ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ Banco Santander, S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

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1 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL 01/01/2014 à 31/03/ DMPL 01/01/2013 à 31/03/ Comentário do Desempenho 9 Notas Explicativas 72 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial Sem Ressalva 150 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 153 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 154

2 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Mil) Trimestre Atual 31/03/2014 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais 0 Total Em Tesouraria Ordinárias 798 Preferenciais 0 Total 798 PÁGINA: 1 de 154

3 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2014 Exercício Anterior 31/12/ Ativo Total Caixa e Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo Títulos para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Empréstimos e Recebíveis Tributos Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Outros Ativos Ativos Não Correntes a Venda Outros Derivativos Utilizados como Hedge Ajustes em Ativos Financeiros por Macro Coberturas Outros Ativos Ativos Financeiros para Resseguros Contratos de Seguros Vinculados em Pensões Tributos Correntes Investimentos Participações em Coligadas Participações Empreendimentos em Conjunto Imobilizado Imobilizado de Uso Imobilizado de Arrendamento Propriedades para Investimento Intangível Intangíveis Goodwill PÁGINA: 2 de 154

4 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 2 Passivo Total Passivos Financeiros para Negociação Outros Passivos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Provisões Fundo para Pensões e Obrigações Similares Provisões para Impostos e Outras Contingências Legais Provisões para Riscos e Compromissos Contingentes Outras Provisões Passivos Fiscais Correntes Diferidos Outros Passivos Derivativos Utilizados como Hedge Ajustes em Passivos Financeiros por Macro coberturas Contratos de Seguros Derivativos Utilizados como Hedge Passivos sobre Ativos Não Correntes a Venda e Descontinuados Passivos sobre Ativos Não Correntes a Venda Patrimônio Líquido Consolidado Capital Social Realizado Capital Social Reservas Ações em Tesouraria Lucro do Período Atribuível à Controladora Menos: Dividendos e Remuneração Prêmio de Emissão Outros Instrumentos de Capital Próprio Outros Resultados Abrangentes Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Hedges de Fluxo de Caixa Hedges de Investimentos Líquidos de Negócios no Exterior Diferenças de Câmbio Entidades contabilizada usando o Método da Equivalência Patrimonial Trimestre Atual 31/03/2014 Exercício Anterior 31/12/ Outros Ajustes de Avaliação Participação dos Acionistas Não Controladores PÁGINA: 3 de 154

5 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receitas da Intermediação Financeira Despesas da Intermediação Financeira Resultado Bruto Intermediação Financeira Outras Despesas/Receitas Operacionais Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Outras Receitas Operacionais Rendimentos sobre Instrumento de Capital Resultado de Operações Financeiras (Líquido) Variações Cambiais Líquidas Outras Receitas Operacionais Resultado na Alienação de Ativos não Classificados como Ativos não Correntes Mantidos para Venda Resultado de Ativos não Circulantes Mantidos para Venda não Classif como Operações Descontinuadas Outras Despesas Operacionais Depreciação e Amortização Provisões (Líquidas) Perdas com Ativos Financeiros (Líquidas) Perdas com Outros Ativos Impairment Outras Despesas Operacionais Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores Lucro por Ação (R$ / Ação) Lucro Básico por Ação ON 0, , Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/ ON 0, ,30000 PÁGINA: 4 de 154

6 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período Outros Resultados Abrangentes Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Hedges de Fluxo de Caixa Imposto de Renda Planos de Beneficios Definidos Hedge de Investimento Líquido Variação Cambial de Investidas Localizadas no Exterior Entidades contabilizada usando o Método da Equivalência Patrimonial Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/ Resultado Abrangente Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores PÁGINA: 5 de 154

7 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Recebimentos Investimentos no ativo tangível Recebimentos Investimentos no ativo intangível Recebimentos Participações Recebimentos Controladas e empreendimentos em conjunto Recebimentos Ativos e Passivos não correntes disponíveis para venda Caixa Líquido Atividades de Financiamento Pagamentos Dividendos Pagamentos Passivos subordinados Pagamentos Alienação e aquisição de instrumentos de capital próprio Recebimentos Passivos subordinados Recebimentos Alienação e aquisição de instrumentos de capital próprio Acumulado do Atual Exercício 01/01/2014 à 31/03/2014 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2013 à 31/03/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Variações nos Ativos e Passivos Variações nos Ativos Variações nos Passivos Outros Impostos Pagos Amortização Outros Ajustes Caixa Líquido Atividades de Investimento Pagamentos Investimentos no ativo tangível Pagamentos Investimentos no ativo intangível Pagamentos Participações Pagamentos Controladas e empreendimentos em conjunto Recebimentos Outros Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes PÁGINA: 6 de 154

8 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Outros Resultados Abrangentes Apropriação do Lucro Líquido Operações com Instrumentos de Capital Próprio Aumento de outros instrumentos de capital Aumento/Reduçao por combinações de negócios Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Aumentos de Capital Dividendos Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Pagamentos com instrumentos de capital Mutações Internas do Patrimônio Líquido Outros Saldos Finais PÁGINA: 7 de 154

9 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL 01/01/2013 à 31/03/2013 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Outros Resultados Abrangentes Apropriação do lucro líquido Operações com instrumentos de capital proprio Aumento de outros instrumentos de capital Aumento/Reduçao por combinaçoes de negócios Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais Ajustes de Exercícios Anteriores Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Aumentos de Capital Dividendos Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Pagamentos com instrumentos de capital Mutações Internas do Patrimônio Líquido Outros Saldos Finais PÁGINA: 8 de 154

10 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho 2014Janeiro Março RELAT RIO FINANCEIRO ENERO SEPTIEMBRE PÁGINA: 9 de 154

11 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho RELAT RIO FINANCEIRO 3 Principais indicadores 4 Os destaques do trimestre 6 Enquadramento externo geral 7 Informação financeira do Grupo 7 Resultados 11 Balanço 18 Gestão do risco 21 A acção Santander 22 Informação por segmentos principais o áreas geográficas 24 Europa continental 35 Reino Unido 38 América Latina 50 E.U.A. 53 Actividades Corporativas 55 Informação por segmentos secundários o negócios 55 Banca Comercial 57 Banca WholesaleΔ Global 59 Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros 61 Gestão Corporativa 61 Factos significativos do trimestre e posteriores 62 Responsabilidade Social Corporativa No Banco Santander aproveitamos as novas tecnologias da comunicação e as redes sociais para melhorar o diálogo com os nossos grupos de interesse. PÁGINA: 10 de 154

12 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. Nota preliminar: POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 3 : 1 Para facilitar a análise comparativa apresentada, a informação financeira de períodos anteriores foi reexpressa (não auditada), Comentário como se descreve do na Desempenho página 22 deste relatório. As alterações devemse principalmente ao facto de ser considerado como se o assumir do controlo do SCUSA, realizado em 2014, e a perda de controlo das sociedades gestoras levada a cabo no fecho de 2013, tivessem entrado em vigor nos períodos anteriores apresentados. PRINCIPAIS INDICADORES BALANÇO (Milhões de euros) Mar»14 Dez»13 (%) Mar»13 (%) 2013 Activo total , (9,8) Crédito a clientes (l quido) , (5,7) Depósitos de clientes , (5,1) Recursos de clientes geridos e comercializados , (5,3) Fundos próprios , , Total de fundos geridos e comercializados , (8,5) RESULTADOS* (Milhões de euros) 1T»14 4T»13 (%) 1T»13 (%) 2013 Margem financeira , (3,0) Produto bancário , (5,6) Resultado antes de provisões (resultado de exploração) , (6,7) Resultado antes de impostos , , Resultado atribuído ao Grupo , , (*). Variações sem taxa de câmbio: Trimestral: M. financeira: +3,5%; Produto bancário: +3,5%; Rtdo. antes de provisões: +9,0%; Rtdo. atribuido: +26,3% Interanual: M. financeira: +8,0%; Produto bancário: +4,2%; Rtdo. antes de provisões: +5,0%; Rtdo. atribuido: +26,0% RPA, RENTABILIDADE E EFICIÿNCIA (%) 1T»14 4T»13 (%) 1T»13 (%) 2013 Resultado atribuído por acção (euro) 0,113 0,094 20,8 0,116 (1,9) 0,403 ROE 6,24 5,25 5,99 5,42 ROTE 9,00 7,54 8,79 7,87 ROA 0,55 0,44 0,49 0,45 RoRWA 1,19 Eficiência (com amortizações) 47,88 50,46 47,26 48,07 SOLVÿNCIA E MOROSIDADE (%) Mar»14 Dez»13 (%) Mar»13 (%) 2013 CET1** 10,60 Rácio de morosidade 5,52 5,61 4,75 5,61 Rácio de cobertura 66,3 64,9 74,1 64,9 A ACÇøO E CAPITALIZAÇøO Mar»14 Dez»13 (%) Mar»13 (%) 2013 Número de acções (milhões) , , Cotação (euro) 6,921 6,506 6,4 5,242 32,0 6,506 Capitalização bolsista (milhões de euros) , , Fundos próprios por acção (euro) 7,41 7,44 7,80 7,44 Preço / fundos próprios por acção (vezes) 0,93 0,87 0,67 0,87 PER (cotação / resultado por acção) (vezes) 15,26 16,13 11,33 16,13 OUTROS DADOS Mar»14 Dez»13 (%) Mar»13 (%) 2013 Número de accionistas , , Número de empregados (0,7) (3,9) Número de balcões (1,4) (6,5) (**) Dados conforme a nova regulamentação entrada em vigor a 1/1/2014. Não comparável a dados anteriores Nota: A informação financeira aqui contida não foi submetida a auditoria. Não obstante, foi aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade em sessão de 28 de Abril de 2014, após parecer favorável da Comissão de Auditoria e Cumprimento com data de 23 de Abril de Na sua análise, a Comissão de Auditoria e Cumprimento confirmou que a informação financeira do trimestre atual tivesse sido elaborada de acordo com os mesmos princípios e práticas das contas anuais. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 11 de 154

13 ITR 4 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 OS DESTAQUES Banco DO TRIMESTRE Santander, S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho Resultados: (mais pormenor nas páginas 7 a 10) O resultado atribuído do primeiro trimestre, milhões de euros, é o mais elevado dos últimos trimestres, e confirma o processo em curso para a normalização, dentro do novo ciclo iniciado pelo Grupo, mais concentrado no aumento do resultado e da rentabilidade. Este resultado representa um aumento de 22,9% face ao quarto trimestre de 2013, motivado pela melhoria de todas as grandes rubricas da conta de resultados: recuperação dos proveitos e queda dos custos e provisões. Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o aumento é de 8,1%, aumento muito afectado pelo impacto negativo das taxas de câmbio. Sem o seu efeito, o aumento é de 26,0%, com o seguinte pormenor: Os proveitos aumentam 4,2% enquanto melhorando a sua qualidade, já que a totalidade do aumento é proveniente da margem financeira (+8,0%) e das comissões (+2,9%). Esta evolução produzse devido a uma gestão adequada dos volumes e margens e ao esforço em melhorar a transaccionalidade e a fidelização. Os custos aumentam 3,5% devido ao resultado entre os maiores custos resultantes do desenvolvimento e transformação comercial incorridos nalguns países como o México, o Chile, o Reino Unido e os Estados Unidos, e a obtenção de sinergias noutros, destacandose entre estes últimos a Espanha e a Polónia, que apresentam diminuições interanuais superiores a 5%. A imparidade de crédito diminue 4,2%, com quedas generalizadas entre as quais se destaca o Brasil. O custo do crédito do Grupo melhora para os 1,65% (2,45% no primeiro trimestre de 2013). Solidez do balanço: (mais pormenor nas páginas 11 a 20) A Março, o CET1 segundo o calendário situase nos 10,6%. O Tier 1 é de 10,8% e o rácio de capital total é de 12,1%, muito acima do mínimo exigido de 8%. Por seu lado, o rácio de alavancagem (recursos próprios sobre activos segundo o CRD IV) é de 4,6%. O rácio de liquidez do Grupo (rácio créditos líquidos / depósitos) mantémse em níveis muito confortáveis, 112% a Março, uma vez incorporado o SCUSA por integração global. Em Espanha, o rácio é de 85%. Os volumes reflectem o diferente momento macro das geografias e da estratégia diferenciada do Grupo em cada uma delas. Os países emergentes aumentam em termos interanuais a taxas de cerca de 10% tanto em créditos como no conjunto de depósitos mais fundos de investimento (sem impacto de taxas de câmbio). Pelo contrário, os mercados maduros reflectem descidas de 3% em créditos e 2% em recursos afectados pelo processo de desalavancagem nalguns países no primeiro caso e à estratégia seguida de forte redução do custo do passivo. Melhor evolução no último trimestre onde a maior parte das unidades apresenta crescimento. A taxa de mora do Grupo a Março é de 5,52% e a cobertura é de 66%, ambas melhorando face ao fecho de No trimestre destacase o bom comportamento das entradas em mora, que se situam nos milhões, face a mais de milhões em todos os trimestres de Destacamse as quedas de Espanha, Polónia e Reino Unido. Estratégia comercial: (mais pormenor na página 55) Em 2013 deuse início ao programa de transformação da Banca Comercial, sendo algumas das iniciativas de maior destaque nos últimos trimestres: O lançamento do Santander Advance: É uma proposta de valor inovadora e diferencial de apoio ao crescimento das PMEs. O Programa Advance já foi apresentado em Espanha e será alargado aos restantes países nos próximos trimestres. O lançamento do Club Santander Trade, que permite aos exportadores e importadores conheceremse, interagirem e estarem ligados entre si para gerar novas oportunidades de negócio internacional. A implementação do Santander Select em todos os países: Após a sua implementação em Espanha, Reino Unido, México, Chile, Argentina e Brasil em 2013, no mês de Fevereiro lançouse a marca em Portugal, no mês de Março nos E.U.A., e encontrase previsto o seu lançamento nos restantes países do Grupo nos próximos meses. A acção Santander: (mais pormenor na página 21) æ data de 31 de Março, a cotação da acção Santander encontravase nos 6,921 euros (+6,4% no trimestre e +32,0% em termos interanuais). Somando a retribuição por dividendo, o retorno total para o accionista foi de 46,3% nos últimos doze meses. Em Janeiro, e dentro do programa Santander Dividendo Elección, os accionistas tiveram a possibilidade de optar por receber em numerário ou ações o valor equivalente ao terceiro dividendo por conta do exercício de 2013 (0,15 euros por acção). Os accionistas que escolheram esta última opção representam 86% do capital. Em Abril, os accionistas podem optar por receber o valor equivalente ao quarto dividendo (0,15 euros) em numerário ou em acções. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 12 de 154

14 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. OS DESTAQUES DO TRIMESTRE RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 5 : 1 Comentário do Desempenho Ÿreas de negócio: (mais pormenor nas páginas 22 a 60) Europa continental: resultado atribuído de 463 milhões de euros no trimestre, com aumento de 64,3% face ao anterior, devido ao bom comportamento dos proveitos, custos e provisões, que se traduz no aumento dos resultados de exploração para 16,7% e para 33,5% depois de imparidade de crédito. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, aumento de 53,0% também com bom comportamento de todas as grandes linhas da conta. Reino Unido: resultado atribuído de 311 milhões de libras no trimestre, 3,5% mais que no anterior, associado ao aumento da margem financeira e à redução das provisões. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, aumento de 63,1% apoiado no aumento de 13,0% dos proveitos e na redução de 27,2% em provisões devido à elevada qualidade do crédito e à melhor conjuntura económica. Continua o processo de transformação comercial do banco e o sucesso comercial da gama de produtos América Latina: resultado atribuído de 712 milhões de euros, 14,7% superior ao do trimestre anterior (variações sem taxa de câmbio) devido à redução de custos e provisões e à estabilidade dos proveitos. Face ao mesmo trimestre do ano passado, o resultado diminui 11,5%, principalmente devido a menores ROF, aos custos associados à expansão comercial e ao aumento da pressão fiscal (México). Por seu lado, os proveitos comerciais aumentam 2,4% e as provisões melhoram 16,0%. Estados Unidos: resultado atribuído de 216 milhões de dólares, com aumento de 4,9% face ao trimestre anterior, devido à melhoria dos proveitos e aos menores custos que se traduzem em resultados de exploração que aumentam 8,8%. Em relação ao primeiro trimestre, aumento de 19,4% nos resultados de exploração que não é transferido para o resultado, que baixa 35,0%, devido ao aumento das provisões do SCUSA ligadas à forte produção e retenção em balanço dos últimos trimestres. Outros factos significativos: (mais pormenor na página 61) Em Janeiro foi comunicada a venda à Altamira Asset Management Holdings, S.L., sociedade participada pelo Apollo European Principal Finance Fund II, de 85% do capital social da Altamira Asset Management, S.L., sociedade do Grupo que gere a cobrança de créditos em fase de contencioso em Espanha e a venda ou aluguer de activos imobiliários adjudicados provenientes da referida actividade. Também em Janeiro foi levada a cabo a oferta pública de venda de acções do Santander Consumer USA Holdings Inc. (SCUSA) e a sua admissão à cotação na Bolsa de Nova Iorque. A colocação ascendeu aos 21,6% do capital social do SCUSA, do qual 4% correspondem à participação vendida pelo Grupo. Após esta venda, o Grupo mantém uma participação de 60,7%. Em Março, o Banco Santander S.A. realizou a primeira emissão de participações contingentemente convertíveis em acções ordinárias do Banco, contabilizáveis como capital de nível 1 adicional (additional tier 1 ou AT1). O valor final da emissão situouse nos milhões de euros, acumulando uma procura de cerca dos milhões de euros. A remuneração é de 6,25% anuais para os primeiros cinco anos. DISTRIBUIÇøO DO RESULTADO ATRIBU DO ORDINŸRIO POR SEGMENTOS GEOGRŸFICOS OPERATIVOS*. 1T»14 DISTRIBUIÇøO DO RESULTADO ATRIBU DO ORDINŸRIO POR SEGMENTOS DE NEG CIO OPERATIVOS*. 1T»14 Europa continental: 33% Banca Comercial: 67% América Latina: 38% Resto América Latina: 4% Chile: 7% México: 7% EUA: 9% Espanha: 14% Portugal: 2% Polónia: 6% Alemanha : 5% Banca WholesaleΔ Global: 26% Banca Privada, Gestão de activos e Seguros: 7% Comercial Europa continental: 19% Resto Europa: 6% Brasil: 20% Reino Unido: 20% (*) Sem incluir unidade de actividade imobiliária descontinuada em Espanha Comercial EUA: 7% Comercial América Latina: 23% Comercial Reino Unido: 18% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 13 de 154

15 ITR 6 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 ENQUADRAMENTO Banco EXTERNO Santander, GERAL S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho Enquadramento externo geral No trimestre o Grupo Santander desenvolveu a sua actividade numa conjuntura económica algo mais favorável, apoiada na recuperação das economias avançadas. A Europa regista taxas de crescimento positivas, embora ainda moderadas e longe dos níveis do Reino Unido e dos E.U.A. As economias emergentes mantêm os sinais de desaceleração registados em Por outro lado, a Europa continuou a avançar na União Bancária após o princípio de acordo sobre o Regulamento do Mecanismo nico de Resolução (MUR), que associa ao Mecanismo nico de Supervisão (MUS) em fase de implementação. Após a sua aprovação formal pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE, prevêse que entre em vigor em Janeiro de Os E.U.A., que terminaram 2013 com níveis de crescimento de cerca de 2,5%, mantêm o impulso da sua actividade apoiado na boa situação financeira de empresas e famílias, no relaxamento do acesso ao crédito e na melhoria da confiança empresarial, que compensam o impacto do mau tempo na despesa, investimento e criação de emprego. Todos estes factores apontam para um primeiro trimestre que mantém o crescimento da actividade nos níveis actuais e sem tensões inflacionistas, o que permite à Reserva Federal (Fed) continuar a redução progressiva de impulsos quantitativos (menores compras de activos) com as taxas de juro oficiais sem alterações previstas para As economias e mercados financeiros da América Latina reflectem a redução de impulsos monetários da Fed e os sinais de desaceleração da China, embora de forma desigual por países. No Brasil, o PIB do quarto trimestre de 2013 surpreendeu em alta (0,7% em termos trimestrais; 1,9% em termos interanuais) sem alterar a tendência para taxas mais moderadas, sobretudo na primeira metade do ano. A agência de qualificação S&P baixou o rating soberano num nível (para BBB) com uma perspectiva estável. Com uma inflação elevada, o banco central subiu de novo a taxa Selic (11,0% a Abril, +375 p.b. em doze meses) enquanto a taxa de câmbio recuperava face ao dólar e ao euro desde Dezembro, corrigindo um pouco a forte desvalorização de Após a desaceleração pontual do México no quarto trimestre de 2013 (0,2% em termos trimestrais; 0,7% em termos interanuais), o primeiro trimestre de 2014 aponta para taxas superiores a 2% em termos interanuais apoiadas na solidez do consumo privado e no impulso do investimento derivado das reformas estruturais. Estas perspectivas e o aumento nas reformas levaram a S&P e a Moody»s a aumentar o rating soberano num nível (BBB+ e A3, respectivamente). Com a inflação sob controlo, o Banxico manteve estáveis as taxas no início do ano após a redução de 100 p.b. em 2013, enquanto o peso se desvalorizou ligeiramente face às moedas de referência. O Chile, que registou uma forte desaceleração no quarto trimestre de 2013 (0,1% em termos trimestrais; +2,7% em termos interanuais), aponta no primeiro trimestre de 2014 para um crescimento interanual de cerca de 2% apoiado num consumo privado que se mantém forte. Com a inflação próxima do objectivo e sem expectativas de aumento, o banco central reduziu a taxa oficial em 50 p.b. no trimestre para os 4% (100 p.b. em seis meses) enquanto a taxa de câmbio continuou a sua desvalorização face ao dólar e ao euro. Na Eurozona a recuperação assenta e alargase aos diferentes países incluindo os periféricos. A moderada aceleração do PIB do quarto trimestre de 2013 (+0,3% em termos trimestrais; +0,5% em termos interanuais) regista o primeiro crescimento interanual positivo desde 2011, e continua no início de 2014 como reflectem as melhorias nos indicadores de confiança. Por países, a Alemanha e o Benelux crescem acima da média, enquanto Espanha, Portugal e Itália apresentam pela primeira vez, de forma conjunta, taxas intertrimestrais positivas. Com a inflação em níveis muito reduzidos (<1%) e a taxa oficial nos 0,25% desde Novembro 2013, o Banco Central Europeu não tomou em 2014 medidas adicionais de impulso como os mercados esperavam, apesar do que continuou a valorização do euro face ao dólar. Em Espanha a recuperação consolidase. O crescimento do PIB do quarto trimestre (+0,2% em termos trimestrais; 0,2% em termos interanuais) continua a acelerar no início de 2014, com maior participação do investimento e do consumo privado que se associam a um sector externo sólido. A estes factores associamse os dados do mercado de trabalho (inscrições na Segurança Social) que apontam para um aumento de ritmo na criação de emprego. Os aumentos realizados e as melhores perspectivas levaram a novas reduções do prémio de risco soberano em 2014 (para os 170 p.b. face aos 220 do fecho de 2013), assim como à subida de um escalão no rating por parte da Moody»s (Ba2). A economia do Reino Unido consolidou a sua recuperação nos últimos trimestres de 2013 (quarto: +0,7% em termos trimestrais; +2,8% em termos interanuais), mostrando um forte ritmo que continua em 2014 alavancado no consumo das famílias, mas com melhorias em investimento e sector externo. Com uma inflação controlada e um mercado laboral que continua a melhorar, o Banco de Inglaterra teve que ajustar as suas directrizes de política monetária ao excesso de capacidade e a sua transferência para salários e preços como referência da evolução das taxas de juro. A Polónia continuou a acelerar a sua actividade no quarto trimestre (+0,6% em termos trimestrais; +2,7% em termos interanuais) com um crescimento mais equilibrado que se mantém em 2014: maior peso do investimento privado e do consumo, um mercado laboral em recuperação e um sector externo que continua como principal motor económico. Com uma inflação inferior a 1% e uma divisa estável face ao euro, o banco central prevê manter a taxa oficial sem alterações nos 2,5% até à parte final do ano. TAXAS DE C MBIO: PARIDADE 1 EURO=MOEDA Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) 1T»14 1T» Dólar EUA 1,370 1,320 1,379 1,379 1,281 Libra 0,828 0,851 0,828 0,834 0,846 Real brasileiro 3,239 2,635 3,128 3,258 2,570 Peso mexicano 18,128 16,695 18,015 18,073 15,815 Peso chileno 755, , , , ,716 Peso argentino 10,351 6,616 11,035 8,990 6,558 Zloti polaco 4,184 4,156 4,172 4,154 4,180 JANEIRO MARÇO PÁGINA: 14 de 154

16 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 7 : 1 Comentário do Desempenho RESULTADOS DO GRUPO SANTANDER Resultado atribuído do primeiro trimestre: milhões de euros, o mais elevado dos últimos oito trimestres. Aumento de 22,9% face ao quarto trimestre de 2013 devido à recuperação de proveitos e à queda de custos e provisões. Em relação ao primeiro trimestre de 2013, aumento de 8,1%, muito afectado pelas taxas de câmbio. Sem o seu efeito, aumento de 26,0%, com a seguinte discriminação: Os proveitos aumentam 4,2% e melhoram em qualidade, ao aumentar a margem financeira em 8,0% e as comissões em 2,9%. Os custos aumentam 3,5% devido aos gastos associados ao desenvolvimento comercial (principalmente no México, Chile e Estados Unidos). O impacto das sinergias reflectese em Espanha (6%) e na Polónia (5%). Redução de 4,2% na imparidade de crédito, destacandose a queda do Brasil. Custo do crédito de 1,65% (2,45% em igual período de 2013). O resultado atribuído do primeiro trimestre, milhões de euros, é o maior dos oito últimos trimestres, e confirma o processo para a sua normalização, dentro do novo ciclo iniciado pelo Grupo, mais concentrado no aumento do resultado e na rentabilidade. Este resultado representa um aumento de 22,9% face ao quarto trimestre de 2013, motivado pela boa evolução de todas as grandes linhas da conta de resultados: melhora do negócio de clientes, que se reflecte numa maior margem financeira e comissões, e menores custos e provisões. No resultado do trimestre não têm impacto as maisvalias obtidas nas operações corporativas da Altamira (385 milhões de euros líquidos), e na colocação em bolsa do SCUSA (730 milhões de euros líquidos), ao terse destinado a custos de reestruturação e ao fortalecimento do balanço. Para analisar os resultados do primeiro trimestre comparados com o trimestre anterior, é necessário ter em conta a incidência da variação das taxas de câmbio das diferentes moedas relativamente ao euro. Desta forma, as variações trimestrais de proveitos e custos em euros do total do Grupo recolhem um impacto negativo de entre 2 e 3 pontos percentuais. Por grandes unidades geográficas, o efeito é de +2 p.p. no Reino Unido, de 5/6 p.p. na América Latina (Brasil: 4/5 p.p.; México: 2 p.p.; Chile: 7 p.p.; Argentina: 25 p.p.) e de 1 p.p. nos Estados Unidos. RESULTADOS (Milhões de euros) Variação Variação 1T»14 4T»13 (%) (%) sem TC 1T»13 (%) (%) sem TC Margem financeira ,9 3, (3,0) 8,0 Comissões líquidas (0,6) 2, (6,2) 2,9 Resultados líquidos de operações financeiras ,4 18,8 967 (20,7) (15,6) Outros proveitos (66,1) (66,0) 66 (48,2) (47,3) Rendimentos de instrumentos de capital (69,2) (68,9) 59 (46,5) (45,9) Resultados por equivalência patrimonial (16,9) (11,2) 66 (1,0) 17,9 Outros resultados de exploração (líquidos) (63) (81) (22,1) (15,9) (59) 6,2 27,8 Produto bancário ,9 3, (5,6) 4,2 Custos de exploração (4.847) (5.060) (4,2) (1,8) (5.068) (4,4) 3,5 Custos de transformação (4.256) (4.395) (3,2) (0,6) (4.497) (5,3) 2,5 Custos com pessoal (2.455) (2.559) (4,1) (1,9) (2.631) (6,7) 0,6 Gastos gerais (1.801) (1.836) (1,9) 1,2 (1.865) (3,4) 5,0 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (590) (665) (11,2) (9,6) (571) 3,4 11,3 Resultados de exploração ,2 9, (6,7) 5,0 Imparidade de crédito (2.695) (2.774) (2,9) (0,8) (3.142) (14,2) (4,2) Imparidade de outros activos (87) (146) (40,6) (37,8) (110) (21,3) (20,0) Outros resultados e provisões (347) (220) 57,7 65,2 (262) 32,3 39,4 Resultado antes de impostos ordinário ,5 21, ,4 15,7 Imposto sobre lucros (569) (526) 8,1 11,7 (577) (1,4) 12,0 Resultado de operações continuadas ordinário ,3 24, ,0 17,1 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) (1) (83,1) (66,1) ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ordinário ,4 24, ,0 17,1 Resultado atribuído a minoritários ,4 17,7 359 (23,0) (12,0) Resultado atribuído ao Grupo ordinário ,9 26, ,1 26,0 Líquido de maisvalias e saneamentos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado líquido atribuído ao Grupo ,9 26, ,1 26,0 RPA (euros) 0,113 0,094 20,8 0,116 (1,9) RPA diluído (euros) 0,113 0,094 20,7 0,115 (1,7) Promemória: Activos Totais Médios (1,7) (9,0) Recursos Próprios Médios , ,7 JANEIRO MARÇO PÁGINA: 15 de 154

17 ITR 8 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco FINANCEIRA Santander, DO GRUPO S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho RESULTADOS POR TRIMESTRES (Milhões de euros) 1T»13 2T»13 3T»13 4T»13 1T»14 Margem financeira Comissões líquidas Resultados líquidos de operações financeiras Outros proveitos Rendimentos de instrumentos de capital Resultados por equivalência patrimonial Outros resultados de exploração (líquidos) (59) (69) (58) (81) (63) Produto bancário Custos de exploração (5.068) (5.088) (4.943) (5.060) (4.847) Custos de transformação (4.497) (4.485) (4.381) (4.395) (4.256) Custos com pessoal (2.631) (2.606) (2.478) (2.559) (2.455) Gastos gerais (1.865) (1.879) (1.902) (1.836) (1.801) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (571) (602) (562) (665) (590) Resultados de exploração Imparidade de crédito (3.142) (3.399) (3.025) (2.774) (2.695) Imparidade de outros activos (110) (126) (141) (146) (87) Outros resultados e provisões (262) (422) (368) (220) (347) Resultado antes de impostos ordinário Imposto sobre lucros (577) (453) (518) (526) (569) Resultado de operações continuadas ordinário Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ (14) (0) (1) (0) Resultado consolidado do exercício ordinário Resultado atribuído a minoritários Resultado atribuído ao Grupo ordinário Líquido de maisvalias e saneamentos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado líquido atribuído ao Grupo RPA (euros) 0,116 0,098 0,096 0,094 0,113 RPA diluído (euros) 0,115 0,098 0,095 0,094 0,113 MARGEM FINANCEIRA Milhões de euros Assim, e para uma melhor análise da evolução do Grupo no trimestre, nas variações que se apresentam seguidamente eliminouse o efeito das taxas de câmbio. No pormenor dos proveitos: A margem financeira volta a aumentar pelo quarto trimestre consecutivo (+3,5%). Dentro das áreas operacionais, destacamse as subidas de Espanha, Estados Unidos, SCF e Chile. As comissões aumentam 2,3%, com bom comportamento generalizado por unidades. Do resto de proveitos, os ROF correspondem a menos de 8% dos proveitos e o seu aumento devese principalmente à actividade wholesale em Espanha. Os dividendos são baixos em termos sazonais e os resultados por equivalência patrimonial são semelhantes aos do trimestre anterior. COMISS ES L QUIDAS Milhões de euros Os custos descem 1,8% no trimestre, com notável redução no Brasil, e em menor medida em Espanha, Polónia e Estados Unidos. A evolução de proveitos e custos reflectese num aumento dos resultados de exploração de 9,0% relativamente ao quarto trimestre de A imparidade de crédito diminui 0,8% devido à queda de Espanha (pelo terceiro trimestre consecutivo), do Reino Unido e das principais unidades latinoamericanas (no Brasil pelo quarto trimestre consecutivo). Pelo contrário, aumentos em Portugal, Santander Consumer Finance (ambos em comparação a um quarto trimestre inferior à média, em parte devido à recuperação de fundos), e sobretudo nos Estados Unidos, devido à associada às fortes produções no SCUSA. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 16 de 154

18 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 9 : 1 Comentário do Desempenho Como consequência do anterior, os resultados de exploração depois de imparidade de crédito sobem no trimestre 21,5%. Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o resultado atribuído aumenta 8,1%, crescimento que é de 26,0% uma vez eliminado o efeito das variações das taxas de câmbio. A variação das taxas de câmbio das diferentes moedas em relação ao euro têm incidência negativa nas variações interanuais de proveitos e custos de 10 / 8 p.p. para o conjunto do Grupo. Por grandes áreas geográficas, salvo no Reino Unido, onde o impacto é positivo (+3 p.p.), no resto das unidades é negativo: Estados Unidos: 4 p.p.; Brasil: 18 p.p.; México: 8 p.p.; Chile: 19 p.p.; e Argentina, cerca de 50 p.p. Seguidamente pormenorizase a evolução dos resultados do primeiro trimestre de 2014 comparados com igual período de 2013 eliminado o efeito da variação das taxas de câmbio. O conjunto dos proveitos situase nos milhões de euros, com aumento em termos interanuais de 4,2%. Por componentes: A margem financeira é de milhões de euros com uma subida de 8,0%, com bom comportamento generalizado por unidades, com a excepção do Brasil que, afectado pelos menores spreads derivados da alteração de mix, diminui 3,5%, redução que se vê compensada pela melhoria do custo do crédito, com o que os seus resultados de exploração depois de imparidade de crédito aumentam 5,2%. O bom comportamento da margem financeira do Grupo é motivado por uma adequada política entre crescimento de volumes e gestão de margens. Os primeiros aumentam mais na América Latina e os segundos melhoram em maior medida na Europa, devido à estratégia de redução do custo do passivo e à estabilização/melhoria das margens do crédito, em parte devido à finalização da reavaliação das hipotecas em Espanha e Portugal. As comissões, milhões de euros, sobem 2,9%. O melhor comportamento é apresentado pelos fundos de investimento (+13,3%), valores e custódia (+15,5%) e disponibilidade (+26,6%), enquanto as de reclamações de posições devedoras baixam 29,5%. O agregado da margem financeira e comissões aumenta 6,7% e representa 92% do conjunto dos proveitos do Grupo (90% no primeiro trimestre de 2013). Do resto de proveitos: os ROF diminuem 15,6%; os resultados por equivalência patrimonial sobem 17,9%; os dividendos reduzem 45,9%, e os outros resultados de exploração, onde se COMISS ES L QUIDAS Milhões de euros Var (%) Var (%) 1T»14 rel/4t»13 rel/1t»13 Comissões de serviços (3,5) (7,1) Fundos de investimento e pensões ,0 3,5 Valores e custódia ,4 8,9 Seguros 540 (1,8) (11,3) Comissões líquidas (0,6) (6,2) CUSTOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros Var (%) Var (%) 1T»14 rel/4t»13 rel/1t»13 Custos com pessoal (4,1) (6,7) Gastos gerais (1,9) (3,4) Tecnologia e sistemas 243 (0,2) (0,5) Comunicações ,4 (26,7) Publicidade 125 (36,5) (9,1) Imóveis e instalações 448 1,9 (2,3) Impressos e material de escritório 36 (17,5) (14,6) Contribuições 109 (10,5) 10,6 Outros 717 (1,3) 0,2 Custos de transformação (3,2) (5,3) Amortizações 590 (11,2) 3,4 Custos de exploração (4,2) (4,4) MEIOS OPERATIVOS Empregados Balções 1T»14 1T»13 1T»14 1T»13 Europa continental dos quais: Espanha Portugal Polónia SCF Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Ÿreas operacionais Actividades Corporativas Total Grupo PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros CUSTOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros JANEIRO MARÇO PÁGINA: 17 de 154

19 ITR 10 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco FINANCEIRA Santander, DO GRUPO S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros IMPARIDADE DE CRÉDITO Milhões de euros inclui a contribuição pra os fundos de garantia de depósitos, são negativos em 63 milhões de euros. Os custos aumentam 3,5%, evolução que reflecte comportamentos diferenciados por unidades, com três grandes blocos: Um primeiro bloco com unidades imersas em processos de integração (Espanha e Polónia) ou ajustamento de estruturas (Portugal), que apresentam descidas nominais. Também o Brasil apresenta um aumento substancialmente inferior à inflação do país, e portanto, uma queda em termos reais de 3%, mostra do esforço que está a ser realizado em planos de melhoria de eficiência. Num segundo bloco, o Reino Unido está a compatibilizar investimentos no seu plano de transformação comercial com um aumento de custos em linha com a inflação, à semelhança do SCF. Por último, e com dinâmica diferente, estão o México, o Chile e a Argentina, que apresentam aumentos devido aos seus planos de expansão ou de melhoria da capacidade comercial, e os Estados Unidos, imersos num processo de melhoria da concessão do Santander Bank, de forte crescimento no SCUSA e de adaptação às novas exigências regulatórias. IMPARIDADE DE CRÉDITO Milhões de euros Var (%) Var (%) 1T»14 rel/4t»13 rel/1t»13 Para insolvências (2,0) (12,2) Para riscopaís (0) ƒ ƒ Activos em suspenso recuperados (589) 2 (2,3) Total (3) (14,2) Desta forma, os resultados de exploração (resultado antes de provisões) são de milhões de euros e aumentam 5,0%. A imparidade de crédito situase nos milhões de euros, 4,2% inferior à do primeiro trimestre de Por unidades, menores provisões no Brasil, Reino Unido, Espanha, Portugal, SCF, Chile e Actividade Imobiliária em Espanha. Pelo contrário, mantémse na Polónia e aumenta no México, devido a maiores volumes e alteração da perda esperada em carteira comercial, e nos Estados Unidos, devido à maior exigência de provisões vinculadas à maior produção do SCUSA, após assinatura do acordo com a Chrysler. Como consequência, os resultados de exploração depois de imparidade de crédito ascende a milhões de euros, com crescimento de 16,6% face ao primeiro trimestre de Por seu lado, as rúbricas de imparidade de outros activos e outros resultados são negativas em 433 milhões de euros, face aos 372 milhões de Com tudo, o el resultado antes de impostos é de milhões de euros. Considerando os impostos e minoritários, o resultado atribuído situase nos milhões de euros. O resultado por acção do trimestre é de 0,113 euros, comparado com 0,116 euros no mesmo período de 2013, evolução afectada pelo aumento no número de acções associado ao scrip dividend. O ROE situase nos 6,2% e o ROTE (medido como resultado atribuído sobre capitais próprios menos goodwill) nos 9,0%, melhorando em ambos os casos em relação aos obtidos no exercício de 2013 (5,4% e 7,9%, respectivamente). RESULTADO ATRIBU DO AO GRUPO Milhões de euros RESULTADO POR ACÇøO Euros JANEIRO MARÇO PÁGINA: 18 de 154

20 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 11 : 1 Comentário do Desempenho BALANÇO (Milhões de euros) Variação ACTIVO Absoluta (%) Caixa e disponibilidades em bancos centrais , Carteira de negociação (56.172) (30,4) Valores representativos de dívida (937) (1,9) Crédito a clientes (7.187) (54,9) Outros instrumentos de capital , Derivados de negociação (45.139) (42,8) Depósitos em instituições de crédito (5.814) (51,3) Outros activos financeiros com valor razoável (5.980) (13,3) Crédito a clientes (2.768) (20,0) Outros (depósitos em instituições de crédito, valores representativos de dívida e outros instrumentos de capital) (3.212) (10,3) Activos financeiros disponíveis para venda (16.296) (15,2) Valores representativos de dívida (15.721) (15,3) Outros instrumentos de capital (574) (12,4) Investimentos de crédito (49.223) (6,3) Depósitos em instituições de crédito (16.901) (26,7) Crédito a clientes (32.405) (4,6) Valores representativos de dívida , Participações , Activos fixos e intangíveis , Goodwill (71) (0,3) Outros activos (5.270) (10,0) Total activo ( ) (9,8) PASSIVO E CAPITAL PR PRIO Carteira de negociação (48.145) (31,2) Depósitos de clientes (3) (0,0) Débitos representados por títulos 1 1 (0) (20,9) 1 Derivados de negociação (45.962) (43,5) Outros (2.180) (6,2) Outros passivos financeiros com valor razoável (7.921) (13,3) Depósitos de clientes , Débitos representados por títulos (562) (10,0) Depósitos de bancos centrais e instituições de crédito (9.568) (42,9) Passivos financeiros com custo amortizado (66.771) (7,0) Depósitos de bancos centrais e instituições de crédito (7.888) (7,4) Depósitos de clientes (35.299) (5,8) Débitos representados por títulos (25.938) (12,6) Passivos subordinados (90) (0,5) Outros passivos financeiros , Passivos por contratos de seguros , Provisões (1.139) (7,1) Outros passivos (713) (3,0) Total passivo ( ) (10,3) Fundos próprios , Capital , Reservas , Resultado atribuído ao Grupo , Menos: dividendos e remunerações ƒ ƒ ƒ ƒ (406) Ajustamentos por revalorização (13.253) (9.013) (4.241) 47,1 (14.152) Interesses minoritários (1.906) (15,8) Total do capital próprio (2.673) (3,1) Total passivo e capital próprio ( ) (9,8) JANEIRO MARÇO PÁGINA: 19 de 154

21 ITR 12 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco FINANCEIRA Santander, DO GRUPO S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho BALANÇO DO GRUPO SANTANDER A actividade e a estratégia do Grupo continuam a reflectir o contexto do mercado: Em créditos, baixa procura na Europa, sobretudo em Espanha e Portugal, embora com alguns sinais de recuperação nos últimos meses. Nos Estados Unidos e América Latina, aumentos de 7% e 10% a taxa de câmbio constante, respectivamente. Em captação, continua o foco no custo dos depósitos, e na comercialização de fundos de investimento, que aumentam 15% em termos interanuais. O rácio créditos líquidos / depósitos do Grupo mantémse em níveis muito confortáveis, 112% a Março. No fecho de Março o CET1 situase nos 10,6%, muito acima do mínimo exigido. O Tier 1 é de 10,8% e o rácio de capital total é de 12,1%. O rácio de alavancagem é de 4,6%. DISTRIBUIÇøO DOS ACTIVOS TOTAIS Março 2014 Brasil: 12% EUA: 7% Resto América Latina: 2% Chile: 3% México: 4% Reino Unido: 29% Resto: 4% Espanha: 25% Portugal: 4% Polónia: 2% Alemanha: 3% Activ. imob. Espanha: 1% Resto Europa: 4% O total de negócio gerido e comercializado pelo Grupo Santander no fecho do mês de Março de 2014 é de milhões de euros, dos quais 89% ( milhões) correspondem a activos em balanço e os restantes a fundos de investimento, fundos de pensões e patrimónios administrados. Na evolução dos saldos com clientes, tanto no trimestre como nos últimos doze meses, causam impacto as variações sofridas pelas taxas de câmbio das principais moedas em que opera o Grupo Santander, que foram muito significativas nalgumas unidades, sobretudo na comparativa interanual. Assim, em comparação com Março do ano anterior, as desvalorizações são de 7% para o dólar, de 12% para o peso mexicano, de 18% para o real brasileiro, de 21% para o peso chileno e de 41% para o peso argentino, enquanto o zlóti polaco apenas varia ligeiramente e a libra se valoriza 2%. Todos estes factores levam a uma incidência negativa de entre 3 e 4 pontos percentuais nas variações interanuais de créditos e de recursos de clientes. Na evolução trimestral o impacto das taxas de câmbio foi praticamente nulo, tanto nos créditos como nos recursos de clientes do conjunto do Grupo. O mesmo não se aplica por moedas, onde o real brasileiro e a libra se valorizam 4% e 1%, respectivamente, o dólar, o zlóti polaco e o peso mexicano apenas variam e os pesos chileno e argentino desvalorizam 5% e 19%, respectivamente. Créditos a clientes Os créditos brutos a clientes do Grupo situamse no fecho de Março nos milhões de euros, com um aumento de 1,5% no trimestre, variação que é de 1,8% eliminando os contratos de recompra (ATAs). No pormenor por geografias destes últimos, eliminando o efeito das taxas de câmbio, aumento de 0,5% na Europa continental, devido a Espanha, Polónia e Santander Consumer Finance. De destacar Espanha, com um ligeiro aumento de 442 milhões (+0,3%), que implica o primeiro aumento trimestral em cinco anos. Aumentos também no Reino Unido (+0,2%), América Latina (+1,0%), com crescimentos generalizados por países, à excepção do Brasil, e nos Estados Unidos (+3,2%), com bom comportamento tanto no Santander Bank como no SCUSA. CRÉDITOS A CLIENTES (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Crédito à Administração Pública Espanhola (2.151) (12,3) Crédito a outros sectores residentes (15.767) (8,8) Carteira comercial (1.210) (15,1) Crédito com garantia real (4.215) (4,1) Outros créditos (10.342) (15,1) Crédito ao sector não residente (25.020) (4,4) Crédito com garantia real (16.697) (4,9) Outros créditos (8.323) (3,6) Créditos a clientes (bruto) (42.938) (5,6) Fundo de provisão para insolvências (578) (2,1) Créditos a clientes (líquido) (42.359) (5,7) Promemoria: Activos duvidosos , Administração Pública (15) (14,6) 99 Outros sectores residentes , Não residentes (1.792) (8,5) JANEIRO MARÇO PÁGINA: 20 de 154

22 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 13 : 1 Comentário do Desempenho Em relação a Março de 2013, o conjunto dos créditos diminui 6%, queda que se limita a menos de 1% eliminando o efeito da taxa de câmbio e contratos de recompra. O pormenor por geografias deste último é pormenorizado seguidamente. CRÉDITOS A CLIENTES (BRUTO) Milhares de milhões de euros Na Europa continental, a baixa procura de crédito afecta a evolução dos saldos em Espanha e Portugal. Pelo contrário, crescimentos no Santander Consumer Finance e na Polónia. Por último, forte diminuição (24%) da actividade imobiliária descontinuada em Espanha, ao manterse a estratégia de redução deste tipo de risco. Em Espanha, os créditos a clientes (sem incluir a unidade de Actividade Imobiliária Descontinuada, que é referida mais adiante) diminuem 7% em termos interanuais, com o seguinte pormenor: Os créditos a particulares situamse em cerca de milhões de euros, dos quais milhões são hipotecas a famílias para aquisição de habitação (4% em doze meses). A carteira concentrase no financiamento à primeira habitação, com uma forte concentração nas camadas mais baixas de loan to value (87% com LTV inferior a 80%). Os empréstimos concedidos directamente a PMEs e empresas sem fins imobiliários, milhões de euros, constituem a rubrica mais relevante dentro do investimento a crédito, já que representam 51% do total. Registam uma queda em termos interanuais de 7%, muito localizada na primeira parte de 2013, já que nos dois últimos trimestres se manteve estável. Os créditos às instituições públicas espanholas são de milhões, face a milhões em Março de 2013, descida que se produz devido à amortização no quarto trimestre do financiamento a fornecedores (aproximadamente milhões de euros). Em Portugal, descida em termos interanuais de 4%. Por segmentos, particulares baixa 3% e empresas 7%. Dentro destes últimos, os saldos em construção e imobiliário, que representam apenas 3% dos créditos a clientes no país, diminuem 26%. Na Polónia o crédito aumenta 2% em moeda local nos últimos doze meses, devido a créditos a empresas, que sobem 6%, já que os concedidos a particulares se mantêm. No Santander Consumer Finance os saldos aumentam 2%, com diferente comportamento por países. Assim, a Alemanha, que representa 51% dos créditos da área, aumenta 1%, os países nórdicos e a Polónia aumentam 16% e 10%, respectivamente, em moeda local, e em Espanha aumento de 14% (em parte devido à consolidação do FECI), enquanto nos países periféricos, descidas superiores a 10% em Itália e Portugal. A nova produção no primeiro trimestre de 2014 aumenta 13% em relação a igual período de No pormenor por produtos, aumento de 8% em bens duradouros, 7% em veículos usados, e 14% em veículos novos, onde se continua a manter melhor evolução que o sector (+7% de matrículas no footprint). Por último, os créditos líquidos incluídos na unidade de actividade imobiliária descontinuada em Espanha situamse nos milhões de euros, com uma nova redução no trimestre, que situa a queda nos últimos doze meses nos milhões e 24%. (*) Sem efeito das taxas de câmbio : 2,1% CRÉDITOS A CLIENTES % rel/ áreas operacionais. Março 2014 EUA: 9% Resto América Latina: 2% Chile: 4% México: 3% Brasil: 10% Reino Unido: 34% CRÉDITOS A CLIENTES EM ESPANHA Milhares de milhões de euros Total Hipotecas habitação Resto crédito particulares Empresas ATAs AA.PP. Espanha: 23% Portugal: 3% Polónia: 2% Alemanha: 4% Activ. imob. Espanha: 1% Resto Europa: 5% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 21 de 154

23 ITR 14 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco FINANCEIRA Santander, DO GRUPO S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS E COMERCIALIZADOS (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Administrações Públicas residentes (5.342) (40,5) Outros sectores residentes (5.798) (3,5) Vista , Prazo (5.949) (7,2) Outros (3.302) (39,8) Sector não residente (21.953) (4,6) Vista , Prazo (32.376) (18,3) Outros (2.811) (4,6) Depósitos de clientes (33.093) (5,1) Débitos representados por títulos* (26.501) (12,6) Passivos subordinados (90) (0,5) Recursos de clientes em balanço (59.684) (6,8) Fundos de investimento , Fundos de pensões , Patrimónios geridos , Outros recursos de clientes geridos e comercializados , Recursos de clientes geridos e comercializados (53.949) (5,3) (*). Inclui promissórias retail (milhões de euros): em Março 2014, em Março 2013 e em Dezembro 2013 No Reino Unido o saldo de créditos a clientes diminui 3% em libras nos últimos doze meses. Com base em critérios locais, queda de 4% em hipotecas, parcialmente compensada pelo aumento em empréstimos a empresas (+12%), onde aumentam tanto nas grandes empresas como nas PMEs. O conjunto de países latinoamericanos aumenta 10% em termos interanuais em moeda constante, com aumentos em todos os países: Brasil (+6%), México (+15%), Chile (+12%), Argentina (+34%), Uruguai (+34%) e Peru (+36%). Finalmente, os Estados Unidos aumentam 7% em dólares, com comportamento diferente por unidades. Assim, o Santander Bank diminui 1% como consequência da estratégia seguida nos últimos trimestres no segmento hipotecário, enquanto o SCUSA aumenta os seus saldos 36%, muito favorecido pela aliança estratégica com a Chrysler. Com esta evolução, a Europa continental representa 38% dos créditos líquidos a clientes do Grupo (23% correspondendo a Espanha), o Reino Unido representa 34%, a América Latina 19% (10% no Brasil) e os Estados Unidos representam os 9% restantes. Recursos de clientes geridos e comercializados Os recursos de clientes geridos pelo Grupo Santander, incluindo os saldos comercializados, situamse nos milhões de euros, com um aumento no trimestre de 1,7%, sem incidência do efeito da taxa de câmbio. Atendendo apenas ao conjunto dos depósitos (excluindo os contratos de reporte CTAs), e fundos de investimento, aumento de 1,9%. No pormenor por geografias deste último, aumentos generalizados em todas elas (Europa continental: +2,5%; Reino Unido: +0,9%; América Latina: +2,6%; Estados Unidos: +1,0%). Em relação a Março de 2013, os recursos de clientes baixam 1% sem o efeito da taxa de câmbio (5% contabilizável). Esta queda devese aos menores saldos em empréstimos e contratos de reporte. Pelo contrário, o conjunto de depósitos sem CTAs e fundos de investimento aumenta 1%. No pormenor, os depósitos diminuem 1%, enquanto os fundos de investimento sobem 15%. Por geografias, a Europa continental apresenta a seguinte evolução por principais unidades: Espanha diminui 2% em termos interanuais os depósitos e aumenta 32% os fundos de investimento, consolidando a liderança do Grupo Santander em fundos mobiliários. Esta forte expansão devese à estratégia seguida de redução dos depósitos caros e uma maior comercialização de fundos de investimento. Portugal diminui em 5% os depósitos de clientes sem CTAs, devido ao maior foco colocado sobre o custo, e os fundos de investimento em 18%. Os depósitos da Polónia aumentam 5% em moeda local, face a uma gestão activa dos recursos que se reflecte na redução dos depósitos caros do Kredyt Bank e no aumento dos fundos de investimento (+3%). Por seu lado, o Santander Consumer Finance diminui 3% devido à Alemanha, que representa 87% dos depósitos da área, queda que é motivada pela política de redução dos saldos de FUNDOS DE INVESTIMENTO GERIDOS E COMERCIALIZADOS (Milhões de euros) Var (%) Espanha , Portugal (17,5) Polônia , Reino Unido (24,9) América Latina (1,6) EUA (38,0) 807 Total , JANEIRO MARÇO PÁGINA: 22 de 154

24 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 15 : 1 Comentário do Desempenho FUNDOS DE PENS ES GERIDOS E COMERCIALIZADOS (Milhões de euros) RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS E COMERCIALIZADOS Milhares de milhões de euros Var (%) Espanha , Portugal ,5 848 Total , maior custo. Pelo contrário, aumentos significativos na Polónia, Ÿustria e países nórdicos, embora de montantes modestos. No Reino Unido os depósitos de clientes sem contratos de reporte (em libras) descem 3%, devido à estratégia de substituição de depósitos caros e menos estáveis por depósitos que oferecem uma maior oportunidade de fidelização. Neste sentido, as contas à vista aumentam 5% nos últimos doze meses devido ao aumento de contas correntes derivado da comercialização de produtos da gama 1 2 3, que compensam a redução dos saldos a prazo. Por seu lado, os fundos de investimento baixam 26%. Total Outros Deb. represent. por titulos e passivos subordinados Depósitos (*) Sem efeito das taxas de câmbio: 1,2% 5,3%* +4,1% 11,6% 5,1% Nos países latinoamericanos, e à semelhança do que ocorre nos créditos, todos aumentam em moeda constante os seus depósitos mais fundos de investimento, com um aumento conjunto de 13% (sem contratos de reporte). No pormenor: o Brasil sobe 15%, o Chile, 12%; o México, 7%; a Argentina, 32%; o Uruguai, 29%, e o Peru, 11%. Por último, os depósitos de clientes dos Estados Unidos continuam uma linha de melhoria da sua composição e custo semelhante à mostrada por outras unidades. Em termos concretos, os saldos à vista aumentam 7%, aumento absorvido pela descida dos saldos a prazo, com o que o conjunto de depósitos e fundos de investimento diminui 3%. Por seu lado, os planos de pensões sobem nos últimos doze meses 9% em Espanha e 11% em Portugal, únicos países onde o Santander comercializa este produto. Por grandes segmentos, a Europa continental é responsável por 37% dos recursos de clientes geridos (26% correspondem a Espanha), o Reino Unido por 31%, a América Latina por 26% (15% no Brasil) e os Estados Unidos pelos 6% restantes. O Grupo Santander considera de valor estratégico manter uma política selectiva de emissão nos mercados internacionais de rendimento fixo, procurando adaptar a frequência e o volume das operações de mercado às necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, assim como à receptividade de cada mercado. RECURSOS DE CLIENTES GERIDOS E COMERCIALIZADOS % rel/ áreas operacionais. Março 2014 EUA: 6% Resto América Latina: 3% México: 4% Brasil: 15% Chile: 4% Reino Unido: 31% CRÉDITOS / DEP SITOS. TOTAL GRUPO* % Espanha: 26% Portugal: 3% Polónia: 3% Alemanha: 3% Resto Europa: 2% No primeiro trimestre de 2014 realizaramse emissões a médio e longo prazo de dívida sénior de milhões de euros e de cédulas hipotecárias de 905 milhões. Dentro das primeiras, de destacar a emissão de dívida realizada pelo Banco Santander, S.A. em Março de 2014 por um montante de milhões de euros e a uma taxa de 1,375%, muito inferior aos 4% da última emissão equivalente realizada em Janeiro de Igualmente de destacar é a emissão de milhões de euros de covered bonds realizada pela filial de Portugal (contabilizada a 1 de Abril) a um custo de 1,50%, e que implicou o regresso ao mercado do Santander Totta, após quatro anos sem emitir. (*) Inclui promissõrias retail JANEIRO MARÇO PÁGINA: 23 de 154

25 ITR 16 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco FINANCEIRA Santander, DO GRUPO S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho Em ambas as emissões houve um notável excesso de procura, o que reflecte o elevado interesse dos investidores no risco Santander. Quanto à actividade de securitização, o conjunto das filiais do Grupo colocou no mercado nos três primeiros meses de 2014 diversas securitizações por um valor total de milhões de euros, principalmente através das unidades especializadas em financiamento ao consumo. Esta actividade emissora demonstra a capacidade de acesso do Grupo Santander aos diferentes segmentos de investidores institucionais através de mais de dez unidades com capacidade de emissão, incluindo a matriz, o Banco Santander, S.A. e as principais filiais nos países em que opera, o que reafirma a política de autonomia de liquidez das filiais do Grupo, de forma que cada uma adapte a sua política de emissão à evolução do seu balanço. Por seu lado, nos três primeiros meses do ano produziramse no conjunto do Grupo vencimentos de dívida a médio e a longo prazo por um valor de milhões de euros, com o seguinte pormenor: dívida sénior de milhões de euros e cédulas de milhões de euros. A evolução de créditos e recursos leva a que o rácio de créditos sobre depósitos se situe nos 112%. Por seu lado, o rácio de depósitos mais financiamento de médio / longo prazo sobre créditos é de 117%, mostrando a folgada estrutura de financiamento do activo do Grupo. Outras rubricas do balanço O total de goodwill é de milhões de euros, sem quase variação nos últimos doze meses. No que toca aos activos financeiros disponíveis para venda situamse nos milhões de euros, valor que implica uma descida de 15% ( milhões) face à contabilizada a Março do ano passado, motivada principalmente pela redução da exposição à dívida pública em Espanha e Estados Unidos. Em relação a Dezembro, o aumento produzse devido ao Brasil e ao Reino Unido. Quanto aos derivados de negociação, situamse nos milhões de euros no activo e milhões no passivo, com notáveis descidas em termos interanuais de milhões e milhões, respectivamente, devido à subida das taxas na curva a longo prazo e ao cancelamento de posições. Recursos próprios e rácios de solvência Os fundos próprios totais, depois de resultados retidos, são de milhões de euros, com aumento nos últimos doze meses de milhões e 4%. Por seu lado, as participações minoritárias diminuem 16% nos últimos doze meses devido a Espanha (integração do Banesto) e ao Brasil (incidência das taxas de câmbio e da operação de optimização de capital). Quanto aos ajustamentos devido à valorização, descem milhões de euros relativamente a Março de 2013, com notável incidência do impacto negativo que tiveram as taxas de câmbio sobre o valor das participações em filiais estrangeiras (parcialmente cobertas com coberturas). Adicionalmente, inclui o efeito negativo das taxas de câmbio no goodwill, impacto neutro para efeitos dos rácios de capital, pois registase de igual forma na sua contabilização no activo. Com tudo, o património líquido no fecho do trimestre é de milhões de euros. Os recursos próprios contabilizáveis do Grupo Santander, em aplicação dos critérios da CRD IV, situamse nos milhões de euros no fecho de Março, o que implica um excedente de milhões de euros face ao mínimo exigido. O rácio CET1 (common equity tier 1) no fecho de Março é de 10,6%, o Tier 1 Capital ratio é de 10,8%, e o rácio total de 12,1%. CAPITAIS PR PRIOS E CAPITAL COM NATUREZA DE PASSIVO FINANCEIRO (Milhões de euros) Variação Absoluta (%) Capital emitido , Prémio de emissão (613) (1,6) Reservas , Ações próprias em carteira (5) (39) 34 (87,3) (9) Fundos próprios (antes de resultados e dividendos) , Resultado atribuído , Dividendo distribuído antecipado ƒ ƒ ƒ ƒ (406) Dividendo não distribuído antecipado ƒ ƒ ƒ ƒ (471) Fundos próprios (após resultados retidos) , Ajustamentos por valorização (13.253) (9.013) (4.241) 47,1 (14.152) Interesses minoritários (1.906) (15,8) Capitais próprios (após resultados retidos) (2.673) (3,1) Participações preferenciais em passivos subordinados , Capitais próprios e capital com natureza de passivo financeiro (1.705) (1,9) JANEIRO MARÇO PÁGINA: 24 de 154

26 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. INFORMAÇøO FINANCEIRA DO GRUPO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 17 : 1 Comentário do Desempenho A evolução do rácio CET1 do trimestre reflecte de um lado a geração ordinária de capital e de outro o impacto que tiveram os maiores activos em risco, a operação de optimização de capital no Brasil e a incorporação do SCUSA. Adicionalmente, e dentro da nova normativa europeia de recursos próprios, o Banco Santander, S.A. realizou em Março a primeira emissão de participações contingentemente convertíveis em acções ordinárias do Banco, contabilizáveis como capital de nível 1 adicional (additional tier 1 ou AT1), com o que reforça a sua solvência (Tier 1). Apontada exclusivamente a investidores qualificados, o valor final da emissão situouse nos milhões de euros, com uma acumulação de procura de cerca de milhões de euros e um total 635 ordens de compra, praticamente na totalidade por parte de investidores estrangeiros. Foi realizada ao par e fixou a sua remuneração, cujo pagamento é discricionário e está sujeito a determinadas condições, nos 6,25% anuais para os primeiros cinco anos (a taxa de juros para os seguintes períodos quinquenais será fixada com base no midswap a 5 anos +541 pb), custo significativamente inferior ao previsto inicialmente e o mais baixo FUNDOS PR PRIOS COMPUTŸVEIS Milhões de euros CET Fundos próprios base Fundos próprios computáveis Activos ponderados por risco CET1 capital rácio 10,60 T1 capital rácio 10,84 Rácio BIS 12,13 Excedente de recursos próprios das emissões realizadas por bancos europeus semelhantes no último ano. De um ponto de vista qualitativo o Grupo tem rácios sólidos e adequados ao seu modelo de negócio, à estrutura do balanço e ao perfil de risco do Grupo Santander. Agências de rating O acesso do Grupo aos mercados de financiamento wholesale, assim como o custo das emissões, dependem, em parte, das qualificações das agências de rating. As agências de qualificação revêem periodicamente os ratings do Grupo. A qualificação da dívida depende de uma série de factores endógenos da entidade (solvência, modelo de negócio, capacidade de geração de resultadosº) e de outros exógenos relacionados com a conjuntura económica geral, a situação do sector e do risco soberano das geografias onde opera. A qualificação e a perspectiva do rating soberano do Reino de Espanha melhoraram nos últimos trimestres. Assim, em 2013 a Fitch, Standard & Poor»s e a Moody»s melhoraram a perspectiva de negativa para estável, e no primeiro trimestre de 2014 a Moody»s melhorou a qualificação de Baa3 para Baa2 e a perspectiva de estável a positiva. Após estas alterações, o rating soberano junto das diferentes agências de qualificação a Março é o seguinte: BBB na Standard & Poor»s, BBB na Fitch, Baa2 na Moody»s e A (baixo) na DBRS. Em Abril a Fitch reviu o rating, como se refere mais adiante. A metodologia das agências limita nalguns casos o rating de um banco acima do rating soberano do seu domicílio social, pelo que apesar das boas bases do Grupo, o rating do Santander pode estar limitado pelo rating soberano espanhol. No fecho de Março, o Banco Santander é o único banco no mundo que tem um rating acima do rating soberano do seu domicílio social junto das quatro agências: BBB na Standard & Poor»s, BBB+ na Fitch, Baa1 na Moody»s e A na DBRS. No final de 2013 a Fitch e a S&P melhoraram a perspectiva para estável, e no primeiro trimestre de 2014 a Moody»s melhorou a qualificação de Baa2 para Baa1 com perspectiva estável. Estas qualificações acima do soberano reconhecem a solidez financeira e a diversificação do Santander. Recentemente o Grupo obteve a qualificação de A+ e A, respectivamente, da GBB Rating e da Scope. A boa avaliação que as agências têm do perfil de crédito do Santander reflectese no rating por bases individual do Banco, que no caso da S&P o situa em a, um nível de rating equivalente a outros bancos concorrentes incluindo os domiciliados em países em melhor situação macroeconómica. AGÿNCIAS DE RATING. GRUPO SANTANDER Largo Curto prazo prazo Perspectiva DBRS A R1(bajo) Negativa Fitch Ratings BBB+ F2 Estável GBB Rating A+ Estável Moody»s Baa1 P2 Estável Standard & Poor s BBB A2 Estável Scope A Estável Após o fecho do trimestre, no dia 24 de Abril, a Fitch elevou o rating soberano do Reino de Espanha para BBB+ com perspectiva estável. É de prever que nas próximas semanas a agência analise e se pronuncie sobre a transferência da referida subida para a qualificação do Banco Santander. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 25 de 154

27 ITR 18 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 GESTøO DO RISCO Banco Santander, S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho GESTøO DO RISCO Taxa de mora do Grupo de 5,52%, com redução de 9 p.b. no trimestre: Destacamse as diminuições na Polónia (49 p.b.), Estados Unidos (21 p.b.) e Reino Unido (10 p.b.), assim como o abrandamento do aumento de Espanha (+12 p.b.). MOROSIDADE E COBERTURA. GRUPO SANTANDER % As entradas líquidas em mora (sem impacto perímetro nem taxa de câmbio) descem 39% em termos interanuais, com notáveis quedas em Espanha, Polónia, Reino Unido e Brasil. A cobertura do Grupo a Março é de 66% (+1 p.p. no trimestre). Imparidade de crédito de milhões de euros no trimestre (4,2% em termos interanuais sem efeito da taxa de câmbio), o que situa o custo do crédito nos 1,65% (2,45% em Março de 2013). Gestão do risco de crédito As entradas líquidas em mora no primeiro trimestre de 2014 situamse nos milhões de euros isolados os efeitos perímetro e taxa de câmbio, com uma queda de 39% relativamente ao mesmo período de 2013, devido a notáveis descidas das unidades de Espanha, Polónia, Reino Unido e Brasil. Os riscos morosos e duvidosos mantêmse estáveis no trimestre situandose no fecho de Março nos milhões de euros. Este saldo, juntamente com os níveis de investimento actuais, situam o rácio de morosidade do Grupo nos 5,52%, o que implica uma redução de 9 p.b. em relação ao fecho do trimestre anterior. Para cobertura desta mora contabilizase em balanço um fundo total para insolvências de milhões de euros, dos quais milhões correspondem ao fundo de provisão para insolvências genéricas. O fundo total é aumentado em 511 milhões e 2% no trimestre, situando os níveis de cobertura no fecho de Março nos 66% (65% em Dezembro 2013). GESTøO DE RISCO DE CRÉDITO* (Milhões de euros) Var (%) Riscos morosos e duvidosos , Rácio de morosidade (%) 5,52 4,75 5,61 Provisões (2,1) Específicas (1,7) Genéricas (4,0) Rácio de cobertura (%) 66,3 74,1 64,9 Custo do crédito (%) ** 1,65 2,45 1,69 (*). Não inclui risco país (**). Imparidade de crédito 12 meses / carteira de crédito média Nota: Rácio de morosidade: Morosidade/Carteira de Crédito mais garantias e avales Para qualificar este número há que ter em conta que o rácio, sobretudo do Reino Unido, mas também de Espanha, se vê afectado pelo peso dos saldos hipotecários, que requerem menores provisões em balanço, ao contar com garantias colaterais não contempladas aqui. Neste sentido, os saldos residenciais de Espanha e do Reino Unido têm um LTV médio de 55% e 52%, respectivamente. A imparidade de crédito do Grupo, deduzidas as falências recuperadas, é de milhões de euros no fecho de Março, 1,65% em relação ao investimento a crédito médio (últimos doze meses), face a milhões, e 2,45% no mesmo período do ano anterior. Seguidamente pormenorizamse as taxas das principais geografias onde o Grupo tem presença: Em Espanha a taxa de mora situase em Março nos 7,61% (+12 p.b. no trimestre). O abrandamento deste aumento, muito inferior ao de trimestres anteriores, devese à redução significativa das entradas líquidas, especialmente na carteira de empresas. A cobertura em Março situase nos 45% com aumento de um ponto percentual no trimestre. Adicionalmente, facilitase numa unidade independente a actividade imobiliária descontinuada em Espanha, que inclui os créditos de clientes com actividade maioritariamente de promoção imobiliária, e que contam com um modelo de gestão especializado, as participações relacionadas com o sector imobiliário (Metrovacesa e SAREB) e os activos adjudicados. A estratégia do Grupo nos últimos anos teve o seu alvo na redução destes activos, que a Março se situam num total líquido de milhões de euros, que representam cerca de 3% dos activos em Espanha e menos de 1% dos activos do Grupo. A sua evolução pormenorizada foi a seguinte: Os créditos líquidos são de milhões de euros, com redução de 527 milhões no trimestre e de milhões desde Março de 2013 (24%). O seu rácio de mora situase nos JANEIRO MARÇO PÁGINA: 26 de 154

28 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. GESTøO DO RISCO RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 19 : 1 Comentário do Desempenho MOROSIDADE. PRINCIPAIS UNIDADES % O Brasil apresenta uma taxa de mora de 5,74% no primeiro trimestre, registando um aumento de 10 p.b. relativamente ao fecho do exercício de A razão principal para este aumento devese à queda do investimento. Por seu lado, o nível de cobertura para o primeiro trimestre de 2014 situase nos 95%, em linha com o trimestre anterior. No Chile a taxa de morosidade situase nos 5,99% (+8 p.b. relativamente ao trimestre anterior), principalmente afectada por comportamentos pontuais das carteiras de particulares, embora o prémio de risco reduza significativamente. A cobertura mantémse estável nos 51%. O México apresenta uma taxa de mora de 3,62% (4 p.b. no trimestre), dentro de um arranque de ano baixo numa conjuntura macroeconómica menos favorável que o previsto. A cobertura é de 99% (+2 p.p. no trimestre). Nos Estados Unidos a taxa de mora situase nos 2,88% no fecho de Março, com melhoria de 21 p.b. no trimestre. A cobertura é de 163%. Para a actividade bancária (Santander Bank+Porto Rico) a taxa fica nos 2,44%, o que significa uma 69,9%, com uma cobertura de 68%. No que diz respeito à cobertura total do crédito, incluindo o saldo vivo, situase nos 51%, sem variação nos últimos doze meses. Os activos adjudicados líquidos são de milhões de euros. Estes activos contam com um fundo de cobertura de milhões de euros, equivalente a 55% dos activos brutos. O valor das participações na Metrovacesa e SAREB ascende a milhões de euros. Portugal começa o ano com uma mora de 8,26%, sofrendo um aumento de 14 p.b. relativamente ao fecho de 2013, muito inferior ao registado em trimestres anteriores. O nível de cobertura situase nos 51% (50% em Dezembro). O Santander Consume Finance apresenta uma taxa de mora de 4,14% no fecho de Março, com aumento de 13 p.b. no trimestre devido à entrada da Financiera El Corte Inglés, que tem uma mora superior à da área. Sem a considerar, ligeira descida no trimestre, com bom desempenho geral em todos os países. A cobertura mantémse estável nos 105%. A taxa de mora da Polónia situase nos 7,35% reduzindo 49 p.b. relativamente ao rácio do fecho de 2013, e continuando com a tendência iniciada em meados do exercício anterior onde se registaram máximos após a integração do Kredyt Bank e a classificação em duvidoso de um grande cliente corporativo em Junho. A referida redução reflecte a boa evolução das principais carteiras. A cobertura situase nos 65% (+3 p.p. no trimestre). ACTIVIDADE IMOBILIŸRIA DESCONTINUADA EM ESPANHA Saldos netos em milhões de euros Participações Adjudicados Crédito COBERTURA. ACTIVIDADE IMOBILIŸRIA DESCONTINUADA EM ESPANHA. % Total crédito Adjudicados No Reino Unido o rácio de mora é de 1,88%, com melhoria de 10 p.b. em relação a Dezembro de Esta evolução positiva devese ao bom desempenho generalizado de todos os segmentos, onde há a destacar a evolução da carteira de hipotecas particulares. O investimento mantémse estável em relação ao fim do ano, embora continue a desalavancagem em hipotecas e nos segmentos noncore de empresas como são o Shipping e Aviation, que apresentam quedas de 8% e 16%, respectivamente. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 27 de 154

29 ITR 20 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 GESTøO DO RISCO Banco Santander, S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho descida de 15 p.b. em relação ao fecho do ano. Observase um bom comportamento das carteiras retail devido ao aumento nos rendimentos disponíveis das famílias e uma evolução favorável do segmento de empresas em carteira. Neste último, continuam a produzirse saídas de morosidade num contexto de maior apetite de risco por parte do mercado na hora de adquirir créditos problemáticos, motivado também pelo aumento nas avaliações das garantias dos mesmos devido à evolução positiva dos preços imobiliários. A cobertura mantémse nos 86%. Quanto ao SCUSA, a taxa de morosidade desce dos 4,35% no fecho de 2013 para os 3,95%, devido à continuidade do crescimento do investimento e ao bom comportamento da carteira, afectada positivamente por uma conjuntura macro favorável. Por seu lado, a cobertura é de 279% (+39 p.p. relativamente a Dezembro). EVOLUÇøO DE RISCOS MOROSOS E DUVIDOSOS POR TRIMESTRES (Milhões de euros) 1T»13 2T»13 3T»13 4T»13 1T»14 Saldo no início do período Entradas líquidas Perímetro maior 743 ƒ ƒ ƒ 148 Efeito das taxas de câmbio 300 (1.283) (447) (781) 96 Falências (3.278) (2.991) (3.088) (3.215) (2.900) Saldo no final do período Risco de mercado CARTEIRAS DE NEGOCIAÇøO*. EVOLUÇøO DO VaR Milhões de euros Durante o primeiro trimestre do ano, o risco da actividade de negociação, medido em termos de VaR diário nos 99%, evoluiu em média em cerca de 17,7 milhões de euros, flutuando num intervalo entre 13,7 milhões e 22,1 milhões de euros. De destacar o aumento sofrido pelo VaR em finais de Fevereiro, atingindo o máximo trimestral, consequência do aumento de risco no Santander UK, Brasil e Espanha, devido à maior exposição nas taxas de juro nos dois primeiros e no spread de crédito no terceiro (*) Actividade de negociação CARTEIRAS DE NEGOCIAÇøO*. VaR POR REGIøO CARTEIRAS DE NEGOCIAÇøO*. VaR POR FACTOR DE MERCADO Primeiro trimestre Milhões de euros Médio ltimo Médio Total 17,7 16,5 19,3 Europa 13,3 12,2 14,1 EUA e Asia 0,6 0,5 0,8 América Latina 10,6 9,5 12,3 Actividades Globais 2,5 1,8 1,3 (*) Actividade de negociação (*) Actividade de negociação Primeiro trimestre Milhões de euros Mínimo Médio Máximo ltimo VaR total 13,7 17,7 22,1 16,5 Efecto diversificação (9,2) (14,1) (18,9) (16,7) VaR taxa de juros 9,0 13,7 18,0 12,6 VaR renda variável 1,6 3,2 5,8 3,9 VaR taxa de câmbio 2,2 4,4 9,0 5,8 VaR spreads crédito 7,2 10,1 13,9 10,7 VaR commodities 0,2 0,3 0,4 0,2 JANEIRO MARÇO PÁGINA: 28 de 154

30 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, S.A. A ACÇøO SANTANDER RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 21 : 1 Comentário do Desempenho A acção Santander Retribuição ao accionista Dentro do programa Santander Dividendo Elección para 2013, os accionistas puderam optar por receber em numerário ou em ações o montante equivalente ao terceiro dividendo (0,152 euros por acção). Para dar resposta aos que escolheram esta última opção (86% do capital), foram emitidas acções. Em complemento, os accionistas puderam escolher em Abril entre receber o montante equivalente ao dividendo complementario em numerário ou em acções. Cada accionista recebeu um direito de atribuição gratuita de novas acções por cada acção de que era titular. O accionista pode vender os direitos ao Banco a um preço fixo (0,149 euros brutos por direito), vendêlos em Bolsa entre os dias 14 e 28 de Abril ao preço de cotação, ou receber novas acções na proporção de 1 acção nova por cada 47 direitos, nestes dois últimos casos sem retenção fiscal (*). Para dar resposta a estes últimos será levado a cabo um aumento de capital liberado por um máximo de euros, representado por acções. O número de novas acções que finalmente são emitidas e, portanto, o valor do aumento de capital, dependerá do número de accionistas que optem por vender os seus direitos de atribuição gratuita ao Banco a preço fixo. Prevêse que no próximo dia 2 de Maio os accionistas recebam o valor em numerário no caso de terem optado por vender os direitos ao Banco. Evolução da acção As bolsas fecharam com evolução díspar um trimestre marcado pela retirada de estímulos pela Reserva Federal norteamericana e as posteriores turbulências nos mercados de divisas das economias emergentes, o relaxamento das tensões nos mercados periféricos europeus e a redução dos seus prémios de risco, o abrandamento da economia chinesa e a tensão política entre a Rússia e a Ucrânia. Assim, os mercados emergentes e asiáticos registaram fortes baixas, os maduros, como o norteamericano e o britânico, registaram pequenas descidas, e os periféricos europeus encerraram em alta. A 31 de Março, a acção Santander atingia um valor de 6,921 euros por título (+6,4% no trimestre e +32,0% em termos interanuais). Somando a retribuição por dividendo, o retorno total para o accionista foi de 8,8% e 46,3%, respectivamente. Tanto na comparação trimestral como na interanual, melhor comportamento que o apresentado pelo Ibex 35 e pelos principais índices internacionais (DJ Stoxx 50 e DJ Stoxx Banks). EVOLUÇøO COMPARADA DE COTAÇ ES 31 de Dezembro de 2013 para 31 de Março de 2014 SAN Stoxx Banks EuroStoxx Banks Capitalização No termo de Março o Banco Santander ocupa o primeiro lugar da zona euro e o décimoprimeiro do mundo por valor de mercado, com uma capitalização de milhões de euros. A ponderação da acção no índice DJ Stoxx 50 situase nos 2,6% e nos 8,6% do DJ Stoxx Banks. No mercado nacional, o peso dentro do Ibex35 no fecho do trimestre ascende a 17,7%. Negociação Nos três primeiros meses do ano negociaramse milhões de acções Santander, por um valor efectivo de milhões de euros, entre os maiores do EuroStoxx, e um rácio de liquidez de 36%. Diariamente contrataramse uma média de 66,3 milhões de acções por um valor efectivo de 434 milhões de euros. Base accionista O número de accionistas a 31 de Março é de , dos quais são accionistas europeus que controlam 87,31% do capital e accionistas americanos (12,29% do capital social). Por outro lado, excluindo o conselho do Banco que detém uma participação de 1,62% do capital do Banco, os accionistas minoritários detêm 47,17% do capital e os institucionais 51,21%. (*) As opções, prazos e procedimentos indicados poderão apresentar particularidades relativamente aos accionistas titulares de acções Santander nas bolsas estrangeiras em que o Banco se encontra cotado. Do mesmo modo, a fiscalidade das diferentes opções pode apresentar particularidades em função das circunstâncias pessoais do accionista A ACÇøO SANTANDER Accionistas e contratação Accionistas (número) Acções (número) Contratação efectiva média diária (n de acções) Liquidez da acção (%) (Número de acções contratadas no período / número de ações) 36 Retribuição por acção euros Santander Dividendo Elección (Ago.13) 0,15 Santander Dividendo Elección (Nov.13) 0,15 Santander Dividendo Elección (Feb.14) 0,15 Santander Dividendo Elección (May.14) 0,15 TOTAL 0,60 Cotação durante 2013 Inicio ( ) 6,506 Máxima 6,990 Mínima 6,201 Fecho ( ) 6,921 Capitalização bolsista (milhões) ( ) Rácios na bolsa Preço / Valor contabilístico por acção (vezes) 0,93 PER (cotação / RPA) (vezes) 15,26 Yield* (%) 9,22 (*). Retribuição total 2013 / cotação media 1T'14 DISTRIBUIÇøO DO CAPITAL SOCIAL POR TIPO DE ACCIONISTA Base 100: JANEIRO MARÇO Março 2014 Acções % Conselho de Administração ,62 Institucionais ,21 Minoritários ,17 Total ,00 PÁGINA: 29 de 154

31 ITR 22 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho Descrição de segmentos No exercício de 2014 o Grupo Santander mantém os critérios gerais aplicados em 2013, assim como os segmentos de negócio, com as seguintes excepções: 1) Nos mapas financeiros do Grupo: Algumas operações corporativas realizadas pelo Grupo recentemente implicam alterações no método de consolidação. Por um lado, a tomada de controlo do Santander Consumer USA (SCUSA) realizada em 2014, implica passar a consolidála por integração global em vez de através do método da participação, e por outro, a perda de controlo das sociedades gestoras vendidas levada a cabo no fecho do exercício de 2013 implica que passem a consolidar pelo método da participação em vez de pela integração global. Facilitase informação proforma com os mapas financeiras de períodos anteriores do Grupo alterados para facilitar a comparação como se estas alterações tivessem sido efectuadas nos referidos períodos. 2) Nos negócios geográficos devido a reordenação: Na área geográfica dos Estados Unidos passa a incluirse o Santander Bank, Santander Consumer USA, que conforme se indicou, era consolidado pelo método da participação e passa a ser consolidado por integração global, o Porto Rico, que anteriormente constava incluído na América Latina. As unidades vendidas do Santander Asset Management, passam a consolidar pelo método da participação, tal como já referido, nos diferentes países. 3) Outros ajustamentos Ajustamento anual do perímetro do Modelo de Relação Global de clientes entre a Banca Comercial e o Global Banking & Markets. Esta alteração não causa impacto nos segmentos principais (ou geográficos). Alteração da área de Gestão de Activos e Seguros, que passa a denominarse Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros. Em relação aos dados publicados em 2013 incorporamse as unidades de banca privada doméstica de Espanha, Portugal, Itália, Brasil, México e Chile, onde se realiza uma gestão partilhada com os bancos locais. Adicionalmente inclui o Santander Private Banking na América Latina. Para efeitos de comparação, os dados dos períodos anteriores dos segmentos principais e secundários foram reexpressos incluindo as alterações nas áreas afectadas. A elaboração dos mapas financeiros de cada segmento de negócio é realizada a partir da agregação das unidades operacionais base que existem no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contabilísticos das unidades jurídicas integradas em cada segmento como à disponível dos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos são aplicados os mesmos princípios gerais utilizados no Grupo. A estrutura das áreas de negócio operacionais é apresentada em dois níveis: Nível principal (ou geográfico). Segmenta a actividade das unidades operacionais por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflecte o posicionamento do Santander nas três áreas de influência monetária no mundo (euro, libra e dólar). Os segmentos reportados são os seguintes: Europa continental. Incorpora a totalidade dos negócios da banca comercial, banca wholesale banca privada e gestão de activos e seguros realizados na região, assim como a unidade de actividade imobiliária descontinuada em Espanha. Facilitase informação pormenorizada de Espanha, Portugal, Polónia e Santander Consumer Finance (que incorpora todo o negócio na região, incluindo o dos três países anteriores). Reino Unido. Inclui os negócios da banca comercial, da banca wholesale e banca privada, gestão de activos e seguros, desenvolvidos pelas diferentes unidades e sucursais do Grupo aí presentes. América Latina. Reúne a totalidade das actividades financeiras que o Grupo desenvolve através dos seus bancos e sociedades filiais na América Latina. Em complemento, inclui as unidades especializadas do Santander Private Banking, como unidade independente e gerida globalmente, e o negócio de Nova Iorque. Separamse os mapas do Brasil, México e Chile. E.U.A. Inclui os negócios do Santander Bank, do Santander Consumer USA e de Porto Rico. Nível secundário (ou de negócios). A actividade das unidades operacionais é distribuída por tipo de negócio nos seguintes segmentos: banca comercial, banca wholesale, banca privada, gestão de activos e seguros e a unidade de actividade imobiliária descontinuada em Espanha. Banca Comercial. Inclui todos os negócios de banca de clientes, excepto os de banca privada e banca corporativa, geridos através do Modelo de Relação Global. Devido ao seu peso relativo, separamse as principais áreas geográficas (Europa continental, Reino Unido, América Latina e Estados Unidos). Adicionalmente incluíramse neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, tomadas dentro do âmbito do Comité de Gestão de Activos e Passivos em cada um deles. Banca Wholesale Global (BWG). Reflecte os rendimentos derivados do negócio da banca corporativa global, banca de investimentos e mercados em todo o mundo, incluindo as tesourarias com gestão global, tanto em termos de trading como de distribuição a clientes (sempre depois da repartição que seja proveniente de clientes da Banca Comercial), assim como o negócio de rendimento variável. Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros. Inclui a contribuição para o Grupo pela concepção e gestão dos negócios de fundos de investimento, pensões e seguros realizados nuns casos através de diferentes unidades 100% propriedade do Grupo e noutros de unidades onde o Grupo participa através de jointventures com especialistas. Tanto umas como outras unidades remuneram as redes de distribuição que utilizam para a comercialização destes produtos (basicamente do Grupo, embora não exclusivamente) através de acordos de repartição de proveitos. Portanto, o resultado recolhido neste segmento é, para cada uma das unidades incluídas (de acordo com a sua participação e modo de consolidação), o líquido entre o proveito bruto e o custo de distribuição derivado dos acordos de repartição. Inclui, em complemento, o negócio de banca privada, tal e como foi definido anteriormente. Em complemento aos negócios operacionais descritos, tanto por áreas geográficas como por negócios, o Grupo continua a manter a área de Actividades Corporativas. Esta área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio e do risco de interesse estrutural da matriz, assim como da gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões e securitizações. Como holding do Grupo, gere o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com os restantes negócios. Como saneamentos incorpora a amortização de goodwill e não recolhe os gastos dos serviços centrais do Grupo que se imputam às áreas, à excepção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. Os dados das diferentes unidades do Grupo que figuram seguidamente foram elaborados de acordo com estes critérios, portanto podem não coincidir com os publicados de forma individual por cada entidade. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 30 de 154

32 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 23 : 1 Comentário do Desempenho RESULTADOS DE EXPLORAÇøO (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 1T»14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC Europa continental ,7 16,8 4,6 5,0 dos quais: Espanha ,7 22,7 6,4 6,4 Portugal 106 9,3 9,3 (0,8) (0,8) Polónia ,0 14,0 18,0 18,8 Santander Consumer Finance 434 7,1 7,1 2,1 2,1 Reino Unido 635 (3,3) (4,9) 30,8 27,3 América Latina (0,9) 4,2 (23,0) (6,4) dos quais: Brasil (0,3) 3,3 (29,1) (12,8) México 407 4,2 5,9 (13,8) (6,4) Chile 332 (4,6) 3,4 4,0 26,0 EUA 830 7,9 8,8 15,2 19,4 Ÿreas operacionais ,5 6,9 (7,5) 3,0 Actividades Corporativas (416) (13,6) 17,2 (16,6) (16,6) Total Grupo ,2 9,0 (6,7) 5,0 RESULTADO ATRIBU DO (Milhões de euros) Europa continental ,3 64,5 53,0 54,6 dos quais: Espanha ,4 155,4 24,0 24,0 Portugal 36 (4,0) (4,0) 67,9 67,9 Polónia 85 17,1 17,2 20,6 21,5 Santander Consumer Finance 219 4,8 4,8 24,1 24,1 Reino Unido 376 5,3 3,5 67,6 63,1 América Latina 712 8,5 14,7 (26,6) (11,5) dos quais: Brasil ,9 23,9 (27,1) (10,4) México 138 (7,3) (6,0) (42,8) (37,9) Chile 123 3,1 12,2 18,6 43,7 EUA 158 5,3 4,9 (37,4) (35,0) Ÿreas operacionais ,3 20,7 (2,3) 8,3 Actividades Corporativas (405) 5,5 ƒ (25,3) (25,3) Total Grupo ,9 26,3 8,1 26,0 CRÉDITOS A CLIENTES (Milhões de euros) Europa continental (0,4) (0,4) (7,6) (7,4) dos quais: Espanha (1,4) (1,4) (10,8) (10,8) Portugal (1,0) (1,0) (5,0) (5,0) Polónia ,2 3,6 3,3 3,1 Santander Consumer Finance ,5 2,5 2,1 2,1 Reino Unido ,3 0,6 (3,5) (5,5) América Latina ,8 0,6 (10,4) 9,5 dos quais: Brasil ,1 (1,0) (12,1) 7,0 México ,5 0,2 (3,9) 9,5 Chile (2,7) 2,4 (11,5) 11,7 EUA ,0 3,0 (0,4) 7,2 Ÿreas operacionais ,7 0,4 (6,2) (2,8) Total Grupo ,4 1,2 (5,7) (2,3) DEP SITOS DE CLIENTES (Milhões de euros) Europa continental ,7 0,8 (5,2) (5,2) dos quais: Espanha ,1 1,1 (7,2) (7,2) Portugal (2,5) (2,5) (0,5) (0,5) Polónia ,6 2,1 5,7 5,5 Santander Consumer Finance (0,9) (0,9) (2,8) (2,8) Reino Unido ,0 3,3 0,3 (1,8) América Latina ,3 3,1 (9,2) 10,9 dos quais: Brasil ,2 2,9 (12,3) 6,7 México ,8 3,4 (1,6) 12,1 Chile (2,6) 2,5 (12,0) 11,0 EUA ,9 0,9 (9,6) (2,6) Areas operacionais ,3 2,0 (4,7) (1,0) Total Grupo ,0 1,8 (5,1) (1,4) JANEIRO MARÇO PÁGINA: 31 de 154

33 ITR 24 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho EUROPA CONTINENTAL (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira ,9 2,9 4,7 5,3 Comissões líquidas 880 9,3 9,3 0,1 0,3 Resultados líquidos de operações financeiras ,8 110,7 (12,0) (11,9) Outros proveitos* (10) ƒ ƒ ƒ ƒ Produto bancário ,3 7,3 0,8 1,2 Custos de exploração (1.607) (0,7) (0,7) (2,7) (2,4) Custos de transformação (1.417) 1,1 1,2 (3,6) (3,3) Custos com pessoal (841) (3,0) (3,0) (6,1) (5,9) Gastos gerais (577) 7,8 7,9 0,3 0,7 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (189) (12,5) (12,5) 5,1 5,4 Resultados de exploração ,7 16,8 4,6 5,0 Imparidade de crédito (791) 3,6 3,6 (12,2) (12,0) Outros resultados (152) (18,0) (18,0) (21,2) (21,1) Resultado antes de impostos ,6 56,8 51,6 53,2 Imposto sobre lucros (148) 38,7 38,8 54,4 56,1 Resultado de operações continuadas ,8 63,1 50,8 52,4 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) (97,8) (97,7) ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,7 65,9 50,8 52,4 Resultado atribuído a minoritários 37 85,8 86,1 27,5 28,4 Resultado atribuído ao Grupo ,3 64,5 53,0 54,6 BALANÇO Créditos a clientes** (0,4) (0,4) (7,6) (7,4) Carteira de negociação (sem créditos) ,8 10,8 (34,4) (34,4) Activos financeiros disponíveis para venda ,1 7,2 (11,9) (11,9) Instituições de crédito** ,1 43,1 (7,2) (7,1) Imobilizado (5,6) (5,6) 2,5 2,5 Outros activos (22,3) (22,3) 44,0 44,0 Total activo/passivo e capital próprio ,3 3,3 (10,2) (10,0) Depósitos de clientes** ,7 0,8 (5,2) (5,2) Débitos representados por títulos** (5,9) (6,1) (21,0) (20,4) Passivos subordinados** 407 0,3 0,6 15,8 15,6 Passivos por contratos de seguros ,3 8,3 22,6 22,6 Instituições de crédito** ,2 12,2 (10,8) (10,3) Outros passivos ,6 6,6 (22,5) (22,5) Capital e reservas*** ,0 3,0 (2,1) (2,0) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,7 5,8 20,0 20,0 Fundos de investimento e de pensões ,8 6,8 22,6 22,5 Patrimónios geridos (2,2) (2,2) 2,9 2,9 Recursos de clientes geridos e comercializados ,2 1,3 (2,5) (2,5) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 7,26 2,80 p. 2,76 p. Eficiência (com amortizações) 50,3 (4,0 p.) (1,8 p.) Rácio de morosidade 9,12 (0,01 p.) 2,50 p. Rácio de cobertura 58,0 0,7 p. (13,0 p.) Número de empregados (1,4) (6,9) Número de balcões (1,8) (10,8) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +16,7% (*) Em euros: +64,3% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 32 de 154

34 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 25 : 1 Comentário do Desempenho EUROPA CONTINENTAL Resultado atribuído do trimestre: 463 milhões de euros, 64,3% mais que no quarto trimestre de 2013 devido ao aumento de proveitos (+7,3%) e ao controlo de custos. Em comparação com o primeiro trimestre de 2013: aumento de 53,0% devido ao bom comportamento de todas as grandes rubricas da conta: Os proveitos sobem 0,8%, principalmente devido à melhoria da margem financeira (+4,7%). Os custos diminuem 2,7% com quedas em Espanha, Portugal e Polónia. As provisões reduzem 12,2%, diminuindo em Espanha, Portugal, SCF e Actividades Imobiliárias. Estratégia de crescimento apontada para o aumento do crédito numa conjuntura de procura ainda reduzida, e a redução do custo do passivo. A Europa continental inclui todas as actividades realizadas nesta zona geográfica correspondentes à banca comercial, banca wholesale global, banca privada, gestão de activos e seguros, assim como à actividade imobiliária descontinuada em Espanha. Estratégia No trimestre continuou o desenvolvimento das integrações das redes comerciais em Espanha e dos bancos na Polónia. Em complemento, e numa conjuntura mais favorável, embora ainda débil e com baixas taxas de juro, mantêmse as linhas estratégicas gerais dos últimos exercícios: Defesa das margens tanto do activo como do passivo. Dada a posição folgada de liquidez, continua a política de redução do custo dos depósitos em todas as unidades da área. Controlo de custos e aproveitamento de sinergias. Activa gestão de riscos. Em complemento, estãose a intensificar actuações apontadas a dar impulso ao crédito nos próximos trimestres nos segmentos que são considerados estratégicos, especialmente no âmbito das PMEs. Actividade Os créditos sem ATAs aumentam 1% no trimestre devido a Espanha, Polónia e Santander Consumer Finance. Em comparação com Março de 2013, a queda de 5% reflecte o processo de desalavancagem que se produziu em Espanha e Portugal. Por seu lado, ligeiros crescimentos na Polónia e no Santander Consumer Finance. Quanto ao passivo, a evolução reflecte a política de redução de custo dos depósitos, que diminuem 2% em termos interanuais (sem contratos de reporte) e a maior comercialização de fundos de investimento, que aumentam 27%. Adicionalmente, os fundos de pensões aumentam 9%. No que diz respeito ao último trimestre, mantevese o forte aumento dos fundos de investimento (+8% face a Dezembro), enquanto os depósitos sem CTAs passaram a uma taxa positiva de 2%. Resultados No último trimestre o resultado atribuído foi de 463 milhões de euros, com um crescimento superior a 60% face ao quarto trimestre de 2013 e a 50% face ao primeiro. Em relação ao trimestre anterior o aumento devese principalmente ao crescimento dos proveitos, tanto os mais comerciais (margem financeira e comissões aumentam 2,9% e 9,3%) como devido aos ROF do negócio wholesale. Estes aumentos são na sua maior parte transferidos para o resultado, dado que o conjunto de custos, provisões e saneamentos se manteve basicamente plano. Em relação ao primeiro trimestre de 2013 a comparação reflecte o impacto favorável de todas as grandes linhas da conta. Os proveitos registam um aumento de 0,8% muito apoiado no crescimento da margem financeira (+4,7%), onde já causa impacto de forma favorável a redução do custo dos depósitos registada com carácter geral em todas as unidades. Por seu lado, as comissões repetemse (+0,1%), afectadas pela incorporação de clientes provenientes do Banesto no programa Queremos Ser o Teu Banco. Os custos diminuem 2,7% devido às reduções de Espanha, Portugal e Polónia. O SCF aumenta devido à incorporação da Financiera El Corte Inglés no trimestre. A evolução dos proveitos e dos custos implica um aumento de 4,6% nos resultados de exploração e uma melhoria de 1,8 pontos percentuais no rácio de eficiência. Por seu lado, a imparidade de crédito diminui 12,2% com melhoria de Espanha, Portugal, Santander Consumer Finance e do negócio de Actividades Imobiliárias Descontinuadas. No seu todo, os resultados de exploração depois de imparidade de crédito situamse nos 799 milhões de euros, com aumento de 29,0%, crescimento que é transferido para o resultado. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +7,3% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 33 de 154

35 ITR 26 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho ESPANHA (Milhões de euros) RESULTADOS 1T»14 (%) rel/ 4T»13 (%) rel/ 1T»13 Margem financeira ,1 6,8 Comissões líquidas 456 7,8 (5,8) Resultados líquidos de operações financeiras ,0 (0,4) Outros proveitos* (15) ƒ ƒ Produto bancário ,7 (0,3) Custos de exploração (894) (0,9) (6,2) Custos de transformação (801) 1,3 (7,2) Custos com pessoal (499) (2,9) (9,0) Gastos gerais (302) 9,3 (4,0) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (93) (17,1) 2,8 Resultados de exploração ,7 6,4 Imparidade de crédito (507) (11,8) (1,6) Outros resultados (33) 193,8 (7,1) Resultado antes de impostos ,2 22,1 Imposto sobre lucros (104) 119,6 17,0 Resultado de operações continuadas ,2 24,3 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ (100,0) ƒ Resultado consolidado do exercício ,1 24,3 Resultado atribuído a minoritários 2 ƒ 97,3 Resultado atribuído ao Grupo ,4 24,0 BALANÇO Créditos a clientes** (1,4) (10,8) Carteira de negociação (sem créditos) ,7 (30,2) Activos financeiros disponíveis para venda ,2 (18,9) Instituições de crédito** ,7 (0,6) Imobilizado (6,2) (4,4) Outros activos (34,1) 268,2 Total activo/passivo e capital próprio ,9 (11,5) Depósitos de clientes** ,1 (7,2) Débitos representados por títulos** (44,4) (78,4) Passivos subordinados** 8 (5,8) 10,6 Passivos por contratos de seguros 551 4,9 (22,2) Instituições de crédito** ,6 21,8 Outros passivos ,2 (22,2) Capital e reservas*** (2,4) (5,4) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,7 27,1 Fundos de investimento e de pensões ,5 26,3 Patrimónios geridos ,7 33,6 Recursos de clientes geridos e comercializados ,7 (4,5) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 9,01 5,54 p. 2,51 p. Eficiência (com amortizações) 49,9 (5,3 p.) (3,2 p.) Rácio de morosidade 7,61 0,12 p. 3,49 p. Rácio de cobertura 44,6 0,6 p. (5,7 p.) Número de empregados (3,3) (10,5) Número de balcões (1,6) (13,3) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros JANEIRO MARÇO PÁGINA: 34 de 154

36 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 27 : 1 Comentário do Desempenho ESPANHA Resultado atribuído do trimestre: 251 milhões de euros, com forte aumento em relação ao quarto trimestre de 2013 devido aos maiores proveitos e aos menores custos e provisões. Em comparação com o primeiro trimestre de 2013, o resultado aumenta 24,0% devido a: Aumento da margem financeira (+6,8%) reflexo da diminuição do custo dos depósitos. Redução de 6,2% em custos, devido à obtenção das primeiras sinergias da fusão. Descida de 1,6% nas provisões. Actividade: Os créditos diminuem 7% em termos interanuais, embora no trimestre aumentem em 442 milhões de euros, o que implica o primeiro aumento trimestral em cinco anos. Os depósitos mais os fundos de investimento aumentam 2% em termos interanuais afectados pela estratégia de redução do custo do passivo. No trimestre sobem 3%. Conjuntura económica e financeira A conjuntura económica e financeira mostra uma consolidação gradual da recuperação económica e uma melhoria das condições financeiras que, não obstante, ainda estão longe de se terem normalizado. As bases desta incipiente recuperação vão ganhando em solidez. Assim, às exportações somase progressivamente um melhor comportamento da procura nacional, apoiada no consumo das famílias e no investimento em equipamento. Com tudo, o crescimento do PIB voltará a ser positivo pelo terceiro trimestre consecutivo. A evolução da afiliação à Segurança Social mostra que o emprego voltou a aumentar, abrangendo dois trimestre consecutivos de crescimento após mais de cinco anos de quedas, e permitindo uma modesta melhoria da taxa de desemprego. A inflação mantevese próxima dos 0% devido à considerável capacidade infrautilizada e à redução dos custos laborais. Esta situação permite ganhar competitividade face ao exterior, mas torna mais lento o processo de redução do endividamento. Estratégia Face a este cenário, o Grupo Santander conta com uma sólida presença comercial (4.000 balcões, caixas automáticos, mais de 14 milhões de clientes) que é reforçada com negócios globais em produtos e segmentos chave (banca wholesale, banca privada, gestão de activos, seguros e cartões). Neste trimestre continuou a integração das redes comerciais do Santander e do Banesto. O objectivo final é aumentar a rentabilidade e a eficiência da área. Para o efeito, a optimização das redes e dos quadros está a ser levada a cabo de forma antecipada, com o objectivo de adiantar a obtenção das sinergias de despesas. Um dos focos de gestão é converter o Banco numa entidade de referência no crescimento das PMEs, para o que se lançou o Santander Advance, uma estratégia concreta com o objectivo de atingir milhões de nova produção de crédito a PMEs (o que implica um aumento de 24% em relação ao ano passado) e de aumentar a base de clientes. A estratégia engloba medidas financeiras e nãofinanceiras. Na parte financeira, em complemento à concessão de financiamento tradicional criase um novo veículo financeiro que investirá nas PMEs através de dívida subordinada. Na parte não financeira, destacase a disponibilização por parte das empresas do Passaporte Santander, programas de formação, ligação internacional e a implementação de uma plataforma digital de cooperação. Adicionalmente, durante o primeiro trimestre lançouse uma campanha destinada à concessão de hipotecas para aquisição de habitação, dando lugar a um aumento de 67% na produção das mesmas em comparação com o primeiro trimestre de No passivo, continua a estratégia seguida desde meados do ano passado de forte redução do custo do passivo e maior comercialização de fundos de investimento. Actividade Em relação à actividade, os créditos brutos a clientes sem contratos de recompra de activos diminuem 7% em termos interanuais e aumentam 442 milhões de euros desde Dezembro, o que implica o primeiro aumento trimestral registado nos últimos cinco anos. Por segmentos, melhoria da tendência no trimestre. Sinal disso mesmo é que tanto as hipotecas a particulares, graças à campanha já referida, como o segmento das empresas sem fins imobiliários, repetem os saldos no trimestre face às quedas de trimestre anteriores. As condições financeiras continuarão a melhoria de trimestres anteriores. O prémio de risco soberano caiu sensivelmente, o acesso aos mercados wholesale é mais fluido, as agências de rating reviram em alta a sua avaliação da economia espanhola e o financiamento externo apresentou sinais positivos, tanto em investimento directo como em carteira. Tudo se começa a transferir para outros sectores da economia. Em termos concretos, os fluxos de crédito novo mostraram uma tendência crescente, especialmente no crédito a empresas. Em complemento, a Sondagem de Empréstimos Bancários mostra um relaxamento das condições de oferta e um aumento da procura de financiamento por parte das PMEs. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 JANEIRO MARÇO PÁGINA: 35 de 154

37 ITR 28 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho No passivo, os depósitos de clientes (excluindo contratos de reporte) situamse nos milhões de euros, com uma descida em termos interanuais de 2%. O motivo fundamental desta queda é a estratégia já referida de redução do custo, que permite gerir de uma forma mais rentável os recursos. Apreciase uma nova melhoria de 45 p.b. na produção do prazo no trimestre, o que já é transferido para a diminuição do custo do stock dos depósitos de clientes (66 p.b. face ao primeiro trimestre de 2013) e em consequência, para a melhora da margem financeira. Por seu lado, os fundos de investimento e de pensões geridos e comercializados situamse nos milhões de euros, aumentando 32% e 8%, respectivamente, relativamente a Março de Estes aumentos situamse fundamentalmente nos últimos trimestres devido à maior procura destes produtos e ao impacto favorável das cotações dos mercados bolsistas. Desta forma, o conjunto de depósitos sem contratos de reporte e fundos de investimento ascende a milhões, 2% acima do saldo existente em Março do ano passado e 3% acima do fecho de 2013, devido ao aumento de 2% em depósitos e de 9% em fundos de investimento. Por último, os contratos de reporte diminuem milhões de euros no trimestre e milhões de euros em relação a Março de 2013, devido à redução da actividade em câmaras de compensação. Também as promissórias retail, que contabilizam milhões de euros, diminuem em ambos os períodos. Esta evolução de depósitos e créditos gerou uma liquidez de milhões em doze meses, e situa o rácio créditos líquidos / depósitos nos 85%. Resultados No primeiro trimestre os proveitos foram de milhões de euros, mostrando um aumento de 9,7% relativamente ao quarto trimestre de O aumento reflectese em todas as linhas, destacandose a margem financeira que melhora pelo segundo trimestre consecutivo, ao atingir os milhões de euros, 4,1% mais que no trimestre anterior. Este aumento explicase pelo bom comportamento do custo do passivo, associado à melhoria da rentabilidade do activo devido ao fim da reavaliação das hipotecas. As comissões aumentam 7,8% no trimestre, para os 456 milhões de euros, devido ao bom comportamento das provenientes do negócio wholesale. Os resultados por operações financeiras registam um forte crescimento no trimestre, para os 205 milhões de euros, devido à sua componente wholesale, que sazonalmente consegue ser mais elevado no primeiro trimestre. Por seu lado os custos, 894 milhões de euros, diminuem 0,9% no trimestre. Com todos estes factores, os resultados de exploração aumentam 22,7%. A imparidade de crédito, que mantém o seu processo de normalização, situase nos 507 milhões de euros, com uma diminuição de 11,8% no trimestre. Com base no anteriormente referido, o resultado atribuído situase nos 251 milhões de euros face aos 98 milhões de euros do quarto trimestre de 2013 (+155,4%). Relativamente ao primeiro trimestre de 2013 aumento do resultado devido à estabilidade dos proveitos e à melhoria dos custos e provisões. Os proveitos mostramse estáveis (0,3%) em relação ao primeiro trimestre de Na sua composição, a margem financeira apresenta a melhor evolução (+6,8%), explicada principalmente pelo menor custo do passivo. Por seu lado, diminuição de 5,8% das comissões líquidas, afectadas pela incorporação de clientes provenientes do Banesto no programa Queremos Ser o Teu Banco, e os resultados por operações financeiras repetemse. Por outro lado, os custos diminuem 6,2%, reflectindo as primeiras sinergias da integração, e as provisões mostram uma queda de 1,6%, dentro do seu processo de normalização. A taxa de mora situase nos 7,61%, com forte abrandamento do crescimento no último trimestre, que apenas aumenta em 12 p.b., devido às menores entradas registadas no trimestre. Em relação a Março de 2013, o aumento é de 349 p.b. Este aumento interanual registase basicamente pelo segmento de empresas, devido à reclassificação de operações ponderadas realizada no ano passado (que se reflectiu no rácio de morosidade, mas não teve impacto adicional nas provisões) e pelo efeito do processo de desalavancagem no denominador. A cobertura em Março situase nos 45%. Todos estes factores levam a um aumento de 18,9% nos resultados de exploração depois de imparidade de crédito, que é transferido integralmente para o resultado, que sobe 24,0%. MARGEM FINANCEIRA Milhões de euros PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros JANEIRO MARÇO PÁGINA: 36 de 154

38 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 29 : 1 Comentário do Desempenho PORTUGAL (Milhões de euros) RESULTADOS 1T»14 (%) rel/ 4T»13 (%) rel/ 1T»13 Margem financeira 129 (1,6) 10,1 Comissões líquidas 73 8,7 (14,1) Resultados líquidos de operações financeiras 18 65,7 (21,9) Outros proveitos* 9 (42,5) 33,4 Produto bancário 228 2,1 (1,3) Custos de exploração (122) (3,5) (1,7) Custos de transformação (103) (4,2) (1,5) Custos com pessoal (73) (3,6) (3,1) Gastos gerais (30) (5,7) 2,4 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (19) 0,3 (2,4) Resultados de exploração 106 9,3 (0,8) Imparidade de crédito (34) 217,2 (46,4) Outros resultados (30) (29,4) 137,9 Resultado antes de impostos 42 (4,1) 37,0 Imposto sobre lucros (9) (40,1) (5,9) Resultado de operações continuadas 33 14,5 56,2 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 33 14,5 56,2 Resultado atribuído a minoritários (2) (70,1) ƒ Resultado atribuído ao Grupo 36 (4,0) 67,9 BALANÇO Créditos a clientes** (1,0) (5,0) Carteira de negociação (sem créditos) ,9 (1,1) Activos financeiros disponíveis para venda ,1 43,5 Instituições de crédito** (12,3) (26,3) Imobilizado 800 (2,5) 103,8 Outros activos (18,1) (6,3) Total activo/passivo e capital próprio ,3 (0,4) Depósitos de clientes** (2,5) (0,5) Débitos representados por títulos** (3,5) (34,1) Passivos subordinados** 0 45,3 (44,6) Passivos por contratos de seguros 80 6,1 (9,9) Instituições de crédito** ,8 5,8 Outros passivos ,1 178,7 Capital e reservas*** ,0 4,1 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,1 (3,9) Fundos de investimento e de pensões ,8 (7,6) Patrimónios geridos ,1 80,4 Recursos de clientes geridos e comercializados (1,7) (4,7) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 5,39 (0,41 p.) 2,05 p. Eficiência (com amortizações) 53,5 (3,1 p.) (0,2 p.) Rácio de morosidade 8,26 0,14 p. 1,38 p. Rácio de cobertura 50,6 0,6 p. (2,3 p.) Número de empregados (1,7) (2,2) Número de balcões 633 (1,1) (3,8) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros JANEIRO MARÇO PÁGINA: 37 de 154

39 ITR 30 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho PORTUGAL Resultado atribuído do trimestre: 36 milhões de euros, 4,0% inferior ao anterior em que as provisões foram muito inferiores à média: Os resultados de exploração aumentam 9,3% com os proveitos estáveis e redução de 3,5% nos custos. Aumento de 67,9% do resultado face ao primeiro trimestre de 2013, apoiado em: Aumento de 10,1% na margem financeira devido à melhoria no custo de financiamento. Continua a redução de custos (1,7%) e de provisões (46,4%), já reflectidas em A evolução de depósitos e créditos melhora o rácio créditos líquidos / depósitos para os 103%. Melhor banco em Portugal pela Global Finance. O Santander é o terceiro banco do país por activos e o seu negócio concentrase na banca comercial. Tem uma rede de 633 balcões, dois milhões de clientes e uma quota de mercado de 10%. Conjuntura A actividade económica continua a sua recuperação gradual. No quarto trimestre o PIB aumentou 0,6% face ao trimestre anterior (+1,7% em termos interanuais). A melhor dinâmica económica no final de 2013 permitiu uma revisão em alta do crescimento para O PIB poderia aumentar 1%, embora muito apoiado pela procura externa, mas com contribuição mais positiva da procura interna. O défice de 2013 terá sido de 5,2% do PIB (corrigido de efeitos extraordinários), abaixo dos 5,9% acordados com as instituições internacionais. A aceleração económica prevista para 2014 e a redução das despesas públicas continuam a ser essenciais para o período pósprograma. Neste sentido, a recuperação da economia e a redução do défice permitiram que a Fitch Ratings eleve a perspectiva de negativa para positiva. Por outro lado, de destacar o acesso do Tesouro aos mercados em 2014, com duas emissões de obrigações a 5 e 10 anos, por um valor de milhões de euros e às taxas de juros mais baixas desde Estratégia A estratégia do Santander Totta continuará muito concentrada no aumento da rentabilidade através das seguintes acções: crescer no crédito às empresas e sua transaccionalidade, melhorar a segmentação da actividade comercial em função do cliente, desenvolver a multicanalidade, simplificar processos e melhorar a qualidade do serviço. Em paralelo, a gestão da margem financeira e da morosidade mantêmse como objectivos fundamentais de actuação. Actividade No fecho de Março o rácio de core capital CRD IV/CRR ascende a 14,8%, muito acima do mínimo exigido. Relativamente à liquidez, o Banco mantém uma posição confortável, com um pool de activos disponíveis suficiente, caso seja necessário, para se financiar no mercado de repos ou no banco central. Em complemento, o Banco fez uma emissão de covered bonds por um valor de milhões de euros, a 3 anos, com a qual poderá reduzir a sua exposição no BCE. Os depósitos sem contratos de reporte diminuem 5% em termos interanuais devido à estratégia de melhoria de custos e os créditos continuam o processo de desalavancagem, com queda de 4%. Com esta estratégia o rácio de créditos sobre depósitos melhorou dos 108% em Março de 2013 para os 103% em Março do presente ano. A morosidade é de 8,26%, mostrando uma certa estabilização nos últimos meses, enquanto a cobertura se situa nos 51%. Com base em critérios locais, os rácios de morosidade e cobertura permanecem significativamente melhores que a média do sistema. Resultados No último trimestre o produto bancário aumenta 2,1% face ao do trimestre precedente e os custos diminuem 3,5%. Assim, os resultados de exploração situamse nos 106 milhões de euros, mais 9,3%. Este crescimento não se reflecte no resultado devido às menores provisões realizadas no quarto trimestre. Em relação ao primeiro trimestre de 2013 o resultado aumenta 67,9%, devido ao aumento da margem financeira e à redução de provisões e custos. No pormenor, a margem financeira é de 129 milhões de euros, com aumento interanual de 10,1%. Esta evolução favorável reflecte uma gestão adequada entre volumes de negócio e spreads. Por seu lado, as comissões baixam 14,1%, e os resultados por operações financeiras 21,9%. Em custos, a política de melhoria de eficiência traduzse, uma vez mais, numa diminuição de 1,7% nos custos operacionais. A imparidade de crédito situase nos 34 milhões de euros no trimestre, 46,4% menos em termos interanuais e 29,0% menos que a média trimestral de Esta evolução evidencia a tendência de melhoria do custo do crédito. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento JANEIRO MARÇO PÁGINA: 38 de 154

40 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 31 : 1 Comentário do Desempenho POL NIA (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira 208 0,9 0,8 15,3 16,1 Comissões líquidas 109 5,5 5,5 12,0 12,7 Resultados líquidos de operações financeiras 11 (23,8) (23,5) (67,5) (67,3) Outros proveitos* 6 ƒ ƒ 168,8 170,6 Produto bancário 334 3,4 3,4 6,1 6,9 Custos de exploração (147) (7,6) (7,6) (5,9) (5,3) Custos de transformação (135) (7,8) (7,8) (5,0) (4,4) Custos com pessoal (77) (2,5) (2,5) (7,5) (6,9) Gastos gerais (58) (14,0) (14,1) (1,4) (0,8) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (12) (5,0) (5,0) (15,3) (14,7) Resultados de exploração ,0 14,0 18,0 18,8 Imparidade de crédito (43) 10,1 10,1 2,6 3,3 Outros resultados (3) (35,8) (36,0) (44,7) (44,3) Resultado antes de impostos ,0 17,1 26,6 27,4 Imposto sobre lucros (27) 5,6 5,6 22,5 23,4 Resultado de operações continuadas ,0 20,1 27,6 28,4 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,0 20,1 27,6 28,4 Resultado atribuído a minoritários 31 29,0 29,1 51,7 52,8 Resultado atribuído ao Grupo 85 17,1 17,2 20,6 21,5 BALANÇO Créditos a clientes** ,2 3,6 3,3 3,1 Carteira de negociação (sem créditos) ,1 52,7 21,6 21,4 Activos financeiros disponíveis para venda (3,7) (3,3) (0,5) (0,7) Instituições de crédito** ,3 89,1 256,9 256,2 Imobilizado 223 (18,2) (17,8) (7,9) (8,1) Outros activos ,1 9,6 18,0 17,7 Total activo/passivo e capital próprio ,3 5,7 7,7 7,5 Depósitos de clientes** ,6 2,1 5,7 5,5 Débitos representados por títulos** 121 0,5 1,0 ƒ ƒ Passivos subordinados** 335 0,5 0,9 (0,1) (0,3) Passivos por contratos de seguros 81 (3,3) (2,9) ƒ ƒ Instituições de crédito** ,8 84,6 40,5 40,2 Outros passivos (7,1) (6,7) (2,3) (2,5) Capital e reservas*** ,9 12,4 5,6 5,3 Outros recursos de clientes geridos e comercializados (2,1) (1,7) 2,5 2,3 Fundos de investimento e de pensões (2,0) (1,6) 3,4 3,2 Patrimónios geridos 101 (5,1) (4,7) (20,0) (20,2) Recursos de clientes geridos e comercializados ,0 1,4 5,6 5,4 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 16,63 1,02 p. 2,52 p. Eficiência (com amortizações) 43,8 (5,2 p.) (5,6 p.) Rácio de morosidade 7,35 (0,49 p.) (0,04 p.) Rácio de cobertura 64,6 2,8 p. (3,0 p.) Número de empregados (1,6) (5,3) Número de balcões 830 ƒ (5,4) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +14,0% (*) Em euros: +17,1% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 39 de 154

41 ITR 32 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho POL NIA (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 85 milhões de euros, com aumento de 17,2% face ao quarto trimestre de Face ao primeiro trimestre de 2013 o resultado aumenta 21,5% (+28,4% antes de minoritários) devido à boa evolução de proveitos, custos e provisões. Sólida estrutura de financiamento: o rácio créditos líquidos sobre depósitos é de 89%. Integração adiantada relativamente ao previsto. Foco na melhoria da produtividade dos balcões do Kredyt Bank. Lançamento do programa estratégico Next Generation Bank para dar impulso ao Banco como primeira escolha dos clientes. Em dois anos, o BZ WBK situouse como o terceiro banco do país por quota de mercado em créditos e depósitos em Fevereiro (7,4% e 8,3%, respectivamente), e conta com 830 sucursais e 113 agências. O modelo de negócio do Grupo na Polónia continua a ser a banca comercial, que inclui o cliente retalhista e empresas (PMEs e corporações), complementado com a presença destacada nos negócios de gestão de activos, intermediação de valores, factoring e leasing, apresentando o conjunto um notável potencial de resultados nos próximos anos, tanto por via do negócio como por via das sinergias. Conjuntura económica O crescimento do PIB acelerou ao longo do ano, terminando nos 2,7% em 2013, com uma melhoria substancial em todos os sectores da economia. Os primeiros indicadores deste ano apontam para uma maior aceleração do crescimento. A inflação caiu a taxas de cerca de 0,6% em Março, com o que o banco central decidiu continuar com as taxas em mínimos de 2,5%. O zlóti polaco flutuou devido à situação dos mercados entre 4,14 e 4,24 face ao euro neste primeiro trimestre do ano. Estratégia A integração do BZ WBK e do Kredyt Bank é um dos principais focos de gestão. O processo continua adiantado em relação ao previsto, com uma gestão de custos muito eficaz devido às medidas de eficiência adoptadas e à execução do plano de integração. A produtividade das antigas sucursais do Kredyt Bank continua a melhorar e agora o banco está concentrado na fusão dos seus sistemas de backoffice, que se espera estar concluída no terceiro trimestre de O BZ WBK como líder em cartões, banca móvel e electrónica, continua a lançar diferentes produtos e iniciativas. Também no primeiro trimestre de 2014 foi lançada uma nova campanha televisiva apontada às PMEs oferecendo informação sobre alternativas de financiamento para o desenvolvimento das mesmas. Em complemento, o banco empenhouse para o sucesso do Next Generation Bank, um programa para o segmento empresas com diferentes iniciativas e soluções para as suas necessidades. O objectivo principal é converterse no bank of first choice para uma base segmentada de clientes, enquanto o modelo operacional tira vantagens da integração e das sinergias. Actividade No fecho de Março de 2014 mantémse uma sólida estrutura de financiamento, como mostra um rácio de créditos líquidos / depósitos de 89%. Os créditos sem ATAs aumentam 2% e os depósitos sem CTAs 5% em termos interanuais em moeda local. No trimestre, aumentam 3% e 2%, respectivamente. Os volumes ainda fracos irão recuperar em simultâneo com a economia, e já há sinais positivos em leasing, factoring, consumo e empresas, estas últimas com aumento de 6% em termos interanuais. Resultados O resultado atribuído regista 85 milhões de euros, aumentando face ao quarto trimestre de 2013 em 17,2%, devido à boa evolução dos resultados de exploração (+14,0%). Os proveitos aumentam 3,4% no trimestre e os custos diminuem 7,6% devido às sinergias da integração. As provisões, por seu lado, sobem 10,1%. Comparado com o primeiro trimestre de 2013, o resultado atribuído aumenta 21,5%, apoiado nos resultados de exploração depois de imparidade de crédito que aumentam 24,3%. De destacar o bom comportamento dos proveitos comerciais que aumentam 14,9%, impelidos pela margem financeira, que aumenta 16,1% graças a uma boa gestão de margens. As comissões sobem 12,7%, destacandose as relacionadas com contas correntes (abertura de de contas em doze meses) e dos novos cartões de crédito, que aumentam mês a mês. Os custos descem 5,3%, devido à obtenção de sinergias antes do previsto, e as provisões são praticamente iguais. A taxa de morosidade é de 7,35%, semelhante à de Março de 2013 (7,39%), mas 49 pontos básicos inferior à de Dezembro. A cobertura é de 65%. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +3,4% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 40 de 154

42 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 33 : 1 Comentário do Desempenho SANTANDER CONSUMER FINANCE (Milhões de euros) RESULTADOS 1T»14 (%) rel/ 4T»13 (%) rel/ 1T»13 Margem financeira 580 1,4 (1,1) Comissões líquidas ,9 14,1 Resultados líquidos de operações financeiras 0 ƒ (49,6) Outros proveitos* (1) ƒ (81,2) Produto bancário 800 5,4 3,0 Custos de exploração (366) 3,4 4,1 Custos de transformação (305) 5,0 1,7 Custos com pessoal (164) 1,1 1,7 Gastos gerais (141) 9,9 1,7 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (60) (4,0) 18,1 Resultados de exploração 434 7,1 2,1 Imparidade de crédito (130) 23,6 (24,3) Outros resultados (14) 161,4 (35,6) Resultado antes de impostos 291 (1,5) 25,0 Imposto sobre lucros (66) (14,1) 34,0 Resultado de operações continuadas 225 2,9 22,6 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) (97,8) ƒ Resultado consolidado do exercício 225 5,5 22,5 Resultado atribuído a minoritários 6 36,4 (13,6) Resultado atribuído ao Grupo 219 4,8 24,1 BALANÇO Créditos a clientes** ,5 2,1 Carteira de negociação (sem créditos) 878 1,7 (28,3) Activos financeiros disponíveis para venda 478 (32,3) (13,7) Instituições de crédito** (11,2) 6,6 Imobilizado 913 (2,2) (7,2) Outros activos (15,0) 17,1 Total activo/passivo e capital próprio (0,4) 2,4 Depósitos de clientes** (0,9) (2,8) Débitos representados por títulos** ,1 74,7 Passivos subordinados** 64 0,0 621,4 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** (8,1) (11,9) Outros passivos (4,9) (4,8) Capital e reservas*** ,0 0,9 Outros recursos de clientes geridos e comercializados 7 2,6 9,1 Fundos de investimento e de pensões 7 2,6 9,1 Patrimónios geridos ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados ,4 10,5 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 11,32 0,10 p. 2,24 p. Eficiência (com amortizações) 45,7 (0,9 p.) 0,5 p. Rácio de morosidade 4,14 0,13 p. 0,16 p. Rácio de cobertura 105,1 (0,2 p.) (3,6 p.) Número de empregados ,5 (1,1) Número de balcões 577 (5,9) (7,8) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros JANEIRO MARÇO PÁGINA: 41 de 154

43 ITR 34 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho SANTANDER CONSUMER FINANCE Resultado atribuído de 219 milhões de euros, superior ao do quarto trimestre (+4,8%), apoiado no aumento dos resultados de exploração (+7,1%). Em relação ao primeiro trimestre de 2013, aumento de 24,1% em resultado atribuído apoiado em: Maiores proveitos (+3,0%) devido a comissões (+14,1%). Maiores custos devido a consolidação do FECI em Espanha. Menor imparidade de crédito (24,3%) devido à manutenção de uma elevada qualidade do crédito. Sólido modelo de negócio que permite novos aumentos de quota de mercado rentável. Na Europa, início de negociações com a Banque PSA Finance para financiar novo negócio de automóveis em onze países. Conjuntura económica e estratégia As unidades do Santander Consumer Finance (SCF) na Europa continental desenvolveram a sua actividade numa conjuntura de recuperação incipiente do consumo e de matrículas de automóveis (+7% em termos interanuais em footprint), e também de crescente concorrência. Nesta conjuntura o SCF continua a ganhar quota de mercado apoiado num modelo de negócio reforçado durante a crise. As suas bases são uma elevada diversificação geográfica com massa crítica em produtos chave, uma eficiência superior à dos comparáveis e um sistema de controlo de riscos e recuperações comum que lhe permite manter uma elevada qualidade do crédito. Em 2014 os principais focos de gestão são: O impulso da nova produção e a venda cruzada, adaptada a cada mercado e apoiada nos acordos de marca e na penetração em automóveis usados. O aproveitamento das suas vantagens competitivas no mercado europeu de financiamento ao consumo. No trimestre concluiuse a aquisição em Espanha de 51% da Financiera El Corte Inglés (FECI) acordada em Também se deu início às negociações com a Banque PSA Finance (Grupo PSA Peugeot Citroën) para oferecer financiamento de automóveis em onze países europeus, inicialmente para o novo negócio originado pela PSA, embora também pudesse ser incluída parte da carteira actual. Após o fecho definitivo do acordo e as autorizações correspondentes, a transacção seria realizada no segundo semestre de Actividade O investimento a crédito situase a Março em cerca dos milhões de euros com aumento de 2% em termos interanuais. Crescimento das unidades do centro e norte da Europa e descida nas periféricas, a perímetro constante, devido à desalavancagem das suas economias. A produção atingiu os milhões (+13% em termos interanuais), muito apoiada em directo e cartões (+19%) e em automóveis novos (+14%), que evoluiu melhor que o sector. Por unidades, aumento generalizado incluindo países periféricos. Destacamse os crescimentos em moeda local da Polónia (+56% devido a um início muito débil de 2013), nórdicos (+18%) e Alemanha (+7%), esta última superando claramente o sector em automóveis novos. No passivo, o SCF manteve um elevado volume de depósitos de clientes ( milhões de euros), elemento diferencial face à concorrência, enquanto intensifica o recurso ao financiamento wholesale (2.800 milhões de euros captados através de emissões sénior e securitizações). No fecho de Março, depósitos de clientes e emissõessecuritizações a médio e longo prazo no mercado, cobrem 73% do crédito líquido da área. Resultados No trimestre, o resultado atribuído (219 milhões de euros) supera o do quarto trimestre de 2013 (+4,8%). O aumento de produção e gestão de spreads, associados ao perímetro em Espanha, elevam a margem financeira (+1,4%) e impelem as comissões (+15,9%). O aumento de proveitos (+5,4%), superior ao de custos (+3,4%) é absorvido por uma imparidade de crédito superior à do quarto trimestre inferior à média do ano devido à recuperação de algum excesso de fundos. No conjunto, o custo do crédito é inferior a 1%, reflectindo a elevada qualidade do crédito para os níveis do negócio (morosidade: 4,14%; cobertura: 105%). Na comparação interanual, o aumento dos proveitos para 3,0% devido à recuperação das comissões (+14,1%), e a diminuição da imparidade de crédito (24,3%), determinam o aumento de 24,1% do resultado. Todas as unidades apresentam aumentos interanuais do resultado antes de impostos. De destacar os crescimentos a dois dígitos das unidades da Polónia, países nórdicos e Espanha, que se somam à elevada contribuição da Alemanha. Por último, o Reino Unido (incluído no Santander UK para efeitos contabilísticos) contabiliza no primeiro trimestre um resultado atribuído de 33 milhões de euros, em linha com igual período de NOVA PRODUÇøO POR PA SES % rel/total 1T»14 PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros Austria: 3% Holanda: 2% Portugal: 1% Polónia: 8% Países nórdicos: 22% Alemanha: 48% Italia: 6% Espanha: 10% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 42 de 154

44 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 35 : 1 Comentário do Desempenho REINO UNIDO (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira 989 2,8 1,2 23,1 19,8 Comissões líquidas 247 1,5 (0,0) (0,9) (3,5) Resultados líquidos de operações financeiras 78 (7,5) (8,7) (8,7) (11,2) Outros proveitos* 15 (18,6) (20,4) 162,3 155,2 Produto bancário ,6 0,0 16,2 13,0 Custos de exploração (693) 6,6 5,0 5,3 2,5 Custos de transformação (579) 11,3 9,7 3,4 0,6 Custos com pessoal (380) 3,2 1,6 7,1 4,3 Gastos gerais (200) 30,8 29,4 (3,0) (5,6) Amortização de activos tangíveis e intangíveis (114) (12,2) (13,7) 16,5 13,3 Resultados de exploração 635 (3,3) (4,9) 30,8 27,3 Imparidade de crédito (120) (16,9) (18,2) (25,2) (27,2) Outros resultados (46) (29,4) (30,6) 11,5 8,5 Resultado antes de impostos 469 4,9 3,1 65,3 60,8 Imposto sobre lucros (93) (2,0) (3,8) 56,4 52,2 Resultado de operações continuadas 376 6,8 4,9 67,6 63,1 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ (100,0) (100,0) ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 376 5,3 3,5 67,6 63,1 Resultado atribuído a minoritários ƒ (100,0) (100,0) (100,0) (100,0) Resultado atribuído ao Grupo 376 5,3 3,5 67,6 63,1 BALANÇO Créditos a clientes** ,3 0,6 (3,5) (5,5) Carteira de negociação (sem créditos) ,2 8,5 (16,4) (18,1) Activos financeiros disponíveis para venda ,2 38,3 30,6 27,9 Instituições de crédito** ,7 3,0 (15,4) (17,1) Imobilizado ,5 (0,2) 2,6 0,5 Outros activos ,9 15,2 (1,1) (3,2) Total activo/passivo e capital próprio ,5 3,8 (4,6) (6,6) Depósitos de clientes** ,0 3,3 0,3 (1,8) Débitos representados por títulos** ,5 2,9 (4,7) (6,6) Passivos subordinados** ,2 (0,5) 8,3 6,1 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,9 7,2 1,5 (0,6) Outros passivos ,9 4,2 (35,4) (36,7) Capital e reservas*** ,7 10,9 6,7 4,5 Outros recursos de clientes geridos e comercializados (0,2) (0,8) (23,8) (25,4) Fundos de investimento e de pensões (1,6) (2,3) (24,9) (26,5) Patrimónios geridos 140 ƒ ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados ,6 3,0 (1,9) (3,9) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 10,94 (0,13 p.) 4,10 p. Eficiência (com amortizações) 52,2 2,4 p. (5,4 p.) Rácio de morosidade 1,88 (0,10 p.) (0,15 p.) Rácio de cobertura 42,9 1,3 p. 0,8 p. Número de empregados ,9 (1,8) Número de balcões (1,1) (3,9) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: 3,3% (*) Em euros: +5,3% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 43 de 154

45 ITR 36 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho REINO UNIDO (variações em libras) Resultado atribuído do trimestre: 311 milhões de libras, 3,5% superior ao do quarto trimestre de 2013 devido a: Um crescimento da margem financeira de 1,2%, aumentando pelo quinto trimestre consecutivo. Um aumento em custos (+5,0%) devido a investimentos no negócio. Uma diminuição das provisões de 18,2%, reflexo da boa qualidade do crédito. Forte aumento do resultado (+63,1%) face ao primeiro trimestre de 2013, apoiado: Na margem financeira que aumenta 19,8%, com melhoria spreads e menor custo de financiamento. Na gestão de custos (+2,5%) alinhada com o investimento na transformação do negócio. Na queda de 27,2% nas provisões, devido à melhor qualidade nos negócios de retalho e de empresas. Os clientes continuam a aumentar e atingem os 2,7 milhões, melhorando a fidelização e os volumes de negócio. Crescimento de 12% no crédito a empresas, apoiado em PMEs e grandes empresas. Conjuntura económica O crescimento económico foi impelido pelo consumo interno, atingindo um aumento anual do PIB de 1,7% em 2013 após os 0,3% de A actividade económica continua a ser apoiada pelo Comité de Política Monetária (MPC) mediante o seu programa de injecção de liquidez (quantitative easing) de milhões de libras, que se comprometeu ainda a não subir a taxa oficial até que a taxa de desemprego tenha baixado dos 7% (actualmente nos 7,2%), sujeito a certas condições, pelo que se mantém no mínimo histórico de 0,5% desde Março de A inflação interanual situase em Março nos 1,6%, reduzindo a pressão sobre o rendimento disponível das famílias. O crescimento dos créditos continua fraco, os empréstimos a famílias sobem aproximadamente 1,5% e os de empresas não financeiras mantêmse em taxas de variação negativas. Estratégia A estratégia do Santander UK centrase em três prioridades: potenciar a fidelização e satisfação dos clientes para construir um banco mais baseado na relação com o cliente; ser o banco principal para as empresas; e manter a solidez e rentabilidade do balanço. Em linha com esta estratégia e para potenciar o seu negócio de retalho, o Santander UK continua a desenvolver produtos inovadores. Dentro destes, encontrase a gama World (conta corrente, cartão de crédito, produtos de poupança, etc.) concebidos para melhorar a relação com os clientes e aumentar a transaccionalidade e fidelização. Estes produtos continuam a ter grande sucesso no mercado e contribuíram para aumentar em 70% os saldos em contas correntes nos últimos doze meses. Por outro lado, a proposta Select para rendimentos elevados continua a ser desenvolvida e promovida com maior intensidade, dentro do objectivo de melhorar a segmentação dos clientes. A estratégia do Santander UK para aumentar a diversificação da carteira de crédito baseiase no crescimento do negócio de empresas (+12% em termos interanuais), através da oferta de assessoria e financiamento às mesmas. O apoio às pequenas empresas viuse reforçado tanto pelo crescimento da rede de negócios corporativos regionais (50 actualmente) e o aumento de gerentes comerciais, como pelas iniciativas como o programa Breakthrough. A solidez do balanço apoia esta estratégia com um capital, um financiamento e uma liquidez muito sólidos. Neste sentido, o Santander UK situase com uma das melhores posições de capital entre as principais entidades britânicas. A Março de 2014 tem um rácio de capital de 11,6% ao abrigo do CRD IV end point Common Equity Tier 1, um rácio de alavancagem de 3,3% e um LCR de 102%. Os activos líquidos elegíveis diminuíram milhões de libras desde Março de Estes saldos reduziramse dado as directivas regulatórias, a maior estabilidade dos mercados de capitais e os esforços realizados para reforçar o balanço durante os últimos três anos. Actividade O Santander UK concentra a sua actividade no Reino Unido. Em cerca de 80% dos créditos é composto por hipotecas residenciais de elevada qualidade e com um loan to value médio de stock de 52%, que não se encontram expostas a hipotecas selfcertified ou subprime e onde os empréstimos buytolet implicam cerca de 1% do total dos empréstimos. O Santander UK participou activamente no programa de garantia hipotecária Help to buy. O rácio créditos líquidos / depósitos é de 120%, seis pontos percentuais menos que em Março de 2013 devido a uma redução dos créditos superior à dos depósitos. Nestes últimos levouse a cabo uma estratégia de melhoria da qualidade. Com base em critérios locais, os empréstimos atingiram os milhões de libras, 3% menos que em Março de 2013, devido à queda de 4% em hipotecas (principalmente devido às denominadas interest only), parcialmente compensada pelo aumento em empréstimos a empresas. A produção bruta de hipotecas atinge os milhões de libras no primeiro trimestre de 2014, 75% mais que no primeiro trimestre de Para o ano de 2014 esperase manter esta tendência positiva, em linha com o crescimento do sector. O crédito a empresas aumenta 12% em termos interanuais para os milhões de libras, com crescimento em grandes empresas e PMEs. O crédito a estas últimas aumentou até aos milhões. Os depósitos comerciais, milhões de libras, descem 2% desde Março de 2013, ao ter continuado a estratégia de redução de depósitos caros e menos estáveis (principalmente vencimentos de produtos esaver de maior custo), e a sua substituição pelos que apresentam uma maior oportunidade de fidelização. Em finais de Março de 2014, o Santander UK conta com 2,7 milhões de clientes na gama de produtos 1 2 3, com um aumento JANEIRO MARÇO PÁGINA: 44 de 154

46 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 37 : 1 Comentário do Desempenho SALDO CONTAS CORRENTES RETAIL Milhares de milhões de libras Resultados Em comparação com o quarto trimestre de 2013, o resultado atribuído aumenta 3,5%, atingindo os 311 milhões de libras. A margem financeira sobe 1,2%, e as comissões mantêmse estáveis, com bom comportamento na actividade da banca wholesale. De destacar que a margem financeira é a mais elevada dos nove últimos trimestres e aumenta pelo quinto trimestre consecutivo. Os custos aumentam 5,0% no trimestre devido aos investimentos realizados principalmente no segmento de empresas. Estes programas de investimento continuam a apoiar a transformação do negócio, enquanto preparando as bases para uma melhoria futura da eficiência. de 1,0 milhão nos últimos doze meses. Este aumento realizouse graças à conta corrente 1 2 3, que atrai clientes de maior qualidade e maior fidelização. 89% destes clientes têm a sua conta principal no Santander. Desta forma, o total dos saldos em contas correntes situase nos milhões de libras, com um aumento de 70% desde Março de 2013 e de 14% no último trimestre. Em resumo, o Santander estáse a consolidar como um banco de referência no Reino Unido. Neste sentido, no primeiro trimestre os volumes quebram a tendência de descidas dos trimestres anteriores, ao repetir no conjunto dos créditos e aumentar 1% nos depósitos. Adicionalmente, desde que foi aprovada a nova normativa para agilizar a mudança de conta entre entidades em Setembro, o Santander UK é o banco número um na captação de clientes de bancos concorrentes, com um ganho líquido de 10% das contas transferidas no primeiro trimestre de 2014 e de 11% em 2013, de acordo com uma fonte externa independente. Todos estes factores estão a ser reconhecidos com diversos prémios da indústria bancária, como o 'Melhor fornecedor global' e 'Melhor fornecedor de contas correntes' do Reino Unido nos MoneySuperMarket Super Awards 2014, este último pelo segundo ano consecutivo. O Santander UK também recebeu o galardão à melhor tecnologia em serviços de atenção ao cliente em colaboração com a empresa Vizolution pela FStech. O objectivo deste prémio é reconhecer a inovação tecnológica e a melhoria das taxas de satisfação do cliente. Por seu lado, as provisões são de 99 milhões de libras, as mais baixas dos últimos cinco trimestres devido à melhoria da qualidade do crédito em retalho e empresas. Comparado com o primeiro trimestre de 2013, o resultado atribuído aumenta 63,1%. Este crescimento apoiouse em grande parte na margem financeira, que aumenta 19,8% em termos interanuais, graças ao vencimento de depósitos caros durante 2013 e aos maiores proveitos provenientes de empresas. Esta situação permite que o conjunto de proveitos comerciais aumente 14,3%, absorvendo os menores ROF provenientes da banca wholesale global. Os custos situamse nos 574 milhões de libras (+2,5%), aumentando abaixo dos proveitos e absorvendo os investimentos nos negócios. No fecho de Março de 2014, o rácio de eficiência situase nos 52,2% (5,4 pontos percentuais melhor que no primeiro trimestre de 2013). A imparidade de crédito cai 27,2% devido à melhor qualidade do balanço. O rácio de mora situase nos 1,88% em Março de 2014 abaixo dos 2,03% de Março de 2013 e 1,98% de Dezembro. O stock de habitação em propriedade continua em níveis muito baixos (0,05% da carteira de hipotecas) em linha com o de 2013 e melhor que a média do sector. Em resumo, os resultados reflectem a melhoria de tendência, confirmando o progresso mostrado ao longo do ano de 2013 em todas as rubricas da conta, sobretudo pela margem financeira, que melhora o seu peso sobre activos médios rentáveis de 1,45% no primeiro trimestre de 2013 para 1,79% no primeiro trimestre de ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +1,6% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 45 de 154

47 ITR 38 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho AMÉRICA LATINA (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira (4,2) 1,1 (16,2) 1,9 Comissões líquidas (7,8) (2,0) (14,7) 3,9 Resultados líquidos de operações financeiras 126 (18,9) (14,2) (62,7) (54,8) Outros proveitos* (2) ƒ ƒ ƒ ƒ Produto bancário (5,7) (0,3) (18,8) (1,3) Custos de exploração (1.879) (11,7) (6,0) (12,1) 6,9 Custos de transformação (1.679) (12,1) (6,5) (12,0) 7,1 Custos com pessoal (933) (10,0) (4,3) (13,6) 4,9 Gastos gerais (746) (14,6) (9,0) (9,8) 9,9 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (200) (7,5) (1,4) (13,3) 5,5 Resultados de exploração (0,9) 4,2 (23,0) (6,4) Imparidade de crédito (1.239) (10,4) (6,8) (31,0) (16,0) Outros resultados (161) (16,9) (9,0) 160,4 250,2 Resultado antes de impostos ,0 20,7 (21,1) (4,6) Imposto sobre lucros (328) 33,0 43,8 (0,8) 23,0 Resultado de operações continuadas 910 8,4 14,1 (26,5) (11,7) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ (100,0) (100,0) ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 910 8,4 14,1 (26,5) (11,7) Resultado atribuído a minoritários 199 7,9 12,2 (26,3) (12,5) Resultado atribuído ao Grupo 712 8,5 14,7 (26,6) (11,5) BALANÇO Créditos a clientes** ,8 0,6 (10,4) 9,5 Carteira de negociação (sem créditos) ,2 16,4 (14,5) (0,2) Activos financeiros disponíveis para venda ,2 25,8 13,9 39,5 Instituições de crédito** (19,3) (20,5) (35,6) (23,7) Imobilizado (1,2) (2,3) (13,6) 6,4 Outros activos ,4 6,1 (5,7) 15,3 Total activo/passivo e capital próprio ,5 2,7 (11,3) 7,5 Depósitos de clientes** ,3 3,1 (9,2) 10,9 Débitos representados por títulos** (3,9) (5,6) (12,9) 5,9 Passivos subordinados** ,8 36,2 18,5 45,2 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,1 2,8 (22,7) (7,0) Outros passivos ,1 0,6 (8,8) 8,2 Capital e reservas*** ,1 8,8 (17,1) 0,1 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,0 5,7 (0,1) 19,5 Fundos de investimento e de pensões ,9 5,3 (1,6) 18,4 Patrimónios geridos ,7 8,1 9,9 26,4 Recursos de clientes geridos e comercializados ,5 3,5 (6,4) 13,6 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 13,78 1,32 p. (2,52 p.) Eficiência (com amortizações) 41,6 (2,8 p.) 3,2 p. Rácio de morosidade 5,06 0,06 p. (0,34 p.) Rácio de cobertura 86,1 0,7 p. (1,3 p.) Número de empregados (1,2) (4,4) Número de balcões (1,1) (2,6) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: 0,9% (*) Em euros: +8,5% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 46 de 154

48 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 39 : 1 Comentário do Desempenho AMÉRICA LATINA (variações em moeda constante) Resultado atribuído de trimestre: 712 milhões de euros, com aumento de 14,7% relativamente ao anterior. Proveitos estáveis (0,3%) com aumento da margem financeira (+1,1%) e queda de ROF. Diminuição de custos (6,0%), em parte devido a impactos sazonais do trimestre anterior. Provisões diminuem (6,8%) pelo quarto trimestre consecutivo, devido ao Brasil, México e Chile. Relativamente ao mesmo período do ano anterior, diminuição de 11,5%: Os proveitos diminuem 1,3% com a margem financeira afectada pela redução de diferenciais (Brasil pela alteração do mix) registada em Aumento de custos (+6,9%) devido a investimentos em desenvolvimento comercial (México, Chile e Argentina). Brasil com crescimento muito inferior à inflação. A imparidade de crédito diminui (16,0%) devido ao Brasil e ao Chile. Em actividade comercial, aumento em termos interanuais de 10% em créditos e de 11% em depósitos sem contratos de reporte. Crescimentos em todas as unidades, na sua maior parte a dois dígitos. O Grupo Santander é a primeira concessão da região, conta com pontos de atenção (incluindo balcões tradicionais e pontos de atenção bancária), uma base de clientes de mais de 46 milhões e quotas de mercado de 9,8% em crédito e de 9,6% em depósitos. Conjuntura económica A América Latina registou um crescimento da actividade em 2013 de 2,6%, com crescimentos moderados no Brasil e México, e expansões superiores a 4% nos restantes países. A inflação, que encerrou 2013 nos 4,7% em média regional (excluindo a Argentina), registou uma retoma no primeiro trimestre para os 4,9% de Março. Este aumento foi generalizado por países com a excepção do México, que a reduziu absorvendo a subida do IVA. As políticas monetárias dos principais países continuam a apresentar em 2014 tendências divergentes, em função das pressões inflacionistas que registam as suas economias. No México e Chile, onde as inflações se encontram em linha com os seus objectivos de médio prazo, os bancos centrais continuaram a aplicar políticas monetárias flexíveis. No México, após os cortes de 2013 (100 p.b., para os 3,5%), as taxas de juros mantiveramse estáveis no primeiro trimestre de No Chile, onde o Banco Central cortou em 50 p.b. a taxa de referência em 2013, aplicou uma baixa de outros 50 p.b. no primeiro trimestre (para os 4%). No Brasil, pelo contrário, após a alta da Selic em 2013, o Banco Central decidiu duas novas subidas no primeiro trimestre de 2014 (de 75 p.b. no total) e outra adicional em Abril, face à persistência da inflação. Assim, a taxa Selic situase nos 11%. No primeiro trimestre de 2014 as divisas latinoamericanas viramse afectadas pela volatilidade que afectou os mercados emergentes face à alteração na política monetária da Fed, os indícios de desaceleração na China e as tensões geopolíticas na Europa oriental. A evolução foi muito diferenciada por divisas. O peso argentino foi o mais afectado, com uma desvalorização de 23% face ao euro, enquanto o real registou uma valorização de 4%, hasta 3,13 reais/euro. A região continua a contar com factores positivos para enfrentar possíveis episódios de volatilidade: elevado nível de reservas acumulado (quase milhões de dólares), défices fiscais moderados e baixos rácios de dívida externa pública e privada. Tendo em consideração os principais países onde o Santander opera, ou seja, o Brasil, o México, o Chile, a Argentina e o Uruguai, o negócio bancário (crédito+depósitos) nos sistemas financeiros aumenta a taxas de 13% em termos interanuais. Dentro deste, o crédito apresenta um crescimento de 14%. Na sua composição, particulares sobem 15% (consumo+cartões: +10%, hipotecário: +23%), enquanto o crédito a empresas e instituições aumenta 13%. Os depósitos aumentam 10%, com os depósitos à vista a subir 15% e os depósitos a prazo 4%. Estratégia A estratégia em 2014 continua concentrada na expansão, consolidação e melhoria continua do negócio da concessão comercial na região. No primeiro trimestre do ano reforçouse a oferta especializada de produtos e serviços de acordo com as necessidades dos clientes, o que permitirá dar impulso ao crescimento a longo prazo do negócio. Melhorar a transaccionalidade dos clientes é chave para assegurar o crescimento, em especial dos proveitos recorrentes, enquanto a contínua vigilância da qualidade dos riscos e as medidas que se estão a implementar para a melhoria da eficiência deverão ter o seu reflexo na rentabilidade. De seguida destacamse os aspectos mais relevantes da actividade e os resultados do Grupo. Todas as percentagens de variação são expressas sem impacto das taxas de câmbio. Actividade O crédito sem contratos de recompra aumenta 10% relativamente a Março de Por produtos, os cartões aumentam 14%, os créditos comerciais (empresas em toda a sua gama e instituições) 10%, o consumo apresenta um comportamento plano e as hipotecas aumentam 17%. No último trimestre o crédito aumenta 1%, o México, o Chile, a Argentina e o Uruguai estão entre os 2% e os 8% e o Brasil diminui 1%. Os depósitos sem contratos de reporte aumentam 11% em termos interanuais com os depósitos à vista a subir 15% e os depósitos a prazo 7%. Por seu lado, os fundos de investimento aumentam 18%. No último trimestre os depósitos sem contratos de reporte sobem 1% e os fundos de investimento 5%. Resultados No primeiro trimestre os proveitos situamse nos milhões de euros, com diminuição de 0,3% face ao trimestre anterior (sem impacto das taxas de câmbio). No pormenor, a margem financeira aumenta 1,1%, devido a uma certa desaceleração nos volumes dado que os spreads se mantêm, com estabilização do Brasil. As comissões diminuem 2,0% e os ROF situamse em mínimos de dois anos. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 47 de 154

49 ITR 40 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho AMÉRICA LATINA. RESULTADOS (Milhões de euros) Resultados de exploração Resultado atribuído ao Grupo rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 1T»14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC 1T«14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC Brasil (0,3) 3,3 (29,1) (12,8) ,9 23,9 (27,1) (10,4) México 407 4,2 5,9 (13,8) (6,4) 138 (7,3) (6,0) (42,8) (37,9) Chile 332 (4,6) 3,4 4,0 26, ,1 12,2 18,6 43,7 Argentina 128 (24,5) (3,5) (21,3) 23,0 56 (29,4) (10,2) (35,2) 1,4 Uruguai 23 16,2 19,5 0,4 19, ,0 24,6 (3,4) 15,4 Peru 7 2,4 4,7 18,6 34,3 5 (14,2) (12,0) 2,8 16,4 Restantes (12) (50,5) (49,5) (31,7) (29,6) (10) (49,5) (48,2) (4,0) 0,0 Subtotal (1,2) 4,0 (23,1) (6,4) 688 6,9 13,1 (26,6) (11,1) Santander Private Banking 35 23,9 23,5 (11,8) (8,6) 24 93,7 88,0 (25,2) (22,4) Total (0,9) 4,2 (23,0) (6,4) 712 8,5 14,7 (26,6) (11,5) Os custos diminuem 6,0% no trimestre, principalmente devido ao Brasil devido a uma certa sazonalidade e a maiores custos no quarto trimestre em marketing e tecnologia. Em suma, os resultados de exploração atingem milhões de euros, com aumento trimestral de 4,2%. A imparidade de crédito baixa 6,8%, devido às diminuições do Brasil, México e Chile, que continuam a tendência descendente mostrada no trimestre passado. A morosidade situase nos 5,06% e a cobertura nos 86%. Ambas praticamente coincidentes com s do fecho de Após incorporadas as provisões e outros saneamentos, o resultado antes de impostos situase nos milhões de euros (+20,7%). Ao incluir os impostos e minoritários, o resultado atribuído é de 712 milhões de euros, 14,7% superior ao trimestre anterior. Relativamente ao primeiro trimestre do ano anterior, os proveitos diminuem 1,3%, com os seguintes aspectos a destacar: A margem financeira aumenta 1,9% devido a volumes superiores, que compensam a pressão dos spreads e a alteração do mix para produtos de menor custo de crédito, mas também de menores margens, realizado principalmente no Brasil, processo que se tem atenuado nos dois últimos trimestres. As comissões aumentam 3,9% em termos interanuais. Todos os países apresentam crescimento, excepto o Chile, devido às pressões regulatórias e o México, que em 2013 registou operações de banca wholesale que não se repetem. Os resultados por operações financeiras diminuem (54,8%) principalmente devido à menor volatilidade em 2014, e vendas de carteira e variação de taxa de câmbio em Os custos aumentam 6,9% em termos interanuais, em parte devido ao investimento nas redes (algumas tradicionais e outras orientadas para segmentos de clientes prioritários) e projectos comerciais, e em parte por pressões inflacionistas em convénios e serviços contratados. A imparidade de crédito diminui em doze meses (16,0%), sendo o quarto trimestre consecutivo que caem, principalmente devido ao Brasil, a que se associam o México e o Chile nos últimos trimestres. Os resultados de exploração depois de imparidade de crédito situamse nos milhões de euros, o maior dos últimos cinco trimestres em moeda constante, e sobe 4,1% face ao primeiro trimestre de Os maiores impostos (Brasil, Chile e México) e os minoritários fazem com que o resultado atribuído se situe nos 712 milhões de euros, com uma queda de 11,5%. Por segmentos, a Banca Comercial reduz o seu resultado líquido em 23,2%, e a Banca Wholesale Global aumenta 25,6%. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: 5,7% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 48 de 154

50 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 41 : 1 Comentário do Desempenho BRASIL (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira (3,8) 0,5 (21,5) (3,5) Comissões líquidas 629 (10,7) (6,0) (17,4) 1,5 Resultados líquidos de operações financeiras 17 (72,4) (74,0) (92,3) (90,6) Outros proveitos* 7 (65,5) (61,9) 117,2 167,0 Produto bancário (7,1) (3,0) (24,6) (7,3) Custos de exploração (1.133) (15,9) (11,2) (16,7) 2,4 Custos de transformação (1.006) (16,7) (11,9) (16,7) 2,4 Custos com pessoal (550) (14,9) (10,1) (18,4) 0,3 Gastos gerais (456) (18,7) (14,0) (14,5) 5,1 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (127) (8,9) (4,3) (16,5) 2,7 Resultados de exploração (0,3) 3,3 (29,1) (12,8) Imparidade de crédito (905) (8,2) (5,4) (38,5) (24,4) Outros resultados (143) (12,2) (5,3) 83,3 125,3 Resultado antes de impostos ,5 20,4 (23,1) (5,5) Imposto sobre lucros (202) 9,4 15,1 (8,4) 12,6 Resultado de operações continuadas ,8 22,8 (28,1) (11,6) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,8 22,8 (28,1) (11,6) Resultado atribuído a minoritários ,9 19,3 (31,4) (15,7) Resultado atribuído ao Grupo ,9 23,9 (27,1) (10,4) BALANÇO Créditos a clientes** ,1 (1,0) (12,1) 7,0 Carteira de negociação (sem créditos) ,6 5,2 (4,3) 16,4 Activos financeiros disponíveis para venda ,6 34,0 18,0 43,6 Instituições de crédito** (38,6) (41,0) (41,3) (28,5) Imobilizado ,2 (3,8) (16,0) 2,2 Outros activos ,4 11,7 (11,9) 7,2 Total activo/passivo e capital próprio ,4 1,2 (11,2) 8,1 Depósitos de clientes** ,2 2,9 (12,3) 6,7 Débitos representados por títulos** (0,5) (4,5) (8,9) 10,8 Passivos subordinados** ,7 61,0 3,3 25,7 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,9 2,7 (23,6) (7,0) Outros passivos (0,6) (4,6) 2,9 25,2 Capital e reservas*** ,1 (1,9) (21,4) (4,3) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,3 3,0 (0,1) 21,6 Fundos de investimento e de pensões ,4 3,1 0,9 22,8 Patrimónios geridos ,1 1,9 (11,5) 7,7 Recursos de clientes geridos e comercializados ,3 3,0 (7,5) 12,5 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 12,58 2,88 p. (1,68 p.) Eficiência (com amortizações) 39,7 (4,1 p.) 3,8 p. Rácio de morosidade 5,74 0,10 p. (1,16 p.) Rácio de cobertura 95,2 0,1 p. 4,8 p. Número de empregados (2,1) (9,1) Número de balcões (2,2) (6,4) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: 0,3% (*) Em euros: +20,9% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 49 de 154

51 ITR 42 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho BRASIL (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 364 milhões de euros, com um aumento trimestral de 23,9%. O aumento devese aos menores custos (11,2%) e provisões (5,4%). Estas últimas baixam pelo quarto trimestre consecutivo. Os proveitos diminuem 3,0% devido a menores ROF e comissões. Pelo contrário, a margem financeira aumenta 0,5% devido à estabilização de spreads. Em relação ao mesmo período de 2013 o resultado atribuído baixa 10,4%. No pormenor: Queda dos proveitos (7,3%), principalmente devido ao menor spread do crédito derivado da alteração do mix de segmentos e produtos. De destacar o aumento das comissões (cartões e comércio externo). Os custos aumentam 2,4%, aumento significativamente inferior á inflação. Diminuição das provisões (24,4%), que tendem à normalização. Créditos e depósitos aumentam moderadamente, a taxas interanuais de 6% e 7%, respectivamente (1% e 0% face a Dezembro). O Santander Brasil é terceiro maior banco privado do país por activos e o primeiro banco estrangeiro. Presente nas principais regiões do país, conta com uma rede de sucursais e pontos de atenção bancária (PABs), caixas automáticos e cerca de 30 milhões de clientes. Conjuntura económica O Brasil é a sétima potência mundial (ranking em termos de PIB nominal) segundo estimativas do FMI em 2013 e registou um crescimento de 2,3% para o conjunto do ano. O mercado laboral continua firme, com a taxa de desemprego próxima de mínimos históricos. Em Março a taxa de 5,0%. A taxa Selic situouse nos 11%, após a subida de 25 pontos básicos registada em Abril. Assim, o aumento é de 100 p.b. desde o início do ano e de 375 p.b. em doze meses. Estas medidas devem ajudar a conter a inflação, que se situa em Março nos 6,2%, abaixo da banda máxima alvo dos 6,5%. Entretanto, a taxa de câmbio recuperava face ao dólar e ao euro desde Dezembro, corrigindo parte da forte desvalorização de A agência de qualificação Standard & Poor»s baixou a qualificação da dívida soberana em moeda estrangeira a longo prazo um escalão, para BBB, com perspectiva estável. Esta perspectiva reflecte a solidez institucional e de balanço do Brasil, tanto fiscal como externa, o que suporta que as qualificações das agências se encontrem na categoria de grau de investimento. A carteira de crédito do sistema aumentou 1% no mês de Fevereiro de 2014 enquanto o crescimento interanual foi de 15%. Este crescimento foi impelido principalmente pelo crédito direccionado (+1% no mês e +25% em doze meses). Em complemento, os bancos públicos cresceram 23% em doze meses, os bancos privados 7% e os bancos estrangeiros 9%. Estratégia A estratégia do Banco baseiase nos seguintes pilares: Satisfação de clientes: por meio de serviços eficazes, segmentação adequada e plataforma multicanal. Eficiência: oferecendo um banco mais simples para o cliente e aumentando a produtividade comercial. Orientação de negócio: com maior diversificação de proveitos (crédito, poupança e serviços) e gestão rigorosa do risco em todos os momentos do ciclo (desde a originação até à recuperação). Disciplina de capital: sob qualquer cenário, com capacidade para aproveitar as oportunidades de crescimento. Dentro desta estratégia, os objectivos para 2014 são: Crescimento da base de clientes, com melhoria da fidelização. Foco em produtos e segmentos de menor perfil de risco e elevada capacidade de fidelização, como crédito hipotecário, domiciliações, financiamento automóvel e PMEs. Tudo associado a um aumento da produtividade comercial e à melhoria da eficiência. No início de 2014 avançámos nas directivas estratégicas do Banco. Neste sentido e de um ponto de vista comercial, merece ser destacado: 1 O acordo comercial com a empresa Volvo, que significa novas oportunidades de negócio para o Banco através da venda cruzada entre as áreas de Private, Select e Seguros. 2 Para atingir os objectivos de aquisição de novos clientes e crescimento dos negócios de forma sustentável e recorrente, lançouse o programa Crescer Bem, uma campanha de incentivos anuais para os empregados da rede comercial. 3 Em pequenas empresas, inovador serviço unificado que concentra no mesmo gerente a relação com a pessoa e com a empresa. Para as empresas médias o número de Núcleos, que são unidades regionais dedicadas e especializadas para a sua atenção e apoio, passou de 64 para 73, enquanto aumentava 25% o número de gerentes (de 284 para 355). 4 Em BNDES, avançámos numa plataforma específica para o segmento de PMEs, o que nos permitiu crescer 24% nos redescontos em doze meses. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 50 de 154

52 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 43 : 1 Comentário do Desempenho 5 Maior foco em depósitos core (vista e poupança) com o objectivo de aumentar a fidelização e a transaccionalidade dos clientes. 6 Dentro da estratégia de fortalecer o negócio de adquirencia, chegouse a um acordo para a aquisição, através da sociedade participada Santander GetNet Serviços para Meios de Pagamento Sociedade Anónima, de 100% da empresa GetNet Tecnologia Em Captura e Processamento de Transacções H.U.A.H. S.A. ( GetnetΔ) por um valor de milhões de reais (aproximadamente 353 milhões de euros). Após a aquisição o Banco Santander (Brasil) S.A. participará indirectamente com 88,5% na GetNet. Prevêse que a operação, que está sujeita a autorização regulatória, se conclua no segundo semestre de O acordo comercial com a izettle, líder da Mobile POS na Europa, permite aos trabalhadores por conta própria e pequenos empresários receber os pagamentos através do cartão de crédito. Tratase de um mercado com um grande potencial, pois permitirá atingir os segmentos não atingidos pelo adquirencia tradicional, e também bancarizarδ uma parte da população que hoje não tem acesso aos serviços financeiros. Actividade Os créditos a clientes aumentaram 6% em termos interanuais, apoiados principalmente em hipotecas (+31%), onde ainda se tem uma penetração de mercado baixa, e no segmento de grandes empresas, que cresceu 17%. Por seu lado, o financiamento ao consumo está estável e as PMEs baixam nos últimos doze meses. Os recursos aumentam 15% em termos interanuais, com bom comportamento dos depósitos à vista e de poupança (+16%). Por último, o total dos fundos de investimento sobe 23%. No trimestre, não obstante, e dentro de uma conjuntura de menor crescimento, o crédito diminui 1% e os depósitos mantêmse estáveis. A Fevereiro de 2014 as quotas de mercado do Santander Brasil situamse nos 8,1% para o total de crédito, sendo de 11,9% para o crédito livre, e nos 7,7% para os depósitos. Resultados No trimestre o resultado atribuído situase nos 364 milhões de euros, 23,9% mais que no trimestre anterior. Este aumento é acompanhado de muito apoio pela parte da redução de custos e provisões. No pormenor, os proveitos diminuem 3,0% devido aos menores ROF e comissões (6,0%), dado que no trimestre anterior foram especialmente elevadas devido à renovação das apólices de seguros. Pelo contrário, a margem financeira sobe 0,5%, devido ao spread do crédito ter estabilizado nos últimos dois trimestres, após a forte queda dos anteriores. Os custos reduzem 11,2%, sendo o trimestre anterior elevado por uma certa sazonalidade e maiores gastos de restruturação. As provisões diminuem 5,4%, sendo o quarto trimestre consecutivo que baixam. O rácio de morosidade situase nos 5,74% e a cobertura nos 95%, melhorando sensivelmente face ao primeiro trimestre de A evolução conjunta das diferentes rubricas da conta leva a que os resultados de exploração após imparidade de crédito aumentem 14,9% no trimestre. Relativamente ao primeiro trimestre de 2013 os proveitos situamse nos milhões de euros, com uma diminuição de 7,3%, motivada principalmente pela queda na margem financeira, explicada pela alteração do mix da carteira e pela compressão dos spreads de crédito, que não consegue compensarse com o aumento dos volumes. As comissões, pelo contrário, totalizam 629 milhões de euros no período, com crescimento em termos interanuais de 1,5%, apoiadas nos cartões, que aumentam 25,6%, e nas do comércio externo, que sobem 18,7%. Os custos apresentam um aumento face ao mesmo período de 2013 de apenas 2,4%, muito abaixo da inflação, absorvendo os investimentos realizados e o convénio salarial. No que diz respeito às provisões, continuam a dar mostras de uma boa evolução, diminuindo 24,4% face ao primeiro trimestre de Assim, os resultados de exploração após imparidade de crédito apresentam um aumento de 5,2%. Os encargos mais elevados em outros resultados e os impostos mais elevados fazem que este crescimento não se reflicta no resultado atribuído. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: 7,1% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 51 de 154

53 ITR 44 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho MÉXICO (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira 509 (4,1) (1,7) (1,4) 7,1 Comissões líquidas 190 1,1 3,3 (9,0) (1,2) Resultados líquidos de operações financeiras 27 ƒ ƒ (50,2) (45,9) Outros proveitos* (12) 15,9 22,0 53,0 66,2 Produto bancário 713 1,2 3,3 (7,4) 0,5 Custos de exploração (307) (2,6) (0,0) 2,6 11,4 Custos de transformação (273) (5,1) (2,5) 1,9 10,6 Custos com pessoal (142) 1,0 3,2 (3,2) 5,1 Gastos gerais (131) (10,9) (8,0) 8,1 17,3 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (33) 25,0 27,2 9,3 18,7 Resultados de exploração 407 4,2 5,9 (13,8) (6,4) Imparidade de crédito (179) (18,1) (15,7) 25,8 36,6 Outros resultados (2) (58,9) (52,0) ƒ ƒ Resultado antes de impostos ,6 34,0 (36,3) (30,8) Imposto sobre lucros (48) ƒ ƒ 19,7 30,0 Resultado de operações continuadas 178 (7,9) (6,7) (43,5) (38,6) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 178 (7,9) (6,7) (43,5) (38,6) Resultado atribuído a minoritários 40 (10,0) (9,0) (45,7) (41,0) Resultado atribuído ao Grupo 138 (7,3) (6,0) (42,8) (37,9) BALANÇO Créditos a clientes** ,5 0,2 (3,9) 9,5 Carteira de negociação (sem créditos) ,0 29,6 (23,0) (12,3) Activos financeiros disponíveis para venda ,6 2,3 45,6 65,9 Instituições de crédito** ,7 4,3 (35,4) (26,4) Imobilizado 395 (1,7) (2,0) (1,3) 12,4 Outros activos (0,8) (1,1) 9,8 25,1 Total activo/passivo e capital próprio ,5 6,1 (12,3) (0,1) Depósitos de clientes** ,8 3,4 (1,6) 12,1 Débitos representados por títulos** (13,8) (14,1) (31,5) (21,9) Passivos subordinados** 946 1,6 1,3 ƒ ƒ Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,8 7,5 (26,8) (16,6) Outros passivos ,4 10,1 (22,7) (12,0) Capital e reservas*** ,8 33,3 (15,6) (3,9) Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,4 6,1 (2,5) 11,0 Fundos de investimento e de pensões ,4 6,1 (2,5) 11,0 Patrimónios geridos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados ,1 2,8 (2,2) 11,4 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 15,77 (2,01 p.) (8,20 p.) Eficiência (com amortizações) 43,0 (1,7 p.) 4,2 p. Rácio de morosidade 3,62 (0,04 p.) 1,70 p. Rácio de cobertura 98,6 1,1 p. (58,5 p.) Número de empregados ,6 5,8 Número de balcões ,7 7,2 (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +4,2% (*) Em euros: 7,3% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 52 de 154

54 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 45 : 1 Comentário do Desempenho MÉXICO (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 138 milhões de euros. Antes de impostos e minoritários, sobe 34,0% face ao quarto trimestre de Os proveitos aumentam 3,3% e os custos são iguais. Diminuição da imparidade de crédito (15,7%). Em relação ao mesmo período de 2013 o resultado atribuído diminui 37,9%. No pormenor: Os proveitos aumentam 0,5%, destacandose a margem financeira que sobe 7,1%. Os custos sobem 11,4%, devido à abertura de balcões. A imparidade de crédito aumenta 36,6%, devido aos maiores volumes e ao aumento na carteira comercial por alteração a perda esperada. Crescimento em termos interanuais de 15% em créditos sem ATAs e de 6% em depósitos sem contratos de reporte. No trimestre, aumento de 3% em créditos e sem alteração em depósitos. O Santander, terceiro grupo financeiro do país por volume de negócios, com quotas de 13,1% em créditos e 12,8% em depósitos. Conta com balções e 10,5 milhões de clientes. Conjuntura económica Em 2013 o PIB aumentou 1,1% e esperase uma certa recuperação no primeiro trimestre de Num contexto de volatilidade nos mercados emergentes, o peso mexicano mostrou estabilidade relativamente ao euro no trimestre, atingindo uma cotação de 18,0 MXN/EUR. Com a inflação sob controlo (3,8%), a taxa de referência do Banco do México mantémse nos 3,5%, enquanto as taxas de juro das obrigações de médio e longo prazo mantêm os seus níveis, acompanhando a curva norteamericana. As perspectivas do país e o aumento nas reformas levaram a S&P e a Moody»s a elevar num escalão o rating soberano (BBB+ e A3, respectivamente). O crédito no sistema bancário a Fevereiro de 2014 aumentou 9% relativamente ao ano anterior. Os depósitos aumentaram 7%. Estratégia Continua o foco nos segmentos de rendimentos elevados e PMEs, neste último mantendo a liderança, com um crescimento em termos interanuais de 30%, apoiado em pacotes de produtos e serviços, assim como em modelos de atenção orientados para as suas necessidades. O desenvolvimento de modelos e processos para a atracção de novos clientes foi reforçado especialmente nos produtos de cartão de crédito e empréstimos pessoais. Continuase a reforçar a visão cliente mediante o uso de ferramentas de CRM e o desenvolvimento da multicanalidade tanto em pessoas físicas como em jurídicas, com um claro impulso de campanhas que fomentem a fidelização transaccional dos clientes. O plano de expansão da rede comercial iniciado em 2012 continua. No trimestre abriramse 21 novas sucursais, superando as 100 desde o início do projecto. No que se refere ao modelo de atenção para clientes de rendimentos elevados, mantevese o plano de expansão de balcões especializados, passando dos 66 balcões Select que existiam em 2012 para 110 a Março de Actividade O crédito aumenta 15% em termos interanuais. No pormenor, consumo aumenta 9%, cartões 9%, empresas 13% e hipotecas 31%. Sem incluir a compra das carteiras da ING, o total do crédito aumenta 12% e hipotecas 16%. Por seu lado, os depósitos sem CTAs aumentam 6% em termos interanuais (vista: +12%; prazo: 5%). No trimestre, o crédito sobe 3% e os depósitos mantêmse. Resultados No trimestre os proveitos sobem 3,3%, principalmente devido às comissões (que aumentam 3,3%, destacandose cartões e seguros) e aos ROF, que têm uma contribuição positiva após serem negativos no quarto trimestre de Os custos mantêmse, situandose a eficiência nos 43,0%. Diminuição da imparidade de crédito (15,7%) devido à melhoria em cartões, consumo e empresas. A mora situase nos 3,62% e a cobertura nos 99%, mantendo uma qualidade do risco semelhante à média do sistema com base em critérios locais. O resultado antes de impostos aumenta 34,0%. Ao incluir impostos, cuja taxa se está a normalizar e onde houve uma liberação no quarto trimestre, e minoritários, o resultado atribuído é de 138 milhões de euros, 6,0% menos que no trimestre anterior. Relativamente ao mesmo período do ano anterior os proveitos aumentam 0,5% afectados pelos menores ROF e pela diminuição de 1,2% das comissões dado o maior fluxo de operações de emissão de capitais no primeiro trimestre de Pelo contrário, a margem financeira sobe 7,1% devido ao aumento dos volumes. Os custos sobem 11,4% devido à maior capacidade instalada (abertura de 86 balcões desde Março de 2013; +7%). A imparidade de crédito aumenta (+36,6%) devido a maiores volumes e aumento em carteira comercial devido á alteração na perda prevista. Com estes factores, e a maior taxa fiscal, o resultado atribuído diminui 37,9%. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +1,2% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 53 de 154

55 ITR 46 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho CHILE (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira 408 (6,0) 1,7 (0,4) 20,6 Comissões líquidas 81 (6,5) 0,4 (20,3) (3,5) Resultados líquidos de operações financeiras 39 (14,2) (6,8) 24,5 50,7 Outros proveitos* 5 ƒ ƒ (38,9) (26,1) Produto bancário 533 (5,9) 1,7 (3,2) 17,2 Custos de exploração (201) (7,9) (1,0) (13,2) 5,1 Custos de transformação (180) (7,1) (0,1) (11,1) 7,6 Custos com pessoal (108) (10,8) (4,0) (13,2) 5,2 Gastos gerais (72) (1,0) 6,4 (7,9) 11,5 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (21) (13,9) (7,7) (27,4) (12,1) Resultados de exploração 332 (4,6) 3,4 4,0 26,0 Imparidade de crédito (116) (18,0) (11,8) (24,9) (9,1) Outros resultados (7) 84,1 121,8 483,9 607,1 Resultado antes de impostos 209 3,1 12,2 28,1 55,2 Imposto sobre lucros (33) (1,7) 8,0 115,2 160,6 Resultado de operações continuadas 176 4,0 13,1 19,0 44,2 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício 176 4,0 13,1 19,0 44,2 Resultado atribuído a minoritários 53 6,1 15,2 20,0 45,3 Resultado atribuído ao Grupo 123 3,1 12,2 18,6 43,7 BALANÇO Créditos a clientes** (2,7) 2,4 (11,5) 11,7 Carteira de negociação (sem créditos) ,1 33,8 13,9 43,7 Activos financeiros disponíveis para venda ,9 8,3 (21,7) (1,2) Instituições de crédito** ,5 18,4 (21,4) (0,9) Imobilizado 313 (4,3) 0,8 (16,7) 5,0 Outros activos (16,6) (12,2) (7,3) 16,9 Total activo/passivo e capital próprio (1,4) 3,8 (11,9) 11,1 Depósitos de clientes** (2,6) 2,5 (12,0) 11,0 Débitos representados por títulos** (10,3) (5,6) (16,4) 5,4 Passivos subordinados** (3,2) 1,9 (4,6) 20,3 Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,9 12,6 (13,9) 8,6 Outros passivos ,5 5,8 (3,2) 22,1 Capital e reservas*** ,7 22,8 (13,1) 9,6 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ,2 12,9 (6,7) 17,7 Fundos de investimento e de pensões ,9 14,6 (8,6) 15,3 Patrimónios geridos ,5 7,9 (0,4) 25,6 Recursos de clientes geridos e comercializados (2,4) 2,7 (11,7) 11,4 RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 20,55 (1,56 p.) 4,62 p. Eficiência (com amortizações) 37,7 (0,8 p.) (4,3 p.) Rácio de morosidade 5,99 0,08 p. 0,48 p. Rácio de cobertura 50,7 (0,4 p.) (3,2 p.) Número de empregados (0,8) (1,0) Número de balcões 485 (1,6) (2,0) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: 4,6% (*) Em euros: +3,1% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 54 de 154

56 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 47 : 1 Comentário do Desempenho CHILE (variações em moeda local) Resultado atribuído do trimestre: 123 milhões de euros, com aumento de 12,2% face ao anterior. Os proveitos aumentam 1,7% e os custos diminuem 1,0% devido à sazonalidade e época de férias. A imparidade de crédito diminui 11,8%, devido à melhoria sustentada da carteira de particulares. Em relação ao mesmo período de 2013, o resultado atribuído aumenta 43,7%. No pormenor: Os proveitos sobem 17,2% impelidos pela margem financeira, que sobe 20,6% devido à retoma da inflação e ao crescimento dos volumes nos segmentos alvo. Os custos abrandam o seu crescimento para os 5,1%. A imparidade de crédito diminui 9,1%. Em actividade, os créditos sem ATAs aumentam 12% em termos interanuais e os depósitos sem CTAs 11% (aumento de 2% em ambos os casos no trimestre). O Santander é o principal banco no Chile por activos e clientes, com uma marcada orientação de retalho (pessoas singulares e PMEs). As suas quotas são de 19,7% em crédito e 16,7% em depósitos. De destacar as suas quotas em créditos a particulares, sendo líder em empréstimos ao consumo (24,6%) e em hipotecas (20,7%). O Banco conta com uma rede de 485 balcões, caixas e 3,5 milhões de clientes. Conjuntura económica A actividade económica aumentou 4,1% em 2013, apoiada no investimento e no consumo privados. A taxa de desemprego é de 6,1%. O Banco Central mantém a inflação dentro do seu intervalo alvo (24%) e a taxa de política monetária foi reduzida em Fevereiro e Março em 25 p.b. de cada vez, para os 4%. O peso desvalorizouse 5,3% face ao euro no trimestre. O crédito do sistema aumenta interanualmente 10% e os depósitos 9% (excluindo o investimento da Corpbanca na Colômbia). Estratégia O Santander Chile mantém o seu objectivo de garantir a rentabilidade a longo prazo num cenário de redução de margens e de maior regulamentação. Para o efeito, o Plano Estratégico procura consolidar a concessão e a posição de liderança que tem no país em dimensão e rentabilidade através de quatro pilares: melhorar a qualidade da atenção aos clientes; foco no negócio da Banca Comercial, especialmente com clientes retail (pessoas singulares de rendimentos elevados e PMEs) e empresas; gestão conservadora em riscos e contínua melhoria de processos operacionais. O Banco continuou a consolidar as melhorias geradas pelo projecto de Transformação Comercial. Paralelamente avançou na nova oferta de valor para rendimentos médios e na simplificação de processos de atenção aos clientes. Em complemento, aumentouse o NEOCRM (plataforma que gere todas as relações com os clientes). Actividade Os créditos sobem 12% em termos interanuais, com aumentos de 17% em rendimentos elevados, 13% em PMEs e 16% em empresas, os quais o Banco define como segmentos alvo. Por seu lado, os depósitos aumentam 11%, com depósitos à vista aumentando 13%. No trimestre, créditos e depósitos aumentam 2%. Incorporando os fundos de investimento, os recursos sobem 4%. Em Fevereiro, como parte da estratégia de diversificar as fontes de financiamento, o Banco foi o primeiro emissor chileno a aceder ao mercado australiano em condições vantajosas, marcando um novo fito e liderando uma vez mais o sistema financeiro local. Resultados No trimestre os proveitos aumentam 1,7%, com um comportamento misto por rubricas. A margem financeira sobe, as comissões mantêmse e os ROF diminuem. Os custos reduzem em 1,0% devido à sazonalidade e período de férias e a imparidade de crédito diminui 11,8%. Na comparação face ao primeiro trimestre de 2013 os proveitos aumentam 17,2%. No pormenor: A margem financeira sobe 20,6%, devido ao crescimento dos volumes nos segmentos alvo e ao maior impacto da carteira UF (1,3% no primeiro trimestre de 2014 face a 0,1% em igual período de 2013). As comissões diminuem 3,5%. De destacar os aumentos no negócio internacional e banca de transacções. Por seu lado, os cartões continuam afectados pelas alterações regulatórias. Os ROF aumentam 50,7%, com um bom resultado tanto no ALCO como no negócio de clientes (SGC e SGM). Os custos aumentam em 5,1%, abrandando o seu crescimento ao concluir diversos projectos levados a cabo durante os últimos anos. O rácio de eficiência situouse nos 37,7% melhorando 4,3 p.p. Por seu lado, a imparidade de crédito cai 9,1%, devido a melhorias da carteira de particulares. O prémio de risco diminui, com um rácio de morosidade de 5,99% e uma cobertura de 51%. Após inclusão de impostos e minoritários, o resultado atribuído aumenta 43,7% no ano. ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento JANEIRO MARÇO (*) Em euros: 5,9% PÁGINA: 55 de 154

57 ITR 48 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho Argentina O resultado atribuído no primeiro trimestre é de 56 milhões de euros (10,2% menor em moeda local que no trimestre anterior e 1,4% superior que o primeiro trimestre de 2013). O produto bancário aumenta 32,3% em termos interanuais (+6,4% face ao trimestre anterior) impelido pelo crescimento da margem financeira, comissões e ROF. Os custos sobem 42,4% devido ao aumento da capacidade instalada, a inflação e custos de tecnologia. Os resultados de exploração apresentam um aumento em termos interanuais de 23,0%, que permite absorver imparidade de crédito mais elevada. A morosidade é de 1,58% e a cobertura de 140%. Nos últimos doze meses a mora mantémse estável e a cobertura sobe 10 p.p. Em actividade, o Santander Rio aumentou mais que o sistema. O crédito aumenta 34% em termos interanuais e os depósitos 32%, com crescimentos em vista (+18%) e prazo (+57%). O Santander Río é uma das principais entidades do país, com quotas de 9,0% em créditos e de 9,2% em depósitos. Conta com 377 balcões e 2,5 milhões de clientes. Foi nomeado melhor banco da Argentina na Internet e melhor banco da América Latina na Mobile Banking por Global Finance. No ano de 2013 o PIB aumentou 3,0%, com as taxas de juro a retomar para níveis de 26%. O sistema financeiro mostra solidez na qualidade dos seus activos, com uma morosidade de 1,8% e uma cobertura de 144%, elevados níveis de liquidez e um índice de capitalização de 14,0%. Os crescimentos da actividade em doze meses são de 29% em créditos e 27% em depósitos. O Banco mantém o seu foco nos serviços de transacções, cobranças e meios de pagamento, mediante uma oferta ajustada às necessidades de cada segmento de clientes. O objectivo é continuar a aumentar os proveitos recorrentes, a partir do financiamento com depósitos à vista de baixo custo e os maiores proveitos de serviços. A estratégia comercial do Banco continua concentrada em potenciar a sua penetração e fidelização nos segmentos de particulares de rendimentos elevados e PMEs, desenvolvendo melhorias nas funcionalidades dos produtos chave e acções de melhoria da qualidade do serviço, o que está a permitir aumenta a fidelização de transacções e a rentabilidade destes clientes. No trimestre o Banco implementou novas funcionalidades de Banca Móvel, e começou a renovação da sua página web, um processo que ao longo de 2014 continuará em todas as áreas do Banco para uma melhor experiência do utilizador. Uruguai O resultado atribuído do trimestre é de 13 milhões de euros, com aumento de 24,6% em moeda local face ao trimestre anterior. Relativamente ao primeiro trimestre de 2013, aumento de 15,4% com aumento de 20,9% em proveitos e de 21,5% em custos. O crescimento destes últimos obedece ao Plano de melhoria de eficiência que está a ser levado a cabo pelo Banco, descontandolhe os gastos, aumenta 15,8%. O Grupo mantém a sua posição de liderança no Uruguai, sendo o primeiro banco privado, com uma quota de créditos de 18,5% e de depósitos de 15,9%, enquanto a financeira Creditel é a de maior posicionamento e reconhecimento de marca. No conjunto o Grupo tem uma rede de 85 sucursais e clientes. No primeiro trimestre do ano, a inflação mantémse em taxas elevadas, próximas dos 10%, acima do intervalo alvo de 3%7%, pelo que o Governo está a implementar um pacote de medidas que têm que ver com descidas temporárias de impostos nas tarifas de alguns serviços. O mercado de pesos mostrase mais estável no primeiro trimestre que no último de 2013, com uma taxa call de 4%. Por seu lado o trimestre foi marcado por uma forte desvalorização de 8%, e de 21% em termos interanuais face ao dólar. Os créditos do sistema sobem 31%, enquanto os depósitos aumentam 26%. No Banco, os crescimentos são maiores, tanto em créditos (+34%) como em depósitos (+29%), destacandose nestes últimos o aumento do passivo menos oneroso. A morosidade situase nos 0,82% e a cobertura nos 293%. O Grupo continua a avançar no desenvolvimento da banca retail, com crescimentos sustentados do crédito de 20% tanto para a carteira em pesos como em moeda estrangeira, e sendo o passivo de retalho 75% do total do financiamento do Banco. Para o ano de 2014, o Banco tem como foco atender o cliente com qualidade, com uma oferta de valor de acordo com as suas necessidades e pelo canal mais adequado para cada cliente. Para os clientes empresariais e corporativos, a prioridade é ser o banco de transacções das empresas, aumentando a fidelização e desenvolvendo produtos inovadores no mercado. Em resumo, o Banco continua a avançar nos seus objectivos de geração de resultados recorrentes; negócio de clientes; optimização das despesas e melhoria da eficiência. RESULTADO ATRIBU DO. ARGENTINA Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO. URUGUAI Milhões de euros constantes (*) Em euros: 29,4% (*) Em euros: +22,0% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 56 de 154

58 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 49 : 1 Comentário do Desempenho Peru O resultado atribuído foi de 5 milhões de euros no primeiro trimestre, 12,0% menor que o do trimestre anterior e com um aumento em termos interanuais de 16,4% em moeda local. A actividade alavancouse no crescimento do negócio que se reflecte num aumento em termos interanuais de 35,5% no produto bancário, apoiado no crescimento do crédito, na melhoria dos spreads e nos melhores resultados de tesouraria. Os custos aumentaram 37,8% após a entrada em funcionamento de uma nova entidade financeira especializada em crédito automóvel. Sem os efeitos deste novo negócio, no primeiro trimestre os proveitos aumentaram 29%, os custos 20% e o resultado líquido 23%. A economia peruana aumentou 5% em termos interanuais no primeiro trimestre de 2014, registando uma desaceleração moderada, afectada pela queda do preço dos metais, uma menor procura do sector externo e um crescimento do sector privado menor que o previsto. A inflação em termos interanuais atingiu os 3,4% e o Banco Central manteve estável a taxa de referência nos 4,0%, mas adoptou medidas de redução e flexibilização do regime de reservas para promover uma maior liquidez no sistema. O sol peruano desvalorizou 0,3% face ao euro no trimestre, acumulando uma desvalorização de 17% nos últimos doze meses. O superavit fiscal foi de 0,8% em A dívida pública situouse nos 19% do PIB, uma das mais baixas na região e o país conta com reservas de divisas que superam os 30% do PIB. Colômbia O Banco Santander de Negocios Colombia, S.A., nova filial do Grupo no país, iniciou as suas operações durante o mês de Janeiro de A Colômbia é para o Grupo Santander um mercado de importância estratégica para fortalecer o valor da sua concessão na América Latina. É o terceiro país em população da região e apresenta um elevado potencial de crescimento económico em base nos planos do país para infraestructuras e desenvolvimento económico e social. O investimento estrangeiro no país corrobora este potencial e mostra o crescente interesse das empresas por se instalarem na Colômbia. O novo banco conta com um capital social de 100 milhões de dólares. O seu objectivo é o mercado corporativo e empresarial, com um foco especial em clientes globais, clientes do programa International Desk do Grupo e os clientes locais em vias de internacionalização. O Santander Negocios Colombia obteve uma licença bancária que lhe permite operar como banco local para todos os efeitos. Neste sentido, os produtos em que se concentrará são a banca de investimento, produtos de tesouraria e cobertura de riscos, financiamento de comércio externo e produtos de financiamento de capital de trabalho em moeda local, como o confirmam. Em complemento, conta com um canal de internet banking robusto e potente para a transaccionalidade dos clientes nos pagamentos locais. A actividade do Santander no país orientase para o negócio da banca comercial com empresas corporativas e grandes empresas, clientes globais do Grupo e o segmento institucional. O crédito aumentou 36% e os depósitos 11% devido ao crescimento do financiamento a médio prazo. A eficiência situase nos 34,4% e a morosidade mantémse em mínimos (0,14%), com uma cobertura a nível país extraordinariamente elevada (1.395%). Em 2013 iniciou as suas actividades uma nova entidade financeira especializada em crédito automóvel, juntamente com um sócio internacional de primeiro nível e grande trajectória na América Latina. A sociedade conta com um modelo de negócio especializado que opera com todas as marcas e concessionários presentes no país. Em 2013 outorgaramse mais de créditos e no primeiro trimestre deste ano realizaramse mais de operações. RESULTADO ATRIBU DO. PERU Milhões de euros constantes (*) Em euros: 14,2% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 57 de 154

59 ITR 50 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho ESTADOS UNIDOS (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira ,7 4,4 11,1 15,3 Comissões líquidas 164 2,2 3,1 17,5 21,9 Resultados líquidos de operações financeiras 28 (27,2) (25,8) (43,2) (41,1) Outros proveitos* 16 94,4 103,4 ƒ ƒ Produto bancário ,1 4,0 12,1 16,3 Custos de exploração (476) (4,3) (3,5) 7,2 11,2 Custos de transformação (417) (7,4) (6,6) 3,2 7,1 Custos com pessoal (235) 0,0 0,6 0,4 4,2 Gastos gerais (182) (15,4) (14,5) 7,0 11,0 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (60) 24,9 25,9 47,3 52,8 Resultados de exploração 830 7,9 8,8 15,2 19,4 Imparidade de crédito (547) 12,3 13,9 114,0 122,0 Outros resultados (2) (91,4) (91,3) (77,7) (76,8) Resultado antes de impostos ,1 9,7 (38,2) (35,9) Imposto sobre lucros (79) 1,3 1,1 (44,1) (42,0) Resultado de operações continuadas ,0 13,4 (35,5) (33,1) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,0 13,4 (35,5) (33,1) Resultado atribuído a minoritários 44 61,9 59,9 (28,1) (25,4) Resultado atribuído ao Grupo 158 5,3 4,9 (37,4) (35,0) BALANÇO Créditos a clientes** ,0 3,0 (0,4) 7,2 Carteira de negociação (sem créditos) 127 (15,1) (15,1) (64,7) (61,9) Activos financeiros disponíveis para venda (0,1) (0,1) (38,0) (33,2) Instituições de crédito** ,2 25,2 5,1 13,2 Imobilizado ,4 51,4 392,3 430,1 Outros activos (20,5) (20,6) 11,2 19,8 Total activo/passivo e capital próprio ,4 2,4 (3,4) 4,0 Depósitos de clientes** ,9 0,9 (9,6) (2,6) Débitos representados por títulos** ,7 3,7 11,7 20,3 Passivos subordinados** 683 (44,3) (44,3) (66,1) (63,5) Passivos por contratos de seguros ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Instituições de crédito** ,7 0,7 (3,7) 3,7 Outros passivos ,8 5,8 37,9 48,5 Capital e reservas*** ,1 16,1 7,1 15,3 Outros recursos de clientes geridos e comercializados (0,7) (0,7) (15,0) (8,5) Fundos de investimento e de pensões 843 4,4 4,4 (38,0) (33,3) Patrimónios geridos (1,6) (1,6) (8,7) (1,7) Recursos de clientes geridos e comercializados ,4 0,3 (8,2) (1,1) RŸCIOS (%) E MEIOS OPERATIVOS ROE 7,54 0,04 p. (4,99 p.) Eficiência (com amortizações) 36,5 (2,8 p.) (1,7 p.) Rácio de morosidade 2,88 (0,21 p.) (0,13 p.) Rácio de cobertura 163,3 15,2 p. 13,7 p. Número de empregados ,7 6,4 Número de balcões 815 (0,7) (2,5) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração (**). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (***). Sem incluir o resultado do exercício RESULTADOS DE EXPLORAÇøO Milhões de euros constantes RESULTADO ATRIBU DO Milhões de euros constantes (*) Em euros: +7,9% (*) Em euros: +5,3% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 58 de 154

60 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 51 : 1 Comentário do Desempenho ESTADOS UNIDOS (variações em dólares) Resultado atribuído do trimestre: 216 milhões de dólares, com aumento de 4,9% relativamente ao trimestre anterior. Os proveitos (+4,0%) aumentam apoiados na margem financeira e comissões, devido à maior originação de empréstimos no SCUSA. Os custos diminuem 3,5%. A imparidade de crédito aumenta 13,9%, devido às provenientes do SCUSA. Relativamente ao primeiro trimestre de 2013, diminuição do resultado atribuído de 35,0%. No seu pormenor: Os resultados de exploração aumentam 19,4% devido ao crescimento que os proveitos apresentam (+16,3%). A imparidade de crédito aumenta 122,0%, devido à maior exigência inicial de provisões do SCUSA, dada a forte produção e retenção em balanço. O crédito aumenta 7% em termos interanuais, principalmente devido ao SCUSA. Em captação, de destacar os depósitos à vista que aumentam 7% em termos interanuais. A divisão Santander US inclui a actividade da banca comercial, através do Santander Bank e do Banco Santander Puerto Rico, e o negócio de financiamento ao consumo, através da sua participação no Santander Consumer USA (SCUSA). Tal como consta na descrição de segmentos, a área foi alterada em 2014 ao incorporar o negócio em Porto Rico (previamente na América Latina), e passar a consolidar o SCUSA por integração global, em vez de pelo método da participação. Para efeitos comparativos, os mapas de períodos anteriores foram alterados como se estas mudanças tivessem sido efectivas nos mesmos. O Santander Bank, com 706 balcões, caixas automáticos e 1,7 milhões de clientesparticulares, desenvolve um modelo de negócio orientado para clientes de retalho e empresas. A sua actividade localizase no nordeste dos E.U.A., uma das zonas mais prósperas do país onde se concentra 22% do PIB nacional. O Santander Puerto Rico conta com 113 balcões bancários e pontos de atenção a clientes de consumo, 128 caixas automáticos e clientes, concentrandose em particulares e empresas. O SCUSA, com sede em Dallas, é uma empresa especializada em financiamento ao consumo, especialmente em empréstimos e leasing de automóveis novos e usados, principalmente orientado para clientes de retalho, embora também para concessionários de automóveis, e em créditos ao consumo sem garantia. O resultado atribuído obtido pelo conjunto da área no primeiro trimestre foi de 216 milhões de dólares, 4,9% superior ao do quarto trimestre de 2013 porque o aumento nos proveitos compensa os maiores saneamentos. Numa comparação interanual, diminuição de 35,0% devido a maiores provisões, associadas à maior originação em consumo derivada da operação com a Chrysler iniciada em meados do ano passado e a sua dotação upfront, que absorvem a forte expansão dos proveitos (+16,3%). Conjuntura económica A actividade desenvolveuse numa conjuntura económica de moderado crescimento em que as autoridades monetárias mantiveram as taxas de juro em mínimos. Embora a Reserva Federal tenha iniciado uma redução do volume mensal de compras de activos, continua comprometida com o estímulo económico. O mercado, não obstante, já está a antecipar os efeitos de uma futura subida de taxas em meados de Na indústria bancária, o volume total de crédito fechou 2013 com um crescimento de 3%, enquanto os depósitos aumentaram 4% no ano. A actividade de vendas e financiamento de automóveis novos e usados melhorou após a crise de 2008, enquanto simultaneamente aumentando a concorrência, o que exerceu pressão sobre os preços, especialmente no mercado nonprime. Após um crescimento em termos interanuais de 8% em 2013, para 2014, e apesar de as vendas no início do ano se terem visto afectadas por condições meteorológicas desfavoráveis, mantêmse boas expectativas, apoiadas na antiguidade do parque automóvel, as condições macroeconómicas favoráveis e o fácil acesso ao financiamento. Santander Bank Relativamente à estratégia, continuou a avançar no desenvolvimento de novos negócios e produtos. Entre estes, destacase no início de operações no negócio de auto finance, que se prevê seja uma das principais fontes de crescimento nos próximos anos, obtendo sinergias da experiência global do Grupo e da local do SCUSA. Durante o trimestre, continuou o crescimento de empréstimos a empresas (commercial and industrial), liderado pelo Global Banking and Markets, após conclusão bemsucedida da transferência do segmento de grandes empresas (large corporates), o que permitiu fortalecer e reorganizar a equipa. No segmento retail, cabe assinalar o bom funcionamento do inovador produto Extra20 lançado em finais de O seu principal objectivo é a captação de novos clientes, o aumento da fidelização e o aumento dos depósitos à vista (core). Em meios de pagamento, a implementação de uma plataforma proprietária permitiu o lançamento do cartão Bravo, apontado ao segmento de rendimentos elevados. As acções anteriores tiveram o seu reflexo num aumento de 2% no crédito no trimestre. Em termos interanuais descida de 1%, principalmente devido à estratégia seguida de originar para vender no negócio de hipotecas realizado em Em depósitos continuouse a estratégia de aumentar a vista e diminuir o prazo. Adicionalmente, aumentouse a penetração de JANEIRO MARÇO PÁGINA: 59 de 154

61 ITR 52 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho ACTIVIDADE % Mar»14 / Mar»13 (sem TC) ACTIVIDADE % Mar»14 / Dez»13 (sem TC) PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros constantes (*) Depósitos de clientes + fundos de investimento (*) Em euros: +3,1% depósitos com instituições públicas (Government Banking) de forma significativa. Quanto aos resultados, a margem financeira desceu 6,4% em relação ao quarto trimestre de 2013, reflexo de uma conjuntura macroeconómica de baixas taxas de juro e de maior concorrência, que gera pressão em margens e a redução da carteira nãoestratégica. A diminuição relativamente ao primeiro trimestre de 2013 é de 11,6%, afectada também pela forte redução da carteira de investimentos. A diminuição de custos no trimestre (4,1%) reflecte um esforço de contenção apesar do significativo investimento do banco na mudança da marca, em tecnologia (caixas, mobile banking, cartões) e, especialmente, em cumprimento regulatório. Estas rubricas provocam um aumento de 11,8% na comparativa interanual. Por último, no trimestre mantevese a recuperação de provisões, reflexo do bom comportamento da qualidade do crédito, com uma mora de 2,05% que diminui em 18 p.b. devido à melhoria na composição da carteira. A cobertura é de 94%. Com tudo, o resultado atribuído nos três primeiros meses de 2014 é de 108 milhões de dólares, 10,9% menos que o quarto trimestre do ano passado e 32,7% inferior ao primeiro. Porto Rico O Banco Santander Puerto Rico mantém uma sólida posição de capital, qualidade de activos e liquidez face aos seus concorrentes, sendo o único banco com qualificação de grau de investimento na ilha. Na actividade comercial, os aumentos de 14% e 11% em termos interanuais nas carteiras de consumo banco e cartões respectivamente, compensam a diminuição das carteiras de hipotecas e comercial. Assim, o crédito mantevese praticamente estável (ligeira diminuição de 1,2% no trimestre e de 1% em termos interanuais). Por seu lado, os depósitos de clientes mostram uma diminuição de 2% no trimestre e 3% em termos interanuais devido à saída de depósitos vista de empresas como parte da estratégia de redução em custo de fundos. Em resultados, o resultado atribuído do trimestre situase nos 19 milhões de dólares, mostrando um aumento de 3,2% em relação ao quarto trimestre, principalmente devido à queda de custos, reflexo do esforço de contenção. Pelo contrário, é 27,5% inferior ao do primeiro trimestre do ano passado, em que se produziu uma recuperação de provisões de crédito devido à venda de uma carteira de hipotecas, que em parte é compensado por uma melhor evolução da margem financeira e dos custos. Financiamento ao consumo O SCUSA completou em Janeiro a sua oferta pública de venda de acções e admissão à cotação na Bolsa de Nova Iorque. No total, foram colocados 21,6% da empresa, dos quais 4% correspondem à participação vendida pelo Grupo Santander, que mantém 60,7% do capital. O preço de venda foi fixado em 24 dólares por acção, o que implica uma avaliação da empresa em aproximadamente milhões de dólares. Quanto à sua estratégia, durante o primeiro trimestre o SCUSA continuou o seu plano de expansão em financiamento de automóveis em diversas frentes, como são o crescimento orgânico apoiado em acordos comerciais com marcas e grupos de concessionários, as alianças estratégicas (Chrysler), o crescimento da plataforma de créditos directos a clientes via Internet (Roadloans.com) e as oportunidades de expansão da operação chavenamão de gestão de cobranças (servicing). Em complemento, continuou a desenvolver iniciativas de diversificação mediante os acordos com a Bluestem e a Lending Club, que lhe permitiram iniciar o crescimento em créditos de consumo sem garantia. Relativamente à actividade e aos resultados, no primeiro trimestre de 2014 manteve a tendência de crescimento de volumes (+6% face a Dezembro e +36% face a Março do ano passado), o que tem o seu reflexo num crescimento de proveitos que não foi transferido ainda na sua totalidade para o resultado devido à maior exigência inicial de dotação de provisões vinculadas à forte produção e retenção em balanço dos últimos trimestres. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 60 de 154

62 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS PRINCIPAIS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 53 : 1 Comentário do Desempenho ACTIVIDADES CORPORATIVAS (Milhões de euros) RESULTADOS 1T»14 4T»13 Var. (%) 1T»13 Var. (%) Margem financeira (534) (617) (13,5) (576) (7,3) Comissões líquidas (8) (1) 554,2 (12) (32,6) Resultados líquidos de operações financeiras , ,7 Outros proveitos (60,3) 35 (55,7) Rendimentos de instrumentos de capital ,4 4 22,9 Resultados por equivalência patrimonial 0 1 (87,8) (3) ƒ Outros Resultado de exploração (líquidos) (69,8) 34 (69,5) Produto bancário (224) (314) (28,6) (322) (30,2) Custos de exploração (191) (167) 14,5 (177) 8,3 Custos de transformação (164) (113) 45,6 (155) 5,7 Custos com pessoal (67) (53) 25,5 (68) (0,9) Gastos gerais (97) (60) 63,7 (88) 10,9 Amortização de activos tangíveis e intangíveis (27) (54) (50,1) (21) 26,7 Resultados de exploração (416) (482) (13,6) (499) (16,6) Imparidade de crédito 1 2 (41,0) (29) ƒ Outros resultados (72) 106 ƒ (66) 9,3 Resultado antes de impostos ordinário (487) (374) 30,3 (594) (18,0) Imposto sobre lucros 79 (0) ƒ 51 55,8 Resultado de operações continuadas ordinário (408) (374) 9,2 (543) (24,9) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ (0) (100,0) ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ordinário (408) (374) 9,2 (543) (24,9) Resultado atribuído a minoritários (3) 11 ƒ (0) 572,6 Resultado atribuído ao Grupo ordinário (405) (384) 5,5 (543) (25,3) Líquido de maisvalias e saneamentos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado líquido atribuído ao Grupo (405) (384) 5,5 (543) (25,3) BALANÇO Carteira de negociação (sem créditos) , (52,2) Activos financeiros disponíveis para venda (35,4) (60,7) Participações (42,1) ,5 Goodwill , (0,3) Liquidez prestada ao Grupo , ,4 Dotação capital ao resto do Grupo , (4,7) Outros activos (20,6) (32,2) Total activo/passivo e capital próprio , (17,1) Depósitos de clientes* (51,6) (65,0) Débitos representados por títulos* (3,7) (20,7) Passivos subordinados* , (6,7) Outros passivos , (40,8) Capital e reservas do Grupo** , ,2 Outros recursos de clientes geridos e comercializados ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Fundos de investimento e de pensões ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Patrimónios geridos ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Recursos de clientes geridos e comercializados (5,0) (22,0) MEDIOS OPERATIVOS Número de empregados , ,3 (*). Inclui a totalidade de saldos em balanço neste conceito (**). Sem incluir o resultado do exercício JANEIRO MARÇO PÁGINA: 61 de 154

63 ITR 54 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, PRINCIPAIS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho ACTIVIDADES CORPORATIVAS Resultado negativo de 405 milhões de euros, em linha com os 384 milhões do trimestre anterior. Menores perdas que no primeiro trimestre de 2013, devido à melhor evolução da margem financeira e dos resultados por operações financeiras. A área Actividades Corporativas apresenta um resultado negativo no trimestre de 405 milhões de euros face a perdas de 384 milhões de euros no quarto trimestre de 2013 e 543 milhões no primeiro. Dentro de Actividades Corporativas, a área de Gestão Financeira desenvolve as funções globais de gestão do balanço, tanto do risco de juro estrutural e do risco de liquidez (este último através da realização de emissões e securitizações), como da posição estrutural de taxas de câmbio: O risco de taxa de juro é gerido activamente através da tomada de posições no mercado. Esta gestão procura amortizar o impacto das variações nas taxas sobre a margem financeira, e é realizada através de obrigações e derivados de elevada qualidade de crédito, liquidez elevada e consumo baixo de capital. A gestão da liquidez estrutural tem por objectivo financiar a actividade recorrente do Grupo em condições óptimas de prazo e custo, mantendo um perfil adequado (em volumes e prazos) mediante a diversificação das fontes do financiamento. Também a gestão da exposição a movimentos de taxas de câmbio no património e no contravalor dos resultados em euros das unidades é realizada de forma centralizada. Esta gestão (que é dinâmica) é realizada mediante instrumentos financeiros derivados de taxa de câmbio, optimizando em todos os momentos o custo financeiro das coberturas. Neste sentido, a cobertura dos investimentos líquidos no património dos negócios no estrangeiro tem como objectivo neutralizar o impacto que tem sobre o mesmo converter em euros os saldos das principais entidades consolidáveis cuja moeda funcional é diferente do euro. A política do Grupo considera necessário imunizar o impacto que, em situações de elevada volatilidade nos mercados, as alterações bruscas de taxas de câmbio teriam sobre estas exposições de carácter permanente. Os investimentos que actualmente se encontram cobertos são os do Brasil, Reino Unido, México, Chile, Estados Unidos e Polónia, e os instrumentos utilizados são spot, fx forwards ou túneis de opções. A posição coberta é de milhões de euros. Por outro lado, as exposições de carácter temporário, ou seja, as relativas aos resultados que as unidades do Grupo contribuem nos próximos doze meses quando sejam em divisas distintas do euro também são geridas activamente de forma centralizada, com o objectivo de limitar a sua volatilidade em euros. Por outro lado, e de forma independente da gestão financeira descrita, o negócio de Actividades Corporativas gere o total de capital e reservas, as atribuições de capital a cada uma das unidades e também empresta a liquidez de que algumas unidades de negócio possam necessitar. O preço a que se realizam estas operações é a taxa de mercado (euribor ou swap) mais o prémio que, a título de liquidez, o Grupo suporta através da imobilização de fundos durante o prazo da operação. Finalmente, e de forma marginal, em Actividades Corporativas reflectemse as participações de carácter financeiro que o Grupo realize dentro da sua política de optimização de investimentos. No pormenorizado da conta de resultados, os principais aspectos a destacar são: A margem financeira apresenta um valor negativo no trimestre de 534 milhões de euros face a perdas de 617 milhões no quarto trimestre de 2013 e 576 milhões no primeiro de Esta melhoria devese em parte ao menor custo de emissões devido à menor atracção ao referido mercado (directamente relacionado com as menores necessidades de financiamento da diferença entre créditos e depósitos de clientes), e ao menor custo associado à política de reforço de liquidez que o Grupo levou a cabo no ano passado. Os resultados por operações financeiras, onde se recolhem os derivados da gestão centralizada do risco de juro e câmbio da matriz assim como os de rendimento variável, contabilizam uma contribuição positiva em 2014 de 302 milhões de euros, valor algo mais elevado que o registado nos trimestres comparados. Os custos do trimestre são algo superiores aos dos dois trimestres comparados. A imparidade de crédito inclui uma liberação mínima de um milhão de euros, comparada com uma pequena liberação registada no quarto trimestre do ano passado (2 milhões) e uma dotação de 29 milhões no primeiro trimestre. A rubrica de outros resultados inclui o líquido entre diferentes provisões e saneamentos e resultados positivos. No trimestre, é de 72 milhões negativos face aos 106 positivos do trimestre anterior e os 66 milhões negativos do primeiro trimestre do ano passado. A diferença devese basicamente ao desfasamento temporal das diferentes provisões e saneamentos que se antecipam a nível consolidado e não são contabilizados nos resultados das diferentes unidades até à sua materialização efectiva. Por último, a rubrica de impostos contabiliza uma recuperação de 79 milhões de euros no trimestre. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 62 de 154

64 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 55 : 1 Comentário do Desempenho BANCA COMERCIAL Resultado atribuído do trimestre: milhões de euros, 13,8% superior ao anterior. Sem taxa de câmbio, aumento de 15,1% devido a: Aumento de 1,3% em proveitos. Menores custos (3,2%). Provisões inferiores em 1,4%. Relativamente ao primeiro trimestre de 2013 o resultado baixa 2,7% devido ao impacto desfavorável das taxas de câmbio: Sem este impacto, aumento de 7,7% devido ao incremento de 7,5% na margem financeira. Em actividade, os créditos e depósitos aumentam ligeiramente no trimestre. Em termos interanuais, diminuição de 5% em créditos e de 4% em depósitos (quedas de 2% e 1%, respectivamente sem impacto das taxas de câmbio). O negócio de banca comercial representa 84% dos proveitos e 67% do resultado atribuído obtido pelas áreas operacionais do Grupo Santander até Março de Estratégia No ano de 2013 deuse início ao programa de transformação da Banca Comercial, que tem como eixos principais melhorar a experiência dos clientes com o Banco, especializar a gestão de cada segmento e desenvolver um modelo de distribuição multicanal, mais eficiente e adaptado às necessidades do cliente. Tudo fomentando a inovação na forma de trabalhar, e aproveitando ao máximo as oportunidades ligadas ao posicionamento internacional do Grupo. O objectivo último é fortalecer as relações e fidelidade dos clientes, e em consequência melhorar os resultados do Grupo. Diversas iniciativas lançadas nos últimos meses mostram o avanço do programa de transformação nas diferentes geografias do Grupo. Seguidamente descrevemse algumas das que apresentam maior destaque: 1. Lançamento do Santander Advance: é uma proposta de valor inovadora, diferencial e integral de apoio ao crescimento das PMEs. O Programa Advance já foi apresentado em Espanha e será alargado aos restantes países nos próximos trimestres. Com o Santander Advance o objectivo é não só apoiar financeiramente as PMEs, mas também adquirir um compromisso integral no seu desenvolvimento e crescimento. Para o efeito, o programa contém tanto uma forte oferta financeira como medidas de apoio não financeiras. Em termos concretos, os elementos incluídos são: Talento e formação com diferentes iniciativas que melhoram a capacitação das PMEs e aproximam as nossas equipas do entendimento das suas necessidades. Apoio na internacionalização através do Santander Trade, International Desk e a realização de práticas comerciais tanto virtuais como presenciais. Fomento do emprego e a contratação com um portal dedicado de emprego e o programa de Bolsas Santander. Uma oferta financeira diferenciada ajustada em cada mercado em função das suas características e posicionamento do Banco com um foco misto de financiamento tradicional e não tradicional. 2. Lançamento do Club Santander Trade, que permite aos exportadores e importadores conheceremse, interagirem e estarem ligados entre si para gerar novas oportunidades de negócio internacional. Esta nova funcionalidade do portal Santander Trade permitirá aos seus utilizadores aproveitar a rede de mais de cinco milhões de empresas clientes com as quais o Banco Santander conta. BANCA COMERCIAL (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira ,6 2,8 (2,8) 7,5 Comissões líquidas (2,2) 0,9 (7,0) 2,6 Resultados líquidos de operações financeiras 107 (43,8) (41,8) (71,1) (67,0) Outros proveitos* (81) 18,0 21,4 (24,3) (18,7) Produto bancário (1,1) 1,3 (6,2) 3,9 Custos de exploração (4.022) (5,8) (3,2) (5,7) 2,7 Resultados de exploração ,3 5,6 (6,5) 4,9 Imparidade de crédito (2.486) (3,4) (1,4) (12,1) (0,6) Outros resultados (267) (12,3) (6,7) 56,3 71,2 Resultado antes de impostos ,7 18,6 (4,1) 6,8 Imposto sobre lucros (472) 23,8 26,8 7,0 20,0 Resultado de operações continuadas ,5 16,2 (7,3) 3,1 Resultado de operações descontinuadas (líquido) (0) (83,1) (66,0) ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,6 16,2 (7,3) 3,1 Resultado atribuído a minoritários ,5 22,7 (26,9) (17,0) Resultado atribuído ao Grupo ,8 15,1 (2,7) 7,7 MAGNITUDES DO NEG CIO Crédito a clientes ,8 1,6 (5,2) (1,9) Depósitos de clientes ,5 1,2 (4,0) (0,8) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração JANEIRO MARÇO PÁGINA: 63 de 154

65 ITR 56 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, SECUNDŸRIOS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho BANCA COMERCIAL. RESULTADOS (Milhões de euros) Resultados de exploração Resultado atribuído ao Grupo rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 1T»14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC 1T«14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC Europa continental ,1 15,2 18,8 19, ,7 50,9 86,9 90,2 Reino Unido 578 (0,4) (2,1) 36,9 33, ,1 7,2 82,9 77,9 América Latina (2,5) 2,2 (26,6) (10,5) 430 1,1 5,7 (37,0) (24,1) EUA 800 7,9 8,8 17,3 21, ,4 (0,1) (42,1) (40,0) Total Banca Comercial ,3 5,6 (6,5) 4, ,8 15,1 (2,7) 7,7 3. Implementação do Santander Select em todas as geografias. Após a sua implementação em Espanha, Reino Unido, México, Chile, Argentina e Brasil em 2013, no mês de Fevereiro foi lançada a marca em Portugal, no mês de Março nos E.U.A. e prevêse o seu lançamento nos restantes países do Grupo nos próximos meses. A atenção através de figuras dedicadas, a abertura de sucursais especializadas e a oferta de produtos concebidos especificamente para este segmento são alguns dos elementos diferenciadores com os quais os clientes do Select contam. 4. Débito Global Select: juntamente com a implementação do Santander Select, recentemente deuse início em Espanha à comercialização do primeiro produto que identifica os clientes Select e valoriza a globalidade do Grupo Santander: O Débito Global Select permite a estes clientes levantar dinheiro grátis, sem encargos de comissão, de qualquer dos nossos mais de caixas Santander. Paralelamente a estas iniciativas concretas, o Banco Santander continua a querer estar na vanguarda das grandes alterações que se estão a produzir nos diferentes mercados para aproveitar as novas tendências, processos e possibilidades que surgem continuamente. No início deste ano foi lançado em todo o Grupo o projecto SANTANDER ideas:), uma rede social corporativa que procura fomentar uma cultura de trabalho orientada para a inovação e a colaboração e que permita aproveitar melhor a diversidade, o talento e a inteligência colectiva de todos os empregados do Grupo no mundo. O primeiro repto fazer do Santander um Banco mais próximo, sensato e directo para os nossos clientesδ conseguiu uma elevada participação da totalidade dos países, contribuindo com ideias relevantes no nosso modelo de relação com o cliente das quais as mais valiosas após um processo de avaliação e selecção vão ser implementadas brevemente. A aplicação da banca móvel do Santander Polonia ganhou o prémio dos Mobile Trends Award em Foi voltada como melhor aplicação pelos utilizadores online, reconhecendo só seus serviços e funcionalidades diferenciadoras, como por exemplo a possibilidade de realizar transferências para um número móvel ou fazer pagamentos através do código QR. A aposta no canal móvel não se produz apenas na Polónia, todas as geografias estão a melhorar as suas aplicações para móveis aproveitando muitas das funcionalidades desenvolvidas noutros países. De facto, os utilizadores e as transacções monetárias feitas através da Banca Móvel aumentam acima dos 100% no Grupo, e a taxa de penetração da Internet supera os 50% nalgumas regiões e mais de 70% para alguns segmentos. O foco nos próximos meses é de continuar o processo de transformação das bancas comerciais do Grupo, e evoluir para um modelo concentrado no cliente. Resultados Face ao quarto trimestre de 2013, o resultado atribuído, milhões de euros, aumenta 13,8% (+15,1% sem taxa de câmbio). Esta evolução é determinada por proveitos que aumentam 1,3% (eliminado o impacto da taxa de câmbio) e, sobretudo, pelo esforço que tem sido realizado pelas unidades tanto na gestão dos custos, que se traduz numa diminuição de 3,2%, como da qualidade do crédito, que se reflecte na diminuição da imparidade de crédito (1,4%). Ao comparar com o primeiro trimestre do ano passado, o resultado atribuído regista uma diminuição de 2,7% que, sem a incidência das taxas de câmbio, se converte num aumento de 7,7%. Neste caso devese ao aumento da margem financeira (+7,5%) e das comissões (+2,6%), que é compensado tanto pela diminuição dos resultados por operações financeiras como pelo aumento dos custos. JANEIRO MARÇO PÁGINA: 64 de 154

66 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 57 : 1 Comentário do Desempenho BANCA WHOLESALEΔ GLOBAL Resultado atribuído de 474 milhões de euros, 0,7% face ao primeiro trimestre e +23,5% face ao quarto (+7,2% e +27,6%, sem efeito da taxa de câmbio). De destacar: Recuperação dos proveitos (+1,6% em termos interanuais sem efeito da taxa de câmbio) e menor necessidade de imparidade de crédito. Mais custos (em termos constantes) para reforço da concessão, mantendo a eficiência como referência (33,9%). Mantémse o foco em clientes (90% proveitos) e gestão activa de riscos, liquidez e capital. No primeiro trimestre de 2014, o Santander Global Banking & Markets (SGB&M) gerou 13% dos proveitos e 26% do resultado atribuído do Grupo. Estratégia Em 2014 o SGB&M mantém os pilares do seu modelo de negócio, concentrado no cliente, nas suas capacidades globais e na sua interligação com as unidades locais, dentro de uma gestão activa do risco, do capital e da liquidez. Acções de destacar no ano são: O desenvolvimento junto da Banca Comercial da oferta e consultoria em produtos de elevado valor para diferentes segmentos de clientes em todas as unidades do Grupo. O impulso do negócio de transacções no Reino Unido, Estados Unidos e Polónia, que complementa o reforço da concessão de clientes em todas as geografias. A solução integral para necessidades de consultoria de financiamento estrutural de clientes, com a criação da unidade de Financing Solutions & Advisory que assume as funções das antigas unidades de crédito e de corporate finance. Resultados e actividade No trimestre, o resultado atribuído da área atinge os 474 milhões de euros, 23,5% superior ao do quarto trimestre (+27,6% sem taxa de câmbio). Estes resultados beneficiam da sazonalidade dos proveitos, que dá impulso ao produto bancário (+6,9%; +10,0% sem efeito taxa de câmbio) através das comissões e ROF, e da descida de provisões (33,4% em euros). A eficiência mantémse em níveis que são referência no sector (33,9%) absorvendo o aumento de custos em euros constantes derivado do reforço do negócio em mercados chave. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o resultado atribuído reduz ligeiramente em euros (0,7%) devido à desvalorização das moedas latinoamericanas. A taxas de câmbio constantes, aumento de 7,2% também apoiado na evolução dos proveitos (+1,6%; 5,3% em euros correntes), e na descida da imparidade de crédito (34,6% em euros). Estes resultados apoiamse na solidez e diversificação dos proveitos de clientes, que implicam 90% do total dos proveitos do trimestre. A sua evolução é semelhante à dos proveitos totais, com uma clara recuperação face ao quarto trimestre de 2013 (+6,9%; +8,2% em euros constantes). No pormenor por subáreas de negócio, a evolução dos proveitos de clientes no período foi a seguinte: Banca de Transacções A Global Transaction Banking 1 apresenta uma diminuição em termos interanuais dos proveitos de clientes (10,3%; 4,0% em euros constantes) devido à menor contribuição do financiamento básico que não é compensada pela melhor evolução das restantes actividades. Por negócios, maior impulso do trade finance, apoiado na contribuição das unidades latinoamericanas, sobretudo México, e BANCA WHOLESALEΔ GLOBAL (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira 579 (9,0) (4,9) (5,0) 4,5 Comissões líquidas ,8 12,8 (3,7) 3,9 Resultados líquidos de operações financeiras ,1 84,8 (1,3) 2,1 Outros proveitos* 29 (63,6) (63,9) (46,3) (46,2) Produto bancário ,9 10,0 (5,3) 1,6 Custos de exploração (440) 1,5 4,0 (0,1) 6,7 Resultados de exploração 858 9,9 13,4 (7,8) (0,8) Imparidade de crédito (108) (33,4) (31,5) (34,6) (33,9) Outros resultados (19) (23,4) (29,1) 13,7 13,9 Resultado antes de impostos ,1 27,7 (2,4) 6,6 Imposto sobre lucros (200) 21,4 26,9 (6,4) 2,8 Resultado de operações continuadas ,7 28,0 (0,7) 8,2 Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,7 28,0 (0,7) 8,2 Resultado atribuído a minoritários 57 26,1 31,6 (0,9) 16,8 Resultado atribuído ao Grupo ,5 27,6 (0,7) 7,2 MAGNITUDES DO NEG CIO Crédito a clientes (6,7) (7,1) (12,3) (7,4) Depósitos de clientes ,5 10,5 (14,6) (8,1) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração JANEIRO MARÇO PÁGINA: 65 de 154

67 ITR 58 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, SECUNDŸRIOS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho da Ÿsia. Dentro deste, destacase a posição do Grupo em export finance e na crescente presença em todos os produtos que oferecem soluções à cadeia de fornecimento das empresas. Também aumento de proveitos em cash management, apoiado no crescimento da transaccionalidade nas principais geografias, assim como no negócio de custódia e liquidação, devido a Espanha (melhora bolsista e aumenta património de fundos) e Brasil. Pelo contrário, menor contribuição do financiamento básico, em especial por parte das unidades de Espanha e Portugal, que têm de gerir cenários de contenção de margens. Financing Solutions & Advisory Financing Solutions & Advisory 2 aumentou os seus proveitos de clientes em 4,2% em termos interanuais (+8,6% sem efeito taxa de câmbio). Em empréstimos corporativos sindicados, o Santander mantém posições de referência na Europa e América Latina. Entre as novas operações, de destacar a participação como seguradora única no financiamento ao Kulczyk Investments para a oferta pública de aquisição de 66% do capital da Ciech S.A. (1.026 milhões de zlótis). Também em project finance, o Santander posicionase como um dos bancos líderes a nível mundial, em especial em colocação de project bonds para a Europa, México e Brasil, o que implica uma evolução para um negócio menos intensivo em termos de capital. Durante o trimestre destacase a emissão de um novo project bond para a Odebrecht Offshore Drilling Finance Limited ( OOGΔ), um dos maiores fornecedores de serviços de oil & gas a nível mundial, de 580 milhões de dólares, em que o Banco agiu como global coordinator e rating advisor. No mercado primário, o Santander beneficiou do crescimento do mercado de obrigações europeias, em especial em emissores financeiros. Também continuou a elevar o seu peso no mercado de emissões corporativas europeias, ganhando posições a bancos comparáveis (número 5 em league tables de investment grade). Na América Latina o Grupo liderou quatro emissões para clientes brasileiros em euros e libras que diferencial o Grupo da concorrência local. Em corporate finance, o Santander aproveitou a sua posição em mercados e clientes relevantes para participar em operações corporativas significativas. No primeiro trimestre destacamse a consultoria à Oi S.A. na avaliação para a sua fusão com a Portugal Telecom SGPS (exbrasil), assim como a Enersis (filial do grupo Enel/Endesa na América Latina) na OPA sobre a Coelce. Por último, o negócio da A&CS continuou a aumentar a sua carteira de clientes nos mercados principais do Grupo. Esta maior diversificação contribui para manter elevados crescimentos de proveitos, mais apoiados neste trimestre em Espanha e no Reino Unido. Mercados Mercados Globais 3 diminui os seus proveitos de clientes em 9,5% em termos interanuais (5,7% sem efeito taxa de câmbio), devido a menor contribuição do rendimento variável da América Latina e dos livros na Europa, que não é compensada pelas restantes actividades. Evolução positiva dos proveitos do negócio de vendas, apoiada nos crescimentos a dois dígitos altos de Espanha, Brasil e Chile que permitem compensar uma evolução mais fraca nas restantes geografias. Por tipologia de clientes, de destacar o crescimento de vendas dos segmentos de corporate and commercial banking em todas as unidades, face a uma contribuição mais desigual dos restantes segmentos (institucionais, MRGº). Menor contribuição da gestão de livros. A forte descida em rendimento variável e mercados secundários da Europa continental não foi compensada pelo aumento em mercados emergentes devido aos fluxos e volatilidade, nem nos livros globais devido a originaçao. O rendimento variável, incluindo derivados, diminui a sua contribuição de proveitos de clientes devido à queda de volumes. A maior contribuição do cash equity na Europa não é compensada pela forte descida para quase metade na América Latina. Dentro desta, aumento de proveitos em derivados listados. Estabilidade na Europa, devido a comissões que compensam a descida de volumes, e crescimento na América Latina devido à volatilidade dos mercados. De destacar aqui as posições de liderança do Grupo em Espanha (MEFF Mercado Español de Futuros Financieros) e no México, com quotas de liquidação superiores a 20%. (1) Global Transaction Banking (GTB): incluí os negócios de cash management, trade finance, financiamento básico e custódia. (2) Financing Solutions & Advisory (FS&A): inclui as unidades de originação e distribuição de empréstimos corporativos ou financiamentos estruturados, as equipas de originação de obrigações e securitização, as unidades de corporate finance (fusões e aquisições M&A ; mercados primários de rendimento variável ECM ; soluções de investimento para clientes corporativos via derivados CED ); em complemento ao asset & capital structuring. (3) Global Markets (GM): inclui a venda e distribuição de derivados de rendimento elevado e variável, taxa de juros e inflação; a negociação e cobertura de taxa de câmbio e mercados monetários a curto prazo para clientes wholesale e retalho do Grupo; a gestão dos livros associada à distribuição; e a intermediação de rendimento variável e derivados para soluções de investimento e coberturas. EVOLUÇøO DO PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros COMPOSIÇøO DO PRODUTO BANCŸRIO Milhões de euros Total Tesouraria e carteiras Total Tesouraria e carteiras Mercados 5%* +11% 10% Clientes Financing Solutions & Advisory +4% Clientes 7%* Banca de transacções 10% (*) Sem efeito das taxas de câmbio: proveitos totais: +2%; clientes: 2% JANEIRO MARÇO PÁGINA: 66 de 154

68 ITR Informações Trimestrais 31/03/2014 Banco Santander, INFORMAÇøO S.A. POR SEGMENTOS SECUNDŸRIOS RELAT RIO FINANCEIRO 2014 Versão 59 : 1 Comentário do Desempenho BANCA PRIVADA, GESTøO DE ACTIVOS E SEGUROS Resultado atribuído de 137 milhões de euros (18,4% em termos interanuais e +24,1% face ao quarto trimestre). Impactos da venda de 50% das gestoras realizado no quarto trimestre e das taxas de câmbio. Excluindo ambos os efeitos: 4,8% em termos interanuais e +38,8% face ao quarto trimestre. Os proveitos totais para o Grupo (incluindo cedidos às redes) são de 10% do total das áreas operacionais: +2,0% em termos interanuais a perímetro e câmbio homogéneos. Banca Privada: recuperação de proveitos e resultados face ao quarto trimestre (+10,2%). Gestão de Activos: estabilidade de proveitos totais após absorção do impacto da venda das gestoras (0,2% em termos interanuais; +12,8% homogéneo). Seguros: sólida contribuição para o Grupo em proveitos e aumento do resultado atribuído (+12,6% em termos interanuais a taxas de câmbio constantes). Até Março, o resultado atribuído da divisão da Banca Privada, Gestão de Activos e Seguros atinge os 137 milhões de euros, o que representa 7% das áreas operacionais do Grupo. Estratégia Em 2014 a área de Banca Privada continua a contribuir com soluções integrais para as necessidades financeiras dos clientes do Grupo com maior património através das suas unidades de Espanha, Portugal, Itália, Brasil, México e Chile, entre outras. A sua gestão continua centrada na implementação de um modelo homogéneo a nível de Grupo baseado em três pilares: A segmentação, como ferramenta para definir uma oferta de valor à medida e eficiente que também dê resposta às necessidades das próximas gerações. A fidelização para abranger a satisfação de todas as necessidades do cliente. Uma aposta decidida pela multicanalidade numa conjuntura cada vez mais digital. Gestão de Activos, após a aliança global com a Warburg Pincus e a General Atlantic para dar impulso ao negócio de fundos, avança no fortalecimento do seu modelo de comercialização através de: Uma revisão e adequação geral da oferta, com maior foco no cliente e nas suas necessidades de poupançainvestimento. Um modelo de previsão que cubra as necessidades de poupançareforma, com especial foco nalguns mercados. Uma oferta segmentada de produtos de investimento para os clientes de mercados concretos como Portugal e Polónia. A área de Seguros, apoiada nas alianças realizadas nos países core da Europa e América Latina com especialistas do sector, continua a desenvolver um modelo de negócio sustentável que garanta a protecção dos seus clientes. São duas, as alavancas básicas: Uma gama de seguros «open market» mais completa, melhor segmentada e multicanal, com especial foco em clientes Select e em pequenas e médias empresas. A implementação do «Programa para a Excelência e Satisfação dos clientes em Seguros» (Progress), para reforçar as relações a longo prazo com os clientes e possibilitar uma gestão óptima da persistência das carteiras. Resultados e actividade No trimestre, a divisão aumenta o produto bancário e o resultado atribuído face ao quarto trimestre (+7,8% e +24,1%), absorvendo os impactos da venda de 50% das gestoras e das taxas de câmbio. Corrigidos os referidos efeitos, melhor evolução de ambas as variáveis (+13,2% e +38,8%, respectivamente). Face ao primeiro trimestre de 2013, a descida do produto bancário (5,9%) devido ao efeito do perímetro e das taxas de câmbio, associase a uma maior imparidade de crédito para reduzir o resultado atribuído em 18,4%. Isolados ambos os efeitos, o produto bancário e o resultado apresentam melhores taxas de crescimento (+2,9% e 4,8%, respectivamente). Numa visão mais global, os proveitos totais gerados para o Grupo pela área (incluindo os contabilizados pelas redes comerciais), ascendem a milhões de euros (6,9% em termos interanuais; BANCA PRIVADA, GESTøO DE ACTIVOS E SEGUROS (Milhões de euros) rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 RESULTADOS 1T»14 (%) (%) sem TC (%) (%) sem TC Margem financeira 118 (5,7) (4,8) (5,9) (1,9) Comissões líquidas 140 (0,0) 1,0 2,5 7,9 Resultados líquidos de operações financeiras 8 23,7 21,8 (18,2) (13,2) Outros proveitos* 84 58,1 68,0 (16,1) (8,5) Produto bancário 350 7,8 9,7 (5,9) (0,3) Custos de exploração (141) (2,9) (2,1) (2,1) 2,0 Resultados de exploração ,4 19,4 (8,4) (1,9) Imparidade de crédito (26) 166,9 167,3 275,6 274,7 Outros resultados (2) (82,2) (82,2) 449,5 751,3 Resultado antes de impostos ,7 19,1 (18,2) (12,3) Imposto sobre lucros (38) (7,7) (6,3) (20,0) (16,7) Resultado de operações continuadas ,1 28,4 (17,7) (11,0) Resultado de operações descontinuadas (líquido) ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ Resultado consolidado do exercício ,1 28,4 (17,7) (11,0) Resultado atribuído a minoritários 5 23,6 30,4 4,8 24,3 Resultado atribuído ao Grupo ,1 28,3 (18,4) (12,0)) (*). Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados por equivalência patrimonial e outros proveitos/custos de exploração JANEIRO MARÇO PÁGINA: 67 de 154

69 ITR 60 Informações RELAT RIO FINANCEIRO Trimestrais /03/2014 INFORMAÇøO Banco POR SEGMENTOS Santander, SECUNDŸRIOS S.A. Versão : 1 Comentário do Desempenho PROVEITOS TOTAIS GRUPO* Milhões de euros Total Seguros Gestão de Activos 6,9% 10,5% 0,2% Banca Privada 2,6% (*) Variação em termos interanuais de proveitos a perímetro e taxa de câmbio homogéneos: Total +2,0%; Seguros 1,4%; Gestão de Activos +12,8%; Banca Privada: +1,1%. +2,0% a perímetro e taxas de câmbio constantes), e representam 10% dos proveitos gerados pelas áreas operacionais do Grupo. Banca Privada. No primeiro trimestre, a Banca Privada gerou um resultado atribuído para o Grupo de 59 milhões de euros, 10,2% superior ao do quarto trimestre de Maiores proveitos (+4,8%), em especial na unidade global, e custos planos explicam esta evolução. Em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, o resultado atribuído desce 23,5% (21,4% em euros constantes). Maiores provisões contrabalançam os resultados de exploração que aumentam em euros constantes (+1,3%) devido aos proveitos. A gestão de custos permite uma melhoria do rácio de eficiência para os 46,0%, nível de referência no sector. Gestão de Activos. Durante o primeiro trimestre a área gerou um resultado atribuído de 18 milhões de euros, 38,6% inferior ao registado no mesmo período de 2013, após a venda de 50% das gestoras concluída no quarto trimestre. Ajustado do referido efeito e a taxas de câmbio constantes, a área mostraria um aumento de 6,9%. Em relação à sua contribuição total para o Grupo, os proveitos gerados por este negócio (incluindo comissões cedidas às redes) situaramse nos 233 milhões de euros, valor que praticamente iguala o do primeiro trimestre de 2013 (0,2%), após absorção do impacto da operação mencionada. A um perímetro e taxas de câmbio homogéneas, os proveitos totais aumentariam el 12,8% em termos interanuais. O volume total de activos comercializados e geridos ascende a milhões de euros, 5% superior a Dezembro de 2013 a taxas de câmbio constantes. Destes, milhões correspondem a fundos de investimento e de pensões e os restantes a carteiras de clientes geridas que não de fundos. Por geografias, o total de activos distribuise equilibrado entre a Europa (47%) e a América (53%), incluindo os E.U.A. Por países, Espanha, Brasil e México concentram 75% do volume total de activos e 82% dos fundos de investimento e pensões. Em Espanha, e num mercado em forte expansão, o Santander liderou as captações líquidas em fundos de investimento mobiliário pelo nono mês consecutivo, elevando a sua quota de mercado em 205 p.b. em doze meses (17,0% a Março segundo a Inverco). O total de activos comercializados e geridos situouse nos milhões de euros (+8% face a Dezembro 2013). Na América Latina, o Brasil aumenta os seus activos para milhões de euros (+3% em reais no trimestre), impelido por clientes dos segmentos de rendimentos elevados e corporativos. O México eleva os seus activos em 6% em pesos desde Dezembro, para os milhões de euros, devido ao forte impulso em fundos perfilados Select e Elite. Seguros. No trimestre, o negócio atinge um resultado atribuído ao Grupo de 60 milhões de euros, 2,3% inferior ao do mesmo trimestre de 2013 devido ao efeito das taxas de câmbio. Isolando este efeito, o resultado atribuído aumentaria 12,6%. Numa visão mais global da sua contribuição para o Grupo, os proveitos totais gerados pelo negócio (incluindo comissões cedidas às redes comerciais) elevamse a 631 milhões de euros, 10,5% inferiores aos do mesmo trimestre de 2013 devido à desvalorização das divisas latinoamericanas (1,4% a taxas de câmbio constantes). Evolução semelhante do resultado total para o Grupo (resultado antes de impostos mais comissões cedidas) que atinge os 599 milhões (10,8% em termos interanuais; 1,4% em euros constantes) e se distribui de forma equilibrada entre a Europa (51%) e a América (49%), incluindo os E.U.A. Na sua evolução interanual, de destacar que: A Europa repete a sua contribuição (+0,4%) apoiada no crescimento a dois dígitos do negócio de consumo (Santander Consumer Finance) e da Polónia que compensam as descidas de Espanha, Portugal e Reino Unido. A América Latina reduz o seu resultado total (20,0%) devido ao impacto das taxas de câmbio. Sem este efeito, a descida limitase aos 2,5% devido ao abrandamento da actividade a crédito no Brasil, dado que os restantes países aumentam a sua contribuição em moeda local. Os Estados Unidos quase duplicam a sua contribuição em dólares apoiados nas comissões da distribuição de seguros de terceiros do Santander Bank, que ainda apresentam níveis muito reduzidos. BANCA PRIVADA, GESTøO DE ACTIVOS E SEGUROS. RESULTADOS (Milhões de euros) Resultados de exploração Resultado atribuído ao Grupo rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 rel/ 4T»13 rel/ 1T»13 1T»14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC 1T«14 (%)(%) sem TC (%)(%) sem TC Banca Privada ,7 11,5 (1,6) 1, ,2 10,4 (23,5) (21,4) Gestão de Activos 19 ƒ ƒ (34,0) (29,2) 18 ƒ ƒ (38,6) (34,2) Seguros 74 (9,1) (5,8) (9,1) 3,2 60 (1,7) 3,4 (2,3) 12,6 Total ,4 19,4 (8,4) (1,9) ,1 28,3 (18,4) (12,0) JANEIRO MARÇO PÁGINA: 68 de 154

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