FERNANDA MARIE YONAMINI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FERNANDA MARIE YONAMINI"

Transcrição

1 FERNANDA MARIE YONAMINI FINANÇAS E CRESCIMENO SCHUMPEER ESAVA CERO. INFERÊNCIAS SOBRE FINANCIAMENO DE INOVAÇÕES A PARIR DE EXERCÍCIOS DE GRANGER-CAUSALIDADE EM PAINEL DE DADOS. CURIIBA 007

2 FERNANDA MARIE YONAMINI FINANÇAS E CRESCIMENO SCHUMPEER ESAVA CERO. INFERÊNCIAS SOBRE FINANCIAMENO DE INOVAÇÕES A PARIR DE EXERCÍCIOS DE GRANGER-CAUSALIDADE EM PAINEL DE DADOS. Dsseração apresenada ao Programa de Pós- Graduação em Desenvolvmeno Econômco Seor de Cêncas Socas Aplcadas Unversdade Federal do Paraná como pare das exgêncas para a obenção do íulo de Mesre. Orenador: Prof. Dr. Flávo de Olvera Gonçalves. CURIIBA 007

3 AGRADECIMENOS Após dos anos e meo de muo esforço e dedcação mas um cclo se encerra. E para que mas esa fase de mnha vda pudesse ser concluída com êxo muas pessoas foram mporanes. Agradeço em prmero lugar ao apoo ncondconal de meus pas que nunca medram esforços para proporconar a mm e a meu rmão uma boa educação. Que sempre apoaram a mnha decsão de enrar para a vda acadêmca fazer mesrado e douorado. À mnha mãe Márca e ao meu pa Robero meu muo obrgado. Ao meu rmão Fábo pelo seu carnho e sua amzade. A odos os meus famlares que muo ajudaram em dversos momenos cada um da sua manera e denro de suas possbldades. Aos meus avós Yoshko e Eru que ransmram aos flhos a mporânca do esudo. À a Marsa o Celso e Alexandre que me abrgaram em meu prmero ano de graduação em Campnas. À a Aya que sempre me ncenvou a enveredar pelo camnho da pós-graduação. À a Marneusa cujo apoo possblou mnha permanênca em Curba durane o prmero mês do mesrado. À Sabrna Soares amga do Colégo Ineravo que sempre eseve muo próxma apesar da dsânca físca. Aos professores do Colégo Ineravo por me mosrarem o lado prazeroso do esudo e da leura. Aos amgos de Campnas que apesar da dsânca sempre esveram presenes em mnha vda. À Elsângela Sanches companhera de aparameno com quem convv durane quaro anos e que eu admro muo pela deermnação e coragem. Ao hago Marnez uma pessoa fanásca de uma paz de espíro sem amanho sempre dsposo a ajudar e a conforar. Ao Humbero Ben pelos nossos almoços na canna da faculdade e por nossas conversas a respeo do ão ncero fuuro que nos esperava. Ao Fabo Goo que fo um ómo companhero e amgo durane os cnco anos de mnha vda passados em Campnas que me ensnou a ser mas deermnada a luar com mas garra pelos meus neresses. Agradeço aos grandes amgos que fz aqu em Curba. Aos amgos Danel Brehm José Felpe Almeda Evâno do Nascmeno André Neves Marcelo Melo

4 v Fabany Lamboa Crsne Schmd Alyne Fara Rogéro Duenhas Eufráso Sabonee. Aos amgos que esão agora passando pela dfícl fase de elaboração da dsseração: Sandra Mlena Acosa e Rodrgo Slvesre. Um agradecmeno especal ao Wellngon Perera com quem ve uma afndade medaa que sempre em um bom conselho a dar e por quem guardo um carnho muo especal. Muo obrgada Well! À Julana de Souza e Naála Rese que acearam dvdr aparameno mesmo sem nos conhecermos. Mas que afnal proporconam uma convvênca agradável e harmonosa. Aos amgos Rosalvo Sanos Verlane Aragão e Fernando Moa. Ao meu orenador e amgo Flávo Gonçalves. Pelo apoo e orenação no desenvolvmeno da dsseração pela dsposção em dscur os resulados do rabalho e pela confança que sempre deposou em mm. Aos professores Armando Sampao e Huáscar Pessal Falho por parcparem da banca de avalação do projeo de pesqusa para desenvolvmeno da dsseração. Aos professores José Gabrel Porcle Mereles e Robero Meurer por acearem parcpar da banca de avalação fnal da dsseração e assm dscurem o rabalho. Por fm o mas mporane dos agradecmenos va para Marco úlo França. Pelo seu carnho e companhersmo pela pacênca em ldar com meus város momenos de nervossmo e ansedade. Por er me convencdo a fazer aula de dança de salão. Por esar sempre pero me apoando nos momenos dfíces me anmando quando o cansaço aparece. A odos vocês meu muo obrgado! Agradeço ambém ao apoo da CAPES pela bolsa de esudo essencal para que eu pudesse fazer o mesrado.

5 v A cosa mas bela que o homem pode expermenar é o mséro. É essa emoção fundamenal que esá na raz de oda cênca e oda are. (Alber Ensen)

6 v RESUMO Esa dsseração analsa a relação enre po e nensdade de fnancameno e crescmeno econômco va novações. Para ano ulzam-se os dados agregados de aprofundameno fnancero e crescmeno econômco em um exercíco de Granger-causaldade. Buscando capar a heerogenedade de rajeóras e regmes ecnológcos os dados de crescmeno foram desagregados em seores ndusras com regmes ecnológcos semelhanes de forma a permr a realzação - em um panel de dados de exercícos de conegração e Granger-causaldade. O prmero resulado obdo com os dados agregados confrma a exsênca de uma expulsão do crédo prvado com o aumeno do endvdameno públco. O exercíco com os dados agregados mosrou anda que o ssema fnancero braslero é do po baseado em bancos. Enreano para a eora evoluconára ese po de regme fnancero não é o mas adequado para o fnancameno das avdades novadoras devdo ao alo rsco do nvesmeno nesas os bancos não esaram dsposos a assumr os rscos nerenes às novas avdades. Além dsso a parr dos dados agregados não é possível nferr sobre as especfcdades ecnológcas dos seores ndusras. Na seqüênca faz-se uma avalação em panel de dados da relação enre aprofundameno fnancero e novação. Ulzamos enão dados desagregados para os seores ndusras agrupados de acordo com suas caraceríscas ecnológcas/novavas fazendo um exercíco de Granger-causaldade em panés. Os resulados enconrados foram que os seores mas novavos que mpulsonaram o crescmeno da economa agregada de forma mas acenuada apresenam dnâmcas de fnancameno nadequadas ao seu crescmeno. Assm para seores com alas oporundades ecnológcas e fore perssênca da novação enconrou-se regme de fnancameno baseado em bancos enquano o deal para o seu crescmeno sera o regme baseado em mercados. Já os seores menos novavos enconram-se em melhor suação de fnancameno e porano de condções de crescmeno. Esas condções favoráves/desfavoráves acabam por se maeralzar em maores/menores axas de crescmeno e parcpação no Produo Indusral. A conrbução dese rabalho é mosrar um novo camnho para a políca ndusral uma vez que em um mercado globalzado as polícas arfáras e moneáras perderam a ndependênca. Além dsso mosramos que os seores necessam de polícas credícas específcas a suas caraceríscas ecnológcas pos o rsco é caracerísca nrínseca da novação. Assm há necessdade de cração de um mercado de crédo que possa dar condções de crescmeno aos seores mas dnâmcos aumenando sua parcpação no Produo Indusral e em conseqüênca no produo agregado da economa. Como os seores mas dnâmcos são aqueles de maores oporundades ecnológcas ambém podem ser capazes de mpulsonar o crescmeno da economa agregada. Palavras-chave: Fnancameno. Crescmeno. Inovações. Granger-causaldade.

7 v ABSRAC hs dsseraon analyses he relaonshp beween ype and nensy of fnancng and economc growh va nnovaon. For ha uses aggregaed daa of fnancal deepenng and economc growh n a Granger-causaly es. Searchng for pah and echnologcal regmes heerogeney growh daa were dsaggregaed n ndusral secors wh smlar echnologcal regmes n order o allow conegraon and Granger-causaly ess n a panel daa. he frs resul usng aggregaed daa confrms exsence of a crowdng-ou beween prvae cred and publc deb. he exercse shows us ha he Brazlan fnancal sysem s bank-based. However for evoluonary heory hs fnancal regme s no proper for fnancng nnovave acves because banks would no be dsposed o ncur n hgh rsks of nvesng n hs acves. A sequence makes a panel daa evaluaon of relaonshp beween fnancal deepenng and nnovaon. We used dsaggregaed daa of ndusral secors grouped accordng s echnologcal/nnovave characerscs performng a panel Granger-causaly es. he fndngs were ha he mos nnovave secors whch would smulae aggregaed economc growh n a emphaszed way presen fnancng dynamcs nadequae for her growh. hus for secors wh hgh echnologcal opporunes and perssence of nnovaon was found a fnancng regme bank-based whle he deal regme would be he marke-based. he less nnovave secors n urn are n a beer fnancng and growh condon suaon. hese favorable/unfavorable condons are maeralzed n hgher/lower raes of growh and parcpaon n ndusral produc. hs dsseraon conrbues o show a new way o ndusral polcy snce he fscal and moneary polces had los ndependence n he globalzed marke. Besdes we showed ha secors need specfc cred polces due o her echnologcal characerscs and because rsk s an nrnsc characersc of nnovaon. hus s necessary o creae a cred marke whch could offer growh condons o he mos dynamc secors ncreasng her parcpaon n Indusral Produc and by consequence n aggregaed economc produc. Key words: Fnancng. Growh. Innovaon. Granger-causaly.

8 v LISA DE GRÁFICOS Gráfco Evolução das varáves de crescmeno econômco e de desenvolvmeno fnancero Gráfco Parcpação do PIB ndusral no PIB agregado braslero Gráfco 3 Parcpação do PIB ndusral no PIB agregado braslero Gráfco 4 Evolução dos crédos prvado esrangero e naconal Gráfco 5 Parcpação dos pos de seores em Gráfco 6 Parcpação dos pos de seores em Gráfco 7 ese de Chow para Crédo Prvado...30 Gráfco 8 ese de Chow para Crédo Esrangero...30 Gráfco 9 ese de Chow para Crédo Públco...30

9 x LISA DE ABELAS abela axa méda de crescmeno anual (% PIB)... abela eses de raízes unáras... 6 abela 3 Créro de Akake para seleção de defasagens... 6 abela 4 Análse de conegração com o méodo de Johansen: VAR (5)... 7 abela 5 eses de Granger-causaldade (5 defasagens)... 0 abela 6 Parcpação e axa méda de crescmeno anual dos crédos prvado esrangero e públco abela 7 - Parcpação no PIB ndusral e crescmeno anual abela 8 Classfcação CNAE... 5 abela 8 Esmavas do modelo de efeos aleaóros e de efeos fxos... 8 abela 9 ese de Chow... 9 abela 0 eses de raízes unáras para panel... 3 abela Esaíscas de conegração de panel abela eses de conegração em panel abela 3 eses de Granger-causaldade Baseado em cênca abela 4 eses de Granger-causaldade Processos fundamenas abela 5 eses de Granger-causaldade Ssemas complexos abela 6 eses de Granger-causaldade Engenhara de produo abela 7 eses de Granger-causaldade Processos conínuos abela 8 - Classfcação CNAE abela 9 Seores componenes dos regmes ecnológcos abela 0 - Dados agregados ulzados abela Crédos prvado esrangero e públco (em logarmo naural) abela Produo do seor baseado em cênca (em R$ mlhões) abela 3 Produo do seor de processos fundamenas (em R$ mlhões) abela 4 Produo do seor ssemas complexos (em R$ mlhões)... 5 abela 5 Produo do seor de engenhara de produo (em R$ mlhões)... 5 abela 6 Produo do seor de processos conínuos (em R$ mlhões)... 5 abela 7 Produo do seor de processos conínuos (em R$ mlhões) (connuação)... 5 abela 8 Produo do seor de processos conínuos (em R$ mlhões) (connuação)... 5

10 x SUMÁRIO. INRODUÇÃO.... O PAPEL DO CRÉDIO SOBRE O CRESCIMENO ECONÔMICO EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS O MODELO AGREGADO ESE DE GRANGER-CAUSALIDADE O MODELO SEORIAL AS VARIÁVEIS UILIZADAS PESQUISA INDUSRIAL ANUAL PIA A MEODOLOGIA ECONOMÉRICA ESE DE RAIZ UNIÁRIA ANÁLISE DE COINEGRAÇÃO DE PAINEL CAUSALIDADE EM PAINEL Baseado em cênca Processos fundamenas Ssemas complexos Engenhara de produo Processos conínuos CONCLUSÃO...4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...43 APÊNDICE...47

11 . INRODUÇÃO O desempenho recene da economa braslera em sdo muo fraco relavamene a ouros países em desenvolvmeno. O crescmeno econômco apenas acompanha a endênca de crescmeno mundal. Assm enquano a economa mundal eve um crescmeno de 4% em 004 o Brasl alcançou 49% e países como Índa e Chna angram 85% e 0% respecvamene. Mesmo quando se analsa o crescmeno de décadas anerores somene as axas de crescmeno anual do país para o período são comparáves às axas de ouros países como Rússa (anda como Unão Sovéca para ese período) Índa e Chna. A Chna apresena sempre axas de crescmeno superores a 7% a.a. exceo para o período de marcado por polícas econômcas desasrosas como o Grande Salo para Frene. A Índa apresena um processo de aceleração do crescmeno apenas a parr da década de 980. Observa-se ambém que a axa de crescmeno anual braslera superou a mundal apenas nas décadas de e Eses foram períodos de marcada nervenção do governo na políca ndusral do país e fnancameno públco do desenvolvmeno. Quando se analsam períodos de maor lberalzação econômca vê-se que as axas de crescmeno anual braslero são nferores às de crescmeno mundal. As axas médas de crescmeno anual esão resumdas na abela a segur: abela axa méda de crescmeno anual (% PIB) Mundo Amérca Lana Brasl Rússa e ex-unão Sovéca Índa Chna FONE: MADDISON 007 Dados eses resulados orna-se necessára uma nvesgação sobre como conornar o problema de baxas axas de crescmeno. Os modelos de crescmeno radconas arbuem o crescmeno à acumulação de faores que necessara da poupança gerando o nvesmeno e ao

12 aumeno da produvdade oal deses faores dado prncpalmene aravés de progresso ecnológco exógeno (SOLOW 956). Ese po de modelo de crescmeno pare de funções de produção que exbem reornos consanes de escala e rendmenos decrescenes nos faores de produção não consderando ganhos de escala. Romer (986) enfaza que as déas são o faor propulsor do crescmeno. Defne déas como bens não rvas ou seja o uso de uma déa por uma pessoa não mpede o seu uso smulâneo por oura pessoa. A parr dese conceo de não rvaldade das déas consró um modelo de crescmeno com reornos crescenes de escala da avdade de P&D. De Casro e Gonçalves (00) mosram como o consumo de bens nensvos em P&D levará a ganhos de escala possblando que mas recursos sejam desnados à avdade de pesqusa vablzando assm o surgmeno de novas déas e consequenemene novos produos. Aghon e How (99) ambém ncorporam em seu modelo o processo de novação que ocorre aravés da desrução cradora em que a axa de crescmeno esperada da economa depende da quandade de pesqusa fea por esa. A despeo do reconhecmeno das novações como explcação do crescmeno econômco eses modelos anda rabalham com a exsênca de equlíbro dos mercados o que gnora uma das maores caraceríscas da novação que é aleração do equlíbro em maor ou menor grau quer esas sejam radcas ou margnas. A eora evoluconára envolve em seus modelos processos de aprendzado e busca mperfeos e a novação em um papel fundamenal ano para o processo de dferencação dos agenes como para o crescmeno econômco. Argumena que as novações são responsáves por dferenças de longo prazo do desempenho econômco. Assm a relação enre o crescmeno econômco e o desenvolvmeno fnancero ocorre va fnancameno de novações. Como a novação é faor chave para o crescmeno econômco. Porém para que haja um ambene novavo mas dnâmco e para que esas novações se dfundam pela economa o fnancameno a esas avdades é essencal. Assm o crédo possbla o nvesmeno em avdades novavas/produvas. Schumpeer (9) afrma que os servços fnanceros são essencas para a novação ecnológca e desenvolvmeno econômco e que a produção requer crédo para se maeralzar.

13 3 Exse uma leraura consoldada sobre a relação enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco em nível agregado. Enreano esa análse não esá necessaramene lgada à novação. Para ano é necessáro levar em cona os ssemas seoras de novação. Segundo Malerba (003) a noção de ssema seoral de novação pare do conceo radconal de seor da economa ndusral e analsa ouros agenes além das frmas e foca no processo de ransformação do ssema aravés de processos novavos. Desa forma para que a análse da relação enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco leve em cona o papel prmordal das novações para o crescmeno é necessáro que esa seja realzada juno aos seores ndusras. O presene rabalho analsa porano as relações de precedênca emporal enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco em dos níves de análse: o nível agregado e o nível seoral. O rabalho esá organzado em quaro capíulos: no prmero capíulo esá conda uma breve revsão da leraura sobre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco bem como as evdêncas empírcas da relação fnancameno/crescmeno; o segundo capíulo apresena a meodologa ulzada e os resulados enconrados para a análse agregada; o ercero capíulo apresena a meodologa e os resulados enconrados para a análse seoral; e por fm um capíulo de consderações fnas.

14 4. O PAPEL DO CRÉDIO SOBRE O CRESCIMENO ECONÔMICO A vsão convenconal do papel dos mercados fnanceros sobre o crescmeno econômco esá baseada na eora dos fundos empresáves. al eora remona a auores clásscos como Rcardo para os quas o fnancameno do nvesmeno esava dreamene relaconado a poupanças ndvduas. Esa abordagem era compaível ao eságo de desenvolvmeno do ssema moneáro. Com o surgmeno do ssema bancáro moderno onde o crédo pode ser represenado como uma operação conábl de cração de avos e passvos a eora dos fundos empresáves em a função de mosrar que o crédo connua a se comporar como se a economa fosse domnada por moeda-mercadora. No mercado de fundos empresáves há um equlíbro enre a axa de juros de mercado e a axa naural de juros que orna possível gualar poupança e nvesmeno. Desa forma o nvesmeno e o crescmeno ornam-se função das preferêncas dos consumdores uma vez que a poupança é vsa como reflendo as preferêncas neremporas das undades famlares. Mesmo com o surgmeno da sínese neoclássca o ssema fnancero connua sendo represenado como mero provedor de meos de pagamenos e nermedáro enre poupadores e nvesdores. O mercado fnancero em como função alocar de forma efcene os recursos poupados enre as dversas oporundades de nvesmeno produvo sendo o volume desses recursos deermnado exogenamene ao ssema. Porano na análse convenconal para que o equlíbro compevo assegure a alocação óma de recursos é necessáro que os parcpanes dos mercados parlhem das mesmas nformações a respeo das varáves econômcas. Ao ser aplcada aos países em desenvolvmeno esa eora levou ao surgmeno da leraura de repressão fnancera e defesa da lberalzação baseada nas obras de Shaw (973) e McKnnon (973). Aqu a prncpal defesa para a lberalzação é que um ssema fnancero lvre esá em melhor posção para promover crescmeno econômco pos em um ssema fnancero reprmdo as axas reas de juros são mandas arfcalmene baxas pelo governo. Segundo esa leraura os países que são fnanceramene reprmdos sofrem carênca crônca de

15 5 poupança nerna devdo a esa políca de juros subsdados. Desa forma o crescmeno econômco pode sofrer porque a quandade e a qualdade do nvesmeno são baxas. A repressão fnancera resulara enão em níves de nvesmeno e crescmeno abaxo do poencal escolhas nefcenes de nvesmenos e pressões nflaconáras. Esa leraura vê a lberalzação fnancera como uma panacéa para aceleração do crescmeno aumeno da produvdade do nvesmeno redução da nflação e redução do hao ecnológco enre seores produvos (SUDAR 993). Enreano nada garane que as polícas selevas de crédo sejam efeo da repressão fnancera ou que ao aumenar as axas de juros haja aumeno do fnancameno e da efcênca da alocação de recursos. Deve-se enreano reconhecer que a leraura da lberalzação fnancera em o méro de enre as verenes da eora do desenvolvmeno neoclássca ser uma das poucas (senão a únca) a raar de quesões referenes ao papel do ssema fnancero no desenvolvmeno. Pos como a resenha de Sern (989) sobre desenvolvmenos recenes da eora do desenvolvmeno mosra há uma endênca a gnorar os aspecos fnanceros mesmo quando se esá raando explcamene do fnancameno do desenvolvmeno (SUDAR 993 p. 05). Enreano Sglz e Wess (98) desenvolvem uma eora na qual conesam a efcáca da aleração da axa de juros como faor que leve ao aumeno do fnancameno enfazando a possbldade de equlíbros não-walrasanos com raconameno da quandade de crédo colocada em ofera. Equlíbros com excesso de demanda ocorrem devdo à exsênca de assmera de nformações enre credores e omadores de emprésmos. Os possíves efeos desa assmera frene a um aumeno na axa de juros são: a geração de mpaco negavo sobre a composção do conjuno de omadores de crédo o chamado efeo de seleção adversa; e sobre o comporameno dos omadores em relação aos rscos ou efeo de rsco moral. Sglz e Wess (99) defendem que os bancos não devem aumenar a axa de juros cobrada mesmo que haja excesso de demanda por fundos pos sso reduzra suas axas de reorno esperadas uma vez que a probabldade de defaul dos omadores aumenara devdo aos já menconados efeos de seleção adversa e rsco moral.

16 6 A eora convenconal ambém é alvo de crícas para a vsão póskeynesana. Esa úlma consdera que medane a exsênca de um ssema bancáro mnmamene desenvolvdo o chamado eságo de Chck (983) esão cradas as condções de ndependênca do fnancameno em relação a depósos prévos. O lme ao fnancameno do nvesmeno dexa de ser a exsênca de poupanças ndvduas para ser as decsões concernenes ao volume de crédo bancáro. De acordo com a vsão pós-keynesana o ssema fnancero em um papel no crescmeno econômco que va além da alocação de recursos poupados pelas undades famlares como é na vsão convenconal. A esruura nsuconal represena uma das formas possíves para o fnancameno da acumulação e pode ser dvdda em dos ssemas báscos: ssemas com base no mercado de capas (bank-based) e ssemas baseados em crédo bancáro (marke-based) (ZYSMAN 983). No ssema baseado em mercado de capas os mercados de capas são alamene desenvolvdos e os bancos êm pouco envolvmeno na alocação dos fundos ou propredade de avos fnanceros. A emssão de ações é mporane fone de fnancameno. Ese po de ssema é domnado pelo crcuo nernaconal (ssema fnancero nernaconal) muo mas que pelas suas lgações com a ndúsra domésca. Eses ssemas esão presenes no Reno Undo e nos Esados Undos (ARESIS; DEMERIADES 996). No ssema baseado em bancos há um envolvmeno muo próxmo dos bancos com frmas ndusras e os mercados de capas êm relavamene baxos a mporânca e grau de desenvolvmeno (SUDAR 003). A prncpal caracerísca dese ssema fnancero é que as companhas conam com emprésmos bancáros muo mas que em ações e os bancos exercem um mporane papel de monorameno e um papel chave nos processos de novação crescmeno e desenvolvmeno. Neses ssemas os bancos connuam a operar mesmo após a emergênca da globalzação e do colapso de Breon Woods aconecmenos eses Chck apresena cnco eságos de desenvolvmeno do ssema fnancero. No eságo os bancos são smples cofres prvados empresando de acordo com a dsponbldade de depósos prévos. No eságo noas bancáras e dreos sobre depósos são amplamene aceos como meos de pagameno e se fazem depósos bancáros por movos ransaconas e de poupança. Nese eságo são as reservas e não mas os depósos que represenam resrção à expansão de emprésmos.

17 7 que apenas mpuseram novos desafos para a sua vabldade. Ese po de ssema esá em vgor em países como Alemanha Japão Coréa do Sul e Brasl. A eora evoluconára pare da noção Schumpeerana de que as novações são a força moora de mudança econômca. Assume-se que a novação é o faor prmáro de dferenças de longo prazo nos padrões de especalzação comérco e desempenho econômco. Assm a relação enre o crescmeno econômco e o desenvolvmeno fnancero ocorre va fnancameno de novações. O fnancameno é vso como uma pone crucal enre o presene e o fuuro. De acordo com Dos (990) esa eora ncorpora em seu arcabouço a exsênca de equlíbros com raconameno de crédo e assmeras de nformação bem como a mporânca da esruura fnancera como condconane dos nvesmenos em novação. Nos ssemas baseados em bancos o aprendzado é mas mporane que a seleção de projeos mas lucravos. Enreano segundo esa eora o aprendzado mplca em um poderoso efeo de exclusão. Iso ocorre porque em comporamenos ndvduas e em organzações colevas o conhecmeno esá guardado em ações repedas e em ronas organzaconas. Assm os bancos baseam suas oferas de crédo no comporameno passado e nas garanas da frma dfculando o nvesmeno em novações que per se razem ncerezas e rscos maores que as avdades roneras. Relações banco-ndúsra parece ser hsorcamene o caso geral em países em ndusralzação pos bancos requerem compromssos de longo prazo para a acumulação de compeêncas ecnológcas a despeo de desvanagens absoluas e comparavas e lucravdades de curo prazo especalmene nos paradgmas ecnológcos mas novos. Sob a óca evoluconsa nos ssemas baseados em mercados somene o conhecmeno comum esá dsponível aos nvesdores fnanceros e por causa dsso só podem esmar o comporameno fuuro das frmas com base nos desempenhos passados e presenes das mesmas. Eses ssemas podem conduzr mas foremene à exploração de novos paradgmas ecnológcos uma vez que neles as oporundades para novação são maores e as compeêncas novavas esão dfunddas por oda a economa. Nese caso o ncenvo à novação ocorre va venure capal que já é ele própro uma novação nsuconal que aumena a

18 8 efcênca alocava de nvesdores e reduz a ncereza aravés da pulverzação de rscos. Enreano uma quesão mas mporane que a caracerzação do ssema fnancero é a especfcdade da relação enre ese ssema e as caraceríscas dos seores produvos pos a depender do po de ssema fnancero exsene dferenes seores produvos serão benefcados. Iso esá relaconado à déa Schumpeerana de que o processo de novação e dfusão de ecnologa em um fore caráer ssemáco. Város esudos surgram focados nos aspecos ssemácos de novação-dfusão e sua relação a faores socas nsuconas e polícos bem como sua dmensão erroral. A lgação enre dnâmcas ecnológcas e erroras fo conseguda aravés do conceo de ssemas naconas de novação sugerdo por Lundvall (99) que se defnem como redes de nsuções nos seores públco e prvado cujas avdades e nerações ncam mporam modfcam e dfundem novas ecnologas. A razão para que se esudem os ssemas de novação na dmensão naconal é dada por Lundvall. A prmera delas em a ver com a hsóra pos a esruura econômca de um país se desenvolve lenamene no empo e em um caráer permanene. A segunda dz respeo a faores como culura lnguagem e nsuções em comum que faclam a neração enre frmas e seus ambenes e desa forma afeam o aprendzado de forma posva (FAGERBERG 003). Enreano nem sempre a dmensão naconal é a melhor alernava para a nvesgação dos ssemas de novação uma vez que denro do mesmo erróro há dferenças grandes e perssenes na forma como a novação e dfusão ocorrem enre dferenes ndúsras e seores. Assm faz-se necessára a análse dos chamados ssemas seoras de novação. Segundo Malerba (003) o conceo de ssemas seoras é úl para a análse das dferenças e smlardades na esruura organzação e lmes dos seores. Esa dferencação seoral perme um melhor enendmeno da dnâmca de ransformação ao ndvdualzar os faores que levam à novação ao bom desempenho comercal e à compevdade nernaconal dos seores. Por fm é úl ambém para o desenvolvmeno e ndcação de novas polícas públcas. Os seores ndusras foram classfcados em rês caegoras por Pav (984) de acordo com os padrões novavos e ecnológcos que prevalecem neses:

19 9 a) Domnado pelo fornecedor; b) Baseado em cênca; c) Inensvo na produção: - Inensvo em escala; - Fornecedores especalzados. O modelo de Pav foca nos deermnanes e dreções das rajeóras ecnológcas. Esa pologa fcou conhecda como axonoma de Pav e fo poserormene amplada por Marsl e Verspagen (00) que defnem cnco regmes ecnológcos: a) Baseado em cênca: ese regme caracerza avdades novavas com uma base de conhecmeno em cênca. raa-se de um regme ípco das ndúsras farmacêuca e elero-elerônca e caracerzado por alos níves geras de oporundade ecnológca e de rqueza ecnológca (ecnologas capacam esas ndúsras a gerar um fluxo conínuo de novos produos) alas barreras ecnológcas a enrada orgnadas na ala especfcdade das aplcações do conhecmeno aravés dos processos de produção e ala cumulavdade da novação. Frmas são homogêneas em suas axas e dreções de novação que são focadas em ecnologas proxmamene relaconadas. Avdades novavas são dedcadas prncpalmene à novação de produo e benefcam-se da conrbução drea dos avanços na pesqusa acadêmca. b) Processos fundamenas: regme caracerísco da ndúsra perolífera apresena um nível médo de oporundade ecnológca alas barreras ecnológcas à enrada especalmene relaconadas à vanagens de escala na novação e fore perssênca da novação. Inovação é prncpalmene novação de processo e apesar das frmas afladas e usuáros represenarem a prncpal fone exerna de conhecmeno ela se benefca de conrbução muo mporane e drea dos avanços cenífcos na pesqusa acadêmca. c) Ssemas complexos: apresena uma base de conhecmeno que combna ecnologas mecânca elérca elerônca e de ranspore. Ese regme em ndúsra aeroespacal e de veículos moorzados é anda caracerzado por nível médo-alo de oporundade ecnológca barreras à enrada em conhecmeno e escala e perssênca da novação. O aspeco dsnvo dese regme esá no alo grau de dferencação das compeêncas ecnológcas desenvolvdas pelas frmas e de fones exernas de conhecmeno nclundo uma mporane apesar de ndrea conrbução de pesqusa acadêmca. d) Engenhara de produo: cona com ecnologas de engenhara mecânca é caracerzado por um nível médo-alo de oporundade ecnológca baxas barreras a enrada em novação e não muo ala perssênca da novação. Ese regme que represena em parcular maqunáro nãoelérco e nsrumenos é dferencado pela ala dversdade de rajeóras ecnológcas exploradas pelas frmas. Inovação é em produos e se benefca de conrbuções exernas de conhecmeno prncpalmene de usuáros.

20 0 e) Processos conínuos: nclu uma varedade de avdades produvas as como ndúsras de processos mealúrgcos (meas e maeras de consrução) ndúsras de processos químcos (êxes e papel) almenícas e abaco. A base de conhecmeno é dferencada pela combnação de processos químco/mealúrgco com ecnologas mecânco-elérca. Ese regme é geralmene caracerzado por baxa oporundade ecnológca baxas barreras ecnológcas à enrada e baxa perssênca na novação. Frmas são ecnologcamene heerogêneas e suas base de conhecmeno é no odo basane dferencada enre os campos écncos. Inovações em processos benefcam-se de fones de conhecmeno ncorporadas em capal. Marsl e Verspagen (00) afrmam que as dferenças enre os regmes emergem das segunes dmensões: do nível e da perssênca da oporundade ecnológca das fones de oporundade ecnológca denro e fora da frma e das rajeóras específcas ao longo das quas novas oporundades de novação são exploradas. A relação do crédo com as axas de crescmeno/novação em peculardades seoras que devem ser levadas em cona uma vez que os seores produvos da economa possuem dferenes dnâmcas de fnancameno novação produção e crescmeno. Sendo assm são enconrados dferenes os efeos do crédo para cada um dos seores. Desa forma é necessáro esudar a relação de causaldade enre crédo e produo nos seores ndusras uma vez que nem a leraura convenconal da relação de desenvolvmeno fnancero e crescmeno nem a leraura schumpeerana fazem ese po de análse de prmordal mporânca para o enendmeno da dnâmca de crescmeno da economa. O desenvolvmeno dos seores produvos bem como o mpaco do crédo sobre eles pode ser observado aravés de um exercíco semelhane ao feo por Aress e Demerades (996) de Granger-causaldade adapado a uma meodologa de panel para verfcar se exsem dreções de causaldades enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco dos seores que sejam dferenes daquela enconrada para a economa naconal. Nese rabalho a causaldade é enendda no sendo de Granger ou seja da precedênca emporal de uma varável sobre a oura.

21 .. EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS A dscussão sobre a exsênca de relação enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco agregado fo alvo de alguns esudos empírcos. Uma enava nese sendo fo realzada por Kng e Levne (993) que nvesgam onde alos níves de desenvolvmeno fnancero esão posvamene assocados com desenvolvmeno econômco. Para so ulzam dados de 80 países cobrndo o período e consroem quaro ndcadores de desenvolvmeno fnancero: a) compuaram a medda radconal de aprofundameno fnancero que guala o amanho oal do ssema fnancero nermedáro formal so é a razão de dívda líquda e PIB; b) dsnguem enre nsuções fnanceras conduoras da nermedação. Devdo à lmação dos dados so sgnfca examnar a mporânca dos bancos de depóso relavo ao banco cenral na alocação do crédo domésco; c) examnam onde o ssema fnancero dsrbu avos usando duas meddas: (a) crédo lançado a frmas prvadas não fnanceras dvddo por crédo oal e (b) crédo lançado a frmas prvadas não fnanceras dvddo pelo PIB. Já os ndcadores de crescmeno são: crescmeno do PIB per capa axa de acumulação de capal físco e por fm melhoras na efcênca com que a socedade aloca capal - medda como o crescmeno resdual após conrolar pela acumulação de capal físco. Ulzando os ndcadores acma menconados em um panel de dados com efeos fxos os auores concluem que os ndcadores do nível de desenvolvmeno fnancero são robusamene correlaconados com crescmeno axa de acumulação de capal físco e melhoras na efcênca da alocação de capal e que eses ndcadores fnanceros predzem valores subseqüenes dos ndcadores de crescmeno de forma sgnfcava. Baseados neses resulados empírcos concluem que Schumpeer (9) deve esar cero sobre a mporânca do fnancameno para o desenvolvmeno econômco sem ocar no argumeno de precedênca emporal. Ouros esudos 3 comparlhando da mesma meodologa com resulados dversos foram realzados enconrando relações dversas enre fnanças e 3 Para uma análse mas dealhada ver FINK HAISS HRISOFOROVA (003).

22 crescmeno Levne e Zervos (998) por exemplo enconram que ano a lqudez do mercado de ações quano desenvolvmeno bancáro predzem de modo posvo crescmeno real acumulação de capal e melhoras na produvdade. Conudo esa meodologa não esá a salvo de crícas. Segundo Demerades e Andranova (003) nese po de esudo há dfculdade em esabelecer relações de causaldade. Ademas por se raar de conjunos de dados cross-counry o que se capa são apenas os efeos médos de desenvolvmeno fnancero. Isso mplca assumr que os países são homogêneos so é que não há oulers na amosra. Se eles esverem presenes o resulado será vesado e não será de odo confável. O própro Levne reconhece que cross-counry regressons do no resolve he ssue of causaly analyss should exend hs research by examnng he me seres relaonshp (LEVINE; ZERVOS 998). Com relação aos esudos ulzando séres emporas 4 Aress e Demerades (996) ulzam dados de países concluem que a causaldade enre nermedação fnancera e crescmeno econômco pode ser das fnanças para o crescmeno ou bdreconal no caso dos ssemas baseados em bancos e do crescmeno para as fnanças no caso dos ssemas baseados em mercado. Enreano fornecem ambém evdêncas de que a relação causal enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco depende da naureza das nsuções fnanceras e dos objevos de políca persegudos pelos países. Aress Lunel e Lunel (004) examnam se a esruura fnancera mpora para o crescmeno econômco devdo à perssênca do debae eórco a respeo da dsnção enre ssemas baseados em bancos e em mercado e sua mporânca para o crescmeno. Os resulados obdos mosram que a esruura fnancera explca o crescmeno econômco para a maora dos países da amosra. Adconalmene consaam que parâmeros de panel não correspondem aos parâmeros específcos a cada país. Dese modo confrmam a afrmação de Lunel e Khan (00) que mosram que esmavas de panel dferem das esmavas específcas dos países e desa forma generalzações podem levar a afrmações ncorreas para muos países do panel. 4 Para uma análse mas dealhada ver FINK HAISS HRISOFOROVA (003).

23 3 Enreano o méodo ulzado na nvesgação acerca da relação enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco evoluu para a conegração e Granger-causaldade em panés. Assm Aspergs e al. (007) examnam a exsênca de uma relação de longo-prazo enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco e qual a relação de Granger-causaldade enre esas varáves empregando écncas de conegração e Granger-causaldade para um panel dnâmco heerogêneo de 65 países sobre o período Esa écnca perme que os coefcenes esmados varem para cada país não ncorrendo no rsco de produzr parâmeros que não correspondessem aos específcos de cada país. ambém nese caso os auores enconram dferenes relações de Grangercausaldade para os dferenes grupos de países consderados. Exsram enão rês razões prncpas para dferenças na relação de Granger-causaldade enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco enre os países: a) Esruura nsuconal do ssema fnancero: assm alguns pos de ssemas fnanceros podem esar em posção melhor que ouros para acenuar o processo de crescmeno. Como a causaldade enre nermedação fnancera e crescmeno econômco pode ser das fnanças para o crescmeno ou bdreconal no caso dos ssemas baseados em bancos e do crescmeno para as fnanças no caso dos ssemas baseados em mercado podemos dzer que ambos esão apos a conduzr o processo de crescmeno. Qual deles o fará com mas efcênca dependerá das caraceríscas específcas a cada país. b) Dferenças de polícas econômcas adoadas pelos países que êm mplcações mporanes na quesão da capacdade do aprofundameno fnancero promover o crescmeno. Assm dferenes pos de polícas adoadas pelos países podem alerar a relação de causaldade enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno econômco. c) Efcáca das nsuções. Dos países com ssemas fnanceros e polícas para o seor fnancero dêncos podem apresenar resulados dferem. A qualdade das nsuções não fnanceras ambém pode alerar a relação enre fnancameno e crescmeno. Desa forma duas economas com ssemas fnanceros e polícas smlares podem exbr dferenes padrões de causaldade enre desenvolvmeno fnancero e crescmeno precsamene por causa de dferenças enre seus níves de governança.

24 4 3. O MODELO AGREGADO O modelo agregado a ser esmado ulza dados rmesras em séres de empo para o período de raa-se da regressão de uma medda de crescmeno econômco o PIB sobre varáves de aprofundameno fnancero. Ulzam-se rês pos de varáves de aprofundameno fnancero: o crédo bancáro ao seor prvado o agregado moneáro M e uma medda de passvo obda pela exclusão do papel-moeda em poder do públco do M. O modelo a ser esmado segue a forma: onde: PIB = α + βm Y + β LDEPY + β 3LPCY + ε = K 36 () PIB = PIB real per capa; M Y = M PIB - esa razão ncorpora as condções de ofera de moeda valores crescenes de MY ndcam maor fluxo de fundos empresáves à economa real; LDEPY = ln ( M PMPP) PIB razão enre avos do públco confados ao ssema fnancero e produo agregado - varável que ndca a ofera de servços de lqudez e moblzação de recursos e o grau de confabldade do públco no ssema fnancero e nas nsuções que o regulamenam ou garanem o cumprmeno dos conraos; LPCY = ln( Crédo ) PIB - esa varável represena de forma mas acurada a nermedação fnancera por coner apenas o crédo bancáro ao seor prvado. As varáves MY e LDEPY são posva e alamene correlaconadas o que pode envesar a análse enquano as varáves LDEPY e LPCY são negavamene correlaconadas. Eses ndcadores capam dmensões díspares do desenvolvmeno fnancero. Assm a correlação negava enre LDEPY e LPCY ndca que a nermedação fnancera em ermos de crédo do ssema bancáro pode dmnur enquano parcela dos recursos de erceros confados ao ssema fnancero pode elevar-se ndcando a exsênca de um efeo crowdng-ou expulsão do crédo prvado pelo endvdameno públco. Durane o período analsado PIB M (M-PMPP) e Crédo Prvado comporaram-se da forma mosrada pelo Gráfco. Pode-se observar que houve

25 5 uma clara expansão do crédo a axas maores que o crescmeno dos agregados moneáros ou seja aprofundameno fnancero. Desa forma a quesão a ser respondda aravés deses dados agregados é se a expansão da economa fo anecedda pelo aprofundameno fnancero ou não o que será demonsrado a parr dos eses de Granger-causaldade. Gráfco Evolução das varáves de crescmeno econômco e de desenvolvmeno fnancero R$ (mlhões) FONE: Elaboração própra PIB M M-PMPP Crédo seor prvado A magnude das varáves relaconadas à poupança e a crédo mosram uma ndependênca do seor bancáro em crar crédo ou seja a um desvnculameno do volume dese em relação à ofera de servços de lqudez. Os méodos ulzados na análse dos dados de séres de empo são os eses de raz unára de conegração e de Granger-causaldade. O ese de raz unára fo desenvolvdo por Dckey e Fuller (979) para esar se a varável é esaconára ou não. A esaconaredade das varáves é um aspeco mporane pos uma regressão que ulza varáves não esaconáras pode ser consderada espúra se os devdos cudados não forem omados. Desa forma o modelo () a ser esmado somene será váldo se as varáves condas nele forem esaconáras de mesma ordem. Realzou-se enão o procedmeno de Dckey-Fuller Aumenado (ADF) para as segunes varáves: LDEPY LPCY MY e PIB. A análse dos resulados mosra que não se pode rejear a hpóese nula de raz unára quando as varáves são analsadas em nível mas quando a prmera dferença das mesmas é usada a hpóese de não esaconaredade é rejeada ao

26 6 nível de % de sgnfcânca o que orna possível o exercíco de conegração e análse de Granger-causaldade. O resumo das esaíscas ADF obdas esá na abela segune: abela eses de raízes unáras Varáves Nível ª Dferença PIB ** MY ** LDEPY ** LPCY * ** valor críco a %: -497 * valor críco a %: -646 FONE: Elaboração própra Feo o ese de raz unára o procedmeno segune é a obenção do possível veor de conegração. Para ano é necessáro ober o número ómo de defasagens que esarão presenes no veor auorregressvo (VAR) ulzado para prever valores fuuros da varável dependene a parr dos valores passados. Como se raa de uma sére de dados rmesras espera-se que os valores defasados das varáves em um ano mas um rmesre (ou seja cnco defasagens) no máxmo afeem os valores do VAR. Desa forma selecona-se como número máxmo cnco defasagens para realzar o procedmeno de obenção do número ómo de defasagens a ser consderado no veor de conegração. Ulzando o créro de nformação de Akake (AIC) obém-se que o número ómo de defasagens condas no VAR é realmene de cnco conforme se observa na abela 3 abaxo. abela 3 Créro de Akake para seleção de defasagens Varáves endógenas: LDEPY LPCY MY PIB Defasagens AIC * * ndca o número de defasagens seleconado FONE: Elaboração própra Dados os resulados dos eses de raz unára e o número ómo de defasagens esamos a exsênca de uma relação de longo prazo enre o nível de PIB per capa e o esado de desenvolvmeno fnancero (capurado pelas varáves MY LDEPY LPCY) ulza-se a meodologa de conegração de Johansen (988).

27 7 Se duas ou mas séres de empo são esaconáras de mesma ordem e os resíduos de sua combnação lnear são esaconáros de ordem nferor pode-se dzer que esas duas séres são conegradas o que possbla a esmação de uma relação de longo-prazo enre esas varáves. Johansen (988) propôs um procedmeno de esmação dos veores de conegração a parr do uso do méodo de máxma verossmlhança. Os valores das esaíscas raço e auovalor para as varáves em quesão segundo o ese de conegração de Johansen esão resumdos na abela 4. abela 4 Análse de conegração com o méodo de Johansen: VAR (5) Hpóeses r = 0 r r r 3 raço 9338* * * 0849 Valor críco a 5% Auoveor máxmo * * 45709* 0849 Valor críco a 5% Auoveores ρ (erros padrão em parêneses) PIB MY LDEPY LPCY equação de conegração (000303) (00099) (00050) equações de conegração (000060) (000035) (0046) (00530) 3 equações de conegração (000038) (04895) (009035) Coefcenes α PIB 08E-05-90E-06-3E E-07 MY E-05 LDEPY E-05 LPCY * ndca rejeção da hpóese a 5% r ndca o número de equações de conegração váldas. FONE: Elaboração própra Nese modelo as esaíscas de raço e auoveor ndcam que há rês veores de conegração váldos. O prmero veor de conegração é a esmava do modelo () descro anerormene. Observa-se uma relação posva enre produo e crédo bancáro ao seor prvado e grau de confabldade do públco no ssema fnancero e uma relação negava enre o produo e a razão M/PIB. O segundo veor de conegração nos revela que a relação enre produo e grau de confabldade é negava. Esa mudança de snal em relação ao prmero

28 8 veor de conegração deve-se à ala correlação presene enre M/PIB e grau de confabldade. Já a relação enre produo e crédo mosra-se posva e robusa. O fao de grau de confabldade e crédo apresenarem snas oposos nesa relação com o produo reforça o argumeno de que pode exsr um efeo expulsão enre crédo e passvo. A relação negava enre produo e M/PIB ndca que um maor aprofundameno fnancero gera dmnução do produo. A explcação para esa relação negava enre produo e grau de confabldade é o uso dos recursos na compra de íulos do governo e não em nvesmeno que levara ao aumeno do produo. Esa relação fo esudada eorcamene por Sglz e Wess (99) que afrmam que os bancos preferem empresar para o seor públco que pode oferecer maores garanas de reorno e não para nvesdores prvados devdo à exsênca de assmera de nformação. Esudos empírcos como Cruz e exera (999) e Rbero e exera (00) mosram que no Brasl as empresas prvadas enfrenam resrções no mercado credíco devdo à assmera de nformação enre credores e omadores e à fragldade do mercado de capas e demas nermedações fnanceras. Desa forma o fnancameno de seus projeos de nvesmeno lma-se ao crédo bancáro. De fao pode-se observar no ercero veor de conegração uma relação negava enre M/PIB e crédo e uma relação negava enre grau de confabldade e crédo. O ercero veor de conegração apresena ambém uma relação posva enre produo e crédo prvado mosrando que esa é a melhor medda de aprofundameno fnancero denre as ulzadas na análse. Porano consderaremos no modelo seoral o crédo ao seor ndusral como a proxy para desenvolvmeno fnancero naconal. A exsênca de veores de conegração nos fornece evdêncas de uma relação de longo prazo enre os ndcadores de desenvolvmeno fnancero e PIB real per capa resulado que ambém fo obdo por Aress e Demerades para odos os países por eles analsados. Esa relação nos perme fazer a análse de causaldade proposa a segur:

29 9 3.. ESE DE GRANGER-CAUSALIDADE A causaldade no sendo defndo por Granger (969) pode ser nferda quando valores defasados de uma varável x êm poder explcavo em uma regressão de uma varável y sobre valores de y e x ou seja quando x em precedênca emporal sobre y. A abordagem mas smples e provavelmene a melhor usa a especfcação auorregressva. Assm para execuar o ese assume-se um número de defasagens p e esma-se: x + u = c + αx + α x + K+ α p x p + β y + K+ β p y p por mínmos quadrados ordnáros. Enão conduz-se um ese F cuja hpóese nula é: H β β = K = β 0 (3) 0 : = p = Uma forma de execuar o ese é calculando a soma dos quadrados dos resíduos (SQR) da equação (): SQR = u = e comparar com a soma dos quadrados dos resíduos de uma auorregressão unvarada de x : () onde e = SQR0 = x + e = c0 + γ x + γ x + K+ γ p x p (4) ambém é calculada por mínmos quadrados ordnáros (MQO). Assm se: ( SQR0 SQR ) p SQR ( p ) S (5) é maor que o valor críco α de uma dsrbução F(p p ) enão rejea-se a hpóese nula de que y não Granger-causa x. Dada a exsênca de veores de conegração váldos podemos parr para o ese de Granger-causaldade ulzando cnco defasagens conforme aponado pelo créro de Akake. A segur resummos os resulados para ese ese.

30 0 abela 5 eses de Granger-causaldade (5 defasagens) Hpóese Nula: Obs Esaísca F Probabldade PIB não causa LDEPY LDEPY não causa PIB PIB não causa LPCY LPCY não causa PIB PIB não causa MY MY não causa PIB MY não causa LPCY LPCY não causa MY FONE: Elaboração própra Os resulados dos eses de Granger-causaldade nos mosram que o desenvolvmeno fnancero meddo por M/PIB grau de confabldade e crédo prvado Granger-causam o crescmeno econômco. Vemos ambém que não há relação de Granger-causaldade enre as varáves M/PIB e grau de confabldade. A relação de Granger causaldade ndo de desenvolvmeno fnancero para o crescmeno ndca segundo Aress e Demerades (996) que o ssema fnancero braslero é baseado em bancos. Esas relações de causaldade podem ser úes para a formulação de polícas pos a despeo da dreção de causaldade enconrada enre fnanças e crescmeno o mas mporane é ober um melhor enendmeno dos faores que promovem desenvolvmeno fnancero para que eses possblem que as polícas promovam o crescmeno econômco (DEMERIADES; ANDRIANOVA 003).

31 4. O MODELO SEORIAL 4.. AS VARIÁVEIS UILIZADAS O modelo seoral ulza a varável agregada crédo dvdda enre os seus componenes: crédo prvado públco e esrangero ao seor ndusral e ambém os dados dsponíves na Pesqusa Indusral Anual (PIA) realzada pelo Insuo Braslero de Geografa e Esaísca (IBGE). A varável proxy para crescmeno econômco dos seores e que se consu como uma boa medda de novação dos seores é o Valor da ransformação Indusral obda da PIA-Produo. Esa varável é defnda como a dferença enre o valor bruo da produção ndusral (VBPI) e o cuso das operações ndusras (COI) calculados nas undades locas produvas ndusras. Gráfco Parcpação do PIB ndusral no PIB agregado braslero % 67% PIB demas seores PIB oal da ndúsra FONE: Elaboração própra

32 Gráfco 3 Parcpação do PIB ndusral no PIB agregado braslero % 79% PIB demas seores PIB oal da ndúsra FONE: Elaboração própra Durane o período analsado de houve um aumeno da parcpação relava do produo ndusral sobre o produo agregado conforme se depreende dos gráfcos e 3 acma. Desa forma o esudo do crescmeno econômco deve passar prmordalmene pelo esudo do crescmeno do produo ndusral nclusve devdo ao fao de ser o seor ndusral o local de maor produção e dfusão de novações. O desenvolvmeno fnancero dos seores será meddo aravés do crédo desnado à ndúsra haja vsa que esa é a melhor medda de aprofundameno fnancero obda aravés da análse dos dados agregados. Desa forma serão ulzados os valores desnados ao seor ndusral de: crédo do ssema fnancero prvado naconal o crédo do ssema fnancero esrangero e o crédo do ssema fnancero públco. Gráfco 4 Evolução dos crédos prvado esrangero e naconal Crédo Públco Crédo Prvado Crédo Esrangero FONE: Elaboração própra

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil Análses de cclos econômcos no Brasl 1980-2009 Armando Vaz Sampao RESUMO - As sequêncas de expansões e conrações da avdade econômca são conhecdas como cclos econômcos e afeam odos os agenes econômcos. O

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA Paulo Mansur Levy Mara Isabel Fernans Serra Esa noa em como objevo dvulgar resulados relavos ao comporameno das exporações e mporações produos ndusras

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido Pró-Reora de Pesqusa, Inovação e Pós-Graduação Resumo Expanddo Tíulo da Pesqusa: Invesmeno Dreo Esrangero e Crescmeno Econômco no Brasl: um esudo de casualdade. Palavras-chave: Invesmeno Dreo Esrangero,

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,... 5 O Modelo Não-Lnear Como vso no capíulo aneror, há espaço para uma análse mas profunda da função de reação do Banco Cenral do Brasl. Auores como Clarda, Gal e Gerler (2000) e Cogley e Sargen (2001) examnam

Leia mais

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico O Modelo Teórco Nese capíulo serão apresenadas as dversas hpóeses e as abordagens eórcas a serem esudadas nese rabalho. Prmeramene, será apresenado o modelo básco, que supõe separabldade neremporal. m

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4. CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013 Esabelece os procedmenos para o cálculo da parcela dos avos ponderados pelo rsco (RWA) referene às exposções sueas à varação de axas de uros prefxadas denomnadas

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015 Revsão dos Modelos de Projeção de Pequeno Pore 05 Os modelos de projeção consuem mporane nsumo para auxlar o processo de omada de decsão do omê de Políca Moneára (opom). Especfcamene denre os modelos de

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo 4 A composção do passvo exerno líqudo braslero e o processo de ajuse exerno 4..Movação Há décadas, economsas êm esudado o processo de ajuse do balanço de pagamenos dos países. A eora mas acea caracerza

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

5 Endogeneidade A Literatura

5 Endogeneidade A Literatura 5 Endogenedade No capíulo aneror esmamos a varânca condconal da axa de câmbo, levando em cona os possíves efeos das nervenções do Banco Cenral do Brasl nese mercado. Enreano, nesa análse gnorou-se o provável

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil Evolução do Capal Humano nas Dferenes Regões do Brasl 99-2008 Fernando de Holanda Barbosa Flho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese argo nvesga a evolução do

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC

Análise de Projectos ESAPL / IPVC Análse de Proecos ESAPL / IPV Tempo, apal, Juro e Taxa de Juro Juros Smples e Juros omposos apalzação e Facor de apalzação Descono e Facor de Acualzação As aplcações do rendmeno onsumo Não Geram Rendmenos

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara Insuo de Físca USP Físca V Aula 30 Professora: Maé Bechara Aula 30 Tópco IV - Posulados e equação básca da Mecânca quânca 1. Os posulados báscos da Mecânca Quânca e a nerpreação probablísca de Ma Born.

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Análise da elasticidade de transmissão de preços do açúcar do mercado internacional para o mercado de Cabo Verde

Análise da elasticidade de transmissão de preços do açúcar do mercado internacional para o mercado de Cabo Verde Análse da elascdade de ransmssão de preços do açúcar do mercado nernaconal para o mercado de Cabo Verde Economsa, Invesgadora Assocada - AGRIPRICE Economsa, Invesgadora Assocada - AGRIPRICE Economsa, Invesgador

Leia mais

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão?

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão? Uma análse da não-lneardade da função de reação do Banco Cenral do Brasl: Avesso a Inflação ou a Recessão? Terence de Almeda Pagano José Luz Ross Júnor Insper Workng Paper WPE: 88/9 Coprgh Insper. Todos

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 CAPÍTULO : Crculares não Codfcadas 2 CIRCULAR Nº 3.568, DE 2 DE DEZEMBRO DE 20 Alera dsposvos das Crculares ns. 3.36, de 2 de seembro de 2007, 3.388, de 4 de unho de 2008, 3.389, de 25 de unho de 2008,

Leia mais

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola Modelo de Precfcação de Capal: Segmeno de Commodes Agrícola Capal Asse Prcng Model: Secor of Agrculural Commodes Táco Auguso Faras 1 Luz Eduardo Nascmeno Fgueredo Fábo Rodrgues Moura 3 Resumo: O objevo

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP)

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP) EVOLUÇÃO D RRECDÇÃO TRIBUTÁRI MUNICIPL EM MINS GERIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO Cláudo Buran Wanderley ICEG/PUCMnas; CEPP/FJP Resumo: dsrbução do produo, da população, das receas muncpas e das arrecadações

Leia mais

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras Vâna Sofa Sequera Umbelno Análse do Desempenho dos Gesores de Fundos, baseada nas Transações e nas Parcpações das Careras Dsseração de Mesrado apresenado à Faculdade de Economa da Unversdade de Combra

Leia mais

ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES DO PRÊMIO DE FINANCIAMENTO EXTERNO E SUA RELAÇÃO COM O CICLO DE NEGÓCIO DAS CORPORAÇÕES NO BRASIL.

ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES DO PRÊMIO DE FINANCIAMENTO EXTERNO E SUA RELAÇÃO COM O CICLO DE NEGÓCIO DAS CORPORAÇÕES NO BRASIL. FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES

Leia mais

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO 55 O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS Bruno Mlan¹ Paulo Sérgo Cerea² RESUMO O objevo dese argo é precfcar o reorno dos fundos de nvesmeno brasleros

Leia mais

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO César Auguso Tbúrco Slva UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Joana Darc Vera de Olvera UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Lucana Barbosa Gomes UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares

Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares SUMÁRIO 1 LISTA DE TABELAS... 3 LISTA DE FIGURAS... 7 Prefáco... 15 1. Capíulo 1 O Ssema de Rsco de Crédo... 17 1.1. Inrodução... 17 1.2. Número e monane das operações... 18 1.3. Taxa de uros... 28 1.4.

Leia mais

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

Outubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND

Outubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND Texos para Dscussão 228 Ouubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND Os argos dos Texos para Dscussão da Escola de Economa

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO MOBILIDADE DE CAPITAIS E EFICIÊNCIA DA TRAJETÓRIA DA CONTA CORRENTE DO BRASIL (950-2000) Alexandre

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física def deparameno de físca Laboraóros de Físca www.def.sep.pp.p Equações de Fresnel Insuo Superor de Engenhara do Poro Deparameno de Físca Rua Dr. Anóno Bernardno de Almeda, 431 400-07 Poro. Tel. 8 340 500.

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral XVIII Semnáro Naconal de Dsrbução de Energa Elérca SENDI 008-06 a 10 de ouubro Olnda - Pernambuco - Brasl Gesão da Prevsão de Consumo e Energa Não Faurada Carlos Albero Fróes Lma Marley Apolnáro Sarava

Leia mais

DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS

DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS Resumo Bruno de Paula Rocha O Modelo de Faores Dnâmcos Comuns (MFCD) vem sendo largamene usado em recenes rabalhos de macroeconomera.

Leia mais

MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE CAPITAL: UM ESTUDO DE CASO NO SETOR DE FRIGORÍFICOS

MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE CAPITAL: UM ESTUDO DE CASO NO SETOR DE FRIGORÍFICOS MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE CAPITAL: UM ESTUDO DE CASO NO SETOR DE FRIGORÍFICOS CAPITAL ASSET PRICING MODEL: A CASE STUDY ON MEAT SECTOR RESUMO Táco Auguso Faras 1 Luz Eduardo Nascmeno Fgueredo

Leia mais

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA Processameno de Snas em Arranjos Técncas de processameno consderando snas provenenes de um grupo de sensores espacalmene dsrbuídos. Poencal para melhorar SNR/ Cancelameno de

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS Sana Mara/RS 23 e 24 de Seembro de 2013 Exo Temáco: Esraéga e Inernaconalzação de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS THE ARBITRAGE PRICING

Leia mais

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil 3 Transmssão das expecavas de nflação no Brasl 3.. nrodução Recenemene, a leraura de expecavas nflaconáras passou a raar do aspeco de ransmssão de expecavas com maor ênfase. bandonando a hpóese de homogenedade

Leia mais

Testes De Não Estacionariedade Em Séries Financeiras Com Dados Em Painel: Uma Síntese Aplicada

Testes De Não Estacionariedade Em Séries Financeiras Com Dados Em Painel: Uma Síntese Aplicada eses De Não Esaconaredade Em Séres Fnanceras Com Dados Em Panel: Uma Sínese Aplcada Rober Aldo Iquapaza Cenro De Pós-Graduação E Pesqusas Em Admnsração Cepead, Unversdade Federal De Mnas Geras rquapaza@gmal.com;rbal@ufmg.br

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO

UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO ALAN FIGUEIREDO DE ARÊDES; ALESSANDRO DE ASSIS SANTOS OLIVEIRA ALESSANDRO; SÔNIA MARIA LEITE RIBEIRO

Leia mais

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano Crescmeno econômco e resrção exerna: Um modelo de smulação pós-keynesano Mara Isabel Busao 1 Maro Luz Possas 2 Resumo O argo busca dscur a dnâmca do crescmeno econômco das economas em desenvolvmeno a parr

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 23.07.2001 COM(2001) 418 fnal 2001/0166 (COD) Proposa de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relavo ao índce de cusos da mão-de-obra (apresenada

Leia mais

Palavras-chave: NEIO, poder de mercado, cimento, organização industrial.

Palavras-chave: NEIO, poder de mercado, cimento, organização industrial. ROBUSTEZ DOS MODELOS DA NEW EMPIRICAL INDUSTRIAL ORGANIZATION (NEIO) COM APLICAÇÃO AO MERCADO BRASILEIRO DE CIMENTO. Rodrgo Marah Zedan Abrl de 2005 RESUMO O rabalho vsa analsar a meodologa NEIO aplcando

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil CERNE ISSN: 4-776 cerne@dcf.ufla.br Unversdade Federal de Lavras Brasl Slva Soares, Nasy; Gonçalves Jacovne, Laérco Anôno; Lopes da Slva, Márco; Braga, Marcelo José RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ENTRE CONSUMO

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE O EFEITO TAMANHO NOS RETORNOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA UTILIZANDO O MODELO GARCH-M

UM ESTUDO SOBRE O EFEITO TAMANHO NOS RETORNOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA UTILIZANDO O MODELO GARCH-M 1 Gusavo Amorm Anunes UM ESTUDO SOBRE O EFEITO TAMANHO NOS RETORNOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA UTILIZANDO O MODELO GARCH-M Monografa apresenada ao Deparameno de Cêncas Econômcas da Faculdade de Cêncas

Leia mais

Contribuição do Capital Humano para o Crescimento da Agropecuária Brasileira Período de 1970 a 1996 *

Contribuição do Capital Humano para o Crescimento da Agropecuária Brasileira Período de 1970 a 1996 * Conrbução do Capal Humano para o Crescmeno da Agropecuára Braslera Período de 1970 a 1996 * Clalon Aaídes de Freas ** Carlos José Caeano Bacha *** Sumáro: 1. Inrodução; 2. O modelo neoclássco radconal;

Leia mais

Déficits, gastos do governo e a não-estabilidade da carga tributária no caso do estado do rio grande do sul*

Déficits, gastos do governo e a não-estabilidade da carga tributária no caso do estado do rio grande do sul* Défcs, gasos do governo e a não-esabldade da carga rbuára no caso do esado do ro grande do sul* Lderau dos Sanos Marques Junor Resumo A hpóese de esablzação da carga rbuára (ax-smoohng hypohess) mplca:

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maurdade e desafos da Engenhara de Produção: compevdade das empresas, condções de rabalho, meo ambene. São Carlos, SP, Brasl, a5 de ouubro de. ESTIMAÇÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ Alejandro Magno Lma Leão Mesre em economa pelo CAEN Audor Fscal da Recea do Esado do Ceará Fabríco Carnero Lnhares Phd

Leia mais

Texto para discussão nº 03/2005 O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DO REAL

Texto para discussão nº 03/2005 O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DO REAL UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS CENTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FEAC Texo para dscussão O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA

Leia mais

Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos

Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos MENSURAÇÃO DO ODER DE MERCADO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SOJA EM GRÃOS alexandre_gervaso@yahoo.com.br ARESENTACAO ORAL-Economa e Gesão no Agronegóco ALEXANDRE GERVÁSIO DE SOUSA ; MARCELO JOSÉ BRAGA 2..IEA,

Leia mais

A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Carlos Albero Gonçalves da Slva (CEFET-RJ) gon.slva@sof.com.br :O presene esudo

Leia mais

A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA?

A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Prospecva e Planeameno, 7 2 A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Alda Ro Drecção Geral de Esudos e Prevsão Alexandra Ferrera @ Deparameno de Prospecva e Planeameno

Leia mais

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share*

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share* A Concorrênca enre o Brasl e a Chna no ercado Sul-afrcano: uma Aplcação do odelo Consan-arke-Share* Arane Danelle Baraúna da Slva Álvaro Barranes Hdalgo 2 RESUO: O fore crescmeno da economa chnesa nos

Leia mais

DANIELE DA ROCHA FONSECA

DANIELE DA ROCHA FONSECA DANIELE DA ROCHA FONSECA UM NOVO MECANISMO PARA A TRANSFORMAÇÃO DE RESULTADOS PROVENIENTES DE TESTES DE VIDA ACELERADO PARA RESULTADOS ESTIMADOS EM UMA CONDIÇÃO NORMAL DE USO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DA LEI

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim Insper Insuo de Ensno e Pesqusa Faculdade de Economa e Admnsração Gusavo Passarell Groud Joaqum ANÁLISE DA DINÂMICA DE RISCO E RETORNO DE FUNDOS MULTIMERCADO BRASILEIROS São Paulo 0 Gusavo Passarell Groud

Leia mais

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DINÂICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COODITIES AGRÍCOLAS CO O FILTRO DE KALAN Flávo Pnhero Corsn (POLI-USP) flavo.corsn@gmal.com Celma de Olvera Rbero (POLI-USP)

Leia mais

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE PODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 2002 A

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE PODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 2002 A ROSANGELA AARECIDA SOARES FERNANDES ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE ODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 22 A 28 Tese apresenada à Unversdade Federal de Vçosa, como pare das

Leia mais

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo Capíulo 3 Dnâmca críca do modelo de Baxer-Wu 3.1 O Modelo O modelo de Baxer-Wu fo nroduzdo por Wood e Grffhs 56 e resolvdo exaameno no conexo de mecânca esaísca de equlíbro por R.J. Baxer e F.Y.Wu em 1973

Leia mais

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante?

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante? Decomposção das axas de homcídos no Brasl e seus esados: a demografa é de fao mporane? Ar Francsco de Araujo Junor * Cláudo Djssey Shkda ** Resumo - Ese argo esuda a relação enre faores demográfcos e axa

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Demanda de energia na indústria brasileira: efeitos da eficiência energética

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Demanda de energia na indústria brasileira: efeitos da eficiência energética Unversdade de ão Paulo Escola uperor de Agrculura Luz de Queroz Demanda de energa na ndúsra braslera: efeos da efcênca energéca Marlon Bruno alazar Tese apresenada para obenção de Tulo de Douor em Cêncas.

Leia mais

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA AURELIANO ANGEL BRESSAN; DÉBORA CRISTIANE SANTOS; WAGNER MOURA LAMOUNIER; ROBERT ALDO IQUIAPAZA; UFMG BELO HORIZONTE

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO Poro Alegre 13 CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

Leia mais

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS. João Alberto De Negri 1 Fernando Freitas 2. Resumo

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS. João Alberto De Negri 1 Fernando Freitas 2. Resumo INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, EFICIÊNCIA DE ESCALA E AS EXPORTAÇÕES Resumo BRASILEIRAS João Albero De Negr 1 Fernando Freas Há um amplo enendmeno sobre a necessdade de o Brasl aumenar suas exporações. Enre economsas

Leia mais

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços 2. A Medção da Acvdade Económca 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços Ouubro 2007, nesdrum@fe.u. Sldes baseados no guão dsonível no se da cadera 1 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços

Leia mais

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional Capíulo 4 Propagação de dano no modelo de Isng undmensonal 4. Propagação de dano O méodo da propagação de dano é uma écnca relavamene nova, nroduzda por Kauffman 68 no conexo dos auômaos celulares, que

Leia mais

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores Conrole Cnemáco de Robôs Manpuladores Funconameno Básco pos de rajeóra rajeóras Pono a Pono rajeóras Coordenadas ou Isócronas rajeóras Conínuas Geração de rajeóras Caresanas Inerpolação de rajeóras Inerpoladores

Leia mais

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005 1 Impaco da Educação Defasada sobre a Crmnaldade no Brasl: 2001-2005 Evandro Camargos Texera Ana Lúca Kassouf Seembro, 2011 Workng Paper 010 Todos os dreos reservados. É probda a reprodução parcal ou negral

Leia mais

MODELO DE CAGAN, COINTEGRAÇÃO, QUEBRAS ESTRUTURAIS,

MODELO DE CAGAN, COINTEGRAÇÃO, QUEBRAS ESTRUTURAIS, MODELO DE CAGAN, COINTEGRAÇÃO, QUEBRAS ESTRUTURAIS, EXPECTATIVAS RACIONAIS E CHOQUES NA DEMANDA POR MOEDA: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL 970-94) Maurco Canêdo-Pnhero RESUMO A parr do modelo proposo por Cagan

Leia mais

PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA : UM ESTUDO APLICADO SOBRE SUA COMPOSIÇÃO E SEUS DETERMINANTES

PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA : UM ESTUDO APLICADO SOBRE SUA COMPOSIÇÃO E SEUS DETERMINANTES PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA 97-999: UM ESTUDO APLICADO SOBRE SUA COMPOSIÇÃO E SEUS DETERMINANTES Paulo Dura Cosann a Thago Basa Rocha b Cao Cícero de Toledo Pza c (pdc.prof@gmal.com)

Leia mais

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década DSCONCNTRAÇÃO INTRIORIZAÇÃO DA CONOMIA FLUMINNS NA ÚLTIMA DÉCADA PAULO MARCLO SOUZA; NIRALDO JOSÉ PONCIANO; MARLON GOMS NY; HNRIQU TOMÉ MATA; UNIVRSIDAD FDRAL DA BAHIA SALVADOR - BA - BRASIL pmsouza@uenf.br

Leia mais