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1 Page 1 of 8 Produção De Ovinos Evandro Neves Muniz e Silvio Aragão Almeida Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros. Av. Beira Mar, CEP Aracaju - SE. evandro@cpatc.embrapa.br O estado de Sergipe atualmente apresenta destaque dentro da produção nacional de ovinos, principalmente devido a qualidade de seu rebanho Santa Inês. Estes animais têm alcançado um bom preço no mercado e impulsionam a ovinocultura no estado. Entretanto, Sergipe guarda como toda a região Nordeste um potencial elevado para produção de ovinos que poderia abastecer parte do mercado nacional que hoje ainda importa carne ovina, mesmo com o consumo nacional irrisório de 700g/habitante/ano (EMBRAPA, 1996). Ainda no tocante a Sergipe, existe um número considerável de produtores que selecionam animais para venda de reprodutores e matrizes e realizam a alimentação dos animais buscando o máximo de eficiência biológica com pouca preocupação com o custo da alimentação, visto que estes animais alcançam maior valor no mercado. Entretanto na ânsia de fazerem o melhor, muitos criadores esquecem princípios básicos de alimentação de ruminantes e oferecem a estes animais alimentação concentrada em demasia, impossibilitados de fornecer volumoso de boa qualidade, o que acaba por ocasionar problemas metabólicos (citando por exemplo acidose e cálculo renal) que muitas vezes podem levar a perdas produtivas e até a morte de alguns animais. O cordeiro é potencialmente a categoria de maior aceitabilidade no mercado consumidor e de melhores características de carcaças, além de apresentar um curto ciclo de produção (Figueiró e Benavides, 1990). Segundo Azzarini e Ponzoni (1971), a vantagem da produção de carne de cordeiros reside no fato deste poder ser comercializado com idade jovem, sem necessidade de suportar períodos de crises nas produções forrageiras. Isto se aplica perfeitamente nos sistemas de produção em Sergipe e do Nordeste Brasileiro, onde temos estação seca bem definida. A qualidade da carne pode ser definida em termos de preferência do consumidor e por isso mesmo, não é um conceito invariável já que os distintos mercados têm exigências diferentes (Azzarini, 1979). Segundo Osório e Sañudo (1996), como conseqüência dos diferentes sistemas de produção e das raças nele implicadas, o mercado da carne ovina apresenta uma grande variabilidade dos caracteres quantitativos e qualitativos que definem os diferentes tipos de carcaças comercializadas. Esta variabilidade, longe de constituir um inconveniente para a comercialização, representa uma considerável vantagem, por permitir oferecer ao mercado carcaças diferentes, que podem satisfazer as mais diferentes preferências da demanda. De acordo com Siqueira (1990), o sucesso econômico de qualquer atividade zootécnica está na dependência da elaboração de um adequado sistema de produção, que engloba não só a forma de exploração, como também as técnicas a serem empregadas. Desta forma, um sistema pode ser bom para um produtor que tem sua propriedade no semi-árido e não ser para um que tem sua propriedade na região litorânea e os tipos de alimentos e o sistema de alimentação podem ser muito diferentes. Sobre qualquer hipótese, quando se quer ter um bom desempenho animal é preciso trabalhar com raças apropriadas ao seu ambiente e às condições alimentares que este poderá fornecer, sob pena de não alcançar retorno econômico. O intuito deste texto é mostrar que diferentes categorias animais têm diferentes exigências nutricionais e que isto pode ser bem trabalhado pelos produtores para se chegar a um elevado desempenho, seja na seleção de reprodutores ou na produção de carne. Eficiência animal Ovinos em crescimento são muito eficientes nas primeiras semanas e este potencial pode ser aproveitado pelos criadores. Segundo Deambrosis (1972), como as necessidades de mantença vão aumentando com o peso do animal, a proporção destinada ao crescimento vai sendo cada vez menor e, portanto, a eficiência diminuí a medida que aumenta a idade ou o desenvolvimento dos animais, citando que

2 Page 2 of 8 geralmente o crescimento é linear nas 10-12ª s semanas e depois decresce. A prática tem mostrado que em relação a eficiência biológica (conversão alimentar e ganho de peso em relação ao seu peso) nesta fase realmente é indiscutível, entretanto é possível se obter ganhos elevados de peso em outras fases utilizando bem a alimentação. Imaginemos um animal que nasceu com 4,5 e tem um ganho diário de 300g/dia (6,66% de 4,5 kg), o valor percentual de ganho em relação ao seu peso é elevado e pode chegar a 10% do peso total (350g/dia em 3,5kg de peso vivo). Este mesmo animal com 30 kg e ganhando os mesmos 300g/dia ganha cerca de 1% do seu peso certamente com uma conversão alimentar muito menor. Devemos lembrar que quanto maior o animal maior sua necessidade de se alimentar para manter seu peso. Se o animal está em crescimento, precisa manter seu peso e ter o adicional de alimentação necessário para promover seu crescimento, o que na maioria das vezes não é alcançado. Quanto a estas exigências, no Brasil não existem tabelas de exigências nutricionais para ovinos. Na verdade poucos experimentos sobre este assunto foram realizados e levaremos ainda um bom tempo para termos uma tabela, se é que um dia teremos. Quando trabalhamos com nutrição, utilizamos principalmente o NRC (1985) e o AFRC (1993). Essas tabelas podem servir de base para melhorarmos a nutrição de nossos rebanhos, mas não se adequarão totalmente as nossas necessidades devido a diferenças de raças, clima e alimentos utilizados. Entre os componentes produtivos de uma propriedade de ovinos destacam-se a natalidade (aliada a taxa de sobrevivência dos cordeiros) e o crescimento dos animais. Estes fatores estão finamente alicerçados no manejo nutricional, sanitário e nos genótipos utilizados para produção. Flushing, gestação e lactação Os níveis de alimentação do nascimento ao primeiro parto influenciam o potencial reprodutivo da ovelha. Desde que não haja deposição excessiva de gordura em borregas, alto nível nutricional do nascimento ao primeiro parto é benéfico (Susin, 1996). Assim, um rápido crescimento em borregas tendo-se cuidado em aproveitar a primeira fase de crescimento onde os animais apresentam grande eficiência será uma prática de grande valia. Uma prática muito conhecida é o flushing, que consiste em aumentar o nível nutricional do rebanho de fêmeas em um período anterior a estação de monta para aumentar a taxa de natalidade, onde este incremento nutricional e consequentemente de peso aumentaria as taxas de ovulação, de cobertura e acabaria levando a um aumento nos partos duplos e triplos. A Figura 1 mostra a relação entre peso das ovelhas ao encarneiramento e a % de ovelhas que não ficaram prenhas (falhadas), mostrando claramente que quanto melhor o estado corporal, melhor a fertilidade. Segundo Sá e Sá (2004a), o flushing apresenta melhores respostas em fêmeas de baixa condição corporal e quase nenhuma resposta em fêmeas de boa condição corporal (3,5 de escore corporal que varia de 1 extremamente magra - a 5 - extremamente gorda). Ovelhas que apresentam uma baixa condição corporal e não recebem o flushing apresentam altos índices de atresia folicular. O melhor desempenho reprodutivo normalmente é obtido com ovelhas apresentando um escore corporal de 2,5 com uma alimentação mais rica durante 2 a 3 semanas antes da cobertura. Ainda, melhores resultados com o flushing são obtidos com fêmeas adultas do que com borregas. O flushing durante o pico estacional de ovulação é menos eficaz que fora deste pico, no início e no término da atividade reprodutiva.

3 Page 3 of 8 FIGURA 1. Porcentagem de ovelhas falhadas em função do peso vivo das ovelhas. Fonte: Ponzoni Rey, Tem de se ter em mente que um aumento nestas taxas implicará em cuidados adicionais com a nutrição do rebanho, porque ovelhas com partos duplos e triplos necessitam quantidades de alimentos bem maiores que as de partos simples, na gestação e na lactação. Um exemplo disto pode ser visto na Tabela 1. Tabela.1. Ajuste do consumo de matéria seca de ovelhas lactando em relação a ovelhas vazias. Semanas na lactação Cordeiros UM 1,24 1,27 1,30 1,32 1,33 1,33 1,32 1,31 1,31 1,30 DOIS 1,40 1,45 1,5 1,53 1,54 1,54 1,53 1,52 1,52 1,51 Fonte: NRC (1987) A quantidade de alimento a ser fornecida varia de acordo com a raça em questão, o tamanho das ovelhas, a quantidade de forragem disponível e o estado corporal dos animais. Muitos autores defendem que a manutenção do rebanho em bom estado nutricional é a melhor solução e também concordamos com isto, entretanto a prática do flushing, em animais que vinham sendo mantidos em níveis nutricionais mais baixos pode apresentar bons resultados. Ressalta-se novamente que para produtores que têm dificuldades em alimentar de forma consistente seu rebanho na época de parição esta não é uma prática recomendável, devido a maior taxa de partos múltiplos. Assim será melhor ter apenas um cordeiro forte e saudável do que dois com baixo peso ao nascer e conseqüente aumento na mortalidade perinatal. A tabela 2 mostra diferenças no consumo e nas necessidades nutricionais de ovelhas ( 50 kg) vazias, na fase inicial da gestação e na fase final de gestação. Tabela 2. Necessidades nutricionais de ovelhas em diferentes períodos. Manutenção PV GMD CMS NDT PB CA P Kg g Kg % Kg % g % g % g % ,0 2,0 0, ,5 2 0,02 1,8 0,18 Primeiras 15 semanas de gestação PV GMD CMS NDT PB Ca P Kg g Kg % Kg % g % g % g %

4 Page 4 of ,2 2,4 0,67 55, ,3 2,9 0,24 2,1 0,18 Ovelhas últimas 4 semanas de gestação com taxa de natalidade esperada entre 130 e 150%. PV GMD CMS NDT PB Ca P Kg g Kg % Kg % g % g % G % ,6 3,2 0,94 58, ,9 6,0 0,37 5,0 0,31 Flushing (pelo menos 2 semanas antes do acasalamento ) PV GMD CMS NDT PB Ca P Kg g Kg % Kg % g % g % G % ,6 3,2 0,94 58, ,3 0,33 2,6 0,16 Ovelhas primeiras 6 a 8 semanas após o parto - amamentando 1 cordeiro PV GMD CMS NDT PB CA P Kg g Kg % Kg % g % g % g % 50-2,1 4,2 1,36 64, ,5 9 0,43 6,0 0,29 Ovelhas primeiras 6 a 8 semanas após o parto - amamentando 2 cordeiros PV GMD CMS NDT PB CA P Kg g Kg % Kg % g % g % G % 50-2,4 4,8 1, ,2 10 0,42 7,0 0,29 PV=peso vivo, GMD= ganho médio diário esperado, CMS= consumo de matéria seca, NDT= nutrientes digestíveis totais, PB= proteína bruta, Ca= cálcio, P= fósforo Fonte: NRC (1985) Observa-se o aumento no percentual do peso vivo em consumo que os animais demandam na fase final de gestação que varia de 2,4% na fase inicial e chega a 3,2% na fase final, além de um teor relativo de energia e proteína bruta maiores. As necessidades nutricionais de uma ovelha no inicio da gestação (onde o tamanho do feto é pequeno) não são muito altas, sendo pouco diferentes do que no período de manutenção. Entretanto no terço final de gestação acontece de 70 a 75% do ganho do peso que o cordeiro tem ao nascer. Além disso, a má alimentação nesta fase pode diminuir a produção de leite em até 30%, e conseqüentemente minimizar o crescimento do cordeiro. Em relação a sobrevivência dos cordeiros, um dos fatores que mais o influencia a nutrição adequada no terço final de gestação. O baixo peso ao nascer, associado a debilidade física da mãe é uma das principais causas de mortalidade de cordeiros. A figura 2 mostra a curva de crescimento fetal em função dos dias de gestação, mostrando um incremento muito grande no terço final. FIGURA 2. Crescimento do cordeiro em kg em função dos dias de gestação.

5 Page 5 of 8 Extraído de Ponzoni Rey, A figura 3 mostra a curva teórica de lactação de uma ovelha Corriedale. Mais importante que os valores, é a curva propriamente dita. Aparentemente a raça Santa Inês apresenta uma curva de lactação diferente da encontrada abaixo, onde as produções de leite e a persistência da lactação seriam maiores, mas não encontramos dados na literatura sobre isto. A importância desta curva é relacionar com um maior de maior demanda nutricional, onde para termos maior produção de leite devemos ter cuidado com a nutrição neste período. FIGURA 3. Curva de lactação para uma ovelha Corriedale amamentando um só cordeiro. Extraído de Ponzoni Rey, A toxemia da prenhez é uma enfermidade metabólica que afeta ovelhas prenhas no terço final de gestação, ocasionada pela incapacidade em manutenção da homeóstase energética. A toxemia da prenhez ocorre fundamentalmente como conseqüência de uma subnutrição prolongada associada e fatores estressantes e a diminuição da ingestão, sendo mais comum em ovelhas de gestação múltipla, em um quadro de pouca alimentação e animais que estão previamente gordos. Ela ocorre em casos de estresse, ataque de predadores, transporte e outras situações que diminuem a ingestão de alimento. No terço final de gestação há uma demanda alta por glicose que é passada rapidamente ao feto. Com a diminuição do volume ruminal com o incremento do tamanho dos fetos, a capacidade ingestiva diminui, o que pode agravar o problema. Nutrição de cordeiros desmamados Cordeiros em crescimento apresentam demandas energética e protéica altas, sendo esta fase caracterizada pelo rápido crescimento. Muitos fatores podem influenciar a taxa de crescimento destes animais, sendo que na fase de lactação um dos principais fatores é produção de leite da ovelha. Causas do baixo desempenho de cordeiros após o desmame. Stress da separação da mãe Baixa capacidade digestiva De acordo com a idade, diminuição normal do ritmo de crescimento Verminose

6 Page 6 of 8 Tabela 3. Necessidades nutricionais de cordeiros de médio potencial de crescimento. Cordeiros desmamados (médio potencial de crescimento) PV GMD CMS NDT PB Ca P Kg G Kg % Kg % g % g % G % , , , , , , Fonte: NRC (1985) Creep feeding (comedouros seletivos) O creep feeding, também conhecido por alimentação privativa, é a suplementação de cordeiros em aleitamento com rações de alta qualidade, em locais que suas mães não têm acesso. A utilização de comedouros seletivos para cordeiros lactentes é uma prática excelente para aproveitar o máximo potencial do animal e promover o desenvolvimento ruminal de forma precoce. Para cordeiros de parto duplo, que recebem menor aporte de leite, esta prática torna-se ainda mais interessante para compensar o crescimento dos cordeiros. Geralmente cordeiros oriundos de partos duplos têm peso ao nascer menor e também devido ao fato de receberem proporcionalmente menos leite, eles geralmente crescem menos até o desmame (Muniz et al., 1997), sendo que e após o desmame geralmente recuperam este peso em relação aos demais. Siqueira (1999) cita que a ração do creep feeding deve ser palatável, de alto nível energético, com proteína bruta na faixa de 12 a 14% e adequado teor de minerais. Já SID (1986) recomenda que o teor mínimo de proteína no creep feeding deve ser maior que 15%, enquanto que Sá e Sá (2004b) recomendam teor de 18% de PB no concentrado, valor semelhante a maioria da rações comerciais existentes hoje no mercado. A Figura 4 modelo de creep feeding que foi utilizado na UFSM dentro de um galpão, onde apenas o cordeiro tinha acesso ao cocho interno e esta passagem poderia ser regulada de acordo com o tamanho dos animais. Foto: Evandro Neves Muniz, 1997.

7 Page 7 of FIGURA 4. Creep feeding utilizado dentro de instalação para alimentação de cordeiros lactantes, UFSM, Confinamento Entre as vantagens da utilização do confinamento para terminação dos animais é a maior facilidade do controle da verminose, visto que no confinamento não há a possível contaminação dos animais que normalmente ocorre via pastagem. Outra vantagem consiste nos ganhos de peso geralmente superiores aos encontrados no pasto, devido a maior adequação da alimentação as necessidades nutricionais dos animais. A utilização de alguns alimentos no confinamento não se justifica. Dietas com baixo valor biológico irão inibir o consumo e conseqüentemente o desempenho animal. Deve-se lembrar que confinamento é um sistema de criação que demanda forte mão de obra, por isso deve-se maximizar os ganhos. Siqueira (1999) comenta que o ganho mínimo a ser buscado neste tipo de sistema é 200g/dia. Para isto alimentos de alto valor biológico são demandados e a utilização de animais com bom potencial de crescimento é importante. Urolítiase ou Cálculo renal Um dos grandes problemas que tem sido alvo de consultas freqüentes é o cálculo renal. Aqui em Sergipe este problema atinge principalmente selecionadores, que utilizam alimentação concentrada em grande quantidade. É uma enfermidade grave, caracterizada pela formação de cálculos (pedra) nas vias urinárias, podendo provocar obstrução parcial ou total nas mesmas, que acometem geralmente animais machos caprinos e ovinos, sendo de evolução lenta. Esta pode ser provocada pela própria composição da urina, basta ocorrer algum desequilíbrio químico da urina para haver precipitação de sais minerais e por regime alimentar intensivo de alimentação concentrada, onde os animais excretam uma urina alcalina com alta concentração em P (NRC, 1985). Os animais afetados apresentam cólicas abdominais, inquietação, o animal tenta urinar e não consegue (retenção) ou urina lentamente, cansaço, recusam água e alimentos, prostração e a morte ocorre por uremia ou septicemia. O diagnóstico baseia-se nos sintomas e na forma de manejo a que o animal está submetido. Os tratamentos variam de acordo com a localização do cálculo, se na parte final do sistema urinário, pode tentar a retirada através de massagens. A cirurgia tem suas limitações e o prognóstico é reservado e, muitas vezes, anti-econômico. O melhor a fazer é a prevenção. Dietas completas com pouco concentrado tendem a não apresentar este tipo de problema. Como quase todos os suplementos utilizados apresentam maior quantidade de P em relação a Ca, citando-se, por exemplo, o milho, a correção dos teores de Ca na dieta é recomendável (utilização de calcário calcítico, mantendo a relação Ca:P em 2:1). Reduzir a alcalinidade da urina pode ser recomendado, utilizando 0,5% de cloreto de amônio na ração concentrada. Mas a prática que certamente dará maiores resultados, sertã diminuir o nível de concentrado na dieta e trabalhar com volumosos de melhor qualidade. Outra recomendação do NRC (1985) é aumentar o teor de sal na dieta (até 4% da dieta), aumentando assim o consumo de água e a quantidade de urina produzida. Conclusões Para se ter bom rendimento com ovinos, devemos nos preocupar com a nutrição destes animais não apenas em fases especificas, mas devemos ver o ano como um todo e pensar em ofertar alimentos de boa qualidade, principalmente para animais em crescimento. Diferentes sistemas de alimentação devem ser aplicados de acordo com o sistema produtivo e as condições de cada propriedade, levando-se em conta a economicidade dos sistemas. REFERÊNCIAS

8 Page 8 of 8 AFRC. Agricultural and Food Research Council. Energy and protein requirements of ruminants. Wallingford. UK. CAB INTERNATIONAL, 1993, 159p. AZZARINI, M., PONZONI, R. Aspectos modernos de la producción ovina. Montevideo: Universidad de la Republica, p. AZZARINI, M. Produção de carne ovina. In: JORNADA TÉCNICA DE PRODUÇÃO OVINA NO RIO GRANDE DO SUL, 1., 1979, Bagé. Anais... Bagé: EMBRAPA, p DEAMBROSIS, A. Producción de carne ovina. II Crecimiento. Producción y comercialización de carnes. Colección nuestra realidad 12, Universidad de la Republica, Departamento de publicaciones, Montevideo. p , EMBRAPA. Folha da Embrapa, Brasília, v. 4, n. 22.p. 7, FIGUEIRÓ, P. R. P. & BENAVIDES, M. V. Produção de carne ovina. In: CAPRINOCULTURA E OVINOCULTURA, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, p. p MUNIZ, E.N.; PIRES, C.C.; SILVA, J.H.S. et al. Efeito do número de cordeiros por parto e do sexo do cordeiro no crescimento. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 34, 1997, Botucatu. Anais...Juiz de Fora: Sociedade Brasileira de Zootecnia, CD ROM. NRC. Nutrient requirements of sheep. 6 th. ed. Washington: National Academy Press, p. NRC. Predicting Feed Intake of Food-Producing Animals. Washington: National Academy Press, 1987, 85p. OSÓRIO, J. C. S., SAÑUDO, C. Qualidade da carcaça e da carne ovina. In: Farsul. Programa de treinamento em Ovinocultura. Porto Alegre, p PONZONI REY, R. W. Bases para um bom manejo do rebanho ovino de cria. Porto Alegre: Livraria e Editora Agropecuária, 1976, 49p. SÀ, C.O., SÁ, J. L. Flushing. In: CRISA, Desenvolvimento em Pecuária Ovina, 2004a. Disponível em: < Acesso em: 08 jul SÀ, C.O., SÁ, J. L. Creep feeding. In: CRISA, Desenvolvimento em Pecuária Ovina, 2004b. Disponível em: < Acesso em: 08 jul SID, Sheep Nutrition: sheep production handbook. Denver: American Sheep Industry Association, SIQUEIRA, E. R. Estratégias de alimentação do rebanho e tópicos sobre a produção de carne ovina. In:PRODUÇÃO DE OVINOS, 1990, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal: FUNEP, p. p SIQUEIRA, E. R. Confinamento de cordeiros. In: Chaduri Júnior, A. et al. SIMPÓSIO PAULISTA DE OVINOCULTURA E ENCONTRO INTERNACIONAL DE OVINOCULTURA, , Botucatu. Anais... Botucatu: FMVZ - Unesp, p SUSIN, I. Exigências nutricionais de ovinos e estratégias de alimentação. In: SILVA SOBRINHO, A.G. Nutrição de ovinos. Jaboticabal: FUNEP, 1996, p

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