O ACESSO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA A ESCOLA
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1 O ACESSO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA A ESCOLA Lidiana Raquel Rabelo Amaal Monoe Machado Especialista em Educação Especial Gestoa da Escola Municipal Doutoa Maia Amélia Bastos, São José de Ribama MA, l-m@hotmail.com Resumo O pesente tabalho tem como objetivo analisa o acesso escola da pessoa com deficiência. Desceve-se sobe o contexto históico da educação inclusiva no Basil, bem como a apesentação das pimeias escolas diecionadas as pessoas com deficiência. Utilizou-se pesquisa exploatóia, com abodagem qualitativa, com espaldo bibliogáfico. Conclui-se que o acesso escola da pessoa com deficiência pepassou po um pocesso históico e que as pimeias escolas diecionadas exclusivamente paa as pessoas com deficiência tiveam gande impotância neste pocesso. Palavas-Chave: Educação. Inclusão. Deficiência. 1 Intodução O acesso escola dos alunos com deficiência pepassa deste a Educação Infantil até o Ensino Supeio, visando à gaantia de que a pessoa com deficiência possa utiliza os meios de que necessita paa vence suas limitações, utilizando-se de seu dieito a educação execendo sua cidadania de acodo com os peceitos constitucionais. Em 1954 foi ciada a pimeia escola no Basil diecionada a pessoa com deficiência, com o intuito de que esses estudantes desenvolvessem suas habilidades, espeitando suas especificidades. Assim, estuda a educação escola das pessoas com deficiência nos epota não só as questões efeentes aos seus limites e possibilidades, como também taça o pecuso históico do acesso a educação, e apesenta as instituição que contibuíam paa a educação da pessoa com deficiência no Basil. O objetivo deste tabalho é apesenta a escola como espaço que busca desenvolve ações educacionais que possibilitam o desenvolvimento dos aspectos sociais, cognitivos e afetivos. Este tabalho está oganizado em foma de tópicos: intodução, educação inclusiva no Basil e pimeias escolas paa pessoas com deficiência no Basil, pecuso metodológico da pesquisa, consideações finais e efeências. 2 Educação inclusiva no Basil No Basil, os debates sobe a poposta da inclusão escola teve início no final da década de 1980, sendo intensificado a pati da Declaação Mundial de Educação paa Todos, fimada em
2 Jomtien, na Tailândia, em 1990, que impulsionou dente váios países o Basil a elaboaem planos que atendessem as ecomendações da Declaação Mundial de Educação paa Todos. No ano seguinte em 1994, ocoeu em Salamanca na Espanha a Confeência Mundial sobe Necessidades Educacionais Especiais, conhecida como Declaação de Salamanca, a pati daí que suge o conceito de inclusão escola devido à mesma eafima com base na Declaação Univesal dos Dieitos Humanos de 1948 que as escolas têm que enconta a maneia de educa com êxito todas as cianças, inclusive as que têm deficiências gaves. As ecomendações da Declaação de Salamanca foam adotadas po divesos países ente eles o Basil, que assumiu o compomisso após pomulga a nova Lei de Dietizes e Bases da Educação Nacional em 1996, (LDB), Lei nº 9394/96 que ampliou os seviços de educação especial em todo o país, tanto nas escolas públicas como nas pivadas. Poém, somente em 2003, o Ministéio da Educação, po meio da Secetaia de Educação Especial (SEESP) assume o compomisso de apoia os estados e municípios na taefa de tona as escolas basileias em escolas inclusivas. No Basil existe desde a Constituição de 1988 dispositivos legais que estabelecem nomas que gaante opotunidade e valoização da divesidade nas difeentes esfeas de pode que não eam cumpidas. E, mesmo após a pomulgação da LDB de 1996 que peconiza atendimento paa todos os alunos inclusive os com deficiências gaves na ede egula de ensino, Feeia e Feeia et al. (2007, p. 37) diz que os estudos sobe a ealidade social da escola evidenciam que ela ainda não conseguiu equaciona um dos mais séios poblemas, conhecido como o fenômeno do facasso escola. Temos ainda hoje uma escola egula com fagilidade ao ensina seus alunos, inclusive, aos com deficiência. Tão estanhos que ela paece esisti em econhecê-los como seus alunos e em econhece um pocesso educativo elevante paa eles. 3 Pimeias escolas paa pessoas com deficiência no Basil A históia da educação paa pessoas com deficiência no Basil tem como maco fundamental na ciação de duas instituições, a pimeia fundada po meio do deceto impeial nº de 1854, denominada Impeial Instituto dos Meninos Cegos (atual Instituto Benjamin
3 Constant-IBC), que seguia como modelo o Instituto dos Meninos Cegos de Pais e a segunda o Instituto Nacional de Educação de Sudos (INES). De acodo com Mazzotta (2011), a ideia de funda o Impeial Instituto dos Meninos Cegos patiu de Couto Feaz, ministo do Impéio após obseva o tabalho que José Álvaes de Azevedo um jovem cego e ex-aluno do Instituto de Meninos Cegos de Pais desenvolveu paa educa a filha do medico da família impeial que ea cega. A fundação do Impeial instituto deveu-se, em gande pate, a um cego basileio, José Álvaes de Azevedo, que estudaa no Instituto dos Jovens Cegos de Pais, fundado po Valentin Haüy no século XVIII. Po te obtido muito sucesso na educação de Adélia Sigaud, filha do d. José F. Xavie Sigaud, médico da família impeial, José Álvaes de Azevedo despetou a atenção e o inteesse do ministo do Impéio, conselheio Couto Feaz. (MAZZOTTA, 2011, p.28). Segundo Mazzotta (2011) o mesmo foi instalado no Rio de janeio em 1854, sob a dieção de José Fancisco Xavie Sigaud, que pemaneceu no cago até sua mote em 1856, assumindo o cago Cláudio Luiz da Costa dando continuidade aos tabalhos já desenvolvidos, tais como: gamática potuguesa, geogafia, física, geometia, álgeba e noções de ciências natuais como também capacitação pofissional como toneio, encadenado, afinadoes de piano, pofessoes ente outos. Duante sua gestão Benjamin Constant obsevou que o Instituto não atendia a demanda, foi a pati daí que teve a ideia de constui um edifício maio e comunicou a D. Pedo II que além de apova a ideia doou um teeno de sua popiedade. A pati daí Benjamin Constant ciou o pojeto que foi confiado ao engenheio Calos Aaújo Ledo Neves e ao constuto Toquato Matins ibeio. Sendo entegue em 1890 a pimeia etapa da constução, poém, Benjamin Constant não ea mais o dieto, pois o mesmo assumiu um cago no Ministéio da Guea e também o cago de ministo dos coeios, poém, o mesmo não se desvinculou do instituto. Mazzotta (2011), afima que em 1890, po meio do deceto nº 408 denominou o Instituto dos Meninos Cegos como Instituto Nacional dos Cegos e finalmente em 1891, po meio do deceto Nº denominou-o de Instituto Benjamin Constant (IBC), que pemanece até os dias atuais, como uma homenagem ao administado que pemaneceu po mais tempo e também pelo mesmo se consideado esponsável po consolida o Instituto como escola, tonando-o o pimeio educandáio paa cegos da Améica Latina.
4 Em 17 de maio de 1890, potanto, já no goveno epublicano [...] assinaam o Deceto n. 408, mudando o nome do instituto paa Instituto Nacional dos Cegos e apovando seu egulamento. Mais tade, em 24 de janeio de 1891, pelo Deceto n , a escola passou a denominase Instituto Benjamin Constant (IBC), em homenagem a seu iluste e atuante ex-pofesso de matemática e ex-dieto, Benjamin Constant Botelho de Magalhães. (MAZZOTTA, 2011, p. 29) Ainda no Impéio de acodo com Mazzotta (2011), foi ciado o Impeial Instituto dos Sudos-Mudos, o atual Instituto Nacional de Educação de Sudos (INES), idealizado pelo Fancês Enesto Hüet, que ea sudo, pofesso e dieto do Instituto dos Sudos-mudos de Bouges, na Fança que popôs a D. Pedo II em 1855 a ciação de uma escola paa sudos no Basil, alguns anos após a fundação do Impeial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant (IBC). Dom Pedo II apoiou a ideia de Hüet e no dia 1º de Janeio de 1856 o instituto que foi denominado de Collégio Nacional paa Sudos começou a funciona ministando as disciplinas de Língua Potuguesa, Históia do Basil, Geogafia, Aitmética, Doutina Cistã, Leitua Labial, ente outas. A ciação desta escola ocoeu gaças aos esfoços de Enesto hüet e seu imão. Cidadão Fancês, pofesso e dieto do Instituto de Bouges, Enesto hüetchegou ao Rio de Janeio no final do ano de [...] Acolhendo com simpatia os planos que Hüet tinha paa a fundação de uma escola de sudos-mudos no Basil, o Impeado odenou que lhe fosse facilitada a impotante taefa. (MAZZOTTA, 2011, p. 29). De acodo com o INES (2007), ao longo da históia do Instituto sua nomenclatua passou po vaias alteações, em 1858 o Colégio Nacional paa sudos passou a se Instituto Impeial paa Sudos-Mudos pemanecendo assim po apoximadamente sete anos passando a se denominado de Impeial Instituto paa Sudos-Mudos em Em 1874, nove anos depois, foi denominado Impeial Instituto dos Sudos-Mudos, pemanecendo até 1890 passando a se Instituto dos Sudos-Mudos. A mudança mais significativa segundo Mazzotta (2011) ocoeu em 1957, devido o momento históico que ea de modenização, no qual o mesmo passou a se denominado de Instituto Nacional de Educação de Sudos (INES). O INES foi duante séculos a única instituição de Sudos no Basil e em países vizinhos, tonando-se efeência pelo fato do mesmo desenvolve um pojeto educacional voltado paa atende cianças e adolescentes de 7 a 14 anos, com objetivo de educá-las e pepaá-las paa o
5 mecado de tabalho, paa isso, utilizavam o ensino pofissionalizante e de liteatuas po meio de oficinas que facilitava o apendizado dos mesmos. 4 Pecuso metodológico A pesquisa foi de natueza qualitativa, caacteizando-se como exploatóia bibliogáfica é aquela que se caacteiza pelo desenvolvimento e esclaecimento de idéias, com o objetivo de ofeece uma visão panoâmica (GONÇALVES, 2001, p.65). Atavés da pesquisa exploatóia é notóio que essa se concebe com gande elevância paa que se almeja alcança, de modo que possibilita ao pesquisado um legue de infomação em elação ao tema em estudo. Consideações finais Acedita-se que o pesente estudo vem acescenta esclaecimentos e subsídios a todos que se inteessam pela inclusão da pessoa com deficiência e como aconteceu o pecuso deste pocesso e bem como a contibuição das pimeias escolas paa a pessoa com deficiência. É de gande elevância essalta que foi atavés de acodos e políticas públicas que hoje podemos visualiza um novo paadigma educacional inclusivo. Nesse sentido, a escola deve se vista como colaboadoa, mediante seu copo docente e discente, taçando caminhos inclusivos em paceia com a família. Pensa o papel e a função da Instituição escola é uma postua necessáia e indispensável, igualmente impotante e ugente, sobetudo no pocesso de inclusão de pessoas com deficiência ediecionando paa a epesentação de igualdade e difeença, paa podeem atua de foma competente dento da sala de aula. Refeências BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembo de Estabelece as Dietizes e Bases da Educação Nacional. Basília: Secetaia de Educação e Cultua; SEC/João Pessoa-PB, FERREIRA, Maia Cecília Caaeto; FERREIRA, Júlio Romeo. Sobe inclusão, políticas públicas e páticas pedagógicas. In: GÓES, Maia Cecília Rafael de; LAPLANE, Adiana Lia Fieszman de. (Ogs.). Políticas e páticas de educação inclusiva. Campinas: Autoes Associados, 2007.
6 GONÇALVES, Elisa Peeia. Convesando sobe iniciação a pesquisa cientifica. Es. Alínia: Campinas, MAZOTTA, Macos José Silveia. Educação Especial no Basil: históia e políticas públicas. São Paulo: Cotez, ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDADES PARA A EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA - UNESCO. Oientações paa a inclusão. Gaantindo o Acesso à Educação paa Todos. Pais: UNESCO, 2005.
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