Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem.
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- Suzana Neto Arruda
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1 Estimados Clientes Constituindo um imperativo legal de publicação, no site do Banco, sublinha-se que as contas de fecho do 1º semestre de 2017 mostram que, pela primeira vez nos últimos anos, o Banco apurou um Resultado Líquido (RL) positivo, de cerca de 3,9 Mio (Milhões de Euros). Em comparação com o RL do período homólogo (1º semestre de 2016), que situou em valor negativo (- 4,9 Mio), a melhoria registada foi de cerca de 8,7 Mio. Esta melhoria é explicada, em grande parte, pela reversão de imparidades de crédito estas diminuíram no 1º semestre de 2017 cerca de 3,8 Mio, e tinham subido 3,4 Mio no período homólogo. O crescimento das mais-valias registadas, decorrentes da expansão da atividade da área de Mercados Financeiros foi também muito significativo designadamente, os Resultados de Ativos financeiros disponíveis para venda (líquidos) ascenderam, no 1º semestre de 2017 a 1,3 Mio, e tinham sido negativos (-0,4 Mio) no período homólogo. Este progresso dos resultados operacionais da área de Mercados Financeiros constituiu também o contributo determinante para a forte melhoria registada no Produto Bancário que registou no 1º semestre de 2017 o valor de 1,7 Mio e tinha sido negativo (-0,3 Mio), no período homólogo. A Margem Financeira também melhorou mas apenas moderadamente registou 0,7 Mio no 1º semestre de 2017 e tinha sido de 0,5 Mio no período homólogo, explicando-se esta melhoria pela redução do custo médio do funding de juros e encargos similares. Para a formação do Resultado Antes de Impostos (RAI) concorreu ainda a redução operada nos Gastos Gerais Administrativos que diminuíram para 0,8 Mio e tinham sido de 1,0 Mio no período homólogo. Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem. Subjaz a esta forte melhoria, que também se verificou nos Resultados Líquidos recorrentes, a forte expansão que se registou nas principais rubricas do Balanço. Com efeito, o Ativo Total subiu no 1º semestre de 2017, em relação ao período homólogo, cerca de 61%, para 208,0 Mio. Este incremento de 61% - que se traduziu num aumento em volume de cerca de 78,9 Mio ficou a dever-se, sobretudo, à subida dos Ativos disponíveis para venda, para 95,0 Mio (contra 38,7 Mio no período homólogo); mas também foi significativa a subida dos valores em Caixa e disponibilidades em bancos centrais, para 22,0 Mio (5,6 Mio). O Passivo Total registou um incremento de 71%, para 181,9 Mio - que se traduziu num aumento em volume de cerca de 75,4 Mio. O principal contributo adveio do forte crescimento verificado na captação de Recursos de Clientes e outros Empréstimos que aumentaram para 126,2 Mio (contra 46,7 Mio no período homólogo). Em grande parte tal resultou da adesão do Banco à plataforma alemã Raisin em que os bancos aderentes oferecem depósitos a prazo com maturidades entre os seis meses e os três anos, de
2 montantes inferiores a 100 mil que gozam da cobertura a 100% do Fundo de Garantia de Depósitos da União Europeia. O Banco Português de Gestão captou assim várias centenas de novos depositantes estrangeiros, sobretudo alemães, num total de depósitos novos que ascendeu a cerca de 65 Mio. A sustentabilidade deste crescimento radica também na forte melhoria registada no Capital Total que subiu para 26,1 Mio no 1º semestre de 2017 contra 22,6 Mio no período homólogo. Estes e outros indicadores podem ver-se no segundo mapa que se segue. Imprimiu-se também uma nova orientação à política de concessão de crédito novo com ênfase na diversificação setorial e com a fixação, em regra, de um plafond de crédito por cliente até 500 mil. Verificou-se assim uma estabilização do montante de crédito a clientes (bruto) o respetivo valor, no final de junho de 2017 (74,0 Mio), manteve-se praticamente igual ao seu valor no final de dezembro de Em consequência, o rácio de transformação (Crédito total líquido/depósitos de Clientes) baixou para 45,4% (era de 100,7% no final de dezembro de 2016). Ao longo do 2º semestre do corrente ano ele irá subir gradualmente, na medida em que o crédito novo irá contribuir crescentemente para o produto bancário, mas o retorno deste rácio para valores em torno de 100% prolongar-se-á para o próximo exercício. Os rácios de rentabilidade registaram consideráveis melhorias o ROA atingiu no 1º semestre de 2017 o valor de 1,9% (-6,7% no fecho de 2016); e o ROE atingiu 14,8% (-39,2%). A qualidade de crédito evidenciou algumas modestas mas ainda insuficientes melhorias. O mesmo se verificou nos rácios de eficiência em particular, o cost to income baixou para 102,3% (413,1%). Estes e outros indicadores encontram-se no terceiro mapa que se segue. Estimados Clientes Iniciámos apenas o caminho das melhorias sustentadas. Continuamos a ter pela frente uma árdua tarefa que se prolongará por todo o presente triénio que corresponde ao mandato da atual Comissão Executiva. O grau de satisfação dos nossos Clientes constitui o essencial do racional da nossa atuação. Tudo faremos para que a vossa confiança na nossa Instituição se robusteça e para que encontrem nos nossos serviços as melhores condições de qualidade e preço que o nosso mercado oferece. Mário Patinha Antão Presidente da Comissão Executiva
3 INFORMAÇÃO DE GESTÃO 30 DE JUNHO DE 2017
4 Demonstrações Financeiras 1
5 SÍNTESE DE INDICADORES euros jun/17 dez/16 Var. 17/16 Balanço Ativo total ,6% Crédito a clientes (bruto) ,0% Recursos totais de clientes ,8% Depósitos de clientes ,1% Crédito total líquido / Depósitos de clientes 45,4% 100,7% Resultados Resultado líquido ( ) -144,2% Margem financeira ,3% Produto bancário ,7% Custos operacionais ( ) ( ) -60,4% Imparidade do crédito (líquida de recuperações) ( ) ( ) 146,7% Outras imparidades e provisões ( ) ( ) 585,7% Impostos sobre lucros - - 0,00% Correntes ,1% Diferidos ( ) ( ) -84,7% Rendibilidade Produto bancário / Ativo líquido 0,8% 0,8% Rendibilidade do Ativo (ROA) 1,9% -6,7% Resultado antes de impostos / Ativo líquido 1,7% -8,1% Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 14,8% -39,2% Resultado antes de impostos / Capitais próprios 14% -47% Qualidade do crédito Rácio de crédito em risco 28,7% 29,4% Rácio de crédito com incumprimento 28,4% 29,5% Rácio de cobertura de crédito em risco 82,2% 101,0% Rácio de cobertura de crédito com incumprimento 83% 101% Rácios de eficiência Custos operacionais / Produto bancário 102,3% 413,1% Custos com o pessoal / Produto bancário 57,2% 198,5% 2
6 Demonstração de Resultados Demonstração de Resultados Comparativa Acumulada - 30 junho junho 2016 jun/17 jun/16 Variação r % Juros e rendimentos similares (43.877) -3% Juros e encargos similares ( ) -23% Margem financeira % Rendimentos de instrumentos de capital % Rendimentos de serviços e comissões (74.519) -30% Rendimentos de comissões (74.269) -30% Rendimentos de serviços % Encargos com serviços e comissões % Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido) Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido) ( ) % ( ) % Resultados de reavaliação cambial ( ) ( ) ( ) 284% Resultados de alienação de outros activos e gastos operacionais (20.081) % Outros resultados de exploração ( ) ( ) % Produto Bancário ( ) % Custos com pessoal % Gastos gerais administrativos ( ) -20% Depreciações e amortizações (31.522) -20% Provisões líquidas de reposições e anulações (23.148) % Imparidade de crédito líquida de reversões e recuperações ( ) ( ) -210% Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações % (12.702) ( ) -107% Resultado antes de impostos ( ) % Impostos ( ) ( ) % Correntes % Diferidos ( ) ( ) % Resultado após impostos ( ) % Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas Resultado líquido do exercício ( ) % 3
7 Balanço Balanço comparativo a 30 de junho de 2017 e 30 de junho de 2016 Activo Rúbrica 30/06/ /06/2016 Variação 2017/2016 r % Caixa e disponibilidades em bancos centrais % Disponibilidades em outras instituições de crédito % Activos financeiros detidos para negociação % Activos financeiros disponiveis para venda % Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) ( ) 49% Aplicações em instituições de crédito % Outros créditos por valores a receber ( ) -17% Provisões, imparidade e amortizações (1.600) (28.500) % Crédito a clientes ( ) -7% Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) % Investimentos detidos até à maturidade % Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) - 0% Activos não correntes detidos para venda % Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) (74.265) 10% Propriedades de investimento % Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) % Outros activos tangíveis ( ) -5% Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) (1.386) 0% Activos intangíveis % Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) (92.814) 8% Activos por impostos correntes % Activos por impostos diferidos % Outros activos - Obrigações clientes % Outros activos % Provisões, imparidade e amortizações ( ) ( ) % Total de Activo % 4
8 Balanço Balanço comparativo a 30 de junho de 2017 e 30 de junho de 2016 Rúbrica jun/17 jun/16 Variação r % Passivo Recursos de bancos centrais % Passivos financeiros detidos para negociação % Recursos de outras instituições de crédito ( ) -25% Recursos de clientes e outros empréstimos % Responsabilidades representadas por títulos % Passivos financeiros associados a activos transferidos % Derivados de cobertura % Passivos não correntes detidos para venda % Provisões % Passivos por impostos correntes % Passivos por impostos diferidos (63.059) -52% Instrumentos representativos de capital % Outros passivos subordinados ( ) -61% Outros passivos ( ) -66% Total de Passivo % Capital Capital % Prémios de emissão % Outros instrumentos de capital % Reservas de reavaliação ( ) (66.275) ( ) 750% Outras reservas e resultados transitados ( ) ( ) ( ) 40% (Acções próprias) (21.490) (21.490) - 0% Resultado do exercício ( ) % (Dividendos antecipados) % Total de Capital % Total de Passivo + Capital
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