Lista 7.2 Optimização Livre

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Lista 7.2 Optimização Livre"

Transcrição

1 Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Apontamentos Cálculo II 1. Extremante local de uma função escalar f: Ponto do domínio de f cuja imagem é não superior ou não inferior às imagens de todos os pontos pertencentes a uma vizinhança sua. 2. Extremo local de uma função escalar f: Imagem de um ponto do domínio de f não superior ou não inferior às imagens de todos os pontos pertencentes a uma vizinhança deste ponto. 3. Extremante global de uma função escalar f: Ponto do domínio de f cuja imagem é não superior ou não inferior às imagens de todos os pontos do domínio de f. 4. Extremo global de uma função escalar f: Imagem de um ponto do domínio de f não superior ou não inferior às imagens de todos os pontos do domínio de f. 5. Minimizante de uma função escalar f: Ponto do domínio de f cuja imagem é não superior às imagens de todos os pontos pertencentes a uma vizinhança sua (local) ou ao domínio de f (global)., - 6. Mínimo de uma função escalar f: Imagem de um ponto do domínio de f não superior às imagens de todos os pontos pertencentes a uma vizinhança do ponto (local) ou ao domínio de f (global)., - 7. Maximizante de uma função escalar f: Ponto do domínio de f cuja imagem é não inferior às imagens de todos os pontos pertencentes a uma vizinhança sua (local) ou ao domínio de f (global). 1

2 , - 8. Máximo de uma função escalar f: Imagem de um ponto do domínio de f não inferior às imagens de todos os pontos pertencentes a uma vizinhança do ponto (local) ou ao domínio de f (global)., - 9. Minimizante (maximizante) único de uma função escalar f: Ponto do domínio de f cuja imagem é inferior (superior) às imagens de todos os outros pontos pertencentes a uma vizinhança sua (se for local) ou ao domínio de f (se for global)., Mínimo (máximo) estrito de uma função escalar f: Imagem de um ponto do domínio de f inferior (superior) às imagens de todos os outros pontos pertencentes a uma vizinhança do ponto (se for local) ou ao domínio de f (se for global)., Localidade e globalidade de pontos extremantes e extremos: Extremante global: Extremo global: Extremante local: Extremo local: 2

3 12. Pontos extremantes locais e trajectórias de aproximação a pontos: Um ponto é extremante local de uma função se e só se também o for segundo qualquer trajectória de aproximação. 13. Ponto de sela de uma função escalar f: Ponto que é minimizante de f segundo pelo menos uma trajectória de aproximação e maximizante de f segundo pelo menos outra. 14. Ponto de estacionaridade de uma função f: Ponto do domínio de f que anula a sua matriz Jacobiana, ou seja, em que f tem todas as derivadas parciais de 1ª ordem nulas., - { 15. Ponto de estacionaridade de uma função f de em : Ponto do domínio de f que anula o seu vector gradiente, ou seja, em que f tem as derivadas parciais de 1ª ordem em ordem a x e a y nulas., - { 16. Teorema de Bolzano Cauchy : f contínua em, - * +; * + -, -, 3

4 17. Corolário do Teorema de Bolzano Cauchy : Qualquer função escalar de variável real de classe num intervalo, -, cuja primeira derivada tem sinais contrários em a e b, tem pelo menos um ponto de estacionaridade em -,. 18. Teorema de Rolle: compacto f contínua em A int f diferenciável em int 19. Corolário do Teorema de Rolle: Qualquer função escalar diferenciável tem um ponto de estacionaridade no interior de um sub-conjunto compacto do seu domínio, desde que seja constante na fronteira deste conjunto. 20. Funções escalares diferenciáveis, pontos extremantes e pontos de estacionaridade: Se uma função escalar for diferenciável, qualquer ponto extremante que tenha, se tiver algum, é também ponto de estacionaridade. Mas nem todos os seus pontos de estacionaridade são necessariamente seus pontos extremantes. f diferenciável 21. Classificação de um ponto de estacionaridade de uma função de em de classe quanto à extremidade com base nas derivadas da função (p ordem da primeira derivada que não se anula em ): 4 : é minimizante local : é maximizante local : não é extremante

5 22. Classificação de um ponto de estacionaridade de uma função de classe quanto à extremidade com base na matriz Hesseana: definida positiva: é minimizante local definida negativa: é maximizante local indefinida: é ponto de sela semi-definida positiva:, se for extremante, é minimizante local semi-definida negativa:, se for extremante, é maximizante local nula:, se for extremante, pode ser minimizante ou maximizante local 23. Pontos de estacionaridade com matriz Hesseana semi-definida positiva (semidefinida negativa) (nula) e trajectórias de aproximação a pontos: Se um ponto de estacionaridade tiver matriz Hesseana semi-definida positiva (semi-definida negativa) (nula), pode ser um minimizante (maximizante) (minimizante ou maximizante) local. Mas, para isso, é preciso que o seja segundo qualquer trajectória de aproximação. Se houver alguma trajectória de aproximação em que o ponto não seja minimizante (não seja maximizante) (não seja minimizante nem maximizante, ou seja minimizante, sendo maximizante noutra direcção), então não é um ponto extremante. 24. Direcção singular de uma função escalar f num ponto de estacionaridade: Vector de segundo o qual o diferencial de 2ª ordem (ou derivada direccional de 2ª ordem, se f for de classe ) de f no ponto de estacionaridade é nulo. * + { } 25. Classificação de um ponto de estacionaridade de uma função de classe, com matriz Hesseana semi-definida positiva (negativa), com base nos diferenciais de ordem superior à segunda (p ordem do primeiro diferencial, ou derivada direccional, que não se anula em segundo um sub-conjunto de direcções singulares, U): : Nada se pode concluir : Nada se pode concluir : x* não é extremante : não é extremante 5

6 26. Classificação de um ponto de estacionaridade de uma função de classe, com matriz Hesseana nula, com base nos diferenciais de ordem superior à segunda (p ordem do primeiro diferencial, ou derivada direccional, que não se anula em segundo um conjunto de direcções, U): Se a matriz Hesseana for nula num ponto de estacionaridade, então o diferencial de ordem 2 no ponto é nulo segundo qualquer vector de, pelo que a ordem de referência para a classificação do ponto deixa de ser a 2ª, como acontece quando o estudo é baseado na matriz Hesseana. A nova ordem de referência passa a ser a primeira em que o diferencial no ponto não se anula em todas as direcções. Se esta ordem for ímpar, o ponto não é extremante. Se for par, o método de classificação é análogo ao empregue quando a matriz Hesseana é o ponto de partida para a classificação do ponto. Caso o diferencial desta ordem no ponto seja positivo (negativo) em todas as direcções, o ponto é minimizante (maximizante) local. Se for positivo numas direcções e negativo noutras, o ponto é de sela. Se for positivo (negativo) numas direcções e nulo noutras, é necessário calcular os diferenciais de ordem superior no ponto e seguir as mesmas regras aplicadas a um ponto de estacionaridade com matriz Hesseana semi-definida positiva (negativa). 27. Convexidade de funções e globalidade de pontos extremantes: Se uma função for diferenciável e convexa (côncava), um ponto é minimizante (maximizante) global se e só se for um ponto de estacionaridade. Logo, qualquer minimizante (maximizante) local é global. 28. Convexidade estrita de funções e globalidade de pontos extremantes: Se uma função for diferenciável e estritamente convexa (côncava), um ponto é minimizante (maximizante) global único se e só se for um ponto de estacionaridade. Logo, qualquer minimizante (maximizante) local é global único. 29. Limites de uma função e globalidade de pontos extremantes: Se houver pelo menos uma trajectória no domínio de uma função ao longo da qual as imagens tendem para, então a função não tem minimizantes (maximizantes) globais, pelo que qualquer minimizante (maximizante) local que tenha não é global. 30. Teorema do Envelope em optimização livre: f diferenciável * + * + ( ) é extremante de f, para o vector de parâmetros 6

7 ( ) * + ( ) 31. Teorema do Envelope em optimização livre aplicado a uma função com 2 variáveis de decisão e 1 parâmetro: f diferenciável * + ( ) é extremante de f, para o parâmetro ( ) ( ) 32. Teorema do Envelope em optimização livre, variação de parâmetros de uma função e variação dos seus extremos: O Teorema do Envelope em optimização livre é útil na medida em que permite que, se um parâmetro de uma função variar, não seja preciso voltar a resolver um problema de optimização para conhecer os seus novos extremos. Quando um parâmetro varia infinitesimalmente, a variação destes extremos é igual à variação da função, avaliada nos pontos extremantes originais. 7

A Derivada. 1.0 Conceitos. 2.0 Técnicas de Diferenciação. 2.1 Técnicas Básicas. Derivada de f em relação a x:

A Derivada. 1.0 Conceitos. 2.0 Técnicas de Diferenciação. 2.1 Técnicas Básicas. Derivada de f em relação a x: 1.0 Conceitos A Derivada Derivada de f em relação a x: Uma função é diferenciável / derivável em x 0 se existe o limite Se f é diferenciável no ponto x 0, então f é contínua em x 0. f é diferenciável em

Leia mais

CDI-II. Derivadas de Ordem Superior. Extremos. ; k = 1,2,...,n.

CDI-II. Derivadas de Ordem Superior. Extremos. ; k = 1,2,...,n. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Pro. Gabriel Pires CDI-II Derivadas de Ordem Superior. Extremos 1 Derivadas de Ordem Superior Seja : D R n R, deinida num

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO CURSO DE MATEMÁTICA APLICADA À ECONOMIA E GESTÃO ANÁLISE MATEMÁTICA II ELEMENTOS DE ANÁLISE REAL Volume 2 Por : Gregório Luís I PREFÁCIO O presente texto destina-se

Leia mais

Funções reais de variável real

Funções reais de variável real Funções reais de variável real Função exponencial e função logarítmica 1. Determine a base de cada logaritmo. log a 36 = 2 (b) log a (25a) = 5 (c) log a 4 = 0.4 2. Considere x = log 10 2 e y = log 10 3.

Leia mais

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Pedro Lopes Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico o. Semestre 005/006 Estas notas constituem um material

Leia mais

Resumo: Estudo do Comportamento das Funções. 1º - Explicitar o domínio da função estudada

Resumo: Estudo do Comportamento das Funções. 1º - Explicitar o domínio da função estudada Resumo: Estudo do Comportamento das Funções O que fazer? 1º - Explicitar o domínio da função estudada 2º - Calcular a primeira derivada e estudar os sinais da primeira derivada 3º - Calcular a segunda

Leia mais

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS: Seja f uma f. r. v. r. definida num intervalo e D f. 1) f tem um mínimo local f ( ), em, se e só se f ( ) f ( ) para qualquer

Leia mais

Universidade dos Açores Curso de Especialização Tecnológica Gestão da Qualidade Matemática

Universidade dos Açores Curso de Especialização Tecnológica Gestão da Qualidade Matemática Universidade dos Açores Curso de Especialização Tecnológica Gestão da Qualidade Matemática Sinopse: Nesta disciplina são abordados conceitos básicos da teoria dos erros, funções e gráficos, derivadas,

Leia mais

f(x) f(a), x D. O ponto a é então chamado ponto de máximo absoluto ou maximizante absoluto.

f(x) f(a), x D. O ponto a é então chamado ponto de máximo absoluto ou maximizante absoluto. Capítulo 4 Problemas de Extremo 41 Extremos Seja f : D R m R uma função real de n variáveis reais, de domínio D e a D Definição 1 Diz-se que: A função f tem um máximo absoluto em a se f(x) f(a), x D O

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais Taxa de Variação e Derivada TPC nº 6 (entregar no dia 14 01

Leia mais

Lista 7.4 Optimização com Restrições de Desigualdade

Lista 7.4 Optimização com Restrições de Desigualdade Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Apontamentos Cálculo II Lista 7.4 Optimização com Restrições de Desigualdade 1. Problema de optimização de uma função escalar f, de n variáveis reais,

Leia mais

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A.

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A. Determinantes A cada matriz quadrada de números reais, pode associar-se um número real, que se designa por determinante da matriz Definição de determinantes de primeira e segunda ordens Seja A uma matriz

Leia mais

Funções de Várias Variáveis por Milton Procópio de Borba

Funções de Várias Variáveis por Milton Procópio de Borba Funções de Várias Variáveis por Milton Procópio de Borba Neste capítulo, iremos ampliar os conhecimentos de ites, derivadas, diferenciais e estudo da variação das funções que dependem de mais que uma variável.

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano 2015-2 a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano 2015-2 a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ano 205-2 a Fase Proposta de resolução GRUPO I. O valor médio da variável aleatória X é: µ a + 2 2a + 0, Como, numa distribuição de probabilidades de uma variável aleatória,

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Transformações Lineares. Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Transformações Lineares. Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Transformações Lineares Prof. Susie C. Keller É um tipo especial de função (aplicação), onde o domínio e o contradomínio são espaços vetoriais. Tanto a variável independente quanto a variável

Leia mais

Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) 2ª fase. 19 de Julho de 2010

Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) 2ª fase. 19 de Julho de 2010 Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 65) ª fase 9 de Julho de 00 Grupo I. Como só existem bolas de dois tipos na caixa e a probabilidade de sair bola azul é, existem tantas bolas roxas

Leia mais

INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL. Programação Linear. Exercícios. Cap. III Método Simplex

INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL. Programação Linear. Exercícios. Cap. III Método Simplex INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL Programação Linear Eercícios Cap. III Método Simple António Carlos Morais da Silva Professor de I.O. INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL (MS edição de 006) i Cap. III - Método Simple - Eercícios

Leia mais

COMPREENDENDO AS FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS COM O AUXÍLIO DO CÁLCULO DIFERENCIAL

COMPREENDENDO AS FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS COM O AUXÍLIO DO CÁLCULO DIFERENCIAL COMPREENDENDO AS FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS COM O AUXÍLIO DO CÁLCULO DIFERENCIAL Airton Temistocles Gonçalves de Castro Universidade Federal de Pernambuco airton@dmat.ufpe.br Ademilson do Nascimento

Leia mais

Sumário da 9ª aula. Curva da oferta de mercado. Curva da oferta de mercado. Curva da oferta de mercado. Análise marginal.

Sumário da 9ª aula. Curva da oferta de mercado. Curva da oferta de mercado. Curva da oferta de mercado. Análise marginal. Sumário da 9ª aula 86 Elasticidade da procura e da oferta 87 Pcosme 18 Out 2004 Sendo dado o preço Um indivíduo / produtor / vendedor Faz uma análise custo/benefício Determina a quantidade óptima a vender

Leia mais

Quinto roteiro de exercícios no Scilab Cálculo Numérico

Quinto roteiro de exercícios no Scilab Cálculo Numérico Quinto roteiro de exercícios no Scilab Cálculo Numérico Rodrigo Fresneda 4 de maio de 2012 1 Equações Diferenciais Ordinárias Equação diferencial é uma equação que contém derivadas de uma função desconhecida.

Leia mais

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Capítulo 4 Determinantes ALGA 2008/2009 Mest Int Eng Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Definições Seja M n n o conjunto das matrizes quadradas reais (ou complexas) de ordem n Chama-se determinante de

Leia mais

3 Modelos de Simulação

3 Modelos de Simulação 43 3 Modelos de Simulação 3.1 Simulação de Monte Carlo O método de Monte Carlo foi concebido com este nome nos anos 40 por John Von Neumann, Stanislaw Ulam e Nicholas Metropolis durante o projeto de pesquisa

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 2

Ficha de Exercícios nº 2 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 2 Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações Lineares 1 O produto de duas matrizes, A e B, é a matriz nula (mxn). O que pode

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano 2011-2 a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano 2011-2 a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ano 011 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como no lote existem em total de 30 caixas, ao selecionar 4, podemos obter um conjunto de 30 C 4 amostras diferentes,

Leia mais

PROGRAMAÇÃO LINEAR. Formulação de problemas de programação linear e resolução gráfica

PROGRAMAÇÃO LINEAR. Formulação de problemas de programação linear e resolução gráfica PROGRAMAÇÃO LINEAR Formulação de problemas de programação linear e resolução gráfica A programação linear surge pela primeira vez, nos novos programas de Matemática A no 11º ano de escolaridade. Contudo

Leia mais

Séries Numéricas. S Chama-se série numérica a uma expressão do tipo. S Designam-se por somas parciais da série. S Chama-se a soma parcial de ordem n a

Séries Numéricas. S Chama-se série numérica a uma expressão do tipo. S Designam-se por somas parciais da série. S Chama-se a soma parcial de ordem n a Séries Numéricas Definições básicas S Chama-se série numérica a uma expressão do tipo representada em geral por u 1 u 2 C u n C u n, nu1 onde Ÿu n é uma sucessão de reais u 1, u 2, C v termos da série

Leia mais

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A =

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A = Determinantes Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante de A. [ ] a11 a Uma matriz de ordem 2, A 12, é invertível se e só se a 21 a 22 a 11 a 22 a 21 a 12 0, como

Leia mais

Exercícios de Álgebra Linear

Exercícios de Álgebra Linear Exercícios de Álgebra Linear Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Nuno Martins Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Setembro de Índice

Leia mais

5. Derivada. Definição: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo x 0, então a derivada de f

5. Derivada. Definição: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo x 0, então a derivada de f 5 Derivada O conceito de derivada está intimamente relacionado à taa de variação instantânea de uma função, o qual está presente no cotidiano das pessoas, através, por eemplo, da determinação da taa de

Leia mais

Actividade de enriquecimento. Algoritmo da raiz quadrada

Actividade de enriquecimento. Algoritmo da raiz quadrada Actividade de enriquecimento Algoritmo da raiz quadrada Nota: Apresenta-se uma actividade de enriquecimento e de um possível trabalho conjunto com as disciplinas da área de informática: os alunos poderão

Leia mais

Elementos de Cálculo I - Notas de aula 9 Prof Carlos Alberto Santana Soares. f(x) lim x a g(x) = lim x a f(x)

Elementos de Cálculo I - Notas de aula 9 Prof Carlos Alberto Santana Soares. f(x) lim x a g(x) = lim x a f(x) Elementos de Cálculo I - Notas de aula 9 Prof Carlos Alberto Santana Soares Anteriormente, vimos que um dos problemas no cálculo de ites surge quando desejamos f() calcular a. A estratégia incial é calcular

Leia mais

Cálculo diferencial em IR n

Cálculo diferencial em IR n Cálculo diferencial em IR n (Elementos de Topologia) DMAT 17 Abril 001 Conteúdo 1 Introdução Noções Topológicas em IR n.1 NoçãodeVizinhança.... NoçõesTopológicasElementares... 5 1 17/Abril/001 1 Introdução

Leia mais

Calculando seno(x)/x com o interpretador Hall.

Calculando seno(x)/x com o interpretador Hall. Calculando seno(x)/x com o interpretador Hall. Problema Seja, por exemplo, calcular o valor do limite fundamental f(x)=sen(x)/x quando x tende a zero. Considerações Fazendo-se a substituição do valor 0

Leia mais

Mudança de Coordenadas

Mudança de Coordenadas Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Mudança de Coordenadas Na aula 3 discutimos como usar coordenadas polares em integrais duplas, seja pela região ser mais bem adaptada

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU Departamento Matemática Disciplina Matemática I Curso Gestão de Empresas Ano 1 o Ano Lectivo 2007/2008 Semestre 1 o Apontamentos Teóricos:

Leia mais

Regressão, Interpolação e Extrapolação Numéricas

Regressão, Interpolação e Extrapolação Numéricas , e Extrapolação Numéricas Departamento de Física Universidade Federal da Paraíba 29 de Maio de 2009, e Extrapolação Numéricas O problema Introdução Quem é quem Um problema muito comum na física é o de

Leia mais

PARTE 11 VETOR GRADIENTE:

PARTE 11 VETOR GRADIENTE: PARTE 11 VETOR GRADIENTE: INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA 11.1 Introdução Dada a função real de n variáveis reais, f : Domf) R n R X = 1,,..., n ) f 1,,..., n ), se f possui todas as derivadas parciais de primeira

Leia mais

f(x) = b lim x a a] f x n

f(x) = b lim x a a] f x n II.0 Limites de funções No Ensino Secundário foi dada uma definição de ite de função recorrendo aos ites de sucessões. É costume designá-la por definição de ite segundo Heine, em homenagem ao matemático

Leia mais

IND 1115 Inferência Estatística Aula 8

IND 1115 Inferência Estatística Aula 8 Conteúdo IND 5 Inferência Estatística Aula 8 Setembro 4 Mônica Barros O - aproximação da Binomial pela Este teorema é apenas um caso particular do teorema central do limite, pois uma variável aleatória

Leia mais

Equação e Inequação do 2 Grau Teoria

Equação e Inequação do 2 Grau Teoria Equação e Inequação do Grau Teoria Candidato segue um resumo sobre resolução e discussão de equações e inequações do grau. Bons Estudos! Equação do Grau Onde Uma Equação do Grau é sentença aberta do tipo

Leia mais

Pelo que foi exposto no teorema de Carnot, obteve-se a seguinte relação:

Pelo que foi exposto no teorema de Carnot, obteve-se a seguinte relação: 16. Escala Absoluta Termodinâmica Kelvin propôs uma escala de temperatura que foi baseada na máquina de Carnot. Segundo o resultado (II) na seção do ciclo de Carnot, temos que: O ponto triplo da água foi

Leia mais

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1.

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1. Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1 Matrizes 1 Considere as matrizes A = 1 2 3 2 3 1 3 1 2 Calcule

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Etremos de Funções Escalares. Eemplos Nos eemplos seguintes

Leia mais

FUNÇÕES. 1.Definição e Conceitos Básicos

FUNÇÕES. 1.Definição e Conceitos Básicos FUNÇÕES 1.Definição e Conceitos Básicos 1.1. Definição: uma função f: A B consta de três partes: um conjunto A, chamado Domínio de f, D(f); um conjunto B, chamado Contradomínio de f, CD(f); e uma regra

Leia mais

Notas teóricas e práticas de Matemática I

Notas teóricas e práticas de Matemática I Notas teóricas e práticas de Matemática I Edite Cordeiro Departamento de Matemática 2 Reedição de um texto elaborado por Edite Cordeiro e Fátima Pacheco, no âmbito da unidade curricular de Matemática I,

Leia mais

Introdução à Otimização de Processos. Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná

Introdução à Otimização de Processos. Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná Introdução à Otimização de Processos Prof. Marcos L Corazza Departamento de Engenharia Química Universidade Federal do Paraná Otimização Não-Linear Algumas definições e conceitos preliminares: 1. Derivadas

Leia mais

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes ALGA - Eng.Civil - ISE - 00/010 - Matrizes 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma aplicação A : f1; ; :::; mg f1; ; :::; ng R:

Leia mais

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23,

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23, Sistemas de equações lineares generalidades e notação matricial Definição Designa-se por equação linear sobre R a uma expressão do tipo com a 1, a 2,... a n, b R. a 1 x 1 + a 2 x 2 +... + a n x n = b (1)

Leia mais

Função Seno. Gráfico da Função Seno

Função Seno. Gráfico da Função Seno Função Seno Dado um número real, podemos associar a ele o valor do seno de um arco que possui medida de radianos. Desta forma, podemos definir uma função cujo domínio é o conjunto dos números reais que,

Leia mais

Análise de Regressão. Notas de Aula

Análise de Regressão. Notas de Aula Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas

Leia mais

CÁLCULO 1 Teoria 0: Revisão Gráfico de Funções elementares Núcleo de Engenharias e Ciência da Computação. Professora: Walnice Brandão Machado

CÁLCULO 1 Teoria 0: Revisão Gráfico de Funções elementares Núcleo de Engenharias e Ciência da Computação. Professora: Walnice Brandão Machado CÁLCULO 1 Teoria 0: Revisão Gráfico de Funções elementares Núcleo de Engenharias e Ciência da Computação FUNÇÕES POLINOMIAIS Função polinomial de 1º grau Professora: Walnice Brandão Machado O gráfico de

Leia mais

A integral indefinida

A integral indefinida A integral indefinida Introdução Prof. Méricles Thadeu Moretti MTM/CFM/UFSC. A integração é uma operação fundamental na resolução de problemas de matemática, física e outras disciplinas, além de fazer

Leia mais

Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/ o Exame - 25 de Janeiro de h

Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/ o Exame - 25 de Janeiro de h Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/2002 2 o Exame - 25 de Janeiro de 2001-9 h Todos os cursos excepto Eng. Civil,

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Departamento de Física Laboratório de Teoria da Matéria Condensada

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Departamento de Física Laboratório de Teoria da Matéria Condensada Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Departamento de Física Laboratório de Teoria da Matéria Condensada Sistema de equações lineares e não lineares Tiago de Souza Farias

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO O que se pretende Determinar experimentalmente qual dos seguintes processos é o mais eficaz para arrefecer água à temperatura ambiente: Processo A com água

Leia mais

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Aula 1 18 de agosto de 2009. Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Aula 1 18 de agosto de 2009. Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 1 18 de agosto de 2009 Aula 1 Cálculo I -A- 1 Apresentação do curso Aula 1 Cálculo I -A-

Leia mais

Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro Programa Tecnologia Comunicação Educação (PTCE)

Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro Programa Tecnologia Comunicação Educação (PTCE) Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro Programa Tecnologia Comunicação Educação (PTCE) Apostila Organizada por: Ludmilla Rangel Cardoso Silva Kamila Gomes Carmem Lúcia Vieira Rodrigues Azevedo

Leia mais

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES Vamos estudar alguns métodos numéricos para resolver: Equações algébricas (polinómios) não lineares; Equações transcendentais equações que envolvem funções

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2014.2 13 de

Leia mais

3 Determinantes. 2 Definição Número de trocas de ordem de um termo de uma matriz. 3 Definição Determinante de uma Matriz ( ( ))

3 Determinantes. 2 Definição Número de trocas de ordem de um termo de uma matriz. 3 Definição Determinante de uma Matriz ( ( )) Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 1 Definição Termo de uma matriz Produto de elementos de, um e um só por linha e por coluna. Ex.: 2 Definição Número de trocas de ordem de um

Leia mais

Curvas no Plano e no Espaço*

Curvas no Plano e no Espaço* Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Curvas no Plano e no Espaço* *Esta segunda versăo corresponde ao que efetivamente foi apresentado na aula de 22/09. É justo dizer

Leia mais

ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA (UFCG- CUITÉ)

ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA (UFCG- CUITÉ) P L A N O S PARALELOS AOS EIXOS E AOS PLANOS COORDENADOS Casos Particulares A equação ax + by + cz = d na qual a, b e c não são nulos, é a equação de um plano π, sendo v = ( a, b, c) um vetor normal a

Leia mais

- Cálculo 1 - Limites -

- Cálculo 1 - Limites - - Cálculo - Limites -. Calcule, se eistirem, os seguintes ites: (a) ( 3 3); (b) 4 8; 3 + + 3 (c) + 5 (d) 3 (e) 3. Faça o esboço do gráfico de f() = entre 4 f() e f(4)? 3. Seja f a função definida por f()

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SIMPLEX. Prof. Erico Fagundes Anicet Lisboa, M. Sc.

MANUAL DO USUÁRIO SIMPLEX. Prof. Erico Fagundes Anicet Lisboa, M. Sc. MANUAL DO USUÁRIO SIMPLEX Prof. Erico Fagundes Anicet Lisboa, M. Sc. erico@ericolisboa.eng.br Versão digital disponível na internet http://www.ericolisboa.eng.br RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL DEZEMBRO DE

Leia mais

Prof. Neckel FÍSICA 1 PROVA 1 TEMA 2 PARTE 1 PROF. NECKEL POSIÇÃO. Sistema de Coordenadas Nome do sistema Unidade do sistema 22/02/2016.

Prof. Neckel FÍSICA 1 PROVA 1 TEMA 2 PARTE 1 PROF. NECKEL POSIÇÃO. Sistema de Coordenadas Nome do sistema Unidade do sistema 22/02/2016. FÍSICA 1 PROVA 1 TEMA 2 PARTE 1 PROF. NECKEL Cinemática 1D POSIÇÃO Sistema de Coordenadas Nome do sistema Unidade do sistema Reta numérica real com origem Crescimento para direita, decrescimento para esquerda

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados I. Variáveis Indexadas. Pedro O.S. Vaz de Melo

Algoritmos e Estruturas de Dados I. Variáveis Indexadas. Pedro O.S. Vaz de Melo Algoritmos e Estruturas de Dados I Variáveis Indexadas Pedro O.S. Vaz de Melo Por que índices são importantes? Como uma loja de sapatos artesanais deve guardar os seus produtos? 1 2 3 4 Tamanhos entre

Leia mais

Prof. Michel Sadalla Filho

Prof. Michel Sadalla Filho MECÂNICA APLICADA Prof. Michel Sadalla Filho MOMENTO DE UMA FORÇA + EQUILÍBRIO DE UMA BARRA (No Plano XY) Referência HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005,

Leia mais

é 4. Portanto, o desvio padrão é 2. Neste caso 100% dos valores da população estão a um desvio padrão da média.

é 4. Portanto, o desvio padrão é 2. Neste caso 100% dos valores da população estão a um desvio padrão da média. Desvio Padrão From Wikipedia, the free encyclopedia probabilidade e estatística, o desvio padrão de uma distribuição de probabilidade, de uma variável aleatória, ou população é uma medida do espalhamento

Leia mais

Lista 4.1 Derivadas Parciais

Lista 4.1 Derivadas Parciais Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Apontamentos Cálculo II 1. Derivada parcial de 1ª ordem em ordem a x k de uma função escalar num ponto a, interior do seu domínio (f xk a): Taxa de

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SÉ GUARDA. MATEMÁTICA B Curso de Artes Visuais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SÉ GUARDA. MATEMÁTICA B Curso de Artes Visuais Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SÉ GUARDA MATEMÁTICA B Curso de Artes Visuais ANO LECTIVO: 2015/2016 11º ANO 1º PERÍODO PLANIFICAÇÃO

Leia mais

Aula 1 Variáveis aleatórias contínuas

Aula 1 Variáveis aleatórias contínuas Aula 1 Variáveis aleatórias contínuas Objetivos: Nesta aula iremos estudar as variáveis aleatórias contínuas e você aprenderá os seguintes conceitos: função de densidade de probabilidade; função de distribuição

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 2º Ano Turma B - C.C.H. de Ciências e Tecnologias - Teste de Avaliação de Matemática A V Duração: 90 min 03 Fev. 200 Prof.: Na folha de respostas, indicar de forma legível

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Objetivos Fenômenos de Transporte II - Conceitos Fundamentais Caracterizar o campo de velocidade. Descrever os diversos tipos de escoamento e as diferentes formas de representá-los graficamente. Prof.

Leia mais

ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO

ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T6 Física Experimental I - 2007/08 ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO 1. Objectivo Estudo do funcionamento, em regime estacionário,

Leia mais

0.1 Tipos importantes de funções

0.1 Tipos importantes de funções . Tipos importantes de funções Função par: Se f(x) =f(x), paratodox Dom(f) então dizemos que a função f é uma função par. (note que o gráfico é uma curva simétrica pelo eixo y). Exemplos: f(x) =x é uma

Leia mais

O Método do Lugar das Raízes Parte 2. Controle de Sistemas I Renato Dourado Maia (FACIT)

O Método do Lugar das Raízes Parte 2. Controle de Sistemas I Renato Dourado Maia (FACIT) O Método do Lugar das Raízes Parte 2 Controle de Sistemas I Renato Dourado Maia (FACIT) 1 O procedimento para se obter o traçado do gráfico do Lugar das Raízes é realizado por meio de um procedimento ordenado

Leia mais

A. Equações não lineares

A. Equações não lineares A. Equações não lineares 1. Localização de raízes. a) Verifique se as equações seguintes têm pelo menos uma solução nos intervalos dados: i) (x - 2) 2 ln(x) = 0, em [1, 2] e [e, 4]. ii) 2 x cos(x) (x 2)

Leia mais

Sumário. Parte I Introdução 25. Capítulo 1 Introdução... 27. Capítulo 2 Cálculo a Uma Variável: Fundamentos... 33

Sumário. Parte I Introdução 25. Capítulo 1 Introdução... 27. Capítulo 2 Cálculo a Uma Variável: Fundamentos... 33 Sumário Parte I Introdução 25 Capítulo 1 Introdução................................................. 27 1.1 A Matemática na Teoria Econômica.................................. 27 1.2 Modelos de Escolha

Leia mais

Cálculo Diferencial em IR n

Cálculo Diferencial em IR n Cálculo Diferencial em IR n (Cálculo diferencial em campos escalares) José António Caldeira Duarte DMAT 16 Maio 001 Conteúdo 1 Cálculo Diferencial em Campos Escalares 1.1 Derivadas Parciais de 1 a Ordem...

Leia mais

Universidade Lusíada (Vila Nova de Famalicão) MATEMÁTICA. Regente da unidade curricular: Manuel Arménio Almeida (Eng. Civil )

Universidade Lusíada (Vila Nova de Famalicão) MATEMÁTICA. Regente da unidade curricular: Manuel Arménio Almeida (Eng. Civil ) Universidade Lusíada (Vila Nova de Famalicão) Faculdade de Arquitectura e Artes Licenciatura em Arquitectura MATEMÁTICA Regente da unidade curricular: Manuel Arménio Almeida (Eng. Civil ) Unidade curricular

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear e Geometria Analítica Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Electrotécnica Escola Superior de Tecnologia de Viseu www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/lucas lucas@mat.estv.ipv.pt 7/8 Álgebra Linear e Geometria Analítica

Leia mais

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina.

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina. e Aula Zero - Álgebra Linear Professor: Juliano de Bem Francisco Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina agosto de 2011 Outline e e Part I - Definição: e Consideremos o conjunto

Leia mais

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância) MATEMÁTICA A 11º+12º ANO (Cursos Científico-Humanísticos

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 07: Teorema do Valor Intermediário, Teorema do Confronto e Limite Trigonométrico Fundamental Objetivos da Aula Conhecer e aplicar o Teorema

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Sistemas Lienares 1 Sistemas e Matrizes 2 Operações Elementares e

Leia mais

Matemática para a Economia I - 1 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho

Matemática para a Economia I - 1 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho Matemática para a Economia I - 1 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho 1 - Para cada função abaixo, calcule os valores pedidos, quando for possível: (a) f(x) = x 3 3x + 3x 1, calcule f(0), f( 1)

Leia mais

Métodos Formais. Agenda. Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções. Relações e Funções

Métodos Formais. Agenda. Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções. Relações e Funções Métodos Formais Relações e Funções por Mauro Silva Agenda Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções MF - Relações e Funções 2 1 Relações Binárias Definição

Leia mais

Os dados quantitativos também podem ser de natureza discreta ou contínua.

Os dados quantitativos também podem ser de natureza discreta ou contínua. Natureza dos Dados Às informações obtidas acerca das características de um conjunto dá-se o nome de dado estatístico. Os dados estatísticos podem ser de dois tipos: qualitativos ou quantitativos. Dado

Leia mais

Projetos CUSTOS. Prof. Anderson Valadares

Projetos CUSTOS. Prof. Anderson Valadares Projetos CUSTOS Prof. Anderson Valadares Gerenciamento de custo O gerenciamento de custos visa essencialmente assegurar aos patrocinadores que o projeto será concluído dentro do orçamento aprovado. Gerenciamento

Leia mais

21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU

21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU 1 21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU 1. O gráfico do trinômio y = ax 2 + bx + c. Qual a afirmativa errada? a) se a > 0 a parábola possui concavidade para cima b) se b 2 4ac > 0 o trinômio possui duas

Leia mais

Método Simplex Revisado

Método Simplex Revisado Método Simplex Revisado Prof. Fernando Augusto Silva Marins Departamento de Produção Faculdade de Engenharia Campus de Guaratinguetá UNESP www.feg.unesp.br/~fmarins fmarins@feg.unesp.br Introdução Método

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

Sucessões. Definição: Sucessão de números reais é qualquer aplicação do conjunto dos naturais, N, no conjunto dos reais, R. ou Ÿu n.

Sucessões. Definição: Sucessão de números reais é qualquer aplicação do conjunto dos naturais, N, no conjunto dos reais, R. ou Ÿu n. Sucessões Definição: Sucessão de números reais é qualquer aplicação do conjunto dos naturais, N, no conjunto dos reais, R. Notações: Ÿu n nn, Ÿu n n ou Ÿu n. u n v termo geral da sucessão Exemplos importantes:

Leia mais

Matemática A COTAÇÕES GRUPO I GRUPO II. Teste Intermédio. Versão 2. Duração do Teste: 90 minutos 29.11.2013. 12.º Ano de Escolaridade. 5...

Matemática A COTAÇÕES GRUPO I GRUPO II. Teste Intermédio. Versão 2. Duração do Teste: 90 minutos 29.11.2013. 12.º Ano de Escolaridade. 5... Teste Intermédio Matemática A Versão 2 Duração do Teste: 90 minutos 29..203 2.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março????????????? COTAÇÕES GRUPO I.... 0 pontos 2.... 0 pontos 3....

Leia mais

Versão 2 COTAÇÕES. 13... 5 pontos. 6... 4 pontos 7... 7 pontos. 5... 6 pontos. 8... 9 pontos. 9... 8 pontos

Versão 2 COTAÇÕES. 13... 5 pontos. 6... 4 pontos 7... 7 pontos. 5... 6 pontos. 8... 9 pontos. 9... 8 pontos Teste Intermédio de Matemática Versão 2 Teste Intermédio Matemática Versão 2 Duração do Teste: 90 minutos 07.02.2011 9.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro 1. 2. COTAÇÕES 1.1....

Leia mais

Bases Matemáticas. Daniel Miranda 1. 23 de maio de 2011. sala 819 - Bloco B página: daniel.miranda

Bases Matemáticas. Daniel Miranda 1. 23 de maio de 2011. sala 819 - Bloco B página:  daniel.miranda Daniel 1 1 email: daniel.miranda@ufabc.edu.br sala 819 - Bloco B página: http://hostel.ufabc.edu.br/ daniel.miranda 23 de maio de 2011 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Definição Uma proposição

Leia mais

Solução Comentada Prova de Matemática

Solução Comentada Prova de Matemática 18. Se x e y são números inteiros maiores do que 1, tais que x é um divisor de 0 e y é um divisor de 35, então o menor valor possível para y x é: A) B) C) D) E) 4 35 4 7 5 5 7 35 Questão 18, alternativa

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I Associação de Professores de Matemática Contactos: Rua Dr. João Couto, n.º 7-A 1500-36 Lisboa Tel.: +351 1 716 36 90 / 1 711 03 77 Fax: +351 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE

Leia mais