RELATÓRIO FINANCEIRO. Janeiro - Março

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1 RELATÓRIO FINANCEIRO Janeiro - Março 2013

2 3 Principais indicadores 4 Os destaques do período 6 Enquadramento externo geral 7 Informação financeira do Grupo Santander 7 Resultados 11 Balanço 18 Gestão do risco 21 A ação Santander 22 Informação por segmentos principais 24 Europa continental 35 Reino Unido 38 América Latina 50 EUA 53 Atividades Corporativas 55 Informação por segmentos secundários 55 Banca Comercial 57 Banca Wholesale Global 59 Gestão de Ativos e Seguros 61 Gestão Corporativa 61 Factos significativos do trimestre e posteriores 62 Responsabilidade Social Corporativa

3 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 PRINCIPAIS INDICADORES BALANÇO E RESULTADOS (Milhões de euros) 1T 13 4T 12 (%) 1T 12 (%) 2012 Ativo total , (0,1) Crédito a clientes (líquido) , (2,8) Depósitos de clientes , , Recursos de clientes geridos , (1,1) Fundos próprios (1) , , Total de fundos geridos , (0,8) Margem financeira (6,3) (14,3) Produto bancário , (8,8) Resultado antes de provisões (resultados de exploração) (0,9) (15,2) Resultado de operações continuadas , (17,9) Resultado atribuído ao Grupo , (25,9) RPA, RENTABILIDADE E EFICIÊNCIA (%) 1T 13 4T 12 (%) 1T 12 (%) 2012 Resultado atribuído por ação (euro) 0,12 0,04 179,8 0,17 (33,0) 0,23 ROE 5,99 2,13 8,25 2,91 ROTE 8,63 3,11 12,16 4,28 ROA 0,48 0,20 0,58 0,25 RoRWA 1,08 0,47 1,29 0,56 Eficiência (com amortizações) 48,6 48,0 44,7 46,0 CORE CAPITAL E MOROSIDADE (%) 1T 13 4T 12 (%) 1T 12 (%) 2012 Core capital (BIS II) 10,67 10,33 10,10 10,33 Rácio de morosidade 4,76 4,54 3,98 4,54 Rácio de cobertura 70,9 72,4 61,2 72,4 A AÇÃO E CAPITALIZAÇÃO 1T 13 4T 12 (%) 1T 12 (%) 2012 Número de acções (milhões) , , Cotação (euro) 5,242 6,100 (14,1) 5,770 (9,2) 6,100 Capitalização bolsista (milhões de euros) (12,3) , Fundos próprios por ação (1) (euro) 7,80 7,88 8,46 7,88 Preço / fundos próprios por ação (vezes) 0,67 0,77 0,68 0,77 PER (cotação / resultado por ação) (vezes) 11,33 25,96 8,35 25,96 OUTROS DADOS 1T 13 4T 12 (%) 1T 12 (%) 2012 Número de accionistas (1,1) (0,3) Número de empregados , , Número de balcões , (0,0) INFORMAÇÃO SOBRE RESULTADO ORDINÁRIO 1T 13 4T 12 (%) 1T 12 (%) 2012 Resultado atribuído ao Grupo , (25,9) Resultado atribuído por ação (euro) 0,12 0,10 184,8 0,17 (25,9) 0,55 ROE 5,99 5,16 8,25 6,78 ROTE 8,63 7,53 12,16 9,97 ROA 0,48 0,39 0,58 0,48 RoRWA 1,08 0,90 1,29 1,10 PER (cotação / resultado por ação) (vezes) 11,33 11,15 8,35 11,15 Nota: A informação financeira aqui contida não foi submetida a auditoria. Não obstante, foi aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade em sessão de 23 de Abril de 2013, após parecer favorável da Comissão de Auditoria e Cumprimento com data de 17 de Abril de Na sua análise, a Comissão de Auditoria e Cumprimento confirmou que a informação financeira trimestral tivesse sido elaborada conforme os mesmos princípios e práticas das contas anuais. (1) Em 2012, dado estimado do scrip dividend de Maio

4 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 OS DESTAQUES DO PERIODO Resultados: (em maior pormenor nas páginas 11 a 14) O resultado do primeiro trimestre, de euros, reflete o início do processo para a normalização, após os grandes saneamentos realizados nos trimestres passados. Em consequência, forte crescimento do resultado em relação ao quarto trimestre, com um resultado atribuído que é de praticamente o triplo. Excluindo os saneamentos não recorrentes do quarto trimestre, o resultado aumenta em 17,7%. Evolução mais fraca em comparação com o primeiro trimestre de 2012 (-25,9%) afetada por uma conjuntura económica e financeira difícil: desaceleração macro, taxas de juros em mínimos após diminuição sensível nalguns países e dotações ainda elevadas, a que se associa a estratégia seguida pelo Grupo de dar preferência à liquidez e ao capital, com o consequente impacto nos resultados, principalmente através do custo financeiro. Este contexto e estratégia tiverem o seu reflexo numa queda dos proveitos de 8,8%, já que o efeito nos volumes e margens não pode ser compensado na sua totalidade pela gestão de spreads e pelas ações comerciais empreendidas. Os custos apresentam melhor evolução, diminuindo 0,9% em termos interanuais, após absorverem investimentos em projetos comerciais e aumento da capacidade instalada. Nos próximos trimestres começam a conseguir-se as sinergias previstas nas operações em curso e a contabilizar-se os custos de restruturação anunciados. Por seu lado, a imparidade de crédito diminui 6,4%, a mais baixa dos últimos cinco trimestres. Solidez do balanço: (em maior pormenor nas páginas 15 a 24) O core capital com base em critério BIS II situa-se no fecho de março nos 10,67%, com um aumento no trimestre de 34 pontos básicos devido à geração orgânica de capital. O rácio de liquidez do Grupo (rácio créditos / depósitos) situa-se nos 109%. No trimestre manteve-se a preferência pelos depósitos, destacando-se o crescimento de 5% em Espanha relativamente a Dezembro. Quanto ao crédito, continua a desalavancagem na Europa. Os rácios de morosidade e cobertura do Grupo fecham março nos 4,76% e 71%, respetivamente. Este último aumenta 10 pontos percentuais relativamente a março de A maior parte das áreas apresentam uma estabilização dos rácios de mora no trimestre e as entradas líquidas (sem perímetro nem taxas de câmbio) para o conjunto do Grupo diminuem em relação à média trimestral de 2012 e Em Espanha, a mora é de 4,12% e a cobertura de 50%. Por seu lado, a atividade imobiliária descontinuada em Espanha, que não figura nos rácios anteriores, apresenta uma mora de 56,25%, com uma cobertura da mesma de 87%. O total do balanço da unidade (incluindo créditos, ativos adjudicados e participações relacionadas com o setor imobiliário) situa-se nos milhões de euros, com redução de milhões em doze meses. Agências de rating: (em maior pormenor na página 20) Desde o outono de 2011 que as agências de qualificação intensificaram as descidas do rating soberano do Reino de Espanha. Este nível condiciona o rating do Grupo Santander, de forma que não reconhece na sua totalidade a solidez e diversificação financeira do Grupo. O Santander é o único banco de Espanha que mantém uma qualificação superior à da dívida soberana espanhola com as três principais agências (Standard & Poor s: BBB; Fitch: BBB+; Moody s: Baa2). A ação Santander: (em maior pormenor na página 25) No fecho do mês de março, a cotação da ação Santander era de 5,242 euros (-9,2% em termos interanuais). No mês de fevereiro, e dentro do programa Santander Dividendo Elección, os acionistas puderam optar por receber em numerário ou em ações o valor equivalente ao primeiro dividendo por conta de 2012 (0,152 euros por ação). Em complemento, na assembleia geral de acionistas realizada em março, foi aprovada a aplicação do referido programa também ao dividendo complementar, que deve ser pago no mês de maio, com uma retribuição equivalente ao mesmo de 0,150 euros por ação. Desta forma, a retribuição total por ação para o exercício mantém-se nos 0,60 euros por ação pelo quarto ano consecutivo, implicando um valor total de milhões de euros. 4

5 OS DESTAQUES DO PERIODO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 Áreas de negócio: (em maior pormenor nas páginas 26 a 60) Europa continental: resultado atribuído de 323 milhões de euros, com aumento de 77,4% face ao quarto trimestre de 2012 (antes de saneamentos não recorrentes), destacando-se o aumento de proveitos apoiado nas atividades wholesale e na redução da imparidade de crédito. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, queda de proveitos devido a desalavancagem, revalorização de hipotecas e reforço de liquidez através da captação de depósitos, que é transferida ao longo da conta. Reino Unido: resultado atribuído de 191 milhões de libras, 2,1% superior ao do quarto trimestre (antes de operações interrompidas). No pormenor, aumento da margem financeira (+6,4%) devido à melhoria da rentabilidade da produção e no custo do passivo, e descida de provisões. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, descida de 21,5% do resultado atribuído devido à queda de proveitos afetados pelo maior custo financeiro e crescimento seletivo em determinados segmentos de ativo. Sucesso comercial da gama de produtos América Latina: resultado atribuído de 988 milhões de euros, semelhante ao do quarto trimestre de De destacar o aumento do resultado antes de impostos (+5,0%) devido à boa evolução dos custos (-5,5%) e dotações (estáveis nos últimos três trimestres). Na comparativa em termos interanuais, o resultado atribuído diminui 12,4% devido ao perímetro (venda da Colômbia e aumento dos minoritários no México), à descida da margem financeira (baixas taxas de juro no Brasil e inflação no Chile) e maiores dotações. Os volumes aumentam a um algarismo em média em doze meses. Todas as variações em moeda constante. Estados Unidos: resultado atribuído de 307 milhões de dólares, com aumento de 5,0% relativamente ao quarto trimestre e descida de 1,6% relativamente ao primeiro. De destacar a forte redução da imparidade de crédito em linha com a descida da morosidade e o abrandamento dos custos, que ainda refletem o investimento no desenvolvimento de negócios. Em termos de proveitos, crescente contribuição do SCUSA que fecha um trimestre recorde e diminuição no Sovereign devido a menores taxas de juro a longo prazo e redução de carteiras não estratégicas. Outros factos significativos: (em maior pormenor na página 61) No passado mês de dezembro o Banco Santander comunicou a sua decisão de levar a cabo a fusão por absorção do Banesto e do Banco Banif, no âmbito da restruturação do sistema financeiro espanhol. Durante o mês de janeiro os conselhos de administração das três entidades aprovaram o projeto. Em março, o projeto recebeu a aprovação das assembleias gerais ordinárias de acionistas do Banco Santander e do Banesto. No mês de março foi levada a cabo a colocação no mercado de parte do capital do Bank Zachodni WBK, em cumprimento do acordo celebrado a seu tempo com o regulador polaco para que a entidade tivesse um free float de um mínimo de 30%. O Santander vendeu 5,2% do capital, com o que a participação se situa nos 70%. Por seu lado o KBC vendeu a sua participação de 16,2%. Distribuição do resultado atribuído ordinário por segmentos geográficos operativos*. 1T 13 Distribuição do resultado atribuído ordinário por segmentos de negócio operativos*. 1T 13 Europa continental: 25% América Latina: 51% Banca Comercial: 70% Resto América Latina: 7% Chile: 5% EUA: 12% Espanha: 11% SCF: 9% Polónia: 4% Portugal: 1% Banca Wholesale Global: 25% Gestão de Ativos e Seguros: 5% Comercial Europa continental: 13% Comercial Reino Unido: 9% México: 13% Reino Unido: 12% Comercial EUA: 11% Brasil: 26% Comercial América Latina: 37% (*) Sem incluir unidade de atividade imobiliaria descontinuada em Espanha 5

6 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 ENQUADRAMENTO EXTERNO GERAL Enquadramento externo geral No trimestre o Grupo Santander desenvolveu a sua atividade numa conjuntura de desaceleração económica generalizada. Na Europa, o resgate financeiro do Chipre voltou a elevar a volatilidade dos mercados no final do trimestre embora a níveis não comparáveis aos registados durante a crise de junho de Nos EUA, os riscos associados ao abismo fiscal (que levaria a um ajustamento fiscal com forte impacto na atividade) dissiparam-se, embora ainda existam algumas dúvidas associadas aos acordos a que ainda têm de chegar os dois partidos. Nos EUA, o PIB registou uma forte desaceleração no quarto trimestre (0,1% trimestral anualizado vs. 3,1% do terceiro) condicionada pelas quedas na despesa pública e nos inventários. A inflação mantém-se estável (1,5% em março vs 1,8% de dezembro), o que se prevê continue no ano. Expetativas de inflação estável e uma conjuntura de crescimento ainda débil possibilitam que a Fed mantenha o seu programa de compra de ativos durante o que resta do ano. O PIB no Brasil acelerou no quarto trimestre de 2012 para os 1,4% (0,9% anteriormente), embora se mantenha em níveis abaixo do previsto. Os dados do primeiro trimestre de 2013 apontam para um crescimento trimestral do investimento pela primeira vez num ano. A inflação apresenta uma tendência em alta nos últimos meses (6,6% em março), o que levou o Banco Central a reverter o ciclo baixista da Selic situando-a nos 7,50% em abril. O real moveu-se sem uma direção clara, com valorizações que obrigaram o banco central a intervir, seguido de desvalorizações. Em finais de março a cotação encontrava-se em 2,01BRL=1US$. No México a atividade desacelerou ligeiramente no final do ano para os 3,2% do quarto trimestre. No primeiro trimestre mantiveram-se os sinais de debilidade, em especial no sector industrial, enquanto a inflação desceu para os 4,25% em março, dos máximos de setembro passado (4,8%). Nesta conjuntura, o Banco do México decidiu baixar a taxa oficial em 50 pb. em março, para os 4%. Apesar desta descida de taxas, a agenda reformista apresentada pelo novo presidente Peña Nieto, e a conseguinte revisão em alta da perspetiva do México por parte da S&P, valorizaram o peso para os 12,35MXN=1US$. O Chile fechou o exercício com uma elevada atividade (aumento do PIB de 5,5% em termos interanuais no quarto trimestre) muito apoiada na procura interna, tanto pelo consumo (+7,3%) como pelo investimento (18,1%). Os primeiros dados de 2013 mantêm estas tendências. Apesar da pressão da procura interna sobre os preços dos bens não comercializáveis, a reduzida inflação dos bens expostos ao comércio internacional mantêm a inflação geral muito baixa (1,5% em março). Em consequência, o banco central manteve constante a taxa de juro, nos 5%. A cotação do peso apresentavase estável, em cerca de 472CLP=1US$ no fecho de março. A zona euro surpreendeu no quarto trimestre com uma queda do PIB de 0,6% depois do -0,1% do terceiro. A aceleração da queda foi generalizada por países (Alemanha, -0,6%; França, -0,3%; Itália, -0,9%; Portugal, -1,8%;...) e afetou todos os componentes da procura, incluindo as exportações. Face ao primeiro trimestre de 2013, os indicadores conhecidos apontam para uma nova descida do PIB mas de menor magnitude e mais heterogénea por países. Apesar da moderação da inflação para os 1,7% em março, o BCE manteve a taxa oficial nos 0,75%, com uma estratégia concentrada na luta contra a fragmentação financeira da região mediante o seu novo programa de compra de obrigações (OMT). Após uma valorização forte no início do ano, a taxa de câmbio do euro voltou a níveis de US$1,28=1euro no fecho do trimestre. Em Espanha, o quarto trimestre registou uma descida da atividade superior ao terceiro (PIB: -0,8% intertrimestal vs. -0,3%), em boa parte devido à antecipação de compras (consumo duradouro e investimentos) para evitar o impacto da subida do IVA. A procura externa elevou de novo a sua contribuição para o crescimento (+1,2 pontos vs. +0,8 no terceiro) compensando em parte a maior contribuição negativa da procura interna (-2,0 pontos vs -1,1 no terceiro). Este conjunto intensificou a destruição do emprego, situando a taxa de desemprego em níveis de 26%. Os indicadores de atividade e de emprego conhecidos do primeiro trimestre adiantam uma queda do PIB inferior (de cerca de -0,5%/-0,6%), enquanto a inflação continua a sua desaceleração (2,7% a março). O PIB do Reino Unido caiu 0,3% em termos intertrimestrais no quarto trimestre, influenciado pelo efeito pós-olimpíadas que elevou o PIB do terceiro trimestre em 0,9% e da contração da indústria devido ao fecho da produção mineira. No início de 2013 os indicadores sugerem um crescimento moderadamente positivo. Com uma inflação resistente em baixa (2,8% em março), o BoE manteve sem alterações a taxa oficial (0,5%) e o programa de compra de obrigações soberanas já finalizado, e concentrou as suas medidas de impulso heterodoxas na iniciativa conjunta Tesouro-BoE para o financiamento (FLS). Contudo, a sua preocupação pelo crescimento pode levá-lo a fomentar novas iniciativas conjuntas de estímulo. Entretanto, a libra desvalorizou-se no trimestre face ao euro, fechando nos 0,85 GBP = 1 euro. Na Polónia, a economia continuou a desacelerar no último trimestre de 2012 (+1,1% em termos interanuais vs. +1,4% anteriores), devido ao menor aumento do consumo interno e às menores exportações para a Europa. Os dados publicados do primeiro trimestre apontam para uma nova desaceleração. A inflação continuou em baixa (1,0% em março vs. 2,2% em dezembro), permitindo novas descidas da taxa oficial por parte do banco central para os 3,25%. Em consequência, o zloty desvalorizou ligeiramente no trimestre para os 4,18PLN=1euro. TAXAS DE CÂMBIO: PARIDADE 1 EURO = MOEDA Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) 1T 13 1T Dólar EUA 1,3203 1,3105 1,2805 1,3194 1,3356 Libra 0,8507 0,8344 0,8456 0,8161 0,8339 Real brasileiro 2,6354 2,3156 2,5703 2,7036 2,4323 Novo peso mexicano 16, , , , ,0222 Peso chileno 623, , , , ,3019 Peso argentino 6,6161 5,6878 6,5576 6,4865 5,8366 Zloty polaco 4,1556 4,2297 4,1804 4,0740 4,1522 6

7 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 Resultados do Grupo Santander O resultado do primeiro trimestre, milhões de euros, reflete o início do processo para a sua normalização, após os fortes saneamentos realizados nos últimos trimestres. Em comparação com o quarto trimestre, o resultado atribuído praticamente triplica, e antes de mais-valias e saneamentos aumenta 17,7%. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o resultado diminui 25,9%. Estes resultados refletem a conjuntura de recessão e taxas de juro baixas, a que se associa a preferência do Grupo pela liquidez e capital. Proveitos de milhões de euros, repetindo-se neste trimestre e apresentando diminuição em termos interanuais de 8,8%. Custos diminuem 0,9% em termos interanuais, após absorção da inflação e investimento no desenvolvimento comercial. As dotações diminuem 6,4%, sendo as menores dos últimos cinco trimestres. RESULTADO ATRIBUÍDO AO GRUPO Milhões de euros T T T 12 No primeiro trimestre de 2013, o Grupo Santander obteve um resultado atribuído de milhões de euros, comparado com os 423 milhões de euros obtidos no quarto trimestre de Esta evolução é consequência de proveitos semelhantes e de uma redução de dotações e saneamentos. Em relação aos proveitos (+0,1%), aumento dos resultados por operações financeiras e da aplicação do método de equivalência patrimonial derivada dos maiores resultados do Santander Consumer USA. Por outro lado, a margem financeira diminui 6,3% T T 13 RESULTADOS (Milhões de euros) Variação Variação 1T 13 4T 12 Absoluta (%) 1T 12 Absoluta (%) Margem financeira (448) (6,3) (1.111) (14,3) Comissões líquidas (10) (0,4) (96) (3,7) Resultados líquidos de operações financeiras , ,5 Outros proveitos , ,4 Rendimentos de instrumentos de capital (21) (26,6) 61 (2) (4,0) Resultados por equivalência patrimonial , ,6 Outros resultados de exploração (líquidos) (59) (93) 33 (36,1) (83) 23 (28,3) Produto bancário , (997) (8,8) Custos de exploração (4.996) (4.939) (57) 1,2 (5.043) 46 (0,9) Custos de transformação (4.428) (4.396) (32) 0,7 (4.519) 91 (2,0) Custos com pessoal (2.582) (2.478) (104) 4,2 (2.634) 52 (2,0) Gastos gerais (1.846) (1.918) 72 (3,8) (1.885) 40 (2,1) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (569) (543) (25) 4,7 (524) (45) 8,6 Resultados de exploração (50) (0,9) (950) (15,2) Imparidade de crédito (2.919) (3.134) 216 (6,9) (3.118) 199 (6,4) Imparidade de outros ativos (110) (592) 482 (81,4) (83) (27) 33,2 Outros resultados e provisões (261) (105) (156) 149,1 (487) 226 (46,4) Resultado antes de impostos ordinário , (553) (21,6) Imposto sobre lucros (496) (275) (221) 80,3 (720) 224 (31,2) Resultado de operações continuadas ordinário , (328) (17,9) Resultado de operações descontinuadas (líquido) 20 (20) (100,0) 17 (17) (100,0) Resultado consolidado do exercício ordinário , (346) (18,6) Resultado atribuído a minoritários , ,7 Resultado atribuído ao Grupo ordinário , (422) (25,9) Líquido de mais-valias e saneamentos (601) 601 (100,0) Resultado líquido atribuído ao Grupo , (422) (25,9) RPA (euros) 0,12 0,04 0,07 179,8 0,17 (0,06) (33,0) RPA diluído (euros) 0,11 0,04 0,07 180,0 0,17 (0,06) (32,9) Promemória: Ativos Totais Médios (27.239) (2,1) (18.760) (1,5) Recursos Próprios Médios , ,1 7

8 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RESULTADOS POR TRIMESTRES (Milhões de euros) 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 Margem financeira Comissões líquidas Resultados líquidos de operações financeiras Outros proveitos Rendimentos de instrumentos de capital Resultados por equivalência patrimonial Outros resultados de exploração (líquidos) (83) (66) (83) (93) (59) Produto bancário Custos de exploração (5.043) (4.934) (5.067) (4.939) (4.996) Custos de transformação (4.519) (4.422) (4.464) (4.396) (4.428) Custos com pessoal (2.634) (2.587) (2.608) (2.478) (2.582) Gastos gerais (1.885) (1.835) (1.856) (1.918) (1.846) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (524) (512) (603) (543) (569) Resultados de exploração Imparidade de crédito (3.118) (3.401) (2.987) (3.134) (2.919) Imparidade de outros ativos (83) (97) (81) (592) (110) Outros resultados e provisões (487) (381) (475) (105) (261) Resultado antes de impostos ordinário Imposto sobre lucros (720) (657) (662) (275) (496) Resultado de operações continuadas ordinário Resultado de operações descontinuadas (líquido) Resultado consolidado do exercício ordinário Resultado atribuído a minoritários Resultado atribuído ao Grupo ordinário Líquido de mais-valias e saneamentos (1.304) (1.142) (601) Resultado líquido atribuído ao Grupo RPA (euros) 0,17 0,01 0,01 0,04 0,12 RPA diluído (euros) 0,17 0,01 0,01 0,04 0,11 MARGEM FINANCEIRA Milhões de euros As dotações baixam 6,9%, o que permite apresentar um aumento do resultado de exploração depois de insolvências de 6,7% face ao trimestre anterior e um aumento do resultado antes de mais-valias e saneamentos para imobiliário de 17,7%. Considerando estes últimos, o resultado atribuído praticamente triplica. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, a evolução mostrase muito condicionada pelo diferente contexto em que se desenvolveu a atividade do Grupo: desaceleração macro, taxas de juro em mínimos após diminuição de forma sensível nalguns países, dotações ainda elevadas e preferência pelo capital e pela liquidez, com o consequente impacto nos resultados, principalmente através do custo financeiro. 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 Em complemento, é necessário considerar diversos fatores que incidem na comparação: COMISSÕES LÍQUIDAS Milhões de euros Efeito perímetro líquido negativo em resultado atribuído de 141 milhões de euros (8 pontos percentuais) devido à diferença entre: um efeito positivo devido à entrada desde o início do ano do Kredyt Bank T T T T T 13 um efeito negativo devido à saída da filial da Colômbia no segundo trimestre de 2012, à menor contribuição de resultados por aplicação do método de equivalência patrimonial (devido ao resseguro da carteira de risco-vida individual das companhias seguradoras do Santander em Espanha e Portugal), e ao aumento dos interesses minoritários das filiais no México e na Polónia. 8

9 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 O impacto das taxas de câmbio das diferentes moedas face ao euro é de 5 pontos percentuais para o total do Grupo na comparação de proveitos e custos face ao primeiro trimestre do exercício passado. Por grandes áreas geográficas, o impacto é negativo em todas elas: -12 p.p. no Brasil, -1 p.p. no Reino Unido, Estados Unidos e América Latina ex-brasil. PRODUTO BANCÁRIO Milhões de euros Seguidamente pormenoriza-se a evolução dos resultados dos três primeiros meses de 2013 comparados com o primeiro trimestre de O conjunto dos proveitos situa-se nos milhões de euros, com descida de 8,8% em relação ao obtido em igual período de 2012 (-3,6% sem efeito perímetro nem taxas de câmbio). Dentro destes, a margem financeira totaliza milhões de euros, com queda de 14,3% (-9,0% sem efeito perímetro nem taxas de câmbio), devido ao líquido dos diferentes efeitos: Impacto negativo dos menores níveis de atividade e processos de desalavancagem nalgumas economias, do maior custo de financiamento, e das baixas taxas de juro nas margens dos produtos de algumas geografias, a maior parte das quais têm taxas em mínimos históricos, nalguns casos após fortes quedas nos últimos doze meses. 1T 12 2T 12 CUSTOS DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros T T T Estes impactos não podem ser compensados com o efeito positivo do aumento moderado de volumes e da gestão de margens do ativo. Por último, a margem de depósitos situa-se nos -0,19% face aos 0,05% do mesmo período do ano passado. 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 As comissões, milhões de euros, baixam 3,7% e mantêmse planas sem o impacto do perímetro e das taxas de câmbio (+1,2%). Em pormenor, bom comportamento das provenientes de fundos de pensões (+7,0%), cartões (+28,0%) e contas à vista (+19,1%). Por seu lado, as comissões originadas por fundos de investimento, valores e consultoria diminuem nos últimos doze meses, nalguns casos devido ao impacto das alterações regulatórias. Os resultados por operações financeiras aumentam 21,5%, com bom comportamento sazonal na GBM Europa, e aumentos na América Latina e Atividades Corporativas. Quanto aos resultados por aplicação do método de equivalência patrimonial, sobem 13,6%, para os 154 milhões de euros, devido ao forte crescimento do Santander Consumer USA no trimestre. Por último, os outros resultados de exploração, onde se inclui a contribuição para os fundos de garantia de depósitos, são negativos em 59 milhões de euros. Os custos de exploração diminuem 0,9% face ao primeiro trimestre de 2012 (+2,9% sem perímetro nem taxas de câmbio), evolução que reflete comportamentos diferenciados ao longo do Grupo. COMISSÕES LÍQUIDAS (Milhões de euros) Var. (%) 1T 13 s/4t 12 s/1t 12 Comissões de serviços (3,0) (2,2) Fundos de investimento e pensões 272 (9,3) (9,9) Valores e custódia 176 1,7 (4,1) Seguros ,1 (4,0) Comissões líquidas (0,4) (3,7) CUSTOS DE EXPLORAÇÃO (Milhões de euros) Var. (%) 1T 13 s/4t 12 s/1t 12 Custos com pessoal ,2 (2,0) Gastos gerais (3,8) (2,1) Tecnologia e sistemas ,6 3,5 Comunicações 163 9,7 (0,6) Publicidade 135 (19,5) (16,1) Imóveis e instalações 459 6,4 5,3 Impressos e material de escritório 42 (11,0) (5,5) Contribuições 96 (18,5) (1,0) Outros 704 (11,1) (5,5) Custos de transformação ,7 (2,0) Amortizações 569 4,7 8,6 Custos de exploração ,2 (0,9) MEIOS OPERATIVOS Empregados Balções 1T 13 1T 12 1T 13 1T 12 Europa continental dos quais: Espanha Portugal Polónia SCF Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Áreas operacionais Atividades Corporativas Total Grupo

10 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros SANEAMENTOS Milhões de euros Dotações líquidas para insolvências Saneamentos imobiliários Espanha T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 Na Europa, tanto as grandes unidades comerciais como o Reino Unido continuam com a tendência iniciada em 2011, apresentando taxas reais negativas. Dentro destas, destaca-se a diminuição de 1,9% nos custos de Portugal. O aumento em termos interanuais dos custos do Grupo deve-se ao crescimento na América Latina (associado ao aumento de capacidade comercial e à revisão de acordos salariais numa conjuntura de inflação mais elevada) e aos Estados Unidos, que recolhem na sua comparação em termos interanuais o maior nível dos investimentos em tecnologia e estrutura comercial. Como resultado do exposto acima, o resultado de exploração (resultado antes de provisões) contabiliza, no primeiro trimestre, um total de milhões de euros, com diminuição em termos interanuais de 15,2%. IMPARIDADE DE CRÉDITO (Milhões de euros) Var. (%) 1T 13 s/4t 12 s/1t 12 Para insolvências (8,5) (4,7) Para risco-país 2 (185,5) 1,0 Ativos em suspenso recuperados (313) (20,3) 14,2 Total (6,9) (6,4) A imparidade de crédito situa-se nos milhões de euros, 6,4% menos que há um ano (+0,1% sem taxa de câmbio nem perímetro). Esta evolução reflete maiores dotações específicas derivadas do crescimento dos créditos nos países emergentes e a deterioração da qualidade do crédito nalguns sistemas financeiros. Por outro lado, impacto positivo devido às menores dotações dos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha. Por seu lado, as rubricas de deterioração de outros ativos e outros resultados são negativas em 371 milhões de euros face aos 570 milhões, também negativos, do primeiro trimestre do exercício passado. Assim, o resultado antes de impostos situa-se nos milhões de euros, com diminuição em termos interanuais de 21,6%. O impacto dos impostos e os maiores minoritários reduz o resultado atribuído, milhões de euros, em 25,9% em relação aos três primeiros meses de 2012 (-12,5% sem perímetro nem taxa de câmbio). O resultado por ação do primeiro trimestre de 2012 é de 0,12 euros, inferior em 33,0% ao do mesmo período do ano passado, mas muito superior ao dos outros três trimestres de O ROE do Grupo (trimestre anualizado) situa-se nos 6,0% e o ROTE (medido como resultado atribuído sobre fundos próprios menos goodwill) situa-se nos 8,6%. RESULTADO ATRIBUÍDO AO GRUPO Milhões de euros RESULTADO POR AÇÃO Euros , , , ,01 0,01 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 10

11 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 BALANÇO (Milhões de euros) Variação ATIVO Absoluta (%) Caixa e disponibilidades em bancos centrais (32.741) (29,2) Carteira de negociação , Valores representativos de dívida (3.532) (6,6) Crédito a clientes (211) (1,6) Outros instrumentos de capital (9) (0,2) Derivados de negociação , Depósitos em instituições de crédito , Outros ativos financeiros com valor razoável , Crédito a clientes , Outros (depósitos em instituições de crédito, valores representativos de dívida e outros instrumentos de capital) , Ativos financeiros disponíveis para venda , Valores representativos de dívida , Outros instrumentos de capital (202) (4,2) Investimentos de crédito (13.012) (1,7) Depósitos em instituições de crédito , Crédito a clientes (22.629) (3,1) Valores representativos de dívida , Participações , Ativos fixos e intangíveis , Goodwill (131) (0,5) Outros ativos , Total ativo (1.140) (0,1) PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Carteira de negociação , Depósitos de clientes (2.885) (17,9) Débitos representados por títulos 1 74 (73) (98,8) 1 Derivados de negociação , Outros (813) (2,3) Outros passivos financeiros com valor razoável , Depósitos de clientes (595) (1,9) Débitos representados por títulos , Depósitos de bancos centrais e instituições de crédito , Passivos financeiros com custo amortizado (21.195) (2,2) Depósitos de bancos centrais e instituições de crédito (21.405) (17,2) Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos (6.607) (3,3) Passivos subordinados (4.992) (21,9) Outros passivos financeiros (2.113) (10,4) Passivos por contratos de seguros , Provisões (1.185) (6,9) Outros passivos , Total passivo (3.548) (0,3) Fundos próprios , Capital , Reservas , Resultado atribuído ao Grupo (422) (25,9) Menos: dividendos e remunerações (650) Ajustes por avaliação (9.013) (6.831) (2.182) 31,9 (9.474) Interesses minoritários , Total do capital próprio , Total passivo e capital próprio (1.140) (0,1)

12 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO Balanço do Grupo Santander A atividade continua a refletir o contexto do mercado: Em créditos, baixa procura na Europa, sobretudo em Espanha e Portugal. Na América Latina, aumento de 8% a perímetro e taxa de câmbio constantes. Em depósitos sem cessões (com promissórias), de destacar o crescimento de Espanha e Portugal. No conjunto: +17% em termos interanuais e +5% no trimestre. A diferença entre créditos e depósitos encurta no trimestre em milhões no Grupo ( milhões em Espanha). O rácio créditos líquidos / depósitos do Grupo é de 109%, após uma nova melhoria em Espanha e Portugal. Core capital (BIS II) de 10,67%, com um aumento de 34 pontos básicos no trimestre. Cálculo do core capital BIS III (phase-in): 11,95% a dezembro de DISTRIBUIÇÃO DOS ATIVOS TOTAIS Março 2013 EUA 5% Resto América Latina 3% Chile 3% México 5% Resto 4% Espanha 26% No fecho de março de 2013, o total do negócio gerido pelo Grupo Santander é de milhões de euros, dos quais 91% ( milhões) correspondem a ativos em balanço e os restantes a fundos de investimento, fundos de pensões e patrimónios geridos. Na sua evolução comparativa com o mesmo mês de 2012 há que considerar dois impactos: O primeiro, ligeiramente positivo, devido ao efeito líquido no perímetro das seguintes alterações na composição do Grupo: Impacto positivo da fusão nos primeiros dias de 2013 do Bank Zachodni WBK e do Kredyt Bank na Polónia. Impacto negativo derivado da venda das unidades na Colômbia. O segundo, um efeito negativo como consequência da evolução das taxas de câmbio finais das diferentes moedas relativamente ao euro. Por um lado, o peso mexicano (8%), o peso chileno (7%) e o dólar (4%) valorizam-se, enquanto por outro se desvalorizam o real brasileiro (5%), o peso argentino (11%), a libra (1%) e o zloty polaco (1%). Ambos os efeitos são neutralizados nas variações dos saldos com clientes tanto em créditos como em recursos geridos com o que o seu impacto final é praticamente nulo. Créditos a clientes A 31 de março de 2013 os créditos brutos a clientes do Grupo situam-se nos milhões de euros, mantendo-se quase sem variação no trimestre (-0,1% sem considerar o efeito das variações do perímetro e das taxas de câmbio). Por geografias, o Reino Unido aumenta 0,8% e a América Latina 0,9%, enquanto a Europa continental e os Estados Unidos baixam 1,0% e 1,3%, respetivamente. Brasil 12% Reino Unido 28% Portugal 3% Polónia 2% SCF 6% Ativ. imob. Espanha 1% Resto Europa 2% Em relação a março de 2012, o conjunto dos créditos diminui 2%, com evolução muito diferente nos diferentes mercados. Na Europa continental, Espanha e Portugal continuam afetados pela baixa procura de crédito derivada da situação económica de ambos os países, diminuindo os créditos líquidos 4% e 8%, CRÉDITO A CLIENTES (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Crédito à Administração Pública Espanhola , Crédito a outros sectores residentes (15.001) (7,8) Carteira comercial (784) (8,9) Crédito com garantia real (8.868) (8,0) Outros créditos (5.350) (7,2) Crédito ao sector não residente (3.856) (0,7) Crédito com garantia real (3.006) (0,9) Outros créditos (850) (0,4) Crédito a clientes (bruto) (14.098) (1,8) Fundo de provisão para insolvências , Crédito a clientes (líquido) (21.136) (2,8) Promemoria: Ativos duvidosos , Administração Pública (36) (25,8) 121 Outros sectores residentes , Não residentes ,

13 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 respetivamente, relativamente a 2012, enquanto a atividade imobiliária descontinuada em Espanha apresenta uma redução de 61% nos seus saldos. Por seu lado, o Santander Consumer Finance, num mercado de forte redução de atividade, mantém os seus saldos estáveis, enquanto a Polónia sobe 6% em moeda local, a perímetro constante. Em Espanha, os créditos brutos a clientes situam-se nos milhões de euros com diminuição em termos interanuais de 3%, e com o seguinte pormenor por rubricas principais: CRÉDITO A CLIENTES (BRUTO) Milhares de milhões de euros Os créditos a particulares situam-se nos milhões de euros, dos quais milhões são hipotecas à habitação para a compra de habitação própria (-5% em doze meses). A carteira concentra-se no financiamento de primeira habitação, com uma forte concentração nos escalões mais baixos de loan to value (88% com LTV inferior a 80%) e um rácio de mora muito reduzido, de 3,0%. Mar 12 Jun 12 Set 12 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: -1,5% Dez 12 Mar 13-1,8%* Mar 12 / Mar 13 Os empréstimos concedidos diretamente a PMEs e empresas sem fins imobiliários, milhões de euros, constituem a rubrica mais relevante dentro do investimento a crédito, representando 55% do total. Adicionalmente e de forma indireta, em 2012 foi proporcionado financiamento às empresas através do pagamento a fornecedores (4.160 milhões de euros) implementado pelas administrações públicas. Na comparação em termos interanuais, a soma de ambos é muito semelhante à existente há doze meses. Por último, os créditos às administrações públicas espanholas, eliminando o financiamento a fornecedores, são de milhões de euros, 5% mais que em março de Em Portugal, descida em termos interanuais de 8%, generalizada por segmentos. Dentro destes, os saldos em construção e imobiliário, que representam apenas 2,9% dos créditos a clientes no país, diminuem 20%. No Santander Consumer Finance os saldos mantêm-se praticamente estáveis (diminuem menos de 1%). Na sua evolução nos últimos doze meses por países, a Alemanha, que representa 52% dos créditos da área, aumenta 1% e os países nórdicos 13% em moeda local, enquanto os restantes países, mais afetados pela situação económica e pela desalavancagem, apresentam diminuições generalizadas. CRÉDITO A CLIENTES (BRUTO) % rel/ áreas operacionais. Março 2013 Resto América Latina 2% Chile 4% México 3% Brasil 11% Reino Unido 33% EUA 6% Espanha 24% Portugal 4% Polónia 2% SCF 8% Ativ. imob. Espanha 2% Resto Europa 1% A nova produção no primeiro trimestre de 2013 desce 5% face ao mesmo período do ano anterior. Por produtos, bens duradouros mantêm-se estáveis, enquanto viaturas usadas e novas apresentam quedas, embora com melhor evolução que o setor (as matrículas da zona euro diminuem 13%). CRÉDITO A CLIENTES EM ESPANHA Milhares de milhões de euros Total Na Polónia, o crédito aumenta 79% em moeda local, devido à consolidação do Kredyt Bank. Isolando o efeito desta integração, o crédito também aumenta 6%. Por último, os créditos líquidos a clientes incluídos na unidade de atividade imobiliária descontinuada em Espanha situam-se nos milhões de euros, com uma redução no trimestre de 454 milhões de euros, e implicam menos de metade dos existentes no mês de março de 2012 ( milhões). Hipotecas habitação Resto crédito particulares Empresas* No Reino Unido o saldo de créditos a clientes diminui 5% em libras nos últimos doze meses. Com base em critérios locais, o saldo em hipotecas residenciais desce 7% devido a uma estratégia de AA.PP. * Em empresas sem finalidade imobiliária, inclui financiamento a fornecedores do Administração Pública: 4 mm de euros Mar 12 Dez 12* Mar

14 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Administrações Públicas residentes , Outros sectores residentes , Vista , Prazo , Outros (938) (10,2) Sector não residente (18.787) (3,8) Vista , Prazo (17.785) (9,1) Outros (14.814) (19,6) Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos* (6.277) (3,0) Passivos subordinados (4.992) (21,9) Recursos de clientes em balanço (827) (0,1) Fundos de investimento (12.142) (11,5) Fundos de pensões , Patrimónios geridos , Outros recursos de clientes geridos (10.299) (7,6) Recursos de clientes geridos (11.127) (1,1) * Inclui promissórias retail: milhões de euros em Março 2013, milhões de euros em Março 2012 e milhões de euros em Dezembro 2012 melhoria do perfil de risco que se associa à queda do crédito do setor imobiliário. Por seu lado, os empréstimos pessoais diminuem 20% face a março de Pelo contrário, os empréstimos a PMEs, onde se continua a ganhar quota de mercado, aumentam 15% em termos interanuais. O conjunto de países latino-americanos em moeda constante e sem considerar o efeito da venda das unidades da Colômbia, aumenta 8% em termos interanuais. Por países, e em moeda local, crescimentos no Brasil (+5%), México (+13%), Chile (+8%), Argentina (+27%), Uruguai (+24%) e Peru (+30%). Finalmente, os Estados Unidos sobem 1% em dólares, variação que se eleva aos 3% se for excluída a carteira não estratégica. No fecho do primeiro trimestre de 2013 a Europa continental representa 41% dos créditos a clientes do Grupo (24% correspondem a Espanha), o Reino Unido absorve 33%, a América Latina 20% (11% no Brasil) e os Estados Unidos representam os restantes 6%. Recursos de clientes geridos O total de recursos de clientes geridos situa-se nos milhões de euros. Atendendo apenas à variação nos três primeiros meses de 2013, e eliminado o efeito do perímetro e das taxas de câmbio, os recursos de clientes geridos aumentam 1,8%, com aumentos generalizados por geografias: Europa continental: +2,9%; Reino Unido: +1,5%; América Latina: +3,2% e Estados Unidos: +0,3%. Em relação a março de 2012, descida de 1%. Dentro dos recursos de clientes, os depósitos (incluindo promissória retail em Espanha e letras financeiras do Brasil) apresentam um aumento de 2%, condicionado pela redução nos últimos doze meses dos contratos de reporte já que, sem a queda apresentada por estes, o aumento é de 6%. Atendendo à sua distribuição geográfica, o conjunto de depósitos de clientes e promissória retail na Europa continental apresenta a seguinte evolução por principais unidades: A Espanha aumenta 13% em termos interanuais, crescimento que se eleva aos 20% se forem excluídos os contratos de reporte. Em termos absolutos, nos últimos doze meses captaram-se milhões de euros em depósitos à vista, prazo e promissória (8.269 milhões no trimestre), enquanto se reduziram os contratos de reporte em milhões de euros. Esta evolução continua a permitir aumentos de quota e melhorias dos rácios de liquidez. Em termos concretos, o rácio créditos líquidos / depósitos fecha o trimestre nos 85%, face aos 90% de dezembro e os 101% de março de Portugal aumenta 2%, com crescimentos tanto em contas à vista como em contas a prazo. O Santander Consumer Finance diminui 5% devido à Alemanha, que representa 93% dos depósitos da área, e que é motivado pela política de redução dos saldos de maior custo. Por último, os depósitos da Polónia aumentam 79% em moeda local, afetados pela entrada do Kredyt Bank. A um perímetro constante também apresentam uma boa evolução, ao aumentar 11%. FUNDOS DE INVESTIMENTO (Milhões de euros) Var (%) Espanha (13,6) Portugal (20,6) Polônia , Reino Unido (19,4) América Latina (9,1) Total (11,5)

15 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 FUNDOS DE PENSÕES (Milhões de euros) Var (%) Espanha , Portugal (0,2) 787 Total , No Reino Unido os depósitos de clientes sem contratos de reporte (em libras) descem ligeiramente (-1%) nos últimos doze meses, motivado pela redução dos saldos mais caros, já que os depósitos retail aumentam 4% devido ao sucesso da estratégia comercial desenvolvida nos últimos trimestres. RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS Milhares de milhões de euros Total Outros Déb. represent. por títulos e passivos subordinados Depósitos ,1%* -7,6% -4,9% +1,6% Nos países latino-americanos, sem o efeito da venda da Colômbia e em moeda constante, os depósitos de clientes sem contratos de reporte aumentam 6%. Por países, o México cresce 17%, o Chile 6%, e o Brasil 1%. Por rubricas, aumentos tanto em contas à vista como em contas a prazo no México e no Chile, e nas contas à vista no Brasil. Mar 12 Jun 12 Set 12 (*) Sem efeito das taxas de câmbio: -0,7% Dez 12 Mar 13 Mar 12/Mar 13 Por último, depósitos de clientes dos Estados Unidos mantêm-se estáveis nos últimos doze meses. Por seu lado, os fundos de investimento diminuem 11% afetados pelo maior foco comercial posto na captação de fundos em balanço, o que implica descidas de dois algarismos em Espanha, Portugal, Reino Unido e Chile. Pelo contrário, a Polónia sobe 19%. No que diz respeito aos planos de pensões, aumentam nos últimos doze meses 5% em Espanha e não variam em Portugal, únicos países onde o Santander comercializa este produto. RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS % rel/ áreas operacionais. Março 2013 Resto América Latina 3% Chile 4% México 5% EUA 5% Espanha 27% Por grandes segmentos, a Europa continental é responsável por 37% dos recursos de clientes geridos (27% corresponde a Espanha), o Reino Unido por 31%, a América Latina por 27% (15% no Brasil) e os Estados Unidos pelos restantes 5%. A elevada captação de depósitos reduziu consideravelmente as necessidades de recursos via emissões. Em todo o caso, o Grupo considera de valor estratégico manter uma política ativa de emissão nos mercados internacionais de rendimento fixo, procurando adaptar a frequência e volume das operações de mercados às necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, assim como a recetividade de cada mercado. No primeiro trimestre de 2013 realizaram-se no mercado emissões a médio e longo prazo por um montante conjunto de milhões de euros, dos quais milhões correspondem a dívida sénior e a cédulas hipotecárias. Quanto à atividade de securitizações, o conjunto das filiais do Grupo colocou no mercado nos três primeiros meses de 2013 diversas securitizações por um valor total de milhões de euros, principalmente no Reino Unido e através das unidades do Santander Consumer Finance. Brasil 15% Reino Unido 31% CRÉDITOS / DEPÓSITOS. TOTAL GRUPO* % Portugal 3% Polónia 2% SCF 4% Resto de Europa 1% 109 Esta atividade emitente demonstra a capacidade de acesso do Grupo Santander aos diferentes segmentos de investidores institucionais através de mais de dez unidades com capacidade de emissão, incluindo a matriz, Banco Santander, e as principais filiais nos países em que opera, o que reafirma a política de autonomia de liquidez das filiais do Grupo de forma que cada uma adapta a sua política de emissão à evolução do seu balanço. Mar 12 (*) Inclui Promissórias Retail Jun 12 Sep 12 Dic 12 Mar 13 15

16 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO Por seu lado, no trimestre produziram-se no conjunto do Grupo vencimentos de dívida a médio e longo prazo pelo valor de milhões de euros, com o seguinte pormenor: dívida sénior de milhões de euros; cédulas de milhões de euros e dívida subordinada de 199 milhões de euros. A captação de recursos estáveis, através de depósitos e promissória retail, associada à tendência de um moderado crescimento do crédito, faz situar o rácio de créditos sobre depósitos nos 109% (115% em março de 2012; 113% em dezembro de 2012). Por seu lado, o rácio de depósitos mais financiamento de médio / longo prazo sobre créditos é de 119%, mostrando a adequada estrutura de financiamento do ativo do Grupo. Outras rúbricas do balanço O total de goodwill é de milhões de euros, com descida de 131 milhões de euros nos últimos doze meses, derivado do efeito líquido do aumento produzido pela incorporação do Kredyt Bank e da descida motivada pela evolução das taxas de câmbio, especialmente da libra e do real brasileiro. Em finais de 2011, o BCE implementou medidas extraordinárias de política monetária, entre as quais figuravam o aumento de colaterais e os leilões a três anos, com o fim de fornecer liquidez ao mercado. O Grupo concorreu a estes leilões e seguiu a prática de depositar grande parte dos fundos captados no próprio BCE, como seguro de liquidez, o que, associado à estratégia de substituição de contratos de reporte nas câmaras de compensação por desconto de ativos no BCE, se reflete na evolução dos saldos com bancos centrais. No mês de janeiro, e na primeira oportunidade em que foi possível, o Grupo devolveu milhões de euros, que correspondiam à totalidade de fundos solicitados pelo Banco Santander e pelo Banesto no leilão de dezembro de Posteriormente, ambos continuaram a devolver fundos, com o que já foram devolvidos milhões de euros. No que diz respeito aos ativos financeiros disponíveis para venda, situam-se nos milhões de euros, com aumento nos últimos doze meses de milhões, aumento registado no Reino Unido e Polónia. Por seu lado, a dívida pública espanhola mantém-se nos mesmos níveis (+410 milhões em doze meses). Recursos próprios e rácios de solvência Os fundos próprios totais, depois de proveitos retidos, são de milhões de euros, com aumento nos últimos doze meses de milhões e 2%. No termo do primeiro trimestre, o património líquido é de milhões de euros ( milhões de euros e 3% em relação a março de 2012), após a incorporação de minoritários, que aumentam milhões de euros, principalmente devido à colocação do México e à operação na Polónia, e os ajustamentos por valorização, que descem milhões de euros, com notável incidência do impacto negativo que as taxas de câmbio tiveram sobre o valor das participações em filiais estrangeiras (parcialmente cobertas com coberturas). Adicionalmente, inclui o efeito negativo das taxas de câmbio no goodwill, impacto neutro para efeitos de rácios de capital, pois produz-se de igual modo na sua contabilização no ativo. Os recursos próprios contabilísticos do Grupo Santander por aplicação dos critérios BIS II situam-se nos milhões de euros em março de 2013, com excedente de milhões de euros, 67% mais que o mínimo exigido. O core capital (BIS II) aumenta 10,67% após uma geração ordinária de capital no trimestre de 34 pontos básicos. CAPITAIS PRÓPRIOS E CAPITAL COM NATUREZA DE PASSIVO FINANCEIRO (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Capital emitido , Prémio de emissão , Reservas (5.117) (11,7) Acções próprias em carteira (39) (178) 138 (77,8) (287) Fundos próprios (antes de resultados e dividendos) , Resultado atribuído (422) (25,9) Dividendo distribuído antecipado (650) Dividendo não distribuído antecipado (1) (423) Fundos próprios (após resultados retidos) , Ajustes por valorização (9.013) (6.831) (2.182) 31,9 (9.474) Interesses minoritários , Capitais próprios (após resultados retidos) , Participações preferenciais em passivos subordinados (883) (15,7) Capitais próprios e capital com natureza de passivo financeiro , (1) Em , dado estimado do scrip dividend de Maio

17 INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 FUNDOS PRÓPRIOS COMPUTÁVEIS E RÁCIO BIS II (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Core capital , Fundos próprios base , Fundos próprios complementares (3.418) (22,5) Deduções (1.231) (1.205) (26) 2,1 (1.279) Fundos próprios computáveis (1.161) (1,5) Ativos ponderados por risco (2.084) (0,4) Rácio BIS II 13,35 13,50 (0,15 p.) 13,09 p. Tier I antes de deduções 11,50 11,05 0,45 p. 11,17 p. Core capital 10,67 10,10 0,57 p. 10,33 p. Excedente de recursos próprios (rácio BIS II) (995) (3,2) De um ponto de vista qualitativo, trata-se de um core capital de qualidade muito elevada, muito sólido e ajustado ao modelo de negócio, à estrutura de balanço e ao perfil de risco do Grupo Santander. Em relação à normativa de capital Basileia III, que se espera seja aprovada ao longo do ano para uma entrada em vigor em 2014, o Santander apresenta uma posição confortável de capital. Considerando as últimas alterações introduzidas na previsão, a melhor estimativa de core capital para o Grupo a dezembro de 2013 situa-se nos 11,95% considerando a aplicação progressiva de deduções segundo o calendário (phase-in). Agências de rating O acesso do Grupo aos mercados de financiamento wholesale, assim como o custo das emissões dependem, em parte, das qualificações das agências de rating. As agências de qualificação reveem periodicamente os ratings do Grupo. A qualificação da dívida a longo prazo depende de uma série de fatores endógenos da entidade (solvência, modelo de negócio, capacidade de geração de resultados ) e de outros exógenos relacionados com a conjuntura económica geral, a situação do setor e do risco soberano das geografias onde opera. CORE CAPITAL % Desde Outubro de 2011, as agências de rating intensificaram as descidas do rating soberano do Reino de Espanha ficando em: BBB- na Standard & Poor s, BBB na Fitch, Baa3 na Moody s e A (baixo) na DBRS, mantendo-se a perspetiva em todos eles. 10,10 10,67 Estes movimentos levaram a descidas das qualificações do Banco Santander, já que a metodologia utilizada pelas agências leva a que os ratings dos bancos se encontrem relacionados e limitados pela qualificação da dívida soberana do país em que se encontram, e as descidas de rating da dívida soberana venham acompanhadas de descidas das entidades financiadoras, o que leva a que, embora as agências reconheçam a solidez financeira e a diversificação do Santander, o rating do Grupo não se encontre mais de um escalão acima do rating da dívida soberana de Espanha. CORE CAPITAL Milhões de euros Mar 12 Mar 13 ATIVOS PONDERADOS POR RISCO Milhões de euros Neste cenário, o Santander é o único banco de Espanha que mantém uma qualificação superior à da dívida soberana espanhola atribuída pelas quatro principais agências. Em complemento, é o único banco do mundo classificado acima do soberano pela S&P e o único dos 20 maiores do mundo classificado acima do soberano pela Moody s AGÊNCIAS DE RATING. GRUPO SANTANDER Mar 12 Mar 13 Mar 12 Mar 13 Longo Curto prazo prazo Perspectiva Standard & Poor s BBB A-2 Negativa Fitch Ratings BBB+ F2 Negativa Moody s Baa2 P-2 Negativa DBRS A R1(bajo) Negativa 17

18 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 GESTÃO DO RISCO Gestão de risco Mora do Grupo de 4,76% com aumento no trimestre de 22 p.b., basicamente devido à Espanha (incluída a atividade imobiliária) e a Portugal. Pelo contrário, a maior parte das unidades mantiveram-se estáveis. Cobertura do Grupo de 71%, praticamente estável no trimestre, após o forte aumento registado dos 61% de março de Separada a atividade imobiliária em Espanha numa unidade independente, o total de ativos líquidos é de milhões de euros. Destes: Créditos: milhões de euros; -61% em termos interanuais. Ativos adjudicados: milhões de euros; -18% em termos interanuais. Cobertura: créditos 51%; adjudicados 53%. MOROSIDADE E COBERTURA. GRUPO SANTANDER % 61 3,98 Cobertura 64 Morosidade 4, , ,54 4,76 Mar 12 Jun 12 Set 12 Dez 12 Mar 13 Gestão do risco de crédito No primeiro trimestre de 2013 as entradas líquidas em morosidade, isolando os efeitos perímetro e taxas de câmbio, situam-se nos milhões de euros, valor em linha com o trimestre anterior e abaixo da média trimestral dos dois últimos exercícios. Os riscos de morosidade e incumprimento ascendem a milhões de euros no fecho de março. Este saldo, associado aos níveis de investimento estáveis, situam a taxa de morosidade do Grupo nos 4,76%, superior em 22 p.b. à do fecho de A taxa de morosidade continua a comparar positivamente com o sistema na maioria das geografias onde o Grupo opera. Para cobrir esta morosidade, contabiliza-se em balanço um fundo total para insolvências de milhões de euros, dos quais milhões correspondem ao fundo de provisão para insolvências genéricas. O fundo, que aumentou 35,4% nos últimos doze meses, permite situar a cobertura no fecho de março nos 71% (61% em março de 2012). Para qualificar este número há que ter em conta que o rácio, sobretudo do Reino Unido, mas também de Espanha, se vê afetado pelo peso dos saldos hipotecários, que requerem menores provisões em balanço, ao contar com garantias de colaterais não recolhidas aqui. Neste sentido, os saldos residenciais de Espanha e do Reino Unido têm um LTV médio de 57% e 52%, respetivamente. GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO* (Milhões de euros) Var (%) Riscos morosos e duvidosos , Rácio de morosidade (%) 4,76 3,98 0,78 p. 4,54 p. Provisões , Específicas , Genéricas , Rácio de cobertura (%) 70,9 61,2 9,7 p. 72,4 Custo crédito (%) ** 1,50 1,47 0,03 p. 2,15 * Não inclui risco país ** Dotação específica líquida / carteira de crédito mais garantias e avales Nota: Rácio de morosidade: Morosidade/Carteira de Crédito mais garantias e avales As dotações específicas líquidas do total do Grupo, deduzidas as falências recuperadas, são de milhões de euros no primeiro trimestre de 2013, 1,50% acima do risco de crédito médio, face aos milhões, 1,47% no primeiro trimestre de De seguida figuram pormenores das taxas das principais geografias onde o Grupo está presente: Em Espanha, a taxa de morosidade situa-se nos 4,12%, +28 p.b. relativamente ao fecho do ano. Este aumento regista-se basicamente devido ao segmento de empresas e ao efeito do processo de desalavancagem no denominador. A cobertura para o primeiro trimestre é de 50%. Por segmentos, no caso das hipotecas concedidas à habitação para aquisição de habitação própria, a taxa é de 3,0%, mantendo-se estável no trimestre. A restante carteira (administrações públicas, particulares e empresas) situa-se nos níveis de 4,5%. Adicionalmente, facilita-se numa unidade separada a atividade imobiliária descontinuada em Espanha, que inclui os créditos de clientes com atividade maioritariamente de promoção imobiliária, e que contam com um modelo de gestão especializado, as participações relacionadas com o setor imobiliário (Metrovacesa e SAREB) e os ativos adjudicados. O total de ativos líquidos desta atividade é de milhões de euros, com o seguinte pormenor: Os créditos líquidos são de milhões de euros, com redução de milhões nos últimos doze meses e de 454 milhões no último trimestre. O seu rácio de morosidade situase nos 56,25%, subindo 2,2 p.p. no trimestre, com uma cobertura de 87%. A cobertura do total dos créditos é de 51% face aos 14% a março de Os ativos adjudicados líquidos fecham março nos milhões de euros, valor semelhante ao do fecho do ano, já que no primeiro trimestre abrandou o número de operações no mercado, afetado pela decisão, por parte dos compradores, de antecipar as aquisições finais do passado exercício para evitar 18

19 GESTÃO DO RISCO RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 a subida do IVA e a eliminação de deduções fiscais. Estes ativos contam com um fundo de cobertura de milhões de euros, equivalente a 53% dos ativos brutos. As participações na Metrovacesa e SAREB ascendem a milhões de euros. A subida no trimestre deve-se ao segundo desembolso na participação na SAREB. Portugal fecha o primeiro trimestre com uma taxa de morosidade de 6,88% (+32 p.b. no trimestre), dentro dos níveis esperados e condicionados pelo contexto económico do país. A nova regulação de proteção ao cliente com sinais de deterioração não está a provocar impacto negativo até ao momento nos indicadores da carteira de crédito, na medida em que a normativa vem ratificar as práticas de gestão de carteira de clientes particulares que já vinham a ser realizadas pelo Grupo em Portugal nos últimos trimestres. Por seu lado, a cobertura situase nos 53%, estável nos últimos trimestres. O Santander Consume Finance apresenta uma morosidade em março de 3,98%, em linha com os passados trimestres, onde se destaca o bom comportamento da unidade na Alemanha. A cobertura mantém-se nos cerca de 110%. Na Polónia, no dia 4 de janeiro deu-se a integração do Kredyt Bank com a nossa filial Bank Zachodni WBK. O diferente perfil das carteiras de ambos os bancos (muito complementares, com maior peso de particulares e PMEs no KB), assim como a sua diferente qualidade de crédito, explicam o aumento da taxa de morosidade no banco sujeito à fusão, que se situa nos 7,39%, face aos 4,72% em dezembro de 2012, antes da fusão. Os níveis de cobertura do novo banco situam-se nos 68%, em linha com a de dezembro, anterior à fusão, após ajustamento dos níveis de provisão nas carteiras do Kredyt Bank aos níveis corporativos. No Reino Unido o rácio de morosidade é de 2,03%, com diminuição de 2 p.b. no trimestre. Esta evolução deve-se a dois motivos: Redução do investimento a crédito em hipotecas de habitação devido à aplicação de rigorosas políticas de risco e preço, sobretudo no segmento conhecido como interest only, no qual se reduziu o limite máximo de Loan to Value para 50%. Desalavancagem nos segmentos non-core de empresas como são Shipping e Aviation, com diminuições de 17% e de 3% respetivamente neste primeiro trimestre, incluindo diversas saídas de morosidade de casos relevantes, o que contribuiu para o bom comportamento destes segmentos nos primeiros meses do ano. MOROSIDADE E COBERTURA. ESPANHA % ATIVIDADE IMOBILIÁRIA DESCONTINUADA EM ESPANHA Saldos líquidos em Milhões de euros 49 3, , , Cobertura 4,12 3,84 Morosidade Participac. 748 Adjudicados Crédito Mar 12 Jun 12 Set 12 Dez 12 Mar 13 Mar 12 Jun 12 Set 12 Dez 12 Mar 13 DETALHE RÁCIO DE MOROSIDADE EM ESPANHA % COBERTURA. ATIVIDADE IMOBILIÁRIA DESCONTINUADA EM ESPANHA % 3,6 3,5 3,9 4,1 4,5 Resto carteira Crédito 51% Adjudicados 48% 53% 2,6 2,6 2,8 3,0 3,0 Hipotecas habitação 14% Mar 12 Jun 12 Set 12 Dez 12 Mar 13 Mar 12 Mar 13 Mar 12 Mar 13 19

20 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 GESTÃO DO RISCO O Brasil apresenta uma morosidade de 6,90%, muito semelhante à do fecho do trimestre anterior (+4 p.b.), com uma cobertura de 90%. A carteira continua a acusar o efeito de um menor crescimento do PIB. Após os aumentos do rácio de morosidade na primeira metade de 2012, melhoria da tendência nos últimos trimestres, em que praticamente estabilizou. Também a morosidade precoce (menos de 90 dias) apresenta sinais de estabilidade. O resto da América Latina (excluindo o Brasil) apresenta uma morosidade conjunta de 3,66% em março, em linha com os 3,62% registados em dezembro. No trimestre, o aumento de morosidade no Chile é compensado por Porto Rico, graças fundamentalmente à gestão da sua carteira hipotecária e, em menor medida, pela Argentina, Uruguai e México. A taxa de morosidade do Sovereign baixa ligeiramente para 2,23% em março, face aos 2,29% do fecho de 2012, o que se deve a duas razões: primeiro, ao bom comportamento das carteiras retail devido ao aumento no rendimento disponível das famílias e segundo, à evolução favorável da carteira de empresas, onde se observaram entradas em morosidade reduzidas. EVOLUÇÃO DO RISCOS MOROSOS E DUVIDOSOS POR TRIMESTRES (Milhões de euros) 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 Saldo no início do período Entradas líquidas Perímetro maior (602) (25) (1) (0) 743 Efeito das taxas de câmbio 41 (67) (36) (430) 278 Falências (2.527) (3.529) (2.316) (2.993) (2.829) Saldo no final do período Risco de mercado Durante o primeiro trimestre do ano, o risco da atividade de negociação, medido em termos de VaR diário em 99%, evoluiu em cerca de uma média de 19,3 milhões de euros, flutuando num intervalo entre 14,7 milhões e 25,6 milhões de euros. De destacar a tendência baixista que assume o VaR desde finais de fevereiro, consequência da redução de risco no Brasil e Madrid, devido à menor exposição na taxa de câmbio e spread de crédito, respetivamente, atingindo o mínimo trimestral de 14,7 milhões de euros no dia 26 de março. CARTEIRAS DE NEGOCIAÇÃO*. EVOLUÇÃO DO VaR Milhões de euros A 12 My J Jl Ag S N F M O D E 13 (*) Atividade de negociação CARTEIRAS DE NEGOCIAÇÃO*. VaR POR REGIÃO CARTEIRAS DE NEGOCIAÇÃO*. VaR POR FACTOR DE MERCADO Primeiro trimestre Milhões de euros Médio Último Médio Total 19,3 16,8 14,6 Europa 14,1 13,4 10,5 EUA e Asia 0,8 1,3 1,2 América Latina 12,3 11,7 8,4 Atividades Globais 1,3 1,4 6,3 (*) Atividade de negociação Primeiro trimestre 2013 Milhões de euros Mínimo Médio Máximo Último VaR total 14,7 19,3 25,6 16,8 Efecto diversificação (12,0) (15,6) (20,4) (20,1) VaR taxa de juros 10,7 12,2 24,4 12,3 VaR renda variável 5,0 7,7 11,5 6,9 VaR taxa de câmbio 2,2 5,2 10,0 10,0 VaR spreads crédito 6,2 9,5 13,3 7,5 VaR commodities 0,1 0,3 0,7 0,1 (*) Atividade de negociação 20

21 A AÇÃO SANTANDER RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 A ação Santander Retribuição ao acionista O programa Santander Dividendo Elección foi aplicado nas datas em que são tradicionalmente pagos os dividendos por conta, em agosto e novembro de 2012 e em fevereiro de 2013 com retribuições equivalentes ao dividendo de 0,152, 0,150 e 0,152 euros, respetivamente. Na assembleia geral de acionistas realizada no dia 22 de março foi aprovada a aplicação do programa Santander Dividendo Elección ao dividendo complementar, que deve ser pago em maio, para completar a retribuição ao acionista correspondente ao exercício de 2012, que ascende a um total de 0,604 euros por ação. Dentro de este programa de retribuição os acionistas podem escolher receber o valor equivalente ao dividendo complementar em numerário ou em ações. Cada acionista recebeu um direito de atribuição gratuita de novas ações por cada ação de que era titular. O acionista pode vender os direitos ao Banco a um preço fixo (0,150 euros por direito), vendê-los em Bolsa entre os dias 12 e 26 de abril ao preço da cotação, ou receber novas ações na proporção de 1 ação nova por cada 34 direitos, nestes últimos dois casos sem retenção fiscal (*). Para atender a estes últimos será levado a cabo um aumento de capital liberado por um montante máximo de euros, representado por ações. Está previsto que no próximo dia 2 de maio os acionistas recebam o valor em numerário no caso de terem optado por vender os direitos ao Banco, e que no dia 7 de maio recebam as novas ações os que escolheram esta opção. Evolução da ação As bolsas fecharam o trimestre maioritariamente positivas à exceção dos principais mercados periféricos, Itália e Espanha, que se viram afetados pelo resultado das eleições italianas e, principalmente, pelo resgate do Chipre, que causou impacto no setor financeiro face às incertezas sobre futuras quitas nos depósitos bancários em caso de produção de novos regates. Previamente, os mercados tinham experimentado uma revalorização importante devido ao acordo político nos EUA para evitar o abismo fiscal e devido à estabilidade do mercado da dívida na Europa. Nesta conjuntura, a ação Santander atingia no fecho de março um preço de 5,242 euros por título, com uma descida de 14,1%. A sua evolução, mais em linha com o índice dos bancos da zona euro (Euro Stoxx Banks: -8,8%), reflete a pressão diferencial sobre as entidades da periferia europeia. EVOLUÇÃO COMPARADA DE COTAÇÕES 31 de Dezembro de 2012 para 28 de Março de SAN Stoxx Banks EuroStoxx Banks Capitalização No fecho de março o Santander ocupa o primeiro lugar da zona euro e o décimo-nono do mundo por valor de mercado, com uma capitalização de milhões de euros. A ponderação da ação no índice DJ Stoxx 50 situa-se nos 1,88% e nos 7,66% do DJ Stoxx Banks. No mercado nacional, o peso dentro do Ibex-35 no fecho do trimestre ascende a 17,17%. Negociação No primeiro trimestre negociaram-se milhões de ações Santander, por um valor efetivo de milhões de euros, entre os maiores do Eurostoxx, com um rácio de liquidez de 47%. Diariamente foram contratadas uma média de 79 milhões de ações por um valor efetivo de 472 milhões de euros. Base Acionista O número total de acionistas a 31 de março situa-se nos , dos quais são acionistas europeus que controlam 87,6% do capital e acionistas americanos com 11,6% do capital social. Por outro lado, no fecho do primeiro trimestre, excluindo o conselho de administração do Grupo Santander que detém uma participação de 1,88% do capital do Banco, os acionistas minoritários detêm 40,94% do capital e os institucionais 57,18%. (*) As opções, prazos e procedimentos indicados poderão apresentar particularidades relativamente aos accionistas titulares de ações Santander nas bolsas estrangeiras em que o Banco se encontra cotado. A AÇÃO SANTANDER. Março 2013 Accionistas e contratação Accionistas (número) Acções (número) Contratação efectiva média diária (nº de acções) Liquidez da ação (em %) 47 (Número de acções contratadas no período / número de acções) Retribuição por ação euros % (1) Santander Dividendo Elección (Ago.12) 0,152 12,4 Santander Dividendo Elección (Nov.12) 0,150 19,0 Santander Dividendo Elección (Feb.13) 0,152 27,7 Santander Dividendo Elección (Mai.13) 0,150 (31,7) Cotação durante 2013 Inicio ( ) 6,100 Máxima 6,678 Mínima 5,117 Fecho ( ) 5,242 Capitalização bolsista (milhões) ( ) Rácios na bolsa Preço / Valor contabilístico por ação (vezes) 0,67 PER (cotação / RPA) (vezes) 11,33 Yield (2) (%) 10,04 (1) Variação s/ mesmo dividendo ano anterior (2) Dividendo total 2012 / cotação media 1T' DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL POR TIPO DE ACCIONISTA Março 2013 Acções % Conselho de Administração ,88 Institucionais ,17 Minoritários ,94 Total ,00 21

22 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Descrição de segmentos No exercício de 2013 o Grupo Santander mantém os critérios gerais aplicados em 2012, com as seguintes exceções: 1) Nos mapas financeiros do Grupo: A alteração da NIC 19 obriga a que nos exercícios que tenham início a partir de 1 de janeiro de 2013 os ganhos e perdas atuariais sejam reconhecidos imediatamente contra património, sem poder ser diferida uma parte, com se fazia até ao momento, com registo nos resultados. Devido à venda prevista do negócio de cartões do Santander UK, que pertenceu anteriormente ao GE, os seus resultados de 2012 foram eliminados das diferentes rubricas da conta de resultados e contabilizados, por valor líquido, na linha de resultado de operações interrompidas. 2) Nos negócios por reordenação: Incorporação como segmento principal ou geográfico da unidade de Espanha, que inclui as redes comerciais do Santander, Banesto e Banif (sujeitas a fusão em 2013), Banca Wholesale Global, Gestão de Ativos e Seguros e a carteira ALCO Espanha. Para alinhar o seu financiamento com as restantes unidades, o custo da liquidez é alterado, passando da aplicação de taxas às operações de créditos e depósitos, à aplicação do custo da dívida sénior do Banco Santander à diferença entre créditos e depósitos. Separa-se a atividade imobiliária descontinuada em Espanha numa unidade dentro da Europa continental, que inclui: os créditos de clientes com atividade maioritariamente de promoção imobiliária, que contam com um modelo de gestão especializado; as participações relacionadas com o setor imobiliário; e os adjudicados. 3) Outros ajustamentos Levou-se a cabo o ajustamento anual do Modelo de Relação Global com Clientes, que inclui um aumento líquido de 60 novos clientes. Incorporação na Banca Wholesale Global dos negócios wholesale da Polónia e Banesto, anteriormente na Banca Comercial. Redefinição de Atividades Corporativas devido à atribuição de financiamento e transferência de ativos imobiliários e respetivos custos (já mencionado) assim como devido a outras reatribuições de custos entre unidades. Para efeitos comparativos, os dados do ano 2012 foram reelaborados incluindo as alterações nas áreas afetadas. A elaboração dos mapas financeiros de cada segmento de negócio é realizada a partir da agregação das unidades operacionais base que existem no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contabilísticos das unidades jurídicas integradas em cada segmento como à disponível dos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos são aplicados os mesmos princípios gerais utilizados no Grupo. De acordo com as NIIFs, a estrutura das áreas de negócio operacionais é apresentada em dois níveis: Nível principal (ou geográfico). Segmenta a atividade das unidades operacionais do Grupo por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflete o posicionamento do Santander nas três áreas de influência monetária no mundo (euro, libra e dólar). Os segmentos reportados são os seguintes: Europa Continental. Incorpora a totalidade dos negócios da banca comercial, banca wholesale e gestão de ativos e seguros realizados na região, assim como a unidade de atividade imobiliária descontinuada em Espanha. Facilita-se informação pormenorizada de Espanha, Portugal, Polónia e Santander Consumer Finance (que incorpora todo o negócio na região, incluindo o dos três países anteriores). Reino Unido. Inclui os negócios da banca comercial, da banca wholesale e da gestão de ativos e seguros, desenvolvidos pelas diferentes unidades e sucursais do Grupo aí presentes. América Latina. Reúne a totalidade das atividades financeiras que o Grupo desenvolve através dos seus bancos e sociedades filiais na América Latina (incluindo Porto Rico). Em complemento, inclui as unidades especializadas do Santander Private Banking, como unidade independente e gerida globalmente, e o negócio de Nova Iorque. Separam-se os mapas do Brasil, México e Chile. E.U.A. Inclui os negócios do Sovereign Bank e do Santander Consumer USA (consolida por equivalência patrimonial). Nível secundário (ou de negócios). A atividade das unidades operacionais é distribuída por tipo de negócio nos seguintes segmentos: banca comercial, banca wholesale, gestão de ativos e seguros e a unidade de atividade imobiliária descontinuada em Espanha. Banca Comercial. Inclui todos os negócios de banca de clientes, incluindo a banca privada (exceto os de Banca Corporativa, geridos através do Modelo de Relação Global). Devido ao seu peso relativo, separam-se as principais áreas geográficas (Europa Continental, Reino Unido, América Latina e Estados Unidos) e os principais países e o Santander Consumer Finance. Adicionalmente incluíram-se neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, tomadas dentro do âmbito do Comité de Gestão de Ativos e Passivos em cada um deles. Banca Wholesale Global (GBM). Reflete os rendimentos derivados do negócio da banca corporativa global, banca de investimentos e mercados em todo o mundo, incluindo as tesourarias com gestão global, tanto em termos de trading como de distribuição a clientes (sempre depois da repartição que seja proveniente de clientes da Banca Comercial), assim como o negócio de rendimento variável. Gestão de Ativos e Seguros. Inclui a contribuição para o Grupo pela conceção e gestão dos negócios de fundos de investimento, pensões e seguros das diferentes unidades. O Grupo utiliza e remunera as redes de distribuição pela comercialização destes produtos através de acordos de repartição. Assim, o resultado que permanece neste negócio é o líquido entre o proveito bruto e o custo de distribuição que implica a citada remuneração. Em complemento aos negócios operacionais descritos, tanto por áreas geográficas como por negócios, o Grupo continua a manter a área de Atividades Corporativas. Esta área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio e do risco de interesse estrutural da matriz, assim como da gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões e securitizações. Como holding do Grupo, gere o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com o resto dos negócios. Como saneamentos incorpora a amortização de goodwill e não recolhe os gastos dos serviços centrais do Grupo que se imputam às áreas, à exceção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. Os dados das diferentes unidades do Grupo que figuram de seguida foram elaborados de acordo com estes critérios, pelo que não coincidem com os publicados de forma individual por cada entidade. 22

23 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 RESULTADO DE EXPLORAÇÃO (Milhões de euros) 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Europa continental , (17,4) dos quais: Espanha , (20,6) Portugal ,9 191 (44,0) Polónia , ,4 Santander Consumer Finance ,7 472 (9,9) Reino Unido (7,4) 641 (24,3) América Latina , (10,0) dos quais: Brasil , (13,8) México , ,2 Chile (12,8) 349 (8,5) EUA (1,8) 385 (19,2) Áreas operacionais , (13,9) Atividades Corporativas (507) (272) 86,3 (496) 2,1 Total Grupo (0,9) (15,2) RESULTADO ATRIBUÍDO (Milhões de euros) Europa continental* ,4 421 (27,1) dos quais: Espanha , ,5 Portugal (19,1) 32 (34,3) Polónia (25,1) 73 (3,1) Santander Consumer Finance ,7 206 (14,4) Reino Unido (12,5) 291 (23,0) América Latina (0,0) (18,2) dos quais: Brasil (3,7) 641 (22,3) México ,0 294 (18,0) Chile (22,7) 131 (21,0) EUA ,0 238 (2,4) Áreas operacionais* , (18,8) Atividades Corporativas* (547) (619) (11,7) (531) 3,0 Total Grupo* , (25,9) Líquido de mais-valias e saneamentos (601) (100,0) Total Grupo , (25,9) (*).- Sem líquido de mais valias e saneamentos CRÉDITO A CLIENTES (Milhões de euros) Europa continental , (4,5) dos quais: Espanha (1,1) (3,8) Portugal (1,7) (8,2) Polónia , ,8 Santander Consumer Finance (0,8) (0,1) Reino Unido (2,7) (6,6) América Latina , ,3 dos quais: Brasil , (0,2) México , ,6 Chile , ,0 EUA , ,0 Áreas operacionais , (2,8) Total Grupo , (2,8) DEPÓSITOS DE CLIENTES (Milhões de euros) Europa continental , ,9 dos quais: Espanha , ,3 Portugal (1,1) ,6 Polónia , ,4 Santander Consumer Finance (1,2) (5,1) Reino Unido (0,0) ,4 América Latina , ,0 dos quais: Brasil , (1,6) México , ,8 Chile , ,0 EUA , ,6 Áreas operacionais , ,5 Total Grupo , ,6 23

24 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS EUROPA CONTINENTAL (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira (4,4) (10,3) Comissões líquidas ,5 921 (1,1) Resultados líquidos de operações financeiras ,6 282 (6,2) Outros proveitos (1) ,3 32 (44,5) Produto bancário , (7,9) Custos de exploração (1.668) (1.613) 3,4 (1.618) 3,1 Custos de transformação (1.485) (1.439) 3,2 (1.455) 2,0 Custos com pessoal (906) (861) 5,2 (874) 3,7 Gastos gerais (578) (577) 0,2 (582) (0,6) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (183) (174) 5,4 (162) 12,9 Resultados de exploração , (17,4) Imparidade de crédito (901) (1.056) (14,7) (1.095) (17,7) Outros resultados (192) (147) 30,5 (179) 7,2 Resultado antes de impostos ordinário ,6 579 (24,5) Imposto sobre lucros (100) (16) 545,5 (144) (30,1) Resultado de operações continuadas ordinário ,8 435 (22,7) Resultado de operações descontinuadas (líquido) (5) (100,0) 1 (100,0) Resultado consolidado do exercício ordinário ,6 436 (22,8) Resultado atribuído a minoritários , ,1 Resultado atribuído ao Grupo ordinário ,4 421 (27,1) Líquido de mais-valias e saneamentos (657) (100,0) Resultado líquido atribuído ao Grupo 307 (484) 421 (27,1) BALANÇO Créditos a clientes (2) , (4,5) Carteira de negociação (sem créditos) (3,4) ,6 Ativos financeiros disponíveis para venda , (17,1) Instituições de crédito (2) , ,3 Imobilizado , ,5 Outros ativos (25,1) (14,9) Total ativo/passivo e capital próprio , (0,3) Depósitos de clientes (2) , ,9 Débitos representados por títulos (2) (5,3) ,9 Passivos subordinados (2) , ,0 Passivos por contratos de seguros (11,4) ,0 Instituições de crédito (2) (4,0) ,1 Outros passivos , (18,3) Fundos próprios (3) (2,4) (5,0) Outros recursos de clientes geridos , (5,1) Fundos de investimento , (11,9) Fundos de pensões , ,3 Patrimónios geridos , ,3 Recursos de clientes geridos , ,6 RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 4,06 2,24 1,82 p. 5,38 (1,33 p.) Eficiência (com amortizações) 52,2 53,4 (1,3 p.) 46,6 5,5 p. Rácio de morosidade 6,62 6,29 0,33 p. 5,41 1,21 p. Rácio de cobertura 71,0 73,0 (2,0 p.) 54,1 16,9 p. Número de empregados , ,1 Número de balcões , ,4 (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 24

25 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 Europa continental Resultado atribuído de 307 milhões de euros, 77,4% superior ao do quarto trimestre de Aumento de proveitos (apoiados no ROF da banca wholesale), custos planos a perímetro constante e menor imparidade de crédito. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, queda de 27,1% no resultado. Menores proveitos devido ao impacto das taxas de juro baixas e à desaceleração macro na margem financeira e nas comissões. Custos planos a perímetro constante e redução de dotações. Estratégia de crescimento: mantém-se a preferência pela liquidez (Espanha aumenta no trimestre milhões de euros; +5%) num contexto de baixa procura do crédito. Este segmento obteve no primeiro trimestre de 2013 um resultado atribuído de 307 milhões de euros, face a perdas de 484 milhões no quarto trimestre do ano passado, determinadas pelos saneamentos especiais realizados pelo imobiliário Espanha. Sem a sua incidência, o resultado aumenta 77,4%. A Europa continental inclui todas as atividades realizadas nesta zona geográfica correspondentes à banca comercial, banca wholesale global e gestão de ativos e seguros, assim como a atividade imobiliária descontinuada em Espanha. Os resultados recolhem o efeito perímetro devido à consolidação do Kredyt Bank na Polónia, e ao resseguro em Espanha e Portugal, o que implica um impacto positivo de 1,2 pontos percentuais em proveitos e negativo de 6 pontos percentuais no resultado atribuído. Estratégia As principais ações do trimestre concentraram-se no desenvolvimento das fusões das redes comerciais em Espanha e dos bancos na Polónia. Em complemento, e numa conjuntura ainda débil e com taxas de juro baixas, mantêm-se as linhas estratégicas gerais dos dois últimos exercícios: A defesa das margens tanto de ativo como de passivo, onde as margens da nova produção estão a melhorar. O controlo de custos. Uma gestão ativa de riscos. Em volumes continua a dar-se preferência a liquidez e os depósitos dentro de um contexto de baixa procura do crédito. Atividade Os créditos a clientes da área diminuem 4% relativamente a março do ano passado, com descidas em Espanha e Portugal, crescimento na Polónia (devido à consolidação do Kredyt Bank; sem esta, +6%) e mantendo-se basicamente estáveis no Santander Consumer Finance. Relativamente a dezembro, aumento de 1% devido à incorporação do Kredyt Bank e melhor tendência de Espanha e Portugal (em conjunto descida de 1%). Por seu lado, os depósitos de clientes sem contratos de reporte, incluindo promissória retail, aumentam 14% em termos interanuais. Por unidades, aumentos em Espanha (+20%), Portugal (+2%) e Polónia (+79% em moeda local; +11% sem perímetro), enquanto o Santander Consumer diminui 5%. No último trimestre, manteve-se esta tendência, com aumentos em Espanha (+5%) e Polónia, enquanto Portugal e o Santander Consumer Finance descem 1%. Resultados O conjunto de proveitos regista uma diminuição de 7,9% relativamente ao primeiro trimestre de 2012, basicamente devido à evolução da margem financeira (-10,3%), reflexo da debilidade nas economias da região e às baixas taxas de juro. Os custos de exploração registam um aumento de 3,1%, devido à incidência do perímetro na Polónia, já que em termos homogéneos apresentam um comportamento plano (+0,2%), com diminuições em Espanha e Portugal. Este conjunto determina que o resultado de exploração desça 17,4%, que considerando uma imparidade de crédito inferior em 17,7% e o impacto dos maiores interesses minoritários na Polónia leva a que o resultado atribuído ao Grupo se fique nos 307 milhões de euros já mencionados, com descida de 27,1% em termos interanuais. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o conjunto de proveitos aumenta 6,0%, basicamente devido à evolução dos resultados por operações financeiras dos negócios wholesale em Espanha e, em menor medida, devido ao aumento das comissões (+6,5%), já que a margem financeira diminui 4,4%. Este conjunto, associado à descida do conjunto de dotações e saneamentos, compensa o aumento dos custos (+3,4%, basicamente devido ao perímetro) e os maiores impostos, com o que o resultado atribuído corrente apresenta um aumento de 77,4%. NEGÓCIO % var. Mar 13 / Mar 12 RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros RESULTADO ATRIBUÍDO ORDINÁRIO Milhões de euros +5,6% ,5% 173 Crédito Depósitos líquido sem CTAs* (*) Inclui Promissórias Retail 1T 12 1T 13-17,4% 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13-27,1% 1T 13 / 1T 12 25

26 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS ESPANHA (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira (9,2) (16,9) Comissões líquidas (0,2) 510 (1,8) Resultados líquidos de operações financeiras , ,3 Outros proveitos (1) (39,9) 32 (8,1) Produto bancário , (11,2) Custos de exploração (962) (937) 2,7 (969) (0,7) Custos de transformação (869) (848) 2,4 (877) (0,9) Custos com pessoal (554) (534) 3,7 (559) (0,9) Gastos gerais (315) (314) 0,3 (318) (0,9) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (93) (88) 5,7 (92) 0,8 Resultados de exploração , (20,6) Imparidade de crédito (516) (613) (15,8) (724) (28,7) Outros resultados (36) (34) 5,0 (55) (35,1) Resultados antes de impostos , ,1 Imposto sobre lucros (93) (60) 55,3 (91) 2,2 Resultado de operações continuadas , ,0 Resultado de operações descontinuadas (líquido) Resultado consolidado do exercício , ,0 Resultado atribuído a minoritários 1 (1) 2 (48,5) Resultado atribuído ao Grupo , ,5 BALANÇO Créditos a clientes (2) (1,1) (3,8) Carteira de negociação (sem créditos) (5,7) ,6 Ativos financeiros disponíveis para venda , (23,1) Instituições de crédito (2) , ,9 Imobilizado , ,4 Outros ativos (59,7) (48,7) Total ativo/passivo e capital próprio , ,1 Depósitos de clientes (2) , ,3 Débitos representados por títulos (2) (12,0) ,6 Passivos subordinados (2) 7 8 (10,3) 7 3,9 Passivos por contratos de seguros (26,5) ,6 Instituições de crédito (2) (24,6) (15,5) Outros passivos , (16,3) Fundos próprios (3) (9,8) (13,1) Outros recursos de clientes geridos , (8,5) Fundos de investimento , (13,7) Fundos de pensões , ,7 Patrimónios geridos , (3,2) Recursos de clientes geridos , ,9 RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 6,78 3,44 3,34 p. 5,75 1,03 p. Eficiência (com amortizações) 53,0 53,3 (0,3 p.) 47,4 5,6 p. Rácio de morosidade 4,12 3,84 0,28 p. 3,35 0,77 p. Rácio de cobertura 50,3 50,0 0,3 p. 49,4 0,9 p. Número de empregados (0,4) (1,5) Número de balcões , (1,7) (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 26

27 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 Espanha O resultado atribuído (207 milhões de euros) é muito superior ao do quarto trimestre de 2012 (+78,6%) basicamente devido à acentuada queda das dotações. Relativamente ao primeiro trimestre, aumento de 2,5% devido a: Descida de proveitos (-11,2%) devido à revalorização de hipotecas e ao maior custo do passivo. A melhoria da rentabilidade e custo das novas produções irá sendo transferida para os proveitos nos próximos trimestres. Os custos mantêm-se planos (-0,7%). Menor imparidade de crédito (-28,7%). A atividade reflete a desalavancagem da economia (créditos: -4% em termos interanuais) e o foco na captação de depósitos (+13% em termos interanuais). Lançamento do Plano com o objetivo de aumentar a produção de créditos. No primeiro trimestre, as redes comerciais e os negócios globais sediados em Espanha (excluindo o Santander Consumer Finance e a atividade imobiliária segregada) contabilizaram um resultado atribuído ao Grupo de 207 milhões de euros, 2,5% mais que no primeiro trimestre de Este resultado representa 11% do gerado pelas áreas operacionais do Grupo. Em relação ao quarto trimestre, o resultado aumenta 78,6%. Este aumento deve-se a um aumento de 3,2% dos proveitos e à redução de 15,8% na imparidade de crédito. Conjuntura económica e financeira As unidades em Espanha desenvolveram a sua atividade numa conjuntura de forte debilidade da procura interna, face ao elevado nível de desemprego e aos maiores ajustamentos fiscais, que apenas é parcialmente compensada devido à solidez do setor externo. Do ponto de vista financeiro, os setores económicos continuam o seu processo de desalavancagem, com taxas de juro do euro que se mantêm em mínimos históricos. Em consequência, o setor bancário teve que gerir uma atividade reduzida e uma maior pressão sobre as margens, que se associam a uma morosidade ainda em alta (10,39% em fevereiro de 2013), embora a menor ritmo. Em paralelo, novos aumentos no trimestre na restruturação do sector (transferências para a sociedade de gestão de ativos SAREB das entidades do grupo 2; integrações de entidades ), o que contribuirá para reforçar o sistema e melhorar a sua eficiência com ajustamentos adicionais na capacidade instalada. Em relação à atividade, os últimos dados (fevereiro de 2013) confirmam as tendências de desalavancagem e de recuperação de depósitos. Os créditos a empresas e famílias aceleraram a queda (- 12% em termos interanuais), em parte devido à transferência de créditos para a SAREB e à redução de saldos imobiliários. Os depósitos de empresas e famílias, incluindo promissória retail, aumentam 2% em termos interanuais, e já superam os níveis do fecho de Ambas as tendências associadas à abertura de mercados para as entidades mais solventes no início do ano permitiram ao setor reduzir o seu recurso ao Banco Central Europeu até março em 33% ( milhões de euros) desde os seus máximos de agosto. Estratégia Face a este cenário, o Grupo Santander conta com uma sólida presença comercial (4.611 balcões, caixas automáticos, mais de 13 milhões de clientes) que é reforçada com negócios globais em produtos e segmentos chave (banca wholesale, gestão de ativos, seguros e cartões). Esta posição permitiu-lhe fechar 2012 com quotas entre os 12% e os 14% (em créditos e depósitos, respetivamente), após o forte aumento registrado em depósitos em 2012 (+220 pontos básicos), que continua em Para consolidar a liderança do Grupo em Espanha e aproveitar as tendências de concentração que o setor oferecerá nos próximos anos, o Santander pôs em marcha a fusão das suas duas grandes redes comerciais (Santander e Banesto) e da sua entidade especializada em banca privada (Banif). O seu objetivo final é aumentar a rentabilidade e a eficiência da área, para o que se apoiará em quatro alavancas básicas: As elevadas sinergias previstas (520 milhões de euros ao terceiro ano, das quais 420 milhões provenientes de custos), equivalentes a 13% do resultado de exploração da área em 2012, muito apoiadas na otimização de balcões e quadros de pessoal. As vantagens de uma marca única e bem posicionada internacionalmente (1ª na eurozona e 4ª a nível mundial segundo o Global Finance 2012) para concorrer num mercado de crescimento reduzido. O impulso dos segmentos com mais potencial, como são a banca privada e empresas (PMEs e corporativa), aproveitando a solidez dos negócios tradicionais no Grupo. O aumento de quota de negócio rentável numa conjuntura de 2 pontos percentuais em três anos, o que nos situaria acima da quota de balcões. No fecho deste relatório, os órgãos de gestão dos três bancos já aprovaram a operação, ficando pendente apenas a autorização do Ministério da Economia e da Concorrência para concluir a fusão legal (prevista para maio). Paralelamente, o Grupo deu passos importantes para garantir e acelerar a eficácia do processo. De destacar os seguintes: Entrada em marcha de uma nova estrutura organizativa tanto na rede comercial como nos serviços centrais do banco sujeito à fusão. Acordo com sindicatos que unifica condições de trabalho e resultados sociais, e estabelece as bases de integração e racionalização não traumática dos quadros. Lançamento do plano de otimização de balcões com a identificação das duplicações. Prevê-se dar início ao processo no terceiro trimestre e concluí-lo em Ações apontadas aos clientes para proporcionar a melhor atenção e a máxima informação durante o processo de mudança. Desde finais de março já é possível a transacionalidade gratuita entre entidades. Atividade Após o esforço de captação realizado em 2012, os recursos de clientes em balanço continuam a apresentar uma evolução muito favorável ao fechar março com um saldo de milhões de euros, com um aumento de 13% nos últimos doze meses e de 4% face a dezembro. 27

28 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Por seu lado, os fundos ( milhões de euros, incluindo pensões) melhoram a sua tendência no último trimestre (+2%) embora ainda apresentem descidas em termos interanuais (-9%). Os créditos líquidos a clientes ( milhões) refletem o processo de desalavancagem, com uma redução em termos interanuais de 4% (-3% em crédito bruto) que, não obstante, é muito inferior à do conjunto do setor (-12% a fevereiro). Por segmentos, de destacar a maior queda de hipotecas de particulares, 5% em termos interanuais face à reduzida atividade do sector. Pelo contrário, maior estabilidade no crédito a empresas sem finalidade imobiliária (-3%), incluindo o financiamento a fornecedores e os programas de impulso a PMEs e à exportação. Esta evolução de depósitos e créditos permite uma forte melhoria na posição de liquidez. Nos últimos doze meses gerou milhões de liquidez, melhorando o rácio créditos líquidos / depósitos até aos 85% face aos 90% de dezembro e aos 101% de março de Esta atividade é gerada na sua maior parte nas unidades comerciais (redes do Santander, Banesto e Banif), que mostram maior aceleração de depósitos incluindo promissória retail: +25% em termos interanuais; +7% face a dezembro. Também melhor evolução de créditos relativamente ao total do negócio em Espanha ao mostrar uma menor redução (-2% em termos interanuais). No pormenor dos créditos destaca-se o apoio aos clientes e setores económicos mais dinâmicos. Depois do Programa (7.952 PMEs e exportadores beneficiados com mais de milhões de euros em 2012), o Santander lançou em 2013 o Plano cujo objetivo é aumentar o crédito concedido. Tanto as PMEs como as grandes empresas serão beneficiárias do mesmo. A atividade da unidade wholesale (Santander Global Banking and Markets) é condicionada por uma gestão ativa do risco, o capital e a liquidez que implica o ajustamento de exposições e limites por setores e clientes, em especial a partir da segunda metade de Os créditos líquidos apresentam uma descida de 15% em termos interanuais devido à maior ênfase posta sobre a desintermediação. Resultados Conforme já referido, os resultados do trimestre destacam-se pelos custos planos e menores necessidades de dotações que compensam a descida dos proveitos. Numa análise mais pormenorizada, a margem financeira desce 16,9% em termos interanuais para os milhões de euros. O impacto da descida da euribor a um ano face à revalorização das hipotecas soma-se ao aumento do custo do passivo em 2012 y e à menor contribuição das carteiras ALCO. Maior estabilidade de comissões (-1,8%) e ROF de clientes (+1,3%), refletindo estas últimas a sazonalidade de proveitos da unidade wholesale com uma atividade muito superior no primeiro trimestre que a do resto do ano. Por último, queda do resto de proveitos devido ao resseguro do negócio de vida concluído em Desta forma, o total de proveitos das unidades em Espanha ascende a milhões de euros, 11,2% inferior aos do primeiro trimestre de Os custos de exploração mantêm-se planos (-0,7% em termos interanuais) com o que o resultado de exploração desce 20,6% em termos interanuais para os 853 milhões de euros, situando o rácio de eficiência nos 53,0%. A imparidade de crédito (516 milhões de euros) desce 28,7% em termos interanuais, favorecida pela melhor evolução em variação de morosidade de gestão. Por seu lado, a taxa de morosidade mantém a tendência de trimestres anteriores (4,12% a março vs. 3,84% a dezembro) e a cobertura mantém-se estável nos 50%. Assim, o resultado de exploração depois de imparidade de crédito limita a sua diminuição em termos interanuais a 3,8%. A partir deste ponto e até ao resultado, menores saneamentos de outros ativos aceleram o crescimento do resultado atribuído do trimestre para os níveis mencionados (+2,5% em termos interanuais). Por grandes unidades de gestão, destaca-se a maior contribuição para o resultado das unidades comerciais, consequência da menor necessidade de dotações no trimestre. Nos negócios globais, descidas em termos interanuais em seguros devido à operação de resseguro mencionada, e também em wholesale devido à comparação com um primeiro trimestre de 2012 com elevadas comissões de operações de crédito. Pelo contrário, aumento em gestão de ativos devido à recuperação de volumes no último trimestre. NEGÓCIO % var. Mar 13 / Mar 12 RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros RESULTADO ATRIBUÍDO Milhões de euros ,7% ,8% Crédito líquido (*) Inclui Promissórias Retail Depósitos sem CTAs* 1T 12 1T 13-20,6% 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 +2,5% 1T 13 / 1T 12 28

29 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 PORTUGAL (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira (4,4) 147 (20,6) Comissões líquidas ,8 90 (6,3) Resultados líquidos de operações financeiras 23 (0) 70 (67,0) Outros proveitos (1) ,3 10 (36,3) Produto bancário ,7 318 (27,3) Custos de exploração (124) (128) (2,9) (126) (1,9) Custos de transformação (104) (107) (2,8) (106) (1,7) Custos com pessoal (75) (77) (1,7) (76) (1,6) Gastos gerais (29) (31) (5,5) (30) (2,1) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (20) (21) (3,4) (20) (2,7) Resultados de exploração ,9 191 (44,0) Imparidade de crédito (64) (65) (1,4) (131) (51,5) Outros resultados (13) 4 (16) (20,2) Resultados antes de impostos ,9 44 (30,4) Imposto sobre lucros (10) 20 (12) (21,0) Resultado de operações continuadas (18,9) 32 (34,0) Resultado de operações descontinuadas (líquido) Resultado consolidado do exercício (18,9) 32 (34,0) Resultado atribuído a minoritários Resultado atribuído ao Grupo (19,1) 32 (34,3) BALANÇO Créditos a clientes (2) (1,7) (8,2) Carteira de negociação (sem créditos) (2,2) ,9 Ativos financeiros disponíveis para venda , (11,7) Instituições de crédito (2) (2,3) ,7 Imobilizado ,7 439 (10,5) Outros ativos , ,0 Total ativo/passivo e capital próprio , (3,4) Depósitos de clientes (2) (1,1) ,6 Débitos representados por títulos (2) (2,3) (27,9) Passivos subordinados (2) ,8 (0) Passivos por contratos de seguros , ,6 Instituições de crédito (2) , (7,5) Outros passivos (7,6) (285) Fundos próprios (3) , (0,8) Outros recursos de clientes geridos (4,3) (12,7) Fundos de investimento (6,9) (20,6) Fundos de pensões (0,9) 782 (0,2) Patrimónios geridos , ,4 Recursos de clientes geridos (1,5) (4,2) RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 3,34 4,27 (0,93 p.) 5,02 (1,68 p.) Eficiência (com amortizações) 53,7 65,6 (11,9 p.) 39,8 13,9 p. Rácio de morosidade 6,88 6,56 0,32 p. 4,59 2,29 p. Rácio de cobertura 52,9 53,1 (0,2 p.) 57,6 (4,7 p.) Número de empregados (1,0) (1,8) Número de balcões (1,3) 694 (5,2) (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 29

30 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Portugal Resultado atribuído de 21 milhões de euros: Bom comportamento da conta em relação ao quarto trimestre devido ao aumento dos proveitos, redução de custos e estabilidade de dotações. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o resultado diminui 34,3%. A comparação vê-se afetada por: Queda de 27,3% dos proveitos por reavaliação de hipotecas (já finalizada) e a contabilização no primeiro trimestre de 2012 da recompra de títulos. Pelo contrário, redução de 1,9% em custos e de 51,5% em dotações, em parte devido ao reforço realizado no primeiro trimestre de Queda do crédito (-8%) e aumento dos depósitos (+2%), melhoram o rácio créditos líquidos / depósitos para os 108%. O resultado atribuído no primeiro trimestre foi de 21 milhões de euros face aos 32 milhões conseguidos no primeiro trimestre do ano passado. Numa conjuntura recessiva, a evolução dos proveitos reflete a estratégia de desalavancagem e a queda das taxas de juro, com os custos e provisões a evoluírem favoravelmente. Em relação ao quarto trimestre, aumento de 18,7% nos proveitos (devido às maiores comissões e resultados por operações financeiras), diminuição de 2,9% nos custos e estabilidade de dotações, o que permitiu um forte aumento do resultado antes de impostos. Conjuntura Após um exercício de 2012 em que o PIB registou uma queda de 3,2%, os primeiros dados de 2013 mantêm um cenário recessivo. O melhor comportamento veio das exportações, que aumentaram, em 2012, 5% em termos nominais, com maior diversificação para os mercados não europeus. O desequilíbrio externo foi corrigido e a balança por conta corrente (incluindo as transferências da UE) regista um saldo positivo pela primeira vez em décadas, de 0,8% do PIB (há alguns anos deficitária em 10%). O défice orçamental em 2012, sem efeitos não recorrentes, foi de 6% do PIB, em linha com o objetivo negociado com as instituições internacionais. Após a sétima avaliação da Troika, Portugal tem um ano mais para reduzir o défice orçamental com novos objetivos de 5,5% em 2013, 4,0% em 2014 e 2,5% em As taxas de juro a longo prazo da dívida pública situam-se abaixo do nível de abril de 2011 (quando foi pedido o apoio económico e financeiro) e a emissão de dívida a 5 anos realizada teve uma forte procura de investidores não residentes (apenas 7% da emissão foi colocada em Portugal). Atividade O Santander Totta continua com uma política mais concentrada na captação de depósitos. Neste sentido, os depósitos são de milhões de euros, com um aumento em termos interanuais de 2%. Esta evolução implicou um ganho de quota de mercado de 0,7 p.p. Por seu lado, o crédito totaliza milhões de euros, com diminuição em termos interanuais de 8%, em linha com o mercado, e generalizada por segmentos: PMEs (-15%), empresas (-14%) e particulares (-4%). Dentro da campanha Plano Ativação lançada no último trimestre de 2012 (com uma linha de crédito de milhões de euros para projetos de empresas e negócios), até março foram aprovadas operações por um montante de milhões de euros. Por último, o banco mantém rácios de capital sólidos e a melhor posição de liquidez do sistema, tal e como constataram as diferentes revisões realizadas pela Troika. Resultados Os proveitos situam-se nos 231 milhões de euros, 27,3% menos que no primeiro trimestre de 2012 consequência, principalmente, dos menores resultados por operações financeiras, que passam de 70 milhões de euros (que incorporava a mais-valia obtida na recompra de títulos) para 23 milhões no primeiro trimestre do presente exercício. Também a margem financeira diminui devido ao menor volume da carteira de crédito, o processo de reavaliação das hipotecas (praticamente finalizado) e o menor spread dos depósitos (este último apesar das menores taxas aplicadas nos últimos meses). Por último, menores proveitos da atividade de seguros, consequência do acordo assinado em julho de 2012 para ressegurar a carteira de risco vida individual. Por seu lado, os custos de exploração mantêm uma evolução favorável ao diminuir 1,9% em termos interanuais. O investimento em processos de gestão antecipada da morosidade e a política conservadora dos últimos anos está a refletir-se numa menor imparidade de crédito, particularmente em empresas. Assim, as dotações dos dois últimos trimestres são muito inferiores às realizadas nos três primeiros de Uma vez considerados os restantes saneamentos e impostos, o resultado atribuído situa-se nos referidos 21 milhões de euros. NEGÓCIO % var. Mar 13 / Mar 12 RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros RESULTADO ATRIBUÍDO Milhões de euros 38-8,2% +1,6% Crédito líquido Depósitos sem CTAs 1T 12 1T 13-44,0% 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13-34,3% 1T 13 / 1T 12 30

31 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 POLÓNIA (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira , ,9 Comissões líquidas , ,8 Resultados líquidos de operações financeiras (14,9) ,1 Outros proveitos (1) (1) 0 1 Produto bancário , ,8 Custos de exploração (158) (110) 43,4 (105) 50,7 Custos de transformação (144) (102) 41,4 (96) 49,8 Custos com pessoal (85) (62) 36,4 (57) 47,7 Gastos gerais (59) (40) 49,2 (39) 52,8 Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (14) (8) 67,3 (9) 59,9 Resultados de exploração , ,4 Imparidade de crédito (42) (33) 28,6 (20) 108,3 Outros resultados (5) (3) 66,5 2 Resultados antes de impostos (8,6) 95 19,0 Imposto sobre lucros (23) (26) (11,7) (21) 9,1 Resultado de operações continuadas (7,8) 75 21,7 Resultado de operações descontinuadas (líquido) Resultado consolidado do exercício (7,8) 75 21,7 Resultado atribuído a minoritários , ,4 Resultado atribuído ao Grupo (25,1) 73 (3,1) BALANÇO Créditos a clientes (2) , ,8 Carteira de negociação (sem créditos) ,9 769 (13,5) Ativos financeiros disponíveis para venda , ,8 Instituições de crédito (2) (10,7) 368 (4,4) Imobilizado , ,6 Outros ativos , ,1 Total ativo/passivo e capital próprio , ,8 Depósitos de clientes (2) , ,4 Débitos representados por títulos (2) Passivos subordinados (2) , ,6 Passivos por contratos de seguros Instituições de crédito (2) , (6,6) Outros passivos , ,4 Fundos próprios (3) , ,5 Outros recursos de clientes geridos (1,5) ,6 Fundos de investimento (0,6) ,9 Fundos de pensões Patrimónios geridos (16,4) 188 (33,3) Recursos de clientes geridos , ,1 RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 14,11 21,05 (6,94 p.) 17,00 (2,89 p.) Eficiência (com amortizações) 49,6 40,8 8,8 p. 48,0 1,6 p. Rácio de morosidade 7,39 4,72 2,67 p. 4,74 2,65 p. Rácio de cobertura 67,6 68,3 (0,7 p.) 66,3 1,3 p. Número de empregados , ,7 Número de balcões , ,7 (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 31

32 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Polónia Fusão legal do BZ WBK e Kredyt Bank, materializada no dia 4 de janeiro de Numa conjuntura de menor crescimento económico, o BZ WBK tem vindo a apresentar melhor desempenho que os seus concorrentes. A colocação de ações realizada em março valoriza o BZ WBK em milhões de euros e situa o Banco Santander com uma participação de 70%. Resultado atribuído de 70 milhões de euros (91 milhões antes de minoritários). Sólida estrutura de financiamento: rácio créditos líquidos / depósitos de 91%. Prémio ao melhor banco na Polónia pelo Euromoney. O resultado atribuído ao Grupo foi de 70 milhões de euros. Antes de minoritários o resultado situa-se nos 91 milhões de euros com aumento de 19,6% em relação ao primeiro trimestre de 2012 e 7,0% inferior ao do último trimestre, ambos em moeda local. Conjuntura económica A economia polaca continua a apresentar sinais de abrandamento e estima-se um crescimento abaixo dos 1% para o primeiro trimestre de 2013, embora se espere uma recuperação gradual até atingir em finais do ano um crescimento em termos interanuais próximo dos 2%, impulsionado principalmente pelo crescimento das exportações. A inflação caiu fortemente no início de 2013, situando-se nos 1,0% em termos interanuais em março (muito abaixo do objetivo do banco central de 2,5%) e o banco central continuou com o processo de relaxamento das taxas de juro para um mínimo histórico de 3,25% em março. Assim, o zloty polaco desvalorizou-se face ao euro no trimestre, fechando com uma taxa de câmbio de 1 euro = 4,18 PLN. Estratégia A fusão do BZ WBK e do Kredyt Bank materializou-se no dia 4 de janeiro de Em março de 2013 procedeu-se a uma oferta pública de ações (pormenores na página 61 deste relatório), após a qual o Banco Santander situa a sua participação no novo banco nos 70%. O investimento realizado pelo Santander na Polónia revalorizou-se em 18% desde abril de 2011, tendo em conta o investimento inicial mais os dividendos recebidos nestes dois anos. A referida operação considera diversas etapas: a fusão legal dos bancos já realizada, a alteração da marca do Kredyt Bank, a migração dos clientes e produtos para os sistemas informáticos, e o programa de fusão operacional e implantação de sistemas, que se estão a desenvolver conforme previsto. Neste processo estão-se a obter as sinergias mais imediatas. Em dois anos, o Banco Santander construiu uma filial na Polónia que é o terceiro banco em quota de mercado em créditos e depósitos (7,5% e 8,7%, respetivamente). O Bank Zachodni WBK conta com 877 sucursais, das quais 370 provenientes do Kredyt Bank, e 4,1 milhões de clientes. O modelo de negócio do Grupo na Polónia continuará a ser a banca comercial, que inclui clientes de retalho e empresas (PMEs e corporações), complementado com uma presença destacada em negócios de gestão de ativos, intermediação de valores e leasing. O conjunto apresenta um notável potencial de resultados nos próximos anos, tanto através do negócio como por via das sinergias derivadas da operação de fusão em curso. Atividade Após a fusão, contabilizam-se no fecho do trimestre milhões de euros em créditos e milhões em depósitos de clientes, mantendo uma sólida estrutura de financiamento, como mostra um rácio de créditos líquidos / depósitos de 91%. Em moeda local e após a incorporação do Kredyt Bank, crescimentos em termos interanuais de 79% tanto em créditos como em depósitos. Sem perímetro, aumentos de 6% nos créditos e de 11% nos depósitos. Resultados No trimestre o resultado atribuído foi de 70 milhões de euros (antes de minoritários, 91 milhões de euros) e vê-se afetado pela primeira consolidação do KB. O banco entra com uma rentabilidade inferior à do BZ e com morosidades muito superiores. A cobertura, apesar do novo banco, já se situou nos níveis que tinha o BZ WBK antes da integração. Neste primeiro trimestre, a contribuição do Kredyt Bank para o resultado foi reduzida, já que os maiores proveitos foram compensados com custos proporcionalmente superiores, onde já se incorpora um encargo por custos de restruturação de 26 milhões de zlotys. Em complemento, contabilizaram-se maiores dotações. Outros impactos a destacar são um certo efeito sazonal devido à menor atividade habitual no primeiro trimestre do ano, e o impacto negativo que teve na margem a redução das taxas de juro desde o passado mês de novembro (125 pontos básicos, para os 3,25%). NEGÓCIO % var. Mar 13 / Mar 12 (sem taxas de câmbio) +79,0% +79,3% RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros constantes RESULTADO LÍQUIDO Milhões de euros constantes Minoritários Crédito líquido Depósitos sem CTAs +38,9%* T 12 1T 13 1T 12 2T 12 (*) Em euros: +41,4% (*) Em euros: +21,7% 79 3T T T 13 Resuultado atribuído +19,6%* 1T 13 / 1T 12 32

33 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 SANTANDER CONSUMER FINANCE (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira (2,7) 611 (3,9) Comissões líquidas ,2 204 (5,7) Resultados líquidos de operações financeiras 0 (4) (5) Outros proveitos (1) (3) (9) (63,8) 0 Produto bancário ,9 810 (4,1) Custos de exploração (351) (360) (2,3) (338) 3,9 Custos de transformação (300) (308) (2,5) (303) (0,8) Custos com pessoal (161) (159) 1,3 (150) 7,6 Gastos gerais (139) (149) (6,5) (153) (9,1) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (51) (52) (1,7) (35) 44,2 Resultados de exploração ,7 472 (9,9) Imparidade de crédito (171) (204) (16,1) (176) (2,7) Outros resultados (21) 1 (18) 15,4 Resultados antes de impostos ,5 278 (16,2) Imposto sobre lucros (49) (35) 38,6 (62) (21,1) Resultado de operações continuadas ,1 215 (14,7) Resultado de operações descontinuadas (líquido) (5) (100,0) 1 (100,0) Resultado consolidado do exercício ,2 216 (15,0) Resultado atribuído a minoritários ,1 10 (28,3) Resultado atribuído ao Grupo ,7 206 (14,4) BALANÇO Créditos a clientes (2) (0,8) (0,1) Carteira de negociação (sem créditos) (8,6) ,2 Ativos financeiros disponíveis para venda , (52,9) Instituições de crédito (2) (10,1) ,0 Imobilizado (1,4) ,9 Outros ativos (18,6) (3,5) Total ativo/passivo e capital próprio (2,7) ,8 Depósitos de clientes (2) (1,2) (5,1) Débitos representados por títulos (2) , ,7 Passivos subordinados (2) 9 10 (13,2) 68 (87,0) Passivos por contratos de seguros Instituições de crédito (2) (8,1) ,5 Outros passivos (13,9) (0,5) Fundos próprios (3) , ,8 Outros recursos de clientes geridos 6 6 1,1 6 (3,0) Fundos de investimento 2 2 (11,4) 2 (16,5) Fundos de pensões 4 4 7,6 4 4,3 Patrimónios geridos Recursos de clientes geridos (0,2) (3,1) RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 6,24 5,95 0,29 p. 7,73 (1,49 p.) Eficiência (com amortizações) 45,2 46,7 (1,5 p.) 41,7 3,5 p. Rácio de morosidade 3,98 3,90 0,08 p. 4,05 (0,07 p.) Rácio de cobertura 108,7 109,5 (0,8 p.) 108,3 0,4 p. Número de empregados , ,8 Número de balcões (0,5) 637 (1,7) (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 33

34 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Santander Consumer Finance Aumento de quota num mercado com forte queda de matrículas. Resultado atribuído de 176 milhões de euros, +8,7% face ao quarto trimestre devido a menores custos e dotações. Face ao primeiro trimestre de 2012, descida de 14,4% do resultado atribuído devido a: Menores proveitos (-4,1%) devido à debilidade da conjuntura e à queda das matrículas. Os custos (+3,9%) refletem o desenvolvimento na Alemanha e a incorporação do Zagiel na Polónia. Menor imparidade de crédito em linha com uma elevada qualidade do crédito (morosidade, cobertura). O Santander Consumer Finance na Europa continental atingiu um resultado atribuído de 176 milhões de euros, 8,7% superior ao do quarto trimestre de 2012 devido à estabilidade dos proveitos (+0,9%) pela recuperação das comissões, à descidas dos custos (- 2,3%) e à menor necessidade de dotações (-16,1%). Face ao primeiro trimestre, o resultado atribuído desce 14,4% basicamente devido aos menores proveitos numa conjuntura de debilidade do consumo na Europa. Estratégia Em 2013, o SCF continuará a aprofundar os pilares do seu modelo de negócio: diversificação, liderança em mercados chave, eficiência, controlo de riscos e recuperações, como bases para uma plataforma pan-europeia única. Os principais focos de gestão para o ano são: O crescimento orgânico e a venda cruzada apoiados em acordos de marca e na penetração em automóveis usados, para compensar a descida das novas matrículas no conjunto da Europa. Nos mercados do centro e norte da Europa, maior foco no crescimento orgânico com impacto em volumes e resultados. Nos mercados da periferia, ênfase na geração de produção rentável com um rigoroso controlo do risco. Atividade O investimento a crédito bruto mantém-se estável em cerca de milhões de euros. Maior peso das unidades do centro e norte da Europa, em especial os nórdicos (+13% em termos interanuais em moeda local) e descida em periféricos devido à maior desalavancagem das suas economias (Espanha: -1%; Portugal: -17%; Itália: -13%). A produção a março situa-se nos milhões (-5% em termos interanuais), em parte afetada pelo efeito sazonal da Semana Santa. No pormenor, estabilidade em bens duradouros (+1,5%) e quedas NOVA PRODUÇÃO POR PAÍSES % s/ total. 1T 13 em automóveis usados (-2,5%) e novos (-4,6%), embora com melhor evolução que o setor (-13% de matriculações na zona euro). Por unidades, a produção aumenta na Polónia (+34% em moeda local favorecida pela entrada do Zagiel) e nórdicos (+16% em moeda local), e baixa ligeiramente na Alemanha (-4%), com melhor comportamento que o setor no país (-13%). Pelo contrário, descidas em Espanha (-15%) e, sobretudo, Itália (-48%) e Portugal (-33%). A destacar o impacto positivo em todos os países da atividade gerada pelos acordos com produtores de automóveis. No passivo, o SCF mantém um elevado nível de depósitos de clientes ( milhões de euros), aspeto diferencial face à sua concorrência e que lhe confere uma grande estabilidade no seu financiamento. O plano de financiamento contempla a colocação de securitizações e emissões com o objetivo de reduzir o seu recurso à matriz. No trimestre colocaram-se diversas securitizações de milhões de euros. De destacar a primeira securitização de automóveis realizada na Dinamarca (560 milhões de euros), que soma a outras realizadas na Alemanha. A março, depósitos de clientes e emissõessecuritizações a médio e longo prazo no mercado cobrem 70% do crédito líquido da área. Resultados A comparação em termos interanuais do resultado (-14,4%) reflete a conjuntura difícil do mercado de automóveis. Menor atividade e maior custo financeiro causam impacto nos proveitos (-4,1%) através das comissões (-5,7%) e da margem financeira (-3,9%). Nesta última mantêm-se os esforços sobre a gestão de diferenciais de ativo e dos custos de financiamento para compensar em parte as tendências do negócio. Os custos (+3,9% em termos interanuais) refletem o desenvolvimento do Santander Retail na Alemanha e a incorporação do negócio do Zagiel na Polónia, situando o rácio de eficiência em 45,2%. A imparidade de crédito (-2,7%) reflete a elevada qualidade do crédito da carteira: morosidade de 3,98% (março 2012: 4,05%) e cobertura de 109% (março 2012: 108%). Por geografias, de destacar o aumento em termos interanuais do resultado nos países nórdicos, apoiado em proveitos, e em Espanha, em provisões. Fraca evolução de Portugal e Itália. A Polónia aumenta o seu resultado face ao quarto trimestre após normalizar os saneamentos. A Alemanha, que contribui com 55% do resultado da área e já concluiu a integração tecnológica e operacional do Santander Retail (antigo SEB), apresenta um trimestre que supera em margens e resultados os dois anteriores. Por último, o Reino Unido (incluído no Santander UK para efeitos contabilísticos) obtém um resultado atribuído de 31 milhões de euros, com crescimentos a dois algarismos face ao primeiro e quarto de RESULTADO ATRIBUÍDO Milhões de euros Austria 3% Portugal 1% Polónia 6% Holanda 2% Países nórdicos 21% Alemanha 51% Italia 6% Espanha 8% 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13-14,4% 1T 13 / 1T 12 34

35 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 REINO UNIDO (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira ,9 901 (10,8) Comissões líquidas (21,7) 282 (11,7) Resultados líquidos de operações financeiras ,3 111 (23,1) Outros proveitos (1) ,2 9 (37,3) Produto bancário (2,5) (12,2) Custos de exploração (658) (649) 1,4 (662) (0,6) Custos de transformação (560) (566) (1,0) (569) (1,6) Custos com pessoal (354) (361) (1,8) (364) (2,8) Gastos gerais (206) (205) 0,5 (205) 0,3 Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (98) (84) 17,4 (93) 6,0 Resultados de exploração (7,4) 641 (24,3) Imparidade de crédito (160) (200) (19,6) (206) (22,1) Outros resultados (42) (33) 26,3 (63) (34,3) Resultados antes de impostos (2,8) 372 (23,8) Imposto sobre lucros (60) (61) (1,7) (98) (39,0) Resultado de operações continuadas (3,1) 275 (18,4) Resultado de operações descontinuadas (líquido) 25 (100,0) 17 (100,0) Resultado consolidado do exercício (12,5) 291 (23,0) Resultado atribuído a minoritários 0 0 (92,9) 0 (59,3) Resultado atribuído ao Grupo (12,5) 291 (23,0) Líquido de mais-valias e saneamentos Resultado atribuído ao Grupo (12,5) 291 (23,0) BALANÇO Créditos a clientes (2) (2,7) (6,6) Carteira de negociação (sem créditos) (1,3) ,0 Ativos financeiros disponíveis para venda (4,7) ,4 Instituições de crédito (2) , ,3 Imobilizado (4,5) ,0 Outros ativos , (8,1) Total ativo/passivo e capital próprio (1,2) (3,0) Depósitos de clientes (2) (0,0) ,4 Débitos representados por títulos (2) (5,8) (6,3) Passivos subordinados (2) (3,0) (33,6) Passivos por contratos de seguros Instituições de crédito (2) (2,5) (32,2) Outros passivos , ,8 Fundos próprios (3) , ,0 Outros recursos de clientes geridos (9,2) (19,4) Fundos de investimento (9,2) (19,4) Fundos de pensões Patrimónios geridos Recursos de clientes geridos (2,0) (2,7) RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 6,84 7,68 (0,84 p.) 9,00 (2,15 p.) Eficiência (com amortizações) 57,5 55,3 2,2 p. 50,8 6,7 p. Rácio de morosidade 2,03 2,05 (0,02 p.) 1,82 0,21 p. Rácio de cobertura 42,1 44,1 (2,0 p.) 37,5 4,6 p. Número de empregados (0,8) (5,3) Número de balcões , (12,7) (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 35

36 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Reino Unido (todas as variações em libras) Resultado atribuído de 191 milhões de libras, com aumento de 2,1% face ao quarto trimestre (antes de operações interrompidas): Aumento devido a melhoria da tendência dos proveitos (a margem financeira sobe 6,4%) e redução da imparidade de crédito (-15,3%). Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o resultado diminui 21,5%: Queda de 10,5% nos proveitos, afetados pelo maior custo financeiro e pelo crescimento seletivo em determinados segmentos de ativo. Os custos aumentam apenas 1,4% absorvendo uma maior inflação e mais investimentos nos negócios. As dotações caem 20,5%, melhorando a qualidade ao longo da gama de produtos. Em hipotecas, estratégia para melhorar a qualidade do crédito (critérios mais rigorosos em LTV e em concessão interest only) Os depósitos comerciais minoristas aumentam graças à conta corrente Melhor estrutura de financiamento: menor necessidade a médio prazo e diminuição do financiamento a curto. Numa conjuntura de débil crescimento económico e de baixas taxas de juro, o resultado atribuído no primeiro trimestre de 2013 é de 191 milhões de libras, melhorando o atingido antes de operações interrompidas nos trimestres anteriores. Em termos concretos, aumento de 2,1% face ao quarto trimestre. Este aumento deve-se principalmente ao aumento de 2,7% dos proveitos (apoiado numa margem financeira que aumenta no trimestre pela primeira vez nos últimos três anos), assim como à descida das dotações (-15,3%). Em relação ao primeiro trimestre do passado exercício, o resultado de operações continuadas cai 16,8%, devido à diminuição dos proveitos, que no referido trimestre foram muito superiores aos dos trimestres posteriores. Uma vez considerados em 2012 os resultados por operações interrompidas (provenientes do negócio de cartões que anteriormente pertenceu à GE e para o qual existe um acordo de venda), o resultado atribuído diminui 21,5%. Conjuntura económica O PIB fechou o ano com valores revistos de crescimento de 0,3% (0,2% estimativas anteriores). As expectativas para 2013 são de crescimento fraco na sequência dos diferentes sinais mostrados pelos indicadores de atividade. A inflação anual caiu do seu nível máximo de 5,2% (setembro de 2011) para um mínimo de 2,2% (setembro de 2012). A março de 2013 sobe para 2,8%, e continua a superar o crescimento médio dos proveitos, com o que se mantém a contração nos proveitos reais. O crescimento anual dos empréstimos à habitação em janeiro de 2013 situou-se abaixo dos 1% e os de empresas apresentam taxas negativas (-2,5%). O contexto económico continua a ser difícil, com fatores adversos tanto nacionais como internacionais. As exportações ainda não mostram sinais convincentes de ter conseguido o reequilíbrio, o que propiciou um debate sobre o acerto de uma libra fraca e a possibilidade de um relaxe na política monetária para conseguir este fim. O Banco de Inglaterra manteve estável a taxa oficial no mínimo histórico de 0,5% e o seu programa de injeção de liquidez (quantitative easing) por milhões de libras a março de Estratégia O Santander UK tem uma quota em hipotecas residenciais de 12,8% e de 9,3% em depósitos. Continua-se a aumentar a gama de produtos e serviços para particulares e empresas, com o foco de crescimento no crédito para PMEs. A estratégia financeira e de riscos concentraram-se em 2012 em fortalecer o balanço em termos de capital, risco de crédito, financiamento e liquidez. As prioridades dentro da estratégia do Santander UK são: foco nos clientes mais que nos produtos; diversificar o negócio para um mix mais equilibrado; e uma eficiência operacional, onde em complemento seja consistente com uma melhoria da qualidade de serviço prestado aos clientes. Desta forma, o Santander UK lançou uma série de produtos inovadores ao cliente minorista para potenciar o negócio no Reino Unido. Dentro destes produtos encontra-se o cartão de crédito líder do mercado, lançado em setembro de 2011, e a atual gama de contas correntes, lançadas em março de Estes produtos, concebidos para fortalecer as relações com os clientes, foram muito bem recebidos. Por outro lado, a proposta Select para rendimentos elevados continua após o êxito do seu programa piloto em A gama de produtos oferece recompensas para os clientes que a usam diariamente. A estratégia de comercialização conjunta destes produtos aumentou a taxa de aceitação de ambos, com a vantagem acrescentada de melhorar o perfil de risco. Na banca de retalho, a gama de produtos viu-se reforçada pelo lançamento de um produto vinculado a uma ISA em março de Em complemento, o Santander UK continua a desenvolver novos produtos e iniciativas para reforçar e financiar o crescimento dos seus clientes de empresas. Em particular, destaca-se o programa inovador Breakthrough para PMEs. Em complemento, as pequenas empresas são apoiadas por uma rede de 36 centros de negócios corporativos regionais (28 centros há um ano). Atividade O Santander UK concentra a sua atividade e balanço no Reino Unido, onde cerca de 85% dos créditos é composto por hipotecas residenciais de elevada qualidade, ao não estarem expostas a hipotecas self-certified ou subprime e onde os empréstimos buyto-let implicam cerca de 1%. O rácio créditos líquidos / depósitos é de 125%, 10 pontos percentuais menos que em março de 2012, devido principalmente à redução de créditos. Com base em critérios locais, os empréstimos atingem os milhões de libras, 6% menos que em março de 2012, devido à queda em hipotecas (-7%), parcialmente compensada pelo aumento em empréstimos a PMEs (+15%). O stock de hipotecas residenciais desce 2% face a dezembro de A produção bruta de hipotecas no primeiro trimestre de 2013 atinge os milhões de libras, milhões menos que em igual período de Este valor implica uma quota de 9,6%, muito abaixo dos 16,5% registados no mesmo período de 2012, devido a um critério mais rigoroso em loan-to-value (LTV) e na 36

37 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 SALDO CONTAS CORRENTES RETAIL Milhares de milhões de libras As emissões a médio prazo são de apenas milhões de euros no primeiro trimestre de 2013, tendo diminuído o financiamento a curto prazo. Uma base de depósitos mais forte permitiu maior flexibilidade para ajustar o plano das emissões a médio prazo. Resultados O resultado atribuído do primeiro trimestre de 2013 atinge os 191 milhões de libras já referidos. No pormenor, o produto bancário situa-se nos 973 milhões de libras, com aumento de 2,7% face ao quarto trimestre de 2012, consequência de um aumento de 6,4% da margem financeira, que reflete a melhoria na rentabilidade da produção e no custo do passivo. concessão de hipotecas interest only, o que faz parte da estratégia para melhorar a qualidade do crédito e a rentabilidade da carteira hipotecária. Assim, as margens da nova produção melhoraram, enquanto o LTV foi de 62%. O crédito a empresas aumenta 2% para os milhões de libras, graças ao crescimento dos empréstimos a PMEs (+15%) para os milhões. Os empréstimos pessoais (UPLs) diminuíram 20% (para os milhões de libras), reflexo da comercialização seletiva através da rede a segmentos de baixo perfil de risco e vinculados à gama 1 2 3, com melhores margens ajustadas de risco. Os depósitos comerciais, milhões de libras, aumentam 1% desde março de 2012, devido ao aumento de 2% registado no trimestre. Continua o processo de alteração do mix devido à estratégia seguida de redução de depósitos caros, e aumento dos depósitos retail a prazo com um perfil atrativo de liquidez e melhores spreads. Em complemento, os saldos em contas correntes aumentaram milhões de libras nos últimos doze meses graças à conta corrente 1 2 3, atraindo clientes de melhor qualidade e que têm a sua conta principal no Santander. Desta forma, a março de 2013, o Santander conta com mais de 1,7 milhões de clientes na gama de produtos e novos clientes cuja conta principal é a do Santander UK. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, a margem financeira diminui 9,1%, devido ao maior custo financeiro (tanto de depósitos como de financiamento wholesale) e o impacto de uma conjuntura de taxas de juro em mínimos. Estes impactos são parcialmente compensados pelos maiores proveitos devido ao crescimento de volumes de PMEs e grandes empresas. Por outro lado, as margens de hipotecas melhoraram devido ao aumento das taxas na nova produção. Os proveitos de comissões caem 9,9% em termos interanuais, principalmente devido às provenientes da banca wholesale. Os custos aumentam 1,4% face ao primeiro trimestre de 2012, devido à inflação e aos investimentos realizados na banca de retalho e em empresas. Estes programas de investimento continuam a ajudar à transformação do negócio, enquanto facilitando as bases para uma melhoria da eficiência. No fecho do trimestre, a eficiência é de 57,5%. A imparidade de crédito cai 20,5% relativamente ao primeiro trimestre de 2012, melhorando a qualidade do balanço ao longo de toda a gama de produtos. Em complemento, as dotações realizadas no primeiro trimestre de 2012 relacionadas com a carteira corporativa non-core não se repetiram. O rácio de morosidade do Grupo aumentou dos 1,82% de março de 2012 para os 2,03% em março de 2013, embora diminua ligeiramente relativamente ao fecho de O stock da habitação própria continua em níveis muito baixos (0,06% da carteira de hipotecas), em linha com o de março de 2012 e melhor que os standards do setor. NEGÓCIO % var. Mar 13 / Mar 12 (sem taxas de câmbio) RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBUÍDO Milhões de euros constantes -5,3% -0,5% Crédito líquido Depósitos sem CTAs -22,8%* 1T 12 1T 13 1T 12 2T 12 (*) Em euros: -24,3% (*) Em euros: -23,0% 3T 12 4T 12 1T 13-21,5%* 1T 13 / 1T 12 37

38 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS AMÉRICA LATINA (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira (4,0) (12,8) Comissões líquidas , (3,8) Resultados líquidos de operações financeiras , ,1 Outros proveitos (1) (3) (21) (83,6) (49) (92,8) Produto bancário (0,4) (8,2) Custos de exploração (2.195) (2.320) (5,4) (2.314) (5,1) Custos de transformação (1.962) (2.090) (6,1) (2.104) (6,7) Custos com pessoal (1.109) (1.150) (3,6) (1.190) (6,9) Gastos gerais (854) (940) (9,1) (914) (6,6) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (233) (230) 1,2 (209) 11,2 Resultados de exploração , (10,0) Imparidade de crédito (1.801) (1.762) 2,2 (1.742) 3,4 Outros resultados (64) (79) (19,6) (248) (74,3) Resultados antes de impostos , (14,1) Imposto sobre lucros (347) (295) 17,6 (425) (18,5) Resultado de operações continuadas , (12,8) Resultado de operações descontinuadas (líquido) Resultado consolidado do exercício , (12,8) Resultado atribuído a minoritários , ,5 Resultado atribuído ao Grupo (0,0) (18,2) BALANÇO Créditos a clientes (2) , ,3 Carteira de negociação (sem créditos) , ,7 Ativos financeiros disponíveis para venda , (4,8) Instituições de crédito (2) , ,3 Imobilizado , ,1 Outros ativos , ,5 Total ativo/passivo e capital próprio , ,6 Depósitos de clientes (2) , ,0 Débitos representados por títulos (2) , ,0 Passivos subordinados (2) , (5,2) Passivos por contratos de seguros Instituições de crédito (2) , ,2 Outros passivos , ,3 Fundos próprios (3) , ,8 Outros recursos de clientes geridos , (6,7) Fundos de investimento , (9,1) Fundos de pensões Patrimónios geridos , ,5 Recursos de clientes geridos , ,3 RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 16,06 19,18 (3,12 p.) 20,70 (4,65 p.) Eficiência (com amortizações) 38,7 40,8 (2,1 p.) 37,5 1,3 p. Rácio de morosidade 5,44 5,42 0,02 p. 4,67 0,77 p. Rácio de cobertura 86,7 87,5 (0,8 p.) 91,6 (4,9 p.) Número de empregados (0,7) (2,5) Número de balcões (0,8) (0,9) (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 38

39 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 América Latina (variações em moeda constante) Resultado atribuído de 988 milhões de euros, semelhante ao do quarto trimestre de 2012: Melhoria do resultado de exploração (+2,1%) e resultado antes de impostos (+5,0%), apoiados na boa evolução dos custos. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, diminuição de 12,4% (-4,5% sem efeito perímetro): Proveitos estáveis com a margem financeira afetada pela descida de taxas de juro (Brasil) e reduzida inflação (Chile). Contenção de custos, que aumentam 3,6%, compatível com o desenvolvimento comercial (México). A imparidade de crédito sobe 15,2% em termos interanuais e mantém-se estável nos últimos três trimestres. Em atividade comercial, aumento de 8% em créditos e de 6% em depósitos, incluindo letras financeiras. O resultado atribuído no primeiro trimestre de 2013 foi de 988 milhões de euros. Em relação ao quarto trimestre do ano passado os proveitos permanecem praticamente estáveis (-1,0%), enquanto os custos apresentam uma significativa redução (-5,5%) devido ao Brasil (onde se começam a refletir os efeitos da redução do quadro de pessoal de finais de 2012) e ao México. Esta situação, associada a uma imparidade de crédito que é semelhante, faz aumentar o resultado de exploração depois de insolvências em 3,2% e o resultado antes de impostos em 5,0%. Em termos interanuais, descida de 12,4% em moeda local. Esta queda deve-se principalmente ao efeito perímetro (venda da Colômbia e aumento de minoritários no México) e às maiores dotações realizadas, em parte devido às liberações registadas no primeiro trimestre de Conjuntura económica O crescimento das principais economias latino-americanas retomou ligeiramente no último trimestre de 2012 para taxas próximas dos 2,5%, um crescimento lento, mas positivo em comparação com uma conjuntura de debilidade a escala global e que permite, em complemento, confirmar as expectativas de recuperação para Os indicadores mensais mostram que em finais de 2012 se deu início a uma certa alteração da tendência, graças à progressiva estabilização dos mercados financeiros globais e à solidez que os mercados internos na região continuam a mostrar. As projeções para 2013 contemplam taxas de crescimento mais elevadas para o conjunto do ano. A inflação mostrou uma certa subida no início de 2013, para os 5,3% em média regional, após uma moderação registada no quarto trimestre de Este aumento esteve concentrado basicamente no Brasil e no Uruguai, embora no México se tenha observado também um aumento em março para os 4,25%, mas concentrado em fatores pontuais e com a inflação subjacente nos 3%. No Chile e Peru a inflação é muito reduzida, 1,5% e 2,6%, respetivamente. O Banco Central do Brasil aumentou em 25 p.b. a SELIC, para os 7,5%. O Banxico decidiu um corte de 50 p.b. na taxa de política monetária, o primeiro corte em quase 4 anos. Nos restantes países, as políticas monetárias mantiveram-se estáveis. O primeiro trimestre de 2013 começou com as bolsas latinoamericanas a subir e as divisas fortaleceram face ao dólar em 2,3% em média regional, reflexo dos elevados fluxos de capitais que a região está a receber. Por seu lado, o saldo de reservas internacionais, que encerrou 2012 nos milhões de dólares, aumentou no primeiro trimestre para os milhões. Mas mais relevante é ainda que o grosso das entradas de capital na região se concentra em investimentos diretos, com caráter de permanência no país: em 2012 ascenderam a milhões de dólares, 3,1% do PIB, superando amplamente o défice de conta corrente, que é inferior aos 2% em média regional. A evolução das contas públicas continua a ser também favorável, e os saldos fiscais mantêm-se relativamente estáveis, com um défice próximo dos 2,5% do PIB em 2012, e com expetativas de estabilidade próximas desses rácios em A região continua a contar, assim, com saldos de dívida pública reduzidos e sustentáveis, próximos dos 30% do PIB em média regional. Tendo em consideração os países da América Latina onde o Santander opera, ou seja, o Brasil, o México, o Chile, a Argentina, o Uruguai, o Peru e Porto Rico, o negócio bancário (créditos e depósitos) nos sistemas financeiros aumenta a taxas de 11% em termos interanuais. Dentro deste, o crédito apresenta um crescimento de 15%. Na sua composição, o crédito a particulares sobe 16% (consumo e cartões: +12%, hipotecário: +22%), enquanto o crédito a empresas e instituições aumenta 15%. Os depósitos aumentam 7%, com os depósitos à vista a subir 14% e os depósitos a prazo 1%. Estratégia A estratégia de 2013 continua concentrada na expansão, consolidação e melhoria contínua do negócio da concessão comercial na região. A melhor oferta de valor agregado está a permitir cumprir os objetivos estabelecidos. O Grupo continua a desenvolver a sua relação com os clientes, com um importante foco na melhoria da transacionalidade, o que permitirá um crescimento sustentado e recorrente do negócio. Mantém-se a gestão proactiva do risco e a procura de uma maior eficiência nas unidades na região. No fecho do primeiro trimestre o Grupo Santander conta com pontos de atenção na América Latina (incluindo balcões tradicionais e pontos de atenção bancária), enquanto o número de caixas automáticos se situa nas unidades. O Grupo Santander é a primeira concessão internacional da região. A base de clientes atinge os 42,9 milhões, com um aumento no ano de 1,2 milhões. No primeiro trimestre de 2013 vincularam-se clientes adicionais, o que permite atingir um valor de 9,1 milhões. Seguidamente destacam-se os aspetos mais relevantes da atividade e os resultados do Grupo no primeiro trimestre de Todas as percentagens de variação em termos interanuais são expressas sem impacto das taxas de câmbio. Atividade O crédito total aumenta 8% relativamente a março de Maior crescimento da banca comercial, 11%, e ligeira queda de 3% em GBM, afetada pela desalavancagem registada. Por produtos, os 39

40 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS LATINOAMÉRICA. RESULTADOS (Milhões de euros) Produto bancário Resultado de exploração Resultado atribuido Var. (%) Var. (%) Var. (%) 1T 13 s/4t 12 s/1t 12 1T 13 s/4t 12 s/1t 12 1T 13 s/4t 12 s/1t 12 Brasil ,8 (12,9) ,2 (13,8) 499 (3,7) (22,3) México 775 3,5 14, ,2 11, ,0 (18,0) Chile 554 (9,0) (1,8) 320 (12,8) (8,5) 103 (22,7) (21,0) Argentina 312 (0,6) 11,6 163 (4,4) 12,5 86 (5,4) 10,6 Uruguai 63 0,9 8,2 23 (1,8) 30, ,1 12,0 Porto Rico 81 (12,1) (8,2) 36 (16,5) (14,6) 19 8,6 81,1 Restantes 17 7,7 (77,8) (8) (15,2) (6) 5,2 Subtotal (0,1) (8,2) ,5 (10,0) 956 1,1 (18,5) Santander Private Banking 75 (14,4) (6,0) 39 (21,4) (14,4) 32 (25,6) (7,3) Total (0,4) (8,2) ,1 (10,0) 988 (0,0) (18,2) cartões aumentam 16%, os créditos comerciais (empresas em toda a sua gama e instituições) 9% e as hipotecas 7%, enquanto o consumo limita o seu aumento a 2%. Os depósitos sem cessões aumentam 6% (incluindo as letras financeiras do Brasil) com os depósitos à vista a subir 12% e os de prazo a ceder 3%. Por seu lado, os fundos de investimento diminuem 7%, devido ao maior foco colocado nos saldos de balanço. As quotas de mercado nos países onde o Grupo opera são de 11,1% em créditos, 10,1% em depósitos e 10,6% no conjunto do negócio bancário. Resultados os proveitos obtidos no primeiro trimestre de 2013 mantêm-se estáveis (+0,6%) em relação ao mesmo período de 2012, com os seguintes aspetos a destacar: A margem financeira diminui 4,3% em termos interanuais afetada pelo impacto da baixa inflação nalgumas carteiras e pela pressão de spreads num contexto de taxas de juro estáveis ou em diminuição. Estes impactos foram compensados parcialmente pelo aumento de volumes e gestão de margens. As comissões aumentam 5,0% em termos interanuais, destacando-se pelo seu crescimento os cartões (+22%), comércio externo (+11%) e banca de transações (+9%). Por seu lado, as provenientes de fundos de investimento diminuíram 12%, acusando a preferência pelos depósitos. Os resultados por operações financeiras melhoram 50,2% com respeito ao primeiro trimestre de 2012 devido aos proveitos gerados nas operações de tesouraria. Os custos aumentam 3,6% em termos interanuais, devido à abertura de sucursais (algumas tradicionais e outras orientadas para segmentos de clientes prioritários), novos projetos comerciais e pressões inflacionárias sobre convénios e serviços externos. Como consequência da evolução descrita de proveitos e custos, a eficiência passa dos 37,6% até março de 2012 para os 38,7% do primeiro trimestre de 2013, enquanto o resultado antes de provisões (resultado de exploração) diminui 1,2% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. O aumento das dotações de 15,2% está relacionado com liberações de provisões no primeiro trimestre de 2012, pra além do aumento do crédito, uma certa deterioração da morosidade nalguns mercados e uma política prudente e rigorosa em provisões. Este aumento das dotações situa o resultado antes de impostos nos milhões, com descida de 7,2% nos últimos doze meses. Os maiores minoritários no México levam o resultado atribuído no fecho do primeiro trimestre de 2013 a situar-se nos 988 milhões de euros, com a queda já mencionada de 12,4% em relação ao mesmo período de Por segmentos, a Banca Comercial reduz o seu resultado líquido em 5,0%, e a Banca Wholesale Global em 10,5% em termos interanuais. NEGÓCIO % var. Mar 13 / Mar 12 (sem taxas de câmbio) RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Milhões de euros constantes RESULTADO LÍQUIDO Milhões de euros constantes +7,7% Minoritarios +5,5% Bº atribuido -6,3%* 1T 13 / 1T 12 Crédito líquido Depósitos sem CTAs* 1T 12 1T 13-1,2%* 1T 12 2T 12 3T 12 4T 12 1T 13 (*) Em euros: -12,8% (*) Inclui letras financeiras (*) Em euros: -10,0% 40

41 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 BRASIL (Milhões de euros) RESULTADOS 1T 13 4T 12 Var. (%) 1T 12 Var. (%) Margem financeira (2,7) (17,0) Comissões líquidas ,1 848 (8,8) Resultados líquidos de operações financeiras , ,9 Outros proveitos (1) 0 (5) (41) Produto bancário , (12,9) Custos de exploração (1.366) (1.454) (6,1) (1.537) (11,1) Custos de transformação (1.214) (1.301) (6,7) (1.401) (13,4) Custos com pessoal (677) (719) (5,7) (781) (13,3) Gastos gerais (536) (582) (7,9) (620) (13,5) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (152) (153) (0,9) (136) 11,9 Resultados de exploração , (13,8) Imparidade de crédito (1.471) (1.394) 5,5 (1.490) (1,3) Outros resultados (78) (102) (23,4) (222) (65,0) Resultados antes de impostos , (20,5) Imposto sobre lucros (224) (164) 36,6 (283) (20,9) Resultado de operações continuadas ,1 821 (20,4) Resultado de operações descontinuadas (líquido) Resultado consolidado do exercício ,1 821 (20,4) Resultado atribuído a minoritários ,4 179 (13,7) Resultado atribuído ao Grupo (3,7) 641 (22,3) BALANÇO Créditos a clientes (2) , (0,2) Carteira de negociação (sem créditos) (6,5) ,7 Ativos financeiros disponíveis para venda , ,9 Instituições de crédito (2) , ,8 Imobilizado (0,8) ,1 Outros ativos , (2,6) Total ativo/passivo e capital próprio , ,5 Depósitos de clientes (2) , (1,6) Débitos representados por títulos (2) , ,8 Passivos subordinados (2) , (3,6) Passivos por contratos de seguros Instituições de crédito (2) , ,1 Outros passivos (5,6) (2,4) Fundos próprios (3) , ,5 Outros recursos de clientes geridos , (12,1) Fundos de investimento , (13,9) Fundos de pensões Patrimónios geridos , ,5 Recursos de clientes geridos , (2,6) RÁCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 14,26 17,33 (3,07 p.) 20,26 (6,00 p.) Eficiência (com amortizações) 36,0 38,7 (2,7 p.) 35,3 0,7 p. Rácio de morosidade 6,90 6,86 0,04 p. 5,76 1,14 p. Rácio de cobertura 90,4 90,2 0,2 p. 90,0 0,4 p. Número de empregados (1,0) (3,1) Número de balcões (1,6) (1,3) (1).- Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (2).- Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito. (3).- Sem incluir o resultado do exercício 41

42 RELATÓRIO FINANCEIRO 2013 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS PRINCIPAIS Brasil (todas as variações em moeda local) Resultado atribuído de 499 milhões de euros: Boa comparativa com o quarto trimestre em termos de resultado de exploração (+3,2%) e resultado antes de impostos (+6,3%), muito apoiada na boa evolução dos custos (-6,9%). No resultado atribuído, queda de 4,8% devido a maiores impostos e minoritários. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, queda do resultado de 11,5%. No pormenor: Pressão sobre os proveitos do menor crescimento do crédito e do impacto da queda das taxas sobre a margem financeira de consumo e cartões. Os custos refletem medidas adotadas no quarto trimestre (+1,1% em termos interanuais). As dotações desaceleram o crescimento face a trimestres anteriores (+12,4% em termos interanuais). Os créditos aumentam 5% em termos interanuais, tendo desacelerado com a tendência do mercado. No primeiro trimestre de 2013, o Santander Brasil obteve um resultado atribuído de 499 milhões de euros, com uma descida em termos interanuais de 11,5% em moeda local. Melhor comportamento na comparação com o quarto trimestre de 2012, já que a manutenção dos proveitos e a diminuição dos custos (-6,9%) fazem situar o aumento do resultado de exploração nos 3,2%, que associado a menores saneamentos, levam a um aumento do resultado antes de impostos de 6,3%. O Santander Brasil situa-se entre os três maiores bancos privados do país por ativos e é o primeiro banco estrangeiro, com uma quota de 11% no crédito livre. Presente nas principais regiões do país, conta com uma rede de sucursais e pontos de atenção bancária (PABs), caixas automáticos e 27 milhões de clientes. Conjuntura económica O Brasil, sétima potência mundial em termos de PIB segundo estimativas do FMI, publicou um crescimento do PIB em 2012 de 0,9%. Este crescimento apoiou-se no consumo das famílias, que aumentou 3,1%, favorecido pela expansão do rendimento real e por uma taxa de desemprego que se mantém em mínimos históricos (em março foi de 6,6%). Por outro lado, a formação bruta de capital fixo apresentou uma queda de 4,0% em A expetativa de aumento do PIB, segundo o consenso do mercado, fica em cerca de 3% para o conjunto do ano, taxa que implica uma clara melhoria face à atingida em A seu favor joga que o país continua a registar uma mobilidade social acelerada e tem uma agenda de investimentos prevista de cerca de um bilião de reais para o período de (alavancada na sua maior parte por obras de infraestrutura). No que se refere à política monetária, na última reunião do COPOM (comité de política monetária), o Banco Central decidiu subir a taxa de juro em 25 p.b. para os 7,5%. A inflação no mês de março foi de 6,6%, com aceleração face a 2012 (5,8%). Por último, e dentro da evolução do sistema financeiro, o crescimento em termos interanuais da carteira de créditos situa-se nos 17% (em fevereiro de 2013) com dinâmicas diferentes por tipo de instituição. Assim, os bancos privados crescem 7%, os estrangeiros 8% e os públicos 29%. Por seu lado, a poupança bancária aumenta 12%. Estratégia A estratégia do Banco baseia-se nos seguintes objetivos: Ser o melhor banco em termos de qualidade de serviço, apoiado na solidez da sua plataforma tecnológica. Intensificar as relações com os clientes. Fortalecer os negócios em segmentos chave como sejam os rendimentos elevados, as pequenas e médias empresas, o negócio de aquisições, cartões e crédito imobiliário. Continuar a reforçar a marca Santander no Brasil. Tudo acompanhado de uma gestão prudente dos riscos. O Santander Brasil está a avançar na execução do seu plano estratégico, de acordo com os pontos anteriormente destacados. Em linha com o objetivo de aumentar a venda cruzada e a transacionalidade, em 2013 lançou-se um novo produto, a Conta Santander combinada, onde o cliente pode optar por um pacote de serviços personalizado, de acordo com as suas necessidades. O produto conta com quatro ofertas de valor: Free: para os que não pagam comissões por serviços nem anuidade do cartão de crédito, sujeito ao uso do cartão de crédito e no mínimo a dois tipos de transações. Flex: para os clientes que têm necessidade de mais prazo no pagamento tanto do cartão de crédito como do cheque especial. Light: para os que solicitam taxa de juro baixa quando necessitam de utilizar o cartão de crédito ou o cheque especial. Universidade Fit: para clientes universitários, sem encargos nem anuidades. Todos estes pacotes atendem aos diferentes tipos de cliente e procuram uma maior transacionalidade. No negócio de aquisições, onde o Santander Brasil se destaca por ser o primeiro banco a associar os serviços de aquisição com os serviços bancários, apresenta um produto muito atraente no segmento de PMEs. No primeiro trimestre de 2013, os volumes financeiros de transações aumentam 93%. O Banco conta com 49 milhões de cartões de crédito e débito e o volume do crédito aumentou cerca de 8% nos últimos doze meses. Com o objetivo de aumentar a nossa atividade no segmento de PMEs, em 2012 assinaram-se acordos comerciais com a Sodexo e a Embratec. Por último, e para o segmento de rendimentos elevados, lançouse em abril o Santander Select, seguindo o modelo já desenvolvido noutras unidades. Para o efeito, abriram-se 19 sucursais exclusivas para este tipo de clientes, com o objetivo de chegar a 60 sucursais, e elaboraram-se produtos e serviços especializados. 42

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