Relatório Financeiro Janeiro - Março 08

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1 Relatório Financeiro Janeiro - Março 08

2 INDICE PRINCIPAIS INDICADORES 3 OS DESTAQUES DO TRIMESTRE 4 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 6 Resultados 6 Balanço 11 GESTÃO DO RISCO 17 A ACÇÃO SANTANDER 19 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS 21 Europa Continental 24 Reino Unido 30 América Latina 31 Gestão Financeira e Participações 38 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS 40 Banca Comercial 40 Banca Wholesale Global 42 Gestão de Activos e Seguros 44 GESTÃO CORPORATIVA 46 OUTROS FACTORES SIGNIFICATIVOS 46 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA 47 2 Janeiro - Março 2008

3 PRINCIPAIS INDICADORES PRINCIPAIS INDICADORES Variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) 2007 Balanço () Activo total , Crédito a clientes (líquido ) , Recursos de clientes geridos (21.161) (2,7) Capitais próprios , Total de fundos geridos (9.307) (0,9) Resultados () Margem financeira (sem dividendos) , Margem comercial , Produto bancário , Resultado de exploração , Resultado da actividade corrente , Resultado atribuído ao Grupo (1) , RPA, rentabilidade e eficiência Resultado atribuído por acção (euro) (1) (2) 0,3310 0,2887 1,2789 Resultado atribuído diluído por acção (euro) (1) (2) 0,3287 0,2874 1,2657 ROE (1) 17,40 18,48 19,61 ROA (1) 1,05 0,92 0,98 RORWA (1) 1,81 1,61 1,76 Eficiência 41,32 46,32 44,22 Solvabilidade e Morosidade (%) Rácio BIS 12,15 13,22 12,66 Tier I 7,54 7,64 7,71 Core capital 6,10 5,97 6,25 Rácio de morosidade 1,16 0,82 0,95 Rácio de cobertura 133,33 176,70 150,55 A acção e a capitalização Número de acções em circulação (milhões) Cotação (euro) 12,62 13,36 14,79 Capitalização bolsista (milhões de euros) Valor contabilístico por acção (euro) (2) 8,01 6,73 7,76 Preço / valor contabilístico (vezes) (2) 1,57 1,99 1,91 PER (cotação / rtdo. atribuído anualizado por acção) (vezes) (1) 9,53 11,57 11,56 Outros dados Número de accionistas Número de empregados Europa Continental Reino Unido América Latina Gestão Financeira e Participações Número de balcões Europa Continental Reino Unido América Latina (1).- Em Dezembro de 2007, dados sem incluir mais valias ou saneamentos extraordinários. (2).- Nos cálculos de Dezembro de 2007 e 1T'08, inclui-se no denominador o número de acções nas que obrigatoriamente se irão convertendo os valores Santander. Nota: A informação financeira aqui contida não foi submetida a auditoria. Não obstante, foi aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade em sessão de 21 de Abril de 2008, após parecer favorável da Comissão de Auditoria e Cumprimento com data de 16 de Abril de Na sua análise, a Comissão de Auditoria e Cumprimento confirmou que a informação financeira trimestral tivesse sido elaborada conforme os mesmos princípios e práticas das contas anuais. Janeiro - Março

4 RESULTADO ATRIBUÍDO RESULTADO POR ACÇÃO Euros , ,4%* 0,2390 0, ,7% 1T 06 1T 06 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +27,1% PRODUTO BANCÁRIO RESULTADO DE EXPLORAÇÃO ,1%* ,9%* 1T 06 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +23,0% 1T 06 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +35,5% EFICIÊNCIA % ROE % 51,1 46,3 17,1 18,5 17,4-1,1 p.p. 41,3-5,0 p.p. 1T 06 1T 06 DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO ATRIBUÍDO POR SEGMENTOS GEOGRÁFICOS OPERATIVOS 1T 08 Reino Unido: 14% América Latina: 32% Brasil: 12% México: 8% Chile: 6% Europa Continental: 54% Rede Santander: 23% Banesto: 8% Santander Consumer Finance: 8% Portugal: 6% DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO OPERATIVOS 1T 08 Banca Wholesale Global: 19% Gestão de Activos e Seguros: 4% Comercial Reino Unido: 11% Comercial América Latina: 23% Comercial Europa Continental: 43% Banca Comercial: 77% 4 Janeiro - Março 2008

5 OS DESTAQUES DO TRIMESTRE OS DESTAQUES DO TRIMESTRE Novo recorde trimestral de resultado atribuído, que aumenta em 22,4% para os milhões de euros de resultado recorrente. Contribuição do ABN para o resultado de 151 milhões de euros (líquido entre um resultado de 252 milhões e um custo de financiamento depois de impostos de 101 milhões), que fazem o ABN melhorar o RPA do Grupo desde o primeiro trimestre (sem ABN, RPA: +14,3%). Aumento do resultado com base numa excelente gestão das "mandíbulas": diferencial de 13,4 p.p. entre o crescimento de proveitos e o dos gastos (11,7 p.p. sem incluir o ABN). O resultado por acção (RPA) aumenta 14,7% (para os 0,3310 euros), após inclusão no seu cálculo da conversão dos Valores Santander. Os proveitos aumentam 19,1%, crescimento apoiado em todos os seus componentes e, em especial, na solidez da margem financeira. Aumento selectivo dos custos (+5,7%), em fase de desaceleração. O rácio de eficiência situa-se nos 41,3%, após uma melhoria de 5 pontos percentuais face ao primeiro trimestre de O crescimento de proveitos e a melhoria da eficiência possibilitam um aumento de 30,9% no resultado de exploração face ao primeiro trimestre de 2007 (+27,6% sem o ABN). Face ao quarto trimestre, aumento de 7,5%. Aumento das dotações líquidas para créditos: +69,4% face ao primeiro trimestre de 2007 devido aos maiores volumes, alteração do mix para segmentos mais rentáveis e alteração da conjuntura. Face ao quarto trimestre: +4,9%. O Grupo mantém a sua elevada solidez de balanço: Rácios de morosidade e cobertura de 1,16% e 133% respectivamente, excelentes em termos comparativos a nível internacional. Em complemento, fundo genérico de milhões de euros. Exposição não material a produtos estruturados complexos. Sem necessidade de saneamentos. Sólidos rácios de capital: rácio BIS de 12,15% e core capital de 6,10%. Posição folgada de liquidez: acesso demonstrado ao financiamento "wholesale" a médio e longo prazo e elevada capacidade de desconto no BCE sem utilizar. No fecho de Março a acção Santander atingia um preço de 12,62 euros por título, com melhor evolução trimestral e interanual que a apresentada pelos índices de referência. Notas destacadas por áreas de negócio (mais pormenores sobre as áreas e unidades nas páginas 20 a 45): Europa Continental: Sólida contribuição das grandes unidades comerciais (+11,7% em resultado atribuído face ao 1T 07), muito apoiada nas redes em Espanha (Rede Santander+Banesto: +14,9%). No total da área, pior visibilidade interanual devido aos menores proveitos da banca "wholesale", que se comparam com um primeiro trimestre de 2007 recorde. Reino Unido: em libras, resultado atribuído: +17,1% face ao 1T 07 e +12,8% face ao quarto, devido às maiores receitas, e custos planos. Nos últimos meses, aumento de quota na produção líquida de hipotecas com melhoria de spreads. América Latina: em dólares, resultado atribuído: +22,3% face ao primeiro trimestre de 2007 (antes de operações interrompidas: +27,6%) e +21,2% face ao quarto. Crescimento apoiado na solidez da banca comercial, que atinge novo recorde em receitas e pela primeira vez um RAI trimestral superior aos milhões de dólares. Outros factores significativos no ano de 2008 (mais pormenores na página 46): No Brasil, acordo com a Fortis para a aquisição das actividades de gestão de activos do ABN AMRO no referido país adquiridas pela Fortis como parte da compra do Consórcio. Na Europa, atingidos dois princípios de acordo com a GE e o Royal Bank of Scotland para a aquisição de activos que reforçam a posição do Grupo nos negócios de consumo e cartões. O primeiro destes acordos é o intercâmbio de activos, através do qual o Santander trespassará a Interbanca. Janeiro - Março

6 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO ENQUADRAMENTO EXTERNO GERAL A economia mundial inicia 2008 com um ritmo de crescimento inferior ao do passado exercício, influenciada por uma conjuntura financeira muito complexa que já está a afectar as expectativas de crescimento das principais economias. A sólida situação de partida, a actividade dos bancos centrais na gestão de liquidez e a solidez das economias emergentes ainda permite apontar as previsões do crescimento mundial para o ano para os 3,7%, embora bastante desviado dos 4,8% de Os EUA, que encerraram 2007 com um forte abrandamento da sua economia (0,6% trimestrais anualizados no 4T 07), continuam afectados pela crise do sector residencial e pelo seu impacto na morosidade, através das hipotecas de alto risco, o que reforça a instabilidade financeira. As previsões apontam para uma estabilização, ou mesmo uma queda, do PIB na primeira metade do ano. Estas perspectivas levaram a Fed a implementar uma forte baixa da taxa oficial no ano (dos 4,25% para os 2,25%) apesar de uma inflação subjacente ligeiramente acima dos 2%. Esta descida das taxas associada às injecções de liquidez e ao pacote fiscal aprovado pelo governo poderia permitir uma revitalização da actividade na segunda metade do ano. A América Latina mantém no seu conjunto uma notável solidez do seu PIB apontando para os 4,5% e com um quadro macroeconómico favorável (contas públicas e externas), que a mantém relativamente afastada das tensões internacionais. A aquisição de credibilidade nas suas políticas económicas e uma melhor posição externa explicam esta situação no actual contexto mundial, favorecendo taxas de câmbio firmes e inclusive valorizadas pelo sustentado fluxo de capitais. A solidez da procura interna nos principais países associada à subida do preço das matérias-primas pressiona a inflação para cima, o que levou a um aumento das taxas de juro oficiais no Chile e no Brasil. A Zona Euro mantém os sinais de abrandamento com que encerrou 2007 (2,2% em termos interanuais no 4T) apontando para um crescimento inferior para a primeira metade de Considerando estas perspectivas, o aumento da inflação sob a pressão da energia e produtos alimentares (3,6% em Março) levou a que o BCE mantivesse a taxa oficial nos 4%, o que se traduziu numa forte valorização do euro face ao dólar (1euro=1,58US$) e à libra esterlina (1euro=0,80 ). Em Espanha, e após treze anos de forte crescimento, a economia entrou numa fase de abrandamento mais intensa do que inicialmente previsto, devido à moderação da procura interna e, sobretudo, do investimento residencial que já tem o seu reflexo nas taxas de desemprego (9,6% em Março). As últimas previsões para 2008 apontam para um PIB a crescer para os 2,3%, acima dos países do seu meio, apoiado no crescimento externo, nas contas públicas saneadas e numa maior flexibilidade da economia face a ciclos anteriores. A inflação situa-se em Março nos 4,5%. No Reino Unido, e apesar de uma inflação em alta, o Banco de Inglaterra baixou a taxa oficial dos 5,75% para os 5,00% em resposta a um abrandamento acelerado da sua economia que aponta para crescimentos inferiores a 2% para a segunda metade do ano. TAXAS DE CÂMBIO: PARIDADE 1 EURO=MOEDA Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) 1T 08 1T Dólar EUA 1,4969 1,3106 1,5812 1,4721 1,3318 Libra esterlina 0,7570 0,6706 0,7958 0,7334 0,6798 Real brasileiro 2,6017 2,7613 2,7554 2,5963 2,6976 Novo peso mexicano 16, , , , ,6378 Peso chileno 692, , , , ,2420 Bolívar fuerte venezuelano 3,2148 2,8144 3,3945 3,1610 2,8598 Peso argentino 4,7545 4,0797 5,0341 4,6684 4,1635 RESULTADOS GRUPO SANTANDER No primeiro trimestre de 2008, o Grupo Santander manteve notáveis crescimentos nos seus resultados, comparados muito favoravelmente com os grandes bancos internacionais que já os publicaram. O resultado atribuído ao Grupo apresenta um aumento em termos interanuais de 22,4%, ascendendo a milhões de euros, novo recorde trimestral. O RPA é de 0,3310 euros, superior em 14,7% ao de igual período de 2007 (no cálculo do RPA do primeiro trimestre de 2008 inclui-se o número de acções em que obrigatoriamente se converterão os Valores Santander emitidos em Outubro de 2007). Sem considerar a incorporação do ABN AMRO, o resultado atribuído sobe 14,0%, atingindo os milhões, e o RPA aumenta 14,3%. Ou seja, a operação do ABN é acretiva desde o início. Estes crescimentos foram obtidos numa conjuntura de abrandamento, de tensões de liquidez e de incertezas nos mercados financeiros mais desenvolvidos, que levaram o Grupo a dar prioridade aos pontos fulcrais de gestão já anunciados para 2008: gestão de margens; gestão de "mandíbulas", com atenção prioritária para os custos; gestão da liquidez, especial atenção aos riscos, e disciplina na gestão financeira e de capital. Apoiado nestas chaves de gestão, as notas básicas dos resultados do primeiro trimestre são: Os proveitos mantêm-se muito sólidos: numa conjuntura de abrandamento económico, encerrou-se o trimestre com um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2007, enquanto se mantendo a tendência de crescimento trimestral. Esta evolução apoia-se em todas as rubricas de proveitos e, em especial, na solidez da margem financeira sem dividendos, que compensa os menores aumentos de volumes com uma evolução muito positiva das margens, sobretudo de activo, nos últimos meses. 6 Janeiro - Março 2008

7 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RESULTADOS Variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) Margem financeira (sem dividendos) ,7 Rendimentos de instrumentos de capital ,8 Margem financeira ,8 Resultados por equivalência patrimonial ,7 Comissões líquidas ,9 Actividade de seguros ,0 Margem comercial ,9 Resultados líquidos de operações financeiras ,0 Produto bancário ,1 Serviços não financeiros (11) (33,3) Gastos não financeiros (16) (18) 2 (11,6) Outros resultados de exploração (37) (34) (3) 9,5 Custos de exploração (3.081) (2.915) (166) 5,7 Custos de transformação (2.774) (2.609) (165) 6,3 Custos com pessoal (1.656) (1.530) (127) 8,3 Gastos gerais (1.117) (1.079) (38) 3,6 Amortizações (308) (307) (1) 0,4 Resultado de exploração ,9 Perdas líquidas por deterioração de activos (1.162) (683) (479) 70,2 Crédito (1.135) (670) (465) 69,4 Goodwill Outros activos (27) (13) (14) 111,3 Outros resultados (208) (88) (120) 136,5 Resultados antes de impostos ,3 Imposto sobre sociedades (531) (567) 37 (6,5) Resultado da actividade corrente ,1 Resultados de operações interrompidas (líquido) 1 30 (29) (97,9) Resultado consolidado do exercício ,2 Resultado atribuído a minoritários ,7 Resultado atribuído ao Grupo ,4 Promemoria: Activos totais médios ,0 Fundos próprios médios ,0 MARGEM FINANCEIRA (SEM DIVIDENDOS) MARGEM COMERCIAL (SEN DIVIDENDOS) T 07 2T 07 3T 07 4T 07 1T 08 1T 07 2T 07 3T 07 4T 07 1T 08 Janeiro - Março

8 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO POR TRIMESTRES T 2T 3T 4T 1T Margem financeira (sem dividendos) Rendimentos de instrumentos de capital Margem financeira Resultados por equivalência patrimonial Comissões líquidas Actividade de seguros Margem comercial Resultados líquidos de operações financeiras Produto bancário Serviços não financeiros Gastos não financeiros (18) (22) (15) (23) (16) Outros resultados de exploração (34) (36) (42) (7) (37) Custos de exploração (2.915) (2.990) (3.084) (3.219) (3.081) Custos de transformação (2.609) (2.675) (2.749) (2.907) (2.774) Custos com pessoal (1.530) (1.592) (1.639) (1.749) (1.656) Gastos gerais (1.079) (1.083) (1.110) (1.158) (1.117) Amortizações (307) (315) (334) (312) (308) Resultado de exploração Perdas líquidas por deterioração de activos (683) (838) (898) (1.130) (1.162) Crédito (670) (827) (890) (1.082) (1.135) Goodwill (14) Outros activos (13) (11) (8) (33) (27) Outros resultados (88) (134) (153) (7) (208) Resultados antes de impostos (sem mais-valias) Imposto sobre sociedades (567) (655) (580) (589) (531) Resultado da actividade corrente Resultados de operações interrompidas (líquido) Resultado consolidado do exercício (sem mais-valias) Resultado atribuído a minoritários Resultado atribuído ao Grupo (sem mais-valias) Mais valias líquida e extraordinários Resultado atribuído ao Grupo RPA sem mais-valías (euros) 0,2887 0,3323 0,3390 0,3189 0,3310 RPA sem mais-valías diluído (euros) 0,2874 0,3307 0,3375 0,3101 0,3287 RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO AO GRUPO T 07 2T 07 3T 07 4T 07 1T 08 1T 07 2T 07* 3T 07 4T 07* 1T 08 (*) Sem incluir mais valias líquidas e saneamentos extraordinários 8 Janeiro - Março 2008

9 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO COMISSÕES LÍQUIDAS E ACTIVIDADE DE SEGUROS Variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) Comissões de serviços ,1 Cartões ,2 Administração de contas ,7 Efeitos comerciais ,0 Passivos contingentes ,4 Outras operações ,7 Fundos de investimento e pensões (76) (16,0) Valores e custódia (138) (41,5) Seguros ,4 Comissões líquidas ,9 Actividade de seguros ,0 Comissões líquidas e actividade de seguros ,3 Abrandamento de custos: o crescimento dos proveitos (algo menor que em 2007) foi acompanhado de um abrandamento dos custos, que aumentam 5,7% face ao primeiro trimestre de 2007 (+10,5% no fecho de 2007). Esta evolução de proveitos e custos situa as "mandíbulas" nos 13,4 p.p. e permite uma nova melhoria de eficiência para os 41,3% (46,3% no primeiro trimestre de 2007 e 44,2% para o conjunto do ano). Aumento das dotações para créditos: aumento de 69,4%, originado na estratégia de crescimento em produtos mais rentáveis mas com maior prémio de risco, no aumento da morosidade nalguns mercados e em liberações de provisões realizadas no primeiro trimestre de 2007 nalgumas unidades. Qualidade e sustentabilidade dos resultados: o resultado de exploração líquido de provisões, que é a rubrica que melhor reflecte o subjacente do negócio, aumenta a taxas de 20,8% face ao primeiro trimestre de 2007 e de 8,4% face ao trimestre anterior. Para interpretar adequadamente a evolução dos resultados do Grupo devem ter-se em conta três aspectos: Seguindo a normativa contabilística, os resultados obtidos nos negócios vendidos em 2007 figuram líquidos na rubrica de operações interrompidas, o que permite um melhor seguimento da gestão dos negócios recorrentes. O primeiro trimestre de 2008 inclui um impacto líquido positivo de 151 milhões de euros, devido à incorporação do ABN AMRO, que é composto por 252 milhões de resultado (basicamente Banco Real), contabilizado em resultados por aplicação do método de equivalência patrimonial, e um custo de financiamento depois de impostos de 101 milhões de euros. A comparativa dos proveitos e dos custos com 2007 é afectada negativamente pela evolução das taxas de câmbio médias do dólar e da libra face ao euro, e positivamente pelas moedas latinoamericanas. Os impactos relativamente ao euro são: -4 p.p. no total do Grupo, -13 p.p. no Reino Unido e -3 p.p. na América Latina. Numa visão mais detalhada, a margem financeira é de milhões de euros, com um aumento em termos interanuais de 14,8%. De novo, há que destacar o facto de que, sem considerar dividendos nem o custo de financiamento do ABN AMRO (já que o seu resultado não figura aqui), o aumento é de 19%, superando-se novamente o valor do trimestre anterior, o que ocorre de forma ininterrupta desde o início de Este avanço é determinado por uma moderada expansão dos volumes, maior na América Latina, assim como pela melhoria dos diferenciais com clientes nalgumas das nossas principais unidades. O conjunto das comissões e da actividade de seguros aumenta 2,3% relativamente ao primeiro trimestre de Este crescimento é motivado, por um lado, pela queda nas comissões provenientes de fundos de investimento e de pensões, em linha com a tendência do mercado e, por outro, pelos menores proveitos das actividades de "wholesale", já que as comissões de serviços prestados sobem 15,1%, destacando-se as provenientes de cartões e as de efeitos comerciais. Evolução também favorável das provenientes de seguros (+34,4%). Por geografias e sem impacto das taxas de câmbio, a América Latina aumenta 22,9% (com fortes aumentos em todas as rubricas), o Reino Unido 6,6% e a Europa Continental diminui 5,4% devido aos dois impactos negativos anteriormente mencionados. Os resultados por aplicação do método da equivalência patrimonial ascendem a 341 milhões de euros. Sem considerar a contribuição do ABN AMRO, situam-se nos 89 milhões, com um aumento em termos interanuais de 29 milhões devido às maiores contribuições da Cepsa e da Sovereign Bancorp. P. BANCÁRIO E CUSTOS % variação 1T 08 / 1T ,1 +5,7 EFICIÊNCIA 46,3 41,3 P. bancário Custos 1T 07 1T 08 % Janeiro - Março

10 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO CUSTOS DE EXPLORAÇÃO Variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) Gastos de pessoal ,3 Gastos gerais ,6 Tecnologia e sistemas ,2 Comunicações ,6 Publicidade (15) (11,5) Imóveis e instalações ,0 Impressos e material de escritório ,4 Contribuições ,7 Outros (43) (9,6) Custos de transformação ,3 Amortizações ,4 Custos de exploração ,7 A margem comercial ascende a milhões de euros, com um aumento de 14,9% face ao primeiro trimestre de Esta percentagem é superior no produto bancário (+19,1%), após a incorporação de 819 milhões de resultados por operações financeiras (+68,0%). Os ROF mais elevados têm origem no bom comportamento do conjunto das áreas operacionais (+8,7%) e na maior contribuição da posição de câmbio euro/dólar e euro/libra contabilizada na Gestão Financeira e Participações (+210 milhões de euros) que compensam o impacto das desvalorizações nas áreas operacionais. Os custos de exploração aumentam no seu conjunto 5,7% (pessoal: +8,3%; gerais: +3,6% e amortizações: +0,4%), ritmo muito inferior ao apresentado pelas receitas e mostrando um notável abrandamento face às taxas apresentadas em Tanto as unidades comerciais da Europa como da América Latina como as globais reflectem aumentos coerentes com a disciplina de controlo de custos do Grupo e com os seus planos de desenvolvimento comercial, cumprindo os seus objectivos de eficiência. Por seu lado, o Reino Unido continua a apresentar uma excelente evolução dos custos (+0,9% em libras). O diferencial entre o aumento dos proveitos e dos custos ("mandíbulas") situa-se nos 13,4 p.p. para o conjunto do Grupo (11,7 p.p. sem ABN), o que provoca uma nova melhoria da eficiência dos 46,3% do primeiro trimestre de 2007 para os 41,3% actuais (41,9% sem ABN). Esta evolução de proveitos e de custos permite também que o Grupo aumente em 30,9% o resultado de exploração, que atinge o valor de milhões de euros em Sem a contribuição do ABN AMRO, o aumento é de 27,6%. Grande parte deste crescimento deve-se às áreas operacionais, que no conjunto aumentam 15,2%, correspondendo o resto à Gestão Financeira e Participações, devido à maior contribuição já referida para a posição cambial. A imparidade situa-se nos três primeiros meses de 2008 nos milhões de euros. A maior parte, milhões, são dotações líquidas para créditos, que aumentam 69,4% face ao mesmo período de 2007, mas apenas 4,9% no trimestre. Os aumentos interanuais produzem-se na maior parte a partir das unidades de negócio e devem-se ao aumento do crédito, à alteração do mix da carteira, a um resvalo em alta nos prémios de risco nalguns países, em linha com o comportamento dos mercados e, por último, a liberações pontuais de específicas (Rede Santander e Portugal) e genéricas (Banca "Wholesale") no primeiro trimestre de 2007, que não se repetiram em A rubrica de "outros resultados", que reúne dotações para possíveis contingências, é negativa em 208 milhões de euros, face aos 88 milhões, também negativos, do primeiro trimestre de No conjunto, o resultado antes de impostos do primeiro trimestre de 2008 é de milhões de euros, superior em 16,3% ao de igual período do passado ano. Após incorporação da dotação para impostos, os resultados por operações interrompidas, que passam de 30 milhões no primeiro trimestre de 2007 para um milhão até Março de 2008 (devido à venda do negócio de administradoras de fundos de pensões na América Latina), e os minoritários, o resultado atribuído apresenta o aumento já referido de 404 milhões e 22,4%. PERDAS LÍQUIDAS POR DETERIORAÇÃO DE CRÉDITO variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) Para insolvências ,1 Para risco-país (3) 36 (39) Activos em suspenso recuperados (153) (178) 25 (13,8) Total ,4 10 Janeiro - Março 2008

11 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO BALANÇO Variação Absoluta (%) Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais , Carteira de negociação (28.387) (17,2) Valores representativos da divida (17.827) (24,4) Crédito a clientes (23.653) (72,4) Outros valores de capital (3.030) (26,9) Outros , Outros activos financeiros ao justo valor , Crédito a clientes , Outros , Activos financeiros disponíveis para a venda , Valores representativos de divida , Outros valores de capital (258) (3,1) Carteira de crédito , Depósitos em entidades de crédito (24.505) (42,2) Crédito a clientes , Outros , Participações , Activos fixos e intangíveis (1.387) (10,9) Goodwill (1.244) (8,7) Outros activos , Total activo , Passivo e capitais próprios Carteira de negociação (21.118) (16,8) Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos (4.820) (21,4) Outros (19.249) (21,6) Outros passivos financeiros ao justo valor , Depósitos de clientes Débitos representados por títulos (4.119) (33,6) Outros Passivos financeiros e custo amortizado , Depósitos de bancos centrais e entidades de crédito (2.103) (3,4) Depósitos de clientes (7.817) (2,5) Débitos representados por títulos , Passivos subordinados , Outros passivos financeiros , Passivos por contrato de seguros , Provisões (1.481) (8,4) Outros passivos , Capital com natureza de passivo financeiro (181) (27,0) 523 Interesses minoritários , Ajustes ao património por valorização (1.955) (4.339) 722 Capital Reservas , Resultado atribuído ao Grupo , Menos: dividendos e retribuições (4.070) (3.256) (814) 25,0 (1.538) Total passivo e capitais próprios , Janeiro - Março

12 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO CRÉDITO A CLIENTES Variação Absoluta (%) Crédito à Administração Pública (144) (2,6) Crédito a outros sectores residentes , Carteira comercial , Crédito com garantia real , Outros créditos , Crédito ao sector não residente (9.932) (3,0) Crédito com garantia real (1.922) (1,0) Outros créditos (8.010) (5,9) Crédito a clientes (bruto) , Fundo de provisão para insolvências , Crédito a clientes (líquido) , Promemoria: Activos duvidosos , Administração Pública ,1 1 Outros sectores residentes , Não residentes , BALANÇO DO GRUPO SANTANDER No fecho de Março, o total do negócio gerido pelo Grupo Santander é de milhões de euros. Deste valor, o total de activos em balanço ascende a milhões (86% do total), correspondendo o restante a fundos de investimento, de pensões e patrimónios geridos. Para interpretar correctamente a sua evolução, é necessário ter em conta dois impactos, ambos negativos. Por um lado, um efeito perímetro nos recursos devido à venda das gestoras de fundos de pensões na América Latina e, por outro, um efeito da taxa de câmbio, devido à desvalorização, relativamente às taxas de câmbio finais, do dólar, da libra e de algumas moedas latino-americanas (sobretudo o peso mexicano e o peso argentino) relativamente ao euro. No conjunto, a incidência de ambos os efeitos nas variações dos saldos com clientes foi de 6 pontos percentuais negativos, tanto em créditos com em recursos de clientes. O investimento a crédito bruto do Grupo ascende a milhões de euros, o que implica um aumento em termos interanuais de 2,7%. Deduzido o efeito taxa de câmbio, o crescimento é de 8,9%. Por rubricas, o crédito a "outros sectores residentes" aumenta 12,1%, com a garantia real a aumentar 8,3%, a carteira comercial 1,6% e os restantes créditos 20,3%. Este último aumento reflecte o bom comportamento dos saldos com particulares e PMEs. Por seu lado, o crédito ao sector não residente desce 3,0%, claramente afectado (em cerca de 10 p.p.) pela evolução das taxas de câmbio. Se analisarmos o investimento a crédito atendendo à distribuição geográfica (segmentos principais) dos saldos, a Europa Continental apresenta um aumento conjunto de 12%. Em Espanha, a Rede Santander sobe 9% e o Banesto 16%, com as hipotecas em claro abrandamento e registando o melhor comportamento nos créditos CRÉDITO A CLIENTES (BRUTO) Milhares de milhão de euros CRÉDITO A OUTROS SECTORES RESIDENTES Milhares de milhão de euros ,7%* Total Outros ,1% +17,0% Garantía real ,3% Mar 07 Jun 07 Set 07 Dez 07 Mar 08 Mar 07 Jun 07 Set 07 Dez 07 Mar 08 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +8,9% 12 Janeiro - Março 2008

13 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO as PMEs e pequenos negócios. Por seu lado, o Santander Consumer Finance aumenta 14% relativamente a Março de 2007 e Portugal 10%. O Reino Unido reduz os seus saldos 14% em euros, fortemente afectado pela desvalorização da libra (-15%) e pela menor actividade em "Short term markets". Sem estes impactos, o aumento é de 10% que se deve na sua totalidade às hipotecas que sobem 10%, enquanto os empréstimos pessoais, que têm um peso muito reduzido, diminuem 21% em claro cumprimento da estratégia do Grupo. Por último, o crédito da América Latina aumenta 13% em euros. Em moeda local o aumento situa-se em cerca de 20%, à semelhança do Brasil e do México, enquanto no Chile o aumento é de 15%. Considerando unicamente o primeiro trimestre transacto, o investimento a crédito diminui 3,5%, com incidência negativa das taxas de câmbio e, tal como se indicou já, da menor actividade em "Short term markets". Eliminados estes efeitos, os créditos aumentam 2% no trimestre. Assim, no final de Março, a Europa Continental representa 57% do investimento a crédito do Grupo, o Reino Unido 30% e a América Latina os 13% restantes. Quanto ao passivo, o total de recursos de clientes geridos pelo Grupo Santander situa-se nos milhões de euros, com descida de 3% (+5,5% deduzidos os efeitos perímetro e taxa de câmbio). Pormenorizando por rubricas, podemos apreciar que, dentro do balanço, os depósitos sem empréstimos aumentam 2%, os valores negociáveis 6% e os passivos subordinados 5%. Por seu lado, os fundos de investimento descem 17% e os fundos de pensões 62%, enquanto os seguros de poupança-investimento aumentam 33%. Todas estas percentagens se encontram condicionadas, por um lado, pelo efeito da taxa de câmbio, por outro, pela venda das gestoras de fundos de pensões na América latina e, adicionalmente, pela colocação da emissão de milhões de euros dos Valores Santander, que saem de recursos de clientes e são incorprados em recursos próprios. CRÉDITO A CLIENTES (BRUTO) Março % rel/ áreas operacionais Reino Unido (Abbey) 30% América Latina 13% Europa Continental 57% Desta forma, sobre bases homogéneas e eliminando o efeito da taxa de câmbio, os depósitos aumentam 11%, os fundos de pensões 1% e o total de recursos de clientes geridos aumenta 7% em vez da descida apontada de 3%. Atendendo à distribuição geográfica, a Europa Continental aumenta os seus recursos em balanço em 12%. Em Espanha, onde se concentram mais de 84% dos saldos da Europa Continental, sobem 19% nos últimos doze meses, enquanto os de fora de balanço diminuem 18%, grandemente influenciados pela preferência dos clientes nos últimos trimestres pelas contas a prazo. Apesar disso, o Grupo mantém a sua posição de liderança em fundos de investimento em Espanha, com uma quota em património de 22%, incluindo fundos imobiliários. Em Portugal, foco em depósitos, que aumentam 11%. No Reino Unido, os depósitos de clientes sem empréstimos, aumentam 5% em libras, enquanto os fundos de investimento diminuem 27%, devido à finalização de compromissos de gestão temporária com clientes institucionais. Na América Latina, e relativamente a bases homogéneas, o total de recursos de clientes geridos, dentro e fora de balanço, aumenta 18% sem efeito taxa de câmbio. Por rubricas, os depósitos sem empréstimos aumentam 37% na Colômbia, 32% no Brasil, 20% na Argentina, 17% no Chile, 10% na Venezuela e 9% no México, este último devido às menores necessidades de financiamento pela amortização da promissória Fobaproa. Em fundos de investimento, RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS Milhares de milhão de euros RECURSOS DE CLIENTES GESTIONADOS Março % rel/ áreas operacionais Total Outros Em balanço Mar 07 Jun 07 Set 07 Dez 07 Mar 08 +0,6%* -12,8% +4,5%* (*) Sem efeito das taxas de câmbio, total: +6,5%; em balanço: +11,3% Nota:Ajustado em trimestres anteriores el impacto da venda das gestoras de fundos de pensões na América Latina e la colocação dos Valores Santander. Reino Unido (Abbey) 30% América Latina 21% Europa Continental 49% Janeiro - Março

14 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS Variação Absoluta (%) Credores Administração Pública (2.260) (14,1) Credores outros sectores residentes , Vista (821) (1,6) Prazo , Operações de venda com acordo de recompra , Credores sector não residente (4.430) (2,0) Vista (8.900) (7,5) Prazo , Operações de venda com acordo de recompra (4.340) (16,5) Administração Pública (42) (2,1) Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos , Passivos subordinados , Recursos de clientes em balanço , Fundos de investimento (22.267) (17,0) Fundos de pensões (18.460) (61,5) * Patrimónios geridos (1.864) (9,7) Seguros de poupança , Outros recursos de clientes geridos (40.153) (21,4) Recursos de clientes geridos (21.161) (2,7) * (*).- Eliminado impacto venda gestoras de fundos de pensões na América Latina, fundos de pensões: +0,9%; recursos de clientes geridos: -0,3% o aumento conjunto da região foi de 14%, destacando-se o Brasil, o México, a Argentina e a Colômbia. Por grandes segmentos, a Europa Continental abrange 49% dos recursos de clientes, o Reino Unido 30% e a América Latina os 21% restantes. Dentro da sua estratégia de financiamento, o Grupo reabriu o mercado espanhol de emissões para o ano de Destacam-se já em Abril duas operações de dívida sénior no euro mercado a prazos de 2 e 3 anos, respectivamente, por um valor global de milhões de euros. As referidas emissões contaram com uma ampla difusão entre os investidores institucionais internacionais. Em complemento, diversas filiais realizaram durante o trimestre diversas emissões de dívida sénior por um valor global de milhões de euros e de cédulas hipotecárias por um montante de 356 milhões de euros. Também durante este período se realizaram securitizações de activos hipotecários, de financiamento ao consumo e de empréstimos a pequenas e médias empresas por um valor global de milhões de euros. Todas estas acções têm vindo a reforçar a liquidez do Grupo nos momentos actuais de instabilidade nos mercados. Por outro lado, durante este primeiro trimestre de 2008, produziu-se o vencimento natural de emissões de dívida sénior por um valor conjunto de milhões de euros. A rubrica de goodwill (que corresponde às entidades que consolidam por integração global) situa-se nos milhões de euros, com uma descida em termos interanuais de milhões. Os recursos próprios contabilizáveis, aplicando os critérios do Banco Internacional de Pagamentos de Basileia (BIS), ascendem a milhões de euros, com excedente sobre o mínimo exigido de milhões de euros. O rácio BIS situa-se nos 12,15%, o Tier I nos 7,54% e o core capital nos 6,10%. Esta elevada solvência apoia-se em três pilares: a gestão activa dos nossos negócios, a optimização do balanço, que permite a utilização mais eficiente do capital, e a capacidade de gerar resultados ordinários. Em complemento, contamos com fontes adicionais de capital como as mais-valias latentes e as provisões genéricas. FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE PENSÕES Var. (%) Espanha (23,8) Portugal (16,0) Reino Unido (37,4) América Latina ,9 Total (17,0) Var. (%) Espanha ,3 Portugal (1,6) América Latina (100,0) Total (61,5)* (*).- Eliminado impacto venda gestoras de f. de pensões na América Latina: +0,9% 14 Janeiro - Março 2008

15 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO CAPITAIS PRÓPRIOS E CAPITAL COM NATUREZA DE PASSIVO FINANCEIRO Variação Absoluta (%) Capital subscrito Prémio de emissão Reservas , Acções próprias em carteira (374) (102) (272) 266,8 (0) Fundos próprios em balanço , Resultados atribuídos , Dividendo distribuido antecipado (2.307) (2.006) (301) 15,0 (1.538) Fundos próprios no final do período , Dividendo não distribuido antecipado (1.763) (1.250) (513) 41,0 (2.532) Fundos próprios , Ajustes por valorização (1.955) (4.339) 722 Interesses minoritários , Capital com natureza de passivo financeiro (181) (27,0) 523 Participações preferenciais em passivos subordinados (540) (7,2) Capitais próprios e capital com natureza de passivo financeiro , FUNDOS PRÓPRIOS COMPUTÁVEIS E RÁCIO BIS Variação Absoluta (%) Fundos próprios computáveis base , Fundos próprios computáveis complementares (2.653) (10,1) Fundos próprios computáveis (84) (0,1) Activos ponderados por risco , Rácio BIS 12,15 13,22 (1,07) 12,66 Tier I 7,54 7,64 (0,10) 7,71 Core capital 6,10 5,97 0,13 6,25 Excedente de recursos próprios (3.344) (13,6) FUNDOS PRÓPRIOS COMPUTÁVEIS Rácio BIS Tier I Core capital % ,22 7, ,97 12,15 7,54 6,10 AGÊNCIAS DE RATING Abril 2008 Longo Curto Solidez prazo prazo financeira Perspectiva Standard & Poor s AA A1 + Estable Fitch Ratings AA F1 + A/B Estable Moody s Aa1 P1 B Estable Mar 07 Mar 08 Mar 07 Mar 08 DBRS AA R1 (elevado) Estable Janeiro - Março

16 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO LÍQUIDA CONSOLIDADA 1T 08 1T 07 Activos financeiros disponíveis para a venda (1.020) (295) Outros passivos financeiros ao justo valor Cobertura de fluxos de caixa (51) (34) Cobertura de investimentos líquidos de negócios no estrangeiro Diferenças de cambio (2.365) (192) Activos correntes na venda Proveitos líquidos reconhecidos directamente na situação líquida (2.677) (487) Resultado consolidado publicado Ajustes por alterações de critério contabilístico Ajustes por erros Resultado consolidado do exercício Entidade dominante (471) Interesses minoritários Proveitos e gastos totais do exercício (342) DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS 1T 08 1T Fluxos de caixa das actividades de exploração Resultado consolidado Ajustes ao resultado Resultado ajustado Aumento/Diminuição líquida nos activos de exploração (10.386) Aumento/Diminuição líquida nos passivos de exploração (28.322) (25.319) Total dos luxos de caixa líquidos das actividades de exploração (1) (441) (30.950) 2. Fluxos de caixa das actividades de investimento Investimentos (-) (893) (843) Desinvestimentos (+) Total dos luxos de caixa líquidos das actividades de investimento (2) (549) (340) 3. Fluxos de caixa das actividades de financiamento Alienação de instrumentos de capital próprios Aquisição de instrumentos de capital próprios (2.398) (1.803) Emissão de divida Amortização de divida (24.100) (17.185) Dividendos pagos (769) (669) Outros (2.631) (307) Total dos luxos de caixa líquidos das actividades de financiamento (3) (9.058) Efeito das variações das taxas de câmbio na caixa ou equivalentes (4) (717) Aumento/Diminuição líquido da caixa ou equivalentes ( ) (10.765) Tesouraria ou equivalentes no início do período Tesouraria ou equivalentes no final do período Janeiro - Março 2008

17 GESTÃO DO RISCO GESTÃO DE RISCO DE CRÉDITO (*) Variação Absoluta (%) Riscos morosos e duvidosos , Rácio de morosidade (%) 1,16 0,82 0,34 p. 0,95 Provisões , Específicas , Genéricas , Rácio de cobertura (%) 133,33 176,70 (43,37 p.) 150,55 Custo crédito (%) ** 0,58 0,34 0,24 p. 0,50 Riscos morosos e duvidosos correntes *** , Rácio de morosidade (%)*** 0,83 0,58 0,25 p. 0,67 Rácio de cobertura (%) *** 186,62 251,40 (64,78 p.) 214,58 (*) Não inclui risco país (**) Dotação específica líquida / carteira de crédito mais garantias e avales (***) Excluindo garantias hipotecárias Nota: Rácio de morosidade: Morosidade/Carteira de Crédito mais garantias e avales GESTÃO DO RISCO Os mercados financeiros caracterizaram-se por uma elevada volatilidade no período, tensões de liquidez nos mercados monetários e um aumento da aversão ao risco dos agentes, situação desencadeada inicialmente pelas perdas registadas no mercado hipotecário subprime americano. Nesta conjuntura, o Grupo Santander esmerou-se na gestão da liquidez estrutural. Assim, o Santander tem um risco nulo no segmento de hipotecas subprime e mantém um baixo volume de actividade na operação com produtos estruturados. Em complemento, dispõe de uma exposição muito limitada com Hedge Funds, Asset Backed Securities, Monolines, Conduits, etc. Em conclusão, exposição a produtos financeiros estruturados com um baixo nível de complexidade e sujeitos à supervisão rigorosa por parte da Alta Direcção do Grupo. Em consequência, não foi necessário realizar qualquer saneamento diferente do relacionado com os créditos em investimentos correntes. Gestão do risco de crédito Os riscos morosos e duvidosos do Grupo mantêm a tendência de crescimento com que encerraram 2007, devido ao aumento do volume de investimento a crédito, à alteração do mix (principalmente na América Latina) para produtos mais rentáveis, mas com maior prémio de risco, e a uma conjuntura macroeconómica menos favorável. Em consequência, o índice de morosidade do Grupo Santander situa-se nos 1,16%, taxa que embora apresentando um aumento de 34 pontos básicos nos últimos doze meses (21 p.b. comparativamente a Dezembro de 2007) se mantém em níveis reduzidos e se compara muito favoravelmente com os níveis internacionais. Cabe tecer comentários semelhantes relativamente à cobertura, que embora diminuindo nos últimos doze meses, se mantém nos 133%, taxa que também compara muito favoravelmente com as da nossa concorrência internacional. As dotações específicas líquidas para insolvências, deduzidas as falências recuperadas, são de milhões de euros ou 0,58% relativamente ao risco de crédito médio (últimos doze meses) face a 557 milhões ou 0,34% no período equivalente de Este maior custo do crédito está a se compensado com um aumento dos spreads de activo, que se reflectem no crescimento da margem ordinária. RÁCIO DE MOROSIDADE E COBERTURA % RISCOS MOROSOS E DUVIDOSOS E PROVISÕES Marzo , Total 0, p.b p.p Genéricas Específicas Mar 07 Mar 08 Mar 07 Mar 08 Morosidade Cobertura Riscos morosos e duvidosos Provisões insolvências Janeiro - Março

18 GESTÃO DO RISCO EVOLUÇÃO DE DEVEDORES EM MORA POR TRIMESTRES T 2T 3T 4T 1T Saldo no início do período Entradas líquidas Falências (729) (629) (872) (1.090) (884) Saldo no final do período Em Espanha, e segundo os últimos dados públicos, o rácio de mora do Grupo compara-se muito favoravelmente com o sector, dando assim mostras de uma melhor evolução nos últimos doze meses. Neste período, o aumento foi de 33 p.b. para se situar nos 0,84%, com uma cobertura de provisões que se mantém em níveis muito elevados, 202%. O Santander Consumer Finance apresenta uma morosidade de 3,15% em Março, com um aumento de 49 pontos básicos em 12 meses. A cobertura com provisões é de 92%, com uma redução de 22 pontos percentuais em relação a igual mês do ano anterior. Em Portugal a taxa de morosidade aumenta, tanto no trimestre como nos últimos doze meses (+21 p.b.), enquanto a cobertura, 107%, diminui nos mesmos períodos. No Reino Unido, a morosidade é de 0,66%, 6 p.b. acima do registado em Dezembro e 11 p.b. acima de Março de A cobertura de provisões atinge os 59%, 7 pontos percentuais abaixo da de Dezembro e 22 p.p. menos que há um ano. Esta queda, tal como é explicada no capítulo do Reino Unido, tem origem no menor peso dos empréstimos pessoais. Na América Latina a taxa de morosidade situa-se nos 2,13%, com aumento de 63 p.b. num ano, consequente com a estratégia comentada noutras rubricas deste Relatório de crescimento em segmentos minoritários em todos os países. A cobertura atinge os 124% dos saldos duvidosos, com diminuição de 36 pontos percentuais em doze meses. Gestão do risco de mercado Durante o primeiro trimestre do ano, o risco da actividade de negociação, medido em termos de VaRD, evoluiu à volta de uma média de 28,7 milhões de euros, flutuando num intervalo entre os 22,4 e os 34,8 milhões de euros. As variações do trimestre explicam-se principalmente pelos movimentos de posições nas carteiras do Brasil e de Madrid. CARTEIRAS DE NEGOCIAÇÃO. VaR POR REGIÃO PRIMEIRO TRIMESTRE Médio Último Médio Total 28,7 30,1 32,5 Europa 16,8 20,3 8,1 E.U.A. 1,0 1,2 2,3 América Latina 20,3 19,9 28,6 CARTEIRAS DE NEGOCIAÇÃO. VaR POR PRODUTO PRIMEIRO TRIMESTRE 2008 Mínimo Médio Máximo Último Total negociação VaR total 22,4 28,7 34,8 30,1 Efeito diversificação (4,8) (8,8) (11,0) (9,5) VaR Rend. Fixo 20,2 26,3 33,1 28,3 VaR Rend. Variável 3,6 4,9 7,0 5,1 VaR Taxa de Câmbio 4,8 6,2 10,6 6,3 CARTEIRAS DE NEGOCIAÇÃO. EVOLUÇÃO DO VaR EM D 2007 J 2008 F 2008 M Janeiro - Março 2008

19 A ACÇÃO A ACÇÃO SANTANDER Retribuição ao accionista O Conselho de Administração do Banco aprovou o pagamento de um terceiro dividendo por conta por um valor integral de 0,12294 euros, que se tornou efectivo no passado dia 1 de Fevereiro, assim como o pagamento de um quarto dividendo por um valor integral de 0,28196 euros por acção, que será tornado efectivo a partir do dia 1 de Maio de Com o pagamento deste quarto dividendo, que em caso de ser aprovada a proposta a ser apresentada à Assembleia Geral de Accionistas será o último, o dividendo total com imputação aos resultados de 2007 será de 0,65078 euros por acção. Pelo terceiro ano consecutivo, 25% superior ao pago por conta dos resultados do exercício anterior. Evolução da acção Os mercados bolsistas fecharam o trimestre em queda. Mantêm-se as incertezas devido às consequências da crise subprime, à possível recessão económica nos Estados Unidos, cuja Reserva Federal cortou as taxas de juros em 200 p.b. para os 2,25%, ao elevado preço do petróleo e aos mínimos históricos do dólar face ao euro, acima dos 1,58 dólares. As fortes reduções das taxas de juro realizadas pela Fed não conseguiram devolver o optimismo às bolsas, o que se reflectiu na evolução dos índices: DJ Stoxx 50: -18,1% e DJ Stoxx Banks: -18,9%. No fecho de Março, a acção do Santander atingia um preço de 12,62 euros por título, com uma evolução claramente melhor que a apresentada pelos índices, tanto no trimestre (-14,7%) como nos últimos doze meses, em que a descida do Santander foi de 5,5%, face aos -9,4% do Ibex-35, aos -18,6% do DJ Stoxx 50 e aos - 32,5% do DJ Stoxx Banks. Capitalização O Santander ocupa o primeiro lugar entre as entidades bancárias da zona euro e o sétimo do mundo por valor de mercado no fecho de Março, com uma capitalização de milhões de euros. A ponderação da acção no índice DJ Stoxx 50 situa-se nos 2,92% e nos 7,65% do DJ Stoxx Banks. No mercado nacional, o peso dentro do Ibex-35 no fecho do trimestre ascende aos 17,32%. Negociação No primeiro trimestre negociaram-se milhões de acções por um valor efectivo de milhões de euros, o mais elevado entre os valores que compõem o DJ Stoxx 50, com um rácio de liquidez de 104%. A contratação média diária foi de 104,8 milhões de acções por um montante de milhões de euros. Relativamente ao mesmo período de 2007, o número de títulos negociados aumenta 27,0%, enquanto o efectivo aumenta 10,4%. Base Accionista O número total de accionistas em Março situa-se nos , dos quais são europeus que controlam 85,02% do capital, e americanos com 14,77% do capital social. Por outro lado, no fecho do trimestre, excluindo o Conselho de Administração que detém uma participação de 3,78% do capital do Banco, os accionistas minoritários detêm 34,19% do capital e os institucionais 62,04%. EVOLUÇÃO COMPARADA DE COTAÇÕES 28 de Dezembro de 2007 para 31 de março de SAN DJ Stoxx Banks DJ Stoxx A ACÇÃO SANTANDER Março 2008 Accionistas e contratação Accionistas (número) Acções em circulação (número) Contratação efectiva média diária (nº de acções) Liquidez da acção* (em %) 104 Dividendo por acção 2007 euros %** Primeiro dividendo ( ) 0, Segundo dividendo ( ) 0, Terceiro dividendo ( ) 0, Quarto dividendo ( ) 0, Total 0, ,0 Cotação durante 2008 Inicio ( ) 14,79 Máxima 14,76 Mínima 10,50 Fecho ( ) 12,62 Capitalização bolsista (milhões) ( ) Rácios na bolsa Preço / Valor contabilístico por acção *** (vezes) 1,57 PER (cotação / RPA anualizado) (vezes) 9,53 Yield**** (%) 4,67 (*).-Número de acções contratadas no período / número de acções (**).-Variação s/ mesmo dividendo ano anterior (***).- Inclui o número de acções nas que obrigatoriamente se irão convertendo os Valores Santander (****).-Dividendo total 2007 / cotação média Janeiro - Março

20 INFORMACÃO POR SEGMENTOS DESCRIÇÃO DOS SEGMENTOS No exercício de 2008, o Grupo Santander manteve os critérios gerais aplicados em 2007, salvo duas excepções: Ampliou-se o Modelo de Relação Global com Clientes, incluindo 254 novos clientes, o que não implica qualquer alteração nos segmentos principais (ou geográficos), mas sim nos valores correspondentes à Banca Comercial (de onde saem) e à Banca "Wholesale" Global (onde são incorporados). Levaram-se a cabo algumas reclassificações entre os resultados da Banca Comercial, Banca "Wholesale" e Gestão de Activos e Seguros, para fazer reflectir o pormenor dos resultados do Reino Unido (Abbey principalmente) nestes três negócios, motivado tanto pela melhoria dos sistemas de informação de gestão como pelo desenvolvimento de um modelo de negócio wholesale no âmbito global do Grupo. Nenhuma das alterações anteriores é significativa para o Grupo, e não modificam nem os seus valores nem os dos segmentos principais (geográficos). Os dados de 2007 foram reelaborados incluindo as alterações nas áreas afectadas. Adicionalmente, e seguindo os critérios estabelecidos na normativa contabilística (NIIFs), os resultados obtidos nos negócios que foram descontinuados em 2007 e que consolidavam por integração global (gestoras de fundos de pensões da Argentina, Chile, México, Colômbia e Uruguai) figuram como líquido na rubrica de operações interrompidas, o que permite um melhor acompanhamento da gestão dos negócios recorrentes do Grupo. A elaboração dos mapas financeiros de cada segmento de negócio realiza-se a partir da agregação das unidades operacionais básicas que existem no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contabilísticos das unidades jurídicas que se integram em cada segmento como à disponível dos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos aplicam-se os mesmos princípios gerais que os utilizados no Grupo. De acordo com as NIIFs, a estrutura das áreas operacionais de negócio apresenta-se em dois níveis: Nível principal (ou geográfico). Segmenta a actividade das unidades operacionais do Grupo por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflecte o nosso posicionamento nas três áreas de influência monetária no mundo. Os segmentos reportados são os seguintes: Europa Continental. Incorpora a totalidade dos negócios da banca comercial (incluindo a entidade especializada da banca privada, Banif), banca "wholesale" e gestão de activos e seguros realizados na Europa, à excepção do Abbey. Dada a singularidade de algumas das unidades aqui incluídas, manteve-se a informação financeira das mesmas: Rede Santander, Banesto, Santander Consumer Finance (inclui Drive) e Portugal. Reino Unido. Inclui os negócios da banca comercial, "wholesale" e de gestão de activos e seguros, desenvolvidos pelas diferentes unidades e sucursais do Grupo aí presentes. América Latina. Reúne a totalidade das actividades financeiras que o Grupo desenvolve através dos seus bancos e sociedades filiais. Em complemento, inclui as unidades especializadas do Santander Private Banking, como unidade independente e gerida globalmente, e o negócio de Nova Iorque. Devido ao seu peso específico, separam-se os mapas do Brasil, México e Chile. Nível secundário (ou de negócios). Segmenta a actividade das unidades operacionais por tipo de negócio desenvolvido. Os segmentos reportados são os seguintes: Banca Comercial. Inclui todos os negócios de banca de clientes (excepto os de Banca Corporativa, geridos através do Modelo de Relação Global). Devido ao seu peso relativo, separam-se as principais áreas geográficas (Europa Continental, Reino Unido e América Latina) e os principais países. Adicionalmente incluíram-se neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, tomadas dentro do âmbito da Comissão de Gestão de Activos e Passivos em cada um deles. Banca "Wholesale" Global. Reflecte os rendimentos derivados do negócio da Banca Corporativa Global, os provenientes da Banca de Investimentos e Mercados em todo o mundo, incluindo todas as tesourarias com gestão global, tanto em termos de trading como de distribuição a clientes (sempre depois da repartição que seja proveniente de clientes da Banca Comercial), assim como o negócio de rendimento variável. Gestão de Activos e Seguros. Inclui a contribuição para o Grupo pela concepção e gestão dos negócios de fundos de investimento, pensões e seguros das diferentes unidades. O Grupo utiliza e remunera as redes de distribuição pela comercialização destes produtos, através de acordos de repartição. Assim, o resultado que permanece neste negócio é o líquido entre o proveito bruto e o custo de distribuição que implica a citada remuneração. Em complemento aos negócios operacionais descritos, cuja soma tanto por áreas geográficas como por negócios reflectiria 100% dos mesmos, o Grupo continua a manter a área de Gestão Financeira e Participações. Esta área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras e industriais, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio e do risco de interesse estrutural da matriz, assim como da gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões e securitizações. Como holding do Grupo, gere o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com o resto dos negócios. Como saneamentos incorpora a amortização de goodwill e não recolhe os gastos dos serviços centrais do Grupo, à excepção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. 20 Janeiro - Março 2008

21 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS INDICADORES SEGMENTOS PRINCIPAIS Resultado de exploração Resultado atribuído ao Grupo Variação Variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) 1T 08 1T 07 Absoluta (%) Resultados () Europa Continental , (93) (7,1) dos quais: Quatro grandes unidades comerciais , ,7 Rede Santander , ,1 Banesto , ,0 Santander Consumer Finance , ,5 Portugal , ,4 Reino Unido , ,8 América Latina , ,1 dos quais: Brasil , ,5 México , ,9 Chile , ,7 Áreas operacionais , (33) (1,5) Gestão Financeira e Participações (243) (653) 410 (62,8) (58) (495) 437 (88,3) Total Grupo , ,4 Eficiência ROE Morosidade Cobertura 1T 08 1T 07 1T 08 1T Rácios (%) Europa Continental 36,8 35,9 22,39 25,99 1,13 0, dos quais: Rede Santander 36,2 39,1 25,24 24,22 0,87 0, Banesto 39,7 42,0 19,02 18,45 0,59 0, Santander Consumer Finance 28,6 29,7 24,80 28,87 3,15 2, Portugal 42,9 43,0 26,53 25,56 1,37 1, Reino Unido 47,1 50,8 29,59 31,34 0,66 0, América Latina 37,4 42,0 28,81 30,29 2,13 1, dos quais: Brasil 35,6 40,6 31,54 32,01 3,26 2, México 32,7 36,2 26,68 25,41 1,31 0, Chile 38,5 39,3 32,35 37,07 2,23 1, Áreas operacionais 38,3 40,2 25,02 27,78 1,12 0, Total Grupo 41,3 46,3 17,40 18,48 1,16 0, Empregados Balcões* Meios operativos Europa Continental dos quais: Rede Santander Banesto Santander Consumer Finance Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile Áreas operacionais Gestão Financeira e Participações Total Grupo (*).- Inclui balcões tradicionais, e pontos de atenção em bancos e empresas. Janeiro - Março

22 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RESULTADOS E BALANÇOS SEGMENTOS PRINCIPAIS Áreas operacionais Europa Continental 1T 08 1T 07 Var. (%) 1T 08 1T 07 Var. (%) Resultados Margem financeira , ,6 Resultados por equivalência patrimonial 3 4 (25,0) 1 2 (49,6) Comissões líquidas , (5,7) Actividade de seguros , ,5 Margem comercial , ,1 Resultados líquidos de operações financeiras , (18,4) Produto bancário , ,8 Serviços não financeiros (líquido ) e outros resultados de exploração (25) (13) 96,3 7 9 (22,4) Custos de exploração (2.880) (2.722) 5,8 (1.309) (1.212) 8,1 Custos de transformação (2.619) (2.482) 5,5 (1.166) (1.076) 8,4 Custos com pessoal (1.582) (1.482) 6,8 (770) (718) 7,3 Gastos gerais (1.036) (1.000) 3,6 (396) (358) 10,7 Amortizações (262) (240) 9,0 (143) (136) 5,3 Resultado de exploração , ,3 Perdas líquidas por deterioração de crédito (1.133) (679) 67,0 (484) (271) 78,8 Outros resultados (153) (94,8) Resultados antes de impostos (2,0) (8,9) Imposto sobre sociedades (801) (872) (8,1) (457) (529) (13,6) Resultado da actividade corrente , (7,0) Resultados de operações interrompidas (líquido) 1 30 (97,9) Resultado consolidado do exercício (1,0) (7,0) Resultado atribuído a minoritários , (3,2) Resultado atribuído ao Grupo (1,5) (7,1) Var. (%) Var. (%) Balanço Créditos a clientes* , ,0 Carteira de negociação (sem créditos) (3,5) ,3 Activos financeiros disponíveis para venda (8,0) (11,7) Entidades de crédito* (26,7) (27,7) Imobilizado , ,6 Outros activos , ,8 Total activo/passivo e capitais próprios (1,8) ,0 Depósitos de clientes* , ,8 Débitos representados por títulos* (3,5) ,7 Passivos subordinados (12,1) (1,2) Passivos por contrato de seguros , ,3 Entidades de crédito* (20,4) (3,0) Outros passivos , ,6 Fundos próprios , ,7 Outros recursos de clientes geridos (21,5) (17,3) Fundos de investimento (17,0) (23,2) Fundos de pensões (61,5) ,9 Patrimónios geridos (10,6) (25,9) Seguros de poupança , ,1 Recursos de clientes geridos (6,4) (1,0) (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito 22 Janeiro - Março 2008

23 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RESULTADOS E BALANÇOS SEGMENTOS PRINCIPAIS Reino Unido América Latina 1T 08 1T 07 Var. (%) 1T 08 1T 07 Var. (%) Resultados , ,1 Margem financeira 0 0 (46,0) ,0 Resultados por equivalência patrimonial (5,6) ,4 Comissões líquidas 0 (100,0) ,3 Actividade de seguros (0,4) ,5 Margem comercial (21,7) ,6 Resultados líquidos de operações financeiras (3,3) ,4 Produto bancário Serviços não financeiros (líquido ) (14,9) (44) (36) 22,6 e outros resultados de exploração (440) (492) (10,6) (1.131) (1.018) 11,1 Custos de exploração (415) (467) (11,2) (1.038) (939) 10,5 Custos de transformação (238) (261) (9,1) (574) (502) 14,3 Custos com pessoal (177) (206) (13,9) (464) (437) 6,1 Gastos gerais (26) (25) 1,4 (93) (79) 17,8 Amortizações , ,6 Resultado de exploração (80) (81) (1,5) (569) (327) 74,2 Perdas líquidas por deterioração de crédito 2 5 (54,7) (158) (3) Outros resultados , ,5 Resultados antes de impostos (106) (100) 5,3 (238) (242) (1,6) Imposto sobre sociedades , ,7 Resultado da actividade corrente 1 30 (97,9) Resultados de operações interrompidas (líquido) , ,6 Resultado consolidado do exercício ,7 Resultado atribuído a minoritários , ,1 Resultado atribuído ao Grupo Promemoria: Milhões de libras Milhões de dólares , ,2 Produto bancário , ,0 Resultado de exploração , ,3 Resultado atribuído ao Grupo Var. (%) Var. (%) Balanço (14,4) ,2 Créditos a clientes* (40,6) (4,8) Carteira de negociação (sem créditos) , (5,3) Activos financeiros disponíveis para venda (1,8) (47,4) Entidades de crédito* (13,2) ,4 Imobilizado , ,2 Outros activos (17,2) (2,2) Total activo/passivo e capitais próprios (5,3) ,0 Depósitos de clientes* (17,4) ,3 Débitos representados por títulos* (18,1) (0,0) Passivos subordinados 5 11 (52,4) (6,6) Passivos por contrato de seguros (36,1) (41,4) Entidades de crédito* (34,4) ,9 Outros passivos , ,6 Fundos próprios (37,4) (25,5) Outros recursos de clientes geridos (37,4) ,9 Fundos de investimento (100,0) Fundos de pensões ,8 Patrimónios geridos 70 Seguros de poupança (12,4) (8,7) Recursos de clientes geridos (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito Janeiro - Março

24 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS EUROPA CONTINENTAL A Europa Continental inclui todas as actividades realizadas nesta zona geográfica correspondentes à banca comercial, banca "wholesale" global e gestão de activos e seguros. Este segmento atingiu até Março milhões de euros de resultado atribuído (54% das áreas operacionais do Grupo), com um aumento de 5,8% em receitas, de 4,3% na margem de exploração e uma queda de 7,1% no resultado atribuído. Esta comparação em termos interanuais é muito condicionada pelo componente "wholesale", que no primeiro trimestre de 2007 obteve resultados excepcionais devido às elevadas receitas provenientes de trading, de grandes operações corporativas em Espanha e da liberação de provisões (referidas em mais pormenor no capítulo da Banca "Wholesale" Global). Estes factos pontuais distorcem a verdadeira evolução dos resultados e o comportamento dos nossos negócios na área. Neste sentido, a comparação do trimestre é claramente favorável em relação aos outros três trimestres do passado exercício. Assim, comparando o primeiro trimestre de 2008 com a média trimestral do conjunto de 2007, as receitas aumentam 8,7%, a margem de exploração 12,4% e o resultado atribuído 10,3%. Esta evolução apoia-se no bom comportamento das grandes unidades comerciais que representam 84% do resultado da Europa Continental, já que todas elas melhoram o seu resultado tanto face ao primeiro trimestre do passado ano como face ao quarto trimestre. No conjunto, +11,7% e +14,6%, respectivamente. Em relação ao primeiro trimestre de 2007, este crescimento das unidades comerciais deve-se ao forte aumento dos proveitos mais recorrentes (margem financeira, comissões e seguros), e ao controlo dos custos. Em consequência, o rácio de eficiência melhora em mais de dois pontos para os 35,8%. Numa análise mais pormenorizada, a sua margem financeira sobe 18,5% face aos três primeiros meses de 2007, favorecida pela activa gestão dos spreads que compensam em parte o abrandamento que se está a produzir nos volumes, seguindo a tendência do mercado. Destaca-se a Rede Santander, que volta a aumentar a sua margem no trimestre (+7,4%) e situa o crescimento interanual nos 28,8%, e o Banesto, que aumenta no trimestre 4,0%, um aumento de 13,9% relativamente a igual período de Também o Santander Consumer Finance melhora 10,7% a margem financeira, apresentando moderados avanços trimestrais tanto na componente europeia como nos Estados Unidos (ambos encerram com valores recorde no trimestre). Os proveitos de comissões e seguros também registam um valor recorde de 869 milhões de euros, 7,6% mais que em igual trimestre do passado ano, compensando amplamente os menores resultados por operações financeiras. O conjunto dos custos de exploração aumenta 5,8%. Em consequência, o resultado de exploração apresenta um notável aumento de 16,8%. As unidades com um comportamento mais destacado foram a Rede Santander (+21,2%), o Santander Consumer Finance (+17,3%) e o Banesto (+14,7%). As dotações líquidas para créditos (+48,9%) contemplam o efeito do aumento do custo total do risco tanto em Espanha como nos negócios de consumo, aumento moderado já que o maior custo da específica é parcialmente compensado com o efeito anticíclico da genérica. Depois de dotações, o resultado de exploração aumenta 9,5%, crescimento que em termos de resultado atribuído se situa nos 11,7%. Este crescimento do resultado deve-se principalmente à evolução das unidades em Espanha, que no conjunto aumentam 15%, acompanhadas em menor medida pelo negócio de financiamento ao consumo e Portugal. Este último apresenta crescimentos mais discretos que os habituais que se prevê irem melhorando com o decurso do ano. Na actividade da região observa-se um certo abrandamento na concessão de créditos, que em qualquer caso ainda mantêm crescimentos em termos interanuais de dois algarismos (+12%). Em depósitos o aumento é de 6% (11% incluindo os Valores Santander) com melhor evolução dos saldos a prazo. Os fundos de investimento, pelo contrário, diminuíram de forma sensível tanto em termos interanuais como trimestrais, seguindo a tendência do mercado, enquanto os fundos de pensões se mantêm planos. Por último, os seguros de poupança apresentam um aumento de 32%, e estão-se a tornar numa fonte adicional de liquidez. EUROPA CONTINENTAL EUROPA CONTINENTAL PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS EFICIÊNCIA % variação 1T 08 / 1T 07 % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +5,8 +8,1 35,9 36, ,3% ,1% P. bancário Custos 24 Janeiro - Março 2008

25 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS EUROPA CONTINENTAL. PRINCIPAIS UNIDADES Rede Santander Santander Banesto Consumer Finance Portugal 1T 08 (%) 1T 08 (%) 1T 08 (%) 1T 08 (%) Resultados Margem financeira , , , ,7 Resultados por equivalência patrimonial 0 (29,7) 1 (51,5) Comissões líquidas 437 3, , ,1 95 (1,2) Actividade de seguros 13 8,7 8 16,1 Margem comercial , , , ,3 Resultados líquidos de operações financeiras 50 (32,0) 40 6,4 9 95,9 15 (51,2) Produto bancário , , , ,4 Serviços não financeiros (líquido ) e outros resultados de exploração 2 (49,3) (5) 233,4 8 (10,1) (1) (27,9) Custos de exploração (490) 6,2 (249) 3,3 (210) 11,0 (134) 1,2 Custos de transformação (432) 7,1 (219) 3,0 (193) 11,0 (116) 0,6 Custos com pessoal (319) 5,4 (166) 3,0 (91) 11,5 (76) 2,7 Gastos gerais (113) 12,2 (54) 2,7 (102) 10,6 (40) (3,2) Amortizações (58) (0,0) (30) 5,9 (17) 11,3 (18) 5,3 Resultado de exploração , , , ,8 Perdas líquidas por deterioração de crédito (117) 124,8 (62) 15,5 (268) 34,0 1 (90,9) Outros resultados (1) (0) 2 (47,6) (4) (59,8) Resultados antes de impostos , , , ,4 Imposto sobre sociedades (194) 8,4 (81) 5,2 (71) 0,1 (34) (8,5) Resultado da actividade corrente , , , ,4 Resultados de operações interrompidas (líquido) Resultado consolidado do exercício , , , ,4 Resultado atribuído a minoritários 0 86,2 22 4,3 4 (22,1) 0 2,0 Resultado atribuído ao Grupo , , , ,4 Balanço Créditos a clientes* , , , ,9 Carteira de negociação (sem créditos) (37,5) 24 92, ,1 Activos financeiros disponíveis para venda 9 228, (27,0) , ,9 Entidades de crédito* , , (55,4) (56,5) Imobilizado (0,5) , , ,1 Outros activos , , , (19,8) Total activo/passivo e capitais próprios , , , (6,6) Depósitos de clientes* (0,3) , , ,8 Débitos representados por títulos* , , (13,5) Passivos subordinados ,6 547 (5,1) 346 (6,2) Passivos por contrato de seguros (2,8) Entidades de crédito* , (22,5) (18,9) (18,1) Outros passivos , , , (6,3) Fundos próprios , , , ,6 Outros recursos de clientes geridos (16,3) (24,9) 394 0, (13,5) Fundos de investimento (25,2) (25,6) 327 (1,7) (16,0) Fundos de pensões , (4,4) 66 11, (1,6) Patrimónios geridos 166 (80,1) 261 (26,5) Seguros de poupança , (7,7) (12,7) Recursos de clientes geridos (8,8) , , (5,5) (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito Janeiro - Março

26 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS REDE SANTANDER O resultado atribuído supera pela primeira vez os 500 milhões de euros num trimestre, situando-se nos 525 milhões, após um aumento de 14,1% relativamente ao primeiro trimestre de 2007 e de 17,1% relativamente ao quarto trimestre. São resultados de elevada qualidade, devido à sua solidez e recorrência, com todas as margens e resultados em valores recorde a nível trimestral, e tudo numa conjuntura de abrandamento. Numa análise de mais pormenor, a margem financeira situa-se nos 837 milhões de euros, com um novo aumento no trimestre (+7,4%) o que ocorre de forma consecutiva nos últimos nove, e que leva a um aumento face ao primeiro trimestre de 2007 de 28,8%. Esta evolução dá resposta a duas estratégias: a primeira, iniciada em 2006 com o Plano "Queremos ser tu Banco", que catalisa os esforços em captação e fidelização de clientes; a segunda, o crescimento rentável da actividade, como consequência de aumentos moderados do balanço, acompanhados de uma gestão eficaz dos spreads de clientes, que passam dos 3,47% no primeiro trimestre de 2007 para 3,82% em Os proveitos de comissões são de 437 milhões de euros, com um moderado crescimento de 3,2%, muito afectado pelo impacto das comissões provenientes de fundos de investimento. Pelo contrário, continuam a oferecer uma boa evolução as provenientes de seguros de riscos (+15,6%), meios de pagamento (+6,3%), seguros de poupança-investimento (+81,9%), e avais (+6,9%). Por seu lado, os resultados de operações financeiras contabilizam 50 milhões, com uma descida em termos interanuais de 32,0% devido ao impacto da situação dos mercados na comercialização de derivados com clientes. Assim, o produto bancário do primeiro trimestre atinge os milhões de euros, 15,4% acima de igual período de 2007, e 9,7% acima do obtido no trimestre anterior. Os custos, e uma vez concluídos os projectos de expansão, começam a reflectir um suave abrandamento (+6,2%), que será mais intenso ao longo do exercício e se irá aproximando do objectivo anual para se situar abaixo da inflação. O supra exposto permite que o diferencial entre os crescimentos dos proveitos e dos custos seja de 9,2 pontos percentuais, e provoca na eficiência uma nova melhoria em termos interanuais (-2,9 p.p.), para os 36,2%. A evolução descrita de proveitos e custos situa o resultado de exploração nos 837 milhões de euros, com um aumento em termos interanuais de 21,2%. O conjunto de dotações líquidas para créditos passa de 52 milhões no primeiro trimestre de 2007 para 117 milhões de euros em igual período de 2008, devido ao aumento das provisões específicas (até Março de 2007 produziu-se uma pequena liberação de provisões) e diminuição das genéricas, face ao menor aumento do investimento. O resultado de exploração, líquido de insolvências, aumenta 12,8%, percentagem muito semelhante aos 14,1% do resultado. Quanto à actividade comercial, o investimento a crédito apresenta um aumento de 9%, ligeiramente inferior aos 11% com que encerrou Por produtos, o aumento discrimina-se da seguinte forma: empréstimos (+16%); créditos e leasing/renting: (+7%); hipotecas: (+8%); carteira comercial (+3%). Por segmentos, os particulares aumentam 8% e as PMEs/empresas 12%. O rácio de morosidade (0,87%) aumenta nos últimos trimestres, em linha com a tendência do sector, mas continua a comparar-se bem com o mesmo. Em complemento, a cobertura é excelente, sendo de 193%. Relativamente ao passivo, a política comercial vem-se orientando nos últimos meses preferencialmente para a captação de depósitos em balanço e seguros de poupança-investimento. Os depósitos de clientes, incluindo a colocação dos Valores Santander, aumentam 14% em termos interanuais. O componente prazo e, dentro deste, os produtos estruturados, são os mais dinâmicos neste momento de mercado, caracterizado pela agressividade nos preços de boa parte das entidades financeiras. Também dentro desta política de captação de liquidez, os seguros de poupança-investimento dobraram nos últimos doze meses ( milhões de euros), atingindo os milhões de euros. Evolução contrária seguiram os fundos de investimento, que diminuem relativamente a Março de 2007 em 25%, consequência desta estratégia de favorecimento do crescimento dos depósitos e seguros e devido ao seu menor atractivo para os investidores, tanto de um ponto de vista fiscal como de um ponto de vista financeiro, devido à subida na remuneração dos depósitos a prazo. Por seu lado, os fundos de pensões aumentam ligeiramente comparados com Março REDE SANTANDER REDE SANTANDER PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS EFICIÊNCIA % variação 1T 08 / 1T 07 % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +15,4 39, ,2% ,1% +6,2 36,2 P. bancário Custos 26 Janeiro - Março 2008

27 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS BANESTO Num contexto de um certo abrandamento do sector e de um aumento da concorrência, o Banesto realizou um primeiro trimestre em linha com os objectivos estabelecidos para o exercício. O resultado atribuído ao Grupo foi de 191 milhões de euros, com um aumento em termos interanuais de 17,0%, e de 18,0% relativamente ao trimestre anterior. À semelhança dos restantes segmentos, os dados do Banesto foram reelaborados de acordo com os critérios indicados na página 20 deste Relatório, pelo que os que figuram em seguida não coincidem com os publicados pela entidade. A margem financeira atingiu os 398 milhões de euros, 13,9% mais que a registada até Março de 2007 (+4,0% relativamente ao quarto trimestre). O aumento do negócio, especialmente em PMEs e empresas, associado à gestão de preços e diferenciais, foi chave para esta evolução positiva. Os proveitos de comissões e seguros atingem 173 milhões de euros, 3,7% mais que no primeiro trimestre de 2007, onde incide a queda das comissões provenientes de fundos de investimento e pensões (-17,8%) devido à queda dos saldos nestes produtos, consequência da política comercial do Banesto, mais orientada desde finais de 2007 para a captação de depósitos em balanço. Pelo contrário, as comissões de serviços ascendem a 138 milhões de euros, com um crescimento em termos interanuais de 7,5%. De destacar o aumento de 14,2% nas provenientes de cobranças e pagamentos, derivadas da transaccionalidade e fidelização. Por último, os proveitos da actividade de seguros, 13 milhões de euros, aumentam 8,7%. Os resultados de operações financeiras são de 40 milhões de euros (+6,4% relativamente ao primeiro trimestre de 2007). A distribuição de produtos de tesouraria a clientes, com um aumento de 14,3%, voltou a ser o principal gerador de resultados desta rubrica. Fruto do anterior, o produto bancário ascende a 611 milhões de euros, com aumento de 10,3% relativamente ao obtido no primeiro trimestre de 2007, e de 3,5% relativamente ao quarto trimestre. A disciplina nos custos continua a ser uma das forças do Banesto, tendo-se mantido praticamente planos nos três últimos trimestres, com um aumento relativamente ao primeiro de 2007 de 3,3%, sensivelmente inferior ao registado pelos proveitos, o que leva a um rácio de eficiência que se situa, pela primeira vez, abaixo dos 40% (39,7%), face aos 42,0% do primeiro trimestre de Em consequência da evolução descrita, o resultado de exploração foi de 357 milhões de euros, com um aumento em termos interanuais de 14,7%. As dotações líquidas para créditos situam-se nos 62 milhões de euros, 15,5% acima das realizadas até Março de Tal como havíamos antecipado, o surgimento da morosidade gerou um aumento das provisões específicas e, devido ao menor aumento do investimento, uma diminuição de 51,9% nas dotações genéricas. Após dedução das provisões e impostos, o resultado líquido foi de 213 milhões de euros, 15,6% acima do obtido em igual período do ano anterior. No que se refere ao balanço, o investimento a crédito, considerando o efeito das securitizações de empréstimos realizadas pelo Grupo, situou-se no fecho de Março nos milhões de euros, com aumento relativamente a Março de 2007 de 16%. O crédito ao sector privado aumentou também em 16%, com uma equilibrada evolução entre segmentos, onde o crédito a PMEs e empresas compensou o abrandamento no negócio hipotecário. Em consequência, regista-se assim um crescimento de todas as modalidades: a carteira comercial em 9%, o crédito com garantia real em 10% e os restantes créditos e empréstimos em 26%. O rigoroso controlo da qualidade do risco possibilitou que a taxa de morosidade se tenha situado nos 0,59%, com uma cobertura de 269% (0,42% e 393%, respectivamente em Março de 2007). Com estes rácios, o Banesto apresenta a melhor evolução dos últimos doze meses entre as entidades comparáveis em Espanha. Os recursos de clientes em balanço ascendem a milhões de euros, com um aumento relativamente ao mesmo mês do passado exercício de 19%. Os de fora de balanço, afectados pela evolução dos mercados e pela política comercial do Banesto, mais orientada, como já se comentou, para depósitos em balanço, ascendem a milhões de euros, 25% inferiores aos mantidos um ano antes, com o que o total de recursos geridos atingiu os milhões de euros, com uma melhoria em termos interanuais de 11%. BANESTO BANESTO PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS EFICIÊNCIA % variação 1T 08 / 1T 07 % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +10,3 42, ,7% ,0% +3,3 39,7 P. bancário Custos Janeiro - Março

28 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS SANTANDER CONSUMER FINANCE Em 2008 o negócio de financiamento ao consumo apresenta um crescimento sustentado de actividade e resultados, que situa o seu resultado atribuído no trimestre em 174 milhões de euros, 4,5% acima de igual período de 2007 e 4,0% mais que no quarto trimestre. Três são os aspectos a destacar a nível de grandes unidades: A aceleração de proveitos e resultados nas suas unidades tradicionais europeias em relação às taxas apresentadas no quarto trimestre de 2007 (resultado atribuído +3,4% relativamente ao primeiro trimestre; +9,2% relativamente ao quarto), muito apoiados na recuperação da Alemanha que mais que compensa um mercado espanhol mais débil. O bom desempenho da unidade dos EUA, que aumenta o seu resultado atribuído em 28,2% em dólares, graças à sua gestão de riscos e preços numa conjuntura complexa. Em euros, o seu crescimento situa-se nos 12,3% devido à desvalorização do dólar, o que subtrai 3 pontos percentuais ao crescimento total da área. De destacar a sua capacidade de crescimento de forma rentável numa conjuntura em abrandamento através de uma adequada gestão de volumes, spreads, e "mandíbulas" (proveitos +33,4 e custos +12,5%, ambos em euros) que permite absorver as maiores dotações (+50,7%) e manter adequados níveis de qualidade do crédito (morosidade de 4,09% e cobertura de 113%). Adicionalmente, as novas unidades apresentam contribuições crescentes na nova produção, embora ainda não acrescem ao resultado devido aos seus custos de entrada em funcionamento. A evolução conjunta de todas estas unidades situa a carteira de activos sob gestão nos milhões de euros (+14% em termos interanuais). A produção de novos créditos situa-se nos milhões no trimestre, em linha com a do mesmo período de Esta evolução dá resposta, por um lado, ao débil crescimento dos mercados de automóveis europeu (matrículas: -3% no conjunto, com o mercado espanhol a cair para 15%), e norte-americano (descida de 7% em termos interanuais de unidades financiadas); e, por outro, ao impacto que a desvalorização do dólar e a paragem da Semana Santa têm no crescimento conjunto da área (-5 p.p.). Pese embora o abrandamento, o Santander Consumer Finance conseguiu manter a sua produção de financiamento de veículos na Europa acima do mercado (+1,4%), apoiado na recuperação do mercado alemão e nas novas unidades. Também aprofundou a diversificação de produtos ao elevar o peso dos mais rentáveis (cartões e directo), que representam já 33% da produção total da área. Em complemento, a produção do trimestre mostra melhorias de preços de entrada e de diferenciais na Europa e nos EUA, com o consequente impacto positivo nos proveitos dos próximos trimestres. Em consequência, o produto bancário aumenta 15,8% relativamente ao primeiro trimestre de 2007 e 6,9% relativamente ao quarto. A solidez das comissões (+36,1%), ligadas à venda cruzada, sobretudo na Europa, e ao aumento de 10,7% da margem financeira, explicam esta evolução. Os custos aumentam 11,0% em termos interanuais, em boa parte devido à entrada em funcionamento na segunda metade de 2007 das novas plataformas de negócio (que elevam em 5 p.p. o crescimento dos custos), embora desçam 4,1% relativamente ao trimestre anterior. Contudo, o rácio de eficiência melhora em 10 p.b. para se situar nos 28,6% e o resultado de exploração aumenta 17,3% para os 516 milhões. Esta evolução de proveitos e custos permite absorver as dotações líquidas para créditos, que aumentam 34,0% em termos interanuais, de acordo com o actual abrandamento económico de alguns mercados. Contudo, mantêm-se bons rácios de qualidade de crédito dentro dos níveis do negócio (morosidade de 3,15% e cobertura de 92%). Novas plataformas de crescimento O Santander Consumer Finance manteve no trimestre o seu esforço de expansão a mercados com elevado potencial. De destacar a entrada em funcionamento de uma nova start-up na Eslováquia que, com o suporte técnico da sua unidade na República Checa, desenvolverá actividades de financiamento de veículos. Também em 2008 o Grupo realizou dois princípios de acordo para a aquisição de activos de financiamento ao consumo na Europa com a General Electric e o Royal Bank of Scotland, ambos sujeitos às aprovações reguladoras correspondentes. As referidas aquisições elevarão a presença do Santander Consumer Finance na Alemanha, Holanda, Bélgica, Finlândia e Áustria, assim como no financiamento de veículos no Reino Unido, com o que se reforçará a sua presença no mercado de consumo na Europa (8.500 milhões de euros adicionais sob gestão), e permitirá a obtenção de elevadas sinergias com as suas unidades presentes nos referidos países. SANTANDER CONSUMER FINANCE SANTANDER CONSUMER FINANCE PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS EFICIÊNCIA % variação 1T 08 / 1T 07 % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +15,8 +11,0 29, ,3% ,5% 28,6 P. bancário Custos 28 Janeiro - Março 2008

29 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS PORTUGAL O Santander Totta atingiu até Março um resultado atribuído de 139 milhões de euros, com um aumento em termos interanuais de 5,4%. Relativamente ao trimestre anterior, o resultado atribuído aumenta em 15,8%. A evolução interanual reflecte, em parte, a boa evolução da banca comercial que aumenta 10,2% os proveitos e 20,9% o resultado, concentrada na captação de recursos e numa gestão disciplinada dos spreads e em parte, o impacto da área "wholesale" (fundamentalmente em comissões e ROF) devido ao menor número de grandes operações, em relação ao primeiro trimestre de Numa visão mais pormenorizada, a margem financeira é de 194 milhões de euros, 11,7% superior à de igual período de 2007, o que implica um novo recorde trimestral. Esta evolução deve-se a um aumento nos volumes e a uma efectiva gestão de spreads. As comissões líquidas descem 1,2%, consequência do menor dinamismo da banca de investimento, enquanto a actividade de seguros aumenta 16,1%, o que permite que a margem comercial cresça 7,3%, ficando nos 297 milhões de euros. Os resultados por operações financeiras são de 15 milhões de euros, com diminuição de 51,2%. Esta evolução reflecte, por um lado, a grande volatilidade dos mercados, e por outro, a citada redução de proveitos devido às grandes operações "wholesale", que foram especialmente elevadas no primeiro trimestre do passado ano. Resultante do anterior, o produto bancário situa-se nos 312 milhões de euros, com um ligeiro aumento de 1,4%. Os custos de exploração aumentam 1,2%, variação coerente com a disciplina de controlo de custos. A eficiência melhora ligeiramente para os 42,9%. O resultado de exploração situa-se nos 177 milhões de euros, com um aumento interanual de 1,8%, tendo-se produzido a liberação de provisões de um milhão de euros até Março de 2008 e de 6 milhões no primeiro trimestre de Desta forma, o resultado antes de impostos aumenta ligeiramente (+2,4%) e fica em 173 milhões de euros. Por segmentos, a Banca Comercial aumenta 20,9%, a Gestão de Activos e Seguros 6,3% e a Banca "Wholesale" Global diminui 58,7%. Relativamente ao balanço, o investimento a crédito atinge os milhões de euros, com aumento de 10%, destacando-se os crescimentos de particulares (+9%), empresas (+13%) e PMEs/negócios (+23%). Por seu lado, o rácio de morosidade é de 1,37% situando-se a cobertura nos 107% (+21 p.b. e -21 p.p., respectivamente). Por seu lado, o total de recursos de clientes geridos atinge os milhões de euros, com o foco em depósitos, que aumentam 11%, enquanto os fundos de investimeno e seguros de capitalização retrocedem 16% e 13%, respectivamente. PORTUGAL PORTUGAL PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS EFICIÊNCIA % variação 1T 08 / 1T 07 % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +1,4 +1,2 43, ,8% ,4% 42,9 P. bancário Custos OUTROS Os restantes negócios incluídos (banca "wholesale", gestão de activos, seguros e Banif) obtêm um resultado atribuído até Março de 2008 de 195 milhões de euros, face aos 395 milhões no mesmo período do passado exercício (-50,7%). À semelhança dos aumentos do passado exercício (+83% no resultado atribuído de 2007) que eram justificados pela banca "wholesale", a descida do actual trimestre é motivada também pela banca "wholesale", que tal como se comenta noutras alíneas deste Relatório, obteve resultados excepcionais no primeiro trimestre do passado ano, muito superiores aos dos restantes trimestres, o que se deve ao elevado peso da banca "wholesale" (peso entre 70-90%, conforme as rubricas da conta) dos negócios aqui incluídos. Dos restantes, a Gestão de Activos também diminui em proveitos e resultados devido à queda de volumes geridos em fundos de investimento, já que os resultados de pensões aumentam ligeiramente; os Seguros mantêm a sua tendência positiva, com um crescimento do resultado de 10%, e o Banif, apoiado na margem financeira e nas menores dotações, aumenta 20%. Janeiro - Março

30 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS REINO UNIDO O Grupo prosseguiu a sólida tendência com que terminou Assim, até Março de 2008 obteve um resultado atribuído de 311 milhões de euros, superior em 3,8% ao de igual período de Esta percentagem é muito afectada pela desvalorização da libra, já que na referida moeda o resultado foi de 235 milhões, com um aumento de 17,1% face ao primeiro trimestre de 2007 e de 12,8% face ao quarto. No que resta deste capítulo, todas as variações são expressas em libras. À semelhança de outros segmentos, os dados do Reino Unido foram reajustados de acordo com os critérios constantes da página 20 deste Relatório, pelo que os que figuram de seguida não coincidem com os publicados pela Abbey a nível local. O produto bancário aumenta 9,1% (em libras) face ao primeiro trimestre de 2007, devido principalmente à maior margem financeira (+15,1%), que reflecte o crescimento dos activos associado a uma gestão eficaz das margens. As comissões aumentam 6,6% e os ROF diminuem 11,6%, devido ao menor fluxo de operações. Os custos mantêm-se praticamente planos (+0,9%), com o que o rácio de eficiência melhora substancialmente para os 47,1% (50,8% no primeiro trimestre de 2007), consequência das "mandíbulas" de 8 pontos, beneficiando-se do crescimento de proveitos na parte superior do intervalo-alvo (entre os 5-10%). As dotações líquidas para créditos aumentam 11,1%, reflexo da boa qualidade da carteira hipotecária e da reduzida exposição a empréstimos pessoais (UPLs). O rácio de morosidade desliza ligeiramente para cima, situando-se nos 0,66% em Março (0,55% um ano antes). Por seu lado, a cobertura desce (59% face aos 81% de Março de 2007) devido, tal como já se informou em 2007, principalmente à alteração do mix, que implica menor peso dos empréstimos pessoais duvidosos (com cobertura mais alta) e maior dos empréstimos duvidosos com garantia real, com um rácio de cobertura inferior. Tanto o valor se mantém, como a evolução de ambos os rácios se compara favoravelmente com o mercado. Os empréstimos a clientes retail atingem os milhões de libras, com aumento em termos interanuais de 10%, apoiado nas hipotecas residenciais (+10%) e comerciais (+36%), parcialmente compensados por uma diminuição de 21% em UPLs. A produção bruta de hipotecas foi superior em 18% à do primeiro trimestre de 2007 (com reembolsos inferiores em 6%), o que faz situar a quota estimada em produção líquida nos cerca de 16%, com um importante fluxo assegurado para o segundo trimestre. Este aumento de quota deve-se, em parte, a uma maior produção e, em grande medida, a uma maior retenção graças à diminuição em reembolsos. As margens de nova produção mais que duplicaram em relação às do primeiro trimestre de 2007, mantendo critérios de crédito prudentes. A elevada quota de produção líquida do Abbey no primeiro trimestre de 2008 reflecte, em parte, a redução no segmento de hipotecas abaixo do nível no mercado onde o Abbey tem uma exposição insignificante. Em complemento, este crescimento compagina-se com uma forte melhoria nas margens da nova produção, que mais que duplicam as do primeiro trimestre de Em empréstimos pessoais mantém-se a tendência do ano passado, com uma redução de 17% em produção e um aumento de 87 pontos básicos em margens. A venda de cartões de crédito aumentou 70% graças a taxas atractivas, à actividade promocional e ao foco na venda a partir da rede de balcões. O fluxo líquido de depósitos atinge os 800 milhões de libras, valor em linha com o primeiro trimestre de 2007 e 200 milhões acima do quarto trimestre, apesar da forte concorrência do mercado em termos de preços. Esta evolução viu-se beneficiada pela abertura de contas bancárias, onde se destacam as contas standard (+44% relativamente ao ano anterior), assim como por importantes fluxos no negócio bancário e operações da Banca Privada. A venda de produtos de investimento aumentou em 7%, impulsionada por produtos competitivos e pelo aumento dos assessores de vendas no final do primeiro trimestre. O Abbey continua a mostrar a forte evolução do balanço da banca comercial, o que reflecte um adequado mix de financiamento retail (cerca de 60% baseada em depósitos; cerca de 10% em financiamento a curto prazo). Em complemento, a posição de liquidez melhorou graças à racionalização de determinadas operações de financiamento de créditos e valores dentro do Santander Global Banking and Markets. Ao longo de 2008 aperfeiçoar-se-á o Partenón com o propósito de melhorar a qualidade de serviço e a eficiência e aumentar a fidelização dos clientes. Por sua vez, continuar-se-á com a formação do quadro de pessoal para maximizar o seu rendimento. Também se continua a avançar no desenvolvimento do negócio de banca corporativa e a afiançar a presença global do Santander no seu empenho em se converter num banco comercial que ofereça todos os serviços. REINO UNIDO REINO UNIDO PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS EFICIÊNCIA % variação 1T 08 / 1T 07 (libras) % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de libras RESULTADO ATRIBUÍDO Milhões de libras +9,1 50, ,2%* ,1%* +0,9 47,1 P. bancário* Custos* (*) Em euros: P. bancário: -3,3%; custos: -10,6% (*) Em euros: +3,8% (*) Em euros: +3,8% 30 Janeiro - Março 2008

31 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS AMÉRICA LATINA O Grupo Santander obteve na América Latina um resultado atribuído de 729 milhões de euros no primeiro trimestre de 2008, com um aumento de 7,1% (+10,4% sem efeito taxa de câmbio). Em termos homogéneos, ou seja, sem considerar o negócio de pensões, vendido em 2007, o resultado da actividade corrente aumenta 11,7% (+15,4% sem efeito taxa de câmbio). A Banca Comercial continua a ser o motor do crescimento, ao aumentar o seu resultado antes de impostos em 8,9% (+13,3% sem efeito taxa de câmbio). Em complemento, os resultados apresentam uma boa tendência, com o resultado de exploração bruto, o líquido e o resultado atribuído a aumentar a taxas de 17%, 16% e 19%, respectivamente, face ao quarto trimestre de Após quase três trimestres de turbulências financeiras nos mercados mais desenvolvidos, as economias da região continuam a crescer de forma robusta e a taxas superiores à sua média histórica, atingindo em 2007 um crescimento médio anual superior a 5%. As projecções para 2008 contemplam uma moderação do crescimento para níveis de cerca de 4,5%. A inflação, embora mantendo-se em taxas moderadas em geral (5,9% em média regional em 2007), começou a mostrar subidas, até superar os 6,5% em Março. Em resposta, os Bancos Centrais estão a instrumentar uma política monetária restritiva, e nos principais países da região levaram a cabo subidas nas taxas de intervenção (México, Chile, Colômbia e recentemente também Brasil). Assim, as projecções contemplam uma moderação a partir do segundo trimestre. As contas fiscais continuam saneadas, graças à evolução positiva das receitas fiscais e ao controlo das despesas básicas. De facto, o superavit primário regional encerrou 2007 em níveis próximos dos 4,0% do PIB, segundo as últimas estimativas e à falta da publicação dos saldos definitivos de alguns países. Os saldos fiscais globais, ou seja, uma vez considerado o pagamento de juros da dívida pública, estão próximos do ponto de equilíbrio. As contas externas também apresentam uma evolução saneada, embora se espere que em 2008 o saldo da conta corrente apresente défice (inferior a 1% do PIB), após 5 anos de superavit. O elevado crescimento das importações, em especial de bens de capital devido ao forte dinamismo do investimento, explica a deterioração da conta corrente. Pelo lado da conta financeira, o investimento estrangeiro directo continuará em níveis elevados, financiando sobejamente o ligeiro défice na conta corrente. Neste contexto, o stock de reservas internacionais, em máximos históricos em 2007, continuará a aumentar e a dívida externa prolongará a sua tendência descendente, para os esperados 17% do PIB em 2008 (19,5% em 2007), o que demonstra uma melhoria significativa relativamente aos rácios superiores aos 40% de princípios desta década. O clima económico favorável (crescimento económico sustentado, níveis de desemprego em diminuição, inflações controladas e, finalmente, melhoria do bem estar social) continua a propiciar que novas camadas de população se incorporem nos fluxos do sistema financeiro. O crédito concedido pelos sistemas bancários aumenta 29%, enquanto a poupança bancária sobe 18%. No conjunto, o crédito a particulares, depois de associado por diversos anos a uma forte expansão, teve tendência a abrandar nos últimos trimestres, enquanto o crédito a empresas e instituições acelerou. O Grupo fixou a sua estratégia na América Latina na segunda metade de 2006, com um Plano ("Programa América 20.10") que deu a conhecer em Novembro do referido ano, e que ratificou em Setembro de 2007 em procedimentos apresentadas com analistas e investidores. No segundo ano deste Plano, a estratégia do Grupo na região continua concentrada no desenvolvimento da concessão comercial e, de modo especial, no crescimento do negócio e dos resultados recorrentes dos segmentos de particulares e PMEs. O desenvolvimento e fidelização da base de clientes, o crescimento dos produtos-âncora, o impulso dos negócios globais de particulares e, finalmente, o desenvolvimento do crédito, foram os principais eixos do crescimento da banca de retalho em 2007 e, basicamente, continuarão a sê-lo em Não obstante, o menor crescimento económico a escala mundial (embora basicamente não esteja a afectar a América Latina), as turbulências nos mercados dos últimos trimestres e, em geral, o maior grau de incerteza nas economias e nos mercados, propiciam sim alguns ajustes tácticos em 2008: 1) maior ênfase na fidelização da base de clientes do que na sua expansão (ou seja, mais concentração na rentabilidade e menos no crescimento); AMÉRICA LATINA AMÉRICA LATINA PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS % variação 1T 08 / 1T 07 EFICIÊNCIA % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +25,4 42, ,1 37, ,6%* ,1%* P. bancário* Custos* (*) Sem efeito das taxas de câmbio: P. bancário: +28,4%; custos: +13,8% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +39,4% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +10,4% Janeiro - Março

32 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS 2) maior ênfase no crescimento da poupança bancária (especialmente dos depósitos em balanço); e 3) traslação para os preços do crédito do aumento do custo do financiamento nos mercados do aumento previsível do prémio de risco. A 31 de Março, o Grupo conta com pontos de atenção (incluindo balcões tradicionais, e pontos de atenção em bancos e empresas) um aumento de 79 nos últimos doze meses (19 dos quais já em 2008), e caixas automáticos. A base de clientes é de 25,8 milhões, e aumentou 2,1 milhões nos últimos doze meses. Dessa base, 23% são clientes fidelizados (basicamente, aqueles para quem o Santander é o seu banco principal), que aumentam em 1,1 milhões. Os produtos-âncora, chave na captação e fidelização de clientes, continuam a crescer a bom ritmo. A domiciliação de contas situase já nos 5,9 milhões, o parque de cartões de crédito aumenta em 2,1 milhões durante os últimos doze meses, terminando em 14,0 milhões, os créditos ao consumo aumentam em 0,8 milhões, atingindo os 7,9 milhões e, finalmente, as apólices de seguro sobem 3,3 milhões, para os 12,5 milhões. Os negócios globais de particulares, Meios de Pagamento, Bancaseguros e Asset Management mostram uma evolução muito positiva no crescimento das suas receitas, apoiando-se nas capacidades do Grupo para a inovação em produtos, a transmissão de melhores práticas e as sinergias globais. Assim, a margem básica bruta dos negócios de Meios de Pagamento e Banca-seguros aumenta, respectivamente e sempre descontando o efeito da taxa de câmbio, para os 55% (acusando um certo abrandamento, devido a critérios mais restritivos, em vista do crescimento da morosidade nos sistemas) e para 41%, enquanto a de Asset Management, descontando o efeito das gestoras de pensões vendidas, o faz para os 17%. O crédito de particulares e PMEs aumenta 24% durante os últimos doze meses, e representa já 51% na estrutura do crédito total do Grupo na América Latina (50% um ano antes). Este crescimento permitiu manter a quota durante os últimos doze meses na soma de créditos ao consumo e através de cartão de crédito, nos 9,6%. Não obstante, a maior ênfase do Grupo no crescimento do segmento minoritário (individuais e PMEs) implicou um aumento no prémio de risco, compensado pelos maiores proveitos gerados. Ao finalizar Março de 2008, o prémio de risco é de 2,55% (1,73% um ano antes). Seguidamente, destacam-se os aspectos mais relevantes da actividade do Grupo no primeiro trimestre de Todas as percentagens de variação interanual são sem efeito da taxa de câmbio: Forte expansão do crédito, com individuais e PMEs a crescer para os 24%. Por produtos, o consumo aumenta para 20%, os cartões para 35%, os hipotecários para 19%, e os restantes créditos para 20%. A quota do total do crédito nos países onde opera o Grupo é de 9,8%. A poupança bancária aumenta 18% (depósitos: +20%; fundos de investimento: +14%). A quota em poupança bancária situa-se nos 8,1%. A quota no conjunto do negócio (créditos, depósitos e fundos de investimento) é de 8,7%. Em coerência com a estratégia do Grupo, continuam a aumentar as quotas nos produtos de "retail" no activo, enquanto, nos negócios "wholesale", a ênfase da gestão é orientada para a prestação de serviços e geração de comissões, mais que para a expansão do crédito. Pelo lado da poupança, o Grupo concentrou-se na captação de recursos baratos, consolidando assim no primeiro trimestre de 2008 a ligeira recuperação dos spreads iniciada em Em resultados, a margem financeira, apoiada na expansão do negócio comercial (e, mais concretamente, na dos créditos a particulares e PMEs) sobe 25,9%. Os "spreads" (com diferenças entre países) do crédito mostram no trimestre um comportamento basicamente plano em relação aos dois trimestres anteriores, enquanto nos dos depósitos consolida-se a ligeira recuperação iniciada em As comissões apresentam um crescimento de 23,3%, fruto do foco na geração de proveitos recorrentes e, em termos concretos, da ênfase no desenvolvimento dos produtos e serviços bancários geradores de comissões. De destacar as comissões de seguros (+47%) e as de cartões (+29%). Os resultados líquidos por operações financeiras aumentam 63,4% devido à actividade com clientes e à realização de maisvalias em carteiras. O produto bancário sobe 28,4% face aos 13,8% dos custos (inflação média de 6,7%). Estes últimos terão tendência a moderar os seus crescimentos relativamente aos de 2007 pois, embora continuem os programas específicos de desenvolvimento comercial, moderaram-se os ritmos de expansão da capacidade instalada, até que se dissipem as incertezas sobre a economia mundial. A evolução de proveitos e custos propicia uma melhoria do rácio de eficiência de 4,6 p.p. para os 37,4%, assim como um aumento do resultado de exploração de 39,4%. As dotações líquidas para créditos aumentam 75,3% devido ao aumento do volume de investimentos a crédito e, sobretudo, à maior orientação do mesmo para segmentos de maior rentabilidade, mas também de maior prémio de risco. O rácio de morosidade situa-se em Março de 2008 nos 2,13% (1,50% um ano antes), enquanto a cobertura é de 124%. O resultado de exploração líquido de dotações aumenta 27,3%. Por segmentos, a Banca Comercial, em concordância com a estratégia do Grupo, aumenta o seu resultado de exploração 52,7% e o resultado antes de impostos 13,3%. Por seu lado, a Banca "Wholesale" Global e a Gestão de Activos e Seguros apresentam aumentos neste último de 6,7% e de +11,7%, respectivamente. Devido ao seu efeito no negócio e na conversão às contas em euros, pormenoriza-se a evolução das taxas de juro e de câmbio: As taxas de juro médias a curto prazo, e tomando a média ponderada da região, mantêm-se basicamente planas entre o primeiro trimestre de 2007 e de 2008, com diferente evolução por países: reduções no Brasil (-1,8 p.p.) e Porto Rico (-1,7 p.p.), e aumentos no México (+0,5 p.p.), Chile (+1,1 p.p.), Argentina (+1,7 p.p.), Colômbia (+1,9 p.p.) e Venezuela (+7,9 p.p.). A evolução dos resultados em euros é afectada de forma negativa pelas taxas de câmbio médias. Por um lado, as moedas latinoamericanas valorizam-se face ao dólar, especialmente o real brasileiro e o peso chileno mas, em sentido contrário, o dólar, moeda de referência na América Latina, desvaloriza-se face ao euro em 12%. Assim, face ao euro, o real brasileiro valoriza-se dos 2,76 para os 2,60, o peso chileno dos 708 para os 693, enquanto o peso mexicano se desvaloriza dos 14,4 para os 16,2. 32 Janeiro - Março 2008

33 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS AMÉRICA LATINA. PRINCIPAIS UNIDADES Brasil México Chile 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) Resultados Margem financeira , , ,8 Resultados por equivalência patrimonial 0 (63,3) (100,0) (0) 79,3 Comissões líquidas , , ,7 Actividade de seguros 17 (18,0) 14 49, ,0 Margem comercial , , ,2 Resultados líquidos de operações financeiras , ,4 3 (91,9) Produto bancário , , ,4 Serviços não financeiros (líquido ) e outros resultados de exploração (6) 201,1 (18) (11,2) (4) (11,9) Custos de exploração (472) 14,3 (227) 4,2 (155) 17,9 Custos de transformação (438) 14,9 (205) 2,5 (139) 16,0 Custos com pessoal (235) 22,3 (112) 9,4 (85) 18,8 Gastos gerais (204) 7,5 (93) (4,8) (54) 11,9 Amortizações (33) 7,3 (23) 22,5 (16) 36,6 Resultado de exploração , , ,8 Perdas líquidas por deterioração de crédito (280) 60,5 (140) 55,4 (71) 127,5 Outros resultados (107) 422,4 (8) 232,6 11 (5,3) Resultados antes de impostos , , ,7 Imposto sobre sociedades (138) 11,2 (49) (23,9) (20) (31,1) Resultado da actividade corrente , , ,1 Resultados de operações interrompidas (líquido) (100,0) (100,0) Resultado consolidado do exercício , , ,6 Resultado atribuído a minoritários 5 27, ,2 31 6,8 Resultado atribuído ao Grupo , , ,7 Balanço Créditos a clientes* , , ,7 Carteira de negociação (sem créditos) , (28,3) ,9 Activos financeiros disponíveis para venda , (41,9) ,4 Entidades de crédito* (61,0) (2,9) (38,0) Imobilizado 594 (10,6) , ,8 Outros activos , (19,5) ,8 Total activo/passivo e capitais próprios (3,2) (16,0) ,2 Depósitos de clientes* , (12,6) ,5 Débitos representados por títulos* , , ,3 Passivos subordinados ,1 48 (17,8) 682 (1,1) Passivos por contrato de seguros ,0 98 7, ,1 Entidades de crédito* (60,6) (29,6) ,1 Outros passivos , (21,1) ,7 Fundos próprios , , ,1 Outros recursos de clientes geridos , (24,4) (65,4) Fundos de investimento , , ,6 Fundos de pensões (100,0) (100,0) Patrimónios geridos ,6 Seguros de poupança 64 6 Recursos de clientes geridos , (15,7) (16,4) (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito Janeiro - Março

34 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS BRASIL (sem incluir o Banco Real) Os dados que figuram em seguida não incluem o Banco Real, já que este ainda não consolida por integração global no Grupo. Está prevista a realização de uma apresentação aos mercados no mês de Outubro, na qual se pormenorizará o plano de integração dos nossos dois Bancos no Brasil. Antes de incorporar o Banco Real, o Santander Brasil conta com pontos de venda e 8,3 milhões de clientes ( nos últimos doze meses). A economia brasileira cresceu 5,4% em 2007, com a procura interna como motor do crescimento. Para 2008, projecta-se um crescimento do PIB abaixo dos 5%. A inflação encerrou Dezembro a uma taxa de 4,5%, que coincide com o objectivo do Banco Central para A autoridade monetária, que mantinha nos 11,25% a taxa SELIC desde Setembro, decidiu, já em Abril, subir em 50 p.b. para os 11.75%, em resposta a uma deterioração das expectativas de inflação. Neste cenário, o Santander Brasil encontra-se muito bem posicionado, com uma estratégia concentrada na expansão dos negócios comerciais: ampliação e, sobretudo, fidelização da base de clientes; aumento da poupança, crescimento nos negócios de distribuição (financiamento de veículos, crédito domiciliação ou Consignado, cartões de crédito), e desenvolvimento do negócio com PMEs e empresas. Em complemento, a banca "wholesale" constitui também um objectivo importante. A 31 de Março, os clientes fidelizados ascendem a 2,0 milhões (aumento em termos interanuais de 20%), o que representa 24% da base total. A aquisição de domiciliações foi uma via importante do crescimento e, sobretudo, de fidelização. Nos últimos doze meses, as domiciliações aumentaram , atingindo-se um total de 1,4 milhões. A expansão da base de clientes foi completada através do crescimento orgânico e dos canais para clientes não subscritores de contas correntes. Desde Março de 2007 o número de cartões de crédito aumentou em , para os 3,8 milhões. Também se outorgaram créditos ao consumo (stock de 5,0 milhões), e atingiram-se os 3,4 milhões de apólices de seguros. O crédito total aumenta 21%, com o crédito a individuais a aumentar (+26%) a um maior ritmo que o conjunto do mercado. De destacar o crédito através de cartão (+50%), o associado a domiciliação de contas (+18%) e o financiamento automóvel (+26%). Maior ainda, não obstante, foi o aumento dos créditos a PMEs (+48%). Com estes crescimentos atinge-se uma quota de 5,2% no crédito total e de 5,5% em particulares. A poupança bancária sobe 22%, com os depósitos a aumentar 32% e os fundos de investimento 14%. A quota da poupança total situa-se nos 4,7%. Em resultados, e sempre em moeda local, a margem comercial aumenta 19,3%, devido à expansão dos volumes de negócio (sobretudo das modalidades de crédito "retail") e ao aumento em comissões mais resultados da actividade de seguros (+20,2%). Em sentido contrário afecta a diminuição de diferenciais, num contexto no qual as taxas de juro médias entre o primeiro trimestre de 2007 e igual período de 2008 diminuem em 1,8 p.p., apesar da manutenção da taxa de referência nos dois últimos trimestres. Os ROFs apresentam um crescimento de 55,4%, favorecidos por vendas específicas de algumas participações. Os custos apresentam um crescimento (+7,7%) algo superior à inflação (4,7%) devido aos associados a programas de desenvolvimento comercial, enquanto os programas de expansão de capacidade instalada abrandarão em A evolução de receitas e custos levam a um aumento de 36,2% no resultado de exploração. As dotações líquidas para créditos sobem para 51,2%, devido ao aumento de volumes e, especialmente, devido à orientação para produtos e segmentos de maior risco, mas de maior rentabilidade. O prémio de risco aumenta levemente, situando-se 19 pontos básicos acima do de igual período de Em qualquer caso, o resultado de exploração líquido de dotações para insolvências aumenta 29,2%. Este forte crescimento não se reflecte na sua totalidade no resultado, devido à rubrica de "outros resultados" onde se recolhem diferentes saneamentos para contingências e que no primeiro trimestre de 2007 reflectiu um valor muito inferior ao habitual. Em consequência, o resultado atribuído sobe 9,8% (+16,5% em euros), para os 262 milhões de euros. Por segmentos, a Banca Comercial, que representa 56%, aumenta 28,3% o seu resultado antes de impostos, enquanto a Gestão de Activos e Seguros e a Banca "Wholesale" Global o reduzem 16,5% e 8,8%, respectivamente. Em relação ao trimestre anterior a comparação também é muito favorável, com o resultado atribuído a aumentar 28,6%. A eficiência é de 35,6%, com melhoria em termos interanuais de 5,0 p.p.. A recorrência situa-se nos 84,1% (melhoria de 10,3 p.p.) e o ROE nos 31,5%. O rácio de morosidade é de 3,26% e a cobertura de 102%. BRASIL BRASIL PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS % variação 1T 08 / 1T 07 EFICIÊNCIA % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +31,9 40, ,6%* ,5%* +14,3 35,6 P. bancário* Custos* (*) Sem efeito das taxas de câmbio: P. bancário: +24,3%; custos: +7,7% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +36,2% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +9,8% 34 Janeiro - Março 2008

35 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS MÉXICO O Santander é o terceiro grupo financeiro do país por volume de negócios, com quotas de 16,1% em créditos e de 16,2% em poupança bancária. O Grupo conta com pontos de venda e 8,6 milhões de clientes (+0.4 milhões em doze meses). A economia mexicana cresceu 3,3% em Para 2008 esperase um crescimento de 3%. Com o objectivo de contrariar os efeitos adversos do abrandamento dos EUA, o Governo concebeu um amplo pacote de medidas económicas, entre as quais sobressai um ambicioso projecto de investimento em infra-estruturas, que impulsionará o crescimento económico durante os próximos anos. Com expectativas de inflação em baixa, antecipa-se que o Banco Central possa reduzir as taxas de juro antes do final do ano. Com um modelo multicanal e profundamente segmentado, o foco estratégico do Grupo em 2008 mantém-se na fidelização e, em menor medida, na expansão da base de clientes, assim como no crescimento rentável dos negócios comerciais. Em coerência com esta estratégia, o Grupo aumentou a sua base de clientes fidelizados em (+17%) durante os últimos doze meses, com o que estes representam já 16% do total. Uma das alavancas para o aumento da fidelização dos clientes é o programa denominado Relação Integral (lançado no passado ano), que outorga benefícios aos clientes que dispõem de uma conta corrente ou conta-ordenado, um cartão de crédito (ou outro tipo de crédito) e um investimento a prazo ou um fundo de investimento. A domiciliação continua a ser um dos produtos fundamentais para o crescimento, enquanto para melhorar a fidelização se utilizam os cartões e o crédito ao consumo. Quanto às hipotecas, o Grupo absorve, no primeiro trimestre de 2008, 21% da produção no segmento de rendas médias-altas apoiado num produto muito competitivo, uma fábrica eficiente e tempos de resposta muito ajustados. Finalmente, continua a primar o desenvolvimento dos negócios com PMEs e a potenciar os de transacções, tanto em empresas como na banca "wholesale" global. Desde Março de 2007, emitiram-se novos cartões, atingindo-se 5,1 milhões. No mesmo período, concederam-se novos créditos ao consumo, e chegou-se aos 2,4 milhões de remunerações domiciliadas. Por último, o número de apólices de seguro situou-se nos 2,9 milhões ( ). O crédito aumenta 19%, destacando-se os produtos de particulares: consumo mais cartões aumentam 21%, embora moderando os seus ritmos de crescimento, à semelhança do mercado; o crédito hipotecário aumenta 32% e o crédito a PMEs fálo em 51%, também acima do mercado. A poupança bancária sobe 13% (depósitos: +9%; fundos de investimento: +20%), situando-se a quota nos 16,2%. No que respeita aos resultados (e sempre relativamente a variações em moeda local), a margem comercial aumenta 19,9%. Dentro da mesma, a margem financeira aumenta 15,2%, recolhendo o efeito da expansão do crédito e do aumento dos seus diferenciais, tanto devido a uma adequada gestão dos preços como ao maior peso dos créditos mais rentáveis. Os proveitos de comissões e actividade de seguros aumentam 35,6%, destacando-se os seguros, os cartões, os fundos e a banca de investimento. Quanto aos resultados por operações financeiras, situamse nos 61 milhões de euros (7 milhões em Março de 2007), em parte em consequência da realização de mais-valias em carteiras de dívida. Os custos sobem 16,7% (inflação de 4,2%) devido à expansão da capacidade instalada (+51 balcões em doze meses) e aos programas de desenvolvimento de negócios comerciais. O resultado de exploração, consequência do maior aumento dos proveitos que dos custos, aumenta 39,5%. As dotações líquidas para créditos aumentam 74,1%, reflexo tanto da alteração na sua orientação para produtos de maior diferencial (mas também de maior risco) como da deterioração do prémio de risco de cartões de crédito que, apesar disso, continua a dar mostras de uma taxa de morosidade inferior à da sua concorrência. O resultado de exploração líquido de dotações aumenta 27,9% e o resultado atribuído, 188 milhões de euros, aumenta 35,5% (+20,9% em euros). Por segmentos, a Banca Comercial aumenta o seu resultado antes de impostos em 25,6%, e contribui em 77% para o RAI total do Grupo. Por seu lado, a Banca "Wholesale" Global e a Gestão de Activos e Seguros mostram crescimentos no seu resultado antes de impostos de 18,3% e de +61,7%, respectivamente. Em relação ao trimestre anterior a comparativa também é muito favorável, com o resultado de exploração a aumentar 25,6% e o resultado atribuído 32,2%. A eficiência (32,7%) melhora 3,5 p.b. em doze meses. A recorrência é de 73,5% e o ROE de 26,7%. A morosidade (1,31%) e a cobertura (175%) continuam a apresentar uma elevada qualidade. MÉXICO MÉXICO PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS % variação 1T 08 / 1T 07 EFICIÊNCIA % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +15,9 36, ,2 32, ,4%* ,9%* P. bancário* Custos* (*) Sem efeito das taxas de câmbio: P. bancário: +29,9%; custos: +16,7% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +39,5% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +35,5% Janeiro - Março

36 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS CHILE O Santander Chile é o primeiro grupo financeiro do país por base de clientes, negócio e resultados. As quotas são de 21,1% em crédito e de 21,9% em poupança bancária. A rede é composta de 496 pontos de venda, que atendem 2,8 milhões de clientes. O PIB aumentou 5,1% em 2007, com abrandamento na segunda metade do ano. As expectativas contemplam um aumento do PIB superior aos 4% para 2008, com a procura interna a crescer acima dos 6%. A inflação apresenta taxas elevadas, de 8,5% em termos interanuais, em Março de Não obstante, espera-se que os aumentos da taxa de juro (75 p.b. em 2007 e de 25 p.b. adicionais este ano), juntamente com uma taxa de câmbio muito valorizada, contribuam para a sua moderação. O Santander Chile concentra a sua estratégia em 2008 na fidelização e maior rentabilização da sua base de clientes, com ênfase no crescimento dos negócios de particulares e de PMEs, assim como no desenvolvimento dos negócios globais, tanto de particulares (banca "wholesale", gestão de activos, meios de pagamento e seguros) como de institucionais. A maior capilaridade da rede e as melhorias na qualidade do serviço contribuem para aumentar a base de clientes em , e os clientes fidelizados em 13%, para os O desenvolvimento da concessão comercial se sente no aumento dos cartões de crédito (+12% em doze meses, para os 1,4 milhões), na concessão de créditos ao consumo ( ) e nos crescimentos de domiciliações e apólices de seguros (+33%, em ambos os casos). O crédito a individuais sobe 16%, situando a quota nos 25%, com o crédito ao consumo e através de cartão a aumentar 13%. Por seu lado, os créditos a PMEs aumentam 18%. Quanto à poupança bancária, aumenta 15%, e a quota situa-se nos 21,9%. Em resultados (e sempre relativamente a variações em moeda local), o produto bancário sobe 17,7%, com a margem financeira a aumentar 35,7% (acima dos volumes de negócio, o que faz destacar a melhoria dos diferenciais de rentabilidade) e o conjunto de comissões e actividade de seguros 16,8%. Os custos aumentam 15,3% (inflação de 8,5%), reflectindo o desenvolvimento da infra-estrutura comercial (+54 pontos de venda desde Março de 2007). Consequentemente, o resultado de exploração aumenta 20,1%. Por seu lado, as dotações líquidas para créditos sobem 122,5%, reflectindo um aumento do prémio de risco (81 p.b. durante o último ano, para os 1,83%), propiciado pela maior ponderação dos créditos não hipotecários a individuais. O resultado de exploração líquido de provisões aumenta 1,0%, taxa que se situa nos -0,5% (+1,7% em euros) para o resultado atribuído (133 milhões de euros) no qual tem impacto a venda da gestora de pensões em Assim, o resultado da actividade corrente, ou seja, descontado o efeito da referida venda, aumenta 6,7% (+9,1% em euros). Relativamente ao quarto trimestre de 2007, aumento de 11,5% no resultado da actividade corrente. Por segmentos, o resultado antes de impostos da Banca Comercial, que representa 85% do RAI do Grupo no Chile, sobe 7,8% face ao primeiro trimestre de 2007, o de Gestão de Activos e Seguros 18,4% e o da Banca "Wholesale" Global diminui 53,7%. O rácio de eficiência melhora 0,8 p.p. e situa-se nos 38,5%. A recorrência e o ROE são de 63,8% e 32,4%, respectivamente. O rácio de morosidade é de 2,23% e a cobertura de 109%. CHILE CHILE PRODUTO BANCÁRIO E CUSTOS % variação 1T 08 / 1T 07 EFICIÊNCIA % RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ATRIBUÍDO +20,4 +17,9 39,3 38, ,8%* ,7%* P. bancário* Custos* (*) Sem efeito das taxas de câmbio: P. bancário: +17,7%; custos: +15,3% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: +20,1% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: -0,5% OUTROS PAÍSES Argentina O Santander Río é uma das principais entidades financeiras do país, com quotas de 9,8% e 9,9% no crédito e na poupança bancária, respectivamente. O Grupo conta com 277 pontos de venda e 2,1 milhões de clientes bancários (aumento de nos últimos doze meses e de 33% nos fidelizados). A economia argentina apresenta fundamentais sólidos, gerando o respectivo superavit por conta corrente e no saldo fiscal. Para 2008 projecta-se que estes dois saldos básicos continuem em superavit e o PIB continue a aumentar de forma substancial, embora previsivelmente com um certo abrandamento. 36 Janeiro - Março 2008

37 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Em 2008, o Grupo concentrará a sua estratégia na rentabilização da sua concessão comercial, com maior acento na fidelização de clientes que na sua expansão. Em coerência com este foco, o Grupo atenuará os ritmos de expansão da sua rede de balcões. O crédito aumenta 22%, destacando-se os segmentos de individuais (+40%) e PMEs (+45%). Estão-se a comercializar com especial ênfase produtos de consumo e cartões, situando a sua quota nos 11,1%. Durante os últimos doze meses, concederam-se mais de empréstimos e cartões. Por seu lado, a poupança bancária aumenta 20% (46% em depósitos à vista). A margem comercial aumenta 35,4%, o resultado de exploração 34,9% e o resultado da actividade corrente, antes de operações interrompidas, 26,5%. O resultado atribuído é de 50 milhões de euros. A eficiência situa-se nos 48,4%, enquanto a recorrência é de 85,5%. As taxas de morosidade e cobertura situam-se nos 1,36% e 218%, respectivamente. Porto Rico O Santander Puerto Rico é um dos primeiros grupos financeiros do país, com 135 balcões, clientes (dos quais 20% são fidelizados), e quotas de 11,3% em créditos, 10,4% em depósitos e 21,8% em fundos de investimento. A conjuntura continua caracterizada pela recessão económica, que continua a afectar o ritmo de crescimento do sistema financeiro e a sua rentabilidade, pressionada pela menor actividade e pelo aumento dos prémios de risco. Neste contexto, o Grupo continua a sua estratégia de desenvolvimento dos negócios de particulares e empresas, com aumentos de 3% em créditos e de 7% em poupança bancária. O resultado atribuído é de -6 milhões de euros, devido ao aumento das dotações líquidas para créditos, já que o resultado de exploração (41 milhões de euros) aumenta 44,8% sem efeito da taxa de câmbio. A eficiência é de 52,9% e a recorrência de 46,7%. O rácio de morosidade é de 4,22% e a cobertura de 78%. Venezuela O Banco de Venezuela é uma das principais entidades do país, com quotas de 12,1% em créditos e 11,5% em depósitos. Tem 283 balcões e 2,9 milhões de clientes ( em relação a Março de 2007). Com o preço do petróleo em níveis máximos históricos, a economia venezuelana continuou a registar um forte crescimento, de 8,4%, prevendo-se um moderado abrandamento em A inflação situa-se em taxas superiores a 20%. A gestão em 2008 concentra-se na rentabilização do balanço e no aumento dos proveitos recorrentes, através de uma maior fidelização de clientes (com crescimento dos depósitos de transacções e dos serviços geradores de comissões), e um rigoroso controlo dos riscos. O crédito sobe 38% (com maior aumento em consumo e PMEs). Por seu lado, a poupança bancária aumenta 10%. O resultado atribuído é de 53 milhões de euros, com aumento de 32,7% sem taxa de câmbio (+16,2% em euros). Durante o primeiro trimestre de 2008 publicaram-se diversas medidas reguladoras que pressionarão o crescimento da margem e as comissões. A eficiência e a recorrência situam-se nos 34,5% e 64,8%, respectivamente. O ROE é de 39,6%, a morosidade de 1,37% e a cobertura de 271%. Colômbia As quotas situam-se nos 2,7% em créditos e nos 2,8% em poupança bancária. O Grupo tem 75 balcões e clientes. Numa conjuntura de estabilidade económica e financeira, o Grupo orienta-se para o desenvolvimento da sua concessão e para o crescimento selectivo do negócio, em especial nos segmentos minoritários. Assim, o crédito aumenta 31% no conjunto de particulares e PMEs (com ganhos de quota de 72 p.b. no crédito hipotecário e de 18 p.b. em consumo), enquanto a poupança bancária sobe 35%. O resultado atribuído situa-se nos 8 milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 1,0% sem efeito da taxa de câmbio, fortemente condicionado pelo aumento das dotações líquidas para créditos e pelo impacto das operações interrompidas, já que o resultado de exploração aumenta em 92,1%. O rácio de morosidade é de 1,74% e a cobertura de 174%. Restantes países No Uruguai o resultado atribuído é de 3 milhões de euros, enquanto no Peru a actividade se orienta para a banca comercial de empresas e para atender os clientes globais do Grupo. AMÉRICA LATINA. RESULTADOS Produto Resultado de Resultado bancário exploração atribuído ao Grupo 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) Var. (%)* Brasil , , ,5 México , , ,9 23,7 Chile , , ,7 9,1 Porto Rico 87 6, ,8 (6) Venezuela , , ,2 Colômbia 35 50, ,7 8 2,8 38,6 Argentina , ,8 50 (5,7) 8,5 Restantes 31 29,3 (1) (70,4) (2) Subtotal , , ,3 12,2 Santander Private Banking 85 13, ,8 43 4,2 Total , , ,1 11,7 (*).- Variação do resultados da actividade recorrente, antes das operações interrompidas (venda de gestoras de fundos de pensões) Janeiro - Março

38 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS GESTÃO FINANCEIRA E PARTICIPAÇÕES Variação 1T 08 1T 07 Absoluta (%) Resultados Margem financeira (sem dividendos) (537) (394) (144) 36,4 Rendimentos de instrumentos de capital ,9 Margem financeira (516) (391) (125) 32,1 Resultados por equivalência patrimonial ,4 Comissões líquidas (6) 12 (18) Actividade de seguros (1) 1 (100,0) Margem comercial (183) (323) 140 (43,4) Resultados líquidos de operações financeiras 146 (132) 278 Produto bancário (37) (455) 418 (91,9) Serviços não financeiros (líquido ) e outros resultados de exploração (5) (5) (0) 4,0 Custos de exploração (201) (193) (8) 4,3 Custos de transformação (155) (126) (29) 22,7 Custos com pessoal (74) (48) (26) 54,8 Gastos gerais (81) (79) (2) 3,1 Amortizações (46) (67) 20 (30,8) Resultado de exploração (243) (653) 410 (62,8) Perdas líquidas por deterioração de crédito (2) 9 (11) Outros resultados (82) (149) 68 (45,3) Resultados antes de impostos (326) (793) 467 (58,9) Imposto sobre sociedades (34) (11,2) Resultado da actividade corrente (56) (489) 433 (88,5) Resultados de operações interrompidas (líquido) Resultado consolidado do exercício (56) (489) 433 (88,5) Resultado atribuído a minoritários 2 6 (4) (69,9) Resultado atribuído ao Grupo (58) (495) 437 (88,3) Balanço Carteira de negociação (sem créditos) ,7 Activos financeiros disponíveis para a venda ,3 Participações ,7 Goodwill (1.243) (8,7) Liquidez prestada ao Grupo ,2 Dotação capital ao resto do Grupo ,1 Outros activos ,7 Total activo/passivo e capitais próprios ,4 Depósitos de clientes* ,3 Débitos representados por títulos* ,0 Passivos subordinados ,0 Capital com natureza de passivo financeiro Outros passivos ,5 Capital e reservas do Grupo ,8 Outros recursos de clientes geridos Fundos de investimento Fundos de pensões Patrimónios geridos Seguros de poupança Recursos de clientes geridos ,9 (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito 38 Janeiro - Março 2008

39 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS GESTÃO FINANCEIRA E PARTICIPAÇÕES A Gestão Financeira e Participações recolhem um conjunto de actividades de tipo centralizado e actua como holding do Grupo, gerindo o total de capital e reservas, as dotações de capital e a liquidez com os restantes negócios com base nos critérios indicados na página 20 deste Relatório. O custo da liquidez na cessão de fundos aos diferentes negócios realiza-se à taxa de mercado a curto prazo: 4,20% no primeiro trimestre de 2008 (3,70% em igual período de 2007). Em 2008 o conjunto da área reflecte uma perda de 58 milhões de euros, que incluem 151 milhões de lucro pela contribuição líquida do ABN AMRO. A sua incorporação nos mapas financeiros do Grupo teve os seguintes efeitos no segmento: proveitos de 252 milhões de euros, contabilizados em resultados por aplicação do método de equivalência patrimonial, e custos líquidos de impostos equivalentes a 101 milhões de euros. Sem considerar a contribuição líquida do ABN AMRO, o conjunto de Gestão Financeira e Participações apresenta uma perda de 209 milhões de euros, face aos 495 milhões também de perda no primeiro trimestre do passado ano. Os comentários que se apresentam em seguida são com base na exclusão do ABN. O segmento apresentou em 2008 uma margem (antes de ROFs) negativa equivalente a 291 milhões de euros, muito semelhante aos -323 milhões do primeiro trimestre de A variação (+32 milhões de euros) é o líquido entre o impacto negativo na margem financeira devido ao maior custo de financiamento e o impacto positivo devido a maiores dividendos e maior resultado da aplicação do método de equivalência patrimonial (Cepsa e Sovereign Bancorp). A diferença principal entre ambos os exercícios é contemplada na rubrica de resultados por operações financeiras, que implica uma contribuição positiva de 146 milhões de euros em 2008 face a uma perda de 132 milhões em Este aumento deve-se, basicamente, à posição cambial euro/dólar e euro/libra (que cobre o efeito negativo que a desvalorização das respectivas moedas tem nos resultados da América Latina e do Reino Unido) e que implica um aumento de mais de 200 milhões relativamente a Os resultados negativos que se reflectiram em 2007 obedecem a perdas registadas por diferenças de câmbio na cobrança de dividendos de filiais, assim como as perdas de valor em operações de rendimento variável. Os custos aumentam em 8 milhões de euros (+4,3%) comparativamente ao primeiro trimestre de Dentro destes, a venda de balcões e edifícios específicos em Espanha implica um efeito contabilístico de maiores despesas gerais de alugueres, parcialmente compensados com uma diminuição em amortizações. Na parte inferior da conta de resultados, a rubrica de dotações líquidas para créditos é irrelevante (2 milhões de euros de dotação, face a uma liberação de 9 milhões em 2007). A rubrica de "Outros resultados" recolhe o desfasamento temporal de diferentes dotações e saneamentos para contingências que se antecipam a nível consolidado do Grupo mas não se contabilizam nos resultados das diferentes unidades até à sua materialização efectiva. Nos dois trimestres comparados esta rubrica foi negativa, em menor medida em Atendendo aos subsegmentos que compõem a área: Participações: centraliza a gestão das participações financeiras e industriais. No fecho de Março de 2008 as mais-valias latentes em participações financeiras e industriais cotadas situavam-se num valor superior aos milhões de euros. Gestão financeira: desenvolve as funções globais de gestão da posição estrutural de câmbio, do risco de juro estrutural da Entidade matriz e do risco de liquidez. Este último, através da realização de emissões e securitizações. Em complemento, gere os recursos próprios. Neste subsegmento figura o custo da cobertura do capital dos investimentos do Grupo não denominados em euros. A política actual de coberturas é apontada à protecção do capital investido e uma cobertura activa dos resultados do exercício mediante os diferentes instrumentos que se considerem mais adequados para a sua gestão. Em 2007 e no primeiro trimestre de 2008 mantiveramse as coberturas das principais unidades com risco de câmbio. Neste subsegmento gerem-se, igualmente, os recursos próprios, a dotação de capital que se faz a cada unidade e o custo do financiamento dos investimentos realizados, o que implica que, habitualmente, a contribuição para os resultados seja negativa. Janeiro - Março

40 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS RESULTADOS E ACTIVIDADE SEGMENTOS SECUNDÁRIOS Áreas Banca Banca Gestão de operacionais Comercial Wholesale Global Activos e Seguros 1T 08 (%) 1T 08 (%) 1T 08 (%) 1T 08 (%) Resultados Margem financeira , , ,2 12 (9,2) Resultados por equivalência patrimonial 3 (25,0) 2 (28,3) 0 (0,7) Comissões líquidas , ,3 225 (31,5) 108 (3,2) Actividade de seguros 88 9,5 0 (99,5) 88 9,7 Margem comercial , ,5 620 (6,0) 208 1,5 Resultados líquidos de operações financeiras 673 8, ,1 285 (29,5) ,9 Produto bancário , ,9 905 (14,9) 220 6,6 Serviços não financeiros (líquido ) e outros resultados de exploração (25) 96,3 (22) 269,1 (3) (55,4) (0) Custos de exploração (2.880) 5,8 (2.527) 5,4 (278) 9,4 (75) 7,7 Custos de transformação (2.619) 5,5 (2.291) 4,9 (256) 9,9 (71) 10,6 Custos com pessoal (1.582) 6,8 (1.386) 5,7 (161) 12,4 (35) 29,2 Gastos gerais (1.036) 3,6 (905) 3,6 (95) 5,9 (36) (3,1) Amortizações (262) 9,0 (235) 10,4 (22) 3,7 (4) (24,2) Resultado de exploração , ,8 623 (22,3) 145 5,8 Perdas líquidas por deterioração de crédito (1.133) 67,0 (1.104) 52,1 (29) (0) 1,9 Outros resultados (153) (145) (2) (6) 65,5 Resultados antes de impostos (2,0) ,7 592 (32,8) 139 4,2 Magnitudes do negócio Total activo (1,8) , (17,9) ,6 Crédito a clientes , , (13,5) 43 (69,9) Depósitos de clientes , (0,6) ,2 0 BANCA COMERCIAL No primeiro trimestre de 2008, o conjunto da Banca Comercial do Grupo Santander representa 85% do total dos proveitos obtidos pelas áreas operacionais do Grupo e 77% do resultado antes de impostos, ascendendo este a milhões de euros, com um crescimento de 9,7% relativamente ao mesmo período do passado exercício. Esta evolução favorável produz-se tanto na Europa Continental como no Reino Unido e na América Latina, pese embora a incidência negativa das taxas de câmbio. O total de proveitos obtidos ascende a milhões de euros, com um aumento de 16,9% em relação ao primeiro trimestre do passado exercício. A margem financeira mantém a sua tendência de crescimento, aumentando 16,4% face ao primeiro trimestre de 2007 e 3,2% face ao quarto, impelido pelos maiores volumes e pela melhoria das margens com clientes. Por seu lado, as comissões líquidas aumentam 10,3% e os ROF sobem devido à dupla componente de clientes e carteiras. Por seu lado, os custos apresentam um moderado aumento de 5,4%, que leva a "mandíbulas" de mais de 11 pontos, o que determina uma nova melhoria de 4,1 p.p. do rácio de eficiência do conjunto da Banca Comercial, que se fixa já abaixo dos 40%. Esta gestão de proveitos e custos faz com que o resultado de exploração de milhões de euros, apresente um aumento de 25,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2007 e de 9,3% com o quarto. As dotações líquidas para créditos sobem 52,1% em relação ao primeiro trimestre de 2007 devido ao crescimento do crédito, à entrada em segmentos e produtos mais rentáveis, a um certo deslizamento em alta dos prémios de risco e à liberação pontual de dotações nalgumas unidades no primeiro trimestre de Em qualquer caso, a solidez do resultado de exploração permite absorver as maiores dotações e apresentar um crescimento de 17,2% no resultado de exploração líquido de provisões que, sem taxa de câmbio, supera os 20%. Quanto à actividade com clientes, tanto os créditos como os depósitos, incluindo a emissão dos Valores Santander, apresentam crescimentos de cerca de 10%. Numa conjuntura económica em abrandamento e incerta, a Banca Comercial na Europa Continental mantém uma evolução positiva apoiada numa margem financeira que aumenta 18,2%, enquanto o resultado de exploração o faz em 16,8% e o resultado antes de impostos em 9,2%, com contribuição de todas as unidades aqui incluídas (Rede Santander, Comercial Banesto, Santander Consumer Finance e Comercial Portugal. As notas de maior destaque que, com carácter geral, permitem estes aumentos de resultados continuam a ser: aumentos de actividade, embora moderando-se relativamente aos trimestres anteriores, uma boa gestão de preços numa conjuntura cambiante de taxas e, por último, o controlo selectivo dos custos, que dão 40 Janeiro - Março 2008

41 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS lugar a uma redução do rácio de eficiência para os 37,3% no primeiro trimestre de 2008 face aos 39,0% do passado ano. Quanto à Banca Comercial do Reino Unido, a sua evolução em euros é muito determinada pela incidência negativa da taxa de câmbio (12-13 pontos percentuais). Assim, o resultado de exploração em euros apresenta um aumento de 6,8%, que em libras passa a ser de 20,6%, graças ao crescimento de 8,8% dos proveitos e à diminuição dos custos (-2,1%). O efeito conjunto de ambos faz situar o rácio de eficiência nos 47,9%, com melhoria de 5,1 pontos percentuais comparativamente com o primeiro trimestre de Por seu lado, as dotações líquidas para créditos mantêmse estáveis, o que permite que o resultado antes de impostos eleve o seu crescimento para os 28,3% (+13,7% em euros). RESULTADO DE EXPLORAÇÃO BANCA COMERCIAL +25,8% RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS ,7% Por seu lado, a Banca Comercial na América Latina continua a apresentar um comportamento dos resultados muito favorável, com base em crescimentos da actividade com clientes, à boa evolução de margens de intermediação e comissões, e num controlo dos custos, compatível com o seu desenvolvimento comercial, o que se reflecte em aumentos em euros de 22,6% na margem comercial e de 48,2% no resultado de exploração. O resultado de exploração líquido de provisões aumenta 35,6%. Se deduzirmos o efeito das taxas de câmbio, os crescimentos são de 24,9%, 39,4% e 27,3%, respectivamente. A estratégia baseada no aumento de clientes particulares e PMEs, o desenvolvimento de produtos-âncora como domiciliações e cartões de crédito e o foco nos produtos mais rentáveis seguido em todos os países motivam, com carácter geral, estes crescimentos. A comparativa negativa de outros resultados devido à liberação em 2007 de um fundo previamente constituído no Brasil, por não ser necessário, faz com que o resultado antes de impostos apresente um crescimento em termos interanuais de 8,9% (+11,3% sem taxa de câmbio). A evolução dos três países principais (Brasil, México e Chile) é muito favorável. No conjunto, aumentam a sua margem comercial em euros em 23,7%, crescimento que se eleva para 49,8% no resultado de exploração e se situa nos 19,3% no resultado antes de impostos. Se descontarmos o efeito das taxas de câmbio, os crescimentos são de 24,0%, 51,3% e 21,4%, respectivamente. Quanto à evolução do negócio da Banca Privada Global, incluído quase na sua totalidade neste segmento e com presença nas diferentes geografias do Grupo, este obteve no trimestre um resultado antes de impostos de 121 milhões de euros, 11,3% mais que em igual período de Esta Divisão, criada na segunda metade de 2007, inclui as entidades especializadas em assessoria financeira e gestão de patrimónios a clientes de altos rendimentos (Banif em Espanha, Cater Allen, James Hay e Abbey Sharedealing no Reino Unido e Santander Private Banking na América Latina e Itália), juntamente com as unidades de banca privada doméstica de Portugal e da América Latina, geridas de forma compartida com os bancos comerciais locais. Em 2008 a área situou o seu foco no aumento do número de clientes e no aprofundamento da actividade comercial com os já existentes. Os activos sob gestão situam-se nos milhões de euros, 8% menos que em Dezembro de Esta descida contempla os impactos da queda do valor dos mercados e da forte desvalorização do dólar face ao euro, que não puderam ser compensados pelos bons resultados em captação. Os proveitos aumentam 8,2% em termos interanuais, o que, associado a um esforço de contenção de custos, permite atingir um crescimento de 11,3% no resultado antes de impostos (+21,6% sem efeito taxas de câmbio). De um ponto de vista de gestão, a Divisão encontra-se no processo de implementação e adaptação do seu modelo de negócio às diferentes unidades, com especial ênfase na plataforma tecnológica de gestão de clientes, que será comum a todas elas, o que permitirá elevar os níveis de qualidade de serviço prestado e obter importantes sinergias. BANCA COMERCIAL. RESULTADOS Produto Resultado de Resultado bancário exploração antes de impostos 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) Europa Continental , , ,2 dos quais: Espanha , , ,5 Portugal , , ,9 Reino Unido 792 (3,6) 419 6, ,7 América Latina , , ,9 dos quais: Brasil , , ,2 México , , ,0 Chile , , ,2 Total Banca Comercial , , ,7 Janeiro - Março

42 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS BANCA WHOLESALE GLOBAL No primeiro trimestre de 2008 o segmento de Banca "Wholesale" Global, gerido pelo Santander Global Banking & Markets, contribui com 12% dos proveitos e 19% do resultado antes de impostos das áreas operacionais. Este último eleva-se a 592 milhões de euros, 32,8% menos que no primeiro trimestre de A comparação interanual do resultado é afectada pela alteração nas condições dos mercados "wholesale" internacionais e, no caso do Santander, devido à comparação com um primeiro trimestre excepcional em 2007 (recorde histórico em proveitos e resultados) consequência de três efeitos: elevados proveitos de tesourarias e carteiras (272 milhões de euros face aos 149 do trimestre actual); contabilização de grandes operações singulares nas áreas da banca de investimento e de crédito na Península Ibérica; e, por último, liberação de genéricas (51 milhões de euros) face a uma dotação de 25 milhões no trimestre actual. Em consequência, os proveitos totais do segmento diminuem em 14,9% em termos interanuais, enquanto os custos aumentam 9,4%, o que situa a eficiência da área em cerca de 30% (30,6%). O resultado de exploração atinge os 623 milhões de euros, 22,3% menos que em igual período de 2007, redução que se acentua a nível do resultado antes de impostos (-32,8%) devido à evolução de provisões genéricas acima apontada. Não obstante, a comparação do negócio melhora substancialmente ao estabelecê-la com o conjunto do exercício passado, e não apenas com o seu trimestre equivalente. Assim, face à média trimestral de 2007, o primeiro trimestre de 2008 mostra crescimentos de 9% em proveitos, de 15% no resultado de exploração e de 14% no resultado antes de impostos. Esta evolução apoia-se na solidez dos proveitos de clientes do trimestre que, embora reduzindo-se em 5% em termos interanuais face a um primeiro trimestre recorde, apresentam um sólido crescimento de 19% face à média trimestral de 2007, sendo este conjunto uma mostra das melhorias atingidas nas capacidades de gestão global de produtos e negócios, e da extensão do Santander Global Connect. Por geografias, o Reino Unido e a América Latina apresentam fortes aumentos internanuais do produto bancário de clientes (+18% e +43%, respectivamente) que contrariam a diminuição registada na Península Ibérica devido às operações singulares já referidas. De um ponto de vista da gestão, em 2008 o Santander Global Banking & Markets continuou a aprofundar o seu foco global de negócio com novos desenvolvimentos na sua dupla visão clienteproduto. Assim, o trimestre concluiu-se com a integração do Abbey Financial Markets na estrutura da Banca "Wholesale" Global, o que nos permite ampliar o seu grau de diversificação e melhorar a posição competitiva na Europa. Do ponto de vista da visão de clientes, realizou-se a revisão anual da cobertura do Modelo de Relação Global, que concentra a gestão das corporações e instituições de âmbito global. Também se reforçou a sua inter-relação com as áreas de produto com a remodelação da área de cobertura e o desenvolvimento de unidades especializadas. Os seus proveitos (372 milhões) diminuem 7% devido às operações indicadas. As áreas de produto realizaram novos avanços numa visão do negócio cada vez mais global e adaptada às necessidades cambiantes de mercados e clientes. Em termos concretos, realizouse um alinhamento das áreas por famílias de produtos, em especial na parte de mercados, que permite avançar na sua concepção global e aproveitar a sua alavancagem com a solidez das bancas comerciais nos mercados em que o Santander está presente. São as seguintes: 1) Banca de Transacções A Global Transaction Banking, que engloba as actividades de cash management, trade finance assim como de financiamento básico, continuou a avançar em soluções locais e regionais competitivas para os clientes corporativos e institucionais nos seus mercados naturais. O conjunto dos seus proveitos aumenta 37% em termos interanuais, com aceleração relativamente ao fecho de Por negócios, de destacar o crescimento do cash management com boa evolução tanto na Europa como na América Latina, assim como o impulso do trade finance na América Latina que aumenta a taxas de dois algarismos. Forte contribuição do financiamento básico apoiado numa melhoria dos spreads. BANCA WHOLESALE GLOBAL RESULTADO DE RESULTADO ANTES EVOLUÇÃO DO RESULTADO EXPLORAÇÃO DE IMPOSTOS ANTES DE IMPOSTOS BANCA WHOLESALE GLOBAL ,3% ,8% T 07 1T 08 1T 07 1T 08 1T 07 2T 07 3T 07 4T 07 1T Janeiro - Março 2008

43 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS 2) Corporate Finance A Corporate Finance, que integra as actividades de fusões e aquisições e as de Asset & Capital Structuring, desenvolveu no trimestre uma notável actividade de intermediação e assessoria em especial em operações transfronteiriças. Contudo, os seus proveitos diminuem 78% em termos interanuais, afectados pelas operações singulares registadas na Península Ibérica no início de Em Fusões e Aquisições de destacar a participação nas seguintes operações: na Europa, a oferta pública da Imperial Tobacco sobre a Altadis, e a integração na Fersa de activos eólicos de diversas entidades através de uma ampliação de capital em espécie; na América Latina, a venda da Ponte de Pedra (eléctrica brasileira) ao Grupo Suez-Tractebel, a assessoria na Colômbia da fusão da Transportadora de Gas del Interior com a Transcogas, assim como três operações "cross border" no México. Em Asset & Capital Structuring, onde somos líderes em empréstimos estruturados em I+D em Espanha, de destacar o desenvolvimento de duas estruturas de leasing para financiamento de navios LNG para a Gas Natural, e outra para a Ultrajas (Chile). 3) Crédito A área de Credit, que agrupa todas as unidades de originação, gestão de risco e distribuição de todos os produtos de crédito estruturado e dívida, também vê afectada a sua comparativa interanual devido às operações mencionadas assim como devido à paralisação dos mercados de financiamento "wholesale". Em consequência, os seus proveitos diminuem 20% face a igual período do passado exercício. Em Structure Finance de destacar a participação em importantes operações de financiamento. Entre as concluídas destaca-se a oferta pública sobre a Altadis que implicou um financiamento de milhões de libras. Em obrigações e securitizações de destacar a elevada geração de emissões privadas face ao abrandamento do conjunto do mercado. 4) Rates A área de Rates, que aglutina todas as actividades de negociação nos mercados financeiros de taxas de juro e de taxas de câmbio para clientes "wholesale" (Santander Global Markets) e de retalho (Santander Global Connect), apresenta um crescimento em termos interanuais de 25% dos seus proveitos num contexto de grande volatilidade dos mercados. A solidez dos mercados tradicionais e o impulso noutros novos permitiu superar os objectivos do trimestre e gerar uma variada carteira de operações em projecto. Por geografias, bom início nas duas áreas mais importantes para o negócio: Espanha e Brasil. Por linhas de actividade destacam-se o crescimento com grandes empresas do Modelo de Relação Global, especialmente na América Latina, a aceleração do negócio com clientes retalhistas (Santander Global Connect) nos diferentes mercados da América Latina, reflexo do potencial do segmento de empresas nos nossos mercados naturais, e, adicionalmente, os bons resultados da gestão contabilística, em especial em Espanha. 5) Rendimento variável A área de Global Equities, que integra todas as actividades relacionadas com os mercados de rendimento variável, diminui os seus proveitos em 10% em relação ao primeiro trimestre de 2007 afectado pelas operações singulares indicadas e por uma conjuntura de mercado de elevada instabilidade. Esta conjuntura afectou negativamente as actividades de intermediação de valores, em especial na Europa, cujos proveitos se viram reduzidos a metade, embora mantendo a liderança em Espanha (14,97% de quota de mercado com o Banesto Bolsa). Menor incidência nos mercados da América Latina, cujos proveitos conjuntos se repetem, apoiados na melhor evolução do Brasil e do Chile. A maior volatilidade e insegurança implicou uma grande estagnação da actividade nos mercados primários, o que se traduziu em atrasos na maioria das operações de saída em bolsa previstas, salvo muito raras excepções, o que implicou que os seus proveitos se reduzissem a um terço face ao primeiro trimestre de Pelo contrário, a maior procura no mercado de soluções de cobertura de riscos e de posições por parte dos investidores impulsionou a actividade de derivados de rendimento variável. De destacar a evolução em Espanha onde praticamente se duplicaram os proveitos face a igual trimestre de 2007, tanto por parte das vendas como por parte da gestão contabilística. Também boa evolução da intermediação de derivados relativamente a rendimento variável em mercados organizados, assim como das restantes actividades de venda. Por último, de destaca a sólida contribuição da actividade de custódia, cujos proveitos aumentam 6% em termos interanuais apesar da queda dos mercados, apoiada na tradicional liderança em sub-custódia em Espanha. BANCA WHOLESALE GLOBAL EVOLUÇÃO DO PRODUTO BANCÁRIO BANCA WHOLESALE GLOBAL SEPARAÇÃO DO PRODUTO BANCÁRIO Total Tesouraria e carteiras Clientes Total Tesouraria e carteiras Equity Rates Crédito Corporate Finance Serv. de Transacções % -45% -10% +25% -20% -78% +37% Clientes -5% 1T 07 2T 07 3T 07 4T 07 1T 08 1T 07 1T 08 Janeiro - Março

44 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS GESTÃO DE ACTIVOS E SEGUROS No primeiro trimestre de 2008 os negócios integrados neste segmento implicam 3% do total de proveitos das áreas operacionais e 4% do resultado antes de impostos. Este último ascende a 139 milhões de euros, superior em 4,2% ao de igual período de O produto bancário aumenta 6,6% em termos interanuais, muito apoiado nos proveitos de seguros, que compensam a redução dos provenientes de fundos. Na evolução destes últimos influi o abrandamento do negócio de fundos de investimento em Espanha, mercado no qual as procuras dos clientes e a ênfase das redes comerciais se concentraram na poupança em depósitos tradicionais e/ou estruturados sob a forma de seguros. Os custos (+7,7%) continuam a reflectir o esforço de desenvolvimento de ambos os negócios globais. Contudo, o resultado de exploração atinge os 145 milhões de euros, 5,8% em termos interanuais, crescimento que quase se mantém no resultado antes de impostos. Nesta evolução não incide o negócio de pensões latino-americanas obrigatórias que foi vendido e interrompido em Numa visão mais ampla, o total de proveitos contribuído para o Grupo pelas actividades de gestão de activos e seguros, incluindo os contabilizados pelas redes de distribuição, atinge os 950 milhões de euros, 5,9% superior ao de igual período de Gestão de Activos O negócio global do Santander Asset Management gerou até Março comissões de 395 milhões de euros, 16,0% inferiores às de O resultado antes de impostos, 58 milhões, aumenta 2,9% em termos interanuais, uma vez deduzidos custos de exploração e comissões cedidas às redes comerciais. Em Março de 2008, o total de activos gerados situa-se nos milhões de euros. A actividade nos países desenvolvidos está a evoluir numa conjuntura de forte preferência dos agentes económicos pelos recursos de balanço e de elevada desconfiança nos mercados. Neste cenário, destacou-se a qualidade do crédito das carteiras do Santander Asset Management que não sofreu qualquer problema de solvência. A nível global, a estratégia do Santander Asset Management continua concentrada no desenvolvimento de plataformas de investimento transnacionais, na melhoria de produtos e margens operacionais. Também se continuou a trabalhar para a racionalização da nossa gama de produtos e para a progressiva utilização da plataforma luxemburguesa para a unificação de produtos que possam ser distribuídos a partir de qualquer ponto do mundo. As principais notas por unidades de gestão e geografias são as seguintes: Em Espanha, e dentro da gestão tradicional de activos, o Grupo gere milhões de euros em fundos e sociedades de investimento, 27% menos que em igual data de A perda relativa de atractivo fiscal dos fundos face a produtos alternativos, a maior remuneração dos depósitos a prazo num contexto de elevado apetite de liquidez e a busca da segurança por parte dos aforradores num mercado complexo explicam as fortes saídas líquidas no conjunto da indústria, que nos últimos doze meses acumula uma redução de 15% do património. O início de 2008 apresenta uma aceleração desta tendência afectada adicionalmente pela evolução negativa dos mercados. No caso do Santander Asset Management, esta evolução somase ao impacto da emissão de obrigações convertíveis por parte do Santander no quarto trimestre de 2007 e a potenciação de seguros de poupança-investimento que implicaram uma detracção adicional de recursos apontada aos referidos produtos. Contudo, o Grupo mantém a sua liderança no sector com uma quota de 21% em fundos mobiliários (segundo Inverco). Neste contexto de mercado a nossa gestora manteve a sua característica solidez na gestão, lançando novos produtos na gama mais conservadora, a mais procurada pelos clientes e pelas redes comerciais do Grupo. Por seu lado, os planos de pensões geridos em Espanha também viram reduzido o seu crescimento tanto no Grupo como na indústria, após a modificação da fiscalidade das contribuições para planos individuais no passado exercício. Em Março, o Santander Asset Management gere mais de milhões de euros (+1% em termos interanuais) dos quais 85% correspondem a planos individuais, segmento onde o Grupo se mantém líder do mercado. Em Portugal, a gestão de fundos de investimento e pensões continua com a sua política de desenvolvimento da gama de produtos de maior valor acrescentado, o que permite continuar a aumentar a comissão média num contexto de maior concorrência dos depósitos em balanço. Os activos sob gestão situam-se nos milhões de euros (-13% em termos interanuais). O Reino Unido continua a beneficiar da reestruturação da sua gestão dentro do modelo global e do impulso comercial da rede do Abbey aos produtos estruturados retalhistas que mantêm fortes ritmos de crescimento. Os seus activos, uma vez finalizados os compromissos de gestão com clientes institucionais, situam-se nos milhões de euros. Na América Latina continua a boa evolução dos fundos de investimento ( milhões de euros), com um crescimento em GESTÃO DE ACTIVOS E SEGUROS. RESULTADOS Produto Resultado de Resultado bancário exploração antes de impostos 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) 1T 08 Var. (%) Fundos de investimento 95 3,8 53 (1,0) 53 (0,3) Fundos de pensões 8 30,7 5 48,9 5 56,8 Seguros 118 7,7 87 8,6 81 5,2 Total Gestão de Activos e Seguros 220 6, , ,2 44 Janeiro - Março 2008

45 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS SECUNDÁRIOS termos interanuais de 14% sem considerar o impacto da taxa de câmbio. O Brasil conta com milhões de euros sob gestão (+14% nos últimos doze meses). Também de destacar a evolução do México (+20%) e do Chile (+8%). Paralelamente, o Santander Asset Management mantém a sua forte presença em gestão alternativa, onde o Grupo gere mais de milhões de euros. Aqui, de destacar: Em gestão de fundos de fundos de investimento livre, a sólida evolução da Optimal no negócio internacional tanto por volume gerido (5.200 milhões de euros, após aumento de 4% em termos interanuais em bases homogéneas) como por rentabilidade, tudo numa difícil conjuntura de mercados. Em investimento imobiliário, onde continuamos a ser líderes do mercado nacional (46% de quota em fundos imobiliários segundo a Inverco), mantém-se o foco na ampliação da gama de produtos e mercados de investimento (basicamente para mercados imobiliários europeus), assim como no aumento da capacidade de gestão de sociedades de investimento imobiliário para clientes da banca privada espanhola. Também se mantém o apoio à gestão de fundos de capital de risco, onde o Santander Private Equity gere um património superior a 300 milhões de euros. Seguros O negócio global do Santander Insurance gerou no primeiro trimestre de 2008 receitas totais (soma de comissões e actividade de seguros), de 555 milhões de euros (+30,1% face a igual período de 2007), o que representa 7,5% do produto bancário total das áreas operacionais. A sua contribuição total para os resultados do Grupo, que soma o resultado antes de impostos de seguradoras e corretoras (81 milhões) e as comissões recebidas pelas redes, ascende a 518 milhões, com um aumento de 29,0% em termos interanuais. O volume de prémios distribuídos no trimestre atinge os milhões de euros, 16% acima de igual período do ano anterior, mantendo o maior peso dos produtos de vida-poupança (75% do total) face a vida-risco (14%) e não-vida (11%). Do total de prémios distribuídos, 85% foram subscritos pelas companhias do Grupo. Em 2008 o Santander Insurance continua a avançar no seu modelo de negócio global com novos desenvolvimentos em produtos e canais de distribuição. De destacar a entrada em funcionamento do canal "affinities", que alavanca as relações com clientes corporativos do Grupo para distribuir seguros aos seus clientes, começando com dois acordos de distribuição, complementando-se assim a solidez da nossa distribuição principal através dos balcões de todos os tipos de seguros e o vigor dos canais directos. Todas as unidades de seguros agrupadas nas suas áreas geográficas de referência apresentaram um bom desempenho em relação ao primeiro trimestre de A Europa Continental, que contribui com 61% do total, apresenta um forte aumento em todas as suas unidades. Espanha elevou a sua contribuição para os 167 milhões de euros (+36% em termos interanuais), devido principalmente a uma intensa comercialização dos seguros de poupança na Rede Santander e ao aumento em vida-risco no Banesto. Em Portugal destacam-se os elevados crescimentos nos seguros de risco vinculados a créditos. A sua contribuição total situa-se nos 39 milhões de euros, subida de 44% face ao primeiro trimestre de O Santander Consumer Finance manteve um elevado ritmo de comercialização de seguros, em especial na Alemanha, situando a sua contribuição nos 111 milhões de euros (+27% em termos interanuais). A contribuição total do Reino Unido é de 55 milhões de euros, +2,1% em termos interanuais em libras, crescimento que, a perímetro constante de gestão, após o cancelamento do acordo de distribuição com intermediários em finais de 2007, se situa nos +8,2%. Esta evolução apoia-se num melhor mix de produto e uma maior contribuição via distribuição de seguros gerais e protecçãovida, que contraria a evolução dos seguros de protecção de pagamentos (PPI). A América Latina, com 147 milhões de euros (+32% em termos interanuais sem taxa de câmbio), gerou 28% da contribuição total para o Grupo no trimestre. A maior comercialização através das redes bancárias e outros canais como o telemarketing, juntamente com o desenvolvimento de produtos de risco-vida sensatos e transparentes, permitiram elevar o resultado dos principais países da região a taxas de dois algarismos altos. De destacar o Brasil que concentra 47% da contribuição, e o México que apresenta o maior crescimento (+67% em pesos) apoiado no seu novo plano de negócios. GESTÃO DE ACTIVOS E SEGUROS GESTÃO DE ACTIVOS E SEGUROS RESULTADO DE EXPLORAÇÃO RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS PROVEITOS TOTAIS PARA O GRUPO ,8% ,2% Total Comissões + actividade de seguros % +30% Gestão de activos -16% 395 1T 07 1T 08 1T 07 1T 08 1T 07 1T 08 Janeiro - Março

46 GESTÃO CORPORATIVA E OUTROS HECHOS SIGNIFICATIVOS GESTÃO CORPORATIVA No dia 18 de Abril de 2008 o Banco publicou o Relatório Anual do Grupo Santander juntamente com os Pareceres das Comissões de Auditoria e Cumprimento e de Nomeações e Retribuições de Os referidos pareceres são reflexo da importância que o Santander atribui à transparência, particularmente em momentos como os actuais de incerteza nos mercados financeiros internacionais, que é chave para restaurar a confiança dos investidores. Em termos concretos, a ampla informação contida no Relatório Anual tem permitido ao Banco Santander manter-se no índice DJSI desde o ano Em 2007, as valorizações neste índice foram as melhores obtidas até à data. Nalguns aspectos, como no critério de "Risk & Crisis Management", a certificação obtida foi a mais elevada possível (100 numa escala de 1 a 100) situando o Santander como o "best in class" do sector financeiro. De destacar também a boa pontuação obtida na prevenção do branqueamento de capitais, que em 2007 foi de 94, muito acima da média, que se situa nos 63. O Conselho de Administração do Banco Santander, na sua reunião de 28 de Janeiro de 2008, acordou a nomeação de Juan Rodríguez Inciarte como Conselheiro do Banco ocupando, por cooptação, a vaga produzida em consequência da renúncia da Mutua Madrileña Automovilista como Conselheiro. OUTROS FACTORES SIGNIFICATIVOS Processo de separação do ABN AMRO: A separação dos negócios do ABN AMRO continua o seu processo, uma vez que o DNB realizou no passado dia 4 de Março uma declaração de não objecção ao plano global de separação. O próximo passo será a aprovação dos planos de separação específicos de cada negócio. Acordos para a aquisição de activos: Acordo com a Fortis para a compra das actividades de gestão de activos do ABN AMRO no Brasil, adquiridas pela Fortis como parte da compra efectuada pelo Consórcio (RBS, Fortis e Santander) do ABN AMRO. Está previsto que a operação, avaliada em 209 milhões de euros, seja fechada no segundo trimestre de 2008, estando sujeita às habituais condições de fecho assim como às aprovações regulatórias pertinentes. Princípio de acordo com a General Electric para um intercâmbio de activos, sujeito ao seu fecho definitivo e às pertinentes aprovações regulatórias. O referido acordo contempla a venda da Interbanca à GE Commercial Finance e a compra das unidades da GE Money na Alemanha, Finlândia e Áustria, e as suas unidades de cartões e financiamento automóvel no Reino Unido. Os activos sujeitos ao intercâmbio foram avaliados em milhões de euros, pelo que, incluindo esta operação, o Santander obterá pela venda do total do Grupo Antonveneta, avaliado no momento da compra do ABN em milhões de euros, um montante de milhões de euros, após o que o investimento realizado pelos negócios retidos do ABN AMRO é de aproximadamente milhões de euros. Já em Abril, princípio de acordo para aquisição do negócio de financiamento ao consumo do Royal Bank of Scotland (RBS) na Europa Continental, que inclui as suas actividades na Alemanha, Holanda, Bélgica e Áustria, por um montante de 336 milhões de euros. Este negócio presta serviço a 2,3 milhões de clientes e contabilizou em 2007 activos de milhões de euros. A aquisição está condicionada a um acordo definitivo e à obtenção das autorizações pertinentes, incluindo a do supervisor bancário alemão e das autoridades competentes. Dividendos: No passado dia 1 de Fevereiro abonou-se o terceiro dividendo com imputação aos resultados de 2007 por um valor de 0,12294 euros por acção. A partir do próximo dia 1 de Maio será pago o quarto dividendo por um valor integral de 0,28196 euros, 41% superior ao do seu equivalente há um ano. Com este, o dividendo total por acção pago com imputação aos resultados de 2007 ascenderá a 0,65078 euros, com um aumento de 25% relativamente ao exercício precedente. 46 Janeiro - Março 2008

47 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA Santander Universidades No trimestre, o Banco continuou os seus programas de apoio à educação superior e à mobilidade dos estudantes e professores, como elemento fundamental para o desenvolvimento de uma educação superior de qualidade. Em termos concretos: O Santander alargou o seu programa de apoio à educação superior através da assinatura de convénios com o Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscovo e com a Escola de Finanças de Educação Profissional da Rússia, pondo em funcionamento programas de mobilidade e apoiando as actividades da Cátedra de Estudos Hispânicos da universidade russa, cujo objectivo é a promoção da língua espanhola, entre outros. No Reino Unido, o Abbey estabeleceu um convénio com a Universidade de Cambridge, que fomentará a relação académica e o intercâmbio de conhecimento entre a instituição britânica e as unidades latino-americanas. Também assinou um acordo com a Queen Margaret University, com o objectivo de financiar bolsas de mobilidade para estudantes, projectos de investigação e um prémio à excelência. Em Espanha, celebrou-se na Universidade de Salamanca a entrega de 165 "bolsas Santander" a estudantes universitários de 20 países latino-americanos. Na sua sétima edição, o acto foi presidido pelos Príncipes das Astúrias acompanhados pelo Presidente das Honduras Manuel Zelaya e pelo Presidente do Santander, Emilio Botín. O Santander entregou também setenta e cinco bolsas internacionais a alunos da Universidade de Porto Rico através do programa de intercâmbio que o Banco mantém com a universidade há cinco anos, um acordo que já beneficiou um total de 300 estudantes porto-riquenhos. No México, entregaram-se bolsas de mobilidade a 57 estudantes de três universidades mexicanas, que terão a oportunidade de estudar em diferentes instituições académicas do seu país. Universia A Universia é a maior rede de cooperação universitária que existe no mundo, na qual participam universidades em 14 países. O portal Universia emprego serve de contacto a estudantes e empresas. Em 2007, mais de universitários encontraram o seu primeiro emprego através deste portal. Adicionalmente, é foro de outro tipo de actividades culturais. Assim, em 2008, mais de estudantes e professores universitários participaram na Fototalentos 2008, uma iniciativa levada a cabo pela Fundação Banco Santander, em colaboração com a Universia. O objectivo é vincular os estudantes e universidades à arte através de um concurso de fotografia, destinado a toda a comunidade universitária de expressão hispana e portuguesa. Acção Social e Voluntariado No primeiro trimestre de 2008 o Grupo Santander continuou a desenvolver actividades no quadro da Acção Social através das suas diferentes unidades. Em seguida figuram algumas delas: O Santander ofereceu a sua ajuda às vítimas das inundações e cheias ocorridas no Equador. Para o efeito, abriu-se uma conta solidária que realiza um donativo de um euro por cada envio efectuado para o país. O Santander México e a UNICEF, com o programa "Ponle Peso a Tabasco", arrecadaram 1,3 milhões de euros através de caixas automáticos para beneficiar crianças e adolescentes dos estados mexicanos de Chiapas, Oaxaca, Yucatán Distrito Federal. No Brasil, o projecto "A História da Gente", levado a cabo pela "Fundação Palavra Mágica", em colaboração com o Banco Santander, obteve o primeiro prémio Cultura Viva, concedido pelo Ministério da Cultura do Brasil. O objectivo desta iniciativa é promover a leitura entre as crianças de escolas públicas locais. Ambiente O Banco Santander e o Banesto saíram adjudicatários do concurso público convocado pelo Instituto para a Diversificação e Poupança da Energia (IDAE), cuja finalidade é comercializar uma conta depósito remunerada a 7% para incentivar investimentos em Energias renováveis. Os empregados da Cidade Financeira Santander participaram como voluntários na celebração do "Dia da Árvore", na localidade de Boadilla del Monte, com a plantação de mais de árvores. Igualmente, na Venezuela, empregados do Banco viveram uma jornada de reflorestação na cidade de Barquisimeto. Reconhecimentos O Santander foi considerado "o Banco com melhor imagem em Espanha" pelo FRS Grupo Inmark, companhia líder de investigação do sector financeiro. Esta distinção implica um reconhecimento pelo esforço do Banco em prestar um serviço excelente aos seus clientes, para aumentar os seus níveis de satisfação e fidelização e estabelecer com eles relações duradouras. Todo este conjunto, associado às importantes melhorias que implicou o Plano "Queremos ser o teu Banco" em aspectoschave como a satisfação e a fidelização dos clientes, permitiu ao Banco Santander aumentar a reputação da sua marca. Janeiro - Março

48 Relações com Investidores e Analistas Ciudad Grupo Santander Edificio Pereda, 1ª planta Avda. de Cantabria s/n Boadilla del Monte Madrid (Espanha) Tel.: 34 (91) (91) Fax: 34 (91) investor@gruposantander.com Sede social: Paseo Pereda, Santander (Espanha) Tel: 34 (942) Sede operacional: Ciudad Grupo Santander. Avda de Cantabria, s/n Boadilla del Monte. Madrid (Espanha)

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