FORA DA ESCOLA E DO MERCADO DE TRABALHO: O JOVEM NEM-NEM NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1

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1 FORA DA ESCOLA E DO MERCADO DE TRABALHO: O JOVEM NEM-NEM NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1 NOT IN EDUCATION, EMPLOYMENT, OR TRAINING: THE CASE OF NEET YOUNGSTERS IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO Mara Alce Pestana de Aguar Remy 2 Danela Verzola Vaz 3 RESUMO Este artgo tem por objetvo nvestgar a evolução e o perfl dos ndvíduos de 15 a 29 anos que não estudam e não trabalham (e não buscam trabalho) no estado do Ro de Janero, no níco e no fnal dos anos Procurou-se comparar as característcas socodemográfcas desses jovens para, em seguda, analsar os fatores que nfluencaram essa condção específca. Dessa forma, traçou-se um panorama com os mcrodados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos e em seguda, com os dados do Censo Demográfco (IBGE), estabelecendo-se um modelo de lógte para a probabldade de esses jovens não estudarem nem serem economcamente atvos. Os resultados revelam que ser mulher, possur baxa escolardade e resdr na Baxada Flumnense são condções que contrbuem para aumentar essa probabldade. Contudo, ao longo do estudo, verfcou-se que ser mulher e ter dploma de nível superor eram fatores que reduzam a probabldade de ser nem-nem de forma menos expressva. Palavras-chave: Jovens. Trabalho. Educação. Lógte. ABSTRACT Ths paper studes the evoluton and profle of the young people (15 to 29 years old) n the household beng nether students nor labor supplers (NEET) n the state of Ro de Janero. Socodemographc characterstcs of these people are analyzed as they can nfluence that specfc condton. Frst, t presents an overvew of the youngsters accordng to educaton and labor condtons based on Brazlan Household Natonal Survey. Usng census data, t also analyzes whether or not there were mportant changes n ths group profle between 2000 and 2010 and estmates a logt model for the probablty of beng n such condton, consderng the specfc applcable socoeconomc varables. Results ndcate that women, llterates and low-schooled groups and those lvng n the muncpaltes of Baxada Flumnense are more lkely to be smultaneously out of school and outsde labor market. However, two facts do not reduce the probablty of been NEET as they dd at the begnnng of the studed perod: to be a woman and to have tertary educaton. Keywords: Youngsters. Labor. Educaton. Logt. 1 Agradecemos os comentáros do Prof. Dr. José Álvaro Rodrgues Neto (ANU-Canberra) fetos a uma versão anteror do trabalho e também aos parecerstas anônmos por suas contrbuções. 2 Unversdade Estadual de Campnas. E-mal: remy@uncamp.br. 3 Unversdade Federal de São Paulo. E-mal: danela.vaz@unfesp.br. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

2 1. INTRODUÇÃO Este artgo tem por escopo analsar uma condção socal de jovens que vem ocorrendo tanto em países desenvolvdos como naqueles em desenvolvmento. De acordo com a OIT (2013), a falta de perspectvas no mercado de trabalho tem mantdo certa parcela dos jovens economcamente natvos e anda sem estudar (ou se qualfcar), prolongando sua permanênca junto ao seo famlar. O tema é substancalmente relevante para o Brasl, que, ao longo da prmera década do século XXI, vvencou baxas taxas de desemprego e, paralelamente, um aumento nos níves de escolardade de sua população. Anda nesse mesmo período, pesqusas ndcam uma redução da desgualdade assocada à elevação dos anos de estudo (BARBOSA-FILHO e PESSOA, 2008; PAES DE BARROS et al., 2007), enquanto o dnamsmo do mercado de trabalho permtu a nserção da população que buscava emprego. Contudo, já hava uma parcela sgnfcatva de jovens que não trabalhava, não procurava emprego e sequer estudava. Entre 2000 e 2010 esse contngente aumentou com maor ntensdade do que a varação da população dessa faxa etára (15 a 29 anos). Segundo Camarano e Kanso (2012), eram ml em 2000, ou seja, 16,9% da população jovem, passando a ml em 2010, ou 17,2% dos jovens. De acordo com a Teora do Captal Humano, mantendo-se o captal fxo estável, a produtvdade de um país aumenta em função da elevação da escolardade e das habldades dos trabalhadores (BECKER, 1964). Analstas econômcos têm atrbuído a baxa taxa de crescmento da economa braslera, a partr de 2011, justamente ao seu lento ganho de produtvdade. A ocasão, assm, é propíca para se nvestgar o que determna que uma quantdade expressva de jovens tenha se mantdo à margem do mercado de trabalho e sem nserção escolar com base em característcas socodemográfcas. Dentre as regões brasleras, o Norte e o Nordeste são as que apresentam as maores proporções de jovens nessa condção. Isso leva a crer que o fenômeno possu maor relação com a falta de condções socoeconômcas da famíla ou de oportundades na área de resdênca. As regões Sul e Sudeste exbem, relatvamente, menores proporções de jovens fora da PEA e da escola concomtantemente. Dentre as undades da federação do Sudeste, o Ro de Janero apresentava a stuação mas preocupante, pos, entre seus jovens, 16,5% estavam na condção de smultaneamente não trabalhar (ou procurar trabalho) nem estudar, segundo dados do Censo Demográfco Apesar dsso, o cenáro de emprego no estado apresentou algum avanço na década de 2000, dado que a taxa de desocupação reduzu-se de 17,7% para 8,5% entre 2000 e Em termos educaconas também houve melhora, pos a população de 15 anos ou mas de dade com nível de nstrução superor aumentou de 11,5% (2000) para 13,8% (2010) e ndvíduos com nível médo cresceram em 8,6 pontos percentuas (de 24,3% em 2000 para 32,9% em 2010), de acordo com os dados do Censo Demográfco para essa undade da federação. Em vsta do quadro de desemprego em declíno e avanço na escolarzação, este trabalho procura nvestgar a razão da persstênca do fenômeno nem-nem no estado do Ro de Janero entre 2000 e 2010, buscando dentfcar como as característcas socodemográfcas dos jovens nfluencam o fenômeno. A defnção do corte etáro específco para a concetuação da população jovem é ampla e quase sempre baseada em cronologa. Consderando sua condção em relação ao estudo e ao trabalho, as Nações Undas declaram: Youth s best understood as a perod of transton from the dependence of chldhood to adulthood s ndependence. That s why, as a category, youth s more flud than other fxed age-groups. Yet, age s the easest way to defne ths group, partcularly n relaton to educaton and employment, Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

3 because youth s often referred to a person between the ages of leavng compulsory educaton, and fndng ther frst job (UN, 2015). Todava, com o ntuto de prestar nformações de séres hstórcas, a Organzação das Nações Undas alerta: [ ] the Unted Natons, for statstcal purposes, defnes those persons between the ages of 15 and 24 as youth wthout prejudce to other defntons by Member States. A defnção flexível não se restrnge às Nações Undas. A nsttução europea responsável pelas estatístcas de seus países membros adota também um conceto maleável conforme glossáro específco: Young people nether n employment nor n educaton and tranng abbrevated as NEET, corresponds to the percentage of the populaton of a gven age group and sex who s not employed and not nvolved n further educaton or tranng (EUROSTAT, 2016). Dessa manera, a defnção genérca trata de passar um conceto suscetível a adaptações e necessdades e, portanto, à adoção de especfcações dstntas para dferentes países, realdades temporas ou mesmo ao objetvo de pesqusa. Na lteratura nternaconal, Brynner e Parsons (2002) estudaram jovens entre 16 e 21 anos de dade, que dexaram a escola sem que sso se traduzsse em ngresso no mercado de trabalho. O objetvo do estudo fo fornecer subsídos para a elaboração de polítcas públcas específcas na Grã Bretanha. Drakak et al. (2014) focalzaram os ndvíduos com dade entre 15 e 24 anos, nvestgando o perfl daqueles que estavam fora do mercado de trabalho e da escola. Em seguda, apresentaram uma análse específca para as mulheres nessa mesma condção, mas alterando o recorte etáro para 20 a 24 anos. No Brasl, a Secretara Naconal da Juventude (SNJ), vnculada à Secretara Geral da Presdênca da Repúblca e responsável por propostas de polítcas públcas para o segmento jovem no país, consdera ndvíduos de 15 a 29 anos como seu públco alvo. Assm, a lteratura sobre a condção do jovem em relação ao trabalho e à educação no Brasl vem adotando concetos dstntos dependendo do objetvo da pesqusa. Camarano e Kanso (2012) adotaram a defnção da Secretara Naconal da Juventude (15 a 29 anos). Corseul, Santos e Foguel (2000) realzaram uma comparação entre dversos países da Amérca Latna com base em um banco de dados estruturado pelo Banco Interamercano de Desenvolvmento (BID) para jovens com dade entre 12 e 17 anos. Leme e Wajnman (2000) estudaram a alocação do tempo dos adolescentes entre escola e trabalho para duas coortes fundamentalmente: 10 a 14 anos e 15 a 19 anos, desagregando anda mas para estmar algumas regressões. Este trabalho buscou sntona com a defnção de jovem da SNJ (15 a 29 anos), por se tratar da esfera responsável por sugestões de polítcas públcas para o jovem no país. Normalmente, as pesqusas sobre o tema vêm mrando o comportamento e o perfl dos jovens em nível naconal. Este artgo, entretanto, vsou focalzar o tema em menor nível espacal, atendo-se ao estado do Ro de Janero; além dsso, embora seja traçado um panorama geral do comportamento dos jovens em face das opções de (a) trabalhar, (b) estudar, (c) trabalhar e estudar e (d) não trabalhar, não estudar e não procurar emprego, é esta últma categora que se toma por escopo. O artgo está dvddo em cnco partes, sendo a prmera delas esta ntrodução. Na segunda seção é traçado um panorama dos jovens que não estudam nem trabalham ou procuram trabalho no Brasl, com base em estudos anterores. A seção segunte é destnada à apresentação da metodologa do trabalho. Utlza-se para a análse empírca os mcrodados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos e também dos Censos Demográfcos 2000 e Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

4 2010, que permtram uma desagregação geográfca mas detalhada. Na quarta seção, traça-se o perfl socodemográfco do subgrupo de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem são economcamente atvos, resdentes no estado do Ro de Janero, avalando-se eventuas alterações em sua composção entre 2000 e 2010; além dsso, por meo de um modelo de lógte, analsam-se os fatores que nfluencaram a probabldade de os jovens não estudarem e smultaneamente não partcparem da população economcamente atva. Por fm, na últma seção, são sumarados os prncpas resultados e elencadas possíves vas em termos de polítcas públcas para que esses jovens sejam ntegrados ao mercado de trabalho e/ou rencorporados à escola. 2. PANORAMA DOS NEM-NEM NO BRASIL E NA UF DO RIO DE JANEIRO Os dados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD/IBGE) 2012 chamaram atenção para o contngente de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam, não trabalhavam e tampouco procuravam trabalho no Brasl: 9,6 mlhões de ndvíduos, ou 19,6% da população nessa faxa etára (IBGE, 2013). Esse subgrupo populaconal recebeu a alcunha de nem-nem, e sua persstênca surpreende em vsta do desempenho favorável do mercado de trabalho nos anos 2000, com redução da taxa de desocupação de 16,9% em 2000 para 7,6% em 2010 e elevação da taxa de partcpação de 51,1% para 57,7%, segundo dados dos últmos Censos Demográfcos. Para o Brasl, Camarano e Kanso (2012) dentfcaram a presença de um forte componente de gênero e de fatores assocados ao cclo de vda no fenômeno nem-nem : 67,5% deles são mulheres e, entre estas, há a preponderânca das casadas (cerca de 2/3) e com flhos (61,2%), segundo dados do Censo Assm, a materndade, assocada à dvsão tradconal de papés sexuas (que atrbu às mulheres a maor parte das responsabldades pelo cudado da famíla e do lar e penalza a nserção ocupaconal das mulheres mas pobres), explcara, em parte, o fenômeno. Além das questões de gênero e assocadas ao cclo de vda, o abandono precoce da escola também explcara o fenômeno nem-nem. Entre as causas da evasão escolar estara a necessdade de trabalhar para complementar a renda famlar. Os jovens orundos de famílas mas pobres são compeldos a abandonar mas cedo os estudos para se dedcarem ntegralmente ao trabalho. De fato, quanto maor a renda domclar, maor a probabldade de o jovem estudar e não partcpar do mercado de trabalho (LEME e WAJNMAN, 2000). Além dsso, ceters parbus, a mera exstênca de outras fontes de rendmento no domcílo, como as advndas de aposentadoras e pensões, também contrbu para aumentar a probabldade de o jovem apenas estudar (HOFFMANN, ; REIS e CAMARGO, 2007). Outras razões que explcaram o abandono da escola seram: o desestímulo ocasonado por segudas repetêncas que levaram ao descompasso entre a dade do aluno e a sére frequentada, a baxa qualdade das escolas, a falta de nteresse tanto dos pas como do jovem e a dfculdade de acesso à escola, seja pela nsufcênca de oferta ou pela dfculdade de transporte (NERI, 2009). As razões menconadas ncdem prmordalmente sobre os jovens orundos de famílas de baxa renda. Se, por um lado, uma fração dos jovens decde nterromper os estudos por uma gama varada de motvos, no mercado de trabalho eles enfrentam uma stuação de maor nstabldade e precaredade, além de maores taxas de desemprego, que podem ensejar o desalento e a consequente transção para a natvdade econômca. A taxa de desemprego do 4 Ao ajustar um modelo de lógte multnomal a dados da PNAD 2006, Hoffmann (2010) verfcou que a presença de aposentado e/ou pensonsta no domcílo contrbuu para reduzr a probabldade de que jovens entre 15 e 21 anos trabalhassem e estudassem. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

5 jovem de 15 a 17 anos é de 21% e para o jovem de 18 a 24 anos é de 13,2%, ao passo que a méda naconal é de 6,1%, segundo dados da PNAD 2012 (IBGE, 2013). Entre as causas da elevada taxa de desemprego juvenl, pode-se menconar a alta rotatvdade do jovem no mercado de trabalho. Sete em cada dez trabalhadores de 15 a 24 anos, em méda, deslgam-se de seus postos de trabalho ao longo de um ano, consderando apenas o mercado formal de trabalho (CORSEUIL et al., 2013). Além das maores taxas de desemprego, o padrão de nserção ocupaconal do jovem é caracterzado por um alto grau de nformaldade, pela prevalênca de vínculos de trabalho mas fráges como contratos temporáros ou empregos em cooperatvas, pela utlzação do estágo como uma relação dsfarçada de emprego, pelas baxas remunerações e por jornadas mas longas de trabalho (CAMPOS, 2013). Em relação ao número de seus jovens, o estado do Ro de Janero possu o maor contngente de pessoas que não estudam e não trabalham comparatvamente aos demas estados do Sudeste, de acordo com a últma PNAD (2014) e o últmo Censo Demográfco (2010). O Gráfco 1 retrata a dstrbução desses jovens entre as categoras que combnam trabalho e estudo, segundo os dados da PNAD. O contngente de nem-nem em números absolutos dmnuu entre 2001 (555 ml) e 2014 (519 ml). Contudo, observam-se dferentes tendêncas ao longo do tempo. Entre 2001 e 2005, houve uma redução sgnfcatva, tanto em termos absolutos (mas de 124 ml) como em termos relatvos (3,2 pontos percentuas), mostrando a partr de então uma tendênca de aumento. Outra nformação relevante é a constatação de que mutos jovens dexaram a condção de trabalhar e estudar smultaneamente para apenas estudar. Isso ocorreu com maor força a partr de 2011, quando a dferença entre as duas categoras mas que dobrou em números absolutos em relação aos anos anterores (2001 a 2009). Gráfco 1 - Dstrbução dos jovens de 15 a 29 anos segundo condção de ocupação e estudo Ro de Janero, 2001/ % 80% 14,6 13,4 12,7 12,3 11,4 11,9 13,7 12,7 12,5 14,1 15,9 15,6 14,2 60% 46,4 46,5 46,0 47,4 48,3 46,2 47,3 48,4 48,9 47,9 47,2 46,9 48,6 40% 20% 22,2 23,3 23,9 22,4 21,7 22,9 22,4 21,8 23,3 26,0 25,7 25,9 25,3 0% 16,6 16,7 17,4 18,0 18,5 19,0 16,6 17,1 15,3 12,0 11,2 11,5 11, Estuda e trabalha Não estuda e trabalha Estuda e não trabalha Não estuda e não trabalha Fonte: Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílo 2001/2014. Elaboração própra. A dstrbução dos nem-nem não é homogênea no estado, havendo uma maor concentração na Baxada Flumnense. Barros (2014), utlzando outra faxa etára (18 a 24 anos), revela que 32,2% dos jovens nessa regão não trabalhavam nem procuravam emprego e tampouco estudavam. Em um dos muncípos que compõem a área Japer essa proporção era de alarmantes 40,7%. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

6 Entre as partculardades da regão da Baxada que contrburam para explcar o fenômeno estara a necessdade de deslocar-se até a captal flumnense, onde estão concentradas as oportundades de trabalho. Pero e Mhessen (2013) mostram que, na comparação com nove regões metropoltanas brasleras, a RMRJ é campeã no tempo comprometdo com o trajeto casa-trabalho. Além dsso, as tarfas de ônbus urbano estão entre as mas altas do país, fcando somente atrás de São Paulo. O elevado custo do transporte públco (em partcular o ntermuncpal), alado ao longo tempo de percurso, reduzra a empregabldade da população de regões perfércas do Ro. A regão da Baxada reúne muncípos com característcas sococulturas em comum. Sua ocupação decorreu ncalmente de atvdade econômca predomnante alcerçada no planto e cultvo da cana-de-açúcar, com a presença de engenhos para o fabrco de açúcar e aguardente no século XVI (FIGUEIREDO, 2004). Anda segundo esta autora, além da monocultura da cana, surgram também o planto de produtos agrícolas como arroz, fejão, mlho, mandoca, legumes, entre outros. Esses produtos eram consumdos nas própras fazendas, mas também abastecam o mercado consumdor do Ro de Janero. Tas atvdades eram realzadas pela mão de obra escrava negra, ocorrendo em meados do século XVI a chegada do prmero carregamento de negros em terras flumnenses. A regão mostrou grande desenvolvmento durante o cclo de mneração no século XVIII, e no século XIX, com a lbertação dos escravos, tornou-se uma das prmeras regões de planto do café no Brasl. O surgmento das prmeras vas férreas na regão fez aparecer novos povoados no entorno das estações de trem. O fnal do século XIX fcou marcado pelo níco do cultvo e benefcamento da laranja. O planto ocorra em pequenas propredades, e seu apogeu aconteceu no século segunte, no período compreenddo entre 1920 e Não obstante, esse cclo começou a apresentar os prmeros sntomas de seu declíno, entrando a Baxada Flumnense numa fase de transformação dos espaços, mas vnculada à cdade do Ro de Janero. Soares (1964) mencona que não tardou para que a crse se agravasse com o surgmento da praga da mosca do Medterrâneo, decorrente do apodrecmento das frutas nos pés devdo à carênca de transporte e, também, de compradores nternaconas com a eclosão da 2ª guerra mundal. A partr deste momento, fnalza-se o cclo da laranja, ncando-se o fraconamento das chácaras e terras de planto que deram então lugar a pequenos lotes resdencas. A partr de 1950, a área passou a receber uma onda de mgrantes da regão Nordeste do país em busca de emprego e melhores condções de vda, acarretando a ocupação e grande concentração populaconal na Baxada. Como não hava planejamento nem capacdade para a absorção desse contngente, consderando o alto custo de morada mposto pelo mercado mobláro, as áreas perfércas próxmas à cdade do Ro de Janero se transformaram em cdades dormtóros. Consoldou-se, assm, sua magem como regão de grandes problemas socas e volênca urbana, mutos deles resultantes da ausênca do poder públco assocada à ocupação rregular da regão. Cabe notar, anda, que os níves educaconas na regão da Baxada são os pores do estado. A proporção de alfabetzados na população com cnco anos de dade, ou mas, é de 95,8% no muncípo do Ro de Janero; muto acma da observada, por exemplo, em Japer (90,9%), Quemados (92,2%) ou Paracamb (94,0%). A população com nível superor alcança 37,9% do total em Nteró e 24,7% no Ro de Janero, ao passo que em muncípos da Baxada estes valores são nferores a 10%: Japer, 3,3%; Belford Roxo, 4,7%; Quemados, 4,8% (JACOB, HEES e WANIEZ, 2014, com base no Censo Demográfco de 2010). Anda segundo o Censo Demográfco 2010 e o segmento etáro aqu consderado (15 a 29 anos), os nem-nem representam 16,5% dos jovens do Ro de Janero. Em São Paulo, por exemplo, esse valor é de 13,4%, enquanto Mnas Geras soma 14,7% e o Espírto Santo, 15,2%. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

7 2.1 Breves comentáros sobre o estado do RJ Hstorcamente, a cdade do Ro de Janero, atualmente captal do estado do mesmo nome, nasceu como porto e transformou-se em mportante exo de logístca braslero. Entretanto, as forças produtvas no sentdo captalsta se estabeleceram de manera prvlegada no estado de São Paulo (1920), enquanto que o estado do Ro de Janero ERJ se artculou de forma dependente ao movmento geral da economa do país numa condção mas perférca (SILVA, 2004). Melo e Guterrez (1990), contudo, chamam a atenção para a mportânca da nstalação no ERJ dos complexos Químco-Farmacêutco e Metal Mecânca na estrutura ndustral (como Refno de Petróleo, Materal de Transporte e Metalurga Básca). No entanto, as autoras destacam que essa nstalação fcou ncompleta e vulnerável aos movmentos geras da economa ao longo do tempo. No campo nsttuconal, desde que Brasíla se consoldou como captal federal, a cdade e o estado do Ro de Janero perderam dnamsmo econômco. De acordo com Lessa (2000), a cdade do Ro concentrou servços sofstcados, tornando-se o núcleo de comando do sstema bancáro e sedando os escrtóros centras da maora das grandes empresas, sendo que a Bolsa do Ro de Janero chegou a negocar os volumes mas elevados de títulos do país, tendo sdo consderada a mas mportante da Amérca Latna (BARCELOS e AZEVEDO, 2011). Todava, segundo Osóro et al. (2016), entre 1970 e 2013 o estado do Ro de Janero mostrou a maor perda entre todas as undades federatvas brasleras em termos de partcpação no PIB naconal, passando de 16,67%, em 1970, para 11,78%, em 2013 (IBGE). Os autores chamam a atenção para o reflexo dsso no mercado de trabalho formal que fo a queda da 2ª posção (atrás de São Paulo) para a 3ª entre as undades federatvas brasleras em relação à quantdade de postos de trabalho. Além dsso, complementam os autores, na ndústra de transformação, entre 1985 e 2014, o Estado do Ro de Janero - ERJ - passou da 2ª posção, quando estava atrás apenas do Estado de São Paulo, para a 6ª posção, sendo ultrapassado por Mnas Geras, Paraná, Ro Grande do Sul e Santa Catarna (OSÓRIO et al., 2016). Anda conforme os autores, a partr de 2008 o ERJ voltou a apresentar um dnamsmo próxmo ao da economa braslera, devdo às obras do Programa de Aceleração do Crescmento PAC, aos nvestmentos dreconados a megaeventos e à amplação das atvdades do complexo do petróleo e gás, além dos nvestmentos prvados que acompanharam esses nvestmentos no período. A taxa de ocupação na semana de referênca para o estado regstrada em 2000, salta de 44,5% para 51,4% em 2010, marcas superores aos valores encontrados para o país (42,5% em 2000 e 53,3% em 2010), de acordo com as nformações dos Censos Demográfcos. A taxa de partcpação (Censo), um termômetro efcaz para verfcar o comportamento da população economcamente atva em relação à população em dade atva também apresentou aumento no estado (de 54,1% em 2000 para 56,2%). Contudo, ao longo do tempo, a estrutura produtva do Estado do Ro de Janero sofreu um processo de especalzação em commodtes, com forte dependênca de recetas baseadas nos royaltes do petróleo e nas partcpações especas. No que se refere à educação, os dados do Censo 2010 revelam que em termos percentuas o ERJ tem lgera vantagem comparatvamente ao país e mesmo ao estado de São Paulo, o mas próspero da federação. Consderando a população de 25 anos de dade ou mas sem nstrução ou com fundamental ncompleto, o ERJ regstrou uma partcpação de 38% (Brasl 49,3% e o Estado de São Paulo 41%). Já com nível médo, ou mas, essa mesma população era de 44,5% (Brasl 35,8% e Estado de São Paulo 42,3%). Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

8 3. MATERIAL E MÉTODOS Para a realzação deste trabalho fo utlzada, ncalmente, a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD/IBGE) e, posterormente, empregado o Censo Demográfco (IBGE) referente aos anos de 2000 e Foram seleconados apenas os domcílos partculares permanentes do estado do Ro de Janero, dos quas se excluíram pensonstas, empregados doméstcos e seus parentes. Foram consderadas jovens as pessoas com dade de 15 a 29 anos 5. Para analsar as varáves que nfluencam a probabldade de um ndvíduo não estudar nem ser economcamente atvo, empregou-se o método de lógte. Esse método permte avalar o efeto de cada varável explanatóra na probabldade de ocorrênca de determnado evento, mantendo constantes os demas fatores relevantes. Segundo Wooldrdge (2002), o modelo é dado pela segunte expressão: P Y x Gx β Y 1 (1) em que é uma varável bnára que assume valor 1 em caso de sucesso (ser nem-nem) e zero caso contráro; G denota a função de dstrbução acumulada de uma varável aleatóra x logístca padrão; é um vetor-lnha de varáves explanatóras e parâmetros assocados a essas varáves. Para conhecer o efeto parcal de uma varável explanatóra contínua β o vetor-coluna dos X j sobre a probabldade de sucesso, mantdas constantes as demas varáves explanatóras, devemos calcular: 1 x Gx β P Y X j X j g x β j em que j é o parâmetro assocado a X j e x β da dstrbução logístca padrão. É possível verfcar que gx β Gx β Gx β vê, o efeto parcal de explanatóras. (2) g é a função de densdade de probabldade 1. Como se X j é varável e depende dos valores das demas varáves Como G é uma função de dstrbução acumulada estrtamente crescente, x β sempre postvo. Consequentemente, o efeto parcal de X j g será sobre a probabldade modelada terá sempre o mesmo snal de j. No entanto, para conhecer a magntude desse efeto é precso estmar a expressão anteror 6. 5 A mesma faxa etára fo consderada por Camarano e Kanso (2012) e Costa e Ulyssea (2014). 6 Caso um regressor (dgamos, X 1 ) guarde uma relação quadrátca com a probabldade modelada, de modo 2 que PY 1 1X 1 2 X 1... PY 1 x Gx β 2 X gx β X 1 x, a expressão para seu efeto margnal é dada por X Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

9 No caso de X j ser uma varável bnára, seu efeto sobre a probabldade de sucesso quando seu valor muda de zero para um, mantendo as demas varáves constantes, é dado por: Y 1 X 1, X 2,..., X,( k1),1 PY 1 X 1, X 2,..., X,( k1), 0 expx 11 X X,( k 1) k 1 k expx 11 expx X... X 1 expx P (3) ,( k 1) k 1 k 1 1 X 2 X... X X 2,( k 1),( k 1) k 1 k 1 No caso deste trabalho, o modelo construído teve como varável dependente a probabldade de um ndvíduo de 15 a 29 anos, resdente no estado do Ro de Janero, não estudar nem ser economcamente atvo. Cabe notar que nessa defnção há uma lmtação empírca, pos, de acordo com a metodologa do Censo Demográfco, consderam-se estudantes apenas as pessoas que frequentam cursos regulares. Assm, jovens que estvessem frequentando curso rápdo profssonalzante ou de extensão cultural 7 foram contablzados entre os nem-nem. Por outro lado, a evasão escolar pode estar subestmada. Embora seja dever dos pas ou responsáves efetuar a matrícula das cranças na educação básca a partr dos quatro anos de dade e assegurar sua permanênca na escola até os 17 anos, os dados captados pelo Censo baseados na declaração, va de regra, da pessoa responsável pelo domcílo não garantem que o jovem esteja, de fato, frequentando a escola, mas smplesmente matrculado. As varáves explanatóras, lstadas a segur, são todas aquelas que se julga poderem afetar a probabldade modelada. São, em grande parte, varáves bnáras que assumem o valor 1 se o ndvíduo pertence a determnado grupo, ou zero, caso não pertença. a) Idade do jovem e o quadrado dessa dade. b) Uma varável bnára para sexo, assumndo valor um para femnno e zero para masculno. c) Quatro varáves bnáras para dstngur as seguntes categoras de cor ou raça: ndígena, preta, parda, amarela e branca (adotada como base). d) Uma varável bnára para ndcar se o ndvíduo vva em companha de cônjuge ou companhero. e) Três varáves bnáras destnadas a captar a faxa de escolardade do ndvíduo: () sem nstrução ou com ensno fundamental ncompleto (adotada como base); () fundamental completo ou com ensno médo ncompleto; () médo completo ou superor ncompleto; e (v) superor completo 8. f) Três varáves bnáras destnadas a captar se o domcílo pertenca () à Baxada Flumnense 9 ; () à área rural, exclundo os muncípos da Baxada; () à área urbana não metropoltana, exclundo os muncípos da Baxada; (v) à área urbana metropoltana, exclundo os muncípos da Baxada (categora adotada como base). 7 Tas como: corte e costura, dança, domas, nformátca; cursos superores sequencas, de aperfeçoamento ou extensão; cursos de Ensno Fundamental e Ensno Médo mnstrados por meo de rádo e televsão ou por correspondênca; e curso pré-vestbular (IBGE, 2012a). 8 Este atrbuto exgu compatblzação com o ntuto de permtr a comparação entre os dados dos Censos 2000 e Desta manera, a varável anos de estudos (V4300), dsponível no Censo 2000, fo agregada de forma a expressar os níves de nstrução dsponíves em 2010 (V6400). 9 Fazem parte da Baxada Flumnense os muncípos de Belford Roxo, Duque de Caxas, Guapmrm, Itaguaí, Japer, Magé, Mesquta, Nlópols, Nova Iguaçu, Paracamb, Quemados, São João de Mert e Seropédca. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

10 g) Uma varável bnára assumndo valor um quando no domcílo houvesse crança de até 5 anos de dade. h) Uma varável bnára assumndo valor um quando houvesse no domcílo crança de 6 a 9 anos de dade (nclusve). ) Uma varável bnára assumndo valor um quando houvesse no domcílo crança de 10 a 13 anos (nclusve). j) O logartmo neperano do rendmento domclar per capta (RDPC) corrgdo, sto é, exclundo o eventual rendmento do jovem consderado na defnção da varável dependente. k) O número de moradores no domcílo. Após exclur os ndvíduos que tnham valor não declarado para alguma das varáves adotadas, foram obtdas observações no ano de 2000 e em Todas as análses foram fetas empregando-se o fator de expansão fornecdo pelo IBGE com os mcrodados do Censo. Os valores do rendmento domclar per capta são expressos em reas de 31 de julho de 2010, que é o mês de referênca para a nvestgação das característcas de rendmento do Censo Para atualzar os valores do Censo 2000, utlzou-se o Índce Naconal de Preços ao Consumdor (INPC), do IBGE 10. É forçoso admtr a exstênca de característcas pessoas que podem afetar a probabldade de não estudar nem ser economcamente atvo, mas que não foram ncorporadas ao modelo, em razão das dfculdades para sua observação e mensuração. Como exemplos, podem-se menconar as dferenças relatvas à ambção das pessoas e ao seu estado de saúde. Admtndo que essas varáves sejam relevantes para a determnação da probabldade de um jovem ser nem-nem, as estmatvas dos parâmetros podem apresentar vés, em razão da omssão dessas varáves. Portanto, os resultados obtdos devem ser analsados com cautela. 4. RESULTADOS 4.1 Característcas socodemográfcas do jovem nem-nem NO RJ O estado do Ro de Janero, apesar de ter apresentado redução na taxa de desemprego nos anos 2000, mostrava, em 2010, fração mportante dos jovens de 15 a 29 anos de dade economcamente natvos e que não frequentavam curso regular: 16,5%. Na comparação com as demas undades da federação, o ERJ encontrava-se em por stuação que os demas estados do Sudeste e os do Sul do país, conforme se observa no Gráfco Os rendmentos captados pelo Censo 2000 foram dvddos pelo valor do deflator obtdo: 0, Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

11 Gráfco 2 - Partcpação dos ndvíduos que não estudam e não estão na PEA no total de jovens de 15 a 29 anos, segundo UF. Brasl, Fonte: Censo Demográfco 2010/IBGE. Elaboração própra. Para se analsar a trajetóra dos jovens nem-nem no estado do Ro de Janero, há prmeramente que se verfcar o que ocorreu demografcamente com todos os jovens na faxa etára consderada 11. Eles aumentaram seu contngente em 3,7% durante a prmera década do século XXI, passando de 3.689,8 ml em 2000 para 3.828,0 ml em Entre aqueles que não estudavam nem trabalhavam (ou procuravam trabalho), a varação fo maor, de 9,9%, ou, em valores absolutos, de 574,8 ml para 631,6 ml. Assm, como proporção da população de 15 a 29 anos, os jovens nem-nem aumentaram sua representatvdade no Ro de Janero, passando de 15,6% para 16,5%. Esse comportamento, porém, não fo homogêneo para homens e mulheres: enquanto elas reduzram sua partcpação entre os que não estudavam nem partcpavam do mercado de trabalho, os jovens do sexo masculno elevaram de 20,8% para 31,8% sua representação nesse grupo entre o níco e o fm da década, conforme lustra a Tabela Os valores que se seguem excluem os ndvíduos que tnham nformação não declarada para alguma das varáves descrtas na seção 3. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

12 Tabela 1 - Dstrbução dos jovens de 15 a 29 anos segundo característcas socoeconômcas (%). RJ, 2000/ É nemnem Não é nemnem É nemnem Não é nemnem Sexo Homem 20,77 54,51 31,85 52,72 Mulher 79,23 45,49 68,15 47,28 Cor Branca 49,64 53,53 41,01 45,23 Preta 11,74 10,95 13,56 12,56 Amarela 0,22 0,19 1,09 0,88 Parda 38,20 35,11 44,28 41,25 Indígena 0,20 0,23 0,06 0,08 Escolardade Sem nstrução ou fundamental ncompleto 57,62 39,11 34,70 23,68 Fundamental completo ou médo ncompleto 21,16 30,74 22,65 29,78 Médo completo ou superor ncompleto 19,68 26,17 38,46 38,30 Superor completo 1,55 3,98 4,19 8,24 Localzação do domcílo Baxada Flumnense 28,83 23,69 27,51 23,19 Rural sem Baxada 5,60 3,33 3,57 2,77 Urbana não metropoltana sem Baxada 20,61 21,20 21,60 23,73 Urbana metropoltana sem Baxada 44,96 51,78 47,27 50,31 Estado cvl Casado 28,71 14,49 17,47 12,83 Desqutado 0,43 0,52 0,34 0,37 Dvorcado 0,39 0,38 0,43 0,51 Vúvo 0,34 0,11 0,29 0,12 Soltero 70,12 84,49 81,46 86,17 Amostra expandda Fonte: Censo Demográfco 2000 e 2010/IBGE. Elaboração própra. Exclu ndvíduos de cor ou raça gnorada e número de anos de estudo não-determnado. Em relação ao atrbuto raça/cor, observa-se um movmento oposto entre jovens brancos e pardos. Enquanto os prmeros (brancos) reduzram sua partcpação entre os nemnem passando de 49,6% para 41%, os segundos (pardos) aumentaram sua representatvdade, passando de 38,2% em 2000 para 44,3% em É precso anda complementar que os que se autodeclararam pretos acompanharam o comportamento vvencado pelos pardos. Quanto ao nível de nstrução desses jovens, em 2000 menos de 20% havam concluído o ensno médo, ao passo que no fnal dessa década há uma ndcação clara do aumento da escolardade, com 38,5% deles tendo concluído esse nível de ensno. Vale também salentar que o fenômeno é prmordalmente urbano, tendo essa característca se acentuado no decorrer da década, com encolhmento em números absolutos de 35,7% desses jovens em áreas ruras (exclusve Baxada) e um aumento de cerca de 5% em áreas urbanas (exclusve Baxada). Analsando a dstrbução do rendmento domclar per capta do jovem de 15 a 29 anos que não trabalha nem estuda, chama atenção a elevada dspersão dos valores, aferda pelo desvo padrão (ver Tabela 2). Trata-se, portanto, de uma dstrbução assmétrca à dreta, com a méda, tanto em 2000 como em 2010, stuando-se no otavo décmo da Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

13 dstrbução. Contudo, é mportante notar que o jovem nem-nem pertence, majortaramente, a famílas de baxa renda, vsto que a medana do rendmento é de apenas R$ 229,20 em 2000 e R$ 251,67 em Tabela 2 - Méda, medana e desvo padrão do rendmento domclar per capta (RDPC) corrgdo (em R$), e percentual de jovens com RDPC corrgdo nulo (%), segundo a stuação do jovem. RJ, 2000/ É nemnem Não é nemnem É nemnem Não é nemnem RDPC médo (R$) 389,51 774,51 466,43 895,49 RDPC medano (R$) 229,20 403,22 251,67 505,00 Desvo Padrão do RDPC (R$) 2.170, , , ,00 Fonte: Censo Demográfco 2000 e 2010/IBGE. Elaboração própra. A Fgura 1(a), a segur, apresenta a dstrbução, por muncípo, dos jovens de 15 a 29 anos que estão smultaneamente fora da escola e do mercado de trabalho no estado do Ro de Janero. Como se vê, os maores contngentes resdem nos muncípos da Baxada Flumnense, prncpalmente em Belford Roxo, Japer, Mesquta, Nlópols, Nova Iguaçu, Quemados e São João de Mert. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

14 Fgura 1 (a) - Dstrbução dos jovens de 15 a 29 anos que não estudam e não são economcamente atvos por muncípo RJ, (b) - Taxa de desocupação dos jovens de 15 a 29 anos segundo muncípo. RJ, Fonte: Censo Demográfco 2010/IBGE. Elaboração própra com o software PhlCarto. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

15 4.2 Resultados do modelo Os resultados do modelo de lógte para a probabldade de um jovem de 15 a 29 anos, domclado no estado do Ro de Janero, não estudar, nem ser economcamente atvo, encontram-se na Tabela 3. Essa tabela também traz nformações sobre a qualdade do ajustamento. Tabela 3 - Estmatvas do modelo de lógte. RJ, 2000/ Modelo 1 Modelo 2 Modelo 1 Modelo 2 Estmatva do parâmetro Erro padrão Estmatva do parâmetro Erro padrão Estmatva do parâmetro Erro padrão Estmatva do parâmetro Erro padrão Intercepto -5,607 *** 0,050-4,266 *** 0,051-8,874 *** 0,049-8,133 *** 0,049 Idade 0,365 *** 0,005 0,318 *** 0,005 0,768 *** 0,004 0,741 *** 0,005 Idade ao quadrado -0,008 *** 0,000-0,007 *** 0,000-0,016 *** 0,000-0,016 *** 0,000 Mulher 1,535 *** 0,004 0,289 *** 0,007 0,920 *** 0,003 0,119 *** 0,007 Preta -0,188 *** 0,005-0,161 *** 0,005-0,140 *** 0,005-0,125 *** 0,005 Amarela 0,103 *** 0,035 0,099 *** 0,036-0,015 0,015-0,038 ** 0,015 Parda -0,093 *** 0,003-0,084 *** 0,004-0,058 *** 0,003-0,062 *** 0,003 Indígena -0,372 *** 0,035-0,344 *** 0,036-0,323 *** 0,057-0,263 *** 0,059 Vve com cônjuge ou companhero 0,894 *** 0,004-1,361 *** 0,011 0,382 *** 0,004-1,071 *** 0,008 Fundamental compl. -0,603 *** 0,004-0,784 *** 0,008-0,575 *** 0,004-0,673 *** 0,007 Médo compl. -0,487 *** 0,004-0,312 *** 0,008-0,306 *** 0,004-0,252 *** 0,006 Superor compl. -0,923 *** 0,012-0,518 *** 0,024-0,704 *** 0,008-0,528 *** 0,014 Urbana não metrop. -0,068 *** 0,004-0,083 *** 0,004-0,105 *** 0,004-0,115 *** 0,004 Rural 0,267 *** 0,008 0,248 *** 0,008 0,041 *** 0,008 0,019 ** 0,009 Baxada Flumnense 0,092 *** 0,004 0,090 *** 0,004 0,054 *** 0,004 0,049 *** 0,004 Presença de crança 5 anos 0,288 *** 0,004-0,084 *** 0,008 0,170 *** 0,004-0,223 *** 0,007 Presença de 6 crança 9 anos -0,071 *** 0,004-0,149 *** 0,009-0,159 *** 0,004-0,204 *** 0,008 Presença de 10 crança 13 anos -0,199 *** 0,005-0,153 *** 0,008-0,181 *** 0,004-0,111 *** 0,007 Logartmo neperano do RDPC+1-0,269 *** 0,001-0,306 *** 0,001-0,381 *** 0,001-0,401 *** 0,001 Nº de resdentes no domcílo 0,054 *** 0,001 0,066 *** 0,001 0,090 *** 0,001 0,100 *** 0,001 Interação entre Mulher e Vve com cônjuge ou companhero 2,889 *** 0,011 2,049 *** 0,009 Fundamental compl. 0,259 *** 0,010 0,140 *** 0,009 Médo compl. -0,163 *** 0,010-0,058 *** 0,008 Superor compl. -0,451 *** 0,028-0,196 *** 0,016 Presença de crança 5 anos 0,581 *** 0,009 0,608 *** 0,008 Presença de 6 crança 9 anos 0,031 *** 0,010 0,028 *** 0,009 Presença de 10 crança 13 anos -0,114 *** 0,010-0,122 *** 0,009 Nº de observações Valor p para o teste de Wald <0,0001 <0,0001 <0,0001 <0,0001 Pseudo R 2 (em %) 17,67 22,26 14,43 17,53 Nota: ***, ** e * denotam os efetos estatstcamente sgnfcatvos aos níves de 1%, 5% e 10%, respectvamente. Fonte: Censo Demográfco 2000 e 2010/IBGE. Elaboração própra. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

16 O resultado obtdo para o teste de Wald permte refutar a hpótese de nuldade conjunta dos parâmetros em ambos os anos e modelos. Para o cálculo dos efetos margnas assocados aos regressores do modelo 1, adotaram-se, ncalmente, as categoras de base das varáves bnáras e o valor médo das varáves contínuas (dade, dade ao quadrado, logartmo neperano do RDPC corrgdo e número de moradores no domcílo). Assm, o chamado ndvíduo de referênca é um jovem branco, sem nstrução ou com ensno fundamental ncompleto, resdente em área urbana metropoltana (exclusve Baxada Flumnense), em cujo domcílo não há ndvíduos de até 13 anos de dade e cuja dade e logartmo do rendmento domclar per capta corrgdo são guas às médas encontradas para cada ano. De acordo com as Tabelas 4 e 5, a probabldade de esse ndvíduo não estudar nem estar nserdo no mercado de trabalho era de 5,31% em 2000, saltando para 10,96% em Tabela 4 - Probabldades estmadas e efetos margnas. RJ, Dfere do ndvíduo de referênca por Indvíduo de ter ensno resdr na referênca ser mulher superor Baxada completo Flumnense Prob (Y=1), em % 5,31 20,64 2,18 5,79 Efetos Margnas, em p. p. Mulher 15,34 7,19 16,40 Preta -0,87-2,91-0,37-0,94 Amarela 0,54 1,74 0,23 0,59 Parda -0,45-1,49-0,19-0,49 Indígena -1,59-5,44-0,67-1,72 Vve com cônjuge ou companhero(a) 6,74 18,22 2,98 7,27 Fundamental completo ou médo ncompl. -2,33-8,18-0,97-2,53 Médo completo ou superor ncompl. -1,98-6,86-0,83-2,15 Superor completo -3,13-11,28-3,41 Área urbana não metropoltana -0,33-1,08-0,14-0,36 Área rural 1,52 4,72 0,65 1,64 Baxada Flumnense 0,48 1,54 0,20 Presença de crança 5 anos 1,65 5,12 0,71 1,79 Presença de 6 crança 9 anos -0,35-1,15-0,15-0,38 Presença de 10 crança 13 anos -0,92-3,07-0,39-0,99 Fonte: Censo Demográfco 2000/IBGE. Elaboração própra. Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

17 Tabela 5 - Probabldades estmadas e efetos margnas. RJ, Dfere do ndvíduo de referênca por Indvíduo de referênca ser mulher ter ensno superor completo resdr na Baxada Flumnense Prob. (Y=1), em % 10,96 23,61 5,74 11,50 Efetos Margnas, em p. p. Mulher 12,64 7,52 13,09 Preta -1,29-2,43-0,71-1,35 Parda -0,55-1,03-0,31-0,58 Indígena -2,78-5,33-1,52-2,90 Vve com cônjuge ou companhero(a) 4,31 7,55 2,45 4,49 Fundamental completo ou médo ncompl. -4,48-8,80-2,43-4,69 Médo completo ou superor ncompl. -2,65-5,08-1,45-2,77 Superor completo -5,22-10,35-5,46 Área urbana não metropoltana -0,98-1,84-0,54-1,03 Rural 0,40 0,74 0,22 0,42 Baxada Flumnense 0,54 0,99 0,30 Presença de crança 5 anos 1,77 3,20 0,99 1,85 Presença de 6 crança 9 anos -1,46-2,75-0,80-1,52 Presença de 10 crança 13 anos -1,65-3,11-0,91-1,72 Fonte: Censo Demográfco 2010/IBGE. Elaboração própra. A varável que apresentou o maor efeto margnal fo Mulher, conforme se observa nas Tabelas 4 e 5. Em 2010, caso o ndvíduo de referênca fosse mulher, a probabldade de smultaneamente não trabalhar nem estudar sera, em méda, 12,64 pontos percentuas maor, admtdos constantes os demas fatores. Em 2000, esse efeto era anda maor: 15,34 p. p. Esse resultado ndca, conforme menconado na seção 2, que exste um forte efeto de gênero no fenômeno nem-nem. Contudo, a redução da magntude do efeto entre 2000 e 2010 pode ser reflexo da redução da taxa de fecunddade e da decsão femnna de postergar a materndade 12. Além do sexo, a escolardade é outro atrbuto cujo efeto mostrou-se mportante. Em 2010, se o ndvíduo de referênca, que sequer completou o ensno fundamental, tvesse ensno médo completo, sua probabldade de não trabalhar nem estudar sera reduzda em 2,65 pontos percentuas, em méda. Se o mesmo ndvíduo detvesse um dploma unverstáro, tal probabldade sera reduzda em 5,22 p. p. Em 2000, a magntude desses efetos era menor. É nteressante notar que se alterarmos o ndvíduo de referênca para uma mulher conservando as demas característcas, obtêm-se efetos muto mas pronuncados para as varáves assocadas à escolardade. O efeto da conclusão do ensno fundamental, por exemplo, salta para -8,8 p. p., e o efeto do dploma unverstáro para -10,35 p. p. em 2010, sugerndo que o estímulo à permanênca na escola é maor para as mulheres. Também chama a atenção o efeto assocado à presença de crança de até cnco anos de dade no domcílo. Tudo o mas constante, tal efeto acarreta um aumento médo da probabldade modelada de 1,77 p. p., em 2010, e de 1,65 p. p. em Se o ndvíduo de referênca for mulher, o efeto da presença de crança pequena é substancalmente maor: de 12 A taxa de fecunddade no Brasl cau de 2,38 flhos por mulher em 2000 para 1,90 em A dade méda da fecunddade passou de 26,3 anos em 2000 para 26,8 em 2010, com aumento da partcpação dos grupos etáros acma de 30 anos (IBGE, 2012b). Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

18 3,20 p. p. em 2010 e 5,12 p. p. em Isso mostra que o cudado com os flhos, ao recar prmordalmente sobre as mulheres, penalza sua escolardade e nserção no mercado de trabalho, tornando-as mas propensas à condção estudada. Por outro lado, a presença de cranças mas velhas no domcílo partcularmente na faxa etára de 10 a 13 anos, que poderam cudar das menores, reduz a probabldade modelada, sendo esse efeto margnal de maor magntude se o ndvíduo consderado for mulher. Em relação à localzação do domcílo, é nteressante notar que resdr na área urbana não metropoltana do estado reduza a probabldade de não estudar nem trabalhar, tanto em 2000 como em Por outro lado, resdr na Baxada Flumnense contrbuía para elevar a probabldade de os jovens não estudarem nem trabalharem, admtdas constantes as demas característcas consderadas na análse. Cabe notar que dos quase 16 mlhões de habtantes do estado, 74% resdam no RMRJ e quase 55% desses trabalhavam no muncípo do Ro de Janero. Os elevados custos de deslocamento do morador da Baxada Flumnense para o muncípo do Ro, onde anda estão concentradas as oportundades laboras, podam estar dfcultando a nserção dos jovens no mercado de trabalho e ensejando o desalento. O teste de Chow fo conduzdo a fm de ser verfcar se exste dferença estrutural no modelo ajustado separadamente para homens e mulheres, tanto em 2000 (p-valor = 0,0%) como em 2010 (p-valor = 0,0%). Em face da evdênca de quebra estrutural, estmou-se um segundo modelo (denomnado modelo 2, com resultados reportados na Tabela 3), que ncorpora entre os regressores nterações entre a varável bnára para sexo e algumas das varáves do modelo. Esse segundo modelo permte corroborar a dferença por gênero no efeto das varáves explanatóras sobre a probabldade modelada. Os coefcentes assocados às nterações ncorporadas ao modelo são estatstcamente sgnfcatvos. O snal desses coefcentes confrma que, tanto para 2000, como para 2010, o efeto postvo da presença de cranças de até 5 anos de dade no domcílo e de se vver em companha de cônjuge ou companhero sobre a probabldade de não trabalhar nem ser economcamente atvo é maor para as mulheres. Tas resultados refletem a persstênca da dvsão sexual do trabalho, que atrbu prncpalmente às mulheres o trabalho de cudado dos flhos e da casa, comprometendo mutas vezes sua nserção no mercado de trabalho. Por outro lado, vê-se que as varáves bnáras ndcadoras de conclusão do ensno médo e do ensno superor têm um efeto para a redução da probabldade de ser nem-nem anda maor no caso das mulheres. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetvo deste trabalho fo estudar o grupo de jovens de 15 a 29 anos que não estudam e não partcpam do mercado de trabalho no estado do Ro de Janero. Verfcaram-se alterações mportantes nas característcas desses jovens entre 2000 e Houve uma redução expressva da partcpação femnna, embora as mulheres permaneçam representando ⅔ do subgrupo. Pretos e pardos aumentaram sua partcpação, em detrmento dos brancos. O caráter urbano do fenômeno acentuou-se. A alteração mas marcante, no entanto, refere-se à escolardade: acompanhando o movmento geral de aumento da escolardade méda do braslero, entre os nem-nem do estado do Ro de Janero houve um salto na proporção de ndvíduos que concluíram o ensno médo, passando de 19,7% em 2000 para 38,5% em Apesar dessa melhora em seus atrbutos produtvos, eles aumentaram sua representatvdade na população flumnense, passando de 15,6% em 2000 para 16,5% da população de 15 a 29 anos em Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

19 Os resultados do modelo de lógte mostram que a varável sexo possu o efeto mas mportante na probabldade de um jovem de 15 a 29 anos, domclado no estado do Ro de Janero, não estudar nem partcpar do mercado de trabalho. Observou-se, no entanto, uma redução consderável na magntude desse efeto entre 2000 e 2010 que passou de 15,34 para 12,64 p. p., sugerndo uma redução do componente de gênero. Por outro lado, o papel da escolardade acentuou-se, tendo em vsta que os efetos margnas assocados à conclusão do ensno fundamental, do ensno médo e do curso superor, em módulo, aumentaram. A obtenção do dploma superor, por exemplo, passou a reduzr a probabldade de ser nem-nem em 5,22 p. p. no ano de 2010 enquanto em 2000 era de 3,13 p. p. Programas de qualfcação profssonal voltados aos jovens podem reforçar o efeto da escolardade, permtndo que um maor contngente de ndvíduos nem-nem possam sar dessa condção. É nteressante notar que resdr na Baxada Flumnense possu um efeto estatstcamente sgnfcatvo e postvo sobre a probabldade modelada. Ante esse resultado, melhoras na nfraestrutura e na mobldade urbana vêm se somar ao conjunto de polítcas vsando a ntegração do jovem ao mercado de trabalho flumnense ou à sua escolarzação. Por fm, dados mas recentes exbdos no Gráfco 1 ndcam que a tendênca do grupo nem-nem fo a de dmnur relatvamente de 2001 até 2009, mas a partr de então retoma sua expansão. Infelzmente, não há como desagregar essas nformações em nível de muncípo em função do corte amostral da pesqusa PNAD na qual se basea. Envado em 11 de janero de 2017 Aceto em 26 de julho de 2017 REFERÊNCIAS BARBOSA-FILHO, F. H.; PESSOA, S. Retorno da educação no Brasl. Pesqusa e Planejamento Econômco, Ro de Janero, v. 38, n. 1, abr BARCELLOS, M.; AZEVEDO, S. Hstóras do mercado de captas no Brasl. Ro de Janero: Campus Elsever, BARROS, M. L. Estudo aponta que 137 ml jovens na Baxada não estudam nem trabalham. O Da, 14 set Dsponível em: < 14/estudo-aponta-que-137-ml-jovens-na-baxada-nao-estudam-nem-trabalham.html>. Acesso em: 28 set BECKER, G. Human captal: a theoretcal and emprcal analyss, wth specal reference to educaton. Natonal Bureau of Economc Research, BRYNER; J.; PARSONS, S. Socal excluson and the transton from school to work: The case of young people not n educaton, employment, or tranng (NEET). Journal of Vocatonal Behavor, Elsever, v. 60, n. 2, p , aprl CAMARANO, A. A.; KANSO, S. O que estão fazendo os jovens que não estudam, não trabalham e não procuram trabalho? Boletm Mercado de Trabalho: conjuntura e análse. Brasíla: IPEA, n. 53, p , nov (Nota técnca). CAMPOS, A. Juventude trabalhadora entre o estudo, o trabalho e a ausênca de ambos. In: KREIN, J. D. et al. (Org.). Regulação do trabalho e nsttuções públcas. São Paulo: Edtora Fundação Perseu Abramo, Revsta da ABET, v. 16, n. 2, Jul./Dez. de

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