RELAT RIO FINANCEIRO ENERO - SEPTIEMBRE

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1 2014Janeiro - Junho RELAT RIO FINANCEIRO ENERO - SEPTIEMBRE

2 RELAT RIO FINANCEIRO 3 Principais indicadores 4 Destaques do período 6 Enquadramento externo geral 7 Informação financeira do Grupo 7 Resultados 11 Balanço 18 Gestão do risco 21 A ação Santander 22 Informação por segmentos principais ou áreas geográficas 24 Europa continental 35 Reino Unido 38 América Latina 50 E.U.A. 53 Atividades Corporativas 55 Informação por segmentos secundários ou negócios 55 Banca Comercial 57 Banca WholesaleΔ Global 59 Banca Privada, Gestão de Ativos e Seguros 61 Gestão Corporativa 62 Fatos significativos do trimestre e posteriores 63 Responsabilidade Social Corporativa Nós do Banco Santander aproveitamos as novas tecnologias da comunicação e as redes sociais para melhorar o diálogo com nossos grupos de interesse.

3 Nota preliminar INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO Para facilitar a análise comparativa apresentada a seguir, as informações financeiras de períodos anteriores foram reformuladas (não auditadas), conforme descrito na página 22 do presente relatório. As mudanças devem-se principalmente ao fato de considerar que a assunção do controlo do Santander Consumer USA (SCUSA), realizada em 2014, e a perda do controlo das sociedades gestoras no encerramento de 2013, tivessem ocorrido nos períodos anteriores apresentados. Assim, as mais-valías e saneamentos não recorrentes são divulgados separadamente como Líquido de mais-valías e saneamentosδ. PRINCIPAIS INDICADORES BALANÇO (Milhões de euros) Jun»14 Mar»14 (%) Jun»14 Jun»13 (%) 2013 Ativo total , (4,1) Crédito a clientes (líquido) , (1,1) Depósitos de clientes (0,4) (4,2) Recursos de clientes geridos e comercializados , (0,9) Fundos próprios , , Total de fundos geridos e comercializados , (2,1) RESULTADOS* (Milhões de euros) 2T»14 1T»14 (%) 1S»14 1S»13 (%) 2013 Margem financeira , (1,3) Produto bancário , (4,4) Resultado antes de provisões (resultados de exploração) , (4,9) Resultado antes de impostos , , Resultado atribuído ao Grupo , , (*).- Variações sem taxa de câmbio: Trimestral: M. financeira: +3,3%; Produto bancário: +1,8%; Rtdo. antes de provisões: +3,7%; Rtdo. atribuído: +9,5,% Interanual: M. financeira: +8,2%; Produto bancário: +4,0%; Rtdo. antes de provisões: +4,9%; Rtdo. atribuído: +40,1% RPA, RENTABILIDADE E EFICIÿNCIA (%) 2T»14 1T»14 (%) 1S»14 1S»13 (%) 2013 Resultado atribuído por ação (euro) 0,122 0,113 7,7 0,236 0,214 10,2 0,403 ROE 6,90 6,24 6,58 5,60 5,42 ROTE 10,03 9,00 9,52 8,21 7,87 ROA 0,60 0,55 0,57 0,46 0,45 RoRWA** 1,28 1,19 1,23 Eficiência (com amortizações) 46,78 47,88 47,32 47,08 48,07 SOLVÿNCIA E MOROSIDADE (%) (%) Jun»14 Mar»14 (%) Jun»14 Jun»13 (%) 2013 CET1 (Capital Principal Nível I)** 10,92 10,77 10,92 Rácio de morosidade 5,45 5,52 5,45 5,15 5,61 Rácio de cobertura 66,7 66,3 66,7 69,7 64,9 A AÇøO E CAPITALIZAÇøO (%) Jun»14 Mar»14 (%) Jun»14 Jun»13 (%) 2013 Número de ações (milhões) , , Cotação (euro) 7,630 6,921 10,2 7,630 4,902 55,7 6,506 Capitalização bolsista (milhões de euros) , , Fundos próprios por ação (euro) 7,40 7,41 7,40 7,71 7,44 Preço / fundos próprios por ação (vezes) 1,03 0,93 1,03 0,64 0,87 PER (cotação / resultado por ação) (vezes) 16,20 15,26 16,20 11,46 16,13 OUTROS DADOS (%) Jun»14 Mar»14 (%) Jun»14 Jun»13 (%) 2013 Número de acionistas (0,6) (0,4) Número de empregados (0,8) (3,3) Número de balções (3,7) (9,9) (**) Considerada a homogeneização da normativa espanhola para a europeia sobre ativos intangíveis. Dados de março com este mesmo critério. Observação: As informações financeiras aqui contidas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade em sessão de 24 de julho de 2014, após parecer favorável do Comitê de Auditoria, com data de 22 de julho de 2014.

4 4 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 DESTAQUES DO PER ODO Resultados: (mais pormenor nas páginas 7 a 10) O resultado atribuído do segundo trimestre, milhões de euros, é o mais elevado dos nove últimos trimestres. Estes resultados reafirmam o novo ciclo iniciado pelo Grupo de aumento de resultado e rentabilidade. Aumento de 11,6% face ao trimestre anterior, devido à evolução favorável das grandes rubricas da conta de resultados: melhoria do negócio de clientes, que se reflecte numa margem financeira e comissões mais elevadas, controlo de custos e menores provisões. O resultado atribuído do primeiro semestre de 2014 é de milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 22,2%, afectado pelo impacto negativo das taxas de câmbio. Sem este efeito, o aumento é de 40,1%, com o seguinte pormenor: Os proveitos aumentam 4,0% e melhoram em termos de qualidade, já que 93% dos mesmos são provenientes da margem financeira e comissões, face aos 90% de até Junho de Esta evolução produz-se devido a uma gestão adequada dos volumes e margens e ao esforço colocado em melhorar a transaccionalidade e a fidelização. Os custos aumentam 2,9% devido ao resultado entre os maiores custos provenientes do desenvolvimento e transformação comercial realizados nalguns países como o México, Reino Unido e Estados Unidos, e a obtenção de sinergias noutros, como Espanha e Polónia. As provisões diminuem 10,9%, com quedas generalizadas entre as quais se destacam o Brasil e Espanha. O custo do crédito do Grupo melhora para os 1,56% (2,14% no mesmo período de 2013). Ao longo do semestre o Grupo registou diferentes mais-valias e saneamentos considerados como não-recorrentes. Para facilitar a comparação temporal das rúbricas da conta, todas estas operações foram incorporadas na rubrica Líquido de mais-valias e saneamentosδ. O seu valor líquido é de zero por não ter tido impacto nenhum no resultado atribuído do semestre. Solidez do balanço: (mais pormenor nas páginas 11 a 20) Em Junho, o CET1 segundo o calendário situa-se nos 10,9% e o rácio de capital total é de 12,1%, muito acima do mínimo exigido de 8%. Por seu lado, o rácio de alavancagem (recursos próprios sobre activos segundo o CRDIV) é de 4,5%. O rácio de liquidez do Grupo (créditos líquidos / depósitos) mantém-se em níveis confortáveis, 114% a Junho. Em Espanha, 87%. Os volumes continuam a reflectir o distinto momento macro das geografias e a estratégia diferenciada do Grupo em cada uma delas. Os países emergentes aumentam a taxas de 8% em créditos e 12% em depósitos mais fundos de investimento face a Junho de Por seu lado, os maduros, embora registando uma descida em termos interanuais de 1% em ambos os casos como consequência do processo de desalavancagem nalguns países e da estratégia de redução do custo do passivo, apresentam melhor tendência nos últimos meses, aumentando 2% em créditos e recursos face a Dezembro (todas as variações sem impacto das taxas de câmbio). A taxa de mora do Grupo é de 5,45% e a cobertura de 67%. Ambas melhoram no trimestre e em relação ao fecho de Volta a destacar-se no trimestre o bom comportamento das entradas em mora, que consolidam a redução do trimestre anterior e se situam nos 52% abaixo do primeiro semestre de Estratégia comercial: (mais pormenor na página 55) Em 2013 deu-se início ao programa de transformação da Banca Comercial. As iniciativas de maior destaque dos últimos trimestres são: Lançamento do Santander Advance: proposta inovadora, de apoio ao crescimento das PMEs. Após o lançamento em Espanha, será alargado ao México, Brasil, Reino Unido e Portugal este mesmo ano e aos restantes países em Nos dois primeiros meses, melhorou a tendência de produção e captação de clientes, enquanto mais de PMEs e microempresas participaram em atividades não financeiras. Lançamento do Club Santander Trade, que permite aos exportadores e importadores conhecerem-se, interagirem e estarem ligados entre si para gerar novas oportunidades de negócio internacional. Também foi lançado o Santander Passport. Implementação do Santander Select em todas as geografias: após a sua implementação em Espanha, Reino Unido, México, Chile, Argentina e Brasil em 2013 e em Portugal e nos E.U.A. na primeira metade de 2014, está previsto completar o seu lançamento nos restantes países do Grupo durante o resto do ano. A ação Santander: (mais pormenor na página 21) æ data de 30 de Junho, a cotação da ação Santander encontrava-se nos 7,630 euros (com aumentos de 10,2% no trimestre e 55,7% em termos interanuais). Somando a retribuição por dividendo, o retorno total para o acionista foi de 71,3% nos últimos doze meses. Em Abril, e dentro do programa Santander Dividendo Elección, os acionistas puderam optar por receber em numerário ou em ações o valor equivalente ao dividendo complementar por conta do exercício de 2013 (0,149 euros por ação), com o que a retribuição total ao acionista em relação ao exercício de 2013 foi de 0,604 euros por ação. Os acionistas puderam escolher em Julho receber o valor equivalente ao primeiro dividendo por conta do exercício de 2014 (0,15 euros) em numerário ou em ações. 87,4% do capital escolheu esta segunda opção.

5 DESTAQUES DO PER ODO RELAT RIO FINANCEIRO Ÿreas de negócio: (mais pormenor nas páginas 22 a 60) Europa continental: resultado atribuído de 499 milhões de euros no trimestre, 7,8% mais que no primeiro trimestre devido ao aumento na margem financeira (+4,5%), controlo de custos (-1,5%) e menores provisões (-2,6%). Neste semestre, resultado atribuído de 962 milhões de euros, 74,7% superior ao do primeiro semestre de 2013 com uma evolução semelhante à referida no trimestre. Reino Unido: resultado atribuído de 325 milhões de libras no trimestre, 4,6% superior ao do trimestre anterior. Crescimento de 3,1% da margem financeira (o que acontece pelo sexto trimestre consecutivo), estabilização dos custos (-0,5%) e menor imparidade de crédito (-28,8%). No semestre, resultado atribuído de 636 milhões de libras, 53,6% superior ao de igual período de América Latina: resultado atribuído de 800 milhões de euros no trimestre, 9,6% superior ao apresentado no trimestre anterior (variações sem taxa de câmbio). As notas de maior destaque vão para o aumento dos proveitos (+1,7%, com aumentos na margem financeira e comissões), moderação nos custos (+0,6%, em parte devido a convénios salariais), e para a diminuição nas provisões (-0,9%, por Brasil). No semestre, resultado atribuído de milhões de euros e queda de 0,7% devido à incidência da maior pressão fiscal. O resultado antes de impostos aumenta 5,3%. Estados Unidos: resultado atribuído de 272 milhões de dólares no trimestre, 25,8% superior ao do trimestre anterior. As notas de maior destaque são o aumento dos proveitos (+4,2%), devido à margem financeira e às comissões, custos estáveis (-0,5%), e descida da imparidade de crédito (-8,6%), devido às menores necessidades no SCUSA. No semestre, resultado atribuído de 488 milhões de dólares, 21,8% inferior, devido às maiores provisões do SCUSA ligadas à maior produção. Outros fatos significativos: (mais pormenor na página 62) Durante o segundo trimestre do exercício e no período posterior decorrido até à data de publicação deste relatório ocorreram os seguintes factos significativos, com possível incidência na atividade e negócios do Grupo: Oferta de aquisição de minoritários do Banco Santander Brasil. Emissão de instrumentos de capital de nível 1 adicional. Anúncio do acordo celebrado com a Warburg Pincus no negócio de custódia. Acordo para a aquisição do negócio de financiamento ao consumo da GE Capital nos países nórdicos. Aliança para o desenvolvimento do negócio de seguros do Santander Consumer Finance. Assinatura do acordo com a Banque PSA Finance para desenvolvimento do negócio de financiamento automóvel em onze países. DISTRIBUIÇøO DO RESULTADO ATRIBU DO ORDINŸRIO POR SEGMENTOS GEOGRŸFICOS OPERATIVOS*. 1S»14 DISTRIBUIÇøO DO RESULTADO ATRIBU DO ORDINŸRIO POR SEGMENTOS DE NEG CIO OPERATIVOS*. 1S»14 Europa continental: 32% Banca Comercial: 69% América Latina: 39% Resto América Latina: 5% Chile: 7% EUA: 9% Espanha: 13% Portugal: 2% Polónia: 6% Banca WholesaleΔ Global: 23% Banca Privada, Gestão de Ativos e Seguros: 8% Comercial Europa continental: 19% México: 8% Alemanha : 5% Resto Europa: 6% Comercial Reino Unido: 18% Brasil: 19% Reino Unido: 20% (*) Sem incluir a unidade de atividade imobiliária descontinuada na Espanha Comercial EUA: 8% Comercial América Latina: 24%

6 6 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 CENŸRIO EXTERNO GERAL ENQUADRAMENTO EXTERNO GERAL No segundo trimestre o Grupo Santander desenvolveu a sua atividade numa conjuntura económica mais favorável, particularmente as economias avançadas. Na Europa a recuperação vai assentando, nos E.U.A. superam-se os efeitos negativos do mau tempo que se fez sentir no início do ano, e no Reino Unido a economia continuou a adquirir dinamismo. Pelo contrário, as economias emergentes mantêm os sinais de desaceleração. Nos E.U.A., o mau tempo do primeiro trimestre causou uma forte contração do PIB face ao anterior (-2,9% anualizado), mais elevada que a prevista. A evolução do segundo trimestre aponta para uma recuperação desta queda apoiada na melhoria do mercado de trabalho, da confiança de empresários e consumidores, e da boa situação financeira de um sector privado que em complemento dispõe de um acesso fácil ao crédito. Com uma inflação reduzida e sem medos deflacionistas, a Reserva Federal continua a diminuir os impulsos quantitativos (compras de activos em mercados), embora anuncie a manutenção das taxas de juro oficiais sem alterações por um período de tempo prolongado. As economias da América Latina continuam a reflectir a redução dos impulsos monetários da Fed e os sinais de desaceleração da China, embora de forma desigual por países. No Brasil, no primeiro trimestre de 2014 o PIB aumentou 1,9% em relação ao primeiro trimestre de O mercado laboral continua firme, com a taxa de desemprego próxima de mínimos históricos. Em Abril o valor foi de 4,9%. A taxa Selic situou-se nos 11%, com uma subida de 25 pontos de base registada em Abril. Com esta subida, o aumento é de 100 p.b. desde o início do ano e de 300 p.b. em doze meses. Estas medidas devem ajudar a conter a inflação, que se situou em Junho nos 6,52%, na banda máxima de 6,5% da meta da inflação. No México a economia recuperou o crescimento no primeiro trimestre (+1,8% em termos interanuais vs. os +0,7% anteriores) embora tenha estado limitada pela contração pontual dos E.U.A.. Contudo, mantém-se a expectativa de fortalecimento progressivo ao longo de 2014 e 2015 apoiada no investimento e nas reformas estruturais. Com a inflação sob controlo, o Banxico reduziu a taxa oficial em 50 p.b. (para os 3%) em Junho, o que também favorecerá o crescimento. No semestre, o pese manteve-se basicamente estável face ao dólar e ao euro. A economia do Chile, em processo de ajustamento cíclico, aumentou a sua atividade no primeiro trimestre para os 2,6% em termos interanuais, taxa que supera a média da região mas que ainda se encontra longe do seu nível potencial, que se prevê alcance em Com as expectativas de inflação de médio prazo ancoradas nos 3%, o banco central voltou a baixar em Julho a taxa oficial em 25 p.b. para os 3,75% (-125 p.b. desde Setembro 2013) para apoiar o crescimento, enquanto o peso recuperou parte da desvalorização acumulada no início do ano. A Eurozona avança na recuperação com crescimentos do PIB ainda moderados no primeiro trimestre (+0,2% trimestral; +0,9% em termos interanuais) que se prevê acelerem nos seguintes. Evolução heterogénea por países, com fortes crescimentos da Alemanha e Espanha, e muito reduzidos ou negativos em França, Itália e Portugal. Face à persistência da baixa inflação, o Banco Central Europeu reduziu a taxa de juro oficial (-10 p.b. para os 0,15%) e tomou medidas adicionais para recuperar o mecanismo de transmissão de política monetária. Entre outras, destaca-se um novo esquema de injecções de liquidez de longo prazo condicionado à concessão de créditos (TLTRO). De momento, o anúncio permitiu um novo relaxamento das condições monetárias e situou a taxa de câmbio do euro num nível algo mais baixo face ao dólar. A Alemanha (+0,8% trimestral) continua à cabeça do crescimento da área, muito apoiada no consumo privado (+0,7%) e na formação bruta de capital (+3,2%). Espanha voltou a acelerar a sua atividade no primeiro trimestre (+0,4% trimestral vs. +0,2% anterior), tendência que se prevê continue apoiada num maior protagonismo da procura interna e do consumo privado, para o que contribuirá a aceleração na criação líquida de emprego prevista pela afiliação à Segurança Social, e uma melhoria das condições financeiras ao sector privado, já reflectidas em sondagens sobre o acesso ao crédito e nos fluxos de crédito. Por seu lado, Portugal (-0,6% trimestral; +1,3% em termos interanuais) mantém as dinâmicas favoráveis na procura interna, em especial no investimento, o que se reflecte em reduções da taxa de desemprego. A economia do Reino Unido continuou a ganhar dinamismo no primeiro semestre. O PIB aumentou 0,8% nos dois primeiros trimestres e o nível de atividade manteve a sua intensidade. Face a este cenário o Banco de Inglaterra parece apontar para uma subida gradual das taxas. Assim, a débil evolução de preços e salários permite ao Banco de Inglaterra continuar a analisar a evolução dos indicadores para decidir qual é o melhor momento. A Polónia continuou a aceleração no início de 2014 (+3,4% em termos interanuais) mais apoiada no investimento fixo e no consumo, e algo menos no sector externo. Os indicadores do segundo trimestre mantêm-se sólidos com um mercado laboral que continua a melhorar. Com uma inflação baixa e em desaceleração, o banco central manteve a taxa oficial sem alterações (2,5%) enquanto o zlóti continua estável face ao euro. TAXAS DE C MBIO: PARIDADE 1 EURO = MOEDA Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) 1S»14 1S» Dólar EUA 1,370 1,313 1,366 1,379 1,308 Libra 0,821 0,851 0,802 0,834 0,857 Real brasileiro 3,146 2,664 3,000 3,258 2,890 Peso mexicano 17,972 16,471 17,712 18,073 17,041 Peso chileno 757, , , , ,521 Peso argentino 10,688 6,725 11,106 8,990 7,032 Zloty polaco 4,175 4,176 4,157 4,154 4,338

7 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO RESULTADOS DO GRUPO SANTANDER Lucro atribuído do segundo trimestre: milhões de euros, o mais elevado dos últimos nove trimestres. Aumento de 11,6% face ao primeiro trimestre devido a proveitos mais elevados e menores provisões. Em relação ao primeiro semestre de 2013, resultado de milhões, com aumento de 22,2%, afectado pelas taxas de câmbio. Sem o seu efeito, aumento de 40,1%, com o seguinte pormenor: Os proveitos aumentam 4,0% e melhoram em termos de qualidade (93% são provenientes da margem financeira e comissões, que aumentam 8,2% e 3,2%, respectivamente). Os custos aumentam 2,9% devido às despesas associadas ao desenvolvimento e transformação comercial (principalmente no México, Reino Unido e Estados Unidos). O impacto das sinergias reflecte-se em Espanha (-7%) e na Polónia (-1%). Redução de 10,9% na imparidade de crédito, destacando-se as quedas no Brasil, Espanha, Reino Unido e Portugal. Custo do crédito de 1,56% (2,14% em igual período de 2013). Os resultados do segundo trimestre reafirmam o novo ciclo iniciado pelo Grupo de aumento de resultado e rentabilidade. Assim, o resultado atribuído do mesmo ascende a milhões de euros, o mais elevado dos últimos nove trimestres, após aumentar 38,3% face ao segundo de 2013 e 11,6% face ao primeiro do actual exercício. O aumento deste último é motivado pela favorável evolução das grandes rubricas da conta de resultados: melhoria do negócio de clientes, que se reflecte numa margem financeira e comissões mais elevadas, controlo de custos e menores provisões. Por seu lado, as taxas de câmbio têm um impacto positivo a nível de Grupo de 2 pontos percentuais. Por grandes unidades geográficas, o efeito é de +2 p.p. no Reino Unido, e de +3 p.p. na América Latina (Brasil: +6 p.p.; México: +2 p.p.; Chile: -1 p.p.; Argentina: -7 p.p.). Nos Estados Unidos não tem praticamente qualquer incidência. Assim, a evolução dos resultados do segundo trimestre de 2014 comparados com o primeiro trimestre, eliminando o efeito das taxas de câmbio é a seguinte: Os proveitos aumentam 1,8% com o seguinte pormenor: A margem financeira aumenta 3,3%, e é a mais elevada dos últimos oito trimestres, com crescimentos generalizados na maior parte das unidades do Grupo. Por seu lado, as comissões aumentam 1,4%. RESULTADOS (Milhões de euros) Variação Variação 2T»14 1T»14 % % sem TC 1S»14 1S»13 % % sem TC Margem financeira ,4 3, (1,3) 8,2 Comissões líquidas ,1 1, (4,9) 3,2 Resultados líquidos de operações financeiras (33,3) (33,4) (30,9) (27,7) Outros proveitos ,0 494, ,0 20,8 Rendimentos de instrumentos de capital ,5 597, ,9 25,9 Resultados por equivalência patrimonial (35,4) (38,4) (12,9) 2,4 Outros resultados de exploração (líquidos) (58) (63) (7,8) (10,8) (121) (128) (5,6) 12,3 Produto bancário ,6 1, (4,4) 4,0 Custos de exploração (4.906) (4.847) 1,2 (0,3) (9.753) (10.155) (4,0) 2,9 Custos de transformação (4.360) (4.256) 2,4 0,9 (8.616) (8.982) (4,1) 2,9 Custos com pessoal (2.515) (2.455) 2,5 1,0 (4.970) (5.238) (5,1) 1,5 Gastos gerais (1.844) (1.801) 2,4 0,8 (3.646) (3.744) (2,6) 4,9 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (546) (590) (7,5) (8,9) (1.137) (1.173) (3,1) 3,0 Resultados de exploração ,8 3, (4,9) 4,9 Imparidade de crédito (2.638) (2.695) (2,1) (4,1) (5.333) (6.541) (18,5) (10,9) Imparidade de outros activos (71) (87) (18,7) (19,0) (157) (237) (33,5) (32,5) Outros resultados e provisões (438) (347) 26,3 23,6 (784) (684) 14,6 20,0 Resultado antes de impostos ordinário ,3 11, ,0 31,8 Imposto sobre lucros (664) (569) 16,6 14,3 (1.233) (1.030) 19,7 34,9 Resultado de operações continuadas ordinário ,1 10, ,7 30,7 Resultado de operações descontinuadas (0) (0) 1,6 1,9 (0) (14) (98,2) (98,3) Resultado consolidado do exercício ordinário ,1 10, ,2 31,4 Resultado atribuído a minoritários ,9 12, (9,0) 2,1 Resultado atribuído ao Grupo ordinário ,6 9, ,2 40,1 Líquido de mais-valias e saneamentos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado líquido atribuído ao Grupo ,6 9, ,2 40,1 RPA (euros) 0,122 0,113 7,7 0,236 0,214 10,2 RPA diluído (euros) 0,122 0,113 7,7 0,235 0,213 10,5 Promemória: Activos Totais Médios , (7,8) Recursos Próprios Médios , ,0

8 8 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RESULTADOS POR TRIMESTRES (Milhões de euros) 1T»13 2T»13 3T»13 4T»13 1T»14 2T»14 Margem financeira Comissões líquidas Resultados líquidos de operações financeiras Outros proveitos Rendimentos de instrumentos de capital Resultados por equivalência patrimonial Outros resultados de exploração (líquidos) (59) (69) (58) (81) (63) (58) Produto bancário Custos de exploração (5.068) (5.088) (4.943) (5.060) (4.847) (4.906) Custos de transformação (4.497) (4.485) (4.381) (4.395) (4.256) (4.360) Custos com pessoal (2.631) (2.606) (2.478) (2.559) (2.455) (2.515) Gastos gerais (1.865) (1.879) (1.902) (1.836) (1.801) (1.844) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (571) (602) (562) (665) (590) (546) Resultados de exploração Imparidade de crédito (3.142) (3.399) (3.025) (2.774) (2.695) (2.638) Imparidade de outros activos (110) (126) (141) (146) (87) (71) Outros resultados e provisões (262) (422) (368) (220) (347) (438) Resultado antes de impostos ordinário Imposto sobre lucros (577) (453) (518) (526) (569) (664) Resultado de operações continuadas ordinário Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ (14) (0) (1) (0) (0) Resultado consolidado do exercício ordinário Resultado atribuído a minoritários Resultado atribuído ao Grupo ordinário Líquido de mais-valias e saneamentos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado líquido atribuído ao Grupo RPA (euros) 0,116 0,098 0,096 0,094 0,113 0,122 RPA diluído (euros) 0,115 0,098 0,095 0,094 0,113 0,122 MARGEM FINANCEIRA Milhões de euros O conjunto da margem financeira e comissões aumenta 2,9%, com bom comportamento generalizado por unidades. Dos restantes proveitos, os dividendos são sazonalmente elevados, os resultados por aplicação da equivalência patrimonial diminuem e os ROF baixam 33,4%, sendo os mais baixos dos dois últimos anos. Os ROF correspondem unicamente a 5% dos proveitos, o que reflecte a elevada qualidade e sustentabilidade destes últimos. Os custos diminuem 0,3% (as descidas de Espanha e do Santander Consumer anulam os aumentos da Argentina e do Chile). A evolução de proveitos e custos reflecte-se num aumento dos resultados de exploração de 3,7% no trimestre. COMISS ES L QUIDAS Milhões de euros A imparidade de crédito diminui 4,1% devido às quedas do Reino Unido e Espanha (pelo terceiro e quarto trimestres consecutivos, respectivamente) e do Brasil e Estados Unidos. Como consequência do anterior, os resultados de exploração depois de provisões aumentam 11,8%, e o resultado atribuído 9,5%. Em relação ao primeiro semestre de 2013, o resultado atribuído aumenta 22,2% (+40,1% sem efeito da taxa de câmbio) atingindo os milhões de euros. Para facilitar a comparação com períodos anteriores das diferentes rubricas da conta, as mais-valias e saneamentos considerados como não-recorrentes são incorporados na rubrica de Líquido de maisvalias e saneamentosδ.

9 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO As mais-valias correspondem à operação da Altamira (385 milhões de euros líquidos), à colocação em bolsa do SCUSA (730 milhões de euros líquidos) e à modificação dos compromissos de pensões do Reino Unido (220 milhões de euros). Por seu lado, constitui-se um fundo para custos de restruturação (744 milhões) e realizou-se a imparidade de activos intangíveis (512 milhões) e outros saneamentos (79 milhões de euros). O impacto destes valores é nulo no resultado. A variação das taxas de câmbio das diferentes moedas em relação ao euro tem incidência negativa nas variações em termos interanuais de proveitos e custos, entre 7 e 8 p.p. para o conjunto do Grupo. Por áreas geográficas, impacto positivo no Reino Unido (+4 p.p.), e negativo nas restantes unidades: Estados Unidos: -5 p.p.; Brasil: -15 p.p.; México: -9 p.p.; Chile: -19 p.p.; e Argentina: -52 p.p. Seguidamente pormenoriza-se a evolução dos resultados do primeiro semestre de 2014 comparados com igual período de 2013 eliminado o efeito da variação das taxas de câmbio. O conjunto dos proveitos situa-se nos milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 4,0%. Por componentes: A margem financeira é de milhões de euros com uma subida de 8,2%, com bom comportamento generalizado por unidades, com a excepção do Brasil que, afectado pelos menores spreads derivados da alteração de mix, diminui 3,7%, redução que se vê compensada pela melhoria do custo do crédito, com o que os seus resultados de exploração depois de provisões aumentam 11,3%. Os volumes continuam a apresentar crescimentos na América Latina, ao que se associa um efeito positivo da melhor evolução das unidades em mercados maduros desde o início do ano. No que diz respeito às margens, impacto positivo da estratégia de redução do custo do passivo, neste caso com maior incidência na Europa e nos Estados Unidos. Por último, as margens do crédito evoluem melhor nos países maduros, dado que na América Latina há uma alteração de mix para produtos de menor risco. As comissões, milhões de euros, sobem 3,2%, com melhor comportamento das provenientes de disponibilidade (+18,9%), valores e custódia (+24,3%) e fundos de investimento (+9,0%), enquanto as provenientes de reclamações de posições de dívida baixam 21,3%. O conjunto da margem financeira e comissões aumenta 6,9%, e representa 93% do conjunto dos proveitos do Grupo (90% no primeiro semestre de 2013). COMISS ES L QUIDAS Milhões de euros Var (%) Var (%) 2T»14 s/1t»14 1S»14 s/1s»13 Comissões de serviços , (6,6) Fundos de investimento e pensões 216 1, ,9 Valores e custódia , ,1 Seguros 546 1, (9,2) Comissões líquidas , (4,9) CUSTOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros Var (%) Var (%) 2T»14 s/1t»14 1S»14 s/1s»13 Custos com pessoal , (5,1) Gastos gerais , (2,6) Tecnologia e sistemas 201 (17,2) 444 (6,0) Comunicações ,9 260 (16,2) Publicidade , ,6 Imóveis e instalações 442 (1,3) 890 (4,1) Impressos e material de escritório 36 (2,3) 72 (14,3) Contribuições 115 5,6 224 (0,1) Outros 737 2, ,4 Custos de transformação , (4,1) Amortizações 546 (7,5) (3,1) Custos de exploração , (4,0) MEIOS OPERATIVOS Empregados Balções 1S»14 1S»13 1S»14 1S»13 Europa continental dos quais: Espanha Portugal Polónia SCF Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Ÿreas operacionais Atividades Corporativas Total Grupo PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros CUSTOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros

10 10 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros IMPARIDADE DE CRÉDITO Milhões de euros Dos restantes proveitos: os ROF diminuem 27,7%; os dividendos aumentam 25,9%; os resultados por aplicação da equivalência patrimonial sobem 2,4%, e os outros resultados de exploração, onde se inclui a contribuição para fundos de garantia de depósitos, são negativos em 121 milhões de euros. Os custos aumentam 2,9%, evolução que reflecte comportamentos diferenciados por unidades, com três grandes blocos: Um primeiro bloco com unidades imersas em processos de integração (Espanha e Polónia) ou ajustamento de estruturas (Portugal), que apresentam descidas nominais. Também o Brasil apresenta um aumento substancialmente inferior à inflação do país, e portanto uma queda em termos reais de 5%, prova do esforço que está a ser realizado em planos de melhoria de eficiência. Num segundo bloco, o Reino Unido está a compatibilizar investimentos no seu plano de transformação comercial com um aumento de custos em linha com a inflação. Também o SCF e o Chile sobem muito em linha com a inflação. Por último, o México e a Argentina aumentam devido aos seus planos de expansão e de melhoria da capacidade comercial. Também os Estados Unidos que, imersos num processo de melhoramento da concessão do Santander Bank, de forte IMPARIDADE DE CRÉDITO (Milhões de euros) Var (%) Var (%) 2T»14 s/1t»14 1S»14 s/1s»13 Para insolvências (17,5) (20,7) Para risco-país (4) ƒ (4) ƒ Ativos em suspenso recuperados (67) (88,7) (656) (35,7) Total (2,1) (18,5) crescimento no SCUSA e de adaptação às novas exigência regulatórias, registam um aumento de 9,2%. Deste modo, os resultados de exploração (resultado antes de provisões) é de milhões de euros e aumenta 4,9%. A imparidade de crédito, milhões de euros, diminui 10,9%. Por unidades, menores provisões no Brasil, Reino Unido, Espanha, Portugal, SCF e Chile. Pelo contrário aumentam no México, em parte devido a maiores volumes, e nos Estados Unidos, devido à maior exigência de provisões vinculadas à maior produção do SCUSA, após assinatura do acordo com a Chrysler. Como consequência do anterior, os resultados de exploração depois de provisões ascende a milhões de euros, com aumento de 26,6%, e comparando muito favoravelmente com o aumento de 16,6% apresentado no primeiro trimestre. As rubricas de imparidade de outros activos e de outros resultados são negativas em 941 milhões de euros, valor muito semelhante aos 921 milhões de euros registados em Assim, o resultado antes de impostos é de milhões de euros. Após considerados impostos e minoritários, o resultado atribuído situa-se nos milhões de euros. O resultado por ação do semestre é de 0,236 euros, comparado com 0,214 euros em Janeiro-Junho de 2013, evolução afectada pelo aumento do número de acções associado ao scrip dividend, devido ao bom acolhimento do mesmo. O ROE situa-se nos 6,6% e o ROTE (medido como resultado atribuído sobre capitais próprios menos goodwill) nos 9,5%, melhorando em ambos os casos em relação aos obtidos no exercício de 2013 (5,4% e 7,9%, respectivamente). RESULTADO ATRIBU DO AO GRUPO Milhões de euros RESULTADO POR AÇøO Euros

11 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO BALANÇO (Milhões de euros) Variação ATIVO Absoluta % Caixa e disponibilidades em bancos centrais , Carteira de negociação (38.956) (23,0) Valores representativos de dívida , Crédito a clientes (12.139) (88,1) Outros instrumentos de capital , Derivados de negociação (27.102) (29,6) Depósitos em instituições de crédito (6.864) (84,2) Outros activos financeiros com valor razoável (9.697) (24,2) Crédito a clientes (3.358) (23,3) Outros (depósitos em instituições de crédito, valores representativos de dívida e outros instrumentos de capital) (6.338) (24,6) Ativos financeiros disponíveis para venda (15.024) (14,2) Valores representativos de dívida (15.082) (15,0) Outros instrumentos de capital , Investimentos de crédito , Depósitos em instituições de crédito , Crédito a clientes , Valores representativos de dívida , Participações , Ativos fixos e intangíveis , Goodwill , Outros ativos (3.120) (6,2) Total ativo (51.372) (4,1) PASSIVO E CAPITAL PR PRIO Carteira de negociação (43.285) (30,9) Depósitos de clientes (12.319) (70,1) Débitos representados por títulos ƒ 1 (1) (100,0) 1 Derivados de negociação (25.682) (28,6) Outros (5.283) (16,3) Outros passivos financeiros com valor razoável (4.333) (7,9) Depósitos de clientes (324) (1,0) Débitos representados por títulos (2.290) (37,2) Depósitos de bancos centrais e instituições de crédito (1.719) (10,6) Passivos financeiros com custo amortizado (11.390) (1,2) Depósitos de bancos centrais e instituições de crédito , Depósitos de clientes (14.530) (2,4) Débitos representados por títulos (4.810) (2,5) Passivos subordinados , Outros passivos financeiros , Passivos por contratos de seguros , Provisões , Outros passivos , Total passivo (55.098) (4,8) Fundos próprios , Capital , Reservas , Resultado atribuído ao Grupo , Menos: dividendos e remunerações ƒ ƒ ƒ ƒ (406) Ajustamentos por valorização (11.857) (11.903) 46 (0,4) (14.152) Interesses minoritários (153) (1,4) Total do capital próprio , Total passivo e capital próprio (51.372) (4,1)

12 12 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO BALANÇO DO GRUPO SANTANDER A atividade reflete a estratégia do Grupo e o contexto do mercado: Os créditos reforçam no trimestre a alteração de tendência na Europa e no Reino Unido. Nos Estados Unidos e na América Latina, aumentos em termos interanuais de 7% e 9% a taxa de câmbio constante, respectivamente. Os recursos também aumentam no trimestre, em que se manteve o foco na redução do custo dos depósitos e na comercialização de fundos de investimento, que aumentam 20% em termos interanuais. O rácio créditos líquidos / depósitos do Grupo mantêm-se em níveis muito confortáveis de 114% a Junho. No fecho de Junho o CET1 situa-se nos 10,9%, muito acima do mínimo exigido. O Tier 1 é de 10,9% e o rácio de capital total de 12,1%. O rácio de alavancagem é de 4,5%. DISTRIBUÇøO DOS ATIVOS TOTAIS Junho 2014 A 30 de Junho o total do negócio gerido e comercializado pelo Grupo Santander é de milhões de euros, dos quais 89% ( milhões) correspondem a ativos em balanço e os restantes a fundos de investimento, fundos de pensões e patrimónios administrados. A nível agregado do conjunto do Grupo, na evolução dos saldos com clientes, as variações sofridas pelas taxas de câmbio das principais moedas em que o Grupo Santander opera têm uma incidência positiva de 2 pontos percentuais e de menos de um ponto percentual nas comparações trimestral e interanual, respectivamente. Nalgumas unidades as referidas variações das taxas de câmbio foram muito significativas. Assim, face a Março de 2014 as valorizações são de 4% para o real brasileiro, de 3% para a libra, de 2% para o peso mexicano e de 1% para o dólar e o peso chileno. O zlóti mantém-se estável e o peso argentino desvaloriza 1%. Por seu lado, face a Junho de 2013 a libra e o zlóti polaco valorizam 7% e 4%, respectivamente, desvalorizando-se as restantes moedas (4% o dólar, o real brasileiro e o peso mexicano; 12% o peso chileno; e 37% o peso argentino). Créditos a clientes Os créditos brutos a clientes do Grupo situam-se no fecho de Junho nos milhões de euros, com um aumento de 1,7% no trimestre, variação que é de +0,9% eliminando os contratos de reporte (ATAs) e a variação das taxas de câmbio. EUA: 7% Resto América Latina: 2% Chile: 3% México: 4% Resto: 4% Espanha: 25% Brasil: 13% Portugal: 4% Polónia: 2% Alemanha: 3% Ativ. imob. Espanha: 1% Resto Europa: 4% Reino Unido: 28% No pormenor por geografias destes últimos, a Europa continental sobe 1,0%, ao ser anulada a descida da Atividade Imobiliária Descontinuada em Espanha pelos crescimentos do Santander Consumer Finance, Polónia e, sobretudo, Espanha, que aumenta pelo segundo trimestre consecutivo ( milhões; +1,8%), praticamente na totalidade em empresas, segmento em que foi lançado o Santander Advance para a promoção do negócio de PMEs. As restantes grandes geografias também aumentam no trimestre: Reino Unido: +0,8%, muito apoiado nos créditos a empresas; América Latina: +2,3%, com crescimentos generalizados em todas as unidades, sobretudo no México, e nos Estados Unidos: +0,7%, com bom comportamento tanto no Santander Bank como no SCUSA. CRÉDITOS A CLIENTES (Milhões de euros) Variação Absoluta % Crédito à Administração Pública Espanhola (1.407) (8,0) Crédito a outros sectores residentes (9.142) (5,3) Carteira comercial (965) (12,6) Crédito com garantia real , Outros créditos (9.142) (13,9) Crédito ao sector não residente , Crédito com garantia real , Outros créditos (7.504) (3,3) Créditos a clientes (bruto) (8.312) (1,1) Fundo de provisão para insolvências (188) (0,7) Créditos a clientes (líquido) (8.124) (1,1) Promemoria: Ativos Duvidosos , Administração Pública ,4 99 Outros setores residentes , Não residentes (544) (2,7)

13 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO Em relação a Junho de 2013, o conjunto dos créditos diminui 1% embora, eliminando o efeito taxa de câmbio e os contratos de reporte, o conjunto do Grupo passa a taxa positiva de 1%, com o seguinte pormenor por geografias. CRÉDITOS A CLIENTES (BRUTO) Milhares de milhões de euros Na Europa continental, a baixa procura de crédito continua a afectar a evolução dos saldos em Espanha e Portugal, embora em menor medida que em trimestres anteriores. Pelo contrário, crescimentos no Santander Consumer Finance e na Polónia. Por último, forte diminuição (-25%) da atividade imobiliária descontinuada em Espanha, ao manter-se a estratégia de redução deste tipo de risco. Em Espanha, os créditos a clientes (sem incluir a unidade de Atividade Imobiliária Descontinuada, que é referida mais adiante) diminuem 4% em termos interanuais, com o seguinte pormenor: Os créditos a particulares situam-se nos milhões de euros, dos quais milhões são hipotecas a famílias para compra de habitação (-4% em doze meses). A carteira concentra-se no financiamento de primeira habitação, com uma forte concentração nas camadas mais baixas de loan to value (73% com LTV inferior a 80%). Os empréstimos concedidos directamente a PMEs e empresas sem fins imobiliários constituem a rubrica mais relevante dentro do investimento a crédito, já que representam 52% do total situando o seu saldo em cerca dos milhões de euros, e registam uma queda em termos interanuais de 3%, localizada na segunda metade de 2013, já que desde o fecho do ano passado, os saldos aumentaram 3%, favorecidos pelo plano especial para a promoção do negócio de PMEs já referido. Os créditos às instituições públicas espanholas são de milhões, face a milhões em Junho de 2013, descida que se produz devido à amortização no quarto trimestre do financiamento a fornecedores (aprox milhões de euros). Em Portugal, descida em termos interanuais de 4%. Esta queda produz-se numa conjuntura de desalavancagem no país, que leva o Santander Totta a ganhar quota de mercado, tanto a nível total da carteira como em particulares e empresas. Dentro destas últimas, os saldos em construção e imobiliário, que representam menos de 3% dos créditos a clientes no país, diminuem 26%. Na Polónia o crédito aumenta 2% em moeda local nos últimos doze meses devido aos créditos a empresas, que sobem 3%, já que os concedidos a particulares se mantêm estáveis. No Santander Consumer Finance os saldos sobem 4%, com comportamento distinto por países. Assim, a Alemanha, que representa 51% dos créditos da área, aumenta 1%, os países nórdicos e a Polónia crescem 15% e 8%, respectivamente, em moeda local, e Espanha aumenta 23% (parcialmente favorecida pelo perímetro), enquanto em Itália e Portugal, descidas superiores a 10%. A nova produção no primeiro semestre de 2014 aumenta 12% em relação ao mesmo período de No pormenor por produtos, aumentos significativos em crédito directo, cartões e automóveis, sobretudo automóveis novos, onde se continua a manter uma melhor evolução que a do sector. (*) Sem efeito das taxas de câmbio : -1,7% CRÉDITOS A CLIENTES % rel/ áreas operacionais. Junho 2014 EUA: 9% Resto América Latina: 2% Chile: 4% México: 3% Espanha: 23% Brasil: 10% Portugal: 3% Polónia: 2% Alemanha: 4% Ativ. imob. Espanha: 1% Resto Europa: 5% Reino Unido: 34% CRÉDITOS A CLIENTES EM ESPANHA Milhares de milhões de euros Total ATAs Administrações públicas Hipotecas habitação Resto crédito particulares Empresas Por último, os créditos líquidos incluídos na unidade de

14 14 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS E COMERCIALIZADOS (Milhões de euros) Variação Absoluta % Administrações Públicas residentes (3.377) (31,5) Outros setores residentes (3.718) (2,2) Vista , Prazo (5.314) (6,4) Outros (1.790) (23,1) Setor não residente (20.078) (4,3) Vista , Prazo (12.875) (7,6) Outros (18.302) (28,0) Depósitos de clientes (27.173) (4,2) Débitos representados por títulos* (7.100) (3,6) Passivos subordinados , Recursos de clientes em balanço (31.349) (3,6) Fundos de investimento , Fundos de pensões , Patrimónios geridos , Outros recursos de clientes geridos e comercializados , Recursos de clientes geridos e comercializados (9.280) (0,9) (*).- Inclui promissórias retail (milhões de euros): em Junho 2014, em Junho 2013 e em Dezembro 2013 atividade imobiliária descontinuada em Espanha situam-se nos milhões de euros, com uma nova redução no trimestre, que situa a queda nos últimos doze meses nos milhões e 25%. No Reino Unido o saldo de créditos a clientes diminui 1% em libras nos últimos doze meses. Com base em critérios locais, queda de 2% em hipotecas, parcialmente compensada pelo aumento em empréstimos a empresas (+10%). A América Latina aumenta 9% em termos interanuais em moeda constante, com aumentos em todos os países: Brasil (+4%), México (+19%), Chile (+9%), Argentina (+29%), Uruguai (+23%) e Peru (+26%), crescimentos superiores aos oferecidos pelo mercado na maior parte dos países. Finalmente, os Estados Unidos aumentam 7% em dólares, com comportamento diferente por unidades. Assim, o Santander Bank aumenta 3%, o SCUSA aumenta os seus saldos 21%, muito favorecido pela aliança estratégica com a Chrysler, enquanto Porto Rico diminui 11% dentro do plano de desalavancagem do sector. Após esta evolução, a Europa continental representa 38% dos créditos líquidos a clientes do Grupo (23% correspondem a Espanha), o Reino Unido corresponde a 34%, a América latina a 19% (10% no Brasil) e os Estados Unidos representam os 9% restantes. Recursos de clientes geridos e comercializados Os recursos de clientes geridos pelo Grupo Santander, incluindo fundos de investimento, fundos de pensões e patrimónios administrados, situam-se nos milhões de euros, com um aumento no trimestre de 1,6% (-0,1% sem incidência do efeito taxa de câmbio). Atendendo apenas ao conjunto dos depósitos (excluindo os contratos de reporte -CTAs-), e fundos de investimento, aumento de 2,2% (+0,5% sem incidência da variação da taxa de câmbio). No pormenor por geografias deste último, a Europa continental não varia, o Reino Unido e a América Latina sobem 0,4% e 1,9%, respectivamente, enquanto os Estados Unidos baixam 0,4%. A estratégia que está a ser seguida com carácter geral é de aumentar em contas à vista, reduzir passivos caros e comercializar fundos de investimento. O resultado é um aumento de 3% em contas à vista no Grupo no trimestre (com as dez unidades principais a subir), uma redução de 4% a prazo (a baixar em todas) e um aumento de 5% em fundos de investimento. Em relação a Junho de 2013, os recursos de clientes descem 1% sem efeito taxa de câmbio (-1% contabilístico). Este ligeiro retrocesso deve-se à descida dos empréstimos e dos contratos de reporte, já que o conjunto de depósitos sem estas últimas e fundos de investimento aumenta 2%. Por geografias, a Europa continental apresenta a seguinte evolução por principais unidades: Espanha diminui 5% em termos interanuais os depósitos sem CTAs e aumenta 37% os fundos de investimento, consolidando a liderança do Grupo Santander em fundos mobiliários. Esta forte expansão deve-se à estratégia seguida de redução dos depósitos caros e a uma maior comercialização de fundos de investimento. No conjunto, ambos os movimentos se compensam e o total dos recursos mantém-se estável. FUNDOS DE INVESTIMENTO GERIDOS E COMERCIALIZADOS (Milhões de euros) Var (%) Espanha , Portugal , Polónia , Reino Unido (8,9) América Latina , EUA (40,9) 807 Total ,

15 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO FUNDOS DE PENSøO GERIDOS E COMERCIALIZADOS (Milhões de euros) RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS E COMERCIALIZADOS Milhares de milhões de euros Var (%) Espanha , Portugal ,4 848 Total , Portugal diminui 4% os depósitos de clientes sem CTAs, devido ao maior foco colocado no seu custo, enquanto os fundos de investimento aumentam 2%. A Polónia aumenta 6% os depósitos em moeda local, com o maior crescimento em contas à vista e 3% os fundos de investimento. Total Outros Deb. represent. por titulos e passivos subordinados Depósitos -0,9%* +16,7% -1,9% -4,2% Por seu lado, o Santander Consumer Finance mantém estável (-1%) o seu saldo de depósitos, já que a descida motivada pela política de redução dos de maior custo na Alemanha, que representa 86% dos depósitos da área, é compensada praticamente na totalidade pelos aumentos da Polónia, Ÿustria e, sobretudo, dos países nórdicos. No Reino Unido os depósitos de clientes sem contratos de reporte (em libras) descem 2%, devido à estratégia de substituição de depósitos caros e menos estáveis pelos que oferecem uma maior oportunidade de fidelização. Neste sentido, as contas à vista aumentam 65% nos últimos doze meses devido ao aumento de contas correntes derivado da comercialização de produtos da gama 1 2 3, que compensam a redução dos saldos a prazo. Por seu lado, os fundos de investimento baixam 15%. (*) Sem efeito das taxas de câmbio: -1,3% RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS E COMERCIALIZADOS % rel/ áreas operacionais. Junho 2014 EUA: 7% Resto América Latina: 2% Chile: 4% Espanha: 26% México: 5% Na América Latina, aumento em moeda constante de 13% no conjunto de depósitos sem contratos de reporte mais fundos de investimento. No pormenor: O Brasil sobe 14%; o México, 9%; o Chile, 8%; a Argentina, 34%; o Uruguai, 15%, e o Peru diminui 12%. Por último, os depósitos de clientes dos Estados Unidos continuam uma linha de melhoria da sua composição e custo semelhante à apresentada por outras unidades. Em termos concretos, os saldos à vista aumentam 8%, aumento absorvido pela descida dos saldos a prazo. O conjunto de depósitos e fundos de investimento diminui 2%. Por seu lado, os planos de pensões sobem nos últimos doze meses 11% em Espanha e 12% em Portugal, únicos países onde Santander comercializa este produto. Por grandes segmentos, a Europa continental é responsável por 36% dos recursos de clientes geridos (26% correspondem a Espanha), o Reino Unido por 30%, a América Latina por 27% (16% no Brasil) e os Estados Unidos pelos 7% restantes. O Grupo Santander considera de valor estratégico manter uma política selectiva de emissão nos mercados internacionais de rendimento fixo, procurando adaptar a frequência e o volume das operações de mercado às necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, assim como à receptividade de cada mercado. Nos seis primeiros meses de 2014 realizaram-se emissões a médio e longo prazo de dívida sénior de milhões de euros e de cédulas hipotecárias de milhões. Brasil: 16% Reino Unido: 30% CRÉDITOS / DEP SITOS. TOTAL GRUPO* % (*) Inclui promissórias retail Portugal: 3% Polónia:2% Alemanha: 3% Resto Europa: 2%

16 16 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO Dentro das primeiras, de destacar a emissão de dívida realizada pelo Banco Santander, S.A. em Março de 2014 por um montante de milhões de euros e a uma taxa de 1,375%, muito inferior aos 4% da última emissão equivalente realizada em Janeiro de Igualmente de destacar as duas emissões de covered bonds realizadas pela filial de Portugal, a primeira por um montante de milhões de euros a um custo de 1,50%, e a segunda por um montante de 750 milhões de euros a um custo de 1,625%, e que implicaram o regresso ao mercado do Santander Totta, após quatro anos sem emitir. Em ambas as emissões houve um notável excesso de procura, o que reflecte o elevado interesse dos investidores no risco Santander. Quanto à atividade de securitização, o conjunto das filiais do Grupo colocou no mercado no primeiro semestre de 2014 diversas securitizações por um valor total de milhões de euros, principalmente através das unidades especializadas em financiamento ao consumo. Esta atividade emissora demonstra a capacidade de acesso do Grupo Santander aos diferentes segmentos de investidores institucionais através de mais de dez unidades com capacidade de emissão, incluindo a matriz, o Banco Santander, S.A. e as principais filiais nos países em que opera, o que reafirma a política de autonomia de liquidez das filiais do Grupo, de forma que cada uma adapte a sua política de emissão à evolução do seu balanço. Por seu lado, nos dois primeiros trimestres do ano produziram-se no conjunto do Grupo vencimentos de dívida a médio e a longo prazo por um valor de milhões de euros, com o seguinte pormenor: dívida sénior de milhões de euros e cédulas de milhões de euros. A evolução de créditos e recursos leva a que o rácio de créditos sobre depósitos se situe nos 114%. Por seu lado, o rácio de depósitos mais financiamento de médio / longo prazo sobre créditos é de 116%, mostrando a folgada estrutura de financiamento do activo do Grupo. Outras rubricas do balanço O total de goodwill é de milhões de euros, com aumento de milhões nos últimos doze meses devido ao valor mais elevado da participação no SCUSA. No que toca aos activos financeiros disponíveis pra venda situamse nos milhões de euros, valor que implica uma descida de 14% ( milhões) face à contabilizada a Junho do ano passado, motivada principalmente pela redução da exposição à dívida pública em Espanha e Estados Unidos. Quanto aos derivados de negociação, situam-se nos milhões de euros no activo e milhões no passivo, com notáveis descidas em termos interanuais de milhões e milhões, respectivamente, devido à subida das taxas na curva a longo prazo e ao cancelamento de posições. Recursos próprios e rácios de solvência Os fundos próprios totais, depois de resultados retidos, são de milhões de euros, com aumento nos últimos doze meses de milhões e 5%. Por seu lado, tanto as participações minoritárias como os ajustamentos por valorização pouco variam entre Junho de 2013 e Junho de Assim, o património líquido no fecho do semestre é de milhões de euros. Os recursos próprios contabilizáveis do Grupo Santander situamse nos milhões de euros no fecho de Junho, o que implica um excedente de milhões de euros face ao mínimo exigido. O rácio CET1 (common equity tier 1) é de 10,9%, igual ao Tier 1 Capital ratio, e o rácio total de 12,1%. Estes rácios incluem a CAPITAIS PR PRIOS E CAPITAL COM NATUREZA DE PASSIVO FINANCEIRO (Milhões de euros) Variação Absoluta % Capital emitido , Prémio de emissão (582) (1,6) Reservas , Ações próprias em carteira (137) (79) (58) 74,4 (9) Fundos próprios (antes de resultados e dividendos) , Resultado atribuído , Dividendo distribuído antecipado ƒ ƒ ƒ ƒ (406) Dividendo não distribuído antecipado ƒ ƒ ƒ ƒ (438) Fundos próprios (após resultados retidos) , Ajustamentos por valorização (11.857) (11.903) 46 (0,4) (14.152) Interesses minoritários (153) (1,4) Capitais próprios (após resultados retidos) , Participações preferenciais em passivos subordinados , Capitais próprios e capital com natureza de passivo financeiro ,

17 INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO homogeneização da normativa espanhola à europeia sobre activos intangíveis. Em termos homogéneos (aplicando em Março os critérios actuais), o rácio CET1 aumenta em 15 p.b. no trimestre. Este aumento devese principalmente à geração orgânica de capital. Adicionalmente realizou-se uma emissão de AT1 e amortizaram-se híbridos por um valor semelhante. Dentro da nova normativa europeia de recursos próprios, apontada exclusivamente a investidores qualificados, o Banco Santander, S.A. realizou no primeiro semestre de 2014 duas emissões de participações contingentemente convertíveis em acções ordinárias do Banco, contabilizáveis como capital de nível 1 adicional (additional tier 1 ou AT1), com o que reforça a sua solvência (Tier 1). Estas operações, pelo valor de milhões de euros (em Março de 2014) e milhões de dólares (em Maio de 2014), e a taxas de 6,25% e 6,375% anual, respectivamente, para os primeiros cinco anos, tiveram um notável excedente de procura por parte dos investidores internacionais a quem eram dirigidas. No primeiro caso, a procura foi de milhões de euros e no segundo de FUNDOS PR PRIOS COMPUTŸVEIS (1) Milhões de euros CET1 (Capital Principal Nivel I) Fundos próprios base Fundos próprios computáveis Ativos ponderados por risco CET1 capital rácio 10,92 T1 capital rácio 10,92 Rácio BIS 12,07 Excedente de recursos próprios (1).- Considera a homogeneização da normativa espanhola para a europeia sobre ativos intangíveis. milhões de dólares, o que obrigou aos rateios correspondentes em cada uma delas. De um ponto de vista qualitativo o Grupo tem rácios sólidos e adequados ao seu modelo de negócio, à estrutura do balanço e ao perfil de risco do Grupo Santander. Agências de rating O acesso do Grupo aos mercados de financiamento wholesale, assim como o custo das emissões, dependem, em parte, das qualificações das agências de rating. As agências de qualificação revêem periodicamente os ratings do Grupo. A qualificação da dívida depende de uma série de factores endógenos da entidade (solvência, modelo de negócio, capacidade de geração de resultadosº) e de outros exógenos relacionados com a conjuntura económica geral, a situação do sector e do risco soberano das geografias onde opera. A qualificação e a perspectiva do rating soberano do Reino de Espanha melhoraram nos últimos trimestres. Assim, em 2013 a Fitch, Standard & Poor»s e a Moody»s melhoraram a perspectiva de negativa para estável. Já em 2014 a Moody»s melhorou a qualificação de Baa3 para Baa2 e a perspectiva de estável a positiva, a Fitch melhorou a qualificação de BBB para BBB+ e a S&P de BBB- para BBB. A metodologia das agências limita nalguns casos o rating de um banco acima do rating soberano do seu domicílio social, pelo que apesar das boas bases do Grupo, o rating do Santander pode estar limitado pelo rating soberano espanhol. No fecho de Junho, o Banco Santander é o único banco no mundo que tem um rating acima do rating soberano do seu domicílio social junto das quatro agências, após as subidas registadas em 2014 por parte da Moody»s de Baa2 para Baa1, da Fitch de BBB+ para A- com perspectiva estável e da S&P de BBB para BBB+ também com perspectiva estável. A qualificação junto da DBRS continua no A. Estas qualificações acima do soberano reconhecem a solidez financeira e diversificação do Santander. No primeiro trimestre do ano, o Grupo obteve a qualificação de A+ e A, respectivamente, pelo GBB Rating e Scope. A boa avaliação que as agências têm do perfil de crédito do Santander reflecte-se no rating devido às bases individuais do Banco, que no caso da S&P o situa em a-, um nível de rating equivalente a outros bancos concorrentes incluindo os domiciliados em países em melhor situação macroeconómica. AGÿNCIAS DE RATING. GRUPO SANTANDER Longo Curto prazo prazo Perspectiva DBRS A R1(baixo) Negativa Fitch Ratings A F2 Estável GBB Rating A+ Estável Moody»s Baa1 P-2 Estável Standard & Poor s BBB+ A-2 Estável Scope A Estável

18 18 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 GESTøO DE RISCOS GESTøO DE RISCOS Taxa de mora do Grupo de 5,45%, com redução de 7 p.b. no trimestre: MOROSIDADE E COBERTURA. GRUPO SANTANDER % Destacam-se as diminuições de Espanha (-2 p.b.), Portugal (-10 p.b.), México (-10 p.b.) e Chile (-5 p.b.). Estabilidade no Reino Unido, Estados Unidos e Brasil, no trimestre. Todos estes países com rácios de mora inferiores aos do passado exercício. As entradas líquidas em mora no trimestre (sem impacto perímetro nem taxa de câmbio) consolidam a redução do anterior. Até Junho diminuem 52%, com as maiores quedas registadas em Espanha, Portugal, Polónia e Chile. A cobertura do Grupo em Junho é de 67% (+1 p.p. no trimestre). Imparidade de crédito no semestre de milhões de euros (-18,5% relativamente a igual período do ano anterior). O custo do crédito é de 1,56% (2,14% em Junho de 2013). Gestão do risco de crédito As entradas líquidas em mora no segundo trimestre de 2014 situam-se nos milhões de euros isolados os efeitos perímetro e taxa de câmbio, o valor mais baixo desde o início de No primeiro semestre do ano, as entradas líquidas foram de milhões, diminuindo 52% relativamente a igual período do ano anterior, com descidas em todas as principais unidades de negócio, destacando-se as de Espanha, Portugal, Polónia e Chile. Os riscos morosos e duvidosos mantêm-se estáveis pelo segundo trimestre consecutivo, situando-se no fecho de Junho nos milhões de euros. Este saldo, juntamente com os níveis de investimento actuais, situam o rácio de morosidade do Grupo nos 5, 45%, o que implica uma redução de 7 p.b. em relação ao fecho do trimestre anterior e de 16 p.b. desde o fecho de Para cobertura desta mora contabiliza-se em balanço um fundo total para insolvências de milhões de euros, dos quais GESTøO DE RISCO DE CRÉDITO* (Milhões de euros) Var (%) Riscos morosos e duvidosos , Rácio de morosidade (%) 5,45 5,15 5,61 Provisões (0,4) Específicas (1,4) Coletivas , Rácio de cobertura (%) 66,7 69,7 64,9 Custo do crédito (%) ** 1,56 2,14 1,69 (*).- Não inclui risco país (**).- Imparidade de crédito 12 meses / carteira de crédito média Nota: Rácio de morosidade: Riscos morosos e duvidosos / Carteira de crédito mais garantias e avales milhões correspondem ao fundo de provisão para insolvências colectivas. O fundo total aumenta ligeiramente no trimestre, com o que a cobertura aumenta 1 p.p., para os 67%. Para qualificar este número há que ter em conta que o rácio, sobretudo do Reino Unido, mas também de Espanha, se vê afectado pelo peso dos saldos hipotecários, que requerem menores provisões em balanço, ao contar com garantias colaterais não contempladas aqui. Neste sentido, os saldos residenciais de Espanha e do Reino Unido têm um LTV médio de 55% e 49%, respectivamente. A imparidade de crédito do Grupo, deduzidas as falências recuperadas, é de milhões de euros no fecho de Junho, face a milhões de euros de provisões no mesmo período de O custo do crédito (medido com percentagem que implica a imparidade de crédito dos últimos doze meses em relação ao investimento a crédito médio deste mesmo período) situa-se nos 1,56%. Em Junho de 2013 era de 2,14%. Seguidamente pormenorizam-se as taxas das principais geografias onde o Grupo tem presença: Em Espanha a taxa de mora desce no trimestre pela primeira vez nos últimos oito trimestres (-2 p.b. para os 7,59%) devido à redução significativa das entradas em mora, principalmente em empresas. A cobertura em Junho mantém-se nos 45%. Adicionalmente, facilita-se numa unidade independente a atividade imobiliária descontinuada em Espanha, que inclui os créditos de clientes com atividade maioritariamente de promoção imobiliária, e que contam com um modelo de gestão especializado, as participações relacionadas com o sector imobiliário (Metrovacesa e SAREB) e os activos adjudicados.

19 GESTøO DE RISCOS RELAT RIO FINANCEIRO MOROSIDADE. PRINCIPAIS UNIDADES % No Reino Unido o rácio de morosidade é de 1,91%, em linha com o existente no fecho do primeiro trimestre e 7 p.b. abaixo do fecho de Esta evolução positiva deve-se ao bom comportamento generalizado de todos os segmentos, onde se deve destacar a melhoria da carteira de hipotecas particulares. O investimento aumenta 1% relativamente ao fim do ano, devido principalmente ao crescimento em empresas, que é compensado pela redução da exposição nos segmentos non-core de empresas, como são Shipping e Aviation, que apresentam quedas de 14% e de 44%, respectivamente. Por seu lado, a cobertura mantémse acima dos 40%. O Brasil apresenta uma taxa de mora de 5,78% a Junho, com aumento de 4 p.b. no trimestre. Por seu lado, o rácio de cobertura mantém-se no trimestre nos 95%. Em ambos os casos, os rácios são claramente melhores que os existentes no início de 2013, onde o rácio de mora se situava nos 6,90% e a cobertura nos 90%. O México apresenta em Junho uma taxa de mora de 3,52%, inferior em 10 p.b. ao trimestre anterior, melhoria que se produz dentro de um arranque de ano em que a conjuntura macroeconómica é menos favorável que o previsto. A cobertura baixa 2 p.p. no trimestre para os 97%. A estratégia do Grupo nos últimos anos teve o seu alvo na redução destes activos, que a Junho se situam num total líquido de milhões de euros, que representam cerca de 3% dos activos em Espanha e menos de 1% dos activos do Grupo. A sua evolução pormenorizada foi a seguinte: Os créditos líquidos são de milhões de euros, com redução de 332 milhões no trimestre e de milhões desde Junho de 2013 (-25%). O seu rácio de mora situa-se nos 69,95%, com uma cobertura de 68%. No que diz respeito à cobertura total do crédito, incluindo o saldo vivo, situa-se nos 52%. Os activos adjudicados líquidos fecham Junho nos milhões de euros. Estes activos contam com um fundo de cobertura de milhões de euros, equivalente a 55% dos activos brutos. ATIVIDADE IMOBILIŸRIA DESCONTINUADA EM ESPANHA Saldos líquidos em milhões de euros Participações Adjudicados Crédito O valor das participações na Metrovacesa e SAREB ascende a milhões de euros, praticamente sem variação no trimestre. Portugal fecha o segundo trimestre do ano com uma mora de 8,16%, registando a primeira diminuição trimestral desde Setembro de 2009 (-10 p.b.). O nível de cobertura situa-se nos 53%, melhorando também em 2 p.p. no trimestre. COBERTURA. ATIVIDADE IMOBILIŸRIA DESCONTINUADA EM ESPANHA. % A taxa de mora da Polónia situa-se nos 7,42% (+7 p.b. no trimestre), mas 42 p.b. abaixo do rácio do fecho do passado exercício, ao ter continuado no ano a tendência iniciada em meados do exercício anterior, onde se registaram máximos após a integração do Kredyt Bank. A taxa de cobertura situa-se nos 65%, coincidindo com a do trimestre anterior e 3 p.p. superior à de Dezembro. O Santander Consume Finance apresenta uma taxa de mora de 4,07% no fecho de Junho, inferior em 7 p.b. à do trimestre anterior com bom comportamento geral em todos os países. A taxa de cobertura mantém-se nos 105%. Total crédito Adjudicados

20 20 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 GESTøO DE RISCOS No Chile a taxa de morosidade situa-se em Junho nos 5,94%, melhorando em 5 p.b. a do trimestre anterior, com um prémio de risco que permanece estável. A cobertura aumenta um ponto percentual para os 52%. Nos Estados Unidos a taxa de morosidade situa-se nos 2,93% no fecho de Junho, aumentando 5 p.b. no trimestre. A cobertura é de 165%. Para o Santander Bank a taxa de mora fica nos 2,05%, igual à do trimestre anterior. Observa-se um bom comportamento das carteiras retail devido ao aumento no rendimento disponível das famílias e a uma evolução favorável do segmento de empresas em carteira. Neste último, continuam a produzir-se saídas de morosidade num contexto de maior apetite de risco por parte do mercado no momento de aquisição de créditos problemáticos, motivado também pelo aumento nas avaliações das garantias dos mesmos devido à evolução positiva dos preços imobiliários. A cobertura é de 89%. No que toca a Porto Rico, a taxa de morosidade sobe 37 p.b. no trimestre para os 6,86%, com uma cobertura de 60%, coincidente com a do trimestre anterior. Quanto ao SCUSA, a taxa de morosidade passa de 3,95% em Março para 4,08% em Junho, e a cobertura sobe para os 282%, após as fortes provisões realizadas nos últimos trimestres. EVOLUÇøO DE RISCOS MOROSOS E DUVIDOSOS POR TRIMESTRES (Milhões de euros) 1T»13 2T»13 3T»13 4T»13 1T»14 2T»14 Saldo no início do período Entradas líquidas Perímetro maior 743 ƒ ƒ ƒ 148 ƒ Efeito das taxas de câmbio 300 (1.283) (447) (781) Falências (3.278) (2.991) (3.088) (3.215) (2.900) (2.793) Saldo no final do período Risco de mercado CARTEIRAS DE NEGOCIAÇøO*. EVOLUÇøO DO VaR Milhões de euros Durante o segundo trimestre do ano, o risco da atividade de negociação, medido em termos de VaR diário nos 99%, evoluiu em média cerca de 18,9 milhões de euros, flutuando num intervalo entre 13,0 milhões e 23,8 milhões de euros. De destacar o aumento do VaR registado na primeira quinzena de Junho até atingir o máximo trimestral, consequência do aumento de risco no Brasil, devido à maior exposição nas taxas de juro (*) Atividade de negociação CARTEIRAS DE NEGOCIAÇøO*. VaR POR REGIøO Segundo trimestre Milhões de euros Médio ltimo Médio Total 18,9 20,9 20,0 Europa 14,4 15,7 16,9 EUA e Ÿsia 0,7 0,7 0,8 América Latina 14,9 20,9 12,7 Atividades Globais 1,8 1,8 1,5 (*) Atividade de negociação CARTEIRAS DE NEGOCIAÇøO*. VaR POR FATOR DE MERCADO Segundo trimestre Milhões de euros Mínimo Médio Máximo ltimo VaR total 13,0 18,9 23,8 20,9 Efeito diversificação (11,7) (15,5) (23,6) (18,4) VaR taxa de juros 11,9 15,3 22,2 18,9 VaR renda variável 1,4 2,6 4,9 2,4 VaR taxa de câmbio 1,3 3,6 8,4 4,5 VaR spreads crédito 7,1 12,7 15,9 13,3 VaR commodities 0,2 0,3 0,5 0,2 (*) Atividade de negociação

21 A AÇøO SANTANDER RELAT RIO FINANCEIRO A ação Santander Retribuição aos acionistas Os acionistas puderam optar por receber em numerário ou em ações o montante equivalente ao dividendo complementar (0,149 euros por ação). Com o que a retribuição total ao accionista em relação ao exercício de 2013 se situou nos 0,604 euros por ação. Relativamente ao exercício de 2014, ficou acordado aplicar o programa Santander Dividendo Elección ao primeiro dividendo por conta a pagar em Agosto. Prevê-se que seja também aplicado nas datas em que habitualmente são pagos o segundo e o terceiro dividendo por conta (Novembro de 2014 e Fevereiro de 2015, respectivamente), tendo para esse efeito a assembleia geral de accionistas, realizada no passado mês de Março, aprovado os correspondentes aumentos de capital. Quanto ao dividendo complementar, a pagar em Maio de 2015, a intenção do conselho é aplicar também o referido programa, sujeito à aprovação da próxima assembleia geral ordinária de accionistas. A retribuição em cada uma destas quatro aplicação será de, aproximadamente, 0,15 euros por ação, com o que a retribuição total prevista em relação ao exercício de 2014 ascenderia a, aproximadamente, 0,60 euros por ação. Quanto à aplicação do programa nas datas em que habitualmente é pago o primeiro dividendo (1 de Agosto), cada accionista recebeu um direito de atribuição gratuita de novas acções por cada ação de que era titular. O accionista pode vender os direitos ao Banco a um preço fixo (0,152 euros por direito), vendê-los em Bolsa entre os dias 15 e 29 de Julho ao preço da cotação em Bolsa, ou receber novas acções na proporção de 1 ação nova por cada 49 direitos, nestes últimos casos sem retenção fiscal (*). Para dar resposta aos 87,37% do capital social que escolheram esta última opção, levou-se a cabo um aumento de capital liberado de euros, representado por acções. Evolução da ação As bolsas fecharam em alta num semestre marcado pelas medidas introduzidas em Junho pelo Banco Central Europeu para dinamizar a economia, o que levou a uma descida dos prémios de dívida dos países periféricos europeus, e devido à retirada de estímulos por parte da Reserva Federal norte-americana e às posteriores turbulências das divisas das economias emergentes. A 30 de Junho, a ação Santander atingia um valor de 7,630 euros por título (+10,2% no trimestre e +55,7% em termos interanuais). EVOLUÇøO COMPARADA DE COTAÇ ES 31 de Dezembro de 2013 para 30 de Junho de 2014 SAN Stoxx Banks EuroStoxx Banks Somando a retribuição por dividendo, o retorno total para o acionista foi de 12,6% e 71,3%, respectivamente. Tanto na comparativa trimestral como em termos interanuais, melhor comportamento que o apresentado pelo Ibex 35, o DJ Stoxx 50 e o DJ Stoxx Banks. Capitalização A 30 de Junho, o Banco Santander ocupa o primeiro lugar da zona euro e o décimo do mundo por valor de mercado entre as entidades financeiras, com uma capitalização de milhões de euros. As ponderações da ação nos índices DJ Stoxx 50, DJ Stoxx Banks e Ibex 35 são de 2,8%, 9,7% e 18,3%, respectivamente. Negociação No primeiro semestre de 2014 negociaram-se milhões de ações Santander, por um valor efectivo de milhões de euros, entre os maiores do EuroStoxx, e um rácio de liquidez de 73%. Diariamente contrataram-se uma média de 67,3 milhões de ações por um valor efectivo de 467 milhões de euros. Base acionista O número de accionistas é de , dos quais são accionistas europeus que controlam 86,60% do capital e accionistas americanos (13,02% do capital social). (*) As opções, prazos e procedimentos indicados poderão apresentar particularidades relativamente aos accionistas titulares de acções Santander nas bolsas estrangeiras em que o Banco se encontra cotado. Do mesmo modo, a fiscalidade das diferentes opções pode apresentar particularidades em função das circunstâncias pessoais do accionista A AÇøO SANTANDER. Junho 2014 Acionistas e contratação Acionistas (número) Ações (número) Contratação efetiva média diária (n de ações) Liquidez da ação (em %) 73 (Número de ações contratadas no período / número de ações) Retribuição por ação Santander Dividendo Elección (ago.13) 0,15 Santander Dividendo Elección (nov.13) 0,15 Santander Dividendo Elección (fev.14) 0,15 Santander Dividendo Elección (mai.14) 0,15 Santander Dividendo Elección (ago.14) 0,15 Cotação durante 2014 Inicio ( ) 6,506 Máxima 7,926 Mínima 6,201 Fecho ( ) 7,630 Capitalização bolsista (milhões) ( ) Rácios na bolsa Preço / Valor contabilístico por ação (vezes) 1,03 PER (cotação / RPA) (vezes) 16,20 (Yield)* (%) 8,70 (*) ltimas três retribuições pagos + uma anunciada / cotação média 1S'14 DISTRIBUIÇøO DO CAPITAL SOCIAL POR TIPO DE ACIONISTA Base 100: Junho 2014 Ações % Conselho de Administração ,54 Institucionais ,02 Minoritários ,44 Total ,00

22 22 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS Descrição de segmentos No exercício de 2014 o Grupo Santander mantém os critérios gerais aplicados em 2013, assim como os segmentos de negócio, com as seguintes excepções: 1) Nos mapas financeiros do Grupo: Algumas operações corporativas realizadas pelo Grupo recentemente implicam alterações no método de consolidação. Por um lado, a tomada de controlo do Santander Consumer USA (SCUSA) realizada em 2014, implica passar a consolidá-la por integração global em vez de através do método da participação, e por outro, a perda de controlo das sociedades gestoras vendidas levada a cabo no fecho do exercício de 2013 implica que passem a consolidar pelo método da participação em vez de pela integração global. Facilita-se informação proforma com os mapas financeiras de períodos anteriores do Grupo alterados para facilitar a comparação como se estas alterações tivessem sido efectuadas nos referidos períodos. 2) Nos negócios geográficos devido a reordenação: Na área geográfica dos Estados Unidos passa a incluir-se o Santander Bank, Santander Consumer USA, que conforme se indicou, era consolidado pelo método da participação e passa a ser consolidado por integração global, o Porto Rico, que anteriormente constava incluído na América Latina. As unidades vendidas do Santander Asset Management, passam a consolidar pelo método da participação, tal como já referido, nos diferentes países. 3) Outros ajustamentos Ajustamento anual do perímetro do Modelo de Relação Global de clientes entre a Banca Comercial e o Global Banking & Markets. Esta alteração não causa impacto nos segmentos principais (ou geográficos). Alteração da área de Gestão de Activos e Seguros, que passa a denominar-se Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros. Em relação aos dados publicados em 2013 incorporam-se as unidades de banca privada doméstica de Espanha, Portugal, Itália, Brasil, México e Chile, onde se realiza uma gestão partilhada com os bancos locais. Adicionalmente inclui o Santander Private Banking na América Latina. Para efeitos de comparação, os dados dos períodos anteriores dos segmentos principais e secundários foram reexpressos incluindo as alterações nas áreas afectadas. A elaboração dos mapas financeiros de cada segmento de negócio é realizada a partir da agregação das unidades operacionais base que existem no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contabilísticos das unidades jurídicas integradas em cada segmento como à disponível dos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos são aplicados os mesmos princípios gerais utilizados no Grupo. A estrutura das áreas de negócio operacionais é apresentada em dois níveis: Nível principal (ou geográfico). Segmenta a atividade das unidades operacionais por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflecte o posicionamento do Santander nas três áreas de influência monetária no mundo (euro, libra e dólar). Os segmentos reportados são os seguintes: Europa continental. Incorpora a totalidade dos negócios da banca comercial, banca wholesale banca privada e gestão de activos e seguros realizados na região, assim como a unidade de atividade imobiliária descontinuada em Espanha. Facilita-se informação pormenorizada de Espanha, Portugal, Polónia e Santander Consumer Finance (que incorpora todo o negócio na região, incluindo o dos três países anteriores). Reino Unido. Inclui os negócios da banca comercial, da banca wholesale e banca privada, gestão de activos e seguros, desenvolvidos pelas diferentes unidades e sucursais do Grupo aí presentes. América Latina. Reúne a totalidade das atividades financeiras que o Grupo desenvolve através dos seus bancos e sociedades filiais na América Latina. Em complemento, inclui as unidades especializadas do Santander Private Banking, como unidade independente e gerida globalmente, e o negócio de Nova Iorque. Separam-se os mapas do Brasil, México e Chile. E.U.A. Inclui os negócios do Santander Bank, do Santander Consumer USA e de Porto Rico. Nível secundário (ou de negócios). A atividade das unidades operacionais é distribuída por tipo de negócio nos seguintes segmentos: banca comercial, banca wholesale, banca privada, gestão de activos e seguros e a unidade de atividade imobiliária descontinuada em Espanha. Banca Comercial. Inclui todos os negócios de banca de clientes, excepto os de banca privada e banca corporativa, geridos através do Modelo de Relação Global. Devido ao seu peso relativo, separamse as principais áreas geográficas (Europa continental, Reino Unido, América Latina e Estados Unidos). Adicionalmente incluíram-se neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, tomadas dentro do âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos em cada um deles. Banca Wholesale Global (BWG). Reflecte os rendimentos derivados do negócio da banca corporativa global, banca de investimentos e mercados em todo o mundo, incluindo as tesourarias com gestão global, tanto em termos de trading como de distribuição a clientes (sempre depois da repartição que seja proveniente de clientes da Banca Comercial), assim como o negócio de rendimento variável. Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros. Inclui a contribuição para o Grupo pela concepção e gestão dos negócios de fundos de investimento, pensões e seguros realizados nuns casos através de diferentes unidades 100% propriedade do Grupo e noutros de unidades onde o Grupo participa através de joint-ventures com especialistas. Tanto umas como outras unidades remuneram as redes de distribuição que utilizam para a comercialização destes produtos (basicamente do Grupo, embora não exclusivamente) através de acordos de repartição de proveitos. Portanto, o resultado recolhido neste segmento é, para cada uma das unidades incluídas (de acordo com a sua participação e modo de consolidação), o líquido entre o proveito bruto e o custo de distribuição derivado dos acordos de repartição. Inclui, em complemento, o negócio de banca privada, tal e como foi definido anteriormente. Em complemento aos negócios operacionais descritos, tanto por áreas geográficas como por negócios, o Grupo continua a manter a área de Atividades Corporativas. Esta área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio e do risco de interesse estrutural da matriz, assim como da gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões e securitizações. Como holding do Grupo, gere o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com os restantes negócios. Como saneamentos incorpora a amortização de goodwill e não recolhe os gastos dos serviços centrais do Grupo que se imputam às áreas, à excepção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. Os dados das diferentes unidades do Grupo que figuram seguidamente foram elaborados de acordo com estes critérios, portanto podem não coincidir com os publicados de forma individual por cada entidade.

23 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO RESULTADOS DE EXPLORAÇøO (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Europa continental ,3 5, ,5 6,8 dos quais: Espanha 909 1,2 1, ,4 7,4 Portugal 116 9,5 9, ,7 1,7 Polónia 205 9,3 8, ,0 11,0 Santander Consumer Finance 470 8,3 8, ,3 5,3 Reino Unido 654 3,0 1, ,7 18,4 América Latina ,2 2, (18,2) (3,2) dos quais: Brasil ,2 (1,7) (24,0) (10,2) México ,9 12,1 870 (9,6) (1,3) Chile 341 2,7 3, ,2 28,1 E.U.A ,7 6, ,4 22,5 Ÿreas operacionais ,7 3, (4,2) 4,9 Atividades Corporativas (434) 4,3 3,1 (850) 4,6 4,6 Total Grupo ,8 3, (4,9) 4,9 RESULTADO ATRIBU DO (Milhões de euros) Europa continental 499 7,8 7, ,7 76,2 dos quais: Espanha 261 3,8 3, ,8 78,8 Portugal 39 9,6 9, ,6 62,6 Polónia 88 3,5 3, ,0 7,0 Santander Consumer Finance 237 8,6 8, ,0 21,0 Reino Unido 399 6,3 4, ,1 53,6 América Latina ,4 9, (16,2) (0,7) dos quais: Brasil 395 8,5 2,6 758 (17,5) (2,5) México ,2 20,3 307 (30,4) (24,0) Chile 132 7,6 8, ,1 53,3 E.U.A ,7 25,8 356 (25,1) (21,8) Ÿreas operacionais ,1 9, ,7 19,0 Atividades Corporativas (444) 9,4 ƒ (849) (20,1) (20,1) Total Grupo ,6 9, ,2 40,1 CRÉDITOS A CLIENTES (Milhões de euros) Europa continental ,7 0, (4,1) (4,2) dos quais: Espanha ,1 1, (7,0) (7,0) Portugal (0,5) (0,5) (4,4) (4,4) Polónia ,0 1, ,8 2,3 Santander Consumer Finance ,1 1, ,7 3,7 Reino Unido ,3 (1,0) ,4 (6,1) América Latina ,1 2, ,3 8,0 dos quais: Brasil ,3 0, ,3 4,1 México ,5 7, ,3 13,6 Chile ,5 1, (4,6) 8,7 E.U.A ,6 0, ,2 6,7 Ÿreas operacionais ,1 0, (1,2) (1,9) Total Grupo ,8 0, (1,1) (1,8) DEP SITOS DE CLIENTES (Milhões de euros) Europa continental (1,2) (1,2) (4,7) (4,9) dos quais: Espanha (1,2) (1,2) (6,8) (6,8) Portugal (1,4) (1,4) (1,4) (1,4) Polónia (2,5) (2,9) ,4 5,8 Santander Consumer Finance ,4 0, (0,8) (0,8) Reino Unido (0,8) (4,0) (1,3) (7,7) América Latina ,3 (1,4) (3,3) 4,0 dos quais: Brasil ,8 (0,4) (1,1) 2,7 México (3,1) (4,7) (6,4) (2,7) Chile (2,5) (3,6) (9,3) 3,4 E.U.A ,8 (0,1) (4,2) 0,0 Ÿreas operacionais (0,4) (2,1) (3,3) (3,8) Total Grupo (0,4) (2,0) (4,2) (4,7)

24 24 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS EUROPA CONTINENTAL (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,5 4, ,4 5,8 Comissões líquidas 889 1,0 0, ,2 0,2 Resultados líquidos de operações financeiras 63 (73,0) (73,0) 296 (25,2) (25,2) Outros proveitos* 116 ƒ ƒ 106 (4,3) (4,2) Produto bancário ,9 1, ,9 2,1 Custos de exploração (1.582) (1,5) (1,6) (3.189) (2,5) (2,3) Custos de transformação (1.413) (0,3) (0,4) (2.830) (2,7) (2,5) Custos com pessoal (829) (1,4) (1,5) (1.669) (5,3) (5,1) Gastos gerais (584) 1,3 1,2 (1.161) 1,3 1,5 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (170) (10,3) (10,4) (359) (0,9) (0,7) Resultados de exploração ,3 5, ,5 6,8 Imparidade de crédito (770) (2,6) (2,7) (1.561) (17,6) (17,5) Outros resultados (196) 29,4 29,3 (348) (10,1) (10,1) Resultado antes de impostos 707 9,3 9, ,1 74,5 Imposto sobre lucros (171) 15,8 15,6 (318) 97,5 99,5 Resultado de operações continuadas 536 7,4 7, ,8 68,0 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) 2,5 1,9 (0) 108,1 115,8 Resultado consolidado do exercício 536 7,4 7, ,8 68,0 Resultado atribuído a minoritários 37 2,3 1,9 74 4,7 4,7 Resultado atribuído ao Grupo 499 7,8 7, ,7 76,2 BALANÇO Créditos a clientes** ,7 0, (4,1) (4,2) Carteira de negociação (sem créditos) ,1 6, (24,3) (24,3) Ativos financeiros disponíveis para venda ,1 2, (7,6) (8,1) Instituições de crédito** (3,0) (3,0) (3,9) (3,9) Imobilizado (5,2) (5,2) (9,8) (9,9) Outros ativos (10,9) (11,0) ,3 17,1 Total ativo/passivo e capital próprio ,2 0, (6,7) (6,8) Depósitos de clientes** (1,2) (1,2) (4,7) (4,9) Débitos representados por títulos** ,9 19, ,9 11,4 Passivos subordinados** 409 0,6 0, ,1 12,5 Passivos por contratos de seguros ,5 3, ,9 46,9 Instituições de crédito** ,3 5, ,3 3,6 Outros passivos (2,6) (2,7) (22,8) (22,9) Capital e reservas*** (2,1) (2,1) (1,2) (1,4) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,3 6, ,1 24,8 Fundos de investimento e de pensões ,2 6, ,5 27,1 Patrimónios geridos ,9 6, ,2 9,1 Recursos de clientes geridos e comercializados ,1 1, ,6 0,3 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 7,84 0,58 p. 7,57 3,37 p. Eficiência (com amortizações) 48,6 (1,7 p.) 49,4 (2,2 p.) Rácio de morosidade 9,04 (0,08 p.) 9,04 1,21 p. Rácio de cobertura 58,3 0,3 p. 58,3 (5,0 p.) Número de empregados (1,6) (6,8) Número de balções (6,8) (16,8) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +5,3% (*) Em euros: +7,8%

25 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO EUROPA CONTINENTAL Resultado atribuído do trimestre: 499 milhões de euros, 7,8% superior ao do primeiro devido ao aumento da margem financeira e ao controlo de custos. Em comparação com o primeiro semestre de 2013: aumento de 74,7% devido ao bom comportamento de todas as grandes rubricas da conta: Os proveitos sobem 1,9%, principalmente devido à melhoria da margem financeira (+5,4%). Os custos descem 2,5% com quedas em Espanha, Portugal e Polónia. As provisões descem 17,6%, diminuindo em todas as unidades. Estratégia de crescimento apontada para o aumento do crédito numa conjuntura de procura ainda reduzida, e a redução do custo do passivo. A Europa continental inclui todas as atividades realizadas nesta zona geográfica correspondentes à banca comercial, banca wholesale global, banca privada, gestão de activos e seguros, assim como à atividade imobiliária descontinuada em Espanha. Estratégia No trimestre continuou o desenvolvimento das integrações das redes comerciais em Espanha e dos bancos na Polónia. Em complemento, e numa conjuntura mais favorável, embora ainda débil e com baixas taxas de juro, mantêm-se as linhas estratégicas gerais dos últimos exercícios: Defesa das margens tanto do activo como do passivo. Dada a posição folgada de liquidez, continua a política de redução do custo dos depósitos em todas as unidades da área. Controlo de custos e aproveitamento de sinergias. Activa gestão de riscos. Em complemento, continuam as acções apontadas a dar impulso ao crédito nos segmentos que são considerados estratégicos, especialmente no âmbito das PMEs. Atividade Os créditos sem contratos de reporte (ATAs) aumentam 1% no trimestre devido a Espanha, Polónia e Santander Consumer Finance (SCF). Em comparação com Junho de 2013, a queda de 3% reflecte o processo de desalavancagem que se produziu em Espanha e Portugal. Por seu lado, ligeiros crescimentos na Polónia e no SCF. Quanto ao passivo, a evolução dos depósitos sem contratos de reporte (-4% em termos interanuais) reflecte a política de redução do seu custo e a maior comercialização de fundos de investimento, que aumentam 33%. Adicionalmente, os fundos de pensões aumentam 11%. No que diz respeito ao último trimestre, mantevese o forte aumento dos fundos de investimento (+7% face a Março), enquanto os depósitos sem CTAs desceram 1%. Resultados No segundo trimestre, o resultado atribuído foi de 499 milhões de euros, com um crescimento de 7,8% relativamente ao anterior. O aumento deve-se principalmente ao crescimento dos proveitos mais comerciais (margem financeira e comissões aumentam 4,5% e 1,0%, respectivamente). Dos restantes proveitos, menores ROF compensados em parte pelos maiores dividendos, em ambos os casos devido a Espanha. Estes aumentos são na sua maior parte transferidos para o resultado, dado que o conjunto de custos, provisões e saneamentos se manteve basicamente plano. Em relação ao primeiro semestre de 2013 a comparação é muito favorável em todas as grandes rubricas da conta. Os proveitos registam um aumento de 1,9% muito apoiado no crescimento da margem financeira (+5,4%), onde já causa impacto de forma favorável a redução do custo dos depósitos registada com carácter geral em todas as unidades. Por seu lado, as comissões repetem-se (+0,2%), afectadas pela incorporação de clientes provenientes do Banesto no programa Queremos Ser o Teu Banco. Os custos diminuem 2,5% devido às reduções de Espanha, Portugal e Polónia. A evolução dos proveitos e dos custos traduz-se num aumento de 6,5% nos resultados de exploração e uma melhoria de 2,2 pontos percentuais no rácio de eficiência. Por seu lado, a imparidade de crédito diminui 17,6% com descidas em todas as unidades. No seu todo, os resultados de exploração depois de provisões situam-se nos milhões de euros, com aumento de 45,6%, percentagem que se eleva para 74,7% no resultado atribuído. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +1,9%

26 26 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS ESPANHA (Milhões de euros) RESULTADOS 2T»14 % rel/ 1T»14 1S»14 % rel/ 1S»13 Margem financeira , ,7 Comissões líquidas 469 3,0 925 (4,3) Resultados líquidos de operações financeiras 29 (85,8) 234 (22,4) Outros proveitos* 91 ƒ 76 (35,6) Produto bancário (0,5) (0,1) Custos de exploração (873) (2,3) (1.767) (6,7) Custos de transformação (787) (1,7) (1.588) (7,3) Custos com pessoal (488) (2,2) (986) (8,7) Gastos gerais (300) (0,7) (602) (4,8) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (86) (7,8) (179) (1,8) Resultados de exploração 909 1, ,4 Imparidade de crédito (488) (3,8) (995) (17,4) Outros resultados (51) 52,6 (84) 28,9 Resultado antes de impostos 370 3, ,6 Imposto sobre lucros (110) 5,0 (214) 72,4 Resultado de operações continuadas 261 2, ,4 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 261 2, ,4 Resultado atribuído a minoritários (0) ƒ 2 4,2 Resultado atribuído ao Grupo 261 3, ,8 BALANÇO Créditos a clientes** , (7,0) Carteira de negociação (sem créditos) , (20,5) Ativos financeiros disponíveis para venda , (14,2) Instituições de crédito** (5,7) (4,8) Imobilizado (6,6) (9,9) Outros ativos (28,9) ,6 Total ativo/passivo e capital próprio , (9,7) Depósitos de clientes** (1,2) (6,8) Débitos representados por títulos** (39,6) (82,2) Passivos subordinados** 8 2,0 8 6,5 Passivos por contratos de seguros 526 (4,4) ,7 Instituições de crédito** , ,4 Outros passivos (2,2) (23,5) Capital e reservas*** (1,4) (4,0) Outros recursos de clientes geridos e comercializados , ,5 Fundos de investimento e de pensões , ,6 Patrimónios geridos , ,7 Recursos de clientes geridos e comercializados , (2,5) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 9,41 0,41 p. 9,22 4,42 p. Eficiência (com amortizações) 49,0 (0,9 p.) 49,4 (3,5 p.) Rácio de morosidade 7,59 (0,02 p.) 7,59 1,84 p. Rácio de cobertura 44,9 0,3 p. 44,9 1,8 p. Número de empregados (3,3) (11,8) Número de balções (9,8) (21,7) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros

27 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO ESPANHA Resultado atribuído do trimestre: 261 milhões de euros, com aumento de 3,8% face ao anterior devido a maiores proveitos comerciais e menores custos e provisões. Em comparação com o primeiro semestre de 2013, o resultado aumenta 78,8% devido a: Aumento da margem financeira (+6,7%) reflexo da diminuição do custo dos depósitos. Redução de 6,7% em custos, devido à obtenção de sinergias de fusão. Descida de 17,4% nas provisões devido a melhor tendência da qualidade do crédito. Atividade: Maior produção de crédito face a 2013 e novo aumento de saldos no trimestre ( milhões). Depósitos mais fundos de investimento reflectem a estratégia de redução de custos do passivo. Sem variação, nem no trimestre nem em termos interanuais. Conjuntura econômica As unidades de Espanha desenvolveram a sua atividade numa conjuntura mais positiva devido à consolidação da recuperação económica e a condições financeiras que avançam para a sua normalização. A aceleração apresentada pelo PIB no início do ano parece continuar no segundo trimestre, o quarto consecutivo de crescimento, cada vez mais apoiado na procura nacional, através do consumo e do investimento. A criação líquida de emprego que os dados das inscrições na Segurança Social demonstram e os indicadores de confiança das famílias e empresas, que se situam em níveis semelhantes aos registados antes da crise, sustentam as melhores perspectivas do trimestre. A inflação estável de cerca de 0% e os custos laborais em queda apoiam a evolução das exportações de bens, o que se associa à aceleração do turismo e dos serviços. Com tudo, as maiores importações devido ao impulso da procura interna reduzem o superavit acumulado em conta corrente. Por seu lado, o saldo de activos duvidosos mostra uma descida sustentada desde o início do ano, o que se traduzirá em descidas do rácio de morosidade uma vez estabilizado o saldo de crédito. Estratégia O Grupo Santander conta com uma sólida presença comercial (3.609 balcões, caixas automáticos e 13 milhões de clientes) que é reforçada com negócios globais em produtos e segmentos chave (banca wholesale, banca privada, gestão de activos, seguros e cartões). Neste segundo trimestre foi concluída a integração das redes comerciais do Santander e do Banesto, avançando-se significativamente na concentração de balcões e na integração da rede do Banif. Com esta antecipação na optimização de redes e equipa, a área está a conseguir adiantar na obtenção de sinergias de despesas, melhorando a sua eficiência e a sua rentabilidade. Em relação ao negócio, de destacar o forte impulso da estratégia Santander Advance. Neste sentido, o Banco continua a converterse na entidade de referência no crescimento das PMEs através do apoio financeiro e do compromisso integral para com o seu desenvolvimento. Nos seus dois primeiros meses acelerou a produção de novo crédito (4.000 milhões de euros) e de captação de clientes (9.000 PMEs e microempresas). Em complemento, mais de PMEs participaram em atividades financeiras, tanto de formação (presencial, oficinas, à distânciaº) como de promoção de negócio internacional (ligação virtual de mais de 200 empresas com potenciais clientes do México e Polónia). No segmento de particulares, novo impulso do plano Queremos ser o teu Banco com o objectivo de continuar a aumentar a fidelização dos nossos clientes. Para o efeito introduziram-se maiores resultados para os clientes com maiores níveis de relação com o Banco. Quanto ao passivo, o Banco manteve a estratégia de optimização do custo do passivo iniciada em meados de 2013 uma vez atingidos elevados níveis de liquidez do balanço. Em Junho mantém-se um rácio de créditos líquidos sobre depósitos de 87%. Esta situação está a possibilitar uma forte redução do custo do passivo, especialmente dos depósitos a prazo, e um aumento de comissões derivadas da comercialização de fundos de investimento. Neste segmento, o Banco posiciona-se nos fundos de maior valor Paralelamente continua a melhoria das condições financeiras, como reflecte a descida do prémio de risco, a entrada de investimento estrangeiro e os resultados das Sondagens sobre Empréstimos Bancários. Para esta tendência contribuirão as medidas de estímulo adoptadas em Junho pelo Banco Central Europeu através da redução de taxas de juro e, sobretudo, de injecções de liquidez a longo prazo condicionadas ao aumento do crédito ao sector privado, o que por sua vez causará impacto nas margens. Todas estas melhorias já se reflectem nos fluxos de novo crédito do sector que apresentam no acumulado a Maio aumentos em termos interanuais em famílias (habitação, +18%; consumo, +26%) e em PMEs (créditos inferiores ao milhão de euros, +5%), embora ainda não no stock. EVOLUÇøO ATIVIDADE (%) Interanual (Jun»14 / Jun»13) (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento Trimestral (Jun»14 / Mar»14)

28 28 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS para o cliente, o que lhe permite liderar as captações líquidas do mercado e continuar a aumentar a quota (+2 p.p. em doze meses). Atividade Maior atividade de crédito no trimestre que começa e reflectir-se nos saldos. Os créditos brutos a clientes, sem contratos de reporte, aumentam pelo segundo trimestre consecutivo ( milhões de euros face a Março; +2%), embora ainda desçam em termos interanuais (-4%). Para o efeito contribui a maior geração de novos créditos, tanto em particulares (hipotecas: +62% face ao primeiro semestre de 2013; consumo: +40%), como em empresas (+30% sem desconto comercial), onde sobressaem as PMEs (+34%). No passivo, os depósitos de clientes (excluindo contratos de reporte) registam uma descida em termos interanuais de 5% (-2% face a Março 2014), após um aumento de 4% dos saldos à vista e diminuição de 15% nos saldos a prazo. Esta evolução reflecte a estratégia mencionada de redução do custo do passivo que está a permitir a recuperação sustentada da margem financeira. No segundo trimestre, nova melhoria de 16 p.b. na produção de prazo (-79 p.b. em doze meses) que se traduz em menor custo do stock dos depósitos de clientes (-70 p.b. em termos interanuais). A redução dos depósitos a prazo vem acompanhada de um aumento em fundos de investimento. A Junho, os fundos de investimento geridos e comercializados pelo Santander España aumentaram 37% em termos interanuais e 8% no último trimestre. A maior procura destes produtos e a melhor evolução dos mercados, com a sua correspondentes revalorização, explicam esta evolução. No conjunto, o agregado de depósitos sem contratos de reporte e fundos de investimento apresenta saldos estáveis tanto no trimestre como nos últimos doze meses. Por seu lado, o saldo gerido em fundos de pensões regista aumentos de 11% face a Junho de 2013 e de 2% no último trimestre. Por último, os contratos de reporte diminuem em mais de milhões de euros nos últimos doze meses, devido à redução da atividade em câmaras de compensação. Também as promissórias retail, com um saldo inferior aos milhões de euros, diminuem. Resultados No segundo trimestre a margem financeira atinge os milhões de euros (+4,1% face ao primeiro) com uma melhoria pelo terceiro trimestre consecutivo. Este aumento é explicado pelo bom comportamento do custo do passivo, a melhoria da rentabilidade das hipotecas devido ao fim da sua revalorização, e o início da recuperação da atividade de crédito. As comissões aumentam 3,0% no trimestre, para os 469 milhões de euros. Pelo contrário, os resultados por operações financeiras diminuem no trimestre para os 29 milhões de euros, devido ao comportamento sazonal da atividade wholesale (maior atividade no primeiro trimestre e maior cobrança de dividendos no segundo). Por seu lado, os custos continuam a sua tendência de redução trimestre a trimestre (diminuem 2,3% face ao anterior). A imparidade de crédito, que mantém o seu processo de normalização, situa-se nos 488 milhões de euros, com uma diminuição de 3,8% no trimestre. Todos estes factores levam a um resultado atribuído de 261 milhões de euros face aos 251 milhões do primeiro trimestre de 2014 (+3,8%). Em comparação com o primeiro semestre de 2013 regista-se um forte aumento do resultado consequência da melhoria dos proveitos comerciais, custos e provisões. O total de proveitos apresenta-se estável (-0,1%) em relação ao primeiro semestre de Na sua composição, a margem financeira apresenta a melhor evolução (+6,7%), explicada principalmente pelo menor custo do passivo. Por seu lado, as comissões líquidas diminuem 4,3%, afectadas pela incorporação de clientes provenientes do Banesto no programa Queremos Ser o Teu Banco, enquanto os resultados por operações financeiras caem 22,4% devido aos menores proveitos da área wholesale. Por outro lado, os custos caem 6,7%, reflectindo as sinergias da integração, e as provisões mostram uma queda de 17,4%, dentro do seu processo de normalização. A taxa de mora situa-se nos 7,59%, praticamente estável nos dois últimos trimestres (-2 p.b. no último). Por seu lado, a cobertura situa-se em Junho nos 45%. O conjunto de todos estes factores leva a um aumento de 70,1% dos resultados de exploração depois de provisões, que é transferido integralmente para o resultado, que sobe 78,8%. MARGEM FINANCEIRA Milhões de euros PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros

29 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO PORTUGAL (Milhões de euros) RESULTADOS 2T»14 % rel/ 1T»14 1S»14 % rel/ 1S»13 Margem financeira 138 7, ,3 Comissões líquidas 66 (8,8) 139 (19,0) Resultados líquidos de operações financeiras 22 20, ,9 Outros proveitos* 11 32, ,9 Produto bancário 237 4, ,2 Custos de exploração (121) (0,7) (243) (1,1) Custos de transformação (104) 1,3 (207) 0,2 Custos com pessoal (73) 0,3 (146) (1,9) Gastos gerais (31) 3,8 (60) 5,7 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (17) (11,6) (37) (8,0) Resultados de exploração 116 9, ,7 Imparidade de crédito (40) 18,7 (75) (40,8) Outros resultados (29) (3,2) (59) 97,7 Resultado antes de impostos 47 11, ,3 Imposto sobre lucros (9) 5,3 (18) 8,7 Resultado de operações continuadas 37 12, ,3 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 37 12, ,3 Resultado atribuído a minoritários (2) (32,2) (4) ƒ Resultado atribuído ao Grupo 39 9, ,6 BALANÇO Créditos a clientes** (0,5) (4,4) Carteira de negociação (sem créditos) (0,2) ,8 Ativos financeiros disponíveis para venda , ,3 Instituições de crédito** (1,9) (30,1) Imobilizado 763 (4,7) 763 (15,8) Outros ativos , ,7 Total ativo/passivo e capital próprio , ,9 Depósitos de clientes** (1,4) (1,4) Débitos representados por títulos** , ,1 Passivos subordinados** 0 79,1 0 57,2 Passivos por contratos de seguros 80 0,9 80 (8,0) Instituições de crédito** (5,0) (8,0) Outros passivos , ,6 Capital e reservas*** (2,8) ,4 Outros recursos de clientes geridos e comercializados , ,0 Fundos de investimento e de pensões , ,1 Patrimónios geridos , ,3 Recursos de clientes geridos e comercializados , ,7 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 5,95 0,56 p. 5,67 2,07 p. Eficiência (com amortizações) 51,0 (2,5 p.) 52,2 (0,7 p.) Rácio de morosidade 8,16 (0,10 p.) 8,16 0,75 p. Rácio de cobertura 53,1 2,5 p. 53,1 0,7 p. Número de empregados , (1,7) Número de balções 626 (1,1) 626 (3,8) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros

30 30 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS PORTUGAL Resultado atribuído do trimestre: 39 milhões de euros, 9,6% superior ao do anterior, devido ao aumento de 9,5% dos resultados de exploração, apoiado nos maiores proveitos e na contenção de custos. Aumento de 62,6% do resultado face ao primeiro semestre de 2013, apoiado em: Aumento de 6,3% na margem financeira devido à melhoria do custo de financiamento. Redução de custos (-1,1%) e de provisões (-40,8%), que continuam a tendência de trimestres anteriores. A evolução de depósitos e créditos melhora o rácio créditos líquidos / depósitos para os 104%. O Santander Totta é o terceiro banco do país por activos e o seu negócio concentra-se na banca comercial. Tem uma rede de 626 balcões, dois milhões de clientes e uma quota de mercado de 10%. Conjuntura económica Mantém-se uma trajectória de recuperação moderada da atividade económica em termos de procura interna (sobretudo investimento). O mercado laboral reflecte a recuperação económica, com a taxa de desemprego nos 15,1% (-2,4 p.p. face a Março de 2013). A dinâmica favorável da procura interna está a ter o seu impacto positivo sobre as contas públicas graças ao aumento dos proveitos, em especial o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e o IVA. Não obstante, há riscos associados aos impactos das decisões do Tribunal Constitucional que chumbou os cortes nos salários e tem que decidir sobre os das pensões. Se o Governo não tomasse medidas compensatórias, o impacto sobre o défice seria de 0,5 p.p. do PIB, o que não implica um risco demasiado significativo. Por seu lado, o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro terminou. Nos últimos meses, o Governo já se financiou nos mercados, a longo prazo, a taxas de juro mais baixas. O último leilão de dívida a 10 anos em euros realizou-se com um yield de 3,25%. Estratégia A estratégia do Santander Totta mantém-se muito concentrada no aumento dos níveis de rentabilidade. A gestão da margem financeira e da morosidade continuam a ser objetivos críticos de actuação, assim como o aumento da quota de mercado. Atividade No final de Junho o rácio CET 1 CRD IV/CRR ascende a 14,7% muito acima do mínimo exigido. No primeiro semestre, o Banco regressou aos mercados internacionais através de duas emissões de covered bonds, a primeira em Abril, de milhões de euros a 3 anos, e a segunda, em Junho, por 750 milhões de euros a 5 anos. Com estas emissões, que registaram uma grande procura, o Banco reduziu a sua exposição no BCE. Os depósitos sem contratos de reporte retrocedem 4% em termos interanuais, face à manutenção da estratégia de melhoria do custo. Os créditos baixam 4% numa conjuntura de desalavancagem, o que permitiu gerar quota de mercado (25 p.b.) em doze meses, tanto em empresas como em particulares. O rácio de créditos líquidos sobre depósitos situa-se em Junho de 2014 nos 104%. As entradas líquidas em mora mantêm uma tendência de diminuição desde o segundo trimestre de 2013 e no fecho de Junho a taxa de morosidade é de 8,16%, com uma estabilização nos últimos meses, enquanto a cobertura se situa nos 53%. Com base em critérios locais, os rácios de morosidade e cobertura permanecem significativamente melhor que a média do sistema. Resultados No segundo trimestre, a margem financeira é a mais elevada dos últimos sete trimestres, o que associado a um bom trimestre em termos de ROF motiva um aumento face ao trimestre anterior de 4,0% em proveitos. Em conjunto com a contenção nos custos (-0,7%), registam-se resultados de exploração superiores em 9,5% aos do trimestre anterior. Em relação ao primeiro semestre de 2013, o resultado aumenta 62,6% para os 74 milhões de euros, devido ao aumento dos proveitos e à diminuição dos custos e das provisões. No pormenor dos proveitos, a margem financeira aumenta 6,3%, devido a uma gestão adequada entre volumes de negócio e spreads, as comissões diminuem 19,0% (em parte devido a impactos regulatórios), enquanto os ROF aumentam 33,9%. Os custos reduzem 1,1%, o que associado ao aumento dos proveitos melhora a eficiência em 0,7 p.p. para os 52,2%. Por último, a imparidade de crédito desce 40,8%, face às menores entradas líquidas em morosidade nos últimos doze meses. EVOLUÇøO ATIVIDADE (%) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento

31 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO POL NIA (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira 217 4,7 4, ,7 14,7 Comissões líquidas 111 1,2 0, ,4 11,4 Resultados líquidos de operações financeiras 7 (39,8) (40,1) 18 (71,7) (71,7) Outros proveitos* ,9 204, ,3 25,3 Produto bancário 353 5,6 5, ,5 5,5 Custos de exploração (148) 0,8 0,4 (294) (1,1) (1,1) Custos de transformação (136) 0,8 0,4 (270) 0,3 0,3 Custos com pessoal (76) (0,5) (0,9) (153) (3,7) (3,7) Gastos gerais (59) 2,5 2,1 (117) 6,1 6,1 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (12) 0,9 0,5 (24) (14,4) (14,4) Resultados de exploração 205 9,3 8, ,0 11,0 Imparidade de crédito (42) (2,4) (2,9) (85) (9,1) (9,1) Outros resultados (16) 459,5 458,1 (19) ƒ ƒ Resultado antes de impostos 147 3,9 3, ,7 10,7 Imposto sobre lucros (28) 3,6 3,1 (54) 12,3 12,3 Resultado de operações continuadas 120 3,9 3, ,3 10,3 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 120 3,9 3, ,3 10,3 Resultado atribuído a minoritários 32 5,2 4, ,6 20,6 Resultado atribuído ao Grupo 88 3,5 3, ,0 7,0 BALANÇO Créditos a clientes** ,0 1, ,8 2,3 Carteira de negociação (sem créditos) 799 (1,3) (1,6) ,4 16,3 Ativos financeiros disponíveis para venda (17,8) (18,1) (8,3) (12,1) Instituições de crédito** 607 (51,7) (51,8) ,1 38,0 Imobilizado 214 (4,2) (4,5) 214 (4,0) (8,0) Outros ativos ,4 12, ,3 96,7 Total ativo/passivo e capital próprio (3,6) (4,0) ,1 5,5 Depósitos de clientes** (2,5) (2,9) ,4 5,8 Débitos representados por títulos** 120 (0,6) (1,0) 120 ƒ ƒ Passivos subordinados** 336 0,4 0, ,6 (2,7) Passivos por contratos de seguros 79 (2,3) (2,7) 79 ƒ ƒ Instituições de crédito** (29,6) (29,8) (8,8) (12,6) Outros passivos ,2 11, ,9 10,1 Capital e reservas*** (7,9) (8,2) ,0 3,5 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,6 2, ,4 2,9 Fundos de investimento e de pensões ,9 2, ,0 3,5 Patrimónios geridos 91 (9,7) (10,0) 91 (11,3) (15,0) Recursos de clientes geridos e comercializados (1,7) (2,0) ,4 5,8 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 17,79 1,15 p. 17,32 0,54 p. Eficiência (com amortizações) 41,8 (2,0 p.) 42,8 (2,8 p.) Rácio de morosidade 7,42 0,07 p. 7,42 (0,66 p.) Rácio de cobertura 65,3 0,7 p. 65,3 6,0 p. Número de empregados (0,9) (3,6) Número de balções 817 (1,6) 817 (6,7) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +9,3% (*) Em euros: +3,5%

32 32 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS POL NIA (variações em moeda local) Resultado atribuído do segundo trimestre: 88 milhões de euros, com aumento de 3,1% face ao primeiro. Resultado atribuído do primeiro semestre de 173 milhões de euros, +7,0% face ao primeiro semestre de 2013, devido à boa evolução de proveitos e custos. Sólida estrutura de financiamento: o rácio créditos líquidos sobre depósitos é de 93%. Continuação do programa estratégico Next Generation Bank para dar impulso ao Banco como primeira escolha dos clientes. Em dois anos, o BZ WBK situou-se como o terceiro banco do país por quota de mercado em créditos e depósitos (7,4% e 8,0%, respectivamente em Maio), e conta com 817 sucursais e 113 agências. O modelo de negócio do Grupo na Polónia continua a ser a banca comercial, complementado com a presença destacada em negócios de gestão de activos, intermediação de valores, factoring e leasing. Conjuntura económica A economia polaca acelerou mais do que o esperado no início de 2014, atingindo um crescimento do PIB no primeiro trimestre de 3,4%, impelido principalmente por uma procura interna forte. Os dados do desemprego continuam a melhorar substancialmente, atingindo uma taxa de 12,5% em Maio. A taxa de inflação caiu quase para zero no segundo trimestre do ano, com o que o banco central decidiu continuar com as taxas em mínimos de 2,5%. O zlóti polaco flutuou devido à situação dos mercados entre os 4,09 e os 4,21 zlótis por euro. Estratégia A conclusão da integração do BZ WBK e do Kredyt Bank é um dos principais focos de gestão. O processo continua adiantado em relação ao previsto, com uma gestão de custos eficaz e um aumento da produtividade das antigas sucursais do Kredyt Bank. Prevê-se concluir a fusão no terceiro trimestre de O BZ WBK como líder em cartões, banca móvel e electrónica, continua a lançar diferentes produtos e iniciativas tanto para clientes de retalho como para empresas. Este modo, no segundo trimestre do ano, foi lançado o Two Factor System, que aumenta a oferta de financiamento para as empresas exportadoras, ou a conta móvel Account Worth Recommending. Também continua o programa estratégico Next Generation Bank para o desenvolvimento do banco a todos os níveis. O conselho do Banco e todos os negócios estão envolvidos neste programa, concentrado nos clientes e na sua satisfação, com o objectivo principal de se converter no Bank of first choice, enquanto o modelo operativo tira partido da integração e das sinergias. Atividade No fecho de Junho de 2014 mantém-se uma sólida estrutura de financiamento, como mostra um rácio de créditos líquidos / depósitos de 93%. Os créditos sem ATAs aumentam 2% e os depósitos sem CTAs 6% em termos interanuais em moeda local. No trimestre, os créditos aumentam 3% e os depósitos diminuem 3%, devido aos depósitos a prazo. Os volumes continuarão a recuperar enquanto a par da economia e já há sinais positivos em leasing, factoring, contas correntes de clientes affluent, consumo e empresas, estas últimas com aumento de 5% em termos interanuais. Resultados O resultado atribuído atinge os 88 milhões de euros, com aumento de 3,1% face ao primeiro trimestre de 2014, devido à boa evolução dos resultados de exploração (+8,9%). No pormenor, os proveitos aumentam 5,1% no trimestre, apoiados pela margem financeira (+4,3%) e pela cobrança de dividendos, habitual no segundo trimestre do ano. Os custos praticamente não variam (+0,4%), reflectindo algum aumento de custos administrativos relacionados com maiores despesas de marketing. Comparado com o primeiro semestre de 2013, o resultado atribuído aumenta 7,0%, afectado pela forte queda no ROF, devido aos ganhos obtidos em 2013 com a descida das taxas de juro. Sem este impacto, o crescimento situar-se-ia acima dos 20%. De destacar o bom comportamento dos proveitos comerciais (+13,5% em termos interanuais), impulsionados pela margem financeira, que sobe 14,7% graças a uma boa gestão de margens, principalmente do passivo. As comissões sobem 11,4%, destacando-se as do crédito comercial, seguros e o maior volume das comissões derivadas de transacções. Este bom comportamento dos proveitos comerciais foi parcialmente absorvido pelos menores ROF (-71,7%). Os custos descem 1,1%, devido à obtenção de sinergias, enquanto as provisões baixam 9,1%, numa melhor conjuntura económica que permite uma nova redução da taxa de morosidade para 7,42% em Junho (8,08% em Junho 2013). A cobertura é de 65%. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +5,6%

33 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO SANTANDER CONSUMER FINANCE (Milhões de euros) RESULTADOS 2T»14 % rel/ 1T»14 1S»14 % rel/ 1S»13 Margem financeira 612 5, ,0 Comissões líquidas 211 (4,0) ,5 Resultados líquidos de operações financeiras 1 242,0 1 ƒ Outros proveitos* 4 ƒ 3 ƒ Produto bancário 827 3, ,9 Custos de exploração (357) (2,4) (722) 4,3 Custos de transformação (307) 0,5 (612) 4,0 Custos com pessoal (163) (0,7) (327) 1,9 Gastos gerais (144) 1,9 (285) 6,5 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (50) (17,3) (110) 6,2 Resultados de exploração 470 8, ,3 Imparidade de crédito (123) (5,2) (252) (16,5) Outros resultados (17) 26,2 (31) (38,3) Resultado antes de impostos , ,6 Imposto sobre lucros (85) 30,0 (151) 34,1 Resultado de operações continuadas 245 8, ,3 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) 2,5 (0) 108,1 Resultado consolidado do exercício 245 8, ,3 Resultado atribuído a minoritários 7 10,8 14 (19,4) Resultado atribuído ao Grupo 237 8, ,0 BALANÇO Créditos a clientes** , ,7 Carteira de negociação (sem créditos) 270 (69,3) 270 (70,8) Ativos financeiros disponíveis para venda ,7 591 (2,5) Instituições de crédito** (9,9) (5,8) Imobilizado 795 (12,9) 795 (17,6) Outros ativos (2,9) ,4 Total ativo/passivo e capital próprio (1,1) ,9 Depósitos de clientes** , (0,8) Débitos representados por títulos** , ,7 Passivos subordinados** 65 1, ,4 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** (17,0) (26,2) Outros passivos (9,0) (8,6) Capital e reservas*** (0,6) ,2 Outros recursos de clientes geridos e comercializados 7 3,0 7 9,8 Fundos de investimento e de pensões 7 3,0 7 9,8 Patrimónios geridos ƒ ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados , ,5 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 12,05 0,73 p. 11,71 1,98 p. Eficiência (com amortizações) 43,1 (2,6 p.) 44,4 (0,2 p.) Rácio de morosidade 4,07 (0,07 p.) 4,07 0,03 p. Rácio de cobertura 105,2 0,1 p. 105,2 (1,7 p.) Número de empregados , ,3 Número de balções 576 (0,2) 576 (7,7) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros

34 34 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS SANTANDER CONSUMER FINANCE Resultado atribuído de 237 milhões de euros no segundo trimestre de 2014, superior ao primeiro trimestre (+8,6%), devido ao aumento dos resultados de exploração e aos reduzidos níveis de provisões. Neste semestre, aumento de 21,0% no resultado atribuído apoiado em: Maiores proveitos (+4,9%) principalmente derivados das comissões (+10,5%). Menor imparidade de crédito (-16,5%) devido à manutenção de uma elevada qualidade do crédito. Sólido modelo de negócio que permite novos aumentos de quota de mercado rentável. No trimestre, acordo para aquisição do negócio de consumo do GE Capital na Suécia, Noruega e Dinamarca. Conjuntura econômica As unidades do Santander Consumer Finance (SCF) na Europa continental desenvolveram a sua atividade numa conjuntura de recuperação incipiente do consumo e de matrículas de automóveis (+7% em termos interanuais em footprint), e também de crescente concorrência. Estratégia Nesta conjuntura o SCF continua a ganhar quota de mercado apoiado num modelo de negócio reforçado durante a crise. As suas bases são uma elevada diversificação geográfica com massa crítica em produtos chave, uma eficiência superior à dos comparáveis e um sistema de controlo de riscos e recuperações comum que lhe permite manter uma elevada qualidade do crédito. Em 2014 os principais focos de gestão são: O impulso da nova produção e a venda cruzada, adaptada ao momento de cada mercado e apoiada nos acordos de marca e na penetração em automóveis usados. O aproveitamento das suas vantagens competitivas no mercado europeu de financiamento ao consumo. Resultado destas vantagens é o acordo celebrado no segundo semestre para aquisição do negócio de financiamento ao consumo do GE Capital na Suécia, Noruega e Dinamarca. Este negócio, basicamente crédito directo e cartões, complementará a liderança do SCF na região em financiamento automóvel. Prevê-se fechar a transação no segundo semestre de NOVA PRODUÇøO POR PA SES % s/total 1S»14 Atividade O investimento a crédito bruto atinge em Junho os milhões de euros com aumento de 4% em termos interanuais. Crescimento das unidades relevantes do centro e norte da Europa e descida nas periféricas, a perímetro constante, embora com Espanha a mostrar ligeiros indícios de melhoria. A produção aumenta 12% nos últimos doze meses, muito apoiada no crédito directo e cartões (+29%) e em automóveis novos (+10%), taxa que duplica a das matrículas. Todas as unidades apresentam aumentos em moeda local, destacando-se a Polónia (+36%) e os países nórdicos (+12%). Os periféricos aumentam acima da média da área mas em relação a volumes reduzidos, enquanto a Alemanha (+4%) supera o crescimento do sector em automóveis novos. No passivo, estabilidade dos depósitos de clientes (em cerca de milhões de euros), elemento diferencial face à concorrência. Maior recurso ao financiamento wholesale (4.600 milhões de euros captados no ano, através de emissões sénior e securitizações). Em Junho, depósitos de clientes e emissões-securitizações a médio e longo prazo no mercado cobrem 74% do crédito líquido. Resultados No trimestre, o resultado atribuído aumenta 8,6% face ao primeiro trimestre, para os 237 milhões de euros. Aceleração de proveitos (+3,4%), devido à melhoria da margem financeira, e custos em queda (-2,4%), dão impulso aos resultados de exploração (+8,3%). As provisões mantêm-se estáveis em níveis reduzidos (custo do crédito inferior a 1%), reflectindo uma elevada qualidade do crédito para os padrões do negócio (morosidade: 4,07%; cobertura: 105%). No semestre, sólidos crescimentos em termos interanuais ligeiramente beneficiados pelo perímetro. Destacam-se os maiores proveitos (+4,9%), muito apoiados em comissões (+10,5%), e a menor imparidade de crédito (-16,5%) que mais que compensam a evolução dos custos (+4,3%). O conjunto de todos os factores situa o crescimento em termos interanuais do resultado atribuído nos 21,0%, atingindo os 456 milhões de euros. Todos os grandes países fecham o primeiro semestre com aumentos em termos interanuais do resultado antes de impostos. De destacar os fortes crescimentos na Polónia, Países Nórdicos, Espanha e Portugal (de cerca de 20% e superiores), e a volta ao resultado positivo de Itália. A Alemanha apresenta um aumento mais moderado. O Reino Unido (incluído no Santander UK para efeitos contabilísticos) contabiliza no semestre um resultado atribuído de 61 milhões de euros, 5,7% em libras superior ao de igual período de PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros Ÿustria: 3% Holanda: 2% Portugal: 1% Polónia: 7% Países nórdicos: 22% Alemanha: 46% Itália: 6% Espanha: 13%

35 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO REINO UNIDO (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,7 3, ,5 21,2 Comissões líquidas 247 (0,0) (1,6) 494 (2,2) (5,6) Resultados líquidos de operações financeiras 69 (11,4) (13,0) 147 (40,2) (42,3) Outros proveitos* 4 (71,2) (72,2) 19 54,7 49,4 Produto bancário ,0 0, ,9 9,1 Custos de exploração (701) 1,1 (0,5) (1.395) 5,2 1,6 Custos de transformação (596) 2,9 1,2 (1.175) 3,8 0,3 Custos com pessoal (387) 1,9 0,3 (767) 8,5 4,7 Gastos gerais (209) 4,6 3,0 (408) (3,9) (7,2) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (106) (7,5) (9,1) (220) 13,4 9,5 Resultados de exploração 654 3,0 1, ,7 18,4 Imparidade de crédito (87) (27,4) (28,8) (207) (26,3) (28,8) Outros resultados (63) 35,5 33,6 (109) (24,3) (26,9) Resultado antes de impostos 504 7,6 5, ,5 50,1 Imposto sobre lucros (105) 12,8 11,2 (198) 58,8 53,3 Resultado de operações continuadas 399 6,3 4, ,7 49,3 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ (100,0) (100,0) Resultado consolidado do exercício 399 6,3 4, ,1 53,6 Resultado atribuído a minoritários ƒ ƒ ƒ ƒ (100,0) (100,0) Resultado atribuído ao Grupo 399 6,3 4, ,1 53,6 BALANÇO Créditos a clientes** ,3 (1,0) ,4 (6,1) Carteira de negociação (sem créditos) ,0 (2,2) (7,8) (13,8) Ativos financeiros disponíveis para venda ,8 12, ,2 49,8 Instituições de crédito** (19,0) (21,6) (10,5) (16,3) Imobilizado (6,5) (9,5) (1,3) (7,7) Outros ativos (10,4) (13,3) (20,1) (25,3) Total ativo/passivo e capital próprio (0,4) (3,6) (2,8) (9,1) Depósitos de clientes** (0,8) (4,0) (1,3) (7,7) Débitos representados por títulos** (0,8) (4,0) (1,7) (8,1) Passivos subordinados** ,0 (1,3) ,1 6,7 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** (5,8) (8,9) (3,1) (9,4) Outros passivos ,4 4, (18,5) (23,8) Capital e reservas*** ,3 (3,0) ,1 1,0 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,6 (0,7) (7,5) (13,5) Fundos de investimento e de pensões ,6 (0,7) (8,9) (14,8) Patrimónios geridos 145 3,1 (0,2) 145 ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados (0,6) (3,8) (1,3) (7,8) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 11,30 0,36 p. 11,14 3,72 p. Eficiência (com amortizações) 51,7 (0,5 p.) 52,0 (3,8 p.) Rácio de morosidade 1,91 0,03 p. 1,91 (0,10 p.) Rácio de cobertura 41,1 (1,8 p.) 41,1 (1,0 p.) Número de empregados , ,0 Número de balções (6,4) (10,0) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +3,0% (*) Em euros: +6,3%

36 36 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS REINO UNIDO (variações em libras) O resultado atribuído do segundo trimestre atingiu os 325 milhões de libras, 4,6% mais que no primeiro trimestre de 2014: Crescimento da margem financeira de 3,1%, aumentando pelo sexto trimestre consecutivo. Custos praticamente estáveis (-0,5%). Diminuição das provisões de 28,8% numa conjuntura de crédito favorável. Forte aumento do resultado (+53,6%) face ao primeiro semestre de 2013, sustentado: Num aumento da margem financeira de 21,2%, com uma melhoria dos spreads e menores custos de financiamento. Numa gestão de custos (+1,6%) alinhada com o investimento na transformação do negócio. Na queda de 28,8% nas provisões, reflexo da maior qualidade do crédito em Retail e Empresas. O número de clientes continua a subir e atinge os 3 milhões. Crecimento de 10% no crédito a empresas, apoiado em PMEs e grandes empresas. Conjuntura económica A retoma no ritmo de crescimento económico continuou no primeiro semestre de O PIB aumentou 0,8% nos dois primeiros trimestres e o nível de atividade manteve a sua intensidade. A atividade económica continua a beneficiar do apoio das políticas monetárias estabelecidas pelo Comité de Política Monetária (MPC); do programa de injecção de liquidez (quantitative easing) de milhões de libras em particular, assim como de taxas de juro fixadas em mínimos históricos de 0,5% desde Março de Embora o desemprego tenha caído abaixo do patamar dos 7%, o Comité de Política Monetária está a ter em linha de conta um maior número de indicadores de desaceleração económica para fixar a taxa base. A pressão sobre os proveitos reais continuou durante o primeiro semestre. O crédito à habitação melhora mas permanece débil, aumentando aproximadamente 1,9%. O crédito a empresas permanece estável, após vários anos de crescimento negativo. Estratégia A estratégia do Santander UK continua concentrada em três prioridades: potenciar a fidelização e satisfação dos clientes; converter-se no banco de referênciaδ para as empresas do Reino Unido, e manter a solidez e rentabilidade do balanço. Em linha com esta estratégia, o Santander UK continua a desenvolver produtos inovadores. Em Banca Retail este processo é liderado pela gama World (conta corrente, cartão de crédito, produtos de poupança, etc.), concebida para aprofundar a relação com os clientes e aumentar a transaccionalidade e fidelização. Estes produtos mantêm um grande sucesso no mercado e contribuíram para aumentar os saldos em contas correntes 65% durante o último ano. A proposta Select, para rendimentos elevados, será promovida mais intensamente de forma a oferecer uma maior gama de produtos diferenciados aos diferentes segmentos. A diversificação do Santander UK é cada vez maior graças ao crescimento das suas capacidades no segmento de empresas, que permitem expandir a presença neste mercado. Mantém-se assim o apoio aos negócios do Reino Unido, com um crescimento do crédito a empresas de 10% nos últimos doze meses, um aumento de dois dígitos em depósitos e um maior nível de atividade em contas correntes. A solidez do balanço permite executar esta estratégia graças a um capital, um financiamento e uma liquidez muito sólidos. Neste sentido, o Santander UK conta com uma das melhores posições de capital entre as principais entidades britânicas. Em Junho de 2014 tem um rácio de capital de 11,8% ao abrigo do CRD IV end point Common Equity Tier 1. O rácio de alavancagem é de 3,6%. Os activos líquidos elegíveis segundo os critérios da Prudential Regulatory AuthorityΔ (PRA) diminuíram, dadas as directivas regulatórias e a maior estabilidade dos mercados de capitais. O Liquidity Coverage RatioΔ (LCR) é de 107%. Atividade O Santander UK concentra a sua atividade no Reino Unido. Cerca de 79% dos créditos são compostos por hipotecas residenciais de elevada qualidade e com um rácio médio loan-to-value de 49%. Não existe exposição a hipotecas self-certified ou subprime, enquanto os empréstimos buy-to-let implicam cerca de 2% do total dos empréstimos. Com base em critérios locais, os empréstimos atingiram os milhões de libras, 1% menos que em Junho de 2013, devido principalmente a uma redução de 2% em hipotecas, cujo volume foi gerido em baixa de forma activa nos últimos anos, compensada parcialmente pelos maiores empréstimos a empresas. A produção bruta de hipotecas, que inclui milhões de libras emprestadas a adquirentes de primeira habitação e 500 milhões de libras correspondentes ao programa Help to Buy, atingiu os los milhões de libras no primeiro semestre de 2014, 62% superior ao de igual período de A melhor evolução no volume de hipotecas concedidas tornou-se evidente na primeira metade de 2014, em linha com o mercado e à medida que se retomou o crescimento desta carteira. O crédito a empresas subiu 10% em termos interanuais para os milhões de libras, com crescimento em grandes empresas e em PMEs. O crédito a estas últimas aumentou para os milhões. Os depósitos, que atingem os milhões de libras, mantiveram-se estáveis em relação a Junho de Em termos de Banca Retail continua a redução activa dos depósitos menos estáveis e mais sensíveis ao risco de taxa de juro e a sua substituição por outros de maior oportunidade de fidelização. Os depósitos em Banca de Empresas aumentaram 6%. Em finais de Junho de 2014, o Santander UK conta com 3 milhões de clientes na gama de produtos World, com um aumento de 1,1 milhão nos últimos doze meses. Este aumento realizou-se graças à conta corrente 1 2 3, que atrai clientes que oferecem uma melhor oportunidade de fidelização, que mantêm maiores balanços nas suas contas e que geram volumes maiores de transacções.

37 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO SALDO CONTAS CORRENTES RETAIL Milhares de milhões de libras A margem financeira aumentou 3,1%, sendo a mais elevada dos últimos dez trimestres e aumentando pelo sexto trimestre consecutivo. Os empréstimos a empresas aumentaram, enquanto o maior volume de hipotecas contribuiu para compensar uma parte da pressão sobre as margens do stock de hipotecas. As comissões viram-se reduzidas, devido principalmente a comportamentos mais débeis da Banca Retail. Os custos diminuíram 0,5%. A gestão continua concentrada na eficiência de forma que os custos aumentem a um ritmo menor que os proveitos, e em que as despesas absorvam os aumentos do investimento no negócio. Por seu lado, as provisões atingem os 71 milhões de libras, o valor trimestral mais baixo dos últimos cinco anos, graças à melhoria da qualidade do crédito das carteiras da Banca Retail e de Empresas. Desta forma, o total dos saldos em contas correntes situa-se nos milhões de libras, com um aumento de 65% desde Junho de 2013 e de 26% desde Dezembro de Em resumo, o Santander UK está-se a consolidar como um banco de referência no Reino Unido. Os volumes, tanto de créditos como de depósitos estão a melhorar, com crescimentos de 1% e de 2%, respectivamente, durante o segundo trimestre de O Santander UK continua a ser o banco número um em captação de clientes de bancos concorrentes. De acordo com uma sondagem externa independente obteve-se um ganho líquido de 12% do total de contas transferidas desde que o serviço garantido de transferência de contas foi estabelecido em Setembro de Um em cada quatro clientes que mudaram a sua conta corrente de banco, vieram para o Santander UK desde Setembro de Todoestes factores foram reconhecidos com diversos prémios, como o Melhor fornecedor globalδ e o Melhor fornecedor de contas correntesδ do Reino Unido nos MoneySuperMarket 2014, este último pelo segundo ano consecutivo. O Santander for Intermediaries foi galardoado como o Melhor concessionário de empréstimosδ pela Coreco. O Santander UK foi premiado com o Your Money AwardΔ à melhor rede de sucursais. Recebeu ainda as distinções de Melhor fornecedor de contas correntesδ e de Melhor Banco em criação de empresas do anoδ nos prémios Moneyfacts Business Awards. Resultados O resultado atribuído do segundo trimestre atingiu os 325 milhões de libras, 4,6% superior ao do primeiro trimestre de Em comparação com o primeiro semestre de 2013, o resultado atribuído foi superior em 53,6%. Este crescimento apoiou-se sobretudo na margem financeira, que aumentou 21,2%. O aumento na margem financeira líquida (NIM) reflecte claramente a descida no custo dos depósitos. Em complemento, os empréstimos a empresas aumentaram. Esta situação permitiu um aumento de 14,8% nos proveitos comerciais e um crescimento na margem financeira que permite absorver menores proveitos de comissões no segmento Retail. Os custos situaram-se nos milhões de libras (+1,6%), reflectindo o investimento contínuo na expansão dos negócios que servem as PMEs e empresas, na medida em que se continua a abrir novos centros corporativos no Reino Unido e a aumentar as capacidades tecnológicas e digitais. Os programas de investimento continuam a apoiar a transformação do negócio e proporcionam a base sobre a qual construir novas melhorias da eficiência. O rácio de eficiência situou-se nos 52,0% (3,8 pontos percentuais melhor que no primeiro semestre de 2013). A imparidade de crédito caiu 28,8% devido à melhor qualidade do balanço. O rácio de mora situa-se nos 1,91%, abaixo dos 1,98% de Dezembro. O stock de habitações em propriedade continua em níveis muito baixos (0,05% da carteira de hipotecas). Em resumo, os resultados reflectem um melhor rendimento e confirmam o progresso mostrado ao longo do ano em todas as rubricas da conta de resultados, sobretudo na margem financeira, que melhora a sua ponderação sobre activos médios rentáveis, dos 1,46% correspondentes ao primeiro semestre de 2013 para os 1,80% no primeiro semestre de EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +2,0%

38 38 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS AMÉRICA LATINA (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,5 0, (13,6) 2,3 Comissões líquidas ,0 1, (12,4) 4,5 Resultados líquidos de operações financeiras 115 (8,3) (7,8) 241 (56,1) (48,0) Outros proveitos* 42 ƒ ƒ 39 29,3 49,1 Produto bancário ,2 1, (15,3) 0,4 Custos de exploração (1.952) 3,9 0,6 (3.831) (10,9) 5,9 Custos de transformação (1.768) 5,3 2,1 (3.446) (10,1) 6,8 Custos com pessoal (991) 6,2 3,1 (1.924) (10,9) 5,9 Gastos gerais (777) 4,1 0,8 (1.522) (9,2) 8,0 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (184) (8,0) (11,4) (384) (17,3) (2,0) Resultados de exploração ,2 2, (18,2) (3,2) Imparidade de crédito (1.281) 3,4 (0,9) (2.520) (28,8) (16,0) Outros resultados (179) 11,4 6,4 (340) 65,4 102,6 Resultado antes de impostos ,3 5, (11,2) 5,3 Imposto sobre lucros (326) (0,6) (3,7) (654) 5,2 27,5 Resultado de operações continuadas ,5 8, (15,7) (0,5) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,5 8, (15,7) (0,5) Resultado atribuído a minoritários 215 8,3 4,9 414 (13,6) 0,3 Resultado atribuído ao Grupo ,4 9, (16,2) (0,7) BALANÇO Créditos a clientes** ,1 2, ,3 8,0 Carteira de negociação (sem créditos) ,4 21, ,5 16,6 Ativos financeiros disponíveis para venda (6,2) (9,3) ,3 23,3 Instituições de crédito** (0,9) (3,4) (4,9) 0,6 Imobilizado ,1 (3,1) (4,2) 2,6 Outros ativos ,9 (0,3) ,1 7,3 Total ativo/passivo e capital próprio ,0 2, ,5 9,4 Depósitos de clientes** ,3 (1,4) (3,3) 4,0 Débitos representados por títulos** ,2 10, ,5 9,4 Passivos subordinados** ,5 (1,8) ,4 71,3 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,6 15, ,7 21,6 Outros passivos ,6 1, ,7 18,0 Capital e reservas*** ,4 (2,4) (7,3) (1,4) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,9 4, ,7 22,5 Fundos de investimento e de pensões ,4 4, ,8 21,5 Patrimónios geridos ,0 3, ,2 28,9 Recursos de clientes geridos e comercializados ,9 1, ,4 11,3 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 14,96 1,17 p. 14,42 (0,70 p.) Eficiência (com amortizações) 41,1 (0,5 p.) 41,3 2,1 p. Rácio de morosidade 5,03 (0,03 p.) 5,03 (0,20 p.) Rácio de cobertura 86,3 0,2 p. 86,3 0,2 p. Número de empregados (1,2) (3,9) Número de balções (0,4) (3,0) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +6,2% (*) Em euros: +12,4%

39 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO AMÉRICA LATINA (variação en moeda constante) Resultado atribuído do trimestre: 800 milhões de euros, com aumento de 9,6% relativamente ao anterior. Proveitos aumentam (+1,7%) com aumentos na margem financeira e comissões. Ligeiro aumento de custos (+0,6%), em parte devido a convénios salariais. Provisões diminuem (-0,9%) principalmente devido ao Brasil. Resultado atribuído do primeiro semestre de 2014: milhões de euros, com uma diminuição em termos interanuais de 0,7%. Os proveitos repetem-se. A margem financeira mais comissões, os proveitos mais recorrentes, apresenta um aumento de 2,8% compensando os menores ROF. Aumento de custos (+5,9%) devido a investimentos em desenvolvimento comercial (México, Chile e Argentina). Brasil com crescimentos muito inferior à inflação. A imparidade de crédito diminui (-16,0%) devido ao Brasil e ao Chile. Em termos de atividade comercial, aumento em termos interanuais de 9% em créditos e de 13% em recursos. Crescimentos em todas as unidades. O Grupo Santander é a primeira concessão internacional da região, conta com pontos de atenção (incluindo balcões tradicionais e pontos de atenção bancária), uma base de clientes de 48 milhões e quotas de mercado de 9,9% em crédito e de 9,5% em depósitos. No segundo trimestre de 2014, as divisas latino-americanas fortaleceram face ao dólar, deixando para trás o período de volatilidade que as afectou no primeiro trimestre. A evolução continuou, em todo o caso, sendo diferenciada por países, destacando-se as valorizações do real brasileiro e do peso colombiano. A região continua a contar com forças para enfrentar possíveis episódios de volatilidade: elevado nível de reservas acumulado (mais de milhões de dólares), défices fiscais moderados e baixos rácios de dívida externa pública e privada. Levando em linha de conta os principais países onde o Santander opera, ou seja, o Brasil, o México, o Chile, a Argentina e o Uruguai, o negócio bancário (crédito+depósitos) nos sistemas financeiros aumenta a taxas de 12% em termos interanuais. Dentro deste, o crédito apresenta um crescimento de 13%, enquanto os depósitos aumentam 10%. Estratégia A estratégia em 2014 continua concentrada na expansão, consolidação e melhoria contínua do negócio da concessão comercial na região. No segundo trimestre reforçou-se a oferta especializada de produtos e serviços de acordo com as necessidades dos clientes, o que permitirá dar impulso ao crescimento a longo prazo. Melhorar a transaccionalidade dos clientes é chave para assegurar o crescimento, em especial dos proveitos recorrentes, enquanto a contínua vigilância da qualidade dos riscos e as medidas que se estão a implementar para a melhoria da eficiência deverão ter o seu reflexo na rentabilidade. De seguida destacam-se os aspectos mais relevantes da atividade e os resultados do Grupo. Todas as percentagens de variação são expressas sem impacto das taxas de câmbio. Conjuntura económica Após a desaceleração mostrada em 2013, a América Latina mostrou uma certa estabilização no início do ano, mantendo a taxa de crescimento em termos interanuais do primeiro trimestre de 2014 nos 2,1%, sem alterações relativamente ao último trimestre de 2013, e com dois países, Colômbia e México, a registar aceleração. A inflação continua a repontar no segundo trimestre, para os 5% (Maio) dos 4,9% do primeiro trimestre e dos 4,7% de finais de 2013, segundo valores médios regionais (excluindo a Argentina). A retoma foi quase generalizada, à excepção do México, que moderou a sua inflação para os 3,5% dos 3,8% de Março. As políticas monetárias dos principais países continuam a mostrar em 2014 tendências divergentes, em função das pressões inflacionárias que registaram as suas economias. No México, onde a inflação evoluiu em linha com os seus objectivos de médio prazo, o banco central cortou em Junho a taxa de juro de referência em 50 p.b., para os 3%, enquanto no Chile, o banco central reduziu em 25 p.b. a taxa de referência, para os 3,75%. No Brasil, o banco central mantém estável a taxa Selic desde Abril nos 11%, face à desaceleração do consumo privado e às subidas acumuladas de 300 pbs em doze meses, que se espera suavizem as pressões inflacionárias nos próximos meses. Atividade O crédito sem contratos de recompra aumenta 9% relativamente a Junho de Por produtos, os cartões aumentam 14%, os créditos comerciais (empresas em toda a sua gama e instituições) 10%, o consumo apresenta um comportamento plano e as hipotecas aumentam 17%. No último trimestre o crédito aumenta 2%. A Argentina, o Uruguai e o México colocam-se entre os 2% e os 7%, e o Brasil e o Chile têm um comportamento mais plano. Os depósitos sem contratos de reporte aumentam 8% em termos interanuais com os depósitos à vista a subir 14% e os depósitos a prazo 3%. Por seu lado, os fundos de investimento aumentam 21%. No último trimestre os depósitos sem contratos de reporte mantêm-se e os fundos de investimento aumentam 5%. Resultados No segundo trimestre os proveitos situam-se nos milhões de euros, com aumento de 1,7% face ao trimestre anterior (sem impacto das taxas de câmbio). No pormenor, a margem financeira aumenta 0,7%, devido à estabilidade em volumes spreads. As comissões aumentam 1,8% e os ROF diminuem 7,8% devido aos menores proveitos.

40 40 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS AMÉRICA LATINA. RESULTADOS (Milhões de euros) Resultados de exploração Resultado atribuído rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC 2T«14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Brasil ,2 (1,7) (24,0) (10,2) 395 8,5 2,6 758 (17,5) (2,5) México ,9 12,1 870 (9,6) (1,3) ,2 20,3 307 (30,4) (24,0) Chile 341 2,7 3, ,2 28, ,6 8, ,1 53,3 Argentina ,7 35,1 291 (11,9) 40, ,3 50,2 135 (18,4) 29,6 Uruguai 22 (5,4) (1,1) 45 (6,8) 13,2 12 (11,8) (7,6) 25 (10,3) 9,0 Peru 8 11,7 11, ,5 35,7 6 24,9 24, ,5 26,8 Restantes (18) 47,5 47,4 (30) (17,9) (15,0) (15) 48,0 47,7 (25) 9,8 15,3 Subtotal ,4 2, (18,2) (3,0) ,0 10, (15,8) 0,3 Santander Private Banking 32 (8,6) (8,5) 66 (18,6) (15,0) 23 (3,1) (3,0) 47 (27,7) (24,5) Total ,2 2, (18,2) (3,2) ,4 9, (16,2) (0,7) Os custos aumentam 0,6% no trimestre, principalmente devido ao ajustamento de salários anual estipulado no convénio colectivo do Chile, assim como devido a novos desenvolvimentos e investimentos em tecnologia. Em suma, os resultados de exploração atingem os milhões de euros, com aumento trimestral de 2,5%. A imparidade de crédito baixa 0,9%, devido às diminuições do Brasil, que continua a tendência demonstrada no trimestre passado. A morosidade situa-se nos 5,03% e a cobertura nos 86%. Ambas praticamente coincidentes com as do fecho de Após incorporadas as provisões e outros saneamentos, o resultado antes de impostos situa-se nos milhões de euros (+5,3%). Ao incluir os impostos e minoritários, o resultado atribuído é de 800 milhões de euros, 9,6% superior ao trimestre anterior. Na comparação entre os primeiros semestres de 2014 e 2013, os proveitos são praticamente iguais, com os seguintes aspectos a destacar: A margem financeira aumenta 2,3% devido a volumes superiores, que compensam a pressão dos spreads e a alteração do mix para produtos de menor custo de crédito, mas também de menores margens, realizado principalmente no Brasil e também no México nos últimos trimestres. As comissões apresentam um aumento de 4,5% em termos interanuais, com todos os países a apresentar crescimento à excepção do Chile. Os resultados por operações financeiras diminuem (-48,0%) devido à menor volatilidade em 2014, e vendas de carteira e variação de taxa de câmbio em Os custos aumentam 5,9% nos últimos doze meses, em parte devido ao investimento nas redes (algumas tradicionais e outras orientadas para segmentos de clientes prioritários) e projectos comerciais, e em parte por pressões inflacionistas em convénios e serviços contratados. A imparidade de crédito diminui face ao primeiro semestre de 2013 (-16,0%), principalmente devido ao Brasil e em menor medida ao Chile. Os resultados de exploração depois de provisões situa-se nos milhões de euros, e sobe 11,6% face ao primeiro semestre de Ao adicionar os outros resultados e saneamentos, o resultado antes de impostos situou-se nos milhões de euros oferecendo um crescimento de 5,3%. Os maiores impostos (Brasil, Chile e México) e os minoritários fazem com que o resultado atribuído se situe nos milhões de euros, com uma queda de 0,7%. Por segmentos, a Banca Comercial reduz o seu resultado líquido em 10,9%, e a Banca Wholesale Global aumenta 35,1%. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +5,2%

41 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO BRASIL (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,3 (1,5) (18,5) (3,7) Comissões líquidas 685 8,9 2, (14,3) 1,2 Resultados líquidos de operações financeiras (37) ƒ ƒ (20) ƒ ƒ Outros proveitos* ,4 541, ,2 546,3 Produto bancário ,7 (1,1) (20,4) (6,0) Custos de exploração (1.196) 5,6 (0,3) (2.328) (14,2) 1,3 Custos de transformação (1.074) 6,8 0,8 (2.079) (13,7) 1,9 Custos com pessoal (591) 7,5 1,6 (1.140) (13,7) 2,0 Gastos gerais (483) 5,9 (0,1) (939) (13,7) 1,9 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (122) (4,0) (9,6) (249) (18,7) (3,9) Resultados de exploração ,2 (1,7) (24,0) (10,2) Imparidade de crédito (933) 3,1 (2,7) (1.837) (35,4) (23,7) Outros resultados (166) 16,2 10,0 (308) 46,4 72,9 Resultado antes de impostos 693 3,2 (2,7) (12,8) 3,0 Imposto sobre lucros (188) (7,0) (12,5) (391) 1,2 19,5 Resultado de operações continuadas 504 7,5 1,6 974 (17,4) (2,4) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 504 7,5 1,6 974 (17,4) (2,4) Resultado atribuído a minoritários 110 4,1 (1,8) 215 (16,9) (1,9) Resultado atribuído ao Grupo 395 8,5 2,6 758 (17,5) (2,5) BALANÇO Créditos a clientes** ,3 0, ,3 4,1 Carteira de negociação (sem créditos) ,9 43, ,1 43,4 Ativos financeiros disponíveis para venda (7,3) (11,0) ,6 28,3 Instituições de crédito** ,0 7, (9,3) (5,9) Imobilizado (0,0) (4,1) (5,7) (2,1) Outros ativos ,7 2, (2,0) 1,7 Total ativo/passivo e capital próprio ,2 2, ,5 8,5 Depósitos de clientes** ,8 (0,4) (1,1) 2,7 Débitos representados por títulos** ,4 5, ,5 5,4 Passivos subordinados** ,1 0, ,0 59,9 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,6 11, ,6 14,9 Outros passivos ,6 7, ,2 25,9 Capital e reservas*** ,3 (0,9) (9,0) (5,6) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,4 4, ,3 23,8 Fundos de investimento e de pensões ,9 4, ,6 25,2 Patrimónios geridos ,7 (2,5) ,7 6,6 Recursos de clientes geridos e comercializados ,2 1, ,8 10,9 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 13,18 0,60 p. 12,89 (0,24 p.) Eficiência (com amortizações) 40,0 0,3 p. 39,9 2,9 p. Rácio de morosidade 5,78 0,04 p. 5,78 (0,71 p.) Rácio de cobertura 94,8 (0,4 p.) 94,8 3,5 p. Número de empregados (2,3) (8,1) Número de balções (1,1) (6,7) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +4,2% (*) Em euros: +8,5%

42 42 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS BRASIL (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 395 milhões de euros, 2,6% superior ao trimestre anterior devido a: Custos planos e uma nova diminuição nas provisões (-2,7%). Os proveitos diminuem 1,1%, principalmente devido à margem financeira (-1,5%) e a menores ROF. Resultado atribuído do semestre: 758 milhões de euros, com diminuição de 2,5%. Em termos de resultado antes de impostos aumento 3,0% devido a controlo de custos (+1,3%) e à redução de provisões (-23,7%). Por seu lado, os proveitos diminuem 6,0% devido à queda na margem financeira (-3,7%) e a menores ROF. Continua a alteração do mix da carteira e a compressão dos spreads de crédito, que não consegue fazer-se compensar pelo crescimento dos volumes. Créditos e depósitos aumentam a taxas em termos interanuais de 4% e 5%, respectivamente (no trimestre mantêm-se estáveis). Estratégia O Santander Brasil é um banco universal com foco na banca comercial, que procura expandir os seus negócios através de: Aumento da preferência e fidelização: produtos e serviços segmentados, simples e eficazes, que através de uma plataforma multicanal, procuram maximizar a satisfação dos clientes; Recorrência e sustentabilidade: crescimento dos negócios com maior diversificação de proveitos e gestão rigorosa do risco; Produtividade: intensa agenda de transformação productiva em linha com a transformação da indústria financeira; Disciplina de capital e liquidez: para conservar a solidez, gerir alterações regulatórias e aproveitar oportunidades de crescimento. Dentro desta estratégia, os objectivos para 2014 são: Crescimento da base de clientes, com melhoria da fidelização; Foco em produtos e segmentos de menor perfil de risco e elevada capacidade de fidelização, como crédito hipotecário, domiciliações, agronegócio e PMEs; Crescimento do passivo alinhado com o activo; O Santander Brasil é terceiro maior banco privado do país por activos e o primeiro banco estrangeiro. Presente nas principais regiões do país, conta com uma rede de sucursais e pontos de atenção bancária (PABs), caixas automáticos e cerca de 30 milhões de clientes. Conjuntura económica O Brasil é a sétima potência mundial (ranking em termos de PIB nominal) segundo o ranking do Banco Mundial. No primeiro trimestre de 2014 o PIB aumentou 1,9% em relação ao primeiro trimestre de O mercado laboral continua firme, com a taxa de desemprego próxima de mínimos históricos. Em Abril a taxa foi de 4,9%. A taxa Selic situou-se nos 11%, após a subida de 25 pontos básicos registada em Abril. Assim, o aumento é de 100 p.b. desde o início do ano e de 300 p.b. em doze meses. Estas medidas devem ajudar a conter a inflação, que se situa em Junho nos 6,52%, na banda máxima alvo dos 6,5% da meta da inflação. A carteira de crédito do sistema aumentou 1% no mês de Maio de 2014 enquanto o crescimento interanual foi de 13%. Este crescimento foi impelido principalmente pelo crédito direccionado (+1% no mês e +22% em doze meses). Em complemento, os bancos públicos cresceram 19% em doze meses e os bancos privados 5%. Tudo associado a um aumento da produtividade comercial e à melhoria da eficiência. No segundo trimestre de 2014 avançou-se nas directivas estratégicas do Banco. Neste sentido e de um ponto de vista comercial, merece ser destacado: 1. Dentro da estratégia de fortalecer o negócio de aquisições, celebrou-se um acordo para a aquisição, através da sociedade participada Santander GetNet Serviços para Meios de Pagamento Sociedade Anónima, de 100% da empresa GetNet Tecnologia em Captura e Processamento de Transações H.U.A.H. S.A. ( GetNetΔ). Após a aquisição, o Banco Santander (Brasil), S.A. participará indirectamente com 88,5% na GetNet. Prevê-se que a operação, que está sujeita a autorização regulatória, se encontre concluída no segundo semestre de Novo produto de meios de pagamento em colaboração com a Ambev, principal empresa produtora de bebidas do Brasil, chamado Santander Pague Direto, que oferece uma solução orientada para o segmento de PMEs, e que permite aos estabelecimentos comerciais pagar os seus pedidos com o terminal de pagamentos do Santander de uma forma mais prática, rápida e segura. 3. Maior foco em depósitos core (vista e poupança) com o objectivo de aumentar a fidelização e a transaccionalidade dos clientes.

43 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO Lançamento do Santander Conta Conecta, conta corrente destinada aos segmentos de rendimentos elevados e empresas, que oferece um dispositivo que permite receber pagamentos com cartões nos seus smartphones e tablets. Atividade Os créditos a clientes apresentam um crescimento de 4% em termos interanuais, com foco nos produtos de maior fidelização. De destacar o crescimento em hipotecas (+32%), onde se tem uma penetração de mercado baixa, e no agronegócio (+12%), onde se colocou um maior foco. O segmento de grandes empresas aumenta 11% e, pelo contrário, as PMEs diminuem 8% nos últimos doze meses, afectadas pela revisão do modelo nalguns sub-segmentos. Os depósitos sem contratos de reporte aumentam 5% em termos interanuais, com bom comportamento dos depósitos à vista e poupança (+19%). Por último, o total de fundos de investimento sobe 25%. No trimestre, dentro de uma conjuntura de menor crescimento, o saldo de créditos e depósitos mantém-se estável, enquanto os fundos de investimento aumentam 4%. Em Maio de 2014 as quotas de mercado do Santander Brasil situam-se nos 8,0% para o total de crédito, sendo de 11,8% para o crédito livre, e de 7,5% para os depósitos. Resultados No segundo trimestre o resultado atribuído situa-se nos 395 milhões de euros, 2,6% mais que no primeiro trimestre. No pormenor, os proveitos diminuem 1,1% principalmente devido aos menores ROF dada a forte queda dos proveitos provenientes de mercados e a diminuição da margem financeira (1,5%), que acusa o efeito mix da carteira e o reduzido crescimento do crédito. As comissões subiram 2,9%, destacando-se as provenientes de valores (+39,3%), comércio externo (+9,2%) e cash management (+6,2%). Os custos praticamente repetem-se no trimestre (-0,3%), situando a eficiência nos 40%. As provisões continuam a dar mostras de uma boa evolução e diminuem 2,7%. O rácio de morosidade situa-se nos 5,78% diminuindo 71 pontos de base em doze meses. A cobertura, por seu lado, situase nos 95%. No primeiro semestre de 2014, os proveitos situam-se nos milhões de euros, com uma diminuição de 6,0%, em termos interanuais. Os ROF registam perdas e comparam com um primeiro semestre de 2013 elevado devido à venda de carteiras realizadas. A margem financeira diminui 3,7%, devido à alteração do mix da carteira, com maior participação dos produtos de menor risco/spread, e pela compressão dos spreads de crédito. As comissões totalizam milhões de euros no semestre, com crescimento de 1,2%, apoiadas nas provenientes de cartões, que aumentam 11,6%. Os custos continuam a abrandar o seu crescimento, fechando o semestre com um aumento de 1,3%, claramente abaixo da inflação, o que reflecte o esforço que se vem realizando nos últimos trimestres no controlo dos mesmos. No que diz respeito às provisões, diminuem 23,7% face ao primeiro semestre de 2013, devido à tendência descendente dos últimos trimestres. Considerando as provisões e outros saneamentos, o resultado antes de impostos situa-se nos milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 3,0%, o que implica uma alteração de tendência face às quedas reflectidas em trimestres anteriores (-5,5% no primeiro trimestre). Este crescimento não se reflecte no resultado atribuído, que se situou nos 758 milhões de euros, devido ao aumento na taxa fiscal. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +4,7%

44 44 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS MÉXICO (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira 529 3,9 2, (1,8) 7,2 Comissões líquidas 191 0,8 (1,0) 381 (4,3) 4,4 Resultados líquidos de operações financeiras ,8 129,9 89 (21,3) (14,1) Outros proveitos* (7) (42,8) (44,1) (19) 627,7 694,1 Produto bancário 775 8,7 6, (4,9) 3,8 Custos de exploração (312) 1,8 0,1 (619) 2,6 11,9 Custos de transformação (281) 2,8 1,0 (554) 2,7 12,0 Custos com pessoal (148) 4,0 2,2 (290) (2,6) 6,2 Gastos gerais (133) 1,5 (0,3) (265) 9,2 19,2 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (31) (6,3) (8,0) (64) 1,5 10,8 Resultados de exploração ,9 12,1 870 (9,6) (1,3) Imparidade de crédito (191) 6,8 5,0 (369) 13,4 23,7 Outros resultados (2) 21,4 19,5 (3) ƒ ƒ Resultado antes de impostos ,4 17,6 497 (24,7) (17,9) Imposto sobre lucros (56) 16,0 14,1 (105) 26,7 38,2 Resultado de operações continuadas ,4 18,5 392 (32,1) (25,9) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,4 18,5 392 (32,1) (25,9) Resultado atribuído a minoritários 46 14,1 12,2 86 (37,6) (31,9) Resultado atribuído ao Grupo ,2 20,3 307 (30,4) (24,0) BALANÇO Créditos a clientes** ,5 7, ,3 13,6 Carteira de negociação (sem créditos) ,7 1, (8,2) (4,6) Ativos financeiros disponíveis para venda ,5 11, ,6 28,4 Instituições de crédito** (16,4) (17,8) ,1 23,8 Imobilizado 397 0,3 (1,4) 397 4,3 8,4 Outros ativos (2,5) (4,2) ,1 19,6 Total ativo/passivo e capital próprio ,7 1, ,4 11,6 Depósitos de clientes** (3,1) (4,7) (6,4) (2,7) Débitos representados por títulos** ,0 50, ,8 23,5 Passivos subordinados** 971 2,6 0,9 971 ƒ ƒ Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,4 30, ,4 68,8 Outros passivos (8,8) (10,3) ,4 13,7 Capital e reservas*** ,3 (0,4) (6,4) (2,7) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,4 4, ,7 12,9 Fundos de investimento e de pensões ,4 4, ,7 12,9 Patrimónios geridos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados ,2 1, ,0 6,0 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 17,78 2,01 p. 16,90 (4,62 p.) Eficiência (com amortizações) 40,2 (2,7 p.) 41,6 3,0 p. Rácio de morosidade 3,52 (0,10 p.) 3,52 1,32 p. Rácio de cobertura 96,6 (2,0 p.) 96,6 (46,1 p.) Número de empregados , ,2 Número de balções , ,4 (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +13,9% (*) Em euros: +22,2%

45 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO MÉXICO (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 169 milhões de euros, com um aumento de 20,3% no trimestre: Os proveitos aumentam 6,9% impelidos pela margem financeira e pelos ROF. Os custos repetem-se. Aumento da imparidade de crédito (+5,0%). Resultado atribuído do semestre: 307 milhões de euros (-24,0%). A queda deve-se às maiores provisões (aumento de volumes e alteração para perda esperada na carteira comercial) e uma maior pressão fiscal. Os proveitos aumentam 3,8%, com a margem financeira e as comissões a aumentar 6,4%. Os custos sobem 11,9%, devido à política de expansão. Os créditos e os depósitos sem contratos de reporte aumentam em termos interanuais em 19% e 7%, respectivamente. O Santander é o terceiro banco do país por volume de negócios, com quotas de 14,1% em créditos e 13,4% em depósitos. Conta, com balcões e mais de 10 milhões de clientes. Conjuntura económica A atividade económica continua fraca, por falta de vigor na procura interna. O PIB registou um aumento de 1,8% em termos reais anuais no primeiro trimestre de Neste contexto de baixo crescimento económico e baixa inflação (3,5%), o Banco de México diminuiu em Junho a taxa de referência em 50 p.b., para os 3,0%. Em Maio, o sistema bancário regista um aumento em termos interanuais em créditos de 9% e de 11% em depósitos. O Executivo Federal apresentou a legislação secundária em matéria energética, já aprovada pelo Senado e em processo de análise na Câmara de Deputados. A reforma das telecomunicações foi aprovada por ambas as câmaras. Prevê-se que a execução de ambas as reformas tenha início no segundo semestre. Estratégia Continua o foco nos segmentos de rendimentos elevados e PMEs, neste último mantendo a liderança, com um crescimento em termos interanuais de 30%, apoiado em pacotes de produtos e serviços, assim como em modelos de atenção orientados para as suas necessidades. O desenvolvimento de modelos e processos para a atração de novos clientes foi reforçado especialmente nos produtos de captação, seguros, cartões de crédito, hipotecário e empréstimos pessoais. Não obstante, continua-se a reforçar a visão cliente mediante o uso de ferramentas de CRM e o desenvolvimento da multicanalidade tanto em pessoas físicas como em jurídicas, com um claro impulso de campanhas que fomentem a fidelização nas transacções dos clientes. Conforme o plano de expansão da rede comercial iniciado em 2012, abriram-se 9 novas sucursais no último trimestre, atingindo as 112 desde o início do projecto. No que se refere ao modelo de atenção para clientes de rendimentos elevados, manteve-se o plano de expansão de balcões especializados, passando dos 66 balcões Select que existiam em 2012 para 113 no fecho de Junho de Atividade O crédito aumenta 19% em termos interanuais, duplicando o crescimento do sector. No pormenor, hipotecas aumentam 32%, PMEs 27% e empresas 20%. Por seu lado, os depósitos sem contratos de reporte aumentam 7% devido ao componente de vista (vista: +18%; prazo: -10%). No trimestre, o crédito sobe 7% e os depósitos mantêmse, devido à estratégia de diminuição do prazo. Resultados Na comparação trimestral, os proveitos aumentam 6,9%, com comportamento misto das principais rubricas. A margem financeira aumenta 2,1%, derivado ao aumento de volumes e gestão de margens. As comissões diminuem 1,0% e os ROF aumentam devido à valorização das posições de tesouraria, após a diminuição nas taxas de juro. Os custos mantêm-se e as provisões aumentam 5,0%, com um rácio de mora de 3,52% e uma cobertura de 97%, mantendo-se uma qualidade do risco semelhante à média do sistema. Ao incluir impostos e minoritários, o resultado atribuído é de 169 milhões de euros, 20,3% mais que no trimestre anterior. Na comparação entre os primeiros semestres de 2014 e 2013 destaca-se o aumento de 7,2% na margem financeira (líquido entre os maiores volumes, a queda de taxas e a alteração do mix) e de 4,4% nas comissões. Pelo contrário, os ROF baixam 14,1%, após um primeiro semestre de 2013 que registou operações de banca wholesale que não se repetem. Os custos sobem 11,9% devido à maior capacidade instalada e as provisões aumentam 23,7%, ligadas em grande parte ao aumento dos créditos. Por último, a pressão fiscal sobe de 13% para 21% entre ambas as datas. A eficiência situa-se nos 41,6% e a recorrência nos 68,7%, enquanto o ROE é de 16,9%. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +8,7%

46 46 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS CHILE (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira 447 9,6 10, ,9 26,6 Comissões líquidas 78 (3,4) (2,8) 160 (19,3) (2,6) Resultados líquidos de operações financeiras 20 (49,3) (48,9) 59 (30,1) (15,7) Outros proveitos* 5 15,0 15,7 10 (24,4) (8,8) Produto bancário 551 3,4 4, (2,4) 17,8 Custos de exploração (210) 4,5 5,2 (411) (13,8) 4,0 Custos de transformação (197) 9,3 10,0 (377) (10,6) 7,9 Custos com pessoal (123) 14,2 14,8 (231) (11,3) 7,0 Gastos gerais (74) 2,1 2,7 (146) (9,4) 9,2 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (13) (36,5) (36,0) (34) (38,2) (25,4) Resultados de exploração 341 2,7 3, ,2 28,1 Imparidade de crédito (118) 1,6 2,2 (234) (22,5) (6,6) Outros resultados (3) (61,9) (61,4) (9) ƒ ƒ Resultado antes de impostos 220 5,4 6, ,8 55,3 Imposto sobre lucros (29) (13,6) (13,1) (62) 35,5 63,4 Resultado de operações continuadas 192 8,9 9, ,7 54,1 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 192 8,9 9, ,7 54,1 Resultado atribuído a minoritários 59 12,1 12, ,1 55,7 Resultado atribuído ao Grupo 132 7,6 8, ,1 53,3 BALANÇO Créditos a clientes** ,5 1, (4,6) 8,7 Carteira de negociação (sem créditos) ,3 18, ,2 63,3 Ativos financeiros disponíveis para venda (26,8) (27,6) (24,1) (13,5) Instituições de crédito** (2,4) (3,5) (8,7) 4,1 Imobilizado 281 (10,0) (11,0) 281 (17,4) (5,8) Outros ativos (18,4) (19,3) (21,4) (10,4) Total ativo/passivo e capital próprio (0,5) (1,6) (5,5) 7,7 Depósitos de clientes** (2,5) (3,6) (9,3) 3,4 Débitos representados por títulos** ,8 12, ,0 16,2 Passivos subordinados** 948 (14,6) (15,6) 948 (8,8) 4,0 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,1 0, (1,0) 12,8 Outros passivos (2,5) (3,6) (1,8) 11,9 Capital e reservas*** (10,4) (11,4) (4,1) 9,4 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,2 7, ,6 27,2 Fundos de investimento e de pensões ,5 8, ,5 27,1 Patrimónios geridos ,1 2, ,9 27,6 Recursos de clientes geridos e comercializados ,7 0, (3,9) 9,6 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 23,26 2,71 p. 22,07 6,09 p. Eficiência (com amortizações) 38,2 0,4 p. 37,9 (5,0 p.) Rácio de morosidade 5,94 (0,05 p.) 5,94 0,13 p. Rácio de cobertura 51,7 1,0 p. 51,7 1,8 p. Número de empregados (1,1) (1,3) Número de balções 481 (0,8) 481 (4,0) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +2,7% (*) Em euros: +7,6%

47 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO CHILE (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 132 milhões de euros, com aumento de 8,2% face ao primeiro: Os proveitos sobem 4,0% e os custos 5,2% devido ao convénio, novos desenvolvimentos e investimento em tecnologia. As provisões aumentam 2,2%. Resultado atribuído do primeiro semestre: 255 milhões de euros, (+53,3% em termos interanuais). Os proveitos aumentam 17,8%, com bom comportamento da margem financeira (+26,6%) devido à retoma da inflação e ao crescimento dos volumes nos segmentos alvo. Os custos sobem 4,0%, em linha com a inflação. A imparidade de crédito baixa 6,6% devido à diminuição irregular da carteira em consumo e empresas, e a maiores recuperações. Em termos de atividade, crescimentos em termos interanuais de 9% em créditos e 8% em recursos (+1% e -1%, respectivamente, no trimestre). O Santander é o principal banco no Chile por activos e clientes, com uma marcada orientação retail (pessoas singulares e PMEs). As suas quotas de mercado são de 19,2% em crédito e 16,5% em depósitos. De destacar as suas quotas em créditos a particulares, sendo líder em empréstimos ao consumo (24,7%) e em hipotecas (20,7%). O Banco conta com uma rede de 481 balcões, caixas e 3,5 milhões de clientes. Conjuntura económica A economia aumentou 2,6% em termos interanuais no primeiro semestre, desacelerando devido à contração no investimento privado e a um menor crescimento do consumo privado. O mercado laboral mantém-se sólido, com a taxa de desemprego nos 6,1% em Abril. A inflação atinge os 4,7% e a taxa oficial baixo em Julho para os 3,75%. O crédito do sistema aumenta interanualmente 10% e os depósitos 6% (excluindo o investimento da Corpbanca na Colômbia). Estratégia O Grupo mantém o seu objectivo de garantir a rentabilidade a longo prazo num cenário de redução de margens e de maior regulamentação. O Plano Estratégico reconhece a importância de posicionar o cliente no centro da estratégia e procura consolidar a concessão e as posições de liderança. O objectivo é ser o banco melhor avaliado no país através de quatro pilares fundamentais: melhorar a qualidade da atenção aos clientes; foco no negócio da Banca Comercial, especialmente com clientes de rendimentos médios e elevados, e de empresas, especialmente na banca de transacções; gestão conservadora dos riscos; e contínua melhoria de processos operacionais. Atividade Os créditos sobem 9% em termos interanuais, com aumentos de 16% em rendimentos médios e elevados, 7% em PMEs e 10% em empresas. Por seu lado, em depósitos o Banco continua com a sua estratégia de financiamento, onde se está a pôr o foco nos depósitos à vista com clientes. Assim, o conjunto dos depósitos mais fundos de investimento aumenta 8% em doze meses (depósitos: +5%; fundos de investimento: +27%). No trimestre, aumento de 1% em créditos e descida de 1% em depósitos mais fundos devido aos saldos a prazo. Resultados No segundo trimestre os proveitos sobem 4,0%, devido ao bom comportamento da margem financeira (+10,3%). Os custos sobem 5,2%, afectados pelo reajustamento dos salários estipulado no convénio colectivo, assim como novos desenvolvimentos e investimentos em tecnologia, enquanto as provisões aumentam 2,2%, embora continuem abaixo da média trimestral de Na comparação entre os primeiros semestres de 2014 e 2013, os proveitos aumentam 17,8%, com o seguinte pormenor: A margem financeira sobe 26,6%, principalmente devido aos maiores volumes nos segmentos alvo (rendimentos médios e elevados, PMEs e empresas), ao impacto positivo da carteira UF indexada à inflação (3,1% no primeiro semestre de 2014 face a 0,1% no primeiro de 2013), e à melhoria do mix de depósitos. As comissões descem 2,6% devido às provenientes de seguros e cash management. Aumentam as relacionadas com a banca de transacções e negócio internacional. Os ROF baixam 15,7% devido aos resultados em vendas de carteira obtidas em 2013, que não se repetiram este ano. Os custos aumentam 4,0%, devido aos efeitos já referidos na comparação trimestral. Por seu lado, a imparidade de crédito baixa 6,6%, beneficiada pelas maiores recuperações e pela diminuição da carteira irregular em consumo e empresas. O prémio de risco mantém-se estável, com um rácio de morosidade de 5,94% e uma cobertura de 52%. Ao incluir impostos e minoritários, o resultado atribuído aumenta 53,3% relativamente ao ano anterior. O rácio de eficiência situou-se nos 37,9%, enquanto a recorrência e o ROE são de 42,4% e 22,1%, respectivamente. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +3,4%

48 48 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Argentina (variações em moeda local) O resultado atribuído no segundo trimestre é de 79 milhões de euros, com aumento de 50,2% em moeda local face ao trimestre anterior, parcialmente favorecido por elevados ROF derivados da volatilidade das taxas de câmbio. No primeiro semestre de 2014 o resultado atribuído situou-se nos 135 milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 29,6%. Por rubricas: os proveitos sobem 40,3% (com aumentos da margem financeira, devido a maiores volumes, comissões e ROF); os custos aumentam 40,6% (principalmente devido à inflação, ao aumento salarial acordado com o sindicato e à expansão da rede de balcões), e as provisões aumentam 77,9% sobre uma base pequena. Assim, os resultados de exploração após provisões aumentam 32,5%. A mora no fecho de Junho de 2014 situou-se nos 1,76% e a cobertura nos 133%. O PIB continua a desacelerar; no primeiro trimestre de 2014 contraiu 0,2% em termos interanuais. A inflação situa-se em níveis elevados, enquanto as taxas de juro passivas retrocederam para níveis de 21,7% em Julho, após ter atingido os 27% no primeiro trimestre depois do ajustamento da taxa de câmbio em Janeiro. O sistema apresenta uma morosidade de 1,9%, cobertura de 143%, elevados índices de liquidez e um índice de capitalização de 13,8%. Em termos de atividade, os créditos sobem 24% e os depósitos 32% em doze meses. O Santander Río aumenta em linha com o sistema nos últimos doze meses, em cerca de 30%, tanto em créditos como em depósitos. É uma das principais entidades, com quotas de 9,1% em créditos e de 9,2% em depósitos. Conta com 386 balcões e 2,5 milhões de clientes. O Banco mantém o seu foco nos serviços de transacções, cobranças e meios de pagamento, mediante uma oferta ajustada às necessidades de cada segmento de clientes. O objectivo é continuar a aumentar os proveitos recorrentes, a partir do financiamento com depósitos à vista de baixo custo e os maiores proveitos de serviços. A estratégia comercial continua concentrada em potenciar a sua penetração e fidelização nos segmentos de particulares de rendimentos elevados e PMEs, desenvolvendo melhorias nas funcionalidades dos produtos chave e acções de melhoria da qualidade do serviço, o que está a permitir aumenta a fidelização de transacções e a rentabilidade destes clientes. O Banco continua os seus projectos de expansão e transformação da rede de balcões. No trimestre abriu 9 sucursais, implementou novas funcionalidades de banca móvel, e continuou a renovação da sua página web, um processo que continuará ao longo de 2014 em relação a todos os sítios do Banco, agregando novas funcionalidades e concepções para uma melhor experiência do utilizador. RESULTADO ATRIBU DO. ARGENTINA Milhões de euros constantes Uruguai (variações em moeda local) O resultado atribuído do trimestre é de 12 milhões de euros, com uma queda de 7,6% em moeda local face ao trimestre anterior. No primeiro semestre de 2014 o resultado atribuído situou-se nos 25 milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 9,0%. Por rubricas, aumento de 15,4% em proveitos e de 16,8% em custos. O crescimento destes últimos obedece a um Plano de melhoria de eficiência que o Banco está a levar a cabo (+13,4% ao descontá-lo). O Grupo mantém a sua posição de liderança no Uruguai, sendo o primeiro banco privado, com uma quota de créditos de 18,7% e de depósitos de 15,3%, enquanto a financeira Creditel é a de maior posicionamento e reconhecimento de marca. No conjunto o Grupo tem uma rede de 85 sucursais e clientes. Em Junho, a inflação mantém-se em taxas elevadas, próximas dos 9%, acima do intervalo alvo de 3%-7%, pelo que o Governo está a implementar um pacote de medidas que levaram a que a inflação do trimestre se situasse numa taxa de apenas 0,6%. O mercado de pesos mostra-se mais estável e a liquidez gerou uma baixa de taxas nas letras a 30 dias de 15,5% para 11,3% em finais do trimestre. Em termos interanuais, forte desvalorização da moeda local face ao dólar (-11%). Os créditos do sistema sobem 20%, enquanto os depósitos aumentam 19%. No Banco, os crescimentos são de 23% em créditos e de 15% em depósitos. A qualidade do crédito continua a ser excelente: morosidade de 0,79% e cobertura de 316%. O Grupo continua a avançar no desenvolvimento da banca retail, com crescimentos do crédito ao consumo em pesos de 25%, e de PMEs de 32%, sendo o passivo de retalho 77% do total do financiamento do Banco. Para o ano de 2014, o Banco tem como foco atender o cliente com qualidade, com uma oferta de valor de acordo com as suas necessidades e pelo canal mais adequado para cada cliente. Para os clientes empresariais e corporativos, a prioridade é ser o banco de transacções das empresas, aumentando a fidelização e desenvolvendo produtos inovadores no mercado. Em resumo, o Banco continua a avançar nos seus objectivos de geração de resultados recorrentes; negócio de clientes; optimização da despesa e melhoria da eficiência. RESULTADO ATRIBU DO. URUGUAI Milhões de euros constantes (*) Em euros: +42,3% (*) Em euros: -11,8%

49 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO Peru (variações em moeda local) O resultado atribuído foi de 6 milhões de euros no segundo trimestre (+24,2% face ao trimestre anterior), e de 10 milhões de euros no semestre, com aumento em termos interanuais de 26,8%. A atividade alavancou-se na expansão do negócio que se reflecte num aumento de 34,8% no produto bancário, face ao primeiro semestre de Este crescimento deve-se à subida do crédito, à melhoria dos spreads e aos melhores resultados de tesouraria. Os custos aumentaram 33,0% após a entrada em funcionamento de uma nova entidade financeira especializada em crédito automóvel. Sem os efeitos deste novo negócio, no primeiro semestre os proveitos aumentaram 30%, os custos 20% e o resultado atribuído 27%. A economia peruana aumentou 4,8% em termos interanuais no primeiro trimestre de 2014, registando uma desaceleração no segundo trimestre, afectada pela queda do preço dos metais, uma menor procura do sector externo e uma menor produção do sector mineiro e um crescimento do investimento privado menor que o previsto. Prevê-se que o crescimento económico mostre uma melhoria gradual no segundo semestre, apoiado na procura interna, na infraestrutura pública e nos novos projectos mineiros em andamento. A inflação em termos interanuais atingiu os 3,5% em Junho, e o Banco Central reduziu a taxa de referência em 25 p.b., para os 3,75%, adoptando medidas de redução e flexibilização do regime de reservas para promover uma maior liquidez no sistema. O sol peruano desvalorizou no trimestre 6,4% face ao euro, acumulando no semestre uma desvalorização de 6%. O superavit fiscal foi de 6,0% no primeiro trimestre de 2014 e a dívida pública situou-se nos 18% do PIB, uma das mais baixas na região. O país conta com reservas de divisas que superam os 30% do PIB. Colômbia O Banco Santander de Negocios Colombia, S.A., nova filial do Grupo no país, iniciou as suas operações durante o mês de Janeiro de A Colômbia é para o Grupo Santander um mercado de importância estratégica para fortalecer o valor da sua concessão na América Latina. É o terceiro país em população da região e apresenta um elevado potencial de crescimento económico com base nos planos do país para infraestruturas e desenvolvimento económico e social. O investimento estrangeiro no país corrobora este potencial e mostra o crescente interesse das empresas por se instalarem na Colômbia. O novo banco conta com um capital social de 100 milhões de dólares. O seu objectivo é o mercado corporativo e empresarial, com um foco especial em clientes globais, clientes do programa International Desk do Grupo e os clientes locais em vias de internacionalização. O Santander Negocios Colombia obteve uma licença bancária que lhe permite operar como banco local para todos os efeitos. Neste sentido, os produtos em que se concentrará são a banca de investimento, produtos de tesouraria e cobertura de riscos, financiamento de comércio externo e produtos de financiamento de capital de trabalho em moeda local, como o confirmam. Em complemento, conta com um canal de internet banking robusto e potente para a transaccionalidade dos clientes nos pagamentos locais. A atividade no país orienta-se para o negócio da banca comercial e banca de investimento com clientes globais do Grupo, empresas corporativas e grandes empresas, assim como o segmento institucional. O crédito aumenta 26% e os depósitos diminuem 12% face ao mesmo mês do ano anterior, devido à redução nos excedentes do disponível em balanço. A eficiência situa-se nos 33,9% e o rácio de morosidade nos 0,164%, com uma cobertura muito elevada. Em 2013 iniciou as suas atividades uma nova entidade financeira especializada em crédito automóvel, juntamente com um sócio internacional de primeiro nível e grande trajectória na América Latina. A sociedade conta com um modelo de negócio especializado, concentrado no serviço e com quotas acessíveis que facilitam aos clientes a aquisição de um automóvel novo. O Santander opera com todas as marcas e concessionários presentes no país. RESULTADO ATRIBU DO. PERU Milhões de euros constantes (*) Em euros: +24,9%

50 50 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS E.U.A. (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,8 3, ,9 14,8 Comissões líquidas 173 5,3 5, ,8 22,9 Resultados líquidos de operações financeiras 15 (45,1) (45,0) 44 (34,5) (31,6) Outros proveitos* 32 97,2 97,4 49 ƒ ƒ Produto bancário ,1 4, ,5 17,4 Custos de exploração (473) (0,6) (0,5) (949) 4,6 9,2 Custos de transformação (428) 2,7 2,8 (844) 2,5 7,0 Custos com pessoal (247) 5,2 5,3 (481) 0,3 4,7 Gastos gerais (181) (0,5) (0,4) (363) 5,5 10,2 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (45) (23,9) (23,8) (105) 25,1 30,6 Resultados de exploração 886 6,7 6, ,4 22,5 Imparidade de crédito (499) (8,8) (8,6) (1.046) 71,7 79,2 Outros resultados (3) 33,5 33,7 (5) (81,2) (80,4) Resultado antes de impostos ,7 36,8 665 (19,3) (15,7) Imposto sobre lucros (120) 51,8 51,9 (199) (18,1) (14,5) Resultado de operações continuadas ,8 30,9 466 (19,8) (16,3) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,8 30,9 466 (19,8) (16,3) Resultado atribuído a minoritários 65 49,0 49, ,1 8,7 Resultado atribuído ao Grupo ,7 25,8 356 (25,1) (21,8) BALANÇO Créditos a clientes** ,6 0, ,2 6,7 Carteira de negociação (sem créditos) ,1 94,2 248 (0,5) 3,9 Ativos financeiros disponíveis para venda (8,3) (9,1) (27,8) (24,6) Instituições de crédito** ,9 6, ,7 38,6 Imobilizado ,5 40, ,1 390,9 Outros ativos ,5 26, ,0 7,6 Total ativo/passivo e capital próprio ,1 3, ,1 7,7 Depósitos de clientes** ,8 (0,1) (4,2) 0,0 Débitos representados por títulos** ,6 14, ,9 38,8 Passivos subordinados** 680 (0,5) (1,4) 680 (65,5) (64,0) Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,4 3, (6,0) (1,9) Outros passivos ,2 6, ,5 57,2 Capital e reservas*** ,0 0, ,1 18,1 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,0 6, (8,6) (4,6) Fundos de investimento e de pensões 844 0,2 (0,8) 844 (40,9) (38,3) Patrimónios geridos ,3 7, ,9 5,4 Recursos de clientes geridos e comercializados ,5 3, (0,0) 4,4 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 8,54 1,00 p. 8,11 (3,60 p.) Eficiência (com amortizações) 34,8 (1,6 p.) 35,6 (2,7 p.) Rácio de morosidade 2,93 0,05 p. 2,93 (0,03 p.) Rácio de cobertura 165,0 1,7 p. 165,0 8,5 p. Número de empregados , ,5 Número de balções 811 (0,5) 811 (2,9) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***).- Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +6,7% (*) Em euros: +25,7%

51 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO E.U.A. (variações em dólares) Na indústria bancária o volume total de crédito subiu 4% em termos interanuais, enquanto os depósitos aumentaram 5%. Resultado atribuído do trimestre: 272 milhões de dólares, com aumento de 25,8% em relação ao trimestre anterior. Os proveitos aumentam 4,2% devido à margem financeira e comissões. Os custos mantêm-se estáveis (-0,5%). A imparidade de crédito cai 8,6% devido às menores necessidades no SCUSA. Relativamente ao primeiro semestre de 2013, diminuição do resultado atribuído de 21,8%. Expansão dos resultados de exploração (+22,5%) devido ao aumento dos proveitos (+17,4%). Aumento de 79,2% na imparidade de crédito devido à maior exigência inicial no SCUSA associada à sua forte produção e retenção em balanço. Em termos de atividade, face a Junho de 2013, o crédito aumenta 7%, principalmente devido ao SCUSA, e os depósitos mantêm-se devido à estratégia seguida no Santander Bank. O Santander US inclui a atividade da banca comercial, através do Santander Bank e do Banco Santander Puerto Rico, e o negócio de financiamento ao consumo, através da sua participação no Santander Consumer USA (SCUSA). O Santander Bank, com 703 balcões e 1,9 milhões de clientes, desenvolve um modelo de negócio orientado para clientes de retalho e empresas. A sua atividade localiza-se no nordeste dos E.U.A., uma das zonas mais prósperas do país onde se concentra 22% do PIB nacional. O Santander Puerto Rico conta com 54 balcões bancários, clientes e quotas de 10,7% em créditos e de 12,6% em depósitos, para além de uma rede de 54 lojas para atendimento de clientes de consumo. Concentra a sua atividade em clientes particulares e empresas. O SCUSA, com sede em Dallas, é uma empresa especializada em financiamento ao consumo, especialmente em empréstimos e leasing de automóveis novos e usados, principalmente orientado para clientes de retalho, embora também para concessionários de automóveis, e em créditos ao consumo sem garantia, assim como em gestão de cobranças (servicing) de carteiras para terceiros. Conjuntura económica A atividade desenvolveu-se numa conjuntura económica de moderado crescimento em que as autoridades monetárias mantiveram as taxas de juro em mínimos. Outras medidas de estímulo não convencionais como o quantitative easing, são menos expansivas já que a Reserva Federal continuou a redução do volume mensal de compras de activos que iniciou no final de A Reserva Federal na sua reunião de Junho manteve o tom moderadamente optimista quanto ás suas previsões a médio prazo, embora continue comprometida com o estímulo económico. O mercado, não obstante, continua a antecipar os efeitos de uma futura subida de taxas em meados de A atividade de vendas e financiamento de veículos novos e usados continua a aumentar após a crise de Depois de um crescimento em termos interanuais de 8% em 2013, a venda de veículos aumentou significativamente no segundo trimestre de 2014, depois de uma desaceleração no início do ano devido a condições meteorológicas desfavoráveis. Mantêm-se boas expectativas para o conjunto do ano, apoiadas na antiguidade do parque automóvel, nas favoráveis condições macroeconómicas e o fácil acesso ao financiamento. Banca Comercial A estratégia do Banco Santander na banca comercial para os Estados Unidos desenvolve-se através do Santander Bank e do Banco Santander Puerto Rico. O Santander Bank continuou a avançar no desenvolvimento de novos negócios e produtos. Entre estes, destaca-se a consolidação de operações no negócio de auto finance, que se prevê seja uma das principais fontes de crescimento para o Santander Bank nos próximos anos, obtendo sinergias da experiência global do Grupo e da local do SCUSA. Durante o semestre, continuou o crescimento de empréstimos a empresas (commercial and industrial), liderado pelo Global Banking and Markets (GBM), após conclusão bem-sucedida da transferência do segmento de grandes empresas (large corporates), o que permitiu fortalecer e reorganizar a equipa. No segmento retail, cabe assinalar o bom funcionamento do inovador produto Extra20 lançado em finais de O seu principal objectivo é a captação de novos clientes, o aumento da fidelização e o aumento dos depósitos à vista (core). Na rubrica de cartões, de destacar o lançamento do cartão Bravo, produto dirigido ao segmento de rendimentos elevados e com características que o tornam altamente competitivo no mercado. As acções anteriores tiveram o seu reflexo num aumento de 1% no crédito no trimestre e de 3% relativamente a Dezembro, o que permitiu passar para uma taxa positiva (+3%) na comparação em termos interanuais face às descidas registadas em períodos anteriores. Em depósitos continuou-se a estratégia de aumentar o volume de contas à vista (core) e diminuir o de depósitos a prazo. Adicionalmente, continuou o bom andamento do negócio de captação de depósitos junto de instituições públicas (Government Banking). Assim, o total dos depósitos, sem contratos de reporte, praticamente não varia no trimestre (+0,2%) e aumenta 1% em termos interanuais. Quanto aos resultados, o resultado atribuído do Santander Bank no segundo trimestre de 2014 foi de 111 milhões de dólares, com aumento de 3,1% relativamente ao primeiro. Esta evolução apoia-se na expansão dos proveitos mais recorrentes (+4,9%), devido ao aumento da margem financeira (+6,4%), reflexo do maior volume do crédito. As comissões mantêm-se estáveis (-0,4%) apesar do impacto negativo da nova regulamentação sobre descobertos que foi implementada em Maio de 2014.

52 52 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Os custos também se mantêm estáveis no trimestre, e a imparidade de crédito experimenta uma certa normalização, com uma dotação de 35 milhões de dólares no segundo trimestre, face à liberação registada no primeiro. Até Junho de 2014, o resultado atribuído conseguido é de 219 milhões de dólares, 28,5% inferior ao registado no primeiro semestre de Neste caso, devido a menores proveitos (-10,4%) afectados pela redução na carteira de investimentos e maiores custos (+11,9%), reflexo do esforço no investimento em tecnologia (caixas, mobile banking e cartões) e, especialmente, no cumprimento regulatório, já que as provisões diminuem entre ambos os períodos. Quanto à qualidade do crédito, continua o bom comportamento, com um rácio de mora de 2,05% (-17 p.b. face a Junho de 2013) e uma cobertura de 89%, reflexo da melhoria na composição da carteira associada à rigorosa gestão do risco. O Santander Puerto Rico destaca-se face à concorrência devido à boa qualidade dos créditos, nível de capitalização, liquidez e qualidade do serviço. Em termos de atividade, o crédito regista uma diminuição tanto trimestral (-7%) como em termos interanuais (-11%) devido à desalavancagem no sector governamental, compensada pelo aumento nas carteiras de consumo e PMEs. Os depósitos descem 6% no trimestre e 11% relativamente a Junho de 2013, principalmente devido à estratégia de diminuição do produto confirming que requer colateral em numerário. Em resultados, o Santander Puerto Rico apresenta um resultado atribuído de 20 milhões de dólares no segundo trimestre (+8,5% relativamente ao primeiro, com evolução favorável em proveitos, custos e provisões) e de 39 milhões até Junho, 44,1% inferior ao do primeiro semestre de Neste caso, a boa evolução de proveitos e custos faz os resultados de exploração crescerem 10,8%, sendo compensados pelas maiores provisões e pelo impacto pontual positivo nos impostos do passado ano devido à venda de uma carteira. Financiamento ao consumo O SCUSA completou no primeiro trimestre de 2014 a sua oferta pública de venda de acções e admissão à cotação na Bolsa de Nueva York. Durante o segundo trimestre de 2014 o SCUSA continuou o seu plano de expansão em financiamento de automóveis em diversas frentes, como são o crescimento orgânico apoiado em acordos comerciais com marcas e grupos de concessionários, as alianças estratégicas (à já existente com a Chrysler, associou-se outra no segundo trimestre) e o crescimento da plataforma de créditos directos a clientes via Internet. Adicionalmente continuou a desenvolver novas iniciativas de diversificação mediante acordos que lhe permitiram continuar o crescimento em créditos de consumo sem garantia. O SCUSA também continuou a procurar oportunidades de expansão na operação de gestão de cobrança de carteiras para terceiros. Assim, assinou um acordo no segundo trimestre com o Citizens Bank of Pennsylvania para a venda, mantendo a gestão da cobrança, de carteira prime de financiamento automóvel, que se associa ao acordo já existente com o Bank of America. Relativamente à atividade e aos resultados, no segundo trimestre manteve-se a tendência de crescimento de volumes mostrada em trimestres anteriores (+3% face a Março e +21% face a Junho do ano anterior), o que tem o seu reflexo num crescimento de proveitos (1,6% face ao trimestre anterior e 41,0% face ao primeiro semestre do ano anterior) que, na comparação em termos interanuais, não se transferiu ainda na sua totalidade para o resultado devido à maior exigência inicial de dotação de provisões vinculadas à forte produção e retenção em balanço dos últimos trimestres. Assim, o resultado atribuído do SCUSA ascende a 141 milhões de dólares no segundo trimestre, o que representa um crescimento de 56,8% relativamente ao trimestre anterior. Não obstante, as maiores provisões devido ao crescimento da originação explicam uma diminuição do resultado acumulado a Junho (231 milhões de dólares) de 7,3% relativamente ao primeiro semestre do ano anterior. Em qualquer caso, melhora claramente a tendência do trimestre passado em que o resultado baixava 39% em termos interanuais. EVOLUÇøO ATIVIDADE (% sem taxa de câmbio) Interanual (Jun»14 / Jun»13) Trimestral (Jun»14 / Mar»14) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +4,1%

53 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO ATIVIDADES CORPORATIVAS (Milhões de euros) RESULTADOS 2T»14 1T»14 % 1S»14 1S»13 % Margem financeira (489) (534) (8,4) (1.023) (1.083) (5,6) Comissões líquidas (6) (8) (28,4) (14) (31) (54,5) Resultados líquidos de operações financeiras (17,7) (6,8) Outros proveitos (37,5) (60,2) Rendimentos de instrumentos de capital , ,3 Resultados por equivalência patrimonial (15) 0 ƒ (15) (6) 167,1 Outros resultados de exploração (líquidos) , (57,8) Produto bancário (237) (224) 5,5 (461) (460) 0,3 Custos de exploração (197) (191) 3,0 (389) (353) 10,2 Custos de transformação (156) (164) (5,1) (320) (284) 12,7 Custos com pessoal (62) (67) (7,7) (129) (131) (1,5) Gastos gerais (94) (97) (3,4) (192) (153) 24,9 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (41) (27) 52,4 (69) (69) (0,2) Resultados de exploração (434) (416) 4,3 (850) (812) 4,6 Imparidade de crédito (1) 1 ƒ 0 (218) ƒ Outros resultados (67) (72) (7,2) (139) (155) (10,2) Resultado antes de impostos ordinário (502) (487) 3,2 (989) (1.185) (16,5) Imposto sobre lucros (25,7) ,3 Resultado de operações continuadas ordinário (444) (408) 8,8 (852) (1.064) (19,9) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ordinário (444) (408) 8,8 (852) (1.064) (19,9) Resultado atribuído a minoritários (0) (3) (91,6) (3) (2) 43,8 Resultado atribuído ao Grupo ordinário (444) (405) 9,4 (849) (1.062) (20,1) Líquido de mais-valias e saneamentos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado líquido atribuído ao Grupo (444) (405) 9,4 (849) (1.062) (20,1) BALANÇO Carteira de negociação (sem créditos) , (37,7) Ativos financeiros disponíveis para venda (0,4) (69,5) Participações , ,2 Goodwill , ,0 Liquidez prestada ao Grupo (14,2) (18,7) Dotação capital ao resto do Grupo (0,4) ,2 Outros ativos , (7,3) Total ativo/passivo e capital próprio , (12,0) Depósitos de clientes* , (79,6) Débitos representados por títulos* (2,2) (17,0) Passivos subordinados* , ,3 Outros passivos , (24,3) Capital e reservas do Grupo** (0,1) ,1 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Fundos de investimento e de pensões ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Patrimónios geridos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados (0,1) (20,8) MEIOS OPERATIVOS Número de empregados , (0,4) (*).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (**).- Sem incluir o resultado do exercício

54 54 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS ATIVIDADES CORPORATIVAS Resultado negativo de 444 milhões de euros no segundo trimestre, em linha com os 405 milhões do trimestre anterior. No acumulado do semestre, resultado negativo de 849 milhões de euros, que implicam uma melhoria de 20% em relação aos milhões do primeiro semestre do passado exercício, devido à melhor evolução da margem financeira e às menores provisões. Dentro de Atividades Corporativas, a área de Gestão Financeira desenvolve as funções globais de gestão do balanço, tanto do risco de juro estrutural e do risco de liquidez (este último através da realização de emissões e securitizações), como da posição estrutural de taxas de câmbio: O risco de taxa de juro é gerido activamente através da tomada de posições no mercado. Esta gestão procura amortizar o impacto das variações nas taxas sobre a margem financeira, e é realizada através de obrigações e derivados de elevada qualidade de crédito, liquidez elevada e consumo baixo de capital. A gestão da liquidez estrutural tem por objectivo financiar a atividade recorrente do Grupo em condições óptimas de prazo e custo, mantendo um perfil adequado (em volumes e prazos) mediante a diversificação das fontes de financiamento. Também a gestão da exposição a movimentos de taxas de câmbio no património e no contravalor dos resultados em euros das unidades é realizada de forma centralizada. Esta gestão (que é dinâmica) é realizada mediante instrumentos financeiros derivados de taxa de câmbio, optimizando em todos os momentos o custo financeiro das coberturas. Neste sentido, a cobertura dos investimentos líquidos no património dos negócios no estrangeiro tem como objectivo neutralizar o impacto que tem sobre o mesmo converter em euros os saldos das principais entidades consolidáveis cuja moeda funcional é diferente do euro. A política do Grupo considera necessário imunizar o impacto que, em situações de elevada volatilidade nos mercados, as alterações bruscas de taxas de câmbio teriam sobre estas exposições de carácter permanente. Os investimentos que actualmente se encontram cobertos são os do Brasil, Reino Unido, México, Chile, Estados Unidos e Polónia, e os instrumentos utilizados são spot, fx forwards ou túneis de opções. A posição coberta é de milhões de euros. Por outro lado, as exposições de carácter temporário, ou seja, as relativas aos resultados que as unidades do Grupo contribuem nos próximos doze meses quando sejam em divisas distintas do euro também são geridas activamente de forma centralizada, com o objectivo de limitar a sua volatilidade em euros. Por outro lado, e de forma independente da gestão financeira descrita, o negócio de Atividades Corporativas gere o total de capital e reservas, as atribuições de capital a cada uma das unidades e também empresta a liquidez de que algumas unidades de negócio possam necessitar. O preço a que se realizam estas operações é a taxa de mercado (euribor ou swap) mais o prémio que, a título de liquidez, o Grupo suporta através da imobilização de fundos durante o prazo da operação. Finalmente, e de forma marginal, em Atividades Corporativas reflectem-se as participações de carácter financeiro que o Grupo realize dentro da sua política de optimização de investimentos. No pormenorizado da conta de resultados, os principais aspectos a destacar são: A margem financeira apresenta um valor negativo no trimestre de 489 milhões de euros face a perdas de 534 milhões no primeiro trimestre de Em termos acumulados do semestre, a perda é de milhões, 5,6% melhor que em igual período do ano passado. Esta melhoria deve-se em parte ao menor custo de emissões devido à menor atração ao referido mercado (directamente relacionado com as menores necessidades de financiamento da diferença entre créditos e depósitos de clientes). Os resultados por operações financeiras, onde se recolhem os derivados da gestão centralizada do risco de juro e câmbio da matriz assim como os de rendimento variável, contabilizam uma contribuição positiva em 2014 de 550 milhões de euros, valor algo mais elevado que o registado no primeiro semestre do ano passado. Os custos, nos mesmos níveis que no primeiro trimestre do ano, aumentam relativamente ao primeiro semestre do ano passado devido ao efeito combinado de uma ligeira melhoria em despesas de pessoal (onde se começa a ver o resultado dos planos de eficiência da corporação), e as maiores despesas relacionadas com operações corporativas em andamento registadas no Centro Corporativo até à sua entrada em funcionamento, assim como as despesas relacionadas com supervisores. A imparidade de crédito não tem impacto em 2014, face a 218 milhões no primeiro semestre de 2013, período em que se contabilizou um encargo derivado do processo de integração em Espanha. A rubrica de outros resultados inclui o líquido entre diferentes provisões e saneamentos e resultados positivos. No semestre, é de 139 milhões negativos face aos 155 milhões, também negativos do primeiro semestre do ano passado. Por último, a rubrica de impostos contabiliza uma recuperação de 137 milhões de euros no semestre.

55 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RELAT RIO FINANCEIRO BANCA COMERCIAL Resultado atribuído do trimestre: milhões de euros, 16,7% superior ao anterior. Sem taxa de câmbio, aumento de 15,2% devido: Ao aumento de 2,0% nos proveitos. Aos custos planos (-0,6%). æs provisões inferiores em 6,7%. Relativamente ao primeiro semestre de 2013 o resultado aumenta 8,8% afectado pelas taxas de câmbio: Sem este impacto, aumento de 18,6% principalmente devido ao aumento de 7,3% na margem financeira e à diminuição das provisões. Em termos de actividade, e em moeda constante, os créditos aumentam 1% e os depósitos diminuem 3%, em ambos os casos tanto no trimestre como face a Junho de O negócio de banca comercial representa 84% dos proveitos e 69% do resultado atribuído obtido pelas áreas operacionais do Grupo Santander até Junho de Estratégia O Banco continua a avançar com o programa de transformação da Banca Comercial, que teve início no ano passado. Este programa tem como eixos principais melhorar a experiência dos clientes com o Banco, especializar a gestão de cada segmento e desenvolver um modelo de distribuição multicanal, mais eficiente e adaptado às necessidades do cliente. Tudo fomentando a inovação na forma de trabalhar, e aproveitando ao máximo as oportunidades ligadas ao posicionamento internacional do Grupo Santander. Este programa de transformação tem como objectivo último é fortalecer as relações e a fidelização dos clientes. Este programa está a ser implementado através de diversas iniciativas concretas nas diferentes geografias do Grupo. Seguidamente descrevem-se algumas das que apresentam maior destaque, lançadas nos últimos meses: 1. Santander Advance: O Programa Advance foi lançado em Espanha em Abril e nestes primeiros meses de vida está a corroborar as elevadas expectativas depositadas nele por ocasião do seu lançamento. Com o Santander Advance o objectivo é não só apoiar financeiramente as PMEs, mas também adquirir um compromisso integral no seu desenvolvimento e crescimento. Para o efeito, o programa contém tanto uma forte oferta financeira diferencial (que se ajusta em cada mercado em função das suas características e posicionamento do banco com um foco misto de financiamento tradicional e não tradicional), como medidas de apoio não financeiras (talento e formação, apoio à internacionalização, fomento do emprego e a contratação com um portal dedicado e um programa de Bolsas Santander). Nos primeiros meses desde o lançamento do Santander Advance em Espanha, a produção nova de crédito aproximou-se dos milhões de euros, melhorando notavelmente a tendência em relação aos meses anteriores. Em complemento, captaram-se nas primeiras nove semanas posteriores ao lançamento mais de novos clientes, aumentando o ritmo semanal de captação anterior ao lançamento. Por outro lado, mais de PMEs participaram nalguma iniciativa Advance não financeira, destacando-se a realização de mais de 80 oficinas sobre PMEs em sucursais Santandas das 17 territoriais, com a presença de mais de PMEs. Deu-se formação presencial a mais de 450 PMEs e formação online a mais de 800. Leccionaram- BANCA COMERCIAL (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,0 2, (1,6) 7,3 Comissões líquidas ,8 0, (7,0) 1,4 Resultados líquidos de operações financeiras 80 (25,9) (24,7) 187 (73,5) (71,6) Outros proveitos* (26) (67,6) (68,8) (108) (40,9) (36,6) Produto bancário ,8 2, (5,1) 3,4 Custos de exploração (4.065) 1,1 (0,6) (8.087) (5,2) 2,1 Resultados de exploração ,2 4, (4,9) 4,5 Imparidade de crédito (2.372) (4,6) (6,7) (4.858) (16,5) (7,9) Outros resultados (338) 26,3 22,8 (605) 23,2 32,3 Resultado antes de impostos ,3 15, ,1 19,5 Imposto sobre lucros (561) 19,0 16,9 (1.033) 25,1 38,2 Resultado de operações continuadas ,7 15, ,7 14,4 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) 2,5 1,9 (0) (98,2) (98,3) Resultado consolidado do exercício ,7 15, ,2 15,0 Resultado atribuído a minoritários ,0 14,9 472 (11,9) (1,9) Resultado atribuído ao Grupo ,7 15, ,8 18,6 MAGNITUDES DO NEG CIO Crédito a clientes ,5 0, ,7 0,8 Depósitos de clientes (1,4) (3,2) (2,4) (3,4) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração

56 56 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS BANCA COMERCIAL. RESULTADOS (Milhões de euros) Resultados de exploração Resultado atribuído rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC 2T«14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Europa continental ,2 9, ,2 11, ,2 9, ,7 95,1 Reino Unido 599 3,6 2, ,2 18, ,1 4, ,2 58,5 América Latina ,6 0, (21,7) (7,4) ,4 16,5 943 (24,8) (10,9) E.U.A ,1 8, ,0 25, ,8 55,0 332 (21,2) (17,7) Total Banca Comercial ,2 4, (4,9) 4, ,7 15, ,8 18,6 se também masterclasses em 5 empresas de referência em diferentes regiões, que abriram as suas portas a outras PMEs clientes do Santander e durante umas horas apresentaram-se as chaves dos seus modelos de negócio de sucesso. Por último o Santander Advance ligou mais de 200 empresas espanholas com o México e a Polónia mediante visitas virtuais através de videoconferência através das quais, sem necessidade de deslocação, as PMEs interessadas puderam conhecer em primeira mão oportunidades de negócio internacional que os novos mercados lhes apresentavam. O Programa Advance é uma proposta de valor inovadora, diferencial e integral de apoio ao crescimento das PMEs. Após o lançamento em Espanha, será alargado ao México, Brasil, Reino Unido e Portugal ainda este ano e aos restantes países do Grupo durante Lançamento do Club Santander Trade e do Passaporte: o Club Santander Trade, recentemente lançado, permite aos exportadores e importadores conhecerem-se, interagirem e estarem ligados entre si para gera novas oportunidades de negócio internacional. Deste modo, permitirá aos seus utilizadores aproveitarem a rede de mais de 5 milhões de empresas clientes com que o Banco Santander conta. O Passaporte é um serviço de apoia as empresas e PMEs na sua internacionalização garantindo que as empresas com actividade internacional nos países onde o Banco está presente recebem a melhor oferta de produto possível e o melhor modelo de atenção, indiferentemente do país onde querem operar. 3. Implementação do Santander Select em todas as geografias. Durante o ano de 2014 será concluído o lançamento da mjarcfa Selecte em todos os países, após a sua implementação em Espanha, México, Chile, Argentina e Brasil em 2013, e Portugal e E.U.A. na primeira parte de Select é a marca global do Banco para o segmento mass affluent, que conta com um modelo de atenção especializado e uma oferta de valor atraente e exclusiva para este tipo de clientes. Como parte dos resultados para os clientes Select, foi lançado recentemente o cartão de Débito Global Select, que permite a estes clientes retirar dinheiro grátis, sem encargos de comissão, de qualquer das mais de caixas Santander. Desde o lançamento já se distribuíram cerca de cartões de Débito Global Select, com grande aceitação por parte dos clientes. O cartão recebeu o prémio como uma das Melhores Ideias de 2014Δ por parte da revista Actualidad Económica. Paralelamente a estas iniciativas concretas, é relevante assinalar alguns factos que reflectem a vocação do Grupo para estar na vanguarda das alterações que se estão a produzir nos diferentes mercados, aproveitando as novas tendências, processos, e possibilidades que surgem continuamente. No início deste ano foi lançado em todo o Grupo o projecto SANTANDER ideias:), uma rede social corporativa que procura fomentar uma cultura de trabalho orientada para a inovação e a colaboração e que permita aproveitar melhor a diversidade, o talento e a inteligência colectiva de todos os empregados do Grupo no mundo. O primeiro repto fazer do Santander um Banco mais próximo, simples e directo para os nossos clientesδ conseguiu uma elevada participação de quase empregados, que geraram ideias, que foram avaliadas por uma comissão de especialistas e acabaram por configurar quase 250 projectos no conjunto das geografias. O Santander UK celebrou um acordo de colaboração com a plataforma de empréstimos peer-to-peer Funding Circle, com o objectivo de realizar referências cruzadas entre os seus clientes. Trata-se de um acordo pioneiro no sector na colaboração entre entidades estabelecidas e novos estreantes. O foco nos próximos meses é de continuar a avançar com o processo de transformação das bancas comerciais do Grupo, e evoluir para um modelo cada vez mais concentrado no cliente e mais eficiente. Resultados No último trimestre, resultado atribuído de milhões de euros, com aumento de 16,7% relativamente ao anterior (+15,2% sem taxa de câmbio). Esta evolução é determinada por proveitos que aumentam 2,0% (eliminado o impacto da taxa de câmbio) com custos planos ( 0,6%), assim como pelo esforço que tem vindo a ser realizado pelas unidades na gestão da qualidade do crédito, que se reflecte na diminuição da imparidade de crédito (-6,7%). Ao comparar com o primeiro semestre do ano passado, o resultado atribuído regista um crescimento de 8,8% que, sem a incidência das taxas de câmbio, se converte num aumento de 18,6%, o que se deve ao aumento dos proveitos, basicamente da margem financeira (+7,3%) e, em menor medida, aos menores saneamentos.

57 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RELAT RIO FINANCEIRO BANCA WHOLESALEΔ GLOBAL Resultado atribuído de 428 milhões de euros no trimestre (-9,7% relativamente ao primeiro) e de 902 milhões no semestre (+6,4% em termos interanuais; +14,9% em euros constantes). De destacar: Aceleração de proveitos em termos interanuais (+10,1% sem efeito da taxa de câmbio) e provisões estáveis. Aumento de custos devido ao reforço da concessão, mantendo uma eficiência (33,6%) referência do sector. Mantém-se o foco em clientes (89% proveitos) e uma gestão activa de riscos, liquidez e capital. No trimestre, anúncio de aliança estratégica (sujeita a aprovações regulatórias) para dar impulso ao negócio de custódia em Espanha e América Latina. No primeiro semestre, o Santander Global Banking & Markets (SGB&M) gerou 12% dos proveitos e 23% do resultado atribuído das áreas operacionais do Grupo. Estratégia Em 2014 o SGB&M mantém os pilares do seu modelo de negócio, concentrado no cliente, nas suas capacidades globais e na sua interligação com as unidades locais, dentro de uma gestão activa do risco, do capital e da liquidez. Acções de destacar no ano são: O desenvolvimento junto da Banca Comercial da oferta e consultoria em produtos de elevado valor para diferentes segmentos de clientes em todas as unidades do Grupo. O impulso do negócio de transacções no Reino Unido, Estados Unidos e Polónia, que complementa o reforço da concessão de clientes em todas as geografias. A criação da unidade de Financing Solutions & Advisory para solucionar integralmente as necessidades de consultoria e de financiamento estrutural dos clientes. No segundo trimestre, o Grupo celebrou um acordo com um grupo investidor para reforçar a sua liderança em custódia em Espanha e na América Latina. O referido grupo comprará 50% do negócio actual em Espanha, Brasil e México, mantendo o Santander os 50% restantes. Prevê-se o reforço de produtos e serviços assim como maiores investimentos na plataforma tecnológica e equipas. Resultados e atividade No trimestre, o resultado atribuído da área atinge os 428 milhões de euros, 9,7% inferior ao do primeiro trimestre devido ao maior esforço em provisões. De destacar o aumento de proveitos (+2,9%) devido à margem financeira e comissões. No semestre, o resultado atribuído aumenta 6,4% em termos interanuais, para os 902 milhões de euros, absorvendo a desvalorização das moedas latino-americanas. A taxas de câmbio constantes, aumenta 14,9% apoiado no crescimento dos proveitos (+10,1%; +2,6% em euros correntes) e à estabilidade das provisões. A eficiência mantém-se em níveis que são referência no sector (33,6%) absorvendo o aumento de custos em euros constantes derivado do reforço do negócio em mercados chave. Estes resultados apoiam-se na solidez e diversificação dos proveitos de clientes, que implicam 89% do total dos proveitos. A sua evolução em termos interanuais é semelhante à dos proveitos totais (+1,3%; +6,5% em euros constantes), embora apresente algumas diferenças no pormenor por sub-áreas de negócio: Banca de Transações A Global Transaction Banking 1 apresenta uma diminuição dos proveitos de clientes (-7,5% em termos interanuais; -1,7% em euros constantes) devido à descida do financiamento básico que não é compensada pelo crescimento das restantes actividades sem efeito das taxas de câmbio. BANCA WHOLESALEΔ GLOBAL (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira ,3 11, ,5 12,8 Comissões líquidas 370 8,4 6, ,8 9,9 Resultados líquidos de operações financeiras 172 (50,8) (51,2) 520 (0,5) 5,8 Outros proveitos* ,3 377, ,3 5,8 Produto bancário ,9 1, ,6 10,1 Custos de exploração (445) 1,2 (0,1) (886) (0,5) 5,5 Resultados de exploração 890 3,8 2, ,2 12,6 Imparidade de crédito (200) 86,2 85,9 (308) (3,3) 0,9 Outros resultados (19) 1,0 0,6 (38) 27,2 27,0 Resultado antes de impostos 670 (8,3) (9,8) ,5 15,2 Imposto sobre lucros (183) (8,8) (10,3) (383) 2,8 13,2 Resultado de operações continuadas 488 (8,1) (9,7) ,6 15,9 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 488 (8,1) (9,7) ,6 15,9 Resultado atribuído a minoritários 60 5,7 1, ,7 24,9 Resultado atribuído ao Grupo 428 (9,7) (11,0) 902 6,4 14,9 MAGNITUDES DO NEG CIO Créditos a clientes (0,6) (1,9) (18,3) (17,8) Depósitos de clientes ,0 6, (10,4) (9,2) (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração

58 58 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS Por negócios, maior impulso do trade finance, apoiado nos dois maiores mercados (Espanha e Brasil) e nas unidades em desenvolvimento. No trimestre, operações significativas que reforçam a posição do Grupo em export finance (Royal Caribbean) e em soluções para a cadeia de fornecimentos (Grupo Danone). Também aumento de proveitos em cash management, ao combinar uma oferta local com soluções regionais de gestão de tesouraria, assim como em custódia-liquidação, muito apoiado na recuperação de Espanha e no crescimento do Brasil. Pelo contrário, menor contribuição do financiamento básico, devido à contenção generalizada das margens, em especial no caso de Espanha e Portugal. Financing Solutions & Advisory Financing Solutions & Advisory 2 aumentou os seus proveitos de clientes em 8,5% em termos interanuais (+12,7% sem efeito taxa de câmbio). Em empréstimos corporativos sindicados, o Santander manteve uma posição de referência na Europa e América Latina, com participações a primeiro nível em transacções significativas. Também em Project Finance, onde o Grupo continua a impulsionar a transformação do mercado para o adequar à nova realidade regulatória e de funding com operações de capital menos intensivo. No mercado de capitais, o Santander continuou a sua trajectória de consolidação do negócio. Na Europa, evolução diferenciada por segmentos, com forte aumento em termos interanuais em emissores financeiros e descida em obrigações corporativas. Também menores volumes de emissão em soberanos, embora aqui se destaque a participação do Santander como joint bookrunner na emissão sindicada de uma nova referência a dez anos do Reino de Espanha por milhões de euros. Na América Latina, o Grupo aproveitou a sua ampla presença na região para atrair diferentes emissores ao mercado cross-border. De destacar a participação do Santander no período em significativas operações do Odebrecht Oil & Gas Finance, Brasil Foods e Votorantim. Em Corporate Finance, ligeira descida de proveitos com retoma de actividade, em particular no sector de telecomunicações. De destacar a participação do Grupo em: consultoria à American Tower (líder nos E.U.A. em gestão de torres de telecomunicações) na compra da brasileira BR Towers; no aumento de capital da Fibra Uno no México como coordenador global (segunda colocação maior da história do país); e na primeira transação imobiliária de um consórcio de investidores brasileiros em Espanha (compra de activos de uma sociedade conjunta entre a ADIF e a Riofisa). Por último, o negócio de A&CS continuou a aumentar a sua carteira na Europa, América latina e E.U.A., destacando-se o aumento de proveitos conseguido no Reino Unido. Mercados Mercados Globais 3 aumenta os seus proveitos de clientes em 6,3% em termos interanuais (+11,4% sem efeito taxa de câmbio) com maiores contribuições de todas as geografias. Evolução positiva dos proveitos do negócio de vendas, com um crescimento a dois dígitos altos de Espanha, Brasil e Chile que permitem compensar uma evolução mais fraca sobretudo no Reino Unido e no México. Por tipologia de clientes, de destacar o crescimento de vendas dos segmentos de corporate and commercial banking em todas as unidades, face a uma contribuição mais desigual dos restantes segmentos (institucionais, corporativosº). A gestão de livros reduziu a sua contribuição em Espanha devido à baixa volatilidade e aos menores volumes, enquanto aumentam nos países emergentes. Na Europa os livros mais afectados são os de produtos cash enquanto os livros de derivados têm uma redução menor. O rendimento variável eleva os seus proveitos de clientes em euros constantes devido à melhoria da Europa, melhor em mercado primário que em secundário, que compensa as descidas nos países latino-americanos. Em derivados de mercados organizados, mantêm-se as posições de liderança em Espanha (MEFF - Mercado Español de Futuros Financieros) e no México, com quotas de liquidação superiores a 19%. (1) Global Transaction Banking (GTB): Inclui as operações de cash management, trade finance, financiamento básico e custódia. (2) Financing Solutions & Advisory (FS&A): inclui as unidades de originação e distribuição de empréstimos corporativos ou financiamentos estruturados, as equipes de originação de títulos e securitização, as unidades de corporate finance (fusões e aquisições M&A ; mercados primários de renda variável ECM ; soluções de investimento para clientes corporativos via derivativos CED); além de asset & capital structuring. (3) Global Markets (GM): Inclui a venda e distribuição de derivativos de renda fixa e variável, taxa de juros e inflação; negociação e cobertura de taxa de câmbio e mercados financeiros a curto prazo para clientes de atacado e varejo do Grupo; gestão contábil associada à distribuição; e intermediação de renda variável e derivativos para soluções de investimento e coberturas. EVOLUÇøO DA PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros COMPOSIÇøO DA PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros Total Trading e capital Total Trading e capital Mercados +3%* +14% +6% Clientes Financing Solutions & Advisory +9% Clientes +1%* Banca de transações -8% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: receita total: +10%; clientes: +7%

59 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RELAT RIO FINANCEIRO BANCA PRIVADA, GESTøO DE ATIVOS E SEGUROS Resultado atribuído de 180 milhões de euros no trimestre (+31,4% relativamente ao primeiro) e de 317 milhões no semestre (-4,8% em termos interanuais). Queda em termos interanuais do resultado devido ao perímetro (venda 50% gestoras em 2013) e ao efeito taxa de câmbio. Sem estes, aumentaria 9,2%. Os proveitos totais para o Grupo (incluindo os cedidos às redes) no semestre são de 10% do total das áreas operacionais. Aumento em termos interanuais de 1,7% a perímetro e taxas de câmbio constantes. Banca Privada: proveitos mais estáveis nos últimos trimestres embora com descida em termos interanuais (-3,8% em euros constantes). Gestão de Activos: aumento de proveitos totais a perímetro e taxas de câmbio homogéneos (+12,0%). Seguros: elevados proveitos totais com aumento do resultado atribuído (+19,8% em euros constantes). Até Junho, o resultado atribuído da divisão da Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros atinge os 317 milhões de euros, o que representa 8% das áreas operacionais do Grupo. Estratégia A Banca Privada continua a avançar com a implementação de um modelo homogéneo que ofereça soluções integrais para as necessidades financeiras dos clientes do Grupo com maior património, com unidades especializadas por geografias, assente em três pilares básicos: A segmentação, como ferramenta para definir uma oferta de valor à medida e eficiente que também dê resposta às necessidades das próximas gerações. A fidelização e a satisfação de todas as necessidades do cliente. Uma aposta decidida pela multicanalidade numa conjuntura cada vez mais digital. Gestão de Activos, após a aliança global com a Warburg Pincus e a General Atlantic para dar impulso ao negócio de fundos, avança no fortalecimento do seu modelo de comercialização através de: Uma revisão e adequação geral da oferta, com maior foco no cliente e nas suas necessidades de poupança-investimento. Um modelo de previsão que cubra as necessidades de poupançareforma, com especial foco nalguns mercados. Uma oferta segmentada de produtos de investimento para os clientes de mercados concretos como Portugal e Polónia. A área de Seguros, apoiada nas alianças celebradas com especialistas nos países core da Europa e América Latina, continua a desenvolver um modelo de negócio sustentável que garanta a protecção dos seus clientes. São duas, as alavancas básicas: Uma gama de seguros «open market» mais completa, melhor segmentada e multicanal, com especial foco em clientes Select e em pequenas e médias empresas. A implementação do «Programa para a Excelência e Satisfação dos clientes em Seguros» (Progress), para reforçar as relações a longo prazo com os clientes e possibilitar uma gestão óptima da persistência das carteiras. A joint venture com a CNP anunciada em Julho para a distribuição de seguros por algumas unidades do Santander Consumer Finance, e que inclui a aquisição de 51% das três seguradoras geradoras de produto, é um novo passo dentro desta mesma estratégia. Resultados e atividade No trimestre, a divisão aumenta o seu resultado atribuído face ao primeiro trimestre (+31,4%), devido ao aumento de proveitos e aos menores saneamentos. Face ao primeiro semestre de 2013, descida do produto bancário (-5,5%) devido ao menor perímetro (venda de 50% das gestoras no quarto trimestre de 2013) e à desvalorização das moedas latino-americanas. Menores custos e provisões não impedem a descida do resultado atribuído (-4,8%). Isolados os referidos efeitos, ambas as variáveis apresentam aumentos (+2,8% e +9,2%, respectivamente). BANCA PRIVADA, GESTøO DE ATIVOS E SEGUROS (Milhões de euros) rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 RESULTADOS 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Margem financeira 109 (7,8) (8,7) 227 (9,1) (5,4) Comissões líquidas 148 5,6 5, ,8 8,0 Resultados líquidos de operações financeiras 11 34,9 34,4 20 (27,2) (23,3) Outros proveitos* 96 13,9 11,7 180 (9,6) (2,5) Produto bancário 364 3,8 2,7 714 (5,5) (0,3) Custos de exploração (144) 1,7 0,9 (285) (1,0) 2,9 Resultados de exploração 220 5,2 4,0 429 (8,2) (2,4) Imparidade de crédito 12 ƒ ƒ (14) (41,3) (41,2) Outros resultados (1) (72,4) (75,0) (3) 102,1 167,6 Resultado antes de impostos ,1 26,7 412 (6,8) (0,7) Imposto sobre lucros (47) 23,7 23,2 (85) (12,4) (8,6) Resultado de operações continuadas ,3 27,6 326 (5,3) 1,7 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,3 27,6 326 (5,3) 1,7 Resultado atribuído a minoritários 4 (23,9) (26,0) 9 (19,4) (7,1) Resultado atribuído ao Grupo ,4 29,7 317 (4,8) 1,9 (*).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração

60 60 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 INFORMAÇøO POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RECEITAS TOTAIS GRUPO* Milhões de euros Por geografias, três países concentram mais de três quartas partes do volume: Total Seguros -6% -8% Em Espanha ( milhões de euros de activos sob gestão, +15% face a Dezembro de 2013), o Santander liderou as captações líquidas em fundos de investimento mobiliários (4 fundos mistos e/ou perfilados no top-ten do ano) elevando a sua quota de mercado em 194 p.b. em doze meses (17,2% a Junho, segundo a Inverco). Gestão de Ativos +1% Banca Privada -7% (*) Variação interanual de receitas a perímetro e taxa de câmbio similar: Total +2%; Seguros 0%; Gestão de Ativos +12%; Banca Privada: -4%. Numa visão mais global, os proveitos totais gerados pela divisão para o Grupo (incluindo os contabilizados pelas redes comerciais), ascendem a milhões de euros (-5,8% em termos interanuais; +1,7% a perímetro e taxas de câmbio constantes), e representam 10% do total de proveitos das áreas operacionais. Banca Privada. Até Junho, o negócio apresenta um resultado atribuído para o Grupo de 140 milhões de euros, 10,1% inferior ao do primeiro semestre de 2013 (-7,0% en euros constantes). A descida de proveitos (-3,8% sem efeito taxa de câmbio) explica esta evolução. Melhor comparação do segundo trimestre, que aumenta o resultado atribuído em,1% face ao primeiro. De destacar a maior estabilidade dos proveitos, as menores necessidades de provisões e uma gestão de custos que situam o rácio de eficiência em cerca de 47%, como referência no sector. Gestão de Activos. Durante o semestre, o resultado atribuído da área situa-se nos 51 milhões de euros, (-12,9% em termos interanuais), com uma maior contribuição do segundo trimestre (33 milhões). Em termos homogéneos de perímetro e taxas de câmbio, o resultado atribuído registaria um aumento de 33,2% em termos interanuais. Em relação à sua contribuição total para o Grupo, os proveitos gerados por este negócio (incluindo comissões cedidas às redes) situaram-se nos 484 milhões de euros no semestre, 0,9% superior ao do mesmo semestre de 2013 (+12,0% a perímetro e câmbio homogéneos). Para o efeito contribui o maior volume de negócios. O total de activos comercializados e geridos ascende a milhões de euros, 10% superior a Dezembro de 2013 a taxas de câmbio constantes. Destes, milhões correspondem a fundos de investimento e de pensões e os restantes a carteiras de clientes geridas que não de fundos. Na América Latina, o Brasil aumentou os seus activos para os milhões de euros (+7% em reais no semestre), impelido pelos clientes dos segmentos de rendimentos elevados e corporativos. O México elevou os seus activos em 11% em pesos desde Dezembro, para os milhões de euros, devido ao forte impulso em fundos perfilados Select e Elite. Seguros. No semestre, o negócio atinge um resultado atribuído ao Grupo de 126 milhões de euros (+6,3% em termos interanuais), após um segundo trimestre que supera em 10,0% o primeiro. Isolando o efeito das taxas de câmbio, o resultado atribuído do semestre aumentaria 19,8% em termos interanuais, devido aos maiores proveitos e aos custos sem alteração. Numa visão mais global da sua contribuição para o Grupo, os proveitos totais gerados pelo negócio (incluindo comissões cedidas às redes comerciais) elevam-se a milhões de euros, repetindo-se em termos interanuais a taxas de câmbio constantes (-7,5% em euros). Evolução semelhante do resultado total para o Grupo (resultado antes de impostos mais comissões cedidas às redes) que diminui em termos interanuais (-7,7%) devido à desvalorização das moedas latino-americanas, repetindo-se em euros constantes (+0,1%). Por geografias, e sem efeito das taxas de câmbio, de destacar: A Europa reduz ligeiramente a sua contribuição em termos interanuais (-2,4%) apoiada principalmente nos crescimentos do negócio do consumo (Santander Consumer Finance +7,8%) e da Polónia (+38,1% em euros constantes) que compensam as descidas de Espanha, Portugal e Reino Unido. A América latina aumenta o seu resultado total (+5,1% a taxas de câmbio constantes), com crescimentos em todos os países com a excepção do Brasil, que repete num contexto de desaceleração do crédito. De destacar o aumento de 18,8% do México em moeda local. Por seu lado os Estados Unidos sobem 10,1% no semestre devido às comissões da distribuição de seguros de terceiros do Santander Bank. BANCA PRIVADA, GESTøO DE ATIVOS E SEGUROS. RESULTADOS (Milhões de euros) Resultados de exploração Resultado atribuído rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 rel/ 1T»14 rel/ 1S»13 2T»14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC 2T«14 % % sem TC 1S»14 % % sem TC Banca Privada 108 (7,0) (7,4) 224 (11,1) (8,0) 81 37,1 36,6 140 (10,1) (7,0) Gestão de Ativos 32 70,8 66,9 51 (11,8) (6,5) 33 84,2 80,0 51 (12,9) (7,7) Seguros 79 7,6 5,6 153 (2,3) 9, ,0 7, ,3 19,8 Total 220 5,2 4,0 429 (8,2) (2,4) ,4 29,7 317 (4,8) 1,9

61 GESTøO CORPORATIVA RELAT RIO FINANCEIRO Gestão Corporativa Alterações estatutárias e criação de uma nova comissão do conselho No dia 5 de Junho de 2014, uma vez obtida a autorização do Banco de Espanha, foram inscritas no Registo Comercial de Cantabria as alterações aos Estatutos sociais do Banco, que tinham sido aprovadas pela assembleia geral ordinária de accionistas, realizada no dia 28 de Março de 2014, com uma percentagem de votos a favor de 95,5%. De acordo com esta reforma os Estatutos sociais foram adaptados às alterações legislativas recentes em matéria de gestão corporativa, relacionadas, fundamentalmente, com a Directiva CRD IV, aplicável na União Europeia a partir do dia 1 de Janeiro de A referida Directiva exige que as entidades de crédito constituam uma comissão de riscos que assessore o conselho de administração sobre a propensão global ao risco, actual e futura, da entidade e a sua estratégia neste âmbitoδ e que lhe preste assistência na vigilância da aplicação da estratégia por parte da alta direcçãoδ, conservando o conselho a responsabilidade global dos riscos. Uma das alterações estatutárias consistiu na introdução de um artigo que atribui a uma nova comissão do conselho, denominada de supervisão de riscos, regulação e cumprimento, faculdades gerais de apoio e assessoria ao conselho de administração na função de supervisão e controlo de riscos, na definição das políticas de riscos do Grupo, nas relações com as autoridades supervisoras e em matéria de regulação e cumprimento. O conselho de administração, na sua reunião de 23 de Junho de 2014, acordou alterar o regulamento do conselho para adaptar as suas previsões às referidas alterações estatutárias e desenvolvê-las no que seja procedente, incluindo, entre outras alterações, um artigo que regula as funções da referida comissão, e nomeou ainda os seguintes conselheiros membros da mesma: Fernando de Asúa Ÿlvarez, que foi nomeado também presidente da comissão, Sheila Bair, Rodrigo Echenique Gordillo e Ÿngel Jado Becerro de Bengoa. Na nomeação pelo conselho destes conselheiros, três dos quais têm carácter de externos independentes e outro externo, que na opinião do conselho não é nem dominical nem independente, foram tidos em linha de conta os seus conhecimentos, aptidões e experiência em relação às funções da referida comissão. Alterações na composição do Conselho Vittorio Corbo Lioi apresentou a demissão do cargo de conselheiro do Banco Santander, tendo-se produzido a cessão das suas funções com efeitos à data de 24 de Julho de 2014.

62 62 RELAT RIO FINANCEIRO 2014 FATOS RELEVANTES DO TRIMESTRE Fatos relevantes do trimestre e posteriores Oferta de aquisição de minoritários do Banco Santander Brasil Com data de 29 de Abril foi comunicada a intenção de realizar uma oferta para a aquisição da totalidade das acções do Banco Santander Brasil que não sejam da titularidade do Grupo Santander e que representam, aproximadamente, 25% do capital do Banco Santander Brasil. O Banco Santander oferecerá um prémio de 20% sobre a última cotação. O valor da operação, que se espera esteja concluída em Outubro deste ano, será pago em acções do Banco Santander (implicaria um número máximo de aproximadamente 665 milhões de acções). A oferta é voluntária, de forma que os accionistas minoritários do Banco Santander Brasil possam concorrer ou não à mesma, e não é condicionada a um nível mínimo de aceitação. O Santander adquirirá todas as acções que aceitem a oferta e não têm intenção de excluir da cotação o Santander Brasil, nem na bolsa de São Paulo nem na de Nova Iorque. As acções do Banco Santander encontramse cotadas na Bolsa de São Paulo sob a forma de Brazilian Depositary Receipts (BDRs). Emissão de instrumentos de capital de nível 1 adicional No mês de Maio o Banco Santander, S.A. realizou a segunda emissão de participações contingentemente convertíveis em acções ordinárias do Banco, contabilizáveis como capital de nível 1 adicional (additional tier 1 ou AT1) dentro da nova normativa europeia de recursos próprios. Dirigida exclusivamente a investidores qualificados, o valor final da emissão situou-se nos milhões de dólares norte-americanos, tendo acumulado uma procura de cerca dos milhões de dólares norte-americanos. Foi realizada ao par e fixou a sua remuneração, cujo pagamento é discricionário e está sujeito a determinadas condições, nos 6,375% anuais para os primeiros cinco anos (a taxa de juro para os períodos quinquenais seguintes será fixa com base na taxa mid-swap a 5 anos +478,8 p.b.). Aliança no negócio de custódia Com data de 19 de Junho é anunciado que foi celebrado um acordo com a FINESP Holdings II B.V., filial do Warburg Pincus, empresa global de capital risco que se concentra em investimentos de crescimento, para reforçar a liderança do Santander no negócio de custódia. Segundo os termos do acordo, que está sujeito às aprovações legais e regulatórias correspondentes, o grupo, de que faz parte a empresa de investimentos Singapur Temasek, comprará uma participação de 50% do negócio actual de custódia do Santander em Espanha, México e Brasil. Os 50% restantes permanecerão nas mãos do Santander. Prevê-se que a operação seja concluída no quarto trimestre de A operação implica valorizar o negócio de custódia do Santander nestes países em 975 milhões de euros e gerará uma mais-valia líquida para o Santander de aproximadamente 410 milhões de euros. Aquisição do negócio de financiamento ao consumo da GE Capital nos países nórdicos Com data de 23 de Junho é anunciado que o Santander Consumer Finance, a filial de financiamento ao consumo do Banco Santander, chegou a um acordo com a GE Money Nordic Holding AB, para adquirir o negócio da GE Capital na Suécia, Dinamarca e Noruega. O preço de compra da operação, que se prevê estar concluída no segundo semestre de 2014, ascende a 700 milhões de euros aproximadamente. O negócio da GE Capital nos países nórdicos, principalmente crédito directo e cartões, complementará a presença que o Santander tem actualmente nos referidos mercados (líder em financiamento automóvel), o que permitirá ao Santander Consumer Finance converter-se num fornecedor líder de financiamento ao consumo na região. Aliança para desenvolvimento do negócio de seguros do Santander Consumer Finance Com data de 10 de Julho é anunciado um acordo através do qual a seguradora francesa CNP adquirirá 51% das empresas de seguros que prestam serviços ao Santander Consumer Finance. O referido acordo permitirá ao SCF dar impulso ao crescimento futuro do negócio de seguros e redundará numa melhoria do produto e da qualidade de serviço, particularmente em seguros de crédito e protecção de pagamentos. O acordo, sujeito às correspondentes autorizações regulatórias, está previsto estar concluído antes do final do ano e gerará uma maisvalia líquida para o Grupo Santander de 250 milhões de euros. Acordo com a Banque PSA Finance O Grupo, através da sua filial Santander Consumer Finance, S.A., e da Banque PSA Finance, a unidade de financiamento automóvel do Grupo PSA Peugeot Citroën, assinaram um acordo para desenvolver conjuntamente o negócio de financiamento automóvel em onze países europeus. Segundo os termos do acordo, o Grupo financiará em determinadas circunstâncias e condições o referido negócio a partir do momento do fecho da operação, que se prevê ocorra durante 2015 ou início de Em complemento, nalguns países, o Grupo comprará parte da carteira de crédito actual da Banque PSA Finance. Em complemento, inclui um acordo de colaboração no negócio de seguros em todos estes países. A transação está sujeita à aprovação por parte das autoridades regulatórias e da concorrência correspondentes.

63 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA RELAT RIO FINANCEIRO Responsabilidade Social Corporativa O Grupo Santander continua a desenvolver novas iniciativas no âmbito do seu compromisso para com a Responsabilidade Social Corporativa. Destacam-se de seguida as mais significativas realizadas no trimestre: Investimento social Santander Universidades O Banco Santander mantém mais de convénios de colaboração com universidades em todo o mundo, através dos quais põe à disposição de estudantes, professores e investigadores diferentes programas de bolsas e ajudas ao estudo para fomentar a mobilidade internacional. No marco da aliança empresarial que o Banco Santander mantém com o Bank of Shangai, os presidentes de ambas as entidades mostraram o seu apoio à educação superior assinando um convénio de colaboração conjunto em que participarão sete das universidades chinesas mais prestigiadas e que inclui um programa de bolsas de mobilidade internacional para estudantes, um programa de formação para melhorar a qualidade docente e outras iniciativas para melhorar os serviços aos colectivos universitários. Como parte do programa Bolsas Fórmula Santander, Emilio Botín e o piloto de Fórmula 1, Fernando Alonso, entregaram 100 novas bolsas de mobilidade internacional a estudantes, seleccionados entre candidatos de 58 universidades espanholas, para reforçar e aumentar os seus estudos nas universidades e centros de formação com os quais o Banco mantém acordos. O Banco Santander e a Universidade de Salamanca entregaram um total de 167 bolsas internacionais a estudantes da Europa e América Latina, no âmbito do programa Bolsas Internacionais Universidade de Salamanca-Banco Santander que cumpre já 13 anos. Desde a sua criação, este programa concedeu bolsas a já mais estudantes. Investimento na comunidade O Banco Santander desenvolve numerosos programas locais de apoio às comunidades em que está presente com o objectivo de contribuir para o seu desenvolvimento económico e social. Muitos destes programas contam com a participação de profissionais do Grupo. Dentro das numerosas actividades realizadas durante a Semana Somos Santander (evento corporativo para promoção do trabalho em equipa e do orgulho de pertença que se festeja anualmente e de forma simultânea em todos os países), os profissionais tiveram a oportunidade de demonstrar o seu espírito solidário e contribuir assim para melhorar a vida das pessoas mais necessitadas participando na Grande Recolha de Alimentos Santander, através da qual doaram produtos alimentares de primeira necessidade que foram entregues às ONGs que participaram nesta iniciativa. No total, foram recolhidos quilos de alimentos. Pelo décimo ano consecutivo, o Banco Santander em colaboração com a Fundação Deporte y Desafío patrocinou os cursos de esqui alpino adaptado para crianças e jovens com incapacidade, filhos de profissionais do Grupo Santander em Espanha. O objectivo destes cursos é promover actividades de ócio adaptadas a pessoas com algum tipo de incapacidade, favorecendo a sua integração social através do desporto. Na sua edição de 2014, participaram 42 crianças e jovens com incapacidade. No Chile o Banco, juntamente com a organização Techo (Um tecto para o Chile) lançou uma campanha para arrecadar fundos entre clientes e empregados para a construção de habitações básicas para apoio às vítimas do incêndio em Valparaíso. Para levar a cabo esta iniciativa criou-se uma conta especial em que foram recebidos donativos de clientes e de empregados do Banco. A quantia total dos donativos dos empregados foi igualada pelo Banco. Meio ambiente e alterações climáticas O Banco Santander contribui para a melhoria do meio ambiente através de iniciativas e planos estratégicos na redução dos consumos energéticos e emissões de gases de efeito de estufa de todos os seus edifícios e balcões. No passado mês de Maio festejou-se o 2 Comité de Cambio Climático do Banco Santander, cujo objectivo é a identificação dos riscos e oportunidades de negócio do Banco nesta matéria. Desde a sua criação no ano de 2012, o Santander realizou importantes avanços neste âmbito em colaboração com as diferentes unidades de riscos, negócio e imóveis do Banco, implementando soluções financeiras que apostam na conservação do meio ambiente, tais como o financiamento de projectos de energias renováveis e eficiência energética. No âmbito do financiamento de projectos para o abastecimento e saneamento de água em Espanha, o Banco juntamente com o Governo das Ilhas Baleares, assinou empréstimos de 61,6 e 15 milhões de euros para a melhoria das infra-estruturas de tratamento de águas residuais. Entre outros, este acordo repercutirá positivamente na indústria do turismo, já que implicará a melhoria da qualidade das águas do litoral balear, um dos principais atractivos turísticos do país. Prémios e Reconhecimentos A revista Euromoney nomeou o Santander como melhor banco da Europa Ocidental, assinalando que o Banco é únicoδ por ter uma classificação de crédito superior à da dívida soberana do seu país de origem, destacando também a diversificação geográfica e o seu modelo de filiais. O Santander também foi premiado como melhor banco em Espanha, Portugal, México, Argentina e Porto Rico. Em complemento, o Bank Zachodni WBK e o Santander Totta foram reconhecidos na categoria Best Sales na Polónia e Portugal, respectivamente, nos prémios Structured Products Awards 2014 outorgados pela revista Euromoney. O Bank Zachodni WBK situouse como o principal distribuidor de depósitos estruturados da Polónia, enquanto o Santander Totta e pela terceira vez consecutiva, foi galardoado com este prémio como a entidade financeira com maior sucesso de vendas no mercado de produtos estruturados em Portugal. Por seu lado, a revista financeira Global Finance entregou os prémios The World's Best Developed Markets Banks reconhecendo ao Banco, tanto em Espanha como em Portugal, como as entidades mais rentáveis por resultados obtidos. Também foi premiada a sua capacidade de resposta às necessidades dos seus clientes através de uma oferta inovadora de produtos e serviços financeiros adaptados às suas necessidades.

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