UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - MPE DARIO NONATO MORAES CHAVES

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1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - MPE DARIO NONATO MORAES CHAVES O PAPEL DO CRÉDITO E DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS BENEFICIADOS PELO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO (PISF) FORTALEZA 015

2 1 DARIO NONATO MORAES CHAVES O PAPEL DO CRÉDITO E DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS BENEFICIADOS PELO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO (PISF) Dssertação submetda à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economa Mestrado Profssonal da Unversdade Federal do Ceará - UFC, como requsto parcal para a obtenção do grau de Mestre em Economa. Área de Concentração: Fnanças e Seguros. Orentador: Prof. Dr. Andre Gomes Smonass FORTALEZA 015

3 0 Dados Internaconas de Catalogação na Publcação Unversdade Federal do Ceará Bbloteca de Pós Graduação em Economa - CAEN C51p Chaves, Daro Nonato Moraes O papel do crédto e do abastecmento de água no desenvolvmento dos muncípos benefcados pelo projeto de ntegração do São Francsco (PISF) / Daro Nonato Moraes Chaves p. l. color., enc. ; 30 cm. Dssertação ( Mestrado Profssonal ) Programa de Pós Graduação em Economa, CAEN, Unversdade Federal do Ceará, Fortaleza, 011. Orentador: Prof. Dr. Andre Gomes Smonass. 1. Desenvolvmento Econômco I. Título. CDD 338.9

4 DARIO NONATO MORAES CHAVES O PAPEL DO CRÉDITO E DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS BENEFICIADOS PELO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO (PISF) Dssertação submetda à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economa, da Unversdade Federal do Ceará, como requsto parcal para a obtenção do grau de Mestre em Economa. Área de concentração: Fnanças e Seguros. Aprovada em: 17 de março de 015. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Andre Gomes Smonass (Orentador) Unversdade Federal do Ceará UFC Prof. Dr. Francsco José Slva Tabosa Unversdade Federal do Ceará UFC Prof. Dr. Glauber Marques Nojosa Unversdade Federal do Ceará UFC

5 3 RESUMO Este trabalho tem como objetvo nvestgar o mpacto do crédto e do atendmento de água no desenvolvmento dos 430 muncípos envolvdos no Projeto de Integração do São Francsco (PISF). Fo utlzada a metodologa dos Mínmos Quadrados Generalzados (MQG) em modelos lneares e log-lneares, segundo a proposta de Newey-West. Estmatvas robustas de regressões permtem nferr que o efeto do atendmento de água no desenvolvmento é consderavelmente superor ao efeto do crédto de curto ou longo prazo contratados pelos muncípos, sugerndo que, apesar da mportânca comprovada do crédto no desenvolvmento de regões carentes como o Nordeste, o nvestmento em projetos como o PISF pode alavancar de forma mas efcaz o desenvolvmento dessas localdades. Palavras-chave: Crédto. Atendmento de Água. Desenvolvmento. PISF.

6 4 ABSTRACT Ths study ams to nvestgates the mpact of credt and water servce n the development of the 430 muncpaltes nvolved n the San Francsco Integraton Project (PISF). The methodology used was the Generalzed Least Squares (GLS) n lnear and log-lnear, followng the proposal of Newey-West. Regressons robust estmates allow us to nfer that the effect of water servce n development s consderably greater than the effect of short or longterm credt contracted by muncpaltes, suggestng that despte the proven mportance of credt n the development of poor regons such as the Northeast, the nvestment n projects such as PISF can leverage more effectvely the development of these locatons. Keywords: Credt. Water Servce. Development. PISF.

7 5 LISTA DE GRÁFICOS Gráfco 1 - Dstrbução Muncípos com Médo Desenvolvmento... 4 Gráfco - Evolução do Crédto Curto Prazo Gráfco 3 - Evolução Crédto Longo Prazo Gráfco 4 - Atendmento Água Gráfco 5 - IDH e Índce de Atendmento de Água - Correlação = 0, Gráfco 6 - IDH e Crédto Longo Prazo nos Muncípos da Regão do PISF - Correlação = 0, Gráfco 7 - IDH e Crédto de Curto Prazo nos Muncípos da Regão do PISF - Correlação = 0,

8 6 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Classfcação e Descrção das Varáves Incluídas no Modelo... 45

9 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Níves de Desenvolvmento de Acordo com o IDH Observado... 3 Tabela - Estatístcas Globas do IDH Observado... 3 Tabela 3 - Classfcação dos Muncípos... 4 Tabela 4 - Estatístcas do IDH por Estado... 5 Tabela 5 - Volume Global de Operações de Crédto... 6 Tabela 6 - Volume de Crédto Operações de Longo Prazo (R$ Mlhões)... 6 Tabela 7 - Volume de Crédto Operações de Curto Prazo (R$ Mlhões)... 6 Tabela 8 - População e Crédto Per Capta... 7 Tabela 9 - Detalhamento do Crédto Tabela 10 - Estatístcas de Crédto de Longo Prazo por Estado Tabela 11 - Estatístcas do Crédto de Curto Prazo por Estado Tabela 1 - Captas e Pequenos Muncípos - Evolução Crédto Tabela 13 - Percentual de Crescmento do Crédto entre 010 e Tabela 14 - Estatístcas do Índce de Atendmento de Água por Estado... 3 Tabela 15 - Percentuas Mínmo e Máxmo Atendmento Água Tabela 16 - Correlações IDH e Demas Varáves Tabela 17 - Resultados dos Modelos para Especfcação Lnear Tabela 18 - Resultados dos Modelos para Especfcação Log-Lnear... 49

10 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 9 REVISÃO DE LITERATURA A relação entre crédto e desenvolvmento regonal Hpóteses sobre a forma de atuação dos bancos de desenvolvmento O mpacto da atuação dos bancos públcos O mpacto da atuação do Banco do Nordeste A mportânca do crédto para o desenvolvmento A mportânca do atendmento de água para o desenvolvmento EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Desenvolvmento Crédto Evolução das operações de crédto do BNB Evolução das operações de crédto do BNB nos muncípos benefcados com a transposção do Ro São Francsco 010 a Índce de atendmento de água Relações entre desenvolvmento, crédto e atendmento de água ASPECTOS METODOLÓGICOS O modelo de regressão lnear Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) Heterocedastcdade Mínmos Quadrados Generalzados (MQG) Base de dados O modelo econométrco RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 57

11 9 1 INTRODUÇÃO O papel do crédto para o desenvolvmento regonal é amplamente dscutdo na lteratura, assm como o nvestmento em nfraestrutura como elemento de atração de nvestmentos. De acordo com a lteratura, tas como Schumpeter (198), Ferrera e Merelles (009), Souza (1999) e Bosch et al. (001), essas varáves são os fundamentos de qualquer polítca de desenvolvmento. O nordeste braslero ao longo dos anos sempre demonstrou ser uma regão carente de crédto e nvestmentos, especalmente pelo fato de estar localzada em quase sua totaldade no semárdo, regão de clma caracterzado pela baxa umdade e pouco volume pluvométrco. Por essa razão esta regão necessta de polítcas dferencadas, prncpalmente por não apresentar atratvos naturas para nvestmentos produtvos. Para uma abordagem específca da regão do semárdo nordestno, nvestmento em nfraestrutura requer essencalmente atendmento em abastecmento de água e em relação ao crédto trata-se de polítcas de crédto que alavanquem nvestmentos na regão. Dessa forma, qual o real mpacto dessas varáves no desenvolvmento de regões como a do nordeste braslero, mas especfcamente em sub-regões dstantes dos grandes centros urbanos? Inúmeros estudos empírcos trazem respostas postvas para esse problema, especalmente na área do crédto, como também mostram relações de causaldade entre essas varáves. No entanto, alguns trabalhos apontam a exstênca de maor atração do crédto para regões mas desenvolvdas, com economas mas dnâmcas. O mesmo fenômeno acontece com o abastecmento de água, onde os nvestmentos de maor volume também acontecem em regões mas populosas. Ao longo dos anos a Regão Nordeste é alvo de númeras polítcas de ncentvos, com o ntuto de promover o desenvolvmento local. Apesar do crescmento econômco, os mas baxos índces de desenvolvmento estão nesta regão, prncpalmente nos muncípos localzados dstantes dos grandes centros urbanos e com baxos índces de acesso à água potável. E como um círculo vcoso de fatores negatvos, estas localdades não possuem atratvos que favoreçam o nvestmento prvado e a mgração populaconal. Este trabalho tem como objetvo analsar o mpacto do crédto e do atendmento de água no desenvolvmento dos muncípos ncluídos no Projeto de Integração do Ro São Francsco (PISF) do Governo Federal. Este projeto benefca 430 muncípos nos estados do

12 10 Ceará, Paraíba, Pernambuco e Ro Grande do Norte, vsando transportar águas para as regões mas secas do nordeste. A metodologa utlzada fo a dos Mínmos Quadrados Generalzados, segundo a proposta de Newey-West para tornar as estmatvas robustas a eventuas problemas de heterocedastcdade. A base de dados deste estudo utlzou as séres anuas de crédto, IDH e do Índce de Atendmento de Água dos 430 muncípos nserdos no PISF. O ano de 011 fo defndo como período anteror ao tratamento e utlzado nos modelos para esse período somente a varável crédto, buscando analsar o mpacto dela no IDH de 01. O crédto analsado neste estudo tem como parâmetro as contratações de empréstmos de curto e longo prazo realzados pelo Banco do Nordeste do Brasl S. A. (BNB). O BNB é o maor banco de desenvolvmento regonal da Amérca Latna, que se dferenca das demas nsttuções fnanceras pela sua mssão de atuar na promoção do desenvolvmento sustentável, como banco públco compettvo e rentável e tendo como um dos seus objetvos prmar pela execução de uma polítca de desenvolvmento ágl e seletva, capaz de contrbur como agente ndutor do desenvolvmento sustentável da Regão Nordeste. A partr desse contexto e pela caplardade do BNB em toda regão nordeste e por fornecer crédto subsdado, é que este estudo utlzou os dados de crédto do Banco para representar a varável crédto nos modelos estmados. Esta dssertação apresenta a segunte estrutura: no capítulo dos é apresentada a lteratura relaconada às hpóteses sobre o mpacto do crédto no desenvolvmento regonal, bem como a atuação dos bancos públcos, mas especfcamente do BNB, como nstrumento de fomento de crédto para Regão Nordeste. No capítulo três são apresentadas evdêncas empírcas sobre a evolução do crédto na regão, a classfcação do IDH e os percentuas do Índce de Atendmento de Água nos muncípos analsados, verfcando os dados estatístcos bem como as relações entre essas varáves. No capítulo quatro são apresentados os aspectos metodológcos, os modelos econométrcos e a descrção dos dados utlzados. No capítulo cnco são apresentados os resultados e no capítulo sete é apresentada uma análse dos resultados e as consderações fnas.

13 11 REVISÃO DE LITERATURA.1 A relação entre crédto e desenvolvmento regonal Para consstênca e base do modelo a ser apresentado faz-se necessára uma análse sobre a mportânca do crédto, dsponblzados pelos agentes ofertantes de crédto, especalmente os bancos, para o desenvolvmento regonal. Para Schumpeter (198) exste uma relação análoga entre a quantdade de crédto e os efetos que repercutem em longo prazo na socedade captalsta. Para ele, os bancos atuam como cradores de crédto, gerando meos de crculação, que tem por fnaldade atrbur poder de compra ao empresáro, que, caso não se torne prmeramente um devedor, não se tornará um empresáro, que sera o devedor típco da socedade captalsta. De acordo com o autor, a transmssão do crédto ao empresáro é fundamental à condução e desenvolvmento da socedade captalsta, já que por meo do crédto, os empresáros obtêm acesso à corrente socal dos bens antes que tenham adqurdo o dreto normal a ela, garantndo a ele condções para a realzação de seus projetos. Tada e Araújo (011) observam os contra pontos da teora pós-keynesana e a escola novo-keynesana. A prmera, conforme Chck (006), ao assumr a não neutraldade da moeda, atrbu a essa o papel atvo no processo econômco, de modo que sua dsponbldade possa ser o motvo das dvergêncas econômcas entre as regões, ou pelo menos, possur papel decsvo para a manutenção e amplação das dspardades de renda regonal. Enquanto que a últma, de acordo com Dow & Rodrguez-Fuentes (006), foca apenas a questão da assmetra de nformação como fator determnante no raconamento de crédto entre as regões, sto é, ressalta o lado da oferta de crédto. Os pós-keynesanos consderam nclusve, com a mesma mportânca, os determnantes da demanda de crédto, vsto que o volume de crédto regonal é resultado da nteração entre oferta e demanda e por que as duas funções são nterdependentes. Dessa forma, o raconamento de crédto não é uncausal, a teora pós-keynesana assume o raconamento do crédto a dferentes regões não apenas como parte da polítca e ações tomada pelos ofertantes (sstema bancáro), mas nterpreta-o como uma stuação multcausal, onde todos os setores estão envolvdos. Dow e Rodrguez-Fuentes (006) conclu que a vsão pós-keynesana para crédto regonal assume que seu provmento não depende uncamente do setor bancáro, mas também é dependente da forma como o públco demanda esses fundos fnanceros, denotando o papel endógeno da oferta de moeda. Portanto, do lado da demanda regonal de crédto, a preferênca

14 1 pela lqudez afetará a tomada de decsões por parte dos nvestdores, de modo que, quando as expectatvas para determnada regão são baxas, haverá a tendênca dos agentes econômcos em possur alta preferênca pela lqudez, de forma que os agentes fcarão menos dspostos a adqurrem dívdas, reduzndo assm, a demanda por fundos. Pelo lado da oferta, a preferênca pela lqudez afeta poupadores e o sstema bancáro. O ambente de maor preferênca pela lqudez ncentva os poupadores a reterem em seus portfólos, atvos com maor grau de lqudez, que geralmente, não se encontram nas regões consderadas perfércas, resultando em um fluxo de recursos para outras regões, sto é, a alta preferênca pela lqudez dos poupadores poderá resultar na redução de fundos fnanceros para determnado local. Fnalmente, para o setor bancáro, a preferênca pela lqudez mpactará na dsposção dos bancos em emprestar. Os bancos também são determnantes para as ofertas regonas de crédto de acordo com a capacdade de expandr o crédto além de sua base de depóstos, atrbuída ao grau de desenvolvmento em que se encontra o setor bancáro. De acordo com Chck (006), mesmo anterormente à ntrodução de varáves monetáras à análse do desenvolvmento regonal, já exstam duas vsões dstntas sobre o comportamento e futuro do desenvolvmento: as deas de convergênca e dvergênca das taxas desguas de crescmento. A prmera vsão estabelece que regões menos desenvolvdas, quando comparadas às economas mas prósperas, proporconam possbldades maores de retorno de nvestmentos, de modo que os recursos mgrem para essas localdades até o ponto em que todas as regões convrjam ao mesmo grau de desenvolvmento. A segunda vsão, da dvergênca das taxas de crescmento, ressalta que são as regões mas prósperas que atraem maor nível de nvestmento e que, portanto, as dspardades em vez de dmnuírem, serão potencalzadas. A partr dessa segunda vsão observa-se que as economas centras, consderadas economas prósperas, possuem uma trajetóra de crescmento estável, dtada endogenamente por nvestmentos na regão, concentrados nos setores de maor tecnologa, de forma a ofertar a produção ndustral às demas localdades. Essa regão caracterza-se também por possur desenvolvdos arranjos nsttuconas e fnanceros, garantndo alta lqudez aos atvos, o que consequentemente proporcona menor ncerteza aos agentes econômcos. Por outro lado, as regões perfércas caracterzam-se por possuírem trajetóras de crescmento nstáves, puxadas prncpalmente pelo fornecmento de produtos prmáros e de baxo valor agregado às economas centras. Os arranjos nsttuconas e fnanceros são fráges, de forma a dfcultar a dfusão de nformações, estabelecendo baxa lqudez aos atvos e o maor grau de ncerteza de acordo com Amado (1997). Assm, conforme Cavalcante et al. (006) a regão central

15 13 possu spread sobre a perfera tanto na demanda de produtos, quanto no âmbto de dfusão de tecnologas, mão-de-obra qualfcada e servços através das suas flas. De acordo com Crocco et al. (006), há uma tendênca nerente ao sstema fnancero em estabelecer-se em regões (centras) capazes de nsprar maor confança, de modo a gerar maor crescmento, vsando lucros elevados. Amado (1997) ressalta que os centros também são caracterzados pela geração de novações, tanto produtvas quanto fnanceras, de modo que os bancos localzados nestas regões possuam certa vantagem em relação àqueles localzados na perfera, vsto que poderão usufrur prmeramente dos nstrumentos fnanceros. Além dsso, o fato das regões perfércas possuírem grande parte da economa no setor nformal reduz a penetração do setor fnancero, seja porque os agentes dessas regões possuam renda monetára menor ou pela natureza do setor. Portanto, os bancos que possuem as sedes nas regões centras, enfrentam outra dfculdade relaconada à dsponbldade de nformações sobre as regões perfércas, de modo que essa ncerteza mpõe-lhes um comportamento mas cauteloso para a concessão de empréstmos. Dessa forma, Amado (1997) afrma que devdo ao maor grau de nstabldade e ncerteza, os agentes das regões perfércas tendem a manter uma parcela maor de sua renda na forma monetára, devdo aos motvos precaução e especulação, que estão atrelados às necessdades de moeda para prover gastos ou ganhos mprevstos. Cavalcante et al. (006), também afrma que os bancos reduzem o volume de crédto devdo ao elevado rsco de captal, que por sua vez, mpacta a efcênca margnal do nvestmento empresaral devdo ao menor volume e taxas de juros elevadas. Portanto, alada ao menor grau de lqudez de seus atvos, as característcas dessas regões mplcam em uma elevada preferênca pela lqudez por bancos, empresáros e públco. Assm, para Amado (1997), a preferênca pela lqudez dos agentes age de forma a reduzr o volume de crédto e nvestmento na regão, ntensfcando o estado de ncerteza. Ao contráro, nas regões centras, o fato de possuírem menor preferênca pela lqudez está relaconado à maor segurança e confança em nvestr em atvos menos líqudos. Como fator agravante para as regões perfércas, ao exercerem a preferênca pela lqudez demandando atvos de economas centras, os agentes perfércos geram vazamento de fluxos monetáros da perfera em dreção ao centro, de modo a dfcultar ou reduzr o multplcador monetáro dessa regão, de forma a reduzr o prazo dos empréstmos e manter taxas de juros mas elevadas, promulgando a dependênca dessas regões com os centros. Portanto, bancos e as nsttuções fnanceras são fundamentas para explcar as dferenças no padrão de desenvolvmento econômco regonal (CROCCO et al., 006, p.

16 14 3). O fato das nsttuções fnanceras concentrarem-se em regões centras, dspondo para as regões perfércas apenas flas, cuja avalação e controle da concessão de crédto se encontram sob o poder das matrzes, mplca em um volume remoto de recursos para regões perfércas, que afeta substancalmente na capacdade de desenvolvmento dessas regões. Dessa forma, o papel fundamental desempenhado pelo sstema bancáro, o de oferecer condções para o fnancamento do desenvolvmento, é dfcultado pelas característcas estruturas das regões mas dstantes, de modo a manter o elevado grau de ncerteza e baxo nível de atvdade econômca produtva. O raconamento do crédto para essas regões é explcado, portanto, pela mudança na preferênca pela lqudez dos agentes. Desse modo, tanto a oferta quanto a demanda por crédto serão afetados, já que ofertantes estarão receosos a tomar emprestado e demandantes estarão menos dspostos a se endvdarem, afrma Cavalcante et al. (006). Portanto, a prevalênca de um processo crcular vcoso, onde o crédto se drecona sempre às regões centras, tende a perpetuar o estado de subdesenvolvmento das demas regões, vsto que devdo às baxas expectatvas dos bancos e setor prvado, nvestmentos e a geração de renda fcarão concentrados na regão central em detrmento do desenvolvmento das regões perfércas. As abordagens tratadas até aqu nos drecona para dea de que o desenvolvmento econômco favorece o florescmento das fnanças, dependendo este do grau de desenvolvmento econômco alcançado. Apesar de menos consensual, alguns autores e estudos empírcos mostram a dreção contrára, ou seja, o mpacto do desenvolvmento fnancero sobre o desenvolvmento econômco. Uma análse teórca convenconal que mostra como o mpacto das fnanças sobre o crescmento pode ser ambíguo é a de Tsuru (000). Segundo o autor, o desenvolvmento fnancero pode nfluencar o crescmento econômco através de três canas: mudanças na produtvdade do captal, na efcênca do sstema fnancero ou na taxa de poupança. Através dos dos prmeros canas, o efeto das fnanças sobre o crescmento econômco é ndscutvelmente postvo. Ao alocar captal mas efcentemente, dreconando recursos para os projetos mas rentáves, o sstema fnancero eleva a produtvdade do captal e mpulsona o crescmento econômco. O sstema fnancero apropra-se de uma parcela dos recursos que ntermeda entre poupadores e nvestdores, em parte para poder cobrr os custos de ntermedação. Portanto, em um sstema fnancero mas efcente, os custos de ntermedação seram menores, o montante de recursos dreconados dos poupadores aos nvestdores sera maor e, desse modo, maores nvestmentos promoveram um maor crescmento econômco.

17 15 No entanto, Tsuru (000) afrma que os efetos do desenvolvmento fnancero sobre a taxa de poupança e, assm, sobre o crescmento econômco através desse canal, são ambíguos. Fnanças mas desenvolvdas podem reduzr a taxa de poupança através da redução do rsco dossncrátco, uma vez que a poupança motvada por razões precauconas rá dmnur, e da lberação de maor lqudez. Porém, dos efetos advndos de um maor desenvolvmento fnancero têm consequêncas não defndas sobre a taxa de poupança. Uma redução no rsco da taxa de retorno pode aumentar ou dmnur a taxa de poupança, a depender do coefcente de aversão a rsco dos agentes. E, por fm, a redução da repressão fnancera", sto é, tomada dos recursos pelo governo para fnancamento dos gastos públcos, terá efetos ambíguos sobre a taxa de poupança, devdo aos efetos renda e substtução. Do mesmo modo que as abordagens teórcas, os trabalhos empírcos apresentam resultados dversos quanto à relação entre desenvolvmento fnancero e crescmento econômco. O trabalho de Guso et al. (00), por exemplo, partndo da perspectva de desenvolvmento local, testou se o grau de desenvolvmento fnancero das províncas talanas afeta seu crescmento. A conclusão fo de que o desenvolvmento fnancero aumenta a probabldade de um ndvíduo ncar um negóco própro, favorece a entrada, faz crescer a competção e, por todas essas razões, promove o crescmento econômco. Constatou-se também que esse efeto é mas relevante no caso de pequenas frmas, já que grandes empresas podem adqurr fnancamento em outras praças. Matos (00), analsando o caso braslero com dados relatvos ao período , conclu que, em geral, há uma relação causal postva, undreconal e sgnfcatva entre desenvolvmento fnancero e crescmento econômco. No entanto, Matos (003), utlzando dados de 1980 a 00, encontrou efetos bdreconas sgnfcatvos entre os dos elementos. Rechstul e Lma (006), por sua vez, analsam a relação entre o crédto bancáro e o nível de atvdade econômca na Regão Metropoltana de São Paulo no período , tendo detectado uma causaldade bdreconal.. Hpóteses sobre a forma de atuação dos bancos de desenvolvmento De acordo com Wegeln (014), o debate sobre o papel dos bancos públcos é dvddo em quatro hpóteses: a vsão de desenvolvmento, a vsão socal, a vsão polítca e a vsão de agênca. Na vsão desenvolvmentsta formulada por Gerschenkron (196 apud WEGELIN, 014), os bancos públcos proporconam o desenvolvmento econômco, pos

18 16 substtuem a concessão de crédto prvado em ambentes com economa e nsttuções fracas. Francsco et al. (008 apud WEGELIN, 014), aponta que durante os anos de 1950 a 1960, economstas desenvolvmentstas, especalmente Gerschenkron (196), Myrdal (1960) e Lews (1955), defenderam a exstênca de bancos públcos em economas onde a escassez de captal, o excesso de desconfança e a dssemnação de prátcas fraudulentas desencorajassem a concessão de crédto de longo prazo, afetando a perspectva de crescmento econômco. Este pensamento levou à cração de dversos bancos de desenvolvmento no mundo, neste período, com o propósto de assegurar a concessão de crédto a setores prortáros e de promover o desenvolvmento. A vsão socal defendda por Atknson e Stgltz (1980 apud WEGELIN, 014), é de que os bancos públcos são crados e mantdos com o propósto de buscar o desenvolvmento socal. Consderando que a expansão dos servços fnanceros é mola propulsora para o crescmento econômco e que os bancos de desenvolvmento deveram ser crados para dmnur as falhas de mercado, alcançando segmentos e regões que são suprdas por esses servços. Essa vsão de acordo com Francsco et al. (008), mostra que essa falha acontece porque os bancos prvados buscam a maxmzação dos seus lucros, não tendo o nteresse em buscar aplcar os seus recursos em pequenos clentes em regões dstantes, o que aumentara os custos de montoração e admnstração dessas operações. Daí a necessdade socal de cração de bancos de desenvolvmento a fm de atender esses segmentos. Conforme Wegeln (014), a vsão polítca afrma que exste um conflto de nteresses entre a socedade e os polítcos, nas nsttuções públcas, pos de acordo com esta vsão os bancos públcos são meras ferramentas de atuação dos polítcos usadas para extrar ganhos de acordo com seus nteresses. Para Boycko, Shlefer e Vshny (1996 apud HAINZ; HAKENES, 008), por exemplo, os polítcos utlzam bancos públcos com o ntuto de maxmzar a probabldade de serem reeletos. A vsão de agênca, por fm, conforme sntetzado por Francsco et al. (008), reconhece que os bancos de desenvolvmento podem ser um meo mportante para o governo alocar crédto de forma dreconada. Conforme De La Torre et al. (005), essa vsão tem como objetvo cumprr polítcas socas. Entretanto, Banerjee (1997) admte que os bancos de desenvolvmento estão propensos a gerar corrupção e má alocação dos recursos e que os custos de agênca dentro de burocracas governamentas, representados pelo conflto de nteresses entre o estado e os gerentes das nsttuções, podem resultar em prátcas gerencas nefcentes.

19 17.3 O mpacto da atuação dos bancos públcos De manera geral, conforme Wegeln (014), a lteratura apresenta resultados ambíguos sobre o resultado da atuação dos bancos públcos no crescmento e desenvolvmento de uma economa. De acordo com La Porta, Lopez-de-Slanes e Shlefer (00 apud WEGELIN, 014), comparando dados entre países, mostra que aos bancos públcos é assocado um desenvolvmento fnancero mas lento, juntamente com baxos crescmentos de renda per capta e produtvdade. No entanto, para Adranova, Pancos e Anja (009), ctados por Wegeln (014), afrmam que a regressão proposta por estes autores sofre de vés de varável omtda e encontram evdêncas de que a propredade de bancos públcos se torna nsgnfcante quando se adcona alguns ndcadores na regressão especfcada pelos autores, encontrando efetos postvos para anos mas recentes. Körner e Schnebel (010 apud WEGELIN, 014), afrmam que as duas vsões, de La Porta, López-de-Slanes e Shlefer (00) e Adranova, Pancos e Anja (009), são muto rígdas, não levando em conta a heterogenedade dos países, e encontram evdêncas de que a propredade de bancos públcos somente está assocada a um baxo crescmento do PIB em países com um sstema fnancero pouco desenvolvdo, o que não acontece em países desenvolvdos. Em outro estudo empírco sobre o tema, Dnc (005 apud WEGELIN, 014), encontrou que, em países menos desenvolvdos, a taxa de crescmento dos empréstmos de bancos públcos é sgnfcatvamente maor em anos de eleção do que a taxa de crescmento dos empréstmos de bancos prvados, ndcando que a concessão dos empréstmos é dreconada mas por motvações polítcas do que pelo retorno esperado dos projetos. Conforme Pnhero (006) o debate sobre a ntervenção estatal por dos bancos públcos gra em torno de alguns questonamentos: o que motva na prátca a sua atuação? Qual o seu mpacto sobre o desenvolvmento fnancero e econômco? Há dferenças relevantes em relação ao funconamento dessas nsttuções entre países ndustralzados e em desenvolvmento? De acordo com Pnhero (006), em seu estudo empírco, a atuação dos grandes bancos públcos federas não evdencou nenhum efeto postvo das suas operações sobre o crescmento econômco, com a exceção do mpacto postvo dos crédtos do Banco do Brasl sobre a expansão do PIB agrícola estadual. O autor afrma que não se obteve uma relação

20 18 estatstcamente sgnfcante entre a dstrbução geográfca e setoral dos empréstmos dos bancos públcos e a evolução subsequente do PIB e do emprego. Pnhero (006) observou que, por outro lado, os empréstmos dos bancos públcos federas no Brasl, em geral são drgdos, tudo o mas constante, aos estados mas rcos, aos setores com maor tamanho médo de empresas e, com a exceção dos crédtos do BNDES à Embraer, aos setores que despendem uma menor parcela da receta em atvdades de novação e P&D, regstrando, porém, a escassa dsponbldade e a má qualdade dos dados, o que sugere que esses resultados devem ser vstos com cudado. Anda assm, de acordo com o autor, algumas evdêncas pontuas aqu apresentadas sugerem que de fato muto dos subsídos ntermedados pelos bancos públcos vão para projetos e atvdades que não produzem externaldades postvas relevantes. Além dsso, város deles não parecem depender desses subsídos para serem váves, de forma que o efeto líqudo dessas operações sobre o bem estar socal é negatvo. Por fm, Pnhero (006) constatou que uma razoável sobreposção entre as atvdades de dferentes bancos públcos, que competem entre s e com bancos prvados, o que também sugere o mau uso dos subsídos públcos..4 O mpacto da atuação do Banco do Nordeste O Banco do Nordeste (BNB) é a maor nsttução da Amérca Latna voltada para o desenvolvmento regonal e ocupava, em dezembro de 014, a décma tercera posção do rankng dos bancos em operação no país no que dz respeto ao atvo total. O Banco do Nordeste do Brasl é uma Insttução fnancera múltpla, que fo crada pela Le Federal nº 1649, de , e organzada sob a forma de socedade de economa msta, de captal aberto, tendo mas de 94% de seu captal sob o controle do governo federal. A sede do BNB fca localzada em Fortaleza, estado do Ceará. O Banco atua em muncípos, com o apoo de 301 agêncas localzadas no Nordeste e norte dos estados de Mnas Geras e Espírto Santo. Dentre elas, exstem undades extra regonas mantdas no Ro de Janero (RJ), São Paulo (SP) e Belo Horzonte (MG), as quas atuam como porta de entrada para quem deseja nvestr no Nordeste. Atende, dreta e ndretamente, uma população que supera sessenta (60) mlhões de habtantes, correspondendo a aproxmadamente 3% da população do País. O BNB tem se mostrado como um caso de sucesso entre as nsttuções fnanceras de fomento, por sua capacdade de desenvolver lnhas de crédto e programas de fnancamentos focados na população de baxa renda, especalmente na área rural, alado a

21 19 ncatvas para o desenvolvmento regonal, econômco e socal na regão Nordeste do Brasl. Ao longo dos últmos anos o BNB vem aumentando a sua partcpação no volume de empréstmos na regão nordeste. Isso tem mpactado postvamente na economa da regão. Conforme Souza (014), os resultados e os mpactos da atuação do BNB evdencam a mportânca das polítcas de mcrocrédto urbano e rural desenvolvdas pelo banco, especalmente no que tange à nserção de pessoas no campo produtvo e ajudando-as a superar a lnha da pobreza. De acordo com Ner (008), 60% dos empreendedores que utlzaram o mcrocrédto urbano por mas de cnco anos transpuseram a lnha da pobreza. Resende (013) faz uma análse empírca da aplcação dos recursos do FNE Fundo Consttuconal para o Nordeste, sobre o crescmento do PIB per capta entre 004 e 010. Este fundo fo nsttuído pelo Artgo 159 da Consttução Federal, sendo provenente de 1,8% da arrecadação federal do Imposto sobre a renda (IR), do Imposto sobre Produtos ndustralzados (IPI) e do própro retorno dos empréstmos. Esses recursos são destnados ao fnancamento de atvdades produtvas na regão onde atua e é gerdo pelo BNB. A abordagem utlzada combnou avalações em váras escalas geográfcas que forneceram resultados robustos acerca dos mpactos dos empréstmos do FNE sobre o crescmento do PIB per capta entre 004 e 010. De acordo com o autor, os resultados apresentados mostram mpactos postvos dos empréstmos com recursos do FNE sobre o crescmento do PIB per capta em níves muncpal e mcrorregonal. Sugerndo que com base nas estmatvas de panel, um aumento de 10 pontos percentuas na proporção do FNE em relação ao PIB, nduzu um crescmento adconal médo de 0,3% ao ano do PIB per capta mcrorregonal. Conforme Resende (013), tradconalmente, como vem ndcando a lteratura sobre o tema, os recursos desse tpo de fundo têm assumdo duas característcas relevantes para o desenvolvmento regonal braslero. Uma é a concentração terrtoral da aplcação, majortaramente nas captas ou regões metropoltanas (RMs) dos estados onde atuam. A outra, a concentração na ndústra e nas atvdades ruras. Entretanto, anda são escassos os estudos que avalam os resultados que tas fundos têm produzdo para o desenvolvmento regonal. De acordo com Resende (013), é mportante ressaltar os avanços da polítca regonal braslera, tanto do ponto de vsta da maor dsponbldade de recursos e o seu aprmoramento nsttuconal e legal, quanto o reconhecmento da necessdade do processo de montoramento e avalação dessa polítca.

22 0 Outra análse empírca sobre a aplcação dos recursos do FNE fo realzada por Gonçalves et al. (013), que nvestgou os efetos dos nvestmentos advndos do FNE no crescmento econômco dos muncípos do Nordeste na década de 000, utlzando um referencal empírco baseado em modelos de convergênca. Conforme Gonçalves et al. (013), o estudo apresentou resultados postvos nos efetos provocados pelo nvestmento para muncípos com renda per capta entre R$.143 e R$ (79 muncípos) e entre R$ e R$ (177 muncípos). No prmero grupo, um aumento de 10% no volume de FNE per capta levara um aumento médo de 0,78 pontos percentuas na taxa de crescmento do PIB, enquanto que no segundo grupo o aumento sera de 1,09 pontos percentuas. Estes efetos são bem expressvos, dado o hstórco das taxas de crescmento da regão, de acordo com o autor. De acordo com Gonçalves et al. (013), em conjunto os resultados apontam para um efeto médo postvo do FNE no crescmento dos muncípos do Nordeste no período de 00 a 008. Embora o efeto postvo geral seja mportante para sanconar este nstrumento de polítca regonal é precso consderar as ressalvas específcas dos resultados e do método. A ausênca de mpacto no crescmento nos muncípos menores economcamente reforça a necessdade de um acompanhamento melhor da quantdade e da qualdade dos recursos destnados a estes muncípos, e como também dos fatores locas que formam os gargalos ao crescmento econômco. E o mesmo deve ser dto para os muncípos com maor renda. Com relação aos métodos de avalação, sera mportante referendar os efetos do FNE em modelos de panel, onde a evolução dos valores ano a ano deve ser acompanhada par-passo pela evolução do crescmento, com uma melhor dentfcação deste efeto causal..5 A mportânca do crédto para o desenvolvmento De acordo com Schumpeter (198), o desenvolvmento econômco ocorre apenas quando houver uma mudança na produção, ou uma nova confguração ndustral. O ndutor do desenvolvmento é a tecnologa, sendo o banquero quem desempenha o papel fundamental de crar e amplar os meos de pagamentos da economa. Para Schumpeter (198), o captalsta é o ndvíduo que detém os fundos, sendo sua função emprestar os valores dsponíves para o empresáro novador. Assm o banquero passa a ser vsto como o agente que fornece o poder de compra para que os empresáros possam mpulsonar o desenvolvmento econômco. As novações tecnológcas são adotadas pelo empresáro novador. Este recorre ao crédto, necessáro para mplantar as novações no sstema bancáro. Dessa forma e por deter

23 1 o controle dos fatores de produção, promove a sua reorentação. A função do empresáro não é a de descobrr novas combnações, mas adotá-las; enquanto as novações não forem postas em prátca, permanecem economcamente rrelevantes. (SOUZA, 1999, p. 178). De acordo com Souza (1999), o empresáro necessta, além das novações tecnológcas, do crédto para transformar captal em meos de produção. O crédto, portanto, é o elemento encadeador do desenvolvmento econômco. De acordo com Morcoch e Gonçalves (1994), o processo de desenvolvmento tem, portanto, níco com a ruptura do chamado fluxo crcular, alterando-se o sstema de produção até então utlzado. Nesse sentdo, à medda que o empresáro percebe as oportundades, recorre ao crédto bancáro, que fnanca as novações. Este é segudo por outros empresáros e rompe-se o estado estaconáro. Os preços e as rendas elevam os gastos empresaras, que, por sua vez, crculam no sstema econômco. É mas do que comprovado por estudos empírcos, que o crédto mpulsona o desenvolvmento. Dentre as especfcdades do crédto está o fato de sua dsponbldade provocar mpactos sstêmcos relevantes sobre o restante da economa, afetando tanto o nível de atvdade e de emprego, como também a taxa de nvestmento e a trajetóra de crescmento. De acordo com Ferrera e Merelles (009), o crédto é nstrumento na promoção de nvestmentos, geração de emprego, renda, exportações e tecnologa. A exstênca de mecansmos fnanceros adequados é condção para nstalação ou para contnudade de ndústras mportantes. O dreconamento do crédto é, assm, um dos prncpas meos deque os governos dspõem para atender a dferentes demandas da socedade. Em se tratando do Banco do Nordeste, este crédto possu característcas especas, como os recursos de longo prazo, provenentes do Fundo Consttuconal para o Nordeste FNE, subsdados pelo Governo Federal. Estes recursos, além dos subsídos, são destnados a fnancamentos de até qunze anos, com carênca de até cnco anos. O objetvo desse tpo de polítca é afetar a dstrbução de crédto no nteror do mercado em favor de segmentos da economa prortáros para o governo. No entanto, este estudo também avala o crédto de curto prazo, essencal para o fnancamento do caxa das empresas e de pessoas físcas..6 A mportânca do atendmento de água para o desenvolvmento O acesso à água potável tem mpacto fundamental para o desenvolvmento, sendo que para garanta efetva desse dreto, requer a artculação de dversas ações ntersetoras

24 devdo o tema ter nterface com as polítcas de recursos hídrcos, de saneamento básco e de segurança almentar. A água funcona como fator de desenvolvmento, pos ela é utlzada para números usos dretamente relaconados com a economa. Bosch et al. (001) detalha a relação entre água e pobreza e os efetos da prvação nas dmensões socoeconômcas. Segundo o Autor, a falta de água e saneamento afeta dretamente a população através da ncdênca de doenças relaconadas à hgene; do comprometmento de parte da renda para comprar água; da lmtação de tempo dsponível para o estudo, em vrtude do tempo despenddo para trazer água, dentre outros problemas, afetando a saúde, a educação, a nclusão socal e a renda da população restrngda ao acesso à água. A conexão entre o acesso à água potável, saneamento básco e o desenvolvmento humano vem sendo detalhada desde 1977 com a conferênca de Mar del Plata. Durante este período a conscentzação governamental sobre a necessdade de prover água e saneamento não fo acompanhada por nvestmentos macços para toda a população. Os aspectos da prvação à água potável afetam a economa e compromete o desenvolvmento, causando efetos como: comprometmento de parte da renda para arcar com os custos do abastecmento; agravamento das doenças de vnculação hídrca; aumento na mortaldade nfantl; prejuízo na esperança de vda ao nascer e a perda da dgndade humana. Torna-se evdente que estes aspectos são mas ncsvos para a população excluída dos grandes centros.

25 3 3 EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Neste capítulo são apresentadas evdêncas empírcas sobre a relação entre desenvolvmento, através do Índce de Desenvolvmento Humano - IDH, com as varáves: crédto e índce de atendmento de água nos muncípos nserdos no PISF. O objetvo é realzar uma análse descrtva das varáves e as relações entre elas, verfcando qual o grau de suas correlações, as suas estatístcas descrtvas e as relações dessas varáves por estado. 3.1 Desenvolvmento Dentre os índces de desenvolvmento exstentes na lteratura, o IDH (Índce de Desenvolvmento Humano) fo o escolhdo para mensurar o grau de desenvolvmento dos muncípos analsados, devdo a sua maor abrangênca em três plares fundamentas para a dentfcação de desenvolvmento, a saber: educação, expectatva de vda e renda. A tabela 1 apresenta a classfcação estabelecda pelo Programa das Nações Undas para o Desenvolvmento, salentando que o IDH vara de 0 a 1. Tabela 1 Níves de Desenvolvmento de Acordo com o IDH Observado Baxo desenvolvmento 0,000 0,499 Médo desenvolvmento 0,500 0,799 Alto desenvolvmento 0,800 1 Fonte: IBGE Os índces dos muncípos analsados referem-se ao ano de 01. Para esse índce segue a tabela com as estatístcas descrtvas. Tabela Estatístcas Globas do IDH Observado Méda 0,60 Medana 0,600 Máxmo 0,763 Mínmo 0,487 Fonte: Estatístcas Própras De acordo com a tabela acma a méda e medana deram o mesmo valor de 0,6, onde podemos dzer que a méda dos muncípos é consderada de médo desenvolvmento. Já o IDH mínmo fo de 0,487, sto é, de baxo desenvolvmento. O IDH máxmo fo de 0,763, que é também consderado de médo desenvolvmento. Verfcou-se então que nenhum dos muncípos possu alto desenvolvmento, segundo a escala do IDH.

26 4 As estatístcas globas mostram um alto grau de dspersão entre o muncípo com menor e o muncípo com maor IDH, 0487 e 0,763, respectvamente. Apesar de quase 100% dos muncípos estarem classfcados na faxa do IDH consderado de médo desenvolvmento vemos que 50% dos muncípos não ultrapassam o IDH de 0,600, que está mas próxmo do IDH consderado de baxo desenvolvmento do que alcançar a faxa superor. Tabela 3 Classfcação dos Muncípos Classfcação Quantdade Baxo desenvolvmento 1 Médo desenvolvmento 49 Alto desenvolvmento 0 Fonte: IBGE De acordo com os dados da tabela 3, os muncípos em quase sua totaldade são consderados de médo desenvolvmento. No entanto, o gráfco 1 apresenta um panorama dos muncípos consderados de médo desenvolvmento. Gráfco 1 Dstrbução Muncípos com Médo Desenvolvmento % 9% 11% 39% 39% Fonte: IBGE 0,499 a 0,554 0,555 a 0,599 0,600 a 0,654 0,655 a 0,699 > 0,699 Uma análse mas detalhada dos muncípos consderados com médo desenvolvmento verfca-se que 89% possuem IDH abaxo de 0,655, ou seja, anda dstantes de alcançar um alto desenvolvmento. Como também mas de 50% possuem desenvolvmento próxmo de baxo.

27 5 Tabela 4 Estatístcas do IDH por Estado Ceará Paraíba Pernambuco Ro Grande do Norte Méda 0,636 0,591 0,583 0,60 Medana 0,68 0,587 0,580 0,615 Máxmo 0,754 0,763 0,677 0,70 Mínmo 0,578 0,513 0,487 0,530 Fonte: IBGE Observando os dados por estado, não há constatação de uma varação muto sgnfcatva em relação aos valores globas. Cabe menconar um destaque negatvo para o estado de Pernambuco que apresentou os menores valores numércos das estatístcas, sendo que o IDH máxmo não ultrapassou 0,677 e é o estado onde está o muncípo com menor IDH, com 0,487. Como também um destaque postvo para o estado do Ceará, que apresentou as maores estatístcas para méda, medana e mínmo. De acordo com as estatístcas da tabela 4, o fato da méda e medana de valores guas dá ndícos de que se trata de uma dstrbução normal ou pelo menos uma dstrbução smétrca. 3. Crédto O crédto é analsado a partr das contratações de operações de crédto, de curto e longo prazo, realzadas pelo BNB em cada muncípo entre os anos de 010 e 01, bem como a evolução do crédto a partr do período t 1, ou seja, 010 para 011 e de 011 para 01. Os dados do BNB foram escolhdos tendo em vsta tratar-se de Banco de Desenvolvmento, que possu operações de empréstmos para nvestmentos de longo prazo e que atende as regões mas dstantes dos centros urbanos, ofertando também produtos e servços fnanceros Evolução das operações de crédto do BNB A evolução da partcpação do BNB em sua área de atuação é observada nos própros dados fornecdos pelo Banco. Em 009, por exemplo, o BNB realzou,11 mlhões de operações de longo prazo (com recursos do FNE, BNDES e do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT), totalzando R$ 11,35 blhões em empréstmos, como também 1,7 mlhões de operações de curto prazo (com recursos nternos do banco), totalzando R$ 7,18

28 6 blhões. Pode-se observar na tabela 5 a evolução das operações de crédto do BNB no período entre 009 e 013. Tabela 5 Volume Global de Operações de Crédto Operações Curto Prazo (Em ml operações) 1.70,5.184,8.811, , ,0 Operações Longo Prazo (Em ml operações) 394,3 40,9 444,6 514,9 569,9 Total de operações (Em ml operações).114,9.587,7 3.56, ,8 4.87,0 Volume Empréstmos Curto Prazo (R$ mlhões) 7.187, 8.598, , , , Volume Empréstmos Longo Prazo (R$ mlhões) 11.35, , , , ,7 Total Empréstmos (R$ mlhões) , , ,0.016, , Fonte: BNB Os números da tabela 5 apresentam o volume crescente de crédto conceddo pelo BNB nos últmos cnco anos, mostrando a crescente demanda por crédto subsdado, mpulsonada pelas operações com recursos do FNE de longo prazo e as operações de curto prazo nclundo as de mcrocrédto urbano e rural, em toda sua área de atuação. O presente trabalho faz uma análse a partr dos muncípos benefcados no Projeto de Integração do Ro São Francsco (PISF), para o período de 010 a 01. Essa regão abrange 430 muncípos localzados nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Ro Grande do Norte. As tabelas 6 e 7 mostram as evoluções no montante de empréstmos de longo prazo e curto prazo, respectvamente, conceddos pelo BNB para essa regão, exclundo-se as operações de mcrocrédto urbano e rural. Tabela 6 Volume de Crédto Operações de Longo Prazo (R$ Mlhões) Ceará 1.51,7 1.13, , 1.16, ,7 Paraíba 590,3 55,9 407,9 460,0 718,7 Pernambuco 468,5 607,1 539,4 579,4 518,5 Ro G. do Norte 0,0 5,7 513,7 403,8 666,0 Total.530,5.518,0.860,.570,0 3.31,9 Fonte: BNB Os empréstmos de longo prazo apresentam uma tendênca de crescmento, conforme a tabela 6, com algumas varações no período. Tabela 7 Volume de Crédto Operações de Curto Prazo (R$ Mlhões) Ceará 851,7 598,3 594,7 556,3 458,6 Paraíba 377,4 30,7 49,7 458,1 49,5 Pernambuco 1,8 147,8 19,9 19,5 113,6 Ro Grande do Norte 134,9 11,4 131,4 11,6 91,6 Total 1.486, , 1.348, ,5 913,3 Fonte: BNB

29 7 As operações de curto prazo tveram um decréscmo relevante de 009 para 010 e de 01 para 013, conforme a tabela 7. Os resultados apresentados para essa regão dferem da tendênca de crescmento apresentada no volume global para Regão Nordeste, tanto no que se refere às operações de curto prazo e longo prazo. Para as operações de curto prazo há de se salentar a ausênca de dados referentes aos programas de mcrocrédto urbano e rural, que não foram fornecdos pelo BNB. Tendo em vsta que o crédto conceddo, apesar de subsdado, é demandado pelos agentes econômcos locas, um estudo aprofundado das característcas econômcas dessa regão podera explcar os motvos do não acompanhamento da tendênca da Regão Nordeste como um todo. 3.. Evolução das operações de crédto do BNB nos muncípos benefcados com a transposção do Ro São Francsco 010 a 01 Tabela 8 População e Crédto Per Capta Estados Muncípos Pop. % Pop. Credto Per Capta R$ CE ,11 1,05 PB ,37 0,90 PE ,0 0,71 RN ,50 1,8 Total ,95 Fonte: BNB Tabela 9 Detalhamento do Crédto Estados Credto Curto Prazo Crédto Longo Prazo Crédto Total % Crédto Total CE 1.749, , ,6 45,78 PB 1.190,5 1.40,8.611,3,10 PE 560, 1.75,9.86,1 19,35 RN 365, , 1.508,6 1, , , ,6 100 Fonte: BNB Nota: Crédto em R$ Mlhões É possível observar, conforme a tabela 9, que para os muncípos em análse, o estado do Ceará ldera o montante de operações de crédtos contratadas, tanto em volume, com R$ 5,4 blhões, quanto no percentual total, representando quase a metade do crédto para regão, com 45,78% do total do crédto. Esse fato é devdo ao maor percentual da população total estar localzado no estado, com 41,11%. Apesar de ter a menor quantdade de muncípos benefcados, com 60 no total, no estado do Ceará está sendo benefcada a captal Fortaleza, que é a 5ª maor do Brasl, e toda sua regão metropoltana.

30 8 O estado da Paraíba é o que possu a maor quantdade de muncípos benefcados, no entanto, recebe apenas,10% do total do crédto. O estado de Pernambuco possu a ª maor população benefcada, com 6,0% do total. No entanto, sso não se traduz no montante do crédto, que fcou em 3ª lugar com 19,35%. O estado do Ro Grande do Norte possu a menor população com 9,5% do total e teve a menor partcpação no crédto, com 1,77% do total. No entanto, fcou em 1º no crédto per capta com R$ 1,8, segudo do Ceará com R$ 1,05. Os dos acma do crédto per capta da regão, que fo de R$ 0,95. Gráfco Evolução do Crédto Curto Prazo ral 1901ral 1901ral 1901ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1905ral 1905ral 1905ral CE PB PE RN Fonte: BNB O gráfco mostra que apenas os estados da Paraíba e de Pernambuco o crédto fo crescente para o período analsado. Para o estado do Ro Grande do Norte houve uma osclação de 011 para 01, mas em 01 o montante de crédto fo superor que em 010. Já o estado do Ceará se manteve estável entre 010 e 01 e com osclação negatva para o últmo período.

31 9 Gráfco 3 Evolução Crédto Longo Prazo ral 1905ral 1905ral CE PB PE RN Fonte: BNB No gráfco 3, observam-se osclações negatvas para todos os estados no crédto de longo prazo. No entanto, no Ro Grande do Norte, no últmo período o montante do crédto fo maor que no prmero. Para uma análse mas detalhada, segue a tabela 10, com as estatístcas descrtvas do crédto por estado. Tabela 10 Estatístcas de Crédto de Longo Prazo por Estado CE Méda 18.87,9 3.31, ,8 Medana 4.117,8 4.90,9 3.51,0 Máxmo 9.89, , ,9 Mínmo 616,9 00,3 85,6 PB Méda 3.455,7.549,7.875,4 Medana 433,5 547, 783,0 Máxmo , , ,6 Mínmo 9,0 30,5 36,0 PE Méda 5.37, ,0 5.18,0 Medana 1.34,7 1.46,1.39, Máxmo , , ,1 Mínmo 44, 131,0 7,1 RN Méda.47,3 5.53, ,9 Medana 680, 90,7 1.35,8 Máxmo , , ,4 Mínmo 4,8 8,3 69,3 Fonte: BNB Nota: R$ Ml

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