NOTA DE IMPRENSA. Santander ganha milhões nos nove primeiros meses RESULTADOS JANEIRO-SETEMBRO DE Madri, 26 de outubro de 2016

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1 RESULTADOS JANEIRO-SETEMBRO DE 2016 Santander ganha milhões nos nove primeiros meses NOTA DE IMPRENSA Madri, 26 de outubro de 2016 O Banco Santander obteve um lucro atribuído de milhões de euros nos nove primeiros meses de 2016, representando menos 22,5% que no mesmo período de 2015, devido ao impacto de vários efeitos não recorrentes no segundo trimestre do ano e no mesmo período de 2015 (ver explicação mais adiante). Se excluirmos estes resultados não recorrentes e o efeito das taxas de câmbio, o lucro ordinário cresce 8%, para milhões. No terceiro trimestre isoladamente, o banco registrou um lucro atribuído de milhões de euros, mais 1% do que no mesmo período do ano anterior. Excluindo o impacto da depreciação das divisas face ao euro, o lucro atribuído aumentou 7% relativamente ao terceiro trimestre de A presidente do Banco Santander, Ana Botín, afirmou: Nossos resultados nos nove primeiros meses de 2016 são bons, com mais um milhão de clientes vinculados que confiam em nós. Além disso, continuamos entre os bancos líderes por rentabilidade. A força do modelo permite que avancemos no cumprimento de nossos objetivos, apesar do contexto de baixas taxas de juros nas economias desenvolvidas. Neste ano, destacamos o crescimento da América Latina e do negócio de financiamento ao consumo. O banco tem grande potencial de crescimento de forma sustentável e rentável. Estamos bem posicionados para continuar avançando na execução de nossa estratégia, baseada na vinculação de clientes, na força do balanço e na liderança em eficiência, em benefício de nossos funcionários, clientes, acionistas e a sociedade. Conseguimos financiar o crescimento do crédito, enquanto prevemos aumentar o dividendo por ação e aumentar a base de capital mais do que está previsto. A rentabilidade por dividendo é de cerca de 5%. Esperamos terminar 2016 com um crescimento em lucro relativamente a 2015, permitindo que aumentemos o dividendo por ação e o lucro por ação. 1

2 CONTA DE RESULTADOS. Principais valores em milhões de euros. 9M 16 9M 15 9M 16 versus 9M 15 (sem TC) 3T 16 3T 15 3T 16 versus 3T 15 (sem TC) Margem bruta ,8 2, ,1 0,8 Custos ,2 4, ,7 1,9 Margem líquida ,2 1, ,4-0,2 Dotações insolvência ,8 0, ,8 0,7 Lucro ordinário antes de impostos ,6 7, ,8 10,9 Impostos ,3 9, ,9 18,3 Lucro ordinário ,6 8, ,9 7,2 Não recorrentes Lucro atribuído ,5-15, ,9 7,2 Resultados (9M 16 relativamente a 9M 15 sem efeito de taxa de câmbio) Clientes: O Santander contribui para o progresso de seus clientes, com um incremento de 3% no crédito e de 5% em recursos face ao ano anterior. Os avanços na transformação comercial e digital permitiram aumentar em 1,3 milhões o número de clientes vinculados nos últimos doze meses, para 14,8 milhões, e em 4,1 milhões o número de clientes digitais, para 20,2 milhões. A instituição realizou várias iniciativas para avançar na transformação comercial e melhorar a experiência do cliente, como os pagamentos com telemóvel, as agências da nova geração ou ATM inteligentes. O Santander já está entre os três primeiros bancos por satisfação de clientes em sete de seus mercados principais. Margem de juros: A margem de juros do Grupo aumentou 2% face ao ano anterior, com crescimentos em sete de seus mercados, graças ao crescimento dos volumes de créditos e depósitos, particularmente na América Latina, Polônia, Portugal e Consumer Finance. Comissões: As receitas de comissões cresceram 8% relativamente ao ano anterior, para milhões de euros. A estratégia de vinculação de clientes contribui para o incremento das receitas de comissões em todos os mercados. Os resultados por operações financeiras (4% das receitas totais) caíram 18%, enquanto as restantes receitas aumentaram 13%, graças à boa evolução do negócio de leasing do Santander Consumer USA. 2

3 É significativo o crescimento das receitas em um contexto em que a maioria dos concorrentes registra descidas na margem de juros mais comissões. Custos: Os custos de exploração cresceram 4,1%, para milhões de euros, em parte pelo impacto da inflação em alguns mercados e o aumento do perímetro. Em termos homogêneos, caíram 1%. O Santander mantém a liderança em eficiência, com um rácio que continua em 47,8%, e é compatível com a melhoria do serviço ao cliente. Dotações para insolvências: As dotações para insolvências continuaram praticamente planas nos nove primeiros meses, em milhões de euros. A sólida cultura de riscos do banco está refletida em todas as métricas de qualidade do crédito. Nos últimos doze meses, a taxa de créditos em mora caiu 35 pontos-base, para 4,15%, e o custo do crédito baixa 7 pontosbase, para 1,19%. Lucro: O lucro atribuído reduziu para milhões de euros como resultado das operações extraordinárias do segundo trimestre, entre as quais estão os custos de reestruturação (475 milhões de euros), as mais-valias pela venda da VISA Europe (+227 milhões de euros) e uma alteração no calendário de contribuição para o Fundo de Resolução Europeu (120 milhões de euros). No segundo trimestre do 2015, os resultados somaram um lucro extraordinário de 835 milhões de euros, procedente da reversão de provisões do Brasil. Excluídos os impactos das operações extraordinárias e da taxa de câmbio, o lucro aumentou 8%, para milhões de euros. Capital: O capital CET1 fully loaded aumentou 11 pontos-base no trimestre e 0,42 pontos no acumulado desde o início do ano, para 10,47%, em linha para alcançar 11% em ROTE: O ROTE ordinário foi de 11,2% e o ROTE contábil, de 10,6%, entre os mais altos do setor bancário. Diversificação: A Europa contribuiu com 56% dos lucros do Grupo (Reino Unido, 19%; Espanha, 14%; Santander Consumer Finance, 13%) e a América 44% (Brasil, 20%; México, 7%). 3

4 Países (9M 16 relativamente a 9M 15 sem efeito da taxa de câmbio) Espanha: A prioridade do Santander Espanha continua sendo aumentar a vinculação de clientes e melhorar a qualidade de serviço. As baixas taxas de juros afetam a margem de juros, embora este impacto seja compensado parcialmente com o crescimento das receitas por comissões, o controle dos custos e a significativa melhoria na qualidade do crédito. Principais valores: margem bruta (4.429 milhões de euros, -8,5%); custos de exploração (2.495 milhões de euros, -3,1%); dotações para insolvências (500 milhões de euros, -40,1%); lucro atribuído ordinário, que exclui a contribuição para o Fundo de Resolução Europeu do segundo trimestre de 2016 (885 milhões de euros, +0,2%); lucro atribuído (785 milhões de euros, -11,1%). Reino Unido: O Santander Reino Unido avança em seus objetivos estratégicos. O número de clientes "123" continua crescendo, com forte disciplina em custos e boa qualidade do crédito, apesar da incerteza da conjuntura. O lucro atribuído foi afetado pela introdução em 2016 do imposto de 8% sobre os lucros do setor bancário, passando de um aumento de 0,3% no lucro antes de impostos para uma descida de mais de 11% no resultado final. Principais valores: margem bruta (4.391 milhões de euros, +1,3%); custos de exploração (2.284 milhões de euros, +0,3%); dotações para insolvências (119 milhões de euros, +51,7%); lucro atribuído (1.207 milhões de euros, -11,1%). Brasil: O Santander Brasil manteve a positiva evolução registrada nos últimos trimestres, com aumento do lucro e das receitas graças ao aumento do número de clientes e à maior capacidade de transação e vinculação, além da melhoria das receitas de comissões. A alteração no "mix" de negócio realizada nos últimos anos permite ao banco manter uma qualidade do crédito melhor do que a concorrência. Principais valores: margem bruta (8.133 milhões de euros, +6,2%); custos de exploração (3.170 milhões de euros, +5,4%); dotações para insolvências (2.424 milhões de euros, +10,9%); lucro atribuído (1.276 milhões de euros, +9,5%). Estados Unidos: O Santander EUA continua centrado na melhoria da experiência dos clientes, no crescimento do banco comercial e no cumprimento dos requisitos regulatórios. As receitas desceram ligeiramente e, embora os custos aumentassem, o ritmo de crescimento abranda. As provisões cresceram devido a um maior nível de retenção de crédito no Santander Consumer USA e pelas dotações do negócio ligado a petróleo e gás realizadas no primeiro trimestre. Principais valores: margem bruta (5.723 milhões de euros, -1,4%); custos de exploração (2.335 milhões de euros, +6,5%); dotações para insolvências (2.342 milhões de euros, +9,5%); lucro atribuído (381 milhões de euros, -42,1%). 4

5 Santander Consumer Finance: O banco continua reforçando sua liderança no mercado de financiamento ao consumo na Europa. O lucro aumentou graças ao incremento da produção de crédito em todos os países e à melhoria do controle de custos e da qualidade de crédito. Principais valores: margem bruta (3.219 milhões de euros, +10%); custos de exploração (1.418 milhões de euros, +10%); dotações para insolvências (300 milhões de euros, -30,9%); lucro atribuído, sem a contribuição para o Fundo de Resolução Europeu do segundo trimestre de 2016 (835 milhões, +21,1%); lucro atribuído incluindo a referida contribuição (824 milhões, +19,5%). México: A evolução positiva em todos os segmentos de negócio impulsionou o resultado no México, com fortes crescimentos em crédito e depósitos. Aumentou o número de clientes vinculados e melhorou a qualidade do crédito. Principais valores: margem bruta (2.375 milhões de euros, +13,4%); custos de exploração (950 milhões de euros, +8,1%); dotações para insolvências (629 milhões de euros, +11,9%); lucro atribuído (460 milhões de euros, +19%). Chile: Com o foco na melhoria da satisfação do cliente e o aumento da vinculação, o Santander Chile melhorou o lucro atribuído, graças à melhoria das receitas comerciais, a uma ligeira queda das provisões e a um bom controle de custos. Principais valores: margem bruta (1.749 milhões de euros, +4%); custos de exploração (721 milhões de euros, +3,4%); dotações para insolvências (382 milhões de euros, -0,7%); lucro atribuído (377 milhões de euros, +6,3%). Polônia: A filial polonesa do Santander obteve um forte crescimento da margem de juros e ganhou cota de mercado em créditos. O custo do crédito melhorou e a morosidade caiu com força. O lucro atribuído foi afetado pelo imposto sobre os ativos, em vigor desde fevereiro de Sem este efeito, o lucro teria crescido 8%. Principais valores: margem bruta (985 milhões de euros, +5%); custos de exploração (440 milhões de euros, +2,4%); dotações para insolvências (110 milhões de euros, -6,9%); lucro atribuído (208 milhões de euros, -10,2%). Portugal: O banco registrou um aumento de lucros com perímetro constante, por maiores receitas, menores custos e forte redução de dotações, ao qual juntamos os resultados por venda de carteiras e a integração do Banif. Principais valores: margem bruta (917 milhões de euros, +31,5%); custos de exploração (445 milhões de euros, +20,6%); dotações para insolvências (44 milhões de euros, -33,8%); lucro atribuído antes do Fundo de Resolução Europeu (302 milhões, +67%); lucro atribuído (293 milhões, +62,3%). Argentina: A estratégia na Argentina continua centrada na expansão e na modernização da rede de sucursais para aproveitar as oportunidades de crescimento. O lucro atribuído cresceu significativamente graças ao bom rendimento da margem de juros e das receitas de comissões. A posição da filial continua melhorando após a compra da carteira varejista do Citibank. Principais valores: margem bruta (999 milhões de euros, +40,4%); custos de exploração (549 milhões de euros, +39,5%); dotações para insolvências (75 milhões de euros, +24,1%); lucro atribuído (250 milhões de euros, +48%). 5

6 PRINCIPAIS INDICADORES Balanço (Milhões de euros) Set 16 Jun 16 % Set 16 Set 15 % 2015 Ativo total (1,0) , Crédito a clientes (líquido) (1,3) (0,5) Depósitos de clientes (0,7) (0,3) Recursos de clientes sob gestão e comercializados (0,2) , Patrimônio líquido , , Total de fundos sob gestão e comercializados (0,6) , Resultados ordinários* (Milhões de euros) 3T 16 2T 16 % 9M 16 9M 15 % 2015 Margem de juros , (5,4) Margem bruta , (4,8) Margem líquida , (6,2) Resutado antes dos impostos sobre o lucro (ordinário) (0,5) (1,6) Lucro líquido atribuível à Controladora (ordinário) , (2,6) Variações sem taxa de câmbio: Trimestral: Margem de juros: +1,5%; Margem bruta: -0,1%; Margem líquida: +0,2%; Lucro atribuido: +2,3% Interanual: Margem de juros: +2,2%; Margem bruta: +2,7%; Margem líquida: +1,4%; Lucro atribuido: +8,4% LPA, rentabilidade e eficiência ordinários* (%) 3T 16 2T 16 % 9M 16 9M 15 % 2015 Lucro atribuível por ação (euro) 0,11 0,11 3,2 0,33 0,35 (5,9) 0,45 RoE 7,66 7,45 7,52 7,49 7,23 RoTE 11,36 11,09 11,19 11,42 10,99 RoA 0,61 0,60 0,59 0,61 0,58 RoRWA 1,40 1,37 1,37 1,35 1,30 Eficiência (com amortizações) 47,4 47,8 47,8 47,0 47,6 Solvencia e inadimplência (%) Set 16 Jun 16 % Set 16 Set 15 % 2015 CET1 fully-loaded 10,47 10,36 10,47 9,85 10,05 CET1 phase-in 12,44 12,32 12,44 12,39 12,55 Índice de inadimplência 4,15 4,29 4,15 4,50 4,36 Índice de cobertura 72,7 72,5 72,7 71,1 73,1 A ação e a capitalização Set 16 Jun 16 % Set 16 Set 15 % 2015 Número de ações (milhões) , Cotação (euro) 3,947 3,429 15,1 3,947 4,744 (16,8) 4,558 Valor de mercado (milhões de euros) , (16,1) Recursos próprios tangíveis por ação (euro) 4,18 4,13 4,18 4,10 4,07 Preço / recursos próprios tangíveis por ação (vezes) 0,94 0,83 0,94 1,16 1,12 PER (preço / lucro por ação) (vezes) 9,02 7,93 9,02 10,19 10,23 Outros dados Set 16 Jun 16 % Set 16 Set 15 % 2015 Número de acionistas , , Número de funcionários (0,8) (1,0) Número de agências (1,6) (4,0) Informaçao sobre lucro total** 3T 16 2T 16 % 9M 16 9M 15 % 2015 Lucro líquido atribuível à Controladora , (22,5) Lucro atribuível por ação (euro) 0,11 0,08 35,1 0,30 0,41 (25,9) 0,40 RoE 7,66 7,03 7,10 8,41 6,57 RoTE 11,36 10,47 10,57 12,82 9,99 RoA 0,61 0,57 0,57 0,68 0,54 RoRWA 1,40 1,32 1,31 1,51 1,20 PER (preço / lucro por acção) (vezes) 9,78 8,99 9,78 8,71 11,30 (*).-Não inclui líquido de ganhos e saneamentos não recorrentes (2T'16 e 9M 16: -368 milhões de euros; 9M 15: 835 milhões de euros; 2015: -600 milhões de euros) (**).- Inclui líquido de ganhos e saneamentos não recorrentes (2T'16 e 9M 16: -368 milhões de euros; 9M 15: 835 milhões de euros; 2015: -600 milhões de euros) Nota: A informação financeira aqui contida foi aprovada pela Comissão Executiva do Conselho de Administração da Sociedade em sessão de 24 de Outubro de 2016, após parecer favorável da Comissão de Auditoria com data de 20 de Outubro de 2016.