UM SISTEMA NEURO-FUZZY APLICADO À AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DINÂMICA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM SISTEMA NEURO-FUZZY APLICADO À AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DINÂMICA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA"

Transcrição

1 UM SISTEMA NEURO-FUZZY APLICADO À AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DINÂMICA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA Tatana Marano Lessa Asss Unversdade Federal Flumnense Departamento de Engenhara Elétrca Rua Passo da Pátra, 56 Nteró Ro de Janero, Brasl Alexandre Ako Nohara Unversdade Federal Flumnense Departamento de Engenhara Elétrca Rua Passo da Pátra, 56 Nteró Ro de Janero, Brasl Talta Moura Valentn Unversdade Federal Flumnense Departamento de Engenhara Elétrca Rua Passo da Pátra, 56 Nteró Ro de Janero, Brasl RESUMO A avalação da segurança dnâmca de sstemas de potênca vem se mostrando um tópco cada vez mas mportante, uma vez que estes têm operado próxmo de seus lmtes. Este trabalho propõe uma metodologa para avalação da segurança dnâmca de sstemas de potênca com foco na establdade transtóra. O método proposto utlza um sstema neuro-fuzzy concorrente baseado no cálculo de índces de desempenho dnâmco. Uma rede neural é trenada para estmar os índces de desempenho, que permtem classfcar o estado operatvo do sstema. As entradas da rede neural são compostas por snas que ndcam a severdade do dstúrbo, bem como a habldade do sstema em restabelecer um ponto de equlíbro acetável. Um dagnóstco fuzzy é aplcado ao resultado da rede neural para classfcar o estado de segurança e ndcar a necessdade de análses detalhadas em stuações duvdosas. Resultados obtdos com um sstema teste mostraram os benefícos potencas do método proposto. PALAVARAS CHAVE. Sstemas de Potênca, Segurança Dnâmca, Sstemas Neuro-Fuzzy. Área prncpal: EE - Energa Elétrca ABSTRACT Power system dynamc securty assessment s becomng an mportant topc as the electrcal systems are operatng close to ther lmts. Ths work presents a methodology to evaluate power systems dynamc securty, focusng on transent stablty. The proposed method utlzes a concurrent neuro-fuzzy system based on dynamc performance ndces calculaton. A neural network s traned to determne the performance ndces, whch allow the operatve system state classfcaton. The neural network nputs are composed by sgnals that ndcate the dsturbance severty, as well as the system ablty to reestablsh an acceptable equlbrum pont. A dagnoss fuzzy s appled to the neural network result n order to classfy the securty state and to ndcate the necessty of detaled analyss n doubtful stuatons. Results obtaned wth a test system have shown the potental benefts of the proposed method. KEYWORDS. Power Systems. Dynamc Securty. Neuro-Fuzzy Systems. Man area: EE Electrcal Engneerng 472

2 . Introdução A avalação da segurança de sstemas de potênca refere-se às análses e métodos utlzados na determnação do estado de segurança (seguro ou nseguro) de um sstema, tendo como base crtéros pré-defndos. Dependendo da modelagem e das técncas utlzadas, esta avalação pode ser classfcada como estátca ou dnâmca. A segurança estátca de um sstema elétrco está lgada a um dado ponto de equlíbro da rede, para o qual são avalados os níves de tensão e carregamento [Carpenter (993)]. Normalmente, a ferramenta de análse da segurança estátca se resume a algortmos de fluxo de potênca. Ou seja, para um dado ponto de operação, o sstema é consderado estatcamente seguro se os níves de tensão em todas as barras (ou em um conjunto pré-defndos de barras) da rede estão dentro da faxa acetável e, se os fluxos nos crcutos de transmssão e nos transformadores se encontram dentro dos seus lmtes térmcos. O efeto das contngêncas deve ser levado em consderação de forma que os crtéros de segurança de regme permanente sejam respetados, mesmo quando houver perda de algum elemento do sstema. A segurança dnâmca pode englobar uma sére de outros aspectos relatvos à establdade do sstema. Mutos avanços na avalação da segurança dnâmca vêm sendo observados nos últmos anos, prncpalmente na tecnologa assocada à operação de tempo-real [Morson (2004)]. Para garantr um bom nível de precsão, a análse deve consderar as dferentes formas de establdade [Kundur (994)], nclundo a establdade transtóra, a establdade de tensão e a establdade a pequenos snas. Este trabalho propõe uma metodologa para avalação da segurança dnâmca de sstemas de potênca com foco na establdade transtóra. O método proposto utlza um sstema neuro-fuzzy concorrente baseado no cálculo de índces de desempenho dnâmco. Uma rede neural é trenada para estmar os índces de desempenho, que permtem classfcar o estado operatvo do sstema. Um dagnóstco fuzzy é aplcado ao resultado da rede neural para ndcar a necessdade de análses detalhadas em stuações de segurança duvdosa. O artgo está dvddo em 6 seções. A Seção 2 faz uma revsão do problema de avalação da segurança dnâmca sob a ótca da establdade transtóra. Além dsso, são comentadas as prncpas técncas de análse da establdade transtóra encontradas na lteratura. Na Seção 3, uma breve apresentação das técncas de ntelgênca computaconal utlzadas é realzada. A metodologa proposta é descrta na Seção 4 e os resultados obtdos são mostrados na Seção 5. Fnalmente, a Seção 6 apresenta as conclusões do trabalho. 2. Avalação da Segurança Dnâmca Em conjunto com outras formas de establdade, como a establdade de tensão e a pequenos snas, o problema da establdade transtóra tem sdo uma das mportantes preocupações dos operadores dos sstemas de potênca. A avalação da establdade transtóra é um dos estudos de maor mportânca nos sstemas de potênca e, tradconalmente, é realzada através de smulações no domíno do tempo. Desta forma, é possível avalar os efetos provocados em um sstema elétrco na presença de grandes perturbações, tas como curtoscrcutos, perda de grandes blocos de geração ou carga, entre outras. Estes eventos podem provocar grandes excursões nos ângulos dos rotores das máqunas síncronas, levando à perda de sncronsmo e, conseqüentemente, à nstabldade. A smulação dnâmca no domíno do tempo ou smulação completa é a metodologa que fornece o melhor nível de precsão com relação ao comportamento dnâmco do sstema. O processo de cálculo consste na solução de um conjunto de equações algébrco-dferencal nãolnear que descreve o comportamento dnâmco dos dversos elementos do sstema (). x& = f ( x,r,u ) 0 = g( x,r,u ) () 473

3 Onde: x é o vetor de varáves de estado (velocdade da máquna, ângulo do rotor, etc.); r é o vetor de varáves algébrcas (módulo e ângulo das tensões termnas, etc.); u é o vetor de varáves de entrada (controles); f é o vetor de funções não-lneares que descreve as equações dferencas dos modelos dos dspostvos dnâmcos do sstema (geradores, motores de ndução, equpamentos FACTS, sstemas HVDC, os dversos controles, etc.); g é o vetor de funções não-lneares que descreve as equações algébrcas da rede e de alguns modelos de dspostvos presentes no sstema. A solução do sstema de equações acma é realzada através de técncas de ntegração numérca no domíno do tempo (passo-a-passo). Normalmente, a smulação dos prmeros 0 ou 20 segundos após o dstúrbo é sufcente para ndcar problemas de establdade transtóra. Por esse motvo, o termo establdade de curto-prazo também é utlzado. Uma vez detectada a possbldade de ocorrênca de nstabldade, meddas devem ser adotadas para garantr um ponto de operação seguro. Tas meddas podem nclur o redespacho de potênca atva ou até mudanças dos esquemas de proteção do sstema. Em aplcações onde o tempo de smulação é crítco, como por exemplo, a operação em tempo-real, a solução numérca do sstema () pode ser nvável, devdo ao tempo consumdo pelo processo teratvo. Este fato tem fortalecdo lnhas de pesqusa que nvestgam os chamados métodos dretos baseados em funções de energa [Hsao-Dong (995)]. Os métodos dretos têm suas raízes na teora de establdade de Lyapunov e são capazes de avalar a establdade transtóra sem a necessdade da ntegração numérca. Além dsso, o uso de funções de energa tem como grande atratvo o fato de possbltar a obtenção do grau de establdade do sstema com base na margem de energa [El-Kady (986)]. Embora os métodos dretos apresentem grande vantagem na redução no tempo computaconal, sua utlzação requer lmtações na modelagem dos elementos dnâmcos do sstema. Os chamados métodos híbrdos [Pavella (2000)], que combnam as vantagens da smulação no domíno do tempo e dos métodos dretos, também vêm sendo bastante explorados. Outras alternatvas para melhorar o desempenho computaconal, mantendo-se a modelagem detalhada dos elementos dnâmcos, é o uso de métodos de ntegração com passo e ordem varáves [Kato (99)] e a exploração de técncas de computação de alto desempenho atualmente dsponíves para aplcações de sstemas de potênca [Falcão (997)]. As técncas de ntelgênca computaconal aparecem como ferramentas com grande potencal, prncpalmente em aplcações de tempo-real onde a velocdade de processamento é mportante [Morson (2006)]. Para avalação da segurança em relação à establdade transtóra, a referênca [Huang (2002)] propõe um sstema ntelgente baseado em árvores de decsão. Nas referêncas [Sttthumwat (2004)] e [Nmura (2004)], redes neuras artfcas (RNA) são trenadas a partr de resultados de smulações obtdos no ambente de planejamento e auxlam na avalação da establdade transtóra. Em [Soufls (989)] e [Guan (2000)], concetos de lógca fuzzy são aplcados para determnar o grau de segurança do sstema do ponto de vsta da establdade de curto-prazo. 3. Intelgênca Computaconal A avalação da segurança de sstemas de potênca pode envolver um número muto grande de cenáros e contngêncas. Dependendo do tpo de avalação que se deseja realzar, estátca ou dnâmca, ou anda, dependendo dos aspectos da segurança dnâmca que se deseja nvestgar, a utlzação de métodos tradconas pode ser nvável. Nestes casos, pode ser ndcada a nclusão de um sstema ntelgente, trabalhando como uma ferramenta complementar às técncas de análse convenconas. Um sstema ntelgente traz o conhecmento acumulado advndo da própra experênca de operação ou de resultados de análse fetas no ambente de planejamento. Desta forma, não 474

4 sera necessáro o uso exaustvo de smulações e a segurança podera ser avalada com precsão e rapdez. As técncas de ntelgênca artfcal têm aplcações em dferentes etapas da avalação da segurança dnâmca, destacando-se a classfcação de contngêncas, a avalação da segurança propramente dta e o auxílo na tomada de decsões. Embora avanços já tenham sdo observados em cada uma dessas áreas, o uso das ferramentas de ntelgênca artfcal anda permanece como uma relação de compromsso entre a precsão e o tempo de processamento. 3. Redes Neuras Artfcas As redes neuras artfcas (RNAs) são sstemas computaconas com estruturas de processamento paralelo, os quas estão baseados nas redes neuras bológcas. As RNAs são consttuídas por um grande número de smples elementos de processamento (neurônos) com váras conexões entre s (snapses). As conexões podem acumular o conhecmento expermental e torná-lo dsponível para uso futuro. Exstem dferentes tpos de RNAs [Haykn (999)]. As redes do tpo perceptron com múltplas camadas têm sdo aplcadas com sucesso na solução de dversos tpos de problemas e fo utlzada neste trabalho. Como lustrado na Fgura, a nformação nserda pela camada de entrada se propaga através das camadas nternas (ou ocultas) até a camada de saída. As saídas da rede são determnadas com base nos pesos das conexões entre os neurônos. f f 2 f c a p p 2 p 3 M b b 2 b 2 f p r w lw lw 2 f M b 2 2 f 2 f 2 M b c b c 2 f c M f c a 2 a s b s b 2 s Fgura Rede neural artfcal b c s Em termos algébrcos, p é o vetor de entradas da RNA, w e lw são as matrzes dos pesos snáptcos da camada de entrada e das camadas ocultas, respectvamente, b é o vetor de polarzação e f é a função de transferênca entre as camadas. Os coefcentes contdos nos vetores w, lw e b podem ser ajustados para que a rede forneça o resultado desejado, ou seja, para que a rede aprenda. Esse ajuste é realzado através de um processo denomnado de trenamento. Um método de trenamento poderoso e computaconalmente efcente é o de retropropagação de erro, que propaga, lteralmente, o erro assocado às saídas encontradas a partr de um vetor de entrada para o qual se conheça as saídas desejadas (conjunto de trenamento). Desta forma, é gerada uma superfíce do erro da RNA em função dos pesos snáptcos. Para encontrar o ajuste com mínmo erro, pode-se utlzar o método do gradente descendente, cuja formulação é dada por (2): w( k + ) = w( k ) η ( E( w( k ))) (2) A equação acma fornece uma correção (acréscmo ou decréscmo) do vetor dos pesos snáptcos para a k-ésma teração proporconal ao vetor gradente sobre a superfíce de erro E(w(k)), onde, o coefcente de aprendzado η determna o refnamento do aprendzado. Como a superfíce de erro é uma função dos pesos snáptcos, as coordenadas do ponto 475

5 de mínmo correspondem aos pesos snáptcos que gerarão a melhor aproxmação para os dados contdos no conjunto de trenamento e, consequentemente, a melhor resposta da RNA. Detalhes sobre as dversas estruturas das redes neuras e dos métodos de trenamento podem ser encontrados em [Haykn (999)]. 3.2 Classfcação Fuzzy A lógca fuzzy é um método que formalza a capacdade humana de racocnar de forma mprecsa, onde todas as verdades são parcas ou aproxmadas, ou seja, são consderados graus de certeza ntermedáros. A lógca fuzzy tem suas raízes na teora dos conjuntos fuzzy, onde é feta uma generalzação da teora clássca dos conjuntos para resolver os paradoxos gerados a partr da classfcação verdadero ou falso [Ross (995)]. Os conjuntos fuzzy se dferencam dos conjuntos convenconas por não estabelecerem uma frontera rígda entre os elementos que fazem ou não parte de um determnado unverso. Os sstemas de classfcação fuzzy trabalham com nformações vagas e ncertas, as quas podem ser traduzdas por expressões do tpo: a maora, mas ou menos, talvez, muto, pouco, etc. Desta forma, tenta-se modelar o senso de palavras para chegar a uma tomada de decsões através de um conjunto de regras. 3.3 Sstemas Neuro-Fuzzy O nteresse na pesqusa de sstemas neuro-fuzzy tem crescdo em dversos ramos da cênca e da engenhara, vsando a solução de problemas prátcos. Tas sstemas têm como atratvo a fusão das boas característcas das redes neuras com as da lógca fuzzy, ou seja, combnam a capacdade de aprendzado das redes neuras com a habldade de nterpretação lngüístca dos classfcadores fuzzy. Exstem dferentes abordagens que assocam as redes neuras e os sstemas fuzzy, destacando-se os modelos concorrentes, cooperatvos e aqueles onde há uma ntegração completa dos dos métodos [Abraham (200)]. 4. Metodologa Proposta Neste trabalho é proposta uma metodologa para a avalação da segurança dnâmca de sstemas de potênca com foco na establdade transtóra. O método utlza um sstema neurofuzzy concorrente [Abraham (200)], onde uma rede neural é trenada para fornecer um índce de desempenho dnâmco assocado a uma dada contngênca no sstema. Em seguda, é realzada uma classfcação fuzzy do estado do sstema, dvda em estado seguro, estado de segurança duvdosa e estado nseguro. Com base na classfcação, pode-se realzar um estudo detalhado do sstema apenas nos casos de segurança duvdosa, reduzndo assm a necessdade de smular um número muto elevado de contngêncas. A Fgura 2 mostra como se dá o processo de trenamento. A partr de dferentes cenáros do sstema elétrco estudado, os quas ncluem varações de carga e geração, são determnados índces de desempenho que ndcam o estado de segurança da rede. Os índces de desempenho são calculados a partr da smulação completa passo-a-passo no domíno do tempo, conforme descrto na Seção 2. A smulação contempla a modelagem detalhada de todos os componentes dnâmcos envolvdos no estudo de establdade transtóra, destacando-se as máqunas síncronas e seus controles. Além dsso, a smulação de cada cenáro é feta para uma lsta de contngêncas pré-especfcada. Para cada contngênca da lsta, são smulados cerca de 20 s, para permtr o cálculo adequado dos índces de desempenho dnâmco. Além do índce de desempenho, também são extraídas do resultado da smulação, condções do sstema assocadas ao dstúrbo analsado, como por exemplo, a potênca gerada, os ângulos dos rotores das máqunas, tensões nodas, etc. Desta forma, é montado um conjunto de trenamento onde se conheça o índce de desempenho para cada condção do sstema. No fnal do processo de trenamento, tem-se então os parâmetros fnas da RNA. 476

6 Cenáro Smulação Índce de Rede Neural Completa Desempenho Cenáro 2 x,y. Cenáro n t Condções do Sstema RNA Fnal Lsta de Contngêncas Fgura 2 Esquema de trenamento da rede neural A avalação da segurança dnâmca em tempo-real utlza a RNA prevamente trenada no ambente de planejamento da operação. A partr de dados obtdos do sstema de medção e de um estmador de estados (Fgura 3), é realzada a smulação de uma lsta de contngêncas prevamente defnda. A smulação é necessára para produzr as condções dnâmcas do sstema no caso de uma eventual contngênca na rede. Entretanto, dferentemente da etapa de trenamento (Fgura 2), para a avalação da segurança, o comportamento dnâmco do sstema é smulado apenas até o nstante de elmnação do defeto (cerca de 00 ms, dependendo no nível de tensão). As condções do sstema calculadas através da smulação servem então de entrada para a RNA, que estma os índces de desempenho assocados a cada contngênca. A partr dos valores fornecdos pela RNA, é realzada a classfcação fuzzy, dentfcando o estado de segurança do sstema. Sstema de Medção e Estmação de Estados x,y Smulação Completa Condções do Sstema Rede Neural Índces de Desempenho Lsta de Contngêncas t Estado do Sstema Classfcação Fuzzy Fgura 3 Avalação da segurança dnâmca em tempo-real 4. Defnção das Condções do Sstema A establdade transtóra de um sstema elétrco depende do ponto de equlíbro antes do defeto e das característcas do defeto. Assm, os snas de entrada da rede neural devem ser compostos por grandezas que representem as característcas dnâmcas do sstema para o cenáro e para a contngênca assocada. Conforme sugerdo em [Omata (993)], foram utlzados os seguntes snas de entrada para a RNA: Ângulo do rotor dos geradores na condção pré-defeto - ˆδ 0 ; Potênca de aceleração dos geradores durante o defeto - Pˆ a ; Potênca de desaceleração dos geradores após o defeto - Pˆ d. 477

7 O ângulo do rotor de cada gerador na condção pré-defeto ndca o estado ncal do sstema. A potênca de aceleração ndca a severdade do dstúrbo aplcado para cada máquna. Seu valor é calculado medatamente antes à elmnação do defeto. Por outro lado, a potênca de desaceleração está relaconada com a habldade do sstema em amenzar o efeto provocado pelo dstúrbo. Seu valor é calculado medatamente após a elmnação do defeto. O ângulo do rotor, a potênca de aceleração e a potênca de desaceleração são calculados em relação ao centro de nérca do sstema. Assm, as entradas da rede neural são: NG 0 = 0 = δ0 NG ( δ H ) = ˆ δ (3) H NG [( P P ) H ] 0 d P0 Pd = Pˆ a = NG (4) H H NG = [( P P ) H ] = 0 c P0 Pc = Pˆ d = NG (5) H H Onde: NG é o número de geradores do sstema; H é a constante de nérca do -ésmo gerador; 0 δ é o ângulo do rotor do -ésmo gerador antes do dstúrbo; P é a potênca atva do -ésmo gerador antes do dstúrbo; 0 P é a potênca atva do -ésmo gerador medatamente antes à supressão do dstúrbo; d P é a potênca atva do -ésmo gerador medatamente após a supressão do dstúrbo; c Como as grandezas acma defndas são determnadas nos nstantes ncas da smulação, seu cálculo não representa um grande esforço computaconal. 4.2 Defnção do Índce de Desempenho A rede neural recebe grandezas que representam as condções do sstema e, com base nelas, estma um índce de desempenho. O índce de desempenho é defndo como [L (998)]: I d { max( ˆ δ ) mn( ˆ δ )} = MAX (6) Os ângulos de (6) são relatvos ao centro de nérca do sstema. Os valores máxmo e mínmo são obtdos da observação do resultado da smulação passo-a-passo no domíno do tempo em um período sufcentemente grande para detecção da condção de establdade transtóra (20 segundos). Note-se que os índces de desempenho são calculados para formar o conjunto de trenamento da RNA. Por outro lado, para a avalação do desempenho dnâmco do sstema em tempo-real, tas valores são estmados pela RNA (saída da rede). 478

8 4.3 Classfcação Fuzzy Os índces de desempenho são números que ndcam as condções da dnâmca transtóra do sstema elétrco estudado. Índces de desempenho muto baxos correspondem a sstemas seguros, já que não há grandes desvos angulares com relação ao centro de nérca do sstema. Da mesma forma, índces de desempenho muto altos correspondem a sstemas nseguros, já que há grandes desvos angulares com relação ao centro de nérca do sstema. Valores de índces de desempenho nem muto baxos ou nem muto altos podem ndcar uma condção de segurança duvdosa para o sstema. Os termos lngüístcos descrtos acma sugerem uma classfcação fuzzy sobre a segurança do sstema elétrco estudado. Assm, o método de classfcação desenvolvdo qualfca o estado de operação do sstema em seguro, de segurança duvdosa ou nseguro, com base em uma função de pertnênca γ. A função de pertnênca, cujas característcas serão dscutdas na próxma seção, é dvdda em ntervalos e um termo lngüístco é assocado a cada ntervalo, de forma a caracterzar o estado de segurança do sstema, conforme lustrado na Fgura 4. Índces de Desempenho γ S Pouco Seguro Pouco Inseguro γ I Seguro Inseguro Segurança Duvdosa Faxa de Incertezas Fgura 4 Classfcação fuzzy Essa dvsão deve ser realzada com base na observação de dferentes stuações operatvas, utlzando as seguntes regras: Se o índce de desempenho é muto alto, então o sstema é nseguro; Se o índce de desempenho é muto baxo, então o sstema é seguro. 5. Resultados O método proposto na seção anteror fo aplcado a um sstema teste para avalação da segurança dnâmca. O sstema utlzado está baseado em um sstema extraído da referênca [Anderson (977)]. Trata-se de um sstema em 230 kv composto de 9 barras e 3 geradores. A Fgura 5 mostra seu dagrama unflar. Fgura 5 Dagrama unflar do sstema estudado 479

9 5. Preparação dos Conjuntos de Trenamento e Teste Os conjuntos de trenamento e teste foram preparados a partr de 7 cenáros de carga e geração montados para o sstema estudado. Cada cenáro representa um determnado nível de carregamento do sstema assocado a um perfl de geração. Para cada cenáro foram consderados dstúrbos compostos por curtos-crcutos trfáscos em uma das 6 lnhas de transmssão, segudos de sua elmnação pelo sstema de proteção. Assm, um total de 02 casos fo utlzado. Todos os eventos smulados consderaram um tempo de atuação da proteção de 00 ms. Para cada dstúrbo smulado, foram calculadas as entradas da RNA (ângulo, potênca de aceleração e desaceleração), bem como o índce de desempenho já defndo. Nesta etapa, fo utlzada uma ferramenta de smulação desenvolvda em C ++, baseada na modelagem orentada a objetos [Manzon (2005)]. Trata-se de um smulador para aplcações geras em sstemas de potênca, que ntegra dferentes ferramentas de análse, tas como fluxo de potênca, fluxo de potênca ótmo, smulação passo-a-passo no domíno do tempo e análse modal. Dos 02 casos utlzados, 24 foram sorteados para compor o conjunto de trenamento, enquanto que os demas servram como casos de teste do desempenho do método. 5.2 Característcas da Rede Neural A Tabela apresenta as prncpas característcas da RNA utlzada. O número de neurônos na cada oculta fo escolhdo após uma sére de testes. Tabela : Característcas da rede neural Dado Característca Tpo Perceptron de múltplas camadas Método de trenamento Retropropagação de erro Número de camadas ocultas Número de neurônos na camada oculta 0 Número máxmo de épocas 200 As característcas das funções de transferênca utlzadas para atvação dos neurônos são mostradas na Tabela 2 [Haykn (999)]. Tabela 2: Funções de atvação Função de Transferênca Camada Oculta Saída Equação tan sg( x ) 2x e = log sg( x ) = 2x x + e + e Gráfco 5.3 Classfcação Fuzzy Conforme sugerdo em [Machas (989)], a função de pertnênca utlzada na classfcação fuzzy é (7): 480

10 k I d ( I ) = e γ (7) d Onde k é uma constante e o valor de γ é função do índce de desempenho. Para índces de desempenho muto altos, que correspondem a sstemas nseguros, a função de pertnênca acma assumrá valores mas próxmos da undade. Por outro lado, em sstemas seguros, onde o índce de desempenho adqure valores muto pequenos, a função de pertnênca fca mas próxma de zero. Após a realzação de alguns testes, a constante de k fo fxada em /50 e uma classfcação lngüístca do estado de segurança do sstema fo feta em função do valor da função de pertnênca γ, como mostra a Tabela 3. Tabela 3: Assocação dos termos lngüístcos à função de pertnênca Termo Lngüístco Função de Pertnênca Seguro γ 5,00 x 0-3 Segurança duvdosa 5,00 x 0-3 < γ <,32 x 0-2 Inseguro γ,32 x 0-2 Os resultados que ndcarem segurança duvdosa merecem uma avalação detalhada do sstema. Por fm, nos casos nseguros, ações deverão ser tomadas no sentdo de garantr o bom funconamento do sstema, evtando cortes de carga. 5.4 Resultados da Avalação da Segurança A Tabela 4 resume os resultados obtdos, comparando a classfcação realzada através dos índces de desempenho calculados pelas smulações, com aquela obtda utlzando os índces de desempenho gerados pela rede neural. Além dsso, o estado real da establdade do sstema também é apresentado, o qual fo verfcado pelas smulações. A classfcação fuzzy baseada nos resultados das smulações serve apenas como elemento de calbração das varáves lngüístcas, uma vez que os índces de desempenho não são gerados pela rede neural. Dos 02 casos utlzados, o método proposto classfcou 84 como seguros, resultado esse compatível com a classfcação dervada do resultado da smulação. Nesses casos, o comportamento do sstema se mostrou estável. Além dsso, a classfcação neuro-fuzzy dentfcou 4 casos de segurança duvdosa e 4 casos nseguros. Dos 4 casos de segurança duvdosa, 0 foram classfcados da mesma forma com base nos índces de desempenho dervados das smulações (stuações nstáves), 2 foram classfcados como nseguros (stuações também nstáves) e 2 como seguros (stuações estáves). Da mesma forma, dos 4 casos nseguros, a classfcação fuzzy gerada a partr das smulações dentfcou 3 também como casos nseguros e como caso de segurança duvdosa. Esses 4 casos representam stuações de nstabldade para o sstema elétrco estudado. Tabela 4: Resultado comparatvo Número de Casos Classfcação Neuro-Fuzzy Classfcação Fuzzy (Smulação) Estado do Sstema 84 Seguro Seguro Estável 0 Segurança Duvdosa Segurança Duvdosa Instável 2 Segurança Duvdosa Inseguro Instável 2 Segurança Duvdosa Seguro Estável 3 Inseguro Inseguro Instável Inseguro Segurança Duvdosa Instável Os resultados acma ndcam que, em 95,% dos casos (97 stuações), a classfcação neuro-fuzzy fo totalmente compatível com a classfcação dervada dos resultados das 48

11 smulações. Além dsso, em 85,3% dos casos essa compatbldade também fo coerente com a condção de establdade transtóra do sstema (87 stuações). De forma semelhante, em 3,9% dos casos (4 stuações), o método proposto ndcou uma stuação de segurança duvdosa, enquanto que a classfcação feta com base nas smulações ndcou condções nseguras ou seguras. Isso sgnfca que, a utlzação do classfcador neuro-fuzzy, nesses casos, ndcara a necessdade de uma avalação mas detalhada do sstema. Houve anda um caso (aproxmadamente %) onde o classfcador neuro-fuzzy ndcou uma stuação nsegura contra uma stuação de segurança duvdosa obtda a partr dos resultados das smulações. Deve-se ressaltar que o método proposto não produzu, em nenhum dos casos analsados, erros grosseros. Ou seja, nenhum caso estável fo classfcado como nseguro, ou, o que sera um erro anda mas grave, nenhum caso nstável fo classfcado como seguro. A título de lustração, a Fgura 6 mostra resultados de smulações de casos estáves, classfcados pelo método proposto como casos de segurança duvdosa. Os gráfcos mostram o ângulo do rotor de um dos geradores do sstema, com relação ao centro de nérca. Note-se que, embora os casos sejam estáves, há uma excursão sgnfcatva do ângulo (Fgura 6.a) e osclações mal amortecdas (Fgura 6.b). Esses resultados ndcam que, de fato, esses casos merecem uma análse mas detalhada do sstema e a classfcação como casos de segurança duvdosa é adequada. 00 Ângulo do rotor [graus] 55 Ângulo do rotor [graus] Tempo [s] (a) Tempo [s] (b) Fgura 6 Resultados das smulações: casos de segurança duvdosa 6. Conclusões A avalação da segurança dnâmca de sstemas de potênca vem se mostrando um tópco cada vez mas mportante nos sstemas elétrcos atuas, uma vez que estes têm operado próxmo de seus lmtes. O artgo apresentou uma metodologa para avalação da segurança dnâmca de sstemas de potênca baseada em um sstema neuro-fuzzy. A partr de resultados de smulações no domíno do tempo, uma rede neural é trenada para estmar índces de desempenho de establdade transtóra do sstema. Em seguda, é realzada uma classfcação fuzzy que avala o estado de segurança operatva do sstema. O método proposto fo testado em um sstema exemplo e se mostrou adequado para avalar a segurança dnâmca, tendo como foco a establdade transtóra. A avalação pode ser usada para a classfcação de contngêncas, vsando um estudo mas detalhado das contngêncas mas severas ao sstema. Para aplcações em tempo-real, o método pode ser utlzado para ndcar a necessdade de meddas preventvas ou corretvas, tas como o redespacho de geração, manobras no sstema de transmssão ou até mesmo o corte de carga. A metodologa proposta pode ser utlzada como uma ferramenta de apoo à decsão, com esforço computaconal reduzdo quando comparado à smulação passo-a-passo no domíno do tempo. 482

12 Referêncas Abraham, A. (200), Neuro Fuzzy Systems: State-of-the-art Modelng technques, Proceedngs of the 6th Internatonal Work Conference on Artfcal and Natural Neural Networks. Anderson, P. M. and Fouad, A. A., Power System Control and Stablty, The Iowa State Unversty Press, 977. Carpenter, J. (993), Statc Securty Assessment and Control: a Short Survey, Proceedngs of the Athens Power Tech, 993, Jont Internatonal Power Conference, Vol.. El-Kady, M., Tang, C. K., Carvalho, V. F., Fouad, A. A. and Vttal, V. (986), Dynamc Securty Assessment Utlzng the Transent Energy Functon, IEEE Transactons on Power Systems, PWRS-, August. Falcão, D.M. (997), Hgh Performance Computng n Power System Applcatons, Lecture Notes n Computer Scence, Sprnger-Verlag, Vol. 25. Guan, L. and Tso, S.K. (2000), A Real-Tme Transent Stablty Assessment Scheme For Large-Scale Power Systems Based on Fuzzy Reasonng, Proceedngs of the 5th Internatonal Conference on Advances n Power System Control, Operaton and Management APSCOM, Hong Kong, October. Haykn, S., Neural Networks: A Comprehensve Foundaton, Prentce Hall, Inc,999; Hsao-Dong, C., Cha-Ch, C. and Cauley, G. (995), Drect Stablty Analyss of Electrc Power Systems Usng Energy Functons: Theory, Applcatons, and Perspectve, Proceedngs of the IEEE, Vol. 83, No.. Huang, J.A., Valette, A., Beaudon, M., Morson, K., Moshref, A., Provencher, M. and Sun, J. (2002), An Intellgent System for Advanced Dynamc Securty Assessment, Proceedngs of PowerCon 2002, Kunmng, Chna, October. Kato, T. and Ikeuch, K. (99), Varable Order and Varable Step-Sze Integraton Method for Transent Analyss Programs, IEEE Transactons on Power Systems, Vol. 6, No., February. Kundur, P., Power System Stablty and Control, st ed., McGraw-Hll Inc., New York, 994. L, W. and Bose, A. (998), A Coherency Based Reschedulng Method for Dynamc Securty, IEEE Transactons on Power Systems, Vol. 3, No. 3, August. Machas, A. V., Soufls, J. L. and Dalynas, E.N. (989), A Fuzzy Transent Stablty Index n Power System Securty Evaluaton, IEEE Trans. on Automatc Control, Vol. 34, No. 6, June. Manzon, A. (2005), Desenvolvmento de um Sstema Computaconal Orentado a Objetos para Sstemas Elétrcos de Potênca: Aplcação a Smulação Rápda e Análse da Establdade de Tensão, Tese de Doutorado, Programa de Engenhara Elétrca, COPPE/UFRJ. Morson, K., Wang, L. and Kundur, P. (2004), Power System Securty Assessment, IEEE Power & Energy Magazne - September/October. Morson, K. (2006), On-Lne Dynamc Securty Assessment Usng Intellgent Systems, Proceedngs of the 2006 IEEE Power Engneerng Socety General Meetng, June. Nmura, T., Ko, H. S., Xu, H., Moshref, A. and Morson, K. (2004), Machne Learnng Approach to Power System Dynamc Securty Analyss, Proceedngs of the 2004 IEEE Power System Conference and Exposton, October, Omata, K. and Tanomura, K. (993), Transent stablty evaluaton usng an artfcal neural network Proceedngs of the 2 nd Internatonal Forum on Applcatons of Neural Networks to Power Systems. Pavella, M., Ernst, D. and Ruz-Vega, D., Transent Stablty of Power Systems: A Unfed Approach to Assessment and Control, Kluwer Academc Publshers, Ross, T.J., Fuzzy Logc wth Engneerng Applcatons, McGraw-Hll, New York, 995. Sttthumwat, A. and Tomsovc, K. (2004), Dynamc Securty Margn Estmaton wth Preventve Control Usng Artfcal Neural Networks, Electrcty Supply Industry n Transton: Issues and Prospect for Asa, January. Soufls, J. L., Machas, A.V. and Papadas, B.C. (989), An Applcaton of Fuzzy Concepts to Transent Stablty Evaluaton, IEEE Transactons on Power Systems, Vol.44, No

APLICAÇÃO DE SISTEMAS INTELIGENTES PARA ANÁLISE EM TEMPO REAL DO ESTADO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EM RELAÇÃO À ESTABILIDADE DE TENSÃO

APLICAÇÃO DE SISTEMAS INTELIGENTES PARA ANÁLISE EM TEMPO REAL DO ESTADO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EM RELAÇÃO À ESTABILIDADE DE TENSÃO APLICAÇÃO DE SISTEMAS INTELIGENTES PARA ANÁLISE EM TEMPO REAL DO ESTADO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EM RELAÇÃO À ESTABILIDADE DE TENSÃO VICTORIA Y. MATSUNAGA, CAROLINA M. AFFONSO, WALTER BARRA

Leia mais

Av. Brasil Norte, 364 Caixa Postal 31 CEP Ilha Solteira SP Brasil Telefone: (18) Fax: (18)

Av. Brasil Norte, 364 Caixa Postal 31 CEP Ilha Solteira SP Brasil Telefone: (18) Fax: (18) GAT-005 2 a 26 de Outubro de 200 Campnas - São Paulo - Brasl GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANALISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT ÍNDICES DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE POR REDES NEURAIS APLICADA AO ESTUDO DA ESTABILI- DADE TRANSITÓRIA DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA USANDO AS TOOLBOXES

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE POR REDES NEURAIS APLICADA AO ESTUDO DA ESTABILI- DADE TRANSITÓRIA DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA USANDO AS TOOLBOXES ANÁLISE DE SENSIBILIDADE POR REDES NEURAIS APLICADA AO ESTUDO DA ESTABILI- DADE TRANSITÓRIA DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA USANDO AS TOOLBOXES DO MATLAB JEAN C. G. DONDA, ANNA D. P. LOTUFO, CARLOS R.

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA CA E CC - GAT DESENVOLVIMENTO

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

6 Modelo Proposto Introdução

6 Modelo Proposto Introdução 6 Modelo Proposto 6.1. Introdução Neste capítulo serão apresentados detalhes do modelo proposto nesta dssertação de mestrado, onde será utlzado um modelo híbrdo para se obter prevsão de carga curto prazo

Leia mais

REDE NEURAL ARTMAP NEBULOSA PARA ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

REDE NEURAL ARTMAP NEBULOSA PARA ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA REDE NEURAL ARTMAP NEBULOSA PARA ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Sandra C. Marchor Carlos R. Mnuss Anna Dva P. Lotufo Unversdade Estadual Paulsta UNESP - Câmpus de Ilha

Leia mais

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas

Análise Dinâmica de uma Viga de Euler-Bernoulli Submetida a Impacto no Centro após Queda Livre Através do Método de Diferenças Finitas Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Appled and Computatonal Mathematcs, Vol. 4, N., 06. Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 05. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled

Leia mais

5 Formulação para Problemas de Potencial

5 Formulação para Problemas de Potencial 48 Formulação para Problemas de Potencal O prncpal objetvo do presente capítulo é valdar a função de tensão do tpo Westergaard obtda para uma trnca com abertura polnomal (como mostrado na Fgura 9a) quando

Leia mais

2 Lógica Fuzzy Introdução

2 Lógica Fuzzy Introdução 2 Lógca Fuzzy 2.. Introdução A lógca fuzzy é uma extensão da lógca booleana, ntroduzda pelo Dr. Loft Zadeh da Unversdade da Calfórna / Berkeley no ano 965. Fo desenvolvda para expressar o conceto de verdade

Leia mais

Redes Neurais (Inteligência Artificial)

Redes Neurais (Inteligência Artificial) Redes Neuras (Intelgênca Artfcal) Aula 14 Redes Neuras Edrle Soares de Lma Formas de Aprendzado Aprendzado Supervsonado Árvores de Decsão. K-Nearest Neghbor (KNN). Support Vector Machnes

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 77 Intelgênca Artfcal Aula 8 Redes Neuras Edrle Soares de Lma Formas de Aprendzado Aprendzado Supervsonado Árvores de decsão. K-Nearest Neghbor (KNN). Support Vector Machnes (SVM).

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Redespacho da Geração para Melhoria da Segurança Dinâmica de Sistemas Elétricos de Potência Usando Inteligência Computacional

Redespacho da Geração para Melhoria da Segurança Dinâmica de Sistemas Elétricos de Potência Usando Inteligência Computacional 1 Redespacho da Geração para Melhora da Segurança Dnâmca de Sstemas Elétrcos de Potênca Usando Intelgênca Computaconal A. L. B. Corrêa, B. C. Bernardes, W. D. Olvera, J. P. A. Vera Member, IEEE, I. Ohana,

Leia mais

de Engenharia de São Carlos - USP Av. Trabalhador São-carlense, 400 - Centro - CEP 13566-590, São Carlos SP # UTFPR, Cornélio Procópio PR

de Engenharia de São Carlos - USP Av. Trabalhador São-carlense, 400 - Centro - CEP 13566-590, São Carlos SP # UTFPR, Cornélio Procópio PR APLICAÇÃO DE SISTEMAS FUZZY EM MOTORES DE INDUÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DE TORQUE DE CARGA SÉRGIO F. DA SILVA *, IVAN N. SILVA *, ALESSANDRO GOEDTEL #, CRISTIANO MINOTTI * * Laboratóro de Automação Intelgente

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo Modelos Conexonstas com tempo contínuo Mutos fenômenos de aprendzado assocatvo podem ser explcados por modelos em que o tempo é uma varável dscreta como nos casos vstos nas aulas anterores. Tas modelos

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Universidade Estadual Paulista Campus de Ilha Solteira Av. Brasil, 31 Centro - CEP: Ilha Solteira SP Brasil

Universidade Estadual Paulista Campus de Ilha Solteira Av. Brasil, 31 Centro - CEP: Ilha Solteira SP Brasil &20326,d 2'(Ë',&(6'((67$%,/,$'(75$6,7Ï5,$3$5$ $$9$/,$d 2'(6(*85$d$',Æ0,&$ (GQLXQHVGH2OLYHLUD Unversdade stadual Paulsta Campus de lha Soltera Av. Brasl, 3 Centro - CP: 5385-000 lha Soltera SP Brasl -mal:

Leia mais

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo:

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo: CONTROLADORES FUZZY Um sstema de controle típco é representado pelo dagrama de blocos abaxo: entrada ou referênca - erro CONTROLADOR snal de controle PLANTA saída A entrada ou referênca expressa a saída

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ESTIMAÇÃO DE FLUXO ESTATÓRICO PARA MOTORES DE INDUÇÃO UTILIZANDO REDES NEURAIS

ESTRATÉGIA DE ESTIMAÇÃO DE FLUXO ESTATÓRICO PARA MOTORES DE INDUÇÃO UTILIZANDO REDES NEURAIS ESTRATÉGIA DE ESTIMAÇÃO DE FLUXO ESTATÓRICO PARA MOTORES DE INDUÇÃO UTILIZANDO REDES NEURAIS VICTOR P. B. AGUIAR, RICARDO S. T. PONTES, RODRIGO C. CIARLINI Laboratóro de Efcênca Energétca em Sstemas Motrzes-LAMOTRIZ,

Leia mais

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM ETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Análse e Controle da Repartda de oços Operando por Injeção Contínua de Gás AUTORES: Carlos Alberto C. Gonzaga,

Leia mais

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria Agregação Dnâmca de Modelos de urbnas e Reguladores de elocdade: eora. Introdução O objetvo da agregação dnâmca de turbnas e reguladores de velocdade é a obtenção dos parâmetros do modelo equvalente, dados

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

INCORPORAÇÃO DE RECORRÊNCIA EM ESTRUTURAS NEURAIS NEBULOSAS

INCORPORAÇÃO DE RECORRÊNCIA EM ESTRUTURAS NEURAIS NEBULOSAS INCORPORAÇÃO DE RECORRÊNCIA EM ESTRUTURAS NEURAIS NEBULOSAS Ivette Luna 1, Rosangela Balln 2, Fernando Gomde 3 1,3 Unversdade Estadual de Campnas Faculdade de Engenhara Elétrca e de Computação 13083-970

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT 23 14 a 17 Outubro de 2007 Ro de Janero - RJ GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT AVALIAÇÃO

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

4. Sistemas Neuro-Fuzzy

4. Sistemas Neuro-Fuzzy 4. Sstemas Neuro-Fuzzy Neste capítulo será apresentado o sstema híbrdo Neuro-Fuzzy, o qual é a combnação das técncas de fuzzy e redes neuras. Alguns modelos Neuro-Fuzzy já desenvolvdos na lteratura são

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO - IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA CA E CC

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II

Estudo e Previsão da Demanda de Energia Elétrica. Parte II Unversdade Federal de Paraná Setor de Tecnologa Departamento de Engenhara Elétrca Estudo e Prevsão da Demanda de Energa Elétrca Parte II Prof: Clodomro Unshuay-Vla Etapas de um Modelo de Prevsão Objetvo

Leia mais

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT

ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS. Palavras-chave: Tensões térmicas, Propriedades variáveis, Condução de calor, GITT ANÁLISE DAS TENSÕES TÉRMICAS EM MATERIAIS CERÂMICOS Dnz, L.S. Santos, C.A.C. Lma, J.A. Unversdade Federal da Paraíba Laboratóro de Energa Solar LES/DTM/CT/UFPB 5859-9 - João Pessoa - PB, Brasl e-mal: cabral@les.ufpb.br

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

0.5 setgray0 0.5 setgray1. Mecânica dos Fluidos Computacional. Aula 7. Leandro Franco de Souza. Leandro Franco de Souza p.

0.5 setgray0 0.5 setgray1. Mecânica dos Fluidos Computacional. Aula 7. Leandro Franco de Souza. Leandro Franco de Souza p. Leandro Franco de Souza lefraso@cmc.usp.br p. 1/1 0.5 setgray0 0.5 setgray1 Mecânca dos Fludos Computaconal Aula 7 Leandro Franco de Souza Leandro Franco de Souza lefraso@cmc.usp.br p. 2/1 Equações Dferencas

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA DESENVOLVIMENTO DE UM PRÉ-PROCESSADOR PARA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA Pedro Luz Rocha Evandro Parente Junor pedroluzrr04@gmal.com evandroparentejr@gmal.com Laboratóro de Mecânca Computaconal e Vsualzação, Unversdade

Leia mais

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários

2 Análise de Campos Modais em Guias de Onda Arbitrários Análse de Campos Modas em Guas de Onda Arbtráros Neste capítulo serão analsados os campos modas em guas de onda de seção arbtrára. A seção transversal do gua é apromada por um polígono conveo descrto por

Leia mais

Modelagem do Transistor Bipolar

Modelagem do Transistor Bipolar AULA 10 Modelagem do Transstor Bpolar Prof. Rodrgo Rena Muñoz Rodrgo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo Modelagem do transstor Modelo r e Modelo híbrdo Confgurações emssor comum, base comum e coletor

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Desenvolvimento de um Sistema para Análise da Estabilidade Transitória de Sistemas de Energia Elétrica via Redes Neurais

Desenvolvimento de um Sistema para Análise da Estabilidade Transitória de Sistemas de Energia Elétrica via Redes Neurais UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Desenvolvmento de um Sstema para Análse da Establdade Transtóra de Sstemas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Estudo comparativo entre redes neurais artificiais e análise de regressão múltipla na avaliação de bens, para pequenas amostragens

Estudo comparativo entre redes neurais artificiais e análise de regressão múltipla na avaliação de bens, para pequenas amostragens Estudo comparatvo entre redes neuras artfcas e análse de regressão múltpla na avalação de bens, para pequenas amostragens Elane Hasselmann Camardella Schavo (CEFET/RJ) elane@consultora-cca.com.br Márco

Leia mais

2 Redes Neurais Auto-Organizáveis

2 Redes Neurais Auto-Organizáveis 2 Redes Neuras Auto-Organzáves 2.1 Introdução Problemas de clusterng estão presentes nos mas varados contetos, como por eemplo: classfcação de padrões, mneração de dados e recuperação de nformações de

Leia mais

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4

O íon lantanídeo no acoplamento Russell-Saunders e a classificação de seus estados segundo os subgrupos do grupo GL(4 O íon lantanídeo no acoplamento Russell-aunders e a classfcação de seus estados segundo os subgrupos do grupo G(4 ) O hamltonano, H, dos íons lantanídeos contém uma parte que corresponde ao campo central,

Leia mais

Adriana da Costa F. Chaves

Adriana da Costa F. Chaves Máquna de Vetor Suporte (SVM) para Regressão Adrana da Costa F. Chaves Conteúdo da apresentação Introdução Regressão Regressão Lnear Regressão não Lnear Conclusão 2 1 Introdução Sejam {(x,y )}, =1,...,,

Leia mais

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF Flambagem Cálculo da carga crítca va MDF ROF. ALEXANDRE A. CURY DEARTAMENTO DE MECÂNICA ALICADA E COMUTACIONAL Flambagem - Cálculo da carga crítca va MDF Nas aulas anterores, vmos como avalar a carga crítca

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Plano de Aula Aprendzagem de Máquna Aprendzagem Baseada em Instâncas Alessandro L. Koerch Introdução Espaço Eucldano Aprendzagem Baseada em Instâncas (ou Modelos Baseados em Dstânca) Regra knn (k vznhos

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s)

Ângulo de Inclinação (rad) [α min α max ] 1 a Camada [360,0 520,0] 2000 X:[-0,2065 0,2065] Velocidade da Onda P (m/s) 4 Estudo de Caso O estudo de caso, para avalar o método de estmação de parâmetros trdmensonal fo realzado em um modelo de referênca de três camadas, e foram realzados os seguntes passos: Descrção do modelo

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 4 CARACTERÍSTICAS DO TRANSISTOR BIPOLAR

Roteiro-Relatório da Experiência N o 4 CARACTERÍSTICAS DO TRANSISTOR BIPOLAR PROF.: Joaqum Rangel Codeço Rotero-Relatóro da Experênca N o 4 CARACTERÍSTICAS DO TRANSISTOR BIPOLAR 1. COMPONENTES DA EQUIPE: ALUNOS 1 2 NOTA Prof.: Joaqum Rangel Codeço Data: / / : hs 2. OBJETIVOS: 2.1.

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

O MMD se baseia no sistema no sistema linearizado das equações de fluxo de potência, ou seja: Δ (4.1)

O MMD se baseia no sistema no sistema linearizado das equações de fluxo de potência, ou seja: Δ (4.1) 4 Método da Matrz D Neste capítulo será apresentada uma descrção do MMD [Prada, 99], [Prada, ]. Este método será usado para dentfcar casos de nstabldade de tensão causados pela perda de controlabldade.

Leia mais

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária. Modelagem multvarável com varáves quanttatvas e qualtatvas, com resposta bnára. O modelo de regressão não lnear logístco ou modelo logístco é utlzado quando a varável resposta é qualtatva com dos resultados

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES INTRODUÇÃO O fejão caup é a prncpal legumnosa cultvada no Nordeste.

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DE LAPLACE E POISSON PARA LINHAS DE MICROFITAS ACOPLADAS

APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DE LAPLACE E POISSON PARA LINHAS DE MICROFITAS ACOPLADAS APLICAÇÃO DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DE LAPLACE E POISSON PARA LINHAS DE MICROFITAS ACOPLADAS Raann Pablo de Alencar AZEEDO; Ícaro Bezerra de Queroz ARAÚJO; Elel Pogg dos

Leia mais

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos. Eletroquímca 2017/3 Professores: Renato Camargo Matos Hélo Ferrera dos Santos http://www.ufjf.br/nups/ Data Conteúdo 07/08 Estatístca aplcada à Químca Analítca Parte 2 14/08 Introdução à eletroquímca 21/08

Leia mais

Gestão e Teoria da Decisão

Gestão e Teoria da Decisão Gestão e Teora da Decsão Logístca e Gestão de Stocks Estratégas de Localzação Lcencatura em Engenhara Cvl Lcencatura em Engenhara do Terrtóro 1 Estratéga de Localzação Agenda 1. Classfcação dos problemas

Leia mais

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS O método das apromações sucessvas é um método teratvo que se basea na aplcação de uma fórmula de recorrênca que, sendo satsfetas determnadas condções de convergênca,

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade Laboratóro de Mecânca Aplcada I Determnação de Centros de Gravdade Em mutos problemas de mecânca o efeto do peso dos corpos é representado por um únco vector, aplcado num ponto denomnado centro de gravdade.

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

Física C Intensivo V. 2

Física C Intensivo V. 2 Físca C Intensvo V Exercícos 01) C De acordo com as propredades de assocação de resstores em sére, temos: V AC = V AB = V BC e AC = AB = BC Então, calculando a corrente elétrca equvalente, temos: VAC 6

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca de carga, em função da resstênca nterna da fonte que a almenta. Veremos o Teorema da Máxma Transferênca de Potênca, que dz que a potênca transferda

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

Problemas de engenharia

Problemas de engenharia Análse de Sstemas de otênca Análse de Sstemas de otênca ( AS ) Aula 3 Operação Econômca de Sstemas de otênca 03//008 roblemas de engenhara Análse de Sstemas de otênca ( AS ) ANÁLISE Defndo o sstema, determnar

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro GRADUAÇÃO /2. Modelo MLP. MLP Multi Layers Perceptron

Universidade Federal do Rio de Janeiro GRADUAÇÃO /2. Modelo MLP. MLP Multi Layers Perceptron Unversdade Federal do Ro de Janero GRADUAÇÃO - 8/ Modelo MLP www.labc.nce.ufrj.br Antono G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala - 3 598-368 MLP Mult Laers Perceptron. Redes Neuras RN de múltplas camadas resolvem

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA ESTÁTICA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA UTILIZANDO ÁRVORE DE DECISÃO. Bernard Carvalho Bernardes. 2º Semestre/2010

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA ESTÁTICA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA UTILIZANDO ÁRVORE DE DECISÃO. Bernard Carvalho Bernardes. 2º Semestre/2010 UFPA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA ESTÁTICA DE SISTEMAS DE POTÊNCIA UTILIZANDO ÁRVORE DE DECISÃO Bernard Carvalho Bernardes 2º Semestre/2010 UIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS DE TUCURUÍ FACULDADE DE ENGENHARIA

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

Realimentação negativa em ampliadores

Realimentação negativa em ampliadores Realmentação negatva em ampladores 1 Introdução necessdade de amplfcadores com ganho estável em undades repetdoras em lnhas telefôncas levou o Eng. Harold Black à cração da técnca denomnada realmentação

Leia mais

MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO

MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS PARA SOLUÇÃO DE EQUAÇÃO ESCALAR DE LEIS DE CONSERVAÇÃO Lorena Resende Olvera 1 ; Douglas Azevedo Castro 2 1 Aluna do Curso de Engenhara de Boprocessos e Botecnologa; Campus

Leia mais