INFORMAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

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1 INFORMAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA Demonstração Financeira Consolidada 88 Demonstração por segmentos 106

2 DADOS BÁSICOS Variação Absoluta (%) 2004 Balanço (milhares de euros) Total de ativos , Créditos a clientes (líquido) , Recursos de clientes administrados , Patrimônio próprio , Total patrimônio administrado , Solvência e morosidade (%) Ratio BIS 12,49 12,94 13,01 Tier I 7,42 7,88 7,16 Taxa de morosidade 0,78 0,89 1,00 Cobertura de morosidade 187,23 182,02 165,59 Resultados (milhares de euros) Margem de intermediação (sem dividendos) , Margem comercial , Margem ordinária , Margem de exploração , Lucro atribuído ao Grupo , Rentabilidade e eficiência (%) ROE 21,39 19,86 19,74 ROA 1,00 0,91 1,01 RORWA 1,83 1,78 1,70 Eficiência 48,53 52,82 52,76 Capitalização de mercado e patrimônio líquido Número de ações (milhares) Cotização (euro) 14,14 11,15 9,13 Capitalização em bolsa (milhares de euros) Lucro atribuído por ação (euro) 1,2157 0,9967 0,7284 Lucro atribuído diluído por ação (euro) 1,2091 0,9930 0,7271 Dividendo (euro) 0,5206 0,4165 0,3332 Valor contábil por ação (euro) 6,41 5,73 5,13 Preço / valor contábil por ação (vezes) 2,21 1,95 1,78 Outros dados Número de acionistas Número de funcionários Europa Continental Reino Unido (Abbey) América Latina Gestão financeira e participações Número de escritórios Europa Continental Reino Unido (Abbey) América Latina Informação sobre lucros ordinários (sem incluir resultados não-recorrentes) Lucro atribuído ao Grupo ordinário , Lucro atribuído ordinário por ação (euro) 1,0534 0,8351 0,7284 Lucro atribuído ordinário diluído por ação (euro) 1,0477 0,8320 0,7271 ROE ordinário 18,54 16,64 19,74 ROA ordinário 0,88 0,78 1,01 RORWA ordinário 1,60 1,51 1,70 PER (preço / lucro atribuído ordinário por ação) (vezes) 13,42 13,35 12,53 88

3 MARGEM DE INTERMEDIAÇÃO (SEM DIVIDENDOS) Milhares de euros Milhares de euros MARGEM COMERCIAL (SEM DIVIDENDOS) MARGEM DE EXPLORAÇÃO Milhares de euros ,9%* ,9%* ,6%* (*) Sem efeito na taxa de câmbio: +15,3% Sem efeito na taxa de câmbio: +13,4% (*) Sem efeito na taxa de câmbio: +25,9% LUCRO ATRIBUÍDO ROE LUCRO POR AÇÃO Milhares de euros % Euros ,1%* 19,7 19,9 21,4 +1,5 p.p. 0,7284 0,9967 1, ,0% (*) Sem efeito na taxa de câmbio: +21,5% LUCRO ATRIBUÍDO ORDINÁRIO ROE ORDINÁRIO LUCRO POR AÇÃO ORDINÁRIO Milhares de euros % Euros 19,7 18,5 1, ,3%* 16,6 +1,9 p.p. 0,7284 0, ,1% (*) Sem efeito na taxa de câmbio: +25,5% DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO ATRIBUÍDO ORDINÁRIO POR SEGMENTOS GEOGRÁFICOS OPERATIVOS Exercício 2006 DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS ORDINÁRIOS POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO OPERATIVOS Exercício 2006 América Latina: 34% Brasil: 11% México: 8% Chile: 7% Reino Unido (Abbey): 15% Europa Continental: 51% Rede Santander: 22% Banesto: 9% Santander Consumer Finance: 8% Portugal: 6% Banco Atacadista Global: 14% Gestão de Ativos e Seguros: 7% Comercial Reino Unido (Abbey): 12% Comercial América Latina: 22% Comercial Europa Continental: 45% Banco Comercial: 79% 89

4 INFORMAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 90 RESUMO DO EXERCÍCIO 2006 O Grupo Santander tem atuado num ambiente de forte crescimento da economia mundial (+5%) que faz que 2006 seja o quarto ano de uma expansão que já é a mais intensa desde os anos setenta. Mais um ano, os EUA e Ásia emergente, liderada pela China, foram os motores do crescimento. Este dinamismo também foi intenso na América Latina, que encadeou quatro anos de crescimento estável, Europa do Leste, Japão e, finalmente, a Eurozona. Os EUA registram um crescimento de 3,4% apesar da queda da atividade residencial. A Fed continuou à frente com o processo de subidas de taxas de juros na primeira metade do ano até deixá-lo em 5,25%. Desde junho, o tipo oficial se mantém estável nesse nível. A América Latina cresceu 4,8% em 2006 com taxas relativamente homogêneas nas diferentes economias da região. A atividade no Brasil mostrou-se um pouco menos dinâmica, mas as sucessivas quedas das taxas de juros, favorecidas pela queda da inflação, provocaram uma alavancagem do crescimento na última parte do ano, deixando-os abaixo de 3%. O México manteve um ritmo de crescimento econômico elevado (+4,5%) sustentado na demanda interna e no bom comportamento da inflação, o que favoreceu a redução da taxa de juros até a metade do ano. O Chile realizou uma redução da sua forte expansão econômica de 2005 para situá-la, no conjunto do ano, em um bom nível (+4,4%), embora inferior ao esperado. A inflação ficou dentro da prevista, de modo que o banco central optou por manter e até mesmo ajustar um pouco para baixo o tipo oficial que tinha subido nos primeiros meses de Ao contrário de situações passadas, o ciclo eleitoral dos países latino-americanos não afetou os mercados de capitais da região. Os taxas de câmbio estiveram alinhados com seus níveis de equilíbrio e o risco-país, medido pelo spread dos bônus estatais, continua nos mínimos históricos. A recuperação da Eurozona surpreendeu pela sua intensidade, atingindo um crescimento de 2,7%, graças à melhoria do setor exterior e à revitalização da demanda interna. A inflação mantevese acima dos 2% durante a maior parte do ano, devido ao aumento dos preços da energia, mas fechou 2006 em 1,9%. O BCE aumentou em 2006 o tipo oficial de 2,25% a 3,5% num processo de aumentos que continuaram nos primeiros meses de 2007 (até 3,75% em março) e que provavelmente não esteja concluído. O câmbio do euro frente ao dólar apreciou-se ao longo do ano em 12% para fechar o exercício em 1,32 dólares/euro. Na Espanha, o PIB registrou um crescimento de 3,8% graças, uma vez mais, à força da demanda interna, que compensa as quedas do setor de exportação. A inflação chegou a superar 4% devido aos preços da energia, mas na segunda metade de 2006 mostrou uma notável queda que permitiu terminar o ano em 2,7%. O desequilíbrio do setor exportador continua sendo elevado, embora financiado de maneira fluida. No Reino Unido a economia cresceu 2,8%, mostrando uma forte revitalização no último trimestre. A melhoria econômica deveu-se ao melhor comportamento da indústria e dos serviços, impulsionados pelo setor exportador e o consumo. Este último apoiou-se no crescimento do nível de emprego e na melhoria na economia interna. A inflação ficou em 3,0% no final do ano. O Banco da Inglaterra aumentou as taxas de juros de 4,50% a 5,0% e surpreendeu aumentando-os de novo até 5,25% no começo de Apesar desses aumentos, a libra esterlina depreciou 2% com relação ao euro, fechando 2006 em 0,67 libras/euro, com uma tendência mais acentuada na segunda metade do exercício. Essa evolução, juntamente com o restante das moedas que o Santander opera, gerou um ligeiro impacto positivo nos resultados do Grupo de aproximadamente 1-1,5 pontos porcentuais. No balanço e na atividade com clientes, o impacto foi negativo, embora também reduzido (ao redor de um ponto porcentual). O Grupo Santander continua mostrando a eficácia do seu modelo de negócios, que se adapta aos diferentes mercados para alcançar sólidos crescimentos de receitas, margens e lucros. O enfoque nos clientes e no negócio comercial, o potencial da carteira de negócios do Santander e o esforço constante de melhoria da eficiência comercial e operacional são os pilares que explicam essa evolução. Os aspectos fundamentais da evolução financeira do Grupo em 2006 foram: Novo recorde em lucros: O Grupo Santander obteve um lucro atribuído de milhões de euros, 22,1% a mais do que em Em termos recorrentes, ou seja, sem incluir receitas e gastos extraordinários em nenhum exercício (1.014 milhões em 2006 e milhões em 2005), o lucro atribuído foi de milhões, com um aumento de 26,3%. Ambas as cifras são recordes. Forte crescimento do lucro por ação: o LPA sobre para 1,22 euros, ou 1,05 euros sem incluir resultados não-recorrentes, apresentando crescimentos de 22,0% e 26,1%, respectivamente. Em coerência com esses resultados, o dividendo por ação com cargo nos resultados do exercício que o Conselho de Administração propôs à Assembléia Geral de acionistas é de 0, euros, 25% a mais do que em Tal dividendo supõe um pay-out de 49,5% do lucro ordinário, alinhado com a política de retribuição do Grupo, e equivale a uma rentabilidade de 4,27% sobre o preço médio da ação em 2006.

5 Conta com resultados sólidos e de elevada qualidade: O incremento do lucro se baseia num forte aumento da receita, compatível com um crescimento seletivo dos gastos. Isso permitiu um aumento de 27,6% na margem de exploração. Dentro da receita, os principais motores de crescimento são a margem de intermediação e as comissões. Ambos aumentaram de forma consecutiva nos últimos sete trimestres, mostra de uma tendência sustentada e equilibrada. O aumento do lucro foi compatível com um incremento de 52,8% nas provisões líquidas para créditos, que responde ao forte aumento da atividade e ao câmbio do mix de negócio em algumas unidades, principalmente na América Latina e Consumo. Todas as áreas, geográficas ou por negócio, mostram notáveis aumentos da renda líquida e dos resultados. A Europa em seu conjunto obtém um lucro ordinário de milhões de euros (66% das áreas operacionais) e a América Latina, de milhões de euros (34%). Notável melhoria da rentabilidade: tanto sobre o patrimônio próprio como sobre ativos de risco. Assim, em termos recorrentes, o ROE aumenta a 18,5%, 1.9 pontos porcentuais a mais do que em 2005, e o RORWA fica em 1.60%, melhorando em nove pontos básicos. Primeiro exercício em que a eficiência está abaixo de 50%: a taxa de eficiência se situa em 48,5%, depois de melhorar 4,3 pontos porcentuais com relação a 2005 pela boa evolução da Europa Continental, Abbey e América Latina. A qualidade do risco continua sendo excelente: em 2006 a taxa de morosidade diminui em 11 pontos básicos, chegando a 0,78% e a cobertura aumenta em 5 pontos porcentuais, chegando a 187%. O patrimônio genérico do Grupo chega aos milhões de euros, após aumentar em 941 milhões no ano. Mantemos sólida relação de capital: o coeficiente BIS se situa em 12,5% e o core capital fecha o ano em 5,9%. Melhoria do rating do Grupo: as agências de qualificação Standard & Poor s e Fitch Ratings melhoraram o rating do Grupo em Além disso, Standard & Poor s voltou a melhorá-lo para AA em Numa visão mais detalhada por negócios, em primeiro lugar, analisa-se o nível principal de segmentação ou geográfico, composto por quatro segmentos: três áreas operacionais (Europa Continental, Reino Unido-Abbey e América Latina) mais Gestão Financeira e Participações. As três grandes áreas geográficas, que cobrem a totalidade de negócios realizados pelo Grupo nas mesmas, mostraram uma favorável evolução em 2006: Europa Continental manteve uma elevada solidez e uma diversificação dos seus resultados; Abbey atingiu os objetivos estabelecidos para o exercício dentro do seu Plano a 3 anos, e a América Latina mostrou elevados ritmos de crescimento de atividade e resultados, principalmente no negócio com clientes. A Europa Continental contribui com 51% do lucro atribuído ordinário das áreas operacionais do Grupo. Apresenta um marcado crescimento da receita, que quase dobra a dos gastos e absorve o aumento de provisões genéricas pela maior atividade. Tudo isso eleva a margem de exploração em 20,5% e o lucro atribuído ordinário (sem incluir resultados nãorecorrentes da Urbis) em 16,5%, até alcançar os milhões de euros. Esse resultado se apóia nos crescimentos de todas as unidades de banca comercial (Rede Santander, Banesto, Santander Consumer Finance, Portugal e Banif) e no bom andamento das áreas globais. No Reino Unido, o Abbey cumpriu com todos seus objetivos para o ano. Obteve um lucro atribuído de milhões de euros, 23,7% a mais do que em Vale destacar que esse objetivo foi atingido, inclusive, com a não-contribuição, durante os últimos cinco meses, do negócio de seguros vendido. O lucro do Abbey representa 15% do total das áreas operacionais. Os maiores níveis de produção e atividade alcançados com relação a 2005 e a racionalização dos custos são as duas alavancas básicas que explicam o crescimento do lucro. Ambas permitiram elevar em 5,4% a receita e reduzir os custos em 6,7%, para impulsionar a margem de exploração até 25,5%, porcentagem que se translada aos lucros. É importante mencionar que as contas de resultados de 2005 e 2006 foram reelaboradas levando em conta a operação de venda de seguros, de modo que os resultados desse negócio figuram como líquido na linha de "resultados de operações interrompidas". Isso permite uma melhor análise da evolução do Banco em termos homogêneos. A América Latina alcançou um lucro atribuído de milhões de euros (34% do obtido pelas áreas operativas do Grupo), com aumento de 28,5% sobre Esse crescimento se apóia no forte impulso da atividade, com os créditos subindo para 22% e os recursos a 25% em moeda local, o que é refletido num notável aumento da receita comercial, muito superior ao aumento dos custos que sobem juntamente com os planos de expansão comercial de cada país. Essa combinação permite aumentar em 42,1% a margem de exploração e absorver as maiores provisões derivadas do crescimento da atividade e do câmbio no mix de negócios, bem como a maior taxa fiscal. Em dólares, sua moeda de gestão, o lucro atribuído chega a milhões, depois de aumentar 29,5%. No nível secundário ou por negócios distinguimos entre Banco Comercial, Banco Atacadista Global e Gestão de Ativos e Seguros, cuja soma equivale à das três áreas operacionais geográficas do nível principal. Todos eles também oferecem uma evolução bastante favorável: 91

6 O negócio de Banca Comercial, que representa 85% do total da receita das áreas operacionais e 79% do resultado antes dos impostos, apresenta crescimentos de 15,7% na margem comercial com respeito a 2005, de 26,9% na margem de exploração e 24,1% no resultado antes dos impostos. Esses crescimentos também são de dois dígitos em todas as subdivisões geográficas. Assim, a Europa Continental aumenta em 18,3% o resultado antes de impostos, Comercial Abbey também o faz em 17,1% e a América Latina em 43,9% (todos eles em euros), impulsionados pela forte aceleração do negócio com clientes nos três principais mercados. O impacto das taxas de câmbio é praticamente nulo no caso do Abbey e moderadamente positivo no caso da América Latina. OBanco Atacadista Global registrou um resultado antes de impostos de milhões de euros (14% das áreas operacionais), com um aumento de 17,0% referente a Esse aumento termina negativamente impactado pelas elevadas provisões realizadas em 2006 (em maior parte provisões genéricas por operações específicas que ao término do exercício não tinham atingido sua estrutura definitiva). Isso impediu que o aumento de 40.1% recolhido na margem de exploração se transladasse, em sua totalidade, ao lucro. Esse forte crescimento partiu principalmente da receita de clientes (+40%), impulsionados por todos os negócios, principalmente pelo banco de investimentos e financeiro de clientes. Também contribuiu a contribuição positiva das posições por conta própria que, graças à boa evolução dos mercados, permitiu recuperar na segunda metade do ano o diferencial negativo em 2005, arrastado nos primeiros trimestres do exercício. A Gestão de Ativos e Seguros representa 7% dos resultados antes de impostos das áreas operacionais e apresenta crescimentos de 19,6% na margem de exploração e de 18,1% nos resultados antes de impostos (em termos homogêneos com 2005, ou seja, incorporando os resultados de seguros vendidos do Abbey alinhados com as "operações interrompidas"). No seu componente, pode-se ver o bom comportamento dos seguros (+38,2%), dos fundos de investimento (+17,7%) e o pior comportamento dos fundos de pensão, que diminuem 6,2%, especialmente afetados pelo México. No que se refere ao total de renda obtida pelo Grupo nos produtos que a área administra (fundos de investimentos, de pensões e seguros), aumentou para milhões de euros, 15% a mais do que em Resumindo, essa análise do mapa de negócios do Grupo, mostra-se o esforço realizado para que haja um crescimento em termos de volume de capital e aumento da receita, potenciando a atividade com clientes em todas as áreas geográficas e negócios em que estão presentes, enquanto se controlam os custos, adequandoos aos diferentes planos de expansão comercial, e se mantém uma excelente qualidade de riscos. Em 2006, o Grupo compatibilizou esses esforços para crescer e gerar resultados presentes, com uma ativa gestão de reequilíbrio da sua carteira de negócios, possibilitando uma maior geração de resultados futuros. Essa gestão se traduziu, basicamente, em desinvestimentos em negócios não-bancários para reinvestir em atividades bancárias. Entre os desinvestimentos, destacamos a venda do negócio de seguros vida do Abbey, o Resolution plc, por um valor de milhões de libras, bem como a venda das participações acionárias na Imobiliária Urbis (Banesto), 4,8% da participação no Sanpaolo IMI e 10% da Antena 3TV. Por outro lado, houve um aumento da porcentagem de free-float do Santander Chile no mercado dos EUA (7,23% adicional). Entre os investimentos destaca-se, no financiamento do consumo, a aquisição de 90% da financeira de automóveis Drive Financial nos EUA, o que supôs um investimento de 637 milhões de dólares. Também se realizou um pequeno investimento na banca privada da Itália pelo Banif (KBL Fumagalli) por 44 milhões de euros. Por último, e dentro dos acordos de investimento assinados com o banco Sovereign Bancorp, dos EUA, incorporouse 24,8% do seu capital, com um investimento total de milhões de dólares. TAXA DE CÂMBIO:PARIDADE 1 EURO=MOEDA Câmbio final Câmbio médio Câmbio final Câmbio médio Dólar USA 1,3170 1,2535 1,1797 1,2435 Libra esterlina 0,6715 0,6818 0,6853 0,6838 Real brasileiro 2,8118 2,7273 2,7446 3,0068 Novo peso mexicano 14, , , ,5338 Peso chileno 700, , , ,1889 Bolivar venezuelano 2.827, , , ,8132 Peso argentino 4,0679 3,8742 3,5907 3,6352 Peso colombiano 2.949, , , ,2549 Peso uruguaio 32, , , ,

7 RESULTADOS DO GRUPO SANTANDER O lucro atribuído conseguido pelo Grupo Santander no exercício de 2006 foi de milhões de euros, soma de milhões maior e 22,1% a mais do que os milhões obtidos no ano de Sem considerar a incorporação em ambos os exercícios da cifra líquida de receitas e gastos extraordinários (1.014 milhões de euros em 2006 e milhões em 2005), o lucro atribuído mostra um aumento de 26,3%, chegando a milhões de euros. Esse valor é o que melhor reflete a capacidade de geração de resultados do Grupo, sendo a que deve ser considerada como ponto de partida para os próximos anos. Os resultados não-recorrentes de 2006 procedem da venda das participações na Urbis e Antena 3TV, de 4,8% do Sanpaolo IMI e de 7,23% do Banco Santander Chile. No total, somam um valor bruto de milhões de euros. Deles partiram, antes dos impostos, milhões para diferentes gastos e provisões extraordinárias: 716 milhões para aposentadorias antecipadas da Rede Santander e Banesto, 491 milhões para cobrir o impacto da redução da taxa impositiva geral do imposto sobre sociedades e 179 milhões pela divisão extraordinária de 100 ações para cada funcionário pela comemoração dos 150 anos do Banco Santander. Além disso, e seguindo os critérios estabelecidos na normativa contábil (NIIFs), os resultados obtidos nos negócios que foram descontinuados e que se consolidavam pela integração global RESULTADOS Variación Absoluta (%) 2004 Margem de intermediação (sem dividendos) , Rendimento de instrumentos de capital ,4 389 Margem de intermediação , Resultados por eqüidade (192) (31,0) 449 Comissões líquidas , Atividades de seguros ,4 161 Margem comercial , Resultados líquidos de operações financeiras , Margem ordinária , Serviços não financeiros (37) (23,9) 118 Despesas não financeiras (70) (91) 20 (22,5) (121) Outros resultados de exploração (119) (90) (30) 33,3 (62) Custos de exploração (11.176) (10.400) (776) 7,5 (7.504) Despesas gerais de administração (10.025) (9.382) (643) 6,9 (6.670) De pessoal (6.004) (5.619) (385) 6,8 (4.221) Outras despesas gerais de administração (4.021) (3.763) (258) 6,9 (2.448) Amortizações (1.151) (1.017) (133) 13,1 (834) Margem de exploração , Perdas líquidas por deterioração de ativos (2.550) (1.802) (748) 41,5 (1.847) Créditos (2.467) (1.615) (852) 52,8 (1.586) Fundo de comércio (13) (13) (138) Outros ativos (71) (187) 116 (62,3) (123) Outros resultados (42) (270) 229 (84,5) (196) Resultado antes de impostos (ordinário) , Imposto sobre parcerias (1.986) (1.320) (666) 50,5 (526) Resultado da atividade ordinária , Resultado de operações interrompidas (líquido) ,5 135 Resultado consolidado do exercício (ordinário) , Resultado atribuído a minoritários ,0 390 Lucro atribuído ao Grupo (ordinário) , Líquido de mais-valias e saneamentos extraordinários ,5 Lucro atribuído ao Grupo , Nota: Ativos Totais Médios , Recursos Próprios Médios ,

8 (seguros do Abbey, Urbis, pensões do Peru e Bolívia) foram eliminados dos diversos itens da conta e incluídos como líquido na linha de operações interrompidas. As contas dos exercícios anteriores foram reelaboradas seguindo o mesmo critério, tanto em âmbito do Grupo como das áreas afetadas. Essa operação permite um melhor seguimento da gestão dos negócios recorrentes do Grupo. A seguir está uma visão detalhada da evolução da conta de resultados em comparativa homogênea, ou seja, sem incluir a provisão líquida de ativos intangíveis e incorporando os resultados líquidos obtidos no ano nos negócios vendidos em operações interrompidas. As variações são indicadas em euros, sem referir-se às variações sem taxa de câmbio, dado que o impacto positivo dos mesmos foi se desacelerando à medida que transcorria o exercício, ficando, para o total do ano no Grupo 1-1,5 pontos percentuais. A margem de intermediação se situa em milhões de euros, 17,0% a mais do que em Destacam-se, pelo seu crescimento comparado a 2005, a Rede Santander, Santander Consumer Finance, Brasil, México e Chile. Além disso, o crescimento foi sólido e constante, pois (sem dividendos) todos os trimestres de 2005 e de 2006 aumentam com respeito ao anterior. Essa evolução favorável se deve à contínua expansão dos volumes de capital e da melhoria registrada nas margens com clientes, que na média do ano superam os de 2005 na Espanha, Reino Unido, México e Brasil. Seguindo às NIIFs, o custo das ações e participações preferentes se contabilizam na margem de intermediação. Em 2006 esse custo foi de 374 milhões, o que prevê uma queda de 9,8% no tocante ao ano anterior, por amortização de emissões. As comissões chegam ao total de milhões de euros e registram um aumento de 15,5% com respeito ao ano passado, no qual se destaca o crescimento de 25,5% registrado na América POR TRIMESTRES T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T Margem de intermediação (sem dividendos) Rendimento de instrumentos de capital Margem de intermediação Resultados por eqüidade Comissões líquidas Atividades de seguros Margem comercial Resultados líquidos de operações financeiras Margem ordinária Serviços não financeiros Despesas não financeiras (26) (35) (9) (22) (15) (17) (14) (24) Outros resultados de exploração (8) (32) (26) (23) (21) (19) (24) (56) Custos de exploração (2.487) (2.522) (2.599) (2.791) (2.744) (2.706) (2.785) (2.941) Despesas gerais de administração (2.253) (2.288) (2.361) (2.480) (2.464) (2.429) (2.500) (2.632) De pessoal (1.362) (1.373) (1.403) (1.481) (1.483) (1.466) (1.488) (1.567) Outras despesas gerais de administração (891) (916) (958) (999) (981) (963) (1.012) (1.065) Amortizações (234) (234) (238) (311) (280) (276) (285) (310) Margem de exploração Perdas líquidas por deterioração de ativos (291) (403) (416) (691) (512) (621) (710) (708) Créditos (283) (393) (399) (541) (501) (599) (692) (675) Fundo de comércio (5) (8) Outros ativos (9) (10) (17) (151) (11) (17) (18) (25) Outros resultados (138) (105) (128) 101 (12) 23 (26) (26) Resultado antes de impostos (ordinário) Imposto sobre sociedades (272) (324) (348) (377) (433) (458) (647) (448) Resultado da atividade ordinária Resultado de operações interrompidas (líquido) Resultado consolidado do exercício (ordinário) Resultado atribuído a minoritários Lucro atribuído ao Grupo (ordinário) Líquido de mais-valias e saneamentos extraordinários Lucro atribuído ao Grupo

9 MARGEM DE INTERMEDIAÇÃO (SEM DIVIDENDOS) MARGEM COMERCIAL (SEM DIVIDENDOS) T 05 2T 05 3T 05 4T 05 1T 06 2T 06 3T 06 4T 06 1T 05 2T 05 3T 05 4T 05 1T 06 2T 06 3T 06 4T 06 Latina. Os aumentos correspondentes ao Abbey (+8,3%) e à Europa Continental (+11,0%) são certamente mais modestos; esta última, condicionada pelo impacto nas comissões por serviços da Rede Santander do Plano "Queremos ser seu Banco". Por produtos, destaca-se o fato de que todas as linhas oferecem um comportamento positivo, ressaltando os aumentos das comissões procedentes de seguros (+28,2%), valores (+22,1%) e riscos de firma (+19,4%). Também as dos fundos de investimento e cartões aumentam as taxas de um dígito alto. Esses aumentos vêm ligados a maiores volumes de negócio, que em alguns casos refletem as condições favoráveis que ocorreram durante 2006 nos mercados atacadistas. Além das comissões por seguros anteriormente mencionadas, a atividade de seguros arrecada uma receita de 298 milhões de euros, com um aumento sobre de 31,4%, referente ao ano anterior em termos homogêneos. Esse crescimento reflete as atuações realizadas na área com o auxílio das distintas unidades e que implicaram grandes crescimentos tanto na Espanha (+26,7%) quanto na América Latina (+50,4%), com crescimentos superiores a 30% em todos os países. Os resultados pela equivalência patrimonial contribuem com 427 milhões de euros ao resultado, com uma diminuição de 31,0%, basicamente pela menor contribuição da participação em Cepsa e o desinvestimento realizado no terceiro trimestre de 2005 na Unión Fenosa. Essa linha inclui os resultados procedentes da participação no Sovereign Bancorp na segunda metade de Com tudo isso, a margem comercial para o exercício de 2006 aumenta para milhões de euros, depois de aumentar 15,0% referente a Os resultados líquidos por operações financeiras estão em milhões de euros, com um aumento de 39,6%. Essa evolução está determinada, em grande parte, pela tendência positiva na receita procedente da distribuição de produtos financeiros aos clientes. Além disso, ela foi favorecida pelo comportamento registrado pelos mercados de valores. Depois de incorporar os resultados pelas operações financeiras, a margem ordinária líquida chega a milhões de euros, com uma expansão de 17,0% referentes a COMISSÕES LÍQUIDAS E ATIVIDADES DE SEGUROS Variação Absoluta (%) 2004 Comissões por serviços , Cartões de crédito e débito ,1 558 Seguros ,2 524 Administração de contas ,9 446 Efeitos comerciais ,0 269 Avais e outros passivos contingentes ,4 227 Outras operações ,7 647 Fundos de investimento e pensão , Valores e custódia ,1 510 Comissões líquidas , Atividades de seguros ,4 161 Comissões líquidas e atividades de seguros ,

10 CUSTOS DE EXPLORAÇÃO Variação Absoluta (%) 2004 Despesas de pessoal , Outras despesas gerais de administração: , Tecnologia e sistemas (0) (0,1) 329 Comunicações (43) (10,9) 240 Publicidade ,7 289 Imóveis e instalações ,5 449 Impressos e material de escritório ,7 81 Tributos ,6 123 Outros ,0 937 Despesas gerais de administração , Amortizações ,1 834 Total custos de exploração , Os custos de exploração aumentam o equivalente à metade da receita, em 7,5%, com um bom desempenho nas áreas comerciais e crescimento um pouco superior nas atacadistas, associado aos projetos de crescimento. Na Europa Continental, houve crescimentos bastante contidos nas redes comerciais, já que as economias alcançadas e as melhorias na produtividade estão possibilitando financiar um intenso processo de abertura de escritórios no ano em questão. Dessa forma, a Rede Santander, Banesto e Portugal combinaram a abertura líquida de 319 escritórios no ano, com crescimento de custos reais praticamente nulos. O Santander Consumer Finance justifica seu maior aumento em investimentos realizados nos projetos de crescimento. Por sua parte, o Abbey continua seu processo de redução de custos. As medidas de racionalização e disciplina adotadas são refletidas numa queda de 6,7%. Na América Latina, o crescimento de 11,9% passa a ser de 7,8% sem o efeito de taxa de câmbio, com o Brasil, o México e o Chile aumentando alinhados com seus planos de expansão comercial. Na Gestão Financeira e Participações, o aumento se justifica pelo gasto em projetos corporativos e pela maior amortização de intangíveis (em parte correspondentes ao Abbey) e investimentos em tecnologia. A gestão de receitas e custos permitiu voltar a melhorar de forma bastante notável a eficiência do Grupo. O coeficiente (com amortizações) fica em 48,5%, 4,3 pontos percentuais a menos do que em 2005, o que nos posiciona à frente dos principais bancos do mundo em melhoria de eficiência. Essa melhoria, igualmente, foi generalizada por áreas: 2,7 p.p. na Europa Continental; 7,1 p.p. no Abbey, e 5,8 p.p. na América Latina. Tudo isso eleva a margem de exploração em 27,6% até atingir os milhões de euros. Essa evolução é um fiel reflexo daquela registrada pelo conjunto dos segmentos operacionais de negócio (ou seja, antes de considerar a Gestão Financeira e Participações), que avançam em 28,1%. Todas as áreas, tanto por áreas geográficas como por corte transversal de negócios, mostram crescimentos da margem de % variação RECEITAS E CUSTOS % ÍNDICE DE EFICIÊNCIA +17,0 +14,0* +10,3* +7,5 52,8 52,8 50,8* 48,5 Receitas Custos Receitas Custos (*) Sem o Abbey. Incluindo-o: receita: +38,1%; custos: +38,6% (*) Sem o Abbey

11 PERDAS LÍQUIDAS POR DETERIORAÇÃO DE CRÉDITOS Variação Absoluta (%) 2004 De insolvências , De risco-país (103) 88 (192) 85 Ativos pendentes recuperados (553) (486) (66) 13,7 (404) Total , exploração a taxas de dois dígitos. É um crescimento, portanto, sólido, recorrente e bastante diversificado. As perdas líquidas por depreciação de ativos estão em milhões de euros, com um aumento de 41,5%. A maior parte (2.467 milhões) corresponde a provisões líquidas para créditos, que aumentam com respeito a 2005 em 52,8%. Esse incremento se deve, por um lado, a uma forte alça dos saldos em todas as unidades de varejo e às operações singulares de banca de atacado, o que resulta em maiores provisões genéricas. Por outro, a mudança de mix de negócios a outras atividades mais rentáveis, mas também com uma maior taxa de riscos, implica o crescimento nas provisões específicas. Por sua vez, a linha de perdas líquidas por depreciação de outros ativos é negativa por 71 milhões em 2006, comparando com uma cifra também negativa de 187 milhões em Esta última incluía a amortização antecipada realizada no Brasil no último trimestre do ano dos seus equipamentos tecnológicos obsoletos, por uma quantia de 150 milhões de dólares. Igualmente, a linha de outros resultados", em que se incluem diferentes provisões e gastos, é negativa em 2006 por 42 milhões de euros, se comparada a 270 milhões, também negativos, do exercício anterior. Como conseqüência disso tudo, o resultado antes de impostos ordinário é de milhões de euros, com um aumento de 28,4%. Abaixo do resultado antes de impostos consta uma linha de operações interrompidas, na qual se incluem resultados líquidos de 354 milhões no exercício de 2006 (225 milhões de euros em 2005). Essa linha tem sua origem fundamentalmente na venda do negócio de seguros do Abbey e da participação na Urbis e, em menor medida, nas alienações do Banco de Santa Cruz na Bolívia e AFP Unión Vida no Peru. Depois de considerar os impostos e minoritários, o lucro atribuído ordinário para o exercício de 2006 é de milhões de euros, com um aumento de 26,3%. Por último, e depois de incorporar o ágil líquido de gastos extraordinários, chegamos à cifra total de lucros do exercício de milhões de euros. O lucro atribuído total por ação situou-se em 1,22 euros, com um incremento de 22,0% sobre 2005 e a rentabilidade sobre patrimônio próprio para 2006 foi de 21,4%, comparado aos 19,9% do ano anterior. Sem incluir resultados não-recorrentes, o lucro por ação é de 1,05 euros, com um aumento de 26,1%, e o ROE ordinário fica em 18,5% se comparado aos 16,6% de Também a ROA e a RoRWA melhoraram no ano em questão. No primeiro caso, passa de 0,78% a 0,88%, e no segundo, de 1,51% a 1,60% (todos sem considerar resultados nãorecorrentes). MARGEM DE EXPLORAÇÃO LUCRO ATRIBUÍDO AO GRUPO (ORDINÁRIO)* T 05 2T 05 3T 05 4T 05 1T 06 2T 06 3T 06 4T 06 1T 05 2T 05 3T 05 4T 05 1T 06 2T 06 3T 06 4T 06 (*) Sin plusvalías ni saneamientos extraordinarios 97

12 BALANÇO Variação Absoluta (%) 2004 Ativo Caixa e depósitos em bancos centrais (2.251) (14,0) Carteira de negociação , Valores representativos de dívida (5.005) (6,1) Créditos para clientes , Outros instrumentos de capital , Outros , Outros ativos financeiros a valor razoável (33.492) (68,5) Créditos para clientes , Outros (35.033) (82,6) Ativos financeiros disponíveis para a venda (35.247) (47,7) Valores representativos de dívida (35.327) (51,9) Instrumentos de capital , Investimentos creditícios , Depósitos em entidades de crédito (1.704) (3,6) Créditos para clientes , Outros , Participações , Ativos materiais e intangíveis , Fundo de comércio , Outras contas (7.545) (28,0) Total ativo , Passivo e patrimônio líquido Carteira de negociação , Depósitos de clientes , Débitos representados por valores negociáveis (2.299) (11,6) Outros , Outros passivos financeiros a valor razoável , Depósitos de clientes Débitos representados por valores negociáveis , Outros Passivos financeiros a custo amortizado , Depósitos de bancos centrais e entidades de crédito (43.314) (37,1) Depósitos de clientes , Débitos representados por valores negociáveis , Passivos subordinados , Outros passivos financeiros , Passivos por contratos de seguros (33.968) (76,0) Provisões (596) (3,0) Outras contas de passivo , Capital com natureza de passivo financeiro (641) (48,9) Juros minoritários (627) (22,0) Ajustes ao patrimônio por valorização (206) (6,7) Capital Reservas , Resultado atribuído ao Grupo , Menos: dividendos e retribuições (1.337) (1.744) 407 (23,3) (1.311) Total passivo e patrimônio líquido , Recursos de clientes fora de balanço , Total fundos administrados ,

13 CRÉDITOS PARA CLIENTES Variação Absoluta (%) 2004 Crédito para as Administrações Públicas , Crédito para outros setores residentes , Crédito com garantia real , Outros créditos , Crédito para o setor não-residente , Crédito com garantia real , Outros créditos , Créditos para clientes (bruto) , Fundo de provisão para insolvências , Créditos para clientes (líquido) , Nota: Ativos duvidosos , Administrações Públicas ,0 3 Outros setores residentes , Não-residentes , BALANÇO DO GRUPO SANTANDER Em 31 de dezembro de 2006, o total de fundos administrados pelo Grupo Santander supera pela primeira vez em sua história o bilhão de euros, ficando em milhões de euros, com um avanço de 4,1% sobre a mesma data do ano passado. Desta cifra, 83% ( milhões) são saldos em balanço, correspondendo o restante ( milhões) a fundos de investimento, fundos de pensão e patrimônios administrados. Para interpretar corretamente sua evolução, é necessário levar em consideração dois impactos. Por um lado, um efeito perimetral positivo nos créditos pela incorporação neste ano do Interbanco em Portugal, do Island Finance em Porto Rico e do Drive nos Estados Unidos e negativo nos recursos por causa de negócios vendidos (seguros do Abbey, fundos de pensão no Peru e os negócios na Bolívia). Por outro lado, um efeito da taxa de câmbio negativo, pela depreciação, sobre taxas de câmbio finais, do dólar e das principais moedas latino-americanas com relação ao euro. Em conjunto, a incidência de ambos os efeitos nas variações dos saldos com clientes foi de um ponto percentual positivo em créditos e 7 p.p. negativos em recursos administrados. O investimento creditício bruto do Grupo se eleva aos milhões de euros, o que supõe um incremento interanual de 19,9% (+18,9% deduzidos os efeitos perimetrais e taxa de câmbio). A tendência está sendo de crescimento contínuo, tal e como reflete o gráfico trimestral anexo. Em seu detalhe, e atentando à sua composição por rubricas, o crédito para as Administrações Públicas oferece um aumento de 1,6%, enquanto o crédito para "outros setores residentes" é incrementado em 30,1%, com a garantia real crescendo 36,3% e o restante de créditos 23,1%. Esses crescimentos refletem o bom comportamento oferecido pelos saldos com particulares e empresas e o impacto de determinadas operações corporativas de elevada dimensão concedidas na Espanha que, no fechamento do exercício, ainda não atingiram sua estrutura definitiva. Por último, o crédito para o setor não-residente cresce 14,7%, sendo 10,1% o crédito com garantia real e 21,8% o restante de créditos. CRÉDITOS PARA CLIENTES (BRUTO) CRÉDITOS PARA CLIENTES (BRUTO) Milhares de milhões de euros Dezembro de % sobre áreas operativas América Latina 12% ,9%* Reino Unido (Abbey) 36% Europa Continental 52% Dez 04 Dez 05 Mar 06 Jun 06 Set 06 Dez 06 (*) Sem efeito taxa de câmbio: +20,5% 99

14 CRÉDITOS OUTROS SETORES RESIDENTES Milhares de milhões de euros CRÉDITOS OTROS SECTORES RESIDENTES Dezembro de % sobre total ,1% Resto créditos 45% Garantía real 55% Dez 04 Dez 05 Mar 06 Jun 06 Set 06 Dez 06 Se analisarmos o investimento creditício atentando à distribuição geográfica dos saldos (segmentos principais), a Europa Continental oferece um crescimento conjunto de 27%, deduzido o efeito das securitizações. Na Espanha, a Rede Santander aumenta 18% e o Banesto 25%. Crescimentos motivados tanto pelas hipotecas quanto pelo bom comportamento do restante de créditos, principalmente pequenas, médias e microempresas. Do restante das unidades na Europa, o Santander Consumer Finance incrementa seus saldos em 34% após a consolidação em dezembro do Drive. Sem sua colaboração, o crescimento se situa em 26%, dados os notáveis ritmos de produção, tanto por produtos quanto por áreas geográficas. Nos primeiros, destacamse o crédito direto, os cartões "revolving", o financiamento "subprime" e o de veículos usados, todos eles aumentando sua produção acima de 20%. Nos segundos, a Península Ibérica aumenta a nova produção em 15%, Alemanha em 18% e a Itália em 17%. Esses crescimentos estão unidos aos avanços do Reino Unido e da Polônia em fases iniciais de expansão. Por último, em Portugal os créditos crescem 4%. Esse moderado crescimento se vê afetado pela queda registrada nos saldos de banco de atacado pelo cancelamento de dois empréstimos sindicados de elevado volume. Em compensação, o financiamento para particulares aumenta 10% e para pequenas e médias empresas, 23%. DETALHE DAS CONTAS DE ORDEM Saldo Ativos Saldo Ativos (valor Ativos ponderados (valor Ativos ponderados Millones de euros nominal) equival. por risco nominal) equival. por risco Passivos contingentes: Garantias financeiras Avais e outras garantias prestadas Créditos documentários irrevogáveis Derivados de crédito vendidos Outras garantias financeiras Ativos relativos a diversas obrigações Outros riscos contingentes Subtotal passivos contingentes Compromissos contingentes: Disponíveis por terceiros Por entidades de crédito Pelo setor Administrações Públicas Por outros setores Outros compromissos contingentes Subtotal compromissos Total contas de ordem

15 GESTÃO DO RISCO CREDITÍCIO* Variação Absoluta (%) 2004 Riscos morosos e duvidosos , Índice de morosidade (%) 0,78 0,89 (0,11 p.) 1,00 Fundos constituídos , Específicos (216) (6,8) Genéricos , Cobertura (%) 187,23 182,02 5,21 p. 165,59 Custo do crédito (%) ** 0,32 0,22 0,10 p. 0,20 Riscos morosos e duvidosos ordinários *** , Índice de morosidade (%) *** 0,55 0,64 (0,09 p.) 0,67 Cobertura (%) *** 266,00 252,28 13,72 p. 246,67 (*).- Não inclui risco-país (**).- Dotação específica líquida/risco computável (***).- Excluindo garantias hipotecárias Nota: Índice de morosidade: Risco em mora e duvidosos / risco computável O Abbey incrementa seus saldos em 11% em euros (+9% em libras), crescimento que praticamente coincide com o registrado pelas hipotecas. O estoque de empréstimos pessoais (UPLs), cujo peso não chega a 4% da carteira, aumenta 13% em libras esterlinas. Por sua vez, a América Latina oferece um crescimento de 14% em euros. Em moeda local o aumento é de 22%, com avanços de 34% no Brasil, de 41% no crédito gerenciável do México e de 17% no Chile. Também são importantes os incrementos da Argentina e da Venezuela. Em geral, estão sendo recolhidos fortes incrementos nas rubricas correspondentes a indivíduos, principalmente consumo e cartões, e nas relacionadas com pequenas e médias empresas. Com tudo isso, ao finalizar o exercício, a Europa Continental representa 52% do investimento creditício do Grupo, o Abbey 36% e a América Latina os 12% restantes (49%, 39% e 12%, respectivamente, no ano passado). Junto aos créditos, o Grupo assumiu outros riscos sem investimento (avais e créditos documentários), assim como diferentes compromissos e contingências contraídos no curso normal de suas operações. Deles detalhamos no quadro a seguir o valor nominal, a quantidade de risco equivalente e a cifra ponderada por risco, esta última calculada de acordo com a normativa que regulamenta os requisitos de capital do índice BIS. Em relação à qualidade do risco, no fechamento de 2006 os riscos morosos e duvidosos se situam em milhões de euros, com aumento de 6,1%, muito inferior ao oferecido pelo conjunto do investimento creditício, sendo que a taxa de morosidade do Grupo Santander volta a melhorar no ano (11 pontos básicos) e se situa em 0,78%. TAXAS DE MOROSIDADE E COBERTURA MOROSOS E FUNDOS DE INSOLVÊNCIAS % Dezembro de p.p Total 1,00 0, Genérico 0,78-11 p.b Específico Morosidade Cobertura Riscos morosos e duvidosos Fundos de insolvências 101

16 EVOLUÇÃO DE DEVEDORES EM MORA Saldo no início do exercício Entradas líquidas* Falidos (2.370) (1.511) (1.025) Saldo no final do exercício (*).- Em 2004, milhões correspondem ao Abbey Por sua vez, o total de fundos constituídos para insolvências se situou em milhões de euros em dezembro de 2006 com aumento de 725 milhões no ano (+9,2%). Esse aumento se produz em sua totalidade nos fundos genéricos (+941 milhões), que já atingem os milhões de euros. Dessa forma, a taxa de cobertura se incrementa 5 pontos percentuais, até atingir 187%. Excluindo garantias hipotecárias, o índice de morosidade diminui até 0,55% e a cobertura se incrementa em até 266%, ambos com notável melhoria no ano. Na Espanha a morosidade continua se mantendo em mínimos históricos, ao terminar 2006 em 0,53%, 4 pontos básicos abaixo da oferecida em dezembro do ano passado. A cobertura dos saldos duvidosos continua aumentando e se situa em 328%, 10 pontos percentuais superior ao fechamento do exercício anterior. O Santander Consumer Finance também apresenta boas taxas em um negócio de maior risco, mas com margens muito superiores aos do banco comercial. A taxa de morosidade fica em 2,57% e oferece um deslizamento na subida durante o ano por sua entrada em novos tipos de atividade, mais rentáveis, mas com maior prêmio de risco, como por exemplo, o negócio de subprime. A cobertura se situa em 114%. Em Portugal, a taxa de morosidade é de 0,53% (0,78% em dezembro de 2005), enquanto a cobertura se situa em 305%, aumentando 62 pontos percentuais nos últimos doze meses. No Reino Unido, o Abbey tem uma morosidade de 0,60% e uma cobertura de 86%. Ambos os índices melhoram em relação ao fechamento do passado exercício. Concretamente, a morosidade conta com 7 pontos básicos e a cobertura com 8 pontos percentuais. Na América Latina, a taxa de morosidade, de 1,38%, se situa a 44 pontos básicos abaixo da de dezembro de 2005, com melhoria no ano em todos os países. A cobertura atinge 167% dos saldos duvidosos, frente a 187% atingidos um ano antes. O risco-país provisional do Grupo com terceiros, de acordo com os critérios do Banco da Espanha, situou-se em dezembro de 2006 em uma cifra bruta de milhões de dólares, com aumento de 50,2% no exercício por operações com clientes globais. Informação mais ampla sobre a evolução do risco creditício, sistemas de controle e acompanhamento ou modelos internos de RECURSOS DE CLIENTES ADMINISTRADOS Variação Absoluta (%) 2004 Credores Administrações Públicas , Credores outros setores residentes , À Vista , A Prazo , Cessão temporária de ativos , Credores setor não-residentes , À Vista , A Prazo (4.937) (6,4) Cessão temporária de ativos , Administrações públicas (99) (3,5) Depósitos de clientes , Débitos representados por valores negociáveis , Passivos subordinados , Passivos por contratos de seguros (33.968) (76,0) Recursos de clientes em balanço , Fundos de investimento , Fundos de pensão , Patrimônios administrados , Recursos de clientes fora de balanço , Recursos de clientes administrados ,

17 RECURSOS DE CLIENTES ADMINISTRADOS Milhares de milhões de euros RECURSOS DE CLIENTES ADMINISTRADOS Dezembro de % sobre áreas operativas América Latina 21% ,2%* Europa Continental 47% Reino Unido (Abbey) 32% Dez 04 Dez 05 Mar 06 Jun 06 Set 06 Dez 06 (*) Sem efeito taxa de câmbio: +10,9% riscos para o cálculo de abastecimento está incluída no capítulo específico de Gestão do Risco deste Relatório Anual. Quanto ao passivo, o total de recursos de clientes administrados do Grupo Santander no fechamento do exercício 2006 se situa em milhões de euros, com aumento interanual de 9,2%. Em um detalhe por rubricas, podemos apreciar que, dentro do balanço, os depósitos sem cessões temporárias aumentam 4,9%, os valores negociáveis 37,1% e os passivos subordinados 5,8%, enquanto que os passivos por contratos de seguros oferecem uma redução de 76,0%. Fora do balanço, os fundos de investimento crescem 9,5%, enquanto que os fundos de pensão aumentam 2,9%. Todas essas porcentagens estão condicionadas, de um lado, pelo efeito da taxa de câmbio e, de outro, pelas vendas do negócio de seguros do Abbey, da gerenciadora de fundos de pensão do Peru e do negócio na Bolívia. Dessa forma, sobre bases homogêneas (sem negócios vendidos) e eliminando o efeito da taxa de câmbio, os crescimentos são de 7% para os depósitos sem cessões temporárias, de 32% para os passivos por contratos de seguros e de 20% para os fundos de pensão, sendo que o total de recursos administrados cresce a uma taxa de 16%. Atentando à distribuição geográfica dos saldos (segmentos principais), o conjunto dos recursos de clientes administrados na Europa Continental se incrementa em 16% (+22% em balanço e +6% fora de balanço). Na Espanha, onde se concentram mais de 82% dos saldos da Europa Continental, a evolução dos depósitos tradicionais é muito favorável, com as contas à vista crescendo acima de 13% e as contas a prazo em torno de 34%. Por sua vez, os fundos de investimento oferecem um moderado avanço de 3%, notavelmente influenciado pela preferência dos clientes durante o exercício pelas contas a prazo. O Grupo mantém sua posição de liderança em fundos de investimento com uma parcela em patrimônio de 24,4% Em seu detalhe por modalidades, destaca-se o crescimento dos produtos de renda variável, mistos e imobiliários, todos eles a taxas próximas ou superiores a 20%. Ao contrário, os correspondentes a renda fixa garantidos diminuem pela citada passagem a imposições a prazo. Em relação aos fundos de pensão na Espanha, estes oferecem um crescimento de 12%, pelo aumento registrado tanto em planos individuais (+11%), como de associados (+14%) e de emprego (+16%). Com base na informação publicada pelo INVERCO no fechamento do ano, mantém-se a primeira posição do mercado. Em Portugal, em 2006 manteve-se a tendência já observada em 2005 de estancamento nos depósitos, sendo os seguros de capitalização e os fundos fora de balanço os que voltaram a liderar a captação de fundos. A evolução dos recursos de clientes do Abbey está condicionada pela venda do negócio de seguros e pelo reduzido PATRIMÔNIO FUNDOS DE INVESTIMENTO E SOCIEDADES DE INVESTIMENTO Variação Absoluta (%) 2004 Espanha , Portugal , Reino Unido (Abbey) , América Latina , Total ,

18 PATRIMÔNIO DOS FUNDOS DE PENSÃO Variação Absoluta (%) 2004 Espanha , Individuais , Associados ,6 218 Emprego ,3 828 Portugal ,2 946 América Latina (643) (3,4) Total , crescimento dos depósitos. Dessa forma, os recursos em balanço, que diminuem 11% em euros, aumentariam 7% sobre bases homogêneas. Dentro do balanço, os depósitos sem cessões temporárias aumentam 1% dado que a estratégia do Abbey em 2006 primou a melhoria de spreads do passivo sobre o crescimento. Isso supôs uma diminuição nos fluxos líquidos de poupança captados pela queda nos produtos menos rentáveis. Por sua vez, na América Latina o total de recursos de clientes administrados, dentro e fora de balanço, aumenta 25% sem efeito taxa de câmbio. Por rubricas, os depósitos sem cessões aumentam em taxas de dois dígitos na Venezuela (+78%), Argentina (+33%) e Chile (+16%). O Brasil sobe 7% porque está sendo financiado em maior medida com dívida subordinada. Por sua vez, o México só aumenta 2% em depósitos sem cessões, devido à política seguida no ano (em função dos preços de mercado) de passagem a produtos de intermediação que se incorporam na rubrica de cessões temporárias de ativos. O aumento dos depósitos incluindo estas últimas foi de 14%. Em fundos de investimento o incremento conjunto da região foi de 34%, destacando Brasil, México, Chile e Argentina. Em fundos de pensão, e devido à venda do negócio no Peru, o crescimento é de 10% (+23% se excluirmos tal venda), destacando os aumentos da Argentina, Chile e Uruguai. Todas as porcentagens são sem o efeito das taxas de câmbio. Dessa forma, ao término do exercício 2006, a Europa Continental supõe 47% dos recursos de clientes administrados, o Abbey 32% e a América Latina os 21% restantes. No fechamento de 2005, essas porcentagens eram de 43%, 37% e 20%, respectivamente. Adicionalmente, e dentro de sua estratégia global de financiamento, o Grupo realizou emissões de cédulas hipotecárias e outros "covered bonds" por milhões de euros, assim como emissões de dívida sênior por um contravalor de milhões, e emissões de dívida subordinada por um montante de milhões. Da mesma forma, fez uma colocação de participações preferentes por 500 milhões de dólares. Por outro lado, durante o exercício foi produzido o vencimento natural de emissões de dívida sênior por um montante conjunto de milhões de euros, de cédulas hipotecárias por milhões de euros, assim como a amortização antecipada de emissões de preferentes (em conjunto por 455 milhões de euros) e de emissões de dívida subordinada por um contravalor total de milhões de euros. Ao finalizar 2006, os fundos de comércio se situam em milhões de euros, dos quais milhões correspondem à América Latina e milhões à Europa. Em 2006, os fundos de comércio se incrementaram em 494 milhões de euros, basicamente pelas incorporações do Interbanco, Island Finance, Unifin e Drive. RECURSOS PRÓPRIOS COMPUTÁVEIS ÍNDICES DE CAPITAL % Ratio BIS 13,01 12,94 12,49 Ratio BIS Tier I Core capital Tier I Core capital 7,16 5,05 7,88 6,05 7,42 5,

19 PATRIMÔNIO LÍQUIDO E CAPITAL COM NATUREZA DE PASSIVO FINANCEIRO Variação Absoluta (%) 2004 Capital subscrito Prêmios de emissão Reservas , Ações próprias em carteira (127) (53) (74) 138,9 (104) Fundos próprios em balanço , Lucro atribuído , Sinal de Dividendo distribuído (1.337) (1.163) (174) 15,0 (792) Fundos próprios no final do período , Sinal de Dividendo não-distribuído (1.919) (1.442) (477) 33,1 (1.046) Fundos próprios , Ajustes por valorização (206) (6,7) Juros minoritários (627) (22,0) Capital com natureza de passivo financeiro (641) (48,9) Participações preferentes em passivos subordinados , Patrimônio líquido e capital com natureza de passivo financeiro , RECURSOS PRÓPRIOS COMPUTÁVEIS E ÍNDICE BIS Variação Absoluta (%) 2004 Recursos próprios computáveis básicos , Recursos próprios computáveis complementares , Recursos próprios computáveis , Ativos ponderados por risco , Índice BIS 12,49 12,94 (0,45) 13,01 Tier I 7,42 7,88 (0,46) 7,16 Core capital 5,91 6,05 (0,14) 5,05 Excedente de recursos próprios , Quanto aos recursos próprios do Grupo Santander, aplicando os critérios do Banco de Pagamentos Internacionais da Basiléia (BIS), ascendem a milhões de euros, que supõem um aumento de milhões de euros e 11,9% no exercício. O excedente sobre o mínimo exigido é de milhões de euros. O índice BIS se situa em 12,49%, o Tier I em 7,42% e o core capital em 5,91%. Em 2006, o Grupo fez uma gestão ativa dos ativos em risco, que no ano crescem a um ritmo de 16%, frente a crescimentos da atividade creditícia por volta de 20%. AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO No ano de 2006 a Standard & Poor s e a Fitch Ratings melhoraram as classificações do Grupo e de suas principais filiais. A Moody s as confirmou e a DBRS iniciou a cobertura do Grupo. Longo prazo Curto prazo Força financeira Perspectiva Já em 2007, a Standard & Poor s voltou a melhorar o rating até AA. Isso nos situa como um dos bancos europeus melhor qualificados por seu rating de longo prazo. Standard & Poor s Fitch Ratings Moody s DBRS AA AA Aa3 AA A1 + F1 + P1 R1 (alto) A/B B Estável Estável Estável Estável A elevada diversificação de receitas e riscos, a capacidade para gerar receitas recorrentes, a evolução do Abbey a elevada qualidade dos ativos e a melhoria dos índices de capital, são algumas das forças destacadas pelas agências de classificação em suas positivas avaliações. 105

20 DESCRIÇÃO DE SEGMENTOS No exercício 2006, o Grupo Santander manteve os critérios gerais aplicados em 2005, com duas exceções: Ampliou-se o Modelo de Relação Global com Clientes, incluindo 66 novos clientes fundamentalmente da América Latina. Isso não supõe nenhuma mudança nos segmentos geográficos, mas sim nas cifras correspondentes ao Banco Comercial (de onde saem) e Banco Atacadista Global (onde se incorporam). O negócio de Nova Iorque, que estava incluído na Europa Continental, incorporou-se ao perímetro da América Latina, ao ser essa área o âmbito de gestão para o que desenvolve a maior parte de suas atividades. No segmento secundário se mantém dentro do Banco Atacadista Global. Adicionalmente, e seguindo os critérios estabelecidos na normativa contábil (NIIFs), os resultados obtidos nos negócios que foram interrompidos em 2006 e que consolidavam por integração global (seguros do Abbey, Urbis, pensões do Peru e Bolívia) foram eliminados das diferentes rubricas da conta e incluídos por líquido na linha de operações interrompidas. Os dados de 2005 foram reelaborados, incluindo as modificações, tanto no âmbito de Grupo quanto das áreas afetadas. Essa operação permite um melhor acompanhamento da gestão dos negócios recorrentes do Grupo. A elaboração dos estados financeiros de cada segmento de negócio se realiza a partir da adição das unidades operativas básicas que existem no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contábeis das unidades jurídicas que se integram em cada segmento quanto à disponível nos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos são aplicados os mesmos princípios gerais que os utilizados no Grupo. De acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIFs), a estrutura das áreas de negócios operativos se apresenta em dois níveis: Nível principal (ou geográfico). Segmenta a atividade das unidades operativas do Grupo por áreas geográficas. Essa visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflete nosso posicionamento nas três áreas de influência monetária no mundo. Os segmentos relacionados são os seguintes: Europa Continental. Incorpora a totalidade dos negócios de banco comercial (incluindo a entidade especializada de banco privado, Banif), banco de atacado e gestão de ativos e seguros, realizados na Europa com exceção do Abbey. Dada a singularidade de algumas das unidades aqui incluídas, a informação financeira das mesmas foi mantida: Rede Santander, Banesto, Santander Consumer Finance e Portugal. Reino Unido (Abbey). Inclui exclusivamente 100% do negócio do Abbey, enfocado principalmente no negócio bancário de varejo no Reino Unido. América Latina. Recolhe a totalidade de atividades financeiras que o Grupo desenvolve por meio de seus bancos e sociedades filiais. Além disso, inclui as unidades especializadas do Santander Private Banking, como unidade independente e gerenciada globalmente, e o negócio de Nova Iorque. Por seu peso específico são desmembrados do Brasil, México e Chile. Nível secundário (ou de negócios). Segmenta a atividade das unidades operativas por tipo de negócio desenvolvido. Os segmentos relacionados são os seguintes: Banco Comercial. Contém todos os negócios de banco de clientes (exceto os de Banco Corporativo, gerenciados por meio do Modelo de Relação Global). Por seu peso relativo são desmembradas as principais áreas geográficas (Europa Continental, Reino Unido-Abbey e América Latina) e os principais países. Adicionalmente foram incluídos nesse negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, tomadas dentro do âmbito do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos em cada um deles. Banco Atacadista Global. Neste negócio são refletidos os rendimentos derivados do negócio do Banco Corporativo Global, os procedentes do Banco de Investimento e Mercados em todo o mundo, incluídas todas as tesourarias com gestão global, tanto em conceito de trading como em distribuição a clientes (sempre depois da divisão que proceder com clientes do Banco Comercial), assim como o negócio de renda variável. Gestão de Ativos e Seguros. Inclui a colaboração com o Grupo pelo desenho e gestão dos negócios de fundos de investimento, pensão e seguros das diferentes unidades. Assim, e exceto no caso das sociedades gerenciadoras de pensão na América Latina que contam com distribuição própria, o Grupo utiliza e remunera as redes de distribuição pela comercialização desses produtos por meio de acordos de divisão. Portanto, o resultado que permanece nesse negócio é o líquido entre a receita bruta e o custo de distribuição que a remuneração citada supõe. Adicionalmente aos negócios operativos descritos, cuja soma tanto por áreas geográficas quanto por negócios refletiria 100% dos mesmos, o Grupo continua mantendo a área de Gestão Financeira e Participações. Essa área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras e industriais, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio e do risco de juros estrutural da Matriz, assim como a gestão da liquidez e dos recursos próprios por meio de emissões e securitizações. Como o holding do Grupo, controla o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com o resto dos negócios. Como saneamentos, incorpora a amortização de fundos de comércio e não recolhe as despesas dos serviços centrais do Grupo, com exceção das despesas corporativas e institucionais relativas ao funcionamento do Grupo. 106

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