Onde: A é a matriz do sistema linear, X, a matriz das incógnitas e B a matriz dos termos independentes da equação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Onde: A é a matriz do sistema linear, X, a matriz das incógnitas e B a matriz dos termos independentes da equação"

Transcrição

1 Onde: A é a matriz do sistema linear, X, a matriz das incógnitas e B a matriz dos termos independentes da equação

2 À seguir eemplificaremos e analisaremos cada uma dessas três situações.

3 : A X B Podemos solucionar um sistema de equações lineares através do método de escalonamento conhecido como Gauss-Jordan, cujos passos são os seguintes (iniciaremos com Gauss):. Junção: Unir a matriz do sistema linear (A) com a matriz dos termos independentes (B), formando o que se chama de Matriz Aumentada ou Ampliada, que poderemos chamar de (escalonada):

4 Método de escalonamento Gauss - continuação:. Pivotear: Fiar o º elemento da primeira linha como sendo o pivô. Os pivôs só podem ser fiados na porção referente à matriz A. OBS: o elemento nulo () não serve como pivô. Caso seja ele o primeiro elemento, passar direto para o passo. Procurar, à partir do pivô, qual elemento das linhas que seja maior que o pivô. Se for maior, troca a posição das linhas. Caso todas as linhas tenham o primeiro elemento como sendo, passar para o elemento da próima coluna diferente de zero. l l. Normalizar: Significa dividir a linha do pivô pelo número cujo pivô dê, ou seja, ficará na posição do número antes ocupado pelo pivô / l l/ >

5 Método de escalonamento Gauss - continuação: 5. liminar: limina todos os elementos abaio do pivô, deiando-os com o valor. Isso é feito, com o cálculo padrão: linha abaio <- linha abaio elemento abaio do pivô*linha do pivô. ssa operação deve se repetir em todas as linhas que estejam abaio da linha do pivô: / l l l > / / 6. scalonar: Passamos para a coluna seguinte ao pivô, descendo uma linha, fiando o novo pivô. / / 7. Repete-se todos os passos vistos à partir do item ao 6, até que todos os pivôs estejam com o valor unitário () e tenhamos atingido a última linha. Chamamos, portanto, a nova matriz A de matriz modificada. / / l l l l /(/ ) > / / Fim do método de Gauss

6 Método de escalonamento Gauss continuação - critérios: O primeiro elemento de cada linha não-nula é um pivô; m cada linha, à esquerda de cada pivô, só eistem zeros; m cada coluna, abaio de cada pivô, só eistem zeros. Cada pivô da próima linha é deslocado, pelo menos uma coluna em relação à linha anterior (escalonamento) Se a matriz não obedecer aos critérios i acima, ela não pode ser considerada d escalonada, ou seja, houve um erro no método de Gauss Baseado na matriz, podemos encontrar, agora, os valores de e y, substituindo os termos da matriz numa das equações do conjunto. Assim: / > y / A X B Substituindo y na equação de cima, encontraremos : + / y y + > + > + > 6 OBS: Os valores de e y podem ser obtidos no sistema de equações originais.

7 Método de Jordan, para encontrar a solução do sistema de equações lineares: Para um sistema de equações simples, como o deste eemplo, o método gaussiano já resolve. Porém, para sistemas de múltiplas equações e múltiplas incógnitas, devemos aplicar o método de eliminação i inversa, conhecido como método de Jordan. Os passos são os mesmos feitos no método gaussiano ( a 7), porém, percorrendo a matriz de baio p cima, e da direita p esquerda:. Pivotear: Fiar o último elemento da última linha da porção referente à matriz A, como sendo o pivô e que seja diferente de. Caso zero o primeiro elemento, passar direto para o passo / / l l. liminar: i limina i todos os elementos acima do pivô, deiando-os d com o valor. Isso é feito, com o cálculo padrão: linha acima <- linha acima elemento acima do pivô*linha do pivô. ssa operação deve se repetir em todas as linhas que estejam acima da linha do pivô: / / l l / l / /

8 Método de Jordan, para encontrar a solução do sistema de equações lineares (continuação): Baseado na matriz, podemos encontrar, agora, os valores de e y, de forma direta: / > y / y A X B PROVA DA RSOLUÇÃO DO SISTMA D QUAÇÕS LINARS POR GAUSS- JORDAN Basta substituir os resultados obtidos em uma das equações do sistema. Se o primeiro termo for igual ao segundo, indica que encontramos a solução correta e está provado. Assim: + y > + > 6 > OBS: Nem sempre encontraremos uma solução direta (única solução) ou simplesmente o sistema não terá solução. Na sequência, analisaremos este eemplo no tocante ao número de soluções possíveis. + + >

9 Analisando as três situações possíveis na resolução de AB Para que seja possível realizarmos a análise das três situações possíveis na resolução de AB, temos de conhecer alguns outros conceitos: Chamemos, à partir de agora, o número de linhas de uma matriz como sendo m e o número de colunas como sendo n; Chamemos o número de pivôs da matriz resultante escalonada () do método de Jordan como sendo o posto (rank, em inglês) da porção referente à matriz A, obtido através da matriz, então, para termos: Uma única solução: Todas as linhas da matriz possuem pivôs : P m Infinitas soluções: A matriz possui uma linha nula e o elemento do vetor B correspondente é nulo: P < m e n>m Não eiste solução: A matriz possui o número de pivôs menor que o número de linhas e o número de linhas é menor ou igual ao número de colunas ou; A matriz possui o número de pivôs menor que o número de colunas e o número de linhas é maior que o número de colunas: (P < m e m < n) ou (P < n e m > n) OBS: o elemento do vetor B correspondente sempre será não nulo:

10 Analisando as três situações possíveis na resolução de AB - continuação Portanto, para a matriz do eemplo : / / A matriz tem linhas colunas. ntão, m e n. Temos que o posto (rank) da matriz é. Como p m, então o sistema do eemplo possui uma única solução. OBS: Casos particulares, como a resolução de um sistema de espaço nulo (A) não p, ç p ç ( ) será abordado nesta disciplina, por fazer parte do assunto da disciplina de Álgebra Linear.

11 Analisando as três situações possíveis na resolução de AB continuação *** SOLUÇÃO D AB NO SCILAB *** Ainda baseado no eemplo, vamos resolver AB no SciLab:. Insira as matriz AeB: A[,;,] B[;]. Digite, no console: A\B. O resultado será: -. (equivalente a ) e (equivalente a ) OBS: O problema é que nem sempre teremos certeza de termos uma única solução e o SciLab poderá, desta forma, encontrar uma solução qualquer, dando-nos a impressão que aquela é a única solução. O melhor, então, é sempre utilizarmos a forma analítica de resolução para, daí, tirarmos a nossas conclusões. ntão, para o eemplo, fariamos:. Monte a matriz : [,,;,,]. Digite, i no console do SiLb SciLab: rref(). O resultado será amatriz escalonada final, por Jordan: ans y

12 Analisando as três situações possíveis na resolução de AB continuação *** SOLUÇÃO D AB NO SCILAB continuação *** Desta forma, notamos que P e que Pm m. Portanto, esse sistema possui uma única solução. Se quisermos encontrar o posto diretamente, basta digitarmos, no console do SciLab: rank(), onde obteremos como resposta. Desta forma, o SciLab torna-se ferramenta computacional fundamental para a comprovação da resolução dos sistemas de equações lineares (AB).

13 emplo : Dado o sistema de equações lineares abaio, decompô-lo matricialmente e aplicar a técnica Gauss-Jordan: > > > A X B Passo - Junção Passo - normalizar l l > l l/ > / Passo - Pivoteamento Passo Permutar linha maior por linha menor (não necessário neste caso)

14 emplo (continuação): Como não tenho nenhum elemento não-nulo abaio do pivô (5º passo) nem nenhum outro elemento não-nulo na linha dois, encerro o método de Gauss partindo, agora, para Jordan: / Notamos também não ser necessário aplicar Jordan na matriz,, visto que não eistem elementos não nulos que possam servir como pivô. Sendo assim, obtemos a matriz escalonada final () diretamente de Gauss: / Analisando a solução de AB : m; n; p; Logo o sistema do eemplo possui infinitas soluções, visto que p<m e n>m

15 emplo : Dado o sistema de equações lineares abaio, decompô-lo matricialmente e aplicar a técnica Gauss-Jordan: > > > A X B Passo - Junção Passo - normalizar l l > l l/ > / Passo - Pivoteamento Passo Permutar linha maior por linha menor (não necessário neste caso)

16 emplo (continuação): Como não tenho nenhum elemento não-nulo abaio do pivô (5º passo) nem nenhum outro elemento não-nulo na linha dois, encerro o método de Gauss partindo, agora, para Jordan: / Notamos também não ser necessário aplicar Jordan na matriz,, visto que não eistem elementos não nulos que possam servir como pivô. Sendo assim, obtemos a matriz escalonada final () diretamente de Gauss: / Analisando a solução de AB : m; n; p; Logo o sistema do eemplo não possui solução, visto que p<m e m<n, onde o elemento de B correspondente a l é diferente de zero (B, )

17 emplo : Dado o sistema de equações lineares abaio, decompô-lo matricialmente e aplicar a técnica Gauss-Jordan: u 5 > w v u v u w v u > w v u w v u 9 7 w B A X 9 7 Passo - Junção Junção > 6 5 l l > > / 5 6 l l Passo - Passo Passo Pivoteamento Permutar linha maior por linha menor normalizar

18 emplo (continuação): / / / / l l l > 5 > 6 > l l ( ) l Passo 5 eliminar os elementos abaio do pivô / / l l 6 > 8 l l / / / 8 > / / > Passo 6 scalonar e volta ao passo Pivotear Passo normalizar

19 emplo (continuação): l l l Passo 5 eliminar i os elementos abaio do pivô > / / / / Fim do método de Gauss Aplicando Jordan (eliminação inversa): l l / / / / / / l l / l > > l l Passo - Pivoteamento Passo normalizar(não necessário, pois o elemento do pivô já é ). Passo 5 - liminar

20 emplo (continuação): / / l l > > l l ( / ) l Passo 6 scalonar e volta ao passo Pivotear Passo normalizar(não necessário, pois o elemento do pivô já é ). Passo 5 - liminar Analisando a solução de AB : m; n; p; Logo o sistema do eemplo possui uma única solução, visto que pm. Desta forma, seguimos o cálculo para achar os valores de u, v e w. Baseado na matriz, podemos encontrar, agora, os valores de e y, de forma direta: u u v > v w w A X B

21 emplo 5: Dado o sistema de equações lineares abaio, decompô-lo matricialmente e aplicar a técnica Gauss-Jordan: + > > 5 5 B A X Passo - Junção Junção > 5 l l > / 5 l l Passo - Passo Passo Pivoteamento Permutar linha maior por linha menor normalizar

22 emplo 5(continuação): 5 / / 5 / / l l l > > l l l / 7 / > 8 / / Passo 5 eliminar os elementos abaio do pivô 5 / / 5 / / l l l l*/ 8 / / 8 / / / / > > / > Passo 6 Passo scalonar e volta normalizar ao passo Pivotear

23 emplo 5(continuação): l l + 8 / l Passo 5 eliminar i os elementos abaio do pivô > 5/ / / > 5 Fim do método de Gauss ATNÇÃO!!! Observamos que eiste uma linha com um elemento não-nulo, que é a linha. Por analogia ao eemplo, onde um sistema não possui solução quando um dos linhas da matriz é não-nulo, quando os demais elementos são nulos, isso implica dizer que esse sistema não possui solução. Desta forma, não é mais necessário aplicar o método de Jordan, visto que tal situação não iria se modificar. OBS: Nem sempre obteremos o mesmo resultado da matriz quando formos implementá-la no SciLab, no tocante a um sistema de múltiplas soluções ou sem solução, visto que o SciLab procura, através de um esforço computacional, encontrar sempre uma solução para o sistema. O importante é observar o posto da porção da matriz A obtido pelo escalonamento de, e analisar sua situação, baseado nas regras de solução de sistemas de equações lineares já vistos anteriormente.

24 FIM DA PART FAZR LISTA D XRCÍCIOS (Documento à Parte) Utilizar o SCILab para conferir as respostas

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Departamento de Física Laboratório de Teoria da Matéria Condensada

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Departamento de Física Laboratório de Teoria da Matéria Condensada Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Departamento de Física Laboratório de Teoria da Matéria Condensada Sistema de equações lineares e não lineares Tiago de Souza Farias

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Sistemas Lienares 1 Sistemas e Matrizes 2 Operações Elementares e

Leia mais

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23,

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23, Sistemas de equações lineares generalidades e notação matricial Definição Designa-se por equação linear sobre R a uma expressão do tipo com a 1, a 2,... a n, b R. a 1 x 1 + a 2 x 2 +... + a n x n = b (1)

Leia mais

Resolução de sistemas de equações lineares: Método de eliminação de Gauss

Resolução de sistemas de equações lineares: Método de eliminação de Gauss Resolução de sistemas de equações lineares: Método de eliminação de Gauss Marina Andretta ICMC-USP 21 de março de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R L Burden e J D Faires Marina Andretta (ICMC-USP)

Leia mais

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares 1 CÁLCULO NUMÉRICO Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares Professor Luciano Nóbrega UNIDADE 1 2 INTRODUÇÃO Considere o problema de determinar as componentes horizontais e verticais das forças que atuam

Leia mais

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina.

Matrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina. e Aula Zero - Álgebra Linear Professor: Juliano de Bem Francisco Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina agosto de 2011 Outline e e Part I - Definição: e Consideremos o conjunto

Leia mais

Teoria Básica e o Método Simplex. Prof. Ricardo Santos

Teoria Básica e o Método Simplex. Prof. Ricardo Santos Teoria Básica e o Método Simple Prof. Ricardo Santos Teoria Básica do Método Simple Por simplicidade, a teoria é desenvolvida para o problema de PL na forma padrão: Minimizar f()=c T s.a. A=b >= Considere

Leia mais

Sistemas de equações do 1 grau com duas variáveis LISTA 1

Sistemas de equações do 1 grau com duas variáveis LISTA 1 Sistemas de equações do 1 grau com duas variáveis LISTA 1 INTRODUÇÃO Alguns problemas de matemática são resolvidos a partir de soluções comuns a duas equações do 1º a duas variáveis. Nesse caso, diz-se

Leia mais

Álgebra Linear Computacional

Álgebra Linear Computacional Álgebra Linear Computacional Geovan Tavares, Hélio Lopes e Sinésio Pesco. PUC-Rio Departamento de Matemática Laboratório Matmidia http://www.matmidia.mat.puc-rio.br Sistemas de Equações Lineares Espaços

Leia mais

Disciplina: Álgebra Linear - Engenharias ], C = Basta adicionar elemento a elemento de A e B que ocupam a mesma posição na matriz.

Disciplina: Álgebra Linear - Engenharias ], C = Basta adicionar elemento a elemento de A e B que ocupam a mesma posição na matriz. Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Álgebra Linear - Engenharias Professor: André Luiz Galdino Gabarito da 1 a Lista de Exercícios 1. Sejam Encontre: [ 1

Leia mais

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A.

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A. Determinantes A cada matriz quadrada de números reais, pode associar-se um número real, que se designa por determinante da matriz Definição de determinantes de primeira e segunda ordens Seja A uma matriz

Leia mais

Programação Linear - Parte 4

Programação Linear - Parte 4 Mestrado em Modelagem e Otimização - CAC/UFG Programação Linear - Parte 4 Profs. Thiago Alves de Queiroz Muris Lage Júnior 1/2014 Thiago Queiroz (DM) Parte 4 1/2014 1 / 18 Solução Inicial O método simplex

Leia mais

Resolução do exemplo 8.6a - pág 61 Apresente, analítica e geometricamente, a solução dos seguintes sistemas lineares.

Resolução do exemplo 8.6a - pág 61 Apresente, analítica e geometricamente, a solução dos seguintes sistemas lineares. Solução dos Exercícios de ALGA 2ª Avaliação EXEMPLO 8., pág. 61- Uma reta L passa pelos pontos P 0 (, -2, 1) e P 1 (5, 1, 0). Determine as equações paramétricas, vetorial e simétrica dessa reta. Determine

Leia mais

Notas de Aula Disciplina Matemática Tópico 08 Licenciatura em Matemática Osasco -2010

Notas de Aula Disciplina Matemática Tópico 08 Licenciatura em Matemática Osasco -2010 1. Função Eponencial Dado um número rela a > 0, e a 1, então chamamos de função eponencial de base a, a função f: R R tal que: f = a Por eemplo: f = 5 g = 1 2 = 3 Gráfico de uma função eponencial Para

Leia mais

Inversão de Matrizes

Inversão de Matrizes Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2014.2 13 de

Leia mais

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes

ALGA - Eng.Civil - ISE - 2009/2010 - Matrizes 1. Matrizes ALGA - Eng.Civil - ISE - 00/010 - Matrizes 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma aplicação A : f1; ; :::; mg f1; ; :::; ng R:

Leia mais

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA Nome: Turma: Data / / Prof: Walnice Brandão Machado Equações de primeiro grau Introdução Equação é toda sentença matemática aberta que exprime

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 2

Ficha de Exercícios nº 2 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 2 Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações Lineares 1 O produto de duas matrizes, A e B, é a matriz nula (mxn). O que pode

Leia mais

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A =

Determinantes. Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante. a11 a Uma matriz de ordem 2, A = Determinantes Vamos associar a cada matriz quadrada A um número a que chamaremos determinante de A. [ ] a11 a Uma matriz de ordem 2, A 12, é invertível se e só se a 21 a 22 a 11 a 22 a 21 a 12 0, como

Leia mais

Unidade III- Determinantes

Unidade III- Determinantes Unidade III- Determinantes - Situando a Temática A teoria dos determinantes tem origem em meados do século XVII, quando eram estudados processos para resolução de sistemas lineares Hoje em dia, embora

Leia mais

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional CAPÍTULO 4 O MÉTODO SIMPLEX 4 O Método Simplex caminha pelos vértices da região viável até encontrar uma solução que não possua soluções vizinhas melhores que ela. Esta é a solução ótima. A solução ótima

Leia mais

Cálculo Numérico / Métodos Numéricos. Solução de sistemas não lineares Método de Newton

Cálculo Numérico / Métodos Numéricos. Solução de sistemas não lineares Método de Newton Cálculo Numérico / Métodos Numéricos Solução de sistemas não lineares Método de Newton Várias equações várias incónitas. 5:4 Queremos resolver:... m... m... m... m Eemplo: Intersecção de duas parábolas.

Leia mais

MÉTODO SIMPLEX QUADRO SIMPLEX

MÉTODO SIMPLEX QUADRO SIMPLEX MÉODO SIMPLEX QUDRO SIMPLEX O Método Simplex é um procedimento matricial para resolver o modelo de programação linear na forma normal. omeçando com X, o método localiza sucessivamente outras soluções básicas

Leia mais

Matrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas.

Matrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas. Definição Uma matriz do tipo m n (lê-se m por n), com m e n, sendo m e n números inteiros, é uma tabela formada por m n elementos dispostos em m linhas e n colunas. Estes elementos podem estar entre parênteses

Leia mais

Congruências Lineares

Congruências Lineares Filipe Rodrigues de S Moreira Graduando em Engenharia Mecânica Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Agosto 006 Congruências Lineares Introdução A idéia de se estudar congruências lineares pode vir

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes

Exercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes . (Unicamp 05) Considere a matriz A A e A é invertível, então a) a e b. b) a e b 0. c) a 0 e b 0. d) a 0 e b. a 0 A, b onde a e b são números reais. Se. (Espcex (Aman) 05) O polinômio q(x) x x deixa resto

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU Departamento Matemática Disciplina Matemática I Curso Gestão de Empresas Ano 1 o Ano Lectivo 2007/2008 Semestre 1 o Apontamentos Teóricos:

Leia mais

Apontamentos de matemática 5.º ano - Múltiplos e divisores

Apontamentos de matemática 5.º ano - Múltiplos e divisores Múltiplos e divisores (revisão do 1.º ciclo) Os múltiplos de um número inteiro obtêm-se multiplicando esse número pela sequência dos números inteiros. Exemplos: Alguns múltiplos de 6 são: 0, 6, 12, 18,

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA Fatoração Equação do 1º Grau Equação do 2º Grau Aula 02: Fatoração Fatorar é transformar uma soma em um produto. Fator comum: Agrupamentos: Fatoração Quadrado Perfeito Fatoração

Leia mais

Estudando Função do 2º grau e Sistemas Lineares utilizando o Software Winplot

Estudando Função do 2º grau e Sistemas Lineares utilizando o Software Winplot Estudando Função do º grau e Sistemas Lineares utiliando o Software Winplot Silvia Cristina Freitas Batista Gilmara Teieira Barcelos Campos dos Gotacaes /RJ 008 Estudando Função do º grau e Sistemas Lineares

Leia mais

Elementos de Cálculo I - Notas de aula 9 Prof Carlos Alberto Santana Soares. f(x) lim x a g(x) = lim x a f(x)

Elementos de Cálculo I - Notas de aula 9 Prof Carlos Alberto Santana Soares. f(x) lim x a g(x) = lim x a f(x) Elementos de Cálculo I - Notas de aula 9 Prof Carlos Alberto Santana Soares Anteriormente, vimos que um dos problemas no cálculo de ites surge quando desejamos f() calcular a. A estratégia incial é calcular

Leia mais

Método Simplex Revisado

Método Simplex Revisado Método Simplex Revisado Prof. Fernando Augusto Silva Marins Departamento de Produção Faculdade de Engenharia Campus de Guaratinguetá UNESP www.feg.unesp.br/~fmarins fmarins@feg.unesp.br Introdução Método

Leia mais

Determinantes. Matemática Prof. Mauricio José

Determinantes. Matemática Prof. Mauricio José Determinantes Matemática Prof. Mauricio José Determinantes Definição e Conceito Matriz de ordem 1 Dizemos que um determinante é um resultado (numérico) de operações que são realizadas em uma matriz quadrada.

Leia mais

Resolução de Sistemas de duas Equações do 1º grau a duas incógnitas. Método de Adição Ordenada/ Gauss

Resolução de Sistemas de duas Equações do 1º grau a duas incógnitas. Método de Adição Ordenada/ Gauss Resolução de Sistemas de duas quações do º grau a duas incógnitas Método de Adição Ordenada/ Gauss Tema: Sistemas de quações / 9º ano Actividade de enriquecimento No programa do 9º ano encontramos os seguintes

Leia mais

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES Vamos estudar alguns métodos numéricos para resolver: Equações algébricas (polinómios) não lineares; Equações transcendentais equações que envolvem funções

Leia mais

Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados

Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados 9.1 INTRODUÇÃO* (Capítulo 11 do Ogata) Um sistema moderno complexo pode ter muitas entradas e muitas saídas e elas podem ser interrelacionadas de maneira

Leia mais

Programação de Aulas 1º Ano 3º Bimestre De 07/08 a 20/09

Programação de Aulas 1º Ano 3º Bimestre De 07/08 a 20/09 Programação de Aulas º Ano 3º Bimestre De 07/08 a 0/09 Data Assunto Geral Assunto Específico 07/08 Função Eponencial Introdução Revisão Potência e Radical 07/08 Definição - Gráfico 08/08 Função e 4/08

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Autovalores e Autovetores Definição e Exemplos 2 Polinômio Característico

Leia mais

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1.

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1. Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Álgebra Linear e Geometria Analítica Engenharia Civil Ano lectivo 2005/2006 Folha 1 Matrizes 1 Considere as matrizes A = 1 2 3 2 3 1 3 1 2 Calcule

Leia mais

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Sistemas de Equações

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Sistemas de Equações AMEI Escolar Matemática 9º Ano Sistemas de Equações Equações do 1º grau com duas incógnitas Uma equação do 1º grau com duas incógnitas tem um número infinito de soluções. Para determinar se um par ordenado

Leia mais

Lista de Exercícios MMC e MDC

Lista de Exercícios MMC e MDC Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 11 MMC e MDC (parte 1 de 1) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=l2k66gp-sm4 Gabarito e Resolução nas últimas

Leia mais

Método Simplex das Duas Fases

Método Simplex das Duas Fases Notas de aula da disciplina Pesquisa Operacional 1. 2003/1 c DECOM/ICEB/UFOP. Método Simplex das Duas Fases 1 Descrição do método Suponhamos inicialmente que tenham sido efetuadas transformações no PPL,

Leia mais

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 10 - Critérios de - (parte 1 de 2) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=1f1qlke27me Gabaritos nas últimas

Leia mais

Capítulo 4. Retas e Planos. 4.1 A reta

Capítulo 4. Retas e Planos. 4.1 A reta Capítulo 4 Retas e Planos Neste capítulo veremos como utilizar a teoria dos vetores para caracterizar retas e planos, a saber, suas equações, posições relativas, ângulos e distâncias. 4.1 A reta Sejam

Leia mais

Números escritos em notação científica

Números escritos em notação científica Notação Científica Números escritos em notação científica Escrever um número em notação científica tem muitas vantagens: Para números muito grandes ou muito pequenos poderem ser escritos de forma abreviada.

Leia mais

=...= 1,0 = 1,00 = 1,000...

=...= 1,0 = 1,00 = 1,000... OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS EXATOS Os números decimais exatos correspondem a frações decimais. Por exemplo, o número 1,27 corresponde à fração127/100. 127 = 1,27 100 onde 1 representa a parte inteira

Leia mais

- Cálculo 1 - Limites -

- Cálculo 1 - Limites - - Cálculo - Limites -. Calcule, se eistirem, os seguintes ites: (a) ( 3 3); (b) 4 8; 3 + + 3 (c) + 5 (d) 3 (e) 3. Faça o esboço do gráfico de f() = entre 4 f() e f(4)? 3. Seja f a função definida por f()

Leia mais

que não torne uma variável básica negativa. Se esse valor for infinito, o PL é ilimitado. Caso contrário, escolha uma variável

que não torne uma variável básica negativa. Se esse valor for infinito, o PL é ilimitado. Caso contrário, escolha uma variável Método Simple. Montar um dicionário inicial 2. Olhando a equação do z, escolha uma variável nãobásica in cujo aumento melhoraria a solução corrente do dicionário (coeficiente negativo se for minimização,

Leia mais

Introdução ao determinante

Introdução ao determinante ao determinante O que é? Quais são suas propriedades? Como se calcula (Qual é a fórmula ou algoritmo para o cálculo)? Para que serve? Álgebra Linear II 2008/2 Prof. Marco Cabral & Prof. Paulo Goldfeld

Leia mais

Resolução Numérica de Equações Parte I

Resolução Numérica de Equações Parte I Cálculo Numérico Resolução Numérica de Equações Parte I Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ufcg.edu.br/~cnum/

Leia mais

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2.

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2015 Nível 1 1 SOLUÇÕES N2 2015 N2Q1 Solução O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Com um

Leia mais

5. Derivada. Definição: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo x 0, então a derivada de f

5. Derivada. Definição: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo x 0, então a derivada de f 5 Derivada O conceito de derivada está intimamente relacionado à taa de variação instantânea de uma função, o qual está presente no cotidiano das pessoas, através, por eemplo, da determinação da taa de

Leia mais

Equação e Inequação do 2 Grau Teoria

Equação e Inequação do 2 Grau Teoria Equação e Inequação do Grau Teoria Candidato segue um resumo sobre resolução e discussão de equações e inequações do grau. Bons Estudos! Equação do Grau Onde Uma Equação do Grau é sentença aberta do tipo

Leia mais

ÁLGEBRA. Aula 1 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora

ÁLGEBRA. Aula 1 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora 1 ÁLGEBRA Aula 1 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega Maria Auxiliadora FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU 2 Uma função polinomial do 2º grau (ou simplesmente, função do 2º grau) é uma relação

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7 Potencial Elétrico Quando estudamos campo elétrico nas aulas passadas, vimos que ele pode ser definido em termos da força elétrica que uma carga q exerce sobre uma carga de prova q 0. Essa força é, pela

Leia mais

INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL. Programação Linear. Exercícios. Cap. III Método Simplex

INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL. Programação Linear. Exercícios. Cap. III Método Simplex INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL Programação Linear Eercícios Cap. III Método Simple António Carlos Morais da Silva Professor de I.O. INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL (MS edição de 006) i Cap. III - Método Simple - Eercícios

Leia mais

2. Qual dos gráficos abaixo corresponde à função y= x? a) y b) y c) y d) y

2. Qual dos gráficos abaixo corresponde à função y= x? a) y b) y c) y d) y EEJMO TRABALHO DE DP 01 : 1 COL MANHÃ MATEMÁTICA 1. Na locadora A, o aluguel de uma fita de vídeo é de R$, 50, por dia. A sentença matemática que traduz essa função é y =,5.. Se eu ficar 5 dias com a fita,

Leia mais

números decimais Inicialmente, as frações são apresentadas como partes de um todo. Por exemplo, teremos 2 de um bolo se dividirmos esse bolo

números decimais Inicialmente, as frações são apresentadas como partes de um todo. Por exemplo, teremos 2 de um bolo se dividirmos esse bolo A UA UL LA Frações e números decimais Introdução Inicialmente, as frações são apresentadas como partes de um todo. Por exemplo, teremos de um bolo se dividirmos esse bolo em cinco partes iguais e tomarmos

Leia mais

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA FUNÇÃO EXPONENCIAL PROF. CARLINHOS 1 Antes de iniciarmos o estudo da função eponencial faremos uma revisão sobre potenciação. 1. Potência com epoente natural

Leia mais

Expressões de sequencias

Expressões de sequencias Expressões de sequencias Semana Olímpica/01 Prof. Armando 01 de fevereiro de 01 1 Introdução Um assunto que cai com frequência em olimpíada são as sequências. Sequências são listas ordenadas de números

Leia mais

RESOLVER EQUAÇÕES. EXEMPLO. Seja a equação:

RESOLVER EQUAÇÕES. EXEMPLO. Seja a equação: RESOLVER EQUAÇÕES É vasto o conjunto de equações que podem apresentar-se no domínio da Matemática, bem como na vida corrente, em que aquela e os seus resultados têm de aplicar-se para resolver problemas

Leia mais

Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU.

Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU. Aula 8 Variações da Eliminação de Gauss/Fatoração LU. MS211 - Cálculo Numérico Marcos Eduardo Valle Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros exercícios)

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros exercícios) UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros eercícios) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Eercícios

Leia mais

números decimais Inicialmente, as frações são apresentadas como partes de um todo. Por exemplo, teremos 2 de um bolo se dividirmos esse bolo

números decimais Inicialmente, as frações são apresentadas como partes de um todo. Por exemplo, teremos 2 de um bolo se dividirmos esse bolo A UA UL LA Frações e números decimais Introdução Inicialmente, as frações são apresentadas como partes de um todo. Por exemplo, teremos de um bolo se dividirmos esse bolo em cinco partes iguais e tomarmos

Leia mais

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 - INTRODUÇÃO À RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES. Introdução.

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 - INTRODUÇÃO À RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES. Introdução. 55 3 - INTRODUÇÃO À RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES. Itrodução. No processo de resolução de um problema prático é reqüete a ecessidade de se obter a solução de um sistema de equações ão lieares. Dada

Leia mais

Matemática Régis Cortes MÚLTIPLOS E DIVISORES

Matemática Régis Cortes MÚLTIPLOS E DIVISORES MÚLTIPLOS E DIVISORES Múltiplos e divisores de um número Um número é múltiplo de outro quando, ao dividirmos o primeiro pelo segundo, o resto é zero. Observe as seguintes divisões entre números Naturais:

Leia mais

MATRIZ - FORMAÇÃO E IGUALDADE

MATRIZ - FORMAÇÃO E IGUALDADE MATRIZ - FORMAÇÃO E IGUALDADE 1. Seja X = (x ij ) uma matriz quadrada de ordem 2, onde i + j para i = j ;1 - j para i > j e 1 se i < j. A soma dos seus elementos é igual a: 2. Se M = ( a ij ) 3x2 é uma

Leia mais

Tipos de problemas de programação inteira (PI) Programação Inteira. Abordagem para solução de problemas de PI. Programação inteira

Tipos de problemas de programação inteira (PI) Programação Inteira. Abordagem para solução de problemas de PI. Programação inteira Tipos de problemas de programação inteira (PI) Programação Inteira Pesquisa Operacional I Flávio Fogliatto Puros - todas as variáveis de decisão são inteiras Mistos - algumas variáveis de decisão são inteiras

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 6. Curso de Combinatória - Nível 2. Jogos. 1. Simetria. Prof. Bruno Holanda

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 6. Curso de Combinatória - Nível 2. Jogos. 1. Simetria. Prof. Bruno Holanda Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 6 Jogos Quando falamos em jogos, pensamos em vários conhecidos como: xadrez, as damas e os jogos com baralho. Porém,

Leia mais

Alocação de Custos pelo Método Recíproco

Alocação de Custos pelo Método Recíproco 1 ALOCAÇÃO DE CUSTOS PELO MÉTODO RECÍPROCO Autor: Luiz João Corrar Doutor em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP Professor do Departamento de Contabilidade e Atuária Introdução O objetivo deste

Leia mais

Exercícios de Álgebra Linear

Exercícios de Álgebra Linear Exercícios de Álgebra Linear Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Nuno Martins Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Setembro de Índice

Leia mais

Frações significa a:b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero. Chamamos: de fração; a de numerador; b de denominador.

Frações significa a:b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero. Chamamos: de fração; a de numerador; b de denominador. O símbolo Frações significa a:b, sendo a e b números naturais e b diferente de zero. Chamamos: de fração; a de numerador; b de denominador. Se a é múltiplo de b, então é um número natural. Veja um exemplo:

Leia mais

Usando potências de 10

Usando potências de 10 Usando potências de 10 A UUL AL A Nesta aula, vamos ver que todo número positivo pode ser escrito como uma potência de base 10. Por exemplo, vamos aprender que o número 15 pode ser escrito como 10 1,176.

Leia mais

UNIDADE II UNIDADE II O Plano: Sistema de Coordenadas Cartesianas

UNIDADE II UNIDADE II O Plano: Sistema de Coordenadas Cartesianas UNIDADE II UNIDADE II O Plano: Sistema de Coordenadas Cartesianas O Sistema de Coordenadas Cartesianas, mais conhecido como Plano Cartesiano, foi criado por René Descartes com o objetivo de localizar pontos.

Leia mais

Algoritmo da raiz quadrada

Algoritmo da raiz quadrada Algoritmo da raiz quadrada Existem várias formas de nos aproximarmos do valor da raiz quadrada de um número. Uma delas, a equação de Pell, permite encontrar a parte inteira para de uma raiz quadrada de

Leia mais

MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL

MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE - SP PARABÉNS!!! VOCÊ JÁ É UM VENCEDOR! Voltar a estudar é uma vitória que poucos podem dizer que conseguiram. É para você, caro aluno, que desenvolvemos esse material.

Leia mais

1. Números. MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática. Números inteiros. Nota: No Brasil costuma usar-se: bilhão para o número

1. Números. MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática. Números inteiros. Nota: No Brasil costuma usar-se: bilhão para o número MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 1. Números Números inteiros 0 10 1 1 10 10 2 10 100 3 10 1000 6 10 1000000 10 10 12 18 Uma unidade (um) Uma dezena (dez) Uma centena (cem) Um milhar

Leia mais

AULA 1 EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU

AULA 1 EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU AULA EQUAÇÕES E SISTEMAS DO º GRAU EQUAÇÕES DO º GRAU Uma equação é classificada como sendo do º grau quando puder ser escrita na forma ax + b 0 onde a e b são reais com a 0. Uma equação do º grau admite

Leia mais

O PENSAMENTO ALGÉBRICO

O PENSAMENTO ALGÉBRICO NOME: ANO: 8º ENSINO: FUNDAMENTAL TURMA: DATA: / / PROF(ª): GREGORIO TOMAS GONZAGA LÓGICA E MATEMÁTICA - APOSTILA (2º BIMESTRE) IMPORTANTE 1 Organize-se, guardando cada lista de exercícios que receber

Leia mais

2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média.

2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média. 1) Inicializar um vetor de inteiros com números de 0 a 99 2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média 3)

Leia mais

SOLUÇÕES. Fichas de Trabalho de Apoio. FT Apoio 7 ; 4.2. 1; 5.1. [ 30, [ ); 5.2. [, 2[ ; 8.6. FT Apoio 8. 2 e 1; 3.2. por exemplo: 3 ou.

SOLUÇÕES. Fichas de Trabalho de Apoio. FT Apoio 7 ; 4.2. 1; 5.1. [ 30, [ ); 5.2. [, 2[ ; 8.6. FT Apoio 8. 2 e 1; 3.2. por exemplo: 3 ou. 11, 6 ; 1 4, 86 ; (A); (D); 41 permite resolver o problema é problema é ( ) SOLUÇÕES Fichas de Trabalho de Apoio FT Apoio 7 S 16 = 17, + ); [, [ Escola EB, de Ribeirão (Sede) ANO LETIVO 11/1 ; 4 1; 1 [,

Leia mais

Sejam P1(x1,y1) e P2(x2,y2) pontos pertencentes ao plano. A equação da reta pode ser expressa como: ou

Sejam P1(x1,y1) e P2(x2,y2) pontos pertencentes ao plano. A equação da reta pode ser expressa como: ou Sejam P1(x1,y1) e P2(x2,y2) pontos pertencentes ao plano. A equação da reta pode ser expressa como: ou y = ax + b ax y = b Desta forma, para encontrarmos a equação da reta que passa por entre esses dois

Leia mais

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de Escola Secundária c/3º CE José Macedo Fragateiro Curso Profissional de Nível Secundário Componente Técnica Disciplina de Sistemas Digitais e Arquitectura de Computadores 2009/2010 Módulo 2: Álgebra e Lógica

Leia mais

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer.

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer. MATEMÁTICA BÁSICA 5 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS - EQUAÇÕES A expressão numérica é aquela que apresenta uma sequência de operações e de números. Também já sabemos que as letras são usadas em Matemática para representar

Leia mais

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17

Determinantes. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Capítulo 4 Determinantes ALGA 2008/2009 Mest Int Eng Electrotécnica Determinantes 1 / 17 Definições Seja M n n o conjunto das matrizes quadradas reais (ou complexas) de ordem n Chama-se determinante de

Leia mais

A raiz quadrada. Qual é o número positivo que elevado ao 16 = 4

A raiz quadrada. Qual é o número positivo que elevado ao 16 = 4 A UA UL LA A raiz quadrada Introdução Qual é o número positivo que elevado ao quadrado dá 16? Basta pensar um pouco para descobrir que esse número é 4. 4 2 = 4 4 = 16 O número 4 é então chamado raiz quadrada

Leia mais

Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes)

Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes) Álgebra Linear - Exercícios (Determinantes) Índice 1 Teoria dos Determinantes 3 11 Propriedades 3 12 CálculodeDeterminantes 6 13 DeterminanteseRegularidade 8 14 TeoremadeLaplace 11 15 Miscelânea 16 2 1

Leia mais

Eletricidade Aplicada

Eletricidade Aplicada Eletricidade Aplicada Profa. Grace S. Deaecto Instituto de Ciência e Tecnologia / UNIFESP 12231-280, São J. dos Campos, SP, Brasil. grace.deaecto@unifesp.br Novembro, 2012 Profa. Grace S. Deaecto Eletricidade

Leia mais

Lista de Exercícios - Subtração

Lista de Exercícios - Subtração Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 5 - Subtração - (parte 1 de 2) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=eedxautqdaa Gabaritos nas últimas páginas!

Leia mais

a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 Recordando operações básicas 01. Calcule as expressões abaixo: a) 2254 + 1258 = b) 300+590 = c) 210+460= d) 104+23 = e) 239 54 = f) 655-340 = g) 216-56= h) 35 x 15 = i) 50 x 210 = j) 366 x 23 = k) 355

Leia mais

Unidade 10 Análise combinatória. Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial

Unidade 10 Análise combinatória. Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial Unidade 10 Análise combinatória Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial Introdução A escolha do presente que você deseja ganhar em seu aniversário, a decisão de uma grande empresa quando

Leia mais

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções

Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções Aplicações das derivadas ao estudo do gráfico de funções MÁXIMOS E MÍNIMOS LOCAIS: Seja f uma f. r. v. r. definida num intervalo e D f. 1) f tem um mínimo local f ( ), em, se e só se f ( ) f ( ) para qualquer

Leia mais

Solução da prova da 2a fase OBMEP 2014 Nível 2. Questão 1. item a)

Solução da prova da 2a fase OBMEP 2014 Nível 2. Questão 1. item a) Questão 1 Cada nova pilha tem dois cubinhos a mais em sua base. Assim, como a terceira pilha tem 5 cubinhos em sua base, a quarta pilha tem 5 + 2 = 7 cubinhos e a quinta pilha tem 7 + 2 = 9 cubinhos em

Leia mais

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos apítulo VI Teoremas de ircuitos Elétricos 6.1 Introdução No presente texto serão abordados alguns teoremas de circuitos elétricos empregados freqüentemente em análises de circuitos. Esses teoremas têm

Leia mais

Uma equação trigonométrica envolve como incógnitas arcos de circunferência e relacionados por meio de funções trigonométricas.

Uma equação trigonométrica envolve como incógnitas arcos de circunferência e relacionados por meio de funções trigonométricas. Equações Trigonométricas Uma equação trigonométrica envolve como incógnitas arcos de circunferência e relacionados por meio de funções trigonométricas. Por exemplo: A maioria das equações trigonométricas

Leia mais

FUNÇÕES. É uma seqüência de dois elementos em uma dada ordem. 1.1 Igualdade. Exemplos: 2 e b = 3, logo. em. Represente a relação.

FUNÇÕES. É uma seqüência de dois elementos em uma dada ordem. 1.1 Igualdade. Exemplos: 2 e b = 3, logo. em. Represente a relação. PR ORDENDO É uma seqüência de dois elementos em uma dada ordem Igualdade ( a, ( c,d) a c e b d Eemplos: E) (,) ( a +,b ) a + e b, logo a e b a + b a b 6 E) ( a + b,a (,6), logo a 5 e b PRODUTO CRTESINO

Leia mais

Equações paramétricas da Reta

Equações paramétricas da Reta 39 6.Retas e Planos Equações de Retas e Planos Equações da Reta Vamos supor que uma reta r é paralela a um vetor V = a, b, c) não nulo e que passa por um ponto P = x, y, z ). Um ponto P = x, pertence a

Leia mais

Unidade 5. A letra como incógnita equações do segundo grau

Unidade 5. A letra como incógnita equações do segundo grau Unidade 5 A letra como incógnita equações do segundo grau Para início de conversa... Vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Desta vez, vamos nos focar nas equações do segundo grau. Esses

Leia mais

Aula 4 Função do 2º Grau

Aula 4 Função do 2º Grau 1 Tecnólogo em Construção de Edifícios Aula 4 Função do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega GABARITO 46) f(x) = x 2 + x + 1 www.professorlucianonobrega.wordpress.com 2 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU Uma função

Leia mais