano Nóbrega Maria Auxiliadora 2 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU Uma função polinomial do 1º grau (ou simplesmente, função do 1º grau) é uma relação

Leia mais

FUNÇÃO QUADRÁTICA. Resumo

FUNÇÃO QUADRÁTICA. Resumo 01 / 08 / 12 FUNÇÃO QUADRÁTICA 1. Definição Resumo Função do 2º grau ou função quadrática é a função f: R R definida por f(x) = ax² + bx + c, com a, b, c reais e a 0. Em que a é o coeficiente de x²; b

Leia mais

GEOMETRIA ANALÍTICA II

GEOMETRIA ANALÍTICA II Conteúdo 1 O PLANO 3 1.1 Equação Geral do Plano............................ 3 1.2 Determinação de um Plano........................... 7 1.3 Equação Paramétrica do Plano........................ 11 1.4 Ângulo

Leia mais

Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU.

Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU. Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU. MS211 - Cálculo Numérico Marcos Eduardo Valle Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade

Leia mais

Introdução ao determinante

Introdução ao determinante ao determinante O que é? Quais são suas propriedades? Como se calcula (Qual é a fórmula ou algoritmo para o cálculo)? Para que serve? Álgebra Linear II 2008/2 Prof. Marco Cabral & Prof. Paulo Goldfeld

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA Fatoração Equação do 1º Grau Equação do 2º Grau Aula 02: Fatoração Fatorar é transformar uma soma em um produto. Fator comum: Agrupamentos: Fatoração Quadrado Perfeito Fatoração

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA I l c Ano Matemática-1999/2000-Exame final 9 Fevereiro 2000-14h30/17h00

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA I l c Ano Matemática-1999/2000-Exame final 9 Fevereiro 2000-14h30/17h00 UNIVERSIDADE DO ALGARVE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA I l c Ano Matemática-999/2-Exame final 9 Fevereiro 2-4h3/7h. Seja. K uni corpo, n 6 N e G = {jf G M (K) : X X T }. Mostre que, para a soma de

Leia mais

FUNÇÃO DO 2º GRAU PROF. LUIZ CARLOS MOREIRA SANTOS

FUNÇÃO DO 2º GRAU PROF. LUIZ CARLOS MOREIRA SANTOS Questão 01) FUNÇÃO DO º GRAU A função definida por L(x) = x + 800x 35 000, em que x indica a quantidade comercializada, é um modelo matemático para determinar o lucro mensal que uma pequena indústria obtém

Leia mais

Resolução do exemplo 8.6a - pág 61 Apresente, analítica e geometricamente, a solução dos seguintes sistemas lineares.

Resolução do exemplo 8.6a - pág 61 Apresente, analítica e geometricamente, a solução dos seguintes sistemas lineares. Solução dos Exercícios de ALGA 2ª Avaliação EXEMPLO 8., pág. 61- Uma reta L passa pelos pontos P 0 (, -2, 1) e P 1 (5, 1, 0). Determine as equações paramétricas, vetorial e simétrica dessa reta. Determine

Leia mais

Características das Figuras Geométricas Espaciais

Características das Figuras Geométricas Espaciais Características das Figuras Geométricas Espaciais Introdução A Geometria espacial (euclidiana) funciona como uma ampliação da Geometria plana e trata dos métodos apropriados para o estudo de objetos espaciais,

Leia mais

notas de álgebra linear

notas de álgebra linear notas de álgebra linear maria joana soares setembro 2010 Conteúdo 1 Sistemas Lineares 1 11 Introdução 1 12 Eliminação Gaussiana 4 121 Matriz simples e matriz ampliada de um sistema 5 122 Matrizes em escada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática 1 a Lista - MAT 17 - Introdução à Álgebra Linear II/2004 1 Considere as matrizes A, B, C, D e E com respectivas ordens,

Leia mais

MATEMÁTICA II. Aula 12. 3º Bimestre. Determinantes Professor Luciano Nóbrega

MATEMÁTICA II. Aula 12. 3º Bimestre. Determinantes Professor Luciano Nóbrega 1 MATEMÁTICA II Aula 12 Determinantes Professor Luciano Nóbrega º Bimestre 2 DETERMINANTES DEFINIÇÃO A toda matriz quadrada está associado um número real ao qual damos o nome de determinante. O determinante

Leia mais

II Olimpíada de Matemática do Grande ABC Primeira Fase Nível 4 ( 3 Série EM e Concluintes )

II Olimpíada de Matemática do Grande ABC Primeira Fase Nível 4 ( 3 Série EM e Concluintes ) Primeira Fase Nível ( Série EM e Concluintes ). Quantas soluções do tipo (x,y), com x,y inteiros, existem para a equação xy=x+y? a) b) c) d) e)nenhuma. Na figura, o triângulo ABC é eqüilátero, o raio da

Leia mais

Teoria Básica e o Método Simplex. Prof. Ricardo Santos

Teoria Básica e o Método Simplex. Prof. Ricardo Santos Teoria Básica e o Método Simple Prof. Ricardo Santos Teoria Básica do Método Simple Por simplicidade, a teoria é desenvolvida para o problema de PL na forma padrão: Minimizar f()=c T s.a. A=b >= Considere

Leia mais

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici 3 R E TA S E P L A N O S Dando continuidade ao nosso estudo sobre lugares geométricos e suas equações, vamos nos concentrar agora no estudo de dois elementos geométricos fundamentais da geometria as retas

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Determinantes 1 Permutação e Inversão 2 Determinantes de matriz de

Leia mais

Matemática - Módulo 1

Matemática - Módulo 1 1. Considerações iniciais Matemática - Módulo 1 TEORIA DOS CONJUNTOS O capítulo que se inicia trata de um assunto que, via-de-regra, é abordado em um plano secundário dentro dos temas que norteiam o ensino

Leia mais

Aula 3 Função do 1º Grau

Aula 3 Função do 1º Grau 1 Tecnólogo em Construção de Edifícios Aula 3 Função do 1º Grau Professor Luciano Nóbrega 2 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU Uma função polinomial do 1º grau (ou simplesmente, função do 1º grau) é uma relação

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RAINHA D. LEONOR ESCOLA BÁSICA 2/3 EUGÉNIO DOS SANTOS Matemática Conteúdos 8ºAno de Escolaridade Ano Letivo 2013/14

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RAINHA D. LEONOR ESCOLA BÁSICA 2/3 EUGÉNIO DOS SANTOS Matemática Conteúdos 8ºAno de Escolaridade Ano Letivo 2013/14 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RAINHA D. LEONOR ESCOLA BÁSICA 2/3 EUGÉNIO DOS SANTOS Matemática Conteúdos 8ºAno de Escolaridade Ano Letivo 2013/14 DOMÍNIO: NÚMEROS E OPERAÇÕES SUB-DOMÍNIO: NÚMEROS REAIS Números

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 2

Ficha de Exercícios nº 2 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 2 Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações Lineares 1 O produto de duas matrizes, A e B, é a matriz nula (mxn). O que pode

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA ANALÍTICA. 01) Dados os vetores e, determine o valor da expressão vetorial. Resp: A=51

LISTA DE EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA ANALÍTICA. 01) Dados os vetores e, determine o valor da expressão vetorial. Resp: A=51 1 LISTA DE EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA ANALÍTICA 01) Dados os vetores e, determine o valor da expressão vetorial. A=51 02) Decomponha o vetor em dois vetores tais que e, com. 03) Dados os vetores, determine

Leia mais

Francisco Magalhães Gomes IMECC UNICAMP. Matemática básica. Volume 1 Operações, equações, funções e sequências

Francisco Magalhães Gomes IMECC UNICAMP. Matemática básica. Volume 1 Operações, equações, funções e sequências Francisco Magalhães Gomes IMECC UNICAMP Matemática básica Volume 1 Operações, equações, funções e sequências 2016 Sumário Prefácio vii Capítulo 1 Números reais 1 1.1 Conjuntos de números..............................

Leia mais

Alguns Problemas e Exames Resolvidos de LEAmb, LEAN, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ 1 o Semestre 2008/2009

Alguns Problemas e Exames Resolvidos de LEAmb, LEAN, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ 1 o Semestre 2008/2009 Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Alguns Problemas e Exames Resolvidos de LEAmb, LEAN, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ 1 o Semestre 2008/2009 Prof. Paulo Pinto http://www.math.ist.utl.pt/

Leia mais

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Prof Marcelo Maraschin de Souza Disciplina Aulas: Segunda-feira e terça-feira: 8:00 até 9:50 Avaliações: listas de exercícios e três provas; Sala: 222; Livros. Conteúdos Plano de Ensino

Leia mais

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 17

Leia mais

Matrizes. Sumário. 1 pré-requisitos. 2 Tipos de matrizes. Sadao Massago 2011-05-05 a 2014-03-14. 1 pré-requisitos 1. 2 Tipos de matrizes.

Matrizes. Sumário. 1 pré-requisitos. 2 Tipos de matrizes. Sadao Massago 2011-05-05 a 2014-03-14. 1 pré-requisitos 1. 2 Tipos de matrizes. Matrizes Sadao Massago 20-05-05 a 204-03-4 Sumário pré-requisitos 2 Tipos de matrizes 3 Operações com matrizes 3 4 Matriz inversa e transposta 4 5 Determinante e traço 5 Neste texto, faremos uma breve

Leia mais

Séries Numéricas. S Chama-se série numérica a uma expressão do tipo. S Designam-se por somas parciais da série. S Chama-se a soma parcial de ordem n a

Séries Numéricas. S Chama-se série numérica a uma expressão do tipo. S Designam-se por somas parciais da série. S Chama-se a soma parcial de ordem n a Séries Numéricas Definições básicas S Chama-se série numérica a uma expressão do tipo representada em geral por u 1 u 2 C u n C u n, nu1 onde Ÿu n é uma sucessão de reais u 1, u 2, C v termos da série

Leia mais

Multiplicidade geométrica

Multiplicidade geométrica Valores e Vectores Próprios - ALGA - /5 Multiplicidade geométrica Chama-se multiplicidade geométrica de um valor próprio ao grau de indeterminação do sistema (A I n ) X : O grau de indeterminação de corresponde

Leia mais

Álgebra Linear Computacional

Álgebra Linear Computacional Álgebra Linear Computacional Geovan Tavares, Hélio Lopes e Sinésio Pesco. PUC-Rio Departamento de Matemática Laboratório Matmidia http://www.matmidia.mat.puc-rio.br Sistemas de Equações Lineares Espaços

Leia mais

Descobrindo medidas desconhecidas (I)

Descobrindo medidas desconhecidas (I) Descobrindo medidas desconhecidas (I) V ocê é torneiro em uma empresa mecânica. Na rotina de seu trabalho, você recebe ordens de serviço acompanhadas dos desenhos das peças que você tem de tornear. Vamos

Leia mais

Determinantes. De nição de determinante de uma matriz quadrada. Determinantes - ALGA - 2004/05 15

Determinantes. De nição de determinante de uma matriz quadrada. Determinantes - ALGA - 2004/05 15 Determnantes - ALGA - 004/05 15 Permutações Determnantes Seja n N Uma permutação p = (p 1 ; p ; : : : ; p n ) do conjunto f1; ; ; ng é um arranjo dos n números em alguma ordem, sem repetções ou omssões

Leia mais

Métodos Formais. Agenda. Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções. Relações e Funções

Métodos Formais. Agenda. Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções. Relações e Funções Métodos Formais Relações e Funções por Mauro Silva Agenda Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções MF - Relações e Funções 2 1 Relações Binárias Definição

Leia mais

Expressões de sequencias

Expressões de sequencias Expressões de sequencias Semana Olímpica/01 Prof. Armando 01 de fevereiro de 01 1 Introdução Um assunto que cai com frequência em olimpíada são as sequências. Sequências são listas ordenadas de números

Leia mais

Onde: A é a matriz do sistema linear, X, a matriz das incógnitas e B a matriz dos termos independentes da equação

Onde: A é a matriz do sistema linear, X, a matriz das incógnitas e B a matriz dos termos independentes da equação Onde: A é a matriz do sistema linear, X, a matriz das incógnitas e B a matriz dos termos independentes da equação À seguir eemplificaremos e analisaremos cada uma dessas três situações. : A X B Podemos

Leia mais

Arte e Matemática. Série Matemática na Escola

Arte e Matemática. Série Matemática na Escola Arte e Matemática Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir o conceito de funções polinomiais e suas raízes; 2. Apresentar a definição de fractais e seu processo de criação no computador. Arte

Leia mais

MATRIZ - FORMAÇÃO E IGUALDADE

MATRIZ - FORMAÇÃO E IGUALDADE MATRIZ - FORMAÇÃO E IGUALDADE 1. Seja X = (x ij ) uma matriz quadrada de ordem 2, onde i + j para i = j ;1 - j para i > j e 1 se i < j. A soma dos seus elementos é igual a: 2. Se M = ( a ij ) 3x2 é uma

Leia mais

ficha 4 valores próprios e vectores próprios

ficha 4 valores próprios e vectores próprios Exercícios de Álgebra Linear ficha 4 valores próprios e vectores próprios Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12

Leia mais

Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos - TPQBq Escola de Química - UFRJ Agosto de 2007

Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos - TPQBq Escola de Química - UFRJ Agosto de 2007 1 Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos - TPQBq Escola de Química - UFRJ Agosto de 2007 DISCIPLINA 2 Métodos Matemáticos Aplicados a Processos Químicos e Bioquímicos EQE-703 Carga Horária 40 hs

Leia mais

NOTAÇÕES. : distância do ponto P à reta r : segmento de extremidades nos pontos A e B

NOTAÇÕES. : distância do ponto P à reta r : segmento de extremidades nos pontos A e B R C i z Rez) Imz) det A tr A : conjunto dos números reais : conjunto dos números complexos : unidade imaginária: i = 1 : módulo do número z C : parte real do número z C : parte imaginária do número z C

Leia mais

[ Elaborado por Rosário Laureano ] Análise Matemática II

[ Elaborado por Rosário Laureano ] Análise Matemática II [ Elaborado por ] Análise Matemática II Considere a função f(x,y)=x^3+y^3-3*x-3*y. Designamos por z as imagens por f de cada par (x,y), ou seja, z=f(x,y). Na figura à esquerda são visíveis o gráfico de

Leia mais

Unidade 3 Função Afim

Unidade 3 Função Afim Unidade 3 Função Afim Definição Gráfico da Função Afim Tipos Especiais de Função Afim Valor e zero da Função Afim Gráfico definidos por uma ou mais sentenças Definição C ( x) = 10. x + Custo fixo 200 Custo

Leia mais

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS: Seja f uma f. r. v. r. definida num intervalo e D f. 1) f tem um mínimo local f ( ), em, se e só se f ( ) f ( ) para qualquer

Leia mais

MATEMÁTICA POLINÔMIOS

MATEMÁTICA POLINÔMIOS MATEMÁTICA POLINÔMIOS 1. F.I.Anápolis-GO Seja o polinômio P(x) = x 3 + ax 2 ax + a. O valor de P(1) P(0) é: a) 1 b) a c) 2a d) 2 e) 1 2a 1 2. UFMS Considere o polinômio p(x) = x 3 + mx 20, onde m é um

Leia mais

Resultantes e Aplicações

Resultantes e Aplicações Resultantes e Aplicações Fernando Tura, Centro de Tecnologia de Alegrete,UNIPAMPA-UFSM, 97542-6, Alegrete, RS E-mail: ftura@smail.ufsm.br Vilmar Trevisan UFRGS - Instituto de Matemática 9159-9, Porto Alegre,

Leia mais

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES Vamos estudar alguns métodos numéricos para resolver: Equações algébricas (polinómios) não lineares; Equações transcendentais equações que envolvem funções

Leia mais

Projecto Delfos: Escola de Matemática Para Jovens 1 TEORIA DOS NÚMEROS

Projecto Delfos: Escola de Matemática Para Jovens 1 TEORIA DOS NÚMEROS Projecto Delfos: Escola de Matemática Para Jovens 1 A Teoria dos Números tem como objecto de estudo o conjunto Z dos números inteiros (a letra Z vem da palavra alemã Zahl que significa número). 1. DIVISIBILIDADE

Leia mais

Aula 8 Segmentos Proporcionais

Aula 8 Segmentos Proporcionais MODULO 1 - UL 8 ula 8 Segmentos Proporcionais Nas aulas anteriores, aprendemos uma formação geométrica básica, através da Geometria Plana de Posição. prendemos que: 1. soma das medidas dos ângulos internos

Leia mais

, 10 4. pertence ao conjunto dado? Justifica a resposta e apresenta todos os cálculos que efetuares.

, 10 4. pertence ao conjunto dado? Justifica a resposta e apresenta todos os cálculos que efetuares. Teste de Avaliação Escrita Duração: 90 minutos 9 de maio de 0 Escola E.B., Eng. Nuno Mergulhão Portimão Ano Letivo 0/0 Matemática 9.º B Nome: N.º Classificação: Fraco (0% 9%) Insuficiente (0% 9%) Suficiente

Leia mais

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Pedro Lopes Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico o. Semestre 005/006 Estas notas constituem um material

Leia mais

Lista 7.2 Optimização Livre

Lista 7.2 Optimização Livre Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Apontamentos Cálculo II 1. Extremante local de uma função escalar f: Ponto do domínio de f cuja imagem é não superior ou não inferior às imagens de

Leia mais